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dragonprincebr · 8 months
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ENTREVISTA EXCLUSIVA COM DEVON GIEHL
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E finalmente veio aí! A equipe O Príncipe Dragão Brasil realizou uma entrevista com Devon Giehl, produtora e escritora-chefe da série! Perguntamos sobre o episódio 8, escrito por ela e Iain Hendry, bem como perguntas dos fãs!
Leia mais abaixo!
english version
Finnegrin foi um vilão fascinante e interessante! Como ele foi concebido, e há alguma chance dele ter sobrevivido?
Devon Giehl: Começou porque queríamos levar os personagens a uma espécie de cidade pirata após terem perdido a ajuda de Zubeia. Eles precisavam de um barco para descer a costa. Começamos desenvolvendo a ideia de Scumport primeiro, e então decidimos que o vilão que encontrariam nessa cidade pirata e sem lei seria Finnegrin. De início ele iria aparecer por um episódio, mas nos divertimos tanto criando histórias sobre a cidade pirata que criamos o arco de 3 partes que nos possibilitasse a contar uma história maior da confusão que nossos protagonistas se metem com os piratas. Então, pensamos "e se ele os perseguissem?", "e se ele for parte do roteiro pelos próximos 2 episódios?" em que ele os persegue e eventualmente os captura. Queríamos que ele fosse realmente mal, mas também carismático e charmoso, inspirado no personagem Al Swearengen da série Deadwood. Sobre ele ter sobrevivido, acho que é possível, gosto de pensar que ele tinha algum meio mágico ou esperto de escapar de seu destino. Eu gostaria de vê-lo de novo porque me diverti bastante o escrevendo. Ele é um mago poderoso do Oceano e um elfo das Marés, então quem sabe. Eu sei que tem piadas de por quê ele se preocuparia de se afogar, mas acredito que até elfos das Marés podem se afogar, se ele for muito fundo, ele pode ser esmagado pelo oceano.
Um tema principal do episódio foi a falta do controle de coisas que são maiores e mais profundas - como as marés do Oceano, as partes mais sombrias de nós, que não conseguimos ou não deveríamos controlar. O que isso irá significar para Callum, que valoriza sua liberdade e suas escolhas, ao ser possuído por Aaravos e agora atingiu esse entendimento sobre o arcano do Oceano?
DG: O personagem do Callum explora temas de liberdade e, para mim, se conecta com os temas de amadurecimento na forma que, há um momento no qual você é jovem, especialmente um jovem adolescente, você adquire um senso de identidade e descobre seu potencial, sua individualidade, o poder ilimitado que você possivelmente pode ter no mundo.
Você se descobre de uma forma poderosa e animadora, e sente que consegue fazer qualquer coisa. Então, rapidamente, quando você fica mais velho, você percebe que não é tão fácil. Há muitas coisas no mundo maiores e assustadoras, e você se sente impotente em como irá confronta-las, supera-las, e até mesmo se você pode. Você começa a fazer decisões por medo, por desespero, e compromete partes de si mesmo, e desgasta a pessoa que pensava que o mundo era infinito.
Acredito para o Callum, quando ele desbloqueou o arcano do Céu, ele ficou empolgado e animado, ele estava livre e pronto para explorar o mundo. Mas agora, ele está mais velho, mais sábio - por bem ou por mal - e esse é um cenário em que ele foi encurralado e o único jeito de sair dessa situação foi fazer algo que ele não queria. Para mim é duro pois muda o que ele originalmente acreditava ao se conectar somente com o Céu. E o torna mais complexo, abala seu entendimento sobre seu potencial e ele não possui mais certeza se ele é quem ele pensava que seria e acredito que todos nós passamos por isso em algum ponto de nossas vidas, e é muito difícil.
Com a maturidade vem a noção sombria dos perigos do mundo e seu lugar muito pequeno nele. Enquanto o Céu diz "olha, o mundo todo é seu, está aberto, é lindo e selvagem e você pode ser e fazer qualquer coisa", o arcano do Oceano diz "calma, não é tão fácil e infinitas possibilidades significam que algumas dessas possibilidades podem ser ruins".
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Outro tema do arcano do Oceano é aceitar que há partes sombrias de nós, e parece similar com o arcano da Lua, que reconhece que há lados das outras pessoas que são escondidos. Então, o Callum irá tentar explorar o arcano da Lua?
DG: Há uma conexão entre as fontes primárias do Oceano e da Lua, porque eles são como o puxa e empurra das ondas, são relacionados e influenciam um ao outro. Sobre o Callum e o arcano da Lua, em uma perspectiva narrativa talvez ele pode explorar. Para mim é difícil me comprometer a isso pois a Lua é o território especial da Rayla. É complicado pois se o Callum começa a ser capaz de fazer magia da Lua, acaba por diminuir o que a Rayla é e do que ela é capaz. Não é impossível, mas acho que toma algo dela de uma forma que não queremos que a narrativa faça atualmente, por isso demos para o Callum sua própria identidade com o arcano do Oceano e Céu até o momento. Toda essa coisa da Lua é onde a Rayla brilha e ela não terá outros arcanos como uma elfa da Lua, e queremos ter certeza que ela ainda é legal e poderosa com o que demos a ela e não só pegar isso e dar para outra pessoa.
E como o arcano do Oceano e Lua reflete o relacionamento entre Callum e Rayla, considerando que vimos os temas de confiança entre eles - mesmo que a Rayla tenha temporariamente escondido o que ela estava fazendo no escritório dele - e eventualmente ajudar a reparar o relacionamento deles?
DG: Ah, isso é interessante. Acho que ambos guardam muitas coisas para si, principalmente o que eles sentem vergonha ou medo, e acho que é muito natural para as pessoas, jovens ou não. Rayla escondeu o que ela estava fazendo, e não era para machuca-lo ou engana-lo, e sim porque ela não sabia como lidar com as moedas, não tinha respostas, então ela sentia algo como "talvez se eu aprender um pouco mais, posso fazer alguma coisa, mas não tenho certeza", e então, após sua visão com seus pais, ela decide: "Não consigo solucionar isso agora, e apesar de querer muito, preciso ir ajudar o Callum". Então acho que foi muito pessoal para ela, mesmo quando você está em relacionamentos amorosos. Eles não estão namorando atualmente, mas eles se importam profundamente um com o outro, e ainda há coisas que você tenta lidar sozinho e não compartilhar mesmo com seu parceiro.
Acho que o Callum é um pouco do mesmo jeito porque tem essa confiança não totalmente reparada entre eles, e percebe-se quando ele não conta imediatamente o que ele fez para se soltar das algemas de Finnegrin. Acredito que quando você desbloqueia um Arcano, não significa que você será uma pessoa perfeita e agir conforme o que você acessou, é como se fosse descobertas mentais, mas mesmo quando você tem essas descobertas na vida real, você ainda pode fazer besteira e ser destrutivo. A confiança entre eles ainda não é perfeita, mas eles se importam um com o outro o suficiente para tentar não machuca-los. Quando Callum diz no final da quarta temporada "Estou tão feliz que você voltou!", tudo o que se seguiu, para mim, foi sobre ele viver sob essa realização, ele não guarda mais rancor dela, ele entende e se importa com quem ela é. Ainda não é como antes, mas ele percebe que vale mais a pena tê-la de volta em sua vida do que continuar com raiva, ressentido e mantê-la distante. Isso não significa que eles serão totalmente honestos e compartilhar tudo imediatamente, então ainda veremos ambos lutando com seus fardos individuais.
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O que Ezran e Soren sentiram ao ver que Callum foi torturado, e Rayla quase ter sido morta?
DG: Os episódios possuem 22 minutos. Eu adoraria fazer uma cena em que todos possuem uma reação imediata. Se eu pudesse escrever essa cena, acho que várias pessoas, como Soren e Rayla, praticamente todos, se esforçando para checar se Callum estava bem, se o Soren estava bem, mas acho que o Callum naquele momento... não queria a reação imediata de todos, ele provavelmente falaria que estava bem e falar para checarem os outros, e por isso vemos Rayla com Stella, e todos saindo, retirando as algemas e coisas assim, e depois vemos Rayla ir até o Callum. Não acho que todos ignoraram ele ou não o valorizavam. Teve um momento que todos checaram um no outro, mas suas emoções ainda estavam confusas. Ele se afasta e senta sozinho, e então vemos Rayla se aproximar, como na série. Todos estavam muito assustados.
Nessa temporada, vimos que Soren trouxe o fato que, apesar de Ezran já ser rei, ele ainda era uma criança. Esse conflito será mencionado novamente, talvez por outras pessoas em seu Conselho, ou outros Reinos Humanos?
DG: Não direi como será, mas acredito que Ezran luta como uma jovem criança versus um rei. Ele fala como uma pessoa de 25 anos, ele é muito, muito maduro e tenta muito "crescer", mas acho que há partes dele que sofrem em silêncio por causa disso e veremos isso em cena. O fato que ele é uma criança e há partes dele que ainda não estão completamente prontas para tudo isso que vão definitivamente impactar no futuro.
O luto de Ezran na sua história curta foi uma perspectiva interessante em seu personagem, veremos mais sobre isso nas novas temporadas?
DG: Sim... isso é muito? Essa história curta é mais como um teaser das próximas três temporadas, não só a quinta. Então é algo que será latente durante a quinta temporada, a sexta e adiante. Veremos um pouco mais sobre isso. Ele é muito sábio e "perfeito", mas há uma parte dele que é muito vulnerável à dor, assim como todo mundo. É fácil dizer "paz, amor e harmonia", mas realmente agir nisso, e não guardar ressentimentos, é muito humano. Nem ele é imune a isso. Todos possuem coisas com as quais estão chateados.
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PERGUNTAS DOS FÃS
O primeiro humano a fazer magia sombria será mais explorado eventualmente?
DG: Até onde eu sei, está bastante em aberto e seria sujeito à uma história própria, mas em algum momento, seria muito legal
Há uma conexão entre as mentes de Aaravos e Callum, ao ponto de lhe dar pesadelos? Ou há algo que você possa falar sobre essa conexão deles?
DG: Eu gosto da ideia que ele possui pesadelos, se alguém quiser escrever fanfiction, vá em frente! Não quero falar muito sobre a conexão deles, mas a partir do momento que Aaravos possui o controle e o tocou de alguma forma, essa conexão ainda existe e não desaparece facilmente. Ela foi formada. Para sempre. É tudo o que posso dizer!
Veremos mais sobre o Bosque Prateado, ou seus moradores irão aparecer?
DG: Já é spoiler demais, mas veremos mais coisas sobre elfos da Lua, e revisitar sua cultura de uma maneira significativa
Você pode nos falar algo sobre os sentimentos da Claudia em relação à Rayla, ou se eles serão explorados na próxima temporada? Até agora, elas não tiveram muitas interações positivas, e agora Rayla foi a principal responsável pela Claudia não ter libertado Aaravos, e cortou sua perna (mesmo que não tenha sido sua intenção).
DG: Acredito que Claudia culpa os 3 com a mesma medida de raiva, eu não acho que ela foca na Rayla especificamente. Ela vê Rayla como alguém que envenenou pessoas que costumavam ser seus amigos Contra ela. Claudia não teve o tempo de considera-la como uma pessoa, Rayla é "A Elfa", e tem dificuldades em superar isso, e seu último encontro só reforçou isso. É uma interação muito negativa e elas não gostaram. Não acho que ela irá culpar Rayla especificamente, são aqueles três - seus antigos amigos e a elfa. Não é um foco específico na Rayla.
Veremos mais interações entre Soren e Corvus?
DG: Sim. Sem falar muito sobre, há um episódio escrito pela nossa escritora sênior - Paige VanTassel - sobre Soren e Corvus e um enredo que eles tem. É extremamente engraçado porque Paige é a escritora mais engraçada na sala [dos escritores], e espero que as pessoas gostem, pois eles são muito engraçados. A dinâmica entre Soren e seu humor meio pateta e Corvus com suas reações incrédulas é encantador, e Paige fez uma história inteira sobre isso. Veremos em uma temporada futura, e eu amo!
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Na quarta temporada, Rayla diz "não podemos salvar todo mundo", em resposta à sua decisão de não ajudar o Dragão. É um prelúdio de algo que possa acontecer nas próximas temporadas? Ou significa uma mudança nela, em contraste à sua decisão de salvar Phyrrah na segunda temporada?
DG: Acredito que quando Rayla disse isso, ela estava passando por um momento difícil. Quando você diz coisas que vão contra sua natureza - porque eu realmente acredito que ela não tinha a intenção, ela disse a coisa mais cruel e dura que ela pensou pois nada estava indo bem pra ela. Ele estava passando por dificuldades com Callum, para se conectar com os outros, Soren a estava irritando um pouco, e ela disse algo completamente ao contrário dela, que é difícil de tomar de volta. E na próxima manhã, ela percebe o que fez e surta, e é mais um erro vindo da sua incapacidade de processar seus próprios sentimentos. Ela rotineiramente prova que não é algo que ela realmente acredita, mas naquele momento ela estava se sentindo muito pra baixo e chateada, e não levou a tomar ações bem planejadas.
Callum poderia adaptar Manus Pluma Volantus do jeito que ele adaptou as runas do Oceano para permitir que seus amigos respirassem embaixo d'água?
DG: É uma pergunta muito boa! Talvez? Nunca pensamos sobre isso. Talvez não funcione da mesma forma. Mas é possível!
Sobre Terry: seu papel continuará sendo como um suporte emocional para Claudia, ou ele irá questionar mais as coisas que ela faz, como ele já fez nessa temporada?
DG: Acredito que ele vê uma versão da Claudia que é heroica, mesmo que seus métodos sejam magia sombria, e é uma escolha que ela faz para salvar seu pai, e ele genuinamente acredita que é uma boa causa. Ele não é como Rayla, criada para ser uma assassina, ele é um elfo normal, só um cara, e ele não está exatamente consciente do mundo e da ameaça de Aaravos e contra o quê todos estão lutando. Ele entende que Claudia quer salvar seu pai, mas ele tem um conhecimento bem limitado do que isso significa.
Na perspectiva da Claudia, Aaravos é um amigo, ele sentou em seus ombros por 2 anos e a ajudou a salvar seu pai. Então Terry possui informações diferentes do resto dos protagonistas, e as vezes as pessoas parecem não considerar isso - ele não sabe tudo que os nossos protagonistas aprenderam, e vimos que ele chama sua atenção quando Claudia toca no limite da crueldade, quando ela fica com muita raiva, quando ela ataca e engana Rayla e não dá a ela as moedas, quando ela ataca o dragão e o quer machucar ao invés de imobiliza-lo e isso irá continuar. Ele genuinamente a ama, ele a acha divertida, charmosa, leal à sua família de uma forma muito bonita (mesmo que para nós, a audiência, possa parecer distorcido). Ele viu sua melhor versão e a viu fazer coisas incríveis para conseguir o que quer, mas ela está deslizando um pouco, e é alarmante para ele, então veremos mais disso.
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dragonprincebr · 8 months
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[ENGLISH] Interview with Devon Giehl!
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O Príncipe Dragão Brasil Team realized an exclusive interview with The Dragon Prince's Lead Writer and Producer, Devon Giehl! We asked about episode 8 from season 5, as well as questions by fans!
We translated the interview so more people can read about it! Here's the portuguese version.
Finnegrin was such an interesting and exciting villain! How did you guys created him, and is there any chance he survived?
Devon Giehl: It started because we wanted to take the characters to a sort of pirate town after they lost Zubeia’s help, they needed a boat to get down the coast. We started developing the idea of Scumport first and then we decided that the minor villain they would encounter In Scumport, this pirate-y lawless town would be Finnegrin. At first, he was only meant to antagonize the cast for one episode, but we had so much fun coming up with stories about the pirate town that we decided to invent the three-part arc in order to be able to fully tell a bigger story about the pirates and the trouble that Callum and co get in with him. So, we ended up saying “what if he chases them?”, “what if he’s part of the plot for the next 2 episodes?” that he pursues them and eventually captures them. We wanted him to be really mean, but also charismatic and charming and he was inspired by the character Al Swearengen from Deadwood. In terms of any chance of him surviving, I think it’s possible, I like to imagine that he had some magical or clever way of escaping his fate. I would like to see him again because I really had fun writing him. Maybe he got out, it’s possible, he’s a powerful ocean mage and a tidebound elf, so maybe. I know that there were jokes about why does he worry about drowning and I was like “why did I write it that way?” but I think even tidebound elves probably have ways of dying. It’s probably more of a metaphor than literally. If you go down far enough anything will be crushed down there. And she’s an Ocean dragon, she can probably just kill him in multiple ways.
In our understanding, a major theme of the episode was the lack of control of things that are bigger and deeper, like the tides of the Ocean, the dark parts of ourselves, which are things we can’t and shouldn’t control. And we wonder what will it mean for Callum, who values his freedom and his choices, when considering that in the last season, Callum lost control of himself when possessed by Aaravos, and now he reached this understanding of the Ocean arcanum.
DG: As a character, Callum explores the themes of freedom and to me that connects to themes of growing up in a way that there is this moment when you are young, especially when you are an early teenager, you gain some sense of self and you realize your individuality, your potential, the limitless power you can potentially have in the world.
You come into yourself in a powerful way and it’s really exciting and you feel like you can do anything. And then very quickly, as you get a little bit older, you come into a place where you realize it’s not that easy. There’s so many things in the world that are bigger and scarier than you, and you start to feel more powerless in how you may confront them, overcome them, and whether or not you even can, you start to make decisions more out of fear sometimes, out of desperation, you compromise parts of yourself, and it wears the way that person thought the world was infinite.
For Callum, in season 2 when he unlocked the Sky Arcanum, he was over the moon, he was excited, the entire world was open to him, he was free of everything. But now, he is a couple years older, a couple years wiser, for better and worse, and this is a scenario in which he was sort of backed into a corner and the only way out he could see was doing something that he didn’t want to do. To me it’s tough ‘cause it changes what he might think he originally believed in only connecting to the Sky. And it makes him a little bit more complex, he rattles his assumptions about his potential and he’s not quite sure anymore if he is who he thought he was going to be and I think all of us go through that at some point of our lives, and it’s really hard.
With maturity comes the sort of darker awareness of dangers of the world and your very small place in it. Whereas the Sky says “look, the whole world is yours, it’s open, beautiful and wild, you can be and do anything”, the Ocean arcanum says like “now, hold on, it’s not quite that easy and infinity possibility does mean that some of these possibilities could be bad”.
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Another theme of the Ocean primal is accepting there are dark parts of ourselves, and it seems similar with the Moon primal, that recognizes that there are sides of other people that are hidden from view. So, is Callum ever going to try to tap into Moon arcanum?
DG: There’s a little bit of connection between the Ocean and Moon primal, because they are sort of the push and pull of the tide, they are related, they influence each other. In terms of Callum and the Moon Arcanum, from a more storytelling perspective he might. For me it’s hard to commit to that because the moon it’s Rayla’s special territory. It’s tough because if you have Callum to start to be able to do all this cool Moon magic, it actually kind lessens what Rayla is and what she is capable of. I don’t think it’s necessarily impossible, but I think it takes something away from her in a way we don’t really want the narrative to do currently, which is why we gave Callum his own identity with the Ocean and Sky for the moment. All of the moon stuff is very much how Rayla shines and she’s not going to get other arcanums as a moonshadow elf, we wanna make sure that she still gets to be cool and powerful with what we gave her and not just take that and give it to someone else.
And does the Ocean (and Moon) primal reflects the relationship between Callum and Rayla, considering we also saw the themes of trust between them – even when Rayla temporary hid the truth about what she was doing in his office – and eventually help mend their relationship?
DG: Ooh, that's spicy. I think both of them keep a lot inside, specially stuff that they feel ashamed of or frightened by, and I think that’s very natural for a lot of young people, even people in general. Rayla kept what she was doing from him, and it wasn't necessarily an attempt to hurt him or deceive him, it was very much because she didn’t know how to handle what she learned about the coins, she had no answer, she felt like “maybe if I learn a bit more, I can do something about it, but I’m not sure” and then in the end she has her little vision and she decides “I can’t figure this out right now, even though I really want to, I’m gonna have to go help Callum”‘. So I think it was very personal for her, even when you are in really loving relationships. They are not currently dating, but they do care about each other very deeply, there are still things you attempt to handle on your own and not share even with your partner.
I think Callum is a little bit the same way because there is that sort of like not quite mended trust between them, you also see reflected in how he doesn’t tell her right away about what he did to get out of Finnegrin’s grasp. I think once you unlock an arcanum, it doesnt mean you are gonna be a perfect person and act by the thing you’ve accessed, it just sort of is… sort of like mental breakthroughs, but even when you have little mental breakthroughs in real life, you can still screw up and take those breakthroughs and be destructive with them. The trust between them isn’t perfect yet, but they care about each other enough the other is not trying to hurt them. When Callum said at the end of season 4 “I’m so glad you are back”, everything that followed that, to me, was about him living by that realization, he’s not holding things against her, he understands and cares about who she is. It still is not what it was, but it’s more worthy to have her back in my life than to continue to be angry and resentful and sort of keep her at arm’s length. That doesn’t mean that they are gonna be totally honest and share everything with each other right away, so you still see both of them still taking on their individuals burdens and struggling with them.
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What were Ezran and Soren feelings on Callum being tortured and then Rayla being almost fed to the Levianthan? We couldn’t get much into it because of time constraints, but we would love to know more!
DG: The episodes are only 22 minutes long. I would’ve love to do a scene where everybody has like a sort of immediate reaction. If I had to write that scene, I think I would have a lot of people, like Soren and Rayla, basically everyone, making a really big effort to see if Callum’s is okay and if Soren is okay, but I think Callum is in that moment… He doesn’t really want everybody’s immediate attention, he would probably say that he was fine and to check on everyone else, and that’s why you see Rayla with Stella, and everybody coming out, letting off the shackles and things like that and then you see Rayla going to Callum, I don’t think anybody ignored him or took him from granted, there was probably a very brief like, everybody checking in with each other, but his emotions were very confusing. He goes and sits down by himself, huddles up. Then Rayla reapproaches him and you see it play out as it did on the show. Everybody was pretty scared.
In this season, we saw Soren bring up the fact that Ezran, despite being king, is still a child. Is this conflict going to be brought up again, perharps by other people in his council or other Human Kingdoms?
DG: I won’t say how it comes out, but I think Ezran struggles as a really young kid versus the King. He talks like a twenty-five year old, he’s like really, really mature and trying so hard to “grown up”, but I think there’s parts of him that are suffering quietly because of that and we will see that come in to play. The fact that he is a child and there are parts of him that aren’t quite ready for all of this will definitely impact some things in the future.
Ezran’s grief in his short story was such an interesting take in his character, and i wonder if we’ll see more about it in the next seasons?
DG: Yes… Is that too much? That short story was more like a tease for the next three seasons, not just season five. So it’s something that's simmering in him during season 5, season 6 and onward. You’ll see a little bit more of it. He’s outworldly, very wise, very perfect, but there is a part of him that’s very vulnerable to pain, just like everybody, It’s easy to say out loud “peace and love and harmony”, but to actually act on that, not harbor any resentment, is super human. Even he is not immune to that. Everybody has things they are mad about.
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QUESTIONS FROM THE FANS
Will the first human to ever do primal magic be explored more at some point?
DG: As far as I know, it’s really open ended and would be the subject of its own story, at some point, but i think it would be pretty cool.
Is there a connection between Aaravos and Callum’s mind, to the point of giving him nightmares? Or is there something else you can tell about a connection between them?
DG: I like the idea that he has nightmares, if anyone wants to write fanfiction about it, please do it! I don’t want to say much about their connection, but once Aaravos has control and touched him in some way, this connection still exists and it’s not something that just disappears, it’s with you Forever. That’s all i can say!
Will we see more of the Silvergrove, or if some of its inhabitants will be making an appearence?
DG: That’s too many spoilers, but we will see more Moonshadow stuff, and revisit their culture in a meaningful way.
Can you tell us anything about Claudia’s feelings on Rayla, or if they’ll be explored in the next seasons? Up until now, they didn’t share many positive interactions, and now Rayla was the main responsable for Claudia not freeing Aaravos, and also cut her leg (even if it wasn’t her intention).
DG: I think Claudia blames all 3 of them with the same amount of anger, I don’t think she focus on Rayla specifically. She sees Rayla as somebody who poisoned people who used to be her friends Against her, she hasn’t really taken the time to consider her as a person. She’s “The Elf” and has a really hard time moving on from that, and I think this encounter just reinforced that. It’s a very negative interaction and They didnt enjoy it. I don’t think she’s gonna blame Rayla especifically, it’s those 3 people – her old friends and the elf. It’s not a specific focus on Rayla.
Will we see more interactions between Soren and Corvus?
DG: Yes. Without saying too much about it, there’s na episode written by our sênior writer – Paige VanTassel – about Soren and Corvus and a storyline they go through. It’s extremely funny because Paige is the funniest writer in the room, and i hope people like it, cause they’re just so funny. The dynamic between Soren and his sort of goofy, himbo humour and Corvus who has deadpan reactions is delightful, and Paige made a Whole story about it. You’ll see it in a future season, and I love it!
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In season 4, Rayla says “we can’t save everyone”, in response to her decision to no helping the Drake. Is this foreshadowing for something that might happen in the next seasons? Or it means a change of heart, in contrast to her saving Phyrrah back in season 2?
DG: I think when Rayla said that, she was having a very hard time. When you say things that are against your own nature – because i really think she didn’t mean it, she said the most mean, tough thing she could think of because nothing was going the way she wanted it to go. She was struggling with Callum, stuggling to connect with everybody, Soren was kind of annoying her, and I think she said something completely unlike her, in ways that are difficult to take back. And in the next morning she realizes what she did and freaks out, and it’s just another small mistake in her inability to process her own feelings very well. She routinely proves it’s not something she really believes, but in that moment she was feeling pretty low and angry, and it did not lead her to take great courses of action.
Could Callum adapt Manus Pluma Volantus the way he adapted the Ocean runes to allow his friends to breathe below the water?
DG: That’s a really good question. Maybe? To be honest we never though about that. Maybe it might not work the same way. But It’s possible!
About Terry: will his role remain as an emotional support for Claudia, or question what she does – which is something he already does, and in this season he did it twice, so we wonder if it’ll continue?
DG: I think he very much sees a version of Claudia that’s heroic, even though her methods are dark magic, and it’s a choice she’s making to save her father, and he genuinely believes that’s a good cause. He’s not like Rayla, raised to be na assasin, he’s kind of a normal elf, just a guy, he’s not quite aware of the world and the threat of Aaravos and what everybody else is fighting. He understands Claudia wants to save her father, but he has very limited knowledge on what that means.
From Claudia’s perspective, Aaravos is a “bro”, he sat on her shoulders for 2 years and helped preserve her father. So Terry's got a diferent set of information than the main cast, and sometimes people seem to not consider that – he doesn’t know everything our main characters have learned, and we’ve already seen him a couple times Calling her out when she tiptoes on the edge of cruelty, when she gets very angry, when she lashes out at Rayla and doesn’t give her the coins, when she lashes out at the dragon and wants to hurt it instead of just stopping, and that will continue. But he genuinely loves Claudia, he thinks she’s funny, charming, loyal to her family in a way that’s truly beautiful (even if for us, as the audience, is kinda twisted), he’s seen her best version and seen her do incredible things to get what she wants, but she’s slipping a little, and it’s alarming to him, so we’ll see more of that.
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dragonprincebr · 8 months
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ENTREVISTA EXCLUSIVA COM DEVON GIEHL
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E finalmente veio aí! A equipe O Príncipe Dragão Brasil realizou uma entrevista com Devon Giehl, produtora e escritora-chefe da série! Perguntamos sobre o episódio 8, escrito por ela e Iain Hendry, bem como perguntas dos fãs!
Leia mais abaixo!
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Finnegrin foi um vilão fascinante e interessante! Como ele foi concebido, e há alguma chance dele ter sobrevivido?
Devon Giehl: Começou porque queríamos levar os personagens a uma espécie de cidade pirata após terem perdido a ajuda de Zubeia. Eles precisavam de um barco para descer a costa. Começamos desenvolvendo a ideia de Scumport primeiro, e então decidimos que o vilão que encontrariam nessa cidade pirata e sem lei seria Finnegrin. De início ele iria aparecer por um episódio, mas nos divertimos tanto criando histórias sobre a cidade pirata que criamos o arco de 3 partes que nos possibilitasse a contar uma história maior da confusão que nossos protagonistas se metem com os piratas. Então, pensamos "e se ele os perseguissem?", "e se ele for parte do roteiro pelos próximos 2 episódios?" em que ele os persegue e eventualmente os captura. Queríamos que ele fosse realmente mal, mas também carismático e charmoso, inspirado no personagem Al Swearengen da série Deadwood. Sobre ele ter sobrevivido, acho que é possível, gosto de pensar que ele tinha algum meio mágico ou esperto de escapar de seu destino. Eu gostaria de vê-lo de novo porque me diverti bastante o escrevendo. Ele é um mago poderoso do Oceano e um elfo das Marés, então quem sabe. Eu sei que tem piadas de por quê ele se preocuparia de se afogar, mas acredito que até elfos das Marés podem se afogar, se ele for muito fundo, ele pode ser esmagado pelo oceano.
Um tema principal do episódio foi a falta do controle de coisas que são maiores e mais profundas - como as marés do Oceano, as partes mais sombrias de nós, que não conseguimos ou não deveríamos controlar. O que isso irá significar para Callum, que valoriza sua liberdade e suas escolhas, ao ser possuído por Aaravos e agora atingiu esse entendimento sobre o arcano do Oceano?
DG: O personagem do Callum explora temas de liberdade e, para mim, se conecta com os temas de amadurecimento na forma que, há um momento no qual você é jovem, especialmente um jovem adolescente, você adquire um senso de identidade e descobre seu potencial, sua individualidade, o poder ilimitado que você possivelmente pode ter no mundo.
Você se descobre de uma forma poderosa e animadora, e sente que consegue fazer qualquer coisa. Então, rapidamente, quando você fica mais velho, você percebe que não é tão fácil. Há muitas coisas no mundo maiores e assustadoras, e você se sente impotente em como irá confronta-las, supera-las, e até mesmo se você pode. Você começa a fazer decisões por medo, por desespero, e compromete partes de si mesmo, e desgasta a pessoa que pensava que o mundo era infinito.
Acredito para o Callum, quando ele desbloqueou o arcano do Céu, ele ficou empolgado e animado, ele estava livre e pronto para explorar o mundo. Mas agora, ele está mais velho, mais sábio - por bem ou por mal - e esse é um cenário em que ele foi encurralado e o único jeito de sair dessa situação foi fazer algo que ele não queria. Para mim é duro pois muda o que ele originalmente acreditava ao se conectar somente com o Céu. E o torna mais complexo, abala seu entendimento sobre seu potencial e ele não possui mais certeza se ele é quem ele pensava que seria e acredito que todos nós passamos por isso em algum ponto de nossas vidas, e é muito difícil.
Com a maturidade vem a noção sombria dos perigos do mundo e seu lugar muito pequeno nele. Enquanto o Céu diz "olha, o mundo todo é seu, está aberto, é lindo e selvagem e você pode ser e fazer qualquer coisa", o arcano do Oceano diz "calma, não é tão fácil e infinitas possibilidades significam que algumas dessas possibilidades podem ser ruins".
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Outro tema do arcano do Oceano é aceitar que há partes sombrias de nós, e parece similar com o arcano da Lua, que reconhece que há lados das outras pessoas que são escondidos. Então, o Callum irá tentar explorar o arcano da Lua?
DG: Há uma conexão entre as fontes primárias do Oceano e da Lua, porque eles são como o puxa e empurra das ondas, são relacionados e influenciam um ao outro. Sobre o Callum e o arcano da Lua, em uma perspectiva narrativa talvez ele pode explorar. Para mim é difícil me comprometer a isso pois a Lua é o território especial da Rayla. É complicado pois se o Callum começa a ser capaz de fazer magia da Lua, acaba por diminuir o que a Rayla é e do que ela é capaz. Não é impossível, mas acho que toma algo dela de uma forma que não queremos que a narrativa faça atualmente, por isso demos para o Callum sua própria identidade com o arcano do Oceano e Céu até o momento. Toda essa coisa da Lua é onde a Rayla brilha e ela não terá outros arcanos como uma elfa da Lua, e queremos ter certeza que ela ainda é legal e poderosa com o que demos a ela e não só pegar isso e dar para outra pessoa.
E como o arcano do Oceano e Lua reflete o relacionamento entre Callum e Rayla, considerando que vimos os temas de confiança entre eles - mesmo que a Rayla tenha temporariamente escondido o que ela estava fazendo no escritório dele - e eventualmente ajudar a reparar o relacionamento deles?
DG: Ah, isso é interessante. Acho que ambos guardam muitas coisas para si, principalmente o que eles sentem vergonha ou medo, e acho que é muito natural para as pessoas, jovens ou não. Rayla escondeu o que ela estava fazendo, e não era para machuca-lo ou engana-lo, e sim porque ela não sabia como lidar com as moedas, não tinha respostas, então ela sentia algo como "talvez se eu aprender um pouco mais, posso fazer alguma coisa, mas não tenho certeza", e então, após sua visão com seus pais, ela decide: "Não consigo solucionar isso agora, e apesar de querer muito, preciso ir ajudar o Callum". Então acho que foi muito pessoal para ela, mesmo quando você está em relacionamentos amorosos. Eles não estão namorando atualmente, mas eles se importam profundamente um com o outro, e ainda há coisas que você tenta lidar sozinho e não compartilhar mesmo com seu parceiro.
Acho que o Callum é um pouco do mesmo jeito porque tem essa confiança não totalmente reparada entre eles, e percebe-se quando ele não conta imediatamente o que ele fez para se soltar das algemas de Finnegrin. Acredito que quando você desbloqueia um Arcano, não significa que você será uma pessoa perfeita e agir conforme o que você acessou, é como se fosse descobertas mentais, mas mesmo quando você tem essas descobertas na vida real, você ainda pode fazer besteira e ser destrutivo. A confiança entre eles ainda não é perfeita, mas eles se importam um com o outro o suficiente para tentar não machuca-los. Quando Callum diz no final da quarta temporada "Estou tão feliz que você voltou!", tudo o que se seguiu, para mim, foi sobre ele viver sob essa realização, ele não guarda mais rancor dela, ele entende e se importa com quem ela é. Ainda não é como antes, mas ele percebe que vale mais a pena tê-la de volta em sua vida do que continuar com raiva, ressentido e mantê-la distante. Isso não significa que eles serão totalmente honestos e compartilhar tudo imediatamente, então ainda veremos ambos lutando com seus fardos individuais.
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O que Ezran e Soren sentiram ao ver que Callum foi torturado, e Rayla quase ter sido morta?
DG: Os episódios possuem 22 minutos. Eu adoraria fazer uma cena em que todos possuem uma reação imediata. Se eu pudesse escrever essa cena, acho que várias pessoas, como Soren e Rayla, praticamente todos, se esforçando para checar se Callum estava bem, se o Soren estava bem, mas acho que o Callum naquele momento... não queria a reação imediata de todos, ele provavelmente falaria que estava bem e falar para checarem os outros, e por isso vemos Rayla com Stella, e todos saindo, retirando as algemas e coisas assim, e depois vemos Rayla ir até o Callum. Não acho que todos ignoraram ele ou não o valorizavam. Teve um momento que todos checaram um no outro, mas suas emoções ainda estavam confusas. Ele se afasta e senta sozinho, e então vemos Rayla se aproximar, como na série. Todos estavam muito assustados.
Nessa temporada, vimos que Soren trouxe o fato que, apesar de Ezran já ser rei, ele ainda era uma criança. Esse conflito será mencionado novamente, talvez por outras pessoas em seu Conselho, ou outros Reinos Humanos?
DG: Não direi como será, mas acredito que Ezran luta como uma jovem criança versus um rei. Ele fala como uma pessoa de 25 anos, ele é muito, muito maduro e tenta muito "crescer", mas acho que há partes dele que sofrem em silêncio por causa disso e veremos isso em cena. O fato que ele é uma criança e há partes dele que ainda não estão completamente prontas para tudo isso que vão definitivamente impactar no futuro.
O luto de Ezran na sua história curta foi uma perspectiva interessante em seu personagem, veremos mais sobre isso nas novas temporadas?
DG: Sim... isso é muito? Essa história curta é mais como um teaser das próximas três temporadas, não só a quinta. Então é algo que será latente durante a quinta temporada, a sexta e adiante. Veremos um pouco mais sobre isso. Ele é muito sábio e "perfeito", mas há uma parte dele que é muito vulnerável à dor, assim como todo mundo. É fácil dizer "paz, amor e harmonia", mas realmente agir nisso, e não guardar ressentimentos, é muito humano. Nem ele é imune a isso. Todos possuem coisas com as quais estão chateados.
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PERGUNTAS DOS FÃS
O primeiro humano a fazer magia sombria será mais explorado eventualmente?
DG: Até onde eu sei, está bastante em aberto e seria sujeito à uma história própria, mas em algum momento, seria muito legal
Há uma conexão entre as mentes de Aaravos e Callum, ao ponto de lhe dar pesadelos? Ou há algo que você possa falar sobre essa conexão deles?
DG: Eu gosto da ideia que ele possui pesadelos, se alguém quiser escrever fanfiction, vá em frente! Não quero falar muito sobre a conexão deles, mas a partir do momento que Aaravos possui o controle e o tocou de alguma forma, essa conexão ainda existe e não desaparece facilmente. Ela foi formada. Para sempre. É tudo o que posso dizer!
Veremos mais sobre o Bosque Prateado, ou seus moradores irão aparecer?
DG: Já é spoiler demais, mas veremos mais coisas sobre elfos da Lua, e revisitar sua cultura de uma maneira significativa
Você pode nos falar algo sobre os sentimentos da Claudia em relação à Rayla, ou se eles serão explorados na próxima temporada? Até agora, elas não tiveram muitas interações positivas, e agora Rayla foi a principal responsável pela Claudia não ter libertado Aaravos, e cortou sua perna (mesmo que não tenha sido sua intenção).
DG: Acredito que Claudia culpa os 3 com a mesma medida de raiva, eu não acho que ela foca na Rayla especificamente. Ela vê Rayla como alguém que envenenou pessoas que costumavam ser seus amigos Contra ela. Claudia não teve o tempo de considera-la como uma pessoa, Rayla é "A Elfa", e tem dificuldades em superar isso, e seu último encontro só reforçou isso. É uma interação muito negativa e elas não gostaram. Não acho que ela irá culpar Rayla especificamente, são aqueles três - seus antigos amigos e a elfa. Não é um foco específico na Rayla.
Veremos mais interações entre Soren e Corvus?
DG: Sim. Sem falar muito sobre, há um episódio escrito pela nossa escritora sênior - Paige VanTassel - sobre Soren e Corvus e um enredo que eles tem. É extremamente engraçado porque Paige é a escritora mais engraçada na sala [dos escritores], e espero que as pessoas gostem, pois eles são muito engraçados. A dinâmica entre Soren e seu humor meio pateta e Corvus com suas reações incrédulas é encantador, e Paige fez uma história inteira sobre isso. Veremos em uma temporada futura, e eu amo!
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Na quarta temporada, Rayla diz "não podemos salvar todo mundo", em resposta à sua decisão de não ajudar o Dragão. É um prelúdio de algo que possa acontecer nas próximas temporadas? Ou significa uma mudança nela, em contraste à sua decisão de salvar Phyrrah na segunda temporada?
DG: Acredito que quando Rayla disse isso, ela estava passando por um momento difícil. Quando você diz coisas que vão contra sua natureza - porque eu realmente acredito que ela não tinha a intenção, ela disse a coisa mais cruel e dura que ela pensou pois nada estava indo bem pra ela. Ele estava passando por dificuldades com Callum, para se conectar com os outros, Soren a estava irritando um pouco, e ela disse algo completamente ao contrário dela, que é difícil de tomar de volta. E na próxima manhã, ela percebe o que fez e surta, e é mais um erro vindo da sua incapacidade de processar seus próprios sentimentos. Ela rotineiramente prova que não é algo que ela realmente acredita, mas naquele momento ela estava se sentindo muito pra baixo e chateada, e não levou a tomar ações bem planejadas.
Callum poderia adaptar Manus Pluma Volantus do jeito que ele adaptou as runas do Oceano para permitir que seus amigos respirassem embaixo d'água?
DG: É uma pergunta muito boa! Talvez? Nunca pensamos sobre isso. Talvez não funcione da mesma forma. Mas é possível!
Sobre Terry: seu papel continuará sendo como um suporte emocional para Claudia, ou ele irá questionar mais as coisas que ela faz, como ele já fez nessa temporada?
DG: Acredito que ele vê uma versão da Claudia que é heroica, mesmo que seus métodos sejam magia sombria, e é uma escolha que ela faz para salvar seu pai, e ele genuinamente acredita que é uma boa causa. Ele não é como Rayla, criada para ser uma assassina, ele é um elfo normal, só um cara, e ele não está exatamente consciente do mundo e da ameaça de Aaravos e contra o quê todos estão lutando. Ele entende que Claudia quer salvar seu pai, mas ele tem um conhecimento bem limitado do que isso significa.
Na perspectiva da Claudia, Aaravos é um amigo, ele sentou em seus ombros por 2 anos e a ajudou a salvar seu pai. Então Terry possui informações diferentes do resto dos protagonistas, e as vezes as pessoas parecem não considerar isso - ele não sabe tudo que os nossos protagonistas aprenderam, e vimos que ele chama sua atenção quando Claudia toca no limite da crueldade, quando ela fica com muita raiva, quando ela ataca e engana Rayla e não dá a ela as moedas, quando ela ataca o dragão e o quer machucar ao invés de imobiliza-lo e isso irá continuar. Ele genuinamente a ama, ele a acha divertida, charmosa, leal à sua família de uma forma muito bonita (mesmo que para nós, a audiência, possa parecer distorcido). Ele viu sua melhor versão e a viu fazer coisas incríveis para conseguir o que quer, mas ela está deslizando um pouco, e é alarmante para ele, então veremos mais disso.
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dragonprincebr · 9 months
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REFLECTIONS: PERSEGUINDO SOMBRAS
Capítulo 1: Fantasmas Familiares
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Quando as botas de Rayla pisaram na doca, ela suspirou profundamente em alívio – e quase se engasgou quando o chão continuou a se mover sob seu pé.
A madeira velha e retorcida se inclinou e rolou, ecoando o movimento horrível da Boca do Andarilho, atracado atrás dela. Rayla percebeu que, de alguma forma, enquanto estava recolhida no compartimento de carga do terrível barco, ela se acostumou com as ondas nauseantes do oceano. Agora a terra parecia se mover sob ela como água
“Ugh!” Rayla gemeu. “Não é justo!”
Ela se ajoelhou, esperando pela sensação de enjoo passar. Nas sombras dos enormes navios atracados ao seu redor – seus cascos rangendo, seus mastros eminentes – Rayla se sentiu pequena. Stella saiu de seu capuz e chiou em preocupação.
“Estou bem,” Rayla lhe assegurou, dando tapinhas em sua cabeça delicadamente. “Estarei melhor em alguns instantes. É terra, vai ficar firme eventualmente. Bem – acredito que seja uma ilha...”
Uma ilha é ilhada, disse uma voz em sua cabeça, tão brincalhona e travessa que ela quase poderia ver seu sorriso.
Rayla estremeceu.
Entendeu?
Ela silenciou a voz. Rayla não iria entreter sua assombração. Não hoje. Não agora. Ela veio para Scumport escondida na barriga do Boca do Andarilho perseguindo uma sombra – e essa sombra estava perto. Ela só precisava encontrar. Rayla se levantou.
No final das docas, um porto obscuro surge como um aglomerado de cracas, envolto por uma névoa marítima e na escuridão das nuvens. Scumport parecia que havia sido inundado pelo oceano e reconstruído um milhão de vezes com sobras e redes de pesca. A silhueta de uma grandiosa torre pairava sobre os tetos da cidade, três vezes mais alto que tudo, com uma janela que lembrava Rayla de um olho.
E o pior de tudo, o lugar inteiro cheirava à sal, madeira apodrecida e tripas de peixe. Rayla assistiu um par de gaivotas partir um caranguejo ao meio e picar suas entranhas. Stella se enroscou em seu ombro e pressionou todas suas quatro patinhas em seu nariz.
“Vamos lá, seja corajosa.” Rayla disse com um sorriso. “Não ficaremos muito tempo aqui.”
A macaquinha entortou a cara.
Rayla subiu pelas docas ao encontro de uma feira movimentada efervescente à luz das lanternas: barracas cobertas, pilhas de caixa de carga, e gritos de mercadores anunciando seus produtos. Uma multidão de clientes fervorosos passeava pela feira, trocando e negociando. Rayla colocou seu capuz e se juntou à eles. Ela se misturou com facilidade, esbarrando com marinheiros – humanos e elfos.
“Promoção de lonas!” Gritou um mercador. “Lonas estão em promoção!”
“Redes para o convés!” gritou um segundo. “Pegue um peixe e tire uma soneca!”
“Repolhos” Gritou uma voz fraca. “Só... repolhos comuns aqui!”
Os olhos de Rayla passaram pelos mercadores para uma barraca mostrando milhares de cristais brilhantes envoltos em bolhas, e ela se aproximou sorrateiramente para examinar a coleção. As pequenas peças pareciam ser artesanais de Lux Aurea, provavelmente raros após o que aconteceu com a cidade. Rayla se perguntou onde que o vendedor – um elfo da Terra com bolhas similares penduradas em suas galhas – teria adquiro coisas tão bonitas e raras.
Ela atribuía à reputação de Scumport para pensar em diferentes respostas. Rayla só ouviu falar do local após meses procurando por pistas, e ainda assim o nome só surgia em sussurros de línguas soltas. A cidade era o ponto de encontro dos indivíduos mais inescrupulosos de Xadia: caçadores, piratas e ladrões. Com a Borda aberta, humanos com designações similares encontraram seu caminho para as docas “acolhedoras” de Scumport – e com eles, vieram os magos sombrios.
Rayla tocou despretensiosamente um dos cristais e chamou a atenção do mercador. Ele se virou para ela, metal e vidro balançando de suas galhas e tilintando enquanto ele a observava. “Vai levar o que?”
Ela limpou a garganta, enquanto remexia com um dos ornamentos de cristal. “Você não tem nas suas prateleiras.”
O elfo da Terra cruzou os braços. “Manda.”
“Preciso de informação.” Ela disse. “Sobre alguém que pode estar aqui em Scumport.”
Ele franziu a testa, suas bolhas tilintando.
“Havia alguém em um barco que deveria ter parado aqui hoje de manhã.” Rayla contou, sua voz baixa. “Um homem humano. Um mago sombrio–”
“Eu vendo cristais.” O mercador rosnou. “Não irá encontrar o que procura aqui.”
“Mas–”
Ele bateu sua mão contra a madeira de sua barraca. “Vá embora.”
Rayla se afastou. A multidão se esbarrava com ela, e precisou lutar para manter seu foco. Resolveu ir atrás de outra barraca, essa sob a sombra de um prédio velho que Rayla quase confundiu por uma pilha de lixo. Sobre sua mesa havia longas e delicadas cordas, nós e tecido feitos de linhas estranhamente transluzentes.
“Boneweave” disse o mercador. Rayla cerrou os olhos para a figura, mas ela conseguia ver pouco debaixo do tecido grosso envolto em sua cabeça. Olhos azuis ferozes brilhavam para ela dentro da barraca. “O mais forte do arquipélago.”
Rayla se encostou sobre as amostras. “Estou atrás de informação, na verdade.”
O mercador cerrou seus olhos.
Dessa vez, Rayla manteve sua voz baixa. “Um barco que atracou essa manhã estava transportando um passageiro específico. Um humano, um mago sombrio–”
“Boneweave” rosnou o mercador. “E não segredos.”
Frustada, Rayla suspirou. “Bem, então me diga aonde ir. A quem perguntar. Alguém aqui deve saber alguma coisa!”
O mercador apontou para um grupo no meio da feira com um aceno quase imperceptível. “Pergunte a eles”
Rayla se virou para ver um par de elfos do Oceano corpulentos andando até ela do final do mercado. Enquanto seus passos pesados rangiam sob a doca, um deles estalou os dedos. As mãos de Rayla foram para suas costas para pegar suas espadas–
­­–mas alguém a agarrou pela sua capa e a botou para trás.
“Aqui está você,” falou uma voz alta e desconhecida. “Te falei para me encontrar quando seu barco atracou, e não para passear pelo mercado.”
Rayla lutou contra o puxão em sua capa e a dona da voz a largou. Ela se virou e hesitou.
Uma elfa da Lua estava em sua frente, alta e musculosa e trajando roupas díspares. Marcas pálidas emolduravam seus olhos, e uma cicatriz igualmente pálida traçava um caminho do queixo até a orelha. Rayla não sabia dizer sua idade, mas a mulher parecia velha do jeito que pessoas aparentavam quando algo além do tempo as haviam envelhecido. Seu cabelo branco caia em tranças espessas e ásperas, secas pelo vento do mar e sal, e sua pele brilhava no sol como couro usado. E ainda, ela sorria, e o brilho de seu sorriso a fazia parecer jovem.
“Desculpa,” Rayla disse. “Quem–?”
“Não se desculpe! Temos trabalho a fazer. Me acompanhe.”
A mulher girou com um aceno de sua mão, anéis brilhando no sol, e caminhou entre a multidão. Rayla permaneceu onde estava e considerou suas opções: ela poderia ficar com os elfos do Oceano para uma briga que não queria. Ela poderia correr– mas para onde? Scumport era uma ilha.
Uma ilha é ilhada, disse aquela voz assombrosa, não engraçada pela segunda vez, mas ela ainda podia ouvir seu sorriso–
Rayla cerrou os dentes. Ela só tinha uma única escolha: seguir a estranha.
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“Preciso admitir– aquilo foi ousado,” comentou a mulher enquanto abria uma porta para o que Rayla podia somente assumir que era sua casa. Foi construída como o resto de Scumport, com marcas do tempo nas pedras e a madeira branca e lascada. “E estúpido.”
Rayla hesitou na porta. Stella chiou em seus ouvidos e puxou seus chifres.
“Está tudo bem,” Rayla a assegurou. “Ficaremos bem.”
Stella deu mais um puxão petulante e voltou para o capuz de Rayla, emburrada.
Rayla entrou na casa. Ela quase bateu sua cabeça em uma garrafa pendurada por uma corda, mas a mulher a pegou e sacudiu o que parece fogo rubi dentro. A garrafa se acendeu, iluminando o lugar apertado com uma luz parecida com o pôr-do-sol.  Uma rede espessa estava pendurada no teto, e sob uma mesa torta com pernas bambas, havia uma pilha precária de baús e pergaminhos. No meio da bagunça uma jarra coberta de marcas dedos, cheia com algo que pareciam ser pequenas moedas de madeira.
“Então, novata. Como devo te chamar?”
A atenção de Rayla voltou para a elfa, esparramada na cadeira igualmente questionável da mesa enquanto tirava suas botas.
Ela endireitou a coluna e engrossou a voz. “Meu nome é Rayla.”
“Ah!” a mulher levantou uma sobrancelha. “Um nome real. Estou surpresa que você o manteve.”
Rayla franziu o rosto. “Como assim?”
“Você é uma Fantasma, não é?”
Ardeu– o quão casualmente ela disse, o quão insignificante a palavra parecia ser. Para Rayla, era como veneno em sua língua. Adoecia-a com culpa. Engoliu em seco, afetada.
“Não se preocupe,” a elfa disse, levantando suas mãos em um sinal de desculpas. “Quando um de nós aparece em Scumport, bem... eles raramente estavam em uma situação boa em casa.”
Rayla compreendeu o que ela queria dizer. “Então, você... também é...?”
“Claro, Há...” ela mordeu o lábio e contou seus dedos. “Hum, talvez uns 15 anos. Enfim, pode me chamar de Redfeather.”
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Ela fez uma pequena reverência dramática, com um florear de suas mãos. Pela primeira vez, Rayla notou cor em seu cabelo branco: uma pena entrelaçada em sua trança. Sob a luz da garrafa brilhante, parecia como um fio de sangue.
Rayla sentiu seu coração amolecer em seu peito do jeito que odiava. Ela queria saber mais, precisava saber mais. “O que você fez?”
“Nada do que eu me arrependa.”
Rayla piscou.
Redfeather a observou e se ajeitou na cadeira, suas botas batendo no chão. “Não diz que você ainda está presa ao que já aconteceu. Olha– se eles não tivessem me tornado uma Fantasma eu não estaria aqui.”
Rayla olhou cética ao redor do quarto.
“Não faça essa cara!” Redfeather riu. “Isso é tudo uma benção, uma vez que você aprende a ver assim. É liberdade– você não sente? Por que mais você estaria em Scumport?”
Rayla sentia várias coisas, e todas elas doíam. Ela pensou no Bosque Prateado. Ethari em sua mesa de trabalho, maravilhas de metal em seus dedos. Mushcup e surpresa de uva da Lua. E, além da Borda, um castelo aconchegante, e um mago–
­–mas Redfeather a observava, esperando por uma resposta.
Rayla endureceu. “Estou procurando um mago sombrio.”
Os olhos de Redfeather brilharam em interesse. Ela se inclinou para frente, sua voz baixa e macia atrás de um sorriso. “Ah, então você é uma caçadora. Procurando recompensas?”
“Não.” Rayla balançou a cabeça. “Procuro apenas por um. Apenas um mago sombrio.”
“Ah. Um rancor.”
Rayla cerrou os dentes. “Pode-se dizer que sim.”
“Então­­– procurando recompensas ou vingança, você não encontrará ninguém disposto a dar esse tipo de informação de graça no mercado.” Redfeather levantou e se espreguiçou, calma e sutil. “Eles são pessoas de negócios razoáveis à primeira vista. Você não pode só sair de um barco e começar a fazer perguntas. As pessoas aqui trabalham duro para proteger seus interesses– na maioria das vezes.”
“Na maioria das vezes?”
Redfeather estalou os dedos. “Ofereça um preço justo, e bem... línguas irão se soltar.”
Rayla considerou seus bolsos vazios. Ela só carregava o necessário: uvas da lua secas, algumas moedas de ouro, suas armas, e claro, Stella. A macaquinha levantou a cabeça do capuz de Rayla e fuzilou Redfeather com os olhos, chiando pequenas ameaças.
“Nada? Você pode sempre oferecer um favor.” Ela descansou seu queixo em sua palma. “Você pode até oferecer um para mim.”
O pulso de Rayla se acelerou. “Você sabe algo do mago sombrio?”
Redfeather traçou sua cicatriz com seus dedos salgados. “Não sei. Depende, claro. Está oferecendo um favor, ou não?”
Rayla olhou para a elfa. Redfeather encontrou seu olhar, olhos pálidos e espertos com perspicácia e segredos– e uma dor bem escondida que refletia a de Rayla. Os olhos de um Fantasma.
Ela é como eu, no fundo. Ela tem que ser.
Stella chiou nervosa em seu ouvido.
Rayla a ignorou. Ela chegou até aqui, e não desistira agora.
“Eu vou fazer.” Rayla disse, se aproximando de Redfeather. “Me diz o que você quer.”
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Continua...
Original
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dragonprincebr · 9 months
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SÉRIE REFLECTIONS
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Explore mais sobre os personagens de O Princípe Dragão em histórias extras que vislumbram detalhes intímos que se passam entre e durante temporadas! Agora traduzidas.
Link para o original
VOLUME 1
Em breve!
VOLUME 2
Perseguindo Sombras - Capítulo 1: Fantasmas Familiares (Rayla)
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS PARA A EQUIPE
Q&A COMPLETO
Q: Quem é o designer de personagens líder da série?
EM: Caleb Thomas — que traz tanta consideração, criatividade e vida para todo projeto em que ele toca! Caleb é um desses artistas que é capaz de colocar uma personalidade única para cada personagem, até quando estão numa pose neutra e típica usada no início dos processos de design)
De um jeito, Caleb é um contador de histórias tanto como qualquer um na nossa equipe de roteiristas. Quanto mais você olha para os designs dele, mais você reconhece quão intencional cada uma das suas decisões foram e o que elas estão tentando nos contar. De vez em quando, nos fazem parar e considerar as coisas do ponto de vista de um personagem, como: “Por que a Rayla escolheria essa paleta de cores para suas novas roupas? Em que jornada ela estava e como ela adaptou o que ela vestia para enfrentar os desafios que ela encontrava?” Outras vezes, ele é capaz de incorporar elementos para nós (como audiência) procurarmos paralelos narrativos. Eu adoro buscar formatos, texturas e cores similares entre nossos personagens e seus ambientes nos designs do Caleb — muitas vezes eles são sutis e outras até inesperados! Ele realmente se coloca no mundo de Xadia e adapta qualquer personagem ao seu par de sapatos distinto.
Caleb também criou as artes da nossa série “Reflections”, e eu sempre ficava surpresa como as expressões e a linguagem corporal de cada personagem aprimorava as palavras de cada história. Ele é um mestre no que faz.
Q: Vocês passam por burnout criativo? Se sim, como lidam com isso?
DG: Todos nós passamos por burnout criativo. O verão de 2022 (inverno para o Brasil) foi absolutamente o mais cheio que já estive em minha vida em termos de quantidade de coisas que tínhamos em produção ao mesmo tempo, e tive muita dificuldade! Todo mundo é diferente, mas quase todo mundo que eu conheço já encontrou uma parede de burnout criativo em algum momento.
O que me ajudou no último verão — e o que continua me ajudando — é ter certeza de que tenho outras saídas criativas além de The Dragon Prince para continuar em frente. É difícil para mim pessoalmente focar em apenas uma forma criativa por vez, e quando me encontro com essa parede ou fico presa num problema criativo ele pode parar insuperável se eu não tiver nada para me distrair. Então, enquanto eu tento colocar o máximo de esforço e energia mental possível em TDP, eu também trabalho em outras coisas paralelamente: fanfics bobas, desenhos, cozinhar… Basicamente qualquer coisa que eu possa engajar criativamente, mas que não é meu principal projeto de foco. Coisas com “expectativas” baixas, eu acho. Coisas que são só para mim. Isso me ajuda a me sentir menos atrofiada ou presa em um problema ou parede que eu esteja vivendo no meu trabalho principal.
Dito isso, já escutei outras pessoas dizendo que só precisam tirar um tempo de fazer qualquer coisa criativa para superar o burnout! Não há vergonha alguma em deixar os seus músculos criativos descansarem!
Q: Tem algum momento em que vocês como escritores ficaram muito orgulhosos?
DG: Talvez seja uma resposta indulgente, mas estou muito orgulhosa da voz do Rex Igneous e do diálogo em geral. Nós pensamos muito na criação do personagem, e eu acho que ele é uma reviravolta divertida na ideia de “dragão que guarda tesouros”. Ele é inteligente e eloquente, mas exausto e odioso e ele continua sendo meu dragão favorito.
Q: Qual foi o maior desafio na produção durante a pandemia?
KL: Para mim, pessoalmente, os maiores desafios de trabalhar em casa durante a pandemia como ambas artista de storyboard e diretora de unidade foram 1) não poder ir em sessões ao vivo de edição com nossos editores e 2) como alguém que não mora na costa oeste da América do Norte (onde a maioria da equipe da série reside), só estar num fuso horário completamente diferente de todos. Comunicação era algo que poderia ter sido um revés, mas eu fui abençoada com colegas colaborativos que também são fãs da série!
Q: Os criadores leem a recepção das novas temporadas depois de um lançamento, em várias plataformas (Facebook, Discord, etc), ou existe uma equipe que monitora isso? É mesmo possível conseguir resistir a tentação de não ler todas as reações?
DG: Meio que vai de cada membro individual da equipe decidir o quanto que eles querem ver das reações dos fãs e engajar com eles, porque algumas vezes alguns de vocês podem ser um pouco maldosos e ainda somos seres humanos tentando nosso melhor. :’)
Mas, é importante para nós como uma equipe criativa que continuemos escutando e entendendo e aprendendo, e que tenhamos um senso do que está funcionando e o que não está. Então, nós também trabalhamos bem próximos a nossa equipe de divulgação, que acompanham bem de perto as conversas de vocês e filtram coisas críticas e construtivas para nós do melhor jeito que eles podem e sempre que podem.
É difícil resistir a tentação de apenas ler tudo que todo mundo fala sobre O Príncipe Dragão, mas com o passar do tempo eu pessoalmente me tornei um pouquinho melhor em escolher que tipo de conteúdo quero ver (o que é realmente útil vs apenas cruel). Pode ser bastante encorajador e gratificante ver as pessoas reagirem ao seu trabalho, mas também exaustivo!
Q: Qual é o jogo favorito de todo mundo da equipe? Ah, e também, alguma dica sobre escrever histórias e diálogos entre personagens? Estou escrevendo uma HQ e eu gostaria de saber os segredos!
DG: Meu melhor conselho ao escrever diálogos é sempre falar em voz alta o que você escreveu. Você vai conseguir saber quando as coisas estão soando naturais e quando soam meio esquisitas.
Meu outro conselho favorito vem de um professor da faculdade que eu tive, que é prestar atenção em como as pessoas ao seu redor falam e interagem umas com as outras. Todos têm jeitos diferentes de se comunicar. Algumas pessoas falam com frases longas e precisas, mas elas são mais lentas para falar algo porque tiram um tempo para pensar antes de dizer algo. Outras são um pouco mais energizadas, um pouquinho apressadas, e irão abrir a boca antes mesmo de sua mente os acompanhar. Pense na diferença entre Ezran e Callum. Ezran é muito mais atencioso e “adulto” no jeito que fala, enquanto Callum sempre está falando a milhões de quilômetros por hora, mesmo que isso signifique que às vezes ele tropece no que está falando. Pensar desse jeito também te leva a bons momentos de contraste, como quando Ezran se destaca quando fica confuso ou é pego de surpresa, ou quando Callum fica sério.
Faça perguntas a si mesmo, tipo: Como eu descreveria o jeito que eu falo? Meu melhor amigo? Meus pais…? Você vai começar a perceber pequenos detalhes que você não pensou antes sobre. Por exemplo, o sotaque escocês do meu marido se torna mais perceptível quando ele está irritado com algo (é verdade, e é hilário). Minha avó tem cerca de dez mil histórias engraçadas prontas para contar a qualquer momento em qualquer conversa, e elas sempre são bem contadas — ela nunca tropeça nas palavras contando elas. E o meu pai é bem reservado e profissional com a maioria das pessoas, mas vai inventar músicas sobre baseball para seus amigos próximos e família.
Ah, meus jogos favoritos provavelmente são World of Warcraft e Bloodborne.
Q Quais personagens (antigos ou introduzidos agora) têm sido seus favoritos em trabalhar neles até agora?
KL: Eu amei muito as cenas que tive com o Soren. Ele é o personagem que é um combo de tudo, que inspira um monte de comédia, cenas de ação legais, e ele está muito em contato com seus sentimentos. Como artista e fã, tem sido incrível expandir o arco de personagem do Soren e ver onde vai dar! (E não posso deixar de lado o sábio Isca. Ele é o melhor.)
PV: Eu escrevi um episódio para uma temporada futura sobre o Soren e o Corvus indo numa aventura e me diverti muito com esses dois! Eu adoro a junção estranha de um personagem bobo com um que relutantemente tenta manter o palhaço na linha. E eu amo que, por trás das piadas e do revirar de olhos, tem uma amizade verdadeira e respeito entre eles.
Q: Que presente vocês dariam (ou cozinhariam) para Rex Igneous afim de evitar morte certa?
JC: O que você dá para um dragão que tem tudo? Um iPad, acho. Ninguém precisa de um iPad, mas eles são bem divertidos. Ou um traje bonito. Conhecemos Rex descansando em uma banheira quente então acho que ele é um dragão que compreende luxo.
MS: Não chegarem nem PERTO de um lugar chamado “O Caminho do Desespero”, mas te darei uma sobremesa para te acompanhar. Isso deve funcionar. Espero.
PV: Eu daria uma lâmpada solar. Ele com certeza não recebe Vitamina D o suficiente embaixo daquela montanha.
ER: Um purificador de ar. Não tem janelas lá embaixo, então o ar deve ser muito mofado.
Q: Quais são as fontes primárias favoritas dos membros da equipe?
MS: Tenho permissão para dizer Magia Sombria? Sim, é moralmente questionável, mas a estética é incontestável. Eu pararia depois da minha primeira mecha branca! Provavelmente.
PV: Quero dizer, a das Estrelas é bem definitiva. Eu quero abrir portais estranhos e esconder coisas como a Stella.
JC: Eu gosto bastante da do Oceano. Nós ainda não vimos muito dela na série principal, mas do jeito como nossos oceanos são profundos, estranhos e diversos, tem um monte de profundidade escondida na fonte primária do Oceano. Magia surpreendente, elfos do Oceano encantadores e únicos, e outras coisas secretas que ainda não posso falar sobre!
ER: A das Estrelas. Mais por causa dos unicórnios.
Q: Se você fosse algum elfo em Xadia, qual você seria?
JC: Elfo da Terra! Conhecemos alguns agora, e algo que temos em comum é o senso de humor e calma ao se tratar da vida. Mesmo quando as coisas saem do controle, eles se mantém com o pé no... chão. Mas acho que sou mais o N’than que o Terry, quando se trata de nervosismo.
PV: Eu cresci nadando e amo ficar na água, então provavelmente um elfo do Oceano. Aliás, você vai conhecer um elfo do Oceano na quinta temporada que eu, as vezes, me identifico muito.
ER: Elfo da Lua. Ficar invisível pode ser útil. Mas sou péssima em sotaques, então eu ficaria excluído de algum jeito.
MS: Elfo da Terra. Suspeito de estranhos e protejo meu território ferozmente.
Q: Qual foi a cena favorita de vocês na 4ª temporada e por quê?
MS: Eu amo a cena dos “dois bolos”. Ótimo conselho, e mais bolo para todo mundo!
JC: O final do 4x04 (Através do espelho)! Aaravos fazendo coisas típicas de Aaravos, sendo sarcástico, soprando beijos. É um jeito incrível de dar aos nossos heróis um vislumbre do que eles estão contra.
PV: Eu gostei do Soren dando conselhos para a Rayla para “dar um jeito no estranho” e que “o coração faz o que faz, e não faz o que não faz”.
ER: Eu pessoalmente amo a cena entre o Soren e a Claudia em que depois de anos eles tem sua primeira conversa significativa. Em certo ponto, Soren segura gentilmente uma borboleta enquanto eles discutem. Esse momento mostra o quão diferentes eles se tornaram, porque a Claudia não teria sido tão gentil com essa borboleta. Soren coloca de um jeito apropriado, e hilário: “Claudia, eu não acho que nós temos os mesmos sentimentos nos ossos.”
KL: Todo o momento do Callum sendo possuído pelo Aaravos foi muito legal! Esse é um elemento de O Príncipe Dragão que tinha sido só insinuado antes, mas que não tínhamos visto acontecer ainda, e foi assombroso!
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE DESENVOLVIMENTO DA QUARTA TEMPORADA
Q&A COMPLETO
Q: Teve alguma cena na 4ª temporada que foi difícil de fazer (emocionalmente e/ou tecnicamente), mas vocês fizeram mesmo assim pelo bem da história?
DG: Em termos de escrita, nós colocamos bastante esforço no planejamento do final do episódio três, onde Claudia luta com Ibis. A cena — combinada com a cena intercalada do discurso do Ezran — precisou de muitas coisas para dar certo. Primeiro, o discurso do Ezran precisava ressoar e parecer que veio diretamente do seu coração — e de um lugar de vulnerabilidade, porque suas suposições precipitadas e ingênuas sobre paz haviam sido desafiadas. Segundo, Sasha (voz original do Ezran) precisava arrasar na entrega emocional na performance para o Ezran… e ela conseguiu! Terceiro, a equipe de storyboard e o diretor do episódio precisavam executar algo realmente complicado entre duas cenas simultâneas.
Quando você assiste a cena agora, vai perceber algumas partes em que Ezran aparece na cena de luta entre Claudia e Ibis — isso não estava no roteiro! A equipe de storyboard achou uma forma muito inteligente de fazer as cenas ainda mais tematicamente conectadas visualmente do que nós como roteiristas havíamos pensado inicialmente. O discurso de Ezran em contraste com a violência acontecendo entre Claudia e Ibis ilustra os desafios que ele tem que enfrentar como líder: esse é um mundo que algum dia será capaz de atingir a paz?
Quanto a luta de Claudia e Ibis, nós tínhamos alguns objetivos. Nós queríamos que ela começasse como uma “briga de magos” — com os personagens lançando feitiços e superando a magia do outro, verdadeiramente algo do gênero de fantasia — mas lentamente se transformar em algo físico, mais pé no chão e assustador e real. A referência de Aaron para essa cena foi uma luta do filme “O Resgate do Soldado Ryan”. Pegando uma referência tão pesada por sua ressonância — “duas pessoas lutam por suas vidas, lentamente ficando mais e mais exaustas fisicamente, e ambas sabem que não podem vacilar ou a outra vai matá-la primeiro” — e traduzindo isso para uma audiência muito mais nova foi uma tarefa delicada por si só, e achamos que as equipes na Bardel fizeram um trabalho fantástico.
KL: Tecnicamente, é sempre difícil animar personagens do tamanho de humanos com arquidragões gigantes e não quebrar o banco! Especialmente quando seu dragão está tendo um colapso (veja: Rex Igneous em “Fuga de Umber Tor”). Ritmo é sempre um desafio, não importa se estamos trabalhando com mais ação ou momentos emocionais. Como artistas e diretores, nós estamos sempre tentando contar visualmente a melhor versão da história que respeita tanto a visão dos roteiristas como a nossa.
Q: Minha pergunta é sobre a 4ª temporada, teve algum ponto da trama ou algum momento em particular que ocorreu alguma grande mudança do início ao fim? Qualquer coisa que tenha acontecido na história que originalmente era totalmente outra coisa mas acabou sendo uma muito diferente? 
DG: Quando começamos o brainstorming da visita de Zubeia à Katolis, nós pensamos em ter alguns torneios de jogos entre elfos e humanos, mas rapidamente se tornou algo que seria difícil de alcançar e animar ou dar o espaço necessário na trama para ser efetivo. Mas, imagine: corridas de dragão!
AE: Xadialimpíadas!
Q: Se houver, teria como vocês compartilharem alguma cena cortada ou deletada da quarta temporada?
DG: Irei compartilhar duas.
A primeira é do episódio 4x09 ("Fuga de Umber Tor"), que tivemos que cortar por tempo e tom, visto que não encaixou bem com a vibe das últimas cenas antes mesmo de levarmos para a fase de animação. Mas, eu amo esse diálogo do primeiro esboço entre Janai e Amaya no final da temporada, então aqui está:
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DG: E uma cena mais desnecessária e bem bobinha (por isso cortada do episódio por tempo e dinâmica) do episódio 4x08 ("Rex Igneous"):
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE DESENVOLVIMENTO DE PERSONAGEM
Q&A COMPLETO
Q: Sobre os designs dos personagens, há rascunhos ou ideias que mudaram durante a criação da série?
HH: Eu lembro distintamente que o Corvus era descrito como um tipo de cara áspero, velho, meio “Geralt de Rivia em Witcher 3”, mas então Dorothy Yang o desenhou muito bonito e mais jovem, então foi reescrito como jovem, bonito “Geralt de Rivia em Witcher 1”.
CT: Todo personagem é um processo colaborativo divertido em que mudanças sempre são feitas! Basicamente todos eles possuem diversas iterações e eu me divirto vendo os primeiros conceitos de um personagem vs. sua versão final!
Q: Minha pergunta é sobre nosso vilão favorito, tão elegante e malicioso 😊. Como vocês criaram o Aaravos? Qual foi sua ideia inicial para fazê-lo tão manipulador (e bonito)? E sobre seu design?
AE: A ideia inicial não era necessariamente que Aaravos era manipulador. Na verdade, desde o princípio, queríamos estabelecer sua própria declaração de que ele nunca mente. No entanto, queríamos e ainda queremos que ele seja misterioso na questão se ele é, fundamentalmente, benevolente ou nefasto.
Para seu design, traçamos do arquétipo bíblico de Lucifer – que dá conhecimento aos humanos mas ao fazer os corrompe e os traz ao pecado. Mas também traçamos do arquétipo mítico de Prometeus – que dá à humanidade o fogo, para evoluí-los, mas é punido pelos deuses pelo o que fez. De certa maneira, são a mesma história, mas a primeira é um corruptor e a segunda é um doador em sacrifício de si, que desafia os deuses arrogantes. Em parte é questão de perspectiva, e outra é questão de intenção.
Enfim, Aaravos é complicado e confuso em várias maneiras, e nossos designers brilhantes o fizeram super sexy para complicar!
Q: Foi difícil envelhecer os personagens em 2 anos? Especialmente Callum e Ezran?
CT: Embora tenha sido um pouco complicado colocar Callum e Ezran em um bom lugar para seguir em frente, eu pessoalmente me alegro em explorar personagens em diversas idades. O desafio acaba sendo uma boa oportunidade de adentrar na narrativa e/ou possibilidades estéticas. E, mesmo que nem toda ideia é usada, ainda é divertido imaginar e colaborar com todo mundo!
Q: Qual a sua ideia ao fazer o design dos novos visuais? Eles refletem algo em particular do que o personagem possa ter passado durante o salto de 2 anos do tempo, em relação ao crescimento deles?
CT: O objetivo era envelhecer todos os personagens de uma maneira que os amadureça mas manter suas características que os fazem reconhecíveis. De todos, acredito que a Rayla teve mais espaço para se desvencilhar de sua antiga aparência visto que ela estava em sua própria missão pessoal.
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Q: Qual foi o processo para criar novos personagens nessa temporada? Como vocês sabem quando introduzir um novo personagem vs. trazer um personagem antigo de volta?
DG: Para criar novos personagens para a quarta temporada em específico, o tema da temporada é Terra, então queríamos explorar essa fonte primária e personagens conectados a essa parte de Xadia. Sabíamos bem cedo que contaríamos uma história em que os personagens embarcam numa jornada para Umber Tor para encontrar o Arquidragão da Terra, Rex Igneous. Daí, tivemos que preencher os detalhes, sempre pensando nos meios temáticos de sintonizar o ritmo da história maior. Foi assim que escolhemos uma história em que os heróis encontram um elfo da Terra para ajuda-los a navegar por Umber Tor, que nos levou a introduzir N’than e os antagônicos Caçadores de Dragões.
Q: A representação trans através do Terry foi uma das minhas coisas favoritas nessa temporada. Foi muito similar à minha própria experiência, então estive me perguntando como é fazer um personagem tão identificável dessa forma? Possuíam pessoas trans na equipe que ajudaram a fazer com que essa história fosse contada com tanto zelo?
DG: Estamos muito felizes que ele ressoa com você! Nenhum dos escritores de O Príncipe Dragão se identificam como trans, então queríamos ter certeza de que a forma que abordaríamos a caracterização do Terry seria com muito cuidado e contribuição de fora de equipe o quanto possível. Tivemos sorte que a Netflix nos apoiou imensamente nisso: Eles nos conectaram com a GLAAD (Aliança Gay e Lésbica Contra Difamação, uma organização estadunidense que visa monitorar como a mídia retrata pessoas LGBTQIA+), que leram nossos roteiros, fizeram comentários de volta e nos ajudaram a desenvolver a cena que Terry se abre com Viren sobre sua identidade. O dublador do Terry, o incrível Benjamin Callins, também ajudou bastante no processo, e opinou sobre o design do Terry. A pessoa que fez o design do Terry também se identifica como não-binário! 
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE O PROCESSO CRIATIVO
Q&A COMPLETO
Q: Como vocês construíram o lore do mundo? Pergunto isso porque jogo muitos RPG tabletop e gostaria de saber se vocês têm dicas em construção de mundo, visto que tanto Avatar quanto O Príncipe Dragão possuem um lore excelente.
DG: Tenho uma resposta complicada para isso, e muitos escritores e criadores terão respostas diferentes, visto que não há uma “maneira correta” de criar um cenário.
Algumas pessoas gostam de uma abordagem focada na construção de mundo: Irão primeiro pensar em termos muito amplos sobre o cenário e considerar questões do panorama geral, como o funcionamento das sociedades, as mecânicas do sistema de magia, a flora e fauna, etc...
Para O Príncipe Dragão, não iniciamos com muita construção de mundo, e o enquadramento da história ampla naquele momento era bem simples: 3 aliados improváveis de lados opostos de um mundo dividido descobrem um segredo que pode parar uma guerra entre seus povos. Ou seja, focamos nos personagens primeiro – quem eles são, sua personalidade, seus relacionamentos entre si e a jornada que tomariam até Xadia.
Os personagens e suas jornadas ditaram que detalhes da construção de mundo deveríamos focar primeiro: Se Callum e Ezran são de um reino humano chamado Katolis, como é esse reino? Se Rayla é uma elfa, o que isso significa? Há vários tipos de elfo? Qual é o tipo dela? O que significa que ela é uma assassina? O ovo de dragão irá chocar um dragão muito poderoso – que tipo, e o que isso significa para os pais do dragão/sua linhagem?
Nós preenchemos o que precisava ser preenchido, mas deixamos uma boa parte de Xadia em aberto. Na verdade, nenhum dos outros reinos humanos possuíam nomes até a segunda temporada, quando a direção da história (especificamente, a interação de Viren com a Pentarquia) demandava que déssemos mais atenção a eles. Isso nos ajudou a não nos colocar em muitos becos sem saída ao colocar muitas “regras” ao universo.
Mas novamente, isso é só como nós escolhemos abordar a história como o time criativo até agora. Outros criadores/escritores/etc. preferem os limites e restrições de mais regras de construção de mundo como parte de seu processo criativo!
Nossa abordagem mudou um pouco quando fizemos Tales of Xadia também. Tabletop RPGs geralmente demandam uma construção de mundo mais adiantada que uma série animada. Tivemos discussões mais aprofundadas sobre o cenário até aquele ponto e conseguimos esclarecer o panorama geral do mundo de Xadia. No entanto, quando trabalhamos na série em si, as necessidades da história e dos personagens ditam o que vai para a tela.
Q: Para a equipe de escrita: como vocês monitoram a história geral, lore e construção de mundo? Qual sua memória favorita da sala dos escritores na quarta temporada?
DG: Monitorar a história geral é muito mais desafiador do que você pensa. Nós opinamos todo tipo de coisa ao longo do desenvolvimento que nem sempre persistem até o roteiro final, e até os mais veteranos de nós se encontram perguntando espera, qual versão que a gente mais tinha gostado mesmo?
Então, como somos um pouco avoados, compartilhamos muitas das responsabilidades de anotar o que finalizamos, discutimos e colocamos como a “visão” para cada ponto da história. Na prática, significa que temos VÁRIAS anotações. Toda reunião, toda ideia, toda discussão é anotada por alguém no time, seja o assistente do escritor ou o escritor responsável por um episódio em específico, e fazemos nosso melhor para nos organizar com essa pilha de anotações
Mas monitorar a história não para por aí!
Uma coisa que tento enfatizar para escritores (e pessoas no geral tentando entender o processo de produção) é o quanto comunicação e clareza é necessário para fazer uma série animada: centenas de pessoas trabalham em O Príncipe Dragão, e cada um de nós está constantemente se empenhando em alinhar uma visão para cada episódio, roteiro, cena e filmada da série. Muitas vezes nosso trabalho como escritores e produtores é reiterar o que está escrito no roteiro várias vezes, descrever a intenção detrás de tudo e colaborar com o time mais abrangente (artistas de board, animadores, etc) para trazer à vida a visão que temos de forma que seja impactante e viável dentro dos limites da produção. É um trabalho árduo que acontece na arte de escrita e storytelling – comunicação e colaboração são as chaves do sucesso de O Princípe Dragão.
PV: Para responder sua segunda pergunta: Uma das minhas primeiras memórias da sala dos escritores não foi da quarta temporada, mas da quinta. Quando eu e Eugene Ramos entramos como escritores da equipe, estavam fazendo o que chamamos de “destrinchar a história”, compreender os pontos principais, para um episódio na quinta temporada que é... uma jornada super emocional para os personagens. E foi uma história muito difícil de destrinchar! Eu lembro de fazer pausas onde todos iriam para longas caminhadas para clarear nossas ideais. Devon falou várias vezes para mim e Eugene que isso não era normal, que era um episódio excepcionalmente difícil. Mas agora que o episódio está quase terminado, devo dizer, que o nosso bate cabeças (metafórico e literal) contra a parede valeu muito a pena. É um episódio muito legal. Há piratas nele. Se preparem para a quinta temporada, pessoal.
Q: Produzir os episódios em pequenos blocos influencia a abordagem do time ao escrever a série quando se trata da história abrangente da saga?
DG: Acredito que há um equívoco aqui. Não desenvolvemos a série em pequenos blocos. Ao contrário, estamos trabalhando no arco “O Mistério de Aaravos” (ou seja, temporadas 4-7) ao mesmo tempo!
O que significa que, na prática, enquanto estávamos terminando os toques finais dos episódios da quarta temporada, a quinta já estava se aproximando da animação final e entrando na fase chamada LRC (luz/sombra/composição), onde os episódios começam a parecem reais, mesmo havendo ainda muito trabalho a ser feito. E enquanto tudo isso estava acontecendo, estávamos escrevendo roteiros mais avançados na saga. Essa foi a abordagem que usamos quando desenvolvemos as temporadas 1-3, e falamos mais desse processo aqui.
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Isso significa que nosso time teve o privilégio de considerar as histórias de todas as quatro temporadas de uma vez ao invés de se preocupar que não teríamos outra temporada e compartimentalizar. Não tivemos que vir com “um final” prematuramente, e pudemos pensar na narrativa abrangente de cada temporada individual como se fosse “uma grande história”. Isso não significa que iremos saber ou resolver cada detalhe antecipadamente, claro – ainda temos prazos, orçamentos e limitações – mas nos deu muita liberdade para o ritmo e tom da série escalar e ser construído ao longo das temporadas 4-7. Esperamos que o resultado desse privilégio se torne aparente conforme o arco “Mistério de Aaravos” continua.
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE AS INSPIRAÇÕES
Q&A COMPLETO
Q: Qual foi a inspiração para O Príncipe Dragão?
JR: Houveram e há diversas inspirações, como jogar Dungeons & Dragons na infância, ler todos os livros de fantasia, TV, filmes, o que você puder imaginar. Mas o principal propulsor para O Príncipe Dragão foi quando começamos a falar sobre tipos de magia.
E se tivesse uma magia muito difícil? Uma que requeresse anos de trabalho duro, dedicação e talento para usar e masterizar. E uma que fosse muito mais fácil? Um atalho, mas um grande obstáculo. E se somente um tipo de pessoa ou pessoas nascessem naturalmente conectadas à magia e outras não? Como esse mundo seria?
Esse foi o início da série.
Q: (1) Por que vocês acharam que valeria a pena contar uma história sobre um grupo de crianças salvando o mundo? Como acharam que a audiência iria se conectar? (2) Quais foram as partes mais desafiadoras ao criar a série? (3) O que vocês esperam que a audiência absorva da série?
JR: Quando você está lidando com uma história que tem, como essencial, um mundo cheio de violência geracional, ódio e mal entendidos, alguns dos personagens mais interessantes são aqueles na posição de mudar o estado das coisas. E apesar de adultos serem geralmente os que possuem o poder e quem nos inspiramos para mudar, eles nem sempre são os mais capazes. As vezes, recai sobre a próxima geração – especificamente, crianças e adolescentes – quebrar o ciclo. Para ter sucesso e salvar o mundo onde seus pais e avós não puderam.
No caso de O Príncipe Dragão, sentimos que é uma história que vale a pena ser contada porque é real e identificável. E esperamos que aqueles que assistem – crianças e adultos – possam ver algo de suas próprias vidas ou de si mesmos que eles possam responder. Algo que eles possam refletir sobre ou potencialmente tentar mudar ou abordar sob um novo ângulo.
É por isso que intencionalmente fizemos essa série para uma audiência mais ampla possível. Amaríamos que iniciasse conversas significativas entre crianças, adultos, e entre ambos. Porque, apesar de Xadia ser cheia de magia e dragões e elfos, há muitas conexões e conflitos humanos que permeiam toda a história – e esperamos que esses momentos abram portas para os fãs (para encontrar e conversar um com os outros) que talvez não poderiam ter de outra forma.
Q: Qual o período, países e culturas (se houver) que inspiraram o contexto, vestimentas e design da série? E como isso mudou com os novos designs da quarta temporada?
DG: Antes que nossos artistas fizessem algo real, bonito e espetacular, conversamos um pouco sobre a série ter um visual “moderno”. Significa que queríamos todos os adornos do contexto do gênero de fantasia clássica, mas com um visual elegante e estilosa para as silhuetas, vestimentas, armaduras e armas dos personagens. Acho que você pode encontrar resultados desse objetivo em coisas como a jaqueta do Callum, que possui um estilo moderno em suas formas e costura! E também coisas como a mochila do Ezran ser coberta em pins, a armadura da Rayla (e a metalurgia dos elfos da Lua em geral) ter um visual elegante/leve/ajustável ao invés de uma “armadura pesada” de gêneros de fantasia mais tradicionais, e um sentimento no geral de “engenhoca” nas armas dos elfos da Lua, etc. Não mudou muito na quarta temporada, só evoluiu com os próprios personagens
Nossa líder de franquia, Emily, falou um pouco sobre o tópico aqui.
Q: Sempre admirei a escrita dos personagens de O Príncipe Dragão por terem arcos interessantes e personagens simpáticos. O que inspirou a caracterização na série?
PV: Estamos muito felizes que você gostou dos personagens e seus arcos! Eu era fã da série antes de me juntar como escritora na quarta temporada, e esse também era um dos meus aspectos favoritos. Agora que trabalho em O Príncipe Dragão, posso definitivamente lhe dizer que a complexidade dos arcos é muito intencional. Todos os personagens possuem falhas em diferentes maneiras e lições que não serão aprendidas facilmente. Mas, quando finalmente vermos os personagens demonstrarem seu crescimento, vai ser muito bom e merecido!
Olhe a Rayla, por exemplo. No final da terceira temporada, ela viu os benefícios de trabalho em equipe e apoiar-se nos outros. Ela descobriu que seus pais não abandonaram seu posto como Guardas do Dragão, e que ela não precisa compensar ou se punir pela suposta traição deles. Mas, só porque Rayla teve essas experiências não significa que absorveu completamente essas lições. Afinal, ela passou sua vida inteira como filha de assassinos – ela viveu sob seu código de sacrifício próprio, de fazer o que for necessário para terminar a missão. E ela tinha tanto medo de falhar (lembre-se que todos pensaram que os pais da Rayla falharam na missão deles, e que ela também falhou na sua). Então, quando ela temeu que Viren ainda poderia estar vivo, seus instintos e treinamento tomaram a frente. Ela colocou esse fardo sobre seus próprios ombros, e saiu por ela mesma para encontra-lo. Não era a coisa mais lógica a fazer baseado nas recentes revelações, mas era uma coisa muito da Rayla.
Mas quem sabe, talvez em futuras temporadas ela verdadeiramente irá aprender a se apoiar nos outros e parar de se punir o tempo inteiro. Assista para descobrir!
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE O UNIVERSO EXPANDIDO
Q&A COMPLETO
Q: As próximas temporadas vão ganhar um livro de "The Art of The Dragon Prince" também? (perguntando para minha coleção)
AE: Eu espero que façamos algo para as temporadas de "O Mistério de Aaravos"...
EM: É o objetivo!
Q: Terá mais livros e graphic novels no futuro, e mais sobre o intervalo de dois anos entre a 3ª e a 4ª temporada?
EM: Sim! Temos uma nova graphic novel, Puzzle House e a próxima novelização, Book Three: Sun, para lançar no final do inverno/começo da primavera de 2023. Também estamos no processo de começar nossa próxima graphic novel depois de Puzzle House, e posso dizer a você que é uma história linda sobre família e de construção de confiança!
E eu adoraria cobrir diferentes partes do intervalo de dois anos em alguma das expansões focadas na história que estamos planejando. Devon e eu têmos discutido algumas ideias bem legais e interessantes que estou animada para explorar.
Q: Há alguma nova mercadoria lançando em breve que vocês podem compartilhar conosco?
EM: Sim! Nós lançamos novos designs de camisetas com a Hot Topic e uma nova parceria com a joalheria What’s Your Passion que estou muito animada. Fique ligado!
Q: Se os 63 episódios estão estritamente fixados, há alguma chance de um spin-off ser criado para explorar as histórias não tocadas na série, como Through the Moon?
AE: Xadia é grande e maravilhosa, e há eras com histórias ótimas que amaríamos contar…
DG: Iríamos amar escrever algo sobre as Guerras dos Magos um dia!
Q: Irá ter um DVD e BluRay de The Dragon Prince?
AE: Acho que sim? Quais extras você gostaria de ver em algo desse tipo? Ou você ficaria feliz apenas com uma caixa/embalagem bonita? Na sua mente, há valor em ter uma versão física disso, ou um produto digital com alguns extras legais te saciaria?
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS DIVERSAS
Q&A COMPLETO
Q: As culturas dos elfos são inspiradas nas culturas humanas do mundo real? O mesmo para os Reinos Humanos?
EM: Culturas élficas e humanas por todo o continente de Xadia vem de várias inspirações.
Os Reinos Humanos provavelmente tem a influência mais direta do mundo real, mas mesmo assim não é intencional ser um paralelo direto. Para Evenere, por exemplo, procuramos culturas ao redor do mundo que tivessem conexões próximas a pântanos, mangues e rios, como o Cajun Bayou, a Floresta Amazônica, as florestas de várzea na Malásia, etc. Nós sempre tentamos lançar uma rede ampla quando buscamos inspiração, então usamos esse conhecimento como um ponto de partida para discussão e criação.
Para os elfos, frequentemente olhamos para sua fonte primária e consideramos os traços e preferências que naturalmente influenciariam na cultura ao invés de pesquisar algo específico no mundo real (mas não quer dizer que não surge como uma fonte de inspiração, também). Por exemplo, trabalhando com os elfos do Céu, nós sabíamos que sua cultura era mais individualista e nômade, valorizando a liberdade acima de tudo. Como os elfos do Céu vivem, se vestem e se expressam é construído baseado nesse conhecimento.
Ao construir essas culturas ou expandi-las – como para Tales of Xadia – consideramos qualquer lore já estabelecido e usamos isso como proteção para pesquisas e brainstorming adicionais! Como exemplo, quando estávamos desenvolvendo Ponmalar (um personagem eveneriano jogável de Tales of Xadia), um dos artistas compartilhou um conceito de um arco gigante para sua arma.
Olhando para o design do arco e levando em conta o ambiente pantanoso de Evenere e uma comunidade mais insular, nossa equipe interna discutiu que isso provavelmente significaria que seu tipo de arqueria seria como a de um sniper – elu ficaria esperando por horas por um tiro preciso vs. disparar rápido contra qualquer alvo. Então, sugerimos aumentar a camuflagem de Ponmalar. Eu achei que seria legal se sua capa lembrasse a de Ashitaka de Princesa Mononoke, mas feita com as folhas e outras folhagens que se misturariam fácil ao pântano.
Q: Vamos ver os dois guardiões de pedra de novo? E há planos para mais lore dos golems em Xadia no geral?
AE: Sim.
Q: Vamos ver algum dia o que é uma surpresa de uva-da-lua?
AE: Oh, sim. Você vai ver até um novo personagem baseado numa surpresa de uva-da-lua.
Q: Já existiram híbridos de elfo/humano? É possível?
AE: Sim. A Devon provavelmente vai me lembrar que reconhecer isso vai criar vários tipos de especulação e estranhezas no fandom, mas é a verdade. Não tenho certeza de que eles se chamariam de "híbridos", mas sabemos o que você quer dizer.
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE MAGIA
Q&A COMPLETO
Q: Magia Sombria é viciante?
AE: Não. Não em nenhum tipo de senso moderno da palavra. Mas, como em várias coisas que estão além dos nossos limites morais normais, assim que alguém começa com magia sombria, provavelmente essa pessoa continuará a praticar a não ser que ela propositalmente e conscientemente decida parar.
EM: Magia sombria também amplifica os valores e emoções do mago que usa ela, quaisquer que sejam esses valores e emoções. E, através disso, ela deixa um traço de corrupção a cada uso, eventualmente se manifestando nos sinais físicos que vemos em magos como Viren e Claudia.
Q: Qualquer humano pode usar magia se souber como o arcano funciona? Até sem rochas primárias?
AE: O que você acha? Há algo único sobre Callum que o torna capaz de fazer isso enquanto outros humanos não conseguem? Ou ele foi apenas o primeiro humano em eras a desafiar os pessimistas e persistir até que descobrisse algo importante?
Q: As fontes primárias interagem em pares como se fosse um diagrama das cores? Por exemplo, fontes aliadas e opostas, magia do Sol e das Estrelas se opõem em seus valores?
AE: Acredito que há equilíbrios naturais e conjuntos dentro da magia primal.
Q: Tenho uma pergunta muito nerd para fazer sobre feitiços primários! Na série, nós vimos Callum falhar em lançar o feitiço “fulminis” porque ele não sabia a palavra dracônica. Minha pergunta é: alguém que é mudo pode usar magia primária? Seria interessante se a Amaya se conectasse a um arcano, e então usasse língua de sinais para as palavras dracônicas - o feitiço ainda funcionaria?
AE: Sim! Quem é mudo pode usar língua de sinais para os feitiços.
Q: Numa entrevista há alguns anos vocês mencionaram algumas coisas interessantes sobre como a magia funciona no universo de TDP. Lá também foi mencionado algo que vocês chamaram de "Magia Profunda". Vamos ver/ouvir mais sobre isso nas próximas temporadas? Ou sobre a mecânica da magia em Xadia?
AE: Há um feitiço importante de Magia Profunda na próxima temporada.
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE DRAGÕES
Q&A COMPLETO
Q: Dragões podem morrer de velhice ou eles só continuam envelhecendo?
EM: [Insira o Legolas falando “Essa floresta é velha, muito velha, cheia de memórias... e de raiva”] Se dragões morrem de velhice, é uma idade muito avançada em escala astronômica que humanos não conseguem imaginar...
Q: O que dragões comem?
AE: O que eles quiserem! Eles possuem dietas diversificadas...
Q: Por que o dragão que Soren tentou matar na segunda temporada não fala? Apenas Arquidragões podem falar?
JR: Pyrrah certamente pode se comunicar, mas não pode falar. Apenas Arquidragões desenvolveram a habilidade de se comunicar com palavras com humanos e elfos.
Q: O que é um arquidragão? É um cargo eleito ou tipo, um ancestral comum? Depois que Luna Tenebris morreu, teve um novo arquidragão da Lua?
AE: Arquidragões são dragões extremamente raros que são especialmente inteligentes, grandes, poderosos e conectados à uma fonte primária específica. E houveram vários arquidragões da Lua incluindo Luna Tenebris e seu herdeiro inadequado.
Q: Quantos arquidragões de cada fonte primária podem existir ao mesmo tempo? Nós sabemos que ambos Avizandum e Zubeia eram arquidragões do Céu que existiram ao mesmo tempo.
AE: Não há um limite específico, mas eles são muito raros.
P: Haverá um arquidragão de Magia Sombria?
AE: Eu suspeito que isso não seria um tipo de dragão que nasce naturalmente…
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE OS ELFOS
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Q: Todos os elfos são vegetarianos ou eles possuem dietas similares aos humanos?
AE: Vegetarianismo é muito comum na cultura élfica. Alguns elfos veem comer carne como comparável a praticar magia sombria.
Q: As marcas nos olhos da Rayla são de nascença ou maquiagem? Ou são tatuagens?
AE: São como tatuagens de henna, mas duram por muito mais tempo.
EM: Elfos oficialmente possuem o MELHOR e mais forte delineador.
Q: Por quanto tempo cada tipo de elfo vive? Aaravos possui milhares de anos, mas e sobre elfos da Lua, por exemplo?
AE: Não há uma resposta clara e consistente. A expectativa de vida média parece variar, mas elfos geralmente vivem mais que humanos.
Q: Como funciona a idade dos elfos do Sol? Sabemos que eles vivem mais, porém Aditi parecia jovem quando desapareceu (e não em uma idade de avó), e parece que Janai e Khessa se lembram dela, e é mencionado no Callum’s Spellbook que Khessa foi a que assumiu o trono após sua morte.
DG: Khessa, Janai e Karim se referem a Rainha Aditi como sua “avó” apesar de ela ser de várias gerações antes deles. Ela é uma figura extremamente importante em sua linhagem!
Q: Os elfos da Lua possuem poderes especiais ou tem um grupo de elfos que usam a Lua de Sangue ou o Eclipse Lunar?
EM: Nem todos os elfos da Lua possuem a habilidade de se conectar com seu arcano e se tornar praticamente invisível do jeito que Runaan e os outros assassinos conseguem durante a lua cheia – é uma habilidade que tipicamente devem treinar bastante (mas alguns possuem um talento natural, como Rayla). Mas é dito que, como as fases da lua, há diferentes formas para as habilidades dos elfos da Lua se apresentarem ou aprimoradas. A Caçadora da Lua de Sangue, por exemplo, bebe literalmente sangue para magnificar seus poderes... e talvez também sua conexão com o próprio véu entre vida e morte.
AE: Kim’dael usa um ritual sombrio para infundir sangue com a luz da lua cheia... permitindo que ela faça coisas unusuais.
Q: O que aconteceu com os elfos das Estrelas? E por que eles são considerados “seres divinos” se também são capazes de fazer o mal?
AE: Respondendo à sua primeira pergunta, você irá descobrir mais nas próximas temporadas! Respondendo a segunda: Não tenho certeza se usei o termo “seres divinos” na série ou em novelizações para descrever os elfos das Estrelas. Zubeia disse que Aaravos era um “ser dos Céus”, mas nós queremos na verdade dizer “seres celestiais”, “celeste” indicando o vasto cosmos acima, não necessariamente como o lugar que as pessoas boas vão após a morte para tocar harpas com anjos, se isso faz sentido...
Q: Veremos algum elfo do Oceano em um futuro próximo?
AE: Veremos mais de um elfo do Oceano na quinta temporada!
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE OS HUMANOS
Q&A COMPLETO
Q: Veremos mais sobre os outros Reinos Humanos?
AE: Sim!
Q: Pode nos falar algo sobre os governantes dos reinos humanos?
AE: A Rainha Aanya ficou órfã muito jovem, como você sabe, mas aqui algo que não: Ela possui um irmão mais velho adotivo chamado Grark, que é um guerreiro excepcional.
Q: Na quarta temporada vemos um pouco de como as relações elfo-humano estão sendo construídas, mas também quero muito saber qual é a situação entre os reinos humanos após a Batalha Final da terceira temporada.
AE: Katolis é definitivamente o mais “pró-Xadia” dos Reinos Humanos, e Duren é particularmente conectado com Katolis – parcialmente por causa da amizade entre Ezran e Aanya. Os outros reinos se mantêm mais céticos e desconfiados de Xadia (e elfos e dragões).
Entre os reinos humanos especificamente, imagino que teria uma vagarosa tensão entre Neolandia e Duren após o que aconteceu... Mas, também suspeito que até mesmo o Rei Ahling pode conceder que Kasef foi longe demais e era parte de um esforço literalmente monstruoso de guerra.
Q: Os humanos ainda estão banidos de Xadia na quarta temporada?
AE: Não estão! A fronteira criada entre os Reinos Humanos e as terras mágicas de Xadia ainda existe e é um impedimento real. Mas os verdadeiros aplicadores da fronteira eram o próprio Rei Dragão e os elfos do Sol, então circulação entre Leste e Oeste do continente está começando a acontecer de novo. Mas, os poderes estabelecidos no Oeste são humanos, e os poderes dominantes em Xadia continuam dragões e elfos.
Q: Veremos o que os outros reinos humanos pensam sobre magia sombria? Até agora só vimos Katolis, mas me pergunto se veremos magos sombrios de outros reinos.
EM: Os outros reinos humanos e seus cidadãos possuem opiniões diversas sobre magia sombria – assim como Katolis – mas suas realezas com certeza veem o benefício de se ter um mago sombrio disponível, e possuiriam um entendimento de suas habilidades.
Em Duren, por exemplo. Podemos inferir do fato que eles foram pedir ajuda à Katolis durante a crise de fome que é improvável que eles possuíam um mago sombrio para si na época, mas estavam disponíveis a trabalhar com Viren e impulsionar magia sombria para arrancar o coração do Titã pelo bem de seu povo.
Podemos também olhar para Tressal – um dos personagens de Tales of Xadia (jogo de TTRPG) que não só é meu favorito, mas também uma mago sombrio de Neolandia conectado à Corte Real. Apesar de não sabermos muito sobre ela, também estabelecemos que Evenere possui uma própria Alta Maga que serve como guardiã da Biblioteca Real
Q: O título do Viren de Lorde é hereditário (ou seja, ele herdou de sua família) ou veio com sua posição de Alto Mago de Katolis?
DG: Ele ganhou com a posição de Alto Mago de Katolis! O reino possui uma espécie de sociedade estratificada, com famílias ricas e famílias pobres e intermediárias. E Viren certamente não vem de uma família rica.
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dragonprincebr · 1 year
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Q&A - QUARTA TEMPORADA
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PERGUNTAS SOBRE O ENREDO
Q&A COMPLETO
Q: Por que a criatura que guia Claudia, Viren e Terry sabe que eles tinham que ir para Umber Tor? Eu entendi que Aaravos não sabe onde ele está preso, e a criatura que está guiando eles é a que saiu do espelho para que Aaravos pudesse se comunicar com Viren, então ele não deveria saber que Rex Igneous pode ajudar eles ou saber algo sobre onde é a prisão de Aaravos.
DG: Aaravos não sabe ONDE ele está aprisionado — ou até a natureza de sua prisão — mas ele sabe QUEM aprisionou ele. Ele também sabe que Avizandum está morto. Então, a criatura que nasceu da crisálida (que está infundida com a vontade de Aaravos, eu diria) guia Claudia, Terry e Viren até Rex Igneous como uma primeira etapa funcional para procurar respostas.
Q: Vamos ver mais sobre a Chave de Aaravos e como ela funciona?
DG: Sim, iremos aprender mais sobre a Chave de Aaravos! Mas, talvez não seja o que você acha que é…
Q: Até onde sabemos, há 4 moedas com pessoas nelas e sabemos quem são 3 delas. Vamos ver eventualmente quem está na quarta moeda? É um personagem que já conhecemos? Tenho certeza que você não pode, mas poderia dar uma dica de quem é?
DG: Você vai eventualmente descobrir quem está na quarta moeda? Absolutamente sim. É um personagem que você já conhece? Tecnicamente, não. Vamos dar uma dica de quem é? Absolutamente não. Por agora, você terá apenas que especular (tem alguma boa teoria?).
Q: O que aconteceu com o resto da Guarda do Dragão?
AE: Hendyr conta para nós que eles fugiram — mas será que todos fugiram? Ou Viren fez algo tão terrível com a Guarda do Dragão nas linhas de frente no Pináculo da Tempestade que a maioria poderia apenas fugir com medo, abandonando seus cargos? É claro, os pais de Rayla, Tiadrin e Lain, ficaram para trás para lutar, e bom… sabemos o que aconteceu.
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