Bacio
Quando si bacia con passione una persona non si baciano solo le sue labbra. Si bacia anche la sua malinconia o la sua gioia, le sue paure o le sue certezze, come l'ansia che in quel momento può provare o, viceversa, l'eccitazione che la pervade.
Le state baciando anche l'anima se ci mettete la vostra, se smettete di baciarla e indietreggiate un pochino con il capo trovereste questa persona con gli occhi semichiusi, le labbra sporgenti che vi cercano ancora. Guardatele i suoi occhi in quel momento, vedreste le costellazioni dell'universo.
I baci non vanno programmati i baci vanno sentiti, devono essere frutto di un'attrazione di quel momento irrefrenabile. Senza compromessi, fidandosi e chiudendo gli occhi.
Anche i baci sulla fronte hanno un valore importante, spesso sono sottovalutati. Quanti vorrebbero ricevere ancora quei baci sulla fronte che ci dava qualcuno di importante che oggi non esiste più, se non nei nostri cuori.
Un bacio può essere anche un rifugio sicuro o uno stato emotivo che ci rassicura. Uno spazio dove incontrarsi per unirsi in un atto d'amore o di desiderio.
Ci sono i baci protettivi e rassicuranti, quelli che facevano passare la "bua" oppure danno coraggio facendo passare la paura. Come quella di essere soli, un bacio può dire "io ci sono, resto al tuo fianco e ti aiuterò".
Non siate avari di baci, che non siano come quelli di Giuda s'intende, ma imparate a riceverli da chi vi vuole bene e a darli a chi volete bene.
Donateli a quelli che i baci non li sanno più dare.
ps
Se volete donarmi dei baci io non mi tiro indietro.
Le mie richieste: donne da ventordici ai cinquanterdici anni, colore capelli va bene tutto ho le labbra aride, corporatura va bene tutto sono di bocca buona. Professione sono di larghe vedute, etnia sono aperto al poliglottismo labbrale.
Chiamatemi a qualsiasi ora, inviatemi i curriculum via mail o fax o tramite piccioni viaggiatori. Anche segnali di fumo vanno bene.
Ah, dimenticavo lo faccio per un amico, sia chiaro.
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Somos todos espelhos uns dos outros...
literalmente. 🪞
«Diversas vezes as pessoas que lidamos estão lidando com as suas projeções, sequer estão nos olhando pelo que somos. E nós fazemos o mesmo com os outros.
E ler sobre isso, reconhecer isso, é tão importante, pois assim paramos de projetar nos outros as nossas coisinhas desorganizadas, bem como paramos de receber tão abertamente as projeções das pessoas como verdades absolutas da (nossa) vida.»
o quanto das suas opiniões acerca dos outros não reflete exatamente a sua visão deles, mas sim o que você sente sobre si mesmo ao olhar para eles?
Damos alguns exemplos abaixo e partilhamos reflexões valiosas sobre isso. Acompanhe
Exemplo 1
Uma pessoa que já está na sua idade adulta e que especificamente tem a frustração de não ter vivido os seus sonhos, não ter buscado algo que a preenchesse, por diversas razões particulares dela. É algo que pede pela cura e harmonização disso, para que a pessoa não viva com essa infelicidade dentro de si mesma.
Porém, muitos de nós não temos o hábito de refletir sobre o quanto o nosso passado impacta o nosso presente, e tampouco sobre o quanto temos as nossas bagagens bagunçadas que refletimos nos outros o tem-po in-te-i-ro.
Eis que a pessoa do exemplo, mais velha, e que tem essa questão específica de frustração, vê uma pessoa jovem adulta sendo independente, correndo atrás de seus sonhos.
Sempre que lida com um jovem que a lembra disso, logo seu ego se confronta com a informação de “eu queria estar vivendo isso”, e a energia deste ser parte para uma posição de inveja, e as vezes pode até mesmo buscar prejudicar a outra pessoa inventando histórias, distorcendo a independência do outro para a arrogância do outro, fofocando, e afins.
E a coisa “louca” é que, acredite, esse ser diz para si mesmo que está fazendo isso por razões que ele mesmo inventa para si próprio (“essa pessoa é arrogante, olha ela, toda independente!”) sendo que, na realidade, é ela que está constantemente se sentindo incomodada com a presença forte e independente do outro. Baixa autoestima e comparação, que, infelizmente, levam a inveja.
O jovem, no caso do exemplo, não precisa dizer algo para a pessoa para que isso seja impulsionado, pois o ego, que é o canal primário por onde tendemos a ter contatos com os outros, capta essa informação.
O ego captará, saberá que é algo que precisa ser compensado internamente mas que a pessoa, por orgulho, por desconhecimento, por desinteresse, por estagnação, ou pelo que for, não correu atrás de corrigir.
Sabendo disso, o ego, que tem funções importantes para a nossa estrutura psíquica, mas sempre dependerá da maneira que o seu “dono” o conduz, lidará com a inveja, pois é essa a forma que a pessoa lida com as coisas que recebe de seu entorno e que “batem” nela no efeito espelho, já que, na realidade, todos servimos de espelhos uns aos outros. O tempo inteiro (e era para isso ser algo bom, mas a maneira que lidamos torna ruim).
O ego humano* é importante, mas não o fim de tudo.
*Ego enquanto parte integrante de uma estrutura psíquica, e não Ego no conceito pejorativo que damos à palavra de vez em quando.
Ele é apenas uma parte da estrutura da mente. Ele é limitado, mas existe para que o ser humano, com suas limitações atuais, lide pouco a pouco com o que conseguir, com o que puder, a partir das trocas que faz. A mente consciente é limitada.
O inconsciente, infinito (e somos mais que 80% feitos de mente inconsciente!). O ego é a parte mais ativa em nós, mas não é a única que existe. E por isso existe um eixo a ser ativado, que é o eixo Ego-Self, para que todo ser humano saiba que o lugar do Ego é o lugar do apoio para viver o momento, para lidar com o momento.
O Ego é como se fosse um filtro para que a consciência se apoie e viva. Mas não é o fim. Por isso, nem tudo que a sua mente consciente diz, é a real.
A mente “consciente” precisa ser refutada e revista por você mesmo, pois ela SE PROJETA o tempo inteiro, ela está a todo momento entrando em contato com os outros e levando aos outros o que é unicamente dela (especialmente as coisas mal resolvidas, mas também as coisas boas), bem como está sempre trazendo para dentro o que os outros dizem.
E se assim é, e se o Ego está na parte da consciência mas ele é limitado, não reflete tudo, ele precisa ser refutado. Para que a nossa vida mental seja mais saudável e de fato consciente, no sentido puro e verdadeiro da palavra.
No exemplo, a pessoa que está invejando sente falta de ter independência e confiança para seguir seu próprio caminho, internamente, ela está ausente disso, é algo que ela sabe que não tem ali dentro dela mas que para o próprio bem-estar dela e sonho, seria importante ter (afinal, quanto mais vivemos a nossa vida em integridade, buscando sermos e vivermos mais lados de nós mesmos, menos restritos, limitados, seremos, e a tua consciência, no fundo, sabe disso).
O outro lado da projeção:
E do outro lado, caso se trate de uma pessoa com traços de personalidade de medo de julgamento, medo de exclusão, essa situação vai negativamente se encaixar, fazendo com que o ser que está invejando pareça estar tão certo e quem tem medo do julgamento, se sente para baixo. É importante cuidar disso para evitar maiores questões internas.
Se você identifica que alguém está se projetando em você de uma maneira bastante negativa, se afaste, cuide disso em ti e deixe que o trabalho interno do outro, é do outro. Mas, apesar de ser difícil, evite a questão de raiva e vingança. Isso vai te prender neste processo por mais tempo que o necessário.
Ambas pessoas precisam de ajuda, no primeiro caso, por ter uma profunda baixa autoestima a ponto de deixar isso respingar aos outros; no segundo caso, por ter uma raiz de medo do julgamento e medo de não agradar aos outros, que a leva a crer que as críticas mais árduas e negativas que surgirem das pessoas refletem a realidade.
Outro exemplo:
Uma mulher que se nega a vivência do seu lado feminino na integridade (a questão do autoconhecimento sexual, por exemplo) por se condicionar a algum tipo de restrição intensa, e que também vive a dificuldade de, ao olhar para toda e qualquer mulher que não faz o mesmo que ela, julga, mas não é qualquer julgamento, mas sim uma categorização e rotulação, porque para ela a ferida com a vivência de outros lados do seu feminino é tão limitada, e, por ela seguir negando isso para ela, a raiva por quem vive em liberdade surge e aumenta sempre que se depara com essa pessoa.
É importante ambos os lados cuidarem disso, o primeiro, que está emanando e se projetando, o segundo, para que suas dificuldades internas com medo de julgamento ou algo similar, não aumentem. Tudo pode ser se reverter< para uma oportunidade de cura! Curar, curar, curar, ainda e especialmente se a pessoa tenha vindo, na maldade, me machucar.
Esses são apenas alguns dos diversos exemplos que poderíamos dar para ilustrar como nem sempre as nossas opiniões sobre os outros e as opiniões que dão são de fato o que as coisas são.
Não se apegue as opiniões alheias. Elas sequer representam a verdade das coisas.
Diversas vezes as pessoas que lidamos estão lidando com AS SUAS PROJEÇÕES, sequer estão nos olhando pelo que somos. E nós fazemos o mesmo com os outros.
E ler sobre isso, reconhecer isso, é tão importante, pois assim paramos de projetar nos outros as nossas coisinhas desorganizadas, bem como paramos de receber tão abertamente as projeções das pessoas como verdades absolutas da vida.
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