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#dia da saúde 2022
jornalgrandeabc · 2 years
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Dia da Saúde: precariedade na atenção pública mental contribui para infelicidade da população
Dia Nacional da Saúde: Especialistas comentam como sucateamento do SUS pode afetar população, principalmente após o início da pandemia #noticias #jornalgrandeabc #saude #dianacionaldasaude #diadasaude
Segundo dados do  estudo de Demografia Médica no Brasil, de 2020, realizado pela Universidade de São Paulo (USP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Brasil possui um total de 11,7 mil médicos com especialidade em psiquiatria. Mas esse número de especialistas é suficiente para acompanhar a demanda de pacientes, que também cresce exponencialmente? O número de pessoas que desenvolveu alguma…
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bycatavila1609 · 2 years
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Dia Especial
Oi né? Bom dia aniversariante
Vou te desejar todas as coisas boas do mundo pra começo de conversa, saúde sempre, paz , amor , realizações de todos os seus sonhos e muitas bençãos.
Se eu pudesse dizer que eu tinha alguma expectativa eu seria mentirosa, não passava na minha cabeça hora nenhuma que eu estava naquele domingo 28 de agosto de 2022, 13:32 no horário de Brasília conhecendo o amor da minha vida eu iria rir pq eu estava corrido de qualquer tipo de envolvimento amoroso com alguém.
Eu sempre acho que pra mim as coisas são mais demoradas pq Deus está me preparando pra receber algo maior , e preparou e agora eu me dei conta que você foi preparado pra mim desde de domingo. Minha intenção era responder por alto pois existem muito homem sem noção e eu tenho zero paciência pra papo furado.
Você me revirou com o papo bom, sendo inteligente e zero sem noção. A partir do momento que você respondeu sobre o amor platônico eu pensei: nuu ele argumenta bem demais.
São horas e dias das nossas conversas que vem fazendo parte do que eu penso durante meu dia , durante minhas noites e o que me deixa feliz é saber que independente de como foi meu dia de trabalho, como tá o ambiente em casa eu tenho você ou melhor eu tenho a sorte de ter a gente.
Eu amo a gente e a nossa conexão em todos os aspectos, amo conversar sobre psicologia contigo , amo que você me escuta, me entende , me mima e me cuida melhor até que alguém talvez estivesse do meu lado, você me faz me sentir amada, respeitada mesmo a quilômetros de distância ( que um dia será menor ).
Quem um dia for vê de fora vai achar nos dois emocionados ou doidos mais eu já li por aí e concordo : amor é para os corajosos e olha pra nós se tem algo forte nesse nosso mundinho é a coragem e a nossa entrega de sentimentos, energias e intensidade.
Você é mais a parte do casal que gosta de demonstrar com fotos em tempo real o que faz ou vai fazer e eu acho lindo mais eu sou a parte do casal que nunca fez isso e que mesmo que não pareça é mais discreta e isso até com amizade.
Sem rótulo, sem atropelar o tempo que foi reservado pra gente estamos seguindo né?
Cada vez que escuto sua voz, suas gírias gaúchas e você dizendo que me ama , ama muito a sensação é que você é o meu primeiro amor de toda a minha vida. Sou assim por cada detalhe teu, e não vou cansar de agradecer a papai do céu pelos dia que você entrou no meu mundo e fez dele antes sozinho o seu também.
Te admiro, te respeito e sou uma filha da puta que está conseguindo ter sorte no jogo e agora no amor.
Trechos de músicas não poderiam faltar aqui:
" Chegou chutando o balde , fazendo baderna no meu coração… mostrou que veio pra ficar "
" Eu não me canso de dizer : bem vindo ao nosso amor "
" O sol nasceu quando eu te conheci, minha alma que sorri já sou teu "
" Se quer saber se eu quero outro alguém, nem de graça, nem de graça "
" Leva mal não só tem espaço pra você no coração "
" Agora quem diz que o amor faz milagres sou eu mais feliz "
Que você aproveite muito seu dia da forma que acha melhor. Você é o amor da minha vida e farei tudo dar ainda muito certo pra nós . Não sou perfeita mais saberei reconhecer se algum dia errar mesmo que não seja proposital.
Obrigada por ser você e meu e você nunca mais estará sozinho eu irei estar caminho sempre contigo.
Feliz aniversário meu Thigo, amor, amorzão, vida, lindo e futuro pai dos meus filhos.
Você despertou amor em mim.
❤️
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E se eu tivesse desistido?
Hoje é um dia símbolo pra mim, 22 de fevereiro. Há dois anos, em 2022, tentei fazer algo que nem eu mesmo imaginava que tentaria alguma vez: o suicídio.
Eu estava fora de mim, o dia na escola foi horrível, não tinha comido o prato de comida inteiro. Foi então que pensei: "Já chega, acho melhor dar um ponto final nesse sofrimento".
Aquilo foi só a ponta do iceberg da minha saúde mental.
Eu já tinha as cicatrizes de automutilação mesmo... estava disposto a acabar com aquilo. Catei uns remédios no guarda-roupa da minha mãe, dane-se para que serviam, e coloquei na boca.
Mas algo em mim, de repente, mudou.
"E se eu perder algo muito bom que aconteceria no futuro?"... "E SE ISSO DER CERTO?"
Eu parei de tomar (de recompensa, fiquei com dor de barriga e de cabeça) e a partir daí, a minha visão sobre a vida foi diferente.
Como forma de lembrar desses dois anos desde que desisti de abrir mão da minha própria vida, fique com essa lista de coisas que nunca teriam acontecido se eu tivesse morrido (e se você já passou por algo parecido, considere fazer essa lista também!):
Se eu tivesse desistido...
Nunca teria descoberto várias músicas incríveis, e teria viciado nelas.
Nunca teria ouvido o The Maybe Man, o álbum que AJR lançou em novembro de 2023.
Nunca teria ouvido os dois álbuns que o Red Hot Chili Peppers havia lançado em abril e outubro de 2022, respectivamente.
Nunca teria ficado viciado em comer Yakisoba, ou comer no Pizza Hut.
Nunca teria provado empadas de frango, e gostado pra caramba.
Nunca teria conhecido o professor de matemática que usava meu nome social, que passar de ter saído esse ano, me deixou uma marca positiva demais.
Nunca teria conhecidos amigos que tenho hoje, tipo a Juju <3
Nunca teria lido nem assistido Harry Potter e gostado pra caramba.
Nunca teria lido nem assistido O Senhor dos Anéis, e também ter gostado pra cacete!
Nunca teria aprendido a usar hashi.
Nunca teria lido Vinte Mil Léguas Submarinas, que até hoje é um dos meus livros favoritos da vida.
Nunca teria a sensação maravilhosa de comprar meu primeiro All Star.
Nunca teria ido pro passeio pro Museu Catavento e o da Língua Portuguesa, que foi um dos melhores dias da minha vida.
Nunca teria visto as minhas cicatrizes de automutilação sumirem depois que larguei o hábito.
Nunca teria assistido outros filmes fodas, tipo A Menina que Roubava Livros (e o próprio livro é maravilhoso).
Nunca mais teria rido das bobagens que acontecem na minha sala.
Nunca teria visto o dia que tacaram uma slime no teto quando eu estava no oitavo ano (aquilo foi engraçado até levarem uma bronca).
Nunca teria a sensação de estar no dia que roubaram diversos doces e salgados das turmas do Fundamental I (que saem mais cedo) no dia das crianças, pura adrenalina, foi engraçado demais!
Nunca teria tido a minha coleção de livros e nem a veria crescer.
Nunca teria comprado coisas que queria muito, tipo uma estante e brincos de argola.
Nunca mais faria carinho no meu cachorro.
E por último, eu realmente nunca mais veria o que a vida tem de melhor.
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iczrus · 11 months
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17/10/2022
eu só não quero que você ache que tem a obrigação de ficar pra sempre comigo. não tô dizendo que é o caso agora, mas, se algum dia voce vir a ter esse receio, pense que, por mais que eu ame muito você e te queira ao meu lado, a sua vontade precisa estar em primeiro plano sempre.
nao quero que fique passando raiva comigo. nao é pra ser assim. pode acontecer? claro, pode sim, mas com frequência nao. voce nao precisa disso, muito menos de mais problemas, de mais um peso.
eu amo voce e eu sempre busco estar perto de voce por mais difícil que seja fazer tanta coisa e lidar comigo todos os dias.
eu nunca tô cansada de voce, sempre to quase sem bateria por me cansar de mim mesma. voce nao vai entender e tudo bem, mas eu queria que soubesse que é muito difícil me colocar pra cima. muitas vezes, eu só me perco nos meus pensamentos, em angústias, medos, e então passo muito tempo ali, alimentando-os. como consequência, acabo sumindo.
costumo me afundar nas atividades, nas aulas, porque sao coisas que me prendem e fazem com que eu tenha foco nelas. ultimamente tá sendo ainda mais difícil, porque nem isso eu tenho conseguido mais, mas permaneço tentando por mais que eu não tenha energia.
odeio falar sobre isso, porque dá um puta tom de vitimismo e parece ser uma justificativa, mas, na real, é só algo que atua junto à outras coisas, que fazem com que eu esteja tao distante. é que esses meus sentimentos e pensamentos influenciam na minha vida de forma direta. eles que determinam se eu vou comer ou não, se eu vou levantar ou não.
eu tenho tentando pra caralho. voce sempre foi a minha prioridade desde o início. eu sempre foquei muito em você, porque foi e continua sendo a minha esperança. então, eu me esforço sim. pode parecer que não ligo, que não me importo, mas, porra, se você ao menos pudesse enxergar isso. eu tento muito por você, por nós.
você sempre fala como se eu fosse extremamente irresponsável comigo mesma, mas você não ta comigo diariamente pra ver o tanto que eu tento. faz tanto tempo que tô nessa de esforços árduos, que eu só não consigo mais.
você se estressa porque eu deixo de fazer tarefas básicas, mas é TÃO difícil. eu só não consigo na maioria das vezes. não me anima comer, beber, fazer o que preciso fazer para me manter viva. nada disso eu faço com facilidade.
eu nem sei mais como explicar, mas eu tô me sentindo morta há um bom tempo, e isso só se intensifica. já te falei que você é a única pessoa que faz com que eu me sinta viva. você é quem me desliga dos meus problemas, de tudo isso, e é você que é a fonte dos meus movimentos, no sentido de me fazer caminhar dando alguns passos pra frente, nao regredindo. além de que é você que eu amo.
voce nao tem nocao do quanto essa porra me prende e é bem mais forte que eu. eu não sinto ânimo pra nada. eu não consigo fazer porra nenhuma, não consigo pensar em nada, planejar nada, eu só observo a catástrofe. não consigo mover um dedo sequer e, quando consigo, é com muito esforço.
por favor, tente me entender um pouco. eu sei que não é fácil lidar comigo, é foda pra mim também, mas, por favor, tente acreditar pelo menos um pouco em mim, tente acreditar nas coisas que eu te falo.
eu vivo por você, cara. o meu motivo é você. se eu levanto todos os dias da cama, é pensando em você, no nosso futuro juntos.
a minha única vontade nessa vida é poder te amar. eu só quero poder te ter ao meu lado, então tenho tentado muito seguir firme pra que isso possa ocorrer.
eu tô bem cansada. tô exausta pra caralho, pra caralho mesmo.
eu tenho 24 matérias na escola e eu preciso me dedicar em todas elas. preciso obter boas notas para poder acreditar minimamente em mim, mas é tão difícil, porque eu sinto o meu corpo morto e eu me olho no espelho e o meu reflexo é tão fraco, cansado, que eu não enxergo condição pra conseguir seguir em frente, tendo saúde mental pra ficar absorvendo conteúdos e mais conteúdos.
por mais que eu já tenha desabafado aqui o quanto me faz mal fazer tantas coisas da casa sozinha, meus irmãos e a minha mãe não ligam. eles só sujam, sujam. não adianta falar, não adianta brigar, não adianta deixar sem fazer. se eu não fizer, a minha vó fará e ela tem comentado que está sentindo que vai morrer logo, porque se sente cansada demais. isso me fode muito, mas eu preciso dela, porque, por mais que pareça drama, eu não tenho mais a minha mãe e eu já me conformei disso.
eu tenho tentando lidar com os meus pais, mas é muito difícil ver o meu pai tão derrotado e a minha mãe tão distante. ela nunca se importou muito, mas agora nem perto ela fica mais. me dói muito ver que ela tá pouco se fodendo pra mim, ver que ela sai por dias, fica sem dar notícia, sem se importar com os meus sentimentos. você pode até dizer pra eu não ligar, deixar ela lá, mas, cara, você não tem noção do quanto eu preciso desse apoio. eu preciso muito dela. preciso muito sentir que tem um dos meus pais realmente ao meu lado diariamente.
parece que tudo é uma tempestade pra mim, mas não é isso, é só que eu já tô na beira do penhasco, não consigo carregar mais peso, porque senão vou cair de vez. eu já tô tendo que lidar com todo o presente, com o passado e algumas vezes com o futuro, então, quando novos problemas surgem, a única coisa que sei fazer é chorar, porque eu me perdi no caos.
é tudo uma bagunça. a minha vida, a minha mente. me perdoe por ser confusão.
eu odeio mesmo falar sobre o que sinto assim, mas talvez você nunca fosse saber se eu não falasse, e eu não quero que ache que eu não te dou prioridade, que eu não me importo.
eu sei. todos nós temos problemas. mas eu só não consigo mais lidar com os meus, eu não tenho força. a única coisa que me faz ir além de tudo isso é você.
me entreguei por completo a você. mergulhei de ponta, fundo, no seu amor, no meu amor por você. e
não vou desistir de nós, não vou desistir de você. por mais difícil que seja, eu ainda tento pra caralho.
por favor, não fique bravo comigo, eu tento tanto. há até coisas que eu realmente não ligo, mas não relacionados a você, porque há tantos problemas drasticamente maiores, que eu não consigo ligar, enquanto que você dá uma relevância absurda.
por exemplo, o que ocorreu hoje. cara, por mais que seja chato, eu não sinto um pingo de vontade de falar algo, não tenho nem pique. falo algumas vezes rindo, depois falo sério e aguardo. se não funcionou, eu simplesmente desisto, porque eu não tenho tempo pra perder ali e eu não consigo.
me desculpe por ser mole. eu nao consigo me importar com nada assim. eu só me importo com você literalmente, o que me faz fingir importância à muitas outras coisas, pra que eu possa seguir em frente, porque não quero que você resolva as coisas por mim, não quero que me carregue nas costas, só quero que me ame.
eu amo tanto você.
é por você que eu luto todos os dias contra mim, contra a realidade.
eu não quero um outro alguém, não quero.
me desculpe por não ser uma pessoa que consegue ficar demonstrando, que consegue te animar. me desculpe por não conseguir te tranquilizar.
por mais que haja pessoas melhores, muito melhores, eu queria que você me quisesse pra todo o sempre, porque eu te quero muito.
eu olho pra você e sei que é quem eu desejo e quem eu amo; sei que é a pessoa certa pra mim, então me desculpe se não consigo representar o mesmo pra você.
de qualquer forma, eu amo muito você, theuzin.
se eu tô aqui, é porque eu quero ficar ao seu lado. nada além disso me faz querer ficar.
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inforeinhartbr · 1 year
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Lili Reinhart - Entrevista Grazia Italia
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Na série de TV cult Riverdale, nós a conhecemos como uma heroína sempre destemida, muitas vezes forçada a confrontar os outros e consigo mesma. Mas mesmo na vida real, a atriz americana Lili Reinhart, 26, muitas vezes se viu tendo que olhar para dentro para superar as dificuldades.
Aos 14 anos, quando já estava decidida a seguir a carreira de atriz, foi diagnosticada com uma forma de depressão. Muito jovem, passou por ataques de ansiedade e vários tipos de dificuldades, entre as quais aquela dismorfia corporal que a leva a ver-se diferente dos outros e a sofrer de algumas características físicas que percebe de forma distorcida.
Reinhart tornou-se, assim, a campeã das batalhas pela saúde mental e pela aceitação de diferentes tipos de beleza. Ela não hesitou em se expor até para uma celebridade global como a rainha das redes sociais Kim Kardashian: a atriz descobriu que perder tanto peso e em pouco tempo entrar em um vestido que era de Marilyn Monroe não era um bom exemplo para suas mulheres que têm dificuldade em aceitar seu corpo.
No Women in Film Gala 2022, Lil recebeu o prêmio Max Mara Face of the Future, dedicado a atrizes emergentes. «A minha família», declarou Maria Giulia Prezioso Maramotti, «construiu uma empresa que honra e celebra a mulher, sobretudo nas artes. Queríamos atribuir o prémio a um jovem artista que personifica os nossos valores, mas que ainda está em evolução.O que Lili está seguindo é uma excelente direção a seguir.
Eu conheci Reinhart em Los Angeles, enquanto ela estava enrolada na cadeira do maquiador para a sessão de fotos de moda de Grazia que você vê nestas páginas. Ela permanece muito tempo sentada com as pernas puxadas até o peito, posição que evoca a ternura de uma menina. Mas ela fala comigo sobre assuntos sérios e o faz com honestidade e profundidade, mesmo quando se trata de revelar os aspectos mais íntimos de sua vida. Ela se tornou uma celebridade mundial graças ao personagem de Betty Cooper na série de TV Riverdale, que chegou a sua sétima temporada.
Você já pensou que o sucesso desse papel de alguma forma desacelerou sua carreira como atriz?
“Sou grata a Riverdale por tudo que me trouxe. Se estou sentado aqui com ela agora, é por causa do sucesso do show. Mas em algum momento da vida, é hora de seguir em frente.”
Você sente que tem algo a provar para os outros ou para si mesmo?
“Atuo desde os 12 anos, percorri um longo caminho desde então, mas acho que ainda não alcancei meu potencial. E isso é um desafio para mim. Quero que os atores que me inspiram falem de mim, quero ir longe e mereço. Nos últimos sete anos, tenho feito um programa adolescente, Riverdale, com um estilo que não é necessariamente. o que eu prefiro. Mas Riverdale tem sido incrivelmente bem-sucedido e ocupa praticamente todo o meu tempo, por isso tem sido difícil para mim aproveitar outras oportunidades”
Você teve que fazer muitos cortes de empregos?
Na primavera passada, me ofereceram um papel que eu queria interpretar de todo o coração, mas infelizmente as datas não combinavam com as filmagens do show. Foi devastador dizer não.
Como ela era quando criança? Você imaginava isso quando crescesse?
Era introvertida, vivia no meu mundinho e sempre me senti um pouco isolada. Acho que tenho uma alma velha, com meus colegas me sentia um peixe fora d'água e não entendia bem qual era o lugar certo para mim. Ainda ontem eu estava conversando com minha mãe sobre quando eu gostava de me vestir quando criança. Tínhamos uma caixa cheia de fantasias que colecionamos ao longo dos anos, até trocadas três vezes ao dia. Eu montei peças e peças para minha família, sempre quis atuar. Então, no final, passei do teatro para a televisão e para o cinema.
A performance foi uma forma de se expressar?
Algumas pessoas são naturalmente extrovertidas, engraçadas. Eu senti que só poderia ser atuando. Eu era muito inseguro e atuar me deu a oportunidade de explorar lados da minha personalidade que eu não teria conhecido de outra forma.
E também trouxe à tona um lado muito íntimo e vulnerável ao escrever um livro de poemas, Swimming Lessons: Poems ("Aulas de natação: poemas").
Sim, foi uma época da minha vida em que senti que queria. fazer algo que viesse exclusivamente de mim e sobre o qual eu tivesse total controle criativo. Fiquei muito nervoso no começo, porque era um pouco como compartilhar um diário com pessoas que estavam prontas para julgá-lo e me julgar. Como atriz me sinto segura, como escritora não: daí os comentários negativos sobre o meu. livro fortaleceu meus medos. Sei que ninguém teria dado atenção aos meus poemas se a atriz Lili não os tivesse assinado, mas nunca tive o direito. para me estabelecer como escritor. Sou romântica e só queria compartilhar um lado diferente de mim.
Você não acha que talvez seja muito duro consigo mesmo?
Eu internalizo muito, principalmente as críticas. Afinal, a poesia é a maneira como expresso minhas emoções. O que eu queria transmitir não era: "Olhe para mim, sou um escritor". Queria dizer às pessoas que me seguem que sou um ser humano absolutamente normal: tenho sentimentos, inseguranças, luto e encaro os desafios da vida como qualquer pessoa.
Ela sempre falou sobre suas inseguranças, especialmente as físicas, e é uma porta-voz da "positividade do corpo" para a aceitação de todas as fisicalidades. Você se lembra da primeira vez que a dismorfia, um distúrbio do qual você sofre, se apresentou?
Tenho estatura mediana e, quando comecei a conhecer melhor o mundo da moda e das roupas, conheci modelos com físicos bem diferentes do meu. Houve momentos em que as roupas que eles ofereceram simplesmente não me serviram. Então eu disse a mim mesmo: "Por que não tenho um físico menor?". Quando um vestido desenhado para alguém dois tamanhos menor que você não serve, você começa a achar que está errada e tem que fazer alguma coisa para caber na roupa. Mas em uma jovem, esses pensamentos podem doer muito.
Recentemente, porém, ela vê suas fotos em todos os lugares. O que você sente? Ela gosta de si mesma?
conversei sobre isso com meu terapeuta. Na verdade, sinto que vivo em uma espécie de comparação perpétua com outras versões mais glamorosas de mim mesma. Comecei a atuar quando criança e aprendi que meu corpo está sempre mudando. Hoje eu me aceito mais e me julgo menos, porém Hollywood não quer que você envelheça e te pressiona por isso.
Você não acha que é uma loucura que aos 26 | se preocupar em não ter a mesma cara de quando eu tinha 19 anos? Claro que não tenho!
Mesmo a dessas fotos é certamente uma versão mais bonita de mim: não sou assim todos os dias. Constantemente ter que mostrar uma imagem melhor de nós mesmos pode nos enganar, porque pode nos fazer acreditar que nossa versão cotidiana não é suficiente.
E como ela encontra uma maneira de levar todos ao longo dessas versões de si mesma?
Eu não posso, eles não se dão bem. Existe o meu eu cotidiano que lembra Lili do glamour que só fica assim se estiver cercada de profissionais que maquiam e penteiam seus cabelos. Mas estou aceitando o fato de que primeiro tenho que aprender a ficar bem com cada versão de mim. Por exemplo, agora estou com acne. Quem os vê? Acne sempre desencadeou grave sofrimento mental e emocional em mim. Isso me faz sentir mal e torna difícil para mim aparecer em público ou tirar fotos sem maquiagem, porque sei que minha pele ficaria diferente do que todos esperam. Em vez disso, devo pensar que uma erupção cutânea não me tira nada, não me define. Sou sempre eu. Infelizmente é uma luta constante: vivo em um mundo que exige perfeição e, às vezes, acho que comecei a exigi-la também. Mas aí eu acho que tudo acontece por uma razão e talvez a razão pela qual a acne sempre apareça no meu rosto seja porque eu tenho que aprender a amar cada estação que minha pele e meu corpo passam porque isso mesmo. Sou um ser humano, não um manequim.
Não pude deixar de notar a tatuagem em seu antebraço direito:
Uma flecha. Fiz por volta dos 18, 19 anos. Representa minha batalha contra a depressão: uma flecha só pode ir para frente se for puxada primeiro para trás. É como dizer que, uma vez que você atingiu o fundo do poço, só pode voltar para cima.
Em que direção está apontando então?
Em frente, sempre. Minha saúde mental tem seus altos e baixos e essa flecha me lembra que sempre consigo sair dela, pois sou uma lutadora incansável.
Mas, durante essa luta, espero que ela reserve alguns momentos para apreciar o que conquistou.
Aprecio minhas batalhas, é graças a elas que sou uma pessoa tão forte. Eu não mudaria nada em mim.
Ter passado pela depressão me leva a vivenciar momentos de alegria com mais intensidade e me faz estabelecer relacionamentos mais saudáveis ​​e profundos. Os momentos de desânimo me ensinaram muito sobre mim mesmo e é certo vivê-los e enfrentá-los quando eles surgem, em vez de tentar fugir.
Ela foi escalada como a Max Mara Face of the Future. Como esse reconhecimento faz você se sentir?
É um sentimento complicado de explicar. É difícil para mim aceitar que as pessoas me vejam assim. Quase sinto que tenho a síndrome do impostor, porque acho que ainda não mostrei meu valor como atriz. Eu me expus como ativista pela positividade do corpo e pela saúde mental, mas no meu trabalho acho que ainda não dei o meu melhor. Estou esperando essa oportunidade, que está no horizonte, mas estou esperando. Então, receber o prêmio antes mesmo de poder demonstrar o que acho que posso fazer como atriz é muito encorajador. E sou grata porque esse reconhecimento me faz entender que já estou fazendo algo bom.
-Crédito para lililovebots no Twitter por postar a entrevista.
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linofrtdesabafo · 1 year
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Qual é a dificuldade de compreender que eu tenho Ansiedade?
No dia de ontem 25/12/2022, passamos um dia tão legal, comemos bem, até não aguentar mais, aí depois de comer eu começou a me dar sono, normal pois eu comi que nem um louco, mas mesmo assim, eu fui lá ajudar a minha namorada a arrumar um quarto para deixar tudo preparado, fui e voltei umas 10X, levando coisas de um lado para o outro, ajudando ela, e como ela me agradece?
Chega até mim e fala para eu sair da onde estávamos, para eu ir para outro lugar, sem contar que ela também pegou os fones de ouvido, e começou a ouvir música me ignorando completamente, sendo que eu fiz todo o trabalho pesado e ela não fez nada.
Me deu falsas esperanças falando que iria me compensar depois, e o jeito que ela me compensou foi?
Ir para o quarto deitar e falar quando for 2:00AM, me acorda para a gente ir indo embora para levar algumas coisas já para o Apartamento do meu irmão, assim amanhã a gente não tem tanta coisa para levar.
Eu fiquei das 2:00AM até as 3:30AM, tentando acordar ela e ela não acordava, aí quando ela decidiu acordar, eu já estava mais cansado do que sei lá o que, comentei com ela que queria vir para casa dormir pois eu estava com sono, com dor, Etc.
Aí ela reclamou, enrolou até umas 5:00AM, para sairmos de lá, e chegou e falou, “Parabéns, você conseguiu o que queria”, e o que eu queria era ter feito tudo mais cedo para poder descansar um pouco ante de ir de vez para o Apartamento do irmão dela, e levar o resto das coisas.
Por que eu ainda tenho que ir na Farmácia comprar os meus Remédios que não tem no Posto de Saúde, ir no Supermercado, e em vários outros lugares.
Eu ando tendo formigamento pelo meu corpo todo como se tivesse milhões de formigas 🐜 em mim, me picando ao mesmo tempo, estou morrendo de dores pelo corpo todo, inclusive as minhas dores de cabeça estão voltando, eu estou com os olhos ardendo como se estivessem pegando fogo 🔥, estou sem os remédios para a Ansiedade, sem poder comer para passar a Crise, fumando 🚬 que nem um louco, sem café ☕️, eu vou acabar tendo um Surto qualquer hora.
E ela ainda acha que eu estou fazendo drama, fingindo sintomas, Etc.
E isso porque o irmão dela e um amigo nosso também tem Ansiedade, só que em um nível mais alto que o meu, mas em breve eu vou acabar ficando que nem eles, eu já estou começando a ter Crise de Pânico de novo só em pensar em sair do meu quarto.
Acabei de levantar, 1:00PM, e já estou ansioso, morrendo de dor de cabeça, todo quebrado, e quando eu vou até a sala para começar a arrumar as coisas para já começar a levar para o Apartamento do meu Cunhado, já começo o dia com Reclamações.
Hoje provavelmente eu vou ter que fazer mais um monte de coisas que ela vai me Obrigar a fazer, antes de irmos.
Eu não vou comprar os remédios novamente, porque provavelmente ela irá reclamar de eu fazer isso, vou tentar ver se acho uma Farmácia mais em conta lá próximo, ou tento ver se no posto de saúde lá próximo se chegou um dos remédios, pois o outro o posto de saúde não dá, mas eu que se F**A sempre.
Outra coisa que ela reclamou do fato de não irmos ao hospital hoje (26/12/2022), para ela fazer reposição de ferro, mas ontem mesmo (25/12/2022), ela não falou nada, estava esperando para ver o que o Tio dela iria decidir, e eu não tenho como adivinhar as coisas se não me falarem, eu não sei se ela falou com o tio dela ou não, eu não sei se decidiu ir até o hospital ou até o posto de saúde para fazer a reposição de ferro, como eu vou adivinhar se ela não fala as coisas, a minha bola de cristal não voltou da assistência técnica ainda (risos).
Eu esqueci de falar no começo, quando eu desci ela estava toda fofinha falando comigo, contou do irmão que teve um problema, na estrada, eu fui beber água e aí do nada ela virou outra pessoa, começou a ser grossa comigo, como se eu tivesse falado ou feito algo de muito errado, ou seja ela queria que eu ficasse com Sede, pois até isso eu estou proibido de fazer aparentemente.
Reclama se eu estou com sono e quero ir dormir, reclama se eu como alguma coisa, reclama se eu beber água, reclama se eu for no Banheiro, ou seja ela quer que eu seja escravo dela 24/7, eu acho que é isso, pois eu não posso sentir dor, não posso ter fome ou sede, não posso ter sono e nada, eu tenho que ser um Robô 🤖 praticamente para servir a ela 24/7.
Depois não sabe o porque de eu ter, Ansiedade, Síndrome ou Crise do Pânico (não lembro direito agora), aparentemente uma depressão, Etc, Etc, Etc…
Tem dias que eu não tenho nem vontade de acordar, queria dormir direto sem pausas, ficar em um coma induzido até morrer, pelo menos eu irei conseguir descansar um pouco.
Eu só terei paz mesmo quando morrer, que não está faltando muito tempo para acontecer.
Eu não aguento mais, o esgotamento físico e mental, eu estou começando a enlouquecer, e a fazer uma besteira muito grande.
Nem a música está me ajudando mais, eu começo a ouvir música e fico irritado, não importa o gênero musical, até músicas de relaxamento estão me irritando, de uma certa forma que eu não sei mais o que eu faço, a Televisão 📺 está me deixando irritado 😤, eu não tenho mais vontade e ânimo para fazer nada.
Eu acho que já falei de mais, eu vou lá voltar para a minha vida de Escravidão.
Se eu não fizer nenhuma besteira em breve eu volto.
São Paulo – 26/12/2022.
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iqr4sls · 1 year
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Melhoras hyunjin 😃
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Fico triste em saber que qualquer hora/dia o hyunjin pode entrar em hiatus ele está sofrendo hater ultimamente por absolutamente nada ele respira leva hater cara? Qual é o problema dessas "stay" que só sabem julgar e não querem saber da saúde do idol , poxa pessoal isso é preocupante e deveríamos ajudar eles pelo menos dando um apoio para o hyunjin mas não , por conta do cabelo dele o pessoal ficam fazendo comentários bem desnecessário o hyunjin não é só um "rosto bonito " não! Ele é bem mas do que isso e eu sei que essas "stay" não gosto do cabelo dele, mas gente guarda essa opinião só para vc pq vc deveria saber o quanto isso machuca os ifol mas sério 2022/2023 já tá sendo o pior ano 👍🏻 .
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meds483 · 1 year
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2022 eu...
Talvez possa dizer que tive um ano bem cheio e só percebi isso quando fiz o backup das fotos desse ano rs. E o principal motivo para isso devo ao meu namorado, que é o conhecido do ensino médio que reencontrei ano passado. Ele tem sido o meu melhor companheiro, amigo e amor. Agradeço sempre que posso por ter ele na minha vida, porém de uma forma mais racional e menos emocional. Eu não dependo dele e não somos terrivelmente apaixonados um pelo outro, mas vivemos um relacionamento feliz, incrivelmente harmonioso e leve. Isso pra mim já é uma grande evolução na minha história de relacionamentos conturbados. Comecei o ano com o meu pai quase morrendo de infarto por complicações da COVID e foi um enorme susto para a família. Hoje em dia o meu pai é o mais saudável da família. No mês seguinte nasce o meu sobrinho e tem sido uma alegria vê-lo crescer. Coisa mais fofa da tia!
Com o meu namorado fiz dois passeios longos de bicicleta pela zona sul e eu fui a cachoeiras, como a da cachoeira do Horto, cachoeira da Imperatriz, cachoeira do Quititi. E fiz várias trilhas, como a do morro da Faxina, Praias Selvagens, algumas do Alto da Boa Vista, trilha da Catacumba na Lagoa, trilha da Pedra do Osso, com direito a escalada e rapel (e que foi a coisa mais doida que fiz na minha vida até agora kk) e fiz com uma conhecida de anos, a Adriany, a trilha da Pedra Bonita. Também fomos ao bosque da Barra e ao bosque da Freguesia. Fizemos passeios ao Parque das Ruínas e outro em família nas Ilhas da Gigóia. Fomos ao Theatro Municipal ver o balé “Lago dos Cisnes” e ao Teatro João Caetano ver um espetáculo de dança contemporânea da Cia. Debora Colker. Fui sozinha ao Museu dos Correios e ao Museu do Paço Imperial. Com ele fui a vários museus e centros culturais, como a Casa França Brasil, MAR, Museu do Pontal, Museu do Açude, Instituto Moreira Sales e CCBB. Esse último tem uma atenção muito especial, pois foi onde trabalhei por 6 meses. Tudo começou quando fui a uma exposição e comecei a perguntar para os funcionários como eu fazia para trabalhar ali hahaha. E para mim foi uma experiência incrível! Finalmente trabalhei num local que tinha prazer de ir e de estar, me deu vontade até de crescer profissionalmente ali dentro. Amei a experiência de trabalhar no setor cultural, com pessoas muito bacanas. Foi a concretização do “ganhar pouco, mas ter satisfação emocional”. Infelizmente ocorreram algumas mudanças nos últimos meses e fui desligada um pouco depois dos 6 meses de trabalho. O que me deixou triste, mas talvez tenha sido melhor assim. Agora estou desempregada de novo kkkrying. O lado bom foi que consegui juntar o dinheiro que “perdi” no investimento em criptomoedas do ano passado. Esse era o meu principal objetivo para 2022 e foi alcançado com sucesso!(!!!). Ah, final de ano consegui um freela com um engenheiro e vamos ver se terei mais jobs com ele no futuro. Joguei tarô duas vezes para saber como resolver a minha vida profissional. O primeiro jogo não respondeu o que eu queria. O segundo, sim. E o segundo foi bem mais barato que o primeiro. Agora eu tenho um pouco mais de fé nos caminhos profissionais a trilhar em 2023 e tentando controlar a ansiedade também kk. Tentei fazer terapia pelo plano de saúde, mas achei bem fraco e não quis mais continuar.
Eu e o meu namorado (Rodrigo) vimos o show de arraiá do Alceu Valença com os amigos do ensino médio. E eu fui com a Martina ver um show dos meus amigos. Não viajei, nem acampei e espero conseguir isso mais pra frente. Não li tantos livros, não fui tanto ao cinema e nem vi tantos filmes, que estavam na minha meta para 2022. Na verdade quase não cumpri nada da minha lista de metas para 2022 rs. Fiz uma tatuagem no braço, que é a frase em francês: il faut toujours aimer après avoir aimé. Consegui ver mais amigos e fiz novos conhecidos, graças ao meu namorado. Fui madrinha de casamento da minha primeira amiga dessa minha existência e foi ótimo fazer parte desse momento. Até pintei o cabelo de ruivo para combinar com o vestido verde esmeralda rs. Esse ano eu continuei na cerâmica e fiz um instagram para vender as peças e até consegui fazer 4 entregas! Porém em dezembro eu entendi que deveria parar com as aulas e começar a usar o dinheiro da mensalidade para montar o meu ateliê em casa. Vai ser um desafio para o próximo ano, pois quero continuar com a cerâmica na minha vida. Eu me encontrei nessa prática e quero manter!
Esse ano seria perfeito se não fosse pelas questões profissionais, pois eu ainda não consegui nada estável o suficiente para vislumbrar o meu sonho de sair da casa dos meus pais, mas eu tenho que manter a esperança que as minhas escolhas são boas pra mim e fazem parte da minha história para pavimentar o meu caminho, seja no âmbito pessoal ou profissional. Ainda tenho várias questões para lidar e melhorar, e isso me deixa bastante frustrada. Porém tento sempre lembrar que preciso ter bom animo para não me entregar ao lado negativo dos meus pensamentos (situação que é extremamente fácil para mim). Ainda me perseguem algumas saudades irracionais do passado, mas está cada vez mais fácil de lidar e fico feliz por isso. Quero cada vez menos olhar para o passado, viver melhor o presente e não ter ansiedade pelo futuro. Esse ano eu me senti muito realizada, mas foi temporário, e feliz, que foi mais constante do que nunca. 
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keliv1 · 11 months
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05 de junho - Dia Mundial do Meio Ambiente
Pensar meio ambiente não é só lidar com plantas, crédito de carbono, qualidade do ar e da água. É pensar em pessoas. E quando pensamos na pessoa que trabalha, esta precisar estar em um ambiente seguro, justo e seguramente pronto para tornar o trabalho produtivo.
Como ghost writer, pesquisei e escrevi sobre o assunto: Saúde e Segurança do Trabalho e o famoso ESG.
Confira a íntegra aqui e segue texto editado.
Nunca se ouviu tanto falar da tríade Meio Ambiente, Social e Governança, sigla do ASG ou ESG (do inglês Environmental, Social and Governance). E não é para menos: estamos vivendo um mundo desafiador, nos debruçando em questões sobre saúde física e mental, especialmente após três anos intensos de pandemia da Covid-19. E os trabalhadores e empresas estão atentos a esse conceito: o “Panorama ESG Brasil 2023”, divulgado em abril pela Amcham (Câmara Americana de Comércio) e a startup Humanizadas, ouviu 574 executivos, 70% de médias e grandes corporações. Resultado: mais da metade das empresas deseja capacitar seus colaboradores (62%) para essa cultura, bem como desenvolver a diversidade e inclusão (58%), além de adotar políticas de remuneração justa (51%). “Ainda assim, só 20% priorizam investimentos a partir de critérios ESG e 16% utilizam certificações ou avaliações de rating”, pontua o documento.
Pensar SST no ESG
Mas, como o ESG entra no mundo da Saúde e Segurança do Trabalho? O conceito engloba todas essas letras, já que é necessário o respeito as condições laborais, os impactos que esse trabalho pode ocasionar ao meio ambiente e à sociedade. A Agenda de Desenvolvimento Sustentável da ONU, a Agenda 2030, delineou os objetivos estratégicos dos países membros para o avanço de uma série de indicadores, que englobam também o trabalho digno.
Durante a Conferência Pan-Americana de Saúde do Trabalhador e Ambiental – Rio 2018, Marco Akerman, professor titular do Departamento de Política, Gestão e Saúde da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), apontou que, apesar do compromisso firmado, muitos países, inclusive o Brasil,fazem o contrário ao que foi estabelecido na ONU, infelizmente. “Cortes, contratos temporários e precarização, com o trabalho em domicílio – todos reforçados na Reforma Trabalhista. Hoje, não estamos utilizando evidências científicas para direcionar as políticas de saúde ao trabalhador. Globalmente, o que tem funcionado? A regulação e o cumprimento da lei em matéria de saúde e segurança no trabalho, por exemplo”, disse na conferência, publicada pela Associação Nacional da Medicina do Trabalho (Anamt).
E, mais uma vez, é possível mensurar essa triste estatística: só em 2022 foram registradas 612,9 mil notificações de acidentes aqui, e mortes provocadas chegou a 2,5 mil, de acordo com o Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, iniciativa do Ministério Público do Trabalho, Organização Internacional do Trabalho (OIT) e parceiros do governo federal.“Há uma correlação comprovada entre empresas que promovem um ambiente de trabalho seguro e se preocupam com a saúde dos seus trabalhadores e empresas com bom desempenho em seus negócios. Não há riqueza nos negócios sem saúde para o trabalhador”, frisou no evento Dra. Elia Enríquez Viveros, ex-presidente da Associação Latino-americana de Saúde Ocupacional (ALSO) e subdiretora do Instituto Nacional de Saúde do Trabalho do México.
Vale ressaltar que a OIT propõe uma agenda que coloque as pessoas no centro das relações de trabalho, sedimentadas em três pilares de ação que aumentem a equidade e a sustentabilidade, sendo o investimento nas capacidades das pessoas; nas instituições de trabalho; e, por fim, o trabalho decente e sustentável.“Não existe apenas um futuro do trabalho, são várias possibilidades”, apontou Tatiana Assali, gerente de Relações Institucionais do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) durante a Virada Sustentável, de 2020.
Na ocasião, Davide Fiedler, manager, social impact do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), acrescentou que os trabalhadores ensejam não apenas bons salários, mas uma jornada com propósitos claros: “As pessoas querem se sentir basicamente seguros, o que inclui estar financeiramente estáveis, fisicamente e mentalmente bem, orgulhosos do que conquistaram na vida e no trabalho”, destacou em sua fala no evento.
Muito além do EPI
Estar em dia com o ESG não se resume a apenas um fornecimento de Equipamento de Proteção ou um local em boas condições, ou ainda seguir a legislação trabalhista. É preciso um aprofundamento das ações e aqui citamos exemplos de empresas de SST que procuram se alinhar a esses preceitos.
Thiago Loretti, gerente de Qualidade, Sustentabilidade e Processos da Ideal Work – Uniformes Profissionais e Vestimentas de Proteção comenta que foi desenvolvido um Sistema de Gestão de Sustentabilidade interna, além da elaboração do Manual de Sustentabilidade, que fica disponível no site da empresa. “Publicamos relatórios anuais com dados estratificados dos nossos programas, como controle de resíduos, além de ações sociais a fim de reportar a todas as partes interessadas. Passamos por auditorias e somos certificados pela Abvtex (Associação Brasileira do Varejo Têxtil), que é uma iniciativa nacional voltada ao respeito à responsabilidade social”, enumera.
Outra empresa alinhada com o ESG é a Lalan do Brasil que atua no segmento de luvas. “Para uma empresa do setor de Segurança e Saúde do Trabalho, valorizar as boas práticas socioambientais é de grande importância, uma vez que essa é uma área que lida diretamente com a saúde e bem-estar das pessoas e do ambiente em que estão inseridas. A adoção dessas medidas pode contribuir para a construção de um ambiente de trabalho saudável e seguro, além de demonstrar o compromisso da empresa com a sustentabilidade”, arremata a nota enviada pela empresa, situada no Paraná e subsidiária da Lalan Group, que há três gerações produz luvas no Sri Lanka.
Também do segmento de luvas, bem como de calçados, a Marluvas, MG, possui um portfólio de iniciativas, como o Projeto Educam, que há anos trabalha na educação e conscientização ambiental das novas gerações; a certificação “Eu Reciclo”, em que a empresa se compromete a cumprir a Lei 12.305/10 (Política Nacional de Resíduos Sólidos). “Vários dos nossos produtos têm em parte ou a integralidade reciclável. Temos uma cadeia integrada a preservar ao máximo o meio ambiente e garantir sustentabilidade no processo produtivo”, esclarece Danilo Oliveira, diretor de Marketing.
Sobre o futuro, hoje
Em 2022, as Revistas Meio Ambiente Industrial e CIPA coordenaram o “Simpósio Ambientes Seguros” e uma das pautas foi o ESG. O Prof. Dr. Fernando Codelo Nascimento, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), enfatizou em sua palestra a importância de todos os atores envolvidos estarem atentos a se atualizar continuamente no assunto. “As equipes devem se preparar, pois novos processos serão testados, novas ferramentas serão implementadas, os custos deverão ser reduzidos, os processos serão otimizados e projetos precisam ser iniciados dentro de novos contextos em constante transformação”, reforça.
A vontade é grande, os desafios idem e os meios são inúmeros. A transformação pode ser uma das rotas a serem percorridas. Mas um fato é concreto: os princípios ambientais, sociais e de governança não são meros indicadores, mas um caminho sem volta se desejamos um presente e futuros mais justos e sustentáveis para todo o planeta e, consequentemente, a nós mesmos.
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aminhavoz · 1 year
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LULA, O RETORNO!
A resistência vence o fascismo
Após quatro anos de descaso, má educação e muito deboche, hoje a esperança volta a reinar no Brasil. Segundo o portal do TSE ( tribunal superior eleitoral) Lula foi considerado eleito após receber 59.563.912 votos (50,83% dos votos válidos), contra 57.675.427 votos (49,17% dos votos válidos) de Bolsonaro. Depois de tantos julgamentos, impeachment e muitas acusações, o PT (partido dos trabalhadores) retornou ao posto de destaque com o líder Luiz Inácio Lula da Silva (o Lula).
Jair Messias Bolsonaro do PL (partido liberal) atual presidente preferiu não se pronunciar sobre a sua derrota nas urnas, feito pelo, o processo mais democrático do país. O mesmo simplesmente apagou as luzes do Palácio da Alvorada e o silêncio foi seu “discurso nacional”. É importante ressaltar que a vitória de Lula foi muito acirrada em relação a seu opositor, mostrando com isso, sim, um país literalmente dividido por suas convicções e valores. A vitória de Jair no ano de 2019 foi crucial para a descaracterização de um governo socialista para um governo capitalista, uma gestão muito mais pautada na economia pós-pandemia do covid-19 do que na cura e acolhimento da sociedade mais carente.
Depois de dois anos de perdas e caos no país, a administração "bolsonarista" mostrou-se mais preocupada em pagar dívidas do que salvar vidas. Muitos foram os choros, muitas são as dores de entes queridos que se foram por atraso da vacina e falta de respiradores. Esse era o momento que o Brasil clamava por acolhimento, respeito e melhoria na saúde pública. O vírus não classificou, raça, religião e muito menos parâmetro social, mas em meio a guerra da morte contra a vida, o povo brasileiro ouviu muito deboche de Bolsonaro. A arrogância tomou conta de uma sociedade doente e descompensada.
Um governo que denunciou muitos delitos contra o partido do PT, porém em algumas gestões do seu próprio governo igualou-se a suas próprias críticas. A hipocrisia instalou-se por quatro anos e no dia 30 de outubro de 2022, Lula retoma o poder após ter governado por 8 anos no país, sendo o primeiro presidente do Brasil a se eleger por três vezes. Atualmente as suas promessas são de reajustar o salário mínimo, baixar os preços dos alimentos no mercado, investir na educação, pois o governo atual só retirou verbas dessa área e incluir e apostar mais na cultura que também ficou abandonada no período Bolsonaro, entre outros planos de grande importância como a continuidade de água no nordeste.
A democracia socialista deseja um governo inclusivo, a união de todos os brasileiros, que haja paz e amor entre as pessoas, diz Lula em seu discurso. Lula também indaga respeitar a constituição, combater a desigualdade salarial, o preconceito, a fome e a descriminação de raça e religião. A promessa foi feita para aproximadamente 213.317.639 pessoas, muitos brasileiros cansados e com fome. A resistência resistiu o fascismo e por um ato democrático a esquerda comanda o país daqui para frente.
Texto: A minha voz
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Um ano sem me automutilar (30/08/2023)
Eu não imaginava que conseguiria postar isso, realmente.
Mas depois de tantas tardes se cortando por tantos motivos, depois de tanto usar gilete, faca, tesoura ou compasso, eu finalmente consegui. Ainda posso me lembrar de como a última vez aconteceu, do que estava sentindo, mas desde então as coisas mudaram.
Há 365 dias atrás, eu não pensei comigo mesmo: "Você vai parar a partir de agora", costumava pensar isso todos os dias, mas eu não conseguia parar, sempre havia algo que levava um objeto cortante para minhas mãos, que se transformavam em cicatrizes. Naquele dia, eu me afastei de qualquer lâmina que havia ao meu redor, e com o tempo parecia que tudo havia voltado ao normal.
Se passaram meses, grande parte das cicatrizes desapareceram, ainda existem alguns meros risquinhos no meu braço direito, que servem de memória das coisas que eu passei - afinal, nunca poderei me esquecer do que passei - mas o meu "remédio" para as tristezas não são giletes, compassos ou tesouras, na verdade, são lágrimas e amigos.
Hoje eu me sinto completo, aconteceram muitas coisas desde o dia 30/08/2022, muitas ruins, muitas boas, mas agora percebo como eu sou capaz, como posso superar tudo isso. Estamos há poucos dias do Setembro Amarelo, mas sempre existe espaço para falarmos de saúde mental.
Por favor, não se corte, não tente cometer suicídio, ligue CVV 188 ou me chame no PV (ou chame qualquer outra pessoa de confiança no seu meio social)
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betweenlinesblog · 2 years
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Acho que é ou será, mais um desabafo, um pedido de socorro meu em silêncio que eu sempre escrevo em meus textos. quando a depressão e crises de ansiedade me sufocam e me colocam contra parede, rindo de mim, olhando em meus olhos e me dizendo mentalmente que eu nunca vou sair deste lugar que vivo exatamente a quase 4 anos. Se sentir sozinha em meio a toda essa questão é tão deplorável que a única ideia que vem em mente é de tirar sua própria existência, que não tem mais sentido a você mesmo. Como se um lado meu já tenha desistido de tanta luta, tanta estrada percorrida, sem sequer uma vitória de minha saúde mental ou psicologica. A vontade de continuar a estrada da vida está acabando, meu corpo e minha mente está cansada de andar está estrada e não chegar em lugar algum, não ver, não sentir, não mais sentir vontade de agir.. me sentir estagnada, vazia. São nessas horas e questões que me pergunto... Porque ainda estou aqui? Qual o propósito além dos meus cães e o meu sobrinho? São eles que estão comigo na minha estrada junto com Jesus me dando alguma força espiritual e eu não enxergo? Pois a depressão tem e teve a capacidade de me cegar, de eu não enxergar mais aonde estou, e quem eu sou.
Quando as pessoas perguntam dos meus sonhos, planos e objetivos sinto que eles morreram ou estão adormecidos dentro de mim. Pois não posso dizer tudo o que um dia planejei se nem eu mesma sei mais quem sou, e as vezes não me importa quem eu quero ser, as vezes duvido de mim mesma de me salvar. Pode ser um pensamento egoísta, e pessoas podem pensar que existe milhares de pessoas lutando pra viver, é o que também faço todos os dias, eu luto contra mim mesma pra sobreviver e morrer mais lentamente por dentro. Mais ninguém escolhe o que tem que viver em silêncio, ninguém escolhe tambem ter uma doença psicológica.
Só sei que a vida é injusta pra todos nós, que Deus perdoe meus pensamentos, que sejam de fraqueza. Mais eu cansei de tudo de mim mesma, até da minha própria vida.
Não sei quantos textos, ainda terei forças pra escrever, é uma forma de desabafo silencioso, uma terapia solitária, bom me tornei um lobo solitário.
E tá tudo bem, as vezes pode ser o último texto, como também pode ser ao inverso do que penso no momento, pois a depressão ela te auto sabota.
E amanhã é outro dia e não sei o que pode acontecer.
Danielle De Moraes Barbosa
Quarta feira 28 de setembro de 2022 05:32 AM.
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jenifermoraess · 1 year
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Ingá, 03 de dezembro de 2022
Querido Diário,
É assim que se começa um diário, não é?
Atribuindo afeto a algumas folhas de papel como se elas fossem suas melhores amigas. Se eu não me engano, agora vem a parte que conto sobre como foi o meu dia. Então lá vai: foi uma merda! Igual a todos os outros desde que eu e minha irmã nos mudamos.
Na verdade, é por causa dela que eu estou aqui, escrevendo sem saber muito bem sobre o quê. Débora disse que seria bom expressar meus sentimentos de alguma forma, depois de tudo o que aconteceu. 
 Sendo assim, já que eu não consigo verbalizar meus pensamentos, a escrita é a melhor opção, na cabeça dela. Francamente, não sei se concordo muito, mas pelo menos estou tentando.
Tudo começou quando... bem, quando eu nasci.
Até porque, ao contrário do que os meus pais pensam, eu não "virei" lésbica.
Eu sou lésbica. Desde o dia em que vim ao mundo.
E, se eu demorei tanto para entender e expressar isso, a culpa é de pessoas intolerantes como eles. Eu não planejava "sair do armário" ou algo do tipo. Pelo menos não tão cedo. Mas aí a Julia chegou na minha vida e mudou tudo. O tempo foi passando e as desculpas acabaram. 
Dormir junto com a "melhor amiga", como ela era apresentada, ao menos três vezes por semana estava levantando suspeitas demais. Minha mãe, que já tinha lá suas desconfianças, descobriu nossa farsa primeiro. Tudo por causa de um story no Instagram, gravado por uma ex-colega de classe de Julia.
Estávamos em uma festa da universidade quando encontramos com ela. Minha namorada nos apresentou e conversamos um pouco. Não demorou muito até que ela voltasse para o seu grupo de amigos e eu lembro de ter sentido um aperto no peito.
Se eu pudesse voltar no tempo, iria embora naquele momento. Mas, ao invés disso, fui para a pista de dança como Julia tanto queria. Cantamos, dançamos e nos beijamos muito mais vezes do que tenho guardado na memória, provavelmente.
Foi durante um desses beijos que a tal da ex-colega nos viu outra vez.
E nos filmou.
Fica claro pelo ângulo do vídeo que não foi proposital. Ela estava gravando o palco e a gente estava no meio do caminho. Mas isso não muda o que aconteceu: ela postou a filmagem nos stories e, de alguma forma que só a magia das redes sociais pode explicar, o vídeo chegou na minha mãe.
Eu dormia profundamente quando ela entrou no quarto de surpresa, gritando e derrubando tudo o que via pela frente. Meu pai, alarmado pela confusão, foi ver o que estava acontecendo e ficou tão furioso quanto minha mãe ao assistir a gravação.
Não lembro o momento exato em que Débora interviu, mas preciso agradecê-la pelo resto da vida. Entre lágrimas e xingamentos, minha irmã arrumou duas malas e chamou um Uber. Foi um alívio parar em frente ao prédio da Julia depois de ter enfrentado um dos meus piores pesadelos.
Apesar do susto, ela e a família nos receberam de braços abertos. Eu e Débora ficamos lá por uma semana inteira, sem saber o que fazer. Nós já tínhamos planejado sair de casa por conta da faculdade, mas ser expulsa era outra coisa. Por isso, juntamos todas as nossas economias e alugamos a kitnet mais barata que encontramos em um dos primeiros sites que apareceu na internet. Nos próximos dias, pedimos um empréstimo no banco, o que dobrou a raiva que meus pais sentiam. Era o que tínhamos no momento.
Foram dias difíceis e continuam sendo. Ainda não tive forças para voltar à minha antiga casa e sempre que o contato com a minha família é necessário, Débora se torna uma espécie de mediadora. Espero que as coisas melhorem em algum momento, mas, enquanto isso não acontece, me recuso a aceitar algo menor do que respeito. Por quem eu sou e por quem eu amo. 
Se você se identificou com o meu desabafo de alguma forma, acesse o "Pode falar", um canal de ajuda em saúde mental para jovens de 13 a 24 anos. Além disso, você pode desabafar usando a hashtag #ApenasUmDiário. Acredite, você não está sozinho ♥
Com amor, Jenifer.
Essa publicação faz parte de um trabalho transmídia elaborado para a disciplina de Criação Verbal II do curso de Comunicação e Multimeios - Universidade Estadual de Maringá.
Criação de Alana Beatriz Natalino, Ana Laura Correa dos Santos, Ayumi Fugie, Jamylla Heloise dos Santos e Mariana Saito.
Orientação de Cássio Ceniz.
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supremo-c-erempbmg · 2 years
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“A vida é a melhor escolha!”
Setembro Amarelo é uma campanha brasileira de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.
Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas. O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Os fatores que podem levar uma pessoa a cometer suicídio pode ser, ansiedade, depressão, perturbação psicológica, bullying e entre outros.
Se caso você tem ou conhece alguém que tenha ansiedade ou já esteja nesse nível severo, ou seja , pensando em suicídio, muito importante que procure ajuda, Disque 188. Você não está sozinho!
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justachangeblog · 1 year
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Histórias de Impacto | Maria Inês Pinhão, voluntária Alijó, 2022
É estranho e fantástico pensar no que pode acontecer em 15 dias...
Numa manhã és tu, as memórias que compõem os teus 40 anos e que te agarram ao passado e é também o espaço a que, normalmente, as pessoas chamam de casa. É um baú para o qual tens medo de olhar, é um esquentador que não podes ligar, são três (talvez mais) buracos nas paredes - mas o maior no coração -, é uma casa de banho à qual não podes ir, é uma vida só, é um ser só numa vida, é uma companhia indesejada, é um corpo no qual não queres habitar.
Enquadramento
O baú....Ai, o baú... Pergunto-me se, aos dias de hoje, o Sr. Labinas já o consegue abrir sem sentir um grande aperto no coração. Pergunto-me se ganhou coragem e se já reinterpretou a dor que sentia quando falávamos com ele. Roupas são o que o baú contém. Roupas de quem com ele sempre viveu naquela casa. Roupas, agora, sem corpo para lhes dar forma. Mãe e avó. Naquela casa, os seus corpos já não mais habitavam. Em meio ano, Luís Labinas perdeu as pessoas que, dizia ele, “eram os meus pilares”. Encontrámo-lo sozinho, em agosto de 2022...
O esquentador, dizia-se que o esquentador explodiria caso o Sr. Labinas o ligasse. Imaginem-se a viver sem um esquentador ou similar. Parem 30 segundos. Conseguem imaginar? É verdade também que, apesar do maior dos buracos que lá encontramos ser o sentido pela falta da avó e mãe do Sr. Labinas, muitos eram os que percorriam aquela casa. À medida que íamos arrancando a mobília a apodrecer daquela cozinha, era por esses mesmos buracos que os ratos e as dezenas de aranhas de todos os tamanhos e feitios escapavam. Foi esta a companhia indesejada que lá encontramos...
À casa de banho não podia ir, simplesmente porque ela não existia. Não existia. Nem uma única sanita ou banheira algures num canto da casa. Lembro-me de nos questionarmos preocupadamente onde é que o Sr. Labinas trataria das suas necessidades básicas e de não conseguirmos dirigir-lhe essa pergunta, pelo receio de nele despoletarmos sentimentos de vergonha e tristeza. Encontrámo-lo sem qualquer condição mínima de higiene e de saúde.
Mas o Sr. Labinas não se encontrava “só” numa casa indesejada, encontrava-se (e encontra-se) num corpo também ele indesejado. Está, há muito anos, para ser operado pela sua condição de obesidade e todas as comorbilidades associadas. Há tantos anos que perdeu a esperança e a confiança de que se poderá vir a sentir melhor. Acreditava que aquela era também uma das grandes razões para já ninguém o querer empregar. Encontramos desesperança em relação a qualquer pessoa que por ele passava...
Os 15 dias em Alijó, agosto 2022
Labinitos. Foi este o nome com que, muito carinhosamente, apelidamos a nossa equipa. Se é verdade que 8 jovens voluntários do Just a Change e o nosso Amado, mestre de obras, encontraram um homem sozinho e mal acompanhado, sem condições dignas de habitação e com muito pouca esperança e confiança, é também verdade que encontraram um homem que lhes abriu a porta e permitiu que mexessem em tudo o que era seu. Tudo, repito, tudo foi tirado daquela casa inundada de lixo, objetos obsoletos e sujidade, que se foram acumulando com o tempo, reflexo da desmotivação em viver. Cada dia que passava era uma vitória. A equipa cada vez mais unida, o Sr. Labinas a ser cada vez mais parte integrante dela - adorávamos quando ele, muito proativamente, começava a carregar material de um lado para o outro. Pelos nossos dias também passava sempre a comida deliciosa do lar que nos recebia a cada almoço, com vista para as paisagens montanhosas lindas de Alijó, e o Sr. do café da zona tinha sempre um poema da sua autoria para nos declamar, quando lá íamos repor as energias após o almoço.
Naqueles dias, partimos pedra. Literalmente, ufa... como todos suaram! Mas não foi só literalmente... Partimos algumas pedras que desassossegavam o Sr. Labinas. “Reabilitamos casas, reconstruimos vidas” - esta era uma das grandes preocupações da equipa. Era ir mais a fundo. Era perceber em que mais poderíamos ser úteis na vida do Sr. Labinas. No luto dos seus dois pilares, na relação com a restante família, na sua doença. E isso significava, por vezes, atrasar o trabalho e sair mais tarde da obra. Nunca ouvi uma única reclamação da equipa. Por vezes, mesmo estando eles exaustos, chegava ao ponto de ter de insistir para irmos embora descansar, quando as horas já se tardavam. É este tipo de seres maravilhosos que o Just junta numa casa.
O rescaldo...
É estranho e fantástico saber que estas palavras sabem-me a pouco, para o tanto que vivemos e fizemos viver naqueles 15 dias... Resta tanta coisa por contar, tanta diversão, tantos momentos de empatia, tanta união, momentos de frustração, de lágrimas no canto do olho, momentos de abraços (questiono-me quando teria sido a última vez que o Sr. Labinas recebera um abraço, antes dos fortes que lhe demos...), momentos de “Até amanhã, Sr. Labinas”, dia após dia, e o momento de “Até breve, Sr. Labinas”. Chorou ao despedir-se do Amado e o Amado pouco se quis despedir. A Maria também não aguentou o choro; o Basti, felizmente, eternizou as melhores memórias com os seus dotes fotográficos; o Afonso, DJ da equipa, passou a última música; o Gui... o Gui espantou-se consigo próprio (e nós também) ao aperceber-se do quão estrondosamente crescera naquelas duas
semanas; a Ana estava cheia de orgulho pela organização que tinha dado a cada secção da casa; a Carmo fez soar a sua voz e palavras doces que tanto acompanharam o Sr. Labinas durante aqueles dias; e a Carolina, que chegou à equipa uns dias depois de todos os outros, também se despediu, sabendo a importância do que entregou àquela casa.
Sinto, verdadeiramente, que o Sr. Labinas agora não está sozinho. Que aos poucos, vai recomeçando a acreditar que há pessoas que dizem a verdade, que nem tudo sai num saco furado, que há pessoas que o tratam bem e lhe querem bem. Ligamos-lhe com muita regularidade, desde que lhe dissemos o “Até breve”. Fomos visitá-lo no Natal e percebemos que ele nunca acreditou que lá regressaríamos e que, simplesmente, pensava que voltaria a ficar esquecido. Conseguimos que ele fosse novamente acompanhado no hospital e já teve duas consultas - tudo indica que para a próxima já será para ser operado. E lá estaremos nós, a seu lado, adicionando alguns sorrisos à sua vida, sempre conscientes das limitações da nossa atuação. É bonito e verdadeiro pensar que, por mais que queiramos, nem sempre conseguiremos mudar completamente a vida de uma pessoa. Conseguimos sim, dar alguma cor, uma nova perspetiva, uma nova amizade, uma melhor qualidade de vida e, certamente, da mesma forma que damos, também recebemos, recebemos muito.
Com muito carinho, Maria Inês Pinhão
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vazqui · 2 years
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Meu querido diário n° 3 – Uma revisão e adendos as páginas anteriores
Outro dia escrevi sobre o quanto é difícil para mim revisitar conceitos e redefinir a rota. Mas preciso dizer, que também é um processo prazeroso, que cada vez mais me aproxima e alinha a uma vida autêntica e responsável.
Lendo textos que escrevi há uns dez anos, sorri ao perceber o quanto mudei e o tanto de conceitos, ideias que já não faz sentido para mim. Algumas ideias precisei descartar, outras tantas ressignificar. Pensei em descartar muitos desses textos, mas, pensando bem, vou reler um a um e acrescentar uma mota sobre o que mudou. Quem sabe, daqui há mais dez anos, seja essa razão para mais sorrisos e reflexões. É bom rir de si mesmo. Entretanto, aos textos intitulados meu querido diário n° 1 e meu querido diário n°2, vou explanar aqui mesmo com alguns adendos.
Assim como em meu querido diário n° 1, ainda não jantei, são 19h39 minutos de uma segunda-feira 01 de setembro de 2022. Dessa vez estou vestido e a janta hoje será cuscuz, também como ovo e café. Sigo tomando decisões idiotas vez em quando, levo umas topadas e me frusto, é da vida, mas tenho aprendido a tomar mais cuidado, ando mais responsável. Tenho reclamo menos, agradecido mais. Fiz terapia, o que significa que hoje tenho algum dinheiro para cuidar da saúde mental. Os olhares já não me afetam tanto e, não, não gostaria se sair por aí pelado. Sigo concordando comigo mesmo quando escrevi em meu querido diário n° 2, que sou um sujeito um tanto prolixo que adora devanear, pensar e questionar. Aliás, questionar é o que mais tenho feito nesses últimos anos, causa essa de decisões menos impulsivas, mais assertivas, autênticas e responsáveis. Já se vão 4 anos desde o falecimento de meu avô materno e, de lá para cá, ninguém tão próximo a mim morreu, apenas de pessoas próximas a mim, familiares de familiares. Entretanto, existiu uma pandemia no meio de tudo isso, e as reflexões sobre o morrer nunca estiveram tão presentes no dia a dia da sociedade. Já não defendo a tese de almas imortais, prefiro admitir o fato puro e simples de ver a morte como um fim em si mesma. Melancólico não? Talvez, mas só quando consideramos as muitas e diversas explicações culturais e religiosas que nos apegamos na tentativa de explicar o que há além de morte. Mas se olhamos para a morte como ela é e para muitas explicações sobre o que acontece depois dela, veremos que as essas explicações são apenas produto da cultura, argumentos que construímos para nos consolar, dar esperança e trazer sentido à vida. Mas aprendi que o sentido da vida é relacional e existe na própria vida e na realização de valores que só é possível realizar vivendo. Portanto, não faz mais sentido achar consolo nessas explicações, me parece mais simples apenas viver. Já não acredito mais que irei reencontrar meu avô, ficaria muito feliz se isso pudesse ser uma realidade, mas provavelmente não acontecera. Me conforta o fato de ter o conhecido, vivido com ele e de carregá-lo vivo em mim. Os remorsos, o que não foi feito, já está sarado em meu coração. Já sobre as redes sociais, minha relação melhorou, mais nem tanto e vou explicar. Se existir algo depois da morte, saberei quando morrer. Espero que tenha, embora não tenha pois quero viver eternamente, mas não vou preservar essa esperança e viver a serviço dessa crença. Indo para o próximo ponto, voltei para o Instagram com a ideia de usar a ferramenta como ferramenta na divulgação e produção de conteúdo de psicologia, mas a verdade é que isso não aconteceu, embora siga com uma página dedicada a carreira de psicólogo que mal iniciei, e uma conta privada para pessoas próximas. Ou seja, cancelei uma e agora tenho duas contas, mas com um uso muito mais consciente e organizado. Na bio da página pessoal coloquei: “só para chegados q já tomaram / tomariam / tomarão uma xícara de ☕ café ou uma 🍻 cerva aqui em casa ☺️🔒”. Fechei a página e tenho me privado de seguir ou me permitir ser seguido por pessoas que não fazem sentido. A regra é clara: quem não foi/seria/será convidado para entrar na minha casa, não pode bisbilhotar minha vida pessoal nas redes. Ainda continuo acreditando que ninguém precisa dessas redes para viver, não se trata de algo essencial para vida, mas hoje entendo que seja parte relevante dela no momento como ferramenta. O Google nos controla de todo jeito, tenho celular, então... (risos). No fim, os algoritmos não são vilões ou amigos, são o que são, um amontoado de informações sobre nós. O mais importe é o uso que fazemos dessas facilidades, o uso comedido e consciente. O último ponto que tratai no texto foi sobre minha vida profissional. Nesse sentido, não tinha escrito ainda que conclui a faculdade de psicologia, agora tenho CRP, ou seja: sou legalmente um psicólogo. Minha pretensão naquele momento era me reposicionar profissionalmente em um trabalho convencional, talvez como auxiliar administrativo, mas isso não aconteceu. Fiz estágios em psicologia e atualmente tenho feito alguns trabalhos na área, além de ter concluído uma especialização em psicologia clínica, área que irei empreender. Estou a cursar uma segunda especialização em psicologia escolar e educacional, área que pretendo atuar paralelamente a clínica, mas acho que esse assunto merece um registro a parte. Estabelecer uma rotina ainda continua sendo um problema que espero superar. Batido ponto a ponto dos dois textos, é isso.
Sentado em minha cama, ao lado de meu marido (sim, casei-me oficialmente), encerro esse texto indicando a leitura de um livro sensacional que li no último mês chamado - A Magia da Realidade de Richard Dawkins.
 Adeus ou até qualquer hora ;)
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