Tumgik
alt-jonathan · 3 years
Text
Existiam mil jeitos de falar isso de uma maneira mais gentil. Sim, James tinha razão. A depender do caso, como seriam a maioria das situações, Jonathan teria tentando moldar a fala de modo ser um pouco mais agradável. Todavia, parecia ter algum mecanismo que o obrigava a dizer as coisas para a morena da forma mais objetiva que conseguia, por vezes, acabando em grosseria. Na realidade, mal via dessa maneira, era praticamente uma política educacional moldadora de caráter, havia aprendido com as dezenas de sermões de ambos genitores. De toda forma, April também já deveria estar acostumada com isso, certo? Afinal,  ​seu pai estava longe de ser conhecido pela gentileza nos tribunais e bem, ela era a melhor amiga de Callisto, não? Isso por si já dava a qualquer um a casca suficientemente grossa para aguentar qualquer frase. Os lábios se comprimiam praticamente em um gesto de arrependimento. Por vezes, Jonathan queria conseguir controlar melhor a personalidade ​um tanto mais incisiva, talvez se o fizesse, a zeta o acharia um tanto mais gostável e teriam uma relação muito menos conturbada, ao ponto de vê-la compreender suas motivações por trás da implicância. No entanto, mesmo ciente de que deveria se policiar mais, quando não conseguia, a falta de um pedido de desculpas o atrapalhava. - Eu não digo isso de uma maneira ruim, Apps. Só como um ponto. - Resumiu por fim. Jonathan era péssimo em se desculpar quando realmente deveria, se um esbarrão era feito, ele o fazia com prontidao, todavia, se era ligeiramente rude mesmo dentro de uma limusine, como estava agora. Não que vivesse para lá e pra cá de motorista, preferia milhares de vezes a aventura da direção, contudo, definitivamente pegaria mal sair dirigindo frente aos professores, após diversas doses de vinho.
A cabeça pendeu para o lado, observando com atenção os olhos tão claros quanto os seus. Apesar de esperar, com frequência acabava surpreso pela enorme resistência da parte de April em admitir que eles eram bons juntos. Talvez como estratégia de vencer o complexo de impostora precisasse ser fiel a um homem que mal conseguiria sair do lugar sem que ela tivesse de empurrá-lo. Um sorriso de canto se formou, quase que prepotente. Naquele momento a olhava como quem dizia ​"​você vai ver como tenho razão". Haviam poucas coisas que gostava mais do que ter razão, e em um tempo, April James seria uma delas. - Como você quiser, Apps. E, quanto a pergunta, você se surpreenderia com a quantidade de pessoas que o fariam… Eu sempre fico quase ofendido em como você pensa mal de mim. - Um sutil rolar dos olhos foi quebrado pelo tom de brincadeira que havia usado. Não estava entediado. Com April, nunca ficava entediado. Tentou buscar na cabeça os últimos lugares que já havia ido, acabando por indicar a porta de um restaurante há alguns quilômetros da universidade. ​Contido no subsolo encontrava-se um bar clandestino bem à moda dos bares secretos da década de 20-30.
O balcão e a estrutura local, atingido após a liberação por senha, lembrava discretamente o  Please Don`​t tell (PDT), quase conhecido em NYC. Claro que as pessoas no local estavam longe dos trajes elegantes que April e Alt usavam mas, aquilo por si já devia ser um diferencial. ​Enquanto adentrava o espaço, acabou instintivamente segurando a mão da James, não só como maneira de mantê-la por perto em meio aos estranhos como por...bem, ele não sabia explicar. - Então...Obviamente não é um território zeta, mas, eu acho que se voce der uma chance, vai conseguir se divertir… E aproveitar… - Disse, apontando com o rosto para o pequeno palco a frente, que começava a se iluminar e recebia seu interlocutor, anunciando a primeira atração da noite. - é a primeira parada, você sabe...Temos de esperar uns conhecidos.  - Esperava que quando April descobrisse sobre a corrida clandestina não optasse por sair correndo e, entrasse dentro do bendito impala com ele.
alt-jonathan​:
O suspiro longo escapou entre os lábios do altman instintivamente, não teve tempo de absorvê-lo após o questionamento. embora ele quisesse que april se sentisse melhor, nenhuma das menções anteriores se tratava disso. era uma logística simples, onde fazia todo sentido cada um lutar com as armas que tinha. paciência se april odiava o fato de ter pais importantes. os olhos ainda a encaravam, analisando o rosto se perguntando se de fato era um consolo que precisava. - James, se você sente pena de você, é ​​nesse ponto, eu sinto muito. Eu estou dizendo isso porque bem, é verdade. quando você aprender a usar as armas que tem, e isso inclui influência, você vai deixar de ser boa e vai ser implacável. Então ajudaria bastante, inclusive, se você parasse com essa síndrome de impostor e percebesse que está tudo bem. - A intenção não era a grosseria de maneira alguma, porém, duvidava bastante que se as palavras soassem como um alento ou uma carícia verbal, april as ouviria. às vezes, restava a jonathan ser insuportável porque normalmente as pessoas são muito mais motivadas pela raiva. Bem como ele havia aprendido sempre que recebia um xingamento ou punição por, sei lá… fazer o dever de matemática andando de patins. A raiva o fazia sentar e, claro que o adderall ajudava mas, tinha a sensação que poderia parar pela irritação que sentia em cada uma das vezes.
​"​academicamente”. Claro, a jovem james dificilmente admitiria como conseguiam ir bem juntos, no geral. Talvez ela considerasse isso uma traição ao seu amado plebeu sem qualquer objetivo, Kit. E talvez esse fosse um dos motivos da continuidade da provocação. Os olhos insistentemente verdes se insinuavam aos dela, como quem mantém um “vamos lá, admita"​. - Nós somos bons juntos. - insistiu no lugar da frase pensada, tinha a certeza de que a aspirante a advogada era esperta e visual o suficiente a ponto de entender o que queria dizer. mudando o foco do assunto, jonathan gesticulou para o motorista que esperava fora do evento, informando que não demoraria a sair. A risada baixa que deixou escapar foi posterior a última frase proferida pela colega, nunca se surpreendia mas, sempre achava curioso como ela tinha a quase necessidade de informar como a relação era estritamente acadêmica, embora pudesse ver o divertimento claro, queimando sobre a íris tão esverdeada quanto a sua, sempre que venciam ou competiam em algo. Era possível que aquilo se desse por April achar que tinha de construir seu império sozinha, o erguendo debaixo, talvez por isso Kit fosse uma escolha tão óbvia, ela literalmente teria que arrastá-lo durante toda trajetória, já que o comodismo cego não o permitiria ter a vontade de escalar. - Talvez você devesse só confiar em mim. E em você. - sinalizou por fim antes de ter a visão da limusine preta parada em frente a casa, a cabeça apontou em direção ao veículo, aguardando ser seguido por ela de braços dados. Assim que se aproximaram, acabou abrindo a porta, soltando do braço dela e se apoiando, esperando que ela entrasse. - Então, James…Com emoção ou sem emoção?
april apenas encarou jonathan como se ele estivesse com uma fantasia de macaco vestido com um calção de bolinhas, nem em um milhão de anos qualquer aluno de direito daquela faculdade falava daquele jeito com ela, mas sem receio ou estribeira nenhuma, jonathan esfregava as verdades em sua cara como se não fosse necessário medir qualquer consequência ou escolher as palavras certas para dirigir-se à zeta. e o pior é que, de certa forma, ele realmente não precisava. por mais maldosa e traiçoeira que april pudesse ser, tratava o altman como um igual o qual não deveria brincar com. aquele homem estava acima de suas peças cruéis e vinganças superficiais, e não só porque se igualavam em níveis de inteligência e influência, mas porque por mais que jonathan acreditasse que não, a caçula dos james o escutava. exatamente como havia o feito agora. droga de homem esperto. “ ━━ existiam mil jeitos de falar isso de uma forma mais gentil. ━━ ” numa pequena careta, a mais baixa encerrou o assunto, como num deboche pelo o que não iria refletir sobre. mas iria. 
a afirmação ferrenha na devolutiva de sua tentativa de limitar aquela relação fez com que a garota sentisse o rosto quente dessa vez, enquanto olhava para qualquer ponto mais seguro e interessante do que o rosto confiante de jonathan, pois sabia que se o fizesse, o que mais temia poderia acontecer: perder seus argumentos. ela amava o ex-namorado-futuro-namorado-atual, não amava? não estava tentando reconquistá-lo? então estava decidida, e não importava se a dinâmica entre ela e o altman superava as expectativas de qualquer um, ou se tinha de admitir que a faísca entre eles estava sempre acesa, fosse no quesito competição ou parcerias. não importava se tentava prolongar os segundos ao encará-lo enquanto ele estava sorrindo, ou se secretamente buscava por sua presença e aprovação toda vez que ganhava algo. não importava se naquele momento, jonathan era o único a conseguir fazê-la deixar de se sentir um pedaço de merda. “ ━━ talvez sejamos. de certa forma. ━━ ” e foi tudo o que conseguiu responder, porque dar o braço a torcer mais do que dera doeria tanto quanto olhar em seus olhos e admitir qualquer sentimento mais forte pelo futuro advogado. 
“ ━━ eu estou confiando, jonathan. se eu não confiasse, acha que eu iria entrar em uma limusine com você? você é louco, quem realmente tem coragem disso? ━━ ” sorriu de canto finalmente conseguindo encará-lo de volta, mas apenas porque ganhara uma oportunidade de provocá-lo. ao que entrou no carro, esperou-o sentar-se ao seu lado. ele realmente havia vindo com estilo. “ ━━ depende do lugar pra onde vai nos levar. se for um estabelecimento legalizado pela justiça, então o mínimo que temos que fazer é ter alguma emoção pra não nos entediarmos. ━━ ” riu baixo, sem deixar de brincar. oh, ela já estava rindo. ao lado de jonathan altman, como uma adolescente prestes a fazer besteira. como a adolescente que nunca fora. tentou dar o crédito de sua mudança de humor ao fato de que estavam se afastando de seu fracasso do dia, pra não precisar admitir que estar ali com ele indo pra qualquer lugar não planejado era, no mínimo, interessante. “ ━━ mas tenho que te dizer, essa pergunta aumentou minhas expectativas. ━━ ”
Tumblr media
15 notes · View notes
alt-jonathan · 3 years
Text
Não que bajular fosse a alma do negócio, longe disso. Haviam construído uma sólida e praticamente impenetrável imagem de seriedade. Entretanto, se havia uma coisa que aprendera ao longo dos anos é que as pessoas sentiam-se muito mais confortáveis com quem se identificavam, ou seja, tinham gostos semelhantes. Ewan Vogel, empresário do ramo das construções era uma dos maiores fãs dos Lakers em linha reta que Jonathan conhecida e, tinha uma das construtoras mais bem sucedidas de L.A, assim, se para fechar o negócio tivesse de aprender qualquer porcaria sobre basquete e ate mesmo pedir ajuda do demen..."especial" Tyler Mccoy, o faria sem pensar duas vezes. Bem como, o fez. O problema era: o Altman nunca conseguia se enfiar em nada sem que a competitividade aflorasse. Por isso, mesmo após perder uma partida para alguém com anos de treino, sentia a necessidade de uma revanche, o que, justificava a cesta de basquete pendurada no escritório, sendo mirada pela pequena bola nos intervalos de cada tarefa que tinha. E, por isso também, que mesmo após o fim do expediente seguia na tarefa, enquanto esperava por April James sua noiva...Bem, ele não tinha pedido oficialmente, mas, claro que como eram muito mais evoluídos do que média nao imaginava precisar fazê-lo e, muito menos fazer todo o estupido protocolo familiar que qualquer imbecil poderia fazer. Digo, eram sócios bem sucedidos, parceiros bem sucedidos. Certo? Ela nao precisava ser sua noiva ou esposa, ela era bem...Sua April. E por mais que Jonathan fosse incontestavelmente orgulhoso e talvez um grande filho da puta, qualquer um que o conhecesse saberia que para si, era essa a melhor e maior conquista.
O terno gucci riscado pepita de bismuto se encontrava perfeitamente intacto sobre a cadeira de seu escritório, enquanto com as mangas da camisa azul claro dobradas a ¾ sequência lances para a cesta, acertando em suma maioria. Havia passado toda a última semana obcecado com aquilo ao ponto de que cada funcionário devia ter visto Jonathan se frustrar pelo menos uma vez quando a bota acertava a borda e caia fora. Tal qual aconteceu poucos segundos antes de ter o vislumbre de sua adorada mulher adentrar o espaço. E digo adorada porque era impossível se fazer menos que devoção por April. Mas, voltando...Sim, ela deveria ter visto dar um curto rodopio de frustração, fazendo os prada camurça brogue preto arrastarem o solado no chão e em seguida, puxar o colete (conjunto do terno) para baixo e ajustar a gravata slim azul petróleo como se tentasse organizar suas sensações perante ela. Vez por outra o fazia, afinal, tinha medo que em algum momento a excelência deixasse de ser tão atraente perante a personalidade péssima que sabia ter herdado de Amanda e Barth.
O sorriso lateral se formou aos poucos, conforme o ar entrava em grande quantidade pelas narinas do inglês e era expelida trazendo de volta o fôlego, perdido não apenas pelos lances sequenciados, mas por como a James parecia. A cada dia parecia se impressionar novamente com a beleza da mulher; com os anos, havia ganhado traços firmes que transformaram a menina em uma criatura implacável, que o encantava da mesma forma. Que, mesmo sem dizer todas as vezes com todas as palavras, Jonathan só conseguia adorar, sim...A adorava no olhar devoto que mantinha de baixo para cima sobre a mesma após apoiar ambos os braços sobre o carvalho da mesa, junto a cada lateral do quadril dela. - Eu nunca ousaria duvidar de você, Apps.  sim...Eu acho que poderia seria um tempo melhor gasto em um processo milionário mas, como sempre, foi absurdamente excitante te ver acabar com a raça daquele bando de medíocres dentro do tribunal.  Infelizmente, não consegui ficar até o final, mas… me deixou tão enérgico que eu... - Abriu a gaveta lateral retirando a pequena caixa preta de veludo que continua o anel de rubi. Não, claro que aquilo não era um pedido. Sequer passava pela cabeça de Alt que a mulher poderia estar esperando por um. Era uma medalha de poder, como um rubi podia significar. - ...Comprei isso. - Finalizou, com um sorriso orgulhoso, colocando o objeto ao lado dela.
A careta ao ouvir a sequência de frases foi um tanto inevitável, não que odiasse as reuniões, pelo contrário. Porém, sempre que a melosidade do Mccoy era citada, Altman praticamente podia ouvir o som melodramático do resmungo alheio. - Eu tenho certeza que foi com tantos jantares que ele fez uma lavagem cerebral para a callisto ser menos psicopata… - O tom era de brincadeira embora talvez, aquela fosse uma possibilidade real. - minha aposta é que eles caíram na nossa pelas suas covinhas, James...Oh, elas certamente ajudam. Não é como se as crianças precisassem de um mestre patissiere para agradá-las​, querida… - afinal, se era doce para elas qualquer coisa estava ótimo, não? -  Menos a Dottie, claro… Aliás, se Callie e Tyler baterem as botas, legalmente podemos treiná-la como sucessora, certo? Claro, depois que ela sair das fraldas. Brincadeira...Podemos encomendar o que você quiser… - Rebateu, depositando um beijo na curva entre o pescoço e o ombro da morena. - Mas...E para hoje, qual a sua encomenda?
quase final de expediente. bem, talvez para seus funcionários, mas não para april james. as pernas mesmo que curtas passavam rápida e elegantemente pelos corredores envidraçados do escritório que fundara ao lado de jonathan há pouco mais de oito anos, consolidando-os como advogados respeitados em los angeles e tornando-os responsáveis por vários casos de sucesso para seus assessorados durante a década que se passara. obviamente, a james jamais esperara menos de si mesma ou de jonathan; era engraçado que, se a perguntassem em seus vinte e dois anos sobre que tipo de relação teria com o altman dez anos após a universidade, april jamais diria que seriam sócios tão sólidos e complementares ou mesmo um casal por tanto tempo - porque, bem, apesar de JA não ter feito o pedido ainda, uma década era muita coisa. era quase um casamento. 
casamento oficial este que april tinha suas dúvidas sobre a realização. mesmo após tanto tempo juntos (e deus sabia como era difícil separar o profissional do pessoal!), jonathan não parecer nem mesmo ter a pretensão era algo com que a advogada lutava muito para não ficar paranoica. e não apenas isso. seu real objetivo no matrimônio, por mais que jamais o houvesse dito – nem mesmo para callie ou jazzy – , resumia-se numa necessidade a qual jamais pensou que desenvolveria. principalmente percebendo o quão felizes e completas callisto e anastasia eram com seus pequenos rebentos correndo pela casa. não, april james ainda não conseguia dizê-lo em voz alta, e não sabia quando estaria pronta, mas o desejo interno de experimentar o mesmo crescia cada vez mais, a ponto de subir até a garganta antes de descer, como um choro inconveniente. 
Tumblr media
não obstante, quando encarara jonathan pelo vidro de sua sala, não só via o homem que amava como também, às vezes, sentia o julgamento silencioso de sua mãe, fazendo questão de insinuar que april ainda era algo passageiro na vida do altman. não podia deixar de pensar que a raiz das dúvidas estavam no compromisso não formalizado e na falta de herdeiros, mas também não devia deixar transparecer. e era por isso que agora passava para a porta com um sorriso convencido, cruzando os braços e encostando-se nela. “ ━━ eu disse pra você que eu ia ganhar o caso dos mcdermott, ainda acha que foi perda de tempo? ━━ ”ainda que não houvessem ganho uma comissão muito grande (na realidade, abaixo do que esperavam), aquilo era quase que um caso de honra para april. aquele casal merecia o que tinham de receber de indenização. desencostando-se da porta, a james aproveitou que o escritório estava esvaziando e caminhou até a mesa do namorado, sentando-se em cima dela, ao canto, encarando-o. “ ━━ callisto vai dar um jantar amanhã, pro pessoal todo. disse que o tyler acha que “não passamos tempo juntos o suficiente”.  ━━ ” riu baixo, já imaginando todo o drama na voz que o mccoy deveria ter usado ao apelar pelo sentimentalismo. como se não fizessem um encontro por mês, basicamente, e não se vissem frequentemente. “ ━━ somos tão bonzinhos assim pra termos amigos que se importam tanto? ━━ ” arqueou a sobrancelha, divertida. para pessoas tão competitivas e individualistas, tanto ela quanto jonathan eram cercados de boas pessoas e que surpreendentemente os amavam. “ ━━ enfim, acho que a gente deveria levar uma torta. as crianças gostam dos bolos da confeitaria ali da avenida. quero agradá-las. ━━ ”
@alt-jonathan​
1 note · View note
alt-jonathan · 3 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Robert Pattinson
73 notes · View notes
alt-jonathan · 3 years
Text
O suspiro longo escapou entre os lábios do altman instintivamente, não teve tempo de absorvê-lo após o questionamento. embora ele quisesse que april se sentisse melhor, nenhuma das menções anteriores se tratava disso. era uma logística simples, onde fazia todo sentido cada um lutar com as armas que tem. paciência se april odiava o fato de ter pais importantes. os olhos ainda a encarava, analisando o rosto se perguntando se de fato era um consolo que precisava. - James, se você sente pena de você é ​​nesse ponto, eu sinto muito. eu estou dizendo isso porque bem, é verdade. quando você aprender a usar as armas que tem, e isso inclui influência, você vai deixar de ser boa e vai ser implacável.  então,  ajudaria bastante inclusive se você parasse com essa síndrome de impostor e percebesse que tudo bem. - A intenção não era a grosseria de maneira alguma. porém, duvidava bastante que se as palavras soassem como um alento ou uma carícia verbal, april às ouviria. às vezes restava a jonathan ser insuportável porque normalmente as pessoas são muito mais motivadas pela raiva. bem como ele havia aprendido sempre que recebia um xingamento ou punição por sei lá… fazer o dever de matemática andando de patins. a raiva o fazia sentar e, claro que o adderall ajudava mas, tinha a sensação que poderia parar pela irritação que sentia em cada uma das vezes.
​"​äcademicamente”. claro, a jovem james dificilmente admitiria como conseguiam ir bem juntos, no geral. talvez ela considerasse isso uma traição ao seu amado plebeu sem qualquer objetivo, kit. e talvez esse fosse um dos motivos da continuidade da provocação. os olhos insistentemente verdes se insinuavam aos dela, como quem mantém um "vamos lá, admita"​. - Nós somos bons juntos. - insistiu no lugar da frase pensada, tinha a certeza de que a aspirante a advogada era esperta e visual o suficiente a ponto de entender o que queria dizer. mudando o foco do assunto, jonathan gesticulou para o motorista que esperava fora do evento, informando que não demoraria a sair. a risada baixa que deixou escapar foi posterior a última frase proferida pela colega, nunca se surpreendia mas, sempre achava curioso como ela tinha a quase necessidade de informar que como a relação era estritamente acadêmica, embora pudesse ver o divertimento claro, queimando sobre a íris tão esverdeada quanto a sua, sempre que venciam ou competiam em algo. era possível que aquilo se desse por april achar que tinha de construir seu império sozinha, o erguendo debaixo, talvez por isso kit fosse uma escolha tão óbvia, ela literalmente teria que arrasta-lo durante toda trajetória, já que o comodismo cego não o permitiria ter a vontade de escalar. - Talvez você devesse só confiar em mim. E em voce. - sinalizou por fim antes de ter a visão da limousine preta parada em frente a casa, a cabeça apontou em direção ao veículo, aguardando ser seguido por ela de braços dados. assim que se aproximaram, acabou abrindo a porta, soltando do braço dela e se apoiando, esperando que ela entrasse. - Então, james...com emoção ou sem emoção?
alt-jonathan​:
Foi instintivo. Não como forma de chamar a atenção para si ou privá-la do distanciamento, Jonathan simplesmente não conseguiu evitar. Lhe tocou o queixo, virando o rosto feminino para si. Afinal, não tinham ele e April um acordo de guerra não dito onde a batalha visual era sempre a que prevalecia? Bem, se não tinham, ele iria instaurar, porque ainda que não admitisse tantas vezes em voz alta, adorava os olhos dela. Olhos de tigresa convicta. A James era alguém pronta para dominar o mundo que já era seu, talvez por vezes ela só não estivesse ciente disso ainda. Oh…Ela havia conseguido o que queria. Claro que havia, não conseguia ver outra resposta da implacável April que não fosse essa. Ainda assim não parecia… Feliz. Apesar das desavenças da noite e que se iniciavam automaticamente a cada encontro, naquele momento, a James parecia… Desarmada. Havia abaixado as metralhadoras e a armadura, o que ele não conseguia entender, apesar de gostar. Teria era de fato ofendido por ele tê-la indicado ao juiz? 
O cenho do Altman se franziu, pensando por alguns instantes em que causa poderia ter aquele desconforto aparente. Ele foi grosso demais com as afirmações sobre Kit? Pegou a moça de surpresa? Tão egocêntrico que era, Jonathan se quer conseguia considerar algo que não o envolvesse. ​​
A explicação então veio e fez os lábios do inglês  prensarem. Enfiou as mãos nos bolsos e um balançar de ombros blasé quase voltou a formar a maldita postura de quem resolveu a vida.  - Sabe… Apps, nem sempre você vai conseguir as coisas do jeito que você quer. Então… Acho que você deveria trabalhar nisso pra não te incomodar tanto assim. Talvez o que você quer seja mais relevante do que como você quer. Você é uma James e usar disso para chegar onde quer não é feio, é inteligência. Talvez se gastar menos tempo tentando provar que você é boa apesar do seu nome, você consiga provar que é melhor, independente dele. Além do mais, nós somos bons juntos, goste você ou não. Mas… Não pense demais em mim sobre isso, você conseguiu com seu charme e… Nome, provavelmente. - Com a cabeça virada para o lado, os olhos de Alt se mantinham na colega. Céus, se ao menos April conseguisse focar suas energias no lugar certo. Um suspiro longo saiu pelas narinas, enquanto a assistia se desdizer para não dar o braço a torcer. Estaria se revirando por dentro? A mão direita se estendeu, como uma oferta. - Eu guio?
os objetivos das palavras de jonathan provavelmente eram fazer com que april se desencantasse da ideia de que a vitória só era uma vitória se conquistada por meios estritamente próprios, mas para a james, soavam um pouco como relaxamento. entendia, e ao mesmo tempo não; às vezes, as formas de driblar sua síndrome do impostor eram violentas, e isso incluía várias vezes maximizar suas glórias ao mesmo tempo que enfatizava suas derrotas. a mente da estudante era um lugar complexo onde o sentido de perda e de ganho eram muito literais, então o curioso equilíbrio do altman, apesar de não lhe convencer completamente, com certeza a complementava e, de alguma forma, a fazia enxergar a si mesma um pouco melhor. logo, talvez ela precisasse relaxar. talvez jonathan jamais estivesse errado, por mais que tentasse se convencer do contrário. “ ━━ está dizendo isso porque quer me consolar de alguma forma? ━━ ” ‘porque hoje eu fui uma fraude e construí uma vantagem em cima da competência dos meus pais usando você como meio?’, imaginou complementar, mas talvez jonathan não a entendesse, porque ele sempre conseguia as coisas tão fácil e ela tinha de pressionar a si mesma até o último fio de cabelo, já que era sempre tudo ou nada. apesar de pensar em quantas diferenças tinham, april não pode ignorar a afirmativa do altman. eram bons juntos. eram bons juntos? de fato; apesar de não compartilharem a maioria das aulas devido a diferença de semestres e o fato de que jonathan tinha dezenas de alunos pra monitorar, sim. toda vez que april e ele se juntavam, fossem em seminários ou encontros da área, iam completamente bem, como se jamais houvesse sequer uma picuinha entre eles. como se ela não travasse batalhas sozinha toda vez que o via, e como se não precisasse ignorar a satisfação e a vontade de sorrir toda vez que ganhavam alguma coisa juntos, e ela encarava os olhos claros e tão cheios de orgulho quanto os dela e, que de repente, lhe traziam uma sensação diferente do que apenas convencimento. oh. desde quando mesmo reparava naqueles olhos claros? não. não devia fazer isso. april james precisava focar no lado profissional daquela expressão. profissional. “ ━━ de fato. tendo a… tendo a ir bem em relação aos meus objetivos toda vez que você está comigo. acadêmicos, claro. ━━ ” confessou (mesmo embora tenha rapidamente se corrigido), mordendo o inferior levemente depois de desviar os olhos do rosto do mais alto, que a encarava agora e lhe deixava desconfortável. não, não desconfortável. o que diabos estava sentindo, então? os olhos desviaram rapidamente para a mão dele assim que lhe oferecera. a cabeça de april trabalhava a cem por hora desde em que a sensação de não saber como agir na frente do futuro advogado tomara conta do corpo, trazendo flashbacks de tantas vezes que brigaram e batalharam um contra o outro em competições por vezes ridículas e, agora, jonathan estendia-lhe a mão. mão essa que ela aceitara, apesar das tantas considerações feitas. mão essa que ela estranhamente sentia quente e confortável. “ ━━ e… talvez eu devesse confiar um pouco mais em você também. principalmente quando você se dispõe a sair comigo daqui. ━━ ”
Tumblr media
15 notes · View notes
alt-jonathan · 3 years
Text
axjames​:
Internamente, sentiu a necessidade de agradecer Jonathan por não insistir em qualquer tipo de provocação advinda de sua recente e imprevisível bandeira branca. Era como se tivessem um pacto mudo sobre limites, e era uma das coisas que mais gostava na relação que tinha com seu veterano. Relação. April nunca realmente se prendera no real sentido da palavra e se a mesma realmente se aplicava ao que tinha com o Altman. De fato, seria estranho se não tivessem, independente da intensidade e frequência, afinal, estavam constantemente perto um do outro. A realidade era que aquela provavelmente era a primeira vez em que estava pensando de forma concreta sobre. O que Jonathan significava e, mais importante, por que era tão significativo em sua vida? Gostava de pensar que era porque ele lhe mantinha viva no que dizia respeito à sua busca por reconhecimento e poder, fosse como rival ou como – que ninguém nunca lesse seus pensamentos – mentor, mas vinha recorrendo ao rapaz com mais frequência nos últimos tempos. Andavam conversando mais, interagindo mais. Era como se Jonathan estivesse começando a ocupar uma pequena parte de seus dias que não no momento acadêmico, com piadinhas provocativas ali, alfinetadas sarcásticas lá, conselhos disfarçados de críticas acolá e até certo zelo que às vezes fingia não perceber, como mecanismo de proteção. Era um cuidado com o qual ela não estava tão acostumada, e que a fazia estranhar um pouco toda vez que via os olhos claros e surpreendentemente límpidos do Altman encontravam-se focados em nada mais do que ela, como fazia agora.  
April baixou o próprio olhar imediatamente, encontrando um interessante ponto no pequeno botão do terno do veterano para analisar assim que as orbes esverdeadas esbarraram nas deles. Uma reação ridiculamente estúpida, constatava, porque April James não desviava o olhar de ninguém. Ninguém. Tinha orgulho, tinha atitude, tinha poder e tinha controle, mas após a pergunta obviamente pura de Jonathan – a qual a fizera sentir-se uma pré-adolescente de onze anos deslocada na escola e dependente de alguém mais velho para defendê-la –, encará-lo com tais características tornou-se uma árdua tarefa. Foi então que concluiu que JA havia acabado de desarmá-la com muito menos do que esperava. “Não é isso.” Quase como num murmúrio, April mal abrira a boca para falar. Não queria acabar a noite. Só queria acabar com aquela sensação. “E sim, consegui o que eu queria.” Fizera questão de dizê-lo, afinal, embora não conseguisse expressar adequadamente seu sentimento de fracasso pelo o que acontecera na conversa, deixar claro para Jonathan que sempre tinha o que queria era importante. “Eu só… Não achei que seria dessa forma.” Fora o melhor que saíra. Contradizendo toda a sua eloquência feroz, era difícil dizer ao rapaz que além de conseguir uma chance por meio da habilidade dele, sua vitória se concretizara em algo que não suas habilidades e reconhecimento. “…E eu acho que não diria não se você tivesse uma ideia melhor do que continuar aqui com todas essas pessoas.” As palavras que saíam de sua boca não pareciam ser delas, afinal, era como se estivesse derramando em Jonathan a responsabilidade por sua escapatória. Como se ele fosse uma solução, e isso imediatamente criara um alerta em sua cabeça. “Quer dizer, eu vou sozinha. Se quiser ir comigo, tudo bem.” Ótimo, assim parecia melhor. 
Tumblr media
Ela só realmente não sabia pra onde ir.
Foi instintivo. Não como forma de chamar a atenção para si ou privá-la do distanciamento, Jonathan simplesmente não conseguiu evitar. Lhe tocou o queixo, virando o rosto feminino para si. Afinal, não tinham ele e April um acordo de guerra não dito onde a batalha visual era sempre a que prevalecia? Bem, se não tinham, ele iria instaurar, porque ainda que não admitisse tantas vezes em voz alta, adorava os olhos dela. Olhos de tigresa convicta. A James era alguém pronta para dominar o mundo que já era seu, talvez por vezes ela só não estivesse ciente disso ainda. Oh...ela havia conseguido o que queria. Claro que havia, não conseguia ver outra resposta da implacável April que não fosse essa. Ainda assim não parecia...feliz. Apesar das desavenças da noite e que se iniciavam automaticamente a cada encontro, naquele momento, a James parecia… desarmada. Havia abaixado as metralhadoras e a armadura, o que ele não conseguia entender, apesar de gostar. Teria era de fato ofendido por ele tê-la indicado ao juiz? 
O cenho do Altman se franziu, pensando por alguns instantes em que causa poderia ter aquele desconforto aparente. Ele foi grosso demais com as afirmações sobre Kit? Pegou a moça de surpresa? Tão egocêntrico que era, Jonathan se quer conseguia considerar algo que não o envolvesse. ​​
A explicação então veio e fez os lábios do inglês  prensarem. Enfiou as mãos nos bolsos e um balançar de ombros blasê quase voltou a formar a maldita postura de quem resolveu a vida.  - Sabe...Apps, nem sempre você vai conseguir as coisas do jeito que você quer. Então...acho que você deveria trabalhar nisso não te incomodar tanto assim. Talvez o que você quer seja mais relevante de como você quer. Você é uma James e usar disso para chegar onde quer, não é feio, é inteligência. Talvez se gastar menos tempo tentando provar que você é boa apesar do seu nome, você consiga provar que é melhor, independente dele. Além do mais, nós somos bons juntos, goste você ou não. mas... não pense demais em mim sobre isso, você conseguiu com seu charme e...nome, provavelmente. -Com a cabeça virada para o lado, os olhos de Alt se mantinham na colega. Céus, se ao menos April conseguisse focar suas energias no lugar certo. Um suspiro longo saiu pelas narinas, enquanto a assistia se desdizer para não  dar o braço  a torcer. Estaria se revirando por dentro? A mão  direita se estendeu, como uma oferta. - Eu guio?
15 notes · View notes
alt-jonathan · 3 years
Text
Tumblr media
Name: Jonathan P. Altman;
Fc: Robert Pattinson;
Label: The supernova;
Surname: Alt; Jon; Prescott;
Height/Weight: 1,85m / 83kg
Birth city: Londres, UK;
Occupation: Advogado / Sócio-econômica co-proprietário da A&J Corp (escritório de advocacia);
Education: Formado em direito pela USC/ doutorado em direito criminal pela UCLA/ Graduado em Ciências Forenses pela Pace University;
Sexual orientation: Heterossexual
Age: 35 years
Zodiac sign: Aquário
Personality traits: +brilhante, +astuto, +charmoso, -egocêntrico, -impaciente, -teimoso;
BIOGRAPHY
Você já ouviu falar do cubo de Rubik? Alright, cubo mágico, se você preferir. O primeiro protótipo do cubo foi fabricado em 1974, quando Ernő Rubik, professor do departamento de Desenho de Interiores da Academia de Artes e Trabalhos Manuais Aplicados de Budapeste, Hungria, decidiu criar uma peça que fosse perfeita, no que se refere à geometria, para ajudar a ilustrar o conceito da terceira dimensão aos seus alunos de arquitetura. Com a ajuda de dezenas de tutores e empregados, o famoso arquiteto inglês Bartholomeu Altman e a criminologista californiana Amanda Prescott também tentaram criar uma peça que fosse perfeita, e essa é a história de Jonathan P. Altman.
Se você já jogou com um cubo mágico, sabe que apesar da forma geométrica mantida, suas faces intercaladas em diversos movimentos, pelas diversas mãos, tornam a missão de remontá-lo em perfeição de cores quase impossível. Foi o que aconteceu com Jonathan após o divórcio de seus pais, quando o garoto tinha cinco anos. Londres, Malibu, viagens internacionais em cada feriado, que muitas vezes eram celebrados dentro de um avião. Cursos, aperfeiçoamentos… Apesar de ser uma criança ativa, dedicada e comunicativa, o pequeno Jonathan mal tinha tempo para respirar. Aos dez ele estava tão atordoado que mal sabia em que se concentrar primeiro, não conseguia focar, não conseguia parar, fora quando as medicações começaram.
Dez miligramas de adderall e isso bastava, em poucos minutos lá estava ele, perfeitamente focado nas aulas de francês, arquearia, hipismo, esgrima, culinária, dança, e qualquer coisa que Barth ou Amanda desejassem passar na cara do outro que haviam promovido para o filho. Ainda que, no final das contas, ele tivesse aprendido tudo com professores e colegas, trancado em seu apartamento gigantesco na Oxford Street ou na dreamhouse em Malibu. As conexões que fazia eram sempre pessoas de fora e Jon se adequava a elas, afinal, ele era um cubo mágico inteligente.
Aos dezesseis o jovem Altman era nada menos que extraordinário. Bem apessoado, elegante, divertido, sagaz e…uma completa bagunça. O adderall precisou de unir a um sedativo para dormir, mas, foi nessa época onde boys will be boys e garotos estão “virando homens” que a bebida entra na jogada… Era demais. Jonathan era demais. Medalhas demais. Festas demais. Extracurriculares demais. Desbalanço de neurotransmissores demais. Adderall e cafeína para viver. Riss e álcool para relaxar. As vezes era só erva… bobagem. Bobagem de criança fora como Bartholmeu justificara a batida de seu Porsche nos portões da Queen Mary University, na primeira noite de Jon como estudante de direito naquele Campus. Ele e uma veterana retornavam de uma festa desgovernados, embebidos de sabe-se-lá-o-que. Mas, não houve argumento, nem doação significativa que fizesse o tradicional reitor voltar atrás na recusa.
A decepção e indignação de Bartholomeu fora gigante, quase maior do que a discussão que tivera com seu filho quando o mesmo acordou no St. Georges hospital, com uma fratura clavicular e uma dor que beirava o insuportável… Bem, ficara, é claro, mais suportável com opioides mas, a lesão certamente o traria problemas no tênis, golfe, esgrima e em todos os esportes que praticava… Ou poderia ter trazido, não fossem as caras sessões de fisioterapia e é claro…O tramadol. Barth estava furioso mas, não ia ser a pequena rebeldia do filho que lhe impediria de ter um gênio-atleta-de-alta-funcionalidade na família, afinal, mesmo que mexido em suas laterais, Jonathan ainda era um cubo perfeito, com todos os investimentos perfeitos.
Todavia, diferente do que seria de praxe na família levemente disfuncional apesar de altamente funcional que tinha, do outro lado do oceano, Amanda se preocupara com o bem estar e a saúde do filho. E fora assim que após a insistência, discussões legais não amistosas e uma vaga concedida por uma doação generosa na USC que o rapaz foi parar na Califórnia.
Alt, como ficou popularmente conhecido pelos colegas, tem uma personalidade muito fácil, moldado para a situação que for. É o tipo de pessoa que pode sentar com você em um show de rock ou debater por horas sobre ópera. Ele poderia sem dificuldades se enturmar debatendo sobre pinturas ou ópera na Omega, ou em uma festa de garagem, fumando com os esquisitos da Kappa, ou debatendo jogos (ainda que prefira esportes onde ele é seu próprio capitão) com os atletas da Alpha, ou mesmo - pasme ou não - diferenciando dez tipos de roxo e azul com as moças da zeta. Porque…Você sabe, um cubo de rubik 3x3x3 tem pelo menos 43 252 003 274 489 860 000 combinações, se você for bom em matemática. Se você não for… Deixe-me lhe contar algo: Jonathan P. Altman pode ser qualquer coisa, com seu jeito de protótipo perfeito danificado por algo que aconteceu sem nada ter acontecido realmente… Ele era legal, frequentemente educado, quase sempre divertido, ocasionalmente despreocupado, repetidamente competitivo e uma bela bagunça.
Na faculdade, assim como na vida que se sucedeu, as pessoas queriam ser como Jonathan, ter as coisas que ele tinha, o que ele queria? Bem… April James e dominar o mundo. Foi apenas lá pelo final da faculdade que as coisas se firmaram e progrediram ao ponto de ambos decidirem dividir o futuro… não, eu não estou falando de casamento ou nada parecido, que coisa piegas, sim da companhia de direito que vem crescendo aos poucos e ficando famosa pela Costa oeste.
3 notes · View notes