Tumgik
ingenuidademorfica · 4 months
Text
Tumblr media
Galactic Gathering © JWST
Galaxy Cluster SDSS J1226+2152: its immense mass distorts and magnifies the light from more distant galaxies behind it - a spectacular example of gravitational lensing
515 notes · View notes
ingenuidademorfica · 5 months
Text
Tumblr media
Andromeda over the Swiss Alps Image Credit: Dzmitry Kananovich
6K notes · View notes
ingenuidademorfica · 7 months
Text
Tumblr media
3 notes · View notes
ingenuidademorfica · 9 months
Text
Tumblr media
Hoje faço 10 anos de Tumblr! 🥳
Isso porque eu apaguei pelo menos 2 contas mais antigas.
4 notes · View notes
ingenuidademorfica · 10 months
Quote
Algo terrível acontece e você não sabe o que fazer, não sabe pra onde ir, resolve se refugiar nos confins de sua mente e a andar por onde não costuma ir apenas para não dar de cara com alguém conhecido. Daí você olha em toda sua volta e vê pessoas felizes, pessoas vivendo suas vidas, pessoas que não fazem a mínima ideia do que aconteceu a você. Então você fica zangado, zangado porque acha que elas deveriam estar tão tristes quanto você, zangado porque acha que elas deveriam se importar mais com os seus sentimentos. E enfim você para para pensar e chega a conclusão de que ninguém realmente se importa com o que se passa em sua mente, com o que você sente e como você vai estar daqui pra frente. NÃO SE ILUDA COM OS OUTROS!
(via ingenuidademorfica)
Eita menino dramático, eu.
4 notes · View notes
ingenuidademorfica · 10 months
Quote
Acho que todo mundo tem medo do futuro, porque de certa forma, não há como prever o que vai acontecer daqui a 1 mês, 1 ou 10 anos. Você pode estar morto, pode estar vendo seus sonhos irem pro espaço, pode estar realizando todos eles. A verdade é que pensar muito no futuro não é a forma certa de se viver, até porque se você pensar de mais no futuro vai acabar se esquecendo do presente.
J.C. GONÇALVES
43 notes · View notes
ingenuidademorfica · 10 months
Quote
Só espero que quando eu acordar amanhã você ainda me ame da mesma forma.
J.C GONÇALVES
129 notes · View notes
ingenuidademorfica · 11 months
Text
Era folga, eu tinha energia e dinheiro a disposição e fui para Paciência, gosto muito do por do sol por lá.
Sentado na orla eu vi ela passando, ela me reconheceu, não tão facilmente quanto outrora, eu afinal estava mesmo diferente. Me perguntei se daria ao trabalho de parar, para minha surpresa ela não estava com pressa.
- O que você tá fazendo por aqui? - ela perguntou. Não lembrava talvez que eu ainda estudava na mesma cidade, que tinha algo como uma vida ali naquele lugar.
- Eu venho aqui com frequência, moro muito perto. O por do sol é bonito, eu gosto da calmaria e da brisa do mar. - Ela balançou a cabeça de forma positiva, parecia um pouco desconfortável, imaginei que não queria mesmo conversar, que falou por educação. Ela nem precisava falar, na última vez fui eu que pedi para ela não falar mais comigo, tantos anos se passaram, talvez ela nem lembrasse disso.
Ela se sentou ficou olhando para o horizonte assim como eu. O silêncio assentou por um instante. Me questionei se haveria mesmo algo para se falar?
- Como tá dona Maria? - Perguntei. Ela sorriu. De fato eu me importava com sua família ainda, nós afinal fomos família por um tempo, pelo menos na minha cabeça era assim.
- Ela não mudou muito, a saúde piorou, depois ficou melhor, ela se cuida, mas você sabe, ela não gosta de ficar parada e na idade dela ela devia descansar mais. Mas ela tá em um lugar diferente agora, mais tranquilo, mais acessível, foi uma boa mudança. - eu sorri, era bom saber que as coisas estavam indo bem para dona Maria. - Eu fiz várias coisas diferentes depois... Enfim, eu saí lá daquele trampo e já estive em vários outros, esse de agora até que está mais estável, eu gosto de lá, as pessoas são legais. Paga bem.
Eu fiquei feliz em ouvir isso, era tudo o que eu queria ouvir. O sol foi se escondendo enquanto o céu ficava mais rubro e a pele dela brilhava mais, ela me fitou por um tempo, como se quisesse enxergar as diferenças geradas pelo tempo em meu corpo.
- Você está bem forte, seu cabelo tá grande... Eu gostei, combina contigo. - E sorriu, depois voltou os olhos par ao horizonte novamente. Era estranho, parecia que ela nunca havia saído do meu lado. Sabe aquelas pessoas que ficam tempos e tempos sem que as encontremos, mas quando isso acontece, elas são sempre as mesmas? Era assim que eu me sentia.
Foram alguns anos, o seu corpo tinha mudado, seu cabelo não era nem de perto o mesmo. Era visível como a vida desregrada cobrava o valor aos poucos. Muito sol e nicotina pareciam a ter envelhecido demasiado para sua idade. Mais do que isso, o seu jeito era muito diferente, como um toque de maturidade do qual carecia no passado, não parecia mais ter tanta pressa, aquele fogo que queimava forte e desejava conquistar o mundo e viver no limite havia se reduzido a uma brasa que ainda queimava, mas sem toda aquela força da jovialidade. Achei que a terapia deveria ter surtido algum efeito positivo, afinal.
- Você não parece muito aquela menina que conheci há tempos. Fico feliz que essa mulher que agora existe aí parece estar feliz. Que você finalmente tenha se encontrado por aí. Parece que encontrou o amor próprio. - Ela sorriu, voltou olhar para mim, nós nos encaramos por alguns instantes, daquela maneira que costumávamos fazer, um silêncio sepulcral, um mergulho em nossas almas, um tipo de intimidade que poucos compartilham. Algo que por muitas vezes nos levou as lágrimas, mas não dessa vez. Era como se estivéssemos apenas nos reconhecendo novamente, demonstrando nosso apreço um pelo outro, pelas coisas boas e ruins que fizemos um ao outro.
- E aí, para onde você vai daqui? - ela me perguntou. Eu ia para casa, meu gato já devia estar com fome, as roupas demandavam por uma retirada do varal, por serem dobradas e guardadas. Um vento forte do sul soprava em seus cabelos curtos que cobriam vagamente o seu rosto. Eu talvez quisesse ficar mais, no fundo acho que queria chama-la para sair, como se fosse mesmo a primeira vez, mas não era preciso.
- Sabe, eu ensaiei milhares de vezes em minha cabeça o que iria te falar quando isso aqui acontecesse. Mas agora nada do que pensei tem mais valor ou sentido. Eu não tenho mágoa alguma, só espero que tenhamos vidas incríveis, da maneira que pudermos... - Eu levantei, era preciso me despedir, era mais preciso ainda seguir em frente.
- Foi bom te ver, eu vou dar comida para o meu gato. - Ela me fitou ali, estávamos distantes fisicamente por algo quase insignificante. Almas alheias um ao outro, envergonhados por se permitirem imaginar como teria sido se pudéssemos ter sido o que não fomos.
- Foi bom te ver também, se cuida. - E quando eu ia passando ela segurou minha mão, nós nos encaramos. Mais um instante de silêncio. Quantas palavras não ditas foram grifadas naquele instante? Naquele lugar? Nós sorrimos.
- Se a gente não se ver mais... Se cuida, me perdoa, tá? - Ela disse como se estivesse tirando um peso das costas. Eu não entendi, não havia o que ser perdoado. Ela seguiu seu caminho e eu o meu. Nós fizemos nossas escolhas.
- Tá tudo bem, não há o que se perdoar. - beijei a sua testa, puxei minha mão e segui me afastando, sem olhar para trás.
Ela poderia estar me olhando, não queria que visse as lágrimas que vinham cedendo lentamente, fora uma despedida melhor do que imaginei.
J.C. GONÇALVES
9 notes · View notes
ingenuidademorfica · 11 months
Text
Há um universo inteiro dentro de ti, ele se expande, gera novos sistemas e planetas com civilizações inteiras dentro que crescem, que brigam, que se extinguem e que exploram os arredores. 
Você é um aglomerado de ideias, de planos que deram certo, de intenções não executadas, de expedições bem sucedidas e encontros ocasionais que geraram mudanças de trajetória. 
A ideia era que você fosse um médico, mas a arte que pulsava em ti te levou para o teatro. Seus pais queriam uma delegada da Federal, mas você queria viajar o país de bicicleta e vender pulseiras e brincos pela estrada.
Você queria ser uma estrela de Hollywood, mas engravidou, agora trabalha limpando os escritórios daquela gente que mal reparam na sua existência, mas que te condenariam se você tivesse feito um aborto e seguido os seus sonhos.
“Você têm tanto potencial, tanto talento, se joga! Corre atrás!” é o que eles dizem. Como se fosse um caminho certo, como se a coragem e a vontade fossem as únicas coisas que você precisasse para seguir em frente e ser bem sucedido.
Eu queria ser um contador de histórias, queria ver as pessoas se encantando e se inspirando com minhas palavras, com as minhas criações. A sociedade não aceita que alguém saia de um lugar tão distante na corrida da prosperidade e chegue até a linha de chegada na frente sem que você faça alguma coisa fora da curva, como pegar uma carona no meio da prova.
Acreditar em nossos sonhos é algo que nos motiva a levantar todos os dias, mas em um mundo onde a maioria não chega nem perto disso, a quem eu estou tentando enganar?
J.C. GONÇALVES
2 notes · View notes
ingenuidademorfica · 11 months
Photo
Tumblr media
A TEIA - RENATA II (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1347630864-a-teia-renata-ii?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=JonasCouts&wp_originator=oSWRoxz5fv0%2B77vtxWqOW8FbUm87b%2BGx1YCpVxH1gUIkFm6f%2BwWEGAub4zsrOqqyUxAABoQP8dnGZP3WDCmPGmbrvzCr4vIVLAlsITtleOM8wvbIwXjmBu%2BXXe3lgK9c 
EITA QUE A HISTÓRIA TÁ FICANDO BOAAAA!
1 note · View note
ingenuidademorfica · 11 months
Text
Academia, nutricionista, psiquiatra, psicólogo e mais uma infinidade de profissionais te acompanhando diariamente, te dizendo exatamente o que você deve fazer para manter seu corpo e sua mente em equilíbrio e evitar um colapso total.
Yoga, filantropia, culto, procissão, peregrinação. Mais um bocado de atividades que prometem dar a você a paz de espírito que você precisa. Te conectar com o sagrado. Dar sentido a sua vida. 
Não é tudo mais do mesmo? 
Festas, bares, eventos de gala, casamentos, excursões, escaladas, trilhas. Interaja com mais humanos em um lugar aleatório, sinta-se parte da comunidade, ou permaneça em um ambiente natural por alguns dias e sinta como seus antepassados eram livres. 
Você se sente livre? Estamos livres mesmo? Se você não segue as regras do jogo que foi posto muito antes de seu nascimento, você é punido, é morto, é invisibilizado. Se você não trabalha, não consegue dinheiro, não consegue consumir ou pagar pelo mínimo para sobreviver. Vai parar na rua onde é morto ou onde morre aos poucos a vista e todos.
Por maior que pareça essa nossa casa, ela é pequena de mais em um cosmos tão vasto. A gravidade está o tempo todo nos puxando para baixo, sem ela na verdade não conseguiríamos sobreviver. Nossos corpos aprenderam a lidar com ela durante todo o tempo em que a vida existe nessa rocha flutuante, precisaríamos de muito tempo para nos adaptarmos a vida sem gravidade, em possíveis colônias que viajassem através da galáxia.
0 notes
ingenuidademorfica · 1 year
Text
PETROLIA
A "California do Nordeste"? E por que seria? Fale-me ao menos uma razão. A Califórnia é o estado de maior produção agrícula dos Estados Unidos. Petrolina é a cidade com maior produção agrícula no Brasil?Ao menos no nordeste?
A resposta é obvia, não.
É sétimo lugar no nordeste e vigésimo sétimo no Brasil. Precisamos falar sobre IDH? Não, o da Califórnia beira 1,0 enquanto o de Petrolina é de 0,7. Quer que eu pare com as comparações?
Então vamos falar sobre Petrolina.
Muito se diz que aqui é a terra das oportunidades. Dito popular este, primeiro porque o custo de vida é muito alto, de maneira que não há o que justifique isso.
Deixa eu simplificar para você.
Eu já morei em um apartamento em Salvador com 3 quartos, sala, cozinha, banheiro, área de serviços e ainda uma varandinha que custava R$ 600,00. Ficava em uma das principais avenidas da cidade, muito próximo a Praia da Paciência (15min de caminhada).
Encontre uma única casa em Petrolina que possua as mesmas características, em um bairro periférico e você verá valores em torno dos R$ 1000,00? Faz sentido?
Quais são os serviços e bens que a cidade oferece em retorno?
Há 1 Parque Munincipal, bom para passeio, mas sem grandes possibilidades de usufruto. Há praças em médias cidades brasileiras com bem mais atrações. A orla é altamente elitizada, com a grande maioria dos espaços tendo valores inacessiveis para a maioria da população e que serve apenas uma minoria que vive lá mesmo nos arredores.
O Bodódromo é um delirio coletivo, o que se oferece lá, é ofertado também na grande maioria dos pequenos e médios restaurantes pela cidade. Mas parece que essa é uma razão suficiene para tornar as pessoas de lá crentes de que vivem no mais nobre e belo bairro da cidade.
O único shopping center da cidade é na verdade uma galeria de lojas com uma praça de alimentação comun, mas pequena, um cinema que parece estar largado as tralhas pela péssima qualidade do serviço e não há absolutamente mais nada alí que você não possa encontrar em outro lugar pela cidade. Talvez o ar-condicionado.
As ilhas de praias de água doce, em sua maioria são distantes, mas a pior parte não é o valor do transporte, que existe. Mas os preços das serviços, como se você estivesse no litoral, passando férias. A ilha do Fogo é excessão, mas lá o Estado só chega para reprimir com operações corrilheiras que dizem querer combater o tráfico de drogas, tráfico este que funciona normalmente em convivência com a população que lá vai para aproveitar a prainha, raramente com casos de violência. O lixo é o maior problema ali, é simplesmente um crime ambiental deixar tamanha qualidade de lixo ir parar no rio, o mesmo rio que é a única razão da existência deste canto.
Educação?
A nível Estadual não é destaque no ensino fudamental, cidades muito menores como Triunfo-PE tem índices muito superiores. Sabe por que? O foco e a qualidade estão nas escolas privadas, o mesmo vale para as escolas estaduais a nível médio. Nada o que se exaltar. Bem mais do mesmo.
A nível superior há de fato mais opções do que a média da região, mas há diversidade suficiente? A Universidade Federal do Vale do São Francisco têm um dos menores orçamentos entre todas as instituições federais no país. Na mesma proporção o Instituto Federal do Sertão têm um foco no ensino agricula, de maneira que a tecnologia, as humanidades e as artes são áreas onde falta muita oferta, isso leva muitos jovens a migrarem.
Vamos falar de emprego? Entreviste 100 pessoas na rua e pergunte sobre o mercado de trabalho. Você verá que todo mundo acredita que para conseguir um emprego é necessário ter contatos. Já ouvir histórias de esquemas de pirâmide onde alguém dá metade de seu salário inicial a outro em troca de uma indicação para uma vaga. A corrupção é tida como algo rotineiro.
Quer falar sobre política?
A mesma família se alterna no poder com uns poucos aristocratas o tempo todo. Tudo aqui é Coelho. O parque, A rodovia, O aeroporto, Inúmeras ruas, praças e escolas.
Dê uma volta nas proximidades da orla, onde vivem os mais bem abastados aristocratas que desde a época da República das Espadas se beneficiam da conjuntura Política, depois vá até o João de Deus, bairro periférico tido por muitos como o mais perigoso da cidade.
Se esta é uma cidade que floresce com o trabalho agrícula, o trabalhador rural que vive na cidade, vive com muita dificuldade e precisa desviar dos egotos a céu aberto.
O comércio é muito forte! Irão falar.
Mas o povo tem um transporte público insuficiente para chegar até o trabalho e no ônibus o próprio motoria acumula a função de cobrador, não recebendo salário por dupla função.
Se o asfalto é lizinho no centro, aqui na quebrada é poeira para tudo que é lado. As ciclovias estão, em sua maioria, em péssimo estado de conservação.
Petrolina é grande!
Grande em que? Todo o perímetro urbano é ínifimo, a maior parte da cidade é zona rural. Roça tem em todo canto também, é só dar uma voltinha pelo resto do Brasil interiorano. Tenha a oportunidade de ver a cidade do alto, em um avião ela será quase imperceptível.
Falando em avião, se você for até o aeroporto que existe em Petrolina verá que ele é um reflexo do que a cidade é de fato. Pequena e com opções muito limitadas.
Petrolina é na verdade uma cidade pequena, muito pequena, mas com um orgulho cego que não a permite enxergar-se como é de fato.
Se houvesse um senso de humildade à cidade, como há na maior parte da população, Petrolina cresceria assustadoramente.
Esta é uma cidade universitária, mas é preciso que o Município entenda seu potencial e busque maiores investimentos, diversificação das áreas de formação e um investimeto maior ainda na educação fundamental, porque todo o futuro desse canto de mundo está ali, nas crianças.
Há muito potencial de fato, por que não se tornar-se uma cidade verde? Por que não buscar investimentos em energia limpa? Por que não ser modelo de gestão e de atendimento a população?
No dia em que Petrolina acordar, se olhar no espelho e reconhecer todos os seus problemas, buscar solucioná-los e tratar o trabalhador rural, o comerciante, o dono da fazenda e o gerente do banco da mesma meneira, este pode muito bem vir a se tornar de fato a Califórnia do nordeste.
J.C. GONÇALVES
4 notes · View notes
ingenuidademorfica · 1 year
Text
Talvez meu erro seja sempre querer o que está além. Desejar uma vida que não seja a minha, dinheiro que não tenho, empregos que não se encaixem em meu perfil, cursos que não existem onde moro e o pior de todos, querer encontrar a felicidade no outro.
1 note · View note
ingenuidademorfica · 1 year
Text
LISTA DO QUE FAZER
- Descobrir como se amar.
- Parar de apreciar a morte como uma fuga.
- Lutar com todas a suas forças para que a vida seja cada dia melhor.
- Ajudar a si, depois aqueles que você ama, depois quem quer que precise de sua ajuda.
- Escolher um caminho e seguir em frente.
- Não desistir nos primeiros obstáculos.
- Se nada der certo, faça o mais simples, viva uma vida simples, mas tranquila. O mundo já têm ídolos de mais, você não precisa ser mais um.
1 note · View note
ingenuidademorfica · 1 year
Text
Há algum tempo tenho evitado a escrita, talvez por estar demasiado imerso em um universo próprio no qual isso não parecia algo urgente ou preciso, ou talvez apenas por isso ser uma grande parte de uma versão minha que tentei deixar no passado. Pois bem, aqui estou novamente, desta vez bem mais próximo em semelhança e em sentimento com os meus eu’s de outrora.
Há uma angústia que grita em meu peito. O fim de um relacionamento mexeu muito com meu ser, balançou as estruturas de minha existência e fez surgir em mim questionamentos, alguns mais fáceis de encarar, refletir e aceitar, outros tão confusos que fazem-se difíceis até mesmo formular-los.
As incertezas sempre geraram em mim um medo paralisante. O desconhecido também. Agora tudo parece tão incerto e mesmo estando aqui há tanto tempo, pareço não conhecer nada, o medo cresce e as vezes parece ser tudo o que há em mim.
É claro que cometi diversos erros, claro que também fiz o que pude para sustentar o romance. Mas o fim era inevitável. Ele veio junto com um retorno a realidade da qual tentei com tanto afinco fugir. O que resta é deixar o tempo se encarregar de trazer as respostas que tanto busco, de sarar as feridas que ainda latejam e de acalmar as angústias que gritam em meu peito.
J. C. GONÇALVES
1 note · View note
ingenuidademorfica · 1 year
Text
Eu sempre quis muito namorar. Acho que li romances em demasia, quiçá a Disney também não tenha me ajudado. Eu era viciado em sessão da tarde, assumo que há dias em que tenho recaídas.
Minha juventude foi uma solidão só, nem preciso falar sobre a infância. Eu era tão comunicativo como uma porta, meus sentimentos, as vezes até trasnpareciam, mas nunca fui lá grande coisa, não tinha sorriso Colgate ou olhos azuis, como os galãs pelos quais as meninas eram apaixonadas. Não tinha lábia e nem sabia como beijar, como o Cezinha ou o Carlinhos, esse último lembro que nunca achei lá grande coisa, ele só era alto mesmo, será que era pela altura então?
Chegou a adolescência e eu não entendia porque os garotos gostavam tanto de pornografia e falavam tanto em masturbação, ninguém me deu um manual de como utilizar meu órgão genital para outra coisa além de urinar, desculpem.
Antes tarde do que nunca, conheci a masturbação, mas agora vinha outro problema, os garotos já estavam tendo suas experiências para além desse estágio, eu nem mesmo sabia beijar, quem diria fazer uma garota tirar a roupa na minha frente. Aí apareceu outra questão, eu percebi que também achava os garotos atraentes, mas eu já era um dos menos atraentes entre eles, se revelado esse seria mais um motivo de chacota. E então o que pairava no ar era uma solidão que me consumia, eu tinha às vezes a companhia de um amigo, tão solitário quanto eu, mas até ele encontrou uma tampa pra sua panela e agora ele se sentia mal porque era preciso dar atenção para aquela garota, e eu entendia, ela era minha melhor amiga, ele o meu melhor amigo, fui eu quem mecheu os pauzinhos pra que eles saírem do campo dos olhares cheios de intensidade e passassem pra zona dos amassos e namoro de praça. Eles adoravam namorar na praça e gostavam mais ainda que eu fosse junto, era perfeito, eles se beijavam enquanto eu colocava músicas nem tão depressivas e nem tão românticas para tocar no meu lanterninha, deitava em um baco a encarar os céus, comumente cochilava, havia paz, não era preciso pensar no futuro os em boletos.
Passou mesmo a adolescência e eu já era um jovem adulto, trabalhando e conciliando os tais boletos com as aulas, durante o dia como professor e a noite como aluno. Na universidade as pessoas eram bem diferentes, era mesmo um universo totalmente novo para mim. Lá eu conheci Dani, ela era boa em matemática e tocava Red Hot Chilli Peppers no violão, o que eu podia fazer? Ela me notou e isso era raro, ainda é. Não deu certo, claro, mas a gente bem que tentou.
Eu queria viver um amor, um amor de verdade, eu já tinha gastado minha virgindade com a ex em um dos tantos banheiros do campus, péssima ideia da qual me arrependo amargamente. Mas pelo menos eu superei as expectativas dos meus amigos que diziam que eu seria um virgem de 40 anos.
Ok, eu conheci o sexo, mas eu queria algo diferente, eu queria uma relação real, eu queria compartilhar e construir uma relação real e intensa.
Tinha aquela pulguinha atrás da orelha dizendo que eu devia ser como todo mundo, devia simplesmente transar, o máximo que podia, com o maior número de pessoas possível. Mas eu não segui esse caminho e o tempo foi passando. Eu acabei tendo algumas experiências, poucas, mas foram válidas, serviram pelo menos para me dar uma ideia de como era esse mundo do sexo.
Aí veio ela, sem mais nem menos, atravessando um estado inteiro para me ver. E eu penso "a hora é essa! É ela". Mas tem algo de errado, o que seria isso? Ela vai me destruir, e foi isso que ela fez.
Fiquei por aí catando os pedacinhos. Me perdi no abismo que deixou aqui dentro. Cavei mais fundo que pude. Abandonei minhas coisas, minhas vontades, meus desejos, minha vaidade. Fui deixando tudo aos poucos pra ver se em algum momento a dor iria junto, e foi, por algum tempo, a fome é mais forte que um coração partido. O que me restava era muito remorso, cansaço. Mas até isso eu consegui abandonar. Aí chegou o momento onde era só um resto daquilo que fui. Mas pelo menos eu não sofria mais. Acho que estava morrendo para valer. Pelo menos era isso que aparentava. Foi assim que superei até a fome e a fadiga e me tornei iluminado.
O dever e a responsabilidade com os sentimentos dos outros me levaram de volta pra sociedade e de volta para uma depressão que só crescia, para uma vida sem sentido, cheio de gente ocupada de mais para parar e reparar que eu estava morrendo, mas não mais por fora, por dentro.
Assim o suicídio passou a fazer sentido, é só uma válvula de escape, eu pensava. Mas o pensamento no depois me doía, pensar na ferida que iria abrir no peito de minha mãe e que poderia muito bem mata-la também, eu não tinha esse direito, embora a vida fosse minha, embora a escolha seja minha. Mesmo assim eu tentei, até porque ali em meados de março de 2020 a morte era o que estava em toda parte, gente morrendo o tempo todo. Foi preciso remarcar o nosso encontro, ficou pra bem depois, quando ela estivesse menos ocupada e com mais tempo para conversar.
E lá vai mais um ano de autoterapia, e o pornô voltou para minha vida porque a dopamina do gozo era desejada, porque meus sistemas de recompensa ficaram danificados depois de tantos excessos, depois de tantos baseados e de tantas carteiras de cigarros. E lá ia eu de novo, atravessando a tortuosa roda do Samsara, recomeçando mais um ciclo de sofrimento. E ela nunca mais voltou, nem eu nunca mais a encontrei. Virou um tipo de personagem.
Um ano vivendo quase como um monge, sem internet (na maior parte do tempo), apenas com livros, sol, enchada e peneira me ensinaram muito. "Vá pra capela conversar com Deus" dizia o Felipe, e eu pensava "Ele já deve estar cansado de me ouvir". E eu ia, muitas vezes pensando que aquilo era inútil, mas tem uma curiosidade sobre fazer você ir pra um lugar silêncioso como uma capela, os pensamentos ecoam, você é obrigado a confrontar-se com seus demônios.
E lá se vai o retiro espiritual e a sociedade continua uma bagunça sem tamanho, a injustiça ainda reina e a bala pedida ainda mata o pobre, o preto, o periférico. Me dão um lugar para ficar por um tempo, mas eu não queria rédeas, não bastasse já ter me privado de liberdade durante um ano agora eu tinha que seguir as regras do conservadorismo, em uma terra carirí o descendente deles tinha que seguir as regras do ocidente, eu não podia aceitar isso e essa foi minha sentença, condenado por ser livre e ter pensamento mais livre ainda, destinado a se virar no mundo, como todo adulto de verdade tem de fazer. E lá vou eu de novo, pra terra onde meus sonhos começaram e foram destroçados, lá vou eu pra Bahia, com medo de encontra-la novamente, com medo de ser perseguido por fantasmas do passado, com medo de voltar a viver nas ruas e passar por todo aquele sofrimento novamente. É estranho quando as coisas funcionam, quando a sorte sorri para você, pelo menos uma vez, e mesmo que os romances não vinguem mais aqui pelas bandas do mar de aiocá, Janaína ainda espera pela minha oferenda enquanto eu não mais espero encontar uma amada, não mais anseio por um amor
Acabei por entender que tenho me namorado já há algum tempo. Eu tenho cuidado de mim. Eu me levo pro cinema, compro presentes pra mim, me dou cafuné e sou minha companhia nas noites de domingo, nas manhãs de sábado, sou o par totalmente ímpar que sem jeito dança na festa e que me carrega de volta pra casa. Eu me dou as roupas mais caras e janto sempre onde desejo, na hora que o dinheiro permitir e que for conveniente. Já sei o que vou ganhar de Natal, não há nada melhor do que mais amor próprio.
Jonas Coutinho Gonçalves
Salvador, 9 se dezembro de 2022
10 notes · View notes
ingenuidademorfica · 1 year
Text
A vida nos proporciona alguns encontros inesperados, né? Você vai levando a vida do jeito que dá, faz seus afazeres, refaz alguns planos, cai, levanta, sorri e chora, e a vida vai seguindo. Aí em um dia qualquer, sem mais nem menos você se depara com alguém do passado, como se fosse um fantasma, e a boa educação faz com que vocês se cumprimentem rapidamente, porque não há o que conversar e tampouco há porque se demorar. Reconhecer a existência um do outro é mais do que o suficiente, tão repleta de palavras é nossa língua, mesmo assim um gesto de "tudo bem?" É mais do que o suficiente. E lá se vai a pessoa no próprio caminho enquanto você se esforça para raciocinar um pouco e pensar se não deveria ter ficado em casa. Mas o sol já vai baixando, o clima é quente, mas há um vento fresco que sopra do leste e o rio é tão grande, a vida é tão bela. Não há o que lamentar mais, sim houveram milhares de ensaios, por tantas vezes imaginei o que iria te dizer, sobre o que iríamos conversar, mas veja bem, no fim foi tão melhor assim, não é mesmo? Eu vejo o quanto cresci, há tempos chorei como se alguém da família tivesse morrido, e de certa forma morreu, mas hoje o seu fantasma ronda por aí e até chega a me encarar na ponte, mas ele não me abala e tão pouco me causa alguma dor, não restou mais nada naquela gaveta e as fotos foram todas excluídas, agora elas são somente parte da memória de alguém que nem mais existe.
J.C. Gonçalves
Petrolina, 30 de dezembro de 2022
4 notes · View notes