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#DADDYS HOOOOME KRL PAPAI CHEGOU
imninahchan · 3 months
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⌜ 𝐄𝐗-𝐌𝐀𝐑𝐈𝐃𝐎 ───── Vocês não têm mais nada, então isso significa que ele não deveria dormir na sua cama essa noite, né?
(𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀)Ꮺ aquele hc me deixou pensativa, não resisti, desculpa.
𓏲╰ ᰔᩚ ·# [𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒] ↷ Jae!pai de menina, sexo sem proteção (!), muita dirty talk, elogios e degradação, daddy kink :)), finger sucking, dumbification, choking, jae!dom, um tapa no contexto sexual e um tapa fora, breeding.
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— Tá bom — você suspira, com a mão na maçaneta, somente uma gretinha da porta restando, conforme guiou o homem para fora da casa —, boa noite.
Mas antes que conseguisse fechar a porta totalmente, despreocupada se vai ouvir algum cumprimento de volta, Jaehyun gira sobre os calcanhares, para te encarar mais uma vez. Sabe, eu ‘tava pensando...
— Não.
— ...sobre a festa de aniversário da nossa filha, na semana que vem. — Ele ri, soprando ar, mas não deixa de completar o raciocínio, mesmo diante da sua resistência automática. Esconde as mãos nos bolsos. — O que achou que eu fosse dizer?
Os seus olhos correm de um canto pra outro, evitando encará-lo enquanto, também, evita uma resposta verbal, senão uma irritaçãozinha. Ele, claro, porque não vale nada, aproveita-se da sua ausência de palavras pra responder por ti.
— O quê? Que eu ia pedir pra ficar? — a voz soa mais baixa, até mais rouca. O sorriso não abandona a face, canalha. — Que eu...
— E sobre o aniversário dela? — você corta. — O que ‘tava dizendo mesmo?
Jaehyun umedece os lábios, calando-se, feito se desse por vencido. “Nada demais”, conta, “só que eu vou chegar uma meio hora atrasado, mas não mais que isso. Por causa do trabalho.”
Hm, você murmura, de nariz em pé. O olhar passa pelo corpo na sua frente. Dos cabelos repartidos ao meio porque foram jogados pra trás de qualquer forma, o terno acinzentado, até os sapatos sociais.
Normalmente, a filha de vocês não fica com o pai nos dias de semana, porém hoje acabou sendo uma exceção quando precisou ligar para ele e pedir que a levasse na escola e buscasse no fim da tarde, pois estaria ocupada. Jaehyun não se opôs, estava na hora certinha do lado de fora da sua casa para pegá-la, e a trouxe de volta assim que você avisou que já estava em casa. Mas teve que deixá-lo subir, no entanto, coisa que você não costuma permitir. A pequena não queria largar do colo dele e só iria dormir se fosse o pai quem a colocasse na cama.
— Sabe — o tom de voz masculino soa baixo novamente. O Jung dá mais um passo à frente —, quando ela acordar, vai chamar pelo pai dela.
Você aperta o olhar.
— Aí, eu vou dizer pra ela que o pai dela está na casa dele — responde, simplista —, e que ela pode ver ele depois.
Jaehyun repuxa o sorriso, ladino.
— Ela vai chorar...
— Não vai, não.
— Vai, ela ‘tá chorando o dia inteiro. Ela ralou o joelho na escolinha hoje. — Mais um passo à frente, mais pertinho.
— Acontece.
— Qual foi? — Encosta o braço no batente da porta. — Não seja tão má, vai.
Você pende a cabeça, apoiando na porta. “O que você quer que eu faça, então?”, retruca, “Que te deixe dormir aqui?”
O sorriso no rosto dele aumenta, crescendo em câmera lenta, pilantra, mas sem mostrar os dentes. Por mais que mantenha a mesma pose, não pode negar, porém, que sente o corpo até arrepiar ao ser encarada de tal forma. Os olhos do homem brilhando, focando somente em ti. Tem vontade de socar a cara dele, de xingá-lo dos nomes mais vadios possíveis, e nem é a primeira vez que uma tensão assim se estabelece entre vocês.
Vai fazer quatro anos que estão separados. Você ficou com a casa, com o carro, com toda a parte do acordo que propôs no judicial. O Jung concordou com tudo, uma passividade que fez até a sua advogada destacar o quão obviamente ele ainda está apaixonado por você. Mas se manteve firme, não? Não pediu os papéis do divórcio por motivos fúteis — se a sua sogra não fosse tão filha da puta, talvez vocês ainda estivessem juntos.
Não tem muito o que reclamar de Jaehyun como um ex-marido, entretanto. Ele é mais que o pai dos finais de semana, sabe disso. A sua filha não sente a ausência dele, porque ele não se deixa ser ausente. Não precisa lembrá-lo de que se separou somente dele, não precisa lembrá-lo de que ainda é pai. E por mais que, às vezes, uma certa tensão como essa se estabeleça, na maioria das vezes, ele te deixa em paz.
Quer dizer...
— Sabe o que a sua filha falou pra mim ontem? — você cruza os braços. 
Ele ri, largo, o quê?
— Ela disse, ‘mamãe, seu namolado é muito feio’ — imita, com um tom de voz mais fino. — ‘O papai é mais bonito.’
Jaehyun continua rindo. Uma das mãos escapando dos bolsos da calça social para correr pelo rosto. Você, no entanto, não esboça nada senão a cara séria.
— Achou engraçado, é? — confronta, irritada. — Olha, Jaehyun, eu não quero você fazendo a cabeça da nossa filha.
Ele fica boquiaberto, ainda entre os sorrisos, a mão articula no ar, mas eu não fiz nada, se defendendo.
— Não é culpa minha se ela pensa assim — reforça. — E ela não tá nem errada, ‘cê sabe.
“Tsc, seu...”, até quer xingá-lo, esticando a mão para dar um soquinho no peito dele, mas engole o termo chulo, tal qual a mão é retida pelo homem, ainda no ar, antes de atacá-lo. A proximidade repentina te traz ainda mais pra perto. Tem que erguer o olhar para encará-lo e não se deixar abater.
— Esse namoradinho seu... — o termo no diminutivo soa debochado demais — ...ele sabe que isso não vai pra frente?
— Quem disse?
— Seus últimos relacionamentos fracassados, tentando me esquecer.
— Igual as putas que você fode, querendo me esquecer também?
— Que putas? — Sorri mais uma vez. A fala mais canalha vindo somente agora. — A última puta que eu fodi foi você.
O tapa estalado que você desfere na bochecha dele arde a pele alheia, é rápido, o pega desprevenido. Jaehyun pende a cabeça pro canto de leve, a língua empurra por dentro da boca, sob o local atingido. Até usa a palma da mão quente para circular o local. Mas é incrível como não perde a postura malandra.
— O quê? — Acaricia o próprio queixo, antes de esconder a mão no bolso de novo. — Não gosta mais de ser fodida como uma puta? Ele não te fode assim?
Você respira fundo. Poderia fechar a porta na cara dele, porém não faz.
— Ele, pelo menos... — o Jung continua — ...te fode bem?
O seu silêncio é o pior tipo de resposta possível nesse momento.
Jaehyun não segura o sorriso bobo, mordendo o lábio pra disfarçar regozijo. Ah, princesa...
— Não me chama assim — você, finalmente, se pronuncia.
— Por quê? — Ele deita a cabeça no batente da porta. — ‘Cê gostava tanto de ser a minha princesa... Não é? — Toca o seu queixo, arrastando o polegar de um lado ao outro. Ergue-se para ficar frente a frente contigo mais uma vez. — O que mais ‘cê gostava, hm? Muitas coisas, né? Era a minha princesa, mas uma princesinha tão suja, porra... Eu fazia o que fazia só pra agradar você, só pra te foder do jeitinho que gostava, lembra? — O toque do polegar sobe mais uns centímetros, escorregando, agora, por cima do seu lábio inferior. — ‘Cê lembra... É difícil esquecer, não? É difícil esquecer o papai.
— Jae...
— Shhh — a voz chia, suave. O foco dos olhos brilhantes estão na sua boca, bem onde o maldito polegar escorrega cada vez mais pra dentro, até afundar-se na sua saliva. — Comigo ‘cê não precisava pensar muito, né? Fazia o que você queria, como queria, na hora que queria. Pra que se importar, se o papai pode cuidar de tudo? Perfeito pra uma putinha boba que nem você, que só queria ser comida até o cérebro derreter, igual a porra escorrendo da buceta.
Você murmura, manhosa. Só não verbaliza nenhuma palavra porque está focada demais nas lembranças sórdidas que ele revive, e, claro, com os dois dedos que substituem o polegar dentro da sua boca.
E os dedos da outra mão do Jung se afogam entre os seus cabelos, a palma quente escorando contra a sua nuca. A sensação é tão gostosa, firme, que seu corpinho derrete, docinha. As pernas bambas só não te levam ao chão, porque o homem adentra porta a dentro contigo, fecha com os pés e te escora na parede mais próxima.
— Tô mentindo, hm? — prossegue conversando, a voz ecoando um charme caloroso pelos seus ouvidos. Você faz que não, a língua lambuzando a pele entre a saliva. Jaehyun sorri. — Não, né? O papai não mente. O papai te conhece muito, muito bem, princesa.
“Tanto que eu sei que esse cara com quem você tá saindo nem deve ter tocado em ti”, arrisca, certeiro. “Acertei, né? Ah, eu sei... Eu sei que você não daria pra ele. E por quê? Por que não tem vontade de foder com ele, hein? Por que ele não sou eu?”, o indicador escapa da sua língua, molhando pelo seu lábio superior, ao contorná-lo.
“É, é isso. É por isso. Não tem graça foder com outro senão eu, não é? Não quer contar pra mais ninguém o quão piranha você é, o quanto gosta de foder forte, de que te tratem mal”, os dedos encharcados escorrem pelo seu queixo, lambuzam de saliva pescoço abaixo, até a palma da mão se fechar na sua garganta. Porra, ele xinga, rouco. Roça o nariz ela sua bochecha, aspira o perfume do seu corpo, reconhecendo a fragrância importada que te deu de presente de casamento. “‘cê gostava até quando doía, ordinária. Me pedindo pra meter até ‘cê chorar, até as perninhas tremerem. Não importava a posição que eu te botasse, gemendo e pedindo mais, mais, igual uma cadelinha burra por pica.”
Encosta a ponta do nariz na sua, ambos de olhos fechados. O calor que as palavras te geram é tamanho que faz a sala de estar tão ampla e fresca ter a sensação térmica absurda de quente, feito a necessidade entre as suas pernas, interior de coxas se esfregando uma na outra.
E enquanto uma mão permanece adornando o seu pescoço igual um colar caro, a outra acaricia o canto do seu rosto, afetuoso.
— Vou te perguntar uma vez — ele sussurra —, e quero que você fale comigo, okay?
Você faz que sim, obediente.
Jaehyun capta o seu labio inferior com os dentes, erótico. Te faz arfar, as próprias mãos suando contra a superfície fria da parede.
— Diz pra mim, diz — ele começa — Quer que eu te foda agora?
Você resmunga, indignada. A boa consciência diz que não, te implora pra não se render, mas como se um diabinho murmurrasse no seu ombro, o corpo grita por senti-lo, por ser dele pelo menos por essa noite.
Por isso, a palavra que ecoa da sua boca é um não, só que mergulhado num tom tão docinho que só faz indicar o completo oposto do termo.
— Não? — Jaehyun imita, sarcástico.
— Não posso.
— Não pode? — e faz de novo. — Não pode, é? Não pode, papai... — Sorri, de canto, a covinha afundando no canto da boca. Leva a mão do seu pescoço para pegar a sua mandíbula, bruto. — Sobe pro nosso quarto, anda — orienta —, quero te encontrar sentadinha na nossa cama, e sem esse vestido.
É só ele te soltar pra você fazer seu caminho pelas escadas na frente dele. Jaehyun não tem pressa pra te acompanhar, sabe que será atendido, exatamente como pediu. Enquanto sobe os degraus, está retirando o blazer, em passos calmos pelo corredor oposto à porta do quarto da filha.
A porta da suíte está aberta, um sorrisinho não deixa de ressurgir na face masculina quando te vê nua, sentada sobre as panturrilhas, na cama de casal. Joga o casaco na poltrona mais próxima, trancando a porta em seguida.
Vem devagar, ignorando a ânsia estampada na sua face. O desejo exorbitante. Afrouxa a gravata, puxa o nó, deixando a peça cair no chão mesmo. Desfaz os botões da camisa nos pulsos, subindo um pouco as mangas pelo antebraço.
Quando está parado na sua frente, na beirada da cama, o olhar vai do seu rostinho mal iluminado por somente parte das luzes acesas até o teto espelhado. Mais uma vez que vai se ver virar uma putinha na minha mão, hm?
Segura nos cantos do seu rosto, os lábios tomam os seus com a mesma necessidade que você transborda ao ser facilmente deitada no colchão. As suas pernas se fecham ao redor da cintura dele, o quadril move-se loucamente para roçar o sexo já ensopadinho de tesão na braguilha dura da calça social. Não quer admitir pra si mesma, mas sentiu tanta falta disso — dele.
Jaehyun se aparta com um selinho no queixo, embora os seus resmungos queiram o manter por perto.
— Tenho que tirar isso — ele justifica, começando a puxar os botões da camisa.
Eu te ajudo, você murmura, os dedinhos correm para desafivelar o cinto, jogá-lo em um canto qualquer do quarto. Apalpa por cima da ereção, sentindo a umidade do tecido, culpa do seu roçar frenético em busca de algum prazer. Desculpa, sussurra, mordendo o lábio entre o sorriso, ao olhá-lo.
Jaehyun apenas ri, a cabeça tomba pra trás, retirando a camisa do corpo. O seu nariz se esfrega próximo às costelas dele, a boca também toca a pele quente, agora desnuda da cintura pra cima, ao passo que se encarrega de despi-lo abaixo. A língua lambe até quase no peitoral, sensual.
Quando a ereção ganha a atenção dos seus olhos, o Jung não te deixa nem tocá-la, pega na sua nuca, firme ao te domar.
— Quer na sua boquinha, ahm? — pergunta, bem baixinho. Você não consegue tirar os olhos. A ponta babadinha, um fiozinho fino se esticando até desaparecer conforme uma gotinha pinga na colcha. Saliva, faminta. — Quer meu pau fodendo a sua boca, é? Ou metendo na sua buceta? Olha pra mim! — Estala um tapa na sua bochecha, finalmente fisga o seu olhar. — Tão boba de tesão que leva pica em qualquer buraquinho, não é, princesa? Pô... — Sorri, delirante. — Quero meter tanto em você, sua cachorra.
Te deita na cama de novo, dessa vez arrastando os joelhos no colchão ao se colocar por cima. Empurra as suas coxas contra o seu torso, te abrindo inteirinha pra ele, mas logo os joelhos estão se ancorando nos ombros do Jung, numa posição que você sabe, vai fazê-lo ir tão fundo que os olhinhos já se reviram de satisfação.
Jaehyun esfrega o falo pesado pra cá e pra lá, por cima da buceta molhadinha. A bagunça úmida fica ainda maior quando surra com a cabecinha gorda bem no seu pontinho sensível, te fazendo choramingar, agarrada aos lençois da cama.
É sacana quando te olha, assistindo à sua reação de desespero. Morde o seu joelho, apontando lá embaixo finalmente, é tudo seu, meu amor, sussurrando antes de empurrar-se pra dentro.
Escutar o som prazeroso que ecoa da garganta dele te faz piscar, espremendo ainda mais tudo o que te adentra com gosto. Chama o nome dele, Jae, toda manhosinha, os braços esticados para abraçá-lo enquanto é dominada por completo.   Talvez ele estivesse certo mais cedo, você realmente se pergunta se outro cara vai te fazer sentir tão cheia, tão sedenta, tão... Argh, e quando ele começa a meter em você, tão deliciosamente fundo que se toca na região do ventre, sente doer, músculos rígidos, retesados.
Não consegue se mover, senão torcer os dedinhos dos pés de tanto prazer. Os olhos se fecham, pálpebras sendo apertadas, deixando-se ser tomada pela queimação extasiante na boca do estômago. Aí, a mente viaja de tal forma, louquinha de desejo, que não consegue emitir outro som a não ser os gemidinhos, ah, ah, ah, que eram pra ser contínuos mas são quebrados por cada choque das bolas na sua bunda.
Jaehyun ergue minimamente o torso, apenas para tapar a sua boca com a palma da mão.
— Cala a porra da boca — soa rígido, cuspindo as palavras quase num rosnado de frenesi. — Eu sei que a sua função de putinha tonta é ficar gemendo igual uma cadela quando ganha pau na buceta, mas ‘cê não quer acordar ninguém, quer?
Os seus olhinhos se arregalam de leve, faz que não, acenando.
— Isso, muito bem. — Roça a ponta do nariz pelas suas têmporas, a voz rouca ainda pertinho pra continuar conversando com você. — Não quer parar agora, não é? Hm? Não... Quer mais, quer foder mais. Quer meter até ganhar porra quentinha aí, né? Ah, princesa, dá última vez que eu enchi essa buceta de porra, também te dei um bebê. Quer mais um, ahm? — Joga os quadris com mais velocidade, impiedoso. O rosto coladinho no seu. — Quer, hm? Quer? Quer que eu lote de porra até essa bucetinha cuspir tudo pra fora, e eu socar de novo? Eu faço pra você, eu faço...
Você o deixa fazer, o que não é uma surpresa. Nem mesmo se passa pela sua mente algum consequência quando só visualiza o sorriso canalha do homem que te faz gozar duas vezes seguidas, sem pausas, sobre a cama em que ele costumava fazer a mesma coisa. Ao fim, você está tão exausta que desmonta, apaga o cérebro, nua, completamente dolorida e encharcada entre as pernas.
Quando acorda, é no mesmo horário que seu despertador costuma tocar bem cedinho, para que possa arrumar a filha pra escola. Levanta apressada, não se lembra de ter se coberto com a colcha e nem de deitar a cabeça no travesseiro, mas ignora o vestido jogado no chão e vai para o banheiro se arrumar de uma maneira apresentável para aparecer no quarto da filha.
Mas antes mesmo de abrir a porta e dizer bom dia, flor do dia, a pequena já está desperta, sentadinha na beirada da cama enquanto o pai termina de ajeitar o penteado cheio de elásticos coloridos e presilhas de cabelo.
— Bom dia, mamãe! — ela cantarola, no mesmo tom que você tem o costume de fazer para ela. — O papai dormiu aqui comigo, o papai tá aqui em casa. Olha o papai, mãe, olha! Olha!
Você não sabe o que dizer, atônita, parada no corredor, com a porta do quartinho todo colorido aberta para aquela cena. Leva o olhar para o Jung, o terno de ontem a noite intacto cobrindo o corpo, faltando apenas dar o nó da gravata e vestir o blazer. Os cabelos ainda úmidos de um banho no qual ele com certeza usou as suas coisas no banheiro da suíte.
— E, agora... — ele começa, ao finalizar o cabelo da filha. A pega no colo, de modo que possa ficar deitada por cima dos antebraços, imitando um aviãozinho no ar até a porta. — ...vamo’ tomar café, mocinha! — Arrasta a pronúncia da última palavra, teatral, enquanto os sons alegres da risada infantil preenche a casa. — Depois, o papai vai te levar pra escola, vamo’.
— Eba! — ela grita, eufórica.
Você segura no braço dele, Jae, chamando baixinho antes de deixá-lo zarpar pelo corredor até a cozinha.
— Relaxa — é o que te responde, exibindo um sorrisinho de canto. — A gente conversa mais tarde, pode ir dormir. Eu cuido das coisas aqui... Porque o papai tá em casa! — Volta a brincar com a pequena, balançando-a no ar.
— O papai tá em casaaa! — a sua filha imita de volta, até te fazendo esboçar um sorriso tímido diante de tanto entusiasmo.
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