Tumgik
#Natália Correia
Text
Tumblr media
A maior parte das pessoas apenas via em mim a fêmea, o corpo. Só depois percebiam que eu tinha ideias, talento. Isso maçava-me imenso, e revoltava-me mesmo. Daí ter-me dado sempre com homossexuais, eles são os meus melhores amigos, os que melhor me compreendem. (…) revelam-se, de uma maneira geral, [pessoas] mais ricas, mais sensíveis, mais imaginativas do que as outras.
NATÁLIA CORREIA (1923-1993) "O BOTEQUIM DA LIBERDADE" DE FERNANDO DACOSTA (ED. CASA DAS LETRAS, 2013)
Natália Correia, Caricatura de Vasco Gargalo
5 notes · View notes
tratadista · 10 months
Text
Tumblr media
Natália Correia, por Júlio de Sousa
5 notes · View notes
blocodeespantamentos · 8 months
Text
Eu nasci das balas eu cresci das setas que em prendas de sala me foram jogando os mulheres poetas
4 notes · View notes
Text
Tumblr media
Autor não Identificado, Natália Correia, Lagoa das Furnas, São Miguel, Açores, Portugal, 1975
2 notes · View notes
oacasodaspalavras · 7 months
Text
"Todos temos uma parte misteriosa e há quem pretenda resolver os seus mistérios na psicanálise. Eu prefiro dar-lhes voz na Poesia." Natália Correia
2 notes · View notes
lisboaumretrato · 2 years
Text
Tumblr media
José Cid, Saudades do Botequim I Clube Dos Corações Solitários Do Capitão Cid, 2018 Homenagem a Natália Correia
https://youtu.be/I4GiSYtJ9JY
4 notes · View notes
osomdaspalavras · 7 months
Text
youtube
José Mário Branco, Queixa das almas jovens censuradas I Ser Solidário, 1982
0 notes
Text
Andar?! Não me custa nada!
Andar?! Não me custa nada!...
Mas estes passos que dou
Vão alongando uma estrada
Que nem sequer começou.
Andar na noite?!Que importa?...
Não tenho medo da noite
Nem medo de me cansar:
Mas na estrada em que vou,
Passo sempre à mesma porta...
E começo a acreditar
No mau feitiço da estrada:
Que se ela não começou
Também não foi acabada!
Só sei que,neste destino,
Vou atrás do que não sei...
E já me sinto cansada
Dos passos que nunca dei.
Natália Correia
0 notes
villings · 2 years
Text
[...] Querida Madre Tierra, vayamos a las cuentas: ya plata fría en mi pelo de serpientes Y en el daño, en la aflicción y en la sombra afrenta En el cuerpo la imagen que te debe las sobras [...]
Natália Correia
1 note · View note
O LIVRO DOS AMANTES I
O LIVRO DOS AMANTES I
Glorifiquei-te no eterno.Eterno dentro de mimfora de mim perecível.Para que desses um sentidoa uma sede indefinível. Para que desses um nomeà exactidão do instantedo fruto que cai na terrasempre perpendicularà humidade onde fica. E o que acontece durantena rapidez da descidaé a explicação da vida. … Natália Correia (1923-1993) Até mais! Equipe Tête-à-Tête
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
Text
Tumblr media
NATÁLIA CORREIA
Embora escreva desde o final da adolescência, o meu primeiro livro saiu apenas em 1990, quando eu tinha 29 anos – e ainda bem. Devo esse hiato a alguma insegurança e sentido crítico, mas também ao facto de, aí pelos meus 21 ou 22 anos, ter mostrado um conjunto de poemas à Natália Correia, cujo Botequim às vezes frequentava, levado pela minha prima Teresa Coutinho. Talvez para eu não ficar triste, a Natália assegurou-me ter gostado de alguns textos, mas aconselhou-me a esperar algum tempo para ver como evoluíam as coisas, salvando-me de dar à estampa uma dessas primeiras obras que mais tarde rejeitamos ou das quais respigamos meia dúzia de poemas – coisa que aconteceu p. ex. ao Eugénio de Andrade. O Botequim oferecia-me, por essa altura (anos 80), uma galeria de figuras políticas, literárias e artísticas que não mais viria a repetir-se com a mesma amplitude nem a provocar-me o mesmo fascínio. No centro avultava a Natália, que ora dissertava sobre as polémicas do momento, ora cantava canções dos Açores, num ambiente de copos, fumo e discussões em que eu ouvia mais do que falava, quase paralisado por aquelas pessoas que constituíam um sistema solar de planetas cujas órbitas gravitavam em torno de um sol chamado Natália Correia.
Nessa época eu via em Natália aquilo que continuei a ver ao longo do tempo e à medida que fui conhecendo a sua obra: um grito de revolta que preza, acima de tudo, a liberdade do poeta contra todas as formas de sujeição. A sua “Defesa do Poeta” permanece ainda hoje como uma poderosa afirmação da excepcionalidade de quem escreve poesia, implicando uma dimensão inquietante ou perturbadora, mas também de imperfeição ou fragilidade humana, já que se identifica com um “defeito” ou uma “avaria cantante / na maquineta dos felizes”, essa cinzenta maioria que nos rodeia. Toda a sua poesia configura um “ofício das trevas” ou um surrealismo místico, digamos assim, num ritual iniciático implicando também uma abertura à Saudade portuguesa – essa “retráctil flor da ausência” cujo perfil se recorta ao mesmo tempo sobre o passado e sobre o futuro, parecendo conferir à obra de Natália uma indestrutível crença em qualquer coisa que nos ultrapassa e extravasa os mesquinhos limites da razão humana. Que coisa será essa, não sabemos – e creio que nem ela saberia.
(fotografia de Inácio Ludgero)
4 notes · View notes
bosquedemel · 1 year
Text
my big presentation went well, the professor loved it but i just realized i made a mistake when i answered one of her questions at the end. hopefully she won't check it and definitely won't remember the name i said (pros of doing a presentation about your own country while abroad)
Tumblr media
3 notes · View notes
falangesdovento · 8 months
Text
Tumblr media
Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos atos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exatidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
deixa passar a Vida!
Natália Correia
4 notes · View notes
adreciclarte4 · 1 year
Photo
Tumblr media
Natália Correia
5 notes · View notes
oacasodaspalavras · 8 months
Text
youtube
Renato Júnior · Ana Bacalhau, Rosto Invisível I Natália é Quando Uma Mulher Quiser, 2023
2 notes · View notes
passaropoesia · 2 years
Text
Poetizar as mais fundas aspirações humanas arrancando-as do peito dos homens distraídos é o que se deve entender por mensagem do poeta.
Natália Correia, poetisa portuguesa, em entrevista (1961).
2 notes · View notes