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#a mulher do tenente francês
amor-barato · 4 months
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Por fim, ela o fitou. Tinha os olhos cheios de lágrimas, o olhar insuportavelmente desarmado. Todos nós recebemos e retribuímos olhares desse tipo uma ou duas vezes na vida; são olhares em que os mundos se fundem, os passados se dissolvem, momentos em que descobrimos, pressionados pela mais profunda necessidade, que a rocha sobre a qual se assentam as eras não pode ser outra coisa senão o amor...
Jonh Fowles  (A Mulher do Tenente Francês)
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filmes-online-facil · 2 years
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Assistir Filme A Mulher do Tenente Francês Online fácil
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A Mulher do Tenente Francês - Filmes Online Fácil
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Duas histórias, em épocas diferentes, porém muito semelhantes. Os atores Mike e Ana vivem um conturbado relacionamento, em que a insegurança dela impede que os dois se entendam. Ao mesmo tempo, os personagens que interpretam em um filme se afastam após uma forte consequência social da época.
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owbeebell · 2 years
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𝐌𝐄𝐄𝐓 𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀𝐓𝐑𝐈𝐗 𝐃𝐀𝐋𝐈𝐁𝐎𝐑 𝐅𝐀𝐌𝐈𝐋𝐘
General Lewis Dalibor, 57 anos. — 𝑭𝑨𝑻𝑯𝑬𝑹 (keanu reeves)
Lewis é um dos generais do exercito francês, uma das posições mais altas, estando abaixo do príncipe Louis Philippe III. A influencia e poder do mesmo fez com que conseguisse Bellatrix entrasse pra guarda francesa, apesar de não ter sido uma tarefa fácil, principalmente porque na época era apenas um capitão aspirante a tenente, mas Bella era realmente um prodígio. Teimosa feito a mãe. Ele criou a menina sozinho, as vezes era um pouco duro demais, mas não era por mal, sabia que se ela falhasse sua família não perdoaria e usaria aquilo contra ela, por isso desde nova quando ela se interessou pela arte militar tratou de ensina-la com aulas particulares, Bella parecia difícil de lidar com outras pessoas. Sempre tiveram uma relação muito forte e ele se preocupa que filha acabe como todos Dalibors colocando o trabalho sempre em primeiro e esquecendo de viver.
Asterin Grannus Dalibor, ✞ .  — 𝑴𝑶𝑻𝑯𝑬𝑹 (malese jow)
Era uma dama de uma família respeitável por isso nunca foi aprovado o relacionamento com um Dalibor, já que os homens dessa família nunca tiveram uma boa reputação com mulheres, eles nunca se casavam e viviam em bordeis. Lewis porém realmente estava apaixonado e queria se casar com Asterin, mas os planos se complicaram com uma gravidez, onde a mulher não resistiu ao parto, morrendo ainda muito jovem com apenas 26 anos. Lewis deu o nome Bellatrix a menina porque é o nome de uma estrela e o nome de sua mãe ( Asterin ) significa estrela, e porque Bellatrix significava também guerreira e ele queria que ela se sentisse pertencente a família de militares mesmo sendo a primeira mulher com o nome Dalibor. Tudo que Bella sabe sobre a mulher é pelo que seu pai contou, tem também algumas fotos e vestidos (os únicos que tem) que foram dela, mas apenas os usa em ocasiões importantes/especiais.
Guarda Bellatrix Dalibor, 28 anos. — 𝑴𝑬 (jessie mei li)
𝐓𝐇𝐄 𝐃𝐀𝐋𝐈𝐁𝐎𝐑 𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄
O nome Dalibor é de renome da França por servirem ao exercito, o avô de Bellatrix era guarda pessoal do falecido Rei Cedric VII da França, e seus tios tem títulos de capitães e tenentes. Vieram de uma criação rígida e patriarcal. Não existem mulheres com o nome Dalibor ( até Bella nascer ), é extremamente raro casamento entre eles ou assumirem uma filha mulher. Bellatrix não tem uma boa relação com sua família, sempre sendo excluída e lembrada que era algum tipo de erro ou desgosto, tanto que para si sua família é apenas seu pai e alguns poucos amigos que fez na vida.
𝐓𝐇𝐄 𝐆𝐑𝐀𝐍𝐍𝐔𝐒 𝐇𝐎𝐔𝐒𝐄
Os Graunnus são da casta 4, donos de confeitarias um tanto conhecidas na França, nada demais, apesar de terem certo respeito. Eles não mantem contato com Bellatrix apesar de sempre ajudarem indiretamente na vida da mesma. Quando a filha mais velha ( Asterin ) resolveu se rebelar e ser deserdada, isso gerou uma mancha na reputação deles e por isso preferem fingir que a menina nunca fez parta da família. Bella não os culpa por não gostarem dela, devido a entender que a eles a culpam pela morte da mãe. Foi por causa deles que aprendeu a fazer doces e acabou descobrindo gostar disso. 
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jorgemarcelo · 3 years
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Tudo sobre a Ópera 'Carmen'
Baseada no conto homônimo de Proper Mérimée, a ópera Carmen conta a estória da ardilosa e sedutora cigana Carmen, que afasta Don José de sua noiva Micaela, dando início a uma confusa e trágica trama de amor.
O toureiro Escamillo é o quarto personagem nesse famoso quadrilátero de quatro atos do compositor francês Georges Bizet, com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halévy, baseado na romance homônimo de Prosper Mérimée. Estreou em 1875, no Opéra-Comique de Paris.
O primeiro ponto que chamou a atenção para a ópera foi a concepção da personagem Carmen por ser uma mulher de personalidade forte, libertária, livre sexualmente e que não fazia jus ao papel de mulher daquele período. Além disso, ela também era uma cigana.
Ela está ao lado de outras mulheres que trabalham na fábrica, que também lutam e fumam no palco – o que seria indecoroso para damas do período.
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Apesar da ótima concepção da personagem principal, ela é punida com a morte no final. Porém, ao contrário do hábito até então, Carmen não morre como mártir (o que era comum nas óperas), mas sim assassinada por não poder ser quem ela é.
Entenda: óperas retratavam as personagens femininas em função das masculinas. Em boa parte, tinham papeis submissos de donzelas indefesas que morriam por amor.
Carmen quebrou este paradigma tornando-se a protagonista e (quase) responsável por seu próprio destino, capaz de fazer suas próprias escolhas. Como um mantra, ela prega aos outros personagens: seja livre, tome suas próprias decisões.
O resultado final desta ópera foi o grande sucesso: após ser estreada em Viena (também em 1875), a ópera começou a ser muito elogiada! Em Paris, porém, a ópera só se tornou um sucesso em 1883.
O sucesso dessa ópera foi tão grande que grandes nomes da época, como Brahms, Wagner e Nietzsche elogiaram Carmen. Brahms, por exemplo, considerou a ópera “a melhor ópera produzida na Europa desde a guerra Franco-Prussiana”.
Sendo uma das mais difíceis personagens da história da ópera clássica, Carmen foi feita para uma Mezzo-Soprano. Atualmente, a cantora letã Elina Garanca é considerada sua melhor interprete - eternizada numa montagem feita para o Metropolitan Opera House em Nova York em 2010.
Três árias se tornaram clássicas: ‘L'amour est un oiseau rebele’ (também conhecida como Habanera, que, na realidade, é o nome da dança de Carmen), ‘Toureador’ e ‘Seguidilla’
Os quatro atos
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Ato I
O primeiro ato começa numa praça de Sevilha, onde se situa uma fábrica de tabaco e um quartel. O cabo Morales comenta com os soldados do corpo da guarda, os Dragões do Regimento de Alcalá, a passagem dos transeuntes pela praça. Então, entra em cena uma aldeã chamada Micaela, aproxima-se de Morales e pergunta timidamente pelo cabo Don José. Morales responde-lhe que este chegará com a rendição da guarda e convida-a a esperá-lo na companhia dos seus homens, mas Micaela decide retirar-se para regressar mais tarde. Ouvem-se nos bastidores os clarins que anunciam o render da guarda e aparecem em cena os soldados sob comando de Don José, seguidos por um grupo de crianças que os imita com admiração.
À sua chegada ao quartel, Morales comenta em tom jocoso a visita da aldeã. Zúniga, um tenente recém-chegado à cidade, interroga, em seguida, Don José sobre a beleza e a duvidosa reputação das cigarreiras da fábrica da praça, mas o cabo manifesta o seu único interesse por Micaela, por quem está apaixonado.
O sino da fábrica soa e anuncia o intervalo das cigarreiras, que entram em cena a fumar e a conversar animadamente com um grupo de homens que as espera. A última a aparecer é Carmen, uma bela cigana que seduz todos os homens que encontra à sua passagem. Seguidamente, Carmen canta uma habanera aos presentes, que manifestam a sua admiração por ela, à exceção do indiferente Don José, que é, precisamente, o objeto do seu desejo. Antes de regressar à fábrica, Carmen, em sinal de desafio, atira-lhe uma das suas flores.
Depois deste episódio aparece Micaela, que regressa ao posto da guarda e entrega a Don José uma carta da sua mãe, em que lhe pede que se case com a aldeã. Depois de se relembrarem juntos das paisagens da sua infância, Micaela abandona a cena e Don José começa a ler a carta.
Ocorre um tumulto no interior da fábrica; um grupo de trabalhadoras comenta entre gritos que rolou uma intriga entre as mulheres, no qual Carmen interveio, tendo ferido com uma navalha outra cigarreira no rosto.
Zuniga ordena a Don José e aos seus homens que prendam a agressora. O cabo sai da fábrica com Carmen e recebe a ordem do tenente de levá-la para a prisão. Carmen e Don José ficam sozinhos na praça. A sedutora cigana convence o cabo de que a liberte, promete-lhe o seu amor e assegura-lhe que o esperará na taberna de Lillas Pastia. Don José, alvoroçado, decide libertá-la. Nesse momento volta Zuniga com a ordem de prisão. Don José e Carmen iniciam a caminhada, mas perante os presentes a cigana finge empurrá-lo e foge.
Don José é preso imediatamente por permitir a sua fuga.
Ato II
Um mês depois, o segundo ato começa na taberna de Lillas Pastia, suposto ponto de encontro de contrabandistas. Já se passou um 1 mês. Carmen e as amigas, Frasquita e Mercedes, jantam com Zúñiga e outros oficiais, que rapidamente se juntam às cantigas e danças dos ciganos.
Apesar dos convites dos soldados, Carmen recusa os seus pretendentes. Ela espera a volta de Don José que depois de ter sido preso, recuperou a liberdade. A seguir, entre manifestações de júbilo, aparece em cena um famoso toureiro chamado Escamillo que, seduzido pela beleza da cigana, lhe declara o seu amor, abandonando depois a taberna com os oficiais. Em cena ficam Carmen, Mercedes e Frasquita sozinhas. Aparecem então os contrabandistas Dancaïre e Remendado, que propõem um negócio às três mulheres. Carmen recusa no início a proposta, mas por fim muda de opinião perante a possibilidade de que seu apaixonado deserte e participe na operação de contrabando. Finalmente, depois da saída dos contrabandistas, Don José chega a taberna e declara o seu amor a Carmen, que tenta convencê-lo de que se junte a eles e aceite o negócio. Don José, ofendido, nega-se, mas o aparecimento repentino de Zúñiga precipita os acontecimentos. O soldado e o tenente enfrentam-se pelo amor de Carmen. Don José, apoiado pelos contrabandistas, subleva-se ao seu superior, que fica sob custódia de outros ciganos. Obrigado pelas circunstâncias, o soldado vê-se finalmente forçado a desertar e parte com a cigana.
Ato III
Num desfiladeiro, os contrabandistas fazem os preparativos para a entrega dos produtos, sob a supervisão de Dancaire. É noite. Carmen cansada do ciumento amor de Don José e também descontente com a sua nova vida, tenta adivinhar nas cartas o seu futuro na companhia de Frasquita e Mercedes. As cartas revelam um mau presságio para Carmen: A morte.
À saída dos contrabandistas e das mulheres, Don José permanece no penhasco, a vigiar o esconderijo dos seus novos amigos. Da escuridão surge então Micaëla, que com a ajuda de um guia chega ao esconderijo de seu amado Don José com a esperança de convencê-lo a voltar a casa de sua mãe. Porém Don José dispara contra um intruso, que sai ileso.
É o toureiro Escamillo, que, desconhecendo a identidade do seu interlocutor, conta que está à procura de Carmen, que está cansada do seu amante, um soldado que desertou por ela. Don José, cego de ciúme, desafia o toureiro para uma luta até à morte com navalhas, que é interrompida graças à volta dos contrabandistas.
Depois de insultar o desertor e convidar os presentes para as corridas de touros de Sevilha, Escamillo abandona a cena.
A seguir, Dancaire descobre a presença de Micaëla ,que abandona o seu esconderijo e pede a Don José que a acompanhe porque sua mãe está a morrer. Ele aceita e sai com a aldeã, não sem prevenir Carmen, em tom ameaçador, de que voltará para vir buscar. A cigana não dá importância aos seus avisos, pensando no seu novo objeto de desejo.
Ato IV
Em Sevilha, frente à praça, uma multidão espera a chegada dos toureiros. Os vendedores aproveitam a ocasião para oferecer os seus produtos ao público. Aparece então a quadrilha e atrás dela, Escamillo e Carmen.
À entrada do toureiro na praça de touros, Mercedes e Frasquita avisam a cigana da presença de Don José, mas ela não demostra ter medo de se encontrar com o seu antigo amante.
A seguir, Don José retém Carmen quando tenta entrar na praça, suplicando-lhe que volte com ele. Ela responde que não sente mais nada por ele. Do interior da arena soam os aplausos à Escamillo.
O desertor tenta deter com violência a cigana, mas ela atira o anel que ele lhe tinha oferecido. Em fúria, Don José enfia uma faca na barriga de Carmen. A multidão que vai saindo da praça assiste à terrível cena. Don José, cheio de tristeza, cai de joelhos junto ao corpo de sua amada Carmen.
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evreuxdharcourt · 4 years
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𝐋'𝐚𝐧𝐜𝐢𝐞𝐧𝐧𝐞 𝐞𝐭 𝐧𝐨𝐛𝐥𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬𝐨𝐧 𝐝'𝐇𝐚𝐫𝐜𝐨𝐮𝐫𝐭 - comentários por Geneviève Sylvie Évreux D’Harcourt
1. BLANCHE OF NAVARRE* (née Évreux) - b. 1330, d. 1398 (FC: Cate Blanchett)
*menção honrosa
Blanche é uma das minhas ancestrais que já foi rainha da França. Conhecida como Belle Sagesse, a rainha era uma intelectual e popularizou o conceito de mulheres bonitas e inteligentes. Casou com o rei Philip VI, que morreu pouco tempo depois do casamento. Apesar de ter sido pedida em casamento diversas vezes depois da viuvez, recusou todas as vezes, alegando que “As rainhas da França não se casam novamente”. Conhecida como mediadora e grande ativista política da época, Blanche não gostava muito da vida na corte e os eventos em que aparecia eram raros.
2. SYLVIE ANTOINETTE D’HARCOURT (née Burgundy) - b. 1942 (FC: Julie Andrews)
Minha avó paterna com certeza ocupa o topo das mulheres fortes da minha vida. Meu segundo nome foi em homenagem à ela e isso sempre fez com que ela sentisse que tinha a obrigação de me ensinar como a vida funcionava. “Geneviève, ma fille, homens são um empecilho na sua vida, sempre. Mas se você encontrar o certo, vai ficar melhor. E não digo o amor da sua vida, não, eu digo um que você consiga controlar”. Uma figura. Sempre foi muito forte e fica muito claro para qualquer um que veja o casal Harcourt quem é que manda naquela casa. Feminista à sua própria forma, grandmère diz que homens são facilmente manipuláveis, desde que você faça-os pensar que a ideia veio deles e não de você. Um ícone incompreendido.
3. ANNE-BLANCHE D’HARCOURT (née Évreux) - b. 1964 (FC: Kelly Rutherford)
Mère é a mulher mais maravilhosa que eu conheço e posso dizer que é um privilégio ser filha dela. Ela é inteligente e hoje em dia é a diretora acadêmica e administrativa da Université d’Harcourt, com um pHD maravilhoso em física quântica e um doutorado em física mecânica. Sensata, estudada, calma, mediadora e dona de uma temperança inabalável, minha mãe sempre será o meu maior porto seguro. Se existe uma definição de casa, com certeza mère é isso para mim. Não importa o que aconteça, sei que posso me apoiar nela sempre. Eu tenho um orgulho particular dela por decidir sempre o que quer fazer da vida e fazer dessa forma. Atrasou a vida de mãe o máximo que pode para terminar o seu primeiro doutorado e criou cinco filhos maravilhosos. Não sei como ela faz tudo isso, mas espero um dia ter metade da força e sucesso que ela tem.
4. JACQUES-AUGUSTE OLONDE D’HARCOURT - b. 1965 (FC: Aaron Eckhart)
Père é um homem de bom coração, de boas intenções e nunca foi nada além de uma pessoa amorosa. Sempre gostou de passar tempo comigo e com meus irmãos e a atenção que ele me deu nunca foi menor do que a dada para os meninos. Mesmo assim, por mais que ele provavelmente seja um dos homens mais liberais que eu conheço, continua com algumas visões que me entristecem. Foi um baque horrível quando descobri que ele tinha filho com outra mulher, não só porque eu tinha mais um irmão para competir, mas porque na minha visão ele era basicamente um super herói, alguém que nunca podia errar. É sempre difícil admitir que os pais são mais do que só pais, mas sim seres humanos que erram. Eu tenho orgulho da posição dele na diplomacia, um grande intermediador da França e outras nações, mas ele deixou de aprender muita coisa com a grandmère.
5. JEAN-LOUIS D’HARCOURT - b. 1992 (FC: Taron Egerton)
Jean é o meu irmão mais velho e cumpre o papel que se espera de um primogênito com maestria. É um dos diplomatas mais novos a conseguir passar na carreira e sempre foi um grande estudioso. Da minha infância, lembro de um Jean-Louis protetor e brincalhão, mas acima de tudo bagunceiro. Do tipo que dava mais trabalho que os filhos mais novos. Hoje em dia é quieto e reservado e sempre muito ocupado. Um dia perguntei o por quê de ele ter mudado tanto e ele respondeu: “nós todos crescemos um dia, Sylvie, sua hora vai chegar também, mas não em altura, você vai ser baixinha para sempre”. Em resumo, ele ainda é o meu Jean-Louis insuportavelmente bagunceiro e brincalhão, só que de terno e gravata. Hoje em dia falamos sobre geopolítica e trocamos livros, mas por trás dos óculos de leitura e do terno que ele sempre tá usando, parece que eu ainda vejo o sorriso do menino que quase botou fogo na casa como brincadeira de primeiro de abril.
6. HENRI-PHILIPPE D’HARCOURT - b. 1994 (FC: Graham Rogers)
Henri sempre foi de longe a força bruta dos Harcourt. Diferente de Jean, nunca se deu bem com os livros, mas isso nunca fez muita diferença na sua vida. Provavelmente teria sido jogador de futebol se não fosse a tradição idiota dos Harcourt, do ramo familiar. Diferente de mim, nunca questionou muito as ordens que recebeu, então entrar para a Força Aérea do exército francês foi algo que fez com honra. É um dos melhores pilotos de toda a Força e hoje em dia ocupa o posto de tenente. Apesar de sempre ser mais sério que os demais, o semblante forte dele pode enganar. Nunca foi o cérebro das peças e brincadeiras pregadas pelos irmãos, mas sempre as executou muito bem. Eu amo o meu irmão como se deve amar, mas temos divergências em todos os campos possíveis da vida (não me faça começar a citar, eu poderia ficar aqui para sempre).
7. ÉTIENNE-STANILAS D’HARCOURT - b. 1996 (FC: Chord Overstreet)
Étienne… Orgulho, coragem, ousadia. Não sei qual dessas palavras podem descrevê-lo melhor. É formado em medicina e agora cursa o mestrado para poder dar aulas na Université d’Harcourt. Mora feliz da vida em um loft em Paris. Constantemente choca a família com as recusas de se tornar médico em grandes hospitais e ser sócio destes para continuar sendo médico do ramo público. Ninguém nunca entendeu ou conseguiu compreender o por quê de ele fazer isso, principalmente porque suas notas eram ainda mais altas do que a de Jean-Louis, que sempre foi o prodígio da família. Oportunidades nunca faltaram, mas de alguma forma ele nunca desapegou do hospital que exerceu a residência. Isso gerou até uma certa briga em um dos jantares familiares durante as férias de uns dois anos atrás -- meu pai e Henri não conseguiam superar a “burrice” dele. Mais tarde, ele veio conversar comigo. Me disse que eu era uma das únicas pessoas das quais ele se sentia obrigado em dar algum tipo de explicação; sempre achou que precisava dar exemplo para mim, que por ser a caçula e única menina, eu era suscetível à alguns valores que ele não achava que faria bem ter. Eu nunca vou esquecer -- ele me disse que existiam coisas mais importantes que dinheiro, fama e prestígio, e que eu entenderia isso quando visse o mundo real. Que eu tinha que aproveitar o meu tempo na bolha de proteção do colégio e, mais tarde, da faculdade... Mas que ele sabia que eu saberia fazer a escolha certa quando fosse o momento. Sempre o admirei acima de quase todos os outros irmãos, por isso e por muito mais. Ah, e foi ele quem me ensinou a dirigir um carro.
8. PIERRE-FLEURY D’HARCOURT - b. 1999 (FC: Neels Visser)
Pierre e eu temos a menor diferença de idade entre os irmãos Harcourt e isso sempre fez com que fôssemos mais próximos do que os outros. Claro que Pierre preferia brincar com os garotos, mas no fim das contas era a Sylvie que sempre guardou seus segredos, encobriu as suas merdas e o ouviu chorar. O apelido, inclusive, foi autoria dele. Pierre tem uma fama de fuckboy incompreensível, porque o coração dele é de manteiga. Nunca vi um garoto chorar tanto por coisa nenhuma e nunca vi um garoto se apaixonar tantas vezes quanto ele. Não importa o que dizem as más línguas, Pierre é um golden boy. Ainda é esquisito não ver ele todos os dias quando ele foi o maior pilar na Truffaut para mim durante muito tempo, o único irmão que lembro direito na escola. Esse é o terceiro ano dele fora da escola e se tem algo em que somos parecidos é nossa falta rumo. Parece que depois de Étienne, todos os filhos saíram errados. Diferente do mais velho, que acabou encontrando refúgio na vida de professor, Geneviève e Pierre não tinham certeza do que queriam da vida. Só que diferente de Geneviève e Étienne, Pierre não está disposto a criar uma guerra ou chocar a família inteira, motivo pelo qual entrou para o Legislativo bruxo francês. Hoje em dia ele é deputado, mas duvido que ele faça ideia do que tá fazendo na Câmara. Meu sweet boy não sabe nem quando começa o período legislativo, e tenho certeza que demorou mais de dois meses para decorar onde ficava o próprio assento, quem dirá planejar leis. Mas, com tudo isso, ainda posso dizer que invejo -- parece estar mais orientado que eu nessa vida.
9. GENEVIÈVE SYLVIE ÉVREUX D’HARCOURT - b. 2002 (FC: Halston Sage)
Ah, essa garota. Eu juro que um dia eu aprendo a entendê-la… Mas parece que não sei falar de mim como consigo falar dos outros (red flag). Mas se for para arranjar uma desculpa melhor: quem se define se limita? *Insira aqui sua desculpa para fugir de constatações pessoais para as quais não estou nada pronta* *insira aqui um meme feminista*.
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tretarec · 4 years
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Seis filmes originalmente pernambucanos ou ambientados por aqui e aclamados mundialmente que talvez você ainda não assistiu.
Pernambuco sabe fazer filme bom sim e vou te mostrar na lista a seguir!
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Baile Perfumado é um filme dirigido por Lírio Ferreira e Paulo Caldas lançado em 1997 baseado no documentário do libanês Benjamin Abrahão acompanha a vida diária do cangaceiro “Lampião” e todo seu bando, mostrando como o documentarista conseguiu ser aceito pelo grupo, registrar depoimentos e filmá-los em ação. É considerado um marco da retomada do Cinema Pernambucano. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. O elenco composto por Duda Mamberti (Benjamin Abrahão), Luiz Carlos Vasconcelos (Lampião), Aramis Trindade (tenente Lindalvo Rosas), Chico Díaz (coronel Zé de Zito), Jofre Soares (Padre Cícero), Cláudio Mamberti ( coronel João Libório), Zuleica Ferreira (Maria Bonita).
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Amarelo Manga é um filme de drama dirigido por Cláudio Assis lançado em 2002. O longa retrata a vida de alguns moradores do centro histórico de Recife, guiados pelas suas paixões e frustrações do dia a dia. Inspirado no curta “Texas Hotel” do diretor.
Vencedor do prêmio Ministério da Cultura do Brasil para filmes de baixo orçamento, foram gastos o valor de apenas 450 mil reais para realização do filme também venceu o Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Fotografia e recebeu doze indicações nas categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Roteiro Original, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem, Melhor Direção de Arte e Melhor Montagem. Matheus Nachtergaele, Jonas Bloch, Dira Paes, Chico Diaz, Leona Cavalli estão no elenco.
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Dirigido por Marcelo Gomes e lançado em 2012, Era uma Vez Eu, Verônica retrata a história de Verônica (Hermila Guedes) tem 24 anos e vive uma fase de transição. Ela mora com o pai, José Maria, e acabou de se formar em Medicina. Sem tempo para a agitada vida que tinha quando era estudante, ela agora se dedica ao início da vida profissional em um ambulatório de hospital público de Recife. As condições são precárias e o cotidiano muito cansativo, não apenas pelo trabalho em si mas também por ouvir os problemas de dezenas de pacientes todo dia. Uma noite, ao voltar para casa, ela resolve usar o gravador para falar de seus próprios problemas. O início segue o melhor estilo dos contos de fadas, com o clássico “era uma vez”.
Este é 3º filme do diretor. Os anteriores foram Cinema, Aspirinas e Urubus (2005) e Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo (2010). Além de Hermila Guedes, João Miguel W. J. Solha Renata Roberta fazem parte do elenco.
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Tatuagem é um drama dirigido por Hilton Lacerda ambientado entre Olinda, Recife e Cabo de Santo Agostinho que conta a história de um grupo de artistas que chocam a moral e os bons costumes pregado pela ditadura militar nos idos de 1978.
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Paulete (Rodrigo García) , a estrela de um ousado grupo de teatro, recebe a visita de seu cunhado militar, o jovem Fininha (Jesuíta Barbosa). Surge um tórrido relacionamento entre os dois, e agora o soldado precisa lidar com a repressão existente no meio militar em plena ditadura. O filme trás Ariclenes Barroso, Sílvio Restiffe, Sylvia Prado e Irandhir Santos. Ganhou o Kikito de Melhor Filme, Melhor Ator – Irandhir Santos, Melhor Trilha Musical – DJ Dolores no Festival de Gramado além dos Prêmios FIPRESCI de Melhor Longa Latino-Americano, Melhor Longa-metragem Ficção – Prêmio do Público, Melhor Ator – Jesuíta Barbosa, Melhor Ator Coadjuvante – Rodrigo García e Prêmio Especial do Júri – Ficção no Festival de Cinema do Rio em 2013.
Aquarius é um longa de drama e suspense escrito e dirigido por Kleber Mendonça Filho coproduzido por Walter Salles e estrelado por Sônia Braga, Humberto Carrão, Maeve Jinkings e Irandhir Santos. Ambientado em vários bairros do Recife, bem como na Praia dos Carneiros, a 80 quilômetros da capital pernambucana. O roteiro fala da historia de Clara (Braga) que é uma viúva de 65 anos e a última moradora do edifício que dá título ao longa na orla da praia de Boa Viagem, no Recife.
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Esse eu já tive o prazer de assistir e posso falar com propriedade. Somos convidados à entrar na vida daquela viúva bem sucedida e acompanha-la no seu dia a dia através dos relacionamentos com seus amigos, familiares junto ao acréscimo de uma construtora de imoveis que quer comprar o prédio a todo custo, visando erguer um mais moderno no local. No sub texto da película são abordados temas pré-concebidas sobre a vida e sexualidade de uma mulher na terceira idade além da especulação imobiliária, passagem do tempo e memórias eternizadas através de uma trilha sonora poética e cativante.
Alias, a trilha sonora aqui em Aquarius é um personagem a parte e bem importante no desenvolvimento da trama pois Dona Clara é fã de discos de vinil e possui uma vasta coleção em sua instante na sala de estar do pequeno apartamento que reside e eu como fã de artistas musicais também tenho uma singela coleção de CD’s com quase 100 na minha prateleira e pretendo aumenta-la brevemente. Então, me identifiquei bastante com a personagem nesse aspecto. O filme foi exibido pela primeira vez em maio de 2016 no Festival de Cannes onde concorreu à Palma de Ouro (o Oscar francês). Foi muito bem recebido pelos críticos, que elogiaram sua direção, roteiro e a atuação de todo o elenco — particularmente a de Braga, considerada por alguns como uma das melhores de sua carreira. E realmente Aquarius é uma obra espetacular. Foi um sucesso de público, atingindo meio milhão de espectadores entre Brasil e França. Vai lá assistir na Netflix!
Os moradores de um pequeno povoado do sertão brasileiro, chamado Bacurau, descobrem que a comunidade não consta mais em qualquer mapa. Aos poucos, percebem algo estranho na região: enquanto drones passeiam pelos céus, estrangeiros chegam à cidade. Quando carros se tornam vítimas de tiros e cadáveres começam a aparecer, Teresa (Bárbara Colen), Domingas (Sônia Braga), Acácio (Thomás Aquino), Plínio (Wilson Rabelo), Lunga (Silvero Pereira) e outros habitantes chegam à conclusão de que estão sendo atacados. Falta identificar o inimigo e criar coletivamente um meio de defesa.
Pronto, essa é a premissa desse visceral faroeste nacional que sem duvidas foi um dos melhores filmes que tive a oportunidade de assistir no cinema em 2019 que conta com a rápida participação da nossa talentosissima artista pernambucana Lia de Itamaracá.
Na verdade, as filmagens aconteceram na povoação de Barra no município de Parelhas e na zona rural do município de Acari, no Sertão do Seridó, Rio Grande do Norte mas para a trama transcorrer adequadamente, o diretor Kleber Mendonça Filho (responsável por Aquarius já citado acima) em parceria com Juliano Dornelles aderiram à ideia de dar esse nome ao filme por causa do último ônibus que circula nas madrugadas do Recife, e pela origem do nome de uma ave de hábitos noturnos comum nos sertões brasileiros, que era chamada pelos povos tupis de wakura’wa.
Clique aqui para assistir Bacurau
O surrealismo arrebatador e brutalidade poética de Bacurau o fez conquistar o Prêmio do Júri no Festival de Cannes ano passado sendo assim o segundo filme brasileiro da história a vencer na categoria geral, após O Pagador de Promessas (1962) de Anselmo Duarte e ganhou diversos prêmios nos festivais de cinema ao redor do mundo e foi até exibido no Festival cinema de Nova York. É conceito, coesão e aclamação que você quer? Tá tendo sim!
Bacurau segue em cartaz em salas de cinema de arte, aqui no Recife você ainda pode vê-lo por apenas 10$ lá no Cinema São Luiz (foi lá que eu assisti!). Espero que tenha gostado das minhas dicas regionais e boa sessão!
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Assistir The Batman filme português grátis
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Dois anos de combate ao crime sob o disfarce de Batman levam Bruce Wayne aos cantos mais sombrios de Gotham City. Quando é revelado um misterioso assassino que ameaça a elite da cidade, Batman mergulha nas entranhas do mundo do crime, onde a Mulher-Gato Selina Kyle, Oswald Cobblepot, conhecido como Pinguim, Carmine Falcone e Edward Nashton - também conhecido como Charada. Com a ajuda de seus aliados - Alfred Pennyworth e o tenente James Gordon - Wayne terá que expor o vilão e restaurar a justiça entre o governo corrupto que envenena a vida de Gotham.
Mas há varredura e um tipo grave de majestade no melhor de “The Batman”. Trabalhando em uma gama dramática incrivelmente ampla, o compositor Michael Giacchino oferece uma de suas maiores trilhas sonoras, incluindo um lindo tema “Mulher-Gato” que mistura uma imagem de assalto dos anos 60 com um romance francês dos anos 60, uma divisão de romance condenada.
O verdadeiro inimigo de “The Batman” saiu em 2019: “Joker” é um filme que odeio; é também um filme que trafica muitos dos mesmos impulsos punitivos que guiam o esforço superior de Reeves. O público estará pronto para outra dose de Gotham à beira? Eu não pensei que esperaria isso. Mas sim, mesmo com as falhas e atenuações deste filme.
Tudo o que é preciso para Gotham, também conhecida como América, ceder ao puro caos, é simples: “medo e um pouco de violência focada”, de acordo com o Charada de Dano. Coringa, do diretor Todd Phillips, vendeu a mesma ideia de forma muito mais grosseira e com uma afirmação sorrateira. (É o filme de maior bilheteria da história.) "The Batman", classificado como PG-13, mas mal, interpreta todos os lados das ruas malvadas de Gotham de forma mais convincente, e sem manter o estilo vicioso do "Coringa". Não sei se precisávamos de “The Batman”, mas Reeves e companhia certamente o elevaram.
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cartazes · 6 years
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A Mulher do Tenente Francês (1981), por https://palavrasdecinema.com/
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ajudacriativa · 6 years
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Olá! Então, esses dias eu encontrei um design falando sobre a hierarquia dos anjos e demônios e pensei em traduzir. Talvez tenha alguém querendo escrever algo sobre e precisa de um começo. 
Vocês podem encontrar o design aqui [xx] e todos os créditos vão para o autor do trabalho.
Importante:
Como já disse, eu NÃO escrevi esse post (porém, acrescentei algumas coisinhas), apenas traduzi. 
Se tiver algo errado, na tradução ou errinho de português, podem, por favor, avisar, ok?
⋆ ⋆ HIERARQUIA DOS ANJOS ⋆ ⋆
OBS: Há quem discorde dessas posições, uns dizem que na primeira hierarquia, são os Querubins outros dizem o oposto. 
     1.PRIMEIRA ESFERA
SERAFINS:
A ordem superior de anjos servos de Deus
Aparecem com 6 asas e 4 cabeças
Conhecidos como “serpentes ardentes” ou “aquele que queima”
Seres de pura luz
Anjos de amor, luz e fogo
Impedem que a energia negativa passe para a divindade
São tão brilhantes que o ser humano provavelmente não pode vê-los
Clamavam: “Santo, Santo é o senhor dos exércitos...”
Motivados por: causas planetárias e humanitárias
Princípe dos Serafins: Metatron, rei dos anjos.
A 6 asas servem para: Um par para voar, um par para cobrir o rosto (em respeito a Deus) e outro para cobrir os pés (genitálias).
QUERUBINS:
Anjos de harmônia e sabedoria
Guarda da luz e das estrelas
Canal de energia positiva do divino
Anjos de energia ilimitada, amor e conhecimento
Podem ocupar a função de guardas pessoais (de Deus)
Cuida de templos religiosos
Motivados por: proteção divina, conhecimento e sabedoria
Ficaram responsáveis por tomar conta do Jardim do Éden, para impedir a entrada de humanos. Nas representações medievais, são descritos como seres alados, com cabeça de homem, leão, águia, touro e 4 asas. Só na Renascença que sua imagem mudou, sendo conhecido pela imagem de bebê gordinho e com asas.
TRONOS:
Anjos da justiça e desejo - vontade¹
Conhecidos como “o olho que tudo vꔲ
Cria, envia e recolhe energia positiva
Motivados por: problemas planetários e relacionamento
Compete manter a segurança do poder divino e delegar missões para “esferas” inferiores
Considerados intensamente humildes, podendo aplicar a justiça com precisão. São amante de músicas e quase sempre vistos com harpa na mão
 Desejo divino. 
Na tradução crua, fica “de muitos olhos”, mas eu acabei mudando, para melhor interpretação. 
       2. SEGUNDA ESFERA
 DOMINAÇÕES:
Anjos da intuição e sabedoria
Líderes divinos
Coperando materialmente e espirutalmente
Ordem da lei e da causa e efeito
Fazem ajustes quando o maior interesse humano não é seguido por igreja, política, líderes.
Motivados por: mediação, arbitração e divina sabedoria
Conhecidos como “ministros” de Deus. Auxiliam nas emergências e conflitos que devem ser resolvidos de modo imediato. Fazem de tudo para que o universo continue seguindo sua trajetória habitual.
VIRTUDE:
Anjos das ações¹ e escolhas
Conhecidos como “os anjos milagrosos”. Fazem milagres, contribuindo ao fortalecimento da fé
Enviando energia espiritual para a consciência humana
Ajudando aqueles que se esforçam para irem além e realizando aquilo que chamam de impossível
Adorando pessoas positivas, que tentam ajudar. Iluminando e guiando os outros em direção a harmonia.
Motivados por: curar através de energias elementais; água, terra, fogo, ar. 
São capazes de acalmar terremotos, tempestades (por ter controle sobre a natureza)
Na tradução, fica “anjos do movimento”. Eu coloquei da ação, pois acho que faz mais sentindo.
POTESTADES:
Anjos do espaço e forma
Monitora a história da humanidade (cuidam da memória, história e consciência humana)
Organizadores das religiões mundiais
Administrando a justiça e caos
Mandam mensagem se alguém estiver tentando prejudicá-lo (prejudicar você)
Defende sua casa, família e amigos
Motivados por: proteção e defesa
      3.  TERCEIRA ESFERA
PRINCIPADOS:
Anjos do tempo e individualidade
Guardas dos continentes, países, cidades e grandes grupos
Trabalhando pela reforma global
Canal de energia positiva
Protetores das políticas e religiões
Motivados por: extinção de animais, líderes, problemas, direitos humanos, discriminação
Dão instruções e passam os requisitos de Deus para os governantes, reis, líderes em geral.
São rigorosos com aqueles que não agem de acordo com a vontade divinal
ARCANJOS
Anjos do fogo, anjos governantes
Capaz de pertencer a vários níveis na hierarquia
Desfruta de contato humano
Motivados por: diferentes características por arcanjo
Nomes: Miguel, Rafael, Remiell, Uriel, Gabriel, Raguel, Sariel
Mensageiros divinos, encarregados de missões além da compreensão humana. 
Luta contra o mal
Ex: Arcanjo Gabriel comunicou a Maria que seria mãe de Jesus
ANJOS:
Anjos mensageiros, anjos da natureza
Concedido aos humanos, tal como anjos da guarda
Envolvidos na manifestação humana e física
Canal de divindade para os humanos
Precisando ser requerido, não vai sempre interferir
Anjo da guarda pode vir de qualquer nível, comunicando-se com todos os anjos
Motivado por: transformação, morte, nascimento
Defesa e proteção
⋆ ⋆ HIERARQUIA DOS DEMÔNIOS ⋆ ⋆
      1.PRÍNCIPES INFERNAIS
SATÃ - LÚCIFER: Rei
Tradicionalmente, Lúcifer é um nome que os americanos, geralmente, referem-se ao diabo ou satã, depois de ter sido expulso do céu, apesar que esse não é o termo original. No latim, do qual a língua inglesa é derivada, Lúcifer (como um substantivo) significa “portador da luz” (das palavras Lucem Ferre). Foi o nome dado ao planeta vênus, que é visto antes do alvorecer. Por ter esse significado, no inglês geralmente utiliza-se “estrela do amanh㔹 ou “estrela do dia”² e, raramente, Lúcifer.
Lúcifer era um sagrado/ungido querubim³. Sagrado/ungido significa ser escolhido para o propósito divino de Deus. Também significa “Concessão do favor divino” e “Designado a lugares e funções especiais”.
Deus tinha dado a satã uma certa quantidade de poder e autoridade. Mas ele corrompeu esse poder. Lúcifer queria estar acima de Deus, em vez de ser  “apenas” o seu anjo.
Lúcifer foi criado perfeitamente em todos os modos, mas a maldade foi encontrada nele. Isso não foi colocado ali por Deus. Lúcifer a criou (a maldade).
Como o homem, os anjos foram criados perfeitos e com livre arbítrio. Seu coração (Lúcifer) tornou-se orgulhoso por causa da sua beleza; ele corrompeu a sabedoria por causa de seu esplendor.
Morning Star
Day Star
Há quem discorde de que Lúcifer era um querubim. 
 BELZEBU: Príncipe
Belzebu é o mais conhecido Deus dos Filisteus  (Filisteus foi um povo que ocupou o sudeste do Canaã.).
Ele governou a cidade de Ekron. Ele é o segundo em comando de Satã. Os antigos Filisteus o adoravam com o nome “Belzebu”. Ele é o “senhor de todas as moscas”. Onde quer que ele seja adorado, é visto como o Deus do clima e meteorologia. Belzebu controla a rota área quando um nefilim (filho de anjos e humanos) vem para terra.
Seu nome foi corrompido pelos Hebreus para significar “Senhor das moscas”. Belzebu toma conta das lutas internas entre os dedicados satanistas. Satã quer harmonia/união e Belzebu impõe isso. Ele pode ser bastante rigoroso, uma vez que Satã não aprova satanistas se amaldiçoando (brigando).
Belzebu é o patrono de todo o Oriente (extremo Oriente), artes marciais e da cultura asiática. Ele era príncipe dos Serafins e tem uma voz profunda.
ASTAROTH: Coroado príncipe do inferno
Ele é uma figura masculina, nomeado após a deusa Canaã, Ashtoreth. É referido, na Chave Menor de Salomão, como um poderoso demônio. Na arte, no dicionário infernal, Astaroth é retratado como um homem nu com asas emplumadas, usando uma coroa, segurando uma serpente em uma mão e montando uma besta com asas de dragões e rabo de serpente.
De acordo com Sebastien Michaelis, ele é um demônio da primeira hierarquia, que seduz por meio da preguiça, vaidade e filosofias racionalistas (Sebastien foi um inquisidor francês, por isso).
Seu adversário é São Bartolomeu, que pode se proteger contra ele, pois resiste as suas tentações. Para os outros, ele ensina ciência matemática e artesanato, pode fazer o homem invisível, liderá-lo para tesouros escondidos e responder qualquer pergunta formulada a ele. Foi dito para dar aos seres mortais, o poder sobre as serpentes.
      2.  ESPÍRITOS SUPERIORES
LUCÍFAGO ROFOCALE:
Conhecido também como “tarchimache” e focalor.
Rank: Rei (dele pessoalmente a um discípulo)
Cor de vela: Preta
Planta: Rosa selvagem
Ele tem controle de todas as riquezas e tesouros do mundo
Seus demônios subordinados são: Agares e Margas
Lucífago Rofocale ajuda aqueles que são recém iniciados no satanismo
Ele é paciente, educado e de fala mansa, bastante silencioso. Tem uma voz profunda com leve sotaque
Ele é calvo, usa um manto brilhante de prata e ouro
SATANACHIA:
Rank: Comandante supremo
Tem um profundo conhecimento sobre todas as plantas
Ele tem poder sob todas as mulheres e garotas e fornece aos familiares, animais
Seus demônios subordinados são: Prulas, Amon e Barbatos
AGALIAREPT:
Rank: General
Revela segredos e mistérios
Seus demônios subordinados são: Buer, Gusion e Botis
Usa seu cabelo totalmente preto, estilo egípcio, na altura do ombro. Pele de oliva, muito alto e musculoso. Bastante silencioso.
FLERUTY:
Rank: Tenente-general
Fleruty tem o poder de realizar qualquer tarefa durante a noite
Ele também pode fazer pedras de granizo cair em qualquer lugar
Seus demônios subordinados são: Bathin e Eligos
Fleruty dispõe de aura e asas duradas com penas brancas
Ele é musculoso com uma pele clara
Tem um longo e ondulado cabelo loiro, vai até abaixo de seus ombros
SARGATANAS:
Rank: Major de brigada
Sargatanas está diretamente sob o comando de Astaroth. Ele pode abrir todos os cadeados, transportar qualquer pessoa para qualquer lugar através de projeção astral
Ele delibera invisibilidade e oferece habilidade em fazer amor
Seus demônios subordinados são: Loray, Valefar e Foraii
Sargatanas tem belas e douradas asas e usa uma túnica vermelha, espanejada com ouro. Cabelo longo e loiro, olhos azuis claros e pele clara. Ele é bastante quieto.
     3. ESPÍRITOS SUBORDINADOS:
NEBIROS:
Rank: Marechal de campo
Ele ensina arte e ciências, arte da eloquência (retórica), raciocínio e ajuda recuperar honras e bens perdidos.
Sua aura é esverdeada, sendo sua cor um verde vivo.
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stsluciano · 4 years
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137 Livros para Doação [TODOS FORAM DOADOS]
Os livros abaixo estão disponíveis para DOAÇÃO. Livros marcados com sobrescrito significa que já foram doados.
Caso a lista completa não esteja aparecendo, clique em “Read More”
1- 172 Horas na Lua, de Johan Harstad
2- A Arte de Ouvir o Coração, de Jan-Philipp Sendker
3- A Caçada, de Clive Cussler
4- A Casa das Orquídeas, Lucinda Riley
5- A Conspiração, de Clive Cussler
6- A Desconhecida, de Peter Swanson
7- A Evolução de Calpurnia Tate, de Jacqueline Kelly
8- A Filha do Coveiro, de Joyce Carol Oates
9- A Filha do Louco, de Mary Shepherd
10- A Garota do penhasco, de Lucinda Riley
11- A Lista, de Cecelia Ahern
12- A Luz através da Janela, de Lucinda Riley
13- A Magia de Holly Wood, de Terry Pratchett
14- A Mais Pura Verdade, de Dan Gemeinhart
15- A Menina da Neve, de Eowyn Ivey
16- A Menina Mais Fria de Coldtown, de Holly Black
17- A Menina que Fazia Nevar, de Grace Mcleen
18- A Morte da Luz, de George R.R. Martin
19- A Mulher do Tenente Francês, de John Fowles
20- A Noite dos Mortos Vivos, de John Russo
21- A Outra Vida, de Susanne Winnacker
22- A Playlist de Hayden, de Michelle Falkoff
23- A Rosa da Meia Noite, de Lucinda Riley
24- A Trilogia do Mago Negro 1 – O Clã dos Magos, de Trudi Canavan
25- A Trilogia do Mago Negro 2 – A Aprendiz, de Trudi Canavan
26- A Trilogia do Mago Negro 3 – O Lorde Supremo, de Trudi Canavan
27- A Vez da Minha Vida, de Cecelia Ahern
28- A Vida dos Grandes Autores, de Robert Schnakenberg
29- Adeus à Inocência, de Drusilla Campbell
30- Adormecida, de Anna Sheehan
31- Almanova, de Jodi Meadows
32- Arrabal e a noiva do Capitão, de Marisa Ferrari
33- As Cores do Entardecer, Julie Kibler
34- As Crônicas de Nárnia (Volume Único) de C.S. Lewis
35- As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender, de Leslye Walton
36- As Sete Irmãs, de Lucinda Riley
37- As Violetas de Março, de Sarah Jio
38- Barba ensopada de sangue, de Daniel Galera
39- Branco Neve Vermelho Rússia, de Dorora Mastowska
40- Cadê Você, Bernadette?, de Maria Semple
41- Canteiros de Saturno, Ana Maria Machado
42- Colin Fischer, de Miller & Stentz
43- Como Se Apaixonar, de Cecelia Ahern
44- Corações Feridos, de Louisa Reid
45- De Repente Ana, de Marina Carvalho
46- Descanse em Paz, de Joyce Carol Oates
47- Deuses Americanos, de Neil Gaiman
48- Dias de Sangue e Estrelas, de Laini Taylor
49- Diga aos Lobos que estou em Casa, de Carol Rifks Brunt
50- E Se..., Vários Autores
51- Educação Siberiana, de Nicolai Lilin
52- Em Busca da América, de Anne Tyler
53- Esconda-se, de Lisa Gardner
54- Esposa 22, de Melanie Gideon
55- Estilhaça-me 1, de Tahereh Mafi
56- Estilhaça-me 2 – Liberta-me, de Tahereh Mafi
57- Estilhaça-me 3 – Incendeia-me, de Tahereh Mafi
58- Fale!, de Laurie Halse Anderson
59- Feita de Fumaça e Ossos, de Laini Taylor
60- Fênix: A Ilha, de John Dixon
61- Filha é Filha, de Agatha Christie
62- Fragmentados, de Neal Shusterman
63- Garota, Interrompida, de Susanna Kaysen
64- Graffiti Moon, de Cath Crowley
65- Harry Potter e A Pedra Filosofal, de J. K. Rowling
66- Harry Potter e A Câmara Secreta, de J. K. Rowling
67- Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban, de J. K. Rowling
68- Harry Potter e O Cálice de Fogo, de J. K. Rowling
69- Harry Potter e A Ordem da Fênix, de J. K. Rowling
70- Harry Potter e O Enigma do Príncipe, de J. K. Rowling
71- Harry Potter e As Rel[iquias da Morte, de J. K. Rowling
72- Heresia, de S. J Parris
73- HHHH, de Laurent Binet
74- Kill All Enemies, de Melvin Burgess
75- Kings of Cool, de Don Winslow
76- Ladrão de Olhos, de Jonathan Auxier
77- Lições de Vida, de Anne Tyler
78- Lugar Nenhum, de Nail Gaiman
79- Minha Irmã, Meu Amor, de Joyce Carol Oates
80- Morte na Mesopotâmia, de Agatha Christie
81- Mulheres, de Charles Bukowski
82- Na Companhia das Estrelas, de Peter Heller
83- Neve de Primavera, de Yukio Mishima
84- Neve na Primavera, de Sarah Jio
85- No Meu Peito Não Cabem Pássaros, Nuno Camarneiro
86- Notas do Subsolo, Dostoievski
87- O Bangalô, de Sarah Jio
88- O Código do Apocalipse, de Adam Blake
89- O Começo do Adeus, de Anne Tyler
90- O Corcunda de Notre Dame, de Victor Hugo
91- O Enigma da Borboleta, de Kate Ellison
92- O Espião, de Clive Cussler
93- O Fiasco, de Imre Kertész
94- O Homem do Engano, de Chris Morgan Jones
95- O Livro do Amanhã, de Cecelia Ahern
96- O Manual da Garota Geek, de Sam Maggs
97- O Pesadelo, de Lars Kepler
98- O Presente, de Cecelia Ahern
99- O Rei de Amarelo, de Robert W. Chambers
100- O Reino, de Clive Cussler
101- O Safári do Estrela Negra, Paul Theroux
102- O Teu Rosto será o Último, de João Ricardo Pedro
103- Os Goonies, de James Khan
104- Os Últimos Dias, Liev Tolstói
105- P.S. Eu Te Amo, de Cecelia Ahern
106- Paperboy, de Peter Dexter
107- Passarinha, de Kathryn Erskine
108- Pássaro do Paraíso, de Joyce Carol Oates
109- Pequena Abelha, de Chris Cleave
110- Por Este Mundo Acima, Patrícia Reis
111- Primeiro Amor, de James Patterson
112- Quadrondo, de Domingos Pellegrini
113- Quando as Bruxas Viajam, Terry Pratchett
114- Quando eu era Joe, de Keren David
115- Quase Santo, de Anne Tyler
116- Réquiem em Los Angeles, de Robert Crais
117- Sagrada Família, de Zuenir Ventura
118- Sangue na Neve, de Lisa Gardner
119- Selvagens, de Don Winslow
120- Serena, de Ian McEwan
121- Simplesmente Acontece, de Cecelia Ahern
122- Sonhos Livro 1: Sonhos, de Alysson Noel
123- Sonhos Livro 2: Eco, de Alysson Noel
124- Sonhos Livro 3: Místico, de Alysson Noel
125- Sonhos Livro 4: Horizonte, de Alysson Noel
126- Starters Livro 1, de Lissa Price
127- Starters Livro 2 - Enders, de Lissa Price
128- Terras Baixas, de Joseph O’Neill
129- Todos os Nossos Ontens, de Cristin Terrill
130- Tudo o que um Geek deve Saber, de Ethan Gilsdorf
131- Um Grito de Amor do Centro do Mundo, de Kyoichi Katayama
132- Um Piano Para Cavalos Altos, Sandro William Junqueira
133- Vango – Entre o Céu e a Terra, Timothée de Fombelle
134- Vathek, de William Beckford
135- Vermelho como o Sangue, de Salla Simukka
136- Viva Para Contar, de Lisa Gardner
137- Zac & Mia, A. J. Betts
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A história do espião que derrubou a União Soviética
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A primeira impressão que se tem do livro “Adeus, Farewell — O Espião Russo Que Mudou o Curso da História” (Record, 446 páginas, tradução de André Telles) é que seus autores, o russo Sergueï Kostine e o francês Éric Raynaud, superlativam a importância do espião e engenheiro soviético Vladimir Vetrov (1932-1985) na derrubada do império da União Soviética. Entretanto, uma leitura atenta, sobretudo quando se verifica como os Estados Unidos trabalharam com as informações de Vetrov, sugere a conclusão de que o seu trabalho foi devastador. “Não é impossível pensar que, sem a ação solitária de Farewell, a perestroika e o fim da guerra fria poderiam muito bem ter acontecido dez, quinze ou vinte anos mais tarde”, avaliam Kostine e Raynaud. A primeira versão da pesquisa de Kostine (sem a participação de Raynaud) rendeu o filme “O Caso Farewell” (“L’Affaire Farewell”), com Diane Kruger e Willem Dafoe e dirigido por Christian Carion.
O livro tem histórias paralelas impressionantes, por exemplo sobre a escalada de um espião no KGB — o nepotismo predominava na era Brejnev —, mas, num comentário breve, vou me circunscrever à exposição central de Kostine e Raynaud. A história de Vetrov começa a ganhar corpo em 1965, quando é indicado para um cargo na embaixada soviética na França. Aos 33 anos, foi para a terra de Flaubert e Proust como representante do Ministério do Exterior, embora sua função real fosse espionar e obter segredos científico-tecnológicos do governo e das empresas franceses. Sua mulher, a belíssima Svetlana, o acompanhou.
Aos poucos, com sua energia esfuziante, Vetrov conseguiu atrair aliados ideológicos ou interessados em dinheiro para a causa comunista, como o engenheiro Pierre Bourdiol, que entregava segredos da empresa Thomson-CSF para a espionagem soviética. O executivo Jacques Prévost, alto executivo da Thomson-CSF, aproximou-se do homem do KGB, não para dar-lhe informações tecnológicas, e sim para negociar com a União Soviética e, também, obter informações. Prévost era ligado à DST, a contraespionagem francesa.
Uma luz “acendeu-se” no cérebro de Prévost ao escutar Vetrov fazendo críticas cerradas aos seus superiores, ao Partido Comunista e ao sistema da União Soviética. Isso no fim da década de 1960. Quando o KGB decidiu repatriá-lo, Vetrov sentiu-se mal e, numa conversa com Prévost, chorou. O espião contou para Svetlana que Prévost havia lhe “proposto uma defecção” e o aproximou de Pierre, ou Jean-Paul, do serviço secreto da França. Svetlana disse “não” e os Vetrov voltaram para Moscou em 1970.
Ao se apresentar ao KGB, Vetrov foi lotado pela PGU (1ª Direção Geral do KGB) na Direção T, especializada em informação científica e tecnológica. Promovido a tenente-coronel, ainda assim não recebeu nenhuma condecoração, mas foi indicado para o cargo de chefe do Departamento Estrangeiro da Direção-Geral das Relações Econômicas, Científicas e Técnicas. “Supervisionava todos os contatos com os países capitalistas em nome de seu novo Ministério.”
Mesmo assim, Vetrov queria mais, achava-se extremamente capaz, porém não tinha protetores na cúpula do sistema e o nepotismo predominava. Começou a beber muito e arranjou uma amante. Como amava a mulher, sob pressão dela, rompeu com a amante. Sua vida, mesmo para um homem do KGB, era muito cara, mas não há indícios de que já recebesse dinheiro dos franceses. Tanto que, em 1972, a PGU tentou enviá-lo para Marselha, mas o governo francês vetou seu nome. Sua pequena “fortuna” tinha a ver com “jogadas” feitas na França, possivelmente propinas de grupos empresariais que negociavam com a União Soviética.
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Em 1974, Vetrov foi indicado para o posto de chefe dos engenheiros na Representação Comercial da URSS em Montreal, Canadá. Suspeito de negócios ilícitos, Vetrov foi repatriado pelo KGB. O chefe da contraespionagem francesa, Raymond Nart, conta que os canadenses tentaram recrutar Vetrov, mas sem sucesso (os autores do livro têm dúvida sobre o insucesso). De volta a Moscou, Vetrov é nomeado para o posto de assistente do chefe do 4º Departamento (Informação e Análise) da Direção T (de Tecnologia) da PGU. “Do ponto de vista da carreira, o setor era um degradante depósito de lixo com uma equipe sem motivação e tradicionalmente propensa à bebida”, anotam Kostine e Raynaud. “O paradoxo é que agora o trabalho de Vetrov consistiria em coletar e sintetizar os relatórios das residências do KGB, espalhadas pelo mundo, relativos à informação científica e técnica. O mesmo que entregar as chaves do galinheiro à raposa.”
Por que um comunista exemplar decidiu trabalhar para o Ocidente capitalista? A explicação talvez seja mais prosaica (e humana) do que ideológica. “Após ter passado uma temporada no estrangeiro, onde as pessoas viviam nitidamente melhor que na União Soviética, Vladimir não conseguia mais aceitar as realidades russas. Para ele, aquilo era uma subvida, e tudo que o cercava não era digno dele”, escrevem, possivelmente com acerto, Kostine e Raynaud. Ao mesmo tempo, Vetrov era boicotado nas promoções. Daí cultivou um ódio visceral ao KGB. “Aos 48 anos, via-se sem nenhuma perspectiva e simples tenente-coronel.” Bem informado sobre a situação real da União Soviética, percebia com nitidez que “o regime comunista achava-se em decomposição, lenta mais visível”. A vida pessoal começou a degringolar. Vetrov e Svetlana tinham amantes. Ludmilla Otchikina, uma mulher casada, era a amante do espião. Eram colegas de trabalho. Ele tornou-se um bêbado contumaz.
“Assassinato” do papa João Paulo 2º
Os mestres da espionagem ficaram surpresos ao saber que Vetrov trabalhava para a contraespionagem francesa, pois não era lógico. Mas Vetrov sabia o que estava fazendo. Ele tinha conhecimento que “os principais serviços especiais ocidentais”, tanto a CIA americana quanto o Sdece francês, “estavam infiltrados pelo KGB”. O DST, sem experiência externa, era mais seguro e “a França não era considerada um inimigo de fato da URSS”. Outro motivo é que havia um contato anterior de Vetrov com agentes do DST. O terceiro fator é “que, graças à sua temporada parisiense, Vetrov certamente devia conhecer bem os franceses, suas qualidades e defeitos”. Com a vida pessoal em frangalhos — ele e a mulher nem conversavam mais, embora vivessem sob o mesmo teto —, Vetrov decidiu viver nos perigosos subterrâneos da espionagem ativa.
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Embora gostasse de ter uma vida boa, Vetrov não espionou para os franceses, segundo Kostine e Raynaud, por dinheiro, e sim por raiva do sistema comunista e, sobretudo, do KGB, que era movido pelo “quem indica”, e não pelo mérito. Com sua ascensão pessoal barrada, Vetrov, mesmo sem avaliar as consequências de seus atos, decidiu “destruir” o KGB e, portanto, o regime. Às vezes pedia aos franceses bebida para os amigos e presentes para a amante Otchikina. Os próprios franceses surpreendiam-se com o custo baixo de um espião tão valioso, mas é preciso ressalvar que, se Vetrov fosse notado vivendo além das posses — aliás, antes do contato com os franceses, já tinha uma vida melhor do que a de outros agentes do KGB —, imediatamente seria preso.
Para espionar para os franceses, Vetrov procurou Prévost. O executivo Xavier Ameil, com o apoio da mulher, Claude, foi indicado para o primeiro contato com o homem do KGB. No primeiro encontro, Ameil disse que Prévost propunha uma deserção, mas o agente rebateu: “Mas não posso partir! Quero trabalhar com a DST durante três anos e estou cheio de informações para passar”.
Uma das primeiras informações de Vetrov contribuiu para desmantelar a rede de informantes soviéticos na França. Ele entregou o nome de Pierre Bourdiol e de outro agente. “Bourdiol era o responsável por todos os documentos relacionados com o Symphonie, satélite franco-americano, [e] que ia frequentemente aos Estados Unidos, trazendo de lá um grande volume de informações.” Os franceses ficaram impressionados com o volume de informações objetivas passadas por Vetrov, em 1981. Um único espião fazia o trabalho de dezenas de espiões, e com custo financeiro próximo de zero. Vetrov às vezes pedia uma garrafa de uísque. Ameil deu-lhe uma calculadora, um despertador elétrico, um anel e um colar (bijuterias). “Vetrov ficou satisfeito; contentava-se com pouco.” Certa feita, Vetrov entregou para Ameil “o célebre dossiê Smirnov, chefe da VPK (Comissão Militar-Industrial), que iria permitir reconstituir todo o sistema da informação tecnológica graças a documentos assinados pelos mais altos funcionários soviéticos”. Como não era profissional, Ameil foi substituído pelo adido militar Patrick Ferrant. Os encontros de Vetrov com Ameil e Ferrant ocorreram todos em Moscou, sob as “barbas” do KGB.
O codinome Farewell foi escolhido pelos franceses para, como a palavra é inglesa, enganar o KGB, no caso de descoberta do espião. O KGB possivelmente pensaria que ele estaria a serviço dos americanos ou dos ingleses. Ao profissionalizar o contato, o DST, por intermédio de Ferrant, passou a pagar Vetrov com dinheiro. O sistema de espionagem era simples e não muito bem planejado. Vetrov entregava documentos aos franceses, que faziam cópias, às vezes com dificuldade, dado o volume de informações, e depois devolviam ao espião. Uma vez, Vetrov disse a Ferrant: “Não vamos parar por aqui, até que eles explodam. Temos de continuar”.
Kostine e Raynaud revelam, a partir das informações de Vetrov e dos franceses, que, na década de 1980, os soviéticos tinham medo da terceira guerra mundial. Yuri Andropov, chefão do KGB, chegou a escrever um memorando “revelando” que o governo dos Estados Unidos estava se preparando para um ataque nuclear. Vetrov entendia que, como era muito mais atrasada tecnologicamente do que pensavam os ocidentais, a União Soviética perderia a guerra e seria destruída.
Uma informação estranha e pouco explorada no livro dá conta de que os soviéticos “sabiam” que o papa João Paulo 2º sofreria um atentado. “Gromyko declarara aos representantes dos membros do Pacto de Varsóvia que o problema com o papa ia ser ‘resolvido’.” Vetrov disse que “ouviu de seus colegas que ‘não restava dúvida alguma de que a origem do atentado estava em Moscou’”. Diferentemente de outras informações, documentadas, Vetrov não apresenta provas do que diz. Mas era fato que o papa incomodava a União Soviética por causa de sua influência no Leste Europeu, sobretudo na Polônia, sua terra natal.
Sabotagem tecnológica
Quando François Mitterrand foi eleito presidente, os diretores e agentes da DST ficaram preocupados. Acreditavam que, por ser socialista, Mitterrand poderia entregar os segredos da espionagem para a União Soviética. Mas, ao obter as informações, Mitterrand decidiu não repassá-las aos soviéticos. “Ele era o único líder do mundo capitalista a conhecer o sistema de pilhagem tecnológica praticada pela União Soviética, cuja envergadura era de tal ordem que punha na berlinda toda a política otaniana em matéria de defesa e segurança.” O diretor da DST, Marcel Chalet, sugeriu que o presidente informasse ao presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, “principalmente sobre o sistema de proteção por radar do território dos Estados Unidos, inteiramente desvendado pelo KGB”.
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Em julho de 1981, em Ottawa, Mitterrand e Reagan conversaram sobre o assunto. No início, Reagan não percebeu o alcance das informações. Marcel Chalet passou mais informações ao vice-presidente George Bush (pai). Ao ouvir as informações detalhadas sobre o sistema de defesa do território dos Estados Unidos, Bush ficou boquiaberto. Uma reunião foi convocada, imediatamente, com a participação de William Casey, diretor da CIA, William Webster, chefe do FBI, e o almirante Inman. Bush disse, depois, “que se tratava ‘da primeira incursão significativa do Ocidente por trás da Cortina de Ferro”. Enquanto a CIA patinava, a DST descortinou o atraso tecnológico da União Soviética e sua política de rapina no campo científico-militar.
Quando William Casey informou com precisão sobre a apuração de Vetrov-DST, Reagan disse, “absolutamente estarrecido”: “É o maior peixe desse tipo desde a guerra!”. As informações objetivas e úteis transformaram Reagan e Mitterrand em aliados e, mesmo, amigos. “Com suas revelações, o presidente socialista marcava nitidamente adesão ao campo ocidental e aos seus valores.” O presidente americano percebeu que estava sendo mal guiado pelas informações da CIA e decidiu mudar de rumo nas relações com a União Soviética.
Vetrov revela sobre a União Soviética: “É como um mau aluno que cola do vizinho. Se não pode mais colar, fica sem saída. Quando precisamos de um pino para um de nossos foguetes, nossos escritórios de pesquisa nem sequer se colocam a questão de saber que tipo de pino seria o mais apropriado, mas, sim, em que oficina de Cabo Canaveral poderemos encontrá-lo. Isso é um absurdo”. O ônibus espacial Buran foi “concebido em grande parte a partir da pilhagem da tecnologia ocidental. A nave voaria apenas uma ou duas vezes. Quando perguntarem depois da guerra fria aos engenheiros porque eles projetaram aquela nave, alguns responderão que não faziam ideia, que se tratava apenas de copiar os americanos”, escrevem Kostine e Raynaud.
Certa vez, Brejnev pediu aos especialistas do KGB que dissessem a verdade sobre as condições de a União Soviética enfrentar os Estados Unidos no campo militar-industrial. Eles disseram que o país comunista estava atrasado, em comparação aos EUA. Brejnev temia a instalação dos mísseis americanos Pershing na Europa. O que fazer? A União Soviética manipulou e financiou os movimentos pacifistas europeus, que passaram a pregar a paz.
Um dos capítulos mais instigantes do livro é o 28, “A guerra fria, Reagan e o estranho Dr. Weiss”. Vetrov queria destruir o KGB e, como consequência, o sistema comunista. Mas não tinha meios para fazê-lo. Os Estados Unidos, pelo contrário, tinham os meios, a partir de suas informações. Num primeiro momento, Reagan decidiu atacar a União Soviética mais “por instinto ou mera convicção”. Faltavam informações precisas sobre a situação real da União Soviética. Os sovietólogos oficiais ou independentes, trabalhando com informações e estatísticas do governo comunista, acabavam por repassar informações pouco fidedignas. Na falta de dados objetivos trabalha-se com os que se recebe — e os dados do governo soviético eram frequentemente superestimados, para indicar a “pujança” da economia do país.
Richard Allen frisa que Reagan era inteligente, ainda que não culto, e sabia jogar duro, como estadista. Sobre o governo soviético, disse, a jornalistas estupefatos: “Os russos irão mentir, trapacear e nos roubar tudo que podem para chegar a seu objetivo”. Nesse momento, Reagan ainda nada sabia sobre Vetrov, mas já havia indícios de que a União Soviética não estava bem das pernas — extraindo abusivamente petróleo (como Hugo Chávez) e gás para manter a economia em pé — e que havia certa insatisfação nos escalões médios e mesmo altos do Partido Comunista.
Ao estudar detidamente as informações repassadas por Vetrov aos franceses, o National Security Couincil (NSC), orientado por Richard Allen, percebeu que “o império soviético podia estar perfeitamente vencido e desaparecer, ideia que parecia estapafúrdia em 1980”. O NSC criou a “take down strategy” (estratégia de derrubada), “tendo por objetivo ganhar a guerra fria estrangulando economicamente a União Soviética”. A estratégia está exposta no documento secreto NSDD 75 (National Security Decision Directive).
Eram três os pilares da estratégia americana para minar o comunismo soviético. Primeiro, “a Casa Branca iria reiterar sua firmeza no domínio geoestratégico e militar. Isso resultará na instalação dos mísseis Pershing na Europa e na intensificação do apoio aos movimentos contrarrevolucionários na América Central, em Angola e no Afeganistão, com o fornecimento de mísseis terra-ar Stinger aos mudjahidin”.
Segundo, contam Kostine e Raynaud, “os americanos decidiram, em coordenação com as potências petroleiros aliadas do Golfo, aumentar de maneira significativa a produção petrolífera a fim de provocar uma queda das cotações do barril, reduzindo assim as reservas em divisas da URSS. Essa política petroleira será acompanhada por uma política monetária bastante restritiva do Federal Reserve, que fará cair a cotação do ouro, outro recurso soviético”.
Terceiro, “Reagan se envolverá diretamente numa volta brutal da corrida às armas, com, de um lado, a realização de novos programas militares clássicos, como o do famoso bombardeio furtivo, e sobretudo pela implantação do projeto de iniciativa de Defesa Estratégica (mais conhecido pelo apelido de projeto Guerra nas Estrelas). Um desafio tecnológico de porte lançado a uma economia soviética que repousava em grande parte em seu complexo militar-industrial, por sua vez dependente da pilhagem da tecnologia ocidental pela linha X do KGB. Uma rede que, desde as revelações de Vetrov, não era mais um segredo para a administração Reagan”.
Kostine e Raynaud apresentam um personagem intrigante, Gus Weiss, conselheiro do National Security Council, especialista em assuntos econômicos e questões tecnológicas e estratégicas. Antes de servir ao governo, e depois de ter sido aluno em Harvard, foi um cientista brilhante. Weiss “era”, nas palavras de Richard Allen, “um gênio”.
Como consultor econômico para espionagem tecnológica do NCS, indicado por Richard Allen, Weiss recebeu o dossiê de Vetrov-Farewell. Weiss ficou chocado porque as informações do espião soviético confirmavam e ampliavam as que vinha colhendo desde 1974. O “dr. Strangeweiss” (referência ao doutor Strangelove do filme de Stanley Kubrick) “propôs a William Casey, diretor da CIA e amigo pessoal de Reagan”, em janeiro de 1982, “adotar um vasto plano de sabotagem da economia soviética transmitindo falsas informações aos espiões da linha X do KGB. Esse plano recebeu imediatamente a aprovação entusiasta de Reagan em pessoa”
Uma das preocupações de Weiss era o petróleo, base do relativo sucesso da economia soviética. A União Soviética estava preparando a construção de um oleoduto siberiano em direção à Europa do Leste. “O plano de Weiss ia colocar todo mundo de acordo: por intermédio de uma empresa canadense, ele transmitiu à linha X softwares de gestão de válvulas e turbinas de oleoduto previamente carregados com vírus. Programados com um efeito de retardo, deviam dar a ilusão de que, num primeiro momento, tudo funcionava normalmente. A súbita ativação dos vírus, em 1983, provocaria uma imensa explosão de três quilotons de gás na jazida de Urengoi”, na Sibéria.
“Para os soviéticos”, explicitam Kostine e Raynaud, “a operação de sabotagem do oleoduto era um novo e rude golpe. Em primeiro lugar, atrapalhava as exportações de hidrocarbonetos e a entrada crucial de divisas estrangeiras. Como o complexo militar-industrial soviético repousava em grande parte da tecnologia desviada do Ocidente, o lado americano tentava fazer com que a catástrofe provocasse uma paranoia geral no KGB em relação aos equipamentos industriais da URSS e depois uma perda de confiança em sua espionagem tecnológica, no momento em que a União Soviética mais precisava dela”.
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Em março de 1983, Reagan lança sua Iniciativa de Defesa Estratégica, o famoso programa “Guerra nas Estrelas”, que custaria 30 bilhões de dólares. Isto forçou a URSS a retirar dinheiro do mercado interno, da produção de bens e do consumo popular, para investir na corrida armamentista, numa tentativa vã e néscia de acompanhar os Estados Unidos. O resultado é que o país comunista quebrou e tudo leva a crer que o secretário Mikhail Gorbachev não teve a percepção exata do que estava acontecendo ou, quando acordou, era tarde demais. Inicialmente, Gorbachev avaliou, errado, que o sistema poderia ser reformado e seguir adiante, como comunista. Era um profundo autoengano de um líder inteligente mas que não soube entender, com nitidez, as forças que estavam em jogo. O sistema estava carcomido e os soviéticos haviam desistido de continuá-lo.
William Casey e o secretário de Defesa, Caspar Weinberger, operaram um plano econômico para asfixiar a União Soviética. “O segmento financeiro, que devia proibir aos soviéticos o acesso ao crédito dos bancos ocidentais, era pilotado por Roger Robinson, um banqueiro nova-iorquino experiente no mundo das finanças internacionais. No Departamento de Defesa, foram Fred Ikle e Richard Perle que se encarregaram de coordenar com seus aliados a limitação, quando não a interdição das transferências de tecnologia para o Leste.” Kostine e Raynaud dizem que “é neste último domínio que a produção Farewell volta a assumir toda a sua importância. Quando Richard Perle recebeu das mãos de um agente da CIA o dossiê Farewell também ficou totalmente abobalhado: ‘Naturalmente sabíamos que os russos nos roubavam, mas, nesse caso, isso ultrapassava tudo que imaginávamos. Para cada pedido de tecnologia, era alocado um orçamento correspondente para sua coleta’”.
Com as informações de Vetrov, provando que a União Soviética preferia roubar segredos científicos-tecnológicos do que investir dinheiro em pesquisa, os franceses também passaram a colaborar com os norte-americanos nas operações de sabotagem.
Os franceses criaram uma operação sobre “supostas propriedades de um metal, o isótopo 187 do ósmio, na utilização das armas que empregavam tecnologia laser. Com o lançamento do projeto Guerra nas Estrelas por Ronald Reagan, essa tecnologia tornara-se uma das prioridades da informação tecnológica soviética”. Relata o general Guyaux: “No fim dos anos 1970, falava-se muito do ‘graser’, espécie de laser que utilizava não os raios do domínio óptico, do infravermelho ao ultravioleta, mas os superenergéticos raios gama emitidos pelos corpos radioativos. Na França, o professor Jaéglé tinha obtido um fraco efeito laser com raios X. Mas daí a dominar completamente o campo raios gama, isso era impensável. Se o ‘graser’ pertencesse ao domínio do possível, seria uma arma temível, uma vez que os raios gama são muito penetrantes”. Pois os dados repassados por Vetrov indicam que o governo soviético estava preocupado em pesquisar o ósmio. “A Direção T orientou imediatamente seus oficiais de informações” a buscaram informações sobre o “projeto”, principalmente na França. Os soviéticos passaram a falar de ósmio e “graser” com frequência. Para iludir os comunistas, os americanos compraram ósmio natural da própria União Soviética. A URSS torrou dinheiro e não conseguiu o tal “graser”.
Kostine e Raynaud avaliam que a operação mais importante da DST “consiste” na “espetacular expulsão de diplomatas soviéticos identificados graças a Farewell como agentes do KGB”. Os soviéticos perderam as fontes de informações confiáveis e, como não faziam pesquisas de qualidade, pois preferiam roubar segredos tecnológicos — porque custava menos —, ficaram para trás e, do ponto de vista econômico, quebraram o sistema. Por isso, é mesmo possível chamar Vetrov de o espião que destruiu a União Soviética. Ele talvez tenha sido o Gorbachev da espionagem. Condenado por traição à pátria, Vetrov foi fuzilado em 1985.
Outro fato curioso, e raramente apontado, é que a França do socialista François Mitterrand foi decisiva para destruir o comunismo soviético. Sem as informações francesas, Reagan e os Estados Unidos poderiam ter devastado o comunismo de Gorbachev, mas poderiam ter atrasado a guerra econômica em alguns anos. Nota-se mais a participação de Reagan e Margareth Thatcher como coveiros do comunismo. Como prova o livro, o primeiro coveiro talvez tenha sido o socialista Mitterrand. A contribuição do papa João Paulo 2º também foi crucial para a derrota, porque incentivou e potencializou a insatisfação interna de alguns países comunistas, como a Polônia.
Notas
Gorbachev da espionagem só foi pego porque tentou matar a amante.
+ Bebendo muito, Vladimir Vetrov tentou matar a amante Otchikina e matou um homem. Preso pelo crime, acabou descoberto como espião para os franceses e foi condenado à pena de morte. Sem o crime, talvez a espionagem de Vetrov não tivesse sido descoberta.
+ Uma nota sobre “o KGB”. No Brasil, a maioria dos livros diz “a” KGB, possivelmente numa referência “a polícia secreta”. Mas, em russo, trata-se de “o” KGB, pois o “k” significa comitê.
+ Vetrov é praticamente um Gorbachev da espionagem: não queria destruir a União soviética, e sim o KGB, mas, como Gorby, acabou colaborando para a destruição geral.
+ Curiosamente, no lugar de procurar a CIA — não o fez, possivelmente, porque a agência norte-americana estava infiltrada pela KGB —, e o Sdece, o serviço de informações da França, Vetrov procurou a DST, o organismo francês encarregado da contraespionagem na França. A DST não tinha nem experiência na área, mas, para os propósitos de Vetrov, funcionou muito bem.
+ Segundo Marcel Chalet, Farewell teria sido “uma espécie de Soljenitsyn da espionagem”.
+ Vetrov trabalhava na PGU — Direção Geral do KGB, “principal serviço de informações soviético”. “Parece inconcebível que um homem, agindo sozinho e por sua conta e risco, tenha sido capaz de roubar tantos segredos de Estado dos soviéticos. A ponto de abalar todo o edifício.”
+ O título pode parecer estranho, mas tem lógica. “Adeus” e “Farewell” significam a mesma coisa. No caso, Farewell era o codinome de Vladimir Vetrov.
+ Ao contrário da maioria dos sovietólogos, Vetrov deu ao Ocidente um quadro real da decadência soviética.
A história do espião que derrubou a União Soviética publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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zona-oeste-sp · 4 years
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Corpo de Bombeiros SP
As primeiras responsabilidades legais pelo serviço do Corpo de Bombeiros SP, datam de 25 de fevereiro de 1841, quando foi promulgada a Lei Nº 13 que marcou o serviço do Corpo Municipal Permanente.
Essa Lei, além de missões inerentes ao serviço policial, como o estabelecimento das responsabilidades para os serviços de guarda, de condução de presos, de captura de indivíduos, de escolta de valores e de patrulhas na capital, atribuiu, a atuação obrigatória no combate aos incêndios e no socorro de pessoas em perigo.
A citada lei é a mais antiga legislação referente à atribuição de serviços de bombeiros à uma Corporação, nos arquivos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
O serviço de extinção de incêndios e socorro de pessoas continuou sendo executado como atividade secundária dos corpos policiais da época até que, em 10 de março de 1880, a Assembleia Legislativa provincial estabeleceu a Lei Nº 6 que, sancionada pelo presidente da província de São Paulo, autorizava o governo a organizar uma seção de bombeiros, anexa à Companhia de Urbanos da capital, e a fazer a aquisição de maquinários próprios para o cumprimento da missão de extinção de incêndios, primeira e até então única missão legal atribuída ao efetivo destacado.
O sancionamento desta lei representou a primeira vez que um efetivo foi designado para dedicar-se exclusivamente ao serviço de bombeiros no Estado de São Paulo.
Na segunda metade do século XIX, São Paulo experimentou um surto de progresso que transformou completamente, a até então pacata cidade, em uma das maiores metrópoles do mundo. Apenas entre os anos de 1.872 e 1.900, a população cresceu mais de 7 vezes, saltando de 31.385 para 239.620 habitantes. Nesse contexto, a demanda por um serviço de atendimento às emergências se tornou inadiável, culminado com a criação do Corpo de Bombeiros em 1880.
No ano de 1850, a cidade se expandia em todas as direções e os casebres de pau a pique iam sendo substituídos por edificações maiores e mais modernas. Da mesma forma que a cidade crescia, cresciam também os incêndios, os quais não eram raros nesta época, pois, não eram evitados de maneira organizada.
Como exemplo, pode-se citar o comércio e depósito de explosivos e inflamáveis instalados no coração da cidade. Na ausência de um serviço de bombeiros, a atividade de extinção de incêndios era incumbida aos policiais e à população em geral. Tão logo tocasse o sino de alguma igreja anunciando o fogo, um contingente do Corpo de Permanentes era destacado para que, juntamente com homens e mulheres, incluindo os escravos, organizassem o combate às chamas.
Em dezembro de 1850, na Rua do Rosário, atual XV de Novembro, esquina com a Rua Boa Vista, ocorreu um grande incêndio, o qual, por conta da falta de recursos apropriados para sua extinção, assumiu proporções assustadoras, ameaçando consumir todo o quarteirão. Comentando sobre o ocorrido, o então presidente da província, José Thomaz Nabuco de Araújo, resignava-se, demonstrando a tristeza de nada poder fazer para socorrer os cidadãos pela total ausência de meios.
Esse incêndio foi extinto pela ação dos cidadãos e pelo uso de uma bomba manual emprestada por um francês, chamado Marcelino Gerard.
Por conta do ocorrido, foram adotadas no ano seguinte diversas posturas regulamentando a estocagem de produtos e a atuação dos sineiros, aguadeiros e da população em casos de incêndio. Em continuidade às providências, foi adquirida a bomba do cidadão francês, que, junto com outra bomba manual mais antiga, tornaram-se os únicos equipamentos para o combate a incêndios da época.
Em 1862 ocorreu um incêndio em uma livraria na Rua do Carmo, sem grandes proporções, porém, suficiente para alertar o poder público, pois, constatou-se, mais uma vez, não haver a menor estrutura para se combater incêndios. No ano seguinte, em 1863, ocorreu novo incêndio, desta vez na Rua do Comércio, em uma loja de ferragens, decorrente da explosão de uma barrica de pólvora. O fato se repetiu em 1870, quando novamente um barril de pólvora explodiu no centro da Cidade de São Paulo.
Em 1874 o Dr. Joaquim José do Amaral, chefe de polícia, pediu ao presidente da Província que fossem destinados recursos e que fosse autorizada a criação de um serviço regular de bombeiros, com pessoal habilitado e com a aquisição de equipamentos apropriados, tendo sido criada uma turma de bombeiros que ficaria agregada à Companhia de Urbanos, reunindo um total de 10 homens egressos do Corpo de Bombeiros da Corte.
Contudo, com a substituição do chefe de polícia, seu sucessor não deu continuidade ao trabalho e logo essa função foi abandonada e os bombeiros foram designados para tomar conta das ruas.
E foi assim, em meio a paliativos, que chegou o fatídico 15 de fevereiro de 1880, trazendo o incêndio que destruiu a biblioteca da Faculdade de Direito e o arquivo do Convento de São Francisco, no tradicional largo da capital paulista.
No dia seguinte, em um indignado discurso, o deputado Ferreira Braga destacou o fato de uma cidade importante como São Paulo, “tão rica quanto populosa”, não possuir um Corpo de Bombeiros perfeitamente organizado, e propôs a criação de uma Seção de Bombeiros, composta de 20 homens, vinculada à Companhia dos Urbanos. A lei foi publicada em 10 de março de 1880, data que determina a criação Oficial do atual Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A Seção criada ocupou uma parte do prédio onde funcionava a Estação Central da Companhia de Urbanos, na Rua do Quartel (hoje Rua 11 de Agosto), sendo requisitado o material necessário para sua formação.
O Tenente José Severino Dias, oriundo do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, onde tinha o posto de alferes, assumiu o comando em 24 de julho de 1880, iniciando de imediato os trabalhos de organização dos serviços de combate a incêndios, de instrução e da instalação da Seção. Deste modo estabeleceu-se a Seção que definitivamente seria o embrião do atual Corpo de Bombeiros.
O crescimento da capital paulista e de outras metrópoles no Estado de São Paulo, bem como o consequente aumento das exigências do serviço, alavancaram o desenvolvimento daquela Seção de Bombeiros que passou a exigir um efetivo maior e mais preparado e uma maior quantidade de equipamentos para o atendimento das demandas.
No tocante ao efetivo, várias foram as elevações de categoria com aumento de militares no quadro de pessoal. Pouco após sua criação, já em 1887, parte do material recebido não passava pelo portão da Estação Central de Urbanos e, por conta disso, a Seção foi transferida para o prédio da Rua do Trem, hoje, Rua Anita Garibaldi, local da atual sede do Comando do Corpo de Bombeiros.
Em 1891, já com 64 bombeiros, a Seção foi elevada à categoria de Companhia de Bombeiros, passando a contar com 168 homens e com uma grande aquisição de materiais e equipamentos e, no mesmo ano, em 14 de novembro, foi então elevada a Corpo de Bombeiros, passando a contar com 240 homens mais bem selecionados e preparados em um espaço de tempo maior.
Com o tempo, o Corpo de Bombeiros foi impelido a iniciar a expansão progressiva e a capilarização dos serviços prestados em vários municípios do Estado de São Paulo, assumindo a responsabilidade pela pronta resposta às emergências em todo território estadual na preservação de vidas e do patrimônio.
Essa heroica escalada contou com a coragem e a dedicação de bravos bombeiros, de todas as patentes e graduações, que realizaram seu trabalho com afinco e amor à causa.
Corpo de Bombeiros SP Concurso
Para informações sobre concursos em aberto, vagas disponíveis, remunerações e datas de prova acesse o site.
Corpo de Bombeiros SP Escola Superior de Bombeiros
A formação técnica é um dos pilares do Corpo de Bombeiros de São Paulo. A Escola Superior de Bombeiros, ESB, é referência na disseminação do conhecimento na área de prevenção e combate a incêndios e emergências, recebendo profissionais de vários países.
Do início rudimentar, com a organização dos primeiros manuais de instrução no começo do século XX, até a estruturação deste que é considerado o maior centro de treinamento de bombeiros da América Latina, no município de Franco da Rocha, passaram-se mais de 60 anos.
Corpo de Bombeiros SP Museu
Inaugurado em 10 de março de 2005, com o intuito de preservar a história do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, desde sua criação em 1880, com materiais, fotos, documentos e equipamentos, buscando descrever a trajetória da instituição e retratar a evolução dos equipamentos e dos serviços de bombeiros prestados a comunidade paulista.
Localizado no número 2.329 da Rua Domingos de Moraes, na capital, o casarão vermelho esconde verdadeiras relíquias. É o Centro de Memória do Corpo de Bombeiros.
O prédio foi construído em 1927 por um engenheiro italiano e pertenceu à família Caruso. Em estilo art noveau, a construção é toda revestida de mármore e possui lustres de cristal e grandes vitrais. Em seus compartimentos, pode-se ver um pouco da história da instituição.
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Horário de Funcionamento Corpo de Bombeiros SP
Atendimento 24 horas
Onde Fica, Endereço e Telefone Corpo de Bombeiros SP
Praça Clóvis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3396-2000
Outras informações e site
Mais informações: www.corpodebombeiros.sp.gov.br
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Os 10 Snipers mais letais do mundo
um atirador de elite franco-francoatirador o caçador como é conhecido no brasil é um combatente diferenciado que precisa dominar diversas técnicas de combate sobrevivência e acima de tudo dominar as próprias emoções para poder eliminar alvos específicos ou maior número de inimigos sem ser visto hoje falaremos sobre dez desses combatentes que são considerados os mais detalhes pseudo-história vamos lá para o vídeo de hoje em décimo lugar temos Carlos hard coque que foi um atirador de elite dos estados unidos que lutou na guerra do Vietnã e teve 93 baixas confirmadas durante seus erviço no corpo de fuzileiros navais geralmente utilizava o rifle estereomodelo 70 calibre ponto 30 siringomielocele é bem conhecido pelos seus disparosdiferenciadosum dos mais famosos foi quando eleacertou um sniper do vietcong a umadistância de 457 metroso mais impressionante é que o disparoatravessou a mira dos 'night vietnamitaeo atingiu no seu olho provocando umamorte instantâneaoutra façanha de ser o atirador foi tereliminado em 1966a atiradora e torturador do vietcongconhecida como apache os seus feitos ovietnã do norte colocou sua cabeça aprémio por 30 mil dólaresmas mesmo assim nenhum soldado nortevietnamita o vietcong conseguiu eliminálo em 1975 carlos saiu do corpo defuzileiros navais mas continuou ajudandoas forças armadas americanas dandotreinamento a novos atiradores de elitecarlos hathcock considerado até hoje osniper mais letal do corpo de fuzileirosnavais dos estados unidos[Música]o sargento rating coque morreu em 22 defevereiro de 1999 na sua casa no estadoda virgíniao jubaa foi um atirador de elite daresistência iraquiana contra a ocupaçãodos estados unidos àquele paíssegundo que se sabe eliminou 143militares americanos durante a guerraseu nome é desconhecido e jubaa apenasum apelido dado a ele pelas forças deocupaçãoeste atirador filmava seus tiros contraos soldados americanos vídeos esses queforam espalhados pela internet evendidos em dvds pelo iraquearmado com um fuzil soviético dragunovjubaa se tornou um verdadeiro pesadelopara os militares norte americanos e umalenda para resistência iraquianao paradeiro deste atirador desconhecidoe seu último filme mostrando soldadosamericanos sendo abatidos foi lançado em2008chris kyle foi o snip dos cios a eliteda marinha dos estados unidoseste homem é considerado um atirador deelite mais letal da história dos estadosunidos por ter feito 160 eliminaçõesconfirmadas durante a guerra do iraqueconhecido pelas forças armadasamericanas como a lenda que chegou a tersua cabeça a prémio por 80 mil dólaresdurante a sua disciplina é incrívelprecisão fez com que ele fossecondecorado diversas vezes incluindo umaestrela de prata e quatro de bronzeem 2 de fevereiro de 2013o sky ou foi assassinado em um estandede tiro por um veterano de guerra comproblemas mentaiso assassino foi preso e condenado àprisão perpétua crise escreveu umaautobiografia chamada the sniperamericano que virou filme 2014um dos maiores na e pelos soviéticos dasegunda guerra mundial foi vassilissareserve que segundo os registros da ursseliminou mais de 242 militares alemãessite serve a neta de caçador e aprendeua tirar ainda criança toda sua luta sedeu em stalingrado cidade que estavatomada pelo exército nazistadepois de vacilar já ter feito mais de100 baixas quanto os alemães e de já tervirado uma lenda acontecer um eventomuito conhecido na carreira de sentir ador a sua lendária batalha contra osniper alemão era um ícone be que teriasido enviado somente para matar vacileesse combate é mostrado no filme círculode fogo de 2001 muitos afirmam que esteatirador alemão nunca existiu e que essahistória foi criada pela propagandasoviética no intuito de aumentar o moraldo seu exércitoo fato é que vá se lhe serve existiu efoi um dos atiradores de elite maisletais da história do site zero faleceuem 15 de dezembro de 1991aos 76 anos de idade na ucrâniaanatólio chekhov foi o sniper soviéticoque combateu em stalingrado durante asegunda guerra mundial e segundo que sesabe eliminou 256 soldados alemães poralgumas de suas característicasmuitos consideram este atirador comomelhor de stalingrado acima até mesmo devassili site serve esse incrívelatirador tinha apenas 19 anos de idadequando foi para stalingrado e não só eraextremamente preciso como também muitointeligente chegando a fabricar os seuspróprios silenciadores durante a guerraanatolli receber o título de herói daunião soviética maior título que poderiaser alcançado em 1943 anatólia foigravemente ferido por uma explosãoperdendo ambas as pernas sua carreiramilitar se encerrava alidepois disso ele trabalhou em uma plantaeletromecânica e veio a falecer em 1967a esn pela ucraniana lyudmyla para otcheco é uma outra lenda da segundaguerra mundialessa mulher é conhecida por tereliminado 309 soldados alemães dos quais36 eram atiradores de elite desde ainfância ludmila praticava tiroesportivo e ganhou diversos torneios em1941 quando a alemanha nazista invadiu aunião soviética stalin convocou todo opovo soviético para o combate o queincluía também as mulheresludmila foi voluntária e se tornou umadas 2 mil atiradores de elite do sexofeminino no exército vermelho tendo sidoa mais letal de todas em junho de 1942ludmila foi atingida por um morteiro efoi retirado da batalha até a suarecuperaçãopromovido a major nunca mais voltou ocombate mas se tornou a instrutora etreinou vários atiradores soviéticos atag a terminar seu rifle favorito era osemi automático sbt 40ludmila morreu em 10 de outubro de 1974aos 58 anos de idade[Música]em quarto lugar temos francis pegamarubo que foi simplesmente o atiradorde elite mais letal da primeira guerramundialfrancis serviu o exército canadense elutou na bélgica e na françadurante sua carreira o francês eliminou378 alemães em combate o que lhe rendeudiversas condecorações e o tornou umalenda depois da guerra francês usou suareputação para lutar pelos direitos dospovos indígenas do canadá já que eletambém era um nativo em 1943francis se tornou o líder supremo dogoverno independente dos nativos francêspega a magoou morreu em 5 de agosto de1952 mas seus feitos ficaram marcados nahistória para semprealgo que desperta muita curiosidade emtodos os amantes de assuntos militares ésaber quem foi o sniper com o tiro letalde maior alcance da história entretantoo nome desse militar ainda édesconhecidoantes de falarmos dos tiros detalhesmais longos da históriaeu preciso lembrar que para acertar umtiro preciso e letal a uma distânciasuperior a um quilômetro ou mesmo a 600metrosé necessário muito treinamento econhecimento é algo extremamente difícilde se fazer já que existem diversosfatores para que o projecto consigaacertar um alvo tão longe como a pressãoatmosférica a direção ea velocidade doventoa velocidade do projeto eo e entreoutroso recorde tiro letal à distância foimudando com o passar dos anos e hojeestá da seguinte forma o terceiro lugartemos na equipe canadense rob for londonque lutou na guerra do afeganistão em2002 e conseguiu eliminar um terroristaa uma distância de dois mil quatrocentose trinta metrossete anos depois o seu recorde foisuperado por um sniper inglês chamadocraig harrison que eliminou umterrorista também no afeganistão a umadistância de dois mil quatrocentos esetenta e cinco metros em 2017 esserecorde foi superado por um militarcanadense que combatia no iraqueo militar que fez esse que é o disparoletal com maior alcance da história édesconhecidoprovavelmente porque ainda deve estar emserviço ativoutilizando um fuzil macmillan tac 50calibre ponto 50ele eliminou um terrorista do estadoislâmico há uma impressionante distânciade três mil quinhentos e quarenta metrosesse militar das forças especiais docanadá e entra na nossa terceira posiçãonão por ter sido um dos snipers queeliminou mais inimigos mas por terefetuado disparo letal de maior alcanceda históriaevans e do elenco foi o sniper soviéticoque fez 500 eliminações confirmadasdurante a segunda guerra mundialivan foi ao combate contra o exércitoalemão em 1942 e no início era membro deuma unidade de morteiros maisrapidamente mostrou que sua habilidadeprincipal era o tiro de precisão além deeliminar inimigosele também destruiu vários veículosalemães utilizando munição incendiáriaao verem os seus feitos seus superioresderam ordem para que lhe ensinasse seusmétodos e táticas a outros atiradoressoviéticos evan ensinou a mais de 250militares as diferentes técnicasnecessárias para ser um franco atiradorem 1944 ele foi condecorado com o títulode herói da união soviética e ao finalda guerra já havia chegado a patente demajorele faleceu em 19 de fevereiro de 1994aos 74 anos de idadese mo raia conhecido como a morte brancafoi sem dúvida nenhuma o sni é maisletal de todos os temposa primeira experiência militar dessehomemfoi quando serviu ao exército dafinlândia em 1925 em 1939 quando a uniãosoviética invadiu a finlândia na chamadaguerra de inverno ele foi chamado aocombate trabalhando em temperaturas quechegavam aos 40 graus negativos e usandouma camuflagem totalmente brancase murray eliminou sozinho um total de505 soldados soviéticos havendo muitasfontes que afirmam que na verdade forammais de 700 eliminações tudo isso emcerca de cem dias de combate e uma coisamuito interessante sobre esses naipe éque ele fez tudo isso sem usar uma miratelescópicaele atirava apenas com a mira de ferrocom o mundo o seu rifle mouzinho na gantfazia isso para evitar que a luz do solrefletir se na lente da bonita e assimentregasse sua posição em 6 de março de1940simão foi atingido por um tiro na suamandíbula mas segundo relatos eleainda conseguiu pegar o seu rico eeliminar o atirador inimigo antes decair desacordado no chão depois daguerra civil raia foi promovido de caboa 1º tenente e depois de deixar oexército foi trabalhar como caçador semurray a faleceu em abril de 2002 aosseus 97 anos de idade estão chegando aofim de mais um vídeo eu espero que vocêtenha gostado não se esqueça de deixar oseu gostei se inscrever com as noitesinscrito então muito obrigado.
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projetosnopapel · 4 years
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A Desconstrução do Título O livro A Mulher do Tenente Francês do autor americano John Fowles, conta em 444 páginas a história do biólogo Charles que está prometido a uma moça rica e bonita da Inglaterra no ano de 1867 e fica curioso com o caso de uma moça que foi abandonada pelo tenente do título do livro, que fica à beira-mar à sua espera.
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zonanortesaopaulo · 4 years
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As primeiras responsabilidades legais pelo serviço do Corpo de Bombeiros SP, datam de 25 de fevereiro de 1841, quando foi promulgada a Lei Nº 13 que marcou o serviço do Corpo Municipal Permanente.
Essa Lei, além de missões inerentes ao serviço policial, como o estabelecimento das responsabilidades para os serviços de guarda, de condução de presos, de captura de indivíduos, de escolta de valores e de patrulhas na capital, atribuiu, a atuação obrigatória no combate aos incêndios e no socorro de pessoas em perigo.
A citada lei é a mais antiga legislação referente à atribuição de serviços de bombeiros à uma Corporação, nos arquivos da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
O serviço de extinção de incêndios e socorro de pessoas continuou sendo executado como atividade secundária dos corpos policiais da época até que, em 10 de março de 1880, a Assembleia Legislativa provincial estabeleceu a Lei Nº 6 que, sancionada pelo presidente da província de São Paulo, autorizava o governo a organizar uma seção de bombeiros, anexa à Companhia de Urbanos da capital, e a fazer a aquisição de maquinários próprios para o cumprimento da missão de extinção de incêndios, primeira e até então única missão legal atribuída ao efetivo destacado.
O sancionamento desta lei representou a primeira vez que um efetivo foi designado para dedicar-se exclusivamente ao serviço de bombeiros no Estado de São Paulo.
Na segunda metade do século XIX, São Paulo experimentou um surto de progresso que transformou completamente, a até então pacata cidade, em uma das maiores metrópoles do mundo. Apenas entre os anos de 1.872 e 1.900, a população cresceu mais de 7 vezes, saltando de 31.385 para 239.620 habitantes. Nesse contexto, a demanda por um serviço de atendimento às emergências se tornou inadiável, culminado com a criação do Corpo de Bombeiros em 1880.
No ano de 1850, a cidade se expandia em todas as direções e os casebres de pau a pique iam sendo substituídos por edificações maiores e mais modernas. Da mesma forma que a cidade crescia, cresciam também os incêndios, os quais não eram raros nesta época, pois, não eram evitados de maneira organizada.
Como exemplo, pode-se citar o comércio e depósito de explosivos e inflamáveis instalados no coração da cidade. Na ausência de um serviço de bombeiros, a atividade de extinção de incêndios era incumbida aos policiais e à população em geral. Tão logo tocasse o sino de alguma igreja anunciando o fogo, um contingente do Corpo de Permanentes era destacado para que, juntamente com homens e mulheres, incluindo os escravos, organizassem o combate às chamas.
Em dezembro de 1850, na Rua do Rosário, atual XV de Novembro, esquina com a Rua Boa Vista, ocorreu um grande incêndio, o qual, por conta da falta de recursos apropriados para sua extinção, assumiu proporções assustadoras, ameaçando consumir todo o quarteirão. Comentando sobre o ocorrido, o então presidente da província, José Thomaz Nabuco de Araújo, resignava-se, demonstrando a tristeza de nada poder fazer para socorrer os cidadãos pela total ausência de meios.
Esse incêndio foi extinto pela ação dos cidadãos e pelo uso de uma bomba manual emprestada por um francês, chamado Marcelino Gerard.
Por conta do ocorrido, foram adotadas no ano seguinte diversas posturas regulamentando a estocagem de produtos e a atuação dos sineiros, aguadeiros e da população em casos de incêndio. Em continuidade às providências, foi adquirida a bomba do cidadão francês, que, junto com outra bomba manual mais antiga, tornaram-se os únicos equipamentos para o combate a incêndios da época.
Em 1862 ocorreu um incêndio em uma livraria na Rua do Carmo, sem grandes proporções, porém, suficiente para alertar o poder público, pois, constatou-se, mais uma vez, não haver a menor estrutura para se combater incêndios. No ano seguinte, em 1863, ocorreu novo incêndio, desta vez na Rua do Comércio, em uma loja de ferragens, decorrente da explosão de uma barrica de pólvora. O fato se repetiu em 1870, quando novamente um barril de pólvora explodiu no centro da Cidade de São Paulo.
Em 1874 o Dr. Joaquim José do Amaral, chefe de polícia, pediu ao presidente da Província que fossem destinados recursos e que fosse autorizada a criação de um serviço regular de bombeiros, com pessoal habilitado e com a aquisição de equipamentos apropriados, tendo sido criada uma turma de bombeiros que ficaria agregada à Companhia de Urbanos, reunindo um total de 10 homens egressos do Corpo de Bombeiros da Corte.
Contudo, com a substituição do chefe de polícia, seu sucessor não deu continuidade ao trabalho e logo essa função foi abandonada e os bombeiros foram designados para tomar conta das ruas.
E foi assim, em meio a paliativos, que chegou o fatídico 15 de fevereiro de 1880, trazendo o incêndio que destruiu a biblioteca da Faculdade de Direito e o arquivo do Convento de São Francisco, no tradicional largo da capital paulista.
No dia seguinte, em um indignado discurso, o deputado Ferreira Braga destacou o fato de uma cidade importante como São Paulo, “tão rica quanto populosa”, não possuir um Corpo de Bombeiros perfeitamente organizado, e propôs a criação de uma Seção de Bombeiros, composta de 20 homens, vinculada à Companhia dos Urbanos. A lei foi publicada em 10 de março de 1880, data que determina a criação Oficial do atual Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A Seção criada ocupou uma parte do prédio onde funcionava a Estação Central da Companhia de Urbanos, na Rua do Quartel (hoje Rua 11 de Agosto), sendo requisitado o material necessário para sua formação.
O Tenente José Severino Dias, oriundo do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, onde tinha o posto de alferes, assumiu o comando em 24 de julho de 1880, iniciando de imediato os trabalhos de organização dos serviços de combate a incêndios, de instrução e da instalação da Seção. Deste modo estabeleceu-se a Seção que definitivamente seria o embrião do atual Corpo de Bombeiros.
O crescimento da capital paulista e de outras metrópoles no Estado de São Paulo, bem como o consequente aumento das exigências do serviço, alavancaram o desenvolvimento daquela Seção de Bombeiros que passou a exigir um efetivo maior e mais preparado e uma maior quantidade de equipamentos para o atendimento das demandas.
No tocante ao efetivo, várias foram as elevações de categoria com aumento de militares no quadro de pessoal. Pouco após sua criação, já em 1887, parte do material recebido não passava pelo portão da Estação Central de Urbanos e, por conta disso, a Seção foi transferida para o prédio da Rua do Trem, hoje, Rua Anita Garibaldi, local da atual sede do Comando do Corpo de Bombeiros.
Em 1891, já com 64 bombeiros, a Seção foi elevada à categoria de Companhia de Bombeiros, passando a contar com 168 homens e com uma grande aquisição de materiais e equipamentos e, no mesmo ano, em 14 de novembro, foi então elevada a Corpo de Bombeiros, passando a contar com 240 homens mais bem selecionados e preparados em um espaço de tempo maior.
Com o tempo, o Corpo de Bombeiros foi impelido a iniciar a expansão progressiva e a capilarização dos serviços prestados em vários municípios do Estado de São Paulo, assumindo a responsabilidade pela pronta resposta às emergências em todo território estadual na preservação de vidas e do patrimônio.
Essa heroica escalada contou com a coragem e a dedicação de bravos bombeiros, de todas as patentes e graduações, que realizaram seu trabalho com afinco e amor à causa.
Corpo de Bombeiros SP Concurso
Para informações sobre concursos em aberto, vagas disponíveis, remunerações e datas de prova acesse o site.
Corpo de Bombeiros SP Escola Superior de Bombeiros
A formação técnica é um dos pilares do Corpo de Bombeiros de São Paulo. A Escola Superior de Bombeiros, ESB, é referência na disseminação do conhecimento na área de prevenção e combate a incêndios e emergências, recebendo profissionais de vários países.
Do início rudimentar, com a organização dos primeiros manuais de instrução no começo do século XX, até a estruturação deste que é considerado o maior centro de treinamento de bombeiros da América Latina, no município de Franco da Rocha, passaram-se mais de 60 anos.
Corpo de Bombeiros SP Museu
Inaugurado em 10 de março de 2005, com o intuito de preservar a história do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, desde sua criação em 1880, com materiais, fotos, documentos e equipamentos, buscando descrever a trajetória da instituição e retratar a evolução dos equipamentos e dos serviços de bombeiros prestados a comunidade paulista.
Localizado no número 2.329 da Rua Domingos de Moraes, na capital, o casarão vermelho esconde verdadeiras relíquias. É o Centro de Memória do Corpo de Bombeiros.
O prédio foi construído em 1927 por um engenheiro italiano e pertenceu à família Caruso. Em estilo art noveau, a construção é toda revestida de mármore e possui lustres de cristal e grandes vitrais. Em seus compartimentos, pode-se ver um pouco da história da instituição.
Corpo de Bombeiros SP Instagram
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Horário de Funcionamento Corpo de Bombeiros SP
Atendimento 24 horas
Onde Fica, Endereço e Telefone Corpo de Bombeiros SP
Praça Clóvis Bevilácqua, 421 – Centro – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3396-2000
Outras informações e site
Mais informações: www.corpodebombeiros.sp.gov.br
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ernaniterra · 6 years
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