Tumgik
dejuncullen · 1 day
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤMilf
✎ n.a: finalmente respondendo esse pedido aqui que eu 'tava louca para escrever desde que recebi!!!
✎ avisos: menções ao Jaehyun, tá um teco sugestivo e provavelmente com alguns erros, mas relevem isso, depois eu arrumo KKKKKK
✎ w.c: 1.2k
Boa leitura, docinhos!!! ☂️
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Você enviou uma última mensagem para Jaehyun respondendo sua pergunta sobre onde estava o brinquedo favorito do filho de vocês de 3 anos e ergueu a cabeça para encontrar Johnny te avaliando. De repente você se sentiu nervosa e ansiosa com aquela observação toda, mesmo que ele estivesse ocupando o cargo do seu melhor amigo há 2 anos.
Você não pode deixar de reparar que o restaurante que o Suh escolherá se parecia e muito com a sugestão de lugar para primeiro encontro que você o presenteara, um lugar a primeira vista chique mas que servia hambúrgueres do tamanho da cabeça de um recém nascido, ele estava vestido da forma casual de sempre, a calça jeans de lavagem clara e o suéter verde eram o bastante para torná-lo deslumbrante, mas você se vira passando uma camada além da conta de rímel e gloss labial diante do espelho.
— Como tá o meu bebê? — Johnny questionou depois de vocês dizerem seus pedidos para o garçom, obviamente ele estava se referindo ao seu filho que tinha puxado toda a aparência do pai, e você sabia disso só de olhar para aqueles olhinhos e um par de covinhas idênticas as de Jeong Yoonoh, mas em questão de personalidade, pelo menos todos os créditos eram seus.
— Ele amou aquele triciclo que você trouxe de...
— Nottingham — Você assentiu com a cabeça afinal Johnny viajava tanto devido a sua carreira muito bem sucedida de DJ que você até se confundia nos nomes das cidades que ele participava de festas badaladas.
A verdade é que vocês se conheceram por causa de Jaehyun, aproximadamente 4 anos atrás, numa situação atípica em que você bebeu demais e vomitou o que pareceu dois meses de digestão de alimentos, Johnny te ajudou segurando seu cabelo e tudo mais, mas na noite passada você acidentalmente acabou dormindo com um dos amigos do Suh, o que foi bastante certeiro considerando que você carregou no seu ventre uma miniatura bastante fiel de Jaehyun.
Você namorou com o Jeong durante o período de 2 anos, no entanto mesmo com o término ainda eram amigos e dividiam a guarda de um menininho que amavam mais do que qualquer coisa, Johnny acabou se aproximando de você após isso, mas nada indicava que era porque ele gostava de você, levando em conta que vocês dificilmente conversavam sobre questões amorosas.
E que bom por isso, porque você sentia-se estranhamente incomodada com a menção de Johnny visto nas festas em outro país na companhia de alguma estrangeira gostosona. Ele não sabia, é claro, mas já estava ficando difícil esconder que você o queria, sentia isso em cada partezinha do seu corpo.
— Eu gravei um vídeo olha — Você ofereceu o próprio celular para Johnny que encostou os dedos longos nos seus no processo e fez com que você sentisse as faíscas novamente, você instintivamente culpou seu período fértil e o fato de que fazia muito tempo que não saía para um rolê adulto, embora soubesse que a resposta dessa questão começava com a afirmação de que você estava apaixonada.
— Fofinho — Ele te devolveu o celular com um sorriso brilhante no rosto, Johnny era assim, fazia questão de presentear seu filho com presentes do mundo todo, te pedindo fotos e atualizações do pequeno todos os dias, surtando toda vez que ouvia o desajeitado e adorável “Tio John” sair da boca do menininho — Acho que eu tô gostando de uma mãe aí, isso me torna meio cara que curte uma milf?
Johnny não fazia ideia do quanto todas aquelas perguntas sobre primeiros encontros e como se comportar perante a pessoa que você se sente atraído estavam te perturbando, você tomou um gole do copo de água que descansava na mesa até então e não ousou olhar nos olhos dele naquele momento porque era bem capaz de revelar a frustração que tomou conta do seu corpo após a questão. Afinal, será que ele tinha mesmo te trazido para um restaurante perfeito, vestindo roupas perfeitas e perfeitamente perfumado apenas para te dizer com detalhes sobre a pessoa que ele desesperadamente queria beijar?
— Não... Se ela não for casada, tá tudo bem se envolver — Você afirmou, brincando com os dedos repousado no seu colo de forma impaciente e se lamentando por ter escolhido sua melhor calça jeans – a que delineava seu quadril melhor do que qualquer roupa – numa ilusão de que naquela noite participaria finalmente de um encontro com a pessoa por quem estava caidinha.
— Ela não é — Ele falou, rápido demais para o seu gosto — Mas e então? No encontro a gente faz o que?
Para você era muito difícil acreditar que Johnny não sabia a logística de um encontro, afinal de contas ele era lindo, tinha grana e era bom de papo, o tipo de cara engraçadinho que você não conseguia ignorar e no final terminava com uma aliança no dedo pista por ele mesmo. Então, estava começando a considerar que ele estava brincando com você, testando sua paciência como uma lição para uma professora do jardim de infância, no entanto você preferia ter que lidar com mil crianças na faixa etária de 5 anos do que com um único Johnny de olhar sedutor.
— Pelo amor de Deus, onde você quer chegar com todo esse interrogatório? — Foi a sua vez de questionar irritada com a situação toda — Quero dizer, você é um DJ foda e realmente tá pedindo conselho amoroso pra uma mulher que é professora da pré-escola e tem um filho de 3 anos? 'Cê tá de zoação comigo?
— Você não sabe mesmo, né? — Você queria muito desferir uns bons tapas naquele rostinho bonito quando Johnny desviou o olhar do seu e sorriu, como se você fosse uma criança inocente questionando a origem dos bebês. Você o chutou por debaixo da mesa, mas aquele gemido baixo de dor em união ao sorriso sem vergonha só serviram para seu cérebro descartar aquela ideia dos tapas e trocá-la por uma bem melhor, que envolvia beijos demorados e molhados e muita mão boba — Eu tô usando essa técnica tão antiga de sedução só pra ver se você se toca que eu tô na sua há muito tempo.
— Johnny, eu tô boiando sério — Você tinha uma expressão de confusão cobrindo seu rosto, que Johnny tratou de tirar de você quando ele afastou a cadeira, colocou seu rosto entre as mãos e te beijou, mesmo que ele tivesse que se inclinar desconfortavelmente devido a diferença de altura, no entanto nada mais importava agora que os lábios do Suh estavam sobre os seus e a única coisa que você conseguia ouvir de fundo era um coral de cupidos cantando alguma coisa melosa de forma afinada.
— Agora deu pra entender ou 'cê vai querer que eu desenhe? — Você sorriu contra os lábios dele, os olhos fechados extasiada demais com o que havia acabado de acontecer, sem compreender como as coisas tinham alcançado aquele nível, mas se deliciando com o ocorrido.
— Esqueci de te falar, mas a sobremesa é fundamental num encontro — Você começou, sorrindo como se tivesse se tornado milionária nos últimos 2 minutos — Mas, nesse caso acho que a gente já pode pular pra essa parte essencial.
— Qual das sobremesas? — Ele perguntou todo assanhadinho e você o beijou novamente, incapaz de resistir a todo aquele charme magnético que ele possuía.
— Pode ser as duas?
Johnny sorriu, ignorando completamente de que tinham feito pedidos e deixando o restante, mal se contendo até chegar no estacionamento e descansar as mãos grandes nos bolsos traseiros da sua calça apertada.
— O seu pedido é uma ordem, mamãe.
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dejuncullen · 1 day
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Dreaming of Another World, Tim Walker
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dejuncullen · 13 days
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O RATINHO DO POR ÁGUA ABAIXO NINA PELO AMOR DE DEEEEEUSSSKKKKKKKKKKKKKKKK
FALA PRA MIM EU TÔ DOIDA QUANDO EU DIGO ISSO EU TÔ DOIDA HEIN
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dejuncullen · 13 days
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⸻ 𝒆𝒗𝒆𝒓𝒚𝒕𝒊𝒎𝒆 𝒊𝒔 𝒂 𝒈𝒐𝒐𝒅 𝒕𝒊𝒎𝒆
mdni
blurb: enzo vogrincic que ao contrário do que todos pensam - que ele deixa uma xuxinha no pulso pra uso próprio já que o cabelo não para de crescer - tem essa xuxinha por causa de você. não é ao acaso que em quase todas as fotos o objeto tá presente, são fotos tiradas nos dias em que ele sai contigo e SABE que em algum momento você vai estar de joelhos entre as pernas dele. sua boca envolvendo o membro rijo e com veias protuberantes, pulsando, enquanto os sons obscenos ecoam baixinho do espaço público onde vocês se enfiaram pra saciar a vontade um do outro. ele poderia sim usar as mãos para segurar seu cabelo, mas se o fizesse não poderia colocar elas ao redor do teu pescocinho, fechando-as ali só pra te ver engasgar e perder o ar enquanto você baba nele todo e em si mesma.
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dejuncullen · 21 days
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Mil perdões, jaehyun kkkkkk
Eu não resisti
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dejuncullen · 22 days
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O mago Howl - Yuta (Nct)
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Muito se falava sobre o Mago Howl pelas vielas de Ingary, o homem cujos cabelos chegavam na altura dos ombros, dono de lábios fartos e olhar encantador, era o motivo pelo qual os boatos cresciam a cada ano. A lenda aterrorizante era passada de geração em geração, ensinando às jovens garotas a nunca caírem em seus encantos, ou teriam seus corações devorados pelo rapaz.
Sua presença era notada quando seu castelo fumegante, com inúmeras chaminés, portas e janelas atravessava as colinas em busca de um novo local para se alojar. Mas também existia uma outra história: sobre a Bruxa das Terras Desoladas que buscava inocentes para rogar suas pragas, ela era ainda mais aterrorizante que o mago e qualquer sinal de magia era o suficiente para fazer as pessoas estremecerem.
Sophie Hatter ouvia a conversa das moças no salão da chapelaria que herdara de seu pai, esta que agora era gerenciada pela sua madrasta, Fanny. Estavam curiosas para descobrirem a quem pertencia aquele vapor; Howl ou à Bruxa. Atentas, se esconderam por trás das cortinas, até que uma das torres com janelas despontasse no monte esverdeado, entregando-lhes a resposta de que era o rapaz ali. Ainda sentiam medo, porém atiravam elogios pelo vidro da janela, na qual estavam observando. O castelo mais uma vez se mudava, agora seguindo para a direção leste.
Os olhos da garota acompanharam o excesso de fumaça que escapava com frequência daquele castelo — se assim ela podia chamar, dado que era apenas um entulho de coisas e mais coisas — e o seguiu, até que por fim sumisse pela colina felpuda, deixando seu rastro barulhento e vaporoso para trás; anunciando à Market Chipping que estava presente na região.
Em sua mente, a jovem sabia que dentre todas as garotas belas e delicadas, o mago Howl jamais a escolheria. Compreendia sua posição de irmã mais velha, Lettie e Martha eram extremamente mais prendadas que ela, sem contar com as belezas cativantes que herdaram de Fanny: os olhos azuis como o mar e os fios claros como o sol vespertino. Sophie estava destinada à solidão; presa na chapelaria, montando chapéus para as nobres mulheres e dormindo no pequeno quarto, que ficava acima do estabelecimento.
Suas mãos buscaram o enfeite de cera, costurando-o até que ficasse firme no chapéu carmesim. O indicador e polegar rodopiaram fazendo um nó e então puxou a linha, finalizando o bordado.
De seu pulmão, seguindo para os lábios, um suspiro derrotado escapou e ela olhou visivelmente cansada para a janela diante de si, notando que o sol já desejava descansar e o castelo estava cada vez mais distante. Fanny e suas colegas, haviam se retirado há alguns minutos, deixando a mais nova sozinha em meio aos tecidos, penas, pingentes de cera e seu próprio ser.
Sophie depositou o chapéu que já estava pronto no manequim e em seguida observou suas botas, as quais estavam praticamente cobertas pelo tecido anil e encorpado do seu vestido; imaginou como elas poderiam percorrer pela cidade ou até mesmo flutuar no ar para que chegasse onde quer que desejasse, de forma rápida, sem precisar esbarrar nas pessoas na rua. Era comum para ela imaginar coisas mirabolantes, tudo isso para afastar o tédio de seu trabalho. Apesar de não receber um salário, pois sua madrasta lhe dizia que ainda era uma aprendiz, ainda assim dedicava-se e entregava os mais belos acessórios àquelas que visitavam a loja, dessa maneira cada vez mais aprimorando suas técnicas e criando tendências.
Lembrara quando Jane Farrier visitara a chapelaria, com o cabelo estranho sendo coberto pelo gorro cor de rosa que comprara. Demorou cerca de alguns meses para que várias clientes viessem solicitar mais encomendas daquele gorro, após Jane fugir com o Conde de Catterrack. O acontecimento fez com que Sophie ficasse sobrecarregada, tendo que costurar os inúmeros chapéus no seu quartinho, em meio à madrugada e à luz da lamparina. Todas queriam ter o mesmo destino de Jane e se o gorro lhe permitira isso, comprariam o máximo possível deles.
Exatamente todos os modelos que criara tornaram-se tendência entre as jovens e senhoras, fazendo-a acreditar que as palavras que direcionava aos acessórios e as suas mãos eram mágicas.
Novamente pensou no Mago e como ele riria caso ouvisse a afirmação petulante de sua parte. Sophie era uma simples humana, não possuía magia, tampouco a praticava, e pensar na possível soberba do rapaz lhe causava raiva, ainda mais quando se lembrava dos elogios extremos de todas aquelas que suspiravam por ele de forma sigilosa.
— O Mago Howl e a Bruxa das Terras Desoladas deveriam ficar juntos — retrucou sozinha, levantando-se do banco e colocando seu próprio chapéu de palha na cabeça —, parecem que foram feitos um para o outro. Alguém deveria arranjar logo esse casamento. — dessa vez falara para a cereja de cera em cima da mesa, com seriedade. — Ardilosos, gostam de rogar pragas em pessoas… Veja, são compatíveis! — olhou mais uma vez para o objeto avermelhado, recebendo o silêncio como resposta. — Tudo bem, não precisa concordar comigo, senhora cereja.
Retirou os pequenos fiapos de seu vestido e sacudiu a saia para que caíssem no chão de madeira, batendo as botas algumas vezes e se olhando no espelho.
— Talvez eu devesse visitar a Lettie no Cesari’s, faz um bom tempo desde que conversamos pela última vez. — continuou falando sozinha, saindo da chapelaria e encarando o sol partindo. — Acredito que ela ficaria feliz com a minha visita, mesmo em meio ao mar de clientes que atende todos os dias. — um certo medo se instaurou em seu coração e ela parou de chutar as pedrinhas para se concentrar naquilo. — E se o Howl ou a Bruxa estiverem na cidade? Eu não deveria estar andando sozinha a essa hora… — sua cabeça virou, procurando qualquer sinal de ambos. — Não! Sou deveras desinteressante para o Mago e no caso da Bruxa, eu poderia muito bem lhe oferecer um chapéu em troca de perdão.
Enquanto continuava caminhando, notou o quanto aquele fim de tarde estava agitado. Uma grande festa preenchia a Praça do Mercado com carros alegóricos, músicos e dançarinos. Não se recordava qual era a comemoração daquele dia, passava tanto tempo enclausurada na chapelaria que sequer lembrava-se das datas comemorativas.
Faltavam alguns passos até que chegasse no Cesari’s e a fila extensa de clientes a assustou de primeira, esta que aglomerava-se com a outra que saía de uma hospedaria. Ali, homens jovens e de meia idade aguardavam pacientemente para serem atendidos por Lettie, toda a fama do estabelecimento era dada à sua beleza e educação invejáveis. Sophie se escondeu no vão da porta — quase sendo esmagada pelos rapazes apaixonados —, procurando a irmã por entre a multidão; um sussurro próximo ao seu ouvido a fez despertar e ela encarou quem o tinha feito.
— Está perdida? — o moço ao seu lado segurava um violão, ele possuía os cabelos escuros na altura dos ombros, brincos reluzentes, assim como o colar que ostentava em seu pescoço. As íris eram como a noite e os lábios tão avermelhados que poderiam ser comparados às rosas na época de primavera. Suas vestes eram prateadas e azuis, refletindo o brilho conforme os finos raios solares tocavam o tecido brilhante. A garota encarou aqueles olhos intrigantes, percebendo que aos poucos os lábios se esticavam, exibindo a fileira de dentes alinhados num belo sorriso. — Posso lhe ajudar, caso queira.
Ela permaneceu imóvel, ainda processando tudo o que estava acontecendo naquele momento. Lampejos sobre as lendas lhe tomaram a mente e o medo lhe fez recuar alguns passos, afastando-se do belo rapaz.
— Não precisa, consigo me virar sozinha. Muito obrigada! — tentou se desvencilhar e ouviu uma risada baixinha por parte do mais alto. — Porque está rindo? — suas sobrancelhas se uniram e estava pronta para expulsá-lo dali. Sabia muito bem qual era a intenção dos rapazes ao se aproximarem, os cortejos nunca eram uma opção confiável, restando apenas as brincadeiras sem graça alguma.
Ele não respondeu, aproximando-se dela lentamente enquanto a capa flutuava com a brisa morna. As mãos rodearam a cintura fina da garota e com apenas um impulso ambos os corpos encontravam-se no ar, caminhando no vazio e assustando Sophie ao observar a distância que estavam do chão. Portanto, ela gritou, mas logo sufocou o alarde com uma das mãos que não segurava a do desconhecido.
— Shhhh! Não precisa gritar. Eu lhe disse que ajudaria a chegar onde queria. — pé ante pé, eles caminharam por cima do amontoado de pessoas; ela sendo guiada pelas mãos fortes do rapaz enquanto ele forçava-se a segurar a cintura com força para que ela não caísse. — Calma, falta pouco para chegarmos. — sussurrou mais uma vez e ela pôde sentir o hálito mentolado, que deixara seus lábios, contrastando com o aroma de sândalo de suas roupas.
O peitoral masculino esquentava suas costas e a respiração regulada ia em direção a uma de suas orelhas. O terraço do Cesari’s logo tornou-se visível a alguns metros de distância e quando por fim chegaram, sentiu os pés tocarem no parapeito de madeira, trazendo de volta para ela a sensação de segurança. O rapaz continuou em pé naquele local, guiando a garota até que estivesse realmente segura na parte interior do terraço.
Sua palma deslizou junto a dela e assim desfizeram o contato anterior, seu olhar profundo permaneceu estudando-a com afinco e Sophie fez o mesmo, tentando descobrir a real identidade dele.
— Qual o seu nome? — questionou, após longos segundos de silêncio. — E como fez aquilo? — ele riu mais uma vez, ajustando a capa em seus ombros e agachando-se até que os rostos estivessem próximos o suficiente.
— Me chamo Yuta, porém pode me chamar igual a todos; Howl. — respondeu, deslizando um dos dedos na bochecha generosa da outra. — E sobre o que fiz — balançou os dedos em sua frente, exibindo pequenas faíscas coloridas —, isso é magia. — os olhos de Sophie se arregalaram e ela protegeu o próprio peito com os braços.
— Não se aproxime! Você não devorará meu coração! — declarou, afastando-se um pouco mais, o que fora inútil, já que a magia do rapaz fê-la aproximar-se dele outra vez.
— Não irei. — as palavras saíram de forma simples e aveludada, as íris acastanhadas acompanhavam cada respiração da garota e como as pálpebras tremiam, segurando um possível choro de medo. — Nunca! — os lábios grossos seguiram em direção ao rosto avermelhado de Sophie, depositando um selar demorado e casto, encarando-a após o ato e erguendo a coluna para que pudesse pender o corpo mais para trás. — Até mais, minha garota! — dito isso, jogou-se de costas em um salto livre e aquilo a espantou. Ela seguiu até o parapeito, procurando algum sinal do corpo estatelado no chão, mas tudo o que encontrou foram as inúmeras decorações e clientes ansiosos pelo atendimento.
Uma de suas mãos foi em direção ao coração acelerado e em seguida tocou a pele beijada, recordando do momento anterior. Seu rosto esquentou o suficiente para que ficasse completamente vermelho e suas pernas fraquejaram, no entanto a voz de Lettie chamou sua atenção e ela desistiu de procurar o mago novamente.
— SOPHIE! — chamou, correndo em direção à irmã para abraçá-la. — Me disseram que veio voando até o terraço e vim correndo ver se estava bem. — as mãos viraram o rosto rechonchudo de Sophie para si, obrigando-a a não olhar em direção às colinas. — Está tudo bem?
A chapeleira tentou expressar alguma resposta, entretanto o sorriso de Yuta permaneceu enraizado em suas lembranças, tal como o beijo, as palmas quentes e gentis… Não! Não poderia cair nos encantos dele, deveria se lembrar das lendas e desse jeito fugir o suficiente de suas garras.
— Voando? Essas pessoas inventam cada coisa. — forçou uma gargalhada e tentou mostrar-se novamente segura. — Sim, Lettie, está tudo bem. — sorriu, enquanto segurava os ombros finos da mais baixa. — Vim lhe visitar, queria conversar um pouco.
— Finalmente me visitou, Sophie! Pensei que ficaria eternamente presa àquela chapelaria. — entrelaçou um dos braços à outra e a puxou na direção que queria — Vamos conversar no escritório, me acompanhe.
Sophie seguiu Lettie, porém seus olhos voltaram a focar nas colinas e no castelo que começava a despontar mais uma vez entre elas, com as chamas azuis tingindo o céu alaranjado e as faíscas de magia que escapavam das chaminés. Sem notar, acabou por deixar um sorriso escapar e seguiu assim até que a irmã a puxasse para dentro do estabelecimento, impedindo sua visão para o lado exterior.
Não seria fácil esquecer aquele encontro e por mais que tentasse, estava enfeitiçada. O Mago Howl a havia enfeitiçado e não demoraria até que viesse devorar seu coração, assim como fizera com as outras. Todavia, diferente de como ele imaginava, Sophie era ainda mais rígida e seu caminho seria completamente modificado por uma Bruxa que aguardava pacientemente a aparição da lua brilhante e vistosa; para jogar-lhe a sua maldição.
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dejuncullen · 22 days
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Just Best Friends - Jaehyun (Nct)
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Notas: Essa fic estava guardada no meu rascunho e tinha esquecido de postar.
"Somos apenas grandes amigos"
Ele sempre fazia questão de enfatizar isso para todos que, em algum momento, questionavam se vocês dois estavam em um relacionamento. Embora soubesse que realmente eram apenas amigos, ainda assim sentia o ego ser maltratado ao ser colocada nessa posição.
Era tão feia ou chata ao ponto de não ser cogitada para pelo menos uma ficada?
Não, não mesmo.
Mas a questão é que Jaehyun era o tipo de amigo bobo que quando simplesmente cria uma certa intimidade, enterra por completo qualquer possibilidade de um dia cogitar gostar daquela pessoa. Para ele era mais importante te mostrar a coleção de vinis, ou as araras repletas de Prada, ou quem sabe até te contar a piada mais sem graça que ele bolou na própria mente em menos de quinze minutos enquanto conversavam.
Jaehyun era bonito, de fato uma obra prima ambulante, porém, algo nele a fazia rir e isso era a forma em que o homem simplesmente desligava do mundo real e ia direto para o seu próprio mundinho.
Perdera as contas de quantas vezes conversava com ele sobre assuntos sérios e quando decidia focar no homem, lá estava ele rindo abobado para a parede e pensando em algo muito longe daquela conversa que estavam tendo.
Tentara de todas as formas fazer com que ele notasse as suas intenções (nada castas), mas não adiantou. Saltos, roupas curtas ou com fendas, perfumes, voz delicada e manhosa, nem mesmo quando apareceu na frente dele vestindo apenas uma camisa branca e sem nada por baixo, ele somente riu, bagunçou o seu cabelo e seguiu para qualquer cômodo da casa, perguntando se estava com fome pois ele iria preparar algo.
Nada adiantava, o amigo apenas lhe vía como uma irmã e nada mais que isso. Havia entendido por fim que não fazia o tipo dele e isso a deixava completamente no fundo do poço.
Entretanto, nunca fora uma pessoa que desiste fácil, sendo assim decidiu usar sua última cartada em um "Netflix and Chill".
Qual é?! Quem nunca caiu numa dessas? Obviamente que o rapaz também cairia, ele sempre caia nas suas brincadeiras e agora não seria diferente.
E embora estivesse ansiosa com tudo, não podia deixar isso tão óbvio. Precisaria manter a naturalidade no ambiente, seria só mais uma noite entre amigos, um cineminha básico de sempre.
Você terminou de acender o incenso de rosas, ajustou pela décima vez o edredom e checou se o quarto estava devidamente arrumado. Ouviu o barulho da fechadura ao longe e percebeu que ele havia finalmente chegado, correu então para a ponta da cama, alcançou o celular e fingiu olhar qualquer notificação no Instagram.
— Cheguei, babe — as covinhas saltaram das bochechas em entusiasmo e ele lambeu os lábios antes de prosseguir — trouxe sorvete, chocolate, salgadinhos e... — semicerrou os olhos na intenção de enxergar o último item já que estava sem os óculos de grau — ... chantilly também. Estava na promoção e decidi trazer para complementar.
Por mais que estivesse louca para pular no pescoço dele e roubar um beijo, precisou respirar fundo e fingir que estava tranquila. Os olhos desviaram do celular lentamente, olhou para ele como quem está entediada e balançou a cabeça com um meio sorriso. Jaehyun não entendeu muito bem o silêncio, mas mal sabia ele que se você ousasse falar algo agora acabaria miando ao vê-lo tão atraente naqueles trapos que ele vestia.
— Gostei da camisa — "preferia sem", quis falar, mas tapou a boca assim que percebeu a asneira — É nova? — perguntou já sabendo a resposta. Obviamente que não, era visível os buracos próximos da gola, sem contar as manchas de alvejante por todo o tecido. O que era aquilo? Ele tinha acabado de voltar da guerra?
— Não. Peguei a primeira que vi e coloquei, aliás não preciso me arrumar para assistir Netflix — deu de ombros e repousou a sacola com compras na poltrona mais próxima.
— Mas poderia ter se arrumado para mim.
— Hm?! — ele se virou e a olhou confuso. Você sentiu o rosto queimar em vergonha e evitou a troca de olhares. Notando isso, ele riu baixinho e as pontas das orelhas tornaram-se rubras tal qual o seu rosto — Está bem. Na próxima eu prometo que me visto melhor, ok? — você concordou em silêncio e bateu duas vezes no colchão para que ele se sentasse ali também.
Jaehyun caminhou devagar até onde fora chamado, no meio do caminho aproveitou também para pegar o controle e pulou na cama assim que estava próximo o suficiente. O perfume masculino impregnou o seu quarto ao ponto de praticamente te deixar a beira de um colapso. Ele estava tão cheiroso e bonito para um caralho que não existia mais pensamentos em sua cabecinha, existia somente o rosto dele estampado, ao vivo e em cores.
— Vamos assistir o quê? Que tal terminar Cuphead, hm? — ergueu uma sobrancelha e você precisou ser rápida na escolha, queria algo que apimentasse o clima.
— Não, não. Hoje eu quero assistir Bridgerton.
— Ué?! Mas você não já terminou essa série? Lembro que estava super ansiosa, já que são os seus livros favoritos e...
— EU QUERO ASSISTIR NOVAMENTE — o atropelou e ele somente concordou, caçando o título no catálogo — Está bem... É a temporada da... Day... Deph...
— O da Daphne — sorriu minimamente e ele a acompanhou. Pobrezinho, estava caindo tão bem na sua teia — Você vai gostar, prometo.
— Contanto que não seja uma overdose açucarada, eu acho que gostarei, sim.
Decidiram então iniciar a série e ficaram calados, vez ou outra pediam um ao outro para pegar as guloseimas ou simplesmente se questionavam com as atitudes dos personagens, mas nada fora dessa linha.
Ao passo em que o casal principal se tornava mais próximo, você sentia o seu íntimo esquentar com a possibilidade de que ele poderia finalmente entender a natureza daquele convite. Diferente de você, o homem agora estava fascinado com tudo o que vía. Olhos grudados na tela, sorriso de canto enquanto mordiscava um pedaço de chocolate preso aos dedos.
É. Ele não te daria atenção, mais uma vez.
Ou daria. Talvez esse plano dê certo.
Como quem não quer nada, fingiu pegar algo na sacola de doces ao lado dele. Apoiada em uma só mão e com metade do corpo atravessando as pernas dele, decidiu usar das suas artimanhas para que ele finalmente a notasse.
Pegou o chantilly e com nenhum cuidado retornou para o lugar anterior, mas antes fingiu desequilíbrio e caiu por cima dele, com o rosto entre o pescoço e ombros forte.
— Desculpa, desculpa! — uma falsa preocupação e ele simplesmente a ignorou, voltando a dar atenção a TV.
Retirou a tampa e direcionou até os lábios, dando algumas voltas até que o chantilly estivesse escapando da boca, quase te sufocando.
— Cadê os modos, mocinha? Deixe um pouco para mim também — finalmente ele lhe deu atenção e riu baixinho notando o qual sujo seu rosto estava — Vem cá, deixa eu limpar.
Conhecendo o amigo, ela simplesmente curvou a coluna para frente e esperou que ele retirasse os resquícios com a própria mão. Entretanto, não foi o que aconteceu.
Sentiu o músculo molhado passear desde o queixo até os seu lábios, capturando qualquer chantilly que estivesse pelo caminho. Ele se afastou somente para engolir a primeira parte, lambendo os próprios lábios e revelando mais uma vez as covinhas. Você permaneceu estática, com os olhos arregalados e o coração acelerado e isso não passou batido para ele.
A mão grande fez questão de puxar seu quadril de encontro ao dele, fazendo-a sentar em seu colo para que pudesse continuar lambendo a sua boca. E assim você fez, obedecendo-o, sentou-se com cuidado e deixou que ele terminasse o trabalho.
— Está uma delícia — a voz grave a fez saltar nas coxas do homem e ele riu enquanto segurava as suas carnes para mantê-la no lugar que ele queria — Mas... — Jaehyun buscou o chantilly mais uma vez e espirrou pela pele do seu pescoço, criando um rastro branco e espumante — eu acho que ainda não senti o gosto direito, preciso provar mais — sem demora, lambeu da clavícula até próximo a orelha, o que ocasionou o mini espasmo em seu corpo.
— J-Jae...
— Hm?! — elevou o olhar de encontro ao seu — Não era isso que você queria? — voltou a lamber e desferiu uma mordida leve na parte mais macia que encontrou do seu pescoço, baforando um pouco de ar quente assim que se afastou minimamente para sussurrar — Eu só sou disperso quando quero, gracinha. Mas agora — beijou o canto da sua boca e sorriu — eu estou com muita, mas muita vontade de prestar atenção em você.
Dito isso, seu corpo fora jogado sem muito cuidado de encontro ao colchão. Ele não demorou a retirar sua roupa e você simplesmente permanecia sem reação, estava feliz o suficiente para processar o que realmente estava acontecendo.
Mais alguns rastros de chantilly foram criados, na barriga, seios, braços... E em todos eles Jaehyun fez questão de limpar com a própria língua, arrepiando-a o máximo que podia.
Sua respiração estava descompassada, era inevitável não gemer todas as vezes que ele a atiçava, quando mordia sua pele, ou quando deixava chupões em suas coxas. E quando ela finalmente pensou que ele iria levar aquilo mais adiante, o viu sorrir de canto, dar os últimos selares em sua barriga, levantar da cama, colocar a bolsa de volta nos ombros e caminhar até a porta.
— Esqueci que tenho um trabalho da faculdade para terminar — usou da desculpa mais esfarrapada que tinha, e você o olhou incrédula — Mas não se preocupe, eu volto assim que terminar.
— Sério que você vai me deixar aqui assim? — sua voz ainda continha um ar de raiva e ele se esforçou para não rir do seu desespero.
— Eu prometo que volto. Me espere ai mesmo, só vou terminar minhas pendências e retorno.
— Você é um filho da puta, sabia?
— Um filho da puta que você gosta — revirou os olhos em meio a verdade e o viu soltar um beijo no ar antes de fechar a porta.
Ficou deitada ali como ordenado, ansiando que o amigo retornasse o mais rápido possível para que pudesse terminar tudo aquilo.
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dejuncullen · 30 days
Note
Nininha, como vc acha que o enzo e matias seriam recebendo um boquete?
ps: a bey ainda me mata pqp
enzo - não te diz, porque acha meio egoísta da parte dele, mas ama um oral, quando você faz nele em vez de fazer em ti. Claro, ele passa horas entre as suas pernas com muito prazer, mas é como um guilty pleasure é te negar atenção e te fazer chupá-lo. Vai te ajoelhar no chão friozinho mesmo, sem receios, adora o ângulo em que você fica enquanto ele está te olhando por cima, sentado na beirada da cama ou de pé. Gosta de contato visual, como se quisesse te seduzir para ser mais submissa que o normal. Toques suaves, contornando o seu rosto, o polegar desenhando pelo seu lábio inferior. Vai te fazer chupar os dedos dele primeiro, só pelo gosto de te ver obedecê-lo pra qualquer coisa que ele pedir pra você botar na boca.
por ser um guilty pleasure entre aspas, não acho que ele dure muito. Deixa você tomar as rédeas, que praticamente brinque com o pau dele na boca ou nas mãos, misturando palavras bonitas e sujas para te dizer, tão bom, nena, é só colocar um pau na sua boca que você mostra o quão putinha treinada é, né? Com certeza daqueles que os olhos reviram, ofegando porque luta contra o próprio corpo bêbado de tesão pra não gemer, em êxtase com qualquer movimento que você faça com a língua. É visível a forma com que ele quebra a parte dominante em momentos assim, e se for esperta pode tê-lo na palma da sua mão pelo resto do dia. O máximo que ele faz é pegar na sua nuca e meter na sua boca.
prefere quando você engole a porra dele, aumenta o ego, faz ele querer acariciar o seu ventre. Fica super sensível e manhoso depois do orgasmo. A mão pega no seu pescoço, ele de olhos fechados e o rosto colando no seu, murmurando coisas sem parar, enquanto ainda treme, tão boa, nena, tão boa. Boa e obediente, gosto tanto de você. Tanto...
matías - você sempre achou que ele fosse ligar mais pra oral, mas matí prefere quando é ele que está te chupando. Pra ficar de joelhos pra ele, você vai ter que convencê-lo um pouquinho, o que o argentino adora, enchendo o seu saco por parecer tão putinha, implorando pela pica dele. É um canalha o tempo todo, daqueles que vai cruzar os braços atrás da cabeça e ficar de ladainha. Faz assim, fica te orientando, chato, não, assim não, nena, nossa, só pra te irritar. Ri da sua irritação, do sua necessidade por chupá-lo. É boca suja como sempre, não mede as palavras e nem o humor pra se referir a cadelinha dele, ah, olha só pra ti... poxa, que fome de pica, hm? Tem que se alimentar direito, mô, pau não dá futuro. Mas, considerando o quão puta você é...
dura mais do que normalmente. Talvez porque fica tão preso a te tirar do sério, a resistência aumenta, mesmo se você chupar até às bolas dele. Vai te fazer pedir pra ganhar a porra dele, vai dar tapinhas na sua bochecha enquanto você mama ele só pra te desconsertar. Se ocupa com o celular, seja atendendo uma ligação ou jogando um joguinho, pra fingir pouco caso de ti. Puxa o seu cabelo pra te afastar dele e te ver desesperadinha por não ter mais nada na boca. Resumindo: ele é um demoniozinho.
e goza na sua cara, mancha tudo. Matías normalmente já gosta da bagunça, da sua pele melada, mas quando você faz boquete nele é bem pior. Costuma passa a cabecinha por cima da porra espirrada, acariciando a sua bochecha, surrando a região com o pau. Que puta chatinha você é, tá feliz agora, hm? Era isso que você queria? Já comeu, agora me deixa em paz, odeio cachorrinhas gulosas igual tu.
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dejuncullen · 1 month
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O Castelo Animado: a admirável resiliência do amadurecer | Análise
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{aviso de conteúdo: curto | SPOILERS}
Olá, caras e coroas! É a primeira vez {espero que de muitas} em que trago uma análise fílmica. Lembrando que todas as ideias aqui não são escritas na pedra, pois arte é subjetiva, cada um tem sua interpretação de obra de acordo com suas vivências. A arte é um espelho, afinal das contas.
Bora?!
Primeiramente é preciso dizer que essa animação é uma adaptação literária, mas que aqui estarei sim exaltando o trabalho do Studio Ghibli porque as contribuições deste são extremamente necessárias à minha interpretação.
O Castelo Animado é uma figuração para a história de duas pessoas navegando pelos mares da vida adulta e suas responsabilidades, que decidem colaborar, ao se apaixonarem um pelo outro por puro acaso.
Quando Howl, o mago conhecido por comer o coração de mulheres bonitas, encontra Sophie, uma moça simples que trabalha em uma chapelaria, o cenário é caótico. Em meio a guerra do reino onde moram, e os capangas de uma senhora má conhecida como a bruxa da terra abandonada, que não passa de uma velha amargurada.
Sim, falamos de um caso de amor à primeira vista. Sophie se apaixona no primeiro instante, o que fica implícito na fala do mago: "desculpe, eu não queria te envolver".
Na cena seguinte, ela encontra com sua irmã mais nova e é recebida por um sermão. Já dá para perceber que falta um senso de amadurecimento da nossa protagonista, uma vez que é trabalho de alguém mais novo chamá-la para a realidade.
E sabendo do encontro entre Howl e Sophie, a bruxa da terra abandonada, encontra e amaldiçoa nossa protagonista, a transformando em uma senhora de idade. Por mais que Sophie agora possua um corpo maduro, suas ideias seguem inocentes e idealistas como as de uma menina.
Podemos dizer que a primeira lição de amadurecimento pela qual Sophie passa é resiliência com sua nova condição. Ela decide embarcar em uma jornada para procurar Howl, o mago que poderá ajudá-la como da primeira vez. O detalhe é que Howl habita um castelo andante, então, encontrá-lo se torna uma tarefa incrível.
Uma tarefa que não abala Sophie. Obstinada {ou teimosa como só uma menina poderia ser}, ela encontra o castelo animado e o invade.
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Nele, conhece um personagem chave para essa história: Calcifer.
Calcifer é um demônio com quem Howl fez um trato. Ele é uma chama de fogo que vive na lareira do castelo e é responsável por dar energia ao lugar. Se Calcifer morre, o castelo para de andar. Se Calcifer morre, Howl também morre, porque ele é seu coração. Temos uma linda e trágica metáfora.
O castelo é um personagem à parte: ele é vivo, se move e possui um coração. É também uma espelunca, no entanto; tudo é sujo e fora do lugar, missão que Sophie abraça com as próprias mãos: lentamente colocar tudo em ordem.
Sophie ajuda Howl a organizar o que ele tem de bagunçado em seu deplorável castelo. Quero dizer, dentro de si. O castelo é uma alusão ao próprio Howl, ou ao interior dele. A casa como um reflexo de nós mesmos.
Há uma cena chave na metade do filme que nos ilustra sutilmente, como toda a obra do Studio Ghibli o faz, o quanto ambos ainda são perfeitamente imaturos.
Howl tem um ataque de birra diante de Sophie, quando o cabelo dele é tingido de preto. Confusão causada por uma das faxinas da nossa menina-idosa. É muito comum que acabemos machucando os outros quando olhamos para dentro, na tentativa de organizar aquilo que está nublado.
Sophie também explode em um ataque de choro ao que parece uma bobagem: ela se sente feia; se sentiu feia a vida inteira e nunca reclamou, então não é justo que Howl, que sempre foi bonito, chore por causa de uma coisa tão pequena.
A fragilidade do ser humano é, sempre foi, e sempre será seu próprio ego. É preciso amadurecer muito para que isso não nos incomode. Para que não fiquemos de pirraça uns com os outros para o resto da vida.
Não demora tanto para percebermos que o ataque de birra do rapaz também tem tudo a ver com as responsabilidades das quais ele foge. Ele implora para que Sophie desfaça o acordo que o torna responsável por defender o reinado em caso de guerra.
Sophie vai, é claro. Fica aí tão óbvio que ela está apaixonada por Howl, e talvez crendo que lhe deve um favor, que se submete aos pedidos do menino. É um amor ingênuo, um amor de menina, ao qual chamamos paixão. Aquele que nos rasga ao meio e nos faz meter os pés pelas mãos sem antes medir consequências.
É nesse enredo que Sophie se depara, então, com uma cena deplorável e uma das mais belas de toda a animação. Howl retorna ao seu verdadeiro eu: um animal feroz e feio, monstruoso.
É uma das cenas mais belas da animação porque nos entrega o ponto de amadurecimento da relação dos dois, que transforma a paixão em amor. Sophie se declara para Howl mesmo ele estando daquela forma. É como se ela dissesse "sim, eu vi o pior de você; desde o início eu já sabia, mas ainda assim, eu te amo; ou, eu quero te amar."
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Por mais que Howl seja um menino, que vive fugindo das responsabilidades e especialmente do envolvimento com os outros, ele é um homem muito gentil - o que fez Sophie se apaixonar. Mas quando ela lhe estendeu o braço, ele também se abriu. Seu coração foi enlaçado por ela, mesmo fora do corpo. A frase de Calcifer "essa mulher é fogo!", quando ela invade o castelo, já denota que a tal da obstinação/teimosia de Sophie, de alguma forma, mexe com ele. De outra forma, Howl não a teria deixado invadir a sua casa, seu coração, o seu eu verdadeiro.
Um detalhe muito interessante e belo, que talvez passe despercebido, é que quando Sophie dorme, ela rejuvenesce, e Howl sabe disso. Ou seja, quando ela dorme, ela está em seu estado mais vulnerável e retorna à pureza da juventude. Sophie também se deixa ser vulnerável aos olhos de Howl, mesmo que não perceba. Afinal, é necessária demasiada pureza de coração para amar alguém verdadeiramente. Para se aventurar pelo pior de outra pessoa e ainda assim decidir amá-la.
Howl promete à Sophie um destino mais feliz. Sua casa, na infância, rodeada por lindos campos verdes de flores. Outra das mais lindas cenas da animação, que revela, através de um show visual animado por Miyazaki, da forma que apenas ele conseguiria fazer, que há muito tempo eles estavam destinados àquele momento. Porque o amor não tem razão de acontecer: basta que duas pessoas decidam e se empenhem verdadeiramente, que assim será.
Logo em seguida, Howl passa por seu amadurecimento: decide lutar na guerra e enfim assumir suas responsabilidades. A guerra aqui meus queridos é uma simples metáfora para o mundo - o mundo e seus problemas de adulto é uma guerra por si só. Segundo Howl, antes ele "não havia algo para proteger." Isto é, até encontrar Sophie. O amor, meus queridos, além de ser capaz de nos transformar e nos amadurecer, nos dá um senso de propósito. "Sim, irei enfrentar aquilo que mais tenho medo - o mundo e seus problemas, porque desejo ser uma pessoa melhor. Por você."
É por isso que Sophie, ao final do longa, encerra com uma frase tão enigmática e tão cheia de sentido ao mesmo tempo: "O coração é um fardo pesado."
Ter um coração e amar é um constante compromisso de responsabilidade para consigo e para com os outros. É mudar e ser mudado, e ainda assim, amar as mudanças. É fazer um esforço de sair de si e de suas próprias vontades, para levar em consideração a existência do outro. Mesmo que isso doa, mesmo que queime como uma chama, e mesmo que corramos o risco de não sermos agradados ou correspondidos.
Somente a sensibilidade de Miyazaki poderia nos mostrar de forma tão fantástica e tão leve o quanto o ser humano é grande quando decide colaborar, ao invés de prender-se nos seus próprios egoísmos. Coisa que só pode ser realizada por duas pessoas maduras o suficiente para pararem de ferir um ao outro por pura birra.
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dejuncullen · 1 month
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Gente, esse é o irmão do Mati???? Meu Deus!!! Os pais deles criaram obras de arte
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dejuncullen · 1 month
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Pensamentos pensantes da noite
Amigas, eu estava pensando com os meus botões em como é difícil um homem diferenciar amizade de flerte.
Acho incrível que o fato de sermos educados com eles gera algo no cérebro que (para eles) é uma "brecha" para nos pegar.
Ultimamente fiz amizade com um cara bem legal e achei muito massa voltar a ter amigos homens. Porém, assim como todos os outros, ele está se mostrando cada vez mais diferente que no início. Flertando disfarçadamente, tentando a todo custo ter contato físico e etc.
Não é pq sou educada que quero ficar com você. Me da asco, ânsia, ódio ter que agir de forma direta para não cair nesse limbo.
Sinceramente, cansada estou.
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dejuncullen · 1 month
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dejuncullen · 1 month
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“It is spring again. The earth is like a child that knows poems by heart.” ― Rainer Maria Rilke 🌷🌿
Floral paintings by the French artist Émile Vernon (1872-1920)
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dejuncullen · 2 months
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– 𝐭𝐞 𝐝𝐚𝐫𝐞́ 𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐞𝐜𝐞𝐬𝐢𝐭𝐚𝐬  ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ esteban!colega de faculdade; estudantes de artes cênicas (teatro); fem reader!atriz; mirror sex; spit kink; creampie; degradation (uso de ‘putinha’); face fucking; choking; cum eating; sexo desprotegido (pero não pode, chiquitas!!!!!); doggy style; sex in a public place (?); manhandling; oral (masc.).
notas da autora: tenho pensamentos muito sórdidos com ele, alguém me arranja uma camisa de força, pfvr [ meme do coringa ] 
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– Devora-me. Toma para ti o meu corpo. Me possua até que deste pecado…Possamos…Possamos…Argh. 
Havia perdido a conta de quantas vezes repetiu aquela linha e travou no mesmo ponto. Com a cabeça latejando, pensava nas diversas e mais criativas formas de esganar a sua amiga por ter te convencido a pegar uma disciplina com um professor que adorava coisas inusitadas. 
Vai ser legal, vamos! Ele é super descolado. Com uma semana de aula estava arrependida, o professor parecia ser clinicamente insano. Agora estava presa a um maldito monólogo sobre libertação sexual. Precisa demonstrar prazer. Eu quero ver o tesão queimando esta sala. Queria mesmo era queimar o professor. 
Veja, não tinha absolutamente nada contra a liberdade poética, muito menos contra o sexo, mas não parecia haver um resquício de tesão no seu corpo, nenhuma vontade. A falta de “emoção” na sua vida recentemente com certeza era a razão de estar empacada em algo que tiraria de letra. 
Era uma boa aluna. Uma ótima atriz. No entanto, não existia fogo para aquele monólogo. O que era uma merda, porque você precisava da nota. E o fracasso jamais seria uma opção. Por isso, pegou o celular e mandou aquela mensagem. Era isso ou nada. 
Vc tá na facul? Preciso d ajuda. Tô na sala 305. Vem rápido. 
Esteban Kukuriczka: Oi, chiquita, boa tarde! Tudo bem? ;) Subindo. Chego em 6 minutos. 
Suspirou, observando o próprio reflexo, ajeitando rapidamente as roupas e passando um pouco de gloss, até porque era o Esteban. Conhecido por ser simpático com toda e qualquer criatura viva, Esteban era o seu veterano. Na primeira semana de aula, em uma daquelas dinâmicas de boas-vindas, acabaram sendo colocados juntos e ele se tornou uma espécie de “mentor” ao longo do curso. 
Sabia do talento do homem, afinal, ele tinha as melhores notas da turma, era o queridinho dos professores e ainda era o cara mais humilde do campus. Ah, e o mais atraente também. Que homem! É claro que tinha uma quedinha por ele, quem não tinha?! Mas nunca tentou nada, não queria arriscar perder a ajuda sendo uma caloura e estando perdida no curso. 
– Ei! Terra chamando, Terra chamando. 
Estava tão distraída que nem percebeu quando ele entrou na sala e parou diante de ti, estalando os dedos para chamar a atenção. Balançando a cabeça, cumprimentou-o com um sorriso nervoso. 
– Oi, Kuku! 
– Ey, chiquita! ‘Tava pensando no que, hein? Distraída desse jeito. 
Em você, mais especificamente em cima de mim. 
– Ahm, em nada. Na verdade, em algo. Estava pensando que eu vou reprovar em Oficinas de Teatro. 
Abusou do seu semblante mais desesperado para convencê-lo de que precisava daquela ajuda. Esteban sempre lhe ajudava com ensaios, com dicas, com trabalhos, com tudo que pedia.
– Qué pasa, eh? O que o professor inventou dessa vez?
Nem se deu ao trabalho de responder, apenas entregou o papel com o texto que deveria ser apresentado. Esteban lia com atenção, o cenho franzido em concentração lhe cativava, a maneira com que ele sempre se debruçava sobre todos os papéis era encantadora. De repente, a expressão se tornou confusa, não entendia qual era o problema ali, sabia que era uma excelente atriz e já havia performado peças parecidas. 
– Você sabe fazer isso. Aliás, você já fez isso antes. Qual o problema agora?
– Eu não sei! Não sei, mas tem alguma coisa errada comigo. Olha só…
E com isso tentou novamente recitar as linhas que, a essa altura, já sabia de trás para frente na sua mente, mas saíam vazias dos seus lábios. Esteban assistiu tudo com a atenção de sempre, não desviava os olhos de ti. 
Quando finalizou com um suspiro cansado e já pronta para chorar, ele apenas sorriu para ti daquele jeitinho que parecia te abraçar e dizer não se preocupe, eu estou aqui. 
– Viu, Kuku? Falta alguma coisa! 
– Te falta paixão, chiquita. Te falta lujuria…
Você já sabia disso, mas ouvir de Esteban era diferente. A maneira com que ele falou te fazia sentir um arrepio subir pela espinha. Engoliu em seco, sentindo-se quente. E o pedido inesperado revirou o teu estômago por completo. Quero que fale de novo, vai falar para mim dessa vez. 
Fácil, né? Você conseguia recitar um monólogo para o cara mais gostoso do curso pedindo para que ele te devorasse, certo? Errado. 
Ao tentar falar a terceira frase percebeu que não daria certo, não enquanto ele te olhasse daquela maneira tão profunda, como se realmente desejasse te possuir de todas as formas possíveis. Embolava as palavras, perdia o embalo do momento e demorava mais que o necessário para prosseguir. Esteban te interrompeu quando cometeu o quarto erro e te disse para fazer melhor. E você errou novamente. 
– No, no. Mírame, é assim. 
Esteban recitou para ti o monólogo e o seu interior acendeu, você ardia enquanto ele te encarava com gana, sabia exatamente o que aquele olhar te dizia. Esteban te seduzia, te tomava com as palavras, te fascinava. Entre um trecho e outro, o limite entre atuação e realidade se tornou muito tênue, até que ele deixou de existir. 
O silêncio parecia gritar no salão quando ele terminou, ambos presos em uma troca de olhares que dizia muito. Soltou a respiração que sequer notou que estava segurando, não sabia o que dizer, nem como agir. 
– Precisa sentir o que está falando, precisa sentir aqui… – Disse, pegando tua mão e levando ao próprio peito acelerado. – E precisa sentir aqui… – Ousando, ele levou a palma até o teu ventre, mantendo a dele sobre a tua. 
– Me ajuda a sentir. 
Ele sorriu de canto, aproximando-se até que estivessem grudados, as respirações em um choque afoito. Rodeou a tua cintura, firme, te dominando aos poucos. 
– Ah, mi nena. Te daré lo que necesitas. 
Esteban te beijou. Não. Ele te devorou, ele te mostrou o que cada uma daquelas palavras queriam dizer e te deu o calor para dizê-las também. Suas mãos se agarravam aos fios bagunçadinhos, desciam sobre os músculos dos braços, ao mesmo tempo em que Esteban te apertava nas coxas, na bunda, fazendo questão de demonstrar o quanto te queria. Lentamente, mordiscou o seu inferior, te pegando no colo, pressionou um quadril no outro, te fazendo sentir a ereção pesada contra o intímo coberto.
Desceu em beijinhos molhados pela derme macia, inalando o cheiro dele, o cítrico do perfume que mascarava a nicotina era inebriante. Te fez suspirar, rendida. Esteban…
– Quero te chupar. – Desinibida, revelou enquanto o encarava, recebendo em resposta um olhar nublado de luxúria. 
Rapidamente se colocou de joelhos, a figura imponente de Esteban parecia não caber na sala e ele sabia disso. Te olhava, vaidoso, acariciando seus fios a princípio, deixando que você levasse o seu tempo ao se livrar da calça, amarrotada junto à cueca e a camisa jogada em algum canto. 
O caralho te fazia salivar, cheia de vontade de deixar tudo babadinho, acolher na boquinha, agradá-lo. No tamanho ideal e grosso o suficiente para te deixar cheia. Plantou um selar na pontinha, deixou um fio de saliva escorrer até a base. Brincou o quanto queria até Esteban tomar o controle da situação. 
Bruto, te puxou pelos fios até vergar tua cabeça para trás, dava batidinhas nas bochechas com o pau, esfregava a cabecinha nos seus lábios. Te ordenou abrir a boca. Abre essa boca. Só pelo prazer de cuspir ali. Engole. E você obedeceu. 
Porra, isso deixava Esteban louco. Finalmente te ter daquela forma, tão suscetível a ele, às vontades dele. – Se eu soubesse que você era tão putinha assim, teria tomado uma atitude bem antes. 
Deslizou metade do comprimento, lentamente se movendo contra os lábios, você, com a garganta relaxada, subiu os olhinhos até o rosto masculino que se contorcia em prazer, apoiando as mãos nas coxas. A carícia que antes recebia se tornou um aperto que lhe controlava, comandava o quanto você engolia.
Te levou até o fim, encostando o nariz na virilha e xingando quando te ouviu engasgar. Fincou as unhas nas coxas masculinas quando Esteban começou a pegar ritmo, fodendo a sua boca como se fosse apenas um buraquinho para satisfazê-lo, egoísta, te fodia como ele precisava. 
O pulsar entre as pernas e o remexer inquieto do quadril diziam o quanto aquele momento te excitava, ser usada por ele daquela forma. Sentiu como se estivesse sendo recompensada quando Esteban deixou a porra dele na sua boca, gozando enquanto dizia que essa sua carinha de quem gostava de implorar por pica deixava ele louco.
Os lábios foram tomados em um beijo faminto, os corpos estavam deitados no chão da sala espelhada em instantes, Esteban por cima de ti, arrancando suas roupas, marcando teu colo com a boca até alcançar os seios, as palmas se fecharam em torno deles, apertando-os com força. 
Elevou o quadril, esfregando a buceta ensopada contra o caralho duro, causando uma fricção tão gostosinha que te fez revirar os olhos, chamou o argentino, envolvendo a cintura com as pernas em um pedido desesperado para sentir mais, para ser preenchida. Queria ficar cheinha dele, ser fodida de verdade, devorada mesmo. 
Dos lábios entreabertos escapavam gemidos cheios de dengo, perdendo-se em meio aos estímulos nos mamilos sensíveis, ora mordiscados, ora sugados. A palma masculina desceu por todo o tronco, te tocando onde mais precisava, se esfregou ali, contornou a entradinha, fez que entraria, te provocou.
– Tão bom… – Suspirou, moendo o quadril contra os dedos. 
– Bom, eh? Ficou molhadinha assim só de me mamar. – A voz carregava um quê de arrogância, agindo com superioridade. – Que sucia, chiquita. – Cínico, acenou em negação. Esteban se colocou de joelhos entre suas pernas, bombeando o pau teso enquanto te encarava, assimilando cada detalhe teu. – Mas quero te sujar mais ainda, sabe? – A visão do argentino entre as suas pernas, se tocando, sendo tão sugestivo daquele jeito aumentava a quentura em todo o teu corpo. – Quero te sujar como fiz na sua boquinha, mas bem aqui… – Das pernas, alcançou seu pontinho, queria te sujar ali. – Vai deixar, hm? Ficar com a bucetinha suja com a minha porra. Quieres, cariño? 
Você deixaria Esteban fazer qualquer coisa contigo se ele usasse aquele tom mansinho para pedir. 
Por isso, concordou. Abriu mais as perninhas, se expondo para ele, ganhando um sorriso repuxando em resposta, seguido de um gemido arrastado. Vira. Com um único comando, Esteban te fez virar de costas, apoiada em seus joelhos e empinada para ele. Se arrepiou por inteiro quando a pontinha babada pincelou a sua entrada, chiando quando foi preenchida. 
Esteban tinha o cenho franzido, fissurado em observar o pau sumindo dentro de ti, e você se encontrava hipnotizada por ele, olhando através do espelho todas as suas reações; o jeitinho que os lábios finos se abriam, o peito subindo e descendo, o pomo de Adão quando tombava a cabeça. 
Foi pega no flagra, sorrindo tímida ao notar que ele também te encarava. Abandonou o seu interior apenas para meter em ti de uma vez só, deslizando uma das mãos por toda a sua espinha, alcançando seus fios, te domando. 
– Gosta disso, hm? Gosta de me ver te fodendo, nena? – Acenou, tontinha pelo prazer, arrepiada pelo ato tão depravado.
Esteban te deixava entorpecida, a maneira com que metia do jeitinho perfeito, alcançando o seu ponto mais sensível, apertando a tua bunda, maltratando sua carne, como não poupava nos gemidos. 
As peles se chocavam, causando estalos barulhentos pela sala, sons que se misturavam com os gemidos de ambos, a respiração pesada de Esteban arrepiava todos os seus pelinhos, especialmente quando ele te puxou, grudando o peitoral nas suas costas. Ele deixava beijinhos no teu pescoço, fascinado pelo reflexo da tua silhueta, na maneira como os seios balançavam, no teu rostinho contorcido em prazer. 
A destra masculina escorregou até alcançar o seu clitóris, você espremia o caralho, fazendo Estevan gemer melodioso no pé do teu ouvido. Os estímulos te deixavam em um estado de euforia, o coração acelerado e os murmúrios cada vez mais desconexos anunciavam que seu limite estava próximo. 
Abriu a boca em um grito mudo quando finalmente alcançou o orgasmo, sentindo Esteban investir com ainda mais vontade em busca do seu próprio prazer. Repetia o nome dele como uma prece, esticando os braços até tocar os fios loiros, gemendo em puro dengo quando a porra quentinha encheu o seu interior. 
– Deixa tudo bem guardado aí, chiquita, vai te dar inspiração para se apresentar direitinho.
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dejuncullen · 2 months
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ָ֢ ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ respondendo a essa e essa ask; elenco lsdln x sextapes; menção a sexo desprotegido (divas usam camisinha), creampie, oral (masc. e fem.), masturbação (masc. e fem.), public sex, face slapping e choking; degradação (uso de um ‘putinha’).
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enzo:
ele ama fazer fotos de tudo e isso nós já sabemos. ao invés de vídeos mais explícitos, iria optar por registar momentos mais sugestivos, seria quase como um ensaio fotográfico sensual, porque todos os cliques teriam qualidade profissional. 
gosta de tirar fotos de ti, especialmente, muito mais do que gosta de aparecer. fica por cima e te registra o torso, com uma mão no seu quadril, te deixa confortável sob as lentes ao dizer o quanto te acha linda. 
suas fotos favoritas seriam do pré, quando te tinha com um sorriso tímido para a câmera, e do pós, quando ele registrava os jatos de gozo na sua barriga ou em outra parte do seu corpo.
falando nisso, se fosse para filmar algo, ele definitivamente escolheria dois momentos: o que você está gozando e ele enquadraria o seu rosto na câmera, porque era fascinado nas expressões que você fazia, ou quando está saindo de ti, só para capturar as respirações ofegantes e o gozo dele escapando de ti.
te pedia para falar com a câmera, gostava desse joguinho de provocação em que ele te fazia revelar o quão bem ele te fazia sentir, te fazia pedir por mais para as lentes também. ‘mírame, nena, olha bem aqui e me diz o que você quer que eu faça. me diz e eu faço’.
esteban:
obcecado em filmar você se tocando para ele, começa te filmando de longe, mas vai chegando cada vez mais perto até que ele começa a se tocar também.
uma das posições que ele também gosta muito de filmar é quando vocês estão de ladinho. ter você, de frente e com as pernas bem abertinhas para a câmera, enquanto ele aperta os seus seios e beija o seu pescoço.
todas as filmagens dele são bagunçadinhas, porque sempre se deixa levar pelo prazer e acaba mexendo demais o celular, às vezes até deixa ele de lado porque precisa te segurar com as duas mãos e te sentir melhor.
ADORA ser filmado quando está fazendo sexo oral em ti. gosta de filmar os dois, na verdade, mas a ideia de fazer isso em frente a uma câmera o enlouquece por completo.
também gosta muito de te filmar por cima, porque adora focar especificamente nos seus seios balançando enquanto ele está metendo em ti.
matías:
só usa o celular para fazer as fotos, não liga se a qualidade for baixa, na verdade, ele adora essa ideia de que é como se vocês estivessem fazendo um pornô amador.
ADORA tirar fotos dos corpos de vocês juntos, se for de frente para o espelho, então…se você estiver no colo dele, vai registrar ambos assim, o seu reflexo de costas e uma mão dele na tua bunda, apertando.
vai te filmar mamando ele (e é o que mais usa quando está com saudades de ti) enquanto te diz todo tipo de sacanagem, vai te pedir para olhar para a câmera, porque quer ver a sua carinha de putinha carente quando estiver batendo uma, vai dar zoom no pau dele entrando e saindo da sua boca e só para depois de gozar no seu rostinho.
gosta de filmar vocês dois trocando carícias em público, a mão dele por dentro da sua saia, levantando sua blusa e apertando seus seios, mas também te pede para rebolar no colo dele quando estão em um local isolado. 
vocês sempre tiram um montão de selfies com as mãos dele te enforcando ou apertando os seus seios (ele provavelmente vai ter uma dessas fotos na carteira).
pipe:
também só usa uma câmera profissional para fazer os vídeos e fotos também.
a posição que ele mais gosta de fazer (e ver) para os vídeos é quando vocês estão de frente para a câmera, com você de quatro. ele vai puxar o seu cabelo, te dar dois tapinhas na bochecha e te mandar olhar bem para a câmera (ele também é obcecado nas expressões que você faz durante o sexo, é o que ele mais sente falta quando está longe).
gosta de te exibir para a câmera, vai filmar cada detalhe do seu corpo, cada detalhe mesmo. 
vai te pedir para falar sacanagens durante o vídeo também, quer te ouvir dizendo que quer ser fodida por ele, que pertence a ele, que é a cadelinha dele. e depois adora ouvir todos esses áudios. plus: ele vai te enviar tudo isso em pura provocação em alguma ocasião. 
quando você veste alguma lingerie, ele adora te filmar da cabeça aos pés, te pede para dar uma voltinha só para que ele possa dar um zoom na sua bunda e sempre vai acabar dizendo para a câmera o quão gostosa você é. 
simón:
te coloca de frente para o espelho, sentada no colo dele e te pede para tirar uma foto assim. ele vai segurar os seus seios e colocar a cabeça na curvatura do seu pescoço. adora tirar fotos com as mãos em ti, principalmente polaroid, vocês guardam um monte!
gosta de apoiar o celular em um travesseiro para filmar os dois quando ele está por cima e te enforcando. 
também gosta de tirar fotos para guardar na carteira, tem uma sua quando te filmou de cima e te colocou para mamar os dedos dele, fez uma fotografia de quando você sorriu para ele, cheia de malícia. 
é exibido e gosta de aparecer para a câmera também, até porque sempre tem em mente que esses vídeos são para vocês dois e ele adora a ideia de saber que você vai se tocar depois enquanto assiste ele te fodendo. então, ele sempre dá um show para a câmera.
não faz vídeos apenas do momento da transa, ele também adora filmar os beijos de vocês antes, principalmente aqueles que são mais babadinhos e ficam estalando.
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dejuncullen · 2 months
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The Tales of Hoffmann | Michael Powell / Emeric Pressburger | 1951
Ann Ayars
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dejuncullen · 2 months
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