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hicarolinesouza · 1 year

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Nem o ódio, nem a bondade. Só a luta

JORGE AMADO, Capitães da areia

#literaturabrasileira #jorgeamado #amado #capitaesdaareia

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jorgesette · 4 months

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(via Jorge Amado’s Novels: Marxism, Humor and the Beauty of the African-Brazilian Culture)

#JorgeAmado #BrazilianAuthors #Bahia #Brazil #Cacao #Classics

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versosembrasa · 1 year

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Filosofia de escritor #jorgeamado #pensamentos #amizade #amor https://www.instagram.com/p/CovHAVmP4AL/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#jorgeamado #pensamentos #amizade #amor

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loslibrosdefede · 1 year

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Jorge Amado - Tocaia Grande, su cara oscura #jorgeamado #tocaiagrande #literaturabrasileña #literaturabrasilera #librosusados #librosantiguos #loslibrosdefede https://www.instagram.com/p/CnmdbfKLo7M/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#jorgeamado #tocaiagrande #literaturabrasileña #literaturabrasilera #librosusados #librosantiguos #loslibrosdefede

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estudioevan · 2 years

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Ah, a minha Tereza Batista

Não sei se foi um erro ou um acerto começar a apreciar a obra “Tereza Batista Cansada de Guerra” de Jorge Amado através da minissérie da Rede Globo, porque o gênio baiano escreve o livro de forma não cronológica e já o produto televisivo, como é de se esperar, conta a história na ordem que sucederam os fatos. Tereza Batista, a jovem heroína, nasceu no sertão nordestino e ainda criança perdeu o pai e a mãe em um acidente de carro. Órfã, foi criada pela tia, que a vendeu para o capitão das terras vizinhas assim que a menina de onze anos começou a desabrochar sua sensualidade. Sofrendo violência sexual, física e psicológica, ela aprendeu como o mundo era cruel, mas sendo muito inteligente, conquistou a confiança do seu senhor, este vilão, que incansavelmente tirou a inocência dela e de tantas outras. A virgindade de dezenas de garotinhas era ostentada pelo capitão Justo em forma de argolas de ouro na corrente que carrega no pescoço, uma para cada cabaço. Por saber ler, escrever e ser muito cuidadosa e disciplinada, Tereza passa a cuidar do armazém do capitão, que além de usar as habilidades matemáticas da escrava sexual no seu negócio, ainda vê a oportunidade de mostrar a beldade com quem dorme para a cidade toda. Eficiente e respeitadora (aprendeu a duras penas ter medo do capitão), gerencia o armazém e não dá confiança para nenhum dos homens que passam a frequentar o estabelecimento apenas para admirar a formosura dela, que agora já estava se tornando uma mulher. Até aparecer Daniel, o estudante de Salvador que foi passar algum tempo na casa do pai e muito galante começa a cortejar Tereza, que com sua cor de cobre atraia todos os olhares. Ela cai em tentação e sede ao desejo pelo jovem astuto e conhece pela primeira vez a paixão.

Assim começa o enredo da trama televisiva, que sinceramente não me conquistou de primeira, com um roteiro fraco e explicativo, que descreve nas falas dos personagens tudo o que vemos na cena, trazendo diálogos interessantes apenas quando copia as frases criadas por Jorge Amado, extraídas diretamente do livro e replicadas na televisão. Vou dar um crédito positivo, pela escolha de atores muito acertada. Para mim foi um prazer desenvolver os personagens na minha imaginação através da influência gerada em mim pelo vídeo. Então passei para o livro, e, ai que saudade eu estava de ver as palavras escolhidas pelo mestre Amado para descrever as situações, os lugares, as características. Quase posso sentir os cheiros e sabores de tudo que é relatado nas linhas tão bem detalhadas e ricas. E ele decidiu começar o livro contando como Tereza conheceu seu último amor por Januário, e a força que este sentimento se mostra ali, me deixou em dúvida se eu acreditaria no amor dela por Daniel... Sim, eu estava muito confuso, porque já sabia uma outra parte da história que me foi contada pela minissérie, e estava começando a conhecer a história a partir do momento que o autor escolheu contar. Para resumir, sim, ela amou verdadeiramente Daniel, seu primeiro amor; um sentimento tão poderoso e avassalador que ela foi até capaz de matar por ele. Matou o capitão, e deixou de ser refém de um monstro para ser refém da dor de uma decepção, afinal Daniel não era aquilo que ela esperava. Enviada para a cadeia por assassinato, surrada e maltratada, ela mais uma vez aprendeu a não confiar nos homens. Sua pena durou até ser liberta das grades pela influência do Coronel Emiliano, o dono da cidade de Cajazeiras do Norte e mais um dos admiradores da moça de curvas volumosas e cabelos esvoaçantes. Sem saber estar sendo protegida por alguém tão rico e importante, Tereza que depois de se reestabelecer num convento das porradas que levou na prisão, se sentiu na rua da amargura e foi acolhida por Gabi, a dona do puteiro da cidade, e esta é a primeira vez que Tereza põe os pés numa casa de “mulheres-damas”, mas não foi dessa vez que inicia na profissão, mesmo com tantas propostas.

A vida desta mulher, forte e guerreira, vai de trancos e barrancos, durante toda a saga que Jorge Amado nos conta em forma de literatura de cordel. Que maravilhoso é mergulhar neste mundo de Tereza, tão fantástico, com os orixás a protegendo, e tão real, com as dores sofridas por milhares de brasileiras e ali mostradas através da história de Tereza. Ela que é a empatia em pessoa, tenta ajudar a todos, mesmo quando corre riscos de vida... E isso fica claro quando foi relatado sua experiência de A a Z quando cuidou dos enfermos de “bexiga-negra” e ajudou a extinguir a doença de uma cidadezinha em que a praga estava descontrolada, mesmo quando os médicos e autoridades fugiam do lugar. Este capítulo para mim foi muito interessante, pois Jorge Amado revela sua maestria em escrever, em 26 capítulos não numerados, mas sim letrados... Onde a parte 1 se torna a parte A, e a começamos a leitura com uma palavra muito bem encaixada que começa com a letra A. E então a parte 2 se torna a parte B, e também começamos a leitura com uma palavra iniciada em B, e assim sucessivamente até completar todo o alfabeto.

Ele surpreende do começo ao fim do livro, e justamente por isso, em determinado momento, eu larguei a minissérie para desfrutar apenas da leitura para não estragar minha percepção dos fatos tão bem narrados pelo escritor baiano. Ontem eu terminei de ler esse romance fascinante e já estou com saudade, considerando a possibilidade de voltar a assistir a minissérie para conferir como eles continuaram a adaptação. E claro, para continuar desfrutando da personagem que me hipnotizou com sua vontade de viver e fazer justiça num mundo tão perverso. Tereza Batista vale a leitura, e vale a releitura se você já leu. Não posso dizer que a minissérie seja de tirar o fôlego assim como o livro, mas estou ansioso para ver como eles construíram a cena da “Greve do Balaio Fechado”. E para finalizar, preciso dizer que já fiz minha lista de livros do Jorge Amado que ainda não li para colocar essa leitura obrigatória em dia. Mais uma vitória de Tereza Batista!

#terezabatista #livro #jorgeamado #literatura #cordel

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kaukito-turismo · 2 years

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#Repost @diariodesalvador • 🇧🇷 🇬🇧 Você sabia que a atual Rainha da Inglaterra, Elizabeth II, já pisou em solo soteropolitano? • O ano foi 1968, e ela foi recepcionada pelo então governador da Bahia, Luis Viana Filho. A monarca europeia desfilou em carro aberto, um Lincoln 1935, emprestado pelo Governo de São Paulo, sob os olhares atentos dos baianos. • O cortejo passou pela Avenida Estados Unidos, Ladeira da Montanha, Avenida Sete e Campo Grande. As ruas de Salvador estavam recém reformadas e tudo foi colocado às pressas para impressionar a ilustre visitante. • A Rainha permaneceu pouco tempo na Bahia, mas tempo suficiente para visitar o Mercado Modelo, onde recebeu uma penca de balangandãs de prata, ao lado de Antônio Carlos Magalhães, então prefeito e Luis Viana Filho, o governador. • Deu tempo também de visitar o Clube Inglês no Campo Grande numa solenidade com convidados de peso no Palácio da Aclamação como Jorge Amado, Carybé e Dom Eugênio Salles. • As fotos desse momento antológico são da revista Manchete e foram reproduzidos aqui da internet. • 🇧🇷 Bahia Terra Mãe do Brasil • 🇧🇷 Agência Kaukito Turismo • • #SalvadorRetrô #ElizabeteII #MercadoModelo #diariodesalvadorhistoria #rainhaelisabeth #soteropolitano #bahia #salvador #brasil #ruachile #praçacastroalves #bahiaemfoto #jorgeamado #carybé #carybe #acmneto (em Salvador, Bahia, Brazil) https://www.instagram.com/p/CiQmi0Dpdmw/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#repost #salvadorretrô #elizabeteii #mercadomodelo #diariodesalvadorhistoria #rainhaelisabeth #soteropolitano #bahia #salvador #brasil #ruachile #praçacastroalves #bahiaemfoto #jorgeamado #carybé #carybe #acmneto

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denissena · 2 years

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Salve, o menino grapiúna! Pintura em telas produzidas ao vivo no Flipelô, em 2017. Homenagem ao escritor Jorge Amado, referência cultural. As duas pinturas artísticas fazem parte do acervo de arte do Centro de Culturas Populares e Identitárias, Pelourinho, Salvador-Ba. . denissenafossil #jorgeamado #arte #salvador #art #acervo #cultura #acessoaarte #artecontemporanea #portfolio #culturalocal #flipelô #centrodeculturaspopulareseidentitarias (em Salvador, Bahia, Brasil) https://www.instagram.com/p/ChbOWfsA9-v/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#jorgeamado #arte #salvador #art #acervo #cultura #acessoaarte #artecontemporanea #portfolio #culturalocal #flipelô #centrodeculturaspopulareseidentitarias

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andreadiazalmeida · 2 years

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Jorge Amado (Itabuna, 10 de agosto de 1912 — Salvador, 6 de agosto de 2001) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. Jorge Amado é o autor mais adaptado do cinema, do teatro e da televisão. Verdadeiros sucessos como Dona Flor e Seus Dois Maridos, Tenda dos Milagres, Tieta do Agreste, Gabriela, Cravo e Canela e Tereza Batista Cansada de Guerra foram criações suas. A linguagem das obras de Jorge Amado é simples, direta e popular. Seus personagens também são oriundos das camadas populares – notadamente os mais pobres. O estilo das narrativas possui tons anedóticos, aventureiros e também eróticos. Sua obra literária – 49 livros, ao todo – também já foi tema de escolas de samba por todo o País. Seus livros foram traduzidos em 80 países, em 49 idiomas, bem como em braille e em fitas gravadas para cegos. Ele recebeu diversos prêmios e honrarias nacionais e internacionais e era membro da Academia Brasileira de Letras desde 1961 até a sua morte. Algumas das suas principais obras: Mar Morto, Tieta do Agreste, Dona Flor e seus Dois Maridos, Gabriela, Cravo e Canela e Capitães de Areia. #jorgeamado #escritorbrasileiro #academiabrasileiradeletras #marmorto #tietadoagreste #donafloreseusdoismaridos #gabrielacravoecanela #capitaesdeareia Fonte: Wikipédia e Portgues.com.br (em Santana, São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/ChFjJsWggsE/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#jorgeamado #escritorbrasileiro #academiabrasileiradeletras #marmorto #tietadoagreste #donafloreseusdoismaridos #gabrielacravoecanela #capitaesdeareia

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comeinizia · 2 years

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5. Teresa Batista stanca di guerra (1972)

#incipit #teresabatistastancadiguerra #jorgeamado #henrimatisse

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maeliteratura · 2 years

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Vem ler comigo!⁣⁣ ⁣⁣ Participe do nosso Projeto Jorge Amado, #AsMulheresdeJorgeAmado, em parceria com a @CompanhiadasLetras. ⁣⁣ ⁣⁣ Este mês começamos o terceiro livro do projeto:⁣ 📖 Tereza Batista cansada de guerra, Jorge Amado, @companhiadasletras⁣⁣ ⁣ A leitura será feita neste bimestre: junho/julho⁣ ⁣ A discussão será no dia 03/08, às 20h, via Google Meet.⁣ ⁣ O Projeto tem também um grupo especial no Facebook. Todas as nossas atividades são gratuitas. Vem!⁣⁣ ⁣⁣ Já leu ou quer ler este livro? Me conta!⁣⁣ ⁣⁣ #maeliteratura⁣⁣ #companhiadasletras ⁣⁣ #Literaturabrasileira ⁣⁣ #Jorgeamado ⁣⁣ #terezabatistacansadadeguerra (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CeWTyyJLPJF/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#asmulheresdejorgeamado #maeliteratura #companhiadasletras #literaturabrasileira #jorgeamado #terezabatistacansadadeguerra

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hicarolinesouza · 1 year

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Capitães da Areia, Jorge Amado #resenha

"Sob a lua, num velho trapiche abandonado" vivem os Capitães de Areia, um grupo de meninos pobres que, sem casa, sem família, sem comida e sem persperctiva de futuro, vivem de pequenos furtos e aterrorizam a capital baiana. Em grande parte são figuras sem rosto, sem nome, mas sua fama e seus feitos dominam a cidade. Se por um lado os ricos e governantes os olham como delinquentes, no olhar de alguns poucos despertam piedade e compreensão. Afinal, que outra alternativa eles tiveram?

No começo dessa leitura, não tive certeza se conseguiria ir até o fim. O autor consagrado e a linguagem um pouco mais antiga me fizeram pensar que enfretaria muitos tropeços pelo caminho. Mas, ao contrário, o que encontrei foi um show de brasilidade. Jorge Amado abusa da linguagem regionalista, se aproxima tanto da oralidade a ponto de parecer que não estamos lendo e sim ouvindo os personagens falarem.

Porém, ultrapassando a primeira metade do livro, não tive dúvidas: esse livro é para os fortes! E pior: eu estava muito fraca para encará-lo. Uma coisa é assistir reportagens no jornal sobre jovens infratores, outra coisa bem diferente é conhecer a história de cada um, seus dramas internos. Por um lado, são tão maliciosos - não necessariamente maldosos - , capazes de cometer quase todo tipo de crime e violência. Quase nos esquecemos que a maior parte deles sequer tem mais de 15 anos! Por outro, são crianças que tiveram a infância roubada pela necessidade de sobreviver, e mesmo assim não abandonaram completamente seu lado lúdico.

Nesse momento de música eles sentiram-se donos da cidade. E amaram-se uns aos outros, se sentiram irmãos porque eram todos eles sem carinho e sem conforto e agora tinham o carinho e conforto da música

A saga dos bandidos-heróis é dividida pelo autor em 3 partes: Primeiramente, conhecemos os Capitães. Quem são, como vivem e se organizam, suas aventuras e traumas. Apenas alguns conhecemos mais intimamente, mas o bastante para já nos afeiçoarmos na primeiras páginas. Em seguida, uma forte onda de varíola invade a cidade, levando à morte sobretudo os mais pobres. Depois desse episódio, a vida dos meninos nunca mais será igual, especialmente quando entra para o bando a primeira e única mulher.

Já aqui entendemos que não estamos lendo uma ficção qualquer. Estamos vendo a história de uma país. O retrato de uma desigualdade desumana que, mesmo após décadas desde que o livro foi escrito, em nada mudou. E as discussões vão além da luta de classes: intolerância religiosa e descrimininação sexual são temas recorrentes, além de questões sensíveis relacionadas a abusus sexuais. Não é difícil, então, considerar que Jorge Amado tenha sido perseguido, censurado. Seria novamente caso a obra fosse lançada hoje.

[...] aprendeu que não era só no sertão que os homens ricos eram ruins para com os pobres. Na cidade, também. Aprendeu que as crianças pobres são desgraçadas em toda parte, que os ricos perseguem e mandam em toda parte. Sorriu por vezes, mas nunca deixou de odiar

Cada capítulo desse livro parece um episódio de uma série, inclusive com a sensação de que um não depende do outro. É sempre com muita ação, acontecimentos marcantes, emocionantes, engraçados e tristes na mesma medida. Em alguns, conhecemos os personagens mais de perto, em outros vemos a dinâmica de pequenos grupos. Enfim, no terceiro ato da história, vemos o destino de cada um, os caminhos que escolheram seguir - ou não conseguiram desviar. Se o todo nos lembra uma série, o desfecho é como um apoteótico capítulo final de novela.

O que fica ao final da leitura é uma mistura de alívio e saudade. Os capitães são figuras ambíguas. Torcemos por eles apesar de tudo, rimos de suas traquinagens e torcemos para que eles se deem bem no fim. Ficamos cansados de vê-los sofrer, queremos dar um alívio ao sofrimento que eles passam. E mesmo quando, em tese, o grupo se desfaz, sabemos que é apenas o início de um novo ciclo, o surgimento de uma nova geração.

#resenha #literaturabrasileira #jorgeamado #amado #capitaesdaareia

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jorgesette · 7 months

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