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#Girassol Produções Artísticas
zemaribeiro · 2 years
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“Comida, diversão e arte”
“Comida, diversão e arte”
[release] RicoChoro ComVida na Praça terá três edições presenciais em agosto; projeto estabeleceu parceria com a Ação da Cidadania na campanha “Pacto pelos 15% com fome” Chorinho (1942). Candido Portinari. Reprodução 15% da população brasileira não têm o que comer atualmente, no maior retrocesso da história do país. É pensando nestes mais de 33 milhões de brasileiros que a Ação da Cidadania…
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blogdojuanesteves · 11 months
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Miscelânea, Mundaréu e Babilônia > FERNANDO BUENO
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O fotógrafo, produtor e curador gaúcho Fernando Bueno completou 50 anos de fotografia iniciados no jornal Zero Hora, importante diário de Porto Alegre. Graduado em Publicidade e Propaganda pela PUC do Rio Grande do Sul, cursou também economia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Já em 1976 criou a FBueno produções fotográficas com estúdio voltado para a publicidade, o que segundo o mesmo definiu seu trabalho nos últimos 25 anos, sendo representado por agências como o The Image Bank ( atual Getty Images), professor no curso de Comunicação Social da PUC, diretor do Clube de Criação de seu estado, premiado com o Nikon International Contest além de outros reconhecimentos, tem suas fotografias publicadas em revistas especializadas como a extinta Iris Foto, a mais longeva do Brasil e a francesa  Zoom. Arrematando, o fotógrafo é o criador e diretor do Canela Workshops, o melhor festival fotográfico do sul do país.
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Com este currículo imenso, não foi à toa que para comemorar este meio século de produção, em abril deste ano, publicou sua antologia em três volumes, Babilônia, Miscelânea e Mundaréu, pela Ipsispub que mostram parte de seus 50 anos de fotografia reunindo além das imagens de sua trajetória pelo fotojornalismo e publicidade, suas fotografias mais artísticas, colagens, montagens, retratos, selfies, nudes as quais como bom gaúcho descreve: "imagens do Brasil e o mundo, a aldeia e o planeta, a fauna (humana) e a flora, a soja e o sujo passado a limpo, o futuro do pretérito; a melhor das épocas e o pior dos tempos." 
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Bueno para completar sua obra convocou três ilustres curadores, um para cada volume; Babilônia por Andrea Neves Pires, jornalista e curador gaúcha com trabalhos no Instituto Canela de Fotografia e no Farol Santander de Porto Alegre; o paulista Rubens Fernandes Junior, professor e pesquisador, diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing da Fundação Álvares Penteado, FAAP, curador de inúmeras mostras importantes e autor de livros essenciais da fotografia,  ficou com Mundaréu, e o gaúcho André Severo, que foi curador da XXX Bienal de São Paulo e da representação brasileira na 55ª Bienal de Veneza, além de participar da 7ª Bienal do Mercosul e autor de inúmeros livros,  com Miscelânea.
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De certa maneira, os títulos são uma formalidade, para dividir esta monumental obra facilitando a consulta do leitor, pois o conteúdo das publicações são coesos na construção do repertório de Fernando Bueno. Representam sua energia inesgotável em produzir incessantemente. Mostram também, afinidades com as mudanças no mainstream destes 50 anos, principalmente no uso da cor como forma, a saturação desta, próxima do corolário europeu e americano, destacando aqui a famosa revista italiana Zoom dos anos 1980, o uso de diferentes técnicas e formatos, como panorâmicas, fusões e colagens, na construção de um documental que podemos relacionar com consagrados fotógrafos americanos como o genial Donald "Pete" Turner ( 1934-2017) ao qual Bueno qualifica como seu grande mestre, e que esteve a convite deste no Canela Workshops de 2003.  
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Rubens Fernandes Junior nota diferentes territórios na obra de Fernando Bueno. Claramente a sua versatilidade e ecletismo,  assim como um autor corajoso que não se acomodou diante dos imprevistos, unindo técnica e criatividade. Segundo o curador, oriundos do fotojornalismo, que ao juntarmos como a sequência na publicidade, tornou-o um autor mais completo, o que fica visível nos três volumes. Em Mundaréu vemos segundo este "um viajante compulsivo que conhece todo Brasil e os Estados Unidos, além de partes significativas da Europa, Ásia e América Latina.
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Temos os capítulos Continente de São Pedro: divagações afetivas, que discorre sobre o o território do Pampa; Geometria do Campo, que  traz seu olhar às paisagens geradas pelo plantio de algodão, soja, trigo e girassol; Ritmos urbanos, que documenta a diversidade da paisagem e das cidades brasileiras e O mundo em movimento, um olhar curioso sobre diferentes culturas mundo afora, onde fica perceptível a crescente expansão do olhar de Fernando Bueno, segundo Fernandes Junior. 
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O curador continua acertando quando escreve que "Fernando Bueno explora sua singularidade fotográfica na composição e nas cores, aparentemente convencionais, na contradição entre real e irreal, na criação de mistérios nas superposições confusas que muitas vezes se aproximam do surrealismo". Como lembra Boris Kossoy, "Há em seu olhar o acento insólito que as formas da natureza oferecem. Bueno desperta o espectador para esses seres e recantos ambíguos, onde a pedra tomou a sua derradeira forma".
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"A realidade pode parecer plenamente estável, mas o fotógrafo sabe que nos meandros do sensível a solidez nunca é sinônimo de permanência ou mesmo de duração. No sensível, o real não está sujeito à passagem do tempo; no entanto, na imagem, assim como na circunstância concreta, a estabilidade (ou a ilusão de estabilidade) é sempre provisória, trata-se de uma iminência, ao mesmo tempo frágil e premente, que não dura mais do que o tempo de um instante: basta um suspiro, uma palpitação, um ligeiro desequilíbrio, uma mudança de temperatura, uma sutil variação da luz, o vislumbre de um ângulo diferente da paisagem, uma leve alteração no enquadramento, para que a impressão de solidez se quebre e imediatamente desencadeie uma série de metamorfoses..." escreve André Severo em Miscelânea. Ele finaliza seu belo e  filosófico texto sobre ser fotógrafo com "O ato criador, em última instância, mostra que ser mortal é apenas uma das faces da nossa de nossa condição; e o movimento mudo da solidez conduzida pela lente de Fernando Bueno é o que insere um outro tempo em sua relação com a existência: a realidade iminente."
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No tomo Miscelânia estão contidas imagens construídas por Bueno de perspectivas predominantemente gráficas, como na série Universo Paralelo onde a fotografia é um acessório para sua arte, onde vemos diferentes experiências a partir de uma imagem como um detalhe da Estátua da Liberdade em Nova York ou do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, trabalhos do final dos anos 1980, assim como reflexões cromáticas a partir de uma paisagem do deserto americano, uma produção que tem como ponto de partida referências específicas ou simplesmente manequins em vitrines ou descartados, em pequenas séries que também exploram o formato panorâmico e paisagens monocromáticas com belas imagens de paisagens e do meio urbano em preto e branco.
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Na introdução dos volumes, os textos cumprem igualmente um papel importante na discussão da imagem fotográfica e da arte na qual está inserida. O que dá mais substância a esta grande antologia, que certamente se presta como um exemplo na digressão dos curadores, como na introdução de Andrea Neves Pires para o volume Babilônia : " Vivemos em uma sociedade cuja cultura imagética é cada vez mais valorizada. Neste contexto, a fotografia exerce um fator primordial tanto para contextualizar um acontecimento dentro de um tempo/espaço quanto para contar a história pelo viés de quem a criou. Assim como uma memória que se refaz, se reorganiza, recria os fatos a cada nova narrativa, a dinâmica da percepção igualmente se reconstrói a cada segundo de contemplação." Para a jornalista e curadora, neste livro, podemos reconhecer influências do americano David LaChapelle e do austríaco Ernst Haas (1921-1996) -,este que por suas inovações na imagem colorida foi reconhecido por décadas como o "Papa" da fotografia em cor - as quais relacionam-se à mitologia da Torre de Babel, passando de um único idioma, para a fragmentação de diversas línguas. Em suma, as fotografias de Bueno, apesar de sua incrível diversidade nas suas origens, comunicam-se através deste um único idioma chamado imagem.
Imagens e palavras sempre marcharam de mãos dadas- embora por vezes se atravessando uma no caminho da outra" escreve com seu indefectível humor o historiador Eduardo Bueno, irmão do fotógrafo, e parceiro de muitos projetos, entre eles, dezenas de livros já publicados ou eventos, como os 450 anos de São Paulo, que reuniu 45 fotógrafos a retratar a cidade, onde ele e Rubens Fernandes Junior, fizeram a curadoria. Como ele mesmo escreve: "Meu irmão e eu sempre marchamos de mãos dadas. Embora por vezes atravessando um no caminho do outro." Nada melhor para termos uma definição do fotógrafo mais afetiva, do que a sua vasta biografia acima: "Com unhas e lentes, Fernando enfrentou a ditadura, barbudo, jogando fora das quatro linhas e fotografando futebol. Aí aparou as melenas, acendeu um charuto e encarou a publicidade, mas sem perder o cinismo. Vestiu e desnudou os modelos brasileiros mais bem-feitos e os mais fazidos. E fez a transição do analógico para o digital." O que levou Fernando Bueno a estabelecer sua epígrafe: " De uma coisa tenho certeza nestes últimos 50 anos: se não fosse a fotografia, eu estaria preso ou morto."
Imagens © Fernando Bueno.  Texto © Juan Esteves
 Infos básicas:
Imagens: Fernando Bueno
Textos: Eduardo Bueno, Fernando Bueno, Rubens Fernandes Junior, Andrea Neves Pires, André Severo e Liliana Reid.
Curadorias: Andrea Neves Pires, André Severo e Rubens Fernandes Junior
Design: Sandro Fetter
Digitalização de imagens: Eduardo "Alemão" Aigner
Tratamento das imagens: Anderson Astor, Dudu Contursi, Kamila Muri e Vanderlei Zambiasio
Impressão: Gráfica e Editora Ipsis
Impressão de 500 exemplares capa dura, papel Eurobulk, 
Onde encontrar:
Pelo perfil do autor no Instagram : @fernandobuenophotos
https://ipsispub.com.br/
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