Tumgik
#fetos arbóreos
wearelapaz · 6 months
Text
Tumblr media
8 notes · View notes
Photo
Tumblr media
📍 Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões O Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões está localizado na freguesia da Achada, concelho do Nordeste Uma das coisas que chama mais à atenção deste espetacular Parque Natural é a sua variedade de flora macaronésia, além do forte predomínio da Floresta Laurissilva, com destaque aos fetos arbóreos de grande porte. Também é possível observar abundantes maciços de hortênsias e criptomérias. Outro ponto de destaque do Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões é a linda cascata, bem como as quedas de água e o charmoso lago, responsáveis pela alimentação da água do parque, que se encontra no curso da ribeira. Ao visitar a Ilha de São Miguel, não deixe de conhecer o Parque Natural da Ribeira dos Caldeirões, passagem obrigatória para todos os visitantes, com belas paisagens e ótima oportunidade para relaxamento e contemplação da natureza. #acores #azores #portugal #portugal🇵🇹 #visitportugal #visitazores #visitaçores #fotografiaportugal #ig_portugal_places #focus_pt #yourlens_pt #sharing_portugal #weshareportugal #fever_portugal #pics_pt #turistando #yourclickishighlight #raw_portugal #raw_community #raw_allnature #raw_waterfalls #raw_nature #wow_portugal #raw_europe #click2inspire #amar_portugal #amar_acores #super_portugal #super_azores #waterfall (em Ribeira dos Caldeirões) https://www.instagram.com/p/CiqDrhPsypp/?igshid=NGJjMDIxMWI=
3 notes · View notes
zonasulsaopaulo · 5 years
Text
Parque da Independência SP
O Parque da Independência, inaugurado em 1989, nas margens do córrego do bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo, faz parte do patrimônio histórico cultural brasileiro devido ao Grito da Independência do país, ali proclamada por D. Pedro I.
Surgiu da preocupação em unir a região do Ipiranga enquanto um espaço de memória nacional e patriotismo, além de ser uma forma de preservação e demarcação do espaço e uma forma também de tornar comum uma memória coletiva.
A área de 161.300 metros quadrados, abriga o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência e a Casa do Grito, além de um denso bosque e um grande trabalho de paisagismo no caminho entre o Monumento e o Museu. Também há os jardins franceses que foram recentemente criados.
Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o Brasil um país independente de Portugal em 1822. Essa região era, na época, de domínio imperial e, com a Constituição de 1891, passou para posse do governo estadual.
A região do Ipiranga então passou por muitas mudanças de valor simbólico e histórico, passando a se tornar parte de um imaginário coletivo sobre a independência do país. Em 1888, o Museu do Ipiranga foi inaugurado como museu de História Natural e mais tarde foi reforçado seu caráter patriótico.
No centenário da Independência, em 1922, como parte das comemorações foi inaugurado – apesar de ainda não concluído – o Monumento à Independência do Brasil, por Ettore Ximenes e Manfredo Manfredi.
Já a Casa do Grito foi desapropriada em 1936 e em 1955 começou a passar por reformas para se aproximar à casa pintada por Pedro Américo na tela “Independência ou Morte”. Essa sequência indica, no mínimo, a valorização do local para o país e o sentimento de necessidade de preservação da região do Ipiranga que passou a ser considerado um sítio histórico-cultural.
Somente em 1969 foi aberto um processo para integrar esses três bens culturais – Museu do Ipiranga, Monumento à Independência e a Casa do Grito – ao patrimônio histórico brasileiro com a criação do Parque da Independência.
Os maiores argumentos no processo de tombamento CONDEPHAAT nº 08486/69 foram a relevância cívico-cultural do espaço, a importância dele como um ponto turístico e o feito enquanto comemoração dos 150 anos da independência.
Além disso, é possível entender pelos documentos a preocupação social com a possibilidade de um espaço relevante historicamente e culturalmente para o país ser ressignificado ou então não preservado, e o tombamento, por sua vez, garante a integridade do bem em questão, no caso, a integridade da região do Ipiranga.
O parque, inaugurado em 1989, é um bem cultural tombado pelo CONDEPHAAT pela resolução de 2 de abril de 1975, Processo SET nº 8.486/79, e pelo CONPRESP – Resolução nº 05/91 tombamento “ex-officio”. Em 3 de outubro de 1986, o governo estadual passou a administração das áreas que compõem o parque (exceto o Museu Paulista) à Prefeitura Municipal de São Paulo.
Em 2016, o parque fechou algumas partes de lazer, por conta da sua falta de conservação.
Parque da Independência SP Público
A história desse bem cultural conta também com o Decreto nº 25.871/1988, que logo antes da inauguração já regulamentava o uso do parque, do então prefeito de São Paulo Jânio Quadros, que proibia manifestações de qualquer tipo, a permanência de vendedores ambulantes, divulgação publicitária, a circulação de bicicletas, patinetes ou skates e ainda só permitia a prática de cooper em áreas destinadas para a esse esporte específico.
Em 2010 o então prefeito Gilberto Kassab revogou essas normas pelo Decreto nº 51.737/2010 e ainda deixou a aprovação e divulgação para o público do Regulamento do Uso do Parque Municipal da Independência como responsabilidade do Departamento de Parques e Áreas Verdes – Depave, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Parque da Independência SP Flora
A partir do estudo Aspectos florísticos, históricos e ecológicos do componente arbóreo do Parque da Independência, São Paulo, SP, foram identificadas 160 espécies arbóreas, 8 espécies identificadas apenas ao nível de gênero, 7 espécies apenas ao nível de família e uma espécie não foi identificada.
Desse total de 160, 81 (51%) são naturais da cidade de São Paulo, em contraposição a 63 (39%) que, por sua vez, são lidas como exóticas, não se apresentando naturalmente na cidade de São Paulo – 16 espécies (10%) não tiveram sua identificação concluída.
Da listagem de 160, destacam-se Araucaria heterophylla, Pau-ferro, Ceiba speciosa, conhecida como paineira, Árvore-da-borracha e Amendoim-acácia, que são usadas no trabalho de paisagismo do parque.
Aponta-se também que das 160 espécies arbóreas listadas no estudo, 18 estão registradas na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (2010).
Apesar de proporcionalmente ser um número baixo, é significativo e indica a necessidade de se pensar mais a preservação e conservação do Parque da Independência, especialmente por ser também apontado no estudo a verificação de uma interferência depredatória muito grande do homem, especialmente na área do bosque, onde foram encontradas sacolas plásticas e embalagens.
Parque da Independência SP Bosque
O denso bosque, que fica atrás do Museu do Ipiranga, conta com 71 espécies naturais da cidade de São Paulo, 40 exóticas e 13 não identificadas. Das 160 identificadas que compõem o Parque da Independência, 91 aparecem somente no bosque e 36 ocorrem em outros setores, mas não no bosque.
Não coincidentemente destacam-se no bosque 11 espécies conhecidas pelo seu uso em arborização urbana e projetos paisagísticos, umas pelos seus frutos comestíveis e porte baixo e outras pelo grande porte e beleza.
O bosque vem sofrendo uma grande perda de sua vegetação original. Ainda segundo o estudo de Rafael Felipe de Almeida, Simone Justamante De Sordi e Ricardo José Francischetti Garcia, “Hoehne (1925), em descrição sobre o antigo Horto do Ipiranga, relata um número de aproximadamente 350 espécies, entre árvores, arbustos, ervas, lianas, epífitas e fetos arborescentes.
Por outro lado, Luderwaldt (1918) em descrição sobre os efeitos de uma forte geada sobre o antigo Horto Botânico do Ipiranga cita, aproximadamente, 140 espécies de plantas vasculares.
Embora atualmente tenham sido levantadas 124 espécies no componente arbóreo, observou-se ao longo do estudo que os componentes herbáceo-arbustivo e epifítico apresentam-se pobres em espécies, com a escassez de epífitas e fetos arborescentes”, o que significa uma última perda registrada de 16 espécies e um estado atual não-saudável das ainda presentes.
Parque da Independência SP Arquitetura
O Parque da Independência foi desenhado tanto aos moldes da Neorrenascença, ou seja, com um perfil estilístico revivalista buscando uma obra imponente – tanto pela memória imperial do momento da proclamação da Independência quanto pela preservação do espírito patriótico – quanto aos moldes do paisagismo francês – mais especificamente, inspirado no jardim de Versalhes, na França.
A grandiosidade da influência neorrenascentista é muito bem retratada no Museu Paulista, projetado para ser um palácio isolado, visto por todos da cidade – o que explica o jardim rebaixado cercando o museu.
O Monumento à Independência, de Ettore Ximenes, se alia a essa noção de grandiosidade com personagens greco-romanos junto com personagens da história do Brasil. A única estrutura no parque que rejeita essa postura é a Casa do Grito, que é exemplo de uma casa comum em São Paulo de 1822.
Os jardins que ligam o Monumento à Independência ao Museu Paulista, por sua vez, adotam o perfil de jardim francês, com chafarizes, lagos, fontes e estátuas, sempre com o perfil próprio da arquitetura monumental.
Inclusive, devido ao processo de restauro do Parque da Independência promovido pela FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), os chafarizes ainda preservam as características arquitetônicas do projeto de 1922. Esse restauro aconteceu em 2004 com patrocínio do Banco Real. As alterações feitas anteriormente no espaço dos chafarizes, em 1970, eram reversíveis, o que tornou possível retornar ao projeto original
Horário de Funcionamento Parque da Independência SP
Diariamente das 5h ás 20h
Onde Fica, Endereço e Telefone Parque da Independência SP
Av. Nazaré, s/n – Ipiranga – São Paulo – SP
Telefone: (11) 2273-7250
Mapa de localização
Tumblr media
O post Parque da Independência SP apareceu primeiro em Encontra São Paulo.
From https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/parque-da-independencia-sp/
from https://saopaulozonaoeste.wordpress.com/2019/08/08/parque-da-independencia-sp/
0 notes
zonanortesaopaulo · 5 years
Link
O Parque da Independência, inaugurado em 1989, nas margens do córrego do bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo, faz parte do patrimônio histórico cultural brasileiro devido ao Grito da Independência do país, ali proclamada por D. Pedro I.
Surgiu da preocupação em unir a região do Ipiranga enquanto um espaço de memória nacional e patriotismo, além de ser uma forma de preservação e demarcação do espaço e uma forma também de tornar comum uma memória coletiva.
A área de 161.300 metros quadrados, abriga o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência e a Casa do Grito, além de um denso bosque e um grande trabalho de paisagismo no caminho entre o Monumento e o Museu. Também há os jardins franceses que foram recentemente criados.
Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o Brasil um país independente de Portugal em 1822. Essa região era, na época, de domínio imperial e, com a Constituição de 1891, passou para posse do governo estadual.
A região do Ipiranga então passou por muitas mudanças de valor simbólico e histórico, passando a se tornar parte de um imaginário coletivo sobre a independência do país. Em 1888, o Museu do Ipiranga foi inaugurado como museu de História Natural e mais tarde foi reforçado seu caráter patriótico.
No centenário da Independência, em 1922, como parte das comemorações foi inaugurado – apesar de ainda não concluído – o Monumento à Independência do Brasil, por Ettore Ximenes e Manfredo Manfredi.
Já a Casa do Grito foi desapropriada em 1936 e em 1955 começou a passar por reformas para se aproximar à casa pintada por Pedro Américo na tela “Independência ou Morte”. Essa sequência indica, no mínimo, a valorização do local para o país e o sentimento de necessidade de preservação da região do Ipiranga que passou a ser considerado um sítio histórico-cultural.
Somente em 1969 foi aberto um processo para integrar esses três bens culturais – Museu do Ipiranga, Monumento à Independência e a Casa do Grito – ao patrimônio histórico brasileiro com a criação do Parque da Independência.
Os maiores argumentos no processo de tombamento CONDEPHAAT nº 08486/69 foram a relevância cívico-cultural do espaço, a importância dele como um ponto turístico e o feito enquanto comemoração dos 150 anos da independência.
Além disso, é possível entender pelos documentos a preocupação social com a possibilidade de um espaço relevante historicamente e culturalmente para o país ser ressignificado ou então não preservado, e o tombamento, por sua vez, garante a integridade do bem em questão, no caso, a integridade da região do Ipiranga.
O parque, inaugurado em 1989, é um bem cultural tombado pelo CONDEPHAAT pela resolução de 2 de abril de 1975, Processo SET nº 8.486/79, e pelo CONPRESP – Resolução nº 05/91 tombamento “ex-officio”. Em 3 de outubro de 1986, o governo estadual passou a administração das áreas que compõem o parque (exceto o Museu Paulista) à Prefeitura Municipal de São Paulo.
Em 2016, o parque fechou algumas partes de lazer, por conta da sua falta de conservação.
Parque da Independência SP Público
A história desse bem cultural conta também com o Decreto nº 25.871/1988, que logo antes da inauguração já regulamentava o uso do parque, do então prefeito de São Paulo Jânio Quadros, que proibia manifestações de qualquer tipo, a permanência de vendedores ambulantes, divulgação publicitária, a circulação de bicicletas, patinetes ou skates e ainda só permitia a prática de cooper em áreas destinadas para a esse esporte específico.
Em 2010 o então prefeito Gilberto Kassab revogou essas normas pelo Decreto nº 51.737/2010 e ainda deixou a aprovação e divulgação para o público do Regulamento do Uso do Parque Municipal da Independência como responsabilidade do Departamento de Parques e Áreas Verdes – Depave, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Parque da Independência SP Flora
A partir do estudo Aspectos florísticos, históricos e ecológicos do componente arbóreo do Parque da Independência, São Paulo, SP, foram identificadas 160 espécies arbóreas, 8 espécies identificadas apenas ao nível de gênero, 7 espécies apenas ao nível de família e uma espécie não foi identificada.
Desse total de 160, 81 (51%) são naturais da cidade de São Paulo, em contraposição a 63 (39%) que, por sua vez, são lidas como exóticas, não se apresentando naturalmente na cidade de São Paulo – 16 espécies (10%) não tiveram sua identificação concluída.
Da listagem de 160, destacam-se Araucaria heterophylla, Pau-ferro, Ceiba speciosa, conhecida como paineira, Árvore-da-borracha e Amendoim-acácia, que são usadas no trabalho de paisagismo do parque.
Aponta-se também que das 160 espécies arbóreas listadas no estudo, 18 estão registradas na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (2010).
Apesar de proporcionalmente ser um número baixo, é significativo e indica a necessidade de se pensar mais a preservação e conservação do Parque da Independência, especialmente por ser também apontado no estudo a verificação de uma interferência depredatória muito grande do homem, especialmente na área do bosque, onde foram encontradas sacolas plásticas e embalagens.
Parque da Independência SP Bosque
O denso bosque, que fica atrás do Museu do Ipiranga, conta com 71 espécies naturais da cidade de São Paulo, 40 exóticas e 13 não identificadas. Das 160 identificadas que compõem o Parque da Independência, 91 aparecem somente no bosque e 36 ocorrem em outros setores, mas não no bosque.
Não coincidentemente destacam-se no bosque 11 espécies conhecidas pelo seu uso em arborização urbana e projetos paisagísticos, umas pelos seus frutos comestíveis e porte baixo e outras pelo grande porte e beleza.
O bosque vem sofrendo uma grande perda de sua vegetação original. Ainda segundo o estudo de Rafael Felipe de Almeida, Simone Justamante De Sordi e Ricardo José Francischetti Garcia, “Hoehne (1925), em descrição sobre o antigo Horto do Ipiranga, relata um número de aproximadamente 350 espécies, entre árvores, arbustos, ervas, lianas, epífitas e fetos arborescentes.
Por outro lado, Luderwaldt (1918) em descrição sobre os efeitos de uma forte geada sobre o antigo Horto Botânico do Ipiranga cita, aproximadamente, 140 espécies de plantas vasculares.
Embora atualmente tenham sido levantadas 124 espécies no componente arbóreo, observou-se ao longo do estudo que os componentes herbáceo-arbustivo e epifítico apresentam-se pobres em espécies, com a escassez de epífitas e fetos arborescentes”, o que significa uma última perda registrada de 16 espécies e um estado atual não-saudável das ainda presentes.
Parque da Independência SP Arquitetura
O Parque da Independência foi desenhado tanto aos moldes da Neorrenascença, ou seja, com um perfil estilístico revivalista buscando uma obra imponente – tanto pela memória imperial do momento da proclamação da Independência quanto pela preservação do espírito patriótico – quanto aos moldes do paisagismo francês – mais especificamente, inspirado no jardim de Versalhes, na França.
A grandiosidade da influência neorrenascentista é muito bem retratada no Museu Paulista, projetado para ser um palácio isolado, visto por todos da cidade – o que explica o jardim rebaixado cercando o museu.
O Monumento à Independência, de Ettore Ximenes, se alia a essa noção de grandiosidade com personagens greco-romanos junto com personagens da história do Brasil. A única estrutura no parque que rejeita essa postura é a Casa do Grito, que é exemplo de uma casa comum em São Paulo de 1822.
Os jardins que ligam o Monumento à Independência ao Museu Paulista, por sua vez, adotam o perfil de jardim francês, com chafarizes, lagos, fontes e estátuas, sempre com o perfil próprio da arquitetura monumental.
Inclusive, devido ao processo de restauro do Parque da Independência promovido pela FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), os chafarizes ainda preservam as características arquitetônicas do projeto de 1922. Esse restauro aconteceu em 2004 com patrocínio do Banco Real. As alterações feitas anteriormente no espaço dos chafarizes, em 1970, eram reversíveis, o que tornou possível retornar ao projeto original
Horário de Funcionamento Parque da Independência SP
Diariamente das 5h ás 20h
Onde Fica, Endereço e Telefone Parque da Independência SP
Av. Nazaré, s/n – Ipiranga – São Paulo – SP
Telefone: (11) 2273-7250
Mapa de localização
Tumblr media
O post Parque da Independência SP apareceu primeiro em Encontra São Paulo.
from https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/parque-da-independencia-sp/ from https://saopaulozonaoeste.blogspot.com/2019/08/parque-da-independencia-sp.html
0 notes
zona-oeste-sp · 5 years
Text
Parque da Independência SP
O Parque da Independência, inaugurado em 1989, nas margens do córrego do bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo, faz parte do patrimônio histórico cultural brasileiro devido ao Grito da Independência do país, ali proclamada por D. Pedro I.
Surgiu da preocupação em unir a região do Ipiranga enquanto um espaço de memória nacional e patriotismo, além de ser uma forma de preservação e demarcação do espaço e uma forma também de tornar comum uma memória coletiva.
A área de 161.300 metros quadrados, abriga o Museu do Ipiranga, o Monumento à Independência e a Casa do Grito, além de um denso bosque e um grande trabalho de paisagismo no caminho entre o Monumento e o Museu. Também há os jardins franceses que foram recentemente criados.
Na Colina do Ipiranga, junto ao Riacho do Ipiranga, D. Pedro I declarou o Brasil um país independente de Portugal em 1822. Essa região era, na época, de domínio imperial e, com a Constituição de 1891, passou para posse do governo estadual.
A região do Ipiranga então passou por muitas mudanças de valor simbólico e histórico, passando a se tornar parte de um imaginário coletivo sobre a independência do país. Em 1888, o Museu do Ipiranga foi inaugurado como museu de História Natural e mais tarde foi reforçado seu caráter patriótico.
No centenário da Independência, em 1922, como parte das comemorações foi inaugurado – apesar de ainda não concluído – o Monumento à Independência do Brasil, por Ettore Ximenes e Manfredo Manfredi.
Já a Casa do Grito foi desapropriada em 1936 e em 1955 começou a passar por reformas para se aproximar à casa pintada por Pedro Américo na tela “Independência ou Morte”. Essa sequência indica, no mínimo, a valorização do local para o país e o sentimento de necessidade de preservação da região do Ipiranga que passou a ser considerado um sítio histórico-cultural.
Somente em 1969 foi aberto um processo para integrar esses três bens culturais – Museu do Ipiranga, Monumento à Independência e a Casa do Grito – ao patrimônio histórico brasileiro com a criação do Parque da Independência.
Os maiores argumentos no processo de tombamento CONDEPHAAT nº 08486/69 foram a relevância cívico-cultural do espaço, a importância dele como um ponto turístico e o feito enquanto comemoração dos 150 anos da independência.
Além disso, é possível entender pelos documentos a preocupação social com a possibilidade de um espaço relevante historicamente e culturalmente para o país ser ressignificado ou então não preservado, e o tombamento, por sua vez, garante a integridade do bem em questão, no caso, a integridade da região do Ipiranga.
O parque, inaugurado em 1989, é um bem cultural tombado pelo CONDEPHAAT pela resolução de 2 de abril de 1975, Processo SET nº 8.486/79, e pelo CONPRESP – Resolução nº 05/91 tombamento “ex-officio”. Em 3 de outubro de 1986, o governo estadual passou a administração das áreas que compõem o parque (exceto o Museu Paulista) à Prefeitura Municipal de São Paulo.
Em 2016, o parque fechou algumas partes de lazer, por conta da sua falta de conservação.
Parque da Independência SP Público
A história desse bem cultural conta também com o Decreto nº 25.871/1988, que logo antes da inauguração já regulamentava o uso do parque, do então prefeito de São Paulo Jânio Quadros, que proibia manifestações de qualquer tipo, a permanência de vendedores ambulantes, divulgação publicitária, a circulação de bicicletas, patinetes ou skates e ainda só permitia a prática de cooper em áreas destinadas para a esse esporte específico.
Em 2010 o então prefeito Gilberto Kassab revogou essas normas pelo Decreto nº 51.737/2010 e ainda deixou a aprovação e divulgação para o público do Regulamento do Uso do Parque Municipal da Independência como responsabilidade do Departamento de Parques e Áreas Verdes – Depave, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente.
Parque da Independência SP Flora
A partir do estudo Aspectos florísticos, históricos e ecológicos do componente arbóreo do Parque da Independência, São Paulo, SP, foram identificadas 160 espécies arbóreas, 8 espécies identificadas apenas ao nível de gênero, 7 espécies apenas ao nível de família e uma espécie não foi identificada.
Desse total de 160, 81 (51%) são naturais da cidade de São Paulo, em contraposição a 63 (39%) que, por sua vez, são lidas como exóticas, não se apresentando naturalmente na cidade de São Paulo – 16 espécies (10%) não tiveram sua identificação concluída.
Da listagem de 160, destacam-se Araucaria heterophylla, Pau-ferro, Ceiba speciosa, conhecida como paineira, Árvore-da-borracha e Amendoim-acácia, que são usadas no trabalho de paisagismo do parque.
Aponta-se também que das 160 espécies arbóreas listadas no estudo, 18 estão registradas na lista vermelha de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (2010).
Apesar de proporcionalmente ser um número baixo, é significativo e indica a necessidade de se pensar mais a preservação e conservação do Parque da Independência, especialmente por ser também apontado no estudo a verificação de uma interferência depredatória muito grande do homem, especialmente na área do bosque, onde foram encontradas sacolas plásticas e embalagens.
Parque da Independência SP Bosque
O denso bosque, que fica atrás do Museu do Ipiranga, conta com 71 espécies naturais da cidade de São Paulo, 40 exóticas e 13 não identificadas. Das 160 identificadas que compõem o Parque da Independência, 91 aparecem somente no bosque e 36 ocorrem em outros setores, mas não no bosque.
Não coincidentemente destacam-se no bosque 11 espécies conhecidas pelo seu uso em arborização urbana e projetos paisagísticos, umas pelos seus frutos comestíveis e porte baixo e outras pelo grande porte e beleza.
O bosque vem sofrendo uma grande perda de sua vegetação original. Ainda segundo o estudo de Rafael Felipe de Almeida, Simone Justamante De Sordi e Ricardo José Francischetti Garcia, “Hoehne (1925), em descrição sobre o antigo Horto do Ipiranga, relata um número de aproximadamente 350 espécies, entre árvores, arbustos, ervas, lianas, epífitas e fetos arborescentes.
Por outro lado, Luderwaldt (1918) em descrição sobre os efeitos de uma forte geada sobre o antigo Horto Botânico do Ipiranga cita, aproximadamente, 140 espécies de plantas vasculares.
Embora atualmente tenham sido levantadas 124 espécies no componente arbóreo, observou-se ao longo do estudo que os componentes herbáceo-arbustivo e epifítico apresentam-se pobres em espécies, com a escassez de epífitas e fetos arborescentes”, o que significa uma última perda registrada de 16 espécies e um estado atual não-saudável das ainda presentes.
Parque da Independência SP Arquitetura
O Parque da Independência foi desenhado tanto aos moldes da Neorrenascença, ou seja, com um perfil estilístico revivalista buscando uma obra imponente – tanto pela memória imperial do momento da proclamação da Independência quanto pela preservação do espírito patriótico – quanto aos moldes do paisagismo francês – mais especificamente, inspirado no jardim de Versalhes, na França.
A grandiosidade da influência neorrenascentista é muito bem retratada no Museu Paulista, projetado para ser um palácio isolado, visto por todos da cidade – o que explica o jardim rebaixado cercando o museu.
O Monumento à Independência, de Ettore Ximenes, se alia a essa noção de grandiosidade com personagens greco-romanos junto com personagens da história do Brasil. A única estrutura no parque que rejeita essa postura é a Casa do Grito, que é exemplo de uma casa comum em São Paulo de 1822.
Os jardins que ligam o Monumento à Independência ao Museu Paulista, por sua vez, adotam o perfil de jardim francês, com chafarizes, lagos, fontes e estátuas, sempre com o perfil próprio da arquitetura monumental.
Inclusive, devido ao processo de restauro do Parque da Independência promovido pela FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP), os chafarizes ainda preservam as características arquitetônicas do projeto de 1922. Esse restauro aconteceu em 2004 com patrocínio do Banco Real. As alterações feitas anteriormente no espaço dos chafarizes, em 1970, eram reversíveis, o que tornou possível retornar ao projeto original
Horário de Funcionamento Parque da Independência SP
Diariamente das 5h ás 20h
Onde Fica, Endereço e Telefone Parque da Independência SP
Av. Nazaré, s/n – Ipiranga – São Paulo – SP
Telefone: (11) 2273-7250
Mapa de localização
Tumblr media
O post Parque da Independência SP apareceu primeiro em Encontra São Paulo.
from https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/parque-da-independencia-sp/
0 notes
hugo-peralta · 7 years
Video
Monserrate por Hugo Peralta Via Flickr: A quatro quilómetros do centro histórico de Sintra, situam-se o Palácio e o Parque de Monserrate, testemunhos ímpares dos ecletismos do século XIX, onde os motivos exóticos e vegetalistas da decoração interior se prolongam harmoniosamente no exterior. O relvado fronteiro ao palácio permite o descanso merecido, durante a descoberta de um dos mais ricos jardins botânicos portugueses e uma das mais belas criações paisagísticas do Romantismo em Portugal. Gravura coloria de 1828, com paisagem de Sintra com o Palácio de Monserrate em destaque. Gravura coloria de 1828, com paisagem de Sintra com o Palácio de Monserrate em destaque. A Quinta de Monserrate foi arrendada por Gerard de Visme (1789), rico comerciante inglês, que aí construiu uma casa em estilo neogótico. William Beckford subarrendou Monserrate em 1793-1794 mas, em 1809, quando Lord Byron visita a propriedade, a casa já estava em ruínas. O aspeto sublime da propriedade foi fonte de inspiração para o poeta, que cantou Monserrate na sua obra Childe Harold’s Pilgrimage, após o que a quinta se tornou num local de visita obrigatória de viajantes estrangeiros, sobretudo ingleses, que o descreveram em inúmeros relatos de viagens e o ilustraram em gravuras. thumb Ver Galeria Um dos visitantes famosos foi Francis Cook, outro muito rico industrial inglês mais tarde agraciado pelo rei D. Luís com o título de Visconde de Monserrate, que sub-rogou a propriedade em 1856. A aquisição efetiva da propriedade acontece em 1863, iniciando, com o arquiteto James Knowles, a transformação do que restava da casa de De Visme. O Palácio de Monserrate, que exibe, na sua decoração, influências medievais e orientalizantes, é, com o Palácio da Pena, um dos mais importantes exemplos da arquitetura romântica em Portugal. thumb Ver Galeria Os jardins circundantes receberam espécies vindas de todo o mundo e foram organizados por áreas geográficas, de que se salienta o do México, refletindo as diversas origens das plantas e compondo cenários ao longo de caminhos, por entre ruínas, recantos, lagos e cascatas. É assim, graças à intervenção do pintor William Stockdale e do mestre jardineiro Francis Burt e, acima de tudo, ao espírito romântico de Francis Cook, que podemos hoje encontrar o Parque de Monserrate tal como ele é. Nos diversos jardins encontram-se cenários contrastantes onde – ao longo de caminhos sinuosos e em convívio com espécies espontâneas da região (como os medronheiros de porte arbóreo, os azevinhos e os imponentes sobreiros) – surgem ancestrais araucárias e palmeiras, fetos arbóreos de Austrália e Nova Zelândia e agaves e yuccas que recriam um cenário do México. Neste passeio pelos cinco continentes através da botânica também se destacam as camélias, azáleas, rododendros e bambus, evocando um jardim do Japão. O Estado adquiriu a propriedade e o Palácio em 1949. O Parque e Palácio de Monserrate foram classificados como Imóvel de Interesse Público em 1975, integrando-se na Paisagem Cultural de Sintra, classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade desde 1995. Em 2000 a gestão do monumento foi entregue à Parques de Sintra, entidade responsável pela profunda intervenção de recuperação e restauro, que permitiu a reabertura do Palácio e devolveu o esplendor de outrora aos jardins históricos do Parque. Em 2013 o Parque de Monserrate foi premiado com um European Garden Award na categoria de “Melhor Desenvolvimento de um Parque ou Jardim Histórico”.
1 note · View note
osanecif · 6 years
Text
Opinião: Queridas flores
Milhares de pessoas indignadas com o sofrimento dos pinheiros ao serem resinados. Uma violência comparável à farpa no dorso do touro. Milhares contra a violência do “escalpe dos sobreiros” no arrancar da cortiça. Tudo sem anestesia, eventualmente condicionando dor. Pior ainda é a exposição da nudez do sobreiro agora com… o sexo exposto – será sobreiro? Será sobreira? Indignamente despido o sobreiro chora!
A luta contra o corte das flores, o decepar da salsa, o arrancamento das cenouras. A verdade é que toda a flora está menos defendida que a fauna. O abraço das árvores, o beijo das plantas, colocar uma trepadeira no quarto, modificará esta situação. A luta em defesa dos direitos da flora impedirá a cozedura da couve antes de ser morta, tornará o caldo verde uma violência inconcebível.
Nós, os que somos da flora, queremos os mesmos direitos para ela dos que agora chegam límpidos e justos aos animais. Impedimos o churrasco público em defesa da dignidade da galinha exposta, acabamos com a lagosta escalfada/queimada, lutámos contra a cozedura do caracol. Hoje entendemos que o mundo tem de se recolocar em relação à flora. Em defesa da fruta exigimos anestesia da videira antes da vindima, não se pode tolerar todas aquelas tesouradas. Em defesa das oliveiras acabem com as vergastadas nas galhas, com a violência do abanar da árvore. Em defesa da dignidade proíba-se a criação de fruta fora do chão e das árvores. Morangos que nunca viram a terra, salsa criada em varandas, ofende a liberdade e o direito da flora.
Hoje estou fortemente preocupado com os arbustos e o verão. Precisamos de penas muito mais pesadas para os incendiários. Atrevo-me em exigir 25 anos a quem queime mais de vinte árvores. O crime contra a floresta e a flora livre obriga a terminar com esses carreiros, essas filas fascistas em que se plantam as vinhas e os eucaliptos.
A liberdade de nascer livre e com uma identidade única e de intocável dignidade. Hoje os eleitores sabem que criámos o PDF e precisamos de apoio e de colaboradores. Nós acabamos com o papel. Nós impedimos as flores no chão na festa dos tabuleiros.
Connosco acabam os tabuleiros e os exageros do santo Cristo em S. Miguel. Os carros com flores de papel na queima de Coimbra, nunca mais. Entenda-se o canabis medicinal, a alfa vaca da cobra contra o ácido úrico. Veneremos a força anti-inflamatória do gengibre.
Temos de valorizar o feto arbóreo que demora trezentos anos a ser grande. Vale mais que um Miró. Não estou no gozo, estou antecipando o futuro.
Opinião: Queridas flores
0 notes
my-mr-x · 7 years
Photo
Tumblr media
Feto arbóreo na Ilha de São Miguel, Açores.
0 notes
likesofcrespo · 6 years
Text
Monserrate, o Palácio das Mil e Uma Noites
Maquete do Palácio de Monserrate
     Este Palácio fica a cerca de 7km do centro histórico de Sintra, para chegarmos a este Palácio, passamos pela Quinta da Regaleira (que também irei escrever um texto sobre ela mais tarde) e pelo Hotel Palácio de Seteais. A primeira vez que foi ao Palácio de Monserrate foi em 1998, com mais 7 Amigas minhas, o grupo das Pikes (Dina Couto, Elisabete e Helena Cabral, Liliana Batista, Liliana Bernardino, Odilia Andrade e Sandra Gregório) e adorei, apesar de o Palácio não se poder visitar pois estava em restauro visitamos apenas os jardins depois de uma aventura a pé desde da Pousada da Juventude até este Parque e Palácio de Monserrate. Dois anos mais tarde visitei o mesmo com o Nuno, depois visitei com a minha irmã Diana e com a Lena à noite, numa das noites que este Palácio esteve aberto à noite em 2012...
Nós com o Palácio e a Fonte do Tritão ao fundo
     No Domingo fomos visita-lo com calma, o Palácio está todo restaurado por dentro, no entanto por fora estão com obras de manutenção, o que acho muito bem pois este tipo de edifício deverá ser sempre mantido.
             1 - Átrio Principal Octogonal                       2- Cúpula do Átrio Principal              3 - Detalhe da fonte de mármore de carrara      Para além de ser lindo têm uma história antiga que vem desde dos tempos medievais anteriores à reconquista de Sintra por D. Afonso Henriques, nestes terreno existia uma capela dedicada à Virgem Negra de Montsserrat, onde estava sepultado um cristão-moçárabe que morrera a combater um rico árabe que comandava a zona. A capela e os terrenos circundantes pertenciam ao Hospital de Todos-os-Santos de Lisboa. Em 1601 a propriedade é aforada à família Melo e Castro até 1718 quando é finalmente adquirida por D. Caetano de Melo e Castro, comendador de Cristo e Vice-Rei da Índia, a família residente em Goa a propriedade era mantida por caseiros até 1755 quando o violento terramoto deixou as casas inabitáveis.
                             1 - Pormenores do tecto da Sala de Estar                                            2 - Cozinha no piso térreo
     Em 1789, esta quinta é arrendada a  Gerad DeVisme, comerciante inglês rico, representante e associado da firma DeVisme, Purry & Mellish, que conseguiu o monopólio do comércio das madeiras do Brasil ao Marquês de Pombal e constrói o primeiro palácio, em estilo neogótico uma construção alongada e rematada nos extremos por duas torres cilíndricas e cobertas por telhados em forma de cone (sendo esta a estrutura essencial que se manteve até hoje), manda demolir a capela do século XVI, e constrói outra que virá a ser aproveitada por Francis Cook para criar uma falsa ruína. Este comerciante pouco usufruí da nova residência subalugando-a, em 1794, ao excêntrico viajante e escritor inglês William Beckford em 1793, este investe largamente no palácio, sofrendo várias alterações e tendo sido assim palco de numerosas festas.
        1 - Lareira da Sala de Jantar            2- Fonte do átrio principal vista do 1º piso                3 - Porta da Biblioteca
     Em 1858, e após várias décadas de abandono, um milionário dos têxteis inglês, Francis Cook, herdeiro da Cook, Son & Co compra esta propriedade. O palácio foi redesenhado por James Knowles, aproveitando as fundações e alguns muros da construção que o antecedera. Esta reconstrução dura dois anos, revela um gosto orientalista e eclético, com elementos marcadamente góticos, indianos e árabes. No geral apresenta uma rigorosa simetria, marcada ao centro por um conjunto de elegantes colunas que suportam a arcaria neomedieval, onde a arquitetura do Palácio nos transportar para os palácios das histórias das mil e uma noites...
              1 - Lareira da Sala de Bilhar               2- Pormenores do tecto da Sala de Música        3 - Corredor para a Torre Norte
     No seu interior encontramos um átrio octogonal formado por arcos góticos e colunas de mármore rosa (com um conjunto de escadas que sobe para os aposentos privados de Francis Cook), a Sala de Jantar, a Biblioteca com estantes de nogueira e uma belíssima porta em alto-relevo, a Capela, o átrio principal também ele octogonal e que apresenta uma fonte de mármore de carrara de inspiração classicista, assim como painéis indianos de alabastro que funcionam como biombos esculpidos. Este átrio, encimado por uma cúpula profusamente decorada com madeiras e estuque, encontra-se no centro da galeria que atravessa todo o palácio, da Torre Norte à Torre Sul. No piso térreo temos a Cozinha recém restaurada. Temos ainda a Sala de Bilhar, a Sala de Estar e por fim a Sala da Música, salão de generosas proporções, excelente acústica e rica decoração com uma cúpula em estuque um friso com representações das Musas e das Graças.
         1 - Escadaria para o piso 1 onde eram os aposentos privados de Francis Cook        2 - Santo António da Capela do Palácio
     Os jardins foram alvo de intervenções pelo paisagista William Stockdale, o botânico William Nevill, e James Burt, mestre jardineiro, que passaria aliás o resto da sua vida em Monserrate, como este Jardim tem 33 hectares vamos passar a chama-lo de Parque. O Parque tem diversos jardins onde se podem uma impressionante coleção botânica, com exemplares de todo o mundo:
Jardim do México localiza-se na zona mais quente e seca da propriedade reunindo-se aqui plantas dos climas mais quentes como o Taxódio-do-México, a Estrelícia-gigante (África do Sul), Búnia-búnia (Austrália) e Coquitos-do-Chile;
Jardim do Japão alberga plantas asiáticas como Bambu, Camélia (Sudeste asiático), Teixo (Europa, noroeste africano, sudeste asiático), Figueira-das-Ilhas-Fiji e Ginkgo (Sudoeste da China);
Vale dos Fetos apresenta diversos exemplares de Fetos-arbóreos dispostos ao longo da encosta;
Lagos Ornamentais possuem diferentes profundidades e temperaturas distintas de modo a albergarem plantas aquáticas exóticas contando-se como as mais importantes Papiros e Nenúfares ao fundo do Relvado, primeiro relvado plantado em Portugal. Notável extensão e singular superfície de dupla curvatura que exigiu um criativo sistema de rega. Ao fundo perto do lago principal temos a maior árvore do jardim, com mais de 50 metros de altura Araucária-de-Norfolk;
Roseiral com cerca de 200 variedades históricas e cujo restauro foi concluído em 2011, altura em que foi inaugurado por Sua Alteza Real o Príncipe de Gales e a Duquesa da Cornualha.
Relvado
Araucária-de-Norfolk
     O Parque é decorado por diversos elementos ao gosto romântico, entre eles encontram-se:
Cascata artificial foi necessário desviar um ribeiro para a conseguir;
Arco de Vathek, que partilha o nome com a personagem principal do famoso romance de Beckford, Vathek;
O falso Cromeleque seja também ele obra de Beckford;
A falsa ruína de uma Capela, da autoria de Francis Cook, ao gosto romântico da época e inspirada pelas inúmeras ruínas de mosteiros e abadias no Reino Unido. No interior da ruína encontrava-se ainda um sarcófago etrusco que se encontra atualmente no Museu Arqueológico de S. Miguel de Odrinhas, em Sintra;
Arco ornamental Indiano, comprado em 1857 por Cook a Charles Canning, Governador-Geral da Índia, decora o Caminho Perfumado que termina na entrada principal do palácio.
     Cook faz de Monserrate a residência de Verão da família recheando-o com obras de arte da sua enorme coleção. Monserrate fica na posse da família Cook até 1947 quando Sir Herbert Cook é obrigado a vender a quinta ao Saúl Saragga comerciante de antiguidades de Lisboa depois da família ter perdido grande parte da fortuna na primeira metade do século XX. Nesta venda perde-se o valioso recheio do palácio que se irá dispersar aquando do leilão (hoje dispersa por inúmeros museus e particulares).
     Em 1949, a propriedade é comprada pelo Estado Português já sem recheio, o palácio nunca mais foi habitado enquanto residência e acabou por ficar ao abandono durante décadas. Na década de 1990, Emma Gilbert, por sugestão do embaixador britânico, lançou a associação cívica “Os Amigos de Monserrate”, cujos esforços conseguiram evitar a degradação total dos jardins. Em 2004, já sob a tutela do IPPAR, terminava a recuperação das coberturas. Em 2007, a Parques de Sintra-Monte da Lua, sob a direção de António Lamas, iniciava a recuperação integral dos jardins e do interior do palácio que está como as fotografias mostram pois todas elas foram tiradas dia 29 de Abril deste ano.
  Palácio de Monserrate visto do Arco Indiano
     Depois de tudo isto, aconselho a todos os que possam irem visitar este Parque e Palácio de Monserrate pois é LINDO (valor do bilhete 8€ por pessoa)! 
Palácio de Monserrate visto de cima
from Blogger https://ift.tt/2I6Ip7x
0 notes