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Reagindo a OSNF: Episódios 13 até 16

Continuando a compilar meus liveblogs de Ordem em poucos posts para organizar meu blog. Dessa vez, com uma estrutura melhor!

Clique no “ler mais” pra ver a reação. Aiai chorei viu

Ep 13 e 14

Eu tava achando o Luba tão diferente nesse episódio por alguma razão aí eu percebi, com horror, que é porque ele raspou a barba 💀

Alguns dos monstros parecem tão silly. A porra da morcego borboleta azarada me fez chorar rir kkkkkk não é possível tanto azar.

Cellbit se o Thiago morrer pra porra do Succ eu nunca vou te perdoar— Ah não, foi salvo. Aleluia 🙏

O Cellbit começou a puxar documentos com o símbolo escrito neles e colocou uma música tensa, ah não, it’s so joever.

CRISTAIS PRETOS!!! EU SABIA QUE ESSA CIDADE TINHA ALGO A VER COM O LODO PRETO EU NÃO TAVA LOCA. Yoo achamos o porteiro

PORRA no momento em que o Porteiro falou que nós não podíamos tocar nos cristais pretos eu sabia que o Minerador seria do mal mas ainda sim eu tive esperança. Ainda gosto dele viu as vezes nós precisamos de uma traição sem coração assim.

Então… já que a Cibele ainda não tocou nesses cristais pretos, isso significa que ela pode ser salva ainda, né? (Copium)

Mano eu sou que nem os personagens agora… no começo eu tava tão suspeita de Santo Berço, confiava em merda nenhuma, aí quando eu começo a confiar no povo eles me mandam essa palhaçada >:(

Eu 🤝 César -> ficando PUTO que agente foi sucessivamente manipulado mesmo quando nós tava tão desconfiados inicialmente.

O César ganhou uma forma Luzidio logo após usar um dos cristais… esses cristais tão devagarinho tornando eles que nem o povo da cidade, né? a teoria do lodo ficando cada vez mais forte!

O César ficando por último pra pisar na cara do corpo do Minerador 💀💀💀 (eu também faria isso)

Eu amo a revelação do tempo passar diferentemente em Santo Berço. Agora faz sentido o pq do Murilo agir tão despreocupado com a Jessica, pq pra ele, já se passaram uns 2 anos…

Porteiro: “desculpa, eu não sou inteligente como vocês, não to entendendo nada!” Tadinho, tão wet cat

Eu acho que a maior punição possível pro Porteiro ter matado o Ajudante e o Coletor seria simplesmente… eles destroem o Santo Berço, e não tem aquela dor imensa que ele acharia que ia ter. Não tem uma morte dolorosa. Eles destroem o Santo Berço, e é como se a dor acabasse. E aí ele teria que encarar o fato que ele matou o seus melhores amigos pra nada.

AS PEDRINHAS DE MUNIÇÃO DO CÉSAR SÃO O QUE ELES PODEM USAR PRA CRAVAR O SÍMBOLO NO THIAGO (gif de emoji desintegrando)

Mano… e se tudo isso nem valer a pena porque o documento disse “o grande símbolo.” Tinha um enorme símbolo no papel cheio de lodo, e o nosso símbolo comparado a esse era pequeno. E se eles tiverem cravando o símbolo errado?

O Porteiro vai cravar o símbolo nele mesmo pra conseguir chegar ao centro do labirinto né? ☹️ Joui pegou uma caneta e puxou o porteiro… vai ser ele que vai ir cravar né— JOUI SEU MARTYR IDIOTA EU ACHEI QUE TU IA TER UM MOMENTO DE FDP!!!!

TODO MUNDO TÁ TENTANDO SE SACRIFICAR GENTE PFV— ah merda eu sabia que a porra da situação da aranha ia voltar.

Toda a cena da “a sua mão é sua mão, e ela tá sendo segurada” me fez chorar não vou mentir. 42 de sanidade mano… ele ficou cego…

PORTEIROOOO (fmab it’s a terrible day for rain)

MANO O CÉSAR FALHANDO EM FURTIVIDADE QUASE FUDENDO ELES MAS AI O GUARDA TAMBÉM FALHOU EM ENCONTRAR ENTÃO CANCELOU AHHAHAHAHA

Cellbit vai fazer agente vê o porteiro ser executado? EU TAVA CONTENTE COM UMA MORTE OFF-SCREEN NAAAAAO (<- mentindo mostre ele morrer eu quero sofrer)

Ok direto pro labirinto. Estou tanto feliz quanto triste que não vamos chorar pelo Porteiro dnv. E AGORA É TEMPO DE CAVERNA LETS GO

Ep 15 e 16

Mariana da equipe Kelvin é meio 😳😳😳

É tão difícil ver isso, mano, eles eram tão felizes…

O que aconteceu com o Letício, mano? ele adorava fazer Cacetinho— Ah, é, entendi.

É tão engraçado ver o Calango interpretar o Miguel pq ele é o Oposto do César pfff. Muito estranho ver isso caralho.

Okay, se nos só tivermos opção de ou os membros da Equipe Kelvin morrem ou eles viram Mananciais, espero que a Mariana morra antes de tornarem ela um desses. Porque 20 anos de basicamente solitária é algo horrível e ela é minha favorita da equipe.

Eles levaram 40 minutos pra chegar no Suvaco Seco… lembra quando o Cris só demorou uns 10 :(

TÁ TODOS OS GAUDÉRIOS TÃO FELIZ MANO DEIXA EU SAIR DAQUI EU NÃO AGUENTO MAIS EU VOU CHORAR MANO :((((((( PQ VC MATOU ELES CELLBIT?!

EU SENTI TANTA FALTA DELES MANO, O BRÚLIO TÃO ORGULHOSO DO ARTHUR Eu vou chorar tá todo mundo tão feliz :((( eles não sabem o que vai acontecer :(((

Ferreiro desafiou eles a uma queda de braço… você não é o BRÚLIO você nunca vai ser o BRÚLIO grrrrrrrr

Ai ai ai, eles sugeriram deixar o Miguel por aqui um pouquinho só enquanto eles entregam o relatório pra Ordem e voltam rapidinho… ough já consigo sentir o sofrimento vindo.

A relatório bosta que mandaram pra Ordem… RIP Equipe Kelvin, foram nerfados pelo roteiro.

A diferença da briga da Equipe E pra saber quem coloca o símbolo VS Equipe K imediatamente deixando o Miguel fazer 💀💀💀

EU SABIAAA CARALHO EU JÁ TAVA PENSANDO QUE O MIGUEL IA VIRAR O FERREIRO CARALHO

Eu postei sobre isso agora mas, mano o fato que a razão da Equipe É tá vencendo e da Equipe K ter falhado foi simplesmente pq a E não escolheu se separar. Por causa de um único momento, um único relatório inútil, o destino da Kelvin foi selado.

Eles xingando o Cellbit pq ele mentiu KKKKK Agora vamo pro final let’s go!!!

As 6 portas de celas agora… os seis quartos do sanatório antes…

Liz 🤝 eu -> queremos MUITO matar os Mananciais antes de prosseguir

GENTE ESCUTA A LIZ MATA OS MANANCIAIS. ESSA É UMA DAS ÚNICAS SITUAÇÕES ONDE MATAR REALMENTE É A COISA CORRETA GENTE—

Gente pfv… vamos honrar o desejo do Porteiro </3 bora libertar as almas deles em vez de deixar sofrendo </3

“No final das contas, Joui, o Alex tava certo. Eu nunca precisei do meu coração mesmo” LIZ :((((((

O Ferreiro tentando apelar pra eles dizendo que eles vão matar pessoas inocentes se destruírem Santo Berço quando ele matou a melhor amiga Mariana sem remorso, colocou inocentes em solitária, matou o próprio filho, tentou matar a Equipe E quando eles só tavam ajudando… Kenan merece matar esse fudido.

🦀🦀🦀 ferreiro morreu 🦀🦀🦀

Eles vão explodir o bagulho e ainda tem uma hora sobrando no vídeo it’s so joever

Thiago nem morreu ainda e já to chorando :( bem, e provável que o Thiago morra quando o Santo Berço morrer, então já tô em luto de antecipação. Ah e eles vão lutar com um Deus Da Morte RIP.

Lembra daquela tag num post de opq que disse tipo: “ah os personagens não tão sofrendo o bastante? Vamos fazer eles passarem por 10000 anos de dor! <- O cérebro psicopata do Cellbit”……… é, eu entendo agora.

(Não fiz liveblog depois disso mas, mano, eu chorei TANTO nesse final. O desespero na luta contra o Deus Da Morte, na tortura da Liz e no sacrifício do Thiago… como todo mundo de Santo Berço morreu… A Liz se sentindo vazia e o enterro do Thiago…A porra da piada da porta voltando pra me fazer tanto rir como chorar… A entrada foda da Ágatha, estabelecendo que o sistema vai mudar…CARALHO!!!)

Nas sábias palavras da Bagi, “Cellbit vai tomar no seu cu!”

#aop #ordem paranormal #o segredo na floresta #OSNF #mine #assistindo ordem

[ocasoinefable]

Cae el sol lento. La lluvia correr entre las ramas. Pican las gotas sobre la sombrilla. Allí le veo asomar. La lluvia envuelve sus pasos, su mirada se mece alegre entre el sonido de sus labios al tiritar. Sonríe con ese tiritar de frio, y quizás lo hace a lo que recuerda alguna vez en la que fue feliz, en esa época en la que charqueaba mientras el lodo le alcanzaba las rodillas y entre risas olvidaba al tiempo, incluso la propia lluvia. Me gusta su risa, estridente y su mirada melancolía cuando ríe, es una combinación extraña e inverosímil, más aun sincera muy propia de su ser.. y en aquellas ocasiones es cuando toma mi voz y la hace suya. (Y es quien habla), Se acerca abriendo la sombrilla para no mojarse más y así escurrirse la ropa lentamente, mientras mira hacia el árbol.

- pensé en abrir la sombrilla, más aun al ver el silencio de las calles preferí no hacerlo. Solo así; como la mayoría de decisiones, momentos -

Su sonrisa caía entre sus labios como las gotas por las ramas. Su mirada se apagaba como una gotera.. giro hacia mis ojos y su sonrisa cambia de sitio; estaba ahora en sus pestañas mirándome, y sus labios quietos respiraba aprisa. Soplo entre sus manos, se dejó caer como si fuera una nube, tomo mis manos. sus dedos estaban secos más tenían un rastro húmedo entre los pliegues, sus palmas mantenían ese olor de otoño cubierto por la lluvia ...

- me gusta la forma en la que amas. en la que muerdes, devoras y liberas la vida. Te veo andar llevando encima el latido que no cesa. Incluso querer decírtelo me resulta en sonrojo. Te reiras con ternura al ver que tomo tus palabras, y en unos minutos habrás derretido mi boca en el suspiro y voz entre el silencio, más aun tan enigmático como siempre harás de mi lengua un jardín, la tierra, la lluvia y el mar-

Sus manos me estrecharon. Atrapó una gota de lluvia que aun llevaba prendada de sus hombros y la dejo suavemente caer en mis hombros.

- las raíces parecen que se detiene, los brotes sí apenas los ven, más continúa uno al otro. Las flores que se caen del Ababol tiene más vida al volverse tierra. Las flores que toma algún pajarito para comer, se arranca y se guarda entre el pico del pajarito que luego alzará a volar. Las flores que algún niño toma para llevarlas como regalo se acurrucan en la tierra de aquella sonrisa que inspiro al pequeño y su corazón a soñar. Las flores que nadie ve, las ve la brisa, las siente el sol, las lleva el tiempo, viven... más en algunos lugares se alcanza a escuchar; "se marchitan" esto lo dicen en algún rincón los gilgueros, "pueden ser" responde los mismos. Más aun aquel corazón que las miro sabe que es Infinitud y sabe ser inmarcesible. Como tus ojos, como tú voz en mis labios-

Tomo un brote de flor y volviendo a tomar mis manos lo guardo al calor sofocante de nuestros dedos, la humedad de nuestras huellas, al sudor de las manos y la calidez de cada latido

....

#al beso de las Amapolas

[teoriase]

Ingenuidade

A sabedoria e a astúcia são como uma criança pequenina. Ao menor sinal do monstro que mora embaixo da cama, elas trocam o sorriso e a vivacidade por medo e choro. Quando o bicho papão é avistado pelas frestas do guarda-roupas à espera do momento certo de entrar em ação, os lençóis passam de fragéis pedaços de pano ao único artefato capaz de fornecer proteção ao pequeno indefeso. Nesse momento, o caminho da cama até a porta do quarto se torna uma trilha inexorável de lodo e lama, como num pantanal que vive encharcado com a noite há anos sem ver a luz do sol. Do outro quarto, se houve o ronco dos pais adormecidos abafados pelo falatório da televisão que foi esquecida ligada e ficou a conversar sozinha pelo resto da noite. Os cães de rua que latem sem motivo aparente viram lobos com sede de suor e sangue. Os pombos da cidade transfiguram-se em urubus famintos em busca de crianças levadas que passaram da hora de dormir. Seria uma sorte o menino sobreviver essa noite. Caso isso acontecesse, os descendentes do pequeno iriam ter ciência desse dia através de trovas medievais recitando tamanha bravura frente aos terrores da infância. Assim é a sabedoria. Ao primeiro sinal de perigo, a própria Atena aparentaria deficiência cognitiva. Assim é a astúcia, que vê na aurora do desconforto o seu próprio crepúsculo. Todos já sentiram isso. O medo de falar em público, por exemplo, faz do professor mais preparado parecer um aluno preguiçoso, que balbucia erros sintáticos e semânticos entre gaguejos. A fobia social faz da simples conversa entre duas pessoas um jogo de xadrez, onde cada movimento representa um sacrifício e ansiedade.

No entanto, não é do feitio da sabedoria, muito menos da astúcia. Elas não perderiam a chance de se mostrar valiosas. Não é coincidência, faz parte do ser humano. O sistema nervoso autônomo funciona com dois regimes, sendo um deles o sistema parassimpático. Ele atua regulando o corpo em momentos de relaxação, onde não há nenhuma necessidade de atuação rápida do corpo. Por outro lado, existe o sistema simpático, conhecido por regular o comportamento de luta ou fuga, quando há algum perigo ou necessidade de reação. Quando é possível relaxar, tanto a racionalidade como a lógica não perdem a oportunidade de fazer o que fazem de melhor. Mas não se pode culpa-los quando o assobio do Curupira ensurdece a cidade. Nesse momento, é hora de dar lugar para a irracionalidade e o instinto de sobrevivência. Eles que dão as caras nos momentos de maior angústia e sofrimento. A ausência da relaxação provoca a presença daquilo que o indivíduo tenta com muita força esconder do próximo: a sua própria fraqueza.

O que chama atenção nessa valsa desses dois sistemas é a ingenuidade. Será que a crença de que decisões racionais e lógicas podem ser tomadas em situações de perigo é só para uns poucos iluminados? É ingênuo achar que seria diferente, pois é do ser humano se tornar burro e sedento pela própria sobrevivência. Assim, é ingênuo pensar que o ser humano poderia se tornar menos ser humano. O artista canta que nós sempre vamos ser muito mais humanos do que gostaríamos de ser. A melodia é dura e real, mais do que melodias doces que nunca saíram papel. A fuga do perigo é real e ela é inocente, mas não diz respeito a nada do que consideramos ser sábio. E com isso vem culpa de ser humano, aquilo que é parte de existir e não é possível remediar.

Aqui, nesse parágrafo, peço uma pausa. Não é comum me colocar em primeira pessoa nos meus textos. Mas dessa vez, os parágrafos anteriores construíram um palco para colocar a luz do holofote sobre o que considero ser um dos meus maiores erros. Hoje eu estou na plateia assistindo uma peça de minha própria criação. Hoje eu sou escritor e leitor. Simultaneamente, sou criador e criatura. Desta vez não vou criar nenhum personagem, já que eu mesmo sou o menino amedrontado com o bicho papão.

Fui muito ingênuo de pensar que todos esses anos eu poderia fugir das cenas na minha mente. Tive bons e maus momentos, personagens perfumados e outros nem tanto. Mas escrever todos eles em terceira pessoa não me afastou em momento nenhum da existência deles. Eu vivi a vida deles, e isso trouxe desconforto. Minha reação? Fugir do texto. Escrever em terceira pessoa. Uma reação inocente de sobrevivência, mas que no fim não é muito sábia. Notei recentemente que fechar o caderno não termina a história. Ela continua dançando na minha mente, enquanto a valsa fúnebre toca ao fundo. Notei que os personagens tem nome e rosto, mas só eu os vejo antes de dormir e depois de acordar. Passo mais tempo vivendo suas vidas do que a minha própria, porque eles são parte do que eu sinto do mundo. E esse foi o meu erro. Um deles, pelo menos. Achar que eu poderia transcender da natureza humana com uma tentativa de fuga tão banal. A sabedoria faz parte de mim, junto com sua parceira astuta. Mas a escuridão do guarda roupas agora olha de volta para mim. E eu escrevo com ingenuidade, como uma forma tola de buscar redenção do perigo iminente.

Então notei que não é de hoje que esse texto existe. Ele sempre existiu. Sempre estive sentado na primeira fileira do meu próprio teatro. Sempre fui criatura formada de minha própria criação. Sempre fui leitor, só fui ingênuo demais para achar o contrário. Ingênuo demais para notar que o perigo e o desconforto já estavam debaixo da cama.

Gabriel Lima

[lizceleste]

1 E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença.

2 E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?

3 Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus.

4 Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.

5 Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo.

6 Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.

7 E disse-lhe: Vai, lava-te no tanque de Siloé (que significa o Enviado). Foi, pois, e lavou-se, e voltou vendo.

8 Então os vizinhos, e aqueles que dantes tinham visto que era cego, diziam: Não é este aquele que estava assentado e mendigava?

9 Uns diziam: É este. E outros: Parece-se com ele. Ele dizia: Sou eu.

10 Diziam-lhe, pois: Como se te abriram os olhos?

11 Ele respondeu, e disse: O homem, chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi.

12 Disseram-lhe, pois: Onde está ele? Respondeu: Não sei.

13 Levaram, pois, aos fariseus o que dantes era cego.

14 E era sábado quando Jesus fez o lodo e lhe abriu os olhos.

15 Tornaram, pois, também os fariseus a perguntar-lhe como vira, e ele lhes disse: Pôs-me lodo sobre os olhos, lavei-me, e vejo.

16 Então alguns dos fariseus diziam: Este homem não é de Deus, pois não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tais sinais? E havia dissensão entre eles.

17 Tornaram, pois, a dizer ao cego: Tu, que dizes daquele que te abriu os olhos? E ele respondeu: Que é profeta.

18 Os judeus, porém, não creram que ele tivesse sido cego, e que agora visse, enquanto não chamaram os pais do que agora via.

19 E perguntaram-lhes, dizendo: É este o vosso filho, que vós dizeis ter nascido cego? Como, pois, vê agora?

20 Seus pais lhes responderam, e disseram: Sabemos que este é o nosso filho, e que nasceu cego;

21 Mas como agora vê, não sabemos; ou quem lhe tenha aberto os olhos, não sabemos. Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo; e ele falará por si mesmo.

22 Seus pais disseram isto, porque temiam os judeus. Porquanto já os judeus tinham resolvido que, se alguém confessasse ser ele o Cristo, fosse expulso da sinagoga.

23 Por isso é que seus pais disseram: Tem idade, perguntai-lho a ele mesmo.

24 Chamaram, pois, pela segunda vez o homem que tinha sido cego, e disseram-lhe: Dá glória a Deus; nós sabemos que esse homem é pecador.

25 Respondeu ele pois, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo.

26 E tornaram a dizer-lhe: Que te fez ele? Como te abriu os olhos?

27 Respondeu-lhes: Já vo-lo disse, e não ouvistes; para que o quereis tornar a ouvir? Quereis vós porventura fazer-vos também seus discípulos?

28 Então o injuriaram, e disseram: Discípulo dele sejas tu; nós, porém, somos discípulos de Moisés.

29 Nós bem sabemos que Deus falou a Moisés, mas este não sabemos de onde é.

30 O homem respondeu, e disse-lhes: Nisto, pois, está a maravilha, que vós não saibais de onde ele é, e contudo me abrisse os olhos.

31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus, e faz a sua vontade, a esse ouve.

32 Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença.

33 Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer.

34 Responderam eles, e disseram-lhe: Tu és nascido todo em pecados, e nos ensinas a nós? E expulsaram-no.

35 Jesus ouviu que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: Crês tu no Filho de Deus?

36 Ele respondeu, e disse: Quem é ele, Senhor, para que nele creia?

37 E Jesus lhe disse: Tu já o tens visto, e é aquele que fala contigo.

38 Ele disse: Creio, Senhor. E o adorou.

39 E disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos.

40 E aqueles dos fariseus, que estavam com ele, ouvindo isto, disseram-lhe: Também nós somos cegos?

41 Disse-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas como agora dizeis: Vemos; por isso o vosso pecado permanece.

João 9:1-41

[pirapopnoticias]

#bairro #elevatória #esgoto #estação #inagurada

[ecodistante]

El judío errante

Entre las múltiples deducciones del Consejo Internacional de Antropología, se determinó como desaparecido al investigador y místico, Alphonsus Silva. La última vez que le vimos se dirigía al lago de Nemi para concluir la investigación de su vida: encontrar el libro primigenio del lenguaje y la creación, “Ótumos”. Nacido el 7 de octubre de 1897 en Asturias, Alphonsus Silva dedicó su tiempo a perseguir el origen de las cosas. Descubrió de joven la posibilidad infinita de las palabras. Jugaba con lodo y agua a crear figuras de arcilla y tablones de piedra con inscripciones en ellas. La escritura de Alphonsus era de una lengua inexistente, o por lo menos eso se creía. Durante su tiempo en la universidad trabajó en una tesis como ninguna otra. Creía que las palabras y el lenguaje eran heredados por ADN. Más allá de los idiomas, puntualizaba a detalle en la semiótica. Afirmaba que, el ser humano, es un ser mítico. Pasó así su juventud, leyendo La rama dorada de James George Frazer, a quien admiraba con fervor. Fue en ese mismo libro que aprendió sobre el lago de Nemi y los secretos que guarda. Desafortunadamente, los estudios del joven Alphonsus fueron detenidos de manera abrupta por la voz de algo, o alguien, que lo miraba desde el rincón más hondo de su habitación. Desde ese momento Alphonsus abandonó el estudio y se convirtió en un viajero. Este evento coincidió con la muerte de su madre, su único familiar y con quien vivía. Alphonsus, dictado por la voz, embalsamó a su madre y pronunció una serie de palabras que para él eran desconocidas. O eso creía. Al ser pronunciadas las palabras, un símbolo se trazaba sobre la frente de su madre. La carne, puntualizada por un fuego ensordecedor, dibujó el signo Omega. 

Entre los ojos color hueso. La palidez. Su madre muerta. La boca abierta. Negra.

Llena de pestes. Moscas. Un enjambre de lombrices brotaba de ella. El silencio. Una palabra parasitada en cada esquina de la fúnebre habitación, se hundió en sus oídos. Abismó su corazón.

– Búscame.

Alphonsus abandonó el cuerpo y caminó, errante, al lago de Nemi. 

Llevaba consigo la cabeza de su madre. Un péndulo, sus anotaciones y una brújula. Estos eventos le sucedieron a los veintisiete años de edad. Había buscado el apoyo de la Academia para sustentar sus estudios y publicarlos. Rara vez lo tomaban con seriedad, dado el tópico de las investigaciones mismas y su carácter hermético y solitario. Fue entonces cuando lo dimos por perdido. Por lo menos hasta hoy, 1997, que lo encontramos bajo el lago de Nemi frente a un venado que lleva en la frente el mismo símbolo que su madre.

– Entonces fueron escritos los días.

– Fuera del tiempo.

  Atravesamos el umbral frente al viejo sin cabeza, bajo el agua, sombra luminosa de ecos distantes. Nos llamaba una voz. La voz misma que llamaba a Alphonsus. Al entrar encontramos algo indescriptible. Una emoción inundó nuestro cuerpo, jamás habíamos sentido tanto terror y tanta fascinación al mismo tiempo. Los ojos no bastaban para mirar. Tanta lumbre. Aquél ser.

– Dios.

Cuando empecé a escribir este libro afirmé algunas teorías respecto a él. 

Para empezar, descubrimos que no tiene rostro, tampoco tiene cuerpo. Es palabra pura. Aún así, refleja los horrores o bondades de quien lo mira. Es un espejo. Voz… Al descubrirlo regresamos por el mismo umbral que habías cruzado y pudimos verte, en el ocaso, joven, descalzo. Era justo la primera vez que llegabas al lago. Tal cual nos fue indicado que te encontraríamos al salir del umbral, después de abrirlo dentro de algunas décadas. Con la cabeza de tu madre en un morral, con un libro en una mano y una brújula en la otra. Tú. Buscando la palabra de la vida.

– Estoy buscándola.

Después de esas palabras lo arrastramos al umbral mismo y le mostramos su destino.

Exactamente el mismo que su madre. Sin cabeza. En un rezo perpetuo. Abriendo ese portal.

Así que tuvimos que llevarlo más lejos.

Viajamos a Judea y lo dejamos ahí.

En el origen de las cosas. Fuera del tiempo.

Justo donde tenía que estar.

     Alphonsus pasó ahí el restó de su adultez. Comenzó la escritura de un libro que, él mismo, soñaría en su infancia y buscaría en los últimos años de su vejez. Ótumos. Escrito en un lenguaje que sólo él entendía. Paralelo a estos hechos, nosotros viajamos a su habitación para asegurar que cada acción a partir de este momento se repitiera.

James Harrington se preparaba junto con su esposa para provocar el primer viaje.

Alphonsus estudiaba y viajaba al lago.

Su madre moría.

Nosotros mirábamos desde la oscuridad.

Dictábamos.

La inmaterialidad llegó a nosotros la primera vez que todo esto sucedió.

Morimos.

Fuimos replicados por la voz misma en cada una de las habitaciones del mundo.

Un eco.

Así que nos dedicamos a observar.

    En Judea, Alphonsus terminó de escribir el libro, se acompañó de algunos místicos del momento y dejó un Gólem entre ellos, con la cabeza de su madre, a quien buscaba y regresó a la vida en el cuerpo del gólem mismo. Pronunció las palabras, Ótumos, mismas que le fueron dadas antes de perderse al cruzar el umbral. El libro también fue perdido por el tiempo en la sinagoga donde se refugió durante esos años en que envejeció. La sinagoga , casi en su totalidad, fue pulverizada por la guerra al principios del siglo veinte, cuando Alphonsus era niño y soñaba con estas cosas. Así que Alphonsus, con una edad trascendente, observaba y escribía cada hecho, dictaba desde las sombras de su habitación a su joven pupilo, Alphonsus, para llevarlo al lago de Nemi, y por medio de hallazgos alquímicos, traer de vuelta a la vida a su mamá, escribir el libro, y encontrar la primera palabra, el verbo de la creación.

Alphonsus, el eterno, regresó a su tiempo, casi dos mil años después, para continuar su investigación en el lago de Nemi, cortarse la cabeza, y volver a abrir el portal… La traducción del texto, el libro, existe. Fue encontrado por un joven profeta nazareno del cual no diremos el nombre. Él, entre otros profetas que lo anteceden como Horus, deben gran parte de su conocimiento a los hallazgos milenarios de Alphonsus Silva, quien sigue perdido en el tiempo. Creemos, por intuición, que ahora mismo está en Sumeria, Mesopotamia, dictando las instrucciones de un arca a la humanidad, en espera de un gran diluvio que tragará a los continentes, entre ellos Atlantis y Mu. A la par, su cuerpo prevalece de rodillas y sin cabeza ante el mítico venado del lago de Nemi, más allá del tiempo, pronunciando bajo el agua el verbo del cual se origina la realidad.

[lecturasdiarias]

Lecturas del Domingo 4º de Cuaresma - Ciclo A

Lecturas del día Domingo 19 de Marzo de 2023

Primera lectura

Lectura del primer libro de Samuel 16,1b.6-7.10-13a

En aquellos días, dijo el Señor a Samuel: “Ve a la casa de Jesé, en Belén, porque de entre sus hijos me he escogido un rey. Llena, pues, tu cuerno de aceite para ungirlo y vete”.

Cuando llegó Samuel a Belén y vio a Eliab, el hijo mayor de Jesé, pensó: “Éste es, sin duda, el que voy a ungir como rey”. Pero el Señor le dijo: “No te dejes impresionar por su aspecto ni por su gran estatura, pues yo lo he descartado, porque yo no juzgo como juzga el hombre. El hombre se fija en las apariencias, pero el Señor se fija en los corazones”.

Así fueron pasando ante Samuel siete de los hijos de Jesé; pero Samuel dijo: “Ninguno de éstos es el elegido del Señor”. Luego le preguntó a Jesé: “¿Son éstos todos tus hijos?” Él respondió: “Falta el más pequeño, que está cuidando el rebaño”. Samuel le dijo: “Hazlo venir, porque no nos sentaremos a comer hasta que llegue”. Y Jesé lo mandó llamar.

El muchacho era rubio, de ojos vivos y buena presencia. Entonces el Señor dijo a Samuel: “Levántate y úngelo, porque éste es”. Tomó Samuel el cuerno con el aceite y lo ungió delante de sus hermanos. A partir de aquel día, el espíritu del Señor estuvo con David.

Palabra de Dios

Salmo Responsorial

Sal 23 (22), 1-3a.3b-4.5.6

R./ El Señor es mi pastor, nade me faltará.

El Señor es mi pastor, nada me falta: en verdes praderas me hace reposar y hacia fuentes tranquilas me conduce para reparar mis fuerzas. R./ El Señor es mi pastor, nade me faltará.

Por ser un Dios fiel a sus promesas, me guía por el sendero recto; así, aunque camine por cañadas oscuras, nada temo, porque tú estás conmigo. Tu vara y tu cayado me dan seguridad. R./ El Señor es mi pastor, nade me faltará.

Tú mismo me preparas la mesa, a despecho de mis adversarios; me unges la cabeza con perfume y llenas mi copa hasta los bordes. R./ El Señor es mi pastor, nade me faltará.

Tu bondad y tu misericordia me acompañarán todos los días de mi vida; y viviré en la casa del Señor por años sin término. R./ El Señor es mi pastor, nade me faltará.

Segunda lectura

Lectura de la carta del apóstol San Pablo a los Efesios 5,8-14

Hermanos: En otro tiempo ustedes fueron tinieblas, pero ahora, unidos al Señor, son luz. Vivan, por lo tanto, como hijos de la luz. Los frutos de la luz son la bondad, la santidad y la verdad. Busquen lo que es agradable al Señor y no tomen parte en las obras estériles de los que son tinieblas.

Al contrario, repruébenlas abiertamente; porque, si bien las cosas que ellos hacen en secreto da vergüenza aun mencionarlas, al ser reprobadas abiertamente, todo queda en claro, porque todo lo que es iluminado por la luz se convierte en luz.

Por eso se dice: Despierta, tú que duermes; levántate de entre los muertos y Cristo será tu luz.

Palabra de Dios

Evangelio

Lectura del santo evangelio según San Juan 9,1.6-9.13-17.34-38

En aquel tiempo, Jesús vio al pasar a un ciego de nacimiento. Escupió en el suelo, hizo lodo con la saliva, se lo puso en los ojos al ciego y le dijo: “Ve a lavarte en la piscina de Siloé” (que significa ‘Enviado’). Él fue, se lavó y volvió con vista.

Entonces los vecinos y los que lo habían visto antes pidiendo limosna, preguntaban: “¿No es éste el que se sentaba a pedir limosna?” Unos decían: “Es el mismo”. Otros: “No es él, sino que se le parece”. Pero él decía: “Yo soy”.

Llevaron entonces ante los fariseos al que había sido ciego. Era sábado el día en que Jesús hizo lodo y le abrió los ojos. También los fariseos le preguntaron cómo había adquirido la vista. Él les contestó: “Me puso lodo en los ojos, me lavé y veo”. Algunos de los fariseos comentaban: “Ese hombre no viene de Dios, porque no guarda el sábado”. Otros replicaban: “¿Cómo puede un pecador hacer semejantes prodigios?” Y había división entre ellos. Entonces volvieron a preguntarle al ciego: “Y tú, ¿qué piensas del que te abrió los ojos?” Él les contestó: “Que es un profeta”. Le replicaron: “Tú eres puro pecado desde que naciste, ¿cómo pretendes darnos lecciones?” Y lo echaron fuera.

Supo Jesús que lo habían echado fuera, y cuando lo encontró, le dijo: “¿Crees tú en el Hijo del hombre?” Él contestó: “¿Y quién es, Señor, para que yo crea en él?” Jesús le dijo: “Ya lo has visto; el que está hablando contigo, ése es”. Él dijo: “Creo, Señor”. Y postrándose, lo adoró.

Palabra del Señor

[joseantoniolugo]

Tú y la borracha noche - Armando Palomas https://youtu.be/8gLLESgMShE La noche me pide que beba unos tragos Que beba del lago de las amarguras Y quiero apretarte bien de tu cintura Y hacerte creer que quiero tu ayuda Las calles tan rotas que yo he caminado Me han dicho de ti, que no has olvidado Que tú tienes lodo para mis pecados Yo tengo la llave y tú los candados ¿Por qué no pides esta noche y aún no es tarde? Que corte mis venas por favor ven a ayudarme Y jala el gatillo de tus besos tal como antes O dame tu boca o te la arranco en este instante Voy a demostrarte que no estoy tan loco Que puedo quitarme solo la camisa Que puedo cantarte, que no tengo prisa Que tengo unos chistes bajo tu repisa ¿Por qué no pides que me quede ya muriendo? La noche no es larga y los minutos van corriendo Tras de tu ventana siento el frío que está diciendo Que pase a tu casa y ya lo estoy agradeciendo ¿Por qué no me dices que yo soy un mal parido? Y que la guitarra es tu fantasma y tu enemiga Porque te lo juro, por esta que Dios castiga Si no me das besos, ¿qué guardas en la alcancía? ¿Por qué no me pides esta noche y aún no es tarde? Que corte mis venas por favor ven a ayudarme Y jala el gatillo de tus besos tal como antes O dame tu boca o te la arranco en este instante https://www.instagram.com/p/Cns9fARt_Xryp6hfS-BztsC9Fm_P4YRVnmyRfw0/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[historiassimples]

Acerca de hacerse metas

Los últimos meses han sido particularmente retadores para mí, pues volví a vivir con mis padres, me asfixié en cargas académicas que no me dejaban tiempo para nada y descuide un montón mis relaciones por trabajar exclusivamente en mí, para luego entender que el crecimiento de uno mismo va en paralela al crecimiento de quienes uno se rodea.

Hoy no me siento deprimido, tampoco estoy especialmente entusiasmado, pero sí estoy agradecido y consciente, lleno de esos dos estados que han sido tierra fértil para mis sueños ¿Y a qué se debe esto? Al hecho de que descolgué de mi pizarra de deseos todo lo que quise para este año y de un poco más de 20 metas que redacté el diciembre pasado, solo dos no se cumplieron y creo que puedo hablar abiertamente de ello para quienes estén transitando por estados parecidos a los que yo he transitado.

El diciembre pasado me encontraba un poco aislado de lo que significa vivir con los demás, después de haber visto clases virtuales durante 2020 y 2021, el Lucas de hace un año no se veía forzado a socializar a diario, menos todavía consideraba que iba volver a ver personas que le gustaran y personas a las que preferiría nunca antes volver a ver, sin embargo la vida, en su rol principal de maestra, me puse en frente a todo tipo de personas durante 2022 y de esto tuve que aprender, o eso creo que hice.

Confluir con personas me enseñó tantísimo y me devolvió al estado de felicidad que tiempo antes frecuentaba, compartir. Hablar a diario, expresar mis opiniones sin las mediaciones de una pantalla, cruzar miradas furtivas con personas que me parecen atractivas o interesantes, bajar la mirada inconscientemente cuando me encuentro con aquellos que no quiero ver, absolutamente todas las interacciones me llevaron al inicio de mi vida universitaria, cuando creía que todo era posible y no había una imagen mía en ninguna parte.

Esto último de las interacciones guarda plena relación con mis metas para 2022, pues lo único que no logré fue aquello que no dependía enteramente de mí. Por cuestiones burocráticas y conflictos con un profesor, que me ha enseñado mucho acerca de lo que significa vivir, porqué la vida no es lo que uno quiere inmediatamente, tuve que postergar un semestre más mi práctica educativa y en consecuencia mi graduación, de ahí que no haya mandado solicitudes de admisión a universidades, todavía me falta tiempo para hacerlo. Por otro lodo, no logré, o debería cambiar ese último verbo por conocer, no conocí a ese alguien que me hiciera volar pese a que lo intenté hasta más no poder.

Estas dos metas no cumplidas me imparten una lección de paciencia y tolerancia al cambio, puesto que el Lucas frenético, maniaco y obsesivo ha ido soltando de a poco el control y se ha abierto a la posibilidad de que lo que sea que le sucede pasa por algo, indudablemente sucede para aprender.

Las 18 o 19 metas que si cumplí se relacionan con haber vivido fuera, haber trabajo en mis historias, en mis proyectos académicos y laborales, en mi relación con mi familia y con mi cuerpo, en el Lucas de adentro y a pesar de no haber tenido todo lo que quise en el momento que lo hubiera querido, viví en Estados Unidos y conocí personas de todo el mundo, mejoré sustancialmente mi inglés y adquirí las capacidades para estudiar un posgrado en esta lengua, también escribí muchísimo, en este blog, en mi Instagram, para la universidad, mi pluma bebió de mi vida hasta quedarse seca, e increíblemente desde la escritura mejoré mi relación con mi cuerpo. Por último y no menos importante, este año fui aceptado como marica en mi familia, algo que todos ya sabían, pero que al exteriorizarlo, tomo muchísima más vida y lejos de lo que pensé alguna vez, mis papás me han dado amor y comprensión.

Las metas se suelen ver como algo de frustración y trabajo duro, creo que no es algo así, las veo más como una cuestión meramente de aceptación a la vida, a lo que podemos hacer y aquello que no logramos controlar. De mis metas me siento agradecido, con esperanzas y muy consciente del poder que las historias tienen y han tenido en Lucas.

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[nasmaosdomeusenhor]

Salmo Responsorial 39 Socorrei-me, ó Senhor, vinde logo em meu auxílio! — Esperando, esperei no Senhor, e inclinando-se, ouviu meu clamor. — Retirou-me da cova da morte e de um charco de lodo e de lama. Colocou os meus pés sobre a rocha, devolveu a firmeza a meus passos. — Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor. Muitos vejam, respeitem, adorem e esperem em Deus, confiantes. — Eu sou pobre, infeliz, desvalido, porém, guarda o Senhor minha vida, e por mim se desdobra em carinho. Vós me sois salvação e auxílio: vinde logo, Senhor, não tardeis! #evangelho #biblia https://www.instagram.com/p/ChPT4iDA2Aq/?igshid=NGJjMDIxMWI=

#evangelho #biblia

[ocasoinefable]

Canta el ciervo bajo sus pestañas dormidas, deja que la plumas se vuelva flor, guarda entre su fragildad la fragildad del mirlo. El mirlo se baña con el mar arrancando el lodo de la tierra, acogiendo las flores del ciervo en su corazón, su fragildad como fuerza.

#El mirlo junto al ciervo

[poemasdeamorparacualquierlado]

Llevo un año sin poder leer a José Emilio Pacheco

He aprendido a contar pateando piedras

a leerte en el fondo de mi taza de té

y pensar que el tarot siempre me habla de ti

Sé que tu nombre se encuentra en avenidas de doble sentido

y conoces bien el idioma de los espejos

ese que se encuentra en cada libro al revés

Ahora la ciudad guarda tu rostro

ha buscado la manera de devorarlo y ponerlo frente a mi

de encontrar tus lunares ocultos y dibujarlos en cada charco de lodo

Dicen que cuando algo se rompe debe arreglarse

es que ahora soy un lápiz partido a la mitad

pienso que a este punto el kola loka es un pegamento excesivamente débil

y el engrudo nada más sirve para hacer piñatas

Me enseñaste los nombres de las aves

a mentir cuando se trata de olvidar

y a saltar las líneas de la banqueta

Voy a negar tu voz como los girasoles se niegan a cambiar la dirección de su mirada

beberé menos té para cuidar la mitad que me queda

y lanzaré maldiciones cuando conozca alguien con el mismo signo que tú

[cm-barman-photographer]

C’è che puoi tenere sotto controllo tutto. Ma i brividi lungo la schiena, alla fine, controlleranno te. . Modella @lietta10 . Canon 700D Sigma 18-35mm F1.8 DC HSM ART 18mm f/2 s1/160 ISO 200 Luce naturale . #dettagli #schiena #schienanuda #notattoos #notattoo #ragazza #italiana #lodo #lombardia #italia #naturallight #nature #natural #skin #skinart #art #look #guarda #sigma #canon (presso In Your Dreams) https://www.instagram.com/p/CEBwnLzKuOC/?igshid=7tdfmm7eyo57

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[excusasbaratas]

Querida estafadora de sueños:

Después de un tiempo lejos de tus mentiras, recuperando mi integridad emocional (ésa que tan bien supiste manipular) quiero agradecerte que hayas derrumbado los muros de mi confianza, dejando reducido a escombros lo que una vez sentí por ti.

Gracias a tu propio engaño ha sido más fácil comprender que ni valías ni vales la pena.. Ni siquiera vales la risa o la poca alegría que seas capaz de aportar, porque pagué cada sonrisa que me provocaste con lágrimas de decepción.

Que sepas que no te guardo rencor porque no mereces que cargue con el peso de ningún sentimiento hacia ti... Si por un casual interpretas que escribo desde el resentimiento, te aclaro de antemano que no estás en lo cierto.. aunque no voy a negar que me provocas cierto rechazo... Escribo para resaltar el gran trabajo de suplantación de identidad que hiciste, haciéndote pasar por  alguien distinto a quien en realidad eres... Pero caíste por tu propio peso, por no poder soportar tanta carga en el costado y te pusiste a correr y buscar a quien mas poder estafar... Está claro, que ni el mejor de los arquitectos puede construir una casa encima de un pantano, porque antes o después se sumergiría en el lodo... Tú, aunque más bien no sabes de nada, te postulas como una gran profesional de los sentimientos y en realidad eres una falsificación barata de aquello que te gustaría ser, por mucho que intentes acreditar tus años de aprendizaje y tu nivel de superación... Lógicamente no lo supe en aquel momento, pero sí intuí que tu expediente amoroso tenía muchas calificaciones por debajo del aprobado... Me atrevo a afirmar que tu propia carrera vital guarda tantas mentiras que dudo seas capaz de contabilizar.

Gracias a ti he vuelto a confirmar que debo escuchar y priorizar lo me que grita mi sexto sentido, que desde el primer momento me mandaba señales de peligro con respecto a ti... En el fondo, siempre supe que tenías demasiada oscuridad alrededor, aunque quisieras brillar con luz propia, Nunca serás una triunfadora, porque no se puede llegar lejos a golpe de mentiras y si algo me quedó claro de mi experiencia contigo, es que tu vida es una mentira y no tienes la suficiente inteligencia ni memoria para sostenerla.

Vas dejando tristeza y oscuridad por donde pasas, terminas decepcionando a quienes confían en ti... Le quitas al amor el verdadero significado de la palabra porque el único amor que conoces es el amor hacia ti mismo, que ni siquiera es igual que el amor propio. De éste tampoco puedes presumir, si te quisieras un poco más, trabajarías por ser mejor persona y por aprender valores que sólo conoces "de oídas", como la honestidad.

A ti querida mentirosa, chantajista emocional, gracias por haberme recordado que la gente como tú no tiene cabida en mi vida.. Donde únicamente puedes encontrar tu sitio es en el infierno al que perteneces y de donde te escapas de vez en cuando, para hacer de las tuyas.

Querida estafadora de sueños, algún día serás tú el estafado, créeme... En esta vida todo lo que damos termina regresando a nuestras manos.

By Sin Sombra.

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