Tumgik
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Maybe the courage I need has nothing to do with telling the truth and everything to do with walking away.
(via bloody)
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dddecristal​:
Não era comum que o trabalho desse tão ruim daquela forma. O jantar não estava apenas entediante, mas começando a ficar constrangedor. O primeiro encontro foi marcado — e seria pago de maneira integral — para que organizassem como agiriam na tal festa que o cliente tinha para comparecer. Mas, bem, após combinarem tudo, o homem começou com os flertes invasivos. E podia até não parecer, mas Danilson seguia regras, não desrespeitava as do trabalho, principalmente. E flertar com clientes, embora fosse comum, deveria ser levado na brincadeira. Mas nada nas ações dele e nas suas palavras pareciam brincadeira. Desconfortável e bastante inquieto, levou a mão para a gravata para tentar afrouxar o tecido. Quase pulou quando sentiu o pé do cara em sua perna, a expressão alarmada tentando não transparecer mas parecia impossível a cada segundo, já que ficava cada vez mais incomodado. Merda, e o que poderia fazer para escapar dali sem perder o pagamento? @causeimmrbrightside-walt​
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As sextas feiras, Walter e Elle sempre acabavam jantando juntos no restaurante favorito da mulher. Porém, naquela em particular, a namorada havia ligado para ele, informando que nãos conseguiria chegar por estar presa no trabalho. Desanimado, porém sem deixar perceptível , Walt compreendeu a namorada e se preparava para deixar o local, quando acabou por ver um rosto conhecido pelo salão. Pensou por alguns segundos se não seria inconveniente ir ao local, pois o homem estava acompanhado. Contudo, achou deselegante sair sem cumprimentar o antigo colega. Acabou por se aproximar, mesmo um tanto sem jeito, abrindo um sorriso para o conhecido. - Ei...Boa noite, desculpa atrapalhar, eu vim apenas dar um oi. Então...Oi. 
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@angclinc​
august, 2005
Se você perguntasse a Walter quando ele havia se apaixonado por Angelique, ele lhe diria com exatidão que fora na sexta serie, quando a viu vestida de florista para o casamento de um conhecido em comum e ele não conseguia pensar em nada mais bonito que tivesse visto. Desde o dia, ele lhe contaria, que os olhos diminuíam  o azul qual a viam, praticamente tomados pelas pupilas se se dilatavam toda vez que a beleza divina de Angel cruzava seu campo de visão. 
Talvez por enxergar a moça dessa forma, se encontra-se tão nervoso frente a porta dos SinClair, segurando o pequeno buque de miosotis enrolados com um fio de renda, esperando a jovem. Finalmente havia tomado coragem de chamá-la para um encontro, mil incentivos após de sua avó e de Eve, claro...Que provavelmente não aguentava mais o loiro passar horas falando sobre o cheiro de amora do cabelo da Sinclair. Tocou a campanhia ansioso, arrumando mais uma vez a camiseta de botões azul clara que havia vestido, começando a se perguntar se ela fazia ele parecer um bom partido o suficiente. 
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catsinclair​:
“ ━━ oh, claro, sem problema! geralmente algumas pessoas me chamam assim também. walter não é o único. ━━ ” amenizou pelo bem do momento, pois sabia o que ela queria insinuar também com toda aquela linguagem corporal possessiva. mas não, não queria que ela a chamasse assim. o sorriso amistoso de catherine sempre fora distribuído o tempo todo; era do tipo de gente que facilmente se dá bem com novas pessoas e amigos em comum. um coringa, como uma ferramenta de socialização que poderia ser usada em vários tipos de círculos, se fosse parar pra pensar. sempre se misturava, apesar da personalidade característica e roupas por vezes peculiares, e isso era uma vantagem para relações de meio termo. ainda assim, apesar de durante a vida ter conhecido várias pessoas, era alguém de poucos amigos, e isso fazia com que geralmente se sentisse desconfortável quando uma estranha, como eleanor, tentasse chegar perto tão cedo. ela é a namorada dele, catherine, seja compreensiva e simpática. seja uma boa pessoa, seja agradável. dizer isso a si mesma era fácil, difícil era ignorar a aura e as micro expressões que a mulher provavelmente acreditava que ela não perceberia. walter, como sempre, parecia alheio, e talvez fosse melhor que não mudasse. ele se magoava muito mais facilmente do que ela. quando o loiro se pronunciara mais uma vez, o sorriso direcionado a ele fora diferente do costumeiro de sempre. trazia uma leveza muito mais nostálgica, ainda mais pela sensação de que já ouvira tantas vezes aquele tipo de afirmação vinda do arquiteto. o sentimento era sempre o mesmo; catherine sempre tivera pra onde voltar. “ ━━ que bom que gostou delas, imaginei que iria. ━━ ” comentou, juntando as mãos na frente do corpo. ela encarou o local rapidamente, o schostman realmente havia feito um ótimo trabalho. o convite dele era tentador, apesar de achar que talvez a namorada do amigo não realmente houvesse gostado tanto da ideia por dentro. mas como diria não a ele, se estava tão animado? pensou. mais importante do que o desconforto era o motivo pelo qual havia vindo até ali. seu objetivo não era parabenizá-lo e celebrar pela conquista? tinha a ver com ele, não com situações externas. e catherine sempre cumpria o que jurava a si mesma. “ ━━ acho ótimo. você vai adicionar o chantilly extra no meu frappucino com canela, como prometeu? ━━ ” riu, ajeitando a alça comprida da bolsa no ombro. “ ━━ porque você sabe, promessa é dívida e tem várias que não podem ser quebradas jamais. como essa. a minha satisfação de tomar um café privilegiado é realmente importante pra mim. ━━ ”
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Se manter a compostura fosse uma prova, Eleanor passaria nela com louvor porque o sorriso congelado no rosto ao ouvir a proposta do namorado para Catherine quando ela já estava atrasada para o trabalho, era exemplar. Não importava que quisesse gritar para Walter que não queria ele sentado tricotando com a irmã da ex-namorada que inclusive parece visualmente melhor desde que largara o convento. "Bem...Aproveitem o café, eu vou ter de me ausentar porque tenho uma reunião  importante... Mais uma vez, foi uma prazer, Cathy.... Querido...Te vejo mais tarde. "Disse, passando um dos braços ao redor do pescoço do homem e lhe dando um beijo mais demorado que o primeiro, quase que em uma atitude desesperada de reafirmar que bem...ele era seu. Walter lhe lançou um bom trabalho, seguido da cara de idiota que usava sempre que se via apaixonado, tornando tempo depois a olhar para a amiga e então soltar uma risada baixa ao ouvir a pergunta. - Eu nunca te serviria um frappuccino sem doses não  homeopáticas de chantilly, eu te conheço. - Disse, concordando com a cabeça e estendendo a mão como um "primeiro as damas"não dito. - Porém, em troca, infelizmente tera de me contar seus planos de retorno a essa nova cidade, isso inclui projetos e spoiler sobre que tipo de coisa fantástica  você anda planejando.  
Após fazer o pedido a um de seus funcionários, o loiro caminhou até uma mesa de canto, por trás  de algumas estantes de livros,  esperando Catherine sentar e então sentando-se  no sofá recoberto em couro que ficava sob a luz das diversas lâmpadas  penduradas no teto. - Sério , como está  a mudança ? Você quer ajuda? Está  precisando de algo? Eu hm...Acabei esbarrando com a Angel, esses dias e o...marido dela, eu acho...Não sabia que vocês duas haviam retornado. 
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@eveblack
/ 2007 / 
Se pressentimento de mãe é forte, de vó deve ser duas vezes. Peggy Schotsman não costumava ter problemas de sono, assim, quando acordou de um pesadelo horrível gritando pela jovem Black ela tomou como uma mensagem divina. As duas da manha, porque afinal, divindades não trabalham em tempo comercial. Depois de a senhora descer e subir as escadas da residencia, tentando encontrar o sono, Oscar, que dormia de lado, enrolado no edredom aff-white com estampa de borboletas no quarto do casal foi acordado com uma balançada não tão sutil em seu corpo, tentando assimilar, pelo misto de sono e a feição de preocupação da mulher, porque diabos ele precisava ir até a casa dos Black. Sem uma explicação muito obvia a não  ser pressentimento, acabou por concordar com o pedido da esposa. Afinal, não havia nada que ele não fizesse por ela. 
Walter, que dormia na casa dos avós sempre que o pai estava de plantão, fora acordado de maneira muito mais sutil, apenas com um chamado. As vantagens do sono leve, talvez. Ele e o avo desceram a escadaria e entraram na picape ainda com suas calças de moletom e atravessaram o bom bairro que viviam, até a residência dos Black. 
Barulhos estranhos do que parecia uma discussão  ecooavam para fora da casa, deixando o velho Oz em alerta. ˜Me espere aqui...Certo? pediu ao neto, que nao demorou a assentir com a cabeça. Segundos depois, parado a porta da casa, o homem tocou a campanhia diversas vezes, esperando ser atendido. 
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catsinclair​:
woclrich​:
—  ❝ 𝒘𝒆’𝒓𝒆 𝒂𝒍𝒍 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒕𝒚 𝒃𝒊𝒛𝒂𝒓𝒓𝒆. ❞
o som estridente da porta metálica do automóvel ecoou pelo pavimento de cimento do estacionamento, com as ondas de som se propagando ao infinito até o silêncio mórbido do ambiente fantasma, tão deprimente quanto o céu nublado que castigava aquela manhã de sábado. o primeiro cigarro das horas iniciais do dia ainda queimava suas digitais ao que os passos cansados de leonard finalmente alcançaram as portas da biblioteca principal, aproveitando os últimos segundos que o restavam antes de entregar o corpo exausto às garras das medidas burocráticas de punição daquela instituição. o pulmão jovem extraiu com força o último suspiro de vida da nicotina antes de descartá-la no chão, pisoteando-a preguiçosamente com as velhas botas de couro. as mãos machucadas alcançaram o puxador gélido que dava acesso ao interior do ambiente, com as feridas do metacarpo arrancando-lhe um resmungo abafado, contraindo os dedos em resposta a dor que ainda agonizava suas juntas mesmo após horas.
o que fizera para ter as mãos machucadas, você pergunta? para responder tal pergunta talvez fosse útil remontar os eventos da noite anterior ao castigo que o levava a cumprir aquele destino às oito da manhã. como em todos os anos, tradicionalmente a instituição organizava a recepção ao corpo discente com a celebração da fogueira, que agia sob o pressuposto de recepcionar os alunos à mais um período letivo, mas na verdade servia como oportunidade para o diretor ostentar o orçamento milionário e corrupto que era repassado ao time de futebol americano e para o aumento de casos de intoxicação alcoólica no hospital local da comunidade. como em qualquer evento dedicado única e exclusivamente aos símbolos miseráveis de identificação social, a noite dava início a comemoração do status quo e aos elementos infelizes que se gabavam de sua posição na pirâmide de popularidade de east wenk. a presença de leonard seria dispensável se não fosse por sua participação na equipe esportiva honrada da noite, o que acompanhava ordens expressas do treinador para que todos os jogadores estivessem presentes e responsivos durante toda a noite. a tarefa parecia relativamente simples, porém a relação fragilizada do woolrich com alguns de seus colegas de equipe exibia suas rachaduras ainda nas primeiras horas do evento. bastou algumas garrafas de cerveja, então, para que o bastardo se sentisse farto dos comentários desagradáveis dos trogloditas uniformizados, eclodindo em uma troca de golpes violentos entre ele e mais um infeliz. por deus, recusava-se a aceitar aquele abuso por mais um ano, logo, o comportamento reativo parecia ser a única ferramenta disponível em situações como aquela. nenhum dos dois estudantes saíram com machucados graves, não fosse pelas cicatrizes nos punhos e um discreto arranhão no supercílio do garoto. em compensação, fora premiado com uma anotação para a detenção e uma dor de cabeça duradoura que não parecia ter fim.
ao entrar no prédio, deparou-se com as mesas de madeira vazias, a não ser por outros três corpos amaldiçoados pela mesma fortuna que ele. discretamente sentou-se em uma das cadeiras do fundo, debruçando o peso do corpo sob a superfície afim de descansar a cabeça por alguns segundos. quando a levantou, pode reconhecer o botton preso a bolsa da garota em sua frente, identificando-a. – logo você aqui? achei que esse era o território de sua irmã. – o comentário relaxado combinava com o mau-humor que sentia. – o que você fez para te mandarem pra cá, afinal? deixou de ir aos ensaios do coral da igreja? – dessa vez a pergunta acompanhava uma risada divertida e uma cadência menos rígida, embora o comentário pudesse soar infeliz até demais para a outra.
@catsinclair​
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era isso, seu fim. não imaginava que morreria tão cedo. seu pai provavelmente viria buscá-la pelos cabelos mais tarde depois que seu castigo na escola terminasse e ele ficasse sabendo que ela havia se metido em encrenca. o problema nem mesmo era meter-se em encrenca, mas sim meter-se em encrenca por causa de sula e sua ideia genial de brigar com alguém que passara do limite dos minutos no futebol de sabão e bem, passara dos limites de várias formas possíveis fazendo coisa que não devia. catherine só sabia que em um minuto estava correndo para o brinquedo inflável e no outro já estava encharcada de água, sabão e caída no plástico inflável de pernas pro ar depois de tentar separar a briga e ser ridiculamente pisoteada no processo. além de passar vergonha, ela e a amiga não puderam nem se defender aos olhos do diretor hawkins que, decepcionado com a conduta da sinclair mais aplicada, não pensou duas vezes antes de enviar apenas as duas para a detenção. deus que a perdoasse, mas que ranço daquele velho. num gemido baixinho, levou as mãos até as laterais da cabeça, estressada em ter que pensar numa maneira de explicar aos pais o que aconteceu, sem citar o que a amiga havia feito. ocupada em apertar os próprios fios entre os dedos, por pouco perdera o comentário de leonard, o garoto que às vezes aparecia no teatro e ficava perambulando por aí que nem um morto vivo fumante. virou-se pra ele, franzindo o cenho com o comentário sobre a irmã.
 “ ━━ pois é, o mundo dá voltas, né? ━━ ” resmungou, num sorrisinho acompanhado de uma careta. inferno, até na detenção tinha que ouvir que era tão diferente de angeline assim? que deus lhe desse paciência. “ ━━ pergunta pra @ursulaxdelamora​, aposto que ela vai saber te explicar melhor. ━━ ” olhando feio para a amiga, esperava que ela se pronunciasse, já estava estressada o suficiente pra ter de fazê-lo. dando uma melhor olhada no grupo, walter também não estava muito longe. estava constrangida de perguntar, porque ele não parecia muito bem ali também, mas precisou. até a confusão, ele estava atendendo uma das barracas de comida como ela. “ ━━ e você, walt? o que tá fazendo aqui? ━━ ”
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@causeimmrbrightside-walt​
Wallace Schotsman era apreciador da educação e de resolver as coisas, sempre que possível no diálogo. Pensando nisso, era de se esperar que ficasse furioso ao descobrir que seu garoto havia socado um dos jogadores do time de football no final do primeiro evento escolar do ano, certo? Errado. Wallace Schotsman, como dito, era apreciador da educação e de resolver as coisas, sempre que possível, no dialogo. Sempre que possível se refere a uma serie de situações, dentre elas, pessoas que estão sendo idiotas sem saber e, ao receber a informação se desculpam; pessoas que desistem da idiotice que estão prestes a fazer com um aviso; maus entendidos. Um jogador de football que tenta agarrar uma garota de quinze anos depois de repetidos nãos e mesmo com dois avisos da pessoa que se aproximou, não entra na vasta gama de dialogo sempre que possível e, merece ser tirado a força de cima da garota. A única irritação de Wallace naquele sábado era ter de cancelar o acampamento do final de semana por Walter insistir que cumpriria a detenção sentenciada. Ele não havia feito nada de errado, o pai sabia. Bem, talvez ter socado só um lado do rosto de Kentin Reed e ter levado dois. Ademais, para o pai, a única coisa que estava errada na situação era o fato de seu filho estar sendo castigado por ter senso de moral, enquanto o projeto de abusador de mulheres aproveitava o sábado em liberdade pelas verbas colaborativas que seu genitor dava a escola. 
Sentindo mais o pesar da detenção que o próprio filho, Wally se despediu do garoto com o bagunçar no cabelo corriqueiro e um sorriso que mesclava admiração e indignação. Logo apos, assistiu o mesmo abrir a porta do carro, descer, jogando a mochila azul marinho nas costas e caminhando para dentro da injusta East Wenk. 
Pontualmente, como era de se esperar, as falanges longas e afiladas encontraram a maçaneta da biblioteca, tracionando para baixo e possibilitando sua entrada no local. A sala vazia patrocinada pela liberdade que só os sábados ofereciam. Um suspiro longo escapou por seus pulmões, junto com ele, a vermelhidão do rosto e o marejar de olhos em um quase choro de raiva. Sendo contido pelo fechar de mãos  com força ao ouvir alguém se aproximar. Walter, que nunca gritava, as vezes gritava em silêncio, com o corpo inteiro. O que era difícil, já que ninguém ouvia. Se apressou em procurar local em uma das mesas e abaixar a cabeça fitando um livro, esperando o rubor de seu rosto sumir antes que alguém notasse. Normalmente, teria levantado a cabeça ao ouvir as vozes femininas adentrarem o loca, afim de cumprimentar mas, naquele instante, precisava de tempo. Ergueu o rosto apenas minutos depois, ao ouvir a voz masculina que chegou por último comentar algo, dando de cara com Catherine, que parecia perdida ali. Diferente de sua amiga, Ursula, que com o peitar de briga e a boca suja que tinha, devia passar mais sábados  na detenção que em casa, mas, longe dele julgar...talvez ela tivesse problemas de raiva ou...dialogo. Demorou pouco mais de tempo para reconhecer o último rapaz...Leonard, se ele lembrava bem, frequentava o clube de teatro como o Fantasma da Opera frequentava a superfície, não  sabia muito sobre ele, embora já tivesse tentado saber, sempre tentava, mas observando de longe, sempre parecia que ele estava sofrendo por ter de suportar a humanidade. 
- Eu me meti em uma briga... - Respondeu, quando foi questionado. Afinal, já havia entrado em problemas demais por se meter onde não era chamado. O cotovelo direito apoiou no carvalho da mesa, apoiou a cabeça com a testa entre as falanges do polegar e do dedo do meio, posição que facilitou o massagear de temporas ao fechar dos olhos. - Foi rápida, o suficiente para não causar grandes dados, porém de problemas não se pode dizer o mesmo... De toda forma, pelo menos eu vou conseguir ler um livro que eu queria e não podia. - não podia por ser um bibliophile do caralho e já ter excedido a quantidade que podia. Os labios se abriram, formando um sorriso discreto, e em tentativa, acolhedor, daqueles que tentam dizer que está tudo bem quando está tudo uma droga. - E vocês?
@ursulaxdelamora
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butmyheartbeatslow​:
Heather tivera crescido rodeada pela arte, a casa impenetrável em que cresceu possuía quadros de todos os tipos, alguns coloriam o ambiente ao ponto de lhe remeter uma felicidade momentânea e outros a deprimiam como se toda sua vida simplesmente passasse diante de seus olhos, afinal, o que era mais cruel que ver a realidade nua e crua retratada em uma arte de um sofredor? No entanto, tal era um tópico que não deveria ser adentrado tão precocemente, deveria ser resumido apenas como se todas as obras que sua casa tivera, em geral, possuíam suas próprias histórias e interpretações. Em um momento de sua infância, lembrara facilmente da pintura abstrata central em sua sala de estar, como poderiam existir tantas cores e ao mesmo tempo nenhum sentido? Bem, existiam sentidos, sentimentos que somente o artista poderia ter pressurizado com suas pinceladas fortes, refletindo um certo tom de desconforto existencial, não seria exatamente tal desconforto que Heather, desde terna idade, aparentava sentir? A assimilação que fizera de sua vida e das artes abstratas, estas que por pouco não escorriam suas cores pela parede cor de gelo, manchando-a, não aconteceu subitamente, cativantes fatores externos que lhe remeteram ao quão imperfeita, rachada, ela sempre tivera sido. Hoje ela pensava na frase que seu pai sempre tivera lhe dito: ’não perca mais tempo olhando uma pintura que nunca seria capaz de entender, Heather.’ Mas como poderia não pensar no próprio sofrimento do artista? Afinal, a ânsia da abstração era apenas uma consequência do enorme desconforto interior incutido no homem pelos fenômenos do mundo. Não era sobre o abstrato que Worringer colocava em paralelo com a própria empatia? Na mesma vertente, Heather achava que Walter também sempre tivera parecido com ela, todavia a figura masculina ainda lhe aludia ainda mais da pressuposição do teórico da arte, pois em um de seus tópicos a insegurança humana e a busca por redenção na religião pareciam ser um script perfeito do que o outro tivera passado, ela recordava e sentira empatia pelo rapaz, como poderia alguém tão humano ter tido tamanho infortúnio? Caso não fosse tão cética, diria que era karma… Nada obstante, o que a própria Heather pensaria sobre si? Para todos os efeitos, deveria admitir que sua mãe poderia ser o problema que era em seus piores momentos, isto é, na maioria dos momentos, mas a parte levemente lúcida ainda era entusiasmada com algo além da Saks e de seu Xanax, a arte colocada em sua sala somente lhe fizera refletir por motivos de sua mãe ter a escolhido.
Heather sorriu a medida que o sorriso masculino aparecera, Walter continuava gentil, um breve riso que lhe escapara mostrava que muito não tivera mudado, no entanto, com aquela afirmação seu coração ainda assim estava rachado, não sabia ao certo se era apenas por si ou se por parte da resposta do outro, ele tivera mudado nos doze anos decorrentes do último estágio do colegial? “Como está sua vida, Walter?” Perguntou, ainda com um reluzente sorriso, como deveria seguir o protocolo de suas perguntas e expressões feitas, porém, um tanto quanto rápida, voltou com sua pergunta, ela não gostaria de ser a mesma, não era esse seu propósito? “Está feliz, Walt?” Falou da forma mais sincera que poderia, ela fitou os olhos do homem, gostaria que ele também percebesse que - querendo ou não - eles se pareciam.
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Um mentiroso emocional sempre reconhece outro, talvez esse seja o pacto anti-solidão não dito que eles fazem para se proteger. Haviam meses, talvez anos que Walter e Heather haviam perdido contato. A vida fora corrida para ambos após a faculdade. Acontecia...De toda forma, mesmo com os anos, tinha a sensação de que o olhar da moça ainda lhe atravessava. Em contextos completamente diferentes, inclusive de vida, encarar os olhos azul espelho límpido era como mirar a própria imagem. Eles eram muito parecidos. A condescendência e necessidade de segurar o que fosse preciso por trás de um sorriso atencioso. Por isso, sabia que se relutasse em mencionar como sua vida ia fantástica e tudo estava em perfeito estado, embora não fosse contra argumentar, Heather saberia. - Em parte considerável dos dias. - confessou, ainda mantendo o sorriso ameno. A cabeça pendeu um pouco para o lado, o suficiente para que fosse possível espaço para Heather e as obras em seu campo de visão, que pareciam se completar, como se fossem uma coisa só. Ambas impecáveis na sutileza que as transbordava sem que nada parecesse fora do lugar. - Eu abri um café... - Continuou. - Que é também uma livraria, meu avô ficaria entusiasmado para ir lá, já que acho que eram as duas coisas favoritas dele. E...bem, estou dando aulas em Columbia, e com alguns projetos numa construtora. Petrus Construction S.A, então... Vez por outra fica tudo meio corrido. Mas, você entende de correria...Você é médica. - Disse, sem deixar de transparecer o orgulho na frase. Não pelo cargo em si mas, porque a profissão  parecia complementar a personalidade de Heath. - E você? Eu sei que você está bem... - disse, enfiando uma das mãos no bolso do sobretudo e puxando um pequeno e empacotado brownie vermelho com chocolate branco, os favoritos de sua avó, a segunda coisa que Walter oferecera a, an época, garota. A primeira fora um ombro amigo. - Mas você  está bem? - Disse, oferecendo o doce a ela de maneira discreta, afim de manter o gesto imperceptível ivel as outras pessoas na galeria. A frase, como dita há anos atras, significava que, se ela não quisesse falar sobre, ele nao forçaria mas, estava ali para ouvi-la ou ouvir o silêncio junto com ela. 
Os olhos de Walter correram pela extensão da galeria que seu campo de visão permitia, voltando pelo chão de marmore até Heather tempos depois, lhe direcionando um novo sorriso. - Então...Eu esquematizei as sessões em cores. Você trouxe seu mapa? - Perguntou animado. Nunca se sentia mal pela mania de organização ao lado dela, ja que por vezes, pensava se a mesma não era até mais metodica que ele. 
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bcnyboo​:
w. causeimmrbrightside-walt​
A resposta que veio poderia ter feito o homem ficar sem graça e se afastar, mas não, o ex-soldado tinha seus olhos focados na face dele com uma expressão que dizia ‘é, você tá certo’ em conjunto com um breve assentir de cabeça. Benjamin era médico mas não era psiquiatra, ouvia e falava isso o tempo todo em suas sessões, principalmente quando eram receitadas drogas pesadas no qual ele sabia muito bem o que aconteceria. Em uma discussão pesada do simples ‘se não tomar os seus remédios, não vai melhorar’ ao mesmo tempo em que o rebate em teoria médica vindo de Benjamin dizia ‘você quer que eu morra de overdose?’
Dentre as diversas formas de análise, a mente e o corpo do ser humano não poderiam ser tratados de maneira separadamente, se é pra evitar a morte precoce, claro. E o rapaz estava certo sobre procurar métodos que atenda ao indivíduo em especial, como o próprio Benjamin havia reclamado, poderia estar dando certo para ele. “E isso aqui dá certo pra você?” A pergunta foi inocente perto da visível falta de paciência que o outro parecia ter naquele momento, é, Benjamin sabia lidar com isso, era o que mais tinha no exército americano, a diferença é que lá, essas pessoas podiam estar armadas e tinha carta branca para matar.
A resposta em seu tom fez Walter perceber a possibilidade de ele ter sido um babaca, ainda que não intencionalmente. Contudo, não havia uma forma de se desculpar pela informação que acabara de dar. Ou talvez houvesse. - eu sinto muito, não quis dizer de uma maneira rude. É só que...Há mesmo uma gama modalidades, se essa não está te ajudando, talvez seja mesmo melhor trocar. Eu não sei... É a primeira vez que venho aqui, e...Minha situação não é exatamente algo que eu queira falar a um público maior, então...Acho que não me adaptarei muito bem. Eu posso te dar o cartão da minha terapeuta, se você se interessar em procurar outras formas. - Falou, agora com uma tranquilidade mais dosada na voz. O loiro a sua frente não tinha culpa de alguns dias ele não querer levantar, não tinha culpa se por vezes ele questionava a própria competência, não tinha culpa do vazia que se instaurava ou das noites de insônia. Não tinha culpa dos remédios que Walt precisava tomar mesmo que odiasse. Bem, odiar era uma palavra forte demais já que apesar dos efeitos, eles de fato ajudavam. 
Psicotrópicas ajudam.  Quanto bem indicados e com acompanhamento, claro. As pessoas esquecem disso antes de estigmatizar. É claro que uma pessoa ansiosa viciada em xanax tem um problema, e não é o remedio que ela toma, sim o vicio. O estigma mata o paciente psiquiátrico mais do que qualquer outra coisa, porém isso não sai nas estatísticas. Muitas vezes retirados ou se retirando do direito de tomar uma medicação necessária pelo dito popular. "É mas, o bromazepam pode levar a fraqueza muscular, a fadiga e eu vi que pode levar a depressão respiratória", você pode me dizer. É claro que pode, toda medicação tem seus efeitos colaterais, no caso da depressão respiratória sim...se você tomar demais, se você tomar junto com alcool mas, nesse caso, o efeito maléfico  causado não  foi pela medicação mas, pelos seus atos frente a ela. Ademais, eu poderia te dizer que a hidroclorotiazida, uma anti-hipertensivo frequentemente usado, tambem pode dar fraqueza muscular, dor de cabeça, parestesia, e se uso descabido, até condições mais graves pelo desbalanço de eletrólitos. Mas, ninguém culpabiliza o hipertenso. Äh, você é fraco demais, por isso sua pressão sobre."ou Äh, você precisa manter a fė em Deus, essa é a causa da sua hipertensão". Hipertensão mata. Embora não seja a causa nas estatistica, mas, as consequencias da mesma sim, AVC, infarto, e por ai a dentro. Depressão e outros disturbios matam também, mas, seus tratamentos são muito menos utilizados do que o da hipertensão. E se você me perguntar porque...Estigma. Não fosse o estigma talvez Walter não ficasse tão descontente com seus remedios, afinal...efeitos a parte eles o ajudavam a dormir e, a longo prazo, a levantar, fazer suas atividades cotidianas. É claro, bem, indicados e em acompanhamento, associados a uma boa terapia. Queria que isso tivesse ficado mais explicito para ele desde de a primeira semana, na qual, relutou ardentemente contra a desvenlafaxina. 
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maflcr​:
                    “e por que você não chama ela para beijar junto?” deu de ombros, fingindo indiferença, mas era claro que maria estava apenas brincando com o amigo e acreditava que ele sabia disso, afinal já tinham tempo suficiente de amizade para que ele a conhecesse bem. enquanto o loiro se aproximava, maria já sabia o que ele iria dizer. como sempre, aquele discurso de bom moço que pasmem todos, era completamente real. diferente de todas as pessoas do mundo, walter era realmente bondoso e aquilo deixava maria preocupada. ele seguia tão ingênuo. ouviu as palavras alheias e apenas negou com a cabeça. “eu não ‘to nem aí para ninguém, walt. quem eu gosto e torci para o melhor, estou seguindo no instagram.” piscou de um olho só, cúmplice. dos outros, maria torcia para que se ferrassem bonito. “eu estou feliz, muito feliz! trabalhei muito para conseguir isso e você sabe o quanto eu amo a minha profissão e tenho orgulho dela, mas eu também gosto da ideia de me vingar. sinto muito walt, sei que você tem esperanças no meu bom coração e tudo o mais, mas vamos lembrar que eu fui exposta exatamente porque mentia antes? eu nunca tive um bom coração.” deu um leve tapinha no braço do amigo e voltou-se para as cervejas que havia trago junto aos donuts. maria nunca mais fizera maldade alguma e todas as suas mentiras no passado tiveram motivos, ela apenas queria ser aceita, mas em nenhum momento fora santa. e também não era agora e não fingiria ser. “você anda lendo autoajuda? sem julgamentos.” brincou com um amigo, mas por fim, apenas deu de ombros. “ok, vamos aceitar o fato de que você é um cara bom e perdoa fácil, eu sou péssima e gosto de guardar rancor. sou feliz assim. então faremos o seguinte, deixemos esses perdedores de lado e vamos focar apenas no que importa: os dois gostosos que estão nessa cozinha.” pegou a cerveja e entornou um longo gole do líquido. “fofo. você é como um príncipe, hm?” estalou um beijo na bochecha do amigo. “também gosto da sua companhia, mesmo quando resolve que vai me dar bons conselhos que já sabe que não vou seguir.” riu divertida. “vamos ver um filme?”
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Como ficava nítido a cada interação, Walter e Maria eram pessoas completamente diferentes. De alguma forma, o que por muito tempo os tornara estranhos, hoje e ao longo dos anos o divertira e lhe trazia uma certa dose de equilibrio. Enquanto Walter sempre queria estar em paz com o mundo, Maria não se eximia de uma briga se quer com o mesmo. Enquanto Walter sempre recebia qualquer ofensa que lhe fosse oferecida, Maria, no bom português , nunca  levava desaforo para casa. O equilíbrio vinha mesmo nas brincadeiras bobas como aquela, na qual, o loiro sempre acabava apenas rindo a provocação da brasileira. Era habitual, a cabeça abaixava um tanto sem graça, os lábios eram repuxados e logo o som baixo e contido da risada do Schostman imundava a cozinha. - Estou seguindo no instagram é a melhor definição de estou torcendo para melhor. - Riu novamente, balançando a cabeça. - Não ... - Embora alguns dias, indicado por sua psicologa, se fizesse necessário. - Você não péssima, Mar...eu so quis dizer que...As pessoas não são as mesmas de treze anos atrás...Digo, você viu o Leopold, certo? Eu soube que ele teve um filho. Você acha mesmo que ele continua o mesmo moleque da escola? - Entortou os lábios, divagando por alguns segundos sobre como todos pareciam mais saudáveis e melhores no encontro. Talvez, e ai vem o maldido pensamento pessimista e de desvalia, só ele tivesse piorado. Walter só voltou a si apos a ultima pergunta, praticamente não ouvindo o que foi dito antes da mesma. - Sim...Claro. O que você quer ver?
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ursulaxdelamora​:
“Eu pedi ajuda, porra?” Certo, Walter não merecia toda a sua insensibilidade e grosseria. Céus, ele não merecia um porcento da postura megera de Ursula ao lidar com ele; mas não conseguia racionalizar quando estava ocupada demais se irritando com o jeito bobo e desnecessariamente solícito do rapaz. Catherine costumava dizer que a peruana não deveria tratá-lo (ou ninguém, na realidade) daquela maneira pois o coitado era bonzinho e só tinha as melhores das intenções. Às vezes, bem as vezes, sentia-se um pouco culpada por tratá-lo daquela maneira — mas sinceramente, era enervante o simples fato de que ele sequer conseguia se defender direito quando a garota o tratava de maneira hostil. Vê como tudo acabava sendo uma bola de neve? Ela quase gargalhou com a proposta. Mas se ele fosse continuar no meio da sua relação com a vizinha seria bom mesmo já estarem em um hospital, facilitaria os doutores a não perder tempo antes de costurar de volta os dedos que ela arrancaria. “Eu não sou impaciente!” Duas coisas ali iam de encontro aos dizeres: o tom de voz ligeiramente elevado e a pequena batida inconsciente na mesa, que fizera com que os talheres batessem uns nos outros. Era bom que Margareth já não tivesse o melhor dos ouvidos. Percebendo a própria postura, Ursula se ajeitou na cadeira e pigarreou antes de prosseguir. “Que bom que gosta de listas, porque você vai comer…” Interrompeu a si mesma quando viu que a senhora retornava com os biscoitos e o chá. A dinâmica era no mínimo engraçada, como dois irmãos brigando pela atenção da avó. Mas que droga. Já dividia o espaço de trabalho, o prédio e a melhor amiga com ele. Será que não poderia ter algo só da Sula? ‘Como ficou a questão da consulta, meus queridos? Vocês conseguirão me levar?’ A resposta sim veio em uníssono, mas não pôde reclamar. Não na frente da mulher, e muito menos quando ela parecia tão animada ao interpretar que ambos a levariam juntos. Ótimo. Aceitou o chá que ela servia, com o melhor sorriso que conseguiu colocar no rosto para confirmar que iriam, de fato, juntos. “Isso. Isso mesmo.”
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Algumas vezes, quando Ursula se esforçava muito e o dia de Walter estava um pouco mais complexo, ele quase beirava perder um pouco a compostura. Quando isso acontecia, a testa franzia para cima, elevando-se, os olhos se fechavam por mais milissegundos que uma piscada normal, e a mão direita levava os fios loiros que caiam perfeitamente sobre a testa para trás. Esse movimento era sempre seguido de uma expiração profunda, como se tentasse aliviar a necessidade de inicia uma discussão sobre o porque da mulher ser sempre tão hostil. Bem, nem sempre...já que ali, envolvida pelos papeis de parece off-white de Maggie, ela parecia um pouco menos...Sula. - Ursula, às vezes, as pessoas oferecem ajuda como uma gentileza, não em resposta ao pedido. Se você tivesse de pedir tudo o que pode ter, o mundo seria muita mais carente. - Disse, dando de ombros como se aquela fosse uma justificativa sóbria, e não necessariamente era.
 O barulho da mão contra a mesa fez o tronco de Walt se contrair e fletir rapidamente, gerando um leve "salto"na cadeira. O cenho franziu. Linhas faciais frequentemente usadas, mesmo que escondesse sentimentos desde que se lembra, seu rosto era muito expressivo quando pego de surpresa. Os olhos arregalaram menos de um milimetro após os músculos da face relaxarem. - É  claro que você não é. - Confirmou, e ainda que tivesse dito isso com a condescendência que usava para lidar com o mundo, poderia soar como uma resposta irônica caso Walter não o fosse Walter. Os olhos se voltaram rapidamente para Maggie, que parecia inabalável arrumando o chá na cozinha. Sorte de Sula o aparelho  auditivo da mulher não devia estar funcionando muito bem aquela tarde ou talvez a sala de Mags fosse ampla o suficiente para não permitir que o som fosse amplamente direcionado aos outros cômodos. Sim, era uma sala enorme, belíssima sima, porem um tanto perigosa para alguém com a idade de Margareth. O que o arquiteto em Walter claro resolveria com o projeto que redesenhara, lhe faltando agora só comprar os materiais de suporte e instala-los. Quando a atenção se voltou para Sula, ele prosseguiu. - O que eu quis dizer é que sei como fica um pouco apressada nesse tipo de situação. Você nem gosta de hospitais Sula. 
O retornar da idosa fez a pequena e infantil discussão cessar por algum tempo, embora, ao ouvir o questionamento da mulher e responder quase que instintivamente que iriam juntos, percebeu o olhar de Sula por trás do sorriso, lançado como uma bala que poderia com facilidade acertar Walt. Sim, Sula definitivamente deveria querer atirar no meio do rosto de semblante tranquilo, irritantemente branco de Walter. - Na volta podemos passar na floricultura que você queria ir. - Afirmou novamente, esquecendo-se por alguns instantes que a latina os acompanharia e talvez, odiasse floriculturas também. - Eu terminei o projeto, inclusive, preciso trazer para te mostrar, assim que eu for no centro essa semana, procurarei as peças. - Disse, com um sorriso largo que foi bem recepcionado pela mulher. "Öh, querido, você é sempre tão atencioso...Vocês dois são. Eu nem sei o que faria sem vocês."
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bcnyboo​:
w. @causeimmrbrightside-walt​
A ida ao terapeuta fazia parte do programa pós-guerra, o frasco do novo remédio em suas mãos quando seguiu até o que parecia ser um tipo de reunião de apoio, sabia muito bem o que aconteceria e foi o que encontrou quando atravessou a porta, uma mesa com biscoitos, sucos, chás e refrigerantes, café não dava certo com os remédios, cafeína cortava o efeito e eles não seriam burros de dar isso para os pacientes. Enquanto guardava o remédio no bolso, observava as pessoas conversando como se estivesse em uma reunião de escola ou uma social entre amigos, poderia até mesmo ler o que diziam um pro outro, qual o remédio que está tomando agora? ah, eu estou tentando um novo, o efeito é um pouco melhor. O que aconteceu com você? Perdi o meu gato, ele pulou do décimo segundo andar, acho que ele não aguentou a minha depressão. Suspirou quando chegou a mesa, pegando uma latinha de refrigerante, puxando o lacre para abrir e ignorando o fato de ter feito barulho com isso, talvez fosse o motivo de ninguém ter pego um refrigerante até aquele momento, bem, sorte do Beny ser surdo e não perceber nada daquilo. Deu um gole lento e pegou um folheto para ler um monte de blá blá blá se ame e se salve. “Sabe, esse tipo de programa deveria ser diferente para os veteranos de guerra” Comentou com a pessoa ao seu lado, sem de fato olhar pra ela, ainda focado no panfleto. “Esse otimismo barato não ajuda quem teve perto da imagem da fome, miséria e morte precoce porque um bando de velho branco infeliz não consegue se contentar com pouco”
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Alguns dias, Walter simplesmente queria deixar a terapia. Eu tenho a teoria de que qualquer pessoa que já foi a terapia pensou isso ao menos uma vez. Naquele dia em particular, quanto a vontade de levantar da cama lhe faltou mais uma vez, ele pensou em simplesmente inventar uma desculpa e continuar nela. Antes o tivesse feito, talvez assim, sua terapeuta não tivesse o convidado para um grupo de apoio. O Schotsman nunca havia ido a um grupo de apoio antes, não de saúde mental, porém, também nunca havia dito não duas vezes. Tentaria não falar muito sobre seu problema, fora assim que havia feito com a Dra. Truddman por quase cinco sessões antes de conseguir abrir a boca e, de fato, se queixar de algo. E, definitivamente, seria só aquela vez, por consideração. Afinal, se ele mal conseguia encarar seus problemas sozinho ou com a ajuda de pessoas muitos próximas, definitivamente não iria se expor a estranhos, não seus receios e um mundo num tom a menos do que o que gostava de pintar. Cruzando a porta, a quase necessidade de ser sociável voltou-se contra si, queria conseguir apenas se encolher e ficar invisível ali, sem ser notado. Ir até a mesa com comidas parecera uma boa forma de se colocar próximo a parede e bem, sumir. Enfiando as maos nos bolsos da calça caqui, foi o que fez, caminhou sorrateiramente até o local, quando a voz, que vinha de sua lateral, foi ouvida. Walter virou o rosto, tentando confirmar se a frase, de fato, se dirigia a ele, pensando em algo de suporte para dizer. Sua experiencia de veteranos de guerra se restringia a Eve, a qual, tinha suas duvidas se se beneficiaria com aquele tipo de terapia. Não conseguia imaginar a mulher tendo paciente para um grupo de apoio, não que julgaria, se fosse o caso, só não conseguia imaginar. De toda forma, tentou pensar numa resposta colaborativa e até condescendente. Mas, estava exausto. Mais uma noite em claro estava fazendo Walt quase subir pelas paredes, ao ponto de que poderia dizer - e de certa forma - não estaria errado que qualquer um que tivesse andado dois quarteirões por NY também poderia se deparar com a imagem da fome, miséria e morte, é claro que em uma escala completamente diferente, é claro que com todo respeito a um veterado de guerra que estava servindo a favor de seu pais ou qualquer coisa do tipo. Normalmente, a resposta de Walter viria velada de compreensão e até sua propria dose de otimismo barato. Mas, como dito, ele estava exausto. Algumas vezes a depressão fazia isso...O deixava num grau de cansaço conhecido e em outro de irritação que ele ainda estava aprendendo a conhecer. Não que o homem tão branco quando os velhos que ele acabara de xingar ali não tivesse sua razão, ou motivos para se chatear por estar ali, insatisfeito com a forma de terapia, mas, se estava...reclamar de estar em alto e bom som não ia mudar muita coisa. E além do mais, nao achava que as pessoas tinham uma forma especifica para melhorar. E não tem. 
Você sabe, não existe uma formula de proporcionalidade que dita o quanto uma pessoa esta ansioso, ou deprimido ou traumatizado devido a quantidade de coisas que passou. Uma pessoa pode ter passado pelo inferno e processado isso de maneira dita saudável, assim como outra poderia ter tido problemas muito mais "superficiais"como diria o estigma popular e entrar em uma crise profunde ansiedade, beirando até a catatonia. Uma milhão de pequenas coisas, era o que Walter havia aprendido lendo livros sobre o processo de adoecimento mental. E ainda assim sabia de nada. - Bem...Existem outras modalidades de terapia, se for o caso. É uma vasta gama de métodos. Talvez, já que este não funciona para você, pudesse encontrar outro que funcionasse melhor. De toda forma, há algumas pesquisas em que isso é util para alguns veteranos de guerra e civis num geral. De toda forma, espero que encontre algo que consiga te ajudar. - Acabou por responder, abrindo um sorriso discreto, como a melhor forma que encontrara para formular uma resposta. Walter estava tão pouco atento ao mundo aquela manhã que mesmo sendo bom em feições mal reconhecera o antigo colega de classe, que pensando bem, aprecia diferente. Talvez nem tanto na aparencia mas, em sua postura. 
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wstan-ley​:
tinha o pressentimento de que na adolescência era uma pessoa mais aberta para amizades, talvez fosse por puro desespero ou uma tentativa patética de não sentir-se tão solitário. agora, como adulto, aceitara bem a solidão ou se acostumara com ela. o convite de Walter não foi surpreendente, lembrava-se dele quando em terna idade, o amigo da galera, gostava de chama-lo assim em seus pensamentos, na verdade se referia às pessoas de muitas formas em seu intelecto. ele esboçou um sorriso amigável no instante em que foi recepcionado pelo loiro. “eu pensei muito, especialmente em como poderia dizer não, mas… não tinha nada melhor para fazer hoje. então porque não vir?” fez uma careta passageira para compor sua ceninha irônica, esperando que ele o compreendesse, mas se não o fizesse, stan não se corrigiria. ”estou bem e faminto, se é que alguém faminto pode sentir-se bem, mas e você?” tagarelou despreocupadamente, tomando um lugar na mesa para sentar-se logo. “mal tivemos tempo para conversar na reunião, conte-me todas as novidades, não me esconda nada.”
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Vez por outra na adolescencia, Walter se via perdido nos traços de Stan, perguntava-se com frequencia quando o que ele falava era brincadeira ou não. Todavia, como as frases sempre eram acompanhadas de tom jocoso, escolhia acreditar que não passava de brincadeira. Doce engano, talvez se tivesse tido olhos abertos na adolescencia ou mesmo agora, poderia ver o quanto as pessoas teimavam em esconder por trás de um sorriso e/ou uma piada. - Eu fico feliz que você tenha conseguido um espaço de tempo sem nada melhor para fazer para visitar um velho amigo. - Disse, soltando uma risada baixa, deixando indubitavel o tom de brincadeira. - Vamos mudar isso então, Stan... O que você quer comer? - O loiro tombou a cabeça para um dos lados, pensando no que o diria primeiro, afinal, eram anos de novidades. - Então... acho que esse local aqui é minha maior novidade... - disse, apontando com os olhos pelos redores da cafeteria, orgulhoso com as paredes de tijolos e luzes bem posicionadas. - Mas, e você eu fiquei curioso, tive a impressão de ver um Hq esses dias, parecido com seus desenhos. 
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@ursulaxdelamora
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JOE ALWYN © Photographed by Matthew Brookes
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Numa frequência irritantemente considerável de vezes, Walter conseguia ser um banana. Não era por mal, nunca era. Gostaria de poder dizer que isso se devia em grande parte ao início das novas medicações ou a leve falha de atenção que sua recente condição clínica o trazia, contudo, essa porcentagem, em grande suma, ocorria graças a sua personalidade passiva e a crença cega de que o mundo era cintilante e cor de rosa. Se quer percebeu o clima de leve hostilidade disfarçada que pairou no ar, quando Eleanor, mais uma vez ficou não escancaradamente enciumada. Elle, que frequentemente era um doce com Walter, tinha ciúmes do próprio vento por achar que ela tinha o que qualquer um queria, que no caso, era a pessoa boba demais para perceber o mundo ao redor, por vezes, tudo o que ele via era ela. E ela, por sua vez, adorava isso. Assim, sempre que a atenção do Schotsman parecia se voltar para outra coisa, fosse a reunião com os novos colegas, fosse as dificuldades de sono de Eve ou o retorno de uma amiga tão querida quanto Catherine, isso a deixava com vinte pés atrás e um olhar certeiramente analítico como o que usava para fitar a SinClair no momento, embora mais uma vez... isso não ficasse claro com o loiro. Dando a César o que é de César, todavia, Elle sempre fora boa com feições como mascaras, mantinha um sorriso largo e amigável, quase plastificado em seu rosto, como toda boa Barbie tinha. - “ O prazer é todo meu, Cathy. Digo... tudo bem se eu te chamar de Cathy, certo? É que sempre escuto o Walty falar assim.”- Disse, entrelaçando os braços em torno do rapaz, como se tivesse a intenção de deixar ainda mais claro que ele era seu. Só seu.
- Eu nunca falaria mal de ninguém, Cath, de você, menos ainda. - Respondeu o arquiteto e foi essa frase que quase fez o semblante de tranquilidade de Eleanor desmoronar. O cenho se franziu cerca de dois milímetros, logo voltando a posição basal. “De você menos ainda” O que diabos isso queria dizer. - Eu agradeço muito! Elas são lindas e, imagine! Claro que nao, você nunca atrapalha! Inclusive, porque você não senta, o movimento está mais tranquilo, podemos tomar um café e conversar um pouco. O que você acha? - disse; fitando a amiga e em seguida a namorada.
causeimmrbrightside-walt​:
O mundo é um ambiente machista, você há de concordar. Não surpreendente, talvez seja por isso que nos EUA, uma em três mulheres já sofreram algum tipo de violência doméstica. No entanto, como você deve imaginar caso já tenha feito uma leitura - mesmo que dinâmica - sobre o assunto, que o problema não afeta única e exclusivamente mulheres, homens também são afetados por um fenômeno chamado masculinidade tóxica. Como exemplo disso, eu poderia ilustrar com tranquilidade uma mesa de bar, um grupo de amigos pressiona outro para falar com uma mulher atraente. O amigo se recusa e os demais começam a debochar dele, duvidando de sua virilidade. Apesar de se sentir desconfortável ou não ter interesse na mulher, o amigo se levanta e vai falar com ela para provar aos demais que estão errados. Esse encorajamento para provar a própria virilidade pode se repetir em diversas situações: na partida de futebol amigável do fim de semana, no trânsito, no trabalho, no bar, no relacionamento.
As três e quarenta e dois da manhã, Walter fingiu um orgasmo. Talhado pelo constrangimento, ele simplesmente preferiu a atuação do que comentar com sua namorada sobre o problema. Seria como colocar sua virilidade à prova, ou fazê-la se questionar o que estava acontecendo. Assim, quando o corpo longilíneo de Eleonora caiu para o lado e se aproximou em um abraço, ele apenas lhe abriu um sorriso, deu um beijo em sua testa e encarou o teto, sem qualquer outra fala. Uma coisa que nem sempre te contam sobre depressão, é que não há uma fórmula magica de tratamento onde assim que você a consome, o problema vai embora. E, muitas vezes efeitos adversos de medicações podem ser confundidos com sintomas. Destrinchando… Diminuição da libido pode ser um dos sintomas de depressão maior, ao mesmo tempo, pode ser efeito adverso de uma série de psicotrópicos, tais quais, os inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina.
A desvenlafaxina é um IRSN potente que atua bloqueando os transportadores noradrenérgicos e serotoninérgicos. Se você não está familiarizado com os termos, é o seguinte… Pense no nosso corpo como um computador, em que o cérebro e o sistema nervoso fazem o papel de fios de transmissão, para que a “mensagem” chegue, é necessário o estimulo elétrico feito pelos cabos de seu mecanismo interno, esse poderia ser o conceito básico de uma sinapse. No ser humano, o que produz esse estímulo são mensageiros químicos, conhecidos como neurotransmissores, tais quais a noradrenalina e serotonina, que desempenham (entre outras) funções  importantes na regulação da dor, do sono e do humor. O bloqueio dos transportadores dessa substancia leva a uma maior disponibilidade dos mesmos num espaço entre neurônios que chamamos de fenda sináptica. Consequentemente, a idade é que acha uma melhor regulação de humor, do sono. Todavia, bem como um computador, nosso corpo nem sempre é capaz de especificar e restringir o objetivo do estímulo, assim, além de seus efeitos esperados, fármacos costumam ter mecanismos adversos: além de outros, diminuição da libido, como exemplificado.
O fato é, por desregulação/regulação de neurotransmissores, além da história natural da própria doença, Walter passou a noite em claro, cascavilhando cada mísera coisa que o levou aquela situação. Desde o óbito de sua mãe à possibilidade de ele simplesmente não ser grato o suficiente. Antes mesmo de o sol nascer, levantou fazendo suas atividades necessárias como  tomar banho, fazer o café de Elle e ir abrir o café. Eram nove da manhã de olheiras, ele estava no balcão olhando o ipad e tentando incansavelmente terminar uma aula, afinal, sua vida andava corrida demais para fazer um só coisa por vez. Sua concentração comprometida, terminara de se perder ao ouvir a voz tranquila de Catherine, fazendo o loiro levantar a cabeça e repuxar os lábios em um sorriso amigável. A morena era de longe uma das pessoas mais atenciosas que ele havia conhecido/poderia conhecer, isso se traduzia em gestos simplórios, como as flores que trazia consigo. Os lábios dos loiros chegaram a entreabrir, prontos para soltar a resposta, quando foi interrompido pelas mãos compridas e lábios amenos de sua namorada. Dona de quase 1,77cm, Eleanor Van Der Kamp raramente conseguia entrar num espaço sem chamar atenção, fazendo com que alguns olhos curiosos se virassem para a cena, o que vez ou outra deixava Walter sem jeito. Após responder o bom dia dado pela moça, virou-se para a amiga em frente ao balcão. - Elle, essa é a... -  uma nova interrupção - “Catherine? Eleanor. Muito prazer. Walter fala muito de você.” -   Se antecipou com um sorriso, estendendo a mão para a moça. Não que a designer tivesse procurado se inteirar em horas de busca no Instagram sobre a tão citada amiga/ex-cunhada, fosse por insegurança ou para avaliar a necessidade de ficar insegura. - Isso… Ei, eu fico feliz que você conseguiu tempo para vir conhecer. Então… O que achou? A Elle me ajudou com a decoração.
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catherine ainda parecia perdida ao encontrar-se completamente fora de cena naquele momento. por um instante, muita coisa passou dentro de sua cabeça, das mais básicas até às mais incabíveis. chegou a culpar sua própria estupidez por ter decidido passar lá naquela manhã, porque era claro que a namorada poderia estar no cafe. realmente acreditara que não poderia acontecer? apesar do sentimento frustrante, fora inevitável chegar rapidamente ao ponto de pensar no motivo. por que se incomodar com algo do tipo? não deveria. era porque sua surpresa havia sido interrompida? era por causa de um momento que já vira centenas de vezes, fosse na ficção ou na vida real, mas ainda assim lhe deixara constrangida? era porque walter ainda não tinha lhe contado oficialmente sobre o relacionamento e ela tivera que “descobrir” assim? oh. mas walter realmente tinha a obrigação de lhe contar tudo, apesar de serem amigos? isso realmente deveria lhe trazer tanta incomodação? isso de não saber das coisas. ele realmente lhe devia satisfações? talvez não, imaginava, mas ainda queria acreditar que sim. ou  talvez o problema fosse ela também. a culpa estava em não ter capacidade de perguntar sem sentir-se desconfortável, mesmo que conhecesse o schostman por uma vida toda. porque no fim, não tinham tanta intimidade assim quanto pensavam. 
decidiu que parar o turbilhão de pensamentos bombardeando sua mente era a melhor opção no momento, até porque agora aquele mulherão dirigia-se a si como se ela fosse um bichinho curioso dentro de uma gaiola. o sorriso no rosto dela forçara catherine a fazê-lo também, amistosa com o contato. além de linda, eleanor tinha uma presença e um sorriso estonteantes que não deixava ninguém ileso. “ ━━ ah, prazer! sim, eu sou a catherine. é bom te conhecer, eleanor! ━━” de prontidão, a sinclair apertara a mão da mulher parecendo feliz pelo novo contato, embora não estivesse tanto. walter mostrava suas fotos para a namorada? queria poder dizer o mesmo à eleanor, mas bem, walt realmente não falava dela, e agora ela estava presa no impasse de fingir que não sabia quem ela era (afinal, catherine sabia) e de fingir que a conhecia. preferiu manter-se neutra sobre isso, apesar de não estar muito contente com nenhuma das alternativas. nada estava claro. “ ━━ eu imagino, meio que estive presente em dois terços do tempo de existência dele, então se em alguma vez ele falou mal de mim, não acredite, é só birra por eu ter o incomodado por tanto tempo. ━━ ” brincou com a moça, rindo ligeiramente ao levemente voltar a apertar as flores contra o peito. oh. lembrou-se da existência delas. “ ━━ oh, walt, eu trouxe, pra deixar o ambiente puro. acho que elas combinam com você e essa nova fase que você ‘tá vivendo, eu ‘tô realmente orgulhosa. ━━ ” embora o momento, cat lhe dera um sorriso sincera, tão grande quanto sempre. alcançou-lhe as flores, cruzando os braços. “ ━━ eu espero não estar atrapalhando de alguma forma, de qualquer jeito eu só queria passar por aqui mesmo e cumprir minha promessa. e me desculpa por demorar tanto. ━━ ”
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Walter, que sempre fora um apreciador das mais diversas artes, se encantou pela pintura ainda aos quinze, quando sua avó, parafraseado o adorado Vincent lhe contou que arte era consolar os quebrados pela vida. Desde então o sentimento de apreciação só evoluirá, ao ponto de que quando o mesmo teve a oportunidade de ir a Holanda no primeiro ano de faculdade, acabou encantado por cada mísera obra no Het museum. De alguma forma a impressão repercutiu por anos, ao ponto de que, quando a depressão lhe pegou, gostava de pensar que se Van Gogh havia transformado tanta dor em beleza estética, ele poderia fazer algo bom com sua melancolia. Vislumbrar quadros virou a sublimação perfeita sempre que sua cabeça começava a girar em torno da sensação de fracasso, medo ou de... nada. Naquela tarde, fosse como tentativa de escapar da preocupação constante com o recente problema de libido ou o fato de nunca recusar um convite, sentia-se particularmente atraído a ideia de passar horas vislumbrando quadros, especialmente na ilustre companhia que arranjara. Ninguém eram tão boa companhia em labirintos de galeria ou salões abertos repletos de arte do que Heather. Isso se dava ao fato de parecer que ela sempre entendia. Não só as peripécias e histórias autorais que cada obra trazia mas, aquilo que sua vó dizia, sobre ser quebrado pela vida. Atrasado dois minutos Walter sentiu as bochechas queimarem ao ouvir a pergunta. Ele havia parado dois minutos para escutar o projeto de uma ONG aleatória na saída do metrô - ele sempre escutava. No entanto, odiava atrasos, e odiava mais ainda saber que estava atrasado para ver Heather, pois sabia que ela notaria o atraso. Ela notava tudo, afinal. Olhos afiados de águia prontos para devorar e decorar a vida, como se o aprendizado os livrasse de erros.
- “Eu jamais deixaria de vir.” - Admitiu. Um sorriso genuíno se abriu entre os lábios rosados do homem, ao que apoiou a mão direito no meio das coisas da colega, sobre o sobretudo, em um espalmar sútil, que soava como um cumprimento amigável.
with @causeimmrbrightside-walt​
Heather segurava o panfleto na entrada da galeria de arte, era natural para uma novaiorquina visitar lugares como aquele, sentia-se satisfeita e com a sensação de que tudo estava ’bem’ quando os visitava. Na medida do possível. Um artista minimalista tinha sua exposição, a moça não poderia esperar menos para o próprio gosto, sempre tivera sido… minimalista, um retrato da perfeição em um sorriso brilhante, até mesmo um retrato de seu próprio perfeccionismo. Característica tal, ainda persistente, nem mesmo se deu conta que alisava o próprio sobretudo branco, retirando qualquer fio solto invisível que tivera imaginado retirar, a peça continuava no tom mais gélido de pálido, minimalista, afinal. Hetty, adentrara o local, com o panfleto ainda em mãos, sempre tivera sido bom ter um roteiro, pelo menos daquilo ela poderia ter um roteiro detalhado, afinal, estaria sozinha mais uma vez. No entanto, dessa vez, surpreendentemente não estaria, não para a avaliação daquela galeria. “Então você veio?” Perguntou, um tanto surpresa, já cumprimentando suavemente o outro em um movimento de cabeça, afinal, tivera comentado apenas em um convite em aberto, não achou que o homem realmente iria levar a sério seu convite.
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