Tumgik
thegrauna · 1 year
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Indomável
Incontestável inconstante e duvidosa que não se faz forma. incontrolavelmente esquizo e irresoluto Irrefreável, aleatório e genuíno Indomável para aqueles que desconhecem a si.
Supostamente, ilusório controle. Faz de achar sob seus olhos e ouvidos, Vive no além do alcance material, Mas traz os meios para tal.
Engana-te, porém, se auto-sabota! Ardilosa, talvez em algum momento compreensível. A veracidade se torna almejada para os indomáveis! Mas logo se torna ficção e a irrealidade o consome!
Persiste na fração de consumo do tempo! Murmuradora quando não atendida. Devolvendo uma bomba irreprimível de emoção, onde tudo se torna triste e real.
Faz da ficção a sua realidade! Essa é a sua Mente!
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thegrauna · 1 year
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Altair ♡
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thegrauna · 2 years
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FRAGMENTOS DA AMBIGUIDADES
Desfruto do fruto
Que um dia foi tudo.
Oculto
Desnudo
Ainda impulso.
Mudo
Transmuto
Seguro murmúrios.
Escuro
Incerto
Preenche o interno.
Fundo
Deserto
Me deixa por perto.
O vulto
Esperto
Derruba os muros.
Aquieto
Enxergo
O oculto deserto.
Completo
Inverso
Terreno complexo.
Espero
Aterro
O início de tudo.
Complexo
Anexo
Dos desejos internos.
Inócuo
Caminho
Tornas-tes ambíguo.
Inundo
Escuto
Fragmento eternos.
Do oculto
Desnudo
Que um dia foi tudo.
__Graúna
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thegrauna · 2 years
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Perfeita Incompletude
Longe das cercas da consciência
No cume calmo do meu olho que vê,
Noto a perfeita incompletude do meu ser.
Diante das chamas que transbordam meu viver;
Transfigura-se as incertezas do querer,
Assenta-se a sombra sonora dos guias,
E um reino diante de mim é construído.
Um poder flui concomitantemente com as curas que escutaras.
Ao balançar de cada movimento, preenche-se as lacunas dos indivíduos;
Como a eletricidade, sinto percorrer por todo o recinto a força que me forjastes;
Preciso ser Outros
Pois de Outros fui formada;
Ressurge-se diante do fogo,
Borboletas da verdade;
O sopro das cinzas permeam diante de meu olhar;
Revelando os sonhos que outrora me guiastes.
Das riquezas do Espírito,
Abastados somos
Ao aceitar o caminho,
Que findastes meu moinho.
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thegrauna · 2 years
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Prelúdio Linguístico
As palavras encantam e hipnotizam. Quando transcritas, formam uma sinfonia de sentimentos. Cada palavra bem pensada és prelúdio de uma orquestra.
A subjetividade pode iludir ou confundir. A beleza da unidade linguística é por si só uma destruição. Assim como o amor, ela é capaz de exercer função dicotômica. Bem usada, pode ascender, mas nas mãos dos mal-intencionados e doentes, tornam-se ruínas.
As lágrimas escorrem pelo seu rosto e posso sentir o gosto da mágoa. As lembranças não permitem que se desfaça, mas a dor ecoa e o destroça.
Todo o controle que buscarás és invocado pela sensação de não poder entender. Decifrar. Premeditar. Calcular a palavra afiada que acha sempre um jeito de lhe encontrar.
Os estilhaços estão por todos os lados. Descalço enquanto o sangue escorre pelo seu coração, busca a compreensão. Entretanto, permaneceste desnorteado, perdido. Incompreendido.
Suas palavras transformam, mas por vezes, rasgam. Pressionam e inundam as águas de tristezas. O fôlego que buscastes é julgado e suas forças, aterradas.
Até quando? Até quando o conflito andará contigo? Até quando o fardo de enxergar irá matar-te? Carregue contigo a coragem de escolher, mas também, de renunciar.
Forje sua armadura tão perfeitamente quanto as construções poéticas. Idealize sua firmeza somente na inconstância e enfrenta-te a ti mesmo, pois dentre todos os combates, os piores originam-se de dentro do peito. Dentre as tempestades, és o estrondo do coração que deves acalmar.
Regozije! Pois, deveras, és guerreiro e amante das palavras. Essas que desolam. Que acolhem.
Anda-te com a verdade, humilha-te diante de si. E encontraras o reduto que mereces.
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thegrauna · 2 years
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Reduto dos Poetas
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A poesia, meu amor,
és um refúgio triste para onde corro todos os dias,
Com a esperança sem fundamento, de que eu possa me esconder;
Escondo-me tanto de tudo a toda hora,que já tomei como minha, a sensibilidade dos caracóis.
Fiz do mundo o que pude; — nada!
Sou, de mim mesmo, hóspede, cujas contas estão atrasadas desde o nascimento.
Toda solidão é um luxo, exceto a de não ter-te por perto;
O espaço é uma prisão sem grades que me aterroriza;
A liberdade é um desespero por não saber aonde se vai, nem de onde se vem.
Poesia és teu andar destemido, que transfigura meus sentimentos de espaço e liberdade;
A tua complacência transborda a minha poesia;
O refúgio que quero mostrar-te, habita somente em teu colo, teu poço profundo
Chamado alma;
A impermanência que rega o teu vasto corpo, torna eterno o desejo de sonhar;
Eu choro com os pés descalços, sangrentos, por nessa vida não poder te amar;
Eu não sei senão amar-te,
Nasci para te querer.
Ó quem me dera beijar-te,
E beijar-te até morrer.
Me resta então, o cômodo abraço
Da poesia que criastes em mim.
Me refúgio então, na constante busca
De um dia poder amar-te.
_Graúna
Créditos para: Fernando Pessoa, Skald.
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thegrauna · 2 years
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Enigma Sinuoso
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Forte como as águas do mar;
Calmo como o canto dos pássaros;
Intenso como o vento de um furacão;
És o que sinto ao pulsar meu coração;
Seu abraço puxa a gravidade do universo
E cria nossa própria constelação;
A segurança de ser preenchida toma conta de minha emoção;
Ao fechar os olhos, posso sentir o amor ardendo em meu coração;
Inebriada de amor, uma sinfonia de sentimentos inunda meu corpo ao ecoar de sua voz.
Gritarei ao universo todo o amor que guardo para ti
Esse que me faz sorrir;
A cada lágrima, deságua em mim um pouco de você;
E a cada sonho que te vejo partir;
Transbordo em lágrimas o intenso amor que permito me consumir;
Vejo-me então, novamente, exuberada das intensas águas de seu coração;
Clamando pela inteira submersão que carrega esta canção;
Navego por seu enigma sinuoso,
Em busca de efundir o seu mar;
Em meu lar.
__Graúna
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thegrauna · 2 years
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Oceano Triangular
Respiro fundo e sinto a perdição dos meus pensamentos;
Contemplo os dias em que você era vívido como as cores da natureza,
E sua presença tão forte quanto o sol que esquentara minha pele;
Sinto então meu corpo inundar-se das sensações mais puras e intangíveis possíveis;
Começo a navegar pelo oceano que criou em mim;
Cruzo até as ondas da intensidade que pulsam ao te ver;
Ondas das quais inundaram meu pequeno oceano de subjetividade;
Ondas que acalmam meu mar
E me fazem,
Amar
Ah...Mar! Tão belo e tão tênue;
Sereno e revolto, como os meus pensamentos;
Ah... mar! Por que me indagaste aonde vou me aventurar?
Se ao menos soubesse que em ti eu quis naufragar;
Amar...
Ah...mar! Quando irás desaguar em mim novamente?
Transbordar seu eu conflituoso e intenso nas águas do meu coração...
Quando irás entender que meu rio caminhastes em sua direção?
Buscando submergir seu coração com a mais aclamada sensação?
Ah...mar! Navego por Porto Rico em busca do mistério que vive em ti,
Sem ao menos decifrar a bússola que me destes e um dia me guiou,
Continuo a velejar,
Em busca do seu mar.
__ Graúna
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thegrauna · 2 years
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Constelação Urbana
A brisa bate em meu rosto, acariciando meus cabelos e me fazendo companhia. Acorda minha alma para a vida e sopra os sentimentos dos quais não posso fugir, carregando consigo a doce sensação de viver.
Caminhar escutando o mundo e sentindo a vida é uma sensação indescritível. Dou passos lentos entre a selva de pedra que me cerca, porém, com pequenos encantos escondidos.
As luzes reluzem entre os prédios de vidros, as poucas árvores existentes balançam e formam uma sinfonia linda para meus ouvidos. A cada consonância formada uma constelação nasce em mim.
O congestionamento de carros formam um vasto céu, como estrelas que caíram ao chão. Essa imensidão percorre rapidamente pelos meus olhos e minha mente vagueia pela magnitude que me cerca.
O vento traz contigo as lembranças dos erros cometidos, transfigurando meus sentimentos em lágrimas contidas. Gosto de senti-lo, pois dele não posso fugir, nem me esconder na autocomiseração .
Dizem que a tristeza vem da memória da felicidade, por isso nosso humor muda de acordo com nossas recordações. Me prendo na perfeita composição da imensidão urbana, onde atravesso na dicotomia entre a luz e a escuridão humana.
A cada passo lento entre a leve brisa cinza que me ilumina, me sinto mais perto do labirinto onde hábita meu arranha céu. A subjetividade que me preenche torna-se então o meu véu e a essência de minha busca, és minha constelação.
_Graúna
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thegrauna · 2 years
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Aprumado
Bom, parece que eu voltei...Dessa vez sem palavras aprumadas e sem máscaras. Pois, quando se trata de falar sobre sentimentos, não tem como mentir para si mesmo e muito menos colocar tanto eufemismo. A verdade nua e crua as vezes é tão esbelta quanto os poemas trabalhados...
Hoje me peguei pensando no "e se"... E se eu não tivesse agindo assim? E se eu fosse diferente? E se eu não tivesse passado por isso?
Hoje a tristeza bateu tão forte em mim que a angústia no peito se espalha para o restante do meu corpo em forma de dor.
Hoje eu queria que você fosse menos importante para eu conseguir me afastar e fazer esse sentimento se apagar.
Hoje estou no meu quarto, deitada, olhando para o teto enquanto sai uma luz tímida da fresta do banheiro. Duas cobertas me aquecem e sinto o cheiro do incenso de jasmim que comprei ontem. Escuto o barulho do vento movimentando as árvores e toda essa peça me deixa ainda mais sensível.
Hoje olho para o teto do quarto, com a mesma luz, o mesmo ambiente...Mas falta o que eu tinha de você... E perder dói tanto, perder em vida...parece que mais ainda.
Percebo que a sociedade de modo geral vive em lutos diários. Lutos por fracassos, por trabalho, por doença...por amor...
Ah como eu queria gritar para o mundo isso e fazer esse sentimento apagar. Mas nem mesmo o meu sono eu ando conseguindo encontrar... apenas minha mente decide vaguear...te procurar...E te encontrar
Já que aqui, você não está...
Talvez no fundo, eu ainda precise me encontrar...
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thegrauna · 3 years
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Indomável
Incontestável inconstante e duvidosa que não se faz forma. incontrolavelmente esquizo e irresoluto Irrefreável, aleatório e genuíno Indomável para aqueles que desconhecem a si.
Supostamente, ilusório controle. Faz de achar sob seus olhos e ouvidos, Vive no além do alcance material, Mas traz os meios para tal.
Engana-te, porém, se auto-sabota! Ardilosa, talvez em algum momento compreensível. A veracidade se torna almejada para os indomáveis! Mas logo se torna ficção e a irrealidade o consome!
Persiste na fração de consumo do tempo! Murmuradora quando não atendida. Devolvendo uma bomba irreprimível de emoção, onde tudo se torna triste e real.
Faz da ficção a sua realidade! Essa é a sua Mente!
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thegrauna · 3 years
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Eu amo esse homem
Contos de um sábio - Valor
Complexidade que me antecede. Deleito-me com as descobertas que me esperam. Contenho-me tornando compacto como rochas. E termino como uma violenta e linda queda d´água.
Envolvendo-me como trepadeiras em rígidos muros, Acordo em um nascer singelo de outono. Onde minhas folhas caem, mas, que sabem que um novo virá! As folhas que caem adubam a minha terra!O que um dia me traiu, na terra se renovou e me levantou.
Na enfermidade, conheço a saúde. Na tristeza, conheço a alegria. Na dor, conheço o valor. E como um professor, esse sim me ensinou!
Para aprender nos mais profundos sonhos… Onde as sombras estão perdidas… navego com respeito e valor… Porque lá… Aprendo quem sou!
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thegrauna · 3 years
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Colisão
Hoje estava frio, como de costume. O sol reluzia entre os ambientes lindamente e as folhas das árvores voavam, entoando uma bela sinfonia.
A orquestra foi interrompida por um barulho de pneus apressados, parando bem em frente a minha contemplação, brutalmente.
Só então me dei conta do porquê tanta pressa.
Bateram no carro do pinto, tão fortemente, que apagou-se o sol do restante do dia.
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thegrauna · 3 years
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Profícuo da Verdade
Hoje faz um ano que você veio a minha casa me entregar flores…
Agora entendo o motivo das flores, determinou o dia em que se iniciou a tentativa da morte do meu eu;
Da essência que você — tentou — arrancar de mim.
Hoje, faz um ano que a ilusão se acabou, que me tornei mais forte,
Hoje, te agradeço por ter me destruído, pois, descobri minha força.
Descobri que posso ser derrubada, mas também, reconstruída.
Hoje, faz um ano que apesar de ter me sentido perplexa, achei uma saída.
Hoje, descobri quem está ao meu lado e quem quero para sempre.
Agora, caminho me remontando, sorrindo, por um dia ter caído,
Pois, nunca descobriria meu verdadeiro caminho, se um dia, não tivesse visto o precipício.
Hoje, faz um ano que queimaras meu solo;
E me fizestes sofrer, chorar e virar cinzas;
Porém, meu solo tornou-se limpo,
Agora compreendo seres apenas a preparação para o início da prosperidade.
E hoje, estou pronta para mais uma entrega de flores,
Porém, esta me tornará a primavera, pois, meu coração deixas de ser baldio,
És profícuo da reconstrução, do cuidado, do descobrimento do amor,
Amor este que não necessitas ser romântico, apenas…
Verdadeiro!
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thegrauna · 3 years
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Vislumbre das Estações
Sento-me sempre entre as duas extremidades do locomotor, preferencialmente na janela.
Acomodo-me na janela e vislumbro neste instante, meu eu criança, onde minha companhia eram as visões da vida passando aos meus olhos.
Volto ao agora e assisto o universo de prédios, as estações, escuto a sinfonia dos carros junto ao som peculiar dos trilhos, mas me prendo aos seres.
Observo este corredor finito de pessoas que estão em busca de suas realizações. O sol está se pondo, permaneço sentada sob os efeitos do cansaço do dia e me vejo contemplando a vivência humana.
Acho lindo a forma como a luz do metrô reflete no corredor aglomerado, reluzindo em cada indivíduo o motivo para continuar.
Continuo observando a monotonia humana, o desapreço pela vida, e, me intrigo com o grande vazio que habita no mundo. Como pode o vazio… ser grande?
Um mundo cheio de mentes pensantes, das quais buscam constantemente seu contentamento, mas, não são capazes de enxergar a sensibilidade que é o viver.
Diariamente as vejo com os mesmos passos apressados, vivendo sem viver, caminhando sem enxergar a sua frente.
O ponteiro que marca o tempo é tão banal que se esquecem de sua profundidade. Profundidade essa observada pela temporalidade da memória, das quais, deixamos passar pela matrix em que vivemos.
Diariamente um vai e vem da vida se repete entre as estações, permeando a cegueira dos detalhes. Mais uma vez, eu me indago: como pode o vazio ser tão grande?
Continuo a caminhar e observar a monotonia humana, essa da qual eu mesma me encontro, agora sei porque me incomodo tanto em enxerga-la..
__Graúna
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thegrauna · 3 years
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Reconstrução
Caminhei durante anos em busca do meu eu,
E cada vez que me encontrava era demolida,
Sempre na firmeza da inconstância.
Só agora percebo que as decisões que tomei me levaram a mais perdição,
As filosofias vãs não eram o caminho e muito menos as pílulas;
Foi ao fechar os olhos que comecei a ser reconstruída.
A dor que me destruía foi arrancada de meu ventre,
O caos que me atormentava durante a noite foi tirado com a dor
Quanta dor! Quanta dor!
Eu me indagava o porquê de tanta dor…
Todo o sofrimento que eu carregava estava depositado em meu sagrado
Cada trauma, cada cicatriz, cada remorso…
Intrinsecamente preso na ancestralidade da mulher.
Após a dor, as estrelas iluminaram a verdade de minha essência
Enxerguei a constelação que me acerca e a força que me mantém
Só agora entendi que a cada queda, personifiquei um indivíduo,
Indivíduo este que não preciso mais carregar,
Pois, levo comigo a leveza da cura,
A pureza da medicina,
E a força do fogo!
Apenas começando a reconstrução, já é possível enxergar a beleza do viver,
A dicotomia de sentimentos ao se ver
E a gratidão
Por da terra ser.
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thegrauna · 3 years
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Naufrágio
Sua voz és a perfeita sinfonia do som das águas;
Acalmam a minha alma como o barulho do mar,
Teu corpo és o oceano por onde quero navegar;
E tua boca és o porto onde quero começar.
Seu coração és as ondas do mar,
Da qual estou disposta a atravessar.
E mesmo que haja tempestade,
Ainda vou me banhar das águas de sua conflituosa paz.
Você és meu oceano,
Unindo rios de alegria e transbordando a minha vida,
Oceano tão profundo, que não sou capaz de enxergar,
Entretanto, és tão intenso, que tornas-tes impossível não sentir-te.
Tu és o oceano...
Onde quero naufragar!
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