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poetaerronea-blog · 5 years
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poetaerronea-blog · 5 years
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Porra!
Pensamentos, pensamentos, pensamentos
Porra! Você... Porra.
Tempestade de olhos castanhos
Toque suave de seda
Luzes coloridas numa boate
Que parecia anarco
Dois porres, meus cortes
Seus medos, incendiou
Foi tipo, porra...
Me invadiram no passado
Não pude te dizer
Fugi e não me fiz sua
E então você caiu aqui
Meu psicológico na pior
Porra, que mundo de porra
Entra em mim meu bem
Que os traumas não deveriam...
Impedir que a gente se bagunçe...
Sejamos um time?
Seus lábios nas minhas ancas largas
Arrepio.
Você arqueia as sombrancelhas
Esconde os lábios
Sorrio e te pentelho.
Me tocando ao som de Led
Pensamentos, você... Porra.
Você ia ganhar minha roupa íntima
Apreciamos tragar solidão
Respiramos só, precisamos
Avise se ainda quiser derrubar o quarto.
Homem, você não viu nem metade.
Porra!
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poetaerronea-blog · 5 years
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Deslanchávamos na avenida dentro de seu maldito carro cinza e éramos os dois criminosos, eu estava calada e assustada por uma razão desconhecida.
Estacionou, dentro haviam espelhos e as vestes que cobriam meu corpo você havia escolhido. Assisti a água percorrer seu corpo e então você veio, entrou e como de costume eu estava seca. Os movimentos brutais invadiram até minha alma, eu pedi pra cessar e você agilizou duramente e mais forte, passei a ficar atônita e a contorção era de dor e assim foi até seu ápice. Tirou fotos minhas com flashs e você não quis se demorar ali. Eu sumi de você.
Nos meus ingênuos dezessseis fui direto pro chuveiro. Seminua diante do espelho meu batom estava borrado e a renda branca que eu usei passou para a cor vemelha no centro, só sentia dor.
Eu não percebi o que havia ocorrido, entretando algo havia se modificado internamente. Sai para beber, esquecer, apagar.
Por meses arquivei, vieram os demônios, as distorções no espelho, a rebeldia, a dicotômia com mais intensidade, as disfuncionalidades nos pensamentos passaram a tomar proporções maiores, veio a vergonha e o pânico.
Fiz meu ponto de fuga nas saídas, bebidas, agressões e nas afrodisias sem vigor. No fim da festa eu estava enojada de mim mesma. Depois veio o endurecer como rocha e o isolar-se do sentir. Em seguida entendi exatamente o que havia ocorrido, já havia se passado mais de um ano, faltou coragem de encarar.
Diante da lâmina ainda lembro dos espelhos.
- B.
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poetaerronea-blog · 5 years
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“Se fosse pra eu dar um conselho pra todo mundo hoje seria: demonstrem o amor de vocês. Não percam nenhuma oportunidade de ficar perto de quem vocês amam. Não deixem distância nenhuma se tornar obstáculo. Hoje eu sei que a gente realmente não sabe o que o amanhã nos reserva, e a única coisa que a gente pode fazer é aproveitar tudo e todos como se hoje fosse o seu último dia.”
— Caio Fernando Abreu. 
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poetaerronea-blog · 5 years
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Carcomidos Estúpidos
Estamos imergidos na estupidez fazendo deduções superficiais sobre quem é o outro ainda que vejamos apenas a ponta do iceberg. Quando as perguntas foram substituídas por certezas prontas? O "lacre" está tomando o lugar da compreensão? Sorria para foto! A maior burrice é seguir um manual comportamental e então o relógio avança nos emburrecendo, retrocedemos. Se tornou um grande erro as linhas que carregamos na testa e a mistura de estampas. A estética assassina naturalizada no ato de comprar uma revista e aplicar um filtro no retrato, é só mais uma reparação? De tanto reparar-nos estamos irreconhecíveis diante do reflexo.
O estufar de peito de quem crê ser detentor da razão universal é o que tem nos colocado num lugar sombrio de existência. Afirmo com toda dúvida.
Onde está o tempo da reflexão? Está abandonado em uma gaveta acumulando poeira? O simples crível que se dá num gesto deixou de ter valor? Conseguiremos abrir dois buracos nas vendas que cobrem nossos olhos? Os aniversários tem me tornado alguém medíocre e constantemente sou corroído por achar que compreendi e evolui.
Não estamos num estado de passividade lascivo? É preciso aceitação para modificação? Ou o contrário? Não sei muito sobre mim e sei um vasto nada sobre aquele com quem me deparo, ainda que eu o tenha ouvido afirmar suas características.
Viver tem perdido o sentido com o andar da carruagem.
-B
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poetaerronea-blog · 5 years
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#sun
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poetaerronea-blog · 5 years
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Redenção Libidinosa.
Dentro do táxi há eu e meu bem, como se fôsssemos conduzidos por uma espécie de fantasma, pois juntos existimos em um universo paralelo. Estamos nos mudando da festa nessa madrugada de sexta-feira, estou saturada do barulho, das luzes da cidade, dos vazios corpos que riem superficialmente, de músicas que não estão em compasso com a minha alma e da alegria exarcebada, estúpida e plastificada que é a noite paulista.
Sinto sua face se aproximar de minha cabeça como um beija-flor sugando néctar, meu bem aprecia o aroma do meu cabelo enquanto meu corpo se escora no dele. Um de seus braços está me envolvendo e uma de suas mãos está se aquecendo repousada entre minhas coxas. A eletricidade está estabelecida entre eu ele desde o primeiro segundo em que nos encontramos hoje. Sua mão começa a se movimentar, estou de meia calça preta e saia, os dois sabem as consequências dessa escolha de vestimemta. Nossos olhares se encontram e vejo a chama acesa em seus olhos castanhos e sua boca denota um sorriso tímido e pervertido.
Meu bem sabe como me torturar, eu deslizo meus dedos em seus lábios e barro a tentativa de um beijo porque desejo observá-lo afim de guardar mais uma de suas expressões que me tiram do eixo e me fazem inteiramente dele quando estamos conectados. Sussuro uma confissão em seu ouvido com um ritmo de fala lento e desesperado, eu o quero, logo. Na rádio está tocando "Whole Lotta Love" de uma das minhas bandas favoritas.
Eis que o táxi estaciona frente a minha casa, que será inteiramente minha e de meu bem, estamos num estado de solidão perfeito para balançarmos as paredes dessa residência. Estamos tão ansiosos e cegos um pelo outro que encontramos dificuldade na simplicidade que é destrancar a porta de entrada. Ao nos ambientarmos na sala há uma desaceleração no compasso, abandono minha bolsa no chão e estamos caminhando, com olhares fixados um no outro, chegando ao pé da escada o surpreendo com um beijo lânguido.
Enquanto subimos degraus sinto suas mãos delizando sobre minhas ancas, meu bem está atrás de mim e ao chegar no segundo andar ele dá um tapa maldoso que alimenta minha insanidade momentânea.
Por baixo de tanta veste carrego uma novidade, o que me tira do sério ainda mais, me enloquece surpreender meu bem. Estamos em meu quarto e acendo apenas a luz do abajour o que torna o ambiente agradável. Nossos olfatos aindam captam o cheiro de incenso que acendi antes de ver meu amado. Coloco nossa música predileta, somos dois pervertidos prestes a incendiar. Depois falaremos sobre existencialismo comendo um delicioso lanche que só nós sabemos a receita, regados a muito vinho. Tragarei nós numa sexta-feira e em seguida acenderei um cigarro. Contigo sou Geni de Nelson, a impura mais santificada que há. Meu bem, nada nos redime, que alívio!
- B.
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poetaerronea-blog · 5 years
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Sou uma música qualquer de Teko Porã.
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poetaerronea-blog · 5 years
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Eu tenho medo de fortes tempestades então sempre fico na dúvida de se devo dançar na chuva. Meu cuidado ao doar não é sobre sentir-se especial demasiadamente, é no sentido de não querer criar mais feridas e não vejo mal se não desejo tornar banal o relacionar. Sou do time "Tudo Vira Bosta" e acho Rita genial.
Me encantam pequenas frações de atitudes e me entendiam declamações amorosas cotidianas, o campo das palavras pode ser belo, mas nem sempre é real. Os grandes gestos são burrices quando não bem articulados.
Romance reverso, ta aí. Eu amo decifrar o que há nas entrelinhas dos olhares. Aprecio um bom jazz, e quero amanhancer entrelaçada ao som de um piano antigo afagada em carícias e susurros ao pé dos ouvidos. Desejo fazer um bolo de brigadeiro e comer ao seu lado assistindo o nascer do Sol. Quero que dentro de mim seja um dos seus lugares favoritos de existir, não me importa o resto.
A poesia que há na simplicidade das pequeninas ações faz com que eu permaneça viva e ainda queria me molhar. A porta está aberta amor, deixe minhas chaves no correio por favor?
Que estejamos vivos baby e que fiquemos bem. Isso é o que desejo e o que me importa. Preciso de ar, ainda bem que você entende e precisa também. Também aprecio a minha solitude, estamos dentro da chuva amarela, isso não é natural? Decidiremos quando quisermos dançar outra vez. Os trovões não serão suficientes para que eu permaneça seca.
Cool old guy que me faz a mais louca de Sampa.
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poetaerronea-blog · 5 years
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Quanta coisa cabe dentro, somos infinitos em busca de amor. Ou sou uma tola.
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