Tumgik
#quero fazer o nome dele pra virar prefeito
jaywritesrps · 11 months
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brunoronald · 5 years
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Stefana acordou com batidas na porta do seu apartamento, acordou tal qual sedada por efeitos de clorofórmio, sua visão desfocava, não conseguia reconhecer nenhum objeto a sua frente ,  foi apalpando a mobília  com as mãos para poder se localizar-se no espaço do aposento . A miopia provocada pela exaustão física piorou alguns segundos e manchas escuras apareceram em sua visão como um filme que queima no projetor. Enquanto isso as batidas na porta continuavam  mais frequentes e irritantes , ela também sentia uma dor ao redor da cabeça como se seu crânio tivesse sido aberto  para estudarem seu cérebro. Embora desperta a realidade parecia um sonho uma alucinação grosseira do mundo. Pegou seu relógio de pulso  mas não conseguiu identificar nenhum número . Saiu do quarto lenta e debilmente , foi atender a bendita  porta que a incomodava . Provavelmente sua mãe não estava em casa  se não já teria atendido. A gravidade parecia ter sido multiplicada vezes dez  ,  quase não conseguia se mexer e a  sensação é que  o chão a puxava como um irmã  para baixo. Não conseguia erguer o rosto nem os olhos , se ela não persistisse  em se manter acesa talvez caísse e desmaiasse   grudando no assoalho indefinidamente.
Stefana – Quem é ?
O homem do outro lado respondeu:
- Correio . Entrega de encomenda.
Stefana achou estranho o porteiro não ter interfonado.  Ela abriu a porta cautelosa, primeiro analisou como pode  o uniforme que  o homem vestia   e ele não estava sozinho tinham mais dois ao seu lado. É , o  uniforme condizia com a função , tinha até o crachá de funcionário   mas aquilo ainda era suspeito.
Stefana –   Porque o porteiro deixou vocês subirem  e porque ele não interfonou ?
Entregador –  Nos deixou subir porque não podíamos deixar a encomenda com  ele  , ela é muito grande  e  lá em baixo não tem onde  guardar além disso , ele interfonou sim   mas ninguém aqui atendeu .
Stefana –  Essa encomenda está no nome de quem ?
Entregador – Para  Stefana Elebriel   Lanuvio Trastevere . Ela mora aqui ?.
Stefana – Sou eu , só que não fiz nenhum pedido  ,  bem ...Pode ter sido a minha mãe .
Entregador –  Só  a senhorita consta no  papel   como a destinatária.
Stefana – E o remetente ?.
Entregador –  Remetente  loja de varejo e atacado Cartago&Lótus
Stefana – humm, já ouvi falar.
Entregador –  Só viemos entregar, não podemos voltar com isso , se não abrir  para entramos vamos deixar a caixa aqui na frente mesmo.
Stefana   percebeu uma caixa enorme ao lado deles  lacrada por fitas   transportada  cima de um carrinho de carga.
Stefana – O que tem ai dentro , uma geladeira ?
Entregador – Não sei senhorita , só sei que é pesado.  Poderia assinar aqui ?.
O homem lhe entregou uma prancheta e uma caneta.
Entregdor –  Assine no X
Stefana –  Eu  vou tentar assinar, a minha  visão está turva. Receberei porque tenho a intuição de que deve ser uma coisa importante.
Entragado –  Em que lugar podemos deixar ?.
Stefana –   Aonde quiserem .
Stefana assinou  torto . A caneta  que lhe deram  estourada manchou seus dedos de tinta azul. Os entregadores passaram por ela e deixaram a caixa deitada no meio da sala e foram embora .  Stefana ficou  curiosa para saber o conteúdo da caixa afinal aquilo era para ela,  pegou um estilete  na cozinha  mas o telefone fixo  começou a tocar... No entanto  essa pequena caminhada de um aposento a outro  só a fez ficar mais cansada , ela quis deitar de novo , voltar a dormir , parecia até numa narcoléptica   mas em vez disso lavou o rosto e os dedos  com a água fria da torneira. Com a visão restabelecendo aos poucos   conseguiu saber as horas pelo aparelho da Tv acabo, eram  dez e trinta e quatro da manhã  , perdeu um dia de aula . O telefone colocou aos ouvidos.
Stefana –  Alo ?
-  Alo,  Bom dia .  Quem  fala   é  investigador Kamil Soyer da  Polícia civil  , divisão de homicios   . A senhora Bar ElKabetz se encontra ?
Stefana –  Ah ! Eu lembro do senhor , aqui é Stefana a filha dela , a garota do incidente com os moradores de rua . O Senhor me deu um cartão para nos comunicarmos caso eu me lembrasse de mais algum detalhe.
Soyer –  Sim , é verdade.   Elkabetz precisa prestar depoimento na delegacia , não a estou  intimando  pois intimação pelo telefone é invalida ,  estou dando  apenas um aviso  prévio para que ela fique ciente  de que um oficial de justiça  irá até a sua casa  nos próximos dias ,  pode dar esse recado ? .
Stefana –  Certo ,  posso. O que o  senhor conseguiu apurar ?.
Soyer –  O assunto é sigiloso .  Você está melhor ?
Stefana – Estou .
Soyer –  Não foi ao IML ?
Stefana –  Não, os moradores de rua que me atacaram   morreram, não tem como  responderem criminalmente pelo que fizeram  a mim . A causa da morte deles foi combustão espontânea ?
Soyer –  Isso também é sigiloso.
Stefana –  E o filho deles , o garotinho você sabe onde ele está , pelo menos isso pode me dizer ?
Soyer –  Ele foi  enviado para um abrigo para menores  já que não conseguimos localizar mais nenhum parente dele. O nome do abrigo é Lar Polegarzinha .
Stefana –  A minha mãe vai ser presa ?.
Soyer –  Depende do desenrolar dos fatos ...
Stefana – Já existe um inquérito ?
Soyer –  Sim , todo  homicídio  cria uma ação pública incondicionada  e o inquérito é indispensável , e depor já  é uma fase do inquérito.
Stefana –  Ah !
Soyer –  É isso .  Passe bem .
E o policial  desligou .  Stefana aproveitando de já estar no telefone  ligou para sua mãe para repassar o que havia escutado de Soyer, ela relatou também sobre a encomenda que o correio veio entregar  e  sua mãe  disse não tinha a mínima ideia do  poderia haver aquela caixa e que  não tinha  comprado coisa alguma na Cartago&Lótus.  O terceiro telefonema Stefana  deixou para fazer depois do café da manhã . Elkabetz  antes de sair  havia posto  em cima da mesa da cozinha espigas de milho cozido  pinceladas com  manteiga de ervas  derretida e temperada  . Na noite anterior as comidas extravagantes  de  Elkabetz   lhe  deram   um desarranjo intestinal , só que dessa vez  com um simples milho  ela  esperava não correr   esse risco  até porque as espigas cheiravam  muito bem.   Terminando de devorar a espiga , ela ligou para o Dipaolo , que também  tinha cabulado  aula .
Stefana –  Eu quero te convidar para ir na festa do Guarda-Mar , está disponível para ir ?
Dipaolo – É um encontro ? Eu sabia que eu tinha te fisgado com o meu molejo  .
Stefana –  Não é um encontro romântico , só queria ter a companhia de um amigo.
Dipaolo –  Eu não sei como me comportar nesse tipo de lugar ,só sou um pé rapado , os seguranças nem vão me deixar  passar  da  porta. Que tipo de roupa eu tenho que vestir ?
Stefana –  Você tem terno ?.
Dipaolo –  Não.
Stefana –  Minha mãe aluga um para você.
Dipaolo –  Vai ter aquelas frescuras de escolher o talher certo para tomar sopa ?
Stefana –  Eu te dou uma aula de etiqueta básica .
Dipaolo –  Tenho medo de ficar perto desse tipo de gente . Guarda-Mar é um restaurante famoso vou passar vergonha na frente dos figurões ou pior, posso te fazer passar vergonha .  
Stefana –   Eu não preciso que você  vire um   príncipe , se comporte da maneira que sabe .  É  uma festa particular , só os  amigos  do dono e os seus funcionários foram convidados .  
Dipaolo – E quem seriam os amigos do dono ?
Stefana –  A minha mãe , eu ,  o prefeito , a primeira dama , alguns vereadores , desembargadores ...
Dipaolo – O prefeito ?  Só gente sem importância né ?.
Stefana –  Pois é !  Você tem que se acostumar a participar desses tipos de eventos que envolvam grandes nomes.
Dipaolo – Por que ?
Stefana – Quando você virar um jogador profissional ,  sua presença será  requisitada em muitos lugares .
Dipaolo –   Só quando eu estiver ganhando meus milhões em um clube na Europa  você vai   querer casar comigo.
Stefana –  O casamento  pode acontecer bem antes de você ser um milionário .
Dipaolo –  Oi ?.
Stefana –   É , porque eu escolheria me casar com você só depois que virasse um ricaço ? isso não é   amor , é  interesse .
Dipaolo –  Realmente está cogitando em  se casar comigo ? . Eu acho isso inacreditável  , serio , porque tu sempre me esnobou.
Stefana –  Quem falou em casamento primeiro foi você e ai eu criei uma situação hipotética refutando sua afirmação de que eu só viraria sua esposa por  dinheiro .  Eu não sou uma Maria- chuteira  . Situação hipotética  viu , não estou cogitando nada . Adotaria uma criança ?
Dipaolo –   Quer adotar uma criança ? . Somos menores de idade .
Stefana –  Falta um ano  para que você fique com dezoito . Cuidaria de um filho que não é legitimo ?
Dipaolo –  Esse assunto ta muito maluco.  Voce está cogitando ou sendo hipotética  ?.
Stefana – Cogitando .
Diapaolo –  Você  ta gravida e o pai sumiu e quer que eu assuma ?.
Stefana –   Não é isso . É que eu gostei de um garotinho ... Eu meio que  salvei ele de um  incêndio e queria ter a guarda dele , já que agora  ele está órfão .
Dipaolo – Se eu dissesse que não incomoda   ter filhos  adotados   , eu ganho pontos com você ?.
Stefana – Sim .
Dipaolo –   Não me incomoda  ter filhos adotados.
Stefana – Show !
Dipaolo – Mas é serio isso , que você quer adotar um menino ?
Stefana –  É .
Dipaolo -  Mas você não trabalha , não se sustenta sozinha , como iria mantê-lo  ?  E as questões legais ?.
Stefana – É Vou ter de  esperar um pouco ...
DiPaolo –   Por acaso quer  eu o adote quando   completar dezoito anos  , para que você cuide dele ?.
Stefana –  Isso passou pela minha cabeça , mas não pediria algo assim pra você, é muita responsabilidade  .
Dipaolo –  Tem noção de que isso poderia estragar o seu futuro ?
Stefana –  O menino já tem cinco anos , não é um bebé.
Dipaolo –  Não é menos pior .
Stefana –   Bom, eu tenho maturidade  para ter um filho . Voltando  ao assunto sobre o restaurante ,  vai ?.
Dipaolo – Que vai ter para o antepasto e o prato principal  ?
Stefana –  Muitas coisas.  Pena que não vai ser minha mãe a cozinhar , ela é a  cozinheira chefe   do Guarda-mar , como ela não está bem , ela foi pediu  ao Sr Henry para não  participar da preparação  do banquete , pois é , ela iria fazer frutas flambadas.   Serão servidos   pratos franceses e italianos .  
Diapolo –  tipo oque  ?
Stefana –  Pizzoccheri , Mozzarella di búfala , Brusqueta
Dipaolo –  Como é ? Esse último ai eu  acho que entendi errado ...
Stefana –  Brusqueta.
Dipaolo – É , parece um palavrão ...
Stefana –  Ah não seja idiota.  Você vai né ? . Certo eu vou falar onde você deve ir para alugar o terno , você diz para o   Alfaiate  por o aluguel na conta de Bar Elkabez.
( Você encontra meus outros trabalhos nos seguintes lInks ) http://brunoronald.deviantart.com/ https://www.instagram.com/brunoronaldcarvalho/?hl=pt-br https://www.facebook.com/NoCoracaoDaFantasia/ https://brunoronald.tumblr.com/
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E de repente eu me vi ali
NARRADOR: Se passaram alguns dias depois daquele dia conturbado, era hora de voltar aos afazeres, Jocimara já estava pronta pra voltar pro batente e Sherlyn, então, nem se conta, pois sua ansiedade mal a fez dormir. Chegando no instituto, Jocimara apresentou todos os cômodos, a parte do clube, tudo mesmo. Era uma mansão enorme, que tinha quartos para hospedes, salão, piscina, quadra de tênis, vôlei, etc. E ate espaço aberto para festa, sem contar o jardim na frente enorme e dentro uma praça gigantesca. A propriedade foi doação dos políticos da cidade, e o instituto/clube era um lugar aberto para o que tinham mais dinheiro ate as pessoas carentes, e o pessoal levava isso muito a sério, pois depois deles passarem por tempos difíceis no passado criaram uma grande empatia para com os outros. Então, Sherlyn conheceu de tudo um pouco, inclusive seu lugar de trabalho, onde tinha como papel desenvolver capacidades em crianças e adolescentes. Por conta de ser uma grande instituição sempre quando voltava as atividades, os empresários e colaboradores adoravam fazer um encontro de inauguração, visto que, toda temporada chegavam alunos e pais novos que precisavam de uma atenção e orientação. Nesse dia, Sherlyn e Jocimara passaram o dia todo lá, elaborando estrategia, criando atividades e deixando tudo pronto para o trabalho, mas a noite elas tiveram que ir em casa e se aprontar para a grande inauguração. Já arrumadas e prontas elas seguiram rumo ao instituto, ao chegar se depararam com uma incrivel decoração e se perguntaram “ mas como decoraram tão rápido?”, não que a decoração fosse muito elaborada, mas era simples e sofisticada, com muito glamour e luzes por todo lado. Elas estavam lindíssimas, Jocimara  estava com um vestido tubinho preto que ressaltava muito bem sua gravidez, combinava muito bem com ela. A sherlyn usava um vestido justo ate a cintura e da cintura pra baixo solto com o comprimento ate o joelho, branco com estampas azuis no busto e na parte debaixo do vestido, era algo simples e sofisticado ao mesmo tempo, e era a cara dela, o estilo menina meiga e sofisticada. Elas chegaram e tinha uma quantidade satisfatória de convidados, Jocimara que conhecia muitos ali foi apresentando Sherlyn de grupo em grupo. Depois de algum tempo elas escutaram alguém exclamar “Já não era sem tempo, eles chegaram”, eu ao virar para olhar Jocimara lhe informou que aqueles eram o prefeito e a sua esposa, e longo em seguida seu filho e sua noiva. Nesse momento, Sherlyn que estava bebendo uma taça de champanhe não se conteve e engasgou, ela pensava “como assim ele é o filho do prefeito?”, depois de engasgar ela se recompôs e apenas observou aquela cena, Bryan e sua belíssima noiva sendo admirado por todos que ali estavam. Era meio fútil, mas ela inicialmente só focava em suas roupas, Bryan estava usando uma camisa estilo terninho preta com calça social preta, ela pensava, era algo simples mas que ficava tão perfeito nele e quando olhava para sua noiva ela estava de saia longa e justa, uma blusa social e um casaco bafônico sob o ombros, dando aquele velho charme e mostrando o quanto ela era rica. Sherlyn sabia que analisar a roupa naquela altura do campeonato era tolice, mas as roupas muitas vezes entrega a personalidade das pessoas. Depois se criar o posicionamento critico quanto a personalidade deles, Jocimara sem saber a real situação daquilo tudo, puxou a amiga pelos braços e levou-a para poder conhecer os Bosembecker, a família do Bryan, que pelo nome percebe-se ser de origem alemã. Shelyn não sabia onde se enfiar, o coração dela disparou e ela pensou que iria morrer ali, era seu fim. Antes delas conseguirem chegar perto da família, Sherlyn aproveitou e pegou todas as taças de champanhe que conseguia pegar e tomar pra ver se conseguia encarar aquela cruel realidade. 
Jocimara: Olá, senhor e senhora  Bosembecker. Olá Bryan!.
NARRADOR: Nesse momento os  Bosembeckerse viraram e cumprimentaram Jocimara e Sherlyn, e logo em seguida Bryan e sua noiva resolveram da atenão também. No momento que Bryan viu Sherlyn ele ficou paralisado, mas com um sorriso malicioso cumprimentou as meninas e apresentou sua noiva, Vanessa Cassini. O clima estava tenso, enquanto Jocimara conversava com os  Bosembecker, falando sobre como estava a família, Sherlyn olhava para todos os lugares da instituição menos para Bryan e sua noiva Vanessa. Vanessa era meio introvertida, era do tipo que se soltava mais com conhecidos, e por isso sua parecia era de antipática. Sempre que os olhos de Sherlyn se cruzava com o de Bryan eles se entreolhavam, era difícil manter aquela atração calma e distante. Tudo que estava acontecendo era muito louco, depois daquela festa Jocimara tinha falado tudo que sabia sobre os  Bosembecker, até algumas loucuras do Bryan, então depois de alguns dias Bryan apareceu na casa delas. 
Bryan: Olá, pessoas! Posso entrar? 
Anderson: Entra ai pow, beleza? Fazia algum tempo que não vinha aqui hein?
Bryan: Pois é, estou bem cara, mas tinha que resolver problemas referente ao trabalho, as vezes meus pais me joga muita responsabilidade. 
Anderson: Entendo, deve ser um saco. Mas e aí quer jantar? 
Bryan: Na verdade já comi algo por ai, eu queria mesmo era falar com a Sherlyn, ela esta em aqui? 
Anderson: KKK está sim, vou chama-la.
NARRADOR: Depois de um tempo e de tanto relutar se ia ou não ao encontro do Bryan, Sherlyn resolveu aparecer para saber do que se tratava aquela visita. 
Bryan: Olá, boa noite.
Sherlyn: Boa noite, Bryan. Qual o prazer desta visita? - ela disse em tom debochado. 
Bryan: Gostaria de conversar com você, pode ser ? 
Sherlyn: Claro, falar ai. 
Bryan: Será que a gente podia conversar em particular?
Sherlyn: Então o que você sugere ? que eu expulse o pessoal da casa? - tom bravo.
Bryan: Não, calma. Será que poderíamos conversar la fora, então? 
Sherlyn: Ta...
NARRADOR: Alguns passos depois...
Sherlyn; E ai? 
Bryan: Eu só queria te pedir desculpas. 
NARRADOR: Antes dele continuar com a frase ela o interrompeu.
Sherlyn: Bryan, nem por um decreto ouse se desculpar pelo o que houve com a gente. Se você esta arrependido tudo bem, mas não venha me passar na cara, por favor. 
Bryan: Que? Não, calma. Deixa eu terminar. Eu não estou me desculpando por nos e sim pelo que aconteceu la na instituição. Eu te falei que era infeliz e o noivado era uma farsa, mas apareci la com ela, sorrindo, como se tudo fosse feliz, mas quero deixar claro pra você que não é nada daquilo, tudo era status e fingimento. 
Sherlyn: Sinceramente não sei porque você veio me da satisfação, a gente mal se conhece, tivemos um lance incrível naquele dia, mas foi aquilo e ponto. 
Bryan: Eu sei, você tem razão, mas devido as coisas que ja aconteceram na minha vida eu aprendi a me colocar no lugar do outro, apanhei muito pra deixar meu lado moleque de lado e senti que precisava te dizer tudo isso. 
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animeintherain · 5 years
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Lar
Impotência
Acordo mais um dia na casa que é meu bagunçado, e relativamente fedido, quarto. Eu nunca tive vontade alguma de arrumá-lo, apesar de ser grato por tê-lo. Eu bocejo e coço a minha cabeça, olhando para a janela entreaberta. Me ajeito um pouco na cama para poder enxergar o mundo lá fora, sem pressa. Com uma mão eu puxo o vidro e sinto o vento gelado da manhã.
Eu moro no segundo andar, então posso ver o começo do movimento da escola. Eu posso até ser um aluno mas, desde que me conheço por gente, ao mesmo tempo faço parte da equipe de limpeza. Nunca trabalhei direito, pulo muitos turnos e trago problemas para todo mundo. Mas… por algum motivo, o prefeito da cidade pressiona, quer dizer, pressionava a escola a me manter matriculado. Eu não sou bom aluno, nunca fui, nunca serei, então não entendo porque ele fazia tanta questão...
Dou um grande suspiro e olho para o criado-mudo cheio de lixo do lado da cama. Em cima dele tem também um porta-retrato, meus olhos param naquela foto e eu me lembro de que não tenho tempo para desânimo. Faz pouco mais de um ano que aquele imbecil fugiu da escola e de casa, meus punhos lembram bem da briga que tivemos.
Eu levanto de uma vez e procuro algo para comer, toda a minha comida instantânea acabou... Acho uma velha caixa de leite na geladeira, mas eu não sou burro ao ponto de tomar, como fiz uma vez quando era menor. Bom, tudo bem, eu passo na cantina.
Tomo um banho rápido e ponho meu uniforme da escola e numa bolsa ponho o do karatê. Tinha lição de casa? ...Bom, tanto faz, certo? Eu nunca fiz mesmo. Calço o sapato e desço as escadas com energia, eu moro nos fundos, então em poucos minutos já atravessei o pátio. Eu passo cumprimentando os professores e funcionários, que me dão bronca, mas agora me tratam muito melhor do que antigamente. Eu quero treinar um pouco antes da aula, então corro para o clube. O professor ainda não está lá, o que é óbvio já que ele sempre se atrasa.
Eu deveria limpar o lugar antes de começar? Ah, mas assim eu vou perder tanto tempo… Se a Sakura estivesse aqui cedo como ela costumava seria mais fácil, mas depois do babaca ter ido embora, ela triplicou os estudos e vem menos aqui. Enquanto me decido na minha preguiça, minha barriga ronca e me lembro de que não comi nada… Pelo jeito não vai dar pra treinar agora…
Para não perder mais tempo eu pego minha mala e a bolsa do chão e corro para a cantina. Lá, o Ichiraku estava arrumando a cozinha com a filha.
- Bom dia!! - eu digo sorrindo. Sempre gostei dele.
- Bom dia, Naruto. Veio tomar café da manhã de novo? Aqui é para almoçar, sabia?
- Você deve ter o resto de alguma coisa! - eu digo fazendo carinha de dó. Ele suspira e procura em seus armários.
Eu dou risinho satisfeito e pego minha carteira de sapo. Tsc, não tem nada! E agora…
- Hmmm… você parece mais jovem hoje!
- Nem vem, Naruto! Está sem dinheiro de novo??
- E-heheheheh… - eu rio sem graça.
- Ahh… toma, é velha demais mesmo. - ele me passa um pacote de bolachas quase vencidas e um chá. Eu sorrio agradecido e sento para comer num canto.
Enquanto como na cantina vazia, vem na minha memória as vezes que eu briguei com o Sasuke aqui… Antes que eu percebesse, eu estava mordendo as bolachas com força pela irritação que eu sinto. Eu tomo mais um gole do chá para acalmar os ânimos, mas quando fecho os olhos para saborear melhor… eu lembro do idiota desesperado durante a nossa briga... Qual o sentido de ele procurar vingança? Eu não consigo entender… mas eu também não consigo tirar da minha cabeça a cara de dor que ele fazia… As pessoas pensam que o Sasuke é uma pessoa equilibrada e impossível de tirar do sério. Mas não é bem assim…
Eu termino o pacote e faço uma bola irritado e tento acertar o lixo. Errei lógico. Faz muito mais sentido um delinquente sem família como eu, largar a escola, do que o geniozinho, amado pelas garotas…
Arremessam uma coisa em mim e eu pego no reflexo. É uma bala? Eu olho na direção de onde veio o doce e lá está o Shikamaru no meio do processo de ir para a sala se arrastando. Reclama mas sempre vem. Eu sorrio para ele, entendendo mais ou menos que ele queria me animar, mas ele só suspira e continua seu trajeto. Eu resolvo segui-lo e o alcanço em poucos passos.
- Shikamaru, deixa eu copiar sua lição de casa?
- E você acha que eu fiz? - ele diz mascando um chiclete. - Qual que era a lição?
- Não sei também, mas deve ter.
- Aff, Naruto…
- Se você fizesse as lições, tiraria 10 em tudo. É só o que você tira nas provas…
- E eu vou fazer pra quê se eu passo sem? Pra você copiar?
- Nah… não seja mesquinho. Ah! Choji! - eu vejo o garoto parado no corredor comendo um pacote de salgadinho antes de entrar na sala. - me dá um pouco, por favor?
Ele olha pra mim e joga o resto na boca. Dois mesquinhos. Ao entrar na sala vejo que a Sakura e a Inu estão em lados opostos da sala de novo. Nenhum de nós três ousa falar nada e, na verdade, faz tempo que eu não falo com a Sakura. Às vezes acho que um dia ela vai virar chocada: “Nossa, Naruto, você cresceu!”. Eu observo ela de longe, enquanto ela estuda mais um livro que eu não entendo nem a capa. Eu pego meu lugar ao lado da janela e me sento olhando a cidade pela janela. O Sasuke está em algum lugar por aí… Eu perdi para ele uma vez, então pelo menos eu deveria ficar mais forte antes de procurá-lo de novo.
Minha mão pousa no grande arranhão da minha mesa. O Sasuke riscou por cima de um xingamento direcionado a mim sobre eu ser órfão… Ele fez isso no dia seguinte, mesmo eu tendo agido como se não houvesse problema. Quando eu questionei, ele fingiu ter feito por tédio. Eu passo minha mão devagar pelo arranhão, sentindo o meu peito apertar. Eu deito a cabeça na mesa para fugir do mundo lá fora, enquanto o meu coração bate forte com dor… Aquele idiota!
Negação
Mais um dia começa. Eu acordo dolorido no quarto abandonado de um prédio. É o esconderijo da organização que aquele pirado criou. Nada disso importa se eu tiver os meios para derrotar o meu irmão. Ficar treinando kendô e karatê na escola, tirar boas notas… do que isso me adianta? Não tem nada para mim lá. Assim que penso isso o rosto do Naruto aparece na minha cabeça. Eu pego a primeira coisa ao meu alcance e jogo na parede. Ele não é nada meu. Depois eu lembro da Sakura e do Kakashi, professor de ciências. Eu me sinto incomodado com a lembrança, mas eu sei que vai passar. Diferente do ódio que eu sinto, que vai passar quando eu sentir o sangue quente daquele homem nas minhas mãos.
O chefe esquisito, branco e doentio desse lugar entra no meu quarto com uma cara de satisfação. Eu levanto sem dizer nada e apenas sigo. Eu não me importo com o que eu tenha que fazer hoje, como não me importei ontem quando ele pediu para matar um cachorro. Eu penso isso, mas minha mão treme contra a minha vontade. Como se tivesse um olho nas costas, Orochimaru me provoca:
- Sentindo saudades de casa? - da para sentir o tom de sarcasmo na voz dele.
- Eu nunca tive uma casa. - ele ri.
- Então sente saudades de quê? - eu seguro a vontade de gritar com ele e respiro fundo.
Minha mão já não treme mais, eu olho para o chão, mas na verdade enxergo o menino que sempre me tirava do sério chamando meu nome. Eu sinto o meu sangue ferver. Pois bem, que chame em vão.
Passamos ao lado de uma sala com manchas de sangue embaixo da porta, eu olho pensando como isso será parte do meu dia a dia em breve. Ao longe o sino da escola toca e eu seguro a respiração por um instante. Minha fraqueza me aborrece. Orochimaru ri de novo. Qual é o problema dessa coisa? Um dia vou matá-lo também, sei que está me usando. Se eu conseguir uma espada de verdade…
- Ahh… se fosse tão fácil.
- Quer parar com isso? - eu digo irritado.
- Com o que? Estava falando do meu último experimento. - ele ri satisfeito por ter conseguido me provocar mais uma vez.
Nostalgia
Faz muito tempo já… Realmente, quanto tempo faz que eu não vejo essa mesa? Hoje estou limpando a minha antiga sala de aula. Meu corpo cresceu muito e está bem mais forte. Depois que o Sasuke se foi, realmente minha relação com os outros mudou muito. Eles tocaram as suas vidas, mas eu… Eu treinei e deixei de pensar em qualquer carreira para poder arrastar a mula teimosa de volta para casa. Eu o encontrei uma vez ou outra, mas n consegui vencer… Começo a empurrar as mesas para os cantos para me dar espaço. Essa sala parecia tão maior antigamente…
Ele… realmente… não terminou a escola. Minha mão para de trabalhar, quando lembro de como hoje ele é um criminoso procurado. Eu me lembro ainda de quando eu roubava lanche dele e tentava pregar peças ou o desafiava para as coisas mais estúpidas. Eu solto uma pequena risada quando percebo que no fim ele aceitava basicamente todos os desafios.
Não importa o que ele diga, nós somos amigos. Ele disse uma vez que quer me matar justamente por isso. Ele não entende nada, não é? Parece até que é o único que teve uma vida difícil. Eu não consigo esquecer também o jeito que as pessoas me olhavam. As tardes sozinho no parquinho… mas rancor? Eu ganho o que com isso?
Saindo da escola depois de limpar, eu ando pelas ruas deixando meus pés guiarem o caminho. A Sakura é incrível por conseguir traçar uma carreira, mesmo pensando no Sasuke e dizendo que ainda o ama. Mesmo que eu sinta igual, eu não… Igual? Hmm… Eu acho que não entendo isso bem… No fim eu consegui um pai só para perdê-lo depois… Ou seria um avô? Eu não entendo direito relações familiares… Mas agora entendo melhor o ódio do Sasuke, apesar de eu ter escolhido não me vingar.
Você… matou o seu irmão, Sasuke? Isso te fez feliz? Meus pés me levaram ao rio. Me lembro de nós bem pequenos cruzando caminhos aqui. Você me deixou uma impressão bem forte tão cedo... O sol se põe devagar, enquanto eu me aproximo da água. Me abaixo e deixo a água passar pelos meus dedos, ao meu lado, imagino um pequeno Sasuke sentado e triste olhando para o vazio.
AHHHHH! De nada me adianta ficar triste! Por que eu me sinto assim de tempos em tempos? Meu professor e pai morreu, mas eu ainda posso treinar, não é?? Eu me levanto de uma vez e dou as costas para o rio, me deparo com um pai e um filho dividindo um picolé ao meio. Minha energia se vai num instante. Então eu soco a minha cara e me lembro que um dia eu vou ser o prefeito dessa cidade! Força!
Confusão
Matei meu irmão como eu queria e agora minha vida não faz o menor sentido. Todos os dias eu sonho com o garoto loiro insistente me estendendo a mão. Eu costumo acordar na hora e sentir uma profunda dor no peito, seja porque eu amava o meu irmão… ou porque…
Enfim… outro dia desses, um retardado, que diz ser meu parente e alguém importante, veio me contar a história do meu irmão. Minha família tinha importância política demais na cidade, isso eu já sabia até certo ponto. Já que nós vivíamos num bairro mais afastado, mas os adultos estavam sempre insatisfeitos dizendo o quanto eles faziam pelo bem do povo. Esse cara disse que eles queriam dar um golpe que iria desestabilizar a nossa sociedadezinha suja e então o governo usou alguém de dentro para dar um fim nisso. Itachi… será que isso é verdade? Por que você achava essa gente mais importante do que nossa família, Itachi? Essas pessoas que nem ligam para o seu sacrifício e falam mal de você abertamente… Eu não sou capaz disso… para mim, você que me criou desde bebê, era quem eu mais amava.
A cidade pode muito bem queimar com todo mundo dentro! Ugh…
Minha cabeça dói… Eu aperto minha mão contra meu rosto e olho para a parede confuso. Você se foi tentando me satisfazer, morrendo pelas minhas mãos, sendo que você já estava doente… Quão difícil viver foi para você, irmão? Eu não consigo imaginar o quanto foi doloroso, mas… essa história faz mais sentido com a pessoa infinitamente gentil que eu conheci. Muito mais sentido do que o ódio que você tentou cultivar. Até nisso gentil. Já eu cresci, ganhei respeito nesse meio, tenho uns capangas meia-boca… então… o que eu deveria fazer agora? Eu não tenho algo que eu dê valor… E apesar de tudo, meu rancor contra o mundo não passa… Por quê você? Por quê eu tive que perder tudo?
Talvez… eu devesse simplesmente matar todo mundo que te usou.
Desgosto
Em guerra mais uma vez. Eu nunca pensei que eu seria chamado para servir ao exército a essa altura. O velho prefeito tinha se esforçado tanto para que nós não conhecêssemos a guerra… Ele cuidou de mim a distância com dedicação, eu sei disso. Cuidou de todas as pessoas de todas as idades, não que isso tenha o impedido de cometer erros… Mas o conflito foi inevitável dessa vez. Todos os países vizinhos contra um grupo terrorista… Eu suspiro olhando para os meus colegas que tiveram que parar suas vidas para se pôr em risco. Sakura já é médica e estava se especializando, gênia e esforçada não demorou nada. Shikamaru seguiu a carreira administrativa e política, como seu pai… Enfim… todos colocaram seus objetivos de lado para proteger o que amam. Eu os considero, no fundo, meus amigos, apesar de não ser próximo de todos. Gostaria que voltássemos inteiros para casa hoje…
Eu olho para frente de dentro do esconderijo, me preparando mentalmente para o confronto. Quando de repente, alguém senta do meu lado fardado e armado. Sasuke! Meu coração acelera contra a minha vontade com a surpresa e eu solto um suspiro irritado.
- O que você está fazendo aqui? - eu digo numa mistura de felicidade e desgosto.
- Vim proteger a cidade que eu vou governar num futuro próximo.
- Pffft… - eu seguro uma risada. - Me polpe.
- Eu vou fazer justiça ao meu irmão.
- É o quê? Você é tão confuso… na verdade, você é burro!
Ele não me responde, teimoso. Nós dois olhamos para frente tentando não abaixar a guarda. Mas eu discretamente olho o rosto dele e vejo o rancor sem alvo nos olhos dele. Eu suspiro e falo:
- Você acha que o seu irmão ia gostar de te ver nesse estado?
Enfurecido, com uma mão, ele me puxa pela regata que eu uso por baixo da jaqueta militar aberta.
- O que você pensa que sabe?! - ele me olha com fúria. Seu rosto contorcendo de dor.
- Eu encontrei Itachi uma vez. - os olhos dele não escondem o choque e a força na sua mão diminui. Eu seguro seu punho e continuo - Ele queria que eu te ajudasse.
- Ha! E você acha, de verdade, que é capaz de alguma coisa? - ele me dá um sorriso sarcástico que me desconcentra por um segundo, já que ele combina demais com esse uniforme.
Mas isso me faz soltar uma pergunta no impulso:
- Sasuke, o que é amor para você? - eu olho no fundo dos seus olhos escuros.
Eu vejo a dor e o medo nos olhos já um pouco insanos dele, sua mão treme de leve e ele desvia o olhar por fim.
- É uma maldição. Todos os tipos! Tudo! - sua expressão esconde desespero com sede de destruição.
- …….. - Me sinto mal por ele... mais do que imaginava. Sem saber, depois de tantos anos, com o que incentivá-lo, solto: - A Sakura ainda espera por você.
Ele suspira sem paciência e me solta.
- Como se eu ligasse… - O olhar dele volta para mim, mas eu não consigo ler o que tem por trás. - E você acha o que dela?
- Hmm? E isso importa agora? Não sei mais o que eu acho... Bom, a Hinata ficou incrível de uns tempos para cá! - eu sorrio ainda impressionado com ela enfrentando todo mundo, me ajudando, e largando mão do negócio da família.
- … é realmente uma maldição. - ele diz quase sussurrando, seu rosto cansado e solitário.
Eu me surpreendo com sua reação e sem pensar muito estendo uma mão em direção ao seu rosto, mas em seguida soa o aviso do ataque e eu puxo minha mão de volta, assustado comigo mesmo.
Intensidade
A batalha acabou. Muitas vidas foram sacrificadas. Eu olho para o horizonte sentindo dor nas costelas. Ao meu lado, Naruto respira ofegante de costas para mim. Ele também não está no melhor dos estados.
- Vamos decidir os nossos problemas de uma vez por todas? - eu pergunto sem olhar para ele. Quem sabe se eu enfiar uma faca nele eu paro de sentir esses desejos que não vão se realizar.
Ele se levanta em silêncio e me pede para seguir. Andamos com dificuldade, Naruto mancando. Tive tempo suficiente para reparar em como suas costas estavam mais largas, sua pele queimada. Ele ficou muito mais forte desde que o vi pela última vez. Lutamos juntos e isso me trouxe memórias que eu gostaria de dizer que não têm importância. Ele ganhou um respeito diferente do meu, as pessoas se sentiam inspiradas por ele. Eu olho para o céu pensando na vida que eu levei. Pode ser que eu morra agora. Não seria ruim, mas eu ainda tenho coisas a fazer. E para começar eu vou soltar essa corda entre nós dois, que eu me esforcei para cortar, mas o Naruto sempre reforçou.
Sem demora chegamos na cachoeira de nossa infância. Poucos passos para dentro da água e ele vira para mim decidido a me levar para casa. Qual é o problema dele? Por que faz tanta questão? Então brigamos, por horas que pareciam anos. Eu não aguento mais, mas não vou desistir, alguma coisa tem que justificar a vida do Itachi, alguma coisa tem que saciar a minha escuridão. E você, Naruto, é brilhante demais para isso.
Mas pela milésima vez, ele se levanta.
- Por quê? - sai da minha boca em desespero. - Por quê? Por quê? Desiste!
- Porque você é meu amigo. - ele responde sem exitar.
Meu peito queima com a resposta que ele me dá de novo e de novo há anos. Não é isso que eu quero! Não é! Que ódio! Eu penso e acerto o rosto dele de novo. Quando o derrubo e o imobilizo sentando em cima dele, eu percebo como seu jeito de me olhar não mudou, mesmo com o tempo e as coisas que fiz. Noto seu corpo forte, molhado pela água rasa onde caiu, através da regata fina que costuma usar por baixo das jaquetas. Não é isso que eu quero! Uma emoção diferente passa pelos olhos dele e me surpreende.
Distraído como estou, Naruto consegue me jogar na beira da cachoeira e sobe em cima de mim dessa vez. Ele me segura firme contra o chão. Mas logo ele desaba por cima de mim, seu rosto ao lado do meu e a respiração pesada.
- Eu vou me levantar o quanto for preciso. - ele diz ofegante e mais uma vez eu sinto uma dor no peito. Sem saber o que fazer, eu devolvo a pergunta ingrata de antes num diferente formato.
- Naruto, o que é amizade para você? - ele fica em silêncio um minuto.
- Eu não sei… mas toda vez que você se fere, eu sinto dor também. - sua voz é sincera e afetuosa.
Naruto, isso não é… Eu sinto o choro lutando para sair. Ele respira com dificuldade e sua mão se fecha num punho, tentando se manter firme. Num resto de voz ele chama o meu nome, tão perto do meu rosto. Eu não aguento e choro virando o rosto para outro lado, assim ele não poderia ver.
- Eu perdi, Naruto.
Compreensão
Eu limpo a sala de aula como fiz várias outras vezes. Dessa vez o Sasuke está comigo. Ele encara o arranhão na minha carteira e eu sorrio, com uma felicidade que não cabe em mim e me aproximo.
- Você lembra?!
- Argh… lembro… - ele cora e olha para a janela. Isso teve um quê de adorável?
- Espera um minuto que eu já termino.
- Ok… - ele espera olhando pela janela, o pôr do sol realçando seus traços.
Hmm… ele é bem… Ah, bom, deixa eu me concentrar!
Terminando a arrumação, eu o sigo até o rio. Sentamos na beira do rio como desejei tantas vezes.
- Eu pedi desculpas para a Sakura… - ele diz desconcertado.
- Hmm? Muito bom. - eu falo e me jogo na grama satisfeito.
Do canto eu vejo a Inu e a Sakura passando. A Sakura nos olha um pouco triste, mas feliz ao mesmo tempo. A Inu percebe e a empurra suavemente e faz um sinal de boa sorte para o Sasuke. Eu viro para ele confuso, mas ele apenas cora e vira o rosto. Passa um tempo, mas ninguém diz nada. Bem ao longe eu vejo um casal andando de mãos dadas. Alguma coisa me desperta um pouco de inveja e meus olhos são atraídos para a mão do Sasuke pousada na perna dele. Ele percebe meu olhar e sem dizer nada me estende a mão.
Eu coro constrangido, confuso, sem entender bem o que eu quero e o que tudo realmente significa. Quando eu toco as pontas de seus dedos, é como se um choque percorresse o meu corpo e eu tiro a mão assustado. Eu ouço meu coração nos ouvidos e respiro num nervosismo descomunal. Eu olho para o Sasuke e ele estava levemente corado, mas olhando fixamente nos meus olhos, seus lábios apertados. Existia uma sinceridade no olhar dele que me deixava ainda mais nervoso e me fez corar ainda mais. A mão dele era gelada, mas meu corpo quer mais dessa sensação. O que é isso? Eu olho para ele de volta sem saber o que fazer. Ele suspira decepcionado e devagar recolhe a mão, mas eu a seguro sem pensar. A surpresa escapa dos meus próprios lábios. Ele está mais corado do que eu e olha para o rio, passando a outra mão na nuca. Eu abro e fecho a boca sem ser capaz de dizer uma palavra. Eu sinto o meu calor passar para a mão dele e eu sinto tanta emoção com esse contato que parece que eu poderia chorar. Eu queria tanto isso? A calma começou a colocar os meus neurônios no lugar. Em silêncio nós apertamos as mãos e aos poucos a compreensão de tudo vem vindo a mim. Um amor duradouro que inunda tudo.
É tudo muito novo e um pouco assustador, mas… Eu percebo como estou feliz. É um pouco engraçado perceber a natureza dos meus sentimentos de longos anos. Eu aproximo meu rosto do dele, testa com testa, e solto um suspiro de alívio depois de tantos sonhos com ele. Nós dois sentimos vergonha. Eu olho com carinho nos olhos dele e digo:
- Bem-vindo de volta, Sasuke.
- Estou em casa… - ele sussurra de volta com desconforto, mas percebo que não acha ruim.
No fim eu acabo rindo e ele ri também.
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brunoronald · 5 years
Conversation
( Minha Melhor Amiga Sanguessuga Parte 47 )
Stefana acordou com batidas na porta do seu apartamento, acordou tal qual sedada por efeitos de clorofórmio, sua visão desfocava, não conseguia reconhecer nenhum objeto a sua frente , foi apalpando a mobília com as mãos para poder se localizar-se no espaço do aposento . A miopia provocada pela exaustão física piorou alguns segundos e manchas escuras apareceram em sua visão como um filme que queima no projetor. Enquanto isso as batidas na porta continuavam mais frequentes e irritantes , ela também sentia uma dor ao redor da cabeça como se seu crânio tivesse sido aberto para estudarem seu cérebro. Embora desperta a realidade parecia um sonho uma alucinação grosseira do mundo. Pegou seu relógio de pulso mas não conseguiu identificar nenhum número . Saiu do quarto lenta e debilmente , foi atender a bendita porta que a incomodava . Provavelmente sua mãe não estava em casa se não já teria atendido. A gravidade parecia ter sido multiplicada vezes dez , quase não conseguia se mexer e a sensação é que o chão a puxava como um irmã para baixo. Não conseguia erguer o rosto nem os olhos , se ela não persistisse em se manter acesa talvez caísse e desmaiasse grudando no assoalho indefinidamente.
Stefana: – Quem é ?
O homem do outro lado respondeu;
- Correio . Entrega de encomenda.
Stefana achou estranho o porteiro não ter interfonado. Ela abriu a porta cautelosa, primeiro analisou como pode o uniforme que o homem vestia e ele não estava sozinho tinham mais dois ao seu lado. É , o uniforme condizia com a função , tinha até o crachá de funcionário mas aquilo ainda era suspeito.
Stefana: – Porque o porteiro deixou vocês subirem e porque ele não interfonou ?
Entregador: – Nos deixou subir porque não podíamos deixar a encomenda com ele , ela é muito grande e lá em baixo não tem onde guardar além disso , ele interfonou sim mas ninguém aqui atendeu .
Stefana: – Essa encomenda está no nome de quem ?
Entregador: – Para Stefana Elebriel Lanuvio Trastevere . Ela mora aqui ?.
Stefana: – Sou eu , só que não fiz nenhum pedido , bem ...Pode ter sido a minha mãe .
Entregador – Só a senhorita consta no papel como a destinatária.
Stefana: – E o remetente ?.
Entregador – Remetente loja de varejo e atacado Cartago&Lótus
Stefana: – humm, já ouvi falar.
Entregador – Só viemos entregar, não podemos voltar com isso , se não abrir para entramos vamos deixar a caixa aqui na frente mesmo.
Stefana percebeu uma caixa enorme ao lado deles lacrada por fitas transportada cima de um carrinho de carga.
Stefana: – O que tem ai dentro , uma geladeira ?
Entregador: – Não sei senhorita , só sei que é pesado. Poderia assinar aqui ?.
O homem lhe entregou uma prancheta e uma caneta.
Entregdor: – Assine no X
Stefana: – Eu vou tentar assinar, a minha visão está turva. Receberei porque tenho a intuição de que deve ser uma coisa importante.
Entragado: – Em que lugar podemos deixar ?.
Stefana: – Aonde quiserem .
Stefana assinou torto . A caneta que lhe deram estourada manchou seus dedos de tinta azul. Os entregadores passaram por ela e deixaram a caixa deitada no meio da sala e foram embora . Stefana ficou curiosa para saber o conteúdo da caixa afinal aquilo era para ela, pegou um estilete na cozinha mas o telefone fixo começou a tocar... No entanto essa pequena caminhada de um aposento a outro só a fez ficar mais cansada , ela quis deitar de novo , voltar a dormir , parecia até numa narcoléptica mas em vez disso lavou o rosto e os dedos com a água fria da torneira. Com a visão restabelecendo aos poucos conseguiu saber as horas pelo aparelho da Tv acabo, eram dez e trinta e quatro da manhã , perdeu um dia de aula . O telefone colocou aos ouvidos.
Stefana: – Alo ?
- Alo, Bom dia . Quem fala é investigador Kamil Soyer da Polícia civil , divisão de homicios . A senhora Bar ElKabetz se encontra ?
Stefana: – Ah ! Eu lembro do senhor , aqui é Stefana a filha dela , a garota do incidente com os moradores de rua . O Senhor me deu um cartão para nos comunicarmos caso eu me lembrasse de mais algum detalhe.
Soyer: – Sim , é verdade. Elkabetz precisa prestar depoimento na delegacia , não a estou intimando pois intimação pelo telefone é invalida , estou dando apenas um aviso prévio para que ela fique ciente de que um oficial de justiça irá até a sua casa nos próximos dias , pode dar esse recado ? .
Stefana: – Certo , posso. O que o senhor conseguiu apurar ?.
Soyer: – O assunto é sigiloso . Você está melhor ?
Stefana: – Estou .
Soyer: – Não foi ao IML ?
Stefana: – Não, os moradores de rua que me atacaram morreram, não tem como responderem criminalmente pelo que fizeram a mim . A causa da morte deles foi combustão espontânea ?
Soyer: – Isso também é sigiloso.
Stefana: – E o filho deles , o garotinho você sabe onde ele está , pelo menos isso pode me dizer ?
Soyer: – Ele foi enviado para um abrigo para menores já que não conseguimos localizar mais nenhum parente dele. O nome do abrigo é Lar Polegarzinha .
Stefana: – A minha mãe vai ser presa ?.
Soyer: – Depende do desenrolar dos fatos ...
Stefana: – Já existe um inquérito ?
Soyer: – Sim , todo homicídio cria uma ação pública incondicionada e o inquérito é indispensável , e depor já é uma fase do inquérito.
Stefana: – Ah !
Soyer: – É isso . Passe bem .
E o policial desligou . Stefana aproveitando de já estar no telefone ligou para sua mãe para repassar o que havia escutado de Soyer, ela relatou também sobre a encomenda que o correio veio entregar e sua mãe disse não tinha a mínima ideia do poderia haver aquela caixa e que não tinha comprado coisa alguma na Cartago&Lótus. O terceiro telefonema Stefana deixou para fazer depois do café da manhã . Elkabetz antes de sair havia posto em cima da mesa da cozinha espigas de milho cozido pinceladas com manteiga de ervas derretida e temperada . Na noite anterior as comidas extravagantes de Elkabetz lhe deram um desarranjo intestinal , só que dessa vez com um simples milho ela esperava não correr esse risco até porque as espigas cheiravam muito bem. Terminando de devorar a espiga , ela ligou para o Dipaolo , que também tinha cabulado aula .
Stefana: – Eu quero te convidar para ir na festa do Guarda-Mar , está disponível para ir ?
Dipaolo: – É um encontro ? Eu sabia que eu tinha te fisgado com o meu molejo .
Stefana: – Não é um encontro romântico , só queria ter a companhia de um amigo.
Dipaolo: – Eu não sei como me comportar nesse tipo de lugar ,só sou um pé rapado , os seguranças nem vão me deixar passar da porta. Que tipo de roupa eu tenho que vestir ?
Stefana: – Você tem terno ?.
Dipaolo: – Não.
Stefana: – Minha mãe aluga um para você.
Dipaolo: – Vai ter aquelas frescuras de escolher o talher certo para tomar sopa ?
Stefana: – Eu te dou uma aula de etiqueta básica .
Dipaolo: – Tenho medo de ficar perto desse tipo de gente . Guarda-Mar é um restaurante famoso vou passar vergonha na frente dos figurões ou pior, posso te fazer passar vergonha .
Stefana: – Eu não preciso que você vire um príncipe , se comporte da maneira que sabe . É uma festa particular , só os amigos do dono e os seus funcionários foram convidados .
Dipaolo: – E quem seriam os amigos do dono ?
Stefana: – A minha mãe , eu , o prefeito , a primeira dama , alguns vereadores , desembargadores ...
Dipaolo: – O prefeito ? Só gente sem importância né ?.
Stefana: – Pois é ! Você tem que se acostumar a participar desses tipos de eventos que envolvam grandes nomes.
Dipaolo: – Por que ?
Stefana: – Quando você virar um jogador profissional , sua presença será requisitada em muitos lugares .
Dipaolo: – Só quando eu estiver ganhando meus milhões em um clube na Europa você vai querer casar comigo.
Stefana: – O casamento pode acontecer bem antes de você ser um milionário .
Dipaolo: – Oi ?.
Stefana: – É , porque eu escolheria me casar com você só depois que virasse um ricaço ? isso não é amor , é interesse .
Dipaolo: – Realmente está cogitando em se casar comigo ? . Eu acho isso inacreditável , serio , porque tu sempre me esnobou.
Stefana: – Quem falou em casamento primeiro foi você e ai eu criei uma situação hipotética refutando sua afirmação de que eu só viraria sua esposa por dinheiro . Eu não sou uma Maria- chuteira . Situação hipotética viu , não estou cogitando nada . Adotaria uma criança ?
Dipaolo: – Quer adotar uma criança ? . Somos menores de idade .
Stefana: – Falta um ano para que você fique com dezoito . Cuidaria de um filho que não é legitimo ?
Dipaolo: – Esse assunto ta muito maluco. Voce está cogitando ou sendo hipotética ?.
Stefana: – Cogitando .
Diapaolo: – Você ta gravida e o pai sumiu e quer que eu assuma ?.
Stefana: – Não é isso . É que eu gostei de um garotinho ... Eu meio que salvei ele de um incêndio e queria ter a guarda dele , já que agora ele está órfão .
Dipaolo: – Se eu dissesse que não incomoda ter filhos adotados , eu ganho pontos com você ?.
Stefana: – Sim .
Dipaolo: – Não me incomoda ter filhos adotados.
Stefana: – Show !
Dipaolo: – Mas é serio isso , que você quer adotar um menino ?
Stefana: – É .
Dipaolo: - Mas você não trabalha , não se sustenta sozinha , como iria mantê-lo ? E as questões legais ?.
Stefana: – É Vou ter de esperar um pouco ...
DiPaolo: – Por acaso quer eu o adote quando completar dezoito anos , para que você cuide dele ?.
Stefana: – Isso passou pela minha cabeça , mas não pediria algo assim pra você, é muita responsabilidade .
Dipaolo: – Tem noção de que isso poderia estragar o seu futuro ?
Stefana: – O menino já tem cinco anos , não é um bebé.
Dipaolo: – Não é menos pior .
Stefana: – Bom, eu tenho maturidade para ter um filho . Voltando ao assunto sobre o restaurante , vai ?.
Dipaolo:– Que vai ter para o antepasto e o prato principal ?
Stefana: – Muitas coisas. Pena que não vai ser minha mãe a cozinhar , ela é a cozinheira chefe do Guarda-mar , como ela não está bem , ela foi pediu ao Sr Henry para não participar da preparação do banquete , pois é , ela iria fazer frutas flambadas. Serão servidos pratos franceses e italianos .
Diapolo: – tipo oque ?
Stefana:– Pizzoccheri , Mozzarella di búfala , Brusqueta
Dipaolo: – Como é ? Esse último ai eu acho que entendi errado ...
Stefana: – Brusqueta.
Dipaolo: – É , parece um palavrão ...
Stefana: – Ah não seja idiota. Você vai né ? . Certo eu vou falar onde você deve ir para alugar o terno , você diz para o Alfaiate por o aluguel na conta de Bar Elkabez.
Você encontra meus outros trabalhos nos seguintes lInks )
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