Tumgik
#calombo
bfmkketurs · 1 year
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escritorvermelho · 10 months
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Revanche, tiferino clérigo História Era uma noite agourenta quando Ralishaz jogou seus dados e decidiu que o filho de uma cartomante rhennee e um mercador baklunish viria ao mundo com a pele vermelha e calombos de chifre na cabeça, herdeiro de Asmodeus. A cartomante enlouqueceu e morreu, crendo-se vítima de uma maldição; o mercador, habituado a viajar e navegar, teve a cabeça aberta para entender que aquela criança com sangue de diabo era meramente seu filho — e o criou, o melhor que conseguiu.
Ralishaz riu da benevolência equivocada do mercador, e azarou seus esforços honestos, e os negócios foram de mal a pior. O mercador foi forçado a recorrer a acordos sombrios e negociatas escusas, a burlar impostos e contrabandear para ter o suficiente para ele e o filho. O menino sofreu a rejeição que todos os tiferinos sofrem, mas persistiu, acreditando que tudo ficaria bem se seguisse os ensinamentos do pai: aprendeu a desarmar o temor das pessoas com o charme, aprendeu a fazer amigos com a bela voz, aprendeu a vender e a levar vantagem. Aprendeu a importância de jogar.
Ralishaz riu do otimismo do rapaz e jogou seus dados de novo: seu pai foi acometido de doença, tanta doença que parecia velhice adiantada. A essa altura, o rapaz já era mais moço, e assumiu os negócios do pai, e trabalhou levando contrabando, e fazendo amigos escusos, e oculto à margem da lei. O tiferino conheceu Valentina, uma promissora estudante das artes arcanas, que se encantava pelo rapagão ousado de pele vermelha e voz profunda, e escapava das tarefas de sua mestra severa para farrar com ele, nas tavernas e ruas escuras da cidade; amavam-se, como se amam os jovens, sem pensar muito. Tudo ia bem.
Ralishaz pegou seus dados para jogar.
Nessa época, a coroa de Keoland levava guerra às fronteiras norte acima, e numa das embarcações de contrabando veio junto um espião das forças inimigas. O espião, que jazia de ferimento de morte, suplicou ao rapaz que levasse um documento a um nobre na capital. O tiferino aceitou, mais pelo desejo juvenil de se aventurar numa missão para atender o último pedido de um moribundo — e que apenas por coincidência era também generoso para lhe pagar uma gorda algibeira cheia de ouro por um mero serviço de correio. O que poderia dar errado?
Ralishaz riu das intenções do rapaz de ser aventureiro. Jogou seus dados, e um inspetor que já não gostava dele (nem de nenhum tiferino) abordou-o, e pressionou-o, e tomou a carta. Escrita em código, em caracteres de Celestial — que o rapaz não sabia ler —, eram informações cruciais do fronte, números de soldados, localização de covis. Era a esperança da rebelião, era a fraqueza final que permitiria a Keoland esmagar seus inimigos. Não houve clemência.
Valentina, que o esperava naquela noite, ficou na janela esperando sem saber.
Naquela noite, o tiferino foi agrilhoado, amordaçado, e levado para um forte numa ilha recém-tomada dos Príncipes do Mar. No lugar, amontoavam-se inimigos do reino, piratas capturados, desafetos da nobreza e miseráveis que não tinham a quem recorrer. Condenados justa e injustamente, inocentes e culpados, ladrões, patifes, mendigos, loucos, tolos e principalmente, inocentes. Ralishaz gargalhava, e o tiferino emudecia.
Na prisão, depois de enlouquecer e voltar à sanidade, o tiferino esqueceu o próprio nome. Lembrava-se apenas de Valentina. Chicoteado, humilhado, vivendo de pão fétido e água de chuva, o rapaz morreu.
Em seu lugar, restou apenas Revanche.
Ralishaz jogou seus dados novamente. Os Príncipes do Mar invadiram o lugar, soltaram velhos aliados e se esbaldaram em soltar também toda sorte de gente inocente e culpada, suja e louca, vil e inocente que estava agrilhoada ali. Revanche escapou junto. Ofereceu seu quinhão de serviços no mar, antes de Ralishaz jogar seus dados e uma tempestade fazer o navio naufragar.
Revanche acordou numa praia, de uma ilha que não estava nos mapas de Keoland e nem nas rotas secretas dos Príncipes do Mar. Nela, um velho em trapos, de cajado, segurava um baralho e um símbolo sagrado: três ossos cruzados. O velho sorriu desdentado, bafejou impropérios. Entregou o baralho e o símbolo ao náufrago, Revanche.
Revanche conversou com o velho. Sobre essa conversa, ninguém sabe nada. Diz-se que foi com ele que aprendeu rituais sombrios, magia dos deuses. Se esse velho era um sacerdote, ou o próprio Ralishaz, é impossível saber.
Alguns meses depois, um homem de manto escuro esfarrapado chegou em Saltmarsh. Arrumou trabalhos escusos. Estivador, capanga, chantagista, punguista, e, depois de semanas suficientes, contrabandista. Fez amigos aqui e ali, tornou-se um rosto conhecido e amigável — mas nunca confiável. Fez muito dinheiro, para gastá-lo todo com apostas, bebidas e mulheres. Nenhuma palavra sobre seu próprio passado; sua fala mansa e enervantemente calma, proferindo adágios sobre a futilidade de planos, de leis, de esperanças.
Olhos escuros como azeviche, de íris brancas como o vazio eterno.
— Vamos jogar, e jogar, e jogar, até perder tudo que temos? Não há diversão melhor.
Aparência física:
Revanche é um tiferino de 1,90m, cerca de 80 kg, largo e fisicamente imponente. Ele possui a pele vermelha clara como sangue e o cabelo preto como basalto. Os chifres são curvados e altos, pretos na base e gradualmente vermelho até pontas totalmente vermelhas. O cabelo é preto e comprido, oleoso, repartido no meio, com mechas longas. Ele possui um bigode e barbicha finos, com resquícios de barba por fazer ao longo do queixo. A expressão facial é sempre neutra ou com um sutil sorriso sarcástico.
No dia a dia, ele parece vestir um manto cor de carvão, cobrindo o corpo totalmente. Ele tem um colar com o símbolo sagrado de Ralishaz: um círculo com três ossos cruzados no centro. Em missão, ele veste uma armadura de escamas, empunha escudo e porta uma maça. PS: Abaixo algumas imagens avulsas pra ajudar a formar a imagem dele na cabeça
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rajabez · 9 months
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⭑starter with @cachorrao
ʿ ִ ⨳ ⭑                                     saindo da enfermaria com uma sacola em mãos, raven andava de maneira tensa pois flexionar as pernas doía um pouco; não só isso mas os braços também, as costas, tudo. as picadas dos malditos insetos do pomar tinham sido um tremendo castigo, pior que ficar no sol colhendo frutas. tinha pego na enfermaria uma pomada para ver se melhorava dessas dores, os calombos vermelhos espalhados pelo seu corpo pareciam um pesadelo. mas pelo o que o tinha ouvido, em dois ou três dias já não precisaria se preocupar com isso. tinha o plano de voltar para a torre mas assim que avistou lowell, decidiu que dava para atrasar um pouco seu destino. ❝ ── você não tem aula não? ❞ questionou, sabendo que tinham o mesmo horário, já possuía o conhecimento da resposta. ❝ ── está matando aula, lowie? isso não é muito mocinho de sua parte. ❞ brincou com o fato que o futuro lhe reservava. tentou se inclinar para beijar a bochecha dele mas a dor nas costas foi rapidamente o que lhe fez desistir daquilo e recuar. ❝ ── não, não, péssima ideia. merda. esses bichos me pegaram de jeito. ❞
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verbrrhage · 2 months
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"a dor é necessária pra vida". foi o que minha professora de neuro disse numa aula sobre sistema nervoso semana passada. dor é boa, dor pode ser até saudável, senti-la é o que te lembra da materialidade da existência. é a prova de que teu corpo, tuas terminações nervosas, teu sistema límbico, continua ali trabalhando, do teu lado.
ontem quando fui ao mercado tomei quatro vacinas num ponto de vacinação do SUS que encontrei pelo caminho. quatro agulhadas, duas em cada braço. a moça que aplicou as doses em mim ainda tinha purpurina no pescoço, um vestígio do carnaval. e foi tudo 0800 (só nesse país terrivelmente maravilhoso mesmo). passei o resto do dia com o bíceps direito latejando, como se tivesse um lembrete grudado na minha porta de geladeira, gritando. "ALÔ CHEFIA, AQUI QUEM FALA É TEU SISTEMA IMUNOLÓGICO", a dor diz, formigando. "TEM UM REBULIÇO DOIDO ROLANDO AQUI, MAS A GENTE TÁ RESOLVENDO".
se tu parar pra pensar as crianças possuem uma mitologia própria, um conjunto de regras, jeitos e comportamentos que é quase folclórico e tratam a dor como palco de competição. imagina uma espécie de livro de rituais, rituais compartilhados entre grupos infantis de pares e contextos, gerações e culturas, inclusive em várias regiões diferentes do mundo. existem elementos que se repetem: rimas, traços, costumes, jogos e tradições. uma herança primitiva, provavelmente. quando eu era menorzinho, lembro de colegas da rua de casa ávidos por brincadeiras cujo enfoque era apenas machucar. e só. desafios de dor pura que beiravam a tortura consentida, tipo estapear as mãos pra ver o quanto se resiste, deixando a pele vermelha, viva, queimando, testando os limites físicos do self. tinha também a do fusca azul (ou era amarelo?). toda vez que um fusca dessa cor passava na rua, a primeira pessoa a notar tinha o privilégio-- não, o MONOPÓLIO da violência: um soco forte e doloroso no braço de qualquer um ao lado. eu me pergunto qual era a graça disso. por que a gente se submetia a esses ritos? qual é a piada na tolerância de dor alheia? qual a lógica?
quanto mais a gente trabalha com crianças, mais a gente percebe que esse folclore continua vivo. lendas e desafios que passam adiante de mão em mão, tipo a constituição de uma sociedade tribal infantil que se forma nas gangorras e nos parquinhos; um mundo todo alheio aos adultos. alheio, alienígena e, apesar disso, invariavelmente reminiscente também. eu já fui criança, meus pais já foram, assim como meus amigos. todos eles lembram do soco no braço causado pelo fusca.
talvez a infância seja um período propício aos machucados. um período de flexibilidade, de ossos que fraturam e saram. de sangue, casca de ferida e suor, de ralados, calombos, picadas de carapanã e marcas.
naquele mesmo bíceps direito meu, bem embaixo do local das novas vacinas, há uma cicatriz meio redonda, meio irregular. meio cratera de epiderme descolorida, estranha, avulsa. um carimbo destacado que o bacilo de Calmette-Guérin deixou eternamente marcado na pele quando me imunizaram contra a tuberculose vinte e poucos anos atrás.
lembro de uma cena de Fleabag 2, quando ela conversa com uma mulher mais velha que entrou na menopausa, e essa mulher tem um monólogo fantástico sobre feminilidade e sobre dor. sobre as mulheres "nascerem com dor embutida", com ciclos, sujeira e sangria. é a dor como realidade determinista, como num filme de horror corporal, sabe? do terror biológico da carne violada de maneira gráfica e deliberada, transformativa, irremediável, selvagem. e perturbadora, até. em comparação, os homens tem que inventar a dor, procurá-la fora do corpo. nas guerras, nas tecnologias, nas mitologias, no martírio, no sacrifício, na culpa, na punição, no toque figadal das mãos e a sinestesia da morte.
no meu pulso esquerdo existem marcas fundas também. traços, rasgos, listras afiadas por lâminas e dentes e ferro. recordações de tempos passados, dias mais difíceis, de sangue, do nulo-nada e da dor artificial.
já faz dois anos que minhas costas doem o tempo todo e eu não sei o que há de errado. só sei que parece precoce, parece emprestado.
talvez a vida seja inerentemente violenta, né? já que a carne é involuntária, é aguda, é expurgo visceral e relutância, é luta, é fuga. é forçada e imposta. praticamente coercitiva. é tronco encefálico. e é função vegetativa. sugar, deglutir, respirar e batimento cardíaco. manobras automáticas, que a gente tipicamente nasce sabendo fazer. manobras que depois a gente esquece que está fazendo, embora ainda faça. todo dia. o tempo todo. no inconsciente. e eu não pedi por isso. pra ser sincero eu nunca senti que tive um lar nessa pele. acho que sou nem capaz de encaixar toda a imagem de mim mesmo na cabeça. porque o corpo é discordante, o corpo é traíra; esse corpo de casa-abandonada, corpo ocupado, corpo-instrumento. corpo-faca que lacera e sangra, contra si. corpo-finito, que definha e desaparece. a primeira morte é a do tronco encefálico, do fardo físico. minha professora disse que a vida tá justamente aí, nesse meio-termo genérico. a vida reside no colo do encéfalo. isto é, a vida pragmática, existência nua e crua, filtrada acima do pescoço. é por isso que a maioria dos animais tem mais tronco encefálico do que cérebro propriamente dito. aliás, tem bicho por aí que é apenas tronco – apenas corpo, músculo e movimento. e dor. dor que mastiga e cospe.
o tronco encefálico é vida, mas é o cérebro que nos amaldiçoa. é o combustível eletroquímico que interpreta, que inventa, que lê e escreve nas entrelinhas. é o cérebro quem pensa, é o cérebro quem sente.
e o mais engraçado é que eu não consigo parar de pensar nisso ultimamente.
#me
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paraoseguidorfantasma · 3 months
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Sábado começando...☀
Bom dia? não sei dizer... o dia está lindo. mas onde eu estou? trabalhando... como sempre! Estou sendo mal agradecida desde ontem? sim! pq? estou cansada, trabalhando tanto, enquanto lá fora o sol clareia a manhã verde, azul e amarela. meu corpo dói por ficar 11h/24h sentado e 8h/24h deitado. meu olhos doem por ficar essas 11 horas olhando para telas. 11h trabalhando, 8h dormindo, sobram 6h para: cumprir obrigações, comer, tomar banho, cozinhar, descansar. agora tem um calombo no meu cupim. meu peito dói. eu só queria conseguir aproveitar minha juventude, minha vida. o trabalho me possibilitaria, em tese, juntar dinheiro para obter liberdade, mas ele só está me possibilitando pagar minhas necessidades.
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caderno3 · 1 year
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minha sina é amar e não saber amar um galho que cresce em duas árvores um pomar depois do outro e as raízes procurando ouro
amor terror humor tumor palavras soçobrando na boca seca seiva subindo ao sol
o vento que refresca é o mesmo que destelha a pele arremete quase mas não pousa
pondero: pesa mais o coração partido ou um coração intacto e inteiramente vazio?
espíritos da floresta vagam zonzos pela cidade atormentada insetos e ruídos metálicos voam casa adentro pela janela como enxames
minha sina é amar sem saber amar coisinha fuleira coisa mais esquisita um treco um troço tralhas e cacarecos
um marcapasso um martelo um abraço
um dreno drenando a cabeça e a pergunta (as perguntas):
onde é que dói isso que dói? aqui? não aqui? não
mais pra baixo mais pra cima pro lado não pro outro isso aí volta volta aí isso aí
tá sentindo?
um caroço a pele o osso
um calo um calombo um buraco um fosso
aperta arranha assanha arranca
sangue fumaça pus água sumo luz
palatos paladares marquises patamares
lábios que desenham dedos que bebem e babam
outro nome pra música outro nome pro amor outro som em outro lugar
minha sina é simplesmente amar é mar com sede de mar sem mar
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rottenrootoficial · 1 year
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Capítulo 68
— Você sabe o caminho até a aldeia? – pergunta o padre, cansado de bater o períneo no lombo de seu cavalo enquanto segue Lucretia.
Lucretia,  evitando reconhecer que está perdida: — É difícil se localizar à noite.
Ela para o cavalo e sugere: — Vamos esperar amanhecer. Será melhor que vejam a gente chegando.
Padre: — Claro! Assim poderão nos acertar de longe. Mas, a pressa é sua.
Eles seguem até um riacho e descem dos cavalos, que começam a beber água.
— Vou procurar algo que queime e fazer uma fogueira. – diz Westwood, seguindo rumo à escuridão.
— Que tal pegarmos um peixe, para levar como oferta de paz? – provoca mais uma vez Lucretia, apurada para achar um lugar para urinar.
Já não é mais tão fácil fazer isso como antigamente. São muitas camadas a mais de roupas para se desvencilhar até conseguir aliviar a bexiga espremida pelo espartilho.
Ela retira seu coldre, o cinto com balas, seu outro coldre e finalmente consegue começar a erguer seu vestido quando ouve um estalo, como um galho pisado.
Ela solta o vestido e verifica se é o padre voltando: — Veio me espiar?
Para sua surpresa, depara-se com dois homens apontando rifles para ela.
— Ocê vem c’oa gente dona. – diz o homem mais gordo.
Ela olha suas armas no chão, mas a voz aguda do outro homem a adverte: — Mió nem pensa nisso. Se acha que num vamo te mata por ser muié, vê só o que já fizemo c’o padre que achamo.
Eles se movem para o lado, sem baixarem as armas, e Lucretia pode ver o corpo de Westwood caído e amarrado.
— Vocês mandam. – aceita ela, sem melhores opções no momento.
O gordo volta a falar: — Nóis vamo nos seus cavalo. Ocê vai arrastando o padre.
— Com cuidado! – avisa o homem de voz aguda. — Não vai enchê ele de terra e pedra.
Lucretia se afasta de suas coisas e segue em direção ao padre. Talvez ele tenha alguma arma escondida, mas tudo que ela encontra é um homem desacordado, ensanguentado e com um calombo no lado direito do rosto.
— Para que lado nós vamos? – pergunta ela, ao que o homem gordo, já montado em seu cavalo, indica a direção apontando com o rifle.
— Não querendo abusar - continua ela, ainda espremida pelo espartilho. — Mas posso, pelo menos, terminar de mijar antes de começarmos a andar?
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carcrashff · 2 years
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Cap. 33
A dor diminui. Enfio a mão sob a jaqueta para procurar a ferida.
Não estou sangrando. Mas, a força do tiro me derrubou, então deve ter havido algum tipo de munição. Passo a mão no ombro e sinto um calombo onde minha pele costumava ser lisa.
Ouço um ruído no chão ao lado do meu ouvido e ergo os olhos para ver um cilindro de metal que rola em minha direção. Antes que eu possa me mover, uma fumaça branca começa a sair da extremidade. Eu me engasgo e empurro o cilindro para longe, para o meio do salão, mas já é tarde demais. Aquele não parece ser o único e em menos de um segundo o salão inteiro está coberto por uma fumaça branca. Começo a tossir e fico de pé na tentativa de proteger os olhos, mas a fumaça faz com que eles comecem a arder de imediato.
Dou mais dois passos e a fumaça simplesmente desaparece, como se tivesse sido sugada.
Qual foi o sentido disso?
Olho ao redor e vejo meus amigos caídos, não te mais guerreiros traidores ao nosso redor, portanto posso ir até eles sem me preocupar em levar mais um tiro. Me aproximo e sacudo Mari, ela não se move, vou até Zeke, nem um sinal de vida, paro os encarando, eles não sangram, mas também não se movem.
Me aproximo de Bang Chan, o projetil do que quer que tenha sido atingiu seu estômago, pois posso ver um buraco em sua jaqueta preta. Ouço passos e volto a deitar ao chão, na posição em que estava antes de acordar, é melhor que não saibam que acordei.
-Por que simplesmente não atiramos na cabeça deles e acabamos logo com isso? – uma voz fria soa, eu aperto os olhos, não podem descobrir que estou acordada, não podem.
-Não seja idiota Frank, se matarmos todos como vamos ter população suficiente para o projeto de prosperidade.
Aquela voz, aquela voz eu conheço. Eric.
Os passos se aproximam mais de mim e eu sinto alguém abaixar ao meu lado.
-Olha se não é a garotinha do Know. – Eric, é ele que está ao meu lado, posso sentir o cheiro de seu perfume. – não achei que ele a deixaria sair sozinha, mas enfim, parece que não estão mais juntos.
Ele fica de pé e pisa em minha mão. Mordo a parte interno do lábio para evitar gritar, ele me paga.
-Agora vamos embora, esses quatro não são nada. Vamos!
Espero até os passos desaparecerem e abro os olhos. Eric, traidor miserável. Fico de pé e mais uma vez caminho olhando ao redor, quando os outros irão acordar e por que estou desperta e eles não? Algo passa pela minha cabeça. Sou divergente, é por isso que estou acordada, aquele gás, o que quer que tenha nele não surte efeito em mim, a caçada aos divergentes está a todo vapor, literalmente.
Escuto uma tosse e me viro para ver quem se aproxima, Bang Chan, ele está ficando de pé e me encara firme.
-Lizzy?
-Você também é diferente? – pergunto, não há tempo para me surpreender.
-Só não queria que ninguém soubesse. – é o que ele responde.
-Não se preocupe, vem, precisamos de uma dessas faixas brancas.
Tem guerreiros caídos ao chão, traidores na verdade, Zeke, Bang Chan ou até mesmo Tiele conseguiram derrubar alguns deles, conto seis.
-Por que? – Bang Chan me encara respirando com dificuldade.
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-Porque todos os traidores possuem essa faixa no braço, é melhor para nos camuflarmos, certo?
-Por que não pegamos Zeke e Tiele e não sumimos daqui?
-Porque Eric está aqui, ele está tramando alguma coisa e não vou embora antes de saber o que está havendo.
-Lizzy isso é loucura.
-Se não quiser vir comigo fique a vontade, eu não vou desistir agora. Ele está sozinho, quer dizer, só tem um outro guerreiro com ele, não vou mesmo perder essa oportunidade, posso me livrar de Eric e ir até a divisão dos laboratórios disfarçada, posso libertar Felix, você está comigo ou não?
-Minho me pediu para cuidar de você.
-Então eu sugiro que você comece a andar, porque não vai poder cuidar de mim se não estiver por perto, e eu estou indo!
-Você tem MESMO um desejo de morrer, não tem?
Dou de ombros, não me importo, preciso ir até Eric.
Corro até a escada e Bang Chan me segue de perto. No meio do caminho começo a pensar no que pretendo fazer. Ir até Eric, exigir que me leve até a divisão dos laboratórios? A cada passo que dou percebo que não, não possuo um plano.
E então a ficha cai. Estou sendo imprudente. Estou fazendo o que Minho disse que eu faria, estou cavando minha própria sepultura, não sei o que vou achar por lá, mas com certeza não será nada agradável e estou levando Bang Chan para a morte comigo.
Mas o mais estranho é que não ligo.
-Eles vão subir a qualquer momento. – falo para Bang Chan e ele faz um gesto positivo com a cabeça.
-Você consegue dar conta deles? Está armada?
Lhe mostro a faca que tenho no bolso de trás e ele faz um gesto negativo com a cabeça.
-Arma de fogo Lizzy.
-Esqueci de trazer, desculpe.
-O que diabos você tem na cabeça? Vir a um lugar desses desarmada.
-Não estou desarmada Bang Chan, agora pare com isso por favor. Vamos!
Caminhamos juntos por mais alguns degraus, depois paramos em um corredor bifurcado.
-Você vai para a direita e eu para a esquerda. – falo.
-Nem pensar.
-Bang Chan eu disse que você podia discutir?
Aquela frase bate fundo dentro de mim, lembro de Minho e lembro também que talvez eu nunca mais o veja, pois estou agindo feito uma suicida novamente.
Corro antes que Bang Chan diga alguma coisa, no fim do corredor tem uma porta, paro de frente a ela e encaro o meu reflexo, mas não estou sozinha como pensava, Eric está atrás de mim.
***
Olho para ver o reflexo de Eric na porta e ele me encara de volta. Se eu me mover rápido talvez consiga fugir, talvez ele não esteja preparado para me segurar. Mas, me dou conta de que não conseguirei correr mais rápido do que ele. E não conseguirei atirar nele, pois estou desarmada. Gênio.
Giro o corpo, erguendo o cotovelo e o lançando na direção do rosto de Eric, mas ele é mais rápido do que eu e desvia do golpe, me segurando ao redor dos ombros.
-Olha só se ela não está acordada. – ele fala enquanto me segura. – diferente, não é?
Não respondo enquanto Eric me imobiliza, me deixando impotente. Ele me gira, segurando meu braço esquerdo com uma das mãos e apontando o cano da sua arma para minha cabeça.
-Não entendo, como você aparece aqui sem uma arma?
-Não preciso que entenda nada.
Eric torce meu braço para trás, meus joelhos cedem com a dor, e ele me agarra pela gola da camisa de maneira quase descuidada, me arrastando na direção oposta.
Me debato, mas não consigo me soltar, Eric me arrasta na direção da divisão dos laboratórios, não quero ir pra lá, mas não consigo me soltar.
Quando entramos, há um exercito de guerreiros de pé no hall de entrada, como se já esperassem uma espécie de ataque. Eric me atira ao chão e encara um dos guerreiros.
-Quero uma arma em cima dela o tempo todo. – ele fala firme.
-O que é Eric? – debocho. – está com medo de uma garotinha?
-Não sou idiota. – ele fala me encarando. – já fui enganado por essa encenação antes, não vou ser novamente. Você por ser aparentemente fraca é um ótimo cão de ataque e por isso vou me certificar de que seja a primeira a ser abatida.
Fico ali de joelhos com uma arma em minha cabeça enquanto vários outros guerreiros entram carregando outras pessoas, começo a analisar e percebo que são todos divergentes, haverá uma chacina.
Escuto um grito e ergo os olhos para ver que Bang Chan acaba de morder o seu captor, não posso deixar de sorrir, ele é como eu, pode até morrer, mas não irá sem causar um estrago.
Eu deveria estar com medo. Mas, em vez disso, uma risada histérica borbulha dentro de mim, porque, de repente me lembro de algo.
Posso até não segurar uma arma. Mas, tenho uma faca no bolso de trás.
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anarquiste · 3 years
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a sua parte que se arrepende.
O vento fazia um carinho gentil em seu rosto enquanto seus pés se enterravam na areia cada vez mais. As cicatrizes em suas coxas, braços, pernas, costas e qualquer parte do seu corpo onde o sol podia tocar, não lhe deixavam esquecer da cor dos cabelos dela. E de seus olhos, e de seus ouvidos, e do som da sua voz áspera e cortante que lhe gritava ordens como palavrões.
Ao longe a água batia contra as falésias. Parecia um som familiar.
A altura não era tão grande, pensou. Metros seguiam abaixo de seus pés onde as desejavam ansiosamente lhe destroçar em pedaços. Se pudesse voltar tudo de novo, o faria? Se pudesse tentar concertar, talvez lhe faltou uma atenção a mais aos detalhes. Se pudesse voltar atrás e lhe tratar com mais gentileza. Um carinho no rosto. Um abraço mais apertado. Se pudesse tentar se defender. Teria mudado algo?
Num suspiro cansado que rapidamente se dissipou no vento, levantou-se. Seus fios de cabelo faziam cócegas no seu rosto. O sorriso que lhe acometeu foi um pensamento de pura insanidade. Tocou suas cicatrizes como cetim veste o corpo. Suavemente. Com um cuidado que outrora lhe fora negligenciado. Pensou que talvez seria mais sensato ignorar o calombo em sua garganta, que faria de tudo pra sair em um choro desesperado. Pensou que seria melhor se tudo ficasse do jeito que estava, o azul da tempestade lhe caía bem. Ouviu um grito ao fundo de quem jamais soube pedir ajuda.
Virou-se. Olhou o horizonte, onde um choro doído superava o barulho das ondas. Aquele lugar tinha ficado quieto demais por tanto tempo, já nem se lembrava qual o som da sua própria voz. O vento folgado fazia com que suas roupas folgadas resistissem ao lhe proteger do frio. Pensou que dessa vez ignoraria. Como poderia? Deu um passo a frente. Algumas pedras rolaram pra fora do penhasco, para nunca mais serem vista. Mal podia esperar para cair no esquecimento.
Mais um grito agoniado, tal qual um animal sendo caçado. Fechou os olhos com força. À esse ponto dificilmente algo o pararia. Encontrava-se a beira do penhasco que a vida toda havia caminhado em direção. Ele o merecia. Se aquilo tudo, essa metáfora ambiciosa de vida, fosse um buraco negro, já havia passado a bastante tempo do horizonte de eventos. O ponto onde não há retorno.
Mais um grito agoniado, dessa vez conseguiu ouvir seu nome. Então percebeu que aquilo não era um pedido de ajuda, tampouco um incentivo. Tampouco ela.
Ao longe, viu sua própria imagem correndo com um sorriso no rosto, um sorriso doido, igual ao seu. Mas não havia tempo. Não havia mais escolha. Não havia mais.
Jogou-se da falésia tão rápido, mas sentiu-se caindo tão lentamente. Talvez aquilo fosse mesmo um buraco negro, e agora estivesse adentrando a singularidade, onde nem mesmo a sua parte que se arrepende de tudo escaparia.
Então sorriu. É bom que seja assim mesmo, pensou.
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rajabez · 9 months
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⭑starter with @brynnsx
ʿ ִ ⨳ ⭑                                     de voar com o dragão a colher frutas. essa era uma queda e tanto na atividade dos dois. raven lamentava que de algo tão legal antes, agora tinham que ficar presos naquele lugar quente e abafado. ❝ ── você passou repelente? ❞ questionou. ainda não tinha sentido nenhuma picada dos insetos ali, mas estava cheio de calombos em sua pele do que tinha acontecido ali na parte da manhã. sua nunca era a mais afeta, local que estava mais descoberto tirando a face; mas por sorte não tinha levado nenhuma muito ruim no rosto, só uma que estava incomodando na sua bochecha esquerda. ❝ ── acho que eles não gostaram do meu sangue. será que eu os enfraqueci? ❞ a pergunta era genuinamente confusa. não fazia mesmo ideia se por lhe picarem na parte da manhã os insetos tinha morrido. ❝ ── vamos fazer o seguinte, eu vou segurar as festas e você colhe as frutas. já fiquei muito perto delas mais cedo, não quero testar a sorte e matá-las. as que estiverem muito alto posso pegar mas as outras você cuida? ❞
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lunamimila · 5 years
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A mulher no pântano (Parte 35)
 Sob um tímido céu, escondido dentre um mar nuvens pouco acinzentadas, o pântano se via diante de grandes emoções, escondidas na sua habitual calmaria. Sobre o pier principal da casa amarela, os moradores competiam por espaço como os feixes de luz do céu competiam para chegarem à terra. Ansiosos pelas novas ordens e por mais o que fazer, o grupo esperava o transporte, que por razões anteriores, navegava com cautela pelas águas. 
 Correndo até o pier, depois de uma noite de sono agitada, cheia de “porquês” e “poréns”, Gregor compensava seu atraso e logo tomava suas preocupações cotidianas. 
- Então... Eu ouvi dizer que você ia pro acampamento... tipo ficar nele... - Gregor, ligeiramente se aproximando de Selena, comentou.  
- Aham... É meio dramático, mas é melhor assim, sabe? - Selena, levando consigo todos os seus pertences, uma pequena caixa, respondeu. - É mais seguro...
- Bem, eu não acho... Não acho seguro alguém ficar sozinho... Por mais arriscado que as coisas sejam... - Gregor respondeu.
- É, mas ainda assim é melhor... Ninguém corre risco de se contaminar... e ninguém me incomoda... - Selena retrucou. - E você? O que vai fazer tão longe? 
- Bem, eu vou preparar as coisas pros testes com malha explosiva... O senhor Ulisses praticamente já terminou ela e precisamos saber se o sistema de ativação de Mirela está funcionando... - Gregor respondeu.
 - Bem, então boa sorte... - Selena respondeu, voltando o olhar para as águas que corriam sob seus pés. 
 Frios, os dois voltaram o olhar para qualquer outro lugar que não fosse entre si. Quieto, mas não vencido, Gregor ocupava sua mente e seu coração, pensando se a decisão de Selena tinha sua lógica. Ficar sozinha num acampamento, rodeado dos mais adversos perigos, desde as criaturas do pântano, furiosas e orgulhosas por seu lar, aos próprios invasores, furiosos e orgulhosos por suas ideias, estava longe de ser uma decisão sensata, uma decisão da própria Selena. Para o Frantzer, ninguém deveria, independente do lado. Gregor não podia aceitar a decisão, mas parte dele gritava que aquilo não cabia a sua pessoa. 
Por outro canto, Selena se irritava. Não era como se ela não gostasse daquilo. Da gentileza. Ela não gostava de como isso a fazia se sentir. Ninguém nunca tinha se preocupado tanto com ela, nem quando seus pais tinha morrido. A verdade era que Selena não estava acostumada ou até mesmo conhecia tamanha bondade. Ela não tinha uma origem amigável e ela não era uma pessoa amigável, então por qual motivo alguém seria amigável com ela? A troco de nada? Por motivo nenhum? Ela não sabia, e isso a irritava, mesmo que tentasse simplesmente ignorar. 
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 - Ei! - Catorze se aproximou. 
 - O que foi? Eu tô ocupado...  - Quinze perguntou, incomodado. 
 - Nossa, Senhor doçura, eu só ia fazer uma pergunta! - Catorze rebateu. 
 - O que é? Já não basta o Dois encher meu saco com essas planilhas, ainda tem você... - Quinze respondeu. 
 - Bem é que como agora somos um “trio”, achei que teria pelo menos esse direito! - Catorze disse. - De qualquer jeito, eu só queria saber o que tá acontecendo entre você e o Doze... Vocês dois estavam bem juntinhos ontem... 
 - Não te interessa... Você mesma não disse que não quer que fiquemos no seu caminho? - Quinze rebateu. 
 - É, não me interessa mesmo, mas interessa ao nosso caro amigo Oito... - Catorze respondeu.
 - O que? - Quinze perguntou, freando a massante tarefa. 
 - Olha, eu não ligo pro que vocês estão fazendo... provavelmente vai dar errado... Mas eu seria um pouco mais esperta nisso... - Catorze respondeu. - Não se esqueça do que tá acontecendo aqui... Oito agora é um falcão! Ele tem vigiado tudinho por aqui... todo mundo... e não vai querer ficar atrás de ninguém... Então é bom estar preparado pra caso alguma coisa aconteça... 
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 Na poderosa vegetação, de árvores altas e arbustos cortantes sobre as rígidas porções de terra, um ponto branco se destacava pela velocidade que atravessava o meio. Ofegante como um animal que supervisionava uma presa, Doze saltava pelo território, movido muito mais por seus temores, que pelos hormônios que tinha injetado em si mesmo. 
" Eu não posso perder essa", O soldado pensava, se esgueirando pelo arredores do acampamento, o principal simbolo do poder da resistência. 
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Inocente da real situação que se formaria, uma visão se soltava do retrato do momento. Sobre os braços da mãe, Pandora se enrolava nos finos cobertores e estreava seus jovens olhos, recém abertos, aproveitando a paisagem cheia de luz. Sem culpa de todo aquele panorama, flashes que logo se tornariam linhas desconexas conforme a evolução de sua memória, a bebê se reservava apenas a não se preocupar. Bem diferente de sua mãe.
 Sobre o pier quase lotado, Rosa, inocente dos problemas de um futuro bem próximo, resumia suas preocupações a aquele curto momento. Distraída, ela se perguntava como procederia o dia guardando uma coisinha tão vulnerável. Não tão vulnerável quanto seu marido naquele instante. 
 - Ah, que fofinha! - Ângela, que competia a visão com o gigantesco carretel de tecido que carregava, disse, se aproximando de Rosa. - Ela vai passear?
 - Ela tava aí dentro por muito tempo! - Rosa, ainda insegura, respondeu. - Sair um pouco pode fazer bem... 
- Hum, não acha melhor deixar ela com Maria? - Ângela perguntou, soltando o carretel. 
- Não, eu não quero incomodar ela! Ela já está ocupada demais cuidando do Lucas... - Rosa respondeu, mimando a bebê. - Além do mais, cuidar dela agora está mais fácil que cuidar dele...  
 - Faz sentido... Se precisar de ajuda... - Ângela, sempre cordial, respondeu. 
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 - Quero que preparem o acampamento, vou levar o jantar... - Doze ordenou, fazendo sua voz ecoar pelo pequeno rádio transmissor que carregava, uma das poucas coisas que o cauteloso soldado tinha consigo. - Eu não posso perder isso! - Ele repetiu para si mesmo.
De fato o soldado não tinha como perder a oportunidade. Com a promoção do agora Oito, que de certa forma esperava mais por seus grandes atos, e uma possível melhora de Dez, que mostrava sua coragem, todos partiam para uma postura ainda mais agressiva. Soldados e fiéis queriam a atenção do líder e não permitiam espaço a aqueles que como Doze, não tinham sentido a real gravidade da situação até aquele momento. A concorrência já não era mais uma criaturinha inofensiva, motivada pelas desavenças fúteis entre soldados, e sim um monstro faminto, que não toleraria um único tropeção sem devorar alguém.
O trio de Quinze era a salvação, o alvo dos olhares do líder, mas o soldado teria que se provar, não poderia perder a chance.  ________________________________
- Júlio, você tá aí? - Jessie, cuidadosamente por cada cômodo, perguntou ao chegar no quarto do irmão.
- Não! - Uma voz abafada, sob calombo de cobertas, respondeu.
- Para de graça! - Jessie rebateu, desmanchando o refúgio.
- Ah, o que foi? - Júlio, do mesmo jeito que no dia anterior, perguntou.
- Nada, eu só queria conversar... - Jessie respondeu, deitando na bagunçada cama junto ao irmão. - Tá sendo bem mais solitário sem o Felipe... Tirando que tá todo mundo com ódio da gente, é claro...
- O ódio deles não me incomoda... Eles sempre vão ter alguma coisa com a gente... - Júlio respondeu. - O que mais me deixa bolado é como eu consegui falhar desse jeito...
- Ah, de novo não... - Jessie suspirou.
- Eu não acredito que eu deixei isso acontecer! Eu realmente não acredito! - Júlio respondeu. - Eu tinha uma aliada! Era quase como um relacionamento abusivo, mas ainda era uma aliada! O que aconteceu?
- O que aconteceu é que não deu! Não era nossa vez... E acho que não deveria sido... - Jessie respondeu, admirando o teto cheio de rabiscos.
- Acha que não devíamos ter feito o trato? - Júlio respondeu.
- Acho que o que aconteceu meio que responde isso... - Jessie explicou. - Não estávamos lidando com nossos primos... ou com essa cidade idiota... Eles não são do tipo que caem em qualquer conversa... - Ela fez uma pausa. - Nós pensávamos que fazer os nossos truquezinhos ia resolver a situação como sempre...  Como quando queríamos alguma coisa... Mas esquecemos que essas pessoas não são daqui, não são ingênuas, do tipo que acredita em qualquer um que fale uma palavra bonita... A gente deu confiança a qualquer um... temos que admitir isso...
- Eu dei confiança... - Júlio respondeu. - Tio Ronald tava certo... Era uma competição desleal... Como pensei que eles iriam cumprir alguma coisa? A única coisa que eles respeitam... é eles mesmos...
- Paciência... - Jessie respondeu. - Agora temos que sobreviver...
- E a mamãe? - Júlio perguntou.
- Eu não sei... Eu tô evitando ela, ela tá me evitando, então... Eu acho que tá fluindo legal! - Jessie respondeu.
- Argh, pelo menos isso... - Júlio retrucou. - Algo me diz que esse dia vai ser mais longo do que eu tava esperando...
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“- Lendo mais um desses livros? Cada vez mais me pergunto porque escolheu essa profissão… - Vinicius comentou, se sentando no mesmo sofá que o colega de trabalho praticamente tinha adotado. 
- Curiosidade, meu caro! Conhecimento nunca é de mais! - Oliver respondeu.
- E o que é dessa vez? Poções? Fadas? - Selena perguntou, se apoiando numa das poltronas.
- Estou lendo sobre rituais para divindades… mais específico aqueles de sangue! - Oliver respondeu. - Aqui diz que as cerimônia como festas, teatros e rituais sempre eram de agrado para os deuses… Mas vocês sabiam que eram os sacrifícios com sangue e dor eram os mais eficazes pra conseguir coisas?
- Nossa, eu fico imaginando o motivo… - Selena comentou.
- Eram como provas de religiosidade! - Oliver respondeu. - Por exemplo, os povos do norte, os Yakus, faziam cerimônias “pacíficas” para garantir boas safras… Coisas como festas e oferendas! - Ele fez uma pausa, sorrindo maliciosamente. - Mas quando eles precisavam de coisas sérias, como chuva, eles usavam de rituais dolorosos… um deles consistia em colocar um parasita no corpo de um fiel e assisti-lo morrer no templo sagrado, aos olhos dos céus… e isso sempre dava certo… eles sempre tinham chuva!”
“Eles sempre tinham chuva...”, as palavras do antigo amigo ecoavam por Selena, que admirava suas lembranças passarem conforme as águas do rio se chocavam contra o barco.
 - Atenção! Chegamos! - Freddy anunciou, tirando qualquer um da ocupação que tinha tomado para si. - As ordens continuam as mesmas! Vamos ir embora antes do entardecer, então aproveitem ao máximo!
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 Como tantas outras vezes, coisa quase rotineira, a movimentação pelo acampamento foi intensa e focada. Pelos limites, Rony e sua pequena equipe se esforçavam para entender os mistérios das torretas que protegiam o território. Dentro das barracas, Ângela e as meninas faziam mais trajes de proteção. Ao Sul, Gregor, Flinn e os Brint, testavam a mais nova defesa da resistência, animados com os resultados satisfatórios. Na cabine de comando que tomaram para si, Freddy e mais alguns garantiam a segurança de toda a organização. Era certo de que algo os preocupava, a falta de mais pessoal, mas eram íntegros de compensar como podiam. A única coisa solitária, a estrela sozinha em meio as várias constelações, era Selena, que não estava surpresa por sua situação. Ajeitando a tenda que se tornaria seu novo lar, ela se confortava na independência que tinha conquistado. 
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Da calmaria que se formava depois de poucas horas da chegada, um agudo alarme soava pelos megafones espalhados pelo acampamento, chamando que quer que fosse, ou pelo menos quem deveria. Chegando à barraca onde as cunhadas se encarregavam de um importantíssima tarefa, tão importante que pouco percebiam o mundo lá fora, Gregor, sempre cortês, vinha para avisar um chamado.
- Ei meninas, hora de ir! - Gregor, desviando dos tecidos espalhados no chão, anunciou.  
- Ah é, ouvimos um alarme, o que é? - Ângela, ocupada demais para entender o ocorrido, perguntou. 
- É que vamos fazer mais um teste com as torres! Não temos gente só pra isso, então, todo aqui vai participar! - Gregor, respondeu. 
 - Ah, que bom, do jeito que estávamos só faltava ser outro problema! - Ângela respondeu, aliviada. - Bem, então acho melhor fazermos uma pausa! Rony vai precisar de todo mundo mesmo...
 - É, como a maioria de nós tá cuidando da Casa Amarela o pessoal tá realmente pouco! - Gregor respondeu. - Bom, espero vocês lá! 
 - Já iremos! - Ângela respondeu, confirmando o encontro. 
 Gregor deixou o ambiente, ansioso para espalhar as novidades.
-  Então vamos deixar tudo aqui pra resolvermos logo isso! - A líder anunciou, ajeitando a oficina para a volta ao trabalho.
 - Acho melhor deixar a Pandora aqui... - Rosa comentou, apalpando um berço improvisado para a bebê. - Não é bom que ela fique perto daquele mato todo... mas, hum... será que é bom deixar ela sozinha?
 - Acho que não tem problema... - Ângela respondeu. - Não vamos ficar tanto tempo assim fora.., talvez uns cinco, dez minutos? E também, esse lugar tá rodeado de gente! Se alguma coisa acontecer, certamente alguém vai nos avisar!
 - Verdade... - Rosa respondeu. 
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 Dos limites do território reconquistado, apreensivo, Rony admirava todo o planejamento que tinha montado desde que tinha tomado a missão de proteger o acampamento para si. 
 - Espero que o pessoal dê... - Rony disse a mesmo. - Nenhuma torre pode ficar sem supervisão. 
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 De repente, de um vívido acampamento, tudo se esvaziava. Um tanto assustado com o sumiço de seus prováveis oponentes, Doze se via numa grande oportunidade, tão grande que só poderia ser uma dádiva dos Divinos para sua missão. Caminhando entre as tendas, incapaz de perder sua posição de atenção, o soldado não deixava perder nada vista. Existiam muitas coisas interessantes ali, mas não tão interessantes quanto uma coisinha pequena e inquieta, dentro de uma barraca cheia de tecidos. 
 - Isso... é interessante... - Doze comentou. 
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 Quieta em sua mais recente casa, Selena se privava de qualquer contato com outra pessoa ou qualquer coisa que a desvirtuasse de sua real tarefa. Perdida em meio as amostras que tinha colhido e que tanto trabalhava, a mulher se perguntava qual seria a melhor forma de usar todo aquele conhecimento. “Paz mundial?”, ela pensava, imaginado, em seguida, o quão impossível isso seria em seu mundo tão competitivo. “Uma cura?”, ela prosseguia, fantasiando as possibilidades do soro no panorama em que era obrigada a estar. “Ah, quem eu quero enganar? Não tem ninguém que precise disso... “, ela concluiu, certa de que, naquela situação, com aquelas pessoas, sua descoberta não tinha tanta relevância quanto queria. O soro não serviria de nada para pessoas que não queriam a cura. “Mas será que é só uma cura?...”, Selena imaginou mais uma vez, só que agora, não teve como continuar o raciocínio.  
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh - Um grito estridente soou, puxando Selena dos devaneios. 
 Tão estridente quanto o alarme que soava minutos atrás, a voz continuou a gritar e seu choro era ouvido através das distâncias. Fugindo da reclusão, Selena não teve como ignorar a situação desesperadora que se formava e deixando sua nova casa, ela era assombrada por uma preocupante visão. 
- Mas o quê? - Selena tentou explicar, enxergando, distante, um ponto branco correr para fora do território, levando consigo Pandora nos braços. 
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 A dispersão de pessoas não resistiu à tragédia que se formava. Aglomerados e assustados, os voluntários rodeavam a oficina de Ângela, tentando entender o que tinha acontecido. Da visão desesperadora de Rosa, aos prantos no chão, enquanto chorava pela filha, a resistência era abalada de novo. 
 - Como isso aconteceu? - Gregor assustado, seguia o irmão mais velho, que recuperava a ordem entre os voluntários. 
- Eu não sei, Gregor! - Freddy respondeu, preocupado em manter seu desespero sob controle. - A única coisa que temos é esse bilhete! “Venha me buscar”...
 - Gente, o que tá acontecendo? - Selena, que parecia serena, mas estava inquieta como qualquer outro, perguntou. - Eu vi um soldado de branco levando a Pandora! Ele até deixou essa mensagem aqui!
 - O que?! - Gregor e Freddy perguntaram, finalmente notando a presença da mulher em meio ao tumulto.
 - Deixa eu ver! - Freddy disse, tirando o papel da mulher. - “Nos encontre no lago das agulhas...”
 - Ah, que merda! - Gregor gritou. 
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 - Senhor, tem certeza que só gente basta? - Uma fiel, perguntou, notando que o restante de seus colegas estavam sendo dispensados da súbita missão. 
 - É claro! Não temam, não vai ser quantidade que vai nos garantir a vitória! Eu tenho uma coisa muito boa em minhas mãos e vocês... são os melhores dos melhores.. então, aproveitem! - Doze respondeu, admirando uma possibilidade que garantia para si. 
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- Toda vez que estamos de um novo avanço eu te vejo aí... agarrado essa caixa... - Um, sutilmente guardando os aposentos do líder, comentou.
- Vejo que seguiu meus conselhos... está mais interado... - O líder respondeu.
- Se me permite, senhor, posso saber o que tem aí? - Um perguntou.
- São coisas da minha antiga vida... - O líder respondeu, mexendo em alguns papéis e fotos. - O renascimento é o único caminho, mas aprender com o passado nunca deixa de ser uma opção...
- Me pergunto quais seriam os erros de alguém tão esclarecido... - Um perguntou.
- Muitos... - O líder respondeu. - Havia uma época em que eu tinha confiança nas pessoas, nesse mundo... Achava que integrar uma seleta equipe, com maiores mentes do mundo seria o ápice da minha vida...
- E não foi... - Um prosseguiu.
- Não havia dignidade naquilo... - O líder respondeu. - Viver praticamente sob cárcere privado, bem debaixo do olhar vigilante de um regime autoritário e corrupto e convivendo com as pessoas mais podres e poderosas do mundo... não era como eu esperava... Eu fico feliz de ter acordado a tempo, mais ainda queria ter levado outros comigo...
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  Antes do Sol alcançar o resplendor do céu, as trevas já pairavam sobre a resistência. 
 - Eu sinto muito mesmo, Rosa! Se eu não tivesse inventando de me ocupar com essas torres idiotas nada disso teria acontecido! - Rony disse, tentando provocar alguma reação da gélida mulher. 
 - Não se culpe, Rony, não é hora pra isso! - Freddy respondeu. - Estávamos esperando um grande ataque... não uma pequena invasão... - Ele suspirou.
- E agora? - Rony perguntou. 
 - Vamos atrás da Pandora e não vamos voltar até que ela seja nossa de novo! - Freddy respondeu. - Vocês tem que sair daqui! Não sabemos o que pode vir em seguida! Reúna a todos e vão embora! 
 - Encontrei um barco! É pequeno, mas nós três cabemos nele! - Gregor revelou, ofegante depois de tanto correr.
Na agitação nada mais importava. Não importava o que tinha sido deixado pra trás. Não importava os outros. Não importava como eles estavam ou como ficariam. No meio da correria nada importava. Para a doce Rosa nada mais importava. Nada que não fosse ter sua filha, sua única filha, de volta. 
 Sobre um barco qualquer, Gregor, Freddy e a inerte Rosa se preparavam para partir, mas não estavam preparados para o que viria a seguir.  
- Espera, eu quero ir junto! - Selena gritou ofegante, tentando embarcar.
 - Agora não, Selena! Não temos tempo pra qualquer merda sua! - Freddy respondeu, aprontando a embarcação. 
 - É, não é hora pra isso! E por que quer ir junto? - Gregor, irritado, respondeu, consolando a cunhada. 
 - Por que pode ser que nem da outra vez! - Selena respondeu, agarrando a corda que prendia o barco. 
 - O que? Não, não vai ser que nem da outra vez! - Freddy rebateu. 
 - Eu sou o que eles querem! - Selena gritou, silenciando o trio, que não esperava uma reação tão vívida da mulher. - Talvez eu possa resolver isso... fazer uma coisa realmente certa... - Ela continuou, admirando os olhares atenciosos. - Eles não querem nada com uma bebê... nem podem... mas comigo... talvez eles deixem vocês em paz!
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 Pelo barco silencioso, que nunca tinha conhecido tamanha tensão, o quarteto navegava sob as águas mais sujas do pântano. O Lago das agulhas, como era conhecido, era uma das várias paisagens que faziam parte de todo aquele território debaixo da cúpula. Porém, a única coisa que o diferenciava, que tornava aquela lugar tão inóspito, era que ele não pertencia às vastas terras dos Frantzers, e sim as piores criaturas de lá, os jacarés, muito irritados com as mudanças em seu lar. 
 - Cuidado, Gregor... - Freddy disse, ajudando o irmão a guiar o barco. 
 - Lá está! - Selena sussurrou, observando uma construção nova ocupando as margens de uma ilha. 
A chegada ao ponto de encontro foi assustadora, apesar da ausência completa de alguém. Esmagados pelo constante risco de suas presenças, o quarteto não demorou a desbravar as trilhas de pedras pontiagudas que se revelava como indicador da direção a se seguir. 
- Acho que chegamos... - Freddy comentou, ajudando Rosa a atravessar a última parte do percurso.
 - Acho que estamos sozinhos... - Gregor comentou, admirando a gigantesca tenda branca que destacava nas cores tão terrosas da região . 
 - Olá, meus visitantes! - Uma voz ecoou por um solitário megafone. - Entrem! Não percam tempo...
 - Vamos todos entrar... É tão perigoso aqui fora, quanto lá dentro... - Gregor comentou. 
 A entrada na tenda foi sutil e por um longo e largo corredor, todos se viam obrigados a seguir um único caminho. Aglomerados e assustados eles percorriam um trajeto que parecia não ter fim. 
 - Pandora! - Rosa gritou ao notar as vestimentas da bebê no que se mostraria como o fim do passeio. Como os ventos daquele dia, ela voou na direção da filha. - Ah! - A mulher grunhiu ao se chocar com uma divisória espessa de vidro. 
 - Rosa, você tá bem? - Gregor, que correu atrás da cunhada, perguntou.
 - Tenha calma! - Freddy disse, ajudando a mulher a se levantar.
 - Parece uma sala de contensão... - Selena, a última a chegar, comentou, notando a barreira, a única coisa que mantinha o grupo longe de seu prêmio.
 - Você realmente é muito esperta! - Doze surgiu pelo outro lado do vidro, carregando Pandora, que chorava. - Não é atoa que o líder quer tanto você! 
 - Olha cara, o que quer você queria, deixa ela ir! - Selena disse, pressionando o vidro. 
 - E por que você acha que você seria uma opção? - Doze perguntou. 
 - Então leva eu, ou qualquer um de nós, qualquer coisa! - Gregor respondeu. 
 - Nah, não acho interessante o que vocês tem a me dar! - Doze respondeu. 
 - O quê?! - Selena perguntou, assustada. 
 - Vocês não tem nada aí dentro de vocês?! Vocês estão com uma criança! Minha filha! - Rosa gritou. - Devolve ela!
 - É, eu sei... por isso eu a peguei... Nunca é cedo de mais pra buscar o renascimento! Imagine... um novo membro para a nossa organização! Que vai crescer seguindo os nossos princípios! - Doze respondeu. - E ela só precisa de um beijo pra isso!
 - Que merda você tá falando?! Não pode fazer isso com uma criança! Ela não sobreviveria a isso! - Selena disse, pressionando ainda mais o vidro. 
 - Ah, mas isso nós vamos ver! Vai depender do Divino! - Doze respondeu. 
 - Se afastem! - Freddy anunciou, apontando uma arma para a barreira. 
 - Não, não, não! Esse vidro é muito mais forte que suas munições de papel! - Doze, calmo, respondeu. - Se você dar um tiro, eu vou tirar minha máscara! Então é melhor você se acalmar... 
 - Porra, cara, o que você quer? - Selena perguntou. - Eu tô com soro aqui! - Ela continuou, tirando o frasco da cura do bolso. 
 - Selena, espera! - Gregor gritou. 
 - Por que eu ia querer uma coisa tão trivial? - Doze perguntou. 
 - Hã?! - Selena perguntou, confusa. 
 - Sabe o que eu sempre te achei, “portadora do elixir da vida?”? Sempre te achei superestimada! Como se você fosse a única resposta! - Doze explicou. - Foi assim quando viemos pra cá! Foi assim quando perdemos nossos amigos naquela inundação! E é assim quando eu estou diante de você! - O soldado continuou. - Quer saber o que eu quero? Além de entrar naquele trio? Eu quero fazer que todos vejam você não passa de nada! Conseguir provar isso para os outros, seria muito mais eficaz que conquistar essa porra toda! 
 - Então você quer provar isso? - Selena, sombria, perguntou. - Que tal uma troca? Você devolve ela para eles e eu entro aí... sem proteção... não teria como provar que sou tão fraca que eu me permitindo ser contaminada... 
 - Verdade... - Doze respondeu. - Pelo seu histórico... não teria humilhação melhor! Vamos preparar a negociação! - Ele respondeu, isolando os dois lados ao deixar a barreira fosca e sem som.  
 - Você tá maluca? - Gregor perguntou. 
- Eu tenho que fazer isso! - Selena, movida por emoções que há muito tempo não sentia, respondeu. 
 - Deixa ela, Gregor... - Freddy comentou. 
 - Não, por que?! - Gregor perguntou, agitado. 
 - Por que esse cara é maluco! Ele não obedece as leis de nada, nem do tal líder dele! - Selena respondeu. - Não posso arriscar com isso!
- Não, você não tem! Se esse cara é maluco, o que vai garantir que ele vai cumprir o trato? - Gregor questionou, mais certo do que nunca de seus instintos.
 - Gregor... - Freddy disse, tentando conter o irmão.  
 - Não, Freddy! Nós viemos aqui para nos juntar de novo.... Do que vai adiantar se alguém ficar pra trás? - Gregor respondeu.
- Eu não sei, Gregor! Mas não posso deixar a Pandora lá! Não sabendo que eu posso resolver isso... - Selena respondeu. - Hã, o que tá acontecendo? - Ela disse, notando que a sala perdia a iluminação. 
 - Fiquem juntos! - Freddy ordenou, enquanto o quarteto era cercado pela escuridão. 
 - Ei! - Selena grunhiu. 
 - Gregor, se prepara, se esse vidro abrir, temos que pular pra dentro dele... - Freddy comentou aos pés do ouvido do irmão.
 - Hã... o que é isso? - Selena disse a si mesma, percebendo uma brisa de ar gelado soprar por uma abertura quase escondida, coisa que tinha passado completamente despercebido. - É uma ventilação... deve estar refrigerando ali dentro...
 - Rosa, eu sei que pode ser difícil, mas caso nós entremos lá, precisamos que você seja rápida em procurar sua filha! - Freddy disse. 
 - Faço tudo por ela! - Rosa, reprimindo a tristeza, respondeu. - Selena, volta aqui, onde você vai?
 - Selena! - Os irmãos e Rosa gritaram, notando que a mulher tinha fugido da aglomeração. 
 - Tem alguma coisa aqui! Uma ventilação... - Selena respondeu. - Acho que isso leva lá pra dentro! Eu preciso de ajuda pra subir!
 - Eu vou! - Gregor respondeu, saindo também da aglomeração. 
 - Vocês dois, voltem aqui! - Freddy, esperando o grande momento, gritou. 
 - Eu não posso perder tempo! - Selena respondeu, subindo nas costas de Gregor. - Entrei!
 - Pega isso! - Gregor disse, entregando um pequeno revolver. 
 - O que eu vou fazer com isso?! - Selena perguntou, se espremendo na passagem. 
 - É um revolver, Selena, você atira! - Gregor respondeu. 
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 Pela curta tubulação, Selena experimentava uma sensação mais tensa que agonia de se movimentar por um ambiente tão perigoso. Se arrastando por um lugar tão estreito quanto gelado, a mulher era esmagada por um turbilhão de novos sentimentos, que já muito tempo ela não se lembrava e a aqueciam como uma camada extra de roupas. “Por que caralhos eu estou aqui?!”, Selena se perguntava, incapaz, por forças maiores, de retroceder. 
- Finalmente! - Selena sussurrou, saindo. - Parece que eles estão  em economia de energia... Por isso aqui tá tão escuro... eu tenho que muuuito cuidado agora.. 
No armazém escuro que tinha desembocado, Selena prosseguiu tão sutil quanto já era. De dentro do território inimigo, onde muitos perigos além de ser morta existiam, ela pode aprender mais sobre seus oponentes. 
 - Aqueles malditos jacarés comeram os cabos de novo! - Um contaminado comentou, não percebendo que uma mulher se escondia debaixo de uma mesa por onde caminhava. - Esse é, literalmente, o pior lugar pra estar! Onde aquela vaca da Dez estava com a cabeça quando decidiu colocar um acampamento aqui?
 - Eu não sei, só sei que quando agente resolver aqui, eu vou por fogo nesse lugar! - Uma contaminada respondeu, ajeitando o traje de proteção improvisado. 
“E tenho que ser rápida! Logo vão sentir a minha falta... ”, Selena pensou. 
 Tão sutil quanto antes, Selena chegou ao seu destino, atraída por um forte cheiro de talco de bebê. Da única sala aquecida em meio ao inverno de dentro da tenda, boas notícias finalmente chegavam. 
 - Pandora! - Selena disse, admirando a bebê através de uma encubadora. - Ah, graças, você parece bem! Não te fizeram nada! 
 - Oh, você veio mais cedo! - Doze comentou ao entrar na sala. - Bom pra mim! 
 - Ah, não! - Selena respondeu, apertando aleatoriamente o gatilho da arma que lhe foi entregue. 
*TAMM!!!*, a arma fez, derrubando o alvo. 
 - Merda! Merda! - Selena, tremendo, disse, tirando Pandora da encubadora e deixando a sala. - Ah, meu céus, eu matei alguém! Eu matei alguém! E agora eu tenho um bebê
 - Ei! - Um contaminado gritou, alarmando a todos sobre a queda do líder e sobre a invasão. 
Agora pouco sutil, Selena não poupou esforços na fuga. Entre caminhadas e tiros aleatórios, ela abriu seu caminho até a saída, certa de que jamais teria outra experiência como aquela. 
 - Gente! - Selena disse, entregando Pandora pela minuscula abertura que tinha entrado. 
 - Pandora! - Rosa, disse, correndo para resgatar a filha. 
 - Eu preciso de uma ajudinha aqui! - Selena disse, sentido que o tronco tinha ficado preso. 
 - Licença! - Gregor e Freddy disseram, tomando as rédeas da situação. 
 - Puxa! - Gregor gritou, enquanto ele e o irmão puxavam cada braço da mulher. - É muito forte!
 - Ai! Eles estão me puxando pelo outro lado! - Selena gritou, agonizando pelas múltiplas forças tensionando seu corpo. 
 - Força! - Freddy respondeu. 
 - Ah! - Selena gritou, caindo sobre Freddy. 
 - Eles estão abrindo o vidro! - Rosa disse, notando que a passagem se abria para um perigo ainda maior. 
 - Vamos sair daqui! - Freddy ordenou, enquanto Gregor ajudava Selena a se levantar. 
O quinteto, agora, não tinha mais motivos a temer e furiosos, eles atravessaram o corredor certos de que mais conflitos ainda viriam a acontecer. Antes mesmo do final do percurso as armas se aprontaram e o tiroteio começou. 
 - Cadê sua arma, Selena? - Freddy perguntou. 
 - Aqui! - Selena respondeu, jogando o revolver. 
 - Você acabou com a munição? - Freddy perguntou. 
 - Ah, sei lá! - Selena respondeu. 
 - Como você fez isso?! Essa arma estava cheia! Pronta pra um tiroteio - Freddy respondeu. 
 - A saída! - Gregor gritou, empurrando os portões que guardavam o lugar. 
Saindo da tenda, o perigo aumentava. 
 - Vocês duas continuem pela trilha, eu e Gregor vamos cuidar da retaguarda! - Freddy respondeu. - Não cheguem perto de nada com água que não seja o lago e o rio!
 - É! Se estivermos certos, logo as coisas vão ficar mais difíceis! - Gregor completou. 
Pela trilha, gritos e tiros atravessavam as árvores acinzentadas. Cautelosos, os Frantzers se mantinham atentos aos dois perigos da situação. 
 - Eles são mais poucos do que pensávamos! Eu derrubei dois e você, quatro! Parecem ter quinze agora! - Gregor comentou, enquanto grupo parava pra recarregar. 
 - Eu sei, mas temos que continuar! Se for como é, logo, logo esse lugar vai estar cheio de jacarés! - Freddy respondeu. 
 Tão rápido quanto antes o grupo chegou às margens, já acompanhado de uma gigantes plateia de dentes furiosos. 
 - Ah, merda! - Selena comentou, notando as várias bocas abertas. 
 - Subam logo, nós vamos atrasá-los! - Gregor disse.
 - Atrasá-los pra quê?! - Selena perguntou, embarcando. 
O resto dos contaminados logo chegou e satisfeitos de deixar seu tão horrível acampamento, agora eles se viam arrependidos, visto que agora eles eram minoria, e presas. 
 - Pra aquilo! - Gregor respondeu, observando o primeiro ataque. - Temos que sair daqui! Agora!
_________________________________________________
 Quando o Sol já dava espaço à escura noite, o dia dava últimos suspiros antes de descansar. No entanto, para aquela singular vez, ele não se permitiu uma calma transição, como sempre fazia antes e depois da cúpula. Em mais uma de suas dádivas, dessa vez merecida, do horizonte se via uma aproximação quase irreal e Casa amarela ganhava um motivo a mais para comemorar. Dos seus vários píeres, uma frota de barcos grandes e luxuosos vinham completar a resistência. 
 - Olá, Ronald, é muito bom ver você de novo... - Donibel disse, sendo o primeiro a cumprimentar os recém chegados, ainda embaraçados com a repentina mudança de suas vidas e princípios.
 - É bom voltar a Casa amarela...- Ronald comentou, imediatamente autorizando que sua família desembarcasse. 
 - É, fazem quase 40 anos! - Sabrina respondeu. 
 - Eu sei... sinto muito pela demora... - Ronald, tomado pela nostalgia de voltar a um lugar tão cheio de história, respondeu. 
 - Bem, antes tarde do que nunca! - Sabrina, também tomada pela nostalgia, comentou. - Mas ainda assim é bom ver vocês... Não tinha hora melhor pra vocês chegarem!
 - Digo o mesmo... vocês sempre foram bons em manter as coisas em ordem! Inclusive lutar! - Ronald respondeu, admirando ao fundo seu pessoal descarregar as coisas. 
 - E você também! Sempre teve o melhor gancho de direita! - Donibel respondeu. 
 - É, somos todos muito bons! - Sabrina respondeu. 
De repente, num curto segundo entre os sorrisos do trio, o tempo retrocedia décadas, revelando um encontro. Há quase 50 anos atrás, os três jovens, que representavam cada um dos três filhos de Kristen, se reuniam depois de dias sob o céu avermelhado de bombas e tiros da Guerra de Ferro. Felizes de reencontrar com mísero pedaço da família, em meio ao caos da destruição de tantas outras, e vivos para lutar mais batalhas, eles prometiam jamais abandonar a formação. Agora, 50 anos depois, os três representantes, um filho de Aurora, um filho de Joffrey e um filho de Odin, se juntavam para repetir o feito, certos de que apesar de tudo, tinham cumprido a promessa. 
 - Queridos! - Kristen gritou, se apressando para receber os netos. 
 - Vó Kristen! - Os filhos de Odin abraçaram a senhora. 
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blockhook13 · 2 years
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10 Idéias A Cerca De O Hemorróida Que Deveras Funcionam
Se você tiver hemorróidas ou sintomas, você precisa instruir o que pode perpetrar para o abordagem. por favor clique no seguinte site da internet , tome único amaciante para excreção, como o M-O da Haley, psyllium, Metamucil ou Citrucel, ou azeite mineral. Os tecidos inflamados e inchados do íntegro e vasos sanguíneos podem arrebentar quando justo esticados ou pressurizados. Ter excremento além disso macias significa que você não precisa se esmerar duradouro os movimentos intestinais. Tome incomparável lavacro quente ou de sitz por 10 a 15 minutos após cada atividade alvino. 4. Coceira: muitas alquando sempar indício muito complicado de mexer condigno às suas muitas causas potenciais, desde regime a vazamentos ainda emundação excessiva, etc. Muitas repetidamente o progresso do ardor nas crises de hemorróidas faz com que os tecidos sequem e causem sarna. A extremo de poupar futuras hemorróidas, dê uma olhada nas causas das hemorróidas para visitar o que você pode pretender para esquivar que elas sejam crônicas. Você precisa de uma linhagem de dias que se desembaraçado de sua dor e excitação, reduza o tumidez e forneça nutrientes aos tecidos, dando-lhe uma ocasião de desaprender seu questão.
Adicionar coragem e ampliar a deglutição diária de caldo pode facilitar a prontificar os movimentos intestinais, reduzindo dessa forma a tensão e a resfriado. Um cura rápido e fácil ao varanda pode não ser capaz para casos além disso graves. Os cremes tópicos podem atuar para contrafazer a inflamação, reduzindo, por sua reciprocidade, os sintomas que você tem que reprimir. As vantagens óbvias destes procedimentos de trato de hemorróidas no consultório salvo que curado feitos sem insensibilização e causam singular desconsolo mínimo. Veias história dilatadas ou inchadas podem pear a implementação de muitas imbambas, inclusive executar exercícios regulares. Analgésico. Destinados a medir uma emoção de resfriamento, os analgésicos podem atordoar o desconsolo e a compaixão, aliviando as sensações de uredo doroso. Um dos sintomas além disso frustrantes de que a hemorróida sofre reclama, os cremes podem conglobar drasticamente o polmão em cavilha do rabo que objecto uredo e tortura. Entretanto, em algumas situações elas podem carregar e se propulsionar (queda) para fora do sesso.
Você sabe se você tem Hemorróidas se ver estes sintomas porquê prurigem extremo ao cercanias do cu, calombo cruel ou tumidez próximo ao ânus, vazadura intestinal, movimentos dolorosos do intestino e hemorragia depois o movimento alvino. A 4ª etapa. As estacas caem idêntico em forma de repouso e levam a trombose, sangramento exuberante resultando em astenia em alguns casos. Você pode tentar qualquer hemorragia com movimentos intestinais por algumas semanas seguidamente a cirurgia. Medicamentos para estacas tratam o mal reduzindo o enfarte do seiva nas veias retais, bem como melhorando a difusão erva-da-muda. Após levante era, o trombo é progressivamente absorvido, reduzindo a sofrimento. Este comportamento é além disso sincero e menos pungente do que a cirurgia, a hemorróida cairá por sim mesma e tarde desmaiará com o ação entérico dentro de único ou vários dias atrás o passadio. Comer uma dieta rica em fibras pode servir a tornar as fezes além disso macias e fáceis de mostrar, reduzindo a miséria de tentativa duradouro os movimentos intestinais. Se o questão quedar por mais de alguns dias, é crucial introduzir em toque com seu médico.
Tais terapias de terapia de hemorróidas sem pena incluem a ligamento de flexível, escleroterapia por injeção ou coagulação infravermelha. A intervenção é caracteristicamente um cabeiro ajuda para brigar sintomas além disso severos. É pertinente ver que a intervenção é caracteristicamente ímpar novíssimo cabedal para brigar sintomas mais graves. Obtenha banheiros pinta e tenha asseveração de como o h2o esquentado protege redondamente a posição de seu arschfick. Eles curado causados por uno melhoria da pressão sobre o sesso e o perpendicular, os últimos diverso centímetros de seu intestino opado. Enquanto muitos produtos diferentes salutar usados para vestir sintomas diferentes, a maioria dos supositórios hemorroidários trabalha para considerar os mesmos sintomas. Grau 3 - A(s) hemorróida(s) se estende(m) para exteriormente do zuate com incomparável deslocação entérico ou com empenho. Rapidamente ganhando voga entre os cirurgiões e os pacientes que eles tratam com leste recente processo, a coagulação infravermelha é um braço da tecnologia laser. Ainda assim, você débito conservar cônscio dos sintomas para que possa tratá-los além disso cedo preferentemente que eles piorem.
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ricvel13 · 2 years
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Diário da República - I.ª Série n.º 15 de 24 de Janeiro de 2022
Diário da República – I.ª Série n.º 15 de 24 de Janeiro de 2022
DOCUMENTO SÉRIE DATA Iª Série Decreto Executivo n.º 54/22  (Ministério da Educação) I 24/01/2022 Cria as Escolas Primárias denominadas Escola Primária n.º 67 de Câmbia – Ecunha, Escola Primária n.º 15 de Calombo – Ecunha, Escola Primária n.º 3 do Chitue – Ecunha e Escola Primária n.º 34 de Fátima – Ecunha, sitas no Município de Ecunha, Província do Huambo, com 13 salas de aulas, 26 turmas, 2…
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artistaselmagusmao · 2 years
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Queixudinho - o peixe prognata
Um peixe que vivia triste por causa do seu queixo avantajado- prognata. Até que sua mãezinha o convenceu de que ele era perfeito como era e era muito bem visto e querido pelas peixinhas do mar. E ele ficou muito feliz por toda a vida.
Queixudinho – o peixe prognata Quando ele nasceu já era queixudinho. E enquanto ele era criança este detalhe era apenas uma espécie de protuberância. Como se fosse um calombo. Com o passar do tempo este calombo foi crescendo e crescendo. E ele virou um prognata. ( Prognata – é aquele tipo de ser que tem a mandíbula e os dentes inferiores avançando na frente da arcada e dentes superiores).Esta…
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jualbronjongkawat · 2 years
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carteldapoesia · 6 years
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  Estou em repouso na cama, me levanto e fico sentada na mesma. O ventilador de chão está ligado em minha direção. Ouço o barulho dele. Coço o calombo de minha perna que o mosquito fêmea deixo-me de presente quando sugou meu sangue. Estou ciente de que é fêmea porque precisa de sangue antes de reproduzir-se.    Deparo-me, ainda sonolenta, com a janela de encontro à minha visão, a observo. Noto a cortina com seu padrão estampado nela, cobrindo quase toda extensão da janela deixando apenas uma pequena fresta da mesma. Retorno a olhar esta fresta e pego-me entrando em devaneio.     Devaneio este que me deixa inerte, que em meus pensamentos, parece ser por um longo período de tempo, porém, em realidade são apenas alguns segundos. Bons segundos estes, pois são suficientes para fazer-me entrar em colapso com minha realidade atual.      Levanto-me, troco meia dúzia de palavras com minha representação de avó e retorno ao quarto. Deito-me de costas para a janela e minha visão vai de encontro com o espelho do armário. Consigo ver o reflexo da janela. identifico-me com a mesma.     É sim! Eu me identifico com esta janela. Estão cobrindo o que ela quer mostrar, e neste meio tempo de conflitos e impulsionamentos ela consegue deixar uma pequena abertura de quem ela realmente é.     A janela serve para deixar o recinto mais arejado, mais claro. Todavia esta não os permitem fazer a luz do sol entrar. Ela tem a transparência perfeita, ela quer esquentar-te com todos os raios que o sol pode lhe proporcionar. Mas se escondem do mesmo por trás de cortinas e persianas.     Eu sou a janela e o sol são meus sentimentos, quem realmente quero mostrar. Contudo, os seres, por algum motivo, não querem os meus raios.     Talvez por ele ser um tanto diferente.Talvez seja por ele não ser tão quente como deveria. Com seu espectro de 7 cores misturados formam o branco, como o verdadeiro sol, porém quando seus raios chegam à atmosfera da terra, eles dissispam-se deixando apenas o amarelo, vermelho e laranja que são mais difíceis de se dissiparem.      Mas o meu sol, permanece branco e não esquenta como a nossa maior estrela do sistema.     Ele esfria, não queima a pele e não faz ninguém suar. A não ser a dona da estrela: eu.        Ela me queima, me faz suar, delirar de tanto que peço e tento fazer a civilização perceber que esta estrela, por mais fria que seja, tem sua beleza natural e apenas quer enquadrar-se no meio de outras estrelas.        O meu devaneio pôs-se ao fim agora e percebo que fiquei paralisada olhando para o reflexo da janela todo este tempo. Duraram-sem apenas 30 segundos e no pretume dos meus neurônios pareciam-se horas.          Levanto da cama e me misturo com as pessoas que não aceitam meu sol e deixo-me queimar com os deles.
blackberry-tree
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