Que não seja imortal, posto que é chama. Mas que seja infinito enquanto dure - Vinícius de Moraes
253 notes
·
View notes
Summer 1962. Rio de Janeiro. At the Veloso Bar, a block from the beach at Ipanema, two friends—the composer Antonio Carlos Jobim and the poet Vinícius de Moraes—are drinking Brahma beer and musing about their latest song collaboration.
The duo favor the place for the good brew and the even better girl-watching opportunities. Though both are married men, they’re not above a little ogling. Especially when it comes to a neighborhood girl nicknamed Helô. Eighteen-year-old Heloisa Eneida Menezes Pais Pinto is a Carioca—a native of Rio. She’s tall and tan, with emerald green eyes and long, dark wavy hair. They’ve seen her passing by, as she’s heading to the beach or coming home from school. She has a way of walking that de Moraes calls “sheer poetry.”
Legend has it that Jobim and de Moraes were so inspired by this shapely coed, they wrote a song for her right on the bar napkins. It’s a good story, but it’s not quite true.
While Helô inspired the song, it was another Carioca who carried it beyond Rio. Astrud Gilberto was just the wife of singing star João Gilberto when she entered a NYC studio in March 1963. João and Jobim were making a record with tenor saxman Stan Getz. The idea of cutting a verse on “Ipanema” in English came up, and Astrud was the only one of the Brazilians who spoke more than phrasebook English.
Astrud’s child-like vocal, devoid of vibrato and singerly mannerisms, was the perfect foil for her husband’s soft bumblebee voice. Jobim tinkled piano. Getz blew a creamy smooth tenor. Four minutes of magic went to tape.
A year later, the song was casting its quiet spell of sea and sand on the charts, washing past the Beatles’ “I Want To Hold Your Hand.” It peaked in mid-June at No. 5, selling over two million copies.
“The Girl From Ipanema” went on to become the second-most recorded popular song in history, behind “Yesterday.” Covered by an A-Z gamut of performers, it’s become the ultimate cliché of elevator music—shorthand for the entire lounge revival of the ’90s.
Over the years, Helô Pinheiro (her married name) enjoyed country-wide fame, ranking with Pelé as one of the goodwill ambassadors of Brazil. She never settled on an occupation, dabbling in acting, then running a modeling agency. In 1987, she posed nude for Playboy (and again in 2003, with her daughter Ticiane). In 2001, Helô opened the Girl From Ipanema clothing boutique in a Rio shopping center.
Shortly after, the heirs of Jobim (who died in 1994) and de Moraes (who died in 1980) filed a lawsuit, claiming Helô was only inadvertently involved in the song’s creation and didn’t have the right to use it for commercial purposes.
Helô says, “I never made a cent from ‘The Girl From Ipanema,’ nor do I claim that I should. Yet now that I’m using a legally registered trademark, they want to prohibit me from being the girl from Ipanema. I’m sure that Antonio and Vinícius would never question the use of the name.”
After much ugliness in and out of court, Helô was able to keep the name for her boutique. Today, she reflects on the early ’60s in Ipanema with nostalgia. “I like the time when everything was prettier because of love, as it says in the Portuguese version of the song. I am still touched when somebody plays the song in my honor.”
—By Bill DeMain
Image: As a teenager, Helo Pinheiro was a regular on Rio's Ipanema Beach
13 notes
·
View notes
"Lembra que tempo feliz, ai que saudade!
Ipanema era só felicidade
Era como se o amor doesse em paz."
— Carta ao Tom 74.
(Canção de Toquinho e Vinicius de Moraes)
31 notes
·
View notes
Ausência - Vinícius de Moraes
Rio de Janeiro , 1935
Eu deixarei que morra em mim o desejo de amar os teus olhos que são doces
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como uma nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos portos silenciosos
Mas eu te possuirei mais que ninguém porque poderei partir
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
77 notes
·
View notes
Essere felici è vivere nella passione.
Vinicius de Moraes
16 notes
·
View notes
Chico Buarque - Gente Humilde (1970)
A classic of sadness and empathy, co-written with Vinicius and Garoto.
E eu que não creio, peço a Deus por minha gente
40 notes
·
View notes
— Vinicius de Moraes, no livro "Antologia poética". 29. ed. — Rio de Janeiro: José Olympio, 1988.
6 notes
·
View notes
Tu sei donna, intorno a te l' aria diventa profumo.
Vinicius de Moraes
16 notes
·
View notes
Era ele que erguia casas onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas ele subia com as casas que lhe brotavam da mão... E o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa - Tijolo, garrafa, prato, facão - era ele quem os fazia. Ele, um humilde operário. Um operário em construção...
— Vinicius de Moraes
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
— Chico Buarque, Construção
14 notes
·
View notes
Hiroshima, 8h15 da manhã de um 6 de agosto de 1945.
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada.
Vinicius de Moraes (A Rosa de Hiroshima)
11 notes
·
View notes
Antonio Carlos Jobim, Vinicius de Moraes, Toquinho & Miúcha
Tom, Vinicius, Toquinho & Miúcha: Gravado ao Vivo no Canecão
1977
7 notes
·
View notes
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando.
— Poética I, Vinicius de Moraes
13 notes
·
View notes