Assim como a Lua, todos nós temos um lado escuro onde o sol não alcança. É nesta escuridão onde guardamos segredos, medos, desejos e histórias que nunca poderão ser expostas ao mundo. Somos de fases e nelas mostramos nossas diversas faces, mas todas a partir dos mesmos astros, o nosso corpo e a alma.
— Srta. Ambrosina
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"Prefiro que enxerguem em mim erros com arrependimento do que uma falsa perfeição."
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Do que adianta tentar ser perfeita se a perfeição está nas imperfeições....☄️
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Lendo o livro "A coragem de ser imperfeito", de Brené Brown, me deparei com um trecho em que ela diferencia "ser aceito" de "se encaixar".
Em suas palavras, "se encaixar e ser aceito não são a mesma coisa. Na verdade, encaixar-se é um dos maiores obstáculos para a aceitação. Encaixar-se tem a ver com avaliar uma situação e tornar-se quem você precisa ser para ser aceito. A aceitação, ao contrário, não exige que você mude, ela exige que você seja quem você realmente é".
Durante muito tempo me importei mais em me encaixar do que em ser aceita como realmente sou. Durante muito tempo me esforcei mais para ser a pessoa que esperavam que eu fosse com medo de ser desaprovada e menos amada do que para ser alguém coerente com as coisas que realmente fazem sentido para mim.
O medo da rejeição me fazia atender às expectativas sem me questionar quais eram meus desejos, minhas opiniões, minhas certezas.
Viver de acordo com o que esperam de nós e não como realmente somos é perigoso e nos adoece. Viver suprindo as expectativas dos outros nos faz olhar para nós mesmos com desamor, pois valorizamos mais o que é exigido de nós do que aquilo que realmente desejamos. Viver sem coragem de assumir nossas escolhas, nossos gostos pessoais, nossos contentamentos ou desgostos como se isso fosse errado ou vergonhoso, diminui nosso amor-próprio e nos conduz a uma vida dolorosa de aparências.
Não precisamos ter receio de não sermos "bons o bastante".
Não precisamos esconder nossas escolhas, gostos, preferências, contentamentos e desejos sob um manto de "perfeição" que só satisfaz quem está do lado de fora, mas não satisfaz quem habita nossa própria pele.
É preciso acreditar que não importa o que pensam, dizem ou esperam de você. Você tem o seu valor. Você tem o seu valor mesmo se discordar de alguém, mesmo se optar por outro caminho, mesmo se fizer ou não fizer o que esperam de você. Você não é perfeito, mas ainda assim tem seu valor.
Às vezes, descobrir que somos as "ovelhas negras" da família não nos torna pessoas ruins, mas sim pessoas que têm a coragem de expor suas imperfeições e vulnerabilidades do mesmo modo que expõem seus dons e qualidades; pessoas que ousam ser quem são independente do que os outros desejam que sejam. Pessoas que têm a maturidade de se posicionar com segurança, correndo o risco de decepcionar alguns, mas certamente de ganhar a admiração e o respeito de outros, e mais ainda, de si mesmos.
Enfim, gostaria de terminar com um trecho do livro de Brené Brown, que achei extremamente verdadeiro e feito para mim:
"Desnudar-se emocionalmente significa correr um risco muito maior de ser magoado. Mas, quando faço uma retrospectiva de minha própria vida e do que viver com ousadia provocou em mim, posso dizer com sinceridade que nada é mais incômodo, perigoso e doloroso do que constatar que estou do lado de fora da minha vida, olhando para ela e imaginando como seria se eu tivesse a coragem de me mostrar e deixar que me vissem".
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Com o tempo e amadurecimento percebi que, se preciso me moldar aos gostos de uma pessoa ou grupo e deixar de lado quem sou de verdade para que gostem de mim e me aceitem, é porque não é de mim que gostam, mas da versão de mim que idealizaram, que projetaram em mim.
Logo, não vale a pena estar onde e com quem não posso ser eu mesma, onde preciso criar mil personagens e interpreta-los o tempo todo para ser amada, para ser aceita e gostada -- isso vale para amizades, amores e o que for! --.
( Uma Sonhadora )
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