Tumgik
#aplicativo de mensagem
dopewizardcrusade · 1 year
Text
TJSP: Empresa de aplicativo de mensagens indenizará vítima de golpe
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
jornalmontesclaros · 11 months
Text
É possível colocar mensagem automática no WhatsApp? Saiba como ativar essa funcionalidade!
Acesse https://jornalmontesclaros.com.br/2023/06/27/e-possivel-colocar-mensagem-automatica-no-whatsapp-saiba-como-ativar-essa-funcionalidade/
É possível colocar mensagem automática no WhatsApp? Saiba como ativar essa funcionalidade!
Tumblr media
0 notes
creads · 1 month
Text
⭐️ that's how you get the girl. fem!reader x felipe otaño (parte 2)
🪐 minha masterlist
Tumblr media
» continuação desse one-shot, por favor não leia a parte 2 sem ter lido a 1!
» cw: smut! por favor só interaja se for +18 ; angst + fluff; pipe romântico hihihiii; fingering; um pouco de dry humping; oral f recieving; p in v; sexo sem proteção; creampie; praise kink; manhandling e pipe!possessivo but in a romantic way; o puro suco de love making ✨.
» wn: parte final e feliz dessa historinha, ebaa! espero que vocês gostem 💋💝
—————————————————————————
A vez que deu certo
Não sabia ao certo o motivo que te fez aceitar a sair com o homem, talvez fosse a insistência dele, ou o rosto e físico bonito, ou o fato de se sentir sozinha longe da sua família brasileira justamente no dia do seu aniversário. Ele era um jogador de futebol simpático que estava de passagem por Buenos Aires e te convidou - pela enésima vez - para jantar com ele. Já tinha comemorado com as suas amigas no dia anterior, então decidiu aceitar: melhor do que ficar sozinha. Enquanto se maquiava, tentava se distrair do fato de que Felipe até agora não tinha te mandado nenhuma mensagem, um comportamento muito diferente do habitual, principalmente no seu aniversário. Será que ele finalmente tinha desencalhado de você? Seu coração apertou um pouco ao considerar essa possibilidade, não é como se você gostasse de torturar Felipe, mas se ele finalmente parasse de te procurar, o fim da relação se tornaria mais real do que você gostaria.
Se sentia mal em pensar no garoto que te magoou quando estava prestes a sair com outro. Será que eu deveria ter aceitado o pedido de desculpas? E agora? Realmente o perdi pra sempre? Será que ele conheceu outra menina que fez ele esquecer de você?
Estranhou quando a música na caixinha de som foi interrompida por uma ligação da sua amiga, ela já tinha te ligado e desejado parabéns mais cedo.
— Alô?
— Você viu o que o Pipe postou?
— Não. O que foi?
— Vê o instagram dele, rápido.
A ligação foi curta, não conseguia identificar o tom na voz da sua amiga, era empatia? Ah não, é uma foto com outra menina? Não deu tempo ao seu cérebro de pensar em outras possibilidades: desbloqueou o celular - que já tinha muitas notificações sobre a postagem - e abriu o aplicativo na velocidade da luz, e entrou no perfil do menino.
Antes mesmo dos clipes aparecerem, ouviu o toque de uma música muito familiar para você: Exagerado do Cazuza, além de ser uma de suas músicas favoritas, lembrava que tinha apresentado ela para Felipe na época que ficavam, lembra-se muito bem também de quando ensinou a palavra em português: “Exagerado, isso que você é. Eu tenho que ir embora, Pipe”, você se recorda de dizer isso com um sorriso enorme no rosto, enquanto ele te segurava muito firme contra o corpo dele a fim de te segurar na cama dele, só mais um pouquinho. “Exagerado… Pra você ficar aqui comigo? Vou ser o cara mais exagerado do mundo”, ele te fazia derreter ao pronunciar a palavra do jeito mais brasileiro que podia, enquanto distribuía beijinhos pelas suas costas desnudas.
Videos de você começaram a aparecer de forma sincronizada com a música, você se lembra de muitos desses momentos que ele apontava a câmera em sua direção: o dia que ele decidiu te gravar que nem um bicho do Animal Planet enquanto escovava os dentes, porque de acordo com ele, “você é uma gatinha”; você andando pelo museu de Madrid agarrada nos bíceps do garoto enquanto analisava as pinturas; o dia que ele te forçou a ver um jogo do River e ainda te fez usar a camisa; e a noite que vocês se beijaram pela primeira vez, quando ainda tomavam o sorvete pelas ruas. Tinha, também, vídeos seus que não percebeu que ele tinha gravado: jogando beer pong com os colegas de elenco, dormindo na cadeira de maquiagem, andando de um lado pro outro enquanto conversava com uma amiga no telefone, dançando alegre nas festas.
Você deveria ter imaginado, sabia que Felipe era completamente apaixonado por você, era claro que ele gravaria momentos seus assim, era a musa dele. O vídeo acabou e você sentiu os olhos se encherem de lágrimas, que finalmente escorreram quando leram a legenda: “Eu exagero, mas só por você. Te amo, gatinha. Feliz aniversário.”
Respirou fundo, com a cabeça apoiada nas mãos. Pegou a bolsa e pediu um Uber, para o único destino possivel.
Quando chegou no endereço, bateu na porta algumas vezes, impaciente com a demora a ser atendida. Quando ela foi aberta, se deparou com Pipe em seu estado natural: vestia uma camisa do River, bermuda e usava um boné. Os olhos dele brilharam quando te viram, não conseguiu nem falar nada antes de você entrar no apartamento, passando pelo lado dele, que fechou a porta atrás de você e te encarava enquanto você parecia visivelmente atordoada.
— Que porra é essa, Felipe? Você é maluco? Como… Porra, como é que você posta uma coisa dessas? — Você não disse, gritou. O peito do garoto subia e descia mais rápido enquanto te encarava, muito agitada. — Primeiro você termina comigo e acaba comigo completamente, depois se arrepende e fica atrás de mim falando essas coisas, e depois você posta… ISSO? Como que você faz isso comigo, cara? — Enquanto desabafava, já tinha desistido de tentar segurar as lágrimas. Felipe te encarava enquanto franzia o cenho, não acreditava que finalmente você tinha reconhecido um gesto dele.
Silêncio preenche a sala do apartamento do garoto, ele não sabe como reagir, o que falar, não quando você o olha com essa carinha de quem está tão mexida quanto ele. Ele fica parado ali que nem um fantasma.
— Você tá muito bonita… — É a única coisa que ele consegue falar, baixinho, e você não consegue conter uma risada seca, incrédula com a frase que acabou de sair da boca dele.
— Porra, é isso que você tem a dizer? Eu… — Não consegue nem terminar a frase, e sinceramente, nem sabe o que ia falar, parece que seu coração vai sair pela boca. — Pega um copo de água pra mim, por favor. — Você pede o garoto, ofegante, e em questão de segundos ele te entrega e para na sua frente enquanto te vê beber o líquido, numa tentativa de se acalmar. — Como é que eu vou confiar em você de novo, Pipe? — Você diz após se acalmar um pouco e deixar o copo na mesinha, encara o chão, os olhos azuis bem na sua frente te abalariam mais ainda, por isso evita o contato visual. Sente a mão grande encostar na sua bochecha, e se entrega ao toque, fechando os olhos molhados.
— Aquele dia eu terminei com você porque tinha muito medo do que sentia, era um amor fora do comum. Não conseguia te falar o que eu sentia, eu mesmo não entendia como era possível sentir tanto por você em tão pouco tempo. — Ele dizia, carinhoso, enquanto acariciava seu rosto. — Hoje eu entendo que não importa o que eu faça, não importa o quanto eu me afaste de você, isso não vai mudar. Eu vou te querer sempre, no melhor e no pior. Eu sou seu, desde a primeira vez que eu te beijei. Agora, eu só quero que você volte a ser minha. — Você abriu os olhinhos ao ouvir isso sair da boca do garoto, que sorria bobinho, feliz.
Você não sabia o que dizer, Felipe nunca foi o tipo de conseguir externalizar seus sentimentos, a declaração te pegou de desprevinida. Claro, sabia que ele sentia sua falta, mas não sabia que era tanto assim. Pensava em o que responder, quando ele disse com um sorriso, e os olhinhos cheios de emoção: “Claro, se você quiser ser minha de novo”. Depois disso, não tinha segredo, não tinha o que ser dito, você o beijou ali mesmo, no meio da sala, ainda com o rosto molhado de lágrimas. A língua dele passeava por dentro da sua boca, matando a saudade, as mãos dele que estavam na sua cintura te puxavam desesperadamente para mais perto, já as suas retiravam o boné e jogaram ele em qualquer canto na casa para que pudesse puxar os cabelos do garoto, com saudade de sentir a textura das madeixas cheirosas e com urgência de aprofundar o beijo.
As mãos de Felipe subiram para a sua nuca, desesperado, nada que fazia era suficiente para matar a saudade que estava de te ter só para ele. Não quebraram o beijo enquanto cambaleavam pela sala até chegarem no sofá, e quando ele te deitou lá, se afastou dos seus lábios e tirou a camisa. Parecia a visão do paraíso: o torso definido e a correntinha ao redor do pescoço. Claro que não era a primeira vez que tinha visto ele sem camisa, tampouco nesse contexto em que ele estava prestes a te fuder, mas fazia muito tempo, tinha até a impressão que ele estava mais forte. Estava encantada, passava as unhas pelo abdômen e peitoral forte do garoto, arranhando de levinho a região, o suficiente para deixar traços vermelhinhos pela pele clara de Otaño.
Felipe interrompeu seu transe ao tirar seu vestido, te deixando só de calcinha. Retomou o beijo com mais urgência ainda, enquanto agarrava suas coxas e sua bunda, movia os quadris contra a sua buceta ainda coberta pela calcinha, que já estava molhada antes mesmo de sentir o pau duro e quente escondido pela da bermuda. E, como se ele pudesse ler sua mente apressada, começou a beijar seu pescoço, succionando a pele e dando mordidinhas, enquanto descia com as mãos pelo seu tronco até chegar na sua buceta, enfiou a mão por baixo da sua calcinha e separou os dedos a fim de massagear seus lábios, evitando seu clitóris tão necessitado de propósito, enquanto espalhava a lubrificação pela região.
— Por favor, Pipe… — A frase saiu como um sussurro dos seus lábios.
— Por favor o que? — O garoto instigou, provocante.
— Para de me provocar, coloca seus dedos em mim, me chupa, faz o que você quiser comigo, mas, por favor… Faz logo…
Se não estivesse tão desesperado por você quanto você por ele - na verdade, estava mais -, teria ignorado seu pedido, pois nesse momento, foi lembrado como é excitante ouvir você implorar por ele, mas o que mais queria era sentir seu gostinho na língua dele. Então, sem demorar mais um segundo, foi descendo pela sua barriga, passando as mãos pelas suas curvas e dando beijos molhados até chegar na sua buceta necessitada. Antes de colocar a boca no lugar onde você mais precisava, Felipe deu beijos molhados na parte interna da sua coxa, te olhava contorcer enquanto dava mordidinhas na carne macia e fazia círculos com o polegar no seu clitóris ainda coberto pela calcinha, espalhando a mancha molhada que tinha se formado no tecido. Substituiu os dedos pela boca, distribuindo selinhos por cima do tecido encharcado, depois, passou a língua molinha pela região, fazendo questão de arrastar a pontinha do nariz junto. “Pipe…”, quando o nome dele saiu da sua boca como uma oração, decidiu deixar a provocação para outro dia, queria dar para a garota dele o que ela tanto precisava. Arrancou a calcinha enquanto te olhava fixamente, e não quebrou o contato visual quando finalmente te lambeu, recolhendo todo seu melzinho e gemendo em deleite ao finalmente te saborear, depois de tanto tempo ansiando pelo seu gosto. Involuntariamente, empurrou o próprio quadril contra o sofá, tentando se aliviar pelo menos um pouco.
Envolveu os braços em torno das suas pernas, apertando a parte interna da sua coxa enquanto te devorava: mexia a língua para os lados, devagarinho, te torturando. Realmente beijava sua buceta, você conseguia ouvir o barulho da língua dele matando saudade de todas as suas dobrinhas, lambendo cada centímetro, recolhendo toda gotinha que saia de você. Também escutava um barulhinho estalado quando ele chupava seus lábios e soltava, te provocando. Teve um espasmo, elevou os quadris involuntariamente, chegando até a molhar o queixo e a pontinha do nariz do garoto, ouviu uma risadinha de satisfação contra sua intimidade. Apesar de Felipe amar te deixar nesse estado só com a língua dele, tinha a missão de te fazer gozar, por isso, com apenas um braço, imobilizou seus quadris, pressionando eles contra o sofá. Quanto mais desesperados seus gemidos ficavam, mais chupava seu clitóris, enquanto dedava seu buraquinho que apertava os dedos ágeis, o movimento dentro da cavidade molhada fazia um barulhinho ensopado, música para os ouvidos do garoto, que não conseguia manter os próprios quadris parados, friccionando contra o sofá a cada gemido que você soltava. Mesmo com as suas mãos agarrando os fios fortemente, Felipe não tirava os olhos de você, estava hipnotizado pelo jeito que seu rostinho contraia quando estava prestes a gozar. Você só conseguia gemer enquanto sentia seu orgasmo vir à medida que os dedos longos trabalhavam mais rápido dentro de você, não conseguia nem abrir os olhinhos para ver o que causava os gemidos abafados de Pipe contra sua intimidade.
Enquanto respirava mais forte, ainda com os olhinhos fechados e sensibilizada do seu clímax, sentiu as mãos de Felipe subirem pelo seu corpo, quando pararam no seu rosto, passou o polegar na sua bochecha, o lugar que, há alguns minutos atrás, estava molhado de lágrimas. “Te amo”, ele sussurrou antes de te beijar. “Te amo, te amo” ele repetia enquanto te dava selinhos, e você sorriu ao ouvir a declaração carinhosa, e logo após começou a rir quando ele te dava beijinhos no rosto e pescoço, uma mistura de felicidade e cócegas.
Ele se afastou só para ver sua expressão, igual a dele: uma carinha de quem está muito, muito apaixonado. Ele selou os lábios com os seus de novo, colocando a língua na sua boca lentamente, te dava um beijo de cinema: lento, romântico, cheio de desejo. Não rompeu o ósculo quando os braços dele se enfiaram embaixo das suas costas e te levantaram do sofá, estabilizando sua nuca com a mão grande e dedos ainda molhados de você, colando seu peito no dele e colocando sua intimidade molhada no colo. O beijo se aprofundou novamente quando uma das mãos grandes apertou sua nuca, e você não conteve um gemido quando sentiu a ereção pulsante tão perto da sua buceta, ainda sensível. Otaño não conseguiu conter um sorriso sacana ao ouvir o barulho que saiu da sua boca. “Vem cá…” ele disse enquanto te mudava de posição, e com o corpo molinho pós orgasmo, Felipe te manuseou com facilidade e te pôs de joelhos no sofá, virada de costas pra ele, você até deitou a cabeça no sofá, se sentia leve, realizada.
Nessa nova posição, sentia uma mão grande passear pelas suas coxas e sua bunda, enquanto a outra retirava seu cabelo grudado na pele suada do pescoço, deixando um beijinho na região, agora, exposta. Apesar de Felipe estar louco para meter em você, não conseguia deixar de encarar seu corpo, parece que você era até mais gostosa do que ele se lembrava, era fisicamente impossível não te apalpar ao te ver empinadinha para ele, com a buceta brilhando de tão molhada, prontinha só pra ele. Se guiou para dentro de você com muita facilidade, e os dois gemeram de alívio, finalmente. Você se sentia cheinha, completa. Com o peito e barriga do garoto encostados nas suas costas, sentia o calor vindo do corpo grande atrás de você.
Pipe começou a te dar estocadas fundas, atingindo o lugar perfeito, que só ele conseguia. Enquanto o garoto te comia por trás, gemia no seu ouvido enquanto se declarava para você, de forma bagunçada e ofegante, atordoado de tanto prazer. “Tava morrendo de saudade de te comer, nena. Sonhando em encher essa buceta gostosa de porra”. Os gemidos e os barulhos do quadril dele batendo contra sua bunda preenchiam o apartamento, você sentia seu orgasmo se aproximando novamente e enfiava suas unhas nos bíceps do garoto que estavam ao lado do seu tronco, já que as mãos grande agarravam seus peitos que balançavam. Felipe afundou o rosto coradinho no seu pescoço, a fim de abafar os próprios gemidos e tentar se concentrar para ficar o máximo que pudesse dentro de você, mas ao respirar seu perfume, se perdeu por completo.
— Eu vou gozar, Pipe…
— Vai gozar de novo, é? Goza pra mim então, nena, eu tô quase também. — Ele não conteve um sorriso ao dizer a frase.
Seus gemidos eram tão altos que Felipe teve que tampar sua boca para não incomodar os vizinhos, além disso, não queria ninguém ouvindo a mulher dele gemer. As estocadas foram ficando mais desengonçadas, sentia ele apertando sua cintura com uma força que com certeza deixaria marcas. Escutava ele gemer no seu ouvido, e quando a única coisa que saia da boca dele passou a ser “Te amo, te amo, te amo…” juntamente de grunhidos, sabia que ele tinha te enchido todinha, gozou logo após você. A respiração dos dois era pesada e sincronizada, Pipe apoiava o rosto na sua nuca e mantinha os braços ao redor do seu torso, aliviado de finalmente te ter de novo. “Te amo, Pipe. Tava com saudade…” você disse, manhosa, enquanto se aconchegava no abraço do garoto.
Com o português quebrado e um sorriso encantadinho, porque sabia que tinha conquistado a garota de volta, ele respondeu: “Eu te amo mais, gatinha.”
—————————————————————————
um bônus para as lobinhas: skin do pipe passeando com a leitora no museu e pela cidade com a câmerazinha dele pra gravar vídeos dela
Tumblr media
150 notes · View notes
amethvysts · 2 months
Note
Opa asks abertas e vim oferecer um cenário que martela na minha cabeça
Enzo ou pipe com uma atriz brasileira de uns 21/22 (daquelas que é atriz desde pequenininha, atuando em filme, novela etc de sucesso no Brasil, protagonista diva meeeesmoo) que é simplesmente uma mistura de morena tropicana com femme fatale. Bonita, cabelo hidratado, cheirosa!!!
Ela dá um show de atuação e entrou em hollywood a pouquíssimo tempo mas fez sucesso (muita gente cadela) imagino ela muuuuito orgulhosa de ser brasileira, cativa todo mundo com beleza e inteligência, além de saber muito de cultura
Imagino eles simplesmente abobados com tudo que ela fala, se eles prestam atenção na beleza, no que ela tá falando ou na aura dela
e se eu te disser que penso nisso todos os dias? é o meu fake scenario favorito pra alimentar antes de dormir ultimamente. e por isso, quero falar sobre os meus pensamentos com os dois!
Tumblr media
com o pipe, imagino que a atriz seja mais antenada nas redes sociais. ela é atriz, e ama o que faz, mas também tem uma comunidade de seguidores muito fiéis em praticamente todos os aplicativos. todo mundo que conhece, é apaixonado – não tem como não se apaixonar pela nossa diva porque além de linda, ela também é extremamente simpática. os tiktoks que ela posta viralizam e ela é uma das maiores it-girls do momento. super consigo ver ele curtindo e, às vezes, até comentando nas fotos dela, mesmo que nunca tenha chamado ela pra conversar ou a conhecido pessoalmente. pipe é muuuito fanboy dela, e ela sempre foi a celebrity crush dele, desde que uma das novelas que ela fez quando era mais novinha passou na argentina. mas assim que ele se tornou mais conhecido, justamente devido a la sociedad, ele passa só a curtir mesmo, com medo da atenção que pode receber. mas, isso não adianta: as fãs, fofoqueiras que só, desenterram os comentários antigos que ele fez nas fotos e vídeos dela e postam em tudo quanto é lugar. acaba que essas interações unilaterais atraem uma manada de gente querendo fazer com que os dois se conheçam, porque eles combinam! os amigos dele começam uma campanha interna pra fazer com que ele finalmente envie uma mensagem.
já com o enzo, eu imagino ele numa situação parecida com a do pipe, mas a única diferença é que ele tem a chance de te conhecer pessoalmente e ele vai com tudo. ele até poderia ter a encontrado durante o festival de gramado, mas como ela é uma international superstar, imagino a querida aceitando muitos trabalhos fora. durante os oscars, ele usa todas as entrevistas pra elogiar a atuação da nossa diva, e o enzo acaba fazendo mais propaganda pro filme dela. e eu juro, a quantidade de vídeos que saem desse homem te encarando de longe no red carpet é impressionante – o tiktok tem uma noite muito animada. tenho pra mim que ele acaba se aproximando dela de mansinho, uma das mãos em cima dos botões do paletó enquanto ele morde o lábio inferior. ele se sente até nervoso, mas só porque é a maior celebrity crush dele – nem ele tá imune desse mal. começa elogiando a atuação dela, dizendo que é um grande admirador dos filmes e novelas que ela já fez, chega até a citar um trabalho que foi muito marcante na carreira dela. e, quando os dois menos esperam, passam até a after-party conversando.
98 notes · View notes
little-big-fan · 7 months
Text
Imagine com Jeon Jungkook (BTS)
Tumblr media
Hate You
n/a: Simmm. faz tempo que eu não dou as caras por aqui! Pois é... mas espero que me perdoem kkkkk Enfim, muito obrigado anon por esse pedido, eu adorei fazer! Lembrando que eu não sou uma expert em cultura coreana, então pode acontecer de alguma coisa estar errado, assim como os honoríficos. Tudo que eu sei sobre a coreia aprendi em dorama, então relevem kkkkkkkk
Aviso: Trechos em itálico são referencencias ou trechos da música Hate You, do novo álbum do JK
Encarei a tela do celular, sem conseguir enxergar direito com a visão embaçada pelas lágrimas que insistiam em encher os meus olhos. 
Prendi a argola do piercing entre os dentes até que doesse, tentando aliviar a pressão. Mas nada parece funcionar.
Fotos de um sorriso que está marcado nos meus pensamentos, de uma boca que eu ainda consigo lembrar perfeitamente do gosto, de um amor que eu mesmo estraguei. 
Virei o gargalo da garrafa de whisky sobre o copo, notando que não haviam mais do que algumas gotas para preencher o vazio.
Nem me levanto para procurar outra, eu sei que não tem. Todo o meu estoque de bebida se esvaiu nas última noites, quando a saudade começou a apertar ainda mais. 
Abro o aplicativo de mensagens, lendo o último "eu te amo" que ela dirigiu a mim, quase seis semanas atrás. 
A falta da foto de perfil dedura o fato dela ter me bloqueado. Com razão.
Quem ficaria com um cara cheio de medos? Que prefere negar o relacionamento a assumir as consequências? 
Ela estava pronta para enfrentar o mundo inteiro por nós.
Mas eu fui covarde. 
Joguei o corpo sobre o sofá, me sentindo zonzo pela bebida mas não o suficiente para apagar. 
Mas também não tenho coragem de sair para comprar mais nesse estado deplorável. Em alguns minutos fotos estariam por todos os cantos, e todos veriam o idiota que deixou o amor escapar enchendo a cara. 
Observo as fotos mais uma vez. Pelo menos, nas lembranças nós fomos felizes. 
Acordei sentindo dor em casa um dos meus músculos, como se uma manada inteira de elefantes tivesse decidido fazer um passeio sobre o meu corpo. A campainha tocava incessante, causando uma dor aguda mas minhas têmporas. 
Levantei com dificuldade, praticamente me arrastando até a porta. 
— Meu deus, o que aconteceu? — Tae Hyung perguntou ao ver o meu estado. Resmunguei alguma coisa, voltando para dentro e deixando que ele entrasse também. 
— O que veio fazer aqui? — Me joguei novamente de onde não deveria ter saído.
— Não posso mais visitar você? — Perguntou com um sorriso, sentando na poltrona próxima ao sofá. — Mandamos mensagem a noite toda no grupo e você não respondeu, ficamos preocupados. — Explicou.
— Estou bem. — Dei de ombros. 
— Não está mesmo. — Meu amigo suspirou. — Hoje tem a festa da empresa, você vai, certo?
— Preciso mesmo?
— Se não quiser arrumar problemas, sim. 
Talvez uma festa fosse o que eu precisava. 
Na missão de parecer um pouco mais humano, tomei um banho longo, comi alguma coisa e um par de aspirinas diminuiu a minha dor. 
A festa estava mais do que entediante. Cheia de garotas que não paravam de me encarar e jogar sorrisinhos descarados.
Perdi a conta depois do décimo drink. E já me sentindo mais leve, me sentei junto com os meus amigos e algumas pessoas que eu nunca tinha visto, mas estavam na mesa.
— Fiquei sabendo que você terminou seu namoro, sinto muito. — Namjoon falou ao sentar do meu lado. Engoli em seco, ele não tocava no assunto por maldade, provavelmente não sabia que a ferida ainda estava aberta. 
— Eu me livrei. — Soltei a mentira antes de tomar mais um longo gole da bebida. Meu amigo me olhou com uma expressão surpresa, já que ele acompanhou todo o processo do meu namoro. — Ela era louca, completamente paranóica. Eu já estava me sentindo enjaulado.
— JK, você não acha que está pegando pesado? — Yoongi se pronunciou, me olhando de lado. — Nós convivemos com a S/N e ela parecia uma garota legal.
— As aparências enganam. — Debochei. — Na realidade ela era uma… — Parei de falar quando percebi que todos na mesa encaravam algo atrás de mim. Alguns pareciam com pena, outros surpresos. 
Virei rapidamente, sentindo um arrepio na espinha ao ver o par de olhos castanhos me encarando repleto de lágrimas não derramadas. 
Tentei me levantar, mas a bebida me deixou tonto, e quando consegui, ela já não estava mais lá. 
Caminhei com dificuldade entre as muitas pessoas, fazendo o meu melhor para desviar, procurando com os olhos aquela que mais uma vez eu havia machucado. 
O ar gelado da noite bateu contra o meu corpo quente e mal agasalhado. Vi a garota pequena andando rápido para o estacionamento, e corri o máximo que pude.
— S/N, espera. — Falei alto, segurando seu braço quando consegui alcançá-la. Não estava preparado para o olhar de dor que me atingiu. 
— O que você quer? 
— Me perdoa, eu falei sem pensar.
— Louca, paranoica... É isso que você pensa de mim? — O tom magoado de sua voz faz meu coração pesar dentro do peito. De forma brusca, ela soltou seu braço do meu aperto, me deixando uma sensação de vazio.
— Você sabe que não. — Suspirei. — Eu só...
— Queria sair por cima. — Me cortou, abrindo um sorriso cheio de ironia e tristeza. — Você queria parecer o fodão enquanto eu saio de louca da história. 
— Não é isso, me deixa explicar. — Tento me aproximar, mas ela dá um passo para trás. 
— Sabe o que você é? A porra de um covarde. — Acusa, sua voz subindo de tom junto da raiva que deixa suas bochechas vermelhas. — Você é o idiota mais covarde que eu já conheci. Dizia que me amava, mas no primeiro problema me jogou fora e ainda saiu falando um monte de besteira! — Puxei o ar com força, sabendo que merecia cada uma daquelas palavras. — Eu estive com você nos piores momentos, eu apoiei você em tudo e nunca pedi nada em troca. — As lágrimas começaram a escorrer em suas bochechas, me quebrando ainda mais. Depois de alguns segundos em silêncio, S/N abriu um sorriso triste, esfregando o punho com força no rosto. — Na verdade, a idiota sou eu. — Fungou. — Por acreditar em você e me entregar pra uma relação que eu sempre soube que não tinha futuro. 
— S/N. 
— Eu odeio você. — Cuspiu as palavras, me deixando paralisado.
Sem esperar uma resposta, o amor da minha vida virou as costas, me deixando sozinho no estacionamento vazio. 
Eu queria gritar, socar alguma coisa, quebrar algo. Qualquer coisa que aliviasse a dor que eu estava sentindo. 
Mas eu não podia. 
Voltei para a festa sem falar com ninguém, sentando em uma mesa isolada e bebendo ainda mais. 
Não sei como cheguei em casa, mas sequer conseguia caminhar direito. Apoiado nos ombros de alguém, senti meu corpo ser jogado no colchão macio.
Peguei meu celular, discando o número que já sabia de cor, mas quem me atendeu foi a secretária eletrônica, me dizendo para deixar um recado.
— Eu sei que você não vai ouvir isso, mas eu preciso te dizer algumas coisas. — Falei para o vazio em palavras emboladas. — Sabe eu queria que você tivesse traído a minha confiança. — Murmurei. — Que tivesse beijado alguém que eu conheço ou me contado mentiras. — Respirei fundo, tentando controlar o choro. O teto acima de mim parecia se mover. — Nós não éramos perfeitos, mas chegamos tão perto disso… — Soltei o ar pelo nariz, em uma risada sem humor. — Você está certa, eu sou um covarde. Por isso eu tenho pintado você como a vilã que você nunca foi. Porque se eu te odiar, talvez doa menos. — Não consegui segurar o soluço que fugiu, denunciando o meu choro já escorrido pelo rosto. — Eu sei que fui eu quem estragou tudo, mas ainda estou apaixonado por você. — Passei a mão livre pelos olhos. — Sei que você nunca vai me perdoar, mas eu amo você.
O som do outro lado avisou que o tempo de recado havia acabado. Joguei o celular longe, chorando alto toda a humilhação que estava sentindo. Humilhação que eu mesmo provoquei. 
Dor que eu mesmo causei. 
Em algum momento, peguei no sono, acordando desorientado e sem saber direito onde estava. 
Olhei para a mesinha de cabeceira, achando uma garrafa térmica pequena que continha um pouco de água morna com mel, quem quer que tenha me trazido para casa, tomou cuidado em me ajudar com a ressaca.
Levantei ainda me sentindo enjoado, encontrando a sala muito mais arrumada do que eu havia deixado. 
As garrafas de bebida e embalagens de delivery haviam sumido. 
Fui para a cozinha, tomando um susto ao ver quem eu menos esperava. 
O cheiro familiar só café brasileiro tomava conta do ambiente, e sem dizer uma palavra ela serviu uma xícara e me estendeu. 
Tomei um gole, me sentindo um pouco melhor, e sem saber direito o que dizer. 
— Como está se sentindo? 
— Uma merda. — Fui sincero, o que a fez dar um sorriso fraco. O suficiente para fazer meu coração saltar. 
— O café vai ajudar. Eu também fiz uma sopa, você pode comer quando se sentir um pouco melhor. — Enfiou as mãos nos bolsos de trás da calça. Era uma situação no mínimo desconfortável para nós dois. — Bom… eu vou indo então. — Forçou um sorriso e caminhou de um lado a outro na cozinha, pegando sua bolsa que estava na bancada. 
— Espera. — Pedi antes que ela passasse por mim. — Foi você quem trouxe ontem? 
— Não, seus amigos me ligaram e disseram o estado em que você estava e depois daquele recado que você deixou, não consegui evitar em vir. 
— Recado? — Perguntei um pouco confuso, não lembrando direito como havia chegado ou o que havia feito. A garota apenas assentiu com a cabeça, apertando os lábios em uma linha. — O que eu disse? 
— Esquece… deve ter sido papo de bêbado. — Tentou se afastar, mas eu segurei seu pulso, fazendo com que ela voltasse a me olhar.
— Eu disse que sinto sua falta? — Proferi baixo. — Disse que ainda amo você e que sou o pior dos idiotas? 
— Jeon…
— Porque se eu disse, é a verdade. Eu sinto a sua falta, eu amo você e eu sou mesmo um idiota. — Ergui a mão livre para tocar uma de suas bochechas quentes, necessitado daquele contato. — Me perdoa, amor. Por tudo. Por favor.
— Eu…
— Eu sei que magoei você, e que não tenho o direito de pedir o seu perdão dessa forma. Mas se me der uma chance, vou provar que posso amar você direito. — Colei minha testa na sua. — Dá uma última chance pra gente. Vamos fazer dar certo. 
Fechei meus olhos, sabendo que provavelmente seria rejeitado, mas aproveitando a última oportunidade de sentir seu toque e sua presença. 
Mas fui ao céu quando senti seus lábios tocarem os meus em um beijo casto. Suspirei fundo, segurando seu rosto entre minhas mãos e distribuindo dezenas de selinhos em sua boca. 
— Eu amo você. — Ela sussurrou, me fazendo sorrir verdadeiramente pela primeira vez em tanto tempo.
Estendi meus braços em seu corpo, apertando-a em um abraço. Me sentindo finalmente em casa. 
Não merecia a chance que essa garota estava me dando, e sabia disso. Mas definitivamente não estragaria as coisas dessa vez. 
Perder S/N me provou o quão perdido eu fico sem ela, e como as coisas ficavam sem sentido. 
Faria o meu melhor e enfrentaria o que fosse para nunca mais passar por isso. 
***
Espero muito que tenham gostado desse imagine! Me contem se vocês curtem imagines com idols de Kpop! E se quiserem, façam seus pedidos, vou adorar escrever <3
Taglist: @cachinhos-de-harry / @nihstyles / @lanavelstommo / @say-narry
54 notes · View notes
tinyznnie · 10 months
Text
nct dream indo assistir barbie com você
nct dream ot7 x leitora gênero: fluff wc: 857 n/a: Barbie alugou um triplex na minha cabeça e eu PRECISAVA escrever sobre isso com os dreamies
Tumblr media
mark lee 
“Amor, eu quero te pedir uma coisa.” você chegou ao lado do namorado, se sentando grudadinha nele enquanto o mesmo jogava algo no celular. 
“Fala, vida.” ele deixou o aparelho de lado, te dando toda a atenção como de costume. 
“Você vai assistir Barbie comigo? É que tá no cinema e eu queria muuuuito assistir.” você fez uma leve manha pra ele aceitar. 
“Ô meu amor, claro que eu vou.” ele deu uma pequena risada, beijando sua cabeça com carinho. “Quer ir comprar uma roupinha rosa pra ir? Eu uso combinando com você.” 
“Eu quero!” você sorriu, e aquilo era absolutamente tudo que Mark precisava, você feliz, e por causa dele. Ele faria absolutamente qualquer coisa pra te ver sorrindo assim. 
huang renjun
“Jun, eu comprei uma coisa pra gente.” você falou animada enquanto vinha com o celular na mão, o aplicativo do cinema aberto no aparelho. 
“O que, princesa?” ele perguntou curioso, deixando seu pincel de lado, dentro do copo com água. 
“Ingressos para ver Barbie!” ele olhou a tela do celular, vendo dois ingressos comprados.
“Ah amor….” ele suspirou pesado.
“Você não quer ir? Tá tudo bem, eu pos-” você começou, mas ele logo te cortou. 
“Eu ia comprar pra gente, mas aí você foi e comprou na minha frente?” ele falou fingindo estar bravo, e você deu uma pequena risada aliviada, deixando ele te puxar pra perto pela mão. “Deixa pelo menos eu te dar aquele copo cor de rosa, ok? Do combo.” ele sorriu e beijou o dorso de sua mão.
lee haechan
“Mô, porque tem um vestido cor de rosa com sapatos combinando na minha cama?” você perguntou enquanto se aproximava do namorado, que jogava alguma coisa no computador. 
“Pra gente ver Barbie, a sessão é em 3 horas.” ele falou como se fosse óbvio, sem ao menos desviar os olhos do computador.
“Você nem me perguntou se eu queria ir, seu doido.” você riu, abraçando o namorado por trás, beijando o rosto dele.
“Mas a gente vai, até roubei uma camisa rosa do Renjun pra gente ir combinando. E a gente vai comer a pipoca rosa também. Vai lá se arrumar, vai.” ele virou rapidamente, te dando um selinho rápido. 
“Sim senhor.” você riu, indo ver o vestido que ele tinha escolhido pra você.
lee jeno
“Nenooooooo.” você chamou enquanto se enfiava entre o namorado e o celular dele, deitado na cama.
“Oi gatinha.” ele beijou sua cabeça, apoiando o celular em suas costas enquanto voltava a ver o vídeo.
“Você tem uma camiseta cor de rosa?” 
“Ahn, não sei, talvez, por que?” ele perguntou ainda focado no vídeo de gato que passava em seu celular. 
“Porque a gente vai ver Barbie, aí eu queria que você usasse pra combinar comigo.” você comentou distraidamente.
“Aaaah, entendi. Se eu não tiver, a gente compra uma, amor. Quer aquele copinho também?” as mãos dele já passeavam por suas costas, o celular agora esquecido.
“Quero, Neno.” você sorriu, fazendo com que ele sorrisse e lhe desse um selinho demorado.
“Tudo por você, gatinha.”
na jaemin
A caixa cor de rosa em cima da mesa de centro do seu apartamento chamou a atenção, principalmente pela caligrafia que tinha no bilhete grudado na caixa. 
“Oi meu bem. Nós vamos ver Barbie hoje, ok? Já comprei nossos ingressos e marquei um horário pra você fazer as unhas no salão, eles vão te mandar os detalhes por mensagem. Aí eu vou te buscar, vamos voltar pra casa, nos arrumar, ir pro cinema e depois jantar no seu restaurante favorito. Espero que goste da roupa que escolhi pra você :) 
Te amo muito,  seu Nana.”
É, com certeza você tinha tirado a sorte grande de ter o melhor namorado do mundo. 
zhong chenle
“Lele, eu quero assistir Barbie.” você se sentou ao lado dele, pegando a Daegal no colo, onde ela logo se ajeitou e deitou. 
“Quando você quer ir, vida?” ele se virou de lado pra poder te observar melhor.
“Não sei, quando você puder ir comigo.” você falou enquanto fazia carinho no pelo da cachorrinha. “Eu comprei até um lookinho cor de rosa.” “Tá bom, amor, a gente vai. Se arruma lá, tá bom?” ele sorriu, lhe dando um selinho. Você logo concordou e foi toda feliz se arrumar.
(...)
“Nossa, que sala vazia.” você comentou enquanto entravam na sala de cinema, que não tinha absolutamente ninguém além de vocês dois. 
“Ah, é que eu comprei todos os ingressos.” ele falou como se não fosse nada demais. 
“CHENLE!”
park jisung
“Mô.” Jisung te chamou enquanto você trabalhava em uma tese para faculdade, fazendo você responder com um breve ‘hm’. “Ahn, sabe como estreou aquele filme… Você sabe…”
“O da Barbie?” você perguntou, agora se virando para ele pra saber do que se tratava. 
“Isso, isso… Então, eu tava pensando se você não queria ir assistir comigo, sabe…” ele pediu todo tímido.
“Eu vou sim, Jiji.” você sorriu, se levantando e indo até ele, abraçando a cintura do mais velho. “Mas só se você usar rosa para combinar comigo.”
“Tem a opção de não usar?” ele fez uma leve careta confusa e você riu, roubando um selinho dele.
145 notes · View notes
equipebrasil · 4 months
Text
Ch-ch-changes…
🌟 Novidades
O Tumblr Live será encerrado hoje, dia 24 de janeiro de 2024. Mais informações aqui.
O Post+ também foi encerrado. Todas as assinaturas de blogs Post+ feitas pela web foram canceladas, e não haverá mais cobranças. Se sua assinatura foi paga através de um aplicativo no Android ou iOS, é preciso cancelá-las no seu dispositivo (as pessoas que se inscreveram dessa forma receberam um e-mail nosso sobre isso). Todas as postagens Post+ existentes foram convertidas em posts privados.
Na web, o botão para se inscrever em uma conversa na visualização de notas voltou! Clique no sininho para ativar as notificações de novas respostas e poder reblogar os comentários do post.
🛠️ Melhorias
A versão mais recente do aplicativo para iOS, 32.8.1, traz a correção de uma falha que não permitia reorganizar as imagens ao criar um conjunto de fotos.
Corrigimos um erro que fazia com que as colaborações que chegavam em sua caixa de entrada da web exibissem o avatar do remetente duplicado.
Agora, assim como funciona com as outras menções, se alguém mencionar você em uma mensagem num blog coletivo do qual participa, você receberá uma notificação push.
Além disso, desativamos as notificações push das suas próprias respostas em blogs coletivos dos quais participa.
🚧 Em andamento
Estamos trabalhando para corrigir uma falha no aplicativo para iOS que impede a edição de rascunhos.
🌱 Vindo por aí
Estamos trabalhando para adicionar para todos a opção “Ver reblogue anterior” no menu de reblogue da web e dos aplicativos. Para testar o recurso, nós o disponibilizamos no aplicativo mais recente para Android para um pequeno número de pessoas.
Está tendo algum problema? Preencha o formulário de ajuda e entraremos em contato com você assim que possível!
Deseja enviar comentários e sugestões? Confira o blog “Work in Progress” e comece a conversar com a comunidade.
Quer apoiar o Tumblr diretamente? Confira o novo selo de Assinante no TumblrMart!
23 notes · View notes
elysianhqs · 4 months
Text
COMPETIÇÃO PARA REALEZAS VALENTINE'S + TASKS
Olá, estrelinhas! Animados com o evento de Dia dos Namorados que vem por aí? Nós também estamos. Como tínhamos avisado, iremos ter uma pequena competição dentro do nosso evento que vai começar agora dia 9/2, e uma task para entrarmos no clima de forma divertida.
A COMPETIÇÃO
Em IC, os personagens foram avisados por cartas no palácio que estão todos (com exceção da princesa da França e as selecionadas) convidados a participarem do concurso. O concurso é baseado em popularidade: os que receberem mais votos, ganharão os prêmios. Todos estão competindo contra todos, então pode ter um rei e uma rainha, dois reis, duas rainhas, duas realezas, um rei e uma realeza, e assim por diante, o título é como o vencedor preferir.
Os prêmios para cada vencedor:
O poder de conceder uma vantagem para a Selecionada de sua escolha (escolha bem que pode ter uma futura rainha te devendo uma!);
Um voucher de 500 francos para uma noite incrível no melhor restaurante de Paris, com direito a motorista da família real;
Virar capa da revista francesa de maior circulação;
Um ensaio fotográfico para um calendário sexy.
Como vai funcionar? Bem simples: Até o dia 15 de fevereiro, postem POVs, edits, o que acharem melhor, de um anúncio IC do seu personagem que gostaria de ganhar votos para o concurso. Pode participar com quantos chars quiser: a entrada é esse anúncio IC que mencionei.
Os votos são por chars. Ou seja, até o dia 15 podem declarar o voto dos chars de vocês no nosso chat; e tentem, por favor, manter a opinião IC dos personagens de vocês, e obviamente sem votarem nos seus próprios chars (selecionadas não participam, mas votam). Não precisa esperar até dia 15, podem ir declarando votos conforme seus chars forem convencidos pelo pitch dos outros, não importa o argumento. Pode mudar o voto �� vontade até dia 15! Dia 16 postaremos o resultado dos vencedores, a ser anunciado em IC no meio do evento. Usem a tag #elysian: competition para postar as tasks, e marquem a central para podermos ler tudo.
A TASK
Para dar uma ajudinha a quebrar o gelo nos solteiros do Elysian, principalmente para aquelas realezas que estão procurando um casamento, que tal divulgarmos os perfis de aplicativos de namoro dos nossos personagens? Ou, se já estão de casal, postar como seria o perfil (ou até perfil de casal, quem sabe!). Alguns templates de aplicativos para edits constam na lista abaixo:
Template 1
Template 2
Template 3
Template 4
Template 5
Template 6
Quem não se interessar muito no perfil de namoro, temos outra opção também: já viram aqueles memes de valentines, que são cards com frases simples e uma imagem do lado? Alguns exemplos: Esse, esse, esse, esse, esse e esse. Façam um card bobinho de valentine's desses com o personagem de vocês! A intenção desse é ser mais leve e dar risada, então podem caprichar na farofa.
Os personagens que completarem as tasks (qualquer uma das versões, ou as duas!), ganharão no meio do evento uma rosa com uma mensagem secreta de um desconhecido. Como sempre, se sintam livres para agirem em IC. Usem a tag #elysianhqstask para postar as tasks, e marquem a central para podermos ler tudo.
Esperamos vocês dia 9 para a revelação do evento de verdade! Até lá!
15 notes · View notes
journaldemarina · 6 months
Text
Segunda-feira, 04 de dezembro de 2023
Nossa, como o tempo passa. Faz um mês que dei as caras por aqui chorando as pitangas por um término de algo que nunca existiu. Sendo direta, aquele dia senti que a criatura tinha saído com alguém e realmente curtido, aí veio o vácuo de uma semana e depois o áudio dizendo que achou alguém que curtiu e, assim, bora dar um tempo. Mas tempo, nesse caso, é só uma máscara para dizer que o que quer fosse que estivesse acontecendo entre a gente acabou. Foda.
Queria muito dizer que encarei isso na maior paz e tranquilidade mas eu meio que senti o baque. Saí algumas vezes pedalar por muito tempo chorando. Chorei no banho, também. No trabalho um pouquinho, não gosto de dar bandeira que tenho sentimentos. Eu estava de TPM, poxa. Tudo ficou mais intenso. E eu nem estava apaixonada ou tinha planos ou intenção com a pessoa. Mesmo. Só senti uns sentimentos aí, uma mistura de apego e tesão. Sem brincadeira, acho que senti mais agora que quando terminei a relação de dez anos. Talvez isso diga mais sobre a relação de dez anos (ou o término de dez anos já está distante o suficiente para eu não lembrar da dor).
Enfim. No ímpeto de desopilar essa muvuca de sentimentos estranhos acabei por fazer o básico de pessoas básicas que sentem coisas: cortei o cabelo. Fiz um corte todo repicado, com camadas, a franja ligeiramente vegana. Me senti linda, senti que foi um corte muito bissexual da minha parte. Mas né, como falei, senti muito (pensando agora, talvez o que mexeu foi a rejeição). Apenas embelezar o cabelo não seria o suficiente. Já começo falando que tenho medo de agulhas e nunca tatuei. Ainda assim, quando abri o Instagram e me deparei com stories de flashs disponíveis de uma tatuadora (que sigo porque amo o traço), criei coragem e mandei mensagem perguntando o preço do primeiro desenho que achei bonito. Estava dentro do orçamento. Marquei data e agora aqui estou tomando meu suquinho de uva 100% integral com o desenho de um crisântemo no meu braço esquerdo. Uma decisão um pouco mais permanente que uma tesoura nas madeixas, mas a vida tem dessas.
Vejamos. Estou tentando aqui lembrar o que aconteceu nesse último mês. Meio que nada além de choro. Fiquei umas três semanas sem interações carnais, coloquemos assim. Dei uns rolês aí com o famigerado ex, aquele de dez anos. Mas rolê só de beber uns negocinhos na rua e ver umas rodas de samba. Eu nem gosto de samba. Porém, depois do cabelo cortado e tatuagem feita, criei coragem para abrir o Tinder novamente. Não que eu faça muito uso do aplicativo, só vejo lá de vez em nunca como uma espécie de catálogo de solteiros/as e/ou minimamente disponíveis (não-monos) do entorno. Conversar e sair de verdade é muito raro, sou muito seletiva e morro de preguiça de papinho. Mesmo assim, dei trela para um cabeludo. Pouco mais velho, concursado de banco, usuário do Twitter. Chamei para ir na minha cinemateca favorita, vimos uma comédia italiana. Depois fui pro apartamento dele que fica, veja só, quase em frente a esse cinema de rua. Penúltimo andar, a vista absolutamente perfeita do cartão postal porto-alegrense. Curti, me diverti. Senti a urucubaca dos sentimentos ruins saindo aos poucos do meu corpo. Achei estranho no quarto dele não haver lugar para cabides, apenas cômoda. Como alguém chega perto dos quarenta anos apenas com camiseta e roupas dobráveis, cadê as roupas ligeiramente sociais? Cadê. Fica a questão (no ar, não questionei que não é da minha conta).
Agora estou com sono e precisando ajeitar umas coisas aqui em casa mas juro que logo volto para falar desse final de semana que passou. Vivi mais nesses dias que em muito tempo.
19 notes · View notes
masonmontz · 14 days
Note
Autora, queremos o Piquerez descobrindo que a amada dele tá grávida😭😭😭😭😭😭😭 você encheu meu coração com esse novo imagine dele papai
Tumblr media Tumblr media
NOTAS: eu achei tão fofo 😭😭😭 piquerez seja pai da minha filha AGORA MESMO
“Você vem pro jogo?”
“Não vou, não estou me sentindo bem”
Joaquin apenas manda uma joinha como resposta, provavelmente já no vestiário com o time e pronto para começar o aquecimento. Estou há cerca de cinco dias me sentindo com mal estar, ruim do estômago e com certeza não quero ser fotografada vomitando no Allianz.
Mando uma carinha triste para ele, que logo manda uma mensagem falando que está nervoso, mas eu tento tranquilizá-lo, falando que vai dar tudo certo e verei o jogo pela televisão. Caminho do quarto até a sala, ligando a televisão e pegando uma água antes de deitar no sofá.
Joaquin dormiu aqui na noite anterior e provavelmente virá pra cá após o jogo também. Ele tem passado mais tempo no meu apartamento do que no próprio, mesmo sendo mais longe do centro de treinamento, mas ele diz que não se importa de ter que andar alguns minutos a mais de carro se puder dormir a noite inteira comigo.
O jogo é no Allianz às 20h30 para o Brasileirão e Joaquin deixou um ingresso comigo, mas acordei novamente mal durante a manhã e o mal estar se estendeu pela tarde também.
Vejo alguns stories no Instagram enquanto espero o jogo começar, mas uma notificação chama a minha atenção e sinto meu coração chegar na boca.
“A sua menstruação está 15 dias atrasada.”
Eu encaro a tela por mais tempo que eu deveria, mas quando lembro de respirar, sinto meu coração disparar.
Merda.
Merda. Merda. Merda. Merda.
Minha cabeça começa a ligar os pontos finalmente… enjoo matinal, peitos sensíveis e um sono como eu nunca tive na vida. Sem falar nas drásticas mudanças de humor que incomodaram até Joaquin, que cerca de cinco dias atrás me falou que eu estava insuportável por eu estar brava com ele e na mesma hora chorei de tristeza.
Sinto minhas mãos tremerem de nervosismo e permaneço mais alguns minutos sentadas encarando a mensagem do aplicativo que controla a menstruação. Será que eu fui tão sonsa a ponto de não notar mudança alguma no meu corpo?
Levanto do sofá com o celular, andando até o quarto e tirando o pijama rapidamente, trocando por um conjunto de academia para ir até a farmácia comprar um teste.
Saio correndo do apartamento, agradecendo a todos os santos por ter uma farmácia na frente do prédio. Chego na farmácia e levo alguns segundos até encontrar a seção que preciso, mas assim que encontro, vejo as opções e pego dois testes diferentes.
Preciso ter certeza, né?
Passo no caixa de autoatendimento pois fico com medo de alguém me reconhecer. Apesar de não ser famosa e não ser conhecida como Joaquin, algumas pessoas me reconhecem na rua só por seguirem ele e acompanharem ele pelo Instagram.
Volto praticamente correndo de volta para o prédio, o elevador parece que leva o dobro do tempo para chegar ao meu andar e a cada minuto que passa eu sinto meu corpo transpirar mais pelo nervosismo.
Entro em casa e vejo que o jogo já começou há mais ou menos dez minutos, apesar de querer assistir, não vou conseguir aguentar mais um minutos sem fazer o teste. Vou até o banheiro e tranco a porta mesmo estando sozinha em casa, mas me sinto mais segura com o pequeno gesto.
— Ah, Deus, o que eu vou fazer? — falo sozinha enquanto abro as duas caixinhas e começo a ler o manual de instruções de como fazer o teste. Dois minutos depois fecho a tampa do vaso e sento em cima, querendo roer as unhas pelo nervosismo que atravessa cada célula do meu corpo para esperar o tempo necessário de cada teste.
Minha cabeça não para por um minuto.
Joaquin e eu nunca conversamos sobre ter filhos. Na verdade, eu sempre deixei claro o desejo de ser mãe em alguns anos, inclusive comento com ele algumas coisas às vezes, mas nunca planejamos diretamente ter filho algum dia. Eu nem mesmo costumo ver ele com crianças, e se ele não gostar?
E se Joaquin não tem o sonho de ser pai tanto quanto eu tenho o sonho de ser mãe?
Sinto vontade de vomitar. Dessa vez, não é de enjoo e sim de nervosismo. Começo a respirar fundo, tentando me acalmar, mas meu celular apita informando que o tempo necessário para os testes acabou.
Levanto com as pernas bambas e vou até a pia do banheiro onde deixei os dois palitos, olhando os dois juntos.
A minha sorte é que a bancada está na minha frente e eu me seguro, pois se não tivesse eu com certeza teria caído quando vi o resultado dos testes.
Positivo.
Os dois.
Sinto lágrimas se formarem nos meus olhos e, apesar do medo, não consigo conter a alegria que começa a crescer no meu peito ao imaginar que tem um bebê crescendo dentro de mim.
Deixo as lágrimas rolarem livremente e soluço, chorando verdadeiramente tomada por diversas emoções, não consigo sequer puxar o ar pelo choro, chorando igual uma criança após um machucado.
Não sei por quanto tempo eu choro, mas quando me recomponho, recolho as caixas e jogo no lixo, mantendo apenas os dois palitinhos do teste comigo. Vou até meu quarto e sento na cama, pensando no que fazer e como contar para Joaquin que ele vai ser pai.
Meu Deus.
Eu vou ser mãe.
X
— Achei que você já estava dormindo — é a primeira coisa que Joaquin fala quando entra no meu quarto. Eu estou deitada na cama com um livro em mãos, mas até agora eu passei por várias páginas e não tenho certeza se absorvi alguma coisa do que li.
— Não, não estou com sono — eu comento e olho para ele, dando um sorriso. Joaquin me encara e ergue as sobrancelhas.
— O que aconteceu? — ele pergunta e se aproxima, deixando a mochila no canto do quarto. — Você chorou?
— Não, eu— eu começo a falar mas minha voz fica embargada novamente. Continuo encarando ele, que senta na cama ao meu lado e me puxa para um abraço.
— ¿Qué pasa, mi amor? — ele pergunta e eu não consigo controlar meu choro mais uma vez. Depois de pensar tanto sobre o teste positivo, finalmente entendi que meu choro não é de tristeza, e sim de alegria, mas os hormônios me atingiram e não consigo controlar o choro desesperado.
Permaneço abraçada nele, sem conseguir responder, e Joaquin passa as mãos pelas minhas costas em uma tentativa falha de me consolar.
— Preciso te mostrar uma coisa — eu falo no meio de um soluço, levantando da cama. Meu namorado ainda me olha com um olhar estranho, mas levanta da cama quando puxo ele pela mão.
— Está tudo bien? — ele pergunta mais uma vez, porém agora não respondo, carregando ele até o banheiro comigo. Joaquin me segue sem falar nada e quando eu coloco ele sentado na tampa fechada do vaso, pego o teste positivo na gaveta e viro para ele, entregando o objeto nas mãos dele.
Joaquin me olha assustado e eu noto que ele já entendeu o que está acontecendo, mas nada sai da boca dele enquanto ele olha para mim e para o teste de forma alternada diversas vezes.
— Você — ele fala, parando de falar para coçar a garganta em seguida. — S/N…
— Olha — eu digo, virando a mão dele para ele ver a palavra “grávida” ali estampada.
— S/N, você tá brincando — ele começa a falar, desacreditado. — Você está brincando comigo, amor.
— Não tô, Joaquin, olha aí — eu aponto para o teste mais uma vez. — Eu tô grávida.
— S/N… — ele começa a falar e vejo exatamente o momento que os olhos dele enchem de lágrima. — Mi amor.
— Você vai ser papai.
Eu não consigo segurar e novamente caio no choro, só que dessa vez não sozinha. Joaquin coloca a mão sobre os olhos e vejo quando lágrimas grossas caem pelo rosto dele, assim como vejo o peito dele subir e descer pelos soluços. Ao mesmo tempo que eu choro emocionada, começo a rir quando o alívio passa por todo o meu corpo.
Como pude pensar que ele não gostaria disso?
Largo o teste na bancada e abraço ele, que me aperta com força enquanto ainda chora. Passamos algum tempo abraçados entre choro e risada, então quando Joaquin ergue a cabeça e me olha com tanto amor, não tenho dúvidas que ele será o melhor pai do mundo para essa criança.
X
O Allianz Parque está lotado. A noite de Libertadores, como sempre, deixa todos os torcedores nervosos, assim como as famílias. Os pais de Joaquin vieram do Uruguai para passar uma semana com ele aqui em São Paulo, portanto, estou sentada no camarote reservado para a família com eles e com minha família, a convite do meu namorado.
Joaquin e eu ainda não contamos para ninguém sobre a gravidez, pois queríamos ter certeza que estava tudo certo e seguro antes de anunciar. Completei três meses duas semanas atrás, então agora Joaquin e eu deixamos a preocupação de lado e começamos a ficar ansiosos para a saber o sexo. Na verdade, ansiedade é o que define nós dois.
A torcida canta e vibra a todo momento, ainda mais depois do Palmeiras sair na frente no jogo com um gol de Veiga. Vejo a família dele comemorar muito assim que ele faz o gol e não consigo deixar de sorrir. Até o intervalo o Palmeiras está ganhando o jogo por 1x0, mas no começo do segundo tempo em um contra-ataque, o outro time fez um gol, empatando o jogo.
A tensão é clara dentro do estádio nos próximos minutos de jogo, cada mínima ameaça de chute ao gol os torcedores comemoram ou suspiram. Porém tudo muda no final do jogo, já nos acréscimos.
Marcos Rocha cruza a bola em campo direto para Joaquin, que está do outro lado. Consigo ver exatamente o momento que ele ajeita a bola no pé esquerdo e chuta em direção ao gol, fazendo a torcida explodir em comemoração milésimos de segundos depois, quando a rede balança.
Levanto da cadeira comemorando, aplaudindo meu namorado, sem conseguir conter o sorriso. Vejo ele correr até o gol e pegar a bola na mão, colocando a bola embaixo da blusa e sai correndo pelo campo, com o polegar na boca imitando uma chupeta. Ele olha diretamente na minha direção e sorri, fazendo um coração com as mãos para mim.
Consigo ver os jogadores correrem até ele, comemorando e abraçando ele, mas não sei dizer se é pelo gol ou pela notícia que ele acaba de anunciar para todos.
— Estás grávida? — meu sogro pergunta, gritando e me abraçando. Eu concordo com a cabeça, sorrindo, ouvindo a torcida ainda comemorar. — E não me disse nada.
Viro para a mãe de Joaquin, com lágrimas nos olhos, então ela se aproxima e me abraça. Abraço ela com força, me sentindo um pouco emotiva também.
— No creo que meu hijo vá a tener un bebé — ela fala, sorrindo. — Estou tão feliz por vocês.
— Às vezes nem nós dois acreditamos que é real — eu digo, sentando novamente no banco e eles repetem meu movimento. — Não conseguimos saber o que é ainda, mas daqui umas duas ou três semanas acho que podemos ver.
— Pois eu te digo, S/N — o pai dele começa a falar. — Es una niña.
12 notes · View notes
stevenuniverss · 8 months
Text
why not philosophy.
Era fim de noite quando, mais uma vez, Steven pegou o celular sozinho no seu quarto, no escuro, sendo iluminado somente pela luz lá de fora. Ao menos tinham consertado o poste, pensou, abrindo o Instagram embora odiasse aquela rede social. Ele rolou a tela por alguns minutos até se lembrar, com certo desgosto, do outro aplicativo, o que Ade havia instalado há uma semana e que tinha as notificações desligadas. Entre homens e mulheres, Steven tinha respondido somente duas pessoas, no máximo, mas não rendeu a conversa para além de um dia. As pessoas pareciam todas idiotas, ele não conseguia pensar diferente, mesmo condenado à solidão por ser assim tão esnobe.
Logo que abriu o aplicativo, um rosto familiar surgiu. Steven a conhecia, porque não havia quem não conhecesse, mas ainda havia o fato de terem interagido rapidamente no museu dias atrás. Sei lá, ele pensou. Vasculhou as fotos disponíveis. Era bonita, sem dúvidas. Ele tinha constatado isso pessoalmente, não tinha como discutir. Steven ficou de três a cinco minutos olhando o perfil da garota, dizendo para si mesmo que não estava interessado até, do nada, deslizar para a direita. Foda-se, não tinha nada a perder. Ele só não esperava que, ao fazer isso, fosse pular na tela o aviso de que tinha sido correspondido. Era um match. Fuck. Steven se sentou na cama e pestanejou para a parede, desconfiado, como se pudesse ser uma pegadinha ou trote. Por que em que mundo Nina Lennox tinha se interessado por ele àquele ponto?
Descrente e de cara fechada, os dedos de Steven abriram a conversa do aplicativo. Ele fez uma careta, puto consigo mesmo por se permitir chegar àquele ridículo. Era a porra do Tinder. Ele não era um cara que usa a porra do Tinder. Mesmo assim, pensando em pegar aquele blefe, ele digitou e enviou uma mensagem para a garota do outro lado.
[STEVEN] hey
30 notes · View notes
adrithebride · 5 months
Text
Como instalar "Haunted Dark Bridal" no PC - ptbr ver
Muito bom dia, boa tarde e boa noite para todos que leem este post, meu nome é Adri e eu serei a sua anfitriã nesse tutorial bem simples. De inicio eu já gostaria de agradecer a todos por estarem lendo e acompanhando as minhas postagens, obrigada mesmo, agora sem enrolação vamos ao tutorial.
━━━━┉┉┉┅┅╍╍╍╍┅┅┉┉┉━━━━
Instalação do Emulador ->
Antes de tudo, para ser possível acessar o jogo você deve fazer a instalação do PPSSPP EMULATOR, que pode ser encontrado neste link: PPSSPP
Clicando no link, vocês se deparão com esta pagina
Tumblr media
Cliquem no "Download" com o simbolo azul ao lado, essa parte depende bastante de seu tipo de computador
Tumblr media
Se você tiver um Windows (o que é o meu caso), apenas instale a primeira opção dos instalers azuis, "Download PPSSPP Instaler", o download pode dar um erro, dizendo que o arquivo é noscivo, mas podem instalar de boa que não ira dar nenhum problema no seu computador.
Depois de instalarem, ira criar uma rquivo com o nome "PPSSPP setup" em seu computador, clique nele com o botão esquerdo do mouse. A próxima parte é bem simples, o programa apenas pedira uma autorização e logo em seguida iniciará o download do emulador.
Quando instalado ele irá aparecer assim em sua lista de aplicativos:
Tumblr media
━━━━┉┉┉┅┅╍╍╍╍┅┅┉┉┉━━━━
Instalação do Jogo ->
Agora a melhor parte! A instalação do jogo Haunted Dark Bridal, esta parte é bem simples.
Vocês irão pegar o arquivo do jogo neste link: Diabolik Lovers by Naoki (Link conseguido pelo canal fumicia).
Tumblr media
Este link abrira está pagina no mediafire, podem instalar o arquivo, ele possui 1,1gb de tamanho.
Quando instalarem, ira ser criado um arquivo em zip no seu computador (vocês precisarão do Winrar para essa parte, mas eu acredito que a maior parte de vocês tenham o programa, se não tiverem me mandem mensagem no pv que eu ensinarei a instalar certinho), extraiam o arquivo em uma pasta de sua escolha.
Depois de extrairem o arquivo, irá criar uma pasta com o nome de "Diabolik Lovers", que é a onde o jogo estará.
Tumblr media
Retornando ao PPSSPP, abram o aplicativo.
Tumblr media
Eu já possuo o jogo instalado, mas ele não aparecerá sozinho no emulador. Para conseguir abrir o jogo pela primeira vez, cliquem na parte escrita "Carregar..."
Tumblr media
Cliquem duas vezes na pasta "Diabolik Lovers"
Tumblr media
Cliquem no arquivo com o nome "dlovers" e prontinho! O jogo vai abrir automaticamente na abertura querida de Haunted Dark Bridal!
Tumblr media
O jogo esta completamente em japonês, mas possuem muitas paginas no tumblr que fizeram as traduções dos capitulos do jogo, a maioria está em inglês, eu, pessoalmente, utilizo da pagina Dialovers Translations que está 100% completa.
Se for de interesse, eu posso fazer a tradução do jogo em pt-br, comentem se vocês acharem necessário!
━━━━┉┉┉┅┅╍╍╍╍┅┅┉┉┉━━━━
Guia de Controles ->
O emulador é um pouco dificinho de se mexer, já que se baseia nos controles do nintendo, ele possui um guia de controles:
Para o acessar, clique no "esc" do seu teclado, vá em configurações, controles e mapeamento de controles, você pode reconfigurar as teclas do jeito que gostar.
Para um tutorialzinho:
O "espaço" de seu teclado é o start do game, a onde você pode pular as cenas do começo do jogo como introduções e a musiquinha de inicio.
O "X" é o botão de selecionar, é a onde você vai clicar quando precisar selecionar algo como o botão de "start" que aparece no inicio do jogo, como também a onde você vai clicar quando for pulas as falas durante o jogo.
O "Z" é o botão de cancelar, a onde você vai clicar se quiser voltar para a tela inicial ou pausar o jogo.
10 notes · View notes
taehyungnismo · 3 months
Text
separei aqui fcs que quero usar e bunnies ultra clichês pra jogar, se interessou em algum? basta dar uma like no post ou me mandar mensagem no chat. ♥ minhas preferências de jogo podem ser encontradas aqui.
fcs: lee dohyun, lee jaewook, kim seokjin, lim sejun, kang seungsik, do hanse, jung subin, park seoham, kim jaewook, lee jehoon, seo inguk, gong yoo, wi hajoon, dori sakurada, tomohisa yamashita, xiao zhan, jacob elordi, rege jean-paige.
plots: nossos chars são da mesma faculdade e estão competindo pelo primeiro lugar no esporte que praticam;
nossos personagens estão envolvidos num casamento arranjado, relutantes e se recusando a subir no altar, até que conhecem um ao outro e percebem que vale apena tentar fazer aquilo dar certo;
meu char estava num aplicativo de namoro e deu like num perfil onde a foto era de dois amigos, ele esperava um encontro com o carinha da direita, mas o dono do perfil era o seu char, o rapaz da esquerda na foto. no que isso pode dar?;
o muse a tinha uma queda enorme pelo muse b nos dias da escola ou faculdade, porém nunca se declarou por não ser assumido e ter medo da rejeição, anos depois eles se reencontram e ei, o B está mesmo flertando com ele?
clichês de exs que ainda tem sentimento um pelo outro, colegas de quarto, ídolo que se apaixona pelo fã ou vizinhos são sempre muito bem vindos!
universos: alice in borderland, taxi driver, death's game
shipps: bakugou x midoriya (boku no hero), yae miko x raiden shogun (genshin), valir x vale (mobile legends)
Tumblr media
6 notes · View notes
neozhelps · 1 year
Text
ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ ᅠGUIAS PARA DISCORD: PARTE UM.
com o crescente interesse da tag em usar o discord como plataforma principal das comunidades, entrei em contato com a nic do blog @dayslily e ela me deu permissão de traduzir seus vários guias e dicas para montar e entender melhor como jogar em um rp usando o aplicativo. como são muitos guias, com imagens e bastante informação, irei dividir essa super tradução em várias partes. não se esqueçam de também apoiar o trabalho da nic dando like e reblogando os posts originais!
Tumblr media
— IDEIAS DE CANAIS PARA O SERVER DO SEU RP. post original aqui.
palavras de nic: um dos muitos benefícios de usar o discord como plataforma de roleplay é poder criar canais e categorias, o que permitirá que você tenha as mesmas funções de um blog de personagem. este guia foca principalmente na introdução de ideias de páginas para administradores, mas também inclui muitas descrições de canais e tutoriais de uso - então acho que os membros também podem se beneficiar deste guia.
categorias básicas.
na minha experiência, seu servidor precisa de pelo menos uma categoria ooc e uma categoria ic. estes devem incluir tudo o que você veria em um tumblr principal. categoria ooc: informações ooc, chat ooc, plot do rp, regras, lista de fcs ocupados, informações dos personagens. categoria ic: chat ic, canais para as interações de cada muse, musings.
vou explicar isso um pouco mais detalhadamente enquanto divido as coisas por categoria e expando a lista! acho que também é importante notar que meus servidores tendem maiores, porque eu gosto que tudo tenha um lugar específico. Tenho certeza de que você encontrará alguns canais que podem ser mesclados aqui.
categoria: ooc + informações.
você pode dividi-los como achar melhor, mas aqui estão algumas ideias de canais que podem entrar neste tipo de categoria!
— landing: um local para seus convidados aterrissarem ao se juntar ao servidor e também para enviar mensagens automáticas.
— informações ooc: inclua nome/apelidos ooc, idade e pronomes.
— chat ooc: para os membros conversarem!!
— enredo: informação do rp.
— locais: uma forma de expandir o mundo do rp com ideias onde os personagens podem interagir. exemplo:
Tumblr media
— linha do tempo: se o seu rp for mais agitado, isso pode ajudar os membros a acompanhar tudo o que aconteceu.
— regras: estabeleça algumas regras para o seu grupo!!
— gatilhos: um lugar para os membros listarem quaisquer gatilhos que precisam ser marcados.
— aplicação: intercambiável com informações dos muses, apenas tente fixar o formato da ficha para facilitar o preenchimento.
Tumblr media
— informações dos muses / personagens: nome do muse, fc, idade, pronomes, gênero – qualquer outra informação que você possa precisar!! eu recomendo pedir aos membros que se limitem a uma mensagem só e apenas revisem/editem essa mensagem conforme necessário.
Tumblr media
— fcs ocupados: lista de fcs que já fazem parte da comunidade.
— tasks: local para anunciar as tasks– considere também criar um canal de tasks concluídas para ficarem todas em um só lugar!!
Tumblr media
— eventos: local para divulgação de eventos e plot drops!!
Tumblr media
— aleatório: bom para enviar memes ou tiktoks!! ajuda a manter o fluxo do chat ooc sem muitas interrupções
— nsfw: você pode sinalizar canais como +18!! local designado para qualquer conversa explícita
adições extras divertidas:
— tupperbox: em breve também traduzirei o tutorial de tupperbox.
— prompts e ask memes: isso requer uma explicação mais longa, que vira em outra parte da tradução.
— cores: deixe seus membros escolherem as cores dos seus nomes aqui!!
— descartados: como a tag de unfollow e mudança de fcs, os moderadores podem enviar fcs e muses descartados aqui para se certificar de que não passe despercebido pelos players.
— calendário: lista de aniversários de personagens ou eventos ic!!
— navegação: você pode linkar outros canais do servidor usando #nomedocanal para que você possa fazer uma navegação funcional!!
Tumblr media
categoria: divulgação.
esta é uma categoria para canais que exigem a interação de todos os players. achei mais fácil criar uma categoria própria para que as pessoas possam encontrá-la rapidamente!
— starter calls: os membros podem pedir reações em troca de starters!!
Tumblr media
— plot calls: os membros podem pedir reações em troca de plots entre os personagens!!
— starters abertos: este canal também demora um pouco mais para explicar, então aguarde até a parte de tutoriais para ver como ele funciona!!
— enquetes: maneira rápida dos moderadores pedirem a ajuda dos players na hora de decidir eventos!!
Tumblr media
— wanted fcs: lugar para os players postarem os rostinhos que querem ver no rp.
— wanted connections: canal para lista conexões importantes ou headcanons que os players e moderações estejam buscando no rp. considere listar coisas como relacionamentos, ex-namorados, conexões familiares ou ocupações.
37 notes · View notes
atheartbreakhotels · 9 months
Text
Black Swan (Vamp!Austin&Leitora)
Tumblr media
Capítulo 4: Errático
Os polegares dele pairam sobre o teclado virtual como dois fantasmas. A barrinha na área de transferência pisca desafiando-o, ou, pelo menos assim Austin achava. Ele nunca esteve tão frustrado consigo mesmo. Ele ainda se perguntava como havia cometido aquele deslize. Aquilo nunca havia acontecido. Ele nunca havia sido tão desleixado. Bem, até a noite que ele a tinha encontrado muitas coisas nunca havia acontecido.
Para sua sorte a humana é honesta, se fosse outra a essa altura já teria conseguido um comprador para as nossas coisas, a criatura que ele havia sido zombou quando sua mão quase fez o celular em pedacinhos horas antes. 
Com um movimento humanamente rápido ele fechou o aplicativo de mensagens apagando o visor do celular para coloca-lo sobre a superfície da mesa. Ele coçou o queixo coberto pela barba loira com o sentimento dubio de exasperação e incredulidade. Aquele não era quem ele havia se tornado, descuidado e alheio. E o pior, alheio ao que era tão importante para ele. Todas as suas joias caras podiam sumir, contanto, que o medalhão continuasse intacto com ele. A última lembrança de sua vida humana não podia se perder como todas as outras foram desaparecendo da sua memória, enquanto sua existência se tornava mais longa.
Você é cheio de contradições, não é mesmo?
E aquela era mais uma das contradições dele, Austin tinha plena consciência, mas não conseguia deixar totalmente suas lembranças humanas para trás.
O medalhão era o último elo com sua vida anterior, como a casa que sempre cheirava a assados frescos, açúcar e canela. Do cantarolar da mãe enquanto esticava os lençóis recém-lavados no gramado alto do quintal nos dias quentes. Da inconfundível e amistosa gargalhada do pai enquanto atendia mais um freguês na pequena padaria da família. Da irmã sempre bordando para ajudar nas despesas da casa, e para quem saber fazer a si mesma um pequeno agrado. E dele mesmo coberto de farinha sempre se esquivando de qualquer coisa que remetesse ao contato humano.
A movimentação ao seu redor parecia ter sido completamente esquecida até ele sentir o cheiro de malte com especiarias de Gene, maître do The Marshal. Austin num movimento imperceptível ajustou a coluna na tentativa de parecer mais relaxado.
- Sr Butler, o senhor tem certeza que não gostaria de beber alguma coisa? O Chivas Royal* para abrir o apetite. – o homem perguntou solicito.
- Obrigado, Gene. Mas eu vou continuar só com a água por enquanto. – falou sem olhar para o elegante copo continuava com seu conteúdo intacto – Callum e eu estamos para fechar uma venda, e eu prefiro deixar a bebida para o momento da refeição.
- Perfeitamente. – o homem de meia-idade com leves entradas no cabelo grisalho concordou gentilmente – O Sr. Turner sugeriu servimos de entrada uma Burrata com tomate confit e pesto e pão italiano.
 Um pequeno agrado ao cliente, coisa que tanto Austin quanto o amigo faziam. Podia parecer algo bobo, mas todo ser humano gostava de ser mimado, que suas preferencias fossem notadas e lhe fossem ofertadas. E por que não oferecer aqueles pequenos deleites, quando se estava prestes a tirar alguns milhares de dólares de alguém que estava louco para se exibir com sua requintada coleção de obras de arte? Mesmo que essa pessoa estivesse tentando tirar vantagem da aparente juventude dos dois marchands.
- Excelente. Você pode mandar servir a assim que ele chegar com o nosso cliente. – Gene assentiu eficiente. – E para acompanhar um Patricius Tokaji Aszú 6 Puttonyos*.
- Excelente escolha, Sr. -  concordou não surpreso com o conhecimento do imortal sobre a carta vinhos.
- Mas alguma recomendação, Sr? – o maître questionou cordial.
- Por enquanto é só. Obrigado, Gene.
- Perfeitamente. Com sua licença, Sr Butler. – ele disse antes de se afastar.
E como se atraídos por imã os pensamentos dele voltam mais uma vez para o celular a sua frente, na mensagem contida nele, assim que se viu só mais uma vez. Austin não entendia do que tanto tinha receio. Ou, talvez compreendesse, mas assumir aquilo, mesmo que seja somente para si, fosse sinônimo de vulnerabilidade. E vulnerabilidade era estar exposto, e quando se está exposto todas as suas fraquezas e limitações são trazidas a luz.
E quem está fazendo tudo isso é uma humana, o seu eu em roupas vitorianas zombou, enquanto se aboletava na cadeira a sua frente.
Austin suspirou cansado. Ele gostaria de poder simplesmente ignorar e seguir com a sua existência, mas S/N simplesmente tinha em suas mãos o último elo que existia dele com a humanidade. Raramente um vampiro conseguia preservar aquela última ligação com sua humanidade. Muitos a preservavam como uma espécie de souvenir. Outros para lembrar de que todo vampiro um dia foi um ser humano. Contudo, Austin gostava de pensar que fazia parte do terceiro grupo, que havia deixado completamente qualquer resquício de humanidade para trás.
Os dedos dele tamborilaram sobre a mesa formigando para alcançar mais uma vez o aparelho. Ele já havia perdido as contas de quantas vezes havia relido aquela mensagem. E das formas como ela soou para ele, todas às vezes com um ponto  em comum entre elas, ela ainda estava preocupada com ele. Por mais que palavras numa tela de um aparelho eletrônico pudessem parecer frias, mas havia uma parte dele que sabia, simplesmente sabia que partindo daquela garota aquelas palavras não era meramente uma forma educada de começar uma mensagem. Ela realmente se importava com ele, mesmo que ele fosse pouco mais que um estranho.
Ou, um monstro. E que ser humano comum se importava com o bem-estar de monstros?
Aquilo ainda era novo para Austin, especialmente, quando o número de criaturas que realmente se importavam com ele era muito limitado. E um ser humano preocupado com o bem-estar dele era quase como ser transportado para um passado que ele havia enterrado há quase cinco décadas. Ou, pelo menos assim ele pensava.
Ele afastou a mão da superfície da mesa assim aquela sensação familiar de alerta dos seus sentidos despertou, anunciando a chegada de Callum. A presença de um vampiro era sentida por outro antes mesmo do seu cheiro leve. Aquilo era essencial, especialmente, quando vampiros desavisados no passado vagavam pelo território de um determinado clã. No mundo atual havia se tornado impraticável preservar um território dominado por um único clã. O mundo parecia cada vez menor e muito mais integrado.
Austin aprumava a coluna mais uma vez quando o aroma forte do humano que acompanhava o amigo chegou até ele. O cheiro de manjericão, limão persa e feno-grego que era associado a Titus Kokkinos, um homem de meia-idade que amava arte e exibir seu conhecimento sobre ela. O vampiro loiro os observou falar brevemente com o host do lugar antes de entrarem. Ambos pareceram retomar uma conversa enquanto caminhavam despreocupados na direção do salão.
Com um inspirar e expirar o vampiro plantou seu habitual sorriso amigável no rosto para receber seu mais novo cliente.
Mais uma vez S/N os pensamentos se esgueiraram de forma sorrateira para o seu celular, ou melhor, para mensagem visualizada e não respondida. Consequente, inevitavelmente, seus pensamentos voaram para a pessoa a quem se destinava mensagem. Todavia, se ela ousasse ser honesta consigo mesma aquela mensagem parecia só mais uma desculpa para pensar nele. Austin, no dia anterior, havia rondado sua mente de forma quase ininterrupta, e agora parecia se recusar a ir embora.
Talvez quando eu devolver as coisas dele, ela tentou se convencer com aquele pensamento, ou, se consolar com eles. E os dois pareciam zombar dos pensamentos dela, como se existisse algo por trás daquilo tudo que só eles conheciam.
- Está tudo bem?
O olhar perdido dela mostrava que só o seu corpo estava presenta na reunião semanal, onde eram acertados os últimos detalhes da estratégia de marketing daquela semana. Ela simplesmente, do momento em que se sentou a mesa com Dacre e Melissa, estava completamente desligada do que acontecia ao seu redor. Sua mente parecia ter perdido a capacidade de se concentrar em qualquer outra coisa
- S/N?! – ela ouviu uma voz a chamar como se estivesse muito distante. – S/N?!
Com o um semblante ligeiramente vago ela voltou sua atenção para o homem de olhos azuis, mas não eram aqueles que ela desejava encontrar. O tom pareceu errado, assim como o formato dos olhos, também como a forma como aqueles olhos a encaravam. Faltava a intensidade e a ferocidade implícita que ela havia testemunhado no olhar de Austin.
- Aconteceu alguma coisa? Você está bem? – o homem perguntou.
- Por que? – ela perguntou sem entender a preocupação estampada no rosto não só de Dacre, mas no de Melissa também.
- Por que nós estamos falando há quinze minutos e você simplesmente está muda? – a mulher cabelos loiros quase brancos falou.
- Na realidade, você nem parece que está aqui. – o diretor de marketing falou.
- Desculpa, Dacre. Eu só não consegui descansar bem no final de semana. – ela disse num sobressalto, despertando a curiosidade de Melissa.
- Aconteceu alguma coisa? – ele perguntou visivelmente preocupado.
- Foi o cara da boate? – Melissa perguntou, a sua curiosidade mórbida se revelando. – Aconteceu alguma coisa?
- Que cara? Que boate? – Dacre parecia positivamente perdido.
- Não. Não tem nada haver com ele. – mentiu - Está tudo bem. Vocês não têm com o quê se preocupar. Só foi um final de semana cansativo. – tentando dar por encerrado aquele assunto.
Entretanto, o olhar avaliativo de Dacre não parecia querer o mesmo. S/N podia ver a curiosidade – ou a cobrança – espreitando através das sombras do rosto dele. Ele precisava parar com aquilo. Todavia, constantemente ele parecia cobrar dela uma postura que não condizia com o que ela sentia por ele. No caso, ele estava não muito além de um colega de trabalho.
- Se você precisar conversar. – ele falou obviamente se colocando a disposição.
- Não, eu só preciso ocupar minha mente. – tirar ele da minha mente por algumas horas – Só me repassem o que vocês discutiram na minha ausência, certo? – ela brincou mudando de assunto.
Dacre demorou seu olhar sobre ela durante mais alguns instantes antes continuar – Bem, nós pensamos em ser massivos nas redes sociais. Faz um tempo desde a última promoção de livros infanto-juvenis. E a Sandy quer que nos livremos da maioria dos boxes do Harry Potter por causa dos lançamentos do próximo semestre.  
- Nós pensamos em adotar a mesma estratégia que usamos com os livros de true crime. Muita presença no nosso próprio Instagram e no dos parceiros. E os descontos especiais para as compras online– Melissa completou, enquanto S/N  assentia tentando manter o seu foco naquele momento.
- A Anna já está com está com os últimos detalhes da vitrine quase prontos. Você quer acrescentar alguma coisa? – o homem de cabelo loiro escuro perguntou.
- Não. Para mim está ótimo. Essa estratégia já nos trouxe excelente resultados, acho que vale a pena coloca-la em ação mais uma vez. – ela diz torcendo para que ninguém exigisse dela muito mais do que aquilo.
Austin, que você está fazendo comigo?
Ela não deixa passar a obvia frustração de Dacre, que esperava, com razão, uma participação maior dela naquela pequena reunião. Quem sabe até mesmo uma das ideias originais que S/N sempre parecer ter em sua manga. Mas o que ela poderia dizer? Todos os cantos de sua mente parecia ter sido ocupada pelo loiro alto de olhos azuis. Era como se Austin não permitisse que houvesse espaço para mais nada que não fosse ele.
- Bem, então é isso, meninas. Eu estou indo verificar os últimos de vitrine com a Anna. Mel, você pode entrar em contato com aqueles parceiros que você sugeriu? – ele perguntou juntando alguns papéis sobre a mesa e apanhando o celular.
- Claro. – respondeu com leve levantar e abaixar de ombros, vendo-o se colocar de pé.
- S/N, o Adam já enviou todo material que você precisar. Faça algumas imagens da vitrine para um vídeo de divulgação, tudo bem? – ele falou ainda com aquele olhar de exasperação.
- Tudo bem. Eu vou baixar o material e subir para apanhar a câmera para começar as filmagens. – ela disse em concordância.  
- Eu acho que eu não devia ter citado o cara boate. – Melissa falou observando Dacre se afastar.
- Não. Não devia. O que aconteceu no sábado não estava pauta do dia. – devolveu acida.
O rosto de Melissa torceu em um sorriso cheio de malícia. O provável reflexo de como a mente da loira já havia montado todos cenários sórdidos que ela podia imaginar. A colega de trabalho era conhecida por sua curiosidade sem limites. E S/N, por sua vez, sabia que por sua natureza reservada, acabava despertando aquele interesse quase sombrio. E o sábado havia despertado um interesse voraz da mulher.
- Você é muito sensível em relação a uma coisa que só deve ter sido uma coisa de uma noite. – a maldade implícita no tom de voz dela.
- Não, eu sou sensível em relação ao que eu quero que seja privado, e nesse, é a minha vida. E eu creio que eu tenho o direito de dividir ela com quem eu quiser. – rebateu apanhando o celular sobre a madeira clara da mesa enquanto se levantava – E nesse caso você não está na lista.
- Uma lista bem restrita...
- Você não imagina quanto. – ela disse antes de se afastar.
Austin havia esquecido o quanto Titus era entediante, mais até que a média dos seres humanos. Naquele exato momento ele lembrava porque era sempre Isao o responsável por fechar as vendas com ele. Nem mesmo a ligeira tensão do grego por estar dividindo a mesa com dois vampiros o fez se tornar divertido.
 Na realidade, os humanos nunca pareceram tão patéticos, e merecedores de ter os vampiros como seus predadores. Feitos para serem subjugados por criaturas como ele, estavam no nível mais baixo da cadeia alimentar sobrenatural. Aquela era a ordem das coisas, e não havia mortal algum com o poder mudar aquilo. E nem o vampiro fraco demais para se curvar a seres tão frágeis e perecíveis. Se existisse não merecia o seu dom da imortalidade.
“Eu só espero que você não se esqueça disso no futuro” a criatura que ele havia sido disse num tom cheio de cinismo.
- Acho que podemos fazer alguma coisa sobre isso, não é Austin? – ele ouviu sotaque britânico falar de forma pontuada, como se para chamar sua atenção.
Ele só levantou seus olhos do seu sangrento filé Angus ao molho de ervas tentando entender o que havia perdido.
- O quê? – sua voz nunca pareceu tão idiota.
- Sobre a coleção Costiera Amalfitana Al Tramoto. Acho que podemos conversar sobre isso. – Callum disse encarando-o como quem diz o que porra está acontecendo com você.
- Acho que podemos sim. – falou num tom mais firme depois de um ligeiro pigarrear. – O senhor tem sido nosso cliente há anos. E Isao sempre nos deu ótimas referencias suas, Sr. Kokkinos.
- Bem, eu estou há muito tempo tentando ter essas gravuras em minha coleção. Até empreendi uma pequena busca pela gravura perdida. Obviamente não obtive sucesso. – a decepção dele se sobrepunha ao desconforto causado por ambas as criaturas  – Mas eu mal pude acreditar quando Isao me informou que haviam achado a gravura em Amsterdã.
- Foi uma surpresa para todos nós, pode acreditar. – Callum confessou cortando mais uma fatia do seu lagostim – Eu mesmo julgava definitivamente perdida.
- Era uma obra perdida há quase trinta anos. Qualquer um pensaria o mesmo. – Austin colocou antes tomar um gole do vinho que harmonizava perfeitamente com o seu almoço.
Havia sido uma surpresa mais que agradável, especialmente, para Datin descobrir que a sua obra, considerada praticamente impossível de ser encontrada estivesse de volta as suas mãos depois de décadas de procura. Buscas realizadas não só por ela, mas por alguns colecionadores ao redor do mundo. O próprio Austin confessou, depois de tudo solucionado, que achava que a obra pudesse ter sido destruída em algum incêndio, ou, pela ignorância de algum leigo em arte. Todavia, a gravura não fora destruída, apesar de ter chegado muito perto daquele destino. Ter sido encontrada em um mercado de pulgas em uma das cidades mais famosas da Europa foi um golpe de sorte.
- Eu imaginei que a nossa negociação seria muito mais produtiva. Isao me fez criar expectativas sobre capacidade negociação, Austin. Sobre você ter sempre uma carta na sua manga. – Titus disse depois que sua sobremesa foi servida alguns instantes depois do prato principal. – Eu esperava um pouco mais de desafio.
Os olhos do imortal se estreitaram enquanto a xícara a sua frente expelia o aroma de frutas cítricas do seu conteúdo fumegante. Ele conseguia sentir o olhar de Callum sobre pesando sobre si, e de alguma forma sabia que o amigo pensava de forma bastante semelhante. Sua quietude anormal durante um almoço de trabalho era alarmante.
- Uma carta na manga. – falou lentamente antes de beber um pouco do seu café.
- Bem, minha compra principal a principi...
- É o Le Fleuriste –um quadro pintado por Datin durante uma temporada em Avignon, no sul da França, ele sabia exatamente o que estava sendo vendido – Ele está avaliado em um milhão e meio, mas a sua proposta é de um milhão.
- Isso mesmo. E somado ao valor das gravuras...
- Dois e trezentos e vinte. – o olhar nublado de Titus mostrava que ele não havia gostado de ter sido interrompido por uma segunda vez – E a sua proposta pelo quadro e as gravuras é de um setecentos. – um valor que Austin achava um insulto. – Dois e cem é a minha contraproposta. Ou, eu até o final da tarde encontro o comprador que leve o quadro e as gravuras pelo valor cheio. 
Ele ouviu os dentes de Callum rangerem provocando um som feio, enquanto ele fingia estar muito interessado na própria sobremesa, se impedindo de falar alguma coisa que deixaria a situação ainda pior. Austin tinha plena consciência de quão arriscada era sua contraproposta, que havia soado ríspida até para si mesmo. Ele até gostaria de dizer que era ousadia, mas suas palavras estavam repletas de arrogância e pinceladas por um pouco de falta de paciência. Elas simplesmente estavam sustentadas nos comentários depreciativos, que tanto Datin quanto Isao, faziam sobre Titus Kokkinus. Chamado na maioria das vezes de ambicioso e exibicionista como uma criança mimada, que necessita da inveja dos amiguinhos para se sentir superior.
- E-eu preciso pensar – gaguejou.
- E eu de falar com um novo comprador. – disse enquanto fazia sinal para Gene, o maître.
- Isso só pode ser uma brincadeira. – Titus balbuciou inseguro.
O outro vampiro o olhava como se perguntasse a mesma coisa.
- Eu pareço estar brincando? – perguntou com o rosto vazio de qualquer tipo de emoção.
- Olha, eu venho há anos comprando as obras de Blanchett e Isao nunca me fez passar por isso. – Kokkinus falou com um sorriso duro.
- Talvez, porque você nunca tenha tentado bancar o engraçadinho com ele. - Austin usava seu tom mais calmo, quando o maître se aproximou.
- Sr. Turner, eu achei que nós tínhamos um acordo. – a fúria fazendo-o perder aquela camada do verniz de intelectual polido que Titus gostava de ostentar.
- Bem, foi você quem sugeriu esse almoço para negociar. – Callum disse com leve levantar e abaixar de ombros. – Era você quem estava curioso para conhecer as habilidades de negociação de Austin. 
- Sr. Butler?! – Gene chamou aproveitando o momento de estarrecimento do velho grego.
- A conta, por favor. – o vampiro loiro em seu tom mais amigável.
- Perfeitamente, Sr. – o maître  falou– Cartão?
- Sim- respondeu antes do funcionário, assentir e se afastar.
- Isso não é negociar, rapaz. – Titus retrucou evidentemente arrependido de sua sugestão de negociar com os dois marchands.
- Você apresentou a sua proposta e eu a minha. Cabe a você aceita-la ou não. Fazer uma nova proposta. E no caso não chegarmos a um acordo, e eu tenho todo direito de procurar outro comprador. – Austin falou como quem explicava o resultado da soma de um mais um.
O rosto vermelho de Titus fez o seu aroma incomodo se tornar mais pungente. Obrigando a Austin se controlar para não torcer o nariz para o cheiro.
- Eu sou um cliente especial. Isao não te explicou isso, garoto? – o homem perguntou num quase rosnado, enquanto observava o marchand beber mais de sua xícara – Eu já fiz compras que custaram muitas dezenas de milhões...O Dusk in Madagascar
- Custava cinco vezes mais e você aceitou a proposta do Isao sem chiar – respondeu como se aquilo não tivesse importância alguma para ele.
- Eu sou um cliente especial – Titus repetiu, mesmo com o rosto ruborizado, e acabou para ver o homem loiro dar de ombros.
E, mesmo com toda a bajulação, Austin nunca o viu diferente de qualquer outro cliente. Contudo, ele sempre gostou do jogo da negociação. De como poderia manipular os humanos de forma imperceptível. De como aos poucos e, principalmente, de forma sutil dobra-los a sua vontade. Especialmente, aqueles que o julgava por sua aparente juventude, até mesmo eles eram subjugados, e no final todos acabavam adorando até mesmo o chão que ele pisava. Todavia, tudo que o imortal não tinha vontade e, muito menos, paciência era para aquele joguete. Tudo que ele precisava era mostrar, talvez para si mesmo, que estava no controle da situação.
- Você tem até o momento que eu pagar a conta do almoço para se decidir, Titus. – ele falou tranquilamente empurrando a xícara e o pires alguns centímetros.
- O que você está fazendo, cara? – Callum sibilou.
- Dando um incentivo ao nosso cliente. – respondeu cinicamente observando o humano a sua frente com um olhar que fez o homem se encolher em seu assento.
- Austin, você sabe não é assim que funciona. Ele precisa pelo menos de vinte quatro horas para analisar a sua proposta.
- Eu não estou com paciência para protocolos. – ele disse fazendo movimento quase imperceptível, mas que não passou despercebido por Callum, e muito menos por Titus, que parecia estar encurralado na própria cadeira. O movimento do vampiro remetia uma besta pronta para estraçalhar o que estivesse ao seu alcançasse.
- Não é só uma questão de paciência você sabe disso. É deixar que eles decidissem sem influência ou pressão. – o característico sotaque britânico soava num tênue som de alerta, mas o meio sorriso que brincou no canto dos lábios de Austin relatava outra coisa, enquanto encarava o amigo.
Kikkonos era um mero espectador das duas criaturas com um olhar de curiosidade mórbida e um intimo sentimento de crescente de pavor.
- Influência?! – Austin chamou num tom humanamente inaudível, mas sabendo que para Callum era como se ele houvesse gritado para quem quisesse ouvir.
Foi como se uma lâmpada tivesse sido acesa dentro a cabeça dele. A satisfação nos olhos azuis era obvio antes dele voltar sua atenção para o homem lívido. O lampejo vermelho que durou milésimos de segundos passou pela íris azulada foi o aviso os fios do autocontrole de Austin estavam prestas a se romper.
E Callum só podia assistir.
- Então, Titus, por que nós não damos as negociações por encerradas? – Austin sugeriu enquanto a vontade do homem começava a se submeter a sua. – E você simplesmente não leva o quadro e as gravuras pelo valor cheio. Afinal, o que são dois milhões trezentos e vinte para quem já gastou muito mais que isso em obras de arte. Isso não te parece um excelente?
- Dois milhões trezentos vinte me parece o melhor negócio que poderia fazer. – ele concordou docilmente para satisfação do vampiro.
As pessoas ao redor seguramente não haviam notado o que acabara de acontecer, apesar de tudo Austin parecia perfeitamente controlado. Quase como se ele houvesse planejado aquele pequeno show, Callum observava com leve desconfiança. E se ele conhecia bem o amigo, como achava que conhecia aquilo era uma pequena demonstração do que era capaz de fazer. E o vampiro só se prestava aquele papel  se sentia desafiado, ou, o que era raro, inseguro.
Desafiado por quem?
Inseguro por quê?
São só seres humanos, eles não poderiam desafia-lo. Ou, muito menos deixa-lo inseguro, eles foram feitos para se dobrarem para criaturas como ele. As frágeis madressilvas se curvando diante ao espinheiro.
- Eu acho que você devia acompanhar o Sr. Kikkonos, Callum. – a sombra de um sorriso sardônico brincando no canto dos lábios, enquanto observava o incontestável estado de confusão do homem.
- Depois desse estrago acho que é melhor mesmo não deixar ele sozinho. – o outro vampiro devolveu nada satisfeito com o que havia presenciado. – O que foi que deu em você? – sibilou observando Titus parecer não ter ideia do que fazer com a colher em sua mão.
- Ops, eu acho que exagerei na dose. – Austin disse em seu tom mais falso, enquanto o polegar brincava com o anel de Cianita no dedo mínimo.
Butler não podia negar o quão prazeroso havia sido ver todas as já instáveis defesas mentais ruírem diante do seu poder de manipulação. Defesas mentais, vindo abaixo, uma após a outra, como peças de dominó. Sua vontade prevalecendo sobre a do humano. Mas aqueles instantes de satisfação estavam fadados a sua própria impermanência. Porque minutos depois, que ele deixou o restaurante, a realidade voltou a soar tão forte e insolente como a voz do seu eu mais sedento de sangue e tragédia. O efeito paliativo da sua ceninha havia se esvaído na mesma velocidade com que ela aconteceu.
Você é um imbecil, Austin podia sentir o celular pesando inconvenientemente no bolso da frente do jeans, lembrando-lhe da mensagem aguardando sua resposta. O seu conflito interno havia voltado com força total.
 Aquela ceninha não adiantou de nada, não é? Ela só serviu para fazer você se sentir o dono da situação. Dar uma afagada no seu ego ferido pela sua humana.
Ele queria dizer que ela não era dele, mas havia as pessoas ao seu redor, e um sentimento paralisante que vinha de algum lugar a muito esquecido dentro dele. Austin não entendia porque sentimentos que não conseguia entender continuavam a assalta-lo. O que S/N havia despertado nele para que desestabilizado tanto?
O que porra estava acontecendo com ele?
A parte dele, que tinha muito apreço pela vingança, esperava que ela pelo menos se sentisse da mesma forma. Chame-o de filho da puta, mas era daquela forma que coisas funcionavam na cabeça dele. Se ele estava sendo atormentado o mínimo que o imortal esperava era que a humana passasse por algo semelhante.
Algum tipo de lei do retorno ele esperava, ou algo muito próximo daquilo.
Você está mais preocupado com isso do que com o medalhão do seu pai, ele ouviu sua versão do século XIX perguntar astutamente. Mais uma vez Austin sentiu a sensação de culpa se instalar dentro de si. Contudo, não era como se ele houvesse esquecido da maldita relíquia, só que a criatura precisava admitir que não fazia ideia como seria estar de novo na presença da garota.
E esse receio de encontrar com a humana de novo, a voz zombeteira do Austin que ele era.
Talvez fosse realmente receio, mas não dela...Talvez dele mesmo. Ele sabia que o seu comportamento na noite que passou com a garota não havia sido o usual. As coisas que ele falou e, principalmente, as coisas que ele sentiu e como se portou diante delas. Ele até queria dizer que havia sido o cheiro da mulher, mas seria só mais uma de suas mentiras, o que ele havia sentido era mais profundo que aquilo. Mais forte do que qualquer aroma.
E uma parte dele queria sentir aquilo de novo, Austin precisava reconhecer.
Queria até demais.
A caminhada de vinte minutos até seu apartamento foi feita enquanto sua mente girava em espiral. Os comentários sórdidos da sua versão com ânsia pelo caos foram uma companhia constante durante trajeto. E assim também foi durante as duas horas seguintes, enquanto ele respondia e-mails de clientes interessados em algumas das obras de Datin. O imortal tentou se convencer que ocupar sua mente seria um bom paliativo, embora ele achasse que estava se tornando cada vez pior naquilo.
Por que você não faz logo o que tem que fazer? Você está doido para trepar com ela de novo,  ele podia se ver de cabelos compridos calças pretas, que apesar de bem cortadas, pareciam imundas, assim como a camisa de botões que em algum momento havia sido branca sentado no beiral interno de uma das gigantescas da sala.
- Não vai acontecer. Quando esse encontro acontecer vai ser só para eu pegar minhas coisas. – ele quase resmungou aquilo.
Se fosse com a puta insossa da Dejours eu teria toda certeza. Mas duvido que você vá encontrar a sua humana e ir embora sem enfiar o pau nela de novo, ele soou tão impertinente e zombeteiro como sempre.
- Ela não é minha humana. – disse num tom que até para ele não parecia tão convincente.
Então é melhor você se esforçar mais um pouco em relação a isso. Não soa muito convincente, qualquer coisa que ele tinha para falar foi esquecida quando o som de alerta de notificação de mensagem do seu celular soou. Austin apanhou o celular sobre a mesa de jantar, ao lado laptop, para encontrar o nome do Isao como remetente, lhe informando da realização da compra por Titus e que sua comissão estaria em sua conta bancaria em vinte quatro horas como sempre.
Austin tentou ignorar inquietação cada vez maior dentro si, enquanto as cores no céu mudavam e o dia se transformava em noite. Ele se esforçou para pensar em uma rotina para aquele final de dia, começando por um banho. Quem sabe depois cozinhar alguma coisa. Comer assistindo A Woman Under Influence, um dos filmes seus favoritos e onde conseguia ver a natureza humana em plena ação. E quem sabe varar a madrugada tocando piano como ele gostava, ignorando a mensagem de Callum que dizia que apareceria mais tarde naquela noite para que ele explicasse o que porra havia sido aquilo durante o almoço. Todavia, ao sair do banheiro dez minutos depois com o cabelo úmido e a toalha acinzentada presa envolta da cintura estreita, não foi à calça de moletom favorita que ele apanhou depois de apanhar a cueca na primeira gaveta a esquerda do armário. Também não foi a velha camiseta do time de hockey favorito. Suas escolhas foram um dos seus jeans mais surrados, a primeira camiseta branca da pilha na prateleira do meio, as botas de sempre e, para fechar tudo, a velha jaqueta couro que ele havia achado em um brechó em Berlim anos atrás.
 Definitivamente podemos dizer que os planos mudaram, ele se ouviu dizer, enquanto apanhava as chaves da Harley Heritage Classic 114 e o capacete que o ajudava em se manter dentro do papel de humano frágil.
Eram quase sete da noite quando a invejável moto preta deixou a garagem do prédio de alto padrão. Nuvens se acumulavam no céu noturno, relâmpagos irrompiam de tempos em tempos, anunciando que aquela noite provavelmente seria de tempestade. O vampiro conseguia ver a pressa tanto das pessoas nos carros, quanto dos pedestres, para escaparem da provável chuva que desabaria em breve sobre a cidade. Ele sempre gostou de noites como aquela, era como se Nova Iorque obrigasse a todos a lhe darem algumas horas para que ela pudesse se refazer para começar tudo de novo em seguida.
Embora ele só tivesse desenvolvido aquele gosto com o passar do tempo.
Em seus primeiros anos como imortal Austin costumava odiar noites como aquelas. O aguaceiro costumava esvaziar as ruas quase por completo, só permanecendo nelas bêbados errantes e algumas putas geralmente cheirando a destilado barato e haxixe. Ele odiava o sabor que aquelas duas coisas combinadas, ou, separadas davam ao sangue. Ambas conseguiam anular o sabor do sangue mais delicioso. Ele nunca entendeu o prazer dos seres humanos de se entupirem de substancias de tão baixa qualidade. Criaturas como ele, no século XIX e meados dos XX, que precisavam se alimentar de quem encontrasse pelas ruas teriam que baixar as expectativas quanto ao sangue que encontrariam em noites como aquelas. Entretanto, o tempo passou, e ele, enfim, tinha como gostava de chamar, pontos fixos de alimentação. Também conhecidas como garotas tímidas e solitárias com um sangue um pouco acima do trivial com quem ele poderia se divertir e saciar sua sede.  
Uma bela mudança de situação.
O brilho dos relâmpagos iluminando o céu foi se tornando cada vez mais frequente, dando impressão que as nuvens se sobrepunham a um vazio desolador. Muito antes que os humanos pudessem ouvir os primeiros rumores dos trovões eles chegaram aos ouvidos de Austin. Uma sinfonia de estrondos graves em expansão, que ele mal dava atenção. Apesar de todo cenário ao seu redor sua mente estava concentrada na desculpa que ele daria a S/N por não responder a mensagem, mas, ainda sim, aparecer na casa dela sem ao menos avisar.
Ele se sentiu como um adolescente em uma comédia romântica, de enredo previsível, ensaiando um futuro diálogo de frente ao espelho. Austin começava a se perguntar o quão mais idiota ele poderia ficar. Desde quando ele precisava ficar dando justificativas a um ser humano, eram as coisas dele e estaria no apartamento da garota para pegá-las de volta.
E só.
O loiro alto adentrou ao prédio de fachada avermelhada pela segunda vez às 7:27 de uma segunda-feira gelada, capacete preto fosco apoiado no antebraço coberto por couro marrom. Assim como no sábado o lugar, onde deveria estar porteiro do prédio, estava vazio. Contudo, o lugar já não era tão silencioso como da última vez que esteve lá. Ele podia ouvir o chuveiro ligado do andar em que estava. A TV ligada em um daqueles programas sensacionalistas que as pessoas pareciam ter verdadeira adoração no segundo andar. Ainda no segundo andar pôde ouvir duas mulheres conversando, uma delas se queixando da sua chefe, que segundo suas próprias palavras não passava de “puta escrota”. No terceiro andar sua audição sobre-humana instintiva distinguiu, enquanto ele ia em direção as escadas, os sons do apartamento de S/N. Ele deu a desculpa para si mesmo que só estava fazendo aquilo para constatar que não havia saído de TriBeCa inutilmente. E o que ouviu o surpreendeu, a voz de Steve Ray Vaughan em Life Without You, na versão ao vivo em Montreux, 1982, soava num volume descente.
Não podemos dizer que ela não tem um bom gosto musical. Quantas das garotas que você fodeu e se alimentou desde o começo dos anos dois mil que escutavam blues, tom petulante que ele conhecia bem soou fazendo-o pensar que ele poderia contar em uma mão, e ainda sobrariam dedos.
Era uma pequena surpresa agradável saber que havia jovens desse tempo que ainda sabiam apreciar uma boa música.
Ele não podia negar que apesar de tudo, havia algo em S/N que o atraia, e não era só sangue e o sexo.
Estar de volta a segurança do seu apartamento depois de um dia dominado pelo caos. O dia onde tudo parecia cooperar para dar errado. Depois da reunião Melissa e Dacre tudo pareceu ser uma sucessão de desastres. Como ela se esquecer de fazer o roteiro dos posts que seriam veiculados nas redes sociais da livraria. A culpa por ter derramado sem querer café sobre a mesa de Kodi, manchando os papéis que estavam sobre ela. Naquele instante ela pôde sentir o olhar de perfurante de Dacre, que estava na sala, querendo adentrar em sua mente, numa tentativa de descobrir o que estava acontecendo. O fato era, que nem mesmo ela sabia dizer com segurança o que estava acontecendo. O porquê da mente dela estava fazendo de tudo àquilo maior do que realmente era.
Por isso, voltar para casa onde com seu pensamento obsessivo ela não  um risco para mais ninguém, que não fosse ela mesma. Ainda sim, a garota se obrigou a deixar o celular de lado e tentar não pensar mais naquilo, indo procurar algum refúgio na música. Deixar que aquilo a envolvesse tirasse a tensão do seu corpo e levasse a sua ansiedade embora. E naquele exato momento tirasse o foco de S/N do assunto Austin e suas joias em poder dela. Stevie Ray Vaughan havia sido designado para tal missão, depois que ela saiu do banho.
Usando uma camiseta preta antiga que mal chegava até suas coxas, peça que havia roubado do irmão em uma das viagens para ver os pais no Natal de alguns anos atrás. A parmegiana que havia sido congelada na noite anterior seria seu jantar, depois de uma visita ao forno por vinte minutos. Se aquele momento idílico havia funcionado S/N não tinha muita certeza com os seus pensamentos ansiosos. Mas para o alivio dela, haviam diminuído mais do que se podia imaginar. Talvez fosse um presente de sua mente exausta.
Ela gostaria de poder conversar com alguém naquele momento. Ou melhor, conversar com Shannon naquele momento, mas certamente a aquela altura ela ainda não teria sido liberada do seu plantão diurno na ala obstétrica do First Hillo, onde era enfermeira. Aquela era uma das desvantagens de estar longe de casa e rodeada por pessoas, as quais ela nunca conseguiu confiar completamente. Falar abertamente o quanto ela não se sentia completamente normal desde o domingo pela manhã. Se ela pudesse falar com Shannon com certeza a amiga lhe diria que ela não estava sendo minimamente normal.
Porque não pode ser normal deixar que um cara que é quase um desconhecido tomar conta da minha cabeça desse jeito, ela deixou sua mente vagar enquanto escovava os dentes depois do jantar. Até alguma irritação começava a sentir por toda aquela situação. Por ter aceitado o champanhe dele para começar, teria sido melhor ficar imaginando como poderia ter sido. E pela segunda vez em menos de vinte quatro horas seus pensamentos zombaram dela. Era óbvio que ela se arrependeria se tivesse feito o papel de durona, ela pensou com frustração. Todavia, antes que ela pudesse se livrar daquilo a campainha soou fazendo com que ela reprimisse o suspiro desalento.
Ela logo está enxaguando a escova e os resquícios do creme dental da boca. Rapidamente ela secou os lábios na tolha de rosto deixando-a sobre a pia do banheiro antes de sair de lá para sala. O único pensamento que havia em sua mente era o que a Sra. Spencer tinha em mente para mandar Jose entregar circulares sobre a próxima reunião de moradores, quando eles já haviam tido uma a menos de dez dias. Aquilo era bem típico dela. A Sra. Spencer achava as noites de segunda-feira ideais para aquilo.
Mas ao entreabrir a porta limitada pela corrente ela constatou que o porteiro nunca foi tão alto, nem tão loiro e muito menos tinha aqueles olhos azuis. E também não tinha a capacidade de fazer as pernas dela tremerem.
- Oi, S/N. – ele disse com seu tom profundo e uma sombra de um sorriso.
-Oi, Austin. – ela devolveu em um leve tom de surpresa. Ele era a última pessoa pensou que veria naquele dia. Mas lá estava mais uma vez o homem mais bonito que já havia visto, de pé do lado de fora de porta outra vez. Vestido de forma mais simples que a última vez e parecendo ainda mais deslumbrante.
- Desculpa aparecer assim...
- Sem avisar? Sem ao menos responder minha mensagem? – ela perguntou sem ao menos pensar no que dizia, sobrepondo a guitarra virtuosa de Vaughan.
Austin não gostou do tom na voz dela.
Quem aquela humana achava que era? Entretanto, gostou menos ainda da surpresa e do constrangimento que percebeu refletir de si. Ele havia esquecido quem ele era? A cobrança pela falta de resposta era valida, mas como aquilo tinha soado havia gerado nele mais outras daquelas sensações que o imortal não sabia como lidar. Como se já não bastasse o aroma dela o atordoando, mesmo não havendo a urgência da sede.
- Eu sei que tenho que me desculpar com você, S/N. A gente precisa conversar. – quando ele se deu conta àquelas palavras sorrateiramente saíram dos seus lábios – Posso entrar? – ele perguntou vendo um ligeiro conflito que havia se formado dentro dela refletido nos olhos castanhos.
Pra quê tanto suspense? O que ela vai dizer: “Volte amanhã em horário comercial”? Ela não tem muita opção, a parte mais impaciente dele disse com todo cinismo que lhe cabia.
Em silêncio ela voltou a fechar a porta para retirar a corrente e abrir, finalmente, para deixa-lo entrar. Foi como um novo mergulho, só que sem o flagelo instalando-se em sua laringe. E puta que pariu, quando ele finalmente pôde vê-la sem empecilho da madeira entre eles. O que ela estava tentando fazer recebendo-o vestida daquele jeito? Ela estava tentando criar rachaduras na frágil fachada das convicções que ele tinha para aquela noite? Mesmo que seu lado racional lhe dissesse que ela não tinha como saber que ele iria aparecer de repente em sua porta. Mas o sangue correndo frenético em direção a sua virilha não permitia que seu cérebro formasse pensamentos coerentes.
- E então? – ele a ouviu perguntar enquanto o observar uma leve curiosidade nos olhos, depois de fechar a porta parando frente e desligar a música.
- E-eu só...Eu só – lá estava ele de novo gaguejando e lutando com as palavras. – Eu devia ter respondido sua mensagem.
- Teria sido educado pelo menos. Você me ignorou mesmo eu dizendo que estava com suas coisas. Eu não estava querendo forçar nada.– ele também não gostou da resposta da seca dela. Não depois do que ele havia experimentado.
- Eu sei. – foi tudo que ele conseguiu dizer.
Era óbvio que ele sabia daquilo, mas vê-la verbalizando aquilo só o fez se sentir ainda mais idiota. Lógico que ela não estava tentando forçar nada, ele sabia. S/N só queria mesmo acabar o mais rápido possível com qualquer laço entre eles, por mais insignificante que fosse. Que cada um pudesse seguir seu caminho. Na realidade, nunca foi ela tentando prolongar aquela situação, sempre havia sido ele mesmo. Austin estava consciente que no momento que respondesse aquela mensagem estaria a um passo de acabar. Que todo seu tormento era sobre estar divido entre ter o medalhão do seu pai de volta e a possibilidade daquilo cortar o seu último vinculo com a humana.
Eu fico com ela e posso dizer adeus à sanidade, que levei décadas para conseguir ter de volta, ele fez questão de se lembrar.
Talvez, um pouco de insanidade te faça bem, aquela contraparte da sua personalidade sedenta pela loucura parecia mais convincente do que sua parte equilibrada.
-Eu vou pegar suas coisas. – ela disse num esboço de sair da sala.
- Eu não quero que as coisas entre a gente fiquem assim. – ele recomeçou como se não a tivesse ouvido. Ele até podia sentir os dedos formigando para tocá-la. – Você achando que eu sou um idiota, mesmo que tudo esteja indicando justamente isso. Eu só não quero ir embora com essa sensação de que você está se livrando de mim, S/N...
Agora ajoelha e implora o perdão dela, seu idiota., Austin podia ouvir o Austin arrogante dizer-lhe num acido e impaciente.
O que acontece com você quando está com essa garota?
- Na realidade, eu não quero ir embora – e mais uma vez as palavras pareciam sair da boca dele por vontade própria. Ele quase sentiria raiva de si mesmo, se não fosse à percepção do mesmo desejo estampado no rosto da humana e confirmado pelo som frenético do coração dela. Ela também o queria lá.
- Você não precisa ir embora, Austin. Eu também não quero que você vá. – o tom era quase de confissão.
- Eu não consegui parar de pensar em você. – ele dizia enquanto fechava o incômodo espaço que os separava.
- E eu de pensar em você...Meu dia foi péssimo. – ela observando-o trocar o capacete de mão antes dele se inclinar em sua direção.
- O meu também não foi nada fácil. Eu não consigo entender o que você está fazendo comigo. – ele podia quase ver o Austin sanguinário revirando os olhos enquanto o observava falar como se não tivesse controle.
-Acho que estamos empatados.  
É a última vez, ele tentou se convencer, enquanto se inclinava para colocar o capacete sobre o sofá.
É a última vez, quando se permitiu inebriar pelo o aroma inesquecível que emanava dela.
É a última vez, endireitando-se deixando seus dedos encontrarem os cabelos macios dela e seus olhos vagarem para os dela e descerem em direção aos lábios rosados. Mesmo que fosse pela última vez Austin precisava sentir de novo o beijo dela e sensação da língua dela na dele. Os olhos de ambos se fechando, enquanto um cedia ao outro. 
Ele precisava dos lábios dela, da doçura quente e picante contida neles. Precisava daquilo como um moribundo necessitava da cura. Não havia a sede pelo sangue de S/N, mas a necessidade por ela continuava. Como se não pudesse ser contida, ou satisfeita.
É a última vez, mas naquele momento ele podia fingir que não. Fingir que aquela noite podia durar para sempre. Se deixar envolver pelo encantamento de como o corpo pequeno dela se encaixava perfeitamente em seu abraço. Ou, como os braços dela pareciam perfeitos envoltos em seu pescoço. Ou, ainda, como ela precisava ficar na ponta dos pés para alcançar os lábios dele.
É a última vez...
Era última vez, mas o vampiro podia simplesmente fingir que não pelas próximas horas.
O beijo só foi interrompido quando ele percebeu a garota por lutando por ar, mas sua boca, língua e dentes nunca deixaram a pele dela. A leveza do sabor único dela sobre seu paladar era sensual, assim como seu aroma se tornava a cada segundo mais voluptuoso. O corpo pulsante e quente contra o dele...O corpo dela. O calor dela.
Austin não podia pensar muito naquilo, mas seus sentidos estavam entorpecidos por ela. Os lábios frios pela sensação de frescor da hortelã se mesclando ao aroma natural de S/N tornando tudo mais difícil. A dureza dele cada vez mais obvia marcando o velho jeans. Um suspiro excitado dela ao senti-lo soou como uma sinfonia.
- Eu adoro os sons que você faz...O quanto você é sensível. – o tom de confissão estava implícito na voz dele.
- Eu não sei o que você está fazendo comigo...Acho que nunca fui assim com mais ninguém – ela disse numa voz quase sussurrada tão reveladora quanto a mão que deslizava pelo peito dele descendo pelo abdômen, enquanto os lábios deles se encontravam mais uma vez.
Quando a mão dela encontrou seu membro, que ficava cada vez mais rígido sob o jeans, ele sentiu seus joelhos fraquejarem. O suspiro abrasado que escapou dos lábios cheios do vampiro, a forma que a mão pequena o aperta e o esfrega é perfeita. Suja e perfeita. Da forma que ele precisava. O cheiro dela cada vez mais quente e picante flutuando no ar, tomando conta de cada canto da sala. É tão insanamente bom que ele sente o pênis latejar dentro do seu confinamento.
- Isso é bom... – ele gemeu contra os lábios dela.
- É só o inicio do que eu desejo fazer com você – Austin não podia negar que estava gostando daqueles pequenos momentos de ousadia.
- Isso é um blefe, ou, uma promessa?  – ele provocou com sua voz soando uma oitava mais grave.
Pelo brilho que Austin via nos olhos S/N, quando ela o encarou ao se afastar um pouco, alguma coisa lhe dava a certeza do que a humana lhe dizia ela pretendia cumprir. Era o mesmo brilho incandescente que ameaçava consumi-lo naquela primeira noite. E ele sentia a necessidade torturante de ser consumido, da forma que ela desejasse.
- O que você acha? – ela perguntou abandonando a carícia para ajudar a outra mão desafivelar o cinto da calça.
- Acho que vou ter que pagar para ver. – disse já sentindo falta do toque aterrador.
O som do fecho metálico do cinto e o farfalhar dos jeans seguido pelo som do zíper sendo aberto nunca pareceu tão sexy. Mas foi quando ela ajoelhou-se diante dele foi que aquela sensação que ele havia tido a quase quarenta e oito horas voltou, aquela mulher estava lhe sendo ofertada, como um presente. Um presente que ele talvez não merecesse.
 Austin abandonando a estranheza que aquela sensação lhe causava começou despindo a jaqueta para depois fazer o que lhe foi sugerido. Ou melhor, não era uma sugestão, era uma isca que ele fazia questão de morder. Valia a pena se aquilo levaria a tê-la ali aos seus pés liberando o seu pau  vermelho e inestancável de pré-sêmen do confinamento da cueca Calvin Klein preta. Ele consegue ver a ponta da língua dela espreitando por entre os lábios, o imortal consegue ver que ela anseia por da mesma forma que ele anseia por ela.
Não que ele precisasse de mais aquela evidencia, porque o aroma dela já lhe dizia tudo que ele precisava saber, mas ver que aquilo era algo que S/N não conseguia controlar era um afago em seu ego já inflado.
Em momento algum ele precisou dizer a ela o que queria, ou como começar. O vampiro simplesmente deixou que a humana fizesse dele o que bem entendesse. E quando os dedos dela se fecharam na base do membro rígido dele e a língua alcançou os testículos pendentes. Aquilo quase fez os joelhos dele quase cederem.
- Puta merda...Isso é bom – ele num tom que denotava necessidade. – Você tem uma língua incrível, baby.
Ele só conseguia pensar naquele instante que ir ao encontro dela havia sido a melhor – e impensada – decisão que já havia tomado. Todavia o vai e vem da mão de S/N em seu pênis fizeram qualquer pensamento coerente saírem pela janela um segundo depois. A combinação de ambos os estímulos o empurravam para uma espiral de sensações vertiginosas que ele nunca havia experimentado. O que era muito raro para um vampiro de duzentos anos.
Alguma coisa lhe dizia que talvez ele devesse se preocupar com aquilo, mas havia aquela parte dele que estava sendo atraído como o ferro pelo imã. Irresistivelmente arrastado, ou talvez, ele estivesse indo por vontade própria. Todavia, não era hora de fazer conjecturas sobre aquilo, não quando a sua humana se mostrava tão disposta a agrada-lo, quando ele se sentia dolorosamente mais duro.
Os olhos dela encontraram os dele quando aos poucos ela abandonava aquele glorioso trabalho em suas bolas. Austin queria dizer que precisava da boca dela ao redor do pênis tenso, mas ela parecia ter acesso aos pensamentos dele, e ainda sim, se permitindo não fazer a vontade do imortal imediatamente. Decidindo por traçar com ponta da língua as veias evidentes do membro rijo, e tudo que ele conseguia fazer era gemer entregue a vontade dela.
- Você realmente quer me enlouquecer? – ele perguntou com voz tremula. – Eu quero estar dentro da sua boca.
- Você poderia segurar o meu cabelo? – ela perguntou o olhando, as mechas aneladas emoldurando o rosto dela, dando-lhe um aspecto quase angelical...se não fosse pelo membro dele  a centímetros dos lábios dela.
Cuidadoso ele junta as madeixas castanhas e macias em sua mão segurando em punho, enquanto ela apoia as mãos em sua coxa e nádega. Quando a boca dela envolve a glande rubra foi como ser enviado para o paraíso sem escalas.  O gemido indescritível que saiu dos lábios suplantou o som da chuva torrencial que já caía sobre a cidade. Era tão bom.
Tão malditamente bom.
O vampiro gostaria de perguntar onde ela havia aprendido aquilo, mas, de repente, ele percebe que a ideia de S/N fazendo isso com alguém que não fosse ele lhe trazia um gosto ruim na boca. A simples ideia já lhe parecia desagradável o suficiente, Austin decidiu que não precisava saber aquilo. Ele preferia pensar nela se esforçando para agradá-lo, afinal, era aquilo que justificava existência dos seres humanos. Eles estavam aqui Terra para agradar e satisfazer criaturas como ele, com o sangue e o sexo.
- Você está indo tão bem, baby. Me deixando entrar nessa sua boquinha assim – a excitação se infiltrando em cada palavra enquanto o seu polegar acariciava a bochecha da humana. Ela o observa com olhos brilhantes à medida que cada centímetro do membro duro avança na boca dela, chegando ao fundo da garganta.
Ela era perfeita daquele jeito.
A criatura estava hipnotizada observando a humana tomando cada centímetro dele, sentindo seu membro rijo sendo envolvido pelo calor úmido da boca de S/N. Ela havia sido feita para aquilo, ou melhor, para ele, para toma-lo daquele jeito. Os feromônios enrolando-se ao cheiro único dela fazendo de tudo ainda mais devastador. Ele nem precisava ver para saber que naquele instante das dobras rosadas dela a umidade jorrava em abundancia.
- Porra...tão fundo– ele sibilou quando sentiu a ponta sensível do pênis bater no fundo garganta percebendo que havia chegado ao limite.
Austin a ouviu puxar o ar pelo nariz antes de acariciar a coxa despida dele como um sinal que ela estava pronta para que começassem.
A sensação aterradora de plenitude de ter Austin daquela forma era um sentimento completamente novo. Não que S/N fosse uma total inexperiente naquilo, mas também não se tratava de alguém com uma experiência vasta. Ainda sim, ela sabia que nunca havia se sentido daquele jeito, e algo lhe dizia que provavelmente não voltaria a sentir nada nem meramente parecido. Era algo inerente a ele. Somente a ele. Ela nunca havia se sentido confortável em fazer sexo oral com os homens – dois – que com quem teve contato íntimo casual. Todavia, com Austin era como se ela necessitasse em senti-lo de todas as formas, de tê-lo correndo em suas veias, ainda que aquilo parecesse estranho até mesmo para ela.
Era insano. Eles mal se conheciam...
E ela já estava se desmanchando por ele.
A umidade que jorrava por entre as pernas intensamente, assim como a dor torturante instalada lá, era a prova de que ela era irremediavelmente atraída por ele. Como uma mariposa atraída pela lâmpada, mesmo sabendo que o calor dela queimaria suas asas. Ainda sim, ela só desejava agradá-lo. E num entendimento silencioso, através de um simples olhar, eles começaram. O membro dele entrando e saindo parcialmente da boca dela, fazendo-a ouvir os suspiros pesados de Austin, o corpo dele parecia vibrar sob o seu toque.
Ela amava aquilo. Saber que era o motivo pelos olhos azuis enevoados pelas sensações que ela estava proporcionando aquele insanamente lindo.
- A sua boca é o céu...- ele gemeu enquanto se empurrava na garganta dela, fechando os olhos e se abandonando no próprio prazer que lhe estava sendo entregue.
Ela não sabia que podia se sentir tão excitada por deixar um homem usa-la daquela forma. A garota podia sentir a umidade corria insanamente dela fazendo a sua calcinha grudar em sua pele sensível, escorrendo pelas suas coxas pressionadas uma contra a outra, numa tentativa aliviar necessidade dolorosa por toque, alguma fricção.
Ela estava latejando, seu corpo parecia prestes em entrar em combustão espontânea só de Austin preenchendo sua boca. Quando se tratava dele era como se todo se o corpo não conseguisse se controlar. Como se tudo que sentisse estivesse elevado ao máximo. S/N não sabia como aquilo era possível, se era normal desejar tanto alguém. Mas alguma coisa lhe dizia que o absurdo com Austin poderia parecer perfeitamente plausível.
Ele já havia tido mulheres naquela posição mais vezes que um ser humano conseguiria lembrar. Mulheres que não havia conseguiram leva-lo tão bem em suas bocas, apesar de todos os esforços para satisfazê-lo. Algumas eram inexperientes demais. Outras que o fizeram sentir tão bem que fizeram o imortal lamentar, por um minuto ou dois, a necessidade descarta-las. Todavia, seu anonimato valia muito mais do que uma boquinha habilidosa. E, então, veio S/N despertando nele aquela necessidade primordial. Fazendo o imortal se sentir cada vez menos vampiro com aquela sensação. A mesma que ele associava aos resquícios de humanidade, que alguns como ele lutavam para aniquilar. Ou, que também estava conectado ao medo que a maioria tinha de passar a existência sozinha.
Não que Austin fizesse parte da maioria.
 Contudo, vê-la com os lábios ao redor da sua circunferência, levando-o tão fundo em sua garganta, despertou aquele lado selvagem e completamente instintivo. Primitivo e incontrolável, quase territorial. Ele desejava que mais ninguém tivesse o que ele tinha. Que devia ser só dele. Ele queria de forma avassaladora marca-la, fazê-la dele. Deixar bem claro a quem a humana o pertencia, mesmo que uma parte do cérebro lhe disse que aquela deveria ser a última vez.
Enquanto aquela parte que ele achava ser a equilibrada do seu cérebro dizia que nada daquilo fazia sentido, mas os seus instintos impunham justamente contrário. A necessidade física de colocar aquilo em pratica era quase dolorosa. Seu pênis estava impossível e dolorosamente mais duro, suas mãos estavam tensas, assim como os músculos do seu corpo. Algo completamente desassociado da eminencia do seu clímax, que naquele momento parecia torturantemente se recusar a chegar, mesmo que o  corpo dele estivesse sendo varrido por ondas e mais ondas de intenso prazer.
- Porra – ele gemeu jogando a cabeça para trás, enquanto a boca talentosa da sua humana o deixava naquele estado aterrador. Entrementes ele precisava para-la seu instinto exigia aquilo antes que fosse tarde demais e a boca dela continuasse com aquele tormento – S/N. – ele chamou numa voz que poderia ser confundida com um dos seus vários sussurros necessitados. Em resposta ela continuou seu trabalho com ainda mais esmero, fazendo os olhos de Austin revirar com a intensidade da descarga de excitação que percorreu cada célula do seu corpo naquele segundo – S/N – ele chamou mais uma vez depois reunir mais força em sua voz fazendo com que os olhos dela, enfim, encontrarem os dele.
– Eu que...Eu preciso gozar, mas não assim. Não na sua garganta. – ele disse para que segundos depois ela o deslizasse lentamente para fora de sua boca. De onde ele saiu com um suspiro carregado – Preciso que você tire suas roupas e vá para aquele sofá... Vamos, baby.
Logo ela fez o que lhe era pedido, já de pé ela tratou de se livrar as próprias roupas, ficando completamente exposta para ele. Enquanto Austin se desfez das suas. Ela tomou o lugar no sofá, enquanto o imortal ajoelhava-se devotamente a sua frente. A parte frontal das coxas dele roçando levemente no sofá, e a parte lateral na pele dela. Ele nunca esteve tão excitado, da sua glande o pré-sêmen jorrava abundantemente se misturando a saliva dela.
- Eu não tenho ideia do que eu fiz para merecer isso – falou ao ser agraciado com a visão dela completamente exposta para ele, ainda mais molhada. A umidade havia que escorrido para a parte visível das nádegas dela, pingando incessantemente no sofá. – Tudo isso para mim – não foi uma sugestão, ou uma pergunta, era uma constatação dita tom num de orgulho, quando sua mão em punho se fechou ao redor do seu pênis – Você é a visão do paraíso – os sons úmidos dos golpes enchiam a sala – Meu pau nunca esteve tão duro...E tudo isso é para você
 Vê-la aberta somente para ele com a carne rosada pulsante e impossivelmente mais úmida o enviava ao seu limite ainda mais rápido. A forma como ela o observava, os olhos grudados nele, quase hipnotizados. Um misto de apreciação com desejo. A construção era implacável do seu orgasmo sob aquele olhar, fazendo seus músculos das coxas e do abdômen ficarem tensionados brutalmente.
- Isso mesmo, baby. Toque-se para mim. – Austin disse ao ver os dedos, indicador e médio, dela alcançarem a vulva encharcada.
O roçar sôfrego dela naquela parte sensibilizada pela excitação empurravam duramente o vampiro para a borda. Os quadris dele perseguiam determinados à própria liberação. A imagem de S/N tocando-se por ele, os sons que saíam dos lábios dela era algo que ele saberia que nunca seria capaz de esquecer.
- Você não tem ideia do que está fazendo...Te ver assim está fazendo comigo – ela disse numa voz cheia de necessidade. – Eu quero tanto ver você gozar.
Aquilo parecia uma suplica.
Ele podia ver o brilho e calor nos olhos dela.
E foi como se o corpo dele estivesse esperando somente por aquilo para que os músculos das coxas, das nádegas e do abdômen se contraírem violentamente quando grossos jatos brancos dispararam da ponta do membro rubro. A humana afastou os dedos do seu clitóris observando o liquido quente esbranquiçado atingir seu vente e a carne entumecida, enquanto os gemidos guturais dele enchiam a pequena sala.
- Porra, S/N ... Era isso que você queria? – ele lamentava enquanto jorrava o sêmen grosso pela fenda em sua glande. – Me ver gozando duro desse jeito?
Ela nada respondeu distraída demais com a imagem do homem desconcertantemente bonito diante dos seus olhos. O latejar doloroso da vagina dela de se tornava quase insuportável, aquela visão era demais para S/N. Ele parecia tão entregue ao seu próprio orgasmo, era coisa mais linda e lasciva que ela havia visto. O Adônis ressurgido.
- Você é lindo – ela diz enquanto a liberação quente dele escorre sobre a pele dela chegando entre as pernas.
- E você parece que nasceu para estar assim, coberta pelo meu esperma, amor – a mulher mal registrou aquelas palavras enquanto à sua pele arrepiava pela sensação quente do liquido.
O centro entre as pernas pulsava dolorosamente ela nunca precisou tanto do próprio apogeu como naquele momento. Ver Austin na própria euforia orgástica só a deixava mais carente, sedenta até.  A fina camada de suor que começava a cobrir a pele levemente dourada passava a sensação que ele cintilava sutilmente sob a iluminação amarelada vinda do teto do apartamento. Era quase irreal vê-lo descer do seu ápice com os olhos fixos nela.
Um olhar carregado de apreciação e de um reflexo de posse.
- Você não tem ideia de quanto te cai bem – ele levando seus dedos a pele coberta por seu fluido leitoso. – É como se você tivesse sido feita para isso.
- Por favor, por favor...- ela choramingou com uma voz cheia desejo enquanto seus dedos vagavam de volta para o calor doloroso entre as pernas.
- Não, não eu cuido disso. Eu quero que os meus dedos sejam o seu deleite – falou impedindo com uma mão que ela continuasse, enquanto a outra escorregava coletando sêmen pelo caminho.
Ela mal conseguia registrar as palavras de Austin, era difícil se concentrar em outra coisa que não fosse o toque dele e o latejar constante em seu centro. Ela acompanhava hipnotizada enquanto os longos dedos do loiro, cobertos pela sua própria liberação, rastejarem sobre seu ventre descendo cada vez mais baixo. O coração de S/N acelerado pelo sentimento de antecipação crescente dentro dela. A umidade fluindo desavergonhadamente de dentro da garota.
- Oh, meu De...- a frase desvaneceu diante o toque avassalador, era tão bom. Tão insanamente bom que ela queria que nunca acabasse. Austin a acariciava com o requinte de quem sabia exatamente o que estava fazendo. E ela se entregava a ele sem reservas.
Se fazia dele sem reservas.
Ela era dele.
Para o bem, ou para o mal. Para a sanidade, ou a insanidade, ela era dele.
Ele tinha tanta certeza daquilo como tinha da sua condição como vampiro. Como tinha certeza do chão duro sob seus joelhos. Como o teto sobre a sua cabeça. Como o som dos gemidos dela que enchiam aquele lugar..
*Chivas Royal: Marca de whisky produzido na Escócia. O valor pode passar dos 900 reais.
*Patricius Tokaji Aszú 6 Puttonyos:  Marca de vinho possui uma receita única e histórica que revela seus melhores sabores e aromas, extraindo o melhor de suas uvas e unindo em seus métodos, características antigas com traços de modernidade. Desenvolvido na histórica vinícola Patricius, na Hungria. O valor da garrafa pode custar mais de 800 reais.
12 notes · View notes
little-big-fan · 11 months
Text
Imagine com Harry Styles
Tumblr media
Love of my Life
Faz tempo que eu não apareço por aqui, hein? Espero que gostem desse imagine bem fofinhooo
Contagem de palavras: 1,076
— Você realmente não vem? — O tom chateado do meu namorado soou pelo alto-falante do telefone, fazendo meu coração apertar ainda mais do que já estava. 
— Meu amor, já expliquei… — Harry bufou do outro lado.
— E eu já disse que não ligo! Só queria que você viesse ver meu show. É tão difícil ter algum perto o bastante para que você vá. 
— Eu sei, babe. Mas você sabe que muitas das suas fãs não apoiam o nosso relacionamento. Eu odiaria ser o motivo de algum desconforto.  
— Você sabe que eu não ligo para essas coisas.
— Você liga sim. Você cuida de cada detalhe do show para que seja uma experiência inesquecível para quem vai. Tenta me entender, amor.
— Juro que estou tentando. Mas isso não quer dizer que eu não esteja chateado. — Seu tom de voz era melancólico, me deixando ainda mais culpada. A linha ficou em silêncio por alguns segundos, e eu pude ouvir alguém o chamando baixinho. — Eu preciso ir. Pelo menos te vejo amanhã? 
— Claro que sim. Tenha um bom show. Amo você. 
— Também te amo.
Era sempre assim, toda vez que Harry fazia um show aos redores de LA ele insistia que eu fosse, e eu sempre negava. Mesmo após pouco mais de um ano que nosso relacionamento chegou ao conhecimento do público os fãs de Harry ainda não estavam cem por cento acostumados comigo. Sempre que saía uma foto nossa, ou alguém nos via na rua era uma enxurrada de palavras horríveis que eu acabava lendo pelas redes sociais. Na maior parte do tempo eu deixava pra lá. Sempre soube que isso poderia acontecer, e tê-lo era motivo o suficiente para ignorar cada coisa ruim. Mas eu não me perdoaria se causasse algum alvoroço em um dos seus shows. Os poucos que havia presenciado haviam sido antes de nosso relacionamento vir a público, e mesmo assim assistia de trás do palco. Nunca tendo uma visão plena de como era o meu amor em cima do palco fazendo aquilo que ele nasceu para fazer. 
Ponderei por mais alguns segundos o que devia fazer. Estava morrendo de vontade de ir, esquecer todo aquele medo idiota e ir até a arena para vê-lo.
Olhei para o relógio pendurado na parede, ainda faltava uma hora para o show, o que significava que Harry estaria se preparando.
Reuni toda a coragem em mim e enviei uma mensagem para sua assessoria, perguntando se havia uma forma de eu entrar sem que ele soubesse. Assim que recebi a resposta, decidi que precisava fazer algo para me desculpar com ele. Sabia que Harry sempre ficava chateado por não ir prestigiá-lo. 
Não demorei mais do que dez minutos para escrever as letras na folha de cartolina. Enrolei o pequeno cartaz, troquei de roupas e chamei um carro de aplicativo.
O show já havia começado quando os seguranças me escoltaram para uma área não muito cheia. Tinha a visão plena de Harry no palco. Ele parecia preencher todo o ambiente, sempre sorrindo, dançando e cantando. 
Em um certo momento ele começou a ler alguns cartazes, em sua maioria muito engraçados, arrancando risadas dos fãs.
— Vou pedir que ele olhe pra cá. — Denise, sua assistente avisou, e eu ergui a cartolina para que ficasse na frente do meu rosto. No telão ao meu lado pude ver a câmera focar nas letras que eu havia feito de forma apressada.
— "Você se parece muito com o amor da minha vida" — Ele leu no microfone, e então eu ergui um pouco mais o cartaz, deixando que ele me visse. O sorriso que havia em seu rosto se alastrou ainda mais, e uma gritaria ensurdecedora começou. — Que coincidência, você se parece muito com o amor da minha vida também. — Ele piscou um olho. Levei uma das mãos à boca, enviando um beijo no ar pra ele. Harry, fez um gesto teatral, "pegando" o beijo no ar e depositando nos próprios lábios. 
Se o show estava bom, ele ficou melhor ainda. Harry andava por todo o palco enorme, mas sempre fazia questão de voltar onde eu estava, cantando diversas estrofes olhando no fundo dos meus olhos, enquanto eu gritava junto das outras fãs cada palavra de suas músicas. 
Quando ele se despediu da plateia, Denise e os seguranças me levaram para dentro da estrutura, me fazendo chegar até a porta do camarim.
Dei duas batidinhas, e assim que a porta foi aberta fui puxada por dois braços fortes que me apertaram.
— Não acredito que você veio. — Ele sussurrou, enterrando o rosto em meu pescoço. Não liguei para o fato dele estar suado, devolvi o aperto do abraço e deixei dezenas de beijinhos em seu ombro.
— Decidi que não vou mais ter medo. Eu sabia que os seus seguranças não deixariam que nada me acontecesse e eu não queria perder a oportunidade de te ver no palco mais uma vez. Você foi incrível, perfeito, a coisa mais linda que eu já vi em toda a minha vida. 
— Você não existe. — Ele afastou um pouquinho o rosto para me olhar com as piscinas verdes. — Você não tem noção de como estou feliz. — Harry me ergueu em seus braços, roçando o nariz contra o meu. — Onde está o cartaz? 
— Deixei com a Denise. Por quê? 
— Eu quero guardar, foi o mais lindo que eu já vi. 
— Amor, estava horrível, eu fiz correndo. — Fiz uma careta, porque comparando com os que ele leu antes, todos muito bem decorados, o meu era um pedaço de lixo.
— Não mesmo, é perfeito. Porque foi você quem fez. E eu amei a frase também. — Não consegui deixar de sorrir. Ainda em seus braços, levei uma das mãos em seu rosto, passando a ponta do indicador pelas formas lindas.
— Acho que você não parece o amor da minha vida, afinal. 
— Ah, não? — Ergueu uma das sobrancelhas em divertimento e eu neguei com a cabeça.
— Você definitivamente é o amor da minha vida. 
— Falando essas coisas você vai me matar de amor, sabia? E eu morro feliz. — Joguei a cabeça para trás com a risada que escapou, enquanto ele fazia uma careta linda, projetando um dos lábios para a frente em um bico. — Agora me dê um beijo logo antes que eu morra mesmo. 
Sem esperar um segundo pedido, grudei meus lábios nos dele. Sentindo seu corpo inteiro contra o meu, o calor da adrenalina por recém ter saído do palco e a felicidade que seu corpo inteiro exalava. 
Esse homem é o amor da minha vida, não tem como negar. 
59 notes · View notes