Tumgik
#crônicas
chroniclesinme · 6 days
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Eu não aceito que você me confunda com sua confusão.
Eu não vou permitir isso!
...
Eu vou abraçar sua confusão e ser confusa. Contigo.
Inferno! Ainda te quero.
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bfontes · 3 months
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Eu não acho que você queira mesmo me ver, sabe? Por isso eu não disse nada hoje. Você prefere quando a gente se encontra e a galera está toda lá, e rola um abraço longo e geralmente dançamos, e é isso, e tudo bem. E no final quase sempre rola um beijo (na última vez não rolou) e a gente troca mensagens dizendo que deveriamos nos encontrar, e que estamos com vontade, e que essa música me lembra você agora. Mas a gente não quer. Você não quer. Nós teríamos ido ao cinema, na livraria, no parque, na droga de uma exposição, e isso tudo numa manhã ou numa tarde, pois sair numa tarde diz tanto, não sei se você percebe isso, ver alguém na claridade, no meio do dia, disposto a dividir um tempo tão importante, com um sol sem vergonha, dizendo que vai ficar tudo bem, ele fará tudo por nós dois. Consigo contar nos dedos as pessoas que eu beijei antes de anoitecer, todas elas foram importantes pra mim. Ontem estive com uma italiana, ela marcou um encontro as dez da manhã, eu achei um absurdo (ao mesmo tempo incrível), como pode essa doida querer topar com o meu rosto antes do almoço, e caminhamos pelo bairro, tomamos um expresso, vimos fotos de indíos em preto em branco numa galeria, almoçamos num lugar caríssimo (e terrível), e procuramos discos raros, e ela meu um deles de presente, pois a nossa moeda não tem valor, ou eu merecia, não sei, mas ela deu, e não eram nem três horas da tarde. Você percebe ou é loucura minha? Não eram nem três horas da tarde, por isso eu sei que ela queria tanto estar ali. Agora ela está em Lyon, sim, ela é italiana e mora na França. E nós aqui, no mesmo país, sem dizer nada. Antes de embarcar ela me enviou uma foto, em que eu estou no restaurante, em frente a algumas plantas, em preto branco, igual aos indíos que haviamos visto. Eu pareço tão feliz, mas eu nunca percebo na hora, só quando me enviam uma foto.
obs. ler depois.
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eusurtadinho · 1 month
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Meu Livro : Os textos de quando surtei
Hoje eu quero compartilhar com vocês uma novidade muito especial: o lançamento do meu livro.
Esse livro é o resultado de anos de escrita e eu estou muito feliz em poder dividir com vocês um pouco do meu universo literário.
Comecei com pequenos tweets na antiga rede social do twitter e depois se expandiu para o blogger e que hoje com textos novos ofereço em forma de e-book.
O livro se chama "Os textos de quando surtei", e é uma coletânea de textos que abordam temas e pensamentos variados, mas que têm em comum a busca por um sentido na vida, a expressão dos sentimentos e a crítica ao universo individual. São textos que misturam ficção e realidade, drama e sentimentos de poesia e prosa, e que convidam o leitor a pensar, sentir e questionar.
O livro está disponível apenas em formato digital via e-book e foi construindo de forma totalmente autoral e você pode adquirir o seu exemplar pelo link na bio Instagram por apenas R$ 21,90
COMPRE AQUI https://pay.kiwify.com.br/fTtvK7b
Espero que vocês gostem da leitura e que deixem seus comentários aqui no blog ou nas minhas redes sociais.
Agradeço o apoio e o carinho de todos que me acompanham e que tornaram esse sonho possível. Um grande abraço!
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beadickel · 1 month
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A minha casinha
"Home is where I want to be but I guess that I'm already there" é uma frase da música "This must be the place", do Talking Heads. Essa foi a primeira frase que me ocorreu agora, quando sentei em frente ao computador para escrever no Tumblr.
Outra coisa que me motivou a escrever, é a minha casa nova. Não o apartamento para onde me mudei no final do ano passado com minha mãe e meu gato, mas sim, a que comprei hoje. Infelizmente eu não sou de miniatura, e não sirvo dentro da casinha azul de paredes redondas, telhado rosa pontudo e janelas brancas rodeada de coelhinhos, cenouras, flores e brilho.
De um tempo pra cá sinto que ando me apegando bastante em casinhas. Casinhas decorativas, casinhas em miniatura, casinhas de boneca... Acho que é por causa da sensação boa que elas passam, de conforto. De que você vai entrar pela porta e se deparar com um cantinho aconchegante, provavelmente todo cor-de-rosa, porque geralmente essa é a cor das casinhas. Uma sensação de ser acolhida, de ser abraçada.
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E eu acredito que se sentir em casa é isso, independente se o lugar é a sua casa, a casa de um amigo, familiar, clube, escola... É talvez a mais pura sensação de conforto e amor, porque há a sua essência, a essência das pessoas queridas, e das boas memórias vividas nesse lugar também.
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ilustre-miuca · 2 months
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🍋 Limão 🍋
Gosto de ditados com frutas. Hoje ganhei uma sacola com limão, justo hoje, o dia em que eu descobri que precisava fazer uma limonada.
Eu precisava fazer uma limonada por dois motivos.
O primeiro é porquê a vida quis porquê quis me dar limões. Ela sempre falava:
— Leva esses limões, eu peguei lá no pé.
Eu sempre esquecia e uns dias depois ela dizia:
— Tem tanto limão lá no pé, eu colhi alguns pra você levar.
E dessa vez, antes de ir embora, eu até lembrei da sacola com limão em cima da mesa, mas pensei comigo mesma.
"eu estou atrasada demais para isso agora."
Quando voltei a conversar com a vida ela falou:
— Leva esses limões! - dessa vez ela até parecia irritada- se você não levar, eles vão amarelar, apodrecer e aí não vai ter mais. Leva os limões!
Respondi que dessa vez eu ia levar. Quando deu umas duas da tarde eu estava pronta para ir embora da casa da vida. Arrumei minhas coisas, me despedi de todos e ao ver a vida lembrei dos limões. Fingi que esqueci, mas ela falou:
— Milca você pegou os limões?
Sorri.
— Eu esqueci.
Voltei correndo para pegar a sacola com limão em cima da mesa, separei alguns dos vários que tinham dentro da sacola, como era o combinado, e sai correndo com minha sacola cheia de limão. Quem viu a cena riu.
Eu ia em direção ao carro tão feliz, correndo e mandando beijos, agradecendo por todos aqueles limões.
O segundo motivo é que ao chegar em casa eu coloquei a fruta em cima da pia e fui tomar banho, quando terminei minha irmã me gritou:
— A vida te deu limões?
Fui rindo e indo em direção a sua voz:
— Sim, eu vou fazer uma limonada, li no Google que limão faz bem para a digestão e eu tô passando mal faz uns três dias.
Minha irmã riu:
— Faz tempo mesmo que a vida quer te dar esses limões. Ainda bem que você trouxe, os de casa acabaram e eu esqueci de comprar no mercado.
Enquanto eu cortava os limões para a minha limonada pensei.
"Colhi o que plantei, mas pelo menos colhi. Aos 22 anos eu aprendi a fazer uma limonada!"
Milca Batista
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death-can-take-us · 7 months
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Feridas.
Pensar demais entristece.
Problemas demais enlouquecem.
O que fazer quando nosso cérebro só serve para nos trazer desespero ao invés de serotonina?
Meus pedaços ficaram ao longo dos 26 anos que já vivi.
Essa foi a maior parte da minha história.
Deixar pedaços de mim na maior parte dos cantos em que passei, deixando as pessoas me despedaçarem sem que pudessem exitar em fincar suas facas sobre minhas costas.
E eu? O que poderia fazer para evitar tamanha ferida?
Nada, pois de mim, o mundo nunca terá maldade.
Eu sinto tristeza, pois não posso evitar sentir.
No início senti raiva, magoa, rancor.
Mas hoje aprendi que não vale a pena.
A ferida está aqui, não cicatrizada, pois tantas facadas, uma atrás da outra, impedem a cicatrização, feridas abertas e doloridas.
Mas eu aprendi a sentir pena, pois seres humanos tão podres e covardes que me apunhalam e apunhalam a si.
Eles não me condenam, mesmo que eu sinta dor eternamente.
Eles condenam a si próprios, mesmo que hoje a ferida esteja em mim e eles nem lembrem.
Eles se condenam sendo tocados pela maldade, inventam desculpas para que possam perdoar sua própria fraqueza e decadência.
"Eu também passei por isso, eu também fui esfaqueado, o mundo já é ruim, então porque eu faria diferente?"
Esse é o erro.
Eu não me tornarei assim.
Sinto pena de mim pela dor que eu carrego, mas sinto mais pena deles, por serem tão podres e cruéis. Por se esconderem.
Por usarem máscaras.
Porque não assumem, então, sua podridão?
Pois disfarçados de bom samaritanos eles desfilam, mas eu conheço sua verdadeira face, eu conheço o tamanho da sua crueldade, eu conheço o mostro que nele habita.
Desse monstro eu não sinto medo,
Eu sinto pena, pena, somente pena, de pessoas assim.
Ruchel
-Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra Ruchel
Via (death-can-take-us)
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ameliebeatriz · 28 days
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Crônicas que ninguém vai ler #2
21h53. Quinta-feira. Eu já deveria estar dormindo, mas prefiro estar aqui, brigando com as palavrinhas que borbulham na minha cabeça. Mas aqui vai 5 coisas -apenas cinco, eu juro - que as pessoas não te contam quando você descobre o câncer e entra em uma luta livre.
1° você vai sempre estar falando sobre isso. não sempre SEMPRE mas vai falar. é como se fosse uma forma de você engolir e assimilar todo o b.o. vai chegar um momento que você vai pensar "nossa, as pessoas devem achar que eu não superei, que tô me vitimizando, que quero só uma brecha pra falar sobre isso, que sou uma chata e que não vou superar nunca." e provavelmente isso vai ser verdade, as pessoas devem pensar tudo isso mas aqui vai outra verdade: só você que sabe como a batalha é dolorida e o quanto falar torna isso real e que agora é parte de você, de quem você é e de algo que viveu. não é romântico?
2° ainda vai doer nos seus pais e em todos que te amam e estavam ao seu lado quando a bomba caiu no seu colo e abriu o chão e adivinha? eles também não vão superar. 
3° você vai passar a acordar madrugada pra ir ao banheiro, porque ficou tanto tempo no hospital acordando pra ser espetada, examinada, obrigada a engolir remédio e estando acordada a maior parte do tempo, que isso vai estar agarrado em você, essa coisa de acordar no meio da noite.
4° você vai ser, estar e respirar vulnerabilidade. deverá ser manuseada com carinho e cuidado porque está com todos os cacos-você remendados. o baque é forte, e você quebrou e agora precisa de amor, cuidado - e coragem - pra cuidar da saúde mental despedaçada. a experiência de quase morte te matou.
5° você é uma sobrevivente e é mais forte do que imagina, é o que dizem, mas você não se sente assim. 
6° os dias ruins passam a ter outros significados muito além de um dia ruim e os dias bons são um presente.
7° você vai dar um apelido para o seu câncer porque a palavra "câncer" vai te assustar. (chamo ele de gracinha)
8° você nunca mais vai conseguir assistir nada que envolve alguém morrendo/doente porque tem câncer. vai te fazer chorar de soluçar.
desculpa, eu menti.
opa, eu jurei.
será que vou ser castigada? (mais ainda??)
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dudzfernandes · 2 months
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A vista da minha janela
Da janela, vejo prédios a se erguer
Um mar de concreto sem vida a fluir
Coqueiros e plantas solitários, em vão a crescer
Num cenário branco e cinza, sem cor a reluzir
Entre formas frias e sem graça
A melancolia habita, sem cessar
Na arquitetura fria, a alma embaraça
E a beleza se perde, sem se encontrar
Nada além do vazio, da monotonia
No horizonte, um suspiro ecoa em desalento
Em cada janela, uma sófrega agonia
Num mundo onde a beleza se perde no cimento
Mas em meio à desolação, um lamento ecoa
Na esperança de encontrar, na paisagem, uma fagulha
Porém, no cinza da cidade, a tristeza magoa
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gai2024 · 2 months
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Um Verão Inesquecível
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A beleza da estação mais quente do ano é incomparável, e aquele verão... ah, aquele verão foi definitivamente inesquecível. Tudo começou com a expectativa de meses encerrando, malas preparadas e sonhos a serem realizados sob o céu azul imaculado e o sol que refletia o brilho dourado nos corações dos aventureiros.
A viagem iniciou-se com um caleidoscópio de paisagens que passavam pela janela do velho carro que, apesar de seus ruídos e caprichos mecânicos, era a cápsula do tempo que nos transportava para um universo paralelo onde as preocupações cotidianas simplesmente não existiam. As músicas que tocavam eram a trilha sonora de um filme de verão, onde cada melodiosa canção trazia consigo a promessa de momentos eternos.
O destino? Uma pequena e acolhedora vila litorânea, cujas praias eram franjas de pura magia banhadas pelo oceano. Cada grão de areia, cada concha na orla, cada onda quebrava com delicada força na praia era um convite ao recomeço, à inspiração do novo. Era como se o tempo ali tivesse seu próprio ritmo, um tipo de cadência pacata que embalava a alma.
E foi lá, na suavidade de tardes lânguidas e noites estreladas, que as amizades se fortaleceram. As risadas compartilhadas sob a sombra dos coqueiros, os jogos e desafios improvisados que apenas o desapego das rotinas permite, os sabores tropicais que casavam perfeitamente com a brisa marinha... Tudo contribuía para construir a tapeçaria de experiências que viríamos a chamar de "o melhor verão de nossas vidas".
O amor também deu o ar da graça, de uma forma tão natural quanto um pôr do sol que tinge o céu de uma paleta impossivelmente vibrante. Amores de verão são feitos de um material diferente, tecidos com a luz dourada do sol e a liberdade do vento que não conhece fronteiras. E embora nem todos durem além da estação, o seu sabor é revivido a cada onda que beija a praia em um eterno retorno.
Houve também os momentos de introspecção: as caminhadas solitárias pela praia ao amanhecer, quando o sol ensaia seus primeiros acordes no horizonte e a brisa ainda carrega o frescor da noite que se despede. Naqueles instantes, conversas silenciosas com o próprio eu eram possíveis e o mar se tornava o melhor ouvinte de confidências e sonhos.
À medida que agosto se despedia, a nostalgia já começava a lançar sua sombra, mas era uma sombra suave, porque cada memória já estava gravada em cores vivas, pronta para ser acessada quando o frio de outras estações soprasse através das folhas caídas dos dias futuros.
O verão inesquecível nos ensinou a viver, a amar, a ser livre. Mostrou que a felicidade é feita de momentos e que a beleza da vida muitas vezes está na simplicidade: um mergulho no mar, um sorriso compartilhado, o calor do sol na pele.
Quando as malas foram novamente feitas e o velho carro nos levou de volta ao lar, soubemos que algo em nós havia mudado. Estávamos carregados não apenas de souvenirs, mas de uma vivência que nos transformara. E, assim, cada verão subsequentemente carregaria um pouco daquela magia, uma chama perene que nos aqueceria com sua lembrança de dias de um verão absolutamente inesquecível.
Siga no Instagram: @mylife.usa2024
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chroniclesinme · 7 days
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Ontem você disse que sentia minha falta. Eu vacilei, deveria ter perguntado de que forma.
Mas eu no fundo, pelo teor do que você disse em seguida, soube como você sente a minha falta. Até porque, sei que tentou procurar pedaços de mim em outras pessoas.
Você nunca vai achar o que eu sou em outras pessoas. Assim como eu não consigo achar nada de você nele.
Mas eu mereço alguém como ele, que me trate bem, que me deixe bem. Que faça eu me sentir extremamente confortável, desejada e mimada.
Mas ele não é você. E é disso que sinto mais falta: você.
Por que você fez isso comigo, bebê?
Será que eu nunca vou superar nossa conexão? Será que eu nunca vou superar essa paixão?
Eu preciso, pelo meu próprio bem,
Te superar e fluir pro além.
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amor-barato · 3 months
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Afinal, arte não existe para fazer ninguém se sentir bem. Pra isso existem o Frontal, o Hopi Hari e os discursos motivacionais. Como disse Tchekhov, o papel do artista é fazer perguntas, não encontrar as respostas.
Antonio Prata
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cosmologiainterna · 2 years
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Ele estava de joelhos, indagando a existência.
O sangue já lhe escorria pelas pernas e manchava os fios de algodão que o cobriam enquanto ele perguntava aos quatro cantos:
"Qual é o sentido da vida se já não me reconheço mais em meus reflexos?"
Quantas respostas esperava, quantos frangalhos recebeu. A trágica e jovem vida o revirava pelos escombros. Como lhe caía bem uma ferida em vão! Como a dor se acomodava bem em seu peito! Seria isso falta de compreensão ou inocência de uma alma corrompida?
"Qual é o sentido da minha vida?", implorou em prantos
Tudo o que conseguiu foi o silêncio.
— osac (cosmologiainterna)
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beadickel · 7 days
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Cigana Casamenteira
O The Sims 2 é o meu jogo favorito de todos os tempos. Ele parece ser tão mais completo do que os outros da série, e eu nem sei por onde começar... Algumas animações são mais detalhadas, há mais opções de interações, o lore é muuuito interessante e existe uma NPC chamada "Cigana Casamenteira".
Basicamente, você chama ela (ou ela aparece do nada no lugar onde você está, não lembro) e então ela vai trazer um sim perfeito baseado nos interesses do seu sim, tipo uma alma gêmea. Simples? Simples.
Mudando um pouco o assunto (mas já já volto para a casamenteira), hoje é dia 19 de abril. Aniversário do Roberto Carlos, do meu tio, do meu pai, de uma ex colega da escola e da minha dinda. Ela convidou eu e minha mãe para irmos na casa dela comemorar ontem, dia 18, e então resolvemos comprar um presente no começo dessa semana.
Fomos numa loja no meio do centro da cidade, e chegando lá, minha mãe reconheceu a vendedora de cara.
Mãe: Você por acaso não é a mãe do Fulano?
Vendedora: "Simmm, sou!"
Eu lembro vagamente desse fulano, mas tudo bem. Elas começaram a conversar mais.
Mãe: Ele e a Bea eram colegas na escolinha!"
E então, era como se estivéssemos no The Sims 2, mas ao invés de uma NPC vendedora, surgiu a Cigana Casamenteira.
"O Fulano tá com 23 anos hoje em dia! Ele tá muito querido, muito bonito". E eu e minha mãe assentimos, afinal, não tinha muito o que dizer. "Sério, ele tá muuuuuuito bonito. É um amor."
"É? Que legal." Acho que devo ter falado alguma coisa tipo assim.
"Deixa eu te mostrar uma foto dele!" Ela só se dirigia a mim a partir de então, e minha mãe me olhava com uma cara tipo "KKKKKKKK"
Aí a vendedora simplesmente puxou o celular e mostra uma foto de espelho do fulano, sem camisa, com o celular tapando o rosto inteiro. "Olha como ele tá bonito! Tá grande!"
E eu tipo "Que legal"
"Eu tenho outras fotos dele, vou te mostrar!" Gente, sério! Eu não sabia em que buraco me enfiava! E como eu ia dizer um "Ah não precisa, não tô interessada no momento, obrigada"? Simplesmente não diria.
Aí ela me mostrou uma foto do Fulano com ela, tipo aquelas fotos fofas que a gente tira com os pais às vezes e eles postam no nosso aniversário.
E eu "Que legal", e ela "Simmmm, ele tá muito lindo! E grande! E querido! Ele é um amor!"
E então eu e minha mãe compramos o presente e fomos embora. Minha nossa, vocês não acreditam o quanto eu e minha mãe rimos no caminho até em casa, afinal, não é sempre que alguém tenta te arranjar um namorado do nada...
Se dizem que videogames influenciam as nossas ações, então jogar muito The Sims 2 vai fazer com que apareça uma Cigana Casamenteira quando eu menos espero?
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ilustre-miuca · 2 months
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Vermelho morango com cheiro de moranguinho. 🍓
A cor, o cheiro, a sensação
Me pegaram em um dia sem pretensão alguma. Eu nem ao menos lembro que dia foi, mas eu sei que foi um dia.
E a partir desse dia, o vermelho, começou a fazer mais sentido do que o normal.
Eu nunca entendi o vermelho e também acho que cor não se entende.
Se sente, se vê se cheira.
Ando me sentindo tão vermelha, mesmo quando uso roupas verdes, rosas e pretas.
Hoje, eu fui na van que vai pra faculdade, olhando as cores vermelhas que tem pela rua, mesmo eu estando de verde, porquê a verdade verdadeira, é que o vermelho, anda sendo a cor que faz a veia do meu olho pulsar. Tentei me manter verde, mas parecia tão falso.
Chegando na faculdade precisei abrir o meu guarda chuva, por causa da chuva e ele é tão rosa que comecei a ficar rosa choque, dessa vez eu nem tive escolha a chuva meio que tinha me obrigado a ser rosa.
Fui até a biblioteca com o Gabriel e no caminho encontrei com os olhos uma sombrinha vermelha na parte de fora e cinza na parte de dentro, ela fez tanto sentido, que por um instante odiei estar rosa.
Cheguei na biblioteca  a única coisa que eu enchergava era o rosa da capa do livro do Gabriel, me senti triste por estar de verde e ter tão poucas roupas rosas.
Novamente, eu tentei me manter verde, mas o teclado do computador do Gabriel era vermelho, uma combinação que não gosto. Vermelho e preto.
Ajudei ele a digitar o que precisava ser digitado e ao terminar coloquei os dedos na boca, agora o vermelho das teclas que tinham tocado os meus dedos entrou em contato com a cor da minha boca.
Não pude mais suportar eu estava vermelha, precisei falar enquanto chorava. O meu rosto ardeu, era como se todas as ondas dos vermelhos que eu vi ficassem presos nas minhas bochechas.
O meu rosto queimava, eu agradeci por estar de verde, porque no momento em que o sangue vermelho subiu pelas bochechas eu pude finalmente ser verde.
Milca Batista
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15h00 · 1 year
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Pequenas coisas
Eu estou cansada. Cansada de apenas eu me importar, cansada de ver tudo se passando diante de mim sem poder fazer nada, de ter a mesma rotina desenfreada e cansativa, de ouvir tantas brigas, cansada de estar cansada. Mas, ainda sim, não consigo estar cansada de mim.
Não consigo estar cansada de mim, sei que sou uma caixinha de surpresas repleta de confusão, sou uma bagunça difícil demais de se entender, e, por mais que não pareça, eu gosto do que eu sou. Gosto do meu tempo fazendo besteira, das minhas risadas para uma situação criada pela minha cabeça, lágrimas por um acontecimento inexistente que criei em 5 minutos, gosto das sensações que sinto cada vez que escuto aquela música que eu tanto amo.
Bem, eu gosto de tudo mas acho que faltam mudanças na minha vida. Partes eu quero sim mudar, mas a pequenas coisas que eu não trocaria por nada. Eu não trocaria minhas tardes sozinhas, não trocaria minhas conversas profundas comigo mesma, não trocaria o carinho que sinto pelo meu gato, não trocaria meus poemas, não trocaria minhas palavras tão amarguradas pelo tempo em minha boca, não trocaria minha caneta velha que estou escrevendo isso, não trocaria as horas perdidas por estar estudando, não trocaria, de nenhuma maneira, as pequenas coisas que eu mais amo por nada.
Quem sabe isso faz parte do momento, da adolescência confusa que tem ficado cada dia mais difícil de se entender e compreender? Quem sabe, que, na verdade, eu irei levar isso todos os dias da minha vida? E, quem sabe, que, se um dia eu vou me lembrar, fielmente, de todos meus sentimentos tão vívidos?
Tudo é confuso hoje, ontem faz horas que aconteceu e, de repente, por causa do tempo, já se faz anos. 
-Lyra
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Overdose de vida
Tenho medo de morrer sozinho, alheio às pessoas, Numa casa feia e suja, sem um ser sequer para trocar meus curativos Ou me ver dando os últimos suspiros.
Mais que isso, tenho medo de viver uma meia-vida. Amar pela metade, deixar de sonhar com medo de não concretizar, Não fazer por medo de dar errado ou autosabotagem.
Ser levado à baila sem qualquer escolha, mesmo a tendo. Quero conquistar e ser conquistado. Quero encher o mundo de erros e acertos.
Busco apenas o que pode parar meu coração de tanta vida. Preciso encher os pulmões com o que o mundo tem de mais intenso.
Felipe Konik
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