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#Curumim
brasilbrasilbrasil · 1 year
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Curumim da Amazônia - Pará, Brasil.
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ocombatenterondonia · 4 months
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Famílias se divertem no Curumim Folia, realizado pela Prefeitura de Porto Velho
Voltado às crianças, evento carnavalesco gratuito foi realizado no Mercado Cultural, na tarde de domingo O tradicional baile Curumim Folia 2024, voltado às crianças, foi mais um sucesso, com a presença de muitas famílias. Promovido pela Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural (Funcultural), o evento voltado às crianças teve a sua 5ª edição realizada na tarde de domingo (11), em…
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unspokenmantra · 5 months
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maulfucker · 8 months
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Well I can't post imageys but I can make posts so I can ramble about ocs here :3
The padawan I am waiting to post when my wifi returns is called Kuru Miin, they are genderfluid and like 3ish years older than Ahsoka
(His name is based on the old tupi word kurumĩ, which means child or boy, and is still used in (brazilian) portuguese (the modern spelling is curumim))
She's Verred's third or fourth padawan
(I haven't decided what the rest of Verred's padawans were like so I can't tell you more about them, all I know is they're all pretty chill about each other. They meet at Verred's quarters every once in a while to have big family dinners. The older ones have their own padawans that they bring along)
Verred is around Obi-Wan's age, maybe a little older, and a knight that focuses a lot on training padawans instead of doing her own thing or trying to be promoted to master. The only people who can call her "master" are her padawans
During the clone wars she is a commander instead of a general, and mostly supports other Jedi in battles or sieges
She focuses a lot on defense and patience and knowing one's limits
Idk how she and Latros came to meet but they know each other and they're like. After-hours friends. She sometimes calls on him when she needs "unauthorized" support and he gives her intel that he thinks might interest the Jedi Order, but mostly they stay out of each other's professional lives
Latros calls her Sister Ghalla, so she calls him Brother Omiss
Latros refers to Maul as "master Kenobi's secret admirer" and always asks for Kenobi gossip when he and Verred hang out
He tells Maul all the stories he gets that make Obi-Wan look bad/stupid and that's like 80% of the reason Maul tolerates him
Latros has A Lot of potential with the Force, he's self-taught which shows how talented he is, but also he doesn't realize he can do certain things, so he's like. Both more AND less powerful than anyone thinks. It puzzles every Force user he interacts with
He's a pretty good improvisation cook, and will eat pretty much anything
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deputy-buck · 1 year
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Curumim Chama Cunatã Que Vou Contar - Jorge Ben Jor
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natileesblog · 1 year
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Malala Yousafzai Posted On Instagram About Her Fight For Girls’ Education.
By: Natileesblog
Date: June 7th,2023 around 9:43pm
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Image of Malala Yousafzai joining International Development Sercretary Justine Greening in London talking about girls education/credit to Simon Davis/DFID'.
Activist Malala Yousafzai posted on instagram a few hours ago about her recent trip to Brazil a month ago for encouraging improvements for school education and experiences.
With the following:
“ I am often asked how I stay motivated in my fight for girls’ education. Last month’s trip to Brazil is the perfect answer. I spent nearly a week travelling throughout this beautiful country, hearing from girls who are determined to learn and the education advocates who are helping them realise their dreams.
In Recife, Black, Indigenous and quilombola girls told me about their efforts to improve learning in their communities, like Gabrielle whose Facebook post about how her school wasn’t providing meals or water caught the eye of the local education secretary, who was able to fix the issue.
At a school in Cabo de Santo Agostinho, girls shared stories of overcoming harassment and abuse and how participating in training programs from @MalalaFund partners helped them to find confidence to speak out about the problems they faced.Deyvilla told me how she learned how policy works: “We made demands about how to improve things in our communities”.
She also thank other organisations promoting increase in girls education,inclusivity,safety, and funds in Brazil and how much more they will be able to achieve.Like the Centro de Cultura Luiz Freire, Anaí, Blogueiras Negras, Centro das Mulheres do Cabo, Coletivo Mangueiras, and Grupo Curumim.
She ended her post with:
“ I left Brazil feeling energised. These meetings remind me that there are so many people in every corner of this world with the same mission: to create a world where every girl can learn and lead. When we are united in our fight, we will accomplish amazing things for girls everywhere. Until next time, obrigada por tudo🇧🇷”.
Matter of fact this isn’t also the first time Malala visited Brazil as she visited five years ago on her birthday.
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Malala Yousafzai was one of the youngest person to win a noble peace prize in 2014 for her accomplish ments in supporting child rights.
She wrote a blog under a false name “Gul Makai” to BBC called “Diary of a Pakistanian Schoolgirl” about the harsh realities living in Taliban.
She act encouraged girls rights in education from the taliban forcing girls to quit school.
Yousafzai experienced being shot near her temple at the age of 15 and miraculous survived after.
Representing her fight for rights.
She has realeased books throughout the years:
I Am Malala:The Girl Who Stood Up For Education And Was Shot By The Taliban (2013)
I Am Malala:How OneGirl Stood Up For Education And Changed The World (2014)
Malala’s Magic Pencil (2017)
We Are Displaced (2019)
My Name Is Malala (2022)
Malala Speaks Out (2023)
Follow her on insta and twitter:
Insta/Twitter:@malala
Resources:
Thanks for supporting,much ❤️
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gcverse · 2 years
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— Vou explodir tua cara filho da puta! — Roni berrava.
Roni era o dono da boca e enchia a vida das famílias daquela pequena vila, ele tinha o Loguia* de disparar bolas de fogo pelas pontas dos dedos.
*Loguia/Lóguia: poder sobrenatural de alguns humanos.
Brasil, Vila San Juan, 1990.
A gritaria de Roni acordou o pequeno Gamble, que na época tinha apenas seis anos de idade. O menino correu até o parapeito, ofegante e com os olhos arregalados fitou a confusão que se iniciava na frente de sua casa.
— Eu vou te matar neguinho! — o grito de Roni ecoava nas vielas.
Minutos depois, Roni estava ensanguentado em uma vala. Um homem com o chapéu de palha fulani, vestindo um sobretudo vermelho e preto, com sandálias de couro, estava de pé e sem nenhum arranhão. Nada foi danificado, nem uma única casa foi incendiada, maior medo dos moradores.
Gamble desceu as escadas correndo quando viu o homem ir embora com o corpo de Roni no ombro, o homem andava ao lado de um "tiozinho", que tinha em mãos um pequeno caderno preto.
— Senhor, espere! Quem "é vocês"? — Gamble perguntou curioso.
— Me chamo Lee Pac e esse é o Sr. Wu, tudo em cima curumim? — o homem sorriu.
— Como conseguiu fazer isso, o que "vocês é?"
— Fácil de responder, eu e meu parceiro aqui somos...
COBRADORES DE IMPOSTOS
Brasil, Belém, 2009.
15h09, Rua das Sereias, 187.
— Seu aniversário dos 25 é hoje, parabéns! Vamos acabar logo com isso, pra gente comemorar até de manhã… — Jael, lhe falava com um tom alegre.
— Sabe que eu não sou muito disso né, mas obrigado! Sim, vamos acabar logo com isso. — Gamble pegou o celular quadrado, ajeitou a antena e digitou o número:
55 91 99966–6996.
— Achamos o 1° da lista de hoje, qual vai ser, "Alma, Money ou Morte?" — Gamble se apressou em perguntar.
— Morte. — uma voz computadorizada respondeu no telefone.
— Tem certeza disso "man"?
— Morte. — a "voz" desligou.
— Ok! — Gamble repetiu o comando para Jael, que fazia um X ao lado do nome do dividendo: Luciano Caldas.
— O dia já começou assim... — Jael suspirou.
— Divertido? — Gamble sorriu.
— Pra você sim, eu prefiro dinheiro, você sabe que eu amo "cash, cash" — Jael cantarolou.
Os dois entraram no condomínio e ao sair, deixaram um cadáver para trás.
A lei dos Cobradores de Impostos era muito simples. Mas para colocá-la em prática, somente um Logístico — um possuidor de Logia — acima da média conseguia cumprir com perfeição cada uma delas:
• Morte: O dividendo estava com a cabeça em xeque. Nesse caso, o cobrador de impostos devia executar o alvo sem pestanejar. Sem perguntas, sem saber o motivo, sem questionar,
— "o cobrador de impostos deve sempre obedecer seu chefe." — Gamble e Jael repetiam esse mantra diversas vezes em suas mentes.
16h57, Rua das Velhas, 165.
— Money de novo. — Gamble desligou o telefone e chutou uma lata de cerveja para longe, ele ficou cabisbaixo.
— Você curte mesmo brigar né? — Jael perguntou.
— É meu aniversário, queria comemorar do meu jeito hehe.
— Agora tu queres comemorar é? Só tu mesmo!
Os dois aproximaram-se da casa e bateram na porta do 4° dividendo do dia: Luigi Figueiredo. O pagamento aconteceu bem rápido, quando Luigi viu os dois na entrada da casa, foi imediatamente ao cofre, trazendo tudo o que devia.
— "Alguns dividendos têm medo de levar uma surra." — Jael pensava consigo.
• Money: expressão em inglês para dinheiro, usada visando identificar um alvo com pendências financeiras com o chefe dos cobradores. Dificilmente alguém atrasava o aluguel, não tinham Loguia para se defender e muito medo de revidar. Portanto, não havia confusão e sem confusão, Gamble ficava desanimado. Em contrapartida, os olhos de Jael brilhavam ao ver as notas altas.
— Não sei como tu consegues ficar animada com esse cachorro morto num pedaço de papel. — Gamble falou.
— Quem disse que eu fico animada só com ela? Eu me animo com pix, cheque, conta digital, criptomoeda hahaha. — Jael estava feliz.
Conversaram até o carro e entraram no Smart Fortwo vermelho. Jael era a motorista. Por fim, os dois seguiram a caminho do último endereço:
17h33, Rua das Pérolas, 1666.
— Qual vai ser meu man? — Gamble perguntava no telefone.
— Não sou seu man. Qual o nome do dividendo? — a "voz" questionou.
— Nome do dividendo? — Gamble sussurrou para Jael, tapando o microfone do celular com a mão. Ela abriu o caderno preto e respondeu:
— Eurico Montagem.
Gamble repetiu o nome do dividendo no telefone e esperou a resposta.
— Alma. — a voz falou alto e claro.
— Certeza?
— Alma! — a voz exclamou mais uma vez.
Gamble desligou e passou o comando para Jael.
— Droga! — ela reagiu.
— Qual papo desse Montagem? O que ele fez pra tá nesse nível da lista? — Gamble estava curioso.
— Loguia emprestado. — Jael leu na agenda.
— Uhull, isso vai ser interessante!
— Só tu mesmo pra achar essa situação "interessante". — Jael apertou o interfone e o segurança do prédio lhes deu permissão para entrar.
Qualquer um reconhecia os cobradores de impostos, ninguém tinha coragem de ficar no caminho deles.
• Alma. O indivíduo teria que pagar com sua força vital a dívida pendente. Significando assim, que ele se encontraria pessoalmente com o Shinigami*, o chefe dos cobradores de impostos.
*Shinigami = Deus da Morte.
O CONTO DO "PLAYBA"
Eurico Montagem era um "playboy" "filhinho de papai" que se chamava "NG" — new gângster — um rapaz de pele clara que dizia ser: árabe, preto, indígena entre outras coisas. Como todo rapaz mimado da época, o andar dele era na cobertura, um andar só dele.
— "Eu curto essas vistas." — Gamble devaneou.
— "Gê" tenha cuidado! Você sabe que os devedores de alma, são os mais problemáticos. — Jael alertou.
— Tá bem! — Ele e Jael entraram no elevador.
Na saída, dois homens caucasianos de meia-idade usando moletom de marca, apontavam submetralhadoras em suas direções.
— Assim que somos recebidos? Ok, ok. — Gamble sorriu.
Enquanto passavam pelo corredor... — "O sangue em minhas veias está formigando e meu coração virou um liquidificador." — Gamble pensava consigo, ele estava animado.
Chegando na porta do quarto do dividendo, Jael gritou:
— Agora! — e decapitou os dois homens de moletom.
— Ué?
— Eu avisei, eu disse "agora!", você me ouviu.
— "Ma", mas por que isso?
— Você queria morrer?
No lado de dentro do quarto havia alguns rapazes pelados, após ouvir o barulho no corredor, vestiram-se às pressas com casacos de cor verde, eram um grupo de lutadores, cheios de símbolos nazistas nas costas, pernas e braços. Cada um pegou uma arma.
Jael bateu na porta falando:
— Sr. Montagem, você tem uma dívida a pagar, abra a porta, vou contar até três ou vou arrombar essa porra! — ela estava ficando nervosa.
— Eurico! Ei "playba", é melhor abrir, minha amiga não flerta com essas coisas. — Gamble tentou falar bem calmo.
Um dos rapazes de dentro do quarto, observava os dois pelo olho de peixe enquanto carregava uma escopeta.
Jael começou a contar:
— Um.
— Dois.
O rapaz engatilhou, o barulho escapou para fora e Jael ouviu...
— Três!
BUM!!
A porta foi arrancada e partida ao meio com um só chute de Jael, que literalmente voou para dentro do quarto, os retalhos de madeira atingiram o rapaz da escopeta, ele morreu na hora.
Gamble entrou em seguida.
— Perdeu barbudo! — um alemão com sotaque bem carregado falou colocando uma pistola por trás da nuca de Gamble.
— "Seria um belo tiro a queima-roupa, explodiria meu cérebro e meu bucket em milhões de pedaços." — Gamble pensou e logo após exclamou em voz alta:
— Isso não funciona comigo whiteboy!
O alemão puxou o gatilho.
CLICK!
A bala emperrou no cano. Gamble segurou a mão do indivíduo e a quebrou em quantos lugares conseguiu, lhe puxou pelo braço e acertou em cheio seu rosto com o cotovelo, afundando seus olhos contra seu crânio. Os outros três indivíduos, ergueram as armas na direção dos dois, já destravando os rifles. Rapidamente Gamble se postou na frente de Jael e disse:
— Olha só gente, nós não estamos aqui devido ao que vocês estavam fazendo na cama, estamos no Brasil e aqui ninguém quer saber da orgia dos outros e olha, só queremos o Eurico e não! Não é porque ele gosta de ter um harém de homens e sim porque ele deve o nosso chefe. — Gamble provocou.
— EU NÃO SOU GAY! — Eurico gritou do banheiro. — Agora parem com essa merda, que o Drê tá passando mal! — finalizou.
Gamble sabia muito bem como "rastrear" as pessoas, sabia que as palavras tinham força suficiente para um "idiota" revelar sua posição.
— Puts! isso é ruim, melhor um de vocês ir lá ver o que tá rolando! — Gamble falava com tranquilidade.
— Tu não manda na gente!
— Sim, cala a boca neguinho!
Gamble tentou manter a calma, mas...
— "Não deixe nenhum branquelo te chamar de neguinho, ouviu bem?" — as palavras de seu mestre Lee Pac ecoaram em sua mente. Gamble ficou furioso.
— Eu infelizmente, infelizmente... vou ter que arrebentar todos vocês, eu queria isso? Não, sim, talvez, "maisomeno" sim, entretanto... era só pela profissão, eu tenho prazos, um chefe para obedecer e boletos para pagar, quem não tem? — Gamble respirou fundo. — Mas agora, agora é pessoal!
CLICK!
CLICK!
CLICK!
Todos apertaram o gatilho ao mesmo tempo, alguns forçaram, mas nada aconteceu. Então arremessaram os rifles em cima dos dois e atacaram. O maior dos três atacou Jael no canto direito do quarto, atirando a moça na parede. Os outros dois, lutaram para deter Gamble.
Usando os joelhos, cotovelos e cabeça, Gamble quebrou tantos ossos quanto pode contar. Entretanto, os dois que lhe atacavam, os irmãos SS, possuíam um Logia de regeneração, facilitando assim seu objetivo de imobilizar todo o corpo de Gamble, lhe dando chaves de braços e pernas.
Gamble olhou para Jael surpreso.
— "Eu sabia que ia ser difícil, mas nem tanto..." — pensou.
Jael olhou de volta franzindo as sobrancelhas.
— "eu te avisei!" — mentalizou.
Jael estava encurralada, com uma lâmina em mãos, esperava mais um ataque daquele "armário". O lutador chamado também de Cthulhu, possuía um Loguia que metalizava algumas partes de seu corpo, dificultando as investidas de Jael.
— "A pele dele vira metal em algumas áreas apenas, entretanto para continuar com seus movimentos, precisa deixar as articulações livres, assim que ele bobear, uso minhas lâminas para perfurar suas juntas e acertar suas artérias." — Jael raciocinou.
Jael era uma estrategista, sempre tinha algum plano em mente. Sempre matinha a calma. Ela não desistia de uma luta enquanto não achasse uma saída para vencer.
— Já chega! — Eurico saiu do banheiro berrando!
Cthulhu se distraiu olhando para trás. Jael lhe rendeu, colocando-o de joelhos sob a mira de uma de suas lâminas. A ponta da espada pairava sobre a garganta do indivíduo.
— Um movimento e ele morre! — Jael exclamou.
— Um movimento e seu amigo morre! — um dos SS retrucou, apontando a escopeta para o rosto de Gamble. Enquanto o outro SS o imobilizava com um mata leão.
CLICK
CLICK
CLICK
Em um movimento repetitivo, alertou: — Sabemos que o Loguia do seu amigo é de desativar tecnologia, dá para ver pelo jeito que ele se veste e pelo fato de não ter nenhuma arma consigo. Me diga, quanto tempo será que vai durar se eu ficar forçando o gatilho da espingarda?
Jael olhou para Gamble e perguntou indignada:
— Como assim você não trouxe o terçado?!
— Eu... esqueci... — Gamble respondeu quase sufocando.
— Chefe, pode correr, cuidamos deles. — Cthulhu falou — o Loguia dessa mulher está nos anéis, ela usou quase todos, essa é a última lâmina dela, eu dou conta. — parou de falar quando sentiu uma pontada na pele. Jael forçava levemente a espada em seu pescoço.
— Eu já disse chega. Eurico começou a lagrimar. — O Drê tá tendo uma overdose!
— Quem... é... Drê? — Gamble perguntou com dificuldade.
— O namorado dele! — Cthulhu falou uma última vez quando sua testa foi atingida por uma bala.
— Eu já disse que ele não é meu namorado. — Eurico falou soluçando com a pistola fumegando nas mãos.
Jael prontamente decapitou Cthulhu, queria ter certeza de que o homem não ia mais levantar.
O estrondo do crânio caindo no chão foi seguido por uma luz vinda do banheiro.
BLAM!
O gatilho da escopeta foi puxado, por poucos centímetros Gamble não foi atingindo em cheio, mas teve a orelha direita arrancada. Rolou para longe do cadáver do SS que estava lhe imobilizando. Os projéteis atravessaram o crânio daquele SS, explodindo-o no canto esquerdo do quarto, seu sangue atingiu o teto, seu corpo sem cabeça caiu inerte.
— Eu contei oito cliques seu filho da puta, oito cliques para a arma destravar, olha o que você fez com meu irmão, agora é sua vez! — O outro SS gritou enfurecido.
Mirando o corpo de Gamble, apertou o gatilho.
CLICK
— Faltou um. Seu nazistinha de merda! — Gamble acertou o SS com o joelho. Arremessando o rapaz na parede.
Eurico correu para o banheiro, Jael foi logo atrás do alvo, o rapaz estava com a pistola nas mãos, sentado no chão chorando sobre o corpo de Drê que tremia e espumava pela boca, vomitando algo amarelado.
— O que foi que aconteceu com ele? — Jael perguntou.
— Sai daqui neguinha! — Eurico apontou a pistola na direção dela. — A Loguia do seu parceiro desativa nossas armas, mas o seu, faz isso também?
Jael colocou as mãos a vista, tentava acalmar o rapaz.
— Olha aqui moleque, eu só não te fatio ao meio porquê preciso te levar vivo ao nosso chefe e eu posso tentar ajudar teu amigo, então abaixa essa arma, não quero te ferir!
— Eu já disse, sai daqui sua preta fedida!
— Já chega!
Jael era uma mulher calma e focada, não curtia a ideia de sair distribuindo tapa. Mas...
— "Às vezes precisamos revidar." — Jael lembrou das palavras da mãe.
Os braços de Eurico vieram ao chão, o sangue dele manchava os ladrilhos do banheiro beje.
— Ahhhhh!! Filha da puta!
— Respondendo sua pergunta, meu Loguia não, não desativa armas como a do Kurumim, — ela falava de Gamble — o meu é um pouco diferente. Está vendo os desenhos nas unhas? Cada unha, uma lâmina! Seu amigo acreditava que meu Loguia é transformar meus anéis em espadas, mas estava enganado, meu real poder está nas minhas garras de acrigel!
Enquanto ela discursava, Eurico chorava e se debatia de dor no chão, seus braços foram decepados, seu sangue espirrava por todas as paredes, sentindo uma dor alucinante e vendo seu sangue jorrar para fora dos meus membros, ele não conseguiu prestar atenção no que Jael disse.
O corpo de Drê, começou a tremer mais forte.
— O que tá acontecendo com ele? — Jael perguntava ao rapaz.
— É... é o Loguia dele.
No outro compartimento, Gamble finalizava o último SS que ainda estava tentando se manter de pé. Uma sensação de vertigem lhe acertou por alguns segundos, então estancou o sangue que escorria da orelha e foi até o banheiro. Jael estava fazendo um curativo nos braços do dividendo.
— "Os quartos desses riquinhos sempre tem de tudo." — Gamble pensou consigo.
Incluindo caixas e caixas de primeiros socorros vindos do exército, era só ter contato com ex-militar para conseguir dinheiro, armas, equipamento, etc.
— Nem vou perguntar o que aconteceu... — Gamble falou com tom sarcástico enquanto procurava gaze e bandagens.
— Eles todos são uns racistas pau no cu!
— É, eu percebi. E o tal Drê, é esse corpo aí com vômito na cara?
— Sim.
— E aquela explosão de KA*, foi quem?
— Foi dele.
— Do menino semi-morto no chão? Égua!
— Eu e ele... — Eurico começou a falar — queríamos saber qual é a sensação de estar chapados com nossos Loguia's. Mas o meu tempo de usar já acabou...
— Imaginamos, você tá atrasado no pagamento, nosso chefe quer sua alma. — Jael disse com tom firme.
A pia do banheiro estava cheia de cocaína e mais algumas pílulas azuis.
— Hahaha tá me dizendo que você é mais burro que os de lá de fora? Precisou emprestar Loguia do nosso chefe, só pra agradar a galera? Alguns de vocês são muito idiotas! — Gamble continuou rindo.
— O que seu amigo pode fazer? — Jael perguntou curiosa.
— Vai se fuder!
Jael encaixou as garras no pescoço de Eurico e ameaçou:
— Responda a pergunta! — apertando a garganta do rapaz com força.
— Ele... ele pode se transformar.
— Em quê? Eu perguntei, em quê? — Jael forçou.
Drê começou a levitar no ar.
— Em um dragão! — Eurico finalizou.
Gamble viu uma luz vinda do corpo pairando acima de sua cabeça, arregalou os olhos, sorriu e pronunciou animado:
— Eu sempre quis matar um!
A luz engoliu o quarto.
Bum!
O monstro se revelou.
O quarto explodiu e os três foram arremessados para fora do prédio. Gamble e Jael estavam jogados no chão por debaixo de escombros. Jael levantou-se primeiro e foi ajudar Gamble.
*KA: Palavra egípcia para energia vital.
— ROAAAAWWWW!
Avistaram o animal alado cuspir uma labareda de fogo em cima de Eurico e logo depois devorar o cadáver carbonizado.
— Lá se vai nossa missão. — Gamble falou.
— Lá se vai meu bônus! — Jael pestanejou. — e agora, qual é o plano?
— Pensei que você quem cuidava dessa parte. Quer saber, foda-se, nossa missão fracassou... e agora tem um dragão nazista "cheiradão" voando pela cidade de Belém. — Gamble falava no telefone com a "voz". Em seguida desligou, virou-se para Jael e disse:
— Preciso do meu terçado, pega ele pra mim aí no porta malas por favor?
— Ah não, não me diga que...
— Sim, isso mesmo! Agora o monstrengo nariz de talco é nossa missão.
— Vamos ser pagos por isso?
— "Nop."
— Puta que pariu "Gê"!
— Vamos?
— Você tá a fim de confusão né?
— É meu aniversário.
— Te odeio… tá, tá, vamo.
Fim.
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anneangel · 1 year
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Curupira and Caipora have always been my favorite creatures from Brazilian mythology/folklore.
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The Curupira is a being of Brazilian folklore, origin is in the Tupi-Guarani indigenous mythology. The word "Curupira" can mean "curumim" (young indigenous child) + pira (body).
Known as small, he has red hair, and his feet are positioned backwards (There are variations of his appearance, often described as "having fiery phosphorescent hair", as sometimes described with green skin tone, and there are versions where have the usual size and form of an adult, rather than small. Sometimes depicted as furry, usually depicted as a boy, but there are female variations).
He inhabits the woods and forest, acts as its guardian against all those who seek to destroy it, punishes those who enter in his territory to do evil.
Curupira likes to play tricks on hunters who enter the forest. He can disguise himself and thus attract the attention of the hunters, who starts chasing his supposed prey. As his feet are turned in the opposite direction, the footprints confuse those who follow him, causing them to get lost in the middle of the forest. He can also torment hunters with a deafening hiss.
To prevent themselves, offereding gifts to this protector. Two gifts that pleased him very much, according to legend, are cachaça and pipe with tobacco.
Caipora is a being present in Brazilian folklore, origin is in Tupi-Guarani indigenous mythology. The word “Caipora” means “inhabitant of the woods”.
Known as an indigenous girl of small stature and reddish hair (There are representations as a boy, although is less frequent. Constantly confused or associated with Curupira, as if were the same creature).
She resides deep within the forest, protecting animals from hunters who kill more animals than they need.
In some versions the Caipora would ride a peccary and resurrect animals during her role to protect them from hunters. Through various noises, can distract hunters by offering false clues until they get lost in the forest. Additionally, she has the power to control animals by helping them evade capture or inciting them against hunters.
There is an association that Caipora leaves people unlucky. They say that possible to ask Caipora not to attack them, giving her gifts, like a pipe and tobacco and saying: "Toma Caipora, deixa eu ir embora" (translation: "take here Caipora, let me go". P.s: in Brazilian Portuguese this phrase is a rhyme).
Caipora is recognized as the guardian of animals, while the Curupira is regarded as the guardian of the woods/forests. Both important for the protection and maintenance of the fauna and flora, or all the ecosystem. They are punitive beings against those who threaten the place where they live.
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claroescura · 2 years
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Germano e a Ema
- Vovô, vovô! A viagem foi tão longa... Tudo muito corrido! É verdade o que papai me falou? Conta essa história do Senhor ter quase morrido! Já não tem mais idade pra pesca! Como pôde, velho assim, ter sobrevivido? Ontem foi uma tempestade danada! Como conseguiu voltar para casa?
- Graças a ‘Ema Nossa que está no Céu! Graças!’ - Ema no céu? Hahaha!  Ema não voa! É pernalta. Quem seria essa Santa Ave então? - Ih, menino, ela não é santa não. É constelação!
Você é da cidade. Já não sabe, ou então se esqueceu. Que o melhor mapa da terra é o céu. Ele te orienta no breu. Meu pai, que também pescava, ensinou a voltar pra casa, mirando o Cruzeiro do Sul. Mas ontem era tanta nuvem, tanto raio, que eu não vi o Kuruzú.
Cochilei... Eu não vi chegar o barravento. O barco sacodia tanto... A bússola girava igual cata-vento. Tomei queda. Desmaiei. Morri! Pensei...
Abri os olhos, a cabeça no chão, vista turva. Tive uma visão! Visão não, uma lembrança. Preste bem atenção!
Quando eu tinha sua idade, essa vila era diferente. Era um tal de tititi, xiquexique e blablablá. As alamedas não eram vazias assim, eram apinhadas de gente.
Tinha muita cor, cheiro de alfazema, pescado, maresia, mato, cachaça, peixe apimentado. Muita saia rodada, camisa esbeiçada, testa suada, riso escancarado. Um tanto de xaréu, namorado, badejo e robalo.
À tardinha eu fugia pro meu mundo encantado. Onde eu era dono do meu destino, lobo dos mares, monstro marinho... As velhas tábuas eram abismos gigantes entre meus dedinhos. Mas não tinha nada o que temer, tudo aquilo era apenas um barco abandonado.
Um dia, imaginava que comandava uma esquadra. Quando fui interrompido por uma seta que vinha da mata. Curioso, busquei entre as árvores. E sabe quem encontrei? Uma indiazinha invocada.
Anahí era seu nome, tinha pele avermelhada, e uma pintura preta na cara. O arco era quase do tamanho do corpo e a flecha estava lá, cravada no meu casco.
A menina era astuta. De idade, regulava comigo. Ficamos amigos. Falou que homens maus atacaram seus pais, seus tios. Contou que fugia. Precisava de abrigo, dormir e voltar para a aldeia, pelo caminho que ouviu dos antigos.
Fizemos peixe no fogo pra afastar fome e frio e Anahí contou estórias de espantar o vazio. Ensinou a achar o Sul olhando o céu, mesmo com o Cruzeiro escondido.
- Tá vendo aqueles dois pontos brilhantes abaixo do cruzeiro-kuruzú? Pois estes são os ovos que a Ema gigante engoliu. - Ema no céu? Hahaha! Aquela é a constelação do Cruzeiro do Sul! - Hahaha?! E Juruá não sabe que tudo que tem aqui embaixo, tem em lá em cima? Todo Curumim sabe. Os velhos é que contam pra gente, da terra e do firmamento. Se você olhar bem, vai ver que o cruzeiro segura a cabeça dela, tá vendo? É o Kuruzu quem impede a Ema de beber toda a água do mundo. Senão toda terra iria secar. Assim é. Assim será.
Caímos no sono juntos. Sonhamos animais siderais, estrelas em pot-pourri. Acordei e não vi mais Anahí. Mas a história da Ema ficou em mim.
Hoje de manhã fui até o velho barco. Entrei nele. E sabe o que vi? Arco e flecha, repousados. Há anos esperando por mim. Bem ali.
por Rebecca Moure
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ilustração de Miguel Bandeira
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dudu99 · 1 month
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glaspo · 2 months
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A tradução literária e o pensamento selvagem
Ao atingir a maioridade, conta a história que Macunaíma, brincando de transladar a casa de sua família de uma margem miserável para a margem fecunda e da margem fecunda de volta para a margem miserável de um rio, é apanhado pela cintura por sua mãe e levado para um campo distante, onde ele não poderia mais crescer. Expatriado e órfão, o personagem perambula então uma semana inteira até se deparar com a figura mitológica do Curupira, assando carne junto de seu cão, Papamel. Faminto, Macunaíma pede a Curupira algo de comer. A entidade corta, assa um pedaço de própria perna e a oferece então ao curumim, que a come e assim lhe pergunta pelo caminho de volta pra casa. No entanto, com a intenção de devorá-lo, Curupira explica-lhe um caminho falso, que por pura preguiça é ignorado pelo herói. Nisso a entidade monta em seu veado e inicia perseguição à sua presa gritando pelo pedaço de sua perna que, já na barriga de Macunaíma, responde sem cessar: “Que foi? Que foi?”
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metamorfosedelia · 2 months
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Vejo o Futuro— quero uma casinha legal, divertida, linda, bem decorada, cheia de alma, com a minha vibe, com a vibe da minha família.
Quero um espaço para cada quarto, meu e dele, quero um espaço pra produzir fotografia, quero um espaço de aconchego para meu pequeno curumim.
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ocombatenterondonia · 4 months
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Curumim Folia acontece no próximo domingo (11), no Mercado Cultural
Tradicional bailinho infantil começa a partir das 16h A Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural (Fucultural), realizará no próximo domingo (11) o tradicional Curumim Folia 2024. O evento é gratuito, voltado para a criançada e acontece no Mercado Cultural, região central de Porto Velho, a partir das 16h. Haverá brincadeiras, desfile, escultura de balão, pintura na pele e muita…
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flavia0vasco · 2 months
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SEQÜÊNCIA 9 - A ILHA DO PESCADOR
A estiagem prometia vingar. A roupa seca e limpa acalentava os planos de André de seguir os passos do Pescador. Mas, os revezes do tempo encharcavam em dilúvio o suadouro do vapor que subia. Era um pé d’água que caía. Coisa comum pelas bandas quentes de lá; mesmo na invernada. A charneca de repente toda inundada num lamaçal só. O mormaço amornava o cangote do disposto caminhante, tal se mostrava André, que a despeito da torrente, abria picada na mata, recusando-se a esperar dias a fio no mesmo lugar. Um índio curumim desafiava em sua noviça forma física cada pernada numa carreira que deixava qualquer pé-de-vento pra trás. Dizia-se ser fragosa empresa pra encurtar as noites e os dias. E André, mais fragoso ainda em seu encalço. Alteadas as horas finais da silente jornada, quedaram empedernidos, livres de desventuras. Dali em diante, era André tomar o rio em curso, e dar no litoral. Mas, os humores na atmosfera não cediam. Ambos deram na extremidade do aguaçal que violentava o rio. Amarrado a uma árvore, desemborcaram ali um casco de madeira e botaram-no no escoadouro das águas: O ubá. Dando com o volumoso caudal no peito o curumim embalou o que pôde pra longe o "bote", e o deixou correr abaixo. André não se pegou com os anjos, nem coisa nenhuma de fé, porque não cria. Ou esperava um dia em que de fato precisasse. Era ali onde ela agia. A fé. O algo invisível a que nos apegamos pra tornar possível o impossível. Mas ali, era medo. Medo de perder o controle: do ubá. De ser arrastado no meio da correnteza. E de morrer afogado no meio do rio. Não sabia remar. A coisa para manter-se grudado no banco da frente da embarcação não tinha nome: era um misto de muito necessitar de coragem, com sorte, e um sem explicar de acreditar, que é esperança. Agia. Sabia que agia. A coisa toda. E sentia que agia. Mas, nesse caso, achava que só se atrevia a reconhecer como um pequeno milagre a intrépida travessia em seu disfarce de tiquinho de façanha, depois de passado pelo perrengue da aventura. Terêncio o avisara: "no rio não tem segredo. Vai onde a água flui. Mas, antes da corredeira que vai dar no mar, embica pra margem. Dá canseira, se água tiver forte. Rio enche na chuva. Não dá no mar que a sorte tá lançada. Ubá não güenta, vira".
Naquele primeiro embalo balangou traiçoeiramente pra lá e pra cá, e estranhou o desequilíbrio da falta de apoio, sentindo-se refém da ondulação. Tomou jeito aos poucos, pondo na vista e nos ouvidos a atenção pra se guiar. Não havia muito o que fazer. O remo ainda era de pouca utilidade. O chuvisqueiro forte chiado na cabeça ia longe na paisagem mergulhado no rio. Num marulho. Varreu 2 km de extensão, e uma caudalosidade maior foi sentida. As corredeiras deviam estar mais fortes dali a uns 5 km. Ao longe, viu pedras no caminho. Ficou atento ao esforço que faria até a margem. E temeu não conseguir. Sentiu a pressão sob o remo, e não gostou. Como desviar num ângulo preciso, não sabia. Provou do esforço, e não arredou pé um milésimo. Remou à direita, direcionando pra esquerda, e nada. Sacou que tinha que impôr mais velocidade. Mas, antes que seus braços cansassem, decidiu guardar energia pra hora da necessidade. E essa passou. Seus braços acordaram tarde. O rio acelerou. Num minuto estava em cima das pedras e um chumaço de espuma já se formava. À destreza e à velocidade, agora tinha que juntar a força. E tinha a pressão contra o tempo. Já logo era o mar. E cabia num só braço de beiral de terra o espaço em quê se agarrar. Era quase tarde quando sua vista o desenganou. O que de longe parecia mal decerrar a figura de mãos no ar acenando entre frondosos troncos de árvore, inacreditavelmente era real. E um ímpeto de energia o impeliu até lá. Até ali era uns 500 metros. Arredou como pôde das pedras, e num minuto só, aprendeu a remar. Uns arranhões foram necessários. Era fatal qualquer letargia. Na verdade estava lançado numa espécie de fé prática, daquela que move montanhas quando posta em prática, mas ali aparecia apequenada.
(Mas, não era exatamente nisso que acreditava: na fé. Também no que cria não se tratava de acaso ou destino (predestinado); sabia que eram coisas diferentes. Mas, achava que se o homem pudesse mudar sua sorte (frente ao acaso ou ao destino, o que era indiferente - um ou outro) era um herói, e aí não cabia uma questão de fé. E sim, um super-homem. Era um ato de vontade. Por isso não cria. Não numa metáfora religiosa, distorcida de dogmas e preceitos morais limitantes que passassem por cima do filtro científico e filosófico na compreensão e entendimento das coisas do mundo e do universo para além do que é mesmo conhecido. Pra ele era bem-vinda a necessidade de postura científica ou analítica nos fenômenos de natureza inexplicável, e nisso também entrava a fé. Mas, sabia que isso não bastava: a explicação não basta à experiência. Como explicar o que é fé a alguém que a sente? A vive, a experiencia ... gostava de encarar a questão da crença como objeto de estudo como a tomava uma Antropologia ou Neurologia da vida, ainda que fosse um bruto nisso. Podia viver uma experiência de fé na vida um dia, mas preferia permanecer estóico e existencialista enquanto pudesse. Porque a razão o guiava. Não a dogmática, cientificista, positivista. Tinha, curiosamente, afeição pelos paradigmas científicos mais flexíveis que desafiavam o limite em que a ciência deixa de ser "ciência": fossem fenômenos sobrenaturais, práticas ocultistas, a própria metafísica, ou medicinas holísticas, ou Psicanálise Analítica Juinguiana, ou o infinito campo de manifestação desse não "provado". Esses paradigmas, como já de conhecimento, aproximam muito ciência de espiritualidade.
Ele era crente nesse sentido. Em cultivar uma essência humana atrelada ao divino dinâmico que é harmonia e paz. Mas, que ao longo da racionalização crescente da humanidade, sobretudo com a rapidez com que se deu nos últimos séculos, foi sendo cada vez mais encoberta. Acreditava num si mesmo que nos conecta ao Todo saudavelmente ... que desperta e realiza em cada um o que há de melhor, e multiplica. Não um EU egóico adoecido, sem vida. Mas, uma consciência não direcionada pras coisas nem pra sobrevivência de um tempo das cavernas. Mas, pra um autoconhecimento e potencialidade pra realizar o propósito a que se veio ao mundo. Isso era crença pra ele. Isso era libertador. E contagiante.
Quanto à sua "fé" ainda, ele primeiro ponderava que não se tratava da fé em sentido religioso restrito, mas que a questão da fé era uma coleção de coisas. E que ele na sua pequena bolha sequer podia imaginar. Meramente cogitar; mas, que sim fazia bem explorar. No sentido de conexão com esse divino que humaniza. E freiar, pelo menos, o que desencanta. Um quinhão de sagrado na beleza das coisas é fundamental para dar sentido à existência. Sem a qual ela não há. Ou não é possível. E vivamos! Ele concluía. No fim achava, era uma opção - no fundo -, acreditar no "ser", e trabalhar pra ele. As maneiras eram várias, mas davam no mesmo lugar: a Ética, a Moral, a Religião, a Espiritualidade. Quem vê luz, tem luz; quem vê treva, tem treva. Nisso, enfatizava o livre-arbítrio. Talvez a luz fosse a melhor escolha, mesmo em meio à treva, a que um indivíduo se dispusesse considerando que pudesse ser mais feliz; do que se tomasse o outro caminho de não crer, fosse no que fosse, como fosse. Talvez crer trouxesse luz, e desse ao quê enxergar de melhor. Não necessariamente de bom. Pois, há limitações para além do controle.
Não questionava que existisse o poder de se mudar a sina de uma pessoa se esta acessasse pela fé essa fonte primordial de poder transformador, sendo mesmo coadjuvante nela. Pensava que se fosse isso, talvez a fé que era correntemente vista - ele achava -, como algo enigmático pra uns e concreto pra outros, sem forma física a priori ou impalpável, invisível ... agisse como uma força espiritual posta em movimento, e que fazia alcançar no final de um árduo ou desprendido processo de entrega a um Ser Superior, uma "graça", um objetivo, um "livramento", uma "salvação", seja pra conquistar um objetivo bom, seja pra superar um obstáculo até mesmo insuperável.
Para ele, havia aqueles que viam a fé por todos os lados o tempo inteiro, e talvez esses fossem, ele achava, os mais felizes! E era desses que ele mais gostava! Nesses, os milagres eram incorporados no cotidiano. E vividos a cada gota de alegria e suor, tristeza e dor, perda e vitória. Viviam sem desculpas, com gratidão e coragem. Eram realistas. Mas, eram poucos, ele achava. E viam no ar que respiravam, e na beleza da sutileza contemplativa das coisas o maravilhoso efêmero e eterno no vôo de um pássaro. Nesses milagres ele acreditava! Exatamente, principalmente, esses pequenos milagres de todos os dias. Para ele, esses eram sagrados. Não tinham que nos testar com o sofrimento extenuante, desses enormes e insanos, para saírmos mártires ou "purificados" e sacramentados como um dever que devêssemos prestar a um Deus. Deus pra ele não era nem punitivo, nem corretivo. Se existisse, e claro existia sim, mas pra ele sob outra ótica, a da majestade da criação encontrada na natureza, em que ele se encontra escondido por trás dos mistérios de forma contemplativa, mas por cá entre os humanos era sobretudo um ato de consciência plenamente dotado de liberdade sobre a qual nos pesa uma terrível responsabilidade sobre nosso destino (aquele feito por nós) e o dos outros concomitantemente, sendo o que nos faz justamente seres de moral ... nesse Deus ele acreditava. Pra ele, esse existia. Sem necessidade de muitas definições e certezas, que era o que criava barreiras entre tantos homens e culturas, mas um estado de presença apenas. Acreditava num Deus simples. Orador. De orar. O que no fundo ele acreditava - e que entendia por fé -, era um truque do nosso cérebro pra dar conta da finitude do nosso ser e da nossa condição de sofrimento e solidão, que no fundo não agüentamos. A aceitação era a conquista maior sobre essa condição. Era uma postura mais filosófica, numa embocadura com a Psicanálise. O homem é frágil, simplesmente isso, concluía. E tem que dar conta disso. Nem por isso deve se deixar abater. E, como dizia Sartre, filósofo do Existencialismo, Deus pode até existir, mas não é necessário. Cabe a cada um fazer o trabalho. Para André, filho de uma civilização ocidental, milagres eram sempre provas de autosuperação. No mais não passavam de "crendices". Mas, as respeitava como um ronco profundo do longo sono de um povo. Com a diferença que os mais primitivos tinham a vantagem de não criar fora de suas crenças as porcarias que a civilização criava justamente pela ênfase dada à razão).
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ocombatente · 3 months
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Curumim Folia acontece no próximo domingo (11), no Mercado Cultural
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Tradicional bailinho infantil começa a partir das 16h A Prefeitura de Porto Velho, através da Fundação Cultural (Fucultural), realizará no próximo domingo (11) o tradicional Curumim Folia 2024. O evento é gratuito, voltado para a criançada e acontece no Mercado Cultural, região central de Porto Velho, a partir das 16h. Haverá brincadeiras, desfile, escultura de balão, pintura na pele e muita diversão para animar o público infantil. A atração faz parte do cronograma de carnaval da capital, organizado pela Fundação Cultural do município (Funcultural), e é voltado para crianças e adolescentes, proporcionando um espaço bem agradável para toda a família. A animação da festa fica por conta da banda Conexão Frevo, Quaty e Banda Alegria Kids, além da participação dos palhaços Bozó e Lelé, e da apresentação da Corte do Rei Momo. De acordo com o presidente da Funcultural, Godofredo Neto, o momento é de diversão e encontro de famílias. “Neste ano de 2024 estamos indo para a 5ª edição do Curumim Folia, sendo umas das festas mais elaboradas, com muita diversão e segurança para as crianças e seus familiares poderem brincar no bloco que já é tradição em Porto Velho”, explica Neto. Texto: Rando Silva Foto: Leandro Morais Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO Read the full article
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* GRÊMIO RECREATIVO ESCOLA DE SAMBA TOM MAIOR
AYSÚ: UMA HISTÓRIA DE AMOR
LÁ PELAS MATAS JUREMÁ
SÃO CAMINHOS DE RUDÁ, DIVINO SENHOR
É FLECHA CERTEIRA NO PEITO
ANAHY, UM SENTIMENTO QUE MONÃ ME ENTREGOU
RESSOA EM MIM SUPREMO DOM EM CADA ALVORECER
O SOM DA PAZ COMPÕE O MEU VIVER
NO CORAÇÃO DA ALDEIA SONHA UM CURUMIM
GUARACY ILUMINOU LENDAS QUE O TEMPO ENSINOU
O ERRO E A DOR SÃO O DESTINO
DE QUEM FOGE DO AMOR
NUMIÁ… ARAPIÁ…
A SEDE DO PODER QUE CEGA O OLHAR
OH DEUS TUPÃ, EM SEU AFÃ
VÊ NA SETE DEUSAS TODA FORMA DE AMAR
QUANDO A LUZ DO DIA NO YBY SE APAGOU
A NOITE, UM MISTÉRIO DE GUARANDIRÔ
BOIUNA LANÇA A JOVEM PRO ABISMO DA SAUDADE
ABAETÉ… MEU NOME É CORAGEM!
LEVADO EM UM SOPRO DE ESPERANÇA
DESAFIO A SOLIDÃO DA ETERNIDADE
NO MEU SILÊNCIO VEJO O CAOS, DESTRUIÇÃO
OS KARAÍBAS SANGRANDO ESSE CHÃO
MAS DO MEU PRANTO RENASCE O AMANHÃ
DESPERTANDO NOS BRAÇOS DE CUNHÃ
ECOA NA ALDEIA UM CANTO PARAJÁ
EM TOM MAIOR BATE O MEU MANGARÁ
É AYSÚ QUANDO VEJO O SEU SORRISO
YBYMARÃ: MEU SONHADO PARAÍSO!
Compositores: Anderson, Fábio Souza, Gui Cruz, Imperial, Portuga, Rafa do Cavaco, Turko, Vitor Gabriel e Willian Tadeu.
Fonte: http://ligasp.com.br
Ana Luiza Lettiere Corrêa (Ana Lettiere)
Com Patrícia Lettiere ( http://patricialettierepintandonopedaco.tumblr.com ), Paulo Lettiere ( http://osabordamente.blogspot.com ) e todos os nossos inspiradores.
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