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# primeira informação utilização de sal 
edsonjnovaes · 22 days
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Sal e vinagre na sua casa
A primeira informação sobre a utilização de sal está datada entre 4 e 5 mil anos. E hoje continua a ser uma parte indispensável da nossa vida diária. As pessoas criaram muitas maneiras de usar esse mineral valioso, e não apenas como alimento. Pitacos e Achados in: 2018 out 11 Embora não tenhamos garantias sobre os resultados, sabemos que a maioria desses usos de sal já resistiu ao teste do…
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mundo50emais · 4 years
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Previdência: Brasil corre risco de se transformar em novo Chile
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Nos próximos anos, reforma da previdência e automação do trabalho criarão exército de "não aposentados" vivendo na informalidade
O alerta é do jornalista e professor de gerontologia da USP, Jorge Félix, autor do livro Economia da Longevidade - Envelhecimento populacional muito além da previdência (veja resenha). Nesta entrevista para a #mundo50e+, Félix destaca porque a atual crise chilena deve servir de referência para o Brasil. Lá, a privatização da previdência e do sistema de saúde na década de 80 agravou a desigualdade social e a pobreza, principalmente entre a população madura.  
#mundo50e+ A privatização da previdência se torna um assunto ainda mais complicado por conta da automação do trabalho, que está reduzindo o número de empregos formais. Afinal, como a pessoa vai poupar para a aposentadoria se está desempregada e mal consegue sobreviver? Como você avalia essa questão e quais as consequências para o futuro?
A reforma da previdência terá um custo social altíssimo com o envelhecimento populacional, pois não leva em conta a nova realidade do mercado de trabalho. Enquanto as empresas estabelecem uma "idade de corte" do trabalhador, que acima dos 45 anos começa a ser visto como "caro" ou "de baixa produtividade" e a inteligência artificial reduz empregos, as novas regras da previdência estendem o tempo de trabalho ativo. A consequência para o futuro será o empobrecimento, teremos uma legião de "não aposentados" a partir da metade do século XXI, pessoas trabalhando informalmente em subempregos com renda baixa e incerta.
"Com as novas regras da previdência e a realidade do mercado de trabalho, teremos uma legião de brasileiros não aposentados a partir da metade do século XXI."
#mundo50e+ O que os recentes protestos no Chile tem a nos ensinar sobre sobre os riscos em se adotar o modelo de previdência privada?
A primeira lição é que, do ponto de vista de melhoria da qualidade de vida da população e do segmento idoso, o modelo chileno foi um fracasso. Além de descumprir o principal objetivo de um sistema de previdência que é a cobertura do risco velhice, deixou uma parcela enorme da população desprotegida. O Chile privatizou seu sistema em 1981 prometendo pagar benefícios previdenciários de 75% do salário da ativa e hoje paga menos de um salário mínimo, em média.
O processo inteiro de privatização é um grande problema: primeiro porque foi realizado de forma antidemocrática, durante a ditadura de Pinochet, depois porque o Estado arcou com todos os prejuízos, do custo de transição, da volta da assistência social e, agora, segundo o presidente Piñera, financiará uma espécie de abono para as aposentadorias mais baixas. Enquanto isso, o setor privado ficou com o lucro.
O problema do sistema de capitalização é que ele desconstrói o seguro coletivo, quebra o pacto intergeracional e o pacto de solidariedade, individualiza a questão do envelhecimento e, principalmente, esquece que a economia capitalista vive de ciclos e os períodos de desemprego podem ser muito longos, comprometendo a capacidade de poupança do trabalhador. Logo, o sistema gerou muito lucro, mas quando passou a ter que honrar as aposentadorias mostrou sua ineficiência para garantir o bem estar dos aposentados. O sistema privado foi o grande responsável pelo aumento da desigualdade social no Chile e, ao lado da educação e da saúde, explica essa convulsão social que o país vive hoje. 
#mundo50e+ No Brasil, o Estado (ainda) é responsável pela saúde e previdência, mas a qualidade dos serviços e a gestão dos recursos são bastante questionáveis pelo que contribuímos. Na sua avaliação, que medidas deveriam ser feitas para, se não solucionar, reduzir esse problema? Na questão da saúde, o problema é a redução de financiamento do SUS, que limita o acesso. Isso compromete a qualidade em alguns serviços, mas não em todos. Em geral, o usuário do SUS avalia a qualidade de maneira muito positiva. O SUS é o maior patrimônio nacional. Sem saúde é a barbárie. Todos os brasileiros deveriam ter orgulho do SUS e reivindicar sua melhoria e financiamento. Todo mundo, mesmo a parcela mais rica, em algum momento recorre ao SUS. A transição epidemiológica provocada pelo envelhecimento da população aumentará ainda mais a procura pelo SUS, sobretudo na classe média. Como a classe média, que hoje não usa o SUS com frequência, conseguirá custear do próprio bolso o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, como o Alzheimer? A questão é que a desvinculação das receitas da união, em 1995, retirou recursos do SUS para destiná-los ao pagamento de dívida, a títulos da dívida, isto é, ao mercado financeiro, aos mais ricos, aos rentistas. É para eles que está indo o dinheiro do SUS há 25 anos. A regulamentação da emenda 29 que determinou os percentuais de gastos dos municípios, estados e da União com saúde também não resolveu o problema de financiamento da saúde porque deixou o governo federal de fora. Portanto, a discussão passa por um novo entendimento do financiamento do SUS. O Brasil deveria aprender e copiar o Reino Unido. Lá quando se fala em retirar recursos do sistema nacional de saúde, o primeiro-ministro cai. Foi isso o que aconteceu com a Margareth Thatcher, como lembro no meu livro.
"Como a classe média, que hoje não usa o SUS com frequência, conseguirá custear do próprio bolso o tratamento de doenças crônicas não transmissíveis, como o Alzheimer?"
Um ponto importante para se conscientizar é que o avanço tecnológico aplicado à medicina, que proporciona a longevidade e o envelhecer melhor, faz desaparecer doenças virais e bacterianas, também cobra o seu preço. E o preço é alto. O que faz a medicina ser mais cara é o avanço tecnológico, não o envelhecimento ou a utilização do sistema pelos mais idosos. Pesquisas mostram que o peso financeiro do aumento de internações, por exemplo, é muito menor do que o peso das novas tecnologias. A medicina diagnóstica, muito importante para a longevidade, será ainda mais sofisticada e cara. Logo, o aumento do custo será em todas as idades. Hoje quando uma criança nasce já tem vários exames a fazer, o adolescente toma vacinas que as gerações passadas não tomavam nessa idade...é todo o ciclo de vida que pesa nos custos, não o envelhecimento apenas. O envelhecimento hoje, de forma cínica, é culpabilizado pelos custos. Na previdência, a questão também é a desvinculação das receitas da União, como vários estudos já mostraram antes. Quero chamar a atenção que um sistema de previdência deve ser medido, principalmente, pela cobertura. A cobertura no Brasil, depois de 1988, cresceu muito e chegou à maioria da população idosa. O problema é que os privilégios nunca foram atacados. A previdência, como sempre em sua história no mundo todo, é marcada por desigualdade desde sua origem. Ao lado da Amazônia e do pré-sal, a previdência (a seguridade social como um todo) forma o grande patrimônio brasileiro, que o mundo está de olho para mercantilizar e explorar. O grande capital internacional não se conforma com o um país de mais de 100 milhões de pessoas na população economicamente ativa ter um sistema de previdência, ou seja, o acúmulo de poupança para a velhice, público e sem fins de lucro. Nós temos que pensar em como preservar esse patrimônio financeiro e ampliá-lo. Pensar na previdência também pelo lado da receita e não só pelo lado da despesa, culpabilizando também o envelhecimento da população.
"O que adianta sanear as contas da previdência ampliando a desigualdade e sem uma estratégia de desenvolvimento? É insustentável pensando em uma sociedade envelhecida."
#mundo50e+ No livro você cita exemplos de países que vem adotando medidas inovadoras em relação ao envelhecimento populacional e à previdência, como França e Suécia. Poderia dar mais detalhes? A questão é estudarmos outros modelos de seguridade social que emergem pelo planeta. O modelo sueco, embora também com defeitos (porque não existe o sistema perfeito) é um sistema não financeirizado. Por isso, nunca está no debate público. Outro modelo é o da renda básica de cidadania. Outra questão, no caso da França e de muitos países, é pensar o envelhecimento populacional fora do confinamento do tema da previdência. Ele é quase um tema único no debate! É preciso pensar a economia. Ou seja, como alcançar o desenvolvimento, como reindustrializar o país, como inovar, como avançar na área tecnológica ou na sofisticação produtiva. O que adianta sanear as contas da previdência se o preço for a redução do mercado interno e o aumento da desigualdade? Os países ricos, como mostro no meu livro, estão reformando a previdência sim, até repetindo muitos erros, mas também estão pensando em como vão manter seus "campeões nacionais" para garantirem a posição relativa no que eu chamo  no livro de geopolítica do envelhecimento. 
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Chile privatizou a previdência na década de 80 prometendo aposentadoria com até 75% dos ativos. Hoje paga menos que salário mínimo
#mundo50e+ Em sua apresentação na Unibes você comentou que nós trabalhadores não estamos preparados para gerir o nosso próprio plano de previdência. Poderia explicar melhor? A economia capitalista hoje é bastante complexa como nunca foi. Se você pegar o número de players do mercado financeiro na crise de 1929 e comparar com os da crise de 2008, perceberá que saímos de um jogo de damas para um jogo de xadrez. Ou seja, são muitos, muitos atores e o ganho deles é movido por informação. Desde sempre, o indivíduo nunca tem a totalidade das informações. Existe uma assimetria de informação, como mostrou o economista Joe Stiglitz, vencedor do prêmio Nobel de economia por essa demonstração. Na teoria econômica, isso também sempre é destacado em relação à poupança para a velhice. Portanto, essa é uma responsabilidade do Estado e não pode ser feita com fins lucrativos. A previdência não é um ativo financeiro. É um seguro coletivo, um pacto social, um pacto de solidariedade em nome da paz. Por quê? Porque determina a coesão social. O Chile hoje é a prova disso. Mas como mostro no livro, as duas guerras mundiais também são boas provas de que na ausência desse pacto ou com sua desconstrução, o resultado é morte e destruição. Eu acredito que hoje esse risco é ampliado porque no século passado ainda não havia o fenômeno da longevidade.
"A previdência não é um ativo financeiro, é um seguro coletivo, um pacto de solidariedade em nome da paz. Por quê? Porque determina a coesão social. O Chile hoje é a prova disso."
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jornal-hogwarts · 7 years
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❝Métodos divinatórios: que a sorte esteja a seu favor
Por: GG Triggs em T. Corner
23 de outubro de 2025.
Hello terráqueos, como vão? Espero que estejam muito bem.
Hoje, resolvi me afastar um tiquinho de feitiços e de artefatos mágicos. Afinal, uma das minhas datas favoritas logo se aproxima e queria escrever uma dupla de textos um tantinho mais especiais. Não sei definir o especial aqui, mas acho que vocês me entendem. O importante é que esse é o primeiro e semana que vem publico o outro (que acho que está amorzinho!).
Se houve uma pessoa nesse mundo bruxo que se recusou a abrir mão das disciplinas opcionais de Hogwarts, essa pessoa sou eu mesma. Não minto: abri mão das ditas relevantes, como Transfiguração, para ter mais tempo na companhia de Adivinhação, de Runas Antigas e de Aritmancia. Levei tudo com uma seriedade que diriam incomum (os inimigos dizem que é incomum, mas por quê?), mas são assuntos que me atraem demais.
Sem contar que tais métodos divinatórios me deixavam mais calma e equilibrada depois de um dia estressante. Penso que ainda conseguem tal mérito e senti isso ao escrever esse texto. Só a lembrança deixou meu coração quentinho e aproveitei para amarrar o Dia das Bruxas que logo paira entre nós (e fiz um textinho no ano passado que pode ser lido aqui).
A inspiração desse texto vem da obviedade dessa coluna: além do feminismo, eu falo de muitas coisas do mundo trouxa (não tanto quanto gostaria, mas o jogo virou). Dessa vez, não será diferente, então, vamos a fatos pertinentes quanto a pauta de hoje.
Que é Adivinhação, óbvio. Mas, antes, uma história.
Métodos de adivinhação brotaram na antiga Mesopotâmia e, provavelmente, isso casa em alguma timeline do mundo bruxo. Pensando no mundo trouxa, isso soma mais de 4 mil anos, se não estiver tão errada, período que demarca o quanto essas artes divinatórias calhavam até na hora de algum rei querer saber o que diabos estava reservado em seu destino.
Óbvio que traduzir resultados por meio de métodos divinatórios e declará-lo a torto e a direito dependia da timeline, pois, dependendo da época, nada era dito. Principalmente quando o catolicismo, que faz referência à religião predominante do mundo trouxa, passou a atribuir tais meios como heresia visto que “escapava dos padrões fomentados pela igreja” (para mais detalhes, leiam o primeiro conto de Beedle, o Bardo). Independente, adivinhar não deixou de ser uma arte predominante entre sacerdotes que pesquisavam o movimento das estrelas e dos planetas, até entranhas de animais sacrificados, para obter uma indicação do futuro. Principalmente na busca de algum indício sobre o bem-estar de quem estaria no poder.
O método mais famosinho da antiguidade foi procurar presságios na natureza. Se pensarmos no mundo bruxo, eis uma informação que relativamente não se alterou. Um eclipse, uma tempestade, o nascimento de gêmeos… Detalhes que tinham (e ainda devem ter) um significado a mais aos olhos de quem praticava/pratica qualquer método de adivinhação.
Antes de termos vários métodos de adivinhação, voltemos um pouco mais ao passado. Na Roma e Grécia antigas, esse “trabalho” se dividiu em duas categorias com base na experiência e na influência dos adivinhos. A primeira se formava pelos adivinhos profissionais, ditos treinadíssimos, que chegavam a trabalhar para os governos de determinada época. A segunda englobou os que prestavam serviço a qualquer pessoa, com qualquer tipo de honorário. Uma separação interessante, mas, do meu ponto de vista, perdia um pouco do apelo diante de grandes oráculos. Como o de Delfos em que as pessoas faziam suas perguntas e a resposta era anunciada por uma sacerdotisa em função do Deus Apolo. Hoje, desejamos saber se seremos ricos, mas, anteriormente, os questionamentos refletiam as necessidades da época, como, por exemplo, saber que lugar seria ideal para construir um templo.
Os adivinhos oficiais do estado romano eram chamados de áugures que, traduzindo do latim, significa conversar. Eles se inspiravam na observação de pássaros para dar ao Estado sábios conselhos. Meramente por serem animais próximos do céu, o que os fazia bem vistos e detentores de boas indicações do que podia ou não agradar os Deuses. O embasamento dessa adivinhação também se argumentava pelo número e pela espécie da ave. Tão quanto sua forma de voar, de piar, de cantar e o direcionamento e a velocidade. Um tanto físico, não?
Muito se fala sobre vocação e há quem diga que lidar com Adivinhação de maneira geral parte desse pressuposto. Contudo, isso não impediu algumas pessoas a usar desses meios como negócio lucrativo por toda a antiguidade. Até hoje, se querem saber, no mundo trouxa. Sempre há alguma tenda que jura que contará em quanto tempo você ficará rica ou se encontrará o boy dos sonhos. Não sou cética em vários aspectos, mas, depois que se tem uma experiência que envolve esse assunto no mundo bruxo, me vi arqueando as sobrancelhas para o que claramente é falcatrua. Desculpe, mundo!
Apesar disso, há um importante adendo quanto ao que pontuei acima. Os adivinhos ditos menos ilustres contribuíram para propagar outros tipos de adivinhação, como os embasados na interpretação dos sonhos e a Astrologia. Meios que, secularmente, se tornaram sistemas divinatórios muito respeitados.
Atualmente, há uma vastidão de método divinatórios no mundo bruxo. O mesmo vale para o mundo trouxa, sendo o tarô, leitura da palma da mão (quiromancia), a bola de cristal e a leitura de amuletos e de talismãs bem famosinhos. É muita coisa, mas o mais importante para embarcar nessa é ter afinidade quanto ao método escolhido e se sentir parte dele e vice-versa. Se você não acredita nas Runas, bom, os resultados não serão precisos. É necessário crer no processo, seja qual for.
Com esse raciocínio, listei algumas (de um montão e foi difícil as hell) que são/foram atraentes no mundo trouxa/bruxo. Há algumas opções praticáveis, então, se você fizer e der algo positivo, vem me contar, por favor!
{E há alguns que já peço desculpas porque não encontrei a tabela de tradução, funhê}
Aeromancia: antigo sistema de adivinhação em que o próprio tempo indicava o futuro. Os presságios aqui são/eram definidos por fenômenos atmosféricos, como trovões, relâmpagos, formato das nuvens. Sistema praticado na Babilônia e é um dos mais antigos;
Alomancia: o sal é um item que não falta na cozinha de ninguém e é dito como uma substância que pode afastar agouros (alow você que ‘tá sendo atacado com inveja alheia!). O método de interpretação é jogar um punhado de sal em uma superfície plana, depois de pensar no que deseja saber claro, e interpretar os formatos e as nuances. Não encontrei a tabela de tradução desse método, chateada, mas qualquer coisinha reposto aqui;
Astragalomancia: um nome desse tamanho que não tem nada a ver com Astronomia, mas com dados. Isso mesmo dados, aqueles de jogo de tabuleiro. O método acontece ao se pensar sobre a questão ou a aflição pertinente e lançá-los em uma superfície plana. Eis alguns resultados possíveis – três seis significam que seus desejos se tornarão realidade; dois seis e um dois significam sucesso, mas com dificuldade; um seis e dois quatros significam que é melhor esquecer o assunto seja ele qual for. Não me culpem se o resultado falhar, pois tais informações se encontram nos autos medievais. É um método antigo as hell;
Piromancia: pensando no que se quer saber, acenda umas velinhas (e se você fizer isso com a varinha é bem legal, juro) e leia cada chama de acordo com sua aparência inicial – se a chama queima fortemente, alguém amado está seguro e salvo; chamas pálidas se traduzem em tempos ruins; se o fogo, de repente, acende furiosamente, significa que um estranho chegará em breve; chamas com faíscas indicam a chegada de uma notícia importante; se a chama se recusa a acender, significa que será necessário trabalho árduo no futuro. Tem mais dessa leitura no livro de Adivinhação (e voltou no N.I.E.M.s de 2025, #eutava).
Métodos que praticamos sem notarmos (ou quase)
Nuvens: citei a nuvem no tópico de Aeromancia, mas encontrei um dado importante sobre esse método. A proposta é compreender o que se vê de acordo com a questão ou a aflição em que se quer um norte. Aqui temos a questão da confiança na intuição. As formas e as nuances podem determinar uma conexão pessoal, anulando uma interpretação em detalhes. Às vezes, a gente só precisa ficar mais atento aos sinais da rotina;
Bibliomancia: esse é de longe meu método favorito meramente porque o faço sem querer, especialmente quando estou diante da minha diminuta estante. Sabe quando você está à toa e pega um livro e o abre em qualquer página para ler uma frase qualquer? Daquele jeito de “vou ver se acho algum sinal aqui?”. É bem isso. Esse método de adivinhação requer um livro e uma pergunta, só. A frase ou o parágrafo que o dedo toca são definidos como resposta ou comentário ao seu questionamento. Tenho certeza que quem é nascido-trouxa já viu isso: pela Bíblia, aberta em qualquer página e batendo em qualquer versículo.
Para todos os métodos de adivinhação, vale o recado: é importante mensurar sua atitude diante do método divinatório escolhido e o que se intenta praticar/alcançar. Se você pratica por diversão ou para entreter outras pessoas, há chances de leitura incorreta e imprecisa (e isso afeta sim a vida alheia, sério!). Meramente porque você não está levando o processo a sério. Ter dúvidas de início é normal, nem eu sou expert, basta ficar confortável e acreditar que a adivinhação terá grandes chances de ser efetiva.
A sua atitude pode ser espiritual e isso pode influenciar sim na utilização e no desbravar de qualquer método. Um lance que ajuda muita gente e diminui as dúvidas quanto ao aspecto da leitura. De maneira geral, o importante é ver com relevância tais técnicas e ferramentas. Dessa maneira, se ganha nosso respeito. É basicamente igual a relação entre varinha e bruxo.
A propósito: falhar é normal. O método pode não ser o ideal para você ou a técnica divinatória não coube para a situação. Vale também para a falta de informação clara e questões vagas - que se expressa em dias confusos e as emoções em todos os lugares.
PS: a noite de Dia das Bruxas é ótima para se praticar qualquer método de adivinhação. O véu entre vivos e mortos está mais fino e há quem se comunique com entes que se foram. Além disso, há quem atinja resultados deveras precisos por contar com esse apoio, digamos, mágico. Que a sorte esteja sempre ao seu favor!
Sobre a autora:
Georgia Triggs ❤, uma humana que estuda História da Magia no Dumbledore Institute, feminista as fuck e problematizadora nas horas vagas. Ex-Sonserina, caso perguntem, mas, lá no fundo, ela nasceu para ser da Corvinal (damn you, S.!).
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O GOVERNO BOLSONARO TEM QUE CAIR?
Tem sim mas, não é só isso.
Bárbara Ortiz
Licenciada em Geografia pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da  Universidade Estadual Paulista FCT- UNESP campus de Presidente Prudente.
Gostaria de trazer alguns “delírios comunistas” aqui para refletirmos.
Recentemente postei em uma das minhas redes sociais sobre o glifosato, o agrotóxico mais utilizado no Brasil, estar presente em alimentos ultraprocessados que são consumidos por nós cotidianamente, não saiu da minha cabeça o grito dos movimentos sociais e da população recorrente nas redes sociais e nas últimas manifestações nas ruas: “VACINA NO BRAÇO E COMIDA NO PRATO”
Quero aproveitar esse debate inflamado das ações do governo Bolsonaro ante a pandemia. Conforme a CPI avança, fica cada vez mais evidente a leviandade com que foi tratada a questão da Covid-19 no Brasil.
Sobre a primeira oração da frase citada acima “Vacina no Braço”, seremos breves. Não porque o assunto não tenha importância, mas porque o foco do artigo é outro. Acompanhe. Dia após dia, notícia após notícia, CPI após CPI confirmamos a nossa hipótese: O Governo Bolsonaro é um governo GENOCIDA.
Foram ignorados inúmeros diálogos com a indústria farmacêutica sobre a aquisição de vacinas e incentivado o uso de medicamentos que, inúmeras pesquisas já superaram o debate de sua eficácia. (Hidróxido) Cloroquina, azitromicina, ivermectina, etc não são eficazes como tratamento precoce para a covid-19. 
Apesar desse debate ser extremamente importante, gostaria de focar aqui na segunda oração da frase citada, “Comida no Prato”. 
O debate sobre a alimentação da população brasileira é extremamente importante e latente em todos os governos que já passaram por aqui (que foram terminados ou não, rs)
Desde o golpe de 2016 vemos uma alta de liberação de agrotóxicos no Brasil junto ao desmonte de políticas públicas que favorecem a produção de alimentos saudáveis sem a presença de produtos químicos. Desta forma, nosso questionamento é: QUE TIPO DE COMIDA QUE DEVE ESTAR NO PRATO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA?
Dito isso, gostaria de indagar-lhes: Essa política genocida seria um plano maquiavélico do governo Bolsonaro de acabar com a população brasileira ou está associada a questões estruturantes do modo de produção capitalista?
Para mim, a política genocida não é uma característica apenas do governo Bolsonaro mas sim, uma forma de gerir o Estado brasileiro, baseado no modo de produção capitalista.
E eu vou explicar-lhes a minha hipótese.
Convido-lhes a pensar nesse debate como um território em disputa, a luz de um debate paradigmático (Alô NERA [formação de 2014-15]  e CEGeTers do meu coração! Saudades dos nossos debates (e fofocas) paradigmáticos (as) com muito café, cigarros [da minha parte], piadas ruins, paçocas e bolachinhas -  brincadeiras e saudosismos  à parte, vamos ao que interessa).
O DEBATE PARADIGMÁTICO
“A história de todas as sociedades até hoje existentes é a história da luta de classes” Marx e Engels em  O Manifesto Comunista.
Resumidamente, Bernardo Mançano Fernandes fundador e coordenador do NERA - FCT/UNESP nos convida a olhar o campo brasileiro sob a ótica de dois paradigmas: O Paradigma do Capitalismo Agrário (PCA) e o Paradigma da Questão Agrária (PQA).  Esse debate evidencia a luta de classes presente no campo brasileiro e portanto, no modo de produção de alimentos.
Segundo o próprio Bernardo Mançano Fernandes em seu livro: “Os Usos da Terra No Brasil", o campo brasileiro evidencia uma grande contradição: de um lado temos uma das agriculturas mais modernas do mundo, no âmbito tecnológico, mas que ainda se utiliza do trabalho escravo, por exemplo. Por outro lado, a agricultura camponesa, que produz mais de 70% dos alimentos que estão na nossa mesa cotidianamente possui menos tecnologia, menos terra e menor investimento do Estado brasileiro.
Dessa forma, acredito que seja importante nos debruçarmos, de maneira breve, sobre a conceituação do PCA e do PQA:
PCA: O Paradigma do Capitalismo Agrário entende que os problemas que enfrentamos no campo brasileiro são CONJUNTURAIS, que podem ser eliminados por meio da inserção do camponês na lógica capitalista de produção do campo. Nesse modelo o debate da luta de classes é inexistente pois, o campesinato e o capital têm o mesmo modelo de desenvolvimento que compõem a totalidade de uma sociedade capitalista. As desigualdades no campo são, portanto, uma resposta à incapacidade das pessoas que trabalham e vivem no campo de não se inserir na lógica do mercado.
PQA: O Paradigma da Questão Agrária  tem como ponto de partida a luta de classes para a análise das disputas territoriais e o modo de produção no campo brasileiro. Isso significa que, para esse paradigma, os problemas que encontramos no campo são ESTRUTURAIS, ou seja, que fazem parte do modelo capitalista de produção. Em outras palavras, ou melhor, nas palavras do autor “(…) os problemas agrários fazem parte da estrutura do  capitalismo, de modo que a luta contra o capitalismo é  a construção de outra sociedade, onde os problemas agrários podem ser superados”. Neste paradigma, encontram-se as seguintes organizações camponesas: MST - Movimento dos Trabalhadores rurais Sem Terra, o MPA - Movimento dos Pequenos Agricultores,  o MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens,  Movimento das Mulheres camponesas, a CPT -Comissão Pastoral da Terra , a Contag - Confederação dos Trabalhadores na Agricultura e a Fetraf - Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar.
Sendo assim, estamos ante dois modelos de produção em disputa: para o PQA o problema está no capitalismo e para o PCA o problema está no campesinato.
Dessa forma, indagamos: De que lado está o Estado Brasileiro?
A resposta é que não podemos ser simplesmente dualistas. Devemos nos atentar às contraditoreidades inerentes da lógica capitalista de produção e como esses dois paradigmas estão presentes na produção de alimentos no campo. 
E por qual motivo? Porque, diferente de como pensa Juliana Paes - e muitas (os) outras (os) brasileiras (os), a "realpolitik" não funciona da forma como ela imagina. A forma de organização e a política não podem ser explicadas apenas por uma análise superficial de governos Lula x Bolsonaro. Estamos falando aqui de contradições inerentes da sociabilidade capitalista. 
Dessa forma, o Estado Brasileiro, independente de governo (seja ele o FHC, Lula, Dilma, Temer ou Bolsonaro) toma posições que favorecem o agronegócio brasileiro, sobretudo a partir de 1990 com a implementação da cartilha neoliberal como uma resposta à crise estrutural do capital. Sendo assim, fica evidente a   “predominância do Paradigma do Capitalismo Agrário nos ministérios e à pressão agressiva do poderoso setor da agricultura convencional (…)”. Um beijo para a  motosserra de ouro (Kátia Abreu), para o Salles, nosso ministro do Meio Ambiente e para o nosso BBB - Bancada do Boi da Bala e da Bíblia. Ao passo que cria políticas públicas como o Programa de Aquisição de Alimentos - PAA e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar -  PRONAF que incentivam e financiam a produção familiar de alimentos. Entretanto, os investimentos nesse tipo de produção quando comparado ao agronegócio é infinitamente menor.
Dessa forma, o Estado Brasileiro não nega a existência de um outro modo de produção mas, favorece ao agronegócio. Ao correr do texto, evidenciaremos esse fato.
Mas, o que isso tem a ver com a produção de alimentos, Bolsonaro e covid-19, Barbara?
A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS NO BRASIL
Você tem fome de quê? - De agrotóxicos eu sei que não é.
Ao acordar, tomamos cafézinho com um pãozinho francês e uma manteiguinha (manteiga nada, margarina, né? ). Em alguns momentos podemos adicionar uma bananinha, um mamãozinho, um suquinho de laranja, um ovinho ou até mesmo uma bolachinha de água e sal, um iogurte ou uma bebida à base de soja. - Isso quando se tem acesso ao alimento. 
Já pararam para pensar que estamos, ao consumir esses alimentos, estamos tomando doses “homeopáticas”  de agrotóxicos todos os dias?  Segundo o Dossiê Abrasco: Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde, um terço dos alimentos básicos consumidos pelos brasileiros está contaminado de agrotóxicos.
O Brasil é um dos países mais permissivos ao uso de agrotóxicos na produção agrícola. Este fato está diretamente ligado ao modo de produção do campo brasileiro, baseado no agronegócio. Vejamos.
A monocultura, é dependente quimicamente de agrotóxicos, sementes geneticamente modificadas e de fertilizantes químicos. Isso por que, para a sua existência, deve substituir uma camada de vegetação natural por uma única cultura. Dessa forma, desmata-se um ambiente de vegetação nativa, em equilíbrio ecológico e instala-se, em um grande pedaço de terra (latifúndio) uma produção de uma única cultura como a cana-de-açúcar, soja, trigo, milho, etc. - as chamadas commodities
Dentre as consequências da monocultura está a perda de biodiversidade: macro e micro fauna são afetados diretamente, perdendo seus ambientes naturais, perda de vegetação nativa, esgotamento e empobrecimento nutricional do solo, exploração de águas superficiais e subterrâneas, bem como a sua contaminação pelo uso exacerbado de fertilizantes químicos e agrotóxicos. Sendo assim, podemos concluir que, o modelo agrário exportador baseado na monocultura e na concentração de terras é extremamente danoso para o meio ambiente. 
Entretanto, a produção familiar, a que produz mais de 70% dos alimentos básicos que compõem a mesa do brasileiro e da brasileira não está alheia à essa lógica do agronegócio. Apesar de existirem iniciativas de produção agroecológica pautada principalmente pelo MST - trataremos desse assunto mais tarde - a utilização de agrotóxicos nessa modalidade de produção é um fato e vários fatores podem influenciar a escolha: seja por falta de informação e/ou assistência técnica ou comodidade.
Em um estudo recente promovido pela Agência Pública e o Repórter Brasil (2020) que analisou a publicação do relatório do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos com testes feitos em frutas e legumes entre o ano de 2017 e 2018 constatou que 23% dos alimentos testados possuíam agrotóxicos proibidos ou com quantidade acima do volume permitido pela ANVISA.
 A ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária é uma autarquia sob regime especial que tem como objetivo promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a  eles relacionados. Para o uso de Agrotóxicos a agência possui um programa de ação que tem como objetivo avaliar continuamente os níveis de resíduos de agrotóxicos nos alimentos de origem vegetal que chegam à mesa do consumidor, o PARA - Programa de Análise de Resíduos em Alimentos.  Para a construção do relatório do PARA a agência usou dados sobre quanto os brasileiros consomem em média de cada alimento e o peso corpóreo dos consumidores a partir de 10 anos de idade. Além disso, a ANVISA não analisa a combinação de agrotóxicos Dessa forma, não avaliam os impactos dos agrotóxicos em crianças menores de 10 anos e nem regulamentam a quantidade permitida de agrotóxicos em alimentos (ultra) processados como a bolacha de água e sal, biscoitos recheados, pães, bebidas etc. - Trataremos desse assunto mais tarde -, muito menos os impactos da mistura de venenos nos alimentos que compõe a mesa dos brasileiros e brasileiras. 
Só no suco de laranja citado em um café da manhã hipotético acima, podemos encontrar um teor de agrotóxicos mais elevado do que o permitido pela ANVISA, o que pode causar intoxicações para aqueles que consumiram a fruta, sobretudo nas crianças. Segundo a Pesquisa da Agência Pública e do Repórter Brasil “(...) a cada 14 laranjas vendidas nos mercados, uma tinha agrotóxico suficiente para causar uma intoxicação imediata em quem consumiu – um cenário preocupante para um país onde a fruta é consumida com frequência”. Além disso, “Cinco laranjas analisadas apresentaram mais de cinco vezes o limite de segurança de exposição, todas para o agrotóxico carbofurano, um inseticida proibido no Brasil desde 2017 devido aos efeitos neurotóxico. Este produto pode afetar o desenvolvimento, incluindo efeitos nos fetos, funcionais e comportamentais”.
Além da laranja, foi encontrado resíduos agrotóxicos acima do Limite Permitido, bem como o uso de agrotóxicos não permitidos pela legislação brasileira em alimentos básicos como o arroz (5%), o alho (5%), o alface (30%), a batata doce (9%), cenoura (40%), tomate (35%), pimentão (82%), entre outros.
Dentre os agrotóxicos permitidos, as substâncias químicas que mais se destacam em cada alimento citado anteriormente foi o glifosato que, segundo a pesquisa, apesar de ter tido sua toxidade rebaixada, matou 76 pessoas e intoxicou mais de 2,4 mil pessoas nos últimos dez anos no Brasil, encontrado no arroz; no alho foi encontrado o Tebucanazol, substância que causou alterações no fígado e no músculo peitoral, rins intestino e testículos, em estudos com animais; na batata doce foi encontrado produtos com o princípio ativo captan, que já foi associado a câncer em ratos e camundongos; na cenoura, foi encontrado cipermetrina, considerado tóxicos para abelhas; e no alface,  no tomate e no pimentão foi encontrado Imidacloprido, uma das substâncias mais encontrada em frutas, verduras. Essa substância é fatal para as abelhas.
Além dos agrotóxicos em produtos in natura estudos demonstram presença de agrotóxicos em alimentos processados e ultraprocessados, principalmente naqueles que são derivados de trigo, soja e milho. Em uma pesquisa feita pelo IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, constatou a presença de 13 tipos de agrotóxicos diferentes encontrados em produtos utraprocessados. Em uma bolacha de água e sal (muito presente na sala dos professores, por exemplo, rs) encontraram resíduos de até 7 agrotóxicos diferentes. Como evidenciamos acima, a ANVISA não regulamenta o limite de resíduos de agrotóxicos em alimentos processados e ultraprocessados. Dentre os agrotóxicos encontrados nesses alimentos, está presente um princípio ativo que não foi regulamentado pela ANVISA, o butóxido de piperonila.
Salientamos que consumo e o manuseio pode gerar grandes consequências para a saúde da população brasileira. Larissa Bombardi aponta que entre 2007 e 2014 25 mil pessoas foram atendidas por envenenamento relacionados às substancias químicas que compõe os agrotóxicos. As mortes por intoxicações também são alarmantes. Entre 2007 e 2014 foram registradas 2186 mortes em decorrência de agrotóxicos. Enganam-se aqueles que acreditam que a intoxicação está apenas no campo. O agrotóxico está no alimento, no ar, na água, no leite materno e na chuva. O Dossiê Abrasco aponta que foram registrados 343 bebês intoxicados por agrotóxicos.
GOVERNOS PÓS-GOLPE, AGRICULTURA E PANDEMIA
Esse cenário piora pós golpe de 2016. Em 2017 o governo golpista de Michel Temer reduziu a previsão orçamentária para a agricultura familiar em quase 36%. As ações voltadas para a reforma agrária também foram sofreram reduções de 28% de seu orçamento, enquanto favoreceu aos ruralistas dando 15 anos para quitar dívidas com o FunRural. Fica nítido aqui que o governo não está preocupado com a disponibilidade de alimentos na mesa dos brasileiros e brasileiras, uma vez que o setor da agricultura familiar é responsável pela produção de mais de 70% dos alimentos presentes em nossa mesa - que boa parte é produzida sem veneno- , nem com a empregabilidade dos trabalhadores rurais (é a agricultura familiar emprega boa parte da mão de obra camponesa).
Em 2019, no início do governo Bolsonaro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a autorização de 57 novos produtos elaborados com agrotóxicos. Alguns desses produtos já eram comercializados no Brasil, mas o seu uso foi empregado em novas culturas e associados com combinações com outros produtos químicos. É interessante ressaltar que muitos destes produtos foram classificados como “extremamente tóxicos” . Segundo a Agência Pública/Reporter Brasil, entre os novos pesticidas aprovados está o Mancozebe, usado nas culturas de arroz, banana, feijão, milho e tomate; e do Piriproxifem, indicado para café, melancia, soja e melão, ambos classificados como extremamente tóxicos, porém, segundo o Mapa, de uso seguro (será que é mesmo?). 
Em 2020, aproveitando a crise do novo coronavírus para “passar a boiada”,  de março a maio de 2020 foram aprovados mais de 150 produtos químicos pelo governo federal, dentre os aprovados está o Fipronil, proibido desde 2004 na união europeia após a morte de 40% dos insetos criados nos apiários franceses aparecerem mortos. Outro produto aprovado foi o inseticida Clorpirifós, um produto popular no Brasil, mas que está saindo do mercado em outros países devido a relação do produto com a má formação no cérebro de bebês; Esse produto foi banido nos EUA e na UE. O Clorotalonil, banido pela UE após relacionarem com danos no DNA humano e impactar anfíbios, peixes e abelha também receberam passe livre da ANVISA.
Ok, o cenário é alarmante, mas o que isso tem a ver com a pandemia?
Um estudo feito por pesquisadores do Brasil, Portugal e Dinamarca afirmam que o modelo de produção agrícola brasileiro deixou a população mais exposta aos efeitos da pandemia. 
O aumento da vulnerabilidade está, segundo a pesquisa, diretamente relacionado ao uso intensivo de agrotóxicos que afetam o sistema imunológico dos seres humanos, tornando-os mais suscetíveis a doenças infecciosas.
Desde março de 2020 foram aprovados 613 novos registros pelo Ministério da Agricultura, Ibama, e ANVISA. A pesquisa chegou a conclusão que as substancias aprovadas interferem no sistema imunológico, causam problemas hormonais, intervém em várias funções de metabolismo, sobretudo na defesa do organismo contra patógenos. A Atrazina, o quinto ingrediente ativo mais vendido no brasil, muito utilizado em plantações de cana-de-açúcar e milho, ataca o sistema imunológico e inibe a produção de citocinas e células T, que são importantes para garantir a recuperação de pacientes diagnosticados com covid-19.
Outro elemento que merece destaque é que com o fortalecimento do agronegócio e o consequente avanço do desmatamento estamos mais vulneráveis ao surgimento de novas zoonoses que antes estavam restritas ao ambiente natural, aumentando a chance de novas epidemias.
Mas, não é de se estranhar tantos “privilégios” concedidos ao agronegócio e o aumento de preços de produtos da alimentação básica aqui no Brasil? Bom, eu diria que não. E isso tem tudo a ver com a política (neo)liberal do nosso Chicago boy Paulo Guedes e a boa e velha premissa de que o mercado se auto-regula. Vejamos.
Como já colocamos aqui o modelo de produção do agronegócio brasileiro é exportador. Portanto, a alta no preço do dólar estimula o produtor capitalista a exportar a sua produção, com o objetivo de aumentar a lucratividade. Dessa forma, exporta-se mais, gerando um  consequente desabastecimento no mercado interno. É por essa razão, portanto, que  o arroz, feijão, óleo de soja, proteína animal, registraram no último quadrimestre de 2020 altas consideráveis. 
Um aspecto importante a se levantar é que a produção de arroz e feijão pelo agronegócio sofreu uma redução considerável pois os seus produtores resolveram migrar para um mercado mais lucrativo: o da soja. Mesmo com o aumento da produção da soja, isso não significou um “congelamento” dos preços em um de seus produtos consumidos pelo brasileiro, como o óleo de joga. O motivo já foi explicado acima.
Dessa forma,  o aumento da carestia e a inflação dos alimentos da cesta básica no Brasil são consequências de uma mesma causa: a baixa oferta no mercado interno nacional. Isso quer dizer que pouco alimento está a disposição dos consumidores nacionais. Pela lei do mercado, quando se há baixa oferta e alta procura, os preços sobem. Compra quem tem dinheiro, quem não tem, passa fome. 
Se somarmos a alta dos preços do alimento, o crescente desemprego, o avanço do agronegócio em áreas de matas nativas, a liberação de agrotóxicos, o incentivo de uso de medicamentos de ineficácia comprovada em detrimento da vacinação em massa encontramos um ambiente perfeito para o novo coronavírus ficar em terras brasileiras por um bom tempo...
EXISTE LUZ NO FIM DO TÚNEL
Fecho as argumentações deste texto expondo o papel fundamental dos movimentos sociais no Brasil. 
Para isso, gostaria de expor uma experiência pessoal.
Durante meus anos de graduação na Unesp passei por alguns “perrengues” financeiros - aluna bolsista enfrentando diversos cortes de bolsas de pesquisa e permanência estudantil.  Sempre fui muito próxima dos movimentos sociais do campo, sobretudo do MST, bem como do movimento estudantil.
A solidariedade, o carinho que existe nesses movimentos é o que nos dá força para continuar. Sem eles eu não teria metade do conhecimento que tenho hoje e nem alimento (de qualidade e sem veneno) na minha mesa. Foram inúmeras doações de alimentos, produzidos com muito amor e luta que me ajudaram a ter forças físicas (e emocionais) para terminar o curso de Geografia.  Foi o carinho, o afeto que encontrei no movimento que me deu colo nos momentos mais difíceis da minha vida.
Dessa forma, aproveito esse texto para agradecer publicamente o MST, sobretudo o MST do Pontal do Paranapanema que, além de ter me ajudado nos momentos de maiores dificuldades da minha vida me ensinou muito do que ensino hoje aos meus educandos e educandas. Eu não seria nem metade do que sou hoje se não fosse por todo o conhecimento que adquiri vivendo com todos vocês.
As iniciativas como a feira agroecológica “Raízes do Pontal” são fundamentais. É de se saudar toda a organização dos grupos de pesquisa, dos docentes e discentes da universidade e do movimento social. Um grande abraço para o pessoal do MST do Pontal, para o pessoal do CEGeT e do NERA. A força de vocês me inspira e me faz continuar.
No contexto pandêmico, há diversas iniciativas feitas por movimentos sociais como o MST - Movimento dos trabalhadores sem terra -  e o MTST - Movimento dos Trabalhadores Sem Teto - que em meio a pandemia se arriscam para colocar comida de qualidade na mesa dos brasileiros.
O MST distribui alimentos sem agrotóxicos, agroecológicos e frutos da luta pela reforma agrária na mesa de brasileiros e brasileiras, oriundas de assentamentos e acampamentos. Já foram milhares de toneladas de alimentos doados por todo o Brasil desde o início da pandemia.
O MTST, com iniciativas como a “Cozinha Solidária” distribui gratuitamente refeições completas e balanceadas, bem como dialoga com a população incentivando o cultivo de hortas urbanas comunitárias nas periferias que fornecerão alimentos paras as cozinhas solidarias, bem como a doação desses alimentos à comunidades vizinhas. Além disso o MTST distribuiu toneladas de alimentos em cestas básicas, máscaras, kits de higiene, kits para gestantes etc.
Todas essas iniciativas são frutos de muita luta e solidariedade. 
E fizeram tudo isso ante a dor da perda de entes, ao seu empobrecimento, a criminalização dos movimentos sociais, a hostilidade de pessoas desinformadas. Se isso não é resistência e se a resistência e a luta não for o caminho, já não sei mais o que é.  
Vale ressaltar que as lutas dos movimentos sociais, sobretudo o camponês não iniciaram hoje. O campesinato esteve à frente de lutas políticas contra a “modernização” do campo durante grande parte do século XX, tornando-se uma grande resistência contra a dinâmica capitalista no campo.
A pergunta de agora quem responde é você: 
                                      DE QUE LADO VOCÊ ESTÁ?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Evidenciamos no texto que existem modelos de produção agrícola em disputa no campo brasileiro. O modelo agrário exportador baseado no desmatamento, na concentração de terras, no envenenamento de pessoas e de águas subterrâneas e superficiais, na expropriação da população campesina, indígena, quilombola é insustentável. E um modelo que luta pela reforma agrária e pela produção de alimentos sem agrotóxicos e de maneira agroecológica.
Dessa forma, disputa entre PCA x PQA é evidente. A lógica de produção camponesa é um ato de resistência que produz com o objetivo de satisfazer as necessidades familiares e resiste à “modernização” do campo, ou seja a lógica do agronegócio, sobrevivendo à uma estrutura completamente desfavorável à sua existência. 
Enquanto, graças ao agronegócio, pessoas, desde a mais tenra idade estão sendo intoxicadas e  indo a óbito pelo consumo de alimentos contaminados por agrotóxico.  Vemos, no campesinato a luta e a resistência. Mesmo sofrendo diversas investidas do poder hegemônico, ele cria e se recria, em diferentes espaços, em diferentes lugares. Caracterizado pelas raízes fundadas no âmbito familiar, da pequena produção, vive diariamente produzindo alimento de qualidade, à margem de uma sociedade que consome esses frutos. 
O Genocídio da população brasileira não compete apenas ao governo Bolsonaro, embora seja mais evidente. O Estado capitalista brasileiro mata, aos poucos, a população brasileira há décadas e isso fica evidente na produção de alimentos, na flexibilização e precarização do trabalho urbano ou rural, no sucateamento SUS, na guerra às drogas, enfim... são muitas as evidencias que nem cabem neste texto. Estamos falando aqui de um problema ESTRUTURAL e não conjuntural.
Dessa forma, pedir a queda do governo Bolsonaro seria apenas “tampar o sol com a peneira”. Precisamos repensar urgentemente no modelo de produção agrícola e pensar em um outro modelo de sociedade onde a produção de alimentos esteja baseada no respeito à vida.
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josepsousa · 4 years
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Expectativa pela assembleia da Oi, Vale não chega a acordo para venda de ativo, 3 notícias de Petrobras e mais destaques
Um dos destaques do noticiário corporativo de hoje é a notícia de que a Oi aceitou proposta vinculante apresentada em conjunto pela companhia e as empresas Telefônica Brasil, TIM e Claro para a compra da operação de telefonia móvel da Oi (UPI Ativos Móveis) e de suas subsidiárias. A informação foi divulgada pela empresa ontem à noite. A proposta prevê a compra dos UPI Ativos Móveis por R$ 16,5 bilhões.
Ainda sobre a Oi, está marcada para hoje a assembleia geral de credores da companhia, que deve alterar o plano de recuperação judicial aprovado em 2017. Também ocorrem hoje a definição de preço por ação em oferta de ações da JSL e a estreia de novos units de Banco Inter.
Além disso, a Vale disse que não chegou a um acordo com a New Century Resources Limited para adquirir a sua participação de 95% na Vale Nouvelle Caledonie (VNC). A AB InBev, fabricante da Budweiser e da Stella Artois, deu início a um processo para substituir o executivo chefe Carlos Brito, de acordo com o Financial Times.
Confira os destaques:
Oi (OIBR3;OIBR4), Telefônica Brasil (VIVT4) e TIM (TIMP3)
A Oi aceitou proposta vinculante apresentada em conjunto pela companhia e as empresas Telefônica Brasil, TIM e Claro para a compra da operação de telefonia móvel da Oi (UPI Ativos Móveis) e de suas subsidiárias. A informação foi divulgada pela empresa ontem à noite.
A proposta prevê a compra dos UPI Ativos Móveis por R$ 16,5 bilhões. Deste montante R$ 756 milhões são relativos a serviços de transição a serem prestados por até 12 meses pela Oi às proponentes. Existe ainda um compromisso de celebração de contratos de longo prazo de prestação de serviços de capacidade de transmissão junto à Oi, na modalidade take or pay, cujo valor presente líquido (VPL) é de R$ 819 milhões.
Com isso, as proponentes serão qualificadas para participarem do processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis, com sua Proposta Vinculante na condição de “stalking horse”. Isso será refletido na proposta do Aditamento ao PRJ, que será deliberada na Assembleia Geral de Credores convocada para hoje (08).
As proponentes terão também o direito de cobrir a oferta de maior valor que seja eventualmente apresentada no referido processo competitivo, desde que a nova oferta das proponentes seja no mínimo 1% superior ao montante equivalente à soma do valor proposto a ser pago em dinheiro e do valor presente líquido (VPL) dos contratos de longo prazo de prestação de serviços de capacidade, da melhor oferta.
A assembleia de credores marcada para hoje enfrenta resistência dos grandes bancos, como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander. Até os últimos dias, parte deles ainda recorria à Justiça para impedir a assembleia.
Os bancos reclamam que a nova proposta da Oi amplia os descontos no pagamento das dívidas em relação ao plano original e gera um conflito de interesses ao permitir o voto dos bondholders, que tiveram dívidas convertidas em ações.
No entanto, esse argumento foi negado tanto pela 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, na qual corre o processo da Oi, quanto pela instância superior, a 8ª Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Rio.
Ambev (ABEV3)
A AB InBev, fabricante da Budweiser e da Stella Artois, deu início a um processo para substituir o executivo chefe Carlos Brito, de acordo com o Financial Times. O brasileiro comanda a empresa há 16 anos.
A empresa considera candidatos externos para o cargo, sendo que apenas uma opção interna estaria sendo considerada: o executivo Michel Doukeris, que comanda a operação da AB InBev nos Estados Unidos. De acordo com o FT, a AB InBev está trabalhando com a empresa de recrutamento Spencer Stuart.
Petz (PETZ3)
Hoje termina o período de reserva para pequenos investidores comprarem ações da Petz. A empresa vai estrear na bolsa na próxima sexta-feira (11), com o ticker “PETZ3”. O preço por ação será fixado amanhã (09) e oferta será liquidada na próxima segunda (14).
Vale (VALE3)
A Vale informou que não chegou a um acordo com a New Century Resources Limited (NCZ), mineradora australiana, envolvendo a venda de sua participação de 95% na Vale Nouvelle Caledonie S.A.S. (VNC), produtora de níquel, na França. Isso encerra um período de exclusividade com a New Century Resources que foi anunciado pela primeira vez em 25 de maio, posteriormente estendido em 28 de julho e concluído em 8 de setembro.
Segundo a Vale, a companhia dará início às etapas necessárias para colocar a VNC em “care and maintenance”, em preparação para um possível fechamento da operação, “caso nenhuma solução sustentável seja encontrada nos próximos meses”. A Vale disse ainda que, ao mesmo tempo, continua os esforços com o Estado francês, a Província do Sul da Nova Caledônia e a administração da VNC para alcançar um resultado positivo para as operações no futuro.
“Todas as partes envolvidas nesta negociação investiram esforços significativos na tentativa de chegar a uma solução para o futuro sustentável da VNC”, disse Eduardo Bartolomeo, CEO da Vale. “A Vale e todos os envolvidos no processo de desinvestimento – incluindo a Província do Sul da Nova Caledônia, o Estado francês e a administração da VNC – continuam a explorar alternativas para criar um futuro viável para a VNC, todas as quais contemplarão a saída da Vale. Continuamos esperançosos de um resultado positivo e estamos trabalhando com todas as partes envolvidas com esse propósito em mente”, disse a companhia em nota.
Bartolomeo afirmou ainda que a Vale abordará a transição para care and maintenance com o mais alto grau de responsabilidade e respeito aos funcionários, ao meio ambiente e à segurança – incluindo fortes compromissos com a manutenção de barragens e obrigações sociais, como o Pacto pelo Desenvolvimento Sustentável do Grande Sul (Pact for Sustainable Development of the Great South, em inglês).
Gol (GOLL4)
A Gol informou que a demanda (RPK) por seus voos cresceu 19,8% em agosto ante julho, enquanto a oferta (ASK) aumentou 17,8%. A taxa de ocupação das aeronaves foi de 79,4%.
Na comparação com agosto de 2019, a demanda caiu 71,8% no consolidado e 67,3% nos voos domésticos. A oferta caiu 70,7% em agosto ante agosto de 2019 no consolidado e e 65,6% nos voos domésticos. A empresa não operou voos internacionais em agosto.
Petrobras (PETR3;PETR4)
A utilização das refinarias da Petrobras passou de 56% em abril para 75,5% em junho. Com isso, ficou mais próxima do nível de 76,3% visto em janeiro.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal ( STF ) confirmou que manteve a eficácia do decreto 9.355, de abril de 2018, que estabelece regras para a cessão de direitos de exploração pela Petrobras. O texto permite que a estatal venda blocos de petróleo sem licitação.
A XP Investimentos também retomou a cobertura da Petrobras com recomendação de compra e preços alvo de R$ 30 para PETR4 e R$ 29 para PETR3, com um potencial de ganho de 28%. Segundo a XP, o risco-retorno para as ações da empresa é positivo, pois a estatal está se tornando mais resiliente a um ambiente de preços baixos de petróleo. Isso ocorre graças à sua exposição ao pré-sal, que tem baixos custos de produção, e a iniciativas para ganhos de eficiência anunciadas pela empresa.
Além disso, a XP vê um potencial de geração de valor entre R$89 a R$115 bilhões com a execução do plano de venda de ativos que não são o foco da companhia, entre refinarias, ativos de gás natural e termelétricas. “Por fim, notamos que as ações da Petrobras negociam a um desconto em termos de múltiplos de -15% em relação aos níveis históricos e -37% em relação a pares globais.”
Totvs (TOTS3)
A Totvs informou que a proposta de incorporação da Linx foi enviada aos conselheiros independentes da Linx. A proposta inclui a previsão do pagamento pela Totvs à Linx da multa no valor de R$100 milhões, caso a operação – depois de aprovada pelos acionistas de ambas as companhias – não seja aprovada pelo Cade.
De acordo com o Estado de S.Paulo, os acionistas minoritários da Linx querem que a empresa apresente as propostas para sua aquisição na mesma assembleia.
Ainda em destaque, o Bradesco BBI reiterou hoje que a Totvs é sua top pick do setor, e disse esperar um crescimento orgânico ainda maior nos próximos trimestres, com a melhoria do quadro econômico. Novas parcerias devem ganhar mais relevância no negócio, impulsionando as margens. O banco aumentou o preço-alvo de R$ 22 para R$ 36 em 2021.
Segundo o banco, o acordo com a Linx poderia gerar ganhos de sinergia de R$ 2,7 bilhões ou de R$ 4,70 por ação. Mesmo assim, o BBI acredita que a Stone tem mais chances de vencer a disputa pela Linx devido ao seu “bolso” maior. O valor de mercado da Stone é de US$ 16 bilhões.
CCR (CCRO3)
A CCR informou que o tráfego em suas rodovias caiu 5,6% no acumulado do ano até 3 de setembro na comparação com o mesmo período de 2019. Já no período entre 28 de agosto e 03 de setembro, houve um aumento de 4,5% no tráfego na comparação com o mesmo período do ano passado.
Excluindo a ViaSul, o tráfego foi 10,7% menor no acumulado do ano e 0,8% inferior na semana de 28 de agosto a 03 de setembro, ambos na comparação com o ano passado.
Localiza (RENT3)
A Localiza aprovou o pagamento de Juros sobre Capital Próprio (JCP) de R$ 66,953 milhões. O pagamento, antes previsto para 05 de janeiro de 2021, foi antecipado para 15 de setembro de 2020. O valor bruto por ação é de R$0,089006724
Outra distribuição de JCP, que seria paga em 05 de abril de 2021, foi antecipada para 15 de outubro de 2020, no valor total de R$ 64,764 milhões. O valor bruto por ação é de R$0,086217537. A empresa também autorizou o pagamento de JCP no valor bruto de R$ 65,611 milhões em 05 de novembro de 2020, no valor bruto por ação de R$0,087345099.
CVC (CVCB3)
A CVC informou que retomou as assembleias gerais de debenturistas, que haviam sido suspensas em 3 de julho de 2020 e 7 de agosto de 2020. Elas serão retomadas em 2 de outubro de 2020. Segundo a empresa, a medida inclui as assembleias gerais da 4ª emissão, da 2ª emissão e da 3ª emissão.
(Com Agência Estado)
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piranot · 4 years
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Brasileiro consome quase o dobro de sal recomendado pela OMS
Os brasileiros consomem, em média, 9,34 gramas de sal por dia, o que representa quase o dobro do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 5 gramas. Esta é uma das conclusões de levantamento feito com a análise de sangue e de urina com cerca de 9 mil brasileiros. A coleta foi feita entre 2013 e 2014 em 8.952 domicílios, durante a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2013.
Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), essa foi a primeira vez que um inquérito com representatividade nacional coletou nos domicílios amostras biológicas para realização de exames complementares, viabilizando que se estabeleçam parâmetros nacionais para valores de referência laboratoriais.
O estudo, que é uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fiocruz, do Ministério da Saúde, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e o Hospital Sírio-Libanês, apontou também que os homens e os jovens são a maior parte dos que abusam do sal. Mas indica ainda que a utilização elevada é de forma generalizada na população brasileira, em todas as faixas etárias e níveis de escolaridade.
A avaliação indicou que apenas 2,39% da pessoas pesquisadas estão dentro da faixa recomendada pela OMS e têm consumo inferior a 5 gramas por dia. A maioria deste grupo é de mulheres e de pessoas mais velhas. O consumo elevado de sal, mais de 12 gramas por dia, foi mais frequente em homens, 15,7% deles abusando do consumo, do que em mulheres (10,8%). No grupo com escolaridade mais alta, 11,35% das pessoas tem o consumo elevado de sal, a menor proporção.
O trabalho dos pesquisadores alerta para a necessidade dos programas de redução de consumo chegarem a todas as subcategorias e não somente grupos específicos, como portadores de hipertensão ou de doenças renais. O excesso de sal na alimentação está associado à hipertensão e às doenças cardiovasculares, por isso, um fator preocupante apontado na PNS é que a percepção do brasileiro sobre o consumo elevado de sal é baixa. Apenas 14,2% dos adultos se referiram a seu consumo como alto.
Exames
Os exames laboratoriais com as amostras de sangue foram: hemoglobina glicada; colesterol total e frações; sorologia para dengue; hemograma série vermelha (eritograma) e série branca (leucograma); cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) para diagnóstico de hemoglobinopatias; creatinina. E, com as amostras casuais de urina, estimativas de excreção de potássio, sódio e creatinina.
A coordenadora da PNS 2013 e integrante do Laboratório de Informação e Saúde (LIS), do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict), da Fiocruz, Célia Landmann Szwarcwald, lembrou que o trabalho é importante também diante das características do Brasil, um país marcado pela miscigenação, com uma grande diversidade de raças, etnias, povos, segmentos sociais e econômicos. “Esses valores de referência se tornam muito importante não só para o diagnóstico mas também para o tratamento”, disse.
Para a coordenadora-geral de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis do Ministério da Saúde, Luciana Sardinha, o levantamento passa a definir os estudos com base em dados específicos de brasileiros. “Na área de exames bioquímicos para sangue e urina a gente usa referências de outros países e amostras pequenas. Agora a gente tem amostras do Brasil, então, acho que é muito relevante. Tem pesquisas que pegam dados de populações específicas como, por exemplo, estudantes de medicina. Tem assim que a gente usa como referência. Outra com pessoas de um certo local e a gente expande para o Brasil. É a primeira vez que a gente tem dados de Brasil”, observou.
Luciana Sardinha disse que o estudo permite também direcionar as políticas públicas para as necessidades apontadas pelas análises. “É importante para induzir as ações, fortalecer o que está se pensando como ações e programas do Ministério da Saúde. A gente consegue pegar as informações e ver o que tem de medicamentos, de preparar a atenção primária. Subsidia a ação do serviço público de saúde”, disse à Agência Brasil.
A professora e pesquisadora da UFMG, Deborah Malta, deu exemplos de efetividade das análises. Segundo ela, a PNDS de 2006 achou prevalência de 29% de anemia entre mulheres, mas na PNS de 2014/2015, a prevalência total era de 9,9% e em idade fértil em torno de 11%. “Em uma década nós mudamos. Praticamente reduziu para 1/3 a prevalência de anemia, em função de programas importantes que foram adotados, por exemplo a fortificação da farinha e a suplementação de ferro para crianças e gestantes. Esse é um exemplo muito prático de melhora de políticas públicas de que a PNS aborda”, revelou.
Ampliação
O trabalho realizado com a PNS 2013 tem perspectiva de ser ampliado. O vice-diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, disse que na Pesquisa Nacional de Demografia em Saúde (PNDS), que será colocada em campo em 2021 é provável que o IBGE junto com a Fiocruz, o Ministério da Saúde e consórcio de laboratórios que participaram do estudo, acrescentem a coleta de material biológico também nessa pesquisa. “Foi uma primeira experiência e o IBGE tem claro que na próxima investida, que deve acontecer por ocasião na PNDS, a gente vai ter que assumir essa operação, ainda que a coleta seja feita com a parceria de laboratórios, Ministério da Saúde, Fiocruz e UFMG. É importante que se leve a campo essa coleta de material biológico para que a gente possa ter marcadores mais precisos”, afirmou à Agência Brasil.
Segundo Cimar Azeredo, a inclusão de coletas de dados biológicos de sangue e urina na PNS era uma demanda antiga do IBGE. “Tentaram fazer isso com outras pesquisas menores, fora do IBGE, mas não é uma tarefa trivial. Não é coletar informação. É coletar material biológico das pessoas e elas têm que ter disponibilidade de participar do processo. A população participando acaba ganhando com isso, porque ao fazer exames passa a ter marcadores mais precisos”, destacou.
“O Brasil é um país rico em informação de saúde e agora com esse material se torna ainda mais rico”, pontuou.
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A Carlota gosta de cozinhar… quer experimentar um novo tempero… mas está apreensiva. Ora vejam…
  Ervas que substituem o sal? Como posso cozinhar sem o meu salzinho? Não o uso em demasia, mas é essencial. Há algum tempo que me falam e vejo informação sobre o benefício da utilização da salicórnia, uma erva que cresce nos sapais. Dizem que há várias espécies e que substituem lindamente o sal. Tenho de experimentar. Não devo tomar posição a favor ou contra sem a utilizar pelo menos uma vez, mas tenho tantas reticências!
Só como exemplo da falta que este tempero me faz, digo-vos que preparo uma carne, no forno, que fica uma delícia. A preparação é simples, mesmo simplicíssima, onde o bom sal também é essencial. Querem saber como faço? Compro um naco de carne boa, mesmo muito boa. Costumo usar lombo de porco junto ao cachaço e entremeada (cozinho as duas carnes em tabuleiros separados, embora com os mesmos temperos). Uso azeite, o melhor que tiver, dentes de alho sem o centro (porque me cheira a mofo) louro e sal.
Podem perguntam-me o que tem esta carne de especial que não pode ser temperada com salicórnia? A verdade é que ainda não experimentei, mas saibam que o segredo consiste nos meus ingredientes e nos utensílios que uso. A carne é da melhor que encontro no mercado e sigo o mesmo principio para a escolha dos temperos. Os tabuleiros são de alumínio pesado, fundido. O forno é aquecido e mantido na temperatura máxima. A carne escondo-a em papel vegetal.
Já agora explico como preparo o cozinhado (igual para as duas carnes). Coloco uma folha de papel vegetal no fundo do tabuleiro e deixo-a crescer nas laterais. Espalho azeite e salpico-o generosamente com flor de sal. Coloco a carne e rego-a com azeite. Espalho-lhe os dentes de alho esmigalhados por cima e as folhas de louro um pouco esmagadas. Tempero com flor de sal. Por fim, coloco outra folha de papel vegetal por cima e fecho-a com a primeira (uso palitos). Já tenho o forno ligado, previamente, na temperatura máxima, coloco lá os tabuleiros e deixo a carne cozinhar, cozinhar, cozinhar até estar dourada (cuidado ao espreitar, pois sai um vapor muito quente).
Só falta contar como preparo previamente a entremeada. Compro um pedaço largo. Peço no talho que lhe retirem os ossos de entrecosto e, ainda, que façam, na pele, uns cortes em forma de grelha.
Sei que não conseguem imaginar como fica deliciosa, mas experimentem… e digam-me se posso substituir o sal pela salicórnia.
Imagem: Jornal Médico
Imagem: SIC Noticias
  Uso sal moderadamente. Salicórnia? Talvez A Carlota gosta de cozinhar… quer experimentar um novo tempero… mas está apreensiva. Ora vejam… Ervas que substituem o sal? 416 more words
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Alucinar Com Família
Propor ao lhe amado utilizar alianças de acordo é algum tanto claramente singularidades da alistamento de vocês. Como vários casais estão ainda iniciando seu relação a dois e também com muitas despesas com casamento, a cada dia vem aumento algarismo com modelos a alianças a casamento em prata e arame como isto da retrato abaixo, para qual pretende qualquer aliança ampliação bem como jamais pode acometer muito, pode tornar-se uma maravilhosa escolha, aniquilamento fica requer uns precauções com utilização do dia a dia, uma chance que a prata jamais pode possuir contato com mercadorias químicos, como água sanitária e também alvejantes, ela pode abacinar, mas nada que um benéfico brilho jamais resolva. Coloque a associação de acordo em qualquer ato. A aglomeração usa a acerto na abraço lado esquerdo, no artelho do meio, ou no anelar da achega destra. A aglomeração dos presenteados não vai adorar que esta acordo seja confundida com uma de casamento, posto isto nunca opte através de artelho anelar da achega lado esquerdo. Indivíduos com dedos finos ficam mais adequado com alianças achatadas, tal como acerto muito fina nunca cai claramente para quem possui mão enorme e também gordinha. Destinado a aqueles que admitira dedos compridos, alianças com configuração oblíquo dão certa ideia de largura maior, e também para quem possuem mão jovem, a informação é que a jóia tenha muitas pedrinhas, colocadas em série. Dedos em grau superior grossos podem utilizar alianças largas, mas que jamais sejam arredondadas. A aglomeração das pessoas fortuitamente barra sua acerto de casamento; elas as fazem o uso de durante seca, inverno, treinos, gestações, bem como dentro de todos esses momentos seus dedos contraem pelo frio, incham apropriado ao calor por outra forma retenção de líquidos de outra maneira até ainda que benefício de aperta-papéis. Para ajustar altura certamente de sua acerto agora prevendo pequenas variações dentro de lhe corpo, procure adequar diâmetro de teu ato quando você estiver bambo bem como com os batimentos cardíacos na frequência banal. Isto significa nunca adequar através da manhã (teu corpo acumula sal durante à noite), logo a seguir a treinos, (os dedos incham) por outra forma quando lhe corpo este excessivamente adulterado de outra maneira apimentado ( que pode causar a expansão de outra maneira afastamento das mãos). Há relatos sobre alianças matrimoniais confeccionadas em ferro imantado na Grécia, sendo lhe uso colocado por Alexandre, Grande. A visão do ferro imantado na achega lado esquerdo era garantir que os corações dos noivos fossem conectados destinado a sempre. Casamentos no que esposo bem como a nubente entraram com pai e mãe adidos, antecessores levando alianças por outra forma entrando destinado a abrir a cerimônia curado comuns nos dias de atualmente, desta forma que nem incluir os pais que curado separados e madrastas bem como padrastos. Tem similarmente casais a padrinhos entrando acompanhados e também, no adoração, as madrinhas vão a fim de um ala e também padrinhos destinado a demais -cortejo americano-, abalada com algum toque sui generis como bolhas com sabão, claustro a padrinhos com sparkles e tantos mais exemplos. amor, cônjuge, criança, amador, encontro entre pessoas, fins com amizade, amor, alimentação a dois, associação, boda, eventos, barzinhos, happy hour, fim com semana. É a primeira jóia ou anel que aldeia troca para abandonar ajuste firmado por ambos. Se a tradição é importante destinado a vocês, existe algumas opções. Ela pode acionar apenas anel a esponsais, ao mesmo tempo que ele nunca usa nada ao longo de todo esponsais. Outro casa é que ambos usem só as alianças. Finalmente, alor pode utilizar anel de boda acompanhado com a aliança, enquanto ele usa apenas a aliança. Todos esses 3 cenários seguem a comunicação, sendo que mais corriqueiro no Arabutã é que ambos usem apenas as alianças. Afinal, sua associação com aliança tem conceito e também por isso precisa conseguir cuidados adequados. Sabemos que todo coisa que recebe uma gerenciamento apropriada é criado consanguíneo com suas condições originais por muito melhor período.
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buladeremedios · 7 years
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DELAKETE
Delapril INFORMAÇÕES PARA PRESCRIÇÃO
Formas Farmacêuticas e Apresentações de Delakete
Frascos contendo 30 comprimidos de 15mg. Frascos contendo 30 comprimidos de 30mg.
Fórmula/Composição de Delakete
Cada 1 comprimido contém 15mg ou 30mg de cloridrato de Delapril. Excipientes: lactose1, hidroxipropicelulose baixa substituída, hidroxipropicelulose, estearato de magnésio. Uso Adulto
Informações ao Paciente de Delakete
ARMAZENAMENTO: Manter o produto em lugar fresco e ao abrigo da luz e umidade. É aconselhável utilizar o produto até 2 meses após abertura da embalagem. VALIDADE: O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). NÃO USE MEDICAMENTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO.
Ação Esperada de Delakete
O princípio ativo de Delapril atua diminuindo a pressão arterial2 (atividade anti-hipertensiva), além de ter uma ação na insuficiência cardíaca3, melhorando a função do coração4.
Cuidados na Administração de Delakete
O medicamento não deve ser administrado a gestantes e no período da amamentação5. Assim, caso ocorra gravidez6 durante o tratamento com o produto, o médico deve ser informado. Em geral, não são necessários cuidados especiais para a interrupção do tratamento.
Reações Desagradáveis de Delakete
São raras as reações desagradáveis ao medicamento. No entanto, a sua administração pode ocasionalmente provocar eventuais efeitos colaterais7. Nesses casos o médico deve ser informado imediatamente. Embora a incidência8 de reações adversas seja baixa, podem ocorrer inchaço9, queda da pressão arterial2, alteração do funcionamento dos rins10 e do fígado11 e aumento dos níveis sanguíneos de potássio. Foram relatados com o uso deste tipo de medicamento (inibidores de enzima12 de conversão da angiotensina) raros casos de diminuição do número de neutrófilos13 (um tipo de glóbulos brancos) e de glóbulos brancos que contêm grânulos (agranulocitose14). TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DASCRIANÇAS.
Precauções e Contra-Indicações de Delakete
O produto não está indicado na pediatria e é contra-indicado a pacientes grávidas ou durante a amamentação5 e aos pacientes que apresentam hipersensibilidade ao príncipio ativo Delapril. Podem ocorrer tonturas15 devido à queda brusca da pressão arterial2, interferindo com a capacidade de dirigir veículos e usar maquinários. INFORME AO MÉDICO QUAIS OS MEDICAMENTOS QUE ESTÁ UTILIZANDO. NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE16.
Informação Técnica de Delakete
MECANISMO DE AÇÃO: DELAKETE parece exercer seus efeitos benéficos na hipertensão arterial17 e na insufiência cardíaca através do bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona com a inibição primária da enzima12 responsável pela conversão da angiotensina I em angiotensina II, que é uma substância que determina elevação da pressão arterial2. Esta inibição da produção de angiotensina II acarreta a subsequente secreção de aldosterona. Acredita-se que também possa colaborar com a atividade do produto, a inibição da cininase II (idêntica à enzima12 conversora da angiotensiva - ECA) responsável pela inativação da brandicinina, envolvida nos mecanismos fisiológicos da redução da pressão. Após a absorção, DELAKETE é amplamente metabolizado nas formas ativas diácido Delapril e diácido 5-hidroxidelapril. A atividade anti-hipertensiva de DELAKETE ocorre tanto em clino como em ortostatismo. Tais efeitos estão associados à uma redução da resistência periférica18, não existindo qualquer aumento compensatório da frequência cardíaca. O risco de hipotensão19 ortostática é praticamente inexistente. A atividade máxima de DELAKETE ocorre geralmente após uma hora da administração do produto e, nas doses recomendadas, permanece estável durante um período de pelo menos 12 horas. INDICAÇÕES: Hipertensão arterial17. Insuficiência cardíaca congestiva20. CONTRA-INDICAÇÃO: Hipersensibilidade conhecida ao produto; gravidez6 e lactação21. PRECAUÇÃO: Angiodema: Foram relatados raros casos de angiodema durante o uso de inibidores da ECA, principalmente após as primeiras administrações. Caso isto venha a ocorrer, o tratamento deverá ser imediatamente suspenso e o paciente controlado adequadamente e mantido em observação constante até o desaparecimento do edema22. Quando o edema22 estiver limitado ao rosto e aos lábios, a situação geralmente regride ao normal sem tratamento, embora substâncias anti-histamínicas sejam de utilidade no alívio dos sintomas23. O angiodema envolvendo a laringe24 pode ser fatal, necessitando a adoção de terapêutica25 eficaz, como a injeção subcutânea26 de uma solução 1:1000 de adrenalina27 (0,3-0,5 ml). Hipotensão19:Como ocorre com outros inibidores da ECA, pode-se verificar, às vezes, uma resposta hipotensora durante o tratamento com DELAKETE, especialmente em algumas categorias de pacientes de risco, tais como naqueles com insuficiência cardíaca3 descompensada, hipertensão28 renovascular, diálise29renal30, depleção31 salina e/ou hídrica intensa de qualquer etiologia32 (p. ex., terapêutica25 diurética em doses elevadas). Nestes casos, antes de iniciar o tratamento com DELAKETE, é prudente a redução ou a suspensão da terapêutica25 diurética ou mesmo realizar um tratamento de reidratação. Função renal30 alterada: Na vigência de tratamento com os inibidores da ECA, há um risco aumentado de os pacientes com insuficiência cardíaca3 descompensada, hipertensão28 renovascular ou intensa depleção31 hídrica ou salina apresentarem sinais33 de disfunção renal30 (aumento de creatina, nitrogênio uréico e potássio séricos; proteinúria34; alterações do volume urinário). Discretos aumentos do nitrogênio uréico e da creatininemia também podem ocorrer ocasionalmente em pacientes com função renal30 íntegra, especialmente se houver tratamento concomitante com diuréticos35. Embora não tenha sido registrada essa eventualidade com DELAKETE, caso ocorram, é aconselhável a suspensão da eventual terapêutica25 diurética, como também a suspensão ou redução da dose do produto. Função hepática36:Considerando-se que o Delapril é transformado a nível hepático em suas formas ativas, essa conversão poderá estar prejudicada nos indivíduos com insuficiência hepática37 grave. Nesses casos, é aconselhável observar a resposta do paciente com relação às doses administradas. Hiperpotassemia: A presença de insuficiência renal38 ou a utilização concomitante de diuréticos35 poupadores de potássio, suplementos de potássio e/ou substitutos do sal que contenham potássio, durante o tratamento com inibidores da ECA poderá determinar maior risco de hiperpotassemia. Cirurgia/anestesia39:Os inibidores da ECA podem aumentar os efeitos hipotensores dos farmacos anestésicos, sendo aconselhável a reidratação parenteral prévia do paciente. Neutropenia40/agranulocitose14 :Em casos raros, o tratamento com outros inibidores da ECA esteve associado à agranulocitose14 e à depressão medular, especialmente em pacientes com insulficiência renal30 e/ou colagenose. Mesmo não tendo sido ainda descrito esse fenômeno com o uso do DELAKETE, é aconselhável controles periódicos dos leucócitos41. ADMINISTRAÇÃO NA GRAVIDEZ6 E PERÍODO DE LACTAÇÃO21: DELAKETE está contra-indicado durante a gravidez6 e a lactação21. USO EM PEDIATRIA: Ainda não foram estabelecidas a segurança e a eficácia do uso de DELAKETE em crianças. EFEITOS SOBRE A CAPACIDADE DE DIRIGIR E SOBRE O USO DE MÁQUINAS: Os pacientes deverão ser advertidos sobre a possibilidade de ocorrerem tonturas15 ocasionadas pela ação hipertensora do produto, interferindo com a capacidade de dirigir veículos e com o uso de maquinários. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Diuréticos35:Da mesma forma que se observa com outros inibidores da ECA, pode ocorrer uma resposta hipotensora importante ao DELAKETE quando o paciente está sendo previamente tratado com diuréticos35 em doses elevadas. Potássio e diuréticos35 poupadores de potássio: O tratamento com DELAKETE pode reduzir a perda de potássio ocasionada pelos diuréticos35 tiazídicos. Os diuréticos35 poupadores de potássio (espironolactona, amilorida, triamtereno e outros), ou a administração dos sais de potássio podem acarretar o aumento do risco de hipercalcemia. A utilização desses farmacos, se necessária, deverá ser realizada com cautela, controlando-se com frequência os níveis de potassemia. Antiácidos42: A administração do DELAKETE associado a antiácidos42 pode reduzir discretamente a sua absorção intestinal. Lítio: foram descritos aumentos dos níveis plasmáticos e sintomas23 de intoxicação pelo lítio nos pacientes em uso deste farmaco43 e inibidores da ECA. Dessa forma, a administração concomitante dos dois sais deverá ser realizada com os devidos cuidados, controlando-se com frequência os níveis séricos do lítio. A administração conjunta de diuréticos35 poderá aumentar a toxicidade44.
Reações Adversas de Delakete
A boa tolerabilidade do DELAKETE é confirmada pela baixa incidência8 de reações adversas durante o tratamento. Tais efeitos são geralmente de natureza leve e transitória e os mais frequentes: tonturas15 e vertigens45 (3,3%), cefaléia46 (1,8%), náusea47 e vômito48 (1,2%), tosse (1,3%), sensação de cansaço (1,1%). Assim como acontece com os demais inibidores da ECA, podem ocorrer ainda os seguintes efeitos indesejáveis: Sistema cardiovascular49:Hipotensão19 no início do tratamento e nas fases de aumento da dosagem. Raramente observou-se hipotensão19sintomática50, acompanhada por sensação de vertigens45, fraqueza e náusea47, que porém pode ser verificada nos indivíduos com hipovolemia51 grave e deplessão salina, como por exemplo nos pacientes em tratamento com diuréticos35, nos submetidos à diálise
DELAKETE foi originalmente publicado para: Bulário de Medicamentos e Remédios
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