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#Bergoglio
bergoglionate · 7 months
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La Casa del Signore: un Francesco l'ha riparata, un altro Francesco la sta demolendo... #NonPraevalebunt
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claudiosuenaga · 1 year
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Presepada 2022: Bruxas, alquimistas e símbolos esotéricos e mágicos na anti-natividade usual de Bergoglio
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
“Também neste ano, a falsa igreja anti-papal de Bergoglio propôs o usual anti-presépio com elementos esotéricos, pagãos, heréticos, mágicos e anticristãos inseridos furtivamente. Este é o preço a pagar quando o verdadeiro Papa não é defendido e um eclesiástico sem o múnus petrino, a investidura papal de origem divina, é deixado a ocupar o cargo de Romano Pontífice.” (Andrea Cienci in Quotidiano Libero, 04–12–2022)
Em 3 dezembro, enquanto o mundo se embevecia com o início das oitavas de final da Copa “Ouroboros/Fita de Möbius” pontilhada por profusões de olhos de Hórus, pirâmides Illuminati e símbolos reptilianos, mais uma vez a falsa igreja do maçom Jorge Mario Bergoglio não decepcionava ao contrário de muitas seleções no Qatar. Como já é de praxe, e dando continuidade à série iniciada em 2020 com o “Presépio Darth Vader” ou “Deuses Astronautas”, seguido pelo “Presépio Pachamama” do ano passado, o Vaticano nos presentava com a inauguração na Praça São Pedro do “Presépio do Friuli”, repleto de elementos esotéricos, pagãos, mágicos e anticristãos.
Relembre os presépios “Darth Vader” e “Pachamama” aqui no blog:
Para quem ainda considera “inocente” e meramente de matiz “transcultural” e “inter-religiosa” a presença dessas deidades, lembro que a elas eram oferecidos sacrifícios humanos.
Feito de madeira de cedro da região de Sutrio, província de Udine, um dos “borgos” mais característicos de Carnia, uma zona histórico-geográfica na região italiana do Friuli, parte da região administrativa de Friuli-Veneza Giulia, o presépio deste ano evoca noções aparentemente inócuas, “politicamente corretas” e trivialmente demagógicas de ecossustentabilidade e valorização das tradições locais. O Vatican News, site oficial do Vaticano, faz questão de salientar que “as estátuas de madeira de cedro são esculpidas à mão” e como “provém do corte planejado por viveiristas que cuidam de jardins públicos ou privados, onde foram plantadas árvores de cedro há mais de cem anos, nenhuma árvore foi cortada para fazer o presépio”, que parece bem menos chocante e escandaloso do que os seus predecessores e até passa por algo tradicional à primeira vista, mas que na verdade, por trás, não fica atrás e mergulha até mais fundo em termos ocultistas, tanto que na própria matéria no site do Vaticano, o seu porta-voz Silvonei José escreve literalmente, sem qualquer remordimento: “Sutrio, no coração de Carnia, ostenta uma importante tradição no trabalho com madeira e todos os anos, em setembro, organiza um evento cultural chamado ‘Magia da Madeira’.”
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Friuli-Veneza, e mais propriamente Carnia, cercadas por zonas montanhosas confinadas entre a Áustria e a Eslovênia que as mantiveram muito isoladas, são tidas como uma “terra mágica-esotérica” onde sobreviveram uma língua ancestral e conhecimentos milenares e multiculturais de raízes pagãs, cujos rituais na época do Solstício de Inverno, como as grandes fogueiras epifânicas, ainda hoje se encenam como tradição local.
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Mapa da região de Friuli-Venezia Giulia. Crédito: Slow Travel Tours.
O nome desta região consiste em duas partes: o nome de Friuli deriva do Fórum Iulii, o nome latino de Cividale del Friuli, capital do Ducado de Friuli a partir de 569. O nome de Venezia Giulia foi criado pelo linguista italiano Graziadio Isaia Ascoli (1829–1907) na segunda metade do século XIX para definir uma área disputada entre austríacos, italianos, eslovenos e croatas e submetido várias vezes a diferentes denominações e soberanias nas décadas anteriores e também para substituir (Küstenland), o nome com o qual os alemães denominavam a região.
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Palmanova, cidade italiana cercada por muros da região de Friuli-Venezia Giulia, província de Udine, nordeste da Itália, com população de aproximadamente 5.344 habitantes. Construída pelos venezianos em 1593, a cidade tem um desenho simétrico em forma de estrela de 9 pontas, toda cercada por uma muralha contornada por um fosso, com apenas 3 portões de entrada. A construção do primeiro círculo levou 30 anos. A segunda fase da construção ocorreu entre 1658 e 1690, e a linha exterior de fortificações só foi concluída entre 1806 e 1813. Em 1960, Palmanova foi declarada um monumento nacional. Não foi por acaso que escolheram essa região que tem uma cidade em forma de estrela de 9 pontas, como veremos adiante. Foto: Cidades em Fotos.
Monia Montechiarini, uma jurista, especialista em direito e escritora que há mais de vinte anos está envolvido em pesquisa documental para reconstruir os julgamentos contra as bruxas, em seu livro Streghe, eretici e benandanti del Friuli Venezia Giulia. Processi, rituali e tradizioni di una terra magica (Bruxas, hereges e andarilhos de Friuli Venezia Giulia. Processos, rituais e tradições de uma terra mágica, Orvieto (Terni), Intermedia Edizioni, 2021), apurou vários casos de mulheres acusadas de bruxaria e heresia na região de Friuli Venezia Giulia.
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Montechiarini reconstrói suas histórias e perfis criminais, ilustrando não apenas os dados legais, mas também as práticas e atividades mágicas subjacentes aos crimes: remédios de “ervas”, hostesses, parteiras, curandeiras, tempestare e seus feitiços de amor, magias propiciatórias e adivinhações com fogo. Relatos de possessões diabólicas e ressurreições temporárias em santuários marianos se alternam com diabas acorrentadas, invocações contra lobos e soldados “de coração sincero” nas grandes fortalezas construídas para defender a região.
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Monia Montechiarini no Castelo de Toppo di Travesio, província de Pordenone, Itália. Foto de Ferdi Terrazzani.
Entre os personagens da natividade no presépio, destacam-se o “Cramar” e a “Tecelã”, esta em segundo plano, de pé atrás de um tear.
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Vê-se aqui o Cramar, a tecelã ao fundo e uma família composta de três figuras (um homem, uma mulher e uma criança) que, unidos num abraço, estão de pé diante da Gruta. Os Três Reis Magos foram colocados ao longo da rampa que leva à Gruta.
O Cramar ou Cramaro, colocado em cena no seu caminho para a Natividade, era um mascate que, deixando sua aldeia a pé e carregando uma arca de madeira sobre seus ombros, uma espécie de mochila cheia de bolsinhos que circulava entre Veneza e o mundo eslavo-alemão, indo de aldeia em aldeia para vender os poucos produtos artesanais criados por sua comunidade. Ele geralmente era uma pessoa educada que sabia ler e fazer aritmética e negociava com especiarias e substâncias raras.
Elio Varutti, professor na Universidade de Trento, autor de inúmeras publicações sobre a história friulana, eleito em 2012 conselheiro honorário do Comitê Provincial de Udine da Associazione Nazionale Venezia Giulia Dalmazia (ANGVD), em seu artigo “Pedlars and Alchemists in Friuli: History of itinerant sellers in an alpine reality” [“Mascates e alquimistas em Friuli: História dos vendedores itinerantes em uma realidade alpina”, Udine (Italy), September 23, 2011], mostrou como os cramars muitas vezes, e de bom grado, praticavam a Alquimia, seja manipulando ervas e substâncias naturais que comercializavam ou derretendo metais em busca da pedra filosofal, tanto que alguns deles mais tarde se tornaram tocadores de sinos também em Ljubljana. Ao entrarem em contato com o mundo alemão, muitas vezes e voluntariamente absorveram outras cosmovisões, luteranas, não católicas e/ou mágico-esotéricas relacionadas a cultos pré-cristãos. Escreve Varutti: “Os vendedores ambulantes do Friuli, e principalmente os vendedores de especiarias e fragrâncias do passado, eram verdadeiros alquimistas, pois produziam medicamentos para a cura do corpo, como pomadas, emplastros, cremes e pós.”
As mulheres em Carnia, quase todas tecelãs, eram depositárias de conhecimentos antigos, um dos quais era a arte mágica de amarrar ou desamarrar. Além de exímias na arte da tecelagem, eram profundas conhecedoras dos nós, tanto que deixaram manuais nas famílias para que passassem essas habilidades.
O escritor Paolo Paron, outro importante estudioso das tradições friulianas, diz que essas mulheres conheciam as propriedades das plantas, das essências e também dos ciclos lunares, dos tempos de colheita. Essa “cultura médica” transmitida de mulher para mulher através de gerações, desde o paganismo, só podia ser transmitida na noite da véspera de Natal, uma noite tão mágica quanto a de São João, em 24 de junho. Paron informa também como as antigas curandeiras de Carnia agem medindo, amarrando, desfiando faixas, cintos, fitas, ataduras, laçadas, cordões, franjas, fios e cordões. Praticavam a “magia dos nós”, explorando ao máximo o espaço ambivalente existente entre as polaridades de amarrar/desamarrar, a prática de medir/remedir nós, e ao mesmo tempo, como meio de defesa contra os feitiços alheios.
Portanto, o que está por trás do presépio de 2022 na Praça de São Pedro é toda a parafernália anticatólica usual do Bergoglianismo: Sincretismo, Neoluteranismo, Neoarianismo, Neognosticismo, Neopaganismo, Noachismo, tudo misturado a um mortal coquetel de heresias e apostasias. A Igreja Bergogliana favorece o “despertar dos mágicos”, o ressuscitar das feiticeiras e bruxas, os cultos pré-cristãos ligados a Grande Mãe, a Mãe Terra, a união dos opostos, o “saber” alquímico e a cura do corpo, mesmo que à custa da danação da alma.
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Aqui se vê a pastora, que simboliza a montanha que fornece alimento para os animais com seus recursos. A pastora é colocada de joelhos com duas ovelhas a seu lado e uma “gerla”, a cesta típica da montanha. Há também duas figuras simbólicas: um homem ajuda o outro a se levantar para caminhar de volta para a Gruta. É um lembrete da solidariedade que é especialmente praticada em ambientes como a montanha.
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O Presépio de Sutrio é inteiramente feito de madeira “ecológica”, com uma semiesfera que atua como uma gruta, onde é exibida a Sagrada Família, em torno da qual são colocados personagens em tamanho real.
Para completar, no topo da cúpula do presépio está uma estrela de nove pontas, o símbolo Bahá’í, que reflete a importância do número para a Fé. O número nove é o número de um dígito mais alto, simboliza a conclusão e o cumprimento das expectativas de todas as religiões anteriores. A estrela é frequentemente retratada nos templos Bahá’í, que têm nove lados. O Santuário Bahá’í fica em Haifa, a maior cidade do norte de Israel. Como já me referi, Palmanova, a cidade italiana cercada por muros da região de Friuli-Venezia Giulia, província de Udine, tem um desenho simétrico em forma de estrela de 9 pontas, em conexão com essa estrela de Bahá’í.
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E o que é a fé Bahá’í? Fundada por Bahá’u’lláh (1817-1892) na Pérsia, a mais jovem das grandes religiões mundiais, é uma religião monoteísta que enfatiza a união espiritual de toda a humanidade. Três princípios básicos estabelecem a base para os ensinamentos bahá’ís: a unidade de Deus, que há apenas um Deus que é a fonte de toda a criação; a unidade da religião, que todas as maiores religiões têm a mesma fonte espiritual e partem do mesmo Deus; e a unidade da humanidade, que todos os seres humanos foram criados igualmente e que a diversidade racial e cultural deve ser apreciada e aceita. Em outras palavras, a fé Bahá’í é o modelo da religião mundial preconizada pela Nova Ordem Mundial e promovida aberta e intensamente pelo Papa Francisco, em detrimento da própria fé e doutrina católicas.
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Este artigo foi baseado no do historiador da arte, jornalista e escritor italiano Andrea Cienci, “Alchimisti, fattucchiere e magia dei nodi. L’anti presepe 2022 di Bergoglio in Vaticano”, publicado no blog Quotidiano Libero em 4 de dezembro:
Leia esta matéria no Medium:
Não deixem de prestigiar a exposição do Frei Tiago São José sobre o “PRESÉPIO ESCANDALOSO ANTI-CRISTÃO NO VATICANO” em seu Canal Monte Carmelo no YouTube:
youtube
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u-more · 1 year
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Giorgia ricevuta da Francesco. Che cosa si sono detti.
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anticattocomunismo · 8 months
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Francesco scriverà la seconda parte di Laudato si'. Bastava la prima
L’annuncio dell’enciclica “green” non lascia ben sperare, visto che già il testo del 2015 conteneva più di un aspetto problematico. Continue reading Untitled
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roratecaeli · 2 years
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A pope who is a manifest heretic, ceases in himself to be Pope and head, just as he ceases in himself to be a Christian and member of the body of the Church: whereby, he can be judged and punished by the Church.
St. Robert Bellarmine (†1621)
De Romano Pontifice, II, 30
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Ecco cosa diceva Benedetto XVI sulle unioni civili
Papa Ratzinger sulle norme per le unioni civili ha sempre assunto una posizione precisa rispetto a quella che sembra attribuirgli papa Francesco nel suo ultimo libro intervista. Continue reading Ecco cosa diceva Benedetto XVI sulle unioni civili
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aitan · 26 days
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"Non permettiamo che le ostilità in atto continuino ad avere gravi ripercussioni sulla popolazione civile, ormai stremata, e soprattutto sui bambini. Quanta sofferenza vediamo negli occhi dei bambini... Hanno dimenticato di sorridere quei bambini in quelle terre di guerra. Con il loro sguardo ci chiedono: perché? Perché tanta morte? Perché tanta distruzione?
La guerra è sempre un’assurdità e una sconfitta! Non lasciamo che venti di guerra sempre più forti spirino sull’Europa e sul Mediterraneo. Non si ceda alla logica delle armi e del riarmo. La pace non si costruisce mai con le armi."
Papa Francesco, ieri, Papa Francesco, durante la benedizione "Urbi et Orbi" dalla loggia centrale della basilica di San Pietro.
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il-ciuchino · 4 months
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Papa Francesco: "proibire l'utero in affitto in tutto il mondo"
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Così il Papa al Corpo diplomatico. Al riguardo, ha detto, “ritengo deprecabile la pratica della cosiddetta maternità surrogata, che lede gravemente la dignità della donna e del figlio. Essa è fondata sullo sfruttamento di una situazione di necessità materiale della madre”. “Un bambino è sempre un dono e mai l’oggetto di un contratto – ha aggiunto -. Auspico, pertanto, un impegno della Comunità internazionale per proibire a livello universale tale pratica. In ogni momento della sua esistenza, la vita umana dev’essere preservata e tutelata, mentre constato con rammarico, specialmente in Occidente, il persistente diffondersi di una cultura della morte, che, in nome di una finta pietà, scarta bambini, anziani e malati”.
“La via della pace esige il rispetto dei diritti umani, secondo quella semplice ma chiara formulazione contenuta nella Dichiarazione Universale dei Diritti Umani, di cui abbiamo da poco celebrato il 75/o anniversario”, ha detto papa Francesco durante l’udienza al Corpo diplomatico.
“Si tratta di principi razionalmente evidenti e comunemente accettati – ha proseguito -. Purtroppo, i tentativi compiuti negli ultimi decenni di introdurre nuovi diritti, non pienamente consistenti rispetto a quelli originalmente definiti e non sempre accettabili, hanno dato adito a colonizzazioni ideologiche, tra le quali ha un ruolo centrale la teoria del gender, che è pericolosissima perché cancella le differenze nella pretesa di rendere tutti uguali“.Secondo il Pontefice, “tali colonizzazioni ideologiche provocano ferite e divisioni tra gli Stati, anziché favorire l’edificazione della pace”.  Fonte: Imola Oggi e Ansa
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pietroalviti · 4 months
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La scienza e la tecnica debbono portarci verso la pace, le parole di papa Francesco per il 1° gennaio
Il 1° gennaio è dedicato da 57 anni alla Pace, è la Giornata Mondiale della Pace. La volle Paolo VI fissando la sua prima celebrazione al 1° gennaio del 1968. Ad ogni Giornata si accompagna un messaggio papale, che evidenzia i problemi più importanti per la vita della comunità umana in quel momento. papa Francesco ha deciso di dedicare il 1° gennaio 2024 all’Intelligenza artificiale e a tutte le…
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mysowa · 6 months
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Polacy i Katolicy PKN wzywają papieża Franciszka do odejścia na polityczną emeryturę (87 lat) na sesji Zgromadzenia Ogólnego ONZ
gettr.com/post/p2t8yxu74fb >>Biskup Rzymu jako Zastępca Chrystusa na Ziemi będzie mógł opowiedzieć się na sesji Zgromadzenia Ogólnego Narodów Zjednoczonych za bezwarunkowym pokojem na Bliskim Wschodzie i we Wschodniej Europie<<
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bergoglionate · 3 months
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Todos, todos, todos! Con qualche eccezione...
Il giornalista americano Michael Haynes, corrispondente di LifeSiteNews, durante l’undienza annuale ai giornalisti accreditati, è riuscito a fare a Francesco una domanda importante: «Santità, ma perché le restrizioni al rito antico?». «Leggi il motu proprio», è stata la risposta del Papa. Continue reading Todos, todos, todos! Con qualche eccezione…
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claudiosuenaga · 1 year
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Carta de 27 de outubro do Arcebispo Carlo Maria Viganò: A igreja pós-Vaticano II eclipsou quase inteiramente a Igreja de Cristo
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Nota do Editor de LifeSiteNews: Abaixo segue o texto completo do último ensaio do Arcebispo Carlo Maria Viganò intitulado "REPETITA JUVANT: Como com sua própria autorreferencialidade a 'igreja conciliar' se coloca fora do caminho da Tradição da Igreja de Cristo".
"Há algo terrivelmente egocêntrico, típico do orgulho luciferiano, em afirmar-se melhor do que aqueles que nos precederam." (Arcebispo Carlo Maria Viganò)
Com a prosopopeia que distingue a propaganda ideológica, o recente panegírico (discurso público) bergogliano por ocasião do sexagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II não deixou de confirmar, além da retórica vazia, a total auto-referencialidade da “igreja conciliar”, isto é, daquela organização subversiva nascida quase imperceptivelmente do Concílio e que nestes sessenta anos eclipsou quase totalmente a Igreja de Cristo, ocupando seus níveis mais altos e usurpando sua autoridade.
A “igreja conciliar” se considera herdeira do Vaticano II à parte dos outros vinte Concílios Ecumênicos que a precederam ao longo dos séculos: este é o principal fator de sua autorreferencialidade. Despreza-os na Fé, propondo uma doutrina contrária à ensinada por Nosso Senhor, pregada pelos Apóstolos e transmitida pela Santa Igreja; desconsidera-os na Moral, derrogando os princípios em nome da moral situacional; enfim, ignora-os na Liturgia, que, como expressão orante da lex credendi, quis adaptar-se ao novo magistério e, ao mesmo tempo, se prestou como instrumento mais poderoso para doutrinar os fiéis.
A fé do povo foi cientificamente corrompida pela adulteração da Santa Missa realizada através do Novus Ordo, graças à qual os erros contidos in nuce nos textos do Vaticano II tomaram forma na ação sagrada e se espalharam como um contágio.
Mas se por um lado a “igreja conciliar” faz questão de reiterar que não quer nada com a “velha Igreja” e muito menos com a “velha missa”, declarando-as distantes e impraticáveis justamente por serem incompatíveis com o fantasma do “espírito do Conselho”; por outro lado, confessa impunemente a perda daquele vínculo de continuidade com a Traditio que é o pré-requisito necessário – querido pelo próprio Cristo – para o exercício da autoridade e do poder pela Hierarquia, cujos membros, do Romano Pontífice ao Bispos mais desconhecidos in partibus, são sucessores dos apóstolos e como tais devem pensar, falar e agir.
Essa ruptura radical com o passado – evocada em tons escuros pelo discurso primitivo daquele que cunha neologismos como “atraso” e lança anátemas contra “renda da avó” – obviamente não se limita às formas externas – com tudo o que são justamente as formas de uma substância muito precisa, não adulterada por acaso – mas estende-se aos próprios fundamentos da Fé e do Direito Natural, chegando a uma verdadeira subversão da instituição eclesiástica, de modo a contradizer a vontade do divino Fundador.
Para a pergunta “Você me ama?” a igreja bergogliana – mas antes mesmo a igreja conciliar, com menos pudor, mas sempre jogando com mil distinções – “se questiona sobre si mesma”, porque “o estilo de Jesus não é tanto dar respostas, mas fazer perguntas”. Podemos nos perguntar, se levarmos a sério essas palavras perturbadoras, em que consiste a Revelação Divina e o ministério terreno de Nosso Senhor, a mensagem do Evangelho, a pregação dos Apóstolos e o Magistério da Igreja, senão responder às perguntas do homem pecador, que é ele mesmo para fazer perguntas, ter sede da Palavra de Deus, e precisa conhecer as Verdades eternas e saber conformar-se à Vontade do Senhor para alcançar a felicidade no Céu.
O Senhor não faz perguntas, mas ensina, admoesta, ordena e comanda. Porque Ele é Deus, Rei, Sumo e Eterno Pontífice. Ele não nos pergunta quem é o Caminho, a Verdade, a Vida, mas se indica como o Caminho, a Verdade e a Vida, como a Porta do rebanho, como a Pedra Angular. E, por sua vez, Ele enfatiza Sua obediência ao Pai na economia da Redenção, mostrando-nos Sua santa submissão como um exemplo a imitar.
A visão de Bergoglio inverte as relações e as subverte: o Senhor faz a Pedro uma pergunta que Pedro, ao responder, sabe muito bem o que significa na prática amar Nosso Senhor. E a resposta não é opcional, nem negativa ou ilusória, como faz a “igreja conciliar” quando – para não desagradar o mundo e não parecer fora de moda – dá maior importância às seduções do transitório e ideologias enganosas, recusando-se a transmitir em sua integridade o que seu Chefe ordenou que ensinasse fielmente. "Você me ama?" o Senhor pede aos Cardeais inclusivos, aos Bispos sinodais, aos Prelados ecumênicos; e eles respondem como os convidados do casamento: “Comprei um campo e preciso ir vê-lo; por favor, considere-me escusado” (Lc 14,18). Há muito mais prementes, compromissos muito mais gratificantes para obter prestígio e aprovação social. Não há tempo para seguir a Cristo, muito menos para alimentar Suas ovelhas, ainda pior se essas ovelhas são teimosas em seu “atraso”, o que quer que isso signifique.
Por esta razão, não há outros Concílios, exceto o Vaticano II; que, pelo fato de ser o único a que apelam, mostra-se ao mesmo tempo alheio, se não totalmente oposto em forma e conteúdo, ao que são todos os Concílios Ecumênicos: a única voz do único Mestre, do único Pastor. Se a voz do seu conselho não for compatível com a do Magistério que o precedeu; se o culto público não pode se expressar na forma tradicional por considerá-lo em contradição com a “nova eclesiologia” da “nova igreja”, a cisão entre o antes e o depois existe e é inegável; e de fato, eles se orgulham disso, apresentando-se como inovadores de algo que non est innovandum. E para que as pessoas não vejam que existe uma alternativa credível e segura, tudo o que representa e lembra o passado deve ser denegrido, ridicularizado, banalizado e finalmente removido, sendo o primeiro a aplicar aquela cultura do cancelamento que hoje tem sido adotada pela ideologia desperta. Disso se pode compreender a aversão à antiga liturgia, à sã doutrina, ao heroísmo da santidade testemunhado pelas obras e não enunciado em fátuas proclamações sem alma.
Bergoglio fala de uma “igreja que escuta”; mas precisamente porque “pela primeira vez na história dedicou um Concílio a questionar-se, a refletir sobre a sua própria natureza e missão”, mostra que quer fazê-lo ele próprio, para poder renunciar à herança da Tradição e negar sua própria identidade, “pela primeira vez na história”, precisamente. Esta autorreferencialidade parte do pressuposto de um “melhor” a ser implementado no lugar de um “pior” a ser corrigido, e isso não diz respeito às fraquezas e infidelidades de seus membros individuais, mas “à sua própria natureza e missão”, que Nosso Senhor estabeleceu de uma vez por todas e que não cabe aos Seus Ministros questionar. Mas Bergoglio afirma: “Voltemos ao Concílio para sair de nós mesmos e superar a tentação da autorreferencialidade, que é um modo de ser mundano”, enquanto o princípio do “retorno ao Concílio” é justamente a prova mais descarada de sua autorreferencialidade e ruptura com o passado.
Assim, os séculos de maior expansão da Igreja – durante os quais ela se chocou com os hereges e tornou mais explícita a doutrina sobre as verdades por eles contestadas – são considerados um parêntese embaraçoso de “clericalismo” a ser esquecido, porque encontramos todos esses mesmos erros no desvios do Conselho. O passado remoto – o da suposta antiguidade cristã, os “séculos primitivos”, o “ágape fraterno” – na narrativa conciliar é substancialmente uma falsificação histórica, que deliberadamente esconde o testemunho viril dos primeiros cristãos e seus pastores que foram perseguidos e martirizados por causa de sua fé, sua recusa em queimar incenso na estátua de César, sua conduta moral em contraste com os costumes corruptos dos pagãos. Esse testemunho consistente, mesmo de mulheres e crianças, deve envergonhar aqueles que profanam a Casa de Deus adorando a pachamama para saciar as ilusões amazônicas do negócio verde, escandalizando os simples e ofendendo a divina Majestade com atos idólatras. Não é essa autoreferencialidade, que agora chegou ao ponto de violar o Primeiro Mandamento para perseguir seus próprios discursos ecumênicos?
Não nos deixemos enganar por estas palavras sedutoras, que não são lançadas casualmente: a Igreja de Cristo nunca foi “autoreferencial”, mas cristocêntrica, porque Ela é o Corpo Místico do qual Cristo é a Cabeça, e sem a Cabeça Ela não pode subsistir. Por outro lado, sua versão desolada mundana, desprovida de horizontes sobrenaturais, que se define como a “igreja conciliar” é inexoravelmente autoreferencial. Exerce seu poder sobre o engano de se apresentar como proponente de um retorno à pureza de suas origens depois de séculos em que supostamente se encerrou “nos recintos de confortos e convicções”, e ao mesmo tempo fingindo poder adulterar o ensinamento que Cristo mandou transmitir fielmente.
Que supostos “confortos” distinguiram a história de dois mil anos da Noiva do Cordeiro, se olharmos para a perseguição ininterrupta que ela sofreu, o sangue derramado por seus mártires, as batalhas travadas contra ela por hereges e cismáticos, e o empenho de Seus ministros em difundir o Evangelho e a moral cristã? E que dificuldades podem existir para uma igreja que se questiona sem convicções, se ajoelha zelosamente às exigências do mundo, segue a ideologia verde e o transumanismo, abençoa as uniões homossexuais, diz que está pronta para acolher os pecadores sem nenhuma exigência de convertê-los, e concorda com os poderosos da terra mesmo em endossar a propaganda de vacinação enquanto espera sobreviver por conta própria?
Há algo terrivelmente egocêntrico, típico do orgulho luciferiano, em afirmar-se melhor do que aqueles que nos precederam, censurando-os erroneamente por um autoritarismo de que quem fala é o primeiro exemplo, com propósitos diametralmente opostos à salvação das almas.
Outro sinal de autorreferencialidade é o desejo de impor à Igreja uma estrutura democrática que subverta o sistema essencialmente monárquico (de fato, eu diria imperial) desejado por Cristo. Há, de fato, uma Igreja docente (Ecclesia docens) composta pelos Pastores sob a orientação do Romano Pontífice, e uma Igreja instruída (Ecclesia discens) composto pelo Povo de Deus, os fiéis. A anulação do enquadramento hierárquico – que Bergoglio define como “o feio pecado do clericalismo que mata ovelhas, não as guia, não as faz crescer” – visa outro engano muito mais grave, aliás, uma verdadeira subversão no seio do corpo eclesial: pretendendo poder compartilhar o poder daqueles que têm a responsabilidade de transmitir o Magistério autêntico com aqueles que, não ordenados e, portanto, não assistidos pela graça do Estado, têm o direito de serem conduzidos a pastos seguros. A palavra magister carrega em si a superioridade ontológica – magis– dos que ensinam sobre os que aprendem o que ainda ignoram. E o pastor certamente não pode decidir junto com as ovelhas em que direção as levará, pois como rebanho elas não sabem para onde ir e estão expostas aos assaltos dos lobos. Fazer crer que interrogar-se “sobre a própria natureza e missão” pode representar um retorno às origens é uma mentira colossal: “Vós sois meus amigos se fizerdes o que vos mando”, disse Cristo (Jo 15,14). E assim também devem ordenar os Seus Ministros, que como tais, enquanto permanecerem sujeitos a Ele, exerçam a autoridade vicária do Cabeça do Corpo Místico. Eles são Ministros (de menos, indicando inferioridade hierárquica) no sentido etimológico de servos, sujeitos à autoridade de seu Mestre; de modo que a hierarquia católica é Magistra ao ensinar apenas o que como Ministra ela recebeu de Cristo e guarda zelosamente.
Temos a confirmação dessa visão democrática e anti-hierárquica da “igreja conciliar” sobretudo em sua liturgia, em que o papel ministerial do celebrante é quase negado em favor do “povo sacerdotal” teorizado pela Lumen Gentium e colocado em preto e branco na formulação herética do art. 7 da Institutio Generalis do Missal Montini de 1969: “A Ceia do Senhor, ou Missa, é a sagrada sinaxe ou assembleia do povo de Deus, presidida pelo sacerdote, para celebrar a memória do Senhor. A promessa de Cristo, portanto, aplica-se eminentemente a esta assembleia local da Santa Igreja: 'Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles' (Mt 18, 20)”. O que é isso, se não auto-referencialidadea ponto de modificar a própria definição da Missa nos moldes daquele “espírito do Concílio” e em contradição com os Cânones dogmáticos do Concílio de Trento e de todo o Magistério anterior ao Vaticano II?
A Igreja não é e não pode ser democrática ou “sinodal”, como alguns gostam de chamá-la eufemisticamente hoje: o santo Povo de Deus não “existe para pastorear os outros, todos os outros”, mas para que haja uma Hierarquia que lhes assegure dos meios sobrenaturais para alcançar a meta eterna, e para que “todos os outros” – muitos , mas não todos – possam ser conduzidos ao único aprisco sob a orientação do único Pastor pela Providência de Deus. “E tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; a estes também devo conduzir” (Jo 10,16).
A forte denúncia feita pelo Cardeal Mueller da ameaça representada pela abordagem herética da sinodalidade– cujos frutos agourentos já são visíveis – justifica-se neste sentido e testemunha o grave mal-estar de tantos Pastores divididos entre a fidelidade à ortodoxia católica e a evidência da traição que está ocorrendo por seus guardiões contemporâneos mais indignos. Eles talvez não pudessem ser contra a “igreja conciliar” e contra o “conselho” – entre aspas – até que seu impacto devastador na vida dos fiéis individualmente, em todo o corpo eclesial e no mundo se tornasse evidente. Mas hoje, diante da evidência do fracasso mais completo e desastroso do Vaticano II e da infeliz escolha de abandonar a Sagrada Tradição, mesmo os mais prudentes e moderados são obrigados a reconhecer a correlação muito estreita entre o objetivo que foi estabelecido, os meios que foram adotados e o resultado obtido. De fato, justamente em consideração ao objetivo que pretendia alcançar, devemos nos perguntar se o que nos foi anunciado com entusiasmo como uma “primavera conciliar” não foi um pretexto, atrás do qual na realidade se escondeu o plano indizível contra a Igreja de Cristo. Os fiéis não só não participam com maior consciência dos Santos Mistérios como lhes haviam sido prometidos, mas passaram a considerá-los supérfluos, reduzindo a frequência à Missa aos níveis mais baixos. Tampouco se pode dizer que os jovens encontrem algo emocionante ou heroico em abraçar o sacerdócio ou a vida religiosa, pois ambos foram banalizados, privados de sua especificidade, do sentido de oferta e sacrifício a exemplo de Nosso Senhor, que todo verdadeiramente católico ação deve trazer consigo. A vida civil tornou-se uma barbaridade indescritível, e junto com ela a moralidade pública, a santidade do matrimônio, o respeito pela vida e a ordem da Criação. E esses propagandistas do Vaticano II respondem com os desafios da bioengenharia, do transumanismo, sonhando com seres produzidos em massa conectados à rede global, como se manipular a natureza humana não fosse uma aberração satânica indigna mesmo de hipótese. Nós os ouvimos pontificam que “a exclusão dos migrantes é repugnante, é pecaminosa, é criminosa”, enquanto ONGs, Cáritas e associações de bem-estar lucram com o tráfico de imigrantes ilegais às custas do Estado e se recusam a acolher os próprios italianos, que foram abandonadas pelas instituições e assediadas pelas crises induzidas pelo Sistema. Eles incitam as nações “soberanas” a desarmar e fazer os cidadãos se envergonharem de sua identidade, mas teorizam a legalidade de enviar armas para a Ucrânia, para um governo que é um fantoche da Nova Ordem Mundial, financiado por órgãos globalistas e grandes organizações de elite.
Outro erro teológico gravíssimo que adultera a verdadeira natureza da Igreja reside nos fundamentos essencialmente secularistas da eclesiologia conciliar, não só no que diz respeito à visão da instituição e seu papel no mundo, mas também por ter rompido o vínculo de complementaridade hierárquica entre a autoridade espiritual da Igreja e a autoridade civil do Estado, ambas com origem no senhorio de Cristo. Este tema, aparentemente complexo em seu tratamento quase iniciático pelos estudiosos do Vaticano II, foi objeto de uma recente intervenção de Joseph Ratzinger (aqui) que pretendo abordar em um ensaio separado.
“Vocês que nos amam” – disse Bergoglio em sua homilia para o “Memorial de São João XXIII” – “livra-nos da presunção de autossuficiência e do espírito de crítica mundana. Impedi-nos de nos excluirmos da unidade. Você que amorosamente nos alimenta, nos conduz para fora dos limites da autoreferencialidade. Vós que desejais que sejamos um rebanho unido, salve-nos das formas de polarização e dos “ismos” que são obra do diabo”. São palavras de uma insolência inédita, quase zombeteira. Pois bem, chegou a hora de os clérigos e fiéis da “igreja conciliar” se perguntarem se a “igreja conciliar” não é a primeira a presumir que pode ser autossuficiente, a alimentar as críticas mundanas zombando dos bons católicos como rígido e intolerante, excluir-se deliberadamente da unidade na Tradição e pecar orgulhosamente autoreferencialidade.
+ Carlo Maria Viganò, Arcebispo
LifeSiteNews, 27 de outubro de 2022
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u-more · 2 years
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Il papa: «Niente sesso fuori dal matrimonio».
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adribosch-fan · 8 months
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LORIS ZANATTA “PARA BERGOGLIO QUE EMERJA ALGUIEN COMO MILEI ES UN CACHETAZO”
Loris Zanatta – Archivo Texto de Diana Fernández Irusta “Mira qué linda…”, dice, del otro lado de la pantalla, el historiador italiano Loris Zanatta. De este lado, la gata de la cronista, indiferente a la entrevista que se está realizando vía Zoom, se pavonea. “Yo tengo un perro y tres gatos que podrían aparecer en cualquier momento –cuenta, encantado, el académico–. Los amo. Vivo por ellos”.…
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eurekadiario · 9 months
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youtube
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freieweltnet · 10 months
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Bergoglio politisiert schon wieder
»Blasphemie in Schweden inakzeptabel«
Die Gessetzgebung in Schweden bezüglich der Meinungsfreiheit ist sehr weit gefasst. Das Verbrennen des Koran als Ausdruck der Kritik gegen den Islam ist vom Gesetz her geschützt. Für Bergoglio ist das »inakzetable Blasphemie«.
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