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#Ensino à Distância
jornalmontesclaros · 4 months
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Ensino à distância: Como surgiu no Brasil?
Acesse https://jornalmontesclaros.com.br/2024/01/23/ensino-a-distancia-como-surgiu-no-brasil/
Ensino à distância: Como surgiu no Brasil?
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edsonjnovaes · 26 days
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Profissões em alta: prestação de serviços online
A ascensão da internet e das novas tecnologias revolucionou a forma como os negócios operam e, consequentemente, as habilidades demandadas pelos empregadores, mas também permitem que profissionais de diversas áreas expandam seu alcance para um público global. Janciéli Dalla Costa – Pitacos e Achados. 2024 abr 24 Este segmento, que abrange desde consultoria financeira até apoio psicológico…
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eziklerimciziklerim · 2 years
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Melhor Curso de Ensino à Distância em espanhol 2021
Optando por investir no Melhor Curso de Ensino à Distância em espanhol 2021, ou seja, com a professora Flávia Leite, você tem acesso a diversos benefícios, tais como: material didático moderno e diferenciado, aulas divertidas, material complementar interessantes e excelentes preços de mercado.
https://flavialeite.com.br/servicos/melhor-curso-de-ensino-a-distancia-em-espanhol-2021.php?
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tecontos · 7 months
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Seria uma sereia com quem transei na areia da praia em Aracaju?! (lesb)
By; Alana
Oi a todas aqui do Te Contos, me chamo Alana e tenho 32 anos.
Depois de tantos dias de luta, enfim os dias de glória e minha glória tinha vindo em forma de: férias de inverno NO NOR-DES-TE. Pois sim! Eu e minha best saímos diretamente do frio sulista para um airnb na ensolarada Aracajú. Como nós, professoras do ensino fundamental iríamos pagar? Simples bebê, parcelando no cartão, é claro.
Leninha estava se arrumando, ia sair pra jantar com um boy que a gente conheceu ali. Eles insistiram pra eu ir, mas gente, nunca, ninguém vai me chamar de empata foda.
— Tem certeza que você não quer ir, Alana? Não vai incomodar em nada. — Ela ainda insistiu antes de sair.
— Amiga, relaxa. Só cuidado porque acho que esse boy só quer te comer. — Falei.
— Amiga, tomara. — Ela falou piscando para mim e saiu.
Era seguro sair sozinha, então botei um biquíni e uma canga e saí rumo ao entardecer. Eu estava toda enjoada, phyna e ryca passeando pelas areias do nordeste. Estávamos num lugar relativamente isolado, com uma praia linda e pouco frequentada,
Conforme eu ia caminhando eu escutava uma linda melodia, uma voz encantadora, que ia aumentando cada vez mais conforme eu ia me aproximando
— Se o dinheiro acabou, o amor acaba também, eu não to de bobeira pra dar minha xota grátis pra ninguém
Mais adiante eu encontrei, deitada na areia, um pouco distante, eu vi uma mulher banhada pelos últimos raios de sol do fim da tarde. Seria uma miragem?
— Ja não sei quem botou, quem será que eu dei, só sei que eu to rica, vida milionária que eu tanto sonhei.
A gata cantarolava de olhos fechados Tô fazendo amor com a favela toda, da MC Jéssica, e que voz… Digna de uma sereia. Encantadora, melodiosa.
— Chupa o bico do meu peito e mete com vontade…
A interrompi me aproximando, que se assustou parando de cantar.
— OI! — eu falei
Ela olhou para mim dando a mão, me cumprimentando. Ela estava bem à vontade. Bem a vontade mesmo porque a delícia estava fazendo topless. Me aproximei dela tentando não encarar os peitos.
- Estava ouvindo você cantar. Eu amo essa música, e que voz hein?
— Gentileza sua. Eu amo cantar, me chamo Úrsula. — ela falou super tranquila como se fosse Eva no paraíso.
— Eu sou Alana. — Disse para ela. — Está esperando alguém? — Perguntei.
— Não, só curtindo a areia no finzinho da tarde. E você? Tá sozinha?
— Tô. Minha amiga saiu com um boy e eu fiquei pra trás.
Eu respondi e aproveitei que a sereia passava as mãos nas pernas pra dar uma manjada nos peitinhos dela. Minha nossa, nossa, nossa… Piercing? O grelo chega bateu palma.
— E você? Nenhum boy? — Ela perguntou olhando para mim.
— Na verdade, tô num relacionamento a distância: eu tô aqui no presente e minha namorada me espera em algum lugar do futuro. — Falei e ela riu.
— Quando encontrar essa namorada aí diz que ela perdeu foi tempo te deixando esperando. Porque olha, não sei se é seu aniversário, mas tá de parabéns.
Foi minha vez de sorrir. Deitei e enfiei os pés na areia morna, tão gostoso. Ficar ao lado de uma mulher desconhecida dos peitos de fora não me causava incômodo algum, pelo contrário, me causava curiosidade.
Começamos jogar conversa fora e não demorou muito para começar uma conversinha toda trabalhada no duplo sentido. A noite estava quase caindo eu queria que meu biquíni caísse junto.
— Sabe dizer que hora são? — Úrsula perguntou e eu peguei meu celular pra olhar.
— Quase sete. — respondi.
— Errado, é hora de você me beijar. — Ela disse se inclinando para mim e me beijando.
Os lábios mornos, a língua macia e eu prontamente alisando aqueles seios macios. Eu salivava de vontade de sentir o frio daquela peça na minha língua e ãããããã não me arrependi. Que tesão.
— Ãããnnn — Úrsula gemeu. Seu gemido era gostoso como ela.
A gente voltou a se beijar e ela desatou o laço da minha calcinha, expondo minha xota e caiu de boca ali como se a gente estivesse num quarto ao invés das areias da praia.
— Ããããããnnnn chupa mais. — Eu falei, mas de olhos abertos e olhando em volta. A gente tava ali sozinha fazia um tempo, mas né? Não diz que pobre não tem sorte?
Úrsula enfiou os dedos em mim, tirando eles melados, esfregando meu grelo, esfregando toda minha xota. Como era bom. Minha xereca tinha se transformado num oásis de tesão. Um alagamento bucetônico capaz de causar desocupação de uma área de quilômetros.
Ela dedava minha xota, meu cuzinho e chupava meu grelo. Eu rebolava na cara dela, apertando meus mamilos e massageando eles durinhos na minha mão. A brisa arrepiava minha pele e eu suspirava entregue ao meu momento lagoa azul.
— Úrsula… Falei segurando a cabeça dela e gozando deliciosamente. Sentindo minha buceta aplaudir. A chupada da Úrsula era uma performance digna de um Oscar.
— Gozou, deliciosa? Vem, vamos entrar na água rapidinho tirar essa areia.
E eu fui, é claro. Não fomos pro fundo e nuas, nos abraçamos ali. Eu chupava os seios dela e acariciava a bunda, puxando ela pra mim. Esfreguei o grelo dela ela inclinou a cabeça para trás gemendo novamente.
— Ah… Vamos voltar pra toalha?
Sugeri e voltamos de mãos dadas, Úrsula se deitou e abriu as pernas para mim, me chamando com os dedos. Beijei os seios dela e desci pela barriga, mordendo as coxas e chegando na xota dela.
Lambi de baixo pra cima, parando no grelo e ouvia o gemido que ela fazia. Mamei o grelinho dela, sugando e pressionando, lambendo e chupando, fazendo a pontinha dele bater na minha língua quando sugava. Eu sentia as pernas dela trêmulas, sentia a barriga dela se mexendo embaixo da minha mão, subindo e descendo. E quando enfiei os dedos dentro dela e chupei de novo, ela levantou o quadril, parecendo que ia pular ali na minha cara e eu vi um lindo esguicho sair do priquito dela, ela estava tendo um squirt.
Ela abaixou o quadril e se contorcendo. O esguicho virando um borrifo, podia jurar que fez até um arco-íris contra a luz, e eu chupei doidinha para me afogar naquele suco bucetônico.
Chupei de me lambuzar. Deitei ao lado dela, nos beijamos e nos acariciamos em silêncio por um tempo ainda. O tesão foi aumentando e sem um pingo de vergonha a gente montou uma na outra, deu um pouquinho de trabalho encaixar, mas quando encaixou… nossa… como a gente se comeu gostoso. Ela gemia se contorcendo embaixo de mim e eu rebolava por cima dela, sentindo o grelo dela no meu. Ela apertava os meus seios, se inclinou novamente, e eu senti o jato do squirt dela me atingir e caralho gozei com força novamente, sentindo os nervos das coxas repuxando, sentindo o corpo todo tremer.
Nos deitamos lado a lado e tal qual um celular sem torre, eu não dava qualquer sinal. Foi Úrsula que interrompeu o silêncio dizendo
— Preciso voltar para casa antes de cair totalmente a noite.
— Quer que eu te acompanhe? — Sugeri, já me vestindo.
— Não, está tudo bem, eu moro perto. Foi um prazer conhecê-la. Espero nos encontrarmos novamente. — Úrsula me deu um beijo no rosto e se levantou com pressa sem me deixar falar nada.
Me levantei um pouco ansiosa e completamente chocada conforme eu me dava conta de que havia trepado com desconhecida na praia correndo o risco de alguém ver tudo.
Enviado ao Te Contos por Alana
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carriessotos · 8 months
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hcs (henry)
give me a character and i'll give you 10+ headcannons: henry westbrook.
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quando ainda morava na inglaterra, o seu objetivo era estudar em cambridge, que nem seu pai, e talvez cursar algum semestre na universidade de edimburgo ou de glasgow; a família de sua mãe era da escócia, se dividindo entre edimburgo e dundee, e gostava muito de visitar o país. porém, com a morte de sua mãe e a mudança para os estados unidos, henry adaptou seus planos. ao ser aprovado tanto na caltech quanto em berkeley, optou pela última.
desde a morte de sua mãe, sentiu muita responsabilidade em ajudar a cuidar dos irmãos e abdicou de muita coisa pra continuar perto da família - por exemplo, desistiu de tentar uma vaga no mit por ser do outro lado do país, se inscrevendo só em universidades em que pudesse voltar em menos de um dia para bend caso surgisse uma emergência. seu pai sempre já partia do pressuposto que poderia o ajudar em tudo, e muitas vezes os irmãos recorriam diretamente a ele para dar um jeito no que precisavam. se sentia responsável como o mais velho e queria ajudar, mas muitas vezes ficou sobrecarregado por toda a expectativa que vinha deles, e não queria dizer não.
não tem facilidade em expressar as coisas que o incomodam, e acaba em muitos casos deixando para lá por não querer tornar um problema. também não se acha exatamente o melhor em se expressar verbalmente de maneira positiva, e acaba inseguro disso em alguns momentos. tem as suas linguagens de amor muito próximas dos atos de serviço e toque físico.
na época em que ele e acacia estiveram juntos no ensino médio, mesmo que não tivessem formalizado um namoro, considerou tentarem um relacionamento à distância; a califórnia era do lado do oregon, e inevitavelmente voltaria várias vezes para ver sua família em feriados e passar suas férias lá. no entanto, uma conversa com seu pai o fez mudar de ideia. os dois eram muito novos, e não queria acabar prendendo ela em alguém que estaria num outro estado e sem tempo muitas vezes de manter contato como deveria.
nas férias de seu primeiro ano da faculdade, fez um estágio em uma empresa em eugene, para não ficar tão longe de bend. como as coisas tinham se estabilizado um pouco mais em sua família no ano seguinte, foi atrás de um estágio em são francisco. gostou tanto da cidade que considerou morar lá depois da formatura por um tempo, mas resolveu manter seus planos de voltar para bend.
após alguns meses de acacia ter ido embora, jack tentou incentivar o amigo a sair com outras pessoas de novo, e até criou um perfil no tinder para ele - mesmo que poucas tentativas tenham o feito apagar a conta. acabou, porém, mais de um ano depois, conhecendo heather stewart em um aniversário. se deram muito bem e, após alguns encontros, iniciaram o namoro, que durou cerca de cinco meses. embora gostasse dela, era inevitável sua mente comparar seu relacionamento com o anterior; por exemplo, naquele meio tempo já estava tão completamente apaixonado por acacia que já tinha a dito que a amava, enquanto não se sentia nem perto de estar no mesmo ritmo com a então namorada. já fazia praticamente dois anos que não via acacia, e não conseguia deixar aqueles pensamentos de lado. percebeu que não era justo não conseguir se entregar à relação, e terminou com ela - três meses antes de acacia retornar para bend.
é extremamente fã de filmes de terror, e suas fantasias de halloween costumam envolver um tema do gênero, com exceção dos anos em que tenha combinado com acacia ou um de seus amigos. entre os seus filmes favoritos, que com certeza já insistiu pra ela assistir com ele, temos: evil dead, hereditário, a franquia pânico, o massacre da serra elétrica, abismo do medo e o silêncio dos inocentes.
sabe falar francês por ter feito a matéria na escola e alguns anos de aulas em uma escola de idiomas, além de visitar várias vezes nas férias a casa de sua tia paterna em lyon, na frança, quando ainda estava no ensino médio. também fazia parte do time de natação da escola, tendo feito parte do time também quando já estava em bend.
aos onze anos, estava completamente obcecado em algumas bandas de rock que via os clipes na televisão ou ouvia na rádio. por isso, resolveu que queria aprender a tocar guitarra e começou a implorar aos pais por uma. quando chegou o natal, acabou ganhando um violão de ambos e, de início, ficou decepcionada. no entanto, após começar algumas aulas um tempo depois, gostou do instrumento e aprendeu a tocar.
quando acacia e ele terminaram o namoro, fazia duas semanas que estava com o anel de noivado guardado em uma gaveta de sua cômoda de roupas - de maneira que ela não acabasse descobrindo por acidente enquanto estivesse lá. jack deu a sugestão de tentar devolver para onde comprou ou revender para a primeira loja que encontrassem e que tivesse esse tipo de negócio, argumentando que seria o melhor para ele se livrar daquilo o quanto antes possível. acabou postergando de fazer isso, porque doía ter que realmente pensar sobre qualquer coisa relacionada a ela, e resolveu deixar numa caixa no canto debaixo de seu armário enquanto pensava no que fazer - onde segue até hoje.
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Sem você (24/02/2024)
Hoje faz um ano desde a última vez que rimos juntos, era realmente a última vez, eu só não sabia...
Eu te conheci em 2017, terceiro ano do ensino fundamental. A gente conversava bastante e isso foi uma brecha para nos shipparem, claro que eu ficava irritado, e você também. Nesse mesmo tempo começou nossa época de brigas (que se estendeu até o quarto ano), até por que, caralho, o que você tinha na cabeça pra tentar furar meu olho com um lápis?
Mas a gente era só criança...
Desenvolvemos uma amizade que durou 6 anos, me lembro como se fosse hoje do dia que te contei: "Eu sou trans". Você não me aceitou de primeira e me fez ouvir muita baboseira, mas depois foi uma das pessoas que mais me ajudou durante esses anos. E ficamos inseparáveis na pandemia quando descobri que você também gostava da banda AJR e que gostava do mesmo sabor de pizza que eu (frango com catupiry).
Sim, eu lembro de todas essas coisas.
Mas quando estávamos na oitava série, você teve que ir pra turma da tarde no meio do ano, e continuamos conversando, mesmo que não fosse todos os dias por conta da diferença nos horários e as atividades consumindo nosso tempo. Foi então que em 24 de fevereiro de 2023 conversamos pela última vez, eu lembro desse dia, até por que essa conversa pelo Whatsapp estava no meu celular até um tempo atrás.
Depois disso, nós dois nunca mais conversamos.
E depois de crescermos juntos, depois de ter saído da escola esse ano, depois de nunca mais te ver, percebi como as coisas são passageiras na maior parte das vezes.
Eu lembro do seu rosto, do seu nome, dos apelidos toscos que você me dava, das suas músicas favoritas, mas a distância me fez esquecer outras coisas, como a sua voz, sua risada e a sensação que era de estar no seu abraço (eu só lembro que gostava muito, principalmente quando estava triste). No fundo, tudo virou apenas uma lembrança.
Como tudo no mundo, você passou pela minha vida e deixou marcas, grande parte são coisas boas, outras ruins. E talvez tenha feito o mesmo com você. Você me chamava carinhosamente de "irmão", e bem, acho que é isso que você foi pra mim, e o que eu provavelmente fui pra você.
Agora é provável que nossos caminhos tenham se separado para sempre, mas eu espero que você se lembre de mim como uma memória boa, farei o mesmo, te garanto. E espero que daqui pra frente, a sua vida seja muito boa.
— De Yuri, o seu amigo quase irmão de 2017 à 2023.
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cicasmusecastle · 11 months
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‎‎ㅤㅤㅤㅤㅤ⟡﹕ ── 𝐊𝐀𝐍𝐆 𝐃𝐀𝐍-𝐁𝐈, the delicate pretender﹒ 𐰢
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‎‎ㅤㅤㅤㅤㅤㅤ ❛ This is why we 𝐂𝐀𝐍'𝐓 have 𝐍𝐈𝐂𝐄 things, darling ❜
ㅤ╭╯﹒𝐂𝐋𝐎𝐒𝐄𝐃 ﹕plot de k-idols em curso, batizado 𝗺𝗶𝗱𝗻𝗶𝗴𝗵𝘁 𝘀𝘁𝗮𝗿𝘀
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ…
‎‎ㅤ⟡﹕𝐁𝐀𝐂𝐊𝐆𝐑𝐎𝐔𝐍𝐃
ㅤㅤㅤ ㅤEnquanto o presente regozija-se estampado nas capas de revistas com um olhar misterioso e um dos rostos mais marcantes do país, a vida precedente à fama jamais pudera sustentar o mesmo glamour, tampouco encontrar adjetivos que vangloriassem Dan-bi antes de seu debut. A tão estimada visual das vvipers nem sempre fora eleita como a mais bela, quiçá a mais querida: o passado marcado pelo bullying e pela rejeição fora especialmente cruel em sua curta estadia no ensino médio, interrompida conforme as horas de treino consumiam todo seu tempo disponível.
‎‎ㅤㅤㅤ ──ㅤㅤPor mais exaustivo que fosse treinar dia e noite sem nunca sentir-se boa o suficiente quando contemplava as centenas de outros trainees disputando seu lugar ao sol, Dan-bi sentia-se aliviada com o afastamento abrupto que rompeu os laços com seus antes colegas de classe. Mesmo que nem todos os outros trainees fossem agradáveis ou fizessem questão de disfarçar sua ambição, nada chegava a ser tão infundado quanto a implicância injustificada que vivera anteriormente, cujos apelidos maldosos fizeram-na questionar a si mesma e ter uma preocupação excessiva pelo modo como a viam; sobretudo seu peso e roupas.
ㅤㅤㅤ ㅤMas não há distância que não possa ser encurtada com a boa e velha internet. Uma horda de perfis fakes começaram a borbulhar no Twitter para disparar comentários maldosos relacionados à sua aparência enquanto torciam pelo seu fracasso a cada atualização que publicava em seu Instagram. Dan-bi, agora RAIN, estava acostumada a eles, ainda que o nível de ofensas progredisse ao absurdo. O vídeo de lançamento do vvipers foi marcado pela tag #UGLIESTVISUAL, onde fotos dela em ângulos distorcidos foram publicadas em comparativo às imagens de divulgação para acusá-la de ser uma maníaca por plásticas, além de inferiorizá-la diante de outros idols para, conclusivamente, a chamarem de péssima escolha visual, chegando ao ponto de iniciar um abaixo assinado para que ela fosse removida do grupo.
‎‎ㅤㅤㅤ ──ㅤㅤEm um desabafo à beira de lágrimas durante uma live no Instagram, todo aquele ódio reverteu-se em um engajamento positivo que impulsionou a popularidade do grupo e acumulou centenas de views e comentários positivos no vídeo do debut. Surfando no hype para não desperdiçar a oportunidade de marketing, a empresa responsável pelo vvipers anunciou que procuraria judicialmente os responsáveis pelos ataques à RAIN, no timing perfeito para atrair grandes marcas e contratos de parceria para destacar a visual como protagonista em campanhas de saúde mental contra o ódio disseminado online. 
ㅤㅤㅤ ㅤSe contos de fadas fossem reais e tudo terminasse com um final feliz, o desfecho teria sido agradável à RAIN. Mas, por mais satisfeita que esteja com os rumos de sua carreira, não poderia estar mais infeliz com os comentários terríveis que continuavam a ser publicados em massa dia após dia; quase proporcionais ao destaque que o grupo vinha tendo. Quanto mais ela os lê, mais se torna impossível parar. Restringir os comentários seria pior do que mantê-los, então ela permite que permaneçam, alimentando-se de cada migalha de ódio para então se refestelar em um banquete de inseguranças. 
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‎‎ㅤ⟡﹕𝐃𝐀𝐃𝐎𝐒 𝐆𝐄𝐑𝐀𝐈𝐒
‎‎ㅤㅤㅤ ──ㅤㅤDan-bi tem vinte e dois anos de idade, assumindo a posição de Visual do grupo com o nome artístico RAIN e nascida sob o Sol Astrológico de Câncer. Sete anos de treino precederam o tão sonhado debut, que mais tornou-se um pesadelo graças aos haters. Suas aparições nas redes sociais são minimamente calculadas à perfeição, seguindo a estética femme fatale das vvipers.
‎‎ㅤㅤㅤ ──ㅤㅤSeu emoji de identificação é uma nuvem com gotas de chuva 🌧️
‎‎ㅤㅤㅤ ──ㅤㅤOs traços positivos de sua personalidade descrevem-se como bem humorada, gentil e altruísta. Em posição neutra estão carente, sensível e emotiva. A parte negativa, por sua vez, é sublinhada pelas características pessimista, obsessiva e insegura.
‎‎ㅤㅤㅤ ──ㅤㅤRAIN se parece muito com Park Chaeyoung, sobretudo por seus longos cabelos loiros
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doron-lorkai-9 · 8 months
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Relatório de Supervisão C.O. #K
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NOME: Ritchardo Dionnatari IDADE: 19 CABELO: Ruivo Cobre. Fios finos e levemente cacheados. Atualmente seus cabelos tocam os ombros. (Nota: Algumas manchas de coloração incomum são detectadas simetricamente em seu corpo, incluindo cabelo, pele e estruturas internas de seu corpo, mas não podem ser observadas a olho nu. Declarado pela senhorita Písti como um possível sinal da incógnita de seu Número-K. Manter Observações constantes e reportar ao departamento.) PELE: Arbórea (Nota: Observa-se a ausência de transpiração, dando lugar a uma brisa librando o aparente calor interno, dando lugar. Este fator facilitou a observação das manchas incomuns previamente declaradas. O tecido cutâneo parece carecer de poros em sua maior parte, exceto pelo couro cabeludo e toda a linha espinhal. Quaisquer pelos param de crescer após 45 dias, alcançando um limite de 23,7 centímetros.) ALTURA: 1,74 PESO: 45 FÍSICO: Esguio e Frágil NÚMERO-K: DESCONHECIDO PRIORIDADE: INCONSTANTE RECURSO: INCONSTANTE DESPERTO: DESCONHECIDO
NOTAS DE REGISTRO
Possui apreço por conhecimento e ciência, com uma leve fixação por mitologias religiosas, conspirações, tecnologia avançada e ocultismo. O mesmo não detêm conhecimento de quaisquer informações privilegiadas. Atualmente reside sozinho em um apartamento em Santa Mônica, no condomínio Praça Branca, à 38 metros da Instituição de Ensino Maurício Corval. As câmeras sofrem constantes interferências sempre que o indivíduo está dentro de 38 metros de distância devido a um aparelho desenvolvido pelo rapaz. O comportamento do mesmo quanto a sentir ser observado não parece ser demonstrado externamente, permanecendo em uma postura comum. Tentativas de adulterar alimentos ou administrar quaisquer substancias no corpo do alvo foram categoricamente inúteis devido ao comportamento altamente desconfiado. Novas tentativas de abordagem foram permanentemente suspensas até segunda ordem. Manter distância segura de 40 metros do alvo é demarcado procedimento padrão até a próxima alteração de registro. Nenhum dos dados gerenciados, mantidos ou criados por Ritchardo Dionnatari deve ser coletado devido a riscos de exposição.
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acopalipsedaca · 4 months
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name: camile espinosa
age: 24
occupation: cuidadora de animais - criação de gado
status: solteira
cidade: constantinopla
signo: áries
FC: Courtney Eaton
about
Sua vida antes do problema era tranquila. Uma adolescente do ensino médio, boas notas que a consagraram em uma filha exemplar. Sua trajetória sempre foi de entrega e constante rendição aos desejos familiares.
Estava em uma viagem de avião quando o piloto teve um mal súbito e veio à óbito, iniciando o processo de sua transformação naquilo que, naquele momento, ainda não era identificável ou divulgado. Durante o colapso na cabine do piloto, a aeronave acabou por ser derrubada no meio de uma floresta. Sobreviveu ao acidente com mais alguns passageiros, mas estavam no meio de uma densa vegetação, dentre montanhas e lados, e não conseguiram ajuda e comunicação com o mundo antigo. Resistiram por duas estações até que começaram com a prática do canibalismo, desesperados pela falta de alimentos. Por ser a mais nova, sobreviveu durante um tempo prolongado, sendo obrigada a aprender técnicas de caça e de limpeza dos animais para o preparo da alimentação e, conforme o grupo se tornou adepto à antropofagia, adaptou-se aos corpos humanos.
Como esperado, chegou sua vez de alimentar o grupo quando a menina alcançou seus vinte anos de idade. Em um aviso prévio dos adultos do grupo de sobreviventes, ela optou por se esconder na mata e fugir. Continuou o percurso até encontrar a civilização e descobrir o que havia ocorrido, passando a peregrinar dentre as florestas buscando distância das grandes cidades.
Naquele momento, entre a solidão e o comportamento que beira a selvageria, finalmente esbarrou com constantinopla e foi integrada ao grupo. Ainda está passando pelo período de readaptação com a convivência em sociedade e vez ou outra tem explosões de descontrole. Buscando evitar os danos, é mantida em um quarto trancado durante a madrugada, pois tem distúrbios do sono e danos causados pelo período que ficou na floresta.
personality:
Semelhante à um animal ferido. Não sabe confiar nas pessoas ou manter uma aproximação. Tende a optar pelo isolamento e ao silêncio enquanto executa suas tarefas, sem relatar nada acerca de seu passado. Tem um comportamento tímido, contido em pequenas manifestações de satisfação. Os distúrbios noturnos fazem com que ela tenha muita vergonha de dormir fora de sua área de segurança, ofertando certa resistência ao passar tempo demais fora de seu abrigo. A amabilidade ainda existe em si, debaixo de algumas muitas camadas de confusão e receio.
more:
É ótima com o uso de facas e facões. Não tem capacidade ou conhecimento suficiente para atuar na lida com armas de fogo.
Tem muito medo do escuro, gerado pelo período prolongado em que se escondeu na floresta.
Estava vagando entre as funções, saltando de possibilidade em possibilidade até que foi colocada para realizar os cuidados dos animais de grande porte. Ali, realizando os serviços de cuidado diário e abate, demonstrou suas capacidades.
Não fala sobre o passado. Nem que isso lhe poupe a própria vida. Alguns teorizam sobre o passado da garota.
connections:
OPEN - MUSE se interessa por Camile e o sentimento é mútuo. Ela considera MUSE a pessoa mais atraente e gentil com quem já interagiu, mas a timidez faz com que o sentimento seja guardado e escondido dentro de si. Principalmente pois MUSE já ser comprometidx.
OPEN - MUSE possui pena de Camile, em uma compaixão quase familiar. Vez ou outra MUSE se disponibiliza para acompanha-la no período noturno e vigiar suas crises, apesar da resistência e das constantes negativas da garota.
OPEN - MUSE cobra de Camile uma maior adaptabilidade à realidade, sendo um tanto rude e cruel com as limitações emocionais e sociais da garota. MUSE se tornou o pavor encarnado de Camile desde o momento em que gritou com a garota exigindo que a mesma deixasse de agir como uma "esquisita" e fosse grata pela oportunidade da sobrevivência. Camile se recusa a lidar com MUSE e já teve conflitos verbais com o mesmo.
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jornalmontesclaros · 1 year
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Como funciona o ensino EAD
Acesse https://jornalmontesclaros.com.br/2022/12/08/como-funciona-o-ensino-ead/
Como funciona o ensino EAD
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contosero7icos · 5 months
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Minha trepada com um gostoso que conheci no insta.
Ola me chamo Mônica, tenho 34 anos, e sou professora de ensino médio. Eu adoro contos, adoro ler os contos aqui no te contos e após ler vários contos aqui quero contribuir com um relato meu.
Conheci através do Instagram, um cara muito lindo e interessante ele tem várias coisas que me atraem, o jeito desenvolto de falar, a atitude, um sorriso lindo, mãos enorme e fisicamente diria que ele é meu número.
As conversas que antecederam nosso encontro foram bem leves, divertidas e sobre as mais variadas coisas. Isso só me deixava com mais vontade de falar com ele, e assunto a assunto, percebíamos uma empatia incrível. Algumas semanas assim se passaram, até que o papo ficou mais direto.
Começamos a perguntar um ao outro sobre gostos, preferências, limites… E obviamente que quando passamos a falar explicitamente sobre sexo (ainda que numa perspectiva muito individual), os dois foram ficando excitados. Eu falo sobre sexo naturalmente e sem segundas intenções cotidianamente, mas quando fazemos isso com alguém que nos desperta tesão, a imaginação vai longe, principalmente quando muitas afinidades são encontradas.
Aquilo que até então estava subentendido (a vontade mútua de ficarmos), começou a ser expresso pouco a pouco. Falamos da vontade de saber se nosso beijo encaixaria, se a empatia que tínhamos na conversa era proporcional a química que teríamos e até coisas que gostaríamos de fazer um com o outro caso isso se comprovasse. A conversa foi tão gostosa que foi impossível dormir naquela noite sem me masturbar algumas vezes (depois fiquei sabendo que ele fez o mesmo). Óbvio que isso deu uma acelerada na vontade de sairmos e no dia seguinte, em plena segunda-feira, fomos colocar tudo isso à prova.
Nos encontramos em um bar próximo a casa dele. Como sempre, estava um pouco envergonhada no início, mas fui me soltando paulatinamente. A conversa pessoalmente era tão gostosa como à distância e, em meio a isso, passamos a nos tocar. Ele passava os dedos sobre minhas mãos enquanto me observava, como se esperasse na minha linguagem corporal a resposta sobre se podia avançar (e teve).
Eu ficava ruborizada, mas retribuía os olhares e os toques, que foram ficando mais firmes e íntimos. Quando nos beijamos pela primeira vez, soube que transaríamos aquela noite. Era impossível que nosso beijo fosse tão bom e o restante não, e isso só me instigava a querer sentir mais.
Um tempo depois ele perguntou se eu toparia ir para casa dele, coisa que não me opus.
Logo que chegamos fomos para o quarto e lá nos sentamos na cama e ficamos conversando e nos beijando. Diferente do bar, onde tínhamos que nos conter (não gosto de ficar de agarração em certos ambientes), as carícias passaram a ser mais atrevidas. Logo já sentia suas mãos agarrando meus seios, enquanto ele me olhava com uma cara safada deliciosa e me dizia o quanto estava com vontade de fazer aquilo há muito tempo.
Em resposta ele ouvia minha respiração ofegante, quase já me arrancando gemidos baixinhos, enquanto o abraçava e deslizava minhas unhas pelo seu peito e costas. Fomos desbravando o corpo um do outro sem pressa.
Nos deitamos e logo que nos beijamos, sua mão já estava subindo pela minha coxa em direção a minha bunda por baixo do vestido, puxando minha perna para cima do seu quadril. Enquanto nos beijávamos como se estivéssemos sedentos um pelo outro, senti seu pau duro roçando em mim, o que me deixou ainda mais excitada.
Quando ele se levantou da cama, tirou a roupa e arrancou minha calcinha, eu estava completamente encharcada. Ele se ajoelhou no chão entre as minhas pernas e passou a acariciar minha buceta, que nitidamente escorria entre seus dedos. Eu me contorcia naquela cama enquanto ele me masturbava e via estampado na cara dele o quanto isso o excitava.
Quando senti seus lábios e sua língua entre minhas pernas fiquei ainda mais enlouquecida. Ele me chupava sem pressa, quase como uma tortura deliciosa. Ele sorvia meu mel e ia me lambendo de um jeito delicioso, que me arrancava gemidos cada vez mais altos. Quando ele começou a enfiar os dedos em mim enquanto me chupava, senti minhas costas formigarem, minhas pernas tremerem… Pedia, em meio aos gemidos, para que ele não parasse, que queria gozar na boca dele.
Quando o gozo veio, foi tão forte que me deu espasmos. Foi gostoso demais! Foi um extravasar tão intenso que ria das reações do meu corpo. Sentei-me na beira da cama, puxei-o para perto de mim, peguei aquela mão lambuzada e enfiei seus dedos na minha boca. Limpei cada centímetro quadrado olhando nos olhos dele e quando terminei, fui sentir meu gosto na sua boca.
Beijava-o punhetando aquele pau que estava duro como a uma pedra para mim. Logo ele me empurrou na cama, deitando-me de frente para ele e colocou minhas pernas apoiadas em seus ombros. Roçava aquela cabeça enorme no meu clitóris, martelando de leve, me fazendo implorar para senti-lo dentro de mim. Ele parecia querer me pirraçar, ficava batendo e esfregando na entradinha da minha buceta, até que, quando nem estava esperando, ele meteu tudo de vez. Aquele gemido foi impossível de conter. Que delícia!
A partir daí ele começou a estocar fundo, aumentando cada vez mais o ritmo, beijando meus pés enquanto me comia gostoso. Essa posição me deixa louca (adoro as que permitem uma penetração mais profunda), principalmente do jeito que ele estava me comendo com vontade. Depois ele abriu minhas pernas e veio para cima de mim. Aquilo estava tão gostoso que acabei gozando de novo.
Ele se deitou ao meu lado e quando vi aquela pica toda coberta do meu gozo, me pus de quatro em frente a ele, fiquei toda empinada e caí de boca. Comecei a chupá-lo devagar, passando a língua por toda extensão e olhando em seus olhos. Um sorriso de satisfação tomava seu rosto, até que ele passou a gemer a medida em que colocava seu pau inteiro na minha boca.
Engolia todo, tirava da boca e fazia isso repetitivamente. Depois acelerei mais, sentindo a cabeça bater na minha garganta. Quando vi que ele estava se controlando para não gozar, decidi dar-lhe uma “trégua” e fui pra cima dele. Fiquei roçando minha buceta sobre seu pau, rebolando no seu colo, mas sem deixar entrar. Ele agarrava meus seios, minhas coxas e dizia que eu era safada demais (ele ainda não viu nada! Rs).
Quando achei que ele estava recuperado, deixei seu pau entrar todo de vez e fiquei mexendo devagar. Depois passei a sentar e deixar ele sair quase por inteiro para sentar de novo, de novo, de novo e de novo. Aquilo estava uma delícia, mas queria mais intensidade. Fiquei de cócoras e passei a quicar naquele pau gostoso. Sentia ele entrando e saindo todinho, fundo e com força, até que não dei mais conta de segurar e deixei o gozo vir. Acho que gemi tanto que fez ele gozar logo depois.
Caí na cama a seu lado, conversamos um pouco e ele foi buscar algo para bebermos. Eu fiquei no quarto de pé recostada à janela, um pouco empinada. Peguei o maço de cigarro que estava logo ali, acendi um e fiquei ali perdida em pensamentos. Voltei à realidade quando senti um tapa na minha bunda e o ouvi dizer no meu ouvido que eu era irresistível. Sua mão ficou alisando minha bunda, passeando por perto da minha buceta, enquanto sentia sua barba roçando nas minhas costas e pescoço.
Seus dedos e, logo em seguida, sua boca, voltaram a me tomar, mas dessa vez, sua língua ia até o meu cu. Não faço ideia do quanto gemi naquela janela ou se tinha alguém vendo. Não conseguia perceber nada além daquele prazer tamanho que ele estava me proporcionando. Agarrando meus seios, ele passou a enfiar seu pau e ia batendo na minha bunda cada vez mais forte. Percebi que ele estava me testando e falei:
– Bate com vontade que eu adoro.
Logo ele me puxou, me colocou de quatro na cama e passou a me comer com força, agarrando meus cabelos com uma mão e batendo no meu rabo com a outra. Essa pegada intensa me dá um tesão imensurável, fico tentando segurar o gozo, mas não tem jeito, sempre acabo sendo tomada por aquela sensação de êxtase absurda.
Ao sentir minha buceta toda gozada, ele passou os dedos nela e perguntou se eu gostei de sentir a língua dele no meu cu. Virei o rosto para ele e respondi que adorei. Foi o suficiente para que ele começasse a espalhar meu gozo no meu cu e caísse de boca nele novamente.
A posição que estava, de quatro na cama toda empinada, deixava meu cu e minha buceta totalmente acessíveis e ele usou e abusou disso. Sentia sua língua forçando a entradinha quando seus dedos fodiam minha buceta gostoso. Depois ele chupava e lambia meu grelo enquanto seu dedo melado alargava meu cu.
Ele me deixou tão louca de tesão que, no meio dos gemidos, disse que queria que ele gozasse dentro do meu cu. Ao ouvir isso ele não hesitou, já foi metendo o pau na minha buceta, lambuzando-o todo, para começar a enfiar no meu buraquinho apertado, sem pressa, deixando-o abrir naturalmente, enquanto acariciava meu corpo e falava sacanagens. Ele foi cedendo e fui rebolando aos pouquinhos no seu pau, fazendo-o entrar sem qualquer dor.
Quando entrou todo, senti aquelas mãos grandes agarrarem meu quadril e ele passou a meter devagar. Meu corpo ia se moldando àquele pau grosso que ia entrando cada vez mais fácil. Com isso, as estocadas foram ficando mais fortes, assim como as tapas, e fui dando o cu gostoso para ele até sentir o quentinho da sua porra.
Deitamo-nos juntos, ficamos conversando e rindo um pouco, até que nos deparamos com o adiantado da hora e saí de lá no meio da madrugada, pois no dia seguinte daria aula cedo.
Foi uma noite de ceder aos próprios impulsos, de dar aos nossos corpos e mentes o que ansiávamos.
Depois disso tudo vocês percebem por que dei para ele no primeiro encontro?
Mônica
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Agora somos três
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[ChanKaiSoo | Poliamor | Casamento em crise] Chanyeol e Kyungsoo enfrentavam a temida crise dos sete anos. O casamento estava frio, não havia sequer mais contatos íntimos e os dois não se esforçavam para fazer qualquer coisa que mudasse a situação. Até aparecer Kim Jongin, um jovem estudante, aluno de Chanyeol, que dá em cima do professor sem saber que ele era casado. E o que parecia se tornar mais um problema na vida do casal, se torna a solução. 
...
Era primavera de 2012 quando Chanyeol e Kyungsoo disseram sim um para o outro. Dois coreanos que arriscaram toda sua vida e futuro para ir aos Estados Unidos poder tornar o sonho daquele matrimônio real. Foi uma cerimônia simples, com poucos amigos e os familiares mais importantes, mas definitivamente os dois guardavam aquela memória com muito carinho.
Se conheceram no ensino médio, ainda em Seoul. Kyungsoo era um garoto baixinho, discreto, que não enxergava um palmo à sua frente sem o óculos. Chanyeol era um garoto alto, estabanado e incrivelmente barulhento, de maneiras muitas vezes incômodas. Eram duas pessoas completamente opostas que trocaram um beijo regado a álcool no aniversário de algum colega de turma até que se viram apaixonados.
Já fazia sete anos que haviam trocado a aliança e nenhum dos dois se arrependia daquilo. Nem quando passaram duas semanas comendo apenas macarrão instantâneo porque o dinheiro acabou, ou quando ficaram sem energia por uma semana porque precisaram usar o dinheiro pra comprar medicamentos para um Chanyeol enfermo.
Não foi uma construção de vida fácil e mágica como aparece em filmes e novelas. Chanyeol e Kyungsoo nem mesmo comeram o pão que o diabo amassou, porque eles fizeram o próprio pão junto com o demônio, tal foi o fundo de poço que ambos chegaram. Mas nunca desistiram. Não que o amor fosse absolutamente tudo. Mas além dele, existia carinho, respeito e determinação do casal que mesmo em alguns dias de choro, se viram recompensados depois de muito suor.
Hoje Chanyeol era professor universitário do curso de Literatura Inglesa, e inclusive estava trabalhando em um livro de sua própria autoria. Kyungsoo era Diretor Financeiro de uma grande empreiteira. Agora, tinham uma vida confortável, um apartamento quitado, um carro novo na garagem e contas bancárias no azul. Tudo perfeito.
Mas não era bem assim.
Kyungsoo e Chanyeol nunca estiveram mais distantes na vida. Não havia mais os sorrisos cúmplices, as brincadeirinhas bobas na cozinha, o sexo quente e lento que perturbava os vizinhos… Não havia nada. Era como se uma parede de vidro tivesse sido colocada entre os dois, onde o mais perto que chegavam era na cama, porque ambos dormiam na mesma, mas sequer se tocavam. Nem mesmo Chanyeol, que se mexia bastante em cima do colchão.
Não havia um motivo exato. Estavam bem, não haviam brigado e nem mesmo cogitado um possível relacionamento fora do casamento. Mesmo com a distância, o divórcio jamais apareceu como uma opção, porque os dois se amavam incondicionalmente, só estavam… Entediados. A relação, depois de tanto tempo, acabou se tornando entediante.
E aparentemente nenhum dos dois fazia qualquer movimento para mudar aquilo.
Chanyeol suspirou, fechando a tampa do notebook enquanto massageava as têmporas. Dava aulas diariamente, mas naquele dia acabou ficando em casa por conta das suspensões de aula devido ao quadro de queda de energia. Como já havia acordado cedo, decidiu voltar ao seu escritório e corrigir alguns trabalhos do qual era orientador.
Kyungsoo também havia acordado, mesmo que não tivesse que estar no trabalho tão cedo quanto o marido. Mas dono de um sono leve, sempre acordou no mesmo horário que o outro, por isso quando Chanyeol decidiu que era uma boa hora para tomar café, Kyungsoo terminava de abotoar sua camisa social para sair para o trabalho.
— Vai ficar o dia todo em casa? — Perguntou ao maior, que se limitou a acenar com a cabeça enquanto procurava a caixa de cápsula de café para pôr na máquina — Se pedir jantar, guarda pra mim?
— Guardo sim. — Respondeu ainda concentrado na cápsula, pegando-a na caixa.
— Estou indo. — Anunciou de maneira óbvia, aproximando-se do Park para deixar um selar em seus lábios.
Foi um encostar frio, sem significado ou vontade. Era perceptível que era feito pelo mais puro costume.
Chanyeol não disse nada, nem mesmo quando a porta se fechou com a saída do Do.
Precisava terminar de corrigir seus trabalhos.
O Park bocejou, sentindo o cansaço dar oi. Havia dormido muito tarde na noite anterior para terminar suas correções, e por isso não havia muita energia em seu corpo depois de uma manhã extensa dando aula. Até sua garganta já estava reclamando do esforço do dia. Suas costas também estavam, mas aquilo já era algo crônico. Não era como se a coluna fosse a mesma depois que já tinha fechado os seus trinta e cinco anos. 
Se espreguiçou bocejando mais uma vez antes de fechar a pasta com os documentos e fichas do seus alunos, percebendo só naquele momento uma figura levemente encolhida pela vergonha o olhando do outro da mesa.
— Posso ajudá-lo, Jongin? — Chanyeol perguntou de modo simpático, vendo o outro abrir um leve sorriso.
Kim Jongin era seu aluno desde o ano anterior. Já era a terceira disciplina que Chanyeol lecionava para o garoto. Gostava dele. Era esforçado, inteligente e parecia dono de um futuro brilhante. Também achava fofo a forma como ele errava algumas pronúncias em inglês denunciando sua vinda recente para os Estados Unidos, mas também sentia um vínculo por ele também ser sul-coreano.
— Desculpe incomodá-lo, professor. Eu estava pensando em adiantar um pouco meu trabalho de conclusão de curso, e pensei que talvez pudesse me ajudar. Eu quero falar um pouco sobre como os processos migratórios asiáticos influenciaram a literatura americana e como o senhor é coreano, achei que talvez pudesse se interessar. — Explicou um tanto tímido, apertando a alça da mochila.
— Parece um tema muito interessante, Jongin — falou de modo sincero. — Tenho interesse sim. Você já tem alguma coisa pronta?
— Na verdade, só alguns rascunhos. Mas posso mostrar, se quiser. Posso… Ter seu número? — Perguntou mordiscando o lábio inferior.
— Por incrível que pareça, eu respondo muito mais rápido e-mail do que mensagens, mas… Me dê seu celular — pediu e rapidamente foi atendido.
— Eu imagino que por e-mail seja melhor, mas pensei que talvez pudesse ficar mais fácil para tirar algumas dúvidas referente ao pré-projeto, já que são elementos mais simples e que não demandam respostas grandes. — Jongin tentou explicar enquanto via o professor digitando o número no aparelho.
— Você tem razão — entregou o celular ao mais novo. — Mas novamente, eu não sou muito rápido respondendo, mas eu respondo!
— Tudo bem professor, não se preocupe! Sei que deve ser um homem muito ocupado — tornou a sorrir. — Bom, eu vou indo. Até o final do dia eu vou passar todas as anotações que eu tenho para o senhor.
— Tudo bem, Jongin. Vá com cuidado. Até a próxima aula.
Jongin acenou e de um modo engraçado, saiu correndo para fora da sala, quase pulando. Chanyeol acabou rindo do jeito do garoto, que não parecia ter os vinte e dois anos que sua ficha dizia que tinha. 
Sentiu o celular vibrar no bolso e não deixou de se questionar se o Kim já havia mandado algo, mas quando pegou o aparelho e viu a notificação, era Kyungsoo questionando sobre alguma coisa aparentemente quebrada na casa.
O Park nem se deu ao trabalho de abrir a conversa. Não estava com a menor paciência para a mania de perfeição e limpeza do Do.
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Não tinha como Kyungsoo descrever o que sentia. Por causa de uma falha de rede, toda a empresa ficou sem internet, e como não conseguiam fazer muita coisa, pareceu ser mais inteligente liberar os funcionários para economizar energia. Ou seja, era a primeira vez em anos que o Do pisava os seus pés em casa em um horário vespertino.
Mas preferia não ter pisado.
A casa estava de cabeça para baixo. Havia roupas espalhadas, louça suja e até mesmo o chão molhado. Chanyeol era o desleixo em pessoa e o Do não podia estar mais irritado do que naquele momento. Não conseguia lidar com bagunça para simplesmente ignorar e ir dormir para descansar. Ainda de camisa social e calça, já se via com uma vassoura na mão varrendo a sala, tirando apenas o sapato antes do processo para não sujar ainda mais o chão.
Gritou um palavrão que dava para ser ouvido no térreo, o que significava que era bem forte considerando que o casal morava no sexto andar. Pulou de um pé até o sofá, onde sentou, para constatar que havia cortado a sola do pé. 
Pensou em gritar, chamar Chanyeol por todos os nomes possíveis por ter quebrado a porra de um copo e não ter juntado os cacos, mas se limitou a respirar fundo e fazer um curativo. Por sorte, não era algo fundo que precisava de algum ponto, então um antisséptico e atadura resolveram o problema.
Por fim, terminou de arrumar a casa - não sem antes mandar uma mensagem descarregando todo seu ódio no Park - para finalmente poder tomar um bom banho. Depois de lavado, refez o curativo com cuidado, lembrando-se de quando a mãe dizia que seria um bom pai por ter a mão delicada para cuidar de feridas. Chanyeol sempre dizia que ele não tinha cabeça para ter mais alguém com eles.
Falando no próprio, foi a primeira pessoa que viu quando entrou no quarto e a raiva que parecia ter sido dissipada horas atrás voltou com tudo, como se tivesse cortado o pé exatamente naquele segundo.
— Como você derruba uma porra de um copo, quebra e não varre aquela merda? — Kyungsoo acusou irritado, cruzando os braços frente ao peitoral molhado.
— Boa noite pra você também, Kyungsoo. — Chanyeol respondeu debochado, nem se dando ao trabalho de olhar o marido.
— Boa noite, o caralho! Eu cortei o meu pé naquela merda. Tu faz tua bagunça e eu que me fodo, Chanyeol! Que porra! 
— Eu não vi esse copo, Soo. Se eu quebrei foi quando saí de casa, devo ter batido e não percebido. — Chanyeol falou de modo cansado, sentando na beirada da cama para tirar os sapatos.
— Não viu uma porra de copo cair, Chanyeol? — Kyungsoo riu debochado. — Você não é tão idiota a esse ponto.
Chanyeol não respondeu de imediato. Respirou fundo, massageando as próprias têmporas.
— Kyungsoo… Você realmente quer brigar por causa de um copo quebrado? É uma besteira. — Ditou olhando pela primeira vez para o marido desde que chegou.
— Besteira? Besteira? Meu pé cortado agora é uma besteira pra você? 
— Eu já disse que foi sem querer. — Chanyeol voltou a falar, agora demonstrando menos paciência. — Você acha que eu quebrei esse caralho de copo e decidi deixar na porra do chão só pra que você pisasse? Se eu quisesse machucar você eu quebrava o copo na sua cabeça de uma vez para parar de ser esse pé no saco e infernizar minha cabeça. Não te aguento mais, Kyungsoo.
Kyungsoo estreitou os olhos.
— Você não dorme nesse quarto hoje. — Ditou sério.
— Você está me expulsando do nosso quarto, é isso? — Perguntou incrédulo.
O Do apenas apontou para a porta do quarto, a expressão completamente fechada. 
Chanyeol pensou em rebater, mas honestamente? Não tinha mais nenhum fio de paciência dentro de si. A briga ia se tornar maior do que já estava e com os dois de cabeça quente, nunca resultava em boas coisas. 
Se limitou a pegar algumas coisas no guarda-roupa, sob o olhar fulminante do Do, para tomar banho no quarto de hóspedes. 
Não se falaram mais aquela noite. Cada um buscou resolver seu próprio jantar e nunca estavam no mesmo cômodo, ainda que o apartamento fosse pequeno. Quando o Do terminou de comer, se trancou no quarto, e Chanyeol ficou no sofá da sala com a cabeça cheia demais para conseguir ir pra cama dormir.
Havia mandando mensagem pro Minseok, seu colega de trabalho e melhor amigo. Estava com tanta raiva do Do, que imaginava que o Kim seria a melhor pessoa a lhe acolher, o impedir de fazer qualquer bobagem que estragasse ainda mais seu casamento.
Quando o celular vibrou, desbloqueou a tela rapidamente achando ser a resposta do Kim, mas na verdade, se tratava de uma mensagem de número desconhecido, fazendo o Park abrir movido pela curiosidade.
+82-11-85472365 (20:11)
Olá Professor!
É o Jongin ~
Espero que não esteja muito tarde para mandar uma mensagem ><
Chanyeol acabou abrindo um pequeno sorriso com a mensagem. Era engraçado como o garoto era adorável até por mensagem de texto. Acabou por salvar o número dele.
Park Chanyeol (20:12)
Olá Jongin!
É um horário tranquilo, não se preocupe.
Conseguiu separar os arquivos para me mandar?
Jongin Aluno (20:14)
Na verdade, sim!
Inclusive, acabei de terminar um que fiz especialmente para o senhor!
Chanyeol arqueou a sobrancelha, não entendendo bem a mensagem, mas acabou dando de ombros. Nunca entenderia bem a comunicação dos jovens de atualmente.
Park Chanyeol (20:16)
Me envie!
Tô livre e posso já dar uma conferida.
Jongin Aluno enviou uma foto.
Chanyeol abriu a imagem e ficou completamente chocado. Não tinha nada a ver com qualquer coisa que envolvesse a matéria, muito menos uma pesquisa. Era uma foto, levemente saturada, onde era possível ver um corpo nu, deitado de bruços. A foto parecia ter sido tirada num quarto, porque a pessoa na imagem estava levemente empinada, com as pernas enroscadas nos lençóis e fechadas. Não era tão reveladora, na verdade só era possível ver um pedaço das costas e as nádegas redondinhas.
Era uma foto bonita, definitivamente. Mas o que não fazia sentido para o Park era seu aluno lhe mandar aquele tipo de foto sem qualquer motivo. E se… Será que aquele garoto na foto era o próprio Jongin?
Park Chanyeol (20:20)
Você pode me explicar o que significa isso, Kim?
Jongin Aluno (20:21)
Eu…
Eu não sei professor.
Me sinto envergonhado agora. 
Eu sempre achei o senhor tão bonito que só…
Pareceu uma boa ideia?
Chanyeol suspirou.
Era apenas o que lhe faltava. Um aluno seu mandando fotos desprovido de roupa, de noite.
Park Chanyeol (20:24)
Isso é completamente desrespeitoso, Jongin!
Eu sou casado. Amo incondicionalmente o meu marido.
E para além de ser casado, isso não é algo que se faça.
Não se manda fotos baixas dessa forma sem qualquer tipo de permissão prévia.
Eu espero de verdade que isso não aconteça outra vez. Nosso assunto se encerra por aqui.
Jongin não respondeu mais nada e Chanyeol fora rápido em apagar a imagem. Independente da foto ser bonita e de que o Kim era um garoto muito bonito, traição nunca foi algo que Chanyeol cogitou em toda sua vida. Mesmo com todos os problemas, mesmo com todas as brigas e mesmo que tivesse sido expulso do quarto naquela noite, amava o Do. E para além disso, respeitava incondicionalmente a sua relação.
Teria dado corda ao garoto se fosse outra situação. Solteiro, e sem ter Kyungsoo em seu coração, o que não era o caso. 
Novamente o celular vibrou e Chanyeol pensou realmente em ignorar. Não ia saber lidar com mais falta de respeito vindo do seu aluno, mas acabou por olhar a mensagem.
Jongin Aluno (20:32)
O SENHOR É CASADO?
Meu Deus! Professor, eu sinto muito!
Eu sinto muito mesmo. Mil desculpas.
Eu não imaginava.
Jongin Aluno (20:34)
E mesmo que não fosse casado, foi horrível
Eu sinto muito.
Eu sinto muito mesmo.
Não vai mais acontecer, eu prometo.
Eu não queria desrespeitar sua relação.
Jongin Aluno (20:36)
Vou tentar pedir transferência da sua disciplina.
Eu sinto muito mesmo.
E desculpas ao seu marido. 
Eu estou muito envergonhado.
Chanyeol acabou por bloquear o celular. Mesmo por mensagem de texto, o Kim parecia realmente arrependido da sua atitude. Ainda assim, não queria estender mais aquela conversa, porque não via motivos. Era um homem casado, respeitava com quem havia tido o matrimônio e estava tranquilo. 
Mas de alguma forma, as mensagens o deixaram levemente agitado, e o fez perceber um pouco da sua relação com o marido. Por mais que as coisas estivessem frias e apáticas, sentia que o amava com todo seu ser, fazendo-o temer que as coisas realmente não dessem mais certo no futuro.
Acabou por levantar, se direcionando ao quarto e se deparando com a porta entreaberta. Deu duas batidas e como não obteve resposta, abriu-a um pouco mais até que conseguisse enxergar o marido deitado na cama, lendo um livro com o óculos escorregando na ponte do seu nariz.
— Eu posso entrar? — Perguntou baixo, com medo de que qualquer coisa no seu tom desse espaço para outra briga.
Kyungsoo não respondeu oralmente, mas fechou o livro e colocou em cima da mesa de cabeceira. Chanyeol acabou por entrar no quarto.
— Eu sinto muito pelo copo e pelo seu pé. Eu realmente não percebi e não tenho ideia em que momento isso aconteceu, mas você tem razão. Eu devia ter prestado mais atenção e ser mais organizado. Me desculpa pelas coisas que falei. — O Park ditou baixo, olhando para o Do, que nada expressou, apenas bateu no colchão ao seu lado.
Chanyeol rapidamente caminhou até a cama para poder sentar ao lado do diretor, que tirou o óculos para deixar em cima do livro antes de voltar a sua atenção para o professor.
— Eu não devia ter sido grosso contigo e descontado o meu estresse em você. Eu sinto muito também. — O Do disse num suspiro, pegando na mão do Chanyeol, que sorriu minimamente. — O que a gente está fazendo, hein?
— Estamos deixando que o comodismo nos destrua. Eu não quero que a gente termine, Soo. Não quero acordar amanhã com um pedido de divórcio como um bom dia — o mais alto admitiu quase choroso, e Kyungsoo apertou sua mão, puxando para próximo dos seus lábios e deixando um beijo suave.
— Eu não vou te deixar, bobão. Estamos num momento ruim, mas eu não vou te deixar. Eu te falei antes de você assinar os papéis que tivesse muita certeza, porque depois de casados, não tinha mais volta. Sem término. Sem separação. Sem divórcio!
Chanyeol sorriu.
— Eu vou tentar melhorar, eu prometo.
— Eu também. Amanhã eu vou te buscar na hora do almoço, tudo bem? Lembra quando fazíamos isso? Entrávamos no primeiro restaurante que a gente encontrava e faziamos uma avaliação da comida?
— Até você ter uma infecção estomacal — Chanyeol lembrou rindo. — Me parece uma ótima ideia. 
— Nós vamos ficar bem. Eu prometo. — Kyungsoo ditou fazendo um carinho na bochecha do marido. — Só precisamos descobrir o que está faltando entre a gente.
— Nós vamos descobrir. — Chanyeol murmurou antes de finalmente beijar o marido nos lábios.
Estava animado de uma forma que não conseguia em semanas. Não havia transado na noite anterior, mas Kyungsoo o encheu de carinho e beijos, contando sobre sua semana no trabalho, fazendo o Park perceber o quanto de coisa havia perdido e em como fazia tempo que eles não conversavam.
Sabia que tudo não ia se resolver magicamente, mas o fato de ambos terem dado aquele passo de admitir que a relação estava errada e buscar alternativas para consertar, lhe dava um afago no peito de modo que acreditava que as coisas iam dar certo. Um passo de cada vez.
Estava esperando o marido na entrada da universidade quando sentiu um toque singelo no braço, fazendo-o virar e encarar a figura encolhida, abraçada a um livro. A primeira reação foi arquear ambas as sobrancelhas, um tanto chocado com a presença alheia, a segunda foi fechar a expressão, cruzando os braços frente ao peito, vendo o outro se encolher mais ainda.
Jongin não havia aparecido na aula do dia, o que Chanyeol considerou bom, porque não tinha uma resposta concreta ao que havia acontecido na noite anterior, e temia que os pedidos de desculpas fossem da boca para fora, e ele tivesse que lidar com um garoto sem limites dando em cima de si.
Vê-lo agora à sua frente fez a preocupação de ter esse incômodo voltar, fazendo-o ter uma boa reclamação na ponta da língua para qualquer coisinha que o garoto dissesse que fugisse da relação educacional.
— A coordenação não me permitiu mudar de turma sem uma justificativa plausível e eu não tive coragem para contar o que eu fiz. — Jongin disse baixinho, olhando para os próprios pés, abraçando forte o livro como se fosse um escudo. — Eu não queria desistir da disciplina porque isso iria mexer no meu score, mas se o senhor preferir, eu desisto. O que achar melhor, eu vou acatar.
Chanyeol não disse nada, se limitou a estreitar os olhos.
— Eu realmente sinto muito pela situação desconfortável na noite anterior — Jongin continuou, a voz levemente chorosa fazendo Chanyeol desfazer a expressão fechada. — Foi uma ideia péssima, feita sem pensar. Eu segui conselhos errados e eu não tô culpando ninguém, juro, a culpa é toda minha. Só… Tô tentando explicar? Eu não sei. — Riu nervoso, ainda olhando para os pés. — O Sehun disse que era uma boa ideia quando comentei que estava a fim de você e… Não tem desculpas. Eu sei. Eu desrespeitei o senhor, desrespeitei seu esposo e eu nunca senti tanta vergonha na minha vida! — Murmurou em um soluço, apertando ainda mais o livro.
— Jongin…
— Não — Jongin interrompeu o mais velho — eu preciso terminar — murmurou de modo quebrado, usando uma mão para limpar a lágrima que rolava em sua bochecha. — O senhor pode não acreditar, mas eu sou realmente tímido e aquele foi o maior ato de exposição que já fiz na minha vida e foi tão… tão… tão idiota! Primeiro que eu praticamente o assediei. Segundo, céus, em que mundo eu poderia ter uma chance com um homem como o senhor? E terceiro, eu fui completamente escroto, mandando mensagens pervertidas tarde da noite para um homem casado e eu realmente sinto tanto, senhor! — O Kim agora chorava, fazendo o Park se sentir completamente mal. — Eu só peço para que me perdoe e que eu realmente estou disposto a abrir mão da disciplina se for para o senhor se sentir mais confortável. Eu sei que não tem motivos para acreditar em mim, mas eu tô sendo sincero com todo o meu coração. Eu realmente estou arrependido. Me desculpa.
E se ajoelhou, curvando sobre os pés do Park, que arregalou os olhos completamente em desespero ao presenciar aquilo. Foi chocante ver um gesto comum à cultura coreana, porém foi mais chocante ainda Jongin achar que fez algo tão grave a ponto de se curvar sobre seus pés.
Fora rápido em pegar o garoto pelo braço e forçá-lo a ficar de pé não querendo que ele se humilhasse aquele ponto, porque de longe, não era necessário. Foi um erro advindo da imaturidade e estava tudo bem. 
— Hey garoto! Está tudo bem. Eu perdoei, eu acredito no seu arrependimento e está tudo certo. — Falou sincero, vendo o Kim tornar a abraçar os livro sem o encarar. — O importante pra mim é que você possa reconhecer que aquilo é algo de errado e você reconheceu. Está tudo bem, Jongin. Eu sei que você é um bom garoto que tomou uma decisão errada e que aprendeu com seu erro. Não quero que saia da minha aula e nem quero que fique algo estranho entre nós dois.
— Eu realmente sinto muito, professor. — Murmurou baixinho.
— Eu sei que sente. Eu acredito em você. Nós estamos bem, Jongin. Vamos fingir que nada naquela noite aconteceu, tudo bem? Você é um dos meus melhores alunos e tem ideias incríveis para o seu futuro acadêmico. Não quero que isso se estrague por um mal entendido. Quero você dedicando-se às aulas e sua monografia. Ainda quero os arquivos de seus estudos.
— O senhor ainda vai me orientar? — Jongin perguntou baixinho, olhando pela primeira vez para o mais velho, que abriu um sorriso gentil.
— Vou. Porque acredito em você e no seu potencial. E você vai se dedicar, certo?
Jongin assentiu rapidamente com a cabeça. Parecia um filhotinho.
— Não vou decepcioná-lo outra vez. — Falou com a voz fanha devido ao choro.
— Eu sei que não — ditou gentil, bagunçando os fios de cabelo castanhos do garoto. — Vou esperar os arquivos, certo? E não dê mais ouvido aos seus amigos.
— Não vou dar — falou numa careta. — Obrigado por me perdoar, professor. Eu peço desculpas mais uma vez por tudo. Se o senhor quiser, eu falo com seu marido e peço desculpas a ele também.
— Está tudo bem, Jongin. Isso não foi um problema para a minha relação. Você não precisa se preocupar, uh? Agora vá lavar esse rosto e me mande os arquivos essa noite, tudo bem?
— Tudo bem. Obrigado, de verdade. — O estudante falou baixinho, mas abrindo um pequeno sorriso. — Tchau, professor. Tenha um bom dia. 
Chanyeol assistiu o Kim voltar a entrar na universidade abraçado com o livro e riu. Jongin era de fato adorável e devia ter imaginado que fez o que fizera por influências erradas. Sabia que ele era um bom garoto e acreditava que as coisas iam ficar bem a partir de agora.
— Por que diabos um garoto se ajoelhou a sua frente? — Chanyeol quase pulou quando ouviu a voz do marido atrás de si, com a expressão indecifrável de sempre.
— Estava me espionando, Soo?
— Tinha estacionado e vim te buscar. Mas como o garoto parecia estar tremendo, imaginei que fosse algo sério. Então se ajoelhou e eu realmente fiquei assustado. Eu tenho a cara de malvado e você que é o ditador? — Kyungsoo perguntou arqueando a sobrancelha. — Tá passando trabalho filho da puta para seus alunos?
— Eu tenho cara de quem tem saco de corrigir trabalhos filho da puta? — Devolveu numa careta. — Aquele era o Jongin. Ele… Fez algo errado e queria se desculpar.
— Se ajoelhando aos seus pés? O que ele fez? Escreveu xícara com CH?
Chanyeol bufou.
— Ele me mandou uma foto desprovido de roupas ontem à noite. — Kyungsoo arqueou ambas as sobrancelhas. — Reclamei com ele, disse que era um desrespeito, que era casado e não queria qualquer tipo de contato com ele depois disso. Apaguei a foto e não dei mais pano para a conversa. Ele se desculpou automaticamente por mensagens dizendo que não sabia que eu era casado, mas agora preferiu se desculpar pessoalmente e até se dispôs a se desculpar com você.
Kyungsoo não disse nada, virou o rosto na direção onde o garoto entrou, ainda que não pudesse vê-lo mais.
— Quer meu celular? — Chanyeol ofereceu prontamente, tirando o aparelho do bolso.
— Não. Eu acredito na sua palavra. Se for para desconfiar de você, não faz sentido estarmos casados. Você foi categórico, cortou o assunto no mesmo momento, apagou a foto. Para mim, basta. E se o garoto está arrependido, tudo bem. Não tem porque continuar esse assunto. 
— Você tem certeza? — Chanyeol perguntou levemente inseguro.
— Claro, Chan. Não vou fazer caso de algo que foi resolvido. Meu marido é gostoso, os novinhos querem sentar nele, fazer o quê? São coisas da vida, que eu preciso lidar.
Chanyeol acabou por rir, abraçando o mais baixo para deixar um beijo em sua bochecha.
— Você sabe que eu sou louco por você, não sabe?
— Claro que eu sei. Sou gostoso demais para isso. Sorte sua que não sou professor. Ou eu teria um dossiê de alunos que iriam querer sentar no meu pau. — O Do falou sério.
— Ainda bem que sou eu que sento. — Chanyeol murmurou, fazendo o Do rir, lhe estapeando.
— Vem, logo meu horário de almoço acaba e a gente não vai ter comido.
Se tinha algo que Kyungsoo odiava, era ter que ir no RH. Como diretor financeiro, vira e mexe tinha alguma reunião com outro setor da empresa para ver balanços, o que podia ser cortado e como poderia ter um aumento de percentual significativo na margem de lucro. Mas sempre odiou esse assunto quando chegava no departamento pessoal, porque sempre se tratava de demissões, pessoas trabalhando mais por menos e ele se vendo obrigado a se virar para contratar profissionais excelentes com preços baixos.
Sempre odiou a maneira como a mão-de-obra humana era desvalorizada.
Saiu completamente estressado do setor, e envolto em sua raiva, não percebeu um pé no meio do caminho, fazendo-o tropeçar e quase cair. Já virou o corpo pronto para xingar seja lá quem fosse até a décima geração, mas engoliu tudo quando viu os olhinhos arregalados e assustados.
— Mil perdões, sunbae! — Murmurou realmente sentido, com as mãos abertas como se buscasse algum lugar para tocar para dar ênfase a suas desculpas.
— Tudo bem. Foi um acidente. Eu devia prestar mais atenção. — Falou no seu modo mais gentil, e aquilo pareceu relaxar o garoto, que abriu um pequeno sorriso. — Você percebe que falou em coreano, certo?
O garoto voltou a arregalar os olhos antes de suspirar.
— Sai sem querer. Mas ainda bem que conseguiu me entender. — Sorriu envergonhado, ainda falando na sua língua materna.
— Inglês é chato, não é? As palavras não estando em hangul… 
— Nem me fale! A pior parte — choramingou manhoso e Kyungsoo acabou por rir. — Por que as pessoas do ocidentes são tão estranhas?
— Eu não faço idéia. Mas depois de sete anos, acabei me acostumando — admitiu num risinho, vendo o garoto rir também. — Inclusive, sou o Kyungsoo!
— Kim Jongin. É um prazer conhecê-lo, Kyungsoo-ah. — Curvou-se minimamente.
Adorável.
Se duvidasse do amor do Chanyeol a qualquer momento, as dúvidas caiam ali por terra. Jongin era um garoto extremamente bonito e charmoso. Foram três minutos de conversa e o Do já estava cativado pelo jeitinho envergonhado dele. O Kim era o tipo de garoto ideal para o Chanyeol.
O Park tinha esse desejo de querer cuidar, de mimar, se sentir um protetor. E por mais que o Do apreciasse, por muitas vezes ele se sentia sufocado. Ainda assim, o garoto à sua frente mandou uma foto pelado para seu marido que nem mesmo deu espaço para continuidade daquilo.
Acabou por sorrir.
— Não precisa de formalidades, Jongin. 
— Desculpe, mas os honoríficos acabam saindo mesmo que tente conter — bufou. — É difícil ser coreano aqui.
— Então chame-me de hyung. Não vejo motivos para algo mais formal do que isso.
— Não deveria ser ahjussi? — Brincou, fazendo o Do arquear a sobrancelha, incrédulo.
— Você está me chamando de velho, garoto? 
— Não, hyung! Mas você deve trabalhar com meu pai, certo? Todos são ahjussi. — Tentou explicar, coçando a nuca.
— Como é o nome do seu pai?
— Kim Jonhnam. — Kyungsoo quase riu. 
Tinha que ser o maldito do Diretor de RH? 
— E veio seguir os passos do seus pais com um dia na empresa?
Jongin fez uma careta que acabou arrancando uma risada do Do.
— Vamos resolver algumas coisas de documentação sobre o visto permanente. Ainda não tenho — explicou. — Não tenho qualquer apreço pelo trabalho do meu pai. Faço Literatura Inglesa!
— Sério? Meu esposo é professor de Literatura Inglesa! Park Chanyeol, conhece?
Jongin, que tinha um sorriso no rosto, mudou a expressão para o mais puro horror em um segundo. Kyungsoo manteve a expressão neutra, mas queria rir de como o garoto não tinha qualquer tato, entregando-se por completo puramente pela sua expressão corporal.
— E-Eu… Ele é… Meu professor e orientador. — Falou baixinho, de modo delicado, como se tivesse pisando em ovos.
— Sério? Ele nunca me falou de você. Na verdade, Chanyeol pouco me fala sobre seus alunos. — Kyungsoo deu de ombros enquanto o Kim se limitava a olhar os próprios pés. — Ele é um bom professor, Jongin?
— Sim. Ele é um excelente professor. — Admitiu facilmente, com as bochechas coradas.
— Imagino que ele faça muito sucesso, certo? Bonitão do jeito que é, tenho certeza que meu marido tem uma legião de fãs na sala de aula — comentou de modo despretensioso, vendo o Kim se encolher em seu lugar, o rosto completamente vermelho.
— O sunbae é muito respeitoso. Tenho certeza que ele nunca deu espaço para qualquer aluno, então… Acho que acaba sendo irrelevante. — Respondeu num fio de voz.
Kyungsoo sorriu ladino.
— Sim, sim. Eu imagino. Bom, Jongin, foi um prazer conhecê-lo, mas preciso voltar para meu setor.
— Tudo bem. Foi um prazer conhecê-lo, hyung. — Forçou um sorriso que saiu como uma careta.
Kyungsoo tossiu para disfarçar a risada.
— Até uma próxima, querido.
Não esperou Jongin se despedir, caminhando em direção a sua sala sem olhar para trás, imaginando que o garoto estava explodindo de vergonha.
Definitivamente muito adorável.
— Você não sabe quem eu encontrei hoje no trabalho. — Kyungsoo comentou, enxugando um prato enquanto Chanyeol passava a esponja nos talheres.
— Quem? — Perguntou sem de fato prestar atenção.
— Seu aluno. Kim Jongin! 
Chanyeol deixou o talher cair dentro da pia, fazendo espuma espirrar para os lados, virando para o Do com os olhos arregalados, enquanto o diretor mostrava sua típica expressão neutra.
— O que diabos ele estava fazendo lá?
— Ele é filho do Diretor de Recursos Humanos. Mundo pequeno, não é? — Kyungsoo sorriu, vendo Chanyeol estreitar os olhos.
— O que você disse para o garoto?
— Nossa, Chan. O que você pensa de mim? — Falou num falso tom ofendido.
Chanyeol bufou.
— Te conheço como a palma da minha mão. Você o constrangeu, não foi?
— Claro que não. — Falou calmamente, tornando a enxugar a louça. — Conversamos sobre a dificuldade de falar em inglês, ele comentou que fazia Literatura Inglesa e eu só perguntei se ele conhecia algum professor chamado Park Chanyeol, que por um acaso, era meu marido. — Deu de ombros no final.
Chanyeol fechou a pia para voltar sua atenção para o Do, que seguia enxugando outro prato, ainda que o utensílio estivesse completamente seco.
— Ele se arrependeu, Soo. O menino, céus, o menino se ajoelhou aos meus pés. Isso já tem duas semanas. Ele tá se dedicando como um louco nas minhas aulas, entregando tudo antes do prazo, sequer me chama pelo meu nome. Tá mais do que claro que ele não vai repetir qualquer coisa e que tá sendo completamente respeitoso comigo e com nossa relação.
— Mas eu não disse o contrário. — Kyungsoo falou simplista, fitando o marido que revirou os olhos.
— Para de deboche para o meu lado. Eu tenho certeza que você quis envergonhar o garoto, e sério, Soo… Nem faz sentido. Ele chorou, se ajoelhou… O que mais você quer que ele faça? Continuar com isso já passa a ser maldade. Não quero que ele desista da minha disciplina, ele é o melhor orientado que eu já tive. — Falou sério.
— Não se preocupa, meu amor. Não vou machucar seu garoto. Eu só queria tirar minhas próprias impressões sobre ele. 
— Ele não é meu garoto, Kyungsoo. — Falou levemente irritado a um Do debochado.
— Escolheu bem, Chan. Bonito, adorável, respeitável. Gostei do seu garoto. Quando perguntei sobre alunos que dão em cima de você ele afirmou com toda propriedade que o professor dele era sério e jamais daria espaço para desrespeito em sua relação. — Sorriu ladino. — Achei fofo da parte dele!
— Kyungsoo…
— Estou falando sério. Confio em você, Chanyeol. Mas não significa que confio nos outros. Queria tirar minhas próprias conclusões e você está certo, o garoto te respeita completamente. Gostei dele. Eu aprovo. Você tem um bom gosto.
— Você é um imbecil. — Chanyeol se limitou a dizer, voltando a ligar o registro da pia para terminar a louça.
— Eu estou sendo sincero. Achei seu garoto um bom partido. Parabéns! Até dei uma espiadinha e olha, tem uma bundinha bonita. Não é farta, mas isso não muda nada, né? Você tem uma côncava, mas senta bem gostoso.
Chanyeol encheu um copo com água e jogou contra o Do, que olhou para o maior completamente horrorizado.
— Opa. Escapou! — Chanyeol sorriu amarelo.
— Escapou? Vou escapar minha mão na sua cara, seu filho da puta. — O Do resmungou, e antes que pudesse fazer qualquer coisa, o Park já estava correndo pelo apartamento. — VOLTE AQUI SEU COVARDE, EU VOU COMER SEU CU NO SECO, DESGRAÇADO. 
Kyungsoo terminava de enxugar o cabelo, usando apenas uma calça de moletom quando ouviu uma risada do marido. Chanyeol estava sentado na beirada da cama com o celular nas mãos desde o momento que o Do havia entrado no banheiro. Curioso pela risada do Park, pegou o óculos na mesa de cabeceira e colocou sobre o rosto para espiar despretensiosamente com quem o marido falava.
Não se chocou ao ver o nome do Jongin e se conteve em revirar os olhos porque aquilo já estava virando um costume. Poderia se sentir incomodado, ficar inseguro ou até mesmo pensar que as palavras do marido eram da boca para fora em vê-lo com tanto contato com um garoto que lhe mandou uma foto sem roupas. Mas a verdade é que não tinha qualquer espaço. 
Na primeira indireta que o diretor enviou sobre aquele contato, Chanyeol entregou o celular em suas mãos e o mandou ler a conversa, mesmo que o Do dissesse que não queria e não precisava, mas acabou lendo pela insistência dele. O que encontrou? Algumas piadas bobas sobre literatura, um garoto super empolgado sobre um autor que havia encontrado, conselhos sobre a escrita e troca de informações acadêmicas para todos os lados.
Era verdade que Chanyeol estava muito empolgado com Jongin. O garoto realmente era muito inteligente e tinha pensamentos incríveis a respeito de seu estudo. Ainda que literatura não fosse a praia do Do, gostava de ler o que o marido escrevia e acabou se interessando pelos escritos do Kim, fazendo-o entender a empolgação excessiva do marido.
Fora por isso que não conseguia sequer se sentir ameaçado pelo garoto, ainda que o mesmo fosse a personificação dos desejos do seu marido. 
— TCC é uma sigla para Tomar no Cu Carinhosamente? — O Do murmurou próximo à orelha do marido, que bufou e o empurrou.
— Por que você continua a insistir que eu falo sobre sexo por códigos com o Jongin? — Chanyeol indagou bloqueando o celular e colocando-o na mesa de cabeceira.
— Porque ninguém ri assim se não for pelo pensamento de foder. — Kyungsoo respondeu de modo categórico para o Park, que revirou os olhos.
— Ele só fez um trocadilho muito bom com a tradução de um termo coreano. Acho que já estou cansado de te dizer que o Jongin não fez qualquer tipo de investida. Me trata com respeito, me chama por honorífico-
— Pode ser um kink! — Kyungsoo interrompeu o marido. — Hyung is the new Daddy, querido.
— Primeiro, ele me chama de sunbae. Segundo… Ewwww, Kyungsoo. 
— Eww o que? Se eu te pôr de quatro nessa cama e falar pra você ser um garoto, você grita um Yes, Daddy que até o porteiro vai escutar. 
Chanyeol se limitou a jogar um travesseiro no Do, que riu.
— E eu sei que o garoto te respeita. Eu já te disse, não estou preocupado com isso. Confio em você. Mas você sabe que ele está completamente apaixonado por você, certo?
— Quê? — Chanyeol riu.— Claro que não, Soo. 
— Piadinhas? As carinhas nos finais de frase? Os coraçõezinhos? Ele está apaixonado por você. A diferença é que ele respeita a relação que você tem e possivelmente se contentou em viver uma relação platônica. — Kyungsoo ditou dando de ombros, deitando na cama sob o olhar atento do marido.
— Você acha mesmo isso? — Chanyeol perguntou, arqueando uma sobrancelha.
— Possivelmente. — Ditou de modo despretensioso, os olhos fechados enquanto cobria o corpo. — E você o quer.
— Lá vem você…
— Você o quer, Chanyeol. Assim da mesma forma que se eu tivesse solteiro eu estaria transando com a vizinha do 302. Você tem desejos e isso é inerente ao sujeito. Você é casado comigo, você me ama, você é fiel a mim e não vai se envolver com outras pessoas. Mas ser casado não te impede de desejar. — O Do falou de modo simplista, tornando a abrir os olhos. — Jongin é um garoto mais novo, bonito, com um corpo atraente. Manhoso, com sorriso fácil, te tratando como superior. Alguém que você olha e não deixa de pensar que queria cuidar, do bom modo e do pior modo. 
— A do 302? Sério? 
Kyungsoo bufou.
— Agora vai querer meter o louco pra cima de mim? — Perguntou debochado para o Park, que riu.
— Não estou metendo o louco, Soo. O Jongin de fato é um garoto muito bonito e que tem uma personalidade encantadora. Mas temos mais de dez anos de diferença de idade, eu sou casado como você bem sabe, e ele é meu aluno. Não tenho pra que alimentar qualquer desejo.
— Pode não estar alimentando, mas ele existe. — Cantarolou acabando por rir quando recebeu um travesseirada. — Eu já disse que aprovo, Chan. Você tem bom gosto. 
— Vai dormir, Kyungsoo. Isso é falta de descanso.
Kyungsoo acabou por rir outra vez e decidiu encerrar o assunto, já que o marido estava tirando a roupa para deitar consigo. No fim, abraçou-o pela cintura e lhe deixou um beijo suave no ombro, murmurando que o amava. 
— Hyung! 
Kyungsoo, que estava concentrado no que tinha na tela do seu computador, se assustou com a voz repentina, mas acabou por abrir um meio sorriso ao ver a figura doce do outro lado da sala.
— Olá Jongin! A que devo a honra? — Perguntou de modo simpático, minimizando a planilha que estava trabalhando.
— Meu pai vai me levar pra casa. Estou esperando ele terminar uma reunião e achei que não teria problema vir dar um oi para o senhor! — Admitiu num meio sorriso, coçando a nuca de um jeito fofo.
— Não sei porque o senhor nessa frase, Jongin.
— Costume com o sunbae, eu acho. — Respondeu numa careta. — Como ele é seu marido, acho que os levo da mesma maneira. 
— E porque eu sou o hyung e o Chanyeol é sunbae? — Perguntou sério, vendo o Kim arregalar os olhos.
— Eu… Ah… É que… Ele é o professor e… O senhor disse que eu pod-
Kyungsoo interrompeu a frase do garoto com uma risada alta, fazendo o Kim lhe olhar levemente desconcertado. 
— Eu estou brincando, criança. Gosto que me chame de hyung e entendo que meu esposo tem outro tipo de relação com você — sorriu. — Sente-se. Me incomoda te ver em pé.
Jongin rapidamente sentou na cadeira à frente, colocando a mochila entre as pernas.
— Posso ver? — Pediu de modo curioso, apontando para o porta retrato em cima da mesa. 
Kyungsoo se limitou a assentir. 
Era uma foto sua com Chanyeol no Natal do ano anterior. Ambos estavam na frente da árvore que tinham montado no apartamento. O Park tinha uma tiara com chifres de rena na cabeça, enquanto a do Do estava em seu colo porque havia se recusado em colocar. 
Jongin olhava tudo com atenção, com um sorriso carinhoso nos lábios, que fez o Do sorrir também.
Havia, sem querer, se aproximado do garoto. Jongin vivia indo para a empresa por conta do pai, e as conversas acabaram acontecendo de modo muito natural. No começo, o garoto ficava tímido, levemente deslocado, possivelmente pela lembrança de ser o marido do Chanyeol. Mas agora, dois meses depois, o Kim conseguia se sentir mais confortável.
— Você e o sunbae são um casal muito bonito, hyung! — Falou facilmente, devolvendo o porta retrato para o lugar. — Espero que quando eu case, seja bonito assim!
— Nem tudo são flores, Jongin. Não se deixe enganar. — O diretor disse de modo sincero. — Por mais que haja muito amor e respeito na nossa relação, as coisas não são fáceis. Eu e o Chanyeol estamos praticamente em crise…
— Sério? — Indagou realmente chocado.
— Sério. Estamos lutando muito contra isso e algumas coisas estão melhores, mas… Caímos em rotina, estamos meio cômodos com nossa relação, e bom… Às vezes tem dias que sequer nos olhamos. 
— Eu sinto muito, hyung.
E ali estava ela. A razão do porquê o Do gostava tanto do garoto. O olhos expressavam a mais pura sinceridade, mesmo falando de uma situação que pudesse deixar Chanyeol solteiro e abrir uma oportunidade de relação, Jongin se sentia mal com a possível separação.
— Tá tudo bem, Jongin. Nós vamos passar por isso. 
— Tenho certeza que sim. Quando eu e o sunbae nos encontramos para discutir o trabalho ele sempre fala do senhor. Ele até me contou como vocês começaram a namorar e em como vocês tinham certeza que não daria certo. — Jongin falou rindo.
— Somos bem diferentes. Eu vivo falando que Chanyeol tem um padrão e eu não entro nesse padrão. Chanyeol gosta de pessoas mais tímidas, manhosas, carinhosas… Alguém como você!
Jongin arregalou os olhos e depois riu.
— Que bobagem, hyung! Tenho certeza que você é exatamente o que o sunbae quer para a vida dele. — Kyungsoo acabou por sorrir. — Oh! Hoje vocês fazem oito anos de casados, certo? Lembrei que o sunbae desmarcou a orientação por causa disso! Vocês vão sair? 
— Sim, sim! Vou levá-lo para jantar e depois vamos para um motel. Chanyeol gosta de foder em banheira de hidromassagem.
— Informação demais. — Jongin murmurou completamente vermelho, fazendo o Do rir.
— Pessoas adultas transam, Jongin. E nem se faça de falso rogado que tenho minhas dúvidas se você também não transa. 
O Kim choramingou de modo manhoso.
— Isso é constrangedor, hyung! Eu não consigo falar de sexo assim tão abertamente. Talvez com o meu melhor amigo, mas… Enfim, o Sehun é meio… Impulsivo e evito também falar com ele porque acabei fazendo bobagem.
— Transou e se apaixonou por ele? — Jongin fez careta.
— No dia que eu me apaixonar pelo Sehun, eu espero que me internem. 
— Mas então transaram…
— Hyung! — Grunhiu ainda constrangido fazendo o Do gargalhar.
— Não se preocupe, Jongin. Transar com amigo é normal. Às vezes o carinho é tão grande que não cabe no peito, então a gente precisa enfiar no cu com um pau.
— Eu acho que meu pai tá me chamando. — Jongin falou, rapidamente levantando da mesa todo vermelho. — Uma boa comemoração para você e o sunbae.
— Vai lá, Jongin! E obrigado.
O Kim ainda acenou antes de sair da sala, deixando um Do risonho para trás.
O maldito realmente era muito adorável.
 O jantar havia sido tranquilo e depois de algumas taças de vinho, o casal já ria relembrando dos momentos constrangedores e engraçados que haviam vivido durante o casamento. Chanyeol até chorou falando o quanto amava o Do, e de como estava com medo que ele se separassem, mas fora calado com um beijo que evoluiu o suficiente para eles correrem para o tal motel que o Park tanto queria ir.
Agora estavam deitados na cama, completamente nus, recuperando-se do orgasmo que tiveram. Kyungsoo fazia um carinho suave nas costas do Park, que de olhos fechados, cantarolava uma música que ambos estavam ouvindo horas antes no carro.
— Sabe o que eu acho engraçado? 
— Uh? — Chanyeol falou de modo preguiçoso.
— Que você falou que queria me foder, mas assim que entramos no quarto você ficou de quatro em cima do colchão, implorando para que eu metesse em você. 
— Você me desconcentra. E dificilmente baixa a guarda. Digo que quero te comer e quando nos beijamos, você já tá com a mão na minha bunda. — Murmurou, virando o rosto para encarar o marido.
— E o que você quer? Que eu sente no seu colo e fique implorando pra você me foder? Você que quer me comer, você que faça por onde. 
— Você fala isso como se não gostasse de ser comido. — O professor falou de modo debochado.
— Não disse que não gostava. Mas prefiro comer. Logo, sempre vou preferir tá metendo nesse seu cuzinho gostoso. Se você quer o meu, você que lute e consiga. — Deu de ombros fazendo o Park revirar os olhos.
— Você é insuportável, Soo.
— O que você queria, meu amor? — O diretor perguntou se mexendo na cama. — Que eu ficasse de quatro na cama, abrisse bem pra você só chegar metendo? 
Chanyeol grunhiu e virou na cama de modo que ficasse por cima do Do, o peitoral tocando as costas nuas do mais novo, que riu.
— Queria que você fosse menos insuportável. Isso já ajudaria bastante. — Murmurou deixando um beijo molhado na omoplata do menor.
— Ah, já sei… Você queria que eu fosse como seu garoto, certo? Ficasse deitado de costas, empinadinho como na foto? 
— Co-Como…
— Vi na lixeira do seu celular. Fiquei curioso. Mas é isso, não é? Você quer que eu fique empinadinho como seu garoto para você foder enquanto o vê bem manhoso. — Ditou maldoso, arqueando o quadril de modo que esfregasse as nádegas fartas contra o pau semi ereto do marido.
— Kyungsoo!
— Hmmm… Tá duro só de pensar nisso, querido? É isso que você quer? Foder seu aluno enquanto ele implora para você ir mais fundo, ir mais forte… Você arrombaria o Jongin, querido? Será que você conseguiria fazer ele gozar sem que ele se toque? — Continuou num tom baixo, maldoso, esfregando a carne farta da bunda contra o pau do Park, que agora suspirava forte, segurando o quadril do mais novo.
— Por que você é assim, hein?
— Me conta, Chan… Você ia preparar ele primeiro ou só meteria que nem você faz comigo? Você não é muito grosso, acho que ele te aguentaria. Se bem que… Hmmm… Ele deve tá tão apaixonadinho pelo professor dele que nem deve tá transando, ou seja… Deve tá tão apertadinho, querido.
— SOO! — Grunhiu, deixando um tapa forte na bunda do Do, que riu safado.
— Ah… Então é isso… Você quer o cuzinho do Jonginnie apertando seu pau enquanto ele geme bem manhosinho no seu ouvido, não é? Você vai estar tão afetado que vai ser a oportunidade para eu comer esse teu rabo. Vou meter minha língua em você enquanto você fode bem gostosinho seu alu- FILHO DA PUTA!
Kyungsoo gritou quando Chanyeol meteu o pau de uma única vez, que nem deu espaço para o marido se acostumar. Passou a meter de modo quase desesperado, fazendo o Do choramingar doloroso. 
Se fosse no começo, Chanyeol até se preocuparia. Mas diante de tantos anos de casamento, sabia como o Do amava sentir dor quando era fodido, da mesma forma que gostava de provocar dor quando fodia.
— Empina essa bunda gostosa pra mim. — Chanyeol murmurou para o Do, que mesmo com uma careta, empinou de modo que ficasse de quatro sobre a cama e o Park ajoelhado atrás de si, sem tirar o pau de dentro do mais novo.
Kyungsoo não conseguiu continuar com suas provocações porque só fazia gemer e pedir por mais. Chanyeol não era bruto e nem rápido quando fodia, muito pelo contrário, ele gostava de meter lento e fundo.
Mas agora, ele segurava a cintura do Do com intensidade, forçando o quadril, metendo cada vez mais fundo, sem dar um segundo para que Kyungsoo pudesse se recuperar, fazendo-o virar uma completa bagunça.
De modo quase patético, Chanyeol não durou muito e acabou gozando sem aviso dentro do mais novo, que já levava a mão ao próprio pau para se masturbar. Chanyeol até quis ajudar, mas estava tão trêmulo, que só ficou com o corpo em cima do alheio, ainda com o pau enfiado na bunda do marido.
Foi questão de minutos para o Do gozar, caindo com tudo na cama, levando o Park junto consigo. 
Ambos ficaram alguns segundos apenas daquela forma, até o Do empurrar o marido que virou, deitando ao seu lado na cama.
— Você quer muito o garoto. — Kyungsoo gargalhou, vendo Chanyeol bufar.
— Você não fica atrás, ou acha que eu não sei das conversas que vocês tem na empresa? Ele me conta todas elas. — Chanyeol rebateu ácido. — Você alimenta o meu desejo de fodê-lo porque você quer me ver fodendo-o.
Kyungsoo novamente riu.
— A gente devia chamar ele para um threesome qualquer dia.
Chanyeol gargalhou, negando com a cabeça até encontrar a expressão séria do marido.
— Você tá falando sério?
— Por que não? Eu quero. Você quer. Só o Jongin querer… 
Chanyeol queria poder dizer que estava prestando atenção no que o seu aluno estava dizendo, mas seria uma grande mentira. Jongin tinha um sorriso nos lábios enquanto explicava sobre um artigo que ele havia lido, empolgado porque o autor era americano e talvez eles pudessem entrar em contato, e por mais que aquilo fosse deveras incrível, o Park só conseguia prestar atenção nos lábios do Kim.
Depois do aniversário de casamento, tudo desandou na sua vida. Kyungsoo não parava de falar sobre o Kim e do como realmente deveriam chamar ele para um threesome. Agora, era comum estar no meio da aula e pensar em como seria foder o Kim em cima da sua mesa enquanto o Do assistia absolutamente tudo.
E por mais que tudo aquilo parecesse algo que deveria causar um problema no seu casamento, estava sendo justamente o contrário. Fazia tempo que o sexo não era tão gostoso, que eles se provocavam tanto, que ele se sentia tão bem.
Chanyeol estava completamente condenado.
— Sunbae? — Jongin chamou o mais velho ao percebê-lo completamente distraído.
— Desculpa Jongin, eu me distraí. — Explicou-se num sorriso culpado. — Não dormi bem de ontem pra hoje, e não tô com a cabeça no lugar.
— Não, tudo bem, sunbae! Imagino que agora com o final de semestre esteja difícil para o senhor. Eu escrevo um resumo e lhe envio por e-mail, talvez fique melhor para que possa avaliar.
E lá estava aquele sorriso bonito nos lábios carnudos, fazendo o Park suspirar outra vez. Por que caralhos o Do tinha que ter passado a semana inteira falando dos lábios carnudos do Kim?
— Atrapalho? — A voz do Do lhe assustou, mas logo fechou a expressão ao ver o sorriso sacana que tinha nos lábios do marido.
— Oi hyung! — Jongin ditou doce.
— Olá, Jongin! Não te vi essa semana na empresa. Já estava me sentindo sozinho. — Falou num bico que fez o Park o olhar incrédulo, enquanto o Kim abriu um sorriso.
— Papai está viajando para uma conferência! Então estou indo de ônibus mesmo para casa.
— Ah, é verdade. Esqueci que o RH estava em treinamento. — Kyungsoo falou de modo pensativo. — Mas bom, então me deixe te oferecer uma carona. Sei que mora próximo da gente.
— Não precisa, hyung! Não me importo de pegar ônibus! Só ia andando até o escritório para pegar carona com meu pai porque almoçávamos juntos.
— Ora Jongin. É caminho, não vejo porque negar. Não é Chanyeol?
O Park, que até então estava calado olhando a interação dos dois, assentiu com a cabeça.
— Realmente não custa nada. Vamos, Jongin.
O garoto olhou do Park para o Do como se buscasse alguma coisa para além daquele convite de carona, mas no fim, assentiu com a cabeça e sorriu.
— Tudo bem, se não vai atrapalhar…
Jongin estava no banco de trás enquanto uma música baixinha tocava no carro do Do. Chanyeol tamborilava os dedos nas coxas e um estranho silêncio pairava no automóvel, fazendo-o querer quebrá-lo, mas sem saber como. 
— Você ainda é apaixonado pelo Chanyeol, Jongin? — Foi o Do que quebrou o silêncio, fazendo o Park lhe olhar completamente incrédulo.
— KYUNGSOO! — O Park o repreendeu.
— É uma pergunta inocente, ué. Não posso perguntar? 
— O senhor não precisava desse jogo todo se é o que queria saber. — Jongin falou de modo acuado. — Eu não tenho qualquer pretensão de desrespeitar sua relação com o Professor Park. 
— Você acha que eu estou jogando? — Kyungsoo perguntou olhando para o Kim pelo retrovisor. — Eu tenho idade pra jogar, Jongin?
— Então não entendo para que tudo isso. — Rebateu num tom magoado. — Já faz mais de três meses que cometi o meu erro, pelo qual me desculpei diversas vezes. Eu nunca mais faltei ao respeito com o senhor, com o professor ou com a relação de vocês. Eu sempre soube que você sabia sobre o que eu tinha feito, mas que se conversava comigo simpaticamente, significava que também havia me perdoado. Mas é crueldade demais ter se aproximado de mim apenas para me castigar por um erro. Eu achei que vocês gostavam de mim. 
— Jongin… — Chanyeol começou, mas Kyungsoo apertou sua coxa, não lhe permitindo continuar.
O Do encostou o carro no acostamento e puxou o freio de mão antes de virar o corpo em direção ao mais novo, que estava encolhido no banco, visivelmente magoado.
— Jongin, eu não tenho qualquer motivo para fazer joguinhos para punir alguém. Eu sou um homem, não um moleque. Você se desculpou pelo seu erro, se arrependeu e isso valeu para mim desde quando Chanyeol me contou. Nos aproximamos por um acaso e se continuamos próximo é porque de fato eu gosto de você, assim como o Chanyeol. Eu fiz a pergunta que fiz com apenas um único intuito. Saber se você ainda tem interesse no meu marido.
— Por que? — Perguntou baixo, ainda encolhido.
— Porque ele tem interesse em você. E conversamos sobre isso e eu estou interessado nessa dinâmica. Se você ainda quiser, eu o convidaria para nossa cama. Para transarmos. Os três. Porque é o que nós dois queremos. — Falou apontando para si e para o Park, que também olhava para o Kim acuado. — Mas se não for mais do seu interesse, tudo bem. Fingimos que nada aconteceu. Você segue como aluno do meu marido e continuamos a conversar pelos corredores da empresa. Fim. Sem prejuízos para ninguém.
Jongin olhou para o Do por longos segundos até olhar para o Park, que tinha uma expressão culpada no rosto. Suspirou para no fim, virar o rosto, abraçando o próprio corpo. Kyungsoo suspirou e entendeu a recusa, virando o corpo para colocar o carro de novo na pista. Chanyeol ainda olhava para o Kim quando o carro pegou velocidade, mas acabou por olhar para frente também.
Foram longos quinze tortuosos minutos até chegar em frente ao prédio que o Kim morava. Quinze minutos que Chanyeol tentava formular algo para diminuir o que aconteceu. Quinze minutos que Kyungsoo pressionava os dedos com força no volante sem tirar o pé do acelerador. Quinze minutos que Jongin olhava para janela. Perdido.
— Está entregue. — Kyungsoo ditou, destravando as portas.
Jongin não se moveu.
— Jongin? — Chanyeol chamou cuidadoso, preocupado com a falta de reação do garoto.
— Como saberei que vocês não irão me destratar ou me culpar pelas consequências do que acontecer? — Jongin indagou baixo.
— Como? — O Park perguntou confuso.
— Se as coisas derem errado e o casamento de vocês for pelo ralo porque decidiram transar comigo, como terei a certeza que não irão me culpar? 
— Nós somos adultos, Jongin. — Kyungsoo respondeu prontamente. — Nós sabemos o que estamos fazendo, no que isso implica, e prontos para lidar com qualquer consequência. Na verdade, temos mais preocupação com você do que conosco.
Jongin riu.
— Eu posso ser mais novo, mas eu não sou uma criança. Só quero que deixem tudo claro para mim. 
— Vamos transar. Os três. Não tenho noção de como será, mas imagino que será muito bom. Após isso, seguiremos como sempre fomos. Você aluno do Chanyeol, eu colega de trabalho do seu pai. Sem estresse, sem brigas, sem confusões. Um desejo saciado por todos os lados.
— Tudo bem. Me levem para a casa de vocês.
— Você tem certeza, Jongin? — Chanyeol perguntou preocupado. — Você realmente quer isso?
Jongin tornou a sorrir.
— Eu seria idiota em não querer vocês dois. 
Quando Jongin entrou no apartamento, parecia uma criança perdida em busca dos pais. Olhava para todos os lados como se buscasse algum tipo de familiaridade no apartamento, enquanto Kyungsoo trancava a porta e Chanyeol o observava levemente preocupado.
— Está tudo bem, Jongin? — Chanyeol perguntou ainda em seu tom de preocupação, ganhando a atenção do garoto distraído.
— Sim! Está tudo bem. — Sorriu contido. — O apartamento de vocês é engraçado. Consegue ter a cara dos dois, ainda que não combinem em nada.
— Vou considerar um elogio. — Kyungsoo ditou baixo, enquanto tirava o paletó do corpo e sentava no braço do sofá, batendo no estofado ao lado para o Kim sentar, coisa que ele fez prontamente.
— Foi um elogio. — Respondeu prontamente, levemente sem graça. — Desculpa, falo besteira quando estou nervoso.
— Você pode desistir se quiser, Jongin. Não vamos ficar chateados. — Chanyeol ditou sentando ao lado do garoto, enquanto o mesmo negava com a cabeça.
— Eu quero, sunbae. Só estou um pouco sem jeito.
— Por que você não fala do que espera? Do que deseja, do que não gosta. — Kyungsoo propôs. — Eu e Chanyeol estamos limpos.
— Já tem mais de seis meses que fiz meus exames. Não quero afirmar algo sem ter certeza, ainda que não tenha tido relações nesse meio tempo. — Jongin admitiu com mais facilidade do que imaginava. — Acho que só peço um pouco de… Cuidado? É que realmente faz um tempinho.
— Chanyeol vai cuidar bem de você, querido. — O diretor acarinhou a palma da mão alheia num meio sorriso. — Vou assistir com muita atenção para ter certeza disso, uh?
— Você vai assistir? — Jongin perguntou enquanto um vinco formava em sua testa.
— Bom… A ideia era essa. — Respondeu levemente incerto, trocando olhares com Chanyeol. — Você se incomoda que eu assista? Gostaria que fosse só você e o Chanyeol?
— Não! — Respondeu prontamente. — Não me incomoda que assista. Me incomoda que só assista. — Deu ênfase no “só”, ainda levemente envergonhado.
Aquilo pareceu pegar o Do de surpresa. Chanyeol se limitou a abrir um sorriso sacana.
— Kyungsoo acredita que seus desejos são apenas por mim, Jongin. Que se você concorda em um sexo a três, será porque ele só irá assistir sem nos atrapalhar. — Chanyeol comentou vendo o Kim formar novamente um vinco na testa.
— Desejo muito o sunbae, isso não é novidade. Mas também o desejo muito, hyung. É vergonhoso, mas sempre tenho sonhos molhados com vocês. Os dois. Eu me sentia muito culpado porque vocês são casados e… — Suspirou.
— Por que você não beija o Soo, Jongin? Mostra pra ele que você também o quer. — Chanyeol murmurou baixo, fazendo um carinho suave nos fios de cabelo castanho do mais novo, que suspirou outra vez.
Kyungsoo ainda estava meio atônito com aquele conjunto de novas informações, mas fora rápido em acolher o Kim em seus braços no momento que os lábios gordos tocaram os seus. Chanyeol assistiu tudo com admiração. Era bonita a maneira como ambos os pares de lábios carnudos se esmagavam, arrancando suspiros arrastados e barulhos pornográficos que faziam sentir seu pau, até então adormecido, pulsar.
O Do era um dominador nato, por isso não foi surpresa ao ver o marido arrastar o garoto para seu colo enquanto apertava sua cintura com força, enquanto praticamente o engolia. Chanyeol nunca imaginou seu esposo beijando outra pessoa, ainda mais na sua frente, mas agora que via aquilo só conseguia pensar no quão era delicioso.
Ainda sentado no sofá, pressionou o próprio pau por cima da calça.
Jongin soltava suspiros baixos, se remexendo no colo de Kyungsoo, as mãos apertando os braços fortes do Do ainda por cima da camisa branca de botões. Kyungsoo deixou que os dedos enroscassem nos fios escuros do Kim e puxou com força, fazendo-o gemer enquanto apenas um fio de saliva os ligava. 
Chanyeol sorriu.
— E você jurando que ele queria apenas a mim, querido. — Ditou debochado, ganhando atenção dos dois que estavam presos pelo contato do beijo.
— Eu quero os dois. — Jongin murmurou baixo, esticando o braço para segurar o Park pela nuca de modo que conseguisse beijar os lábios alheios.
Agora foi Kyungsoo que assistiu com atenção a troca de carícia. Sabia que Chanyeol tinha um modo diferente de beijar do que o seu, mas nunca tivera oportunidade de ver, afinal sempre acabava dominando a situação. Era mais forte do que si. Mas agora, conseguia apreciar o modo lento que o marido beijava, capturando os lábios de forma delicada até aprofundar, deixando que as línguas se tocassem por vezes fora da boca até voltar a um contato profundo, e por fim deixar uma mordiscada no lábio inferior alheio.
Jongin estava completamente duro apenas por beijar o casal. Sonhara em diversas noites que estava nos braços fortes do sunbae e seu hyung. No começo, se sentira a pior pessoa do mundo por ter aqueles desejos, mas depois acabou os aceitando, sabendo que não estava fazendo mal a ninguém, afinal, estava apenas em sua mente.
Nunca imaginou que aquilo seria possível na vida real, por isso agora se sentia sufocado, quente, preso numa cadeia de sentimentos que são sabia dominar. A única coisa que tinha em mente era que queria mais, que precisava de mais, que queria tudo para si, em si.
— Leve-o para o quarto. — Ouviu Kyungsoo murmurar antes de ser pego no colo pelo Park e ser levado quase de um modo cego para o quarto. 
Quando deu por si, estava deitado na cama, e quando abriu os olhos, viu o Do encostado no batente da porta com os braços cruzados e um sorriso maldoso nos lábios. Chanyeol estava próximo de si, olhando-o com atenção.
— Ele já está duro. — Kyungsoo cantarolou e os olhos do professor foram em direção ao volume proeminente na calça alheia. — Que adorável.
— Sunbae… — Ditou meio envergonhado, meio necessitado.
— Não se preocupe querido, eu disse que Chanyeol ia cuidar bem de você.
— Mas…
— Não seja guloso. — Kyungsoo interrompeu. — Você também me terá, mas por ora, porque não matar o desejo do seu professor preferido, uh? Tire a roupinha e se empine exatamente como você já fez para ele.
Jongin olhou para Chanyeol, que nada disse, mas tinha um sorriso discreto nos lábios. Sentia-se levemente envergonhado, mas o desejo falava muito mais alto em seu corpo. Tirou sua roupa rapidamente, sem paciência e controle para fazer qualquer joguinho, atirando as peças de qualquer jeito no chão.
Deitou de bruços na cama e fez exatamente o que lhe fora pedido, empinou a bunda de modo gracioso, sem ficar de quatro na cama, apenas com o quadril elevado. Ouviu Chanyeol suspirar e Kyungsoo gargalhar, possivelmente pela reação do marido.
— Tão bonito quanto lembrava, amor? — O Do tornou a falar.
— Muito melhor. — Chanyeol respondeu em um tom afetado, deixando que as palmas grandes tocassem a pele escura numa carícia suave. — Nenhuma foto faz jus real à sua beleza, Jongin.
Jongin choramingou.
— Coloque um travesseiro abaixo do corpo dele. — Kyungsoo instruiu e o marido prontamente o fez. — Você pode abrir suas perninhas pra nós, querido?
Jongin gemeu. Gemeu porque nem em seus sonhos mais molhados pensou no Do pedindo para que ele se abrisse para os dois. Os dois. 
Entreabriu as pernas de modo que ficasse praticamente exposto para o seu professor, já que Kyungsoo estava de costas pegando alguma coisa na gaveta. Pensou em perguntar algo, mas tudo que saiu da sua boca fora um gemido alto, arrastado, ao sentir o músculo quente e molhado do mais velho o invadindo.
Kyungsoo, que tinha um lubrificante em suas mãos, arqueou uma das sobrancelhas para a cena antes de negar com a cabeça.
— Me desculpe Jongin. Meu marido não tem qualquer controle. — Ditou num tom ressentido, como se realmente se culpasse pelas atitudes do marido. — Mas acho que a culpa é um pouco minha. Passei os últimos dias falando do quanto deveria ser uma delícia comer seu rabo…
Jongin não pôde responder, porque estava completamente mole. Chanyeol lhe invadia com a língua como se de alguma forma conseguisse chegar bem fundo em si, apertando o seu quadril com força, fazendo-o choramingar querendo mais. Nunca tinha tido aquela região sendo chupada, e agora só conseguia definir como uma das melhores coisas que já tinha experimentado na sua vida.
O Do sentou ao seu lado e fez um carinho delicado em sua bochecha, como se o marido não estivesse praticamente comendo seu rabo como se sua vida dependesse daquilo. 
— Bom garoto. — O diretor sussurrou deixando um beijo nos fios negros que já grudavam em sua testa devido ao suor. — Precisamos deixar ele aberto, querido.
Chanyeol disse algo, mas ninguém entendeu porque sua boca ainda estava bem ocupada. O Do revirou os olhos enquanto Jongin apenas gemeu devido a vibração contra seu músculo sensível. 
Recebeu um beijo em ambas as nádegas do Park que erguia a coluna para aceitar o tubo de lubrificante que lhe era passado. Kyungsoo, agora sentado à sua frente, levou sua cabeça ao colo do mesmo, tornando a fazer um carinho suave de modo quase delicado.
— Devagar. Lembre que faz muito tempo pra ele. Dá uma segurada na sua emoção.
— Você quer me ensinar a dedar alguém, Kyungsoo? — Chanyeol murmurou enquanto despejava o líquido transparente em seus dedos. 
— Você é muito alvoroçado, Chan. Não quero que nosso Jongin se machuque. Não é querido? 
Jongin fitou o diretor e sorriu levemente, de modo quase preguiçoso, adorando o modo como estava sendo mimado, estragado. Sempre imaginou algo bruto, grosseiro, rápido. Mas o modo como o casal fazia tudo com cuidado, os toques sendo lentos e demorados era um milhão de vezes melhor.
— Nos deixe saber quando for demais pra você. — Chanyeol murmurou, esfregando o dedo no buraquinho que pulsava desesperado por algo. — Você é tão bonito, Jonginnie…
— Sabe quantas vezes o Chanyeol pensou nisso, querido? Sabe quantas vezes ele gozou na minha mão enquanto eu dizia para imaginar o aperto desse seu cuzinho? — Kyungsoo falou virando o rosto do Kim, obrigando-o a olhar para si. — Será que você é tão apertado quanto ele imagina?
Chanyeol ainda esfregou um pouco mais o dedo antes de deixar que o indicador invadisse o interior do mais novo, que gemeu completamente arrastado, os olhos espremidos no mais puro deleite. 
— Puta merda. — Chanyeol grunhiu movendo o dedo.
— Oh querido, acho que você é ainda mais apertado do que ele imagina. — Kyungsoo disse numa risada, apertando o nariz do Kim, que choramingou. — Você aguenta mais?
— Sim hyung, sim! Por favor, por favor. — Pediu num tom rouco, carregado de tesão.
— Que menino educado! Seu professor o educou bem. Coloque mais um, querido.
E Chanyeol colocou mais um, gemendo no processo porque de fato o Kim estava bem apertado. Forçou um pouco as falanges de modo cuidadoso, não querendo machucar o garoto que gemia baixinho, apertando as coxas do Do, que assistia tudo com muita atenção.
Aos pouquinhos passou a meter os dedos, entreabrindo-os apenas querendo fazer com que o garoto se acostumasse com um maior volume, ainda que soubesse que os dedos não seriam o suficiente.
— Ele não vai te aguentar. — Chanyeol murmurou olhando pro marido, que riu. — Você é muito grosso.
— Não vou fodê-lo. Eu vou foder você, enquanto você fode ele. — O tom firme trouxe um gemido aos outros dois. 
Jongin esfregou o rosto contra a virilha do Do parecendo um filhotinho, os olhos castanhos olhando-o com uma estranha devoção.
— Você quer me chupar enquanto o Chanyeol enfia os dedos em você, querido? — Kyungsoo perguntou já abrindo o botão e zíper da calça. 
Ele ainda usava a camisa de botões, os primeiros abertos, assim como a calça social. Jongin suspirou porque aquela imagem era completamente deliciosa e o fazia se sentir pervertido, sendo o único pelado entre os dois. Não podia imaginar um lugar melhor para estar.
— Por favor, hyung… 
Kyungsoo envolveu o próprio pau com a mão e masturbou-o lentamente enquanto assistia o Kim entreabrir os lábios a cada vez que o Park impulsionava mais forte dentro de si. 
— Coloque mais um, querido.
O gemido que veio em sua garganta pela sensação de estar cheio fora completamente abafado, porque Kyungsoo enfiou o pau em sua boca no mesmo momento. 
Passou a ter a boca fodida ao tempo que Chanyeol passava a lhe foder com seus dedos, com mais força. Jongin não conseguia sequer chupar o mais baixo porque ele ditava como era do seu próprio jeito. Apenas relaxou a mandíbula ao tempo que o Park o puxava pela cintura, forçando-o a ficar de quatro sobre o colchão.
Jongin nunca se sentiu tão cheio. Os dedos do mais alto iam bem fundo em si, enquanto a cabecinha do pau do Do resvalava em sua garganta. Seu pau pulsava de modo quase doloroso e lágrimas rolavam em sua bochecha porque estava tão bom, tão bom…
Choramingou quando sentiu Chanyeol saindo de dentro de si, sentindo-se estranhamente vazio, olhando para o Do levemente desolado, como um filhotinho que foi largado no meio da rua.
— Oh querido… Está se sentindo vazio? — Kyungsoo perguntou, tirando o pau da boca alheia para esfregar contra o rostinho do garoto necessitado, sujando-o com a própria saliva. 
Jongin assentiu com a cabeça para a pergunta.
— Ele só está colocando a camisinha para te comer bem gostoso, uh? O que acha disso?
O Kim só conseguiu responder com um gemido.
— Lembre-se que quero gozar na sua boca depois — disse esfregando a glande do pau nos lábios carnudos, para por fim se afastar.
Não deu tempo de sentir saudade porque logo notou Chanyeol encostando em si, deixando que a cabecinha pressionasse no seu buraco necessitado como se experimentasse para saber se estava tudo bem.
— Por favor, sunbae — pediu manhoso.
— Você quer, Jonginnie? Você quer que eu te foda bem gostoso? — Perguntou enfiando só a glande do pau.
— Sim sunbae, por favor. Por favor. Me come. — Praticamente implorou e sequer se sentiu patético mesmo ouvindo a risada do Do.
Chanyeol não o provocou muito mais, porque logo estava passando a afundar o pau em si, fazendo-o grunhir de modo manhoso. 
O Park continha toda sua vontade através dos dedos que pressionava a cintura do Kim com força, porque seu único desejo era se afundar naquele aperto e arrombar aquele garoto até que ele esquecesse seu próprio nome, mas não iria o machucar. Por isso, começou com movimentos lentos, vencendo a resistência dos músculos que insistiam em o apertar.
Aumentou suas investidas quando sentiu o seu aluno rebolar contra seu pau, choramingando por mais. Tirava o pau quase por completo apenas pelo deleite de meter fundo outra vez no garoto que gemia alto, jogando a cabeça para trás com os olhos fechados.
Jongin era tão gostoso. Apertado, quente, acolhedor. Parecia que não conseguia ir fundo o suficiente no garoto e por isso não parava de tentar, arrematando-se cada vez mais, fazendo suas bolas baterem contra a carne da bunda de uma maneira completamente erótica.
Estava tão envolto naquela onda de prazer que esqueceu completamente do marido, lembrando-se apenas quando sentiu o pau grosso do mesmo contra a sua bunda, fazendo-o suspirar baixinho.
— Você é um putinho, não é Chanyeol? — Kyungsoo murmurou contra a audição do Park, mas não baixo o suficiente porque o Kim escutou, já que virou a cabeça para assistir o casal. — Tá comendo bem gostoso seu aluno, na frente do seu marido e ainda tá com esse cu piscando querendo meu pau… Tsc…
— Soo… — Grunhiu choroso.
— Vem, se ajeita, deixa eu comer esse teu rabo.
Chanyeol saiu de dentro do Kim, que resmungou pela falta de contato. Ajoelhou-se no colchão, ficando próximo à beira da cama para voltar a direcionar o pau contra a entrada do Kim e voltar a meter nele outra vez.
Kyungsoo não se preocupou em preparar o marido, afinal até a noite anterior estavam transando e sabia como o Park gostava de quando era mais bruto. Se limitou apenas a revestir o pau com lubrificante para que de uma só vez, metesse no marido. 
Chanyeol gritou, afundando no Kim, que gemeu alto em uma reação em cadeia deliciosa que arrancou até um gemido gutural do Do. Demoraram um pouco para achar o ritmo certo, porque Chanyeol estava uma completa bagunça, mas quando encontraram, foi o mais puro deleite.
Kyungsoo fodia o marido com força, fundo, com vontade, de modo que o levava a  fazer o mesmo com o Kim, que apenas era uma bagunça de lágrimas, gemidos e pré-gozo. Ele nunca tinha experimentado algo tão delicioso em toda sua vida e aquela seria, definitivamente, a sua maior experiência sexual. 
Chanyeol se sentia completo. Cheio. Nunca achou que poderia se sentir tão preenchido quanto naquele momento. Sempre fora muito barulhento no sexo e agora não era diferente, era uma bagunça de grunhidos, gemidos, choramingos e Kyungsoo estava amando aquilo, vez ou outra estapeando sua bunda, o chamando de gostoso.
Jongin espiava tudo por cima do seu ombro e… puta merda. A feição séria do Do enquanto fodia o Park, em paralelo à feição de deleite do Park era a coisa mais deliciosa que ele já tinha assistido na vida. 
— Seja um bom anfitrião, querido. Não goze antes do nosso convidado. — Kyungsoo murmurou, e sem dar oportunidade do Kim falar qualquer coisa, Chanyeol envolveu o pau do garoto e passou a masturbá-lo de modo quase violento, rápido.
Jongin não conseguiu se sustentar. Os braços perderam a força e ele caiu de rosto contra o colchão, assim como o peitoral, o quadril se mantendo firme para seguir empinado apenas porque o Park o segurava com força.
O corpo ia para frente e para trás, e sabia que era por conta das investidas de Kyungsoo, porque Chanyeol estava quase caindo em cima de si. Quando sua glande fora apertada com força Jongin gemeu alto, sem conter o próprio corpo, gozando nas mãos do Park, sentindo respingar em sua barriga.
Depois disso, foi uma reação em cadeia. Chanyeol ainda meteu mais umas três vezes antes de gozar dentro dele - não exatamente por conta da camisinha - para logo depois ouvir um gemido do Do e saber que o mesmo havia gozado dentro do professor.
Os três caíram na cama, totalmente sem jeito. Uma bagunça de braços, pernas, suor e gozo. 
Longos minutos se passaram até que algum deles conseguisse se mover. Esse papel ficou pro Do, que levantou para pegar um pano úmido e limpar o marido e Jongin. Quando terminou, voltou a deitar na cama de modo que o Kim ficasse entre eles, que não reclamou, completamente satisfeito com o aperto em sua cintura dado pelo Park, enquanto se aninhava no peitoral do Do.
— Você está bem, Jongin? — Kyungsoo perguntou com a voz meio rouca.
— Estou sim — falou num sorriso cansado. — Querendo que meu corpo se recupere logo para que possamos continuar.
— Continuar? — Chanyeol perguntou num tom surpreso.
— Bom… Sim? Vocês já cansaram? — Jongin perguntou um tanto perdido, enquanto o casal se olhava. — O hyung prometeu gozar no meu rosto. 
— Por que não trouxemos ele para nossa cama antes? — O Do indagou, fazendo o Kim rir de maneira fofa. — Vou gozar no seu rosto sim, querido.  
— Quero que me foda também, hyung. E quero chupar o sunbae!
— Por que você não é assim? — O Do tornou a indagar para o marido.
— Um puto? — Jongin perguntou rindo.
— Puto ele é. Ele só não é um puto dedicado, e estou muito triste com isso.
— Vai se foder, Kyungsoo! — Chanyeol resmungou.
— Você não acha que tem pau demais aqui para eu foder a mim mesmo? Seria um desperdício!
— Ignora o Soo, Jongin. Ele é um idiota.
— Quando eu estava te comendo eu era um idiota, Chanyeol??
Jongin deu uma gargalhada.
— Vocês são incríveis… Eu realmente espero um dia viver uma relação como a de vocês.
Chanyeol e Kyungsoo não disseram nada, apenas trocaram um olhar enquanto o Kim se aconchegava melhor no casal.
Chanyeol estava deitado na cama quando Kyungsoo voltou para o apartamento. Havia deixado o Kim em sua casa, mesmo que o mais novo insistisse que não era necessário. Um silêncio estranho tomou conta do local, ainda que nenhum fio de arrependimento pairasse por ali.
Kyungsoo estava sentado na beira da cama olhando para o chão de modo distraído, suspirando no momento que sentiu o beijo do marido no seu ombro, e que agora o abraçava por trás. 
— Você acha que foi uma má ideia? — Perguntou baixo, quase como se tivesse medo de romper alguma coisa.
— Não, Chan. Conversamos sobre isso com muito cuidado. Era o que queríamos. Jongin também quis. Não tem porque ter sido má ideia. — Falou de modo sincero, cobrindo as mãos do Park que estavam em sua barriga com as suas.
— O Jongin disse alguma coisa?
— Apenas agradeceu pelo convite. Disse que foi uma experiência incrível e prometeu que continuaria a te respeitar, e que entendia que aquilo foi algo de momento e passou.
Chanyeol suspirou, escondendo o rosto nas costas largas do Do, que fez um carinho suave nos braços que o cercavam.
— Eu não consegui… Matar todo o tesão que tinha. Pelo contrário, parece que só quero mais. Vocês dois. 
Kyungsoo riu.
— Jongin é um garoto incrível, delicioso e… É idiotice não admitir que queremos de novo, Chanyeol. 
— Tá tudo bem a gente querer de novo? — O professor perguntou inseguro.
Kyungsoo virou na cama de modo que ficasse em frente ao marido e o fez sentar em seu colo.
— Nós estamos bem, não estamos? — O mais alto assentiu com a cabeça — Então está tudo bem a gente querer de novo. Basta o Jongin querer.
— Você acha que ele vai querer?
Jongin quis.
Foi necessário apenas uma ligação do Park para que o Kim respondesse rindo que sim, com certeza eu quero mais!, agradecendo pelo convite. Em duas semanas, o Kim pisou cinco vezes no apartamento do casal, e conseguiu transar em todos os cômodos dele. Às vezes com um, como quando Kyungsoo o comeu de ladinho no banheiro enquanto tomavam banho, as vezes com outro, tal fora fodido na cozinha pelo Chanyeol enquanto tentava fazer um chá, e às vezes pelos dois, tal aconteceu na sofá da sala porque ninguém teve paciência o suficiente para ir até o quarto.
Estava quase virando uma rotina que o casal dividisse a cama com o garoto, e nenhum parecia incomodado com aquilo.
Até aquela noite.
— Posso mandar o Uber ir buscá-lo? — Kyungsoo perguntou entrando no quarto, enxugando os fios curtos com uma toalha branca.
— Ele não me respondeu ainda. — Chanyeol falou, olhando para a tela do celular.
— Estranho, Jongin nunca larga o telefone.
— Ele deve estar dormindo, que nem na quarta. Acho que vou li- — Não terminou a frase ao ver a notificação.
Jongin (19:52)
Oi Sunbae, desculpa te responder só agora.
Não estou em casa ))):
Sehun me chamou para sair com o namorado dele e um amigo do namorado.
Algo como um duplo encontro HAHA
Não vou voltar para casa hoje!
Com certeza o Sehun vai me dar um perdido então é possível que eu vá pra casa do Baek, o amigo do Jun, namorado do Hunie.
— Que cara é essa? — Kyungsoo perguntou sentando ao lado do marido, estreitando os olhos para tentar ver o que tinha na tela, ainda que fosse impossível pelo celular estar longe e ele sem óculos.
— O Jongin tem um encontro. — Chanyeol falou de modo rude, jogando o celular no colchão.
Kyungsoo arqueou a sobrancelha.
— Como?
— Um encontro. Ele foi para um encontro com algum imbecil amigo do namorado do melhor amigo dele. 
— E você tá surtando, por quê? O garoto é solteiro, não sei se você lembra disso.
Chanyeol bufou, sem responder absolutamente nada.
— Você tá com ciúmes, Chanyeol? O Jongin não é nada nosso.
— Eu sei, Kyungsoo. Eu sei — respondeu irritado, olhando para o Do. — Mas não sei ser um falso como você e fingir que estou okay com o que li.
— Falso? — Kyungsoo riu.
— Eu te conheço, Kyungsoo. Você nunca admite que qualquer coisa te incomode, mas eu sei. Sei pela sua feição, sua expressão corporal, sua atitude. Você tá com um vinco na testa desde que te falei do encontro. Tá com as costas arqueadas como se fosse sair no soco com qualquer um, e está rindo porque pra você é mais fácil jogar o que você sente em mim. — Acusou sério, os braços cruzados sobre o peito.
Kyungsoo até abriu a boca para dizer algo, mas não o fez.
Se tinha uma coisa que havia aprendido em todos aqueles anos de casado era que de fato, ninguém o conhecia melhor que o marido.
Ambos ficaram em silêncio, sentados um do lado do outro, por longos minutos que facilmente se confundiriam com horas.
— E o que fazemos agora?
— Talvez seja mais inteligente nos afastarmos do Jongin. Para desintoxicar, ou sei lá o quê. — Chanyeol disse num suspiro. — Talvez nos reencontrarmos e perceber que aquilo foi só uma aventura.
Kyungsoo se limitou a assentir com a cabeça.
— Acho que vou dormir. Não tô com cabeça pra muita coisa. A gente conversa melhor amanhã, tudo bem?
— Tudo bem. Vou ficar na sala vendo algum filme para não atrapalhar seu sono. Amanhã nos falamos melhor.
Chanyeol suspirou mas esboçou um sorrisinho para o marido, que lhe beijou suavemente nos lábios.
— Eu te amo, Soo.
— Eu amo você, querido.
Kyungsoo estava quase dormindo. Já devia ser o quarto filme que estava assistindo e que possivelmente teria que assistir no próximo dia porque os olhos se fecharam um pouco depois dos dez primeiros minutos da história. 
Possivelmente dormiria ali, se não fosse o celular tocando estridente contra o seu ouvido, porque conseguiu o feito de dormir em cima do aparelho, acordando completamente assustado e perdido. 
Espiou a hora num relógio em cima da mesa e viu que passava um pouco mais das duas da madrugada, sua coluna doía e a bochecha estava dormente. Coçou os olhos querendo entender o que tinha acontecido até ouvir o celular tocando mais uma vez, lembrando do porquê despertara no meio da madrugada.
O sono que lhe abraçava fortemente dissipou tal como fumaça quando viu o nome do aluno do seu marido no visor.
Por que Jongin lhe ligaria tão tarde?
— Jongin? — Atendeu com a voz grossa advinda do sono.
— Hyung… — Kyungsoo levantou em um pulo do sofá ao ouvir o soluço que veio seguido do honorífico. — Eu… Você pode me buscar?
— Claro, querido. — Falou tentando manter a calma e lembrar onde havia colocado a chave do carro. — Você está em perigo? Alguém te machucou?
— Eu… — Suspirou pesado, outro soluço lhe escapando da garganta — Estou bem. Agora estou. Mas eu quero ir embora.
Kyungsoo olhava para os lados, completamente irritado porque não conseguia encontrar a chave do carro de jeito nenhum, jogando o travesseiro e objetos que tinha no sofá, no chão.
— Soo? — A voz do marido se fez presente na sala — O que aconteceu?
— Eu estou indo, tá bem? Eu preciso que você me mande sua localização. — Falou contra o microfone do celular. — Você viu minha chave?
— Na mesa de cabeceira. — Apontou para a porta do quarto e o Do rapidamente foi em direção a mesma, sendo seguido pelo Park. — O que houve, Soo?
— Você vai demorar? — O tom choroso do Kim estava matando o Do por dentro.
— Você quer que eu peça para um Uber te buscar, querido? — Perguntou preocupado, fazendo um sinal com a mão pedindo que Chanyeol esperasse.
— NÃO! Não. Eu não quero ver ninguém desconhecido, por favor. — Pediu em meio a um soluço. — Só você ou o sunbae. Por favor.
— Estamos indo, tá bom? Me mande sua localização.
— Tudo bem. Vou mandar a localização. Vem logo, hyung.
E desligou.
— Então… — Chanyeol voltou a questionar, a testa franzida com uma expressão preocupada.
— O Jongin me ligou chorando pedindo para que eu fosse buscá-lo. Pediu por você também. 
— Vou pegar minha carteira, pode ir ligando o carro.
Kyungsoo sequer tinha parado o carro e Chanyeol havia praticamente pulado para fora do automóvel. Pensou que teria que mandar alguma mensagem para o Kim, mas o encontrou facilmente sentado no meio-fio, abraçando o próprio corpo.
As passadas rápidas possivelmente chamaram a atenção do garoto, porque ele ergueu a cabeça no exato momento que o Park chegou perto de si, e fora automático levantar para abraçá-lo e esconder o rosto no peitoral forte enquanto soluçava 
Chanyeol não fez qualquer indagação. Apenas acolheu o garoto fazendo um carinho suave em suas costas enquanto murmurava que estava tudo bem e que nada de ruim iria acontecer com ele. Foi o tempo que o Do chegava, também levando as mãos às costas do mais novo, subindo até a nuca, onde fez uma massagem suave.
Ficaram assim, os três, por longos minutos, até que Jongin se acalmasse por completo, onde os soluços se tornaram apenas fungados, e o abraço já não tinha mais tanto aperto assim, a ponto do Kim se afastar minimamente do seu professor.
— O que aconteceu querido? — Kyungsoo perguntou de modo gentil, ainda que a mão tremesse.
— Eu… — Jongin suspirou. — Eu tava com o Sehun, o Baekhyun e o Junmyeon. A gente tava junto, bebendo. Acabou que não rolou nada entre mim e o Baek hyung. Ele é legal e tals, mas só… Não, sabe? Ele encontrou outro carinha e eu fiquei com o Hun e o Jun hyung até que em algum momento eu me perdi deles. Então surgiu um cara, meio bêbado, dando em cima de mim, e não importava se eu negasse, ele insistia, invadiu meu espaço pessoal, tentou me beijar e quando virei o rosto, ele me segurou pelo pescoço e… 
Jongin tornou a esconder o rosto no peitoral do Park, que o abraçou forte olhando para o marido, que tinha o punho cerrado com a testa franzida. 
— Onde está esse imbecil? — Kyungsoo perguntou baixo, de uma maneira que o Kim estremeceu.
— Um segurança viu e tirou ele de perto de mim e o expulsou. — Murmurou baixo, ainda abraçado com Chanyeol. 
— Como ele era? — Kyungsoo tornou a perguntar, mas Jongin apenas negou com a cabeça.
— Vamos apenas levá-lo para casa, Soo. — O Park ditou num tom igualmente baixo, mas que foi o suficiente para o marido entender.
— Estacionei o carro do outro lado. Vá com ele no banco de trás.
Jongin agora estava agarrado em Kyungsoo, pois no momento que ele foi abrir a porta do carro para ajudá-lo a sair, o garoto o abraçou como um coala, e o Do não ofereceu qualquer resistência enquanto Chanyeol abria o apartamento.
Ambos estavam sentados no sofá, mas logo Chanyeol voltou com uma xícara de chá na mão e entregou para o Kim, que agradeceu com um sorriso antes de tomar um gole. 
— Como você está se sentindo agora? — O professor perguntou fazendo um carinho suave na coxa alheia.
— Bem. Acho que só fiquei muito assustado, mas já me sinto bem. — Falou sincero. — Desculpa ter ligado pra vocês. Só foi a primeira coisa que pensei. Eu não queria ter dado tanto trabalho.
— Não fale bobagem, querido. Você fez bem em nos ligar. — Kyungsoo ditou erguendo o quadril para o Kim dar um pulinho em seu colo, coisa que resultou no mais novo rindo. 
— Será que eu posso dormir aqui? Não quero ficar sozinho. — Pediu num bico e o casal suspirou no mesmo segundo.
— Claro que pode, Jonginie. Vou só trocar os lençóis da cama. — O mais alto sorriu apertando o nariz do Kim.
— Mas… Eu durmo aqui no sofá mesmo, não tem problema!
— Jongin, quando foi que você dormiu no sofá nessa casa? Que novidade é essa agora? 
— Ah. — Coçou a nuca sem jeito. — É diferente, né? 
— Nada de diferente, garoto. Não coloca minhocas nessa sua cabecinha, hein?
Jongin acabou por sorrir, voltando a apoiar a cabeça no peito do Do enquanto bebericava o chá. Chanyeol deixou um beijo na testa do mais novo e um pequeno selar no marido, que sorriu.  
Duas semanas haviam passado desde o que havia acontecido com Jongin. Kyungsoo e Chanyeol se tornaram protetores do garoto de uma maneira quase absurda. Chanyeol o buscava todo dia para levá-lo para faculdade, assim como Kyungsoo lhe buscava para levar para casa do garoto, ou às vezes, para o próprio apartamento.
Jongin ficou sem graça no começo, temia que houvesse comentários pela faculdade, mas ninguém pareceu realmente prestar atenção naquilo. O Kim também vivia mais no apartamento do casal, às vezes apenas para assistir algum filme ou provar alguma receita nova que o Do estava fazendo. Havia algumas trocas de beijos e carinho, mas era aquilo. Óbvio que também transavam. Muito. Chanyeol e Kyungsoo tinham inclusive entrado na academia para que pudessem aumentar a própria resistência e acompanhar o ritmo do Kim, que por vezes parecia ser insaciável.
 Jongin tinha acabado de ir embora. Kyungsoo queria levá-lo, mas o garoto não aceitou, porque seria estranho explicar para a sua família. Iria para um jantar na casa de sua irmã mais velha, e seria mais simples chegar de Uber depois de ter dito aos pais que passaria a tarde na casa do melhor amigo.
— Você está apaixonado pelo Jongin. — Kyungsoo apontou para o Park, que sorria de uma selfie que Jongin tinha enviado dentro do carro.
— Desculpa? — Chanyeol baixou o celular. — Você está projetando seus desejos em mim mais uma vez?
— Seu papel de parede do Kakao é uma foto dele.
— Com você. — Arqueou a sobrancelha. — Quem foi que bateu todos os supermercados da Coréia para achar um ingrediente difícil exclusivamente porque o Jongin queria aquele prato?
— Você também queria o prato! — Rebateu. — Ao menos eu não recusei ser orientador de um garoto só porque ele estava flertando com o Jongin!
— Para de ser hipócrita, Kyungsoo. Você queria saber o nome do garoto pra dar uma coça nele. Você está de quatro pelo Jongin e não quer admitir.
— E por que você não admite o mesmo?
Chanyeol estreitou os olhos encarando o marido, mas acabou rindo. 
— Nós dois somos idiotas, sabia?
Kyungsoo fez uma careta, bufando em seguida.
— O auge da minha vida. Velho. Casado e com amor platônico.
— Platônico? O Jongin é louco por você, perturbado.
Kyungsoo riu revirando os olhos.
— Sabemos claramente que ele está nessa relação porque ele é apaixonado por você, Chanyeol.
— Vai se foder, Kyungsoo! Quando o Jongin foi atacado por aquele imbecil ele ligou pra VOCÊ! Quando ele tirou a primeira nota baixa na graduação ele ligou pra VOCÊ, sem esquecer que EU estava na faculdade e ele não me procurou. Se ele tiver no meu colo e você vier, ele parece um bebê querendo voltar pra mãe, porque já estica os braços pra ir pro seu colo. 
Kyungsoo abriu a boca para rebater, mas fechou e virou a cabeça para o lado, levemente confuso. Os olhos piscaram rapidamente e uma expressão completamente perdida tomou conta do seu rosto.
— Eu… Sério? Nossa. Então você acha que ele também gosta de mim?
Chanyeol gargalhou.
— Adorável você percebendo que seus sentimentos são retribuídos, querido. Você parece mais emocionado do que no dia que nos casamos.
— Cala a boca! — Grunhiu jogando o travesseiro no professor, que ainda ria.
— Você é uma bichinha afetada, Kyungsoo!
— Eu sou a bichinha afetada? O Jongin não pode fazer um bico que você parece que vai derreter por completo.
— Eu? Vo-
Chanyeol não prosseguiu a fala porque ambos os celulares notificaram e aquilo só acontecia quando se tratava de alguma mensagem no grupo que tinha os dois e Jongin.
Jonginnie <3 (20:01)
A NOONA TEM CACHORRINHOS!
OLHEM ISSO!
EU VOU VIVER AQUI PRA SEMPRE.
Jonginnie <3 enviou uma foto.
Era uma foto do Kim abraçado com dois poodles, rindo enquanto um deles lambia sua bochecha. 
— O prédio permite animais? — Kyungsoo perguntou sério.
— A do 404 tem um gato. Acredito que não tem problema se for um de pequeno porte. No pior dos pesares, você sai no soco com o síndico. — Falou igualmente sério.
— Acho um ótimo plano! Deveríamos adotar um amanhã com o Jongin.
Chanyeol grunhiu e abraçou o marido.
— Nós dois somos muito boiolas pelo Jongin. A verdade é essa.
Kyungsoo dessa vez nem pensou em negar. Apenas pensou em desistir de adotar um cachorro. Por que Jongin precisava de um filhote quando tinha duas cadelinhas loucas por ele?
— VOCÊS ADOTARAM UM FILHOTINHO! — Foi a primeira coisa que Jongin disse ao entrar no apartamento e ver o filhotinho correndo em sua direção para cheirar seu sapato. — Que coisinha mais adorável! — Pegou o filhote no colo e levou à altura do rosto para avaliar bem o animalzinho que latiu para depois lamber o rosto do Kim, que acabou por rir. 
— Passamos por uma feira de adoção ontem e achamos que seria maldade não adotar um.
— Qual o nome dele? — Jongin perguntou ainda entretido com o animalzinho.
— O Soo e eu achamos que você seria melhor escolhendo. 
— Vocês vão deixar eu escolher? — Arregalou os olhos. — Whoaa… Que responsabilidade! 
— É que… Fala Chanyeol. — Kyungsoo grunhiu, coçando a nuca.
— Por que eu??? — Rebateu cruzando os braços.
Jongin arqueou ambas as sobrancelhas.
— O que houve? — Jongin perguntou um tantinho preocupado, colocando o animalzinho de volta no chão. — O que vocês querem me dizer?
— Tá. O Chanyeol quer saber se você quer ser pai do filhote. Junto com nós dois.
— O Chanyeol quer saber? Você que teve a ideia de adotar o animal. — Chanyeol resmungou socando o ombro do Do.
— Eu não entendi. — Jongin falou perdido
O casal suspirou.
— Nós queremos que você também tenha a guarda do filhotinho, com nós dois. — Chanyeol explicou.
— Como? — Jongin perguntou ainda confuso.
— Foda-se! — O Do resmungou. — A gente quer namorar com você, Jongin. É isso. O filhote é só desculpa esfarrapada. Pronto. É isso. Falei.
Jongin abriu e fechou a boca algumas vezes, mas acabou por ficar em silêncio. Kyungsoo olhava para os próprios pés enquanto Chanyeol mordia o lábio claramente nervoso.
— Foi assim que pediu o Chanyeol em namoro? — Jongin perguntou depois de um tempo.
— Na verdade, não. Eu estava fodendo com ele e perguntei se ele queria sentar no meu pau para sempre porque eu não tava a fim de comer mais nenhum rabo além do dele. — Admitiu em total sinceridade, trazendo uma expressão de choque para o Kim.
— Então meu pedido de namoro foi realmente adorável. — Riu. — Porém não acredito que vocês arrumaram um animal só para ter uma desculpa.
— Não somos bons nisso, Jonginie. Estamos juntos há muito tempo, não sabemos ir além disso… — Chanyeol admitiu num suspiro.
— Vocês tem certeza? Que querem isso? Vocês tem um casamento duradouro e podem colocar isso em risco no que era para ser uma aventura.
— Você não é uma aventura para nós dois, Jongin.
— Nós queremos isso. 
Jongin trocou o peso dos pés, avaliando o que tinha ouvido. O olhar caiu para o filhotinho, que agora detonava um sapato que o Kim tinha certeza que era um dos preferidos do Do.
— Monggu! — Declarou no final com um imenso sorriso.
— Como? — Kyungsoo perguntou confuso.
— O nome do nosso filhotinho. Monggu! — Reafirmou ainda sorrindo.
Chanyeol bocejava olhando para sua expressão cansada no espelho do elevador. Teve que ficar até mais tarde na faculdade por conta de um congresso e tudo que queria era um bom banho e dormir até pelo menos meio-dia do dia posterior. 
Já era final do ano e tudo que o Park queria eram as tão sonhadas férias, onde poderia ficar em casa ou até mesmo viajar e aproveitar o próximo ano que viria e tinha tudo para ser inesquecível.
Tropeçou quando saiu do elevador e soltou um palavrão baixo, já completamente sem paciência, tirando a chave do bolso para poder finalmente entrar no apartamento. Ainda de modo preguiçoso, deixou o molho de chave na mesinha que tinha ao lado da porta, e antes que desse mais um passo, assustou-se com um barulho alto vindo da cozinha.
Fechou a porta e caminhou até o cômodo, revirando os olhos quando finalmente descobriu o culpado do barulho. Jongin estava pressionado contra a parede e Kyungsoo segurava ambos os braços em cima da cabeça do mesmo. A camisa - sua camisa, inclusive - estava levantada na altura da cintura, expondo a bunda bonita que Chanyeol tanto gostava de bater.
Kyungsoo estava completamente vestido, mas pressionava o pau revestido contra as nádegas bonitas enquanto mordia o pescoço do mais novo, que rebolava em busca de mais contato.
Não era uma cena tão surreal. Aquela deveria ser a quinta vez naquele mês que Chanyeol chegava em casa e encontrava Jongin e Kyungsoo fodendo ou prestes a foder. Estavam namorando há quase seis meses e Jongin praticamente havia se mudado para o apartamento do tanto que vivia ali. 
— Queria saber o dia que eu vou chegar em casa e o que vai ter esperando por mim é o jantar. — Chanyeol comentou em tom de deboche, ganhando atenção dos dois.
— Do que você está falando, querido? — Kyungsoo cantarolou, soltando os braços do Kim e afastando-se minimamente do mesmo, que agora tinha as bochechas coradas. O Do desceu as mãos até a bunda redondinha e a abriu, deixando-o exposto. — O jantar tá servido!
— SOO! — Jongin esbravejou e Chanyeol riu.
— Você não vale o prato que come, Kyungsoo. — Negou com a cabeça.
— O que? Não gostou? É a especiaria do chefe. Mas tudo bem, se não quiser, faço questão de comer tudinho para não ter nenhum desperdício. — Sorriu sacana, deixando um belo tapa na carne bronzeada, arrancando um gemidinho afetado do Kim.
— No dia que eu negar meu prato preferido, pode pedir divórcio. — Chanyeol respondeu já abrindo o botão da calça. — Acabei de lembrar, inclusive, que alguém pediu ontem de noite para receber dois paus nessa bunda bonita, já que amanhã é sábado e não precisaria ir pra faculdade mancando…
— Chan… — Jongin choramingou mordendo o lábio inferior.
— Tão guloso o nosso menino, não é? — Kyungsoo tornou a falar. — É isso que você quer, Jonginie? Você quer nós dois dentro de você?
— Por favor, hyung… Por favor…
Kyungsoo trocou um olhar com o Park, que agora já estava sem roupa, e sorriu antes de puxar o Kim para um beijo molhado. Chanyeol suspirou e todo o cansaço que parecia consumir o seu corpo havia ido embora.
Olhando o marido e o seu, agora, namorado, se sentiu cercado de um manto que lhe dava uma sensação de lar. Era incrível como no início do ano achava que seu casamento iria para o ralo e nunca seria capaz de amar alguém, e agora, no final do mesmo ano, se via com o coração transbordando por aqueles dois homens que amava incondicionalmente.
Jongin, que pareceu ser um problema em sua relação, se tornou exatamente o que faltava. A aventura, a juventude, o calor, tudo que eles haviam esquecido com o passar dos anos, e as cobranças da vida adulta, pareciam vir de maneira prática, escondidas entre risadas espalhafatosas e bicos manhosos. 
E eles não poderiam estar mais felizes, prontos para o próximo ano onde aprenderiam e descobririam mais a magia de serem três pessoas completamente apaixonadas umas pelas outras.
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stjvmcs · 1 year
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eu juro que vi SKELETON 5 lá no píer de santa monica! RIVER STJAMES é um HOMEM CISGÊNERO de 24 anos. pelo que eu soube, ele trabalha como PROGRAMADOR. dizem que RIVER é muito CALMO, mas também pode ser um pouco SOLITÁRIO. na luz do sol da california, se parece bastante com HERO FIENNES TIFFIN.
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FAMÍLIA. no quesito de ter ou não irmãos, pode-se dizer que river experimentou o melhor dos dois mundos. por dezessete anos, foi filho único de madeline e stephen, um casal que apesar de não ter uma conta bancária de grande porte, sempre trabalhou muito para que nada faltasse ao filho. rosalie chegou na família de surpresa, fruto de um “acidente” quando sua mãe já achava ter entrado na menopausa. apesar de ter crescido sempre muito solitário, river se descobriu uma outra pessoa na presença da irmã pequena, tornando-se o maior exemplo de irmão coruja. especialmente por conta da pequena ter autismo, ainda que de grau leve, river sente a necessidade de protegê-la e ajudá-la sempre, sendo esse um dos motivos que o faz sentir que não pode deixar santa mônica.
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JUVENTUDE. stephen e madeline chegaram a achar que river possuía algum problema, pois apesar de todo o seu desenvolvimento nos primeiros anos ter sido normal, o garoto só começou a falar com três anos. não porque não sabia, mas simplesmente porque não queria. apesar do quesito social deixar um pouco a desejar, sempre foi uma criança muito esperta, atenta a tudo ao seu redor, e também um pouco acima da curva no que dizia respeito à inteligência. não era do tipo que levantava a mão para dar respostas na aula, nem sequer parecia estar prestando atenção, mas quando as notas das provas eram entregadas, river sempre recebia algo acima de a-. poderia ter sido alvo de bullying caso houvesse decidido se juntar aos nerds, porém sempre teve também um quê de valentão, não se deixando intimidar e fazendo com que os outros respeitassem seu espaço. fora sempre de poucos, mas bons amigos, nunca faltando com lealdade aos que conquistavam um espaço em seu coração. quando pequeno, não sonhava em ser presidente ou astronauta, mas  médico. entretanto, a seguir a carreira jamais foi uma verdadeira possibilidade, já que nunca teve dinheiro para pagar uma faculdade, e muito menos mais uma pós graduação em medicina. ainda antes de sair do ensino médio, river descobriu que gostava de passar seu tempo livre estudando informática, e não demorou para que se inserisse no meio de desenvolvimento de softwares, decolando uma carreira como programador.
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PERSONALIDADE. apesar da aparência um tanto quanto intimidadora e do jeito de lobo solitário, river possui um coração magnífico. os pais o criaram com bons princípios, e ele também sempre teve uma mente madura para não deixar que as opiniões alheias o mudassem. é muito decidido, podendo até ser chamado de “cabeça-dura”, pois é muito difícil que mude de opinião depois de colocar algo na cabeça. tendo crescido com pouco dinheiro, é alguém que sabe dar valor às coisas que têm e que conquista, e apesar de hoje em dia tirar uma boa grana como programador, mantém um estilo de vida humilde. a única coisa com a qual realmente gasta algum dinheiro por luxo é com suas tatuagens, pois enquanto o corpo ainda não está completamente coberto, river sempre acaba surgindo com um desenho novo a cada mês. é alguém que se sente mais confortável com seu lado racional do que emocional, o que acaba resultando em uma fachada de durão, quando na verdade não sabe bem expressar seus sentimentos, não raramente internalizando-os. apesar de tudo, é alguém sonhador: toda noite antes de dormir, entra em um debate silencioso entre as inúmeras razões que se dá para não sair de santa mônica, e o desejo de desbravar o mundo, conhecendo as mais belas paisagens e diversas culturas.
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EXTRAS.
mora sozinho em um apartamento que fica a 10 minutos de distância da casa dos pais.
foi adotado por devon, um cão de rua mestiço de pitbull que certa vez o seguiu até em casa, e hoje dorme junto consigo em sua cama.
tem mais de cem tatuagens no estilo old school espalhadas pelo corpo e, não, nem todas possuem um significado.
não fuma em público, mas possui esse péssimo hábito como uma espécie de válvula de escape.
em seu guarda-roupas, não possui uma única peça de roupa que não seja branca, preta ou cinza. 
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WANTED CONNECTIONS LINK.
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re-can-to · 1 year
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uma história entre mim e a Psicologia
acabei de receber o email confirmando: dia 08 de fevereiro de 2023 será minha colação de grau e o dia em que eu me tornarei psicóloga oficialmente. eu venho querendo escrever sobre esse momento de formatura, sobre esses seis anos de UFRJ, sobre as transformações oriunda de cada aprendizado e sinto a insuficiência das palavras para representar tanto afeto. mas mesmo assim, ouso a tentar escrever alguma porcentagem disso, enquanto suspiro relembrando algumas memórias marcantes desses tempos.
essa é uma história entre mim e a Psicologia. depois de dedicar uma texto à instituição que me formou e onde construí meu olhar dentro da psicologia, nada mais justo do que dedicar um texto também exclusivamente a ela - que sempre é colocada em singular, mas que é múltipla. as psicologias.
a que conto, é a partir do meu olhar. 
meu encontro com ela se origina na existência da minha tia: Ilene era psicóloga. lembro de alguns livros da estante dela e, desde pequena, eu tinha curiosidade de saber do que se tratavam. não entendia muito o que fazia uma psicóloga, mas sabia que a minha tia era isso. ela estava sempre bastante envolvida com seu trabalho e era muito admirada pela família e amigos.
eu era mais uma ali sendo hipnotizada pelo dom de ensinar e pela voracidade de aprender da Ilene. 
minha tia ensinava tão bem que acabou seguindo para a área da educação, depois de ter tido experiências em outros campos também. Ilene era pró reitora de ensino à distância da Universidade Castelo Branco. ela organizava, preparava e supervisionava uma grande equipe para que o ensino à distância estivesse dentro dos padrões exigidos pelo MEC. bom, pelo menos é até aí onde eu sei explicar, não me pergunte coisas mais operacionais! e ah, isso beeem antes de pandemia... 
nunca tive a oportunidade de entender melhor o que a Ilene via e fazia exatamente no ensino à distância. talvez fazer parte dessa revolução no início dos anos 2000 tenha sido um motor importante para ela. 
acho que Ilene tinha um gosto por tudo que fosse revolucionário.
os nossos caminhos dentro das várias psicologias acabaram sendo bem diferentes, por interesses, rumos e momentos diferentes. mas, também por conta disso, considero que tenha sido minha tia a primeira pessoa a me mostrar o quanto a psicologia pode ser vasta e ampla; o que mais importa é a sua ética e quais princípios te norteiam dentro da atividade que você exerce. 
a minha tia nunca foi psicóloga clínica e o fato de ela não trabalhar com o que era visto como óbvio para uma psicóloga me instigava. quantas são as possibilidades? e o que é psicologia, então, se dizia-se que a minha tia não trabalhava com isso?
os anos foram passando, veio o ensino médio e eu pensava que psicologia poderia ser uma escolha pra mim. não sei se tinha muita explicação. eu me lembro de um pensamento que ecoava, quando me perguntavam o motivo: eu quero fazer boas memórias na vida das pessoas. sabe aquele clichê do "fazer a diferença"? podia ser na vida de uma pessoa só, mas eu queria isso. pensei que a psicologia seria a melhor via para tal. 
eu não sabia muito o que esperar. também não me lembro de trocar com a minha tia sobre isso. para mim, ela seguia um outro caminho profissionalmente, então não pensava em ter essas conversas sobre o curso. a verdade é que não me dava conta do quanto ela podia me ajudar (claro, isso também tem a ver com essa separação/defesa que a gente às vezes acaba criando com quem nos cria). 
a Psicologia era uma grande imaginação para mim. parando pra pensar, não tinha como não ser. é uma profissão construída pela e para a nossa subjetividade, à serviço da produção de mais vida nas nossas tantas existências. enquanto sujeito, enquanto coletivo. por isso, são psicologias. 
eu tinha uma psicologia na imaginação, tive outras pelo percurso, hoje tenho uma sendo constantemente construída à medida que também me construo. ela caminha com nossos princípios de sujeito, sociedade, política, saúde, educação, 
com tudo aquilo que diga respeito à vida humana e a torná-la mais possível e digna. a Psicologia é sobre construir novos territórios para nós mesmos - e não é minha intenção escrever uma frase vazia de sentido. justamente quero o efeito contrário, 
meu supervisor diz que a psicologia clínica é lugar de produção de sentido; acredito que podemos expandir para as várias outras psicologias
são todas produções de sentido referenciadas no paradigma ético-estético-político.
li e não esqueço de uma frase que está num artigo sobre atenção psicossocial: "produzir saúde é produção de modos de fazer andar a vida". e é aí onde a psicologia deve compor, ao lado de vários outros saberes e fazeres. todos voltados para modos de fazer andar a vida.
vou concluir com alguns recados para a minha tia:
eu era boba de achar que você não trabalhava com psicologia,
o que você mais fez foi criação de vida no dia a dia das pessoas.
você era muito admirada por quem trabalhava com você. eu me lembro de tantos colegas do seu trabalho que te tinham como inspiração e que te tratavam com tanto, mas tanto carinho.
você também me ensinou que ser psicóloga demanda ter voracidade de aprender, descobrir e sentir querer se abrir para os outros e para si pra sempre, enquanto estiver viva.
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tecontos · 1 year
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Minha trepada bem gostosa com um gostoso que conheci no insta.
By; Mônica
Ola me chamo Mônica, tenho 34 anos, e sou professora de ensino médio. Eu adoro contos, adoro ler os contos aqui no te contos e após ler vários contos aqui quero contribuir com um relato meu.
Conheci através do Instagram, um cara muito lindo e interessante ele tem várias coisas que me atraem, o jeito desenvolto de falar, a atitude, um sorriso lindo, mãos enorme e fisicamente diria que ele é meu número.
As conversas que antecederam nosso encontro foram bem leves, divertidas e sobre as mais variadas coisas. Isso só me deixava com mais vontade de falar com ele, e assunto a assunto, percebíamos uma empatia incrível. Algumas semanas assim se passaram, até que o papo ficou mais direto.
Começamos a perguntar um ao outro sobre gostos, preferências, limites… E obviamente que quando passamos a falar explicitamente sobre sexo (ainda que numa perspectiva muito individual), os dois foram ficando excitados. Eu falo sobre sexo naturalmente e sem segundas intenções cotidianamente, mas quando fazemos isso com alguém que nos desperta tesão, a imaginação vai longe, principalmente quando muitas afinidades são encontradas.
Aquilo que até então estava subentendido (a vontade mútua de ficarmos), começou a ser expresso pouco a pouco. Falamos da vontade de saber se nosso beijo encaixaria, se a empatia que tínhamos na conversa era proporcional a química que teríamos e até coisas que gostaríamos de fazer um com o outro caso isso se comprovasse. A conversa foi tão gostosa que foi impossível dormir naquela noite sem me masturbar algumas vezes (depois fiquei sabendo que ele fez o mesmo). Óbvio que isso deu uma acelerada na vontade de sairmos e no dia seguinte, em plena segunda-feira, fomos colocar tudo isso à prova.
Nos encontramos em um bar próximo a casa dele. Como sempre, estava um pouco envergonhada no início, mas fui me soltando paulatinamente. A conversa pessoalmente era tão gostosa como à distância e, em meio a isso, passamos a nos tocar. Ele passava os dedos sobre minhas mãos enquanto me observava, como se esperasse na minha linguagem corporal a resposta sobre se podia avançar (e teve).
Eu ficava ruborizada, mas retribuía os olhares e os toques, que foram ficando mais firmes e íntimos. Quando nos beijamos pela primeira vez, soube que transaríamos aquela noite. Era impossível que nosso beijo fosse tão bom e o restante não, e isso só me instigava a querer sentir mais.
Um tempo depois ele perguntou se eu toparia ir para casa dele, coisa que não me opus.
Logo que chegamos fomos para o quarto e lá nos sentamos na cama e ficamos conversando e nos beijando. Diferente do bar, onde tínhamos que nos conter (não gosto de ficar de agarração em certos ambientes), as carícias passaram a ser mais atrevidas. Logo já sentia suas mãos agarrando meus seios, enquanto ele me olhava com uma cara safada deliciosa e me dizia o quanto estava com vontade de fazer aquilo há muito tempo.
Em resposta ele ouvia minha respiração ofegante, quase já me arrancando gemidos baixinhos, enquanto o abraçava e deslizava minhas unhas pelo seu peito e costas. Fomos desbravando o corpo um do outro sem pressa.
Nos deitamos e logo que nos beijamos, sua mão já estava subindo pela minha coxa em direção a minha bunda por baixo do vestido, puxando minha perna para cima do seu quadril. Enquanto nos beijávamos como se estivéssemos sedentos um pelo outro, senti seu pau duro roçando em mim, o que me deixou ainda mais excitada.
Quando ele se levantou da cama, tirou a roupa e arrancou minha calcinha, eu estava completamente encharcada. Ele se ajoelhou no chão entre as minhas pernas e passou a acariciar minha buceta, que nitidamente escorria entre seus dedos. Eu me contorcia naquela cama enquanto ele me masturbava e via estampado na cara dele o quanto isso o excitava.
Quando senti seus lábios e sua língua entre minhas pernas fiquei ainda mais enlouquecida. Ele me chupava sem pressa, quase como uma tortura deliciosa. Ele sorvia meu mel e ia me lambendo de um jeito delicioso, que me arrancava gemidos cada vez mais altos. Quando ele começou a enfiar os dedos em mim enquanto me chupava, senti minhas costas formigarem, minhas pernas tremerem… Pedia, em meio aos gemidos, para que ele não parasse, que queria gozar na boca dele.
Quando o gozo veio, foi tão forte que me deu espasmos. Foi gostoso demais! Foi um extravasar tão intenso que ria das reações do meu corpo. Sentei-me na beira da cama, puxei-o para perto de mim, peguei aquela mão lambuzada e enfiei seus dedos na minha boca. Limpei cada centímetro quadrado olhando nos olhos dele e quando terminei, fui sentir meu gosto na sua boca.
Beijava-o punhetando aquele pau que estava duro como a uma pedra para mim. Logo ele me empurrou na cama, deitando-me de frente para ele e colocou minhas pernas apoiadas em seus ombros. Roçava aquela cabeça enorme no meu clitóris, martelando de leve, me fazendo implorar para senti-lo dentro de mim. Ele parecia querer me pirraçar, ficava batendo e esfregando na entradinha da minha buceta, até que, quando nem estava esperando, ele meteu tudo de vez. Aquele gemido foi impossível de conter. Que delícia!
A partir daí ele começou a estocar fundo, aumentando cada vez mais o ritmo, beijando meus pés enquanto me comia gostoso. Essa posição me deixa louca (adoro as que permitem uma penetração mais profunda), principalmente do jeito que ele estava me comendo com vontade. Depois ele abriu minhas pernas e veio para cima de mim. Aquilo estava tão gostoso que acabei gozando de novo.
Ele se deitou ao meu lado e quando vi aquela pica toda coberta do meu gozo, me pus de quatro em frente a ele, fiquei toda empinada e caí de boca. Comecei a chupá-lo devagar, passando a língua por toda extensão e olhando em seus olhos. Um sorriso de satisfação tomava seu rosto, até que ele passou a gemer a medida em que colocava seu pau inteiro na minha boca.
Engolia todo, tirava da boca e fazia isso repetitivamente. Depois acelerei mais, sentindo a cabeça bater na minha garganta. Quando vi que ele estava se controlando para não gozar, decidi dar-lhe uma “trégua” e fui pra cima dele. Fiquei roçando minha buceta sobre seu pau, rebolando no seu colo, mas sem deixar entrar. Ele agarrava meus seios, minhas coxas e dizia que eu era safada demais (ele ainda não viu nada! Rs).
Quando achei que ele estava recuperado, deixei seu pau entrar todo de vez e fiquei mexendo devagar. Depois passei a sentar e deixar ele sair quase por inteiro para sentar de novo, de novo, de novo e de novo. Aquilo estava uma delícia, mas queria mais intensidade. Fiquei de cócoras e passei a quicar naquele pau gostoso. Sentia ele entrando e saindo todinho, fundo e com força, até que não dei mais conta de segurar e deixei o gozo vir. Acho que gemi tanto que fez ele gozar logo depois.
Caí na cama a seu lado, conversamos um pouco e ele foi buscar algo para bebermos. Eu fiquei no quarto de pé recostada à janela, um pouco empinada. Peguei o maço de cigarro que estava logo ali, acendi um e fiquei ali perdida em pensamentos. Voltei à realidade quando senti um tapa na minha bunda e o ouvi dizer no meu ouvido que eu era irresistível. Sua mão ficou alisando minha bunda, passeando por perto da minha buceta, enquanto sentia sua barba roçando nas minhas costas e pescoço.
Seus dedos e, logo em seguida, sua boca, voltaram a me tomar, mas dessa vez, sua língua ia até o meu cu. Não faço ideia do quanto gemi naquela janela ou se tinha alguém vendo. Não conseguia perceber nada além daquele prazer tamanho que ele estava me proporcionando. Agarrando meus seios, ele passou a enfiar seu pau e ia batendo na minha bunda cada vez mais forte. Percebi que ele estava me testando e falei:
– Bate com vontade que eu adoro.
Logo ele me puxou, me colocou de quatro na cama e passou a me comer com força, agarrando meus cabelos com uma mão e batendo no meu rabo com a outra. Essa pegada intensa me dá um tesão imensurável, fico tentando segurar o gozo, mas não tem jeito, sempre acabo sendo tomada por aquela sensação de êxtase absurda.
Ao sentir minha buceta toda gozada, ele passou os dedos nela e perguntou se eu gostei de sentir a língua dele no meu cu. Virei o rosto para ele e respondi que adorei. Foi o suficiente para que ele começasse a espalhar meu gozo no meu cu e caísse de boca nele novamente.
A posição que estava, de quatro na cama toda empinada, deixava meu cu e minha buceta totalmente acessíveis e ele usou e abusou disso. Sentia sua língua forçando a entradinha quando seus dedos fodiam minha buceta gostoso. Depois ele chupava e lambia meu grelo enquanto seu dedo melado alargava meu cu.
Ele me deixou tão louca de tesão que, no meio dos gemidos, disse que queria que ele gozasse dentro do meu cu. Ao ouvir isso ele não hesitou, já foi metendo o pau na minha buceta, lambuzando-o todo, para começar a enfiar no meu buraquinho apertado, sem pressa, deixando-o abrir naturalmente, enquanto acariciava meu corpo e falava sacanagens. Ele foi cedendo e fui rebolando aos pouquinhos no seu pau, fazendo-o entrar sem qualquer dor.
Quando entrou todo, senti aquelas mãos grandes agarrarem meu quadril e ele passou a meter devagar. Meu corpo ia se moldando àquele pau grosso que ia entrando cada vez mais fácil. Com isso, as estocadas foram ficando mais fortes, assim como as tapas, e fui dando o cu gostoso para ele até sentir o quentinho da sua porra.
Deitamo-nos juntos, ficamos conversando e rindo um pouco, até que nos deparamos com o adiantado da hora e saí de lá no meio da madrugada, pois no dia seguinte daria aula cedo.
Foi uma noite de ceder aos próprios impulsos, de dar aos nossos corpos e mentes o que ansiávamos.
Depois disso tudo vocês percebem por que dei para ele no primeiro encontro?
Enviado ao Te Contos por Mônica
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acriancaeamidia · 11 months
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Polegarzinha - Michel Serres
O mundo mudou tanto que os jovens precisam reinventar a roda.
Ao contrário do que pode parecer, o título da obra de Michel Serres, Polegarzinha, não se remete ao famoso conto de Andersen, mas ao jovem de hoje em dia que não se desliga do mundo virtual e tem como maior companheiro o celular. Originalmente um discurso na Academia Francesa, o autor afirma: começa uma nova era que assistirá à vitória da multidão anônima sobre as elites. Segundo Serres, as sociedades ocidentais sofreram duas revoluções: a da transição do oral para o escrito, e, em seguida, do escrito para o impresso. Como as anteriores, a terceira, sob o império das novas tecnologias, é acompanhada por mudanças políticas, sociais e cognitivas. Tempos de crise. O livro apresenta um paralelo entre o surgimento da impressão e o das mídias atuais. Na época da criação da primeira, Martin Luther King disse que cada homem seria o Papa com uma bíblia na mão. Agora o autor afirma: “todo homem é um político com um laptop na mão. Graças à internet, há um espaço que já não é determinado pela distância, mas pelas proximidades”. Um retrato do mundo tal como ele é hoje, em que prova que as tecnologias atuais criaram um novo humano e que esse pequeno polegar teve, por sua vez, muitas coisas a inventar para esse novo mundo em que ele nasceu. Polegarzinha mostra também que os professores terão que se adaptar à nova realidade. Os alunos não se adaptam mais ao tradicional método de ensino e preferem aprender por meio da internet. Muitas vezes, eles já chegam em sala de aula conhecendo o assunto, situação inimaginável há décadas.
Imagem feita em coautoria com o IA Bing.
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