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#cuidados com diabetes
ribeisp · 4 months
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Dieta Alimentar Para Diabéticos
Descubra o Segredo para uma Vida Mais Saudável: Ebook “Dieta Alimentar Para Diabéticos” Você está pronto para transformar a maneira como enfrenta a diabetes e melhorar significativamente sua qualidade de vida? Apresentamos a você o guia definitivo: “Dieta Alimentar Para Diabéticos”. Este não é apenas um ebook; é uma ferramenta poderosa para mudar a forma como você encara sua jornada de saúde. O…
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importedproductbrasil · 9 months
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O que é fitoterapia?
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donttryyyy · 2 months
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tem umas dicas aqui zoadas, que são até risiveis de tão ruins. vou tentar esclarecer algumas coisas:
1. comer banana não te faz ter diabetes. quase fui de base quando li essa aqui! o único problema com a banana é que ela tem bastante calorias, em relação a frutas que são bem menos calóricas. fora isso, é super saudável!
2. o álcool é uma fonte de energia diferente de todas as outras, pois não pode ser estocado no organismo. como uma substância tóxica, deve ser eliminado imediatamente. assim, o álcool tem prioridade no metabolismo, alterando outras vias metabólicas, incluindo a oxidação lipídica, o que favorece o estoque de gorduras no organismo, que se depositam preferencialmente na área abdominal. ou seja, dá uma maneirada aí nos drinks e na cerveja!
3. peito de peru e presunto SÃO alimentos ultraprocessados e ricos em sódio. então cuidado com os "sanduíches naturais" com esses dois.
4. é muito provável que você vá engordar depois da dieta do ovo. porque não só é restritiva em excesso, como explora só um alimento. a chance de você ter um episódio de compulsão é enorme porque você passou uma semana comendo uma coisa só.
5. caldo de galinha? sério? vamos voltar um pouco pras aulas de biologia. o sódio precisa ser cuidadosamente controlado porque em excesso vai causar aumento na pressão arterial e retenção de líquido. a ingestão diária de sódio no nosso corpo deve ser em até 1500mg e um tablete desses tem 22299,9mg.
6. que história é essa que coca zero é melhor que suco, gente? de que submundo vocês tiraram isso? os aditivos que são colocados nos refrigerantes zero causam inchaço! pode até não te engordar, mas vai te deixar inchada. o suco não! e nem vem com esse papo de açúcar porque eu fico doida. basta você escolher uma fruta pouco calórica e não acrescentar açúcar de cozinha no suco. eu tomo suco de laranja todo dia porque, além de tudo, fortalece meu sistema imunológico.
7. se vai usar molho de salada, faz o seu! não é tão difícil. bater um maracujá com um pouco de sal, por exemplo. os molhos prontos são cheios de aditivos.
8. cream cracker tem gordura trans que não ajuda em nada no seu emagrecimento. prefira uma fatia de pão integral (presta atenção na quantidade de açúcar e na proporção integral).
9. sopa de água com caldo de galinha, melhor comer lixo tóxico. já falei da quantidade de sódio, então agora vou falar das alternativas. pega um tomate, corta ele em pedaços pequenos e coloca pra cozinhar com água e sal. eu adiciono cenoura pra dar uma equilibrada na acidez do tomate, não precisa ser muito e nem faz diferença porque a cenoura tem baixas calorias. tempera como você costuma gostar. quando sentir que ele tá mole, você vai e coloca tudo no liquidificador e bate. pronto, uma sopa que você vai ingerir poucas calorias e não tem lixo nuclear dentro
antes de passarem informações, pesquisem. uma fada morre sempre que inventam uma nova fake news alimentar.
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leo221273leo · 2 months
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Dentista: Conheça a Importância deste Profissional para sua Saúde Bucal
O dentista é um profissional da área da saúde responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas relacionados à saúde bucal. Este profissional desempenha um papel fundamental na manutenção da saúde dos dentes e das gengivas, contribuindo para o bem-estar geral do paciente. Neste artigo, vamos explorar a importância do dentista e como ele pode ajudar a manter sua saúde bucal em dia.
O que faz um Dentista?
O dentista é responsável por uma variedade de funções, incluindo:
Exames de rotina: o dentista realiza exames de rotina para verificar a saúde dos dentes e das gengivas, identificando problemas precocemente.
Limpeza e remoção de tártaro: o dentista realiza limpezas profissionais para remover tártaro e placa bacteriana, prevenindo cáries e doenças gengivais.
Tratamento de cáries: o dentista trata cáries, restaurando os dentes afetados com materiais como resina ou amálgama.
Tratamento de canal: em casos de cáries profundas, o dentista pode realizar um tratamento de canal para salvar o dente.
Extrações: em casos de dentes muito danificados ou com cáries graves, o dentista pode precisar extrair o dente afetado.
Tratamento de gengivite e periodontite: o dentista trata doenças gengivais, como gengivite e periodontite, para evitar danos às gengivas e aos ossos que sustentam os dentes.
A Importância do Dentista para sua Saúde Bucal
Manter consultas regulares com o dentista é essencial para garantir a saúde bucal. Além de prevenir problemas como cáries e doenças gengivais, o dentista também pode identificar sinais precoces de outras condições de saúde, como diabetes e câncer bucal. Além disso, o dentista pode fornecer orientações sobre higiene bucal adequada e cuidados preventivos para manter seus dentes e gengivas saudáveis.
Onde Encontrar um Dentista?
Dentistas podem ser encontrados em consultórios particulares, clínicas odontológicas, hospitais e unidades de saúde. É importante escolher um dentista qualificado e de confiança, que possa oferecer um atendimento de qualidade e personalizado às suas necessidades.
Conclusão
O dentista desempenha um papel crucial na manutenção da saúde bucal e geral do paciente. Consultas regulares com o dentista são essenciais para prevenir problemas e garantir que sua saúde bucal esteja sempre em dia. Agende uma consulta com um dentista hoje mesmo e cuide da saúde do seu sorriso!
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lcrosabooks · 9 months
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AVISO DE GATILHO: Gordofobia, transtornos alimentares, dismorfia corporal e todos os assuntos relacionados a esse tópico.
Olá a todes! Eu gostaria de introduzir esse texto falando que houve demanda para que eu o escrevesse, mas infelizmente o que eu tenho a dizer é que eu simplesmente estava pensando sobre esse tópico e achei que seria interessante dar os meus dois centavos sobre isso
Considerações iniciais:
"Ah, mas obesidade é doença!" Sabemos, Jorginho. Não é meu intuito aqui negar as consequências seríssimas da obesidade para seres humanos, tendo influência no desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer, entre outros. Qualquer pessoa tem essas informações em mãos, e o único contexto razoável para palpitar sobre a saúde de uma pessoa que não seja você mesmo é caso a outra pessoa seja uma criança/adolescente e você seja o responsável por essa criança/adolescente.
Nisso, é importante salientar que livros de ficção não são cartilhas do ministério da saúde e pessoas gordas fazem parte de um grupo cada vez mais numeroso, crescente, e negligenciado por todas as esferas sociais. Além disso, pessoas gordas estão extremamente suscetíveis a desenvolver doenças como depressão e ansiedade em virtude da maneira como são tratadas socialmente, e, devo salientar, saúde mental também diz respeito a saúde, e é tão importante quanto a saúde física.
Se, ainda assim, você não estiver convencido de que sua opinião sobre o quanto a obesidade não deve ser "romantizada" na ficção não é interessante, gostaria de saber se você implica com personagens fumantes, ou com cenas de sexo sem camisinha, ou com personagens usuários de drogas... Suponho que não. Nesse caso, guarde sua insignificância para si mesmo, e nos poupe de ouvir seus comentários que, mascarados de uma falsa preocupação com a saúde de pessoas gordas, são apenas preconceituosos.
Ademais, devo aqui também fornecer algum contexto: No atual período da minha vida, estou com 24 anos, e passei a maior parte da minha existência sendo gorda. Já fui todos os tipos de gorda, desde a gorda que se odeia, a gorda que tenta desesperadamente emagrecer e não consegue, a gorda que tem maus hábitos alimentares e é sedentária e hoje sou a gorda que não se importa com a maneira como meu peso muda minha aparência, mas tenta emagrecer por motivos de saúde. Certamente não sou a representante eleita para falar por esse grupo tão heterogêneo e numeroso, mas posso falar um pouco sobre as minhas experiências pessoais enquanto pessoa gorda e que tipo de representação eu gostaria de ver mais frequentemente em livros de ficção.
Estamos acostumados a ver pessoas gordas em posições de chacota e alívio cômico (como, por exemplo, o Duda Dursley, de Harry Potter), onde o tempo todo é reiterado o quanto essa pessoa come, o quanto ela ocupa espaço, o quanto ela é desajeitada. Em alguns casos, vemos também pessoas gordas em posições de vilania, no intuito de torná-las "monstruosas" (como, por exemplo, Úrsula, de "A Pequena Sereia"... Ou o Duda Dursley de Harry Potter). Estas posições são desumanizantes, porque servem para estigmatizar a pessoa gorda e demonizar o seu corpo.
Mas... É errado ter um gordo vilão ou alívio cômico?
Não. É claro que não. Sou partidária da ideia de que estereótipos não são sumariamente proibidos, porque existem pessoas que se encaixam neles. Existem pessoas gordas engraçadas ou pessoas gordas que são simplesmente ruins, assim como qualquer outra pessoa pode ser ruim também.
No entanto, caso você queira retratar esse tipo de personagem gordo, eu recomendo que você tome alguns cuidados.
O Gordo Vilão:
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Esse daí acima é Francisco Ferreira, um dos personagens do meu livro em andamento "No Seu Ritmo 1", e provavelmente a pessoa mais desprezível de toda a história. Ele é uma pessoa ruim: Maltrata a enteada, bate no filho, humilhava a esposa que já está morta, tem relações sexuais com menores de idade sendo um cinquentão...
E ele é gordo.
Eu não sei exatamente quais foram os motivos que me fizeram enxergá-lo como um homem gordo na criação de seu personagem, mas isso não é importante, realmente, porque a sua personalidade cruel não orbita o fato dele ser gordo. No entanto, são frequentes as menções à sua falta de higiene e o quanto ele se alimenta mal, que são características do personagem, e isso poderia ser uma caricatura gordofóbica. É claro que poderia ser.
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Esse daí é João Lucas Ferreira, um dos personagens de "No Seu Ritmo 1", que se torna mais importante em "No Seu Ritmo 2". No segundo livro, ele também é um homem gordo.
Ele é amoroso, tímido, tem problemas de autoconfiança, estuda engenharia mecânica, gosta de cães, assiste animes, se dá bem com família e amigos...
Ele é uma pessoa completamente diferente do Francisco, que é alguém horrível.
É importante que exista esse contraste entre João e Francisco porque a crueldade de Francisco não está atrelada ao seu peso. Meu objetivo com um personagem com Francisco Ferreira não é demonizar o corpo gordo para fazê-lo monstruoso; meu objetivo é apenas inserir características ruins em pessoas que são humanas.
Quando o único personagem gordo do seu livro é um vilão, isso pode ser um problema. No entanto, não há problema em fazer um gordo ser vilão, já que existem pessoas ruins com todos os tipos de corpos.
O que você quer dizer quando faz do seu personagem uma pessoa gorda? É importante se perguntar sobre isso também. Às vezes você tem interesse em criar um vilão gordo apenas para criar a pessoa mais "feia" e consequentemente menos gostável possível, e aí é um problema.
Ou você pode simplesmente criar vilões gordos porque... Pessoas são diferentes, oras bolas!
(João não é o único personagem gordo "legal" da duologia No Seu Ritmo, mas ele provavelmente é o mais importante)
Dito isso, vamos ao segundo tópico.
2. O Gordo "alívio cômico"
Confesso que esse estereótipo me incomoda bem mais que o acima, porque eu o considero bem mais desumanizante. Basicamente você usa o corpo do personagem como forma de aliviar a tensão da narrativa, gerando algumas cenas cômicas aqui e ali, como, por exemplo, quando um bruxo coloca um RABO DE PORCO no seu personagem gordo. Bom dia, J. K. Rowling!
Eu também não considero esse estereótipo algo proibido, mas precisa haver algum cuidado quando estiver escrevendo um personagem assim. É verdade que existem pessoas gordas que são palhacinhas (assim como pessoas de todos os corpos), mas caso os corpos delas sejam utilizados como forma de descontração... Não. Só não.
Um bom exemplo também é o personagem Leitão, do livro Jantar Secreto, escrito por Raphael Montes. Esse personagem é uma caricatura muito gordofóbica (a começar pelo nome, né? Com certeza o autor deve ter achado o trocadilho hilário) e frequentemente o narrador tenta extrair uma descontração na tensão da narrativa, que trata de um assunto bem denso, falando sobre o quanto ele come, sobre o quanto a barriga dele é protuberante ou sobre o quanto as roupas dele são grandes.
(Eu gosto desse livro, a propósito. Dá pra gostar das coisas de forma crítica)
Mas e se meu personagem gordo for do tipo que faz piada com o próprio peso? Bom... Essas pessoas existem. Eu nunca fui esse tipo de pessoa, mas eu conheci algumas na minha vida.
Todas essas pessoas, sem exceção, eram assim para escapar do bullying, piadas e zoação. Explico: Antes mesmo que alguém fale o quanto sua bunda não cabe na cadeira, ou o quanto você está parecendo um balão com essa roupa, ou te compare com um elefante... Você mesmo faz.
Isso é muito violento, mas é uma forma de ser aceito. É uma forma de usar de algo que você sabe que será usado contra você como forma de gerar descontração, conquistar as pessoas pelo humor. Não é menos desumanizante porque é você quem faz, mas quando vem de você, você tem o controle da narrativa.
Eu gostaria muito de ver esse tipo de situação sendo trabalhada na psique de uma pessoa gorda, porque não é algo tão simples. Não é simplesmente "hahaha, ele é piadista!". Não. É uma forma de desrespeito, a gente sabe disso.
Por que o seu personagem gordo é tão cruel consigo mesmo? Por que ele naturaliza microagressões a ponto de praticá-las e naturalizá-las? Você está pronto para explorar esse lado do psicológico do seu personagem?
É óbvio que você pode simplesmente criar um personagem que faz piada do quanto ele parece uma baleia e do quanto ele ocupa espaço porque ele é engraçadão, divertido, daora. Um cara que não liga se você fala que ele come demais, que as roupas dele são do tamanho de uma lona de circo, que quando ele pula, gera um terremoto. Não sou eu quem vai te proibir. Mas essa, na minha opinião, não é uma boa representação, e não é algo que eu gostaria de ler.
Além desses dois tipos de personagem gordo, podemos falar de um terceiro, que pode ou não vir em conjunto com os outros dois acima
3. O personagem gordo que come muito/come mal
Novamente repetindo: Não sou contra você criar personagens que representam pessoas que existem.
Existem MUITAS pessoas que são gordas porque comem muito e comem mal (presente!). Existem pessoas que são gordas porque almoçam cup noodles, jantam x-frango e são sedentárias (bom dia, essa era eu em 2022). Mas existe uma nuance nesse ponto que eu vejo poucas pessoas explorando:
Pouquíssimas pessoas se alimentam mal e são sedentárias porque escolheram isso.
Normalmente, a alimentação da pessoa gorda entra na história somente como alívio cômico (voltamos ao ponto do gordo engraçadão) e pra fazer uma caricatura dele. Ele não se importa com o que come, é bonachão, espalhafatoso, manda pra dentro um monte de fritura, sorvete e refrigerante...
Na vida real, as pessoas não estão felizes em jantar McDonald's todo dia, não só porque isso te torna, bem... Gordo, mas também porque as implicações desse tipo de alimentação para a sua saúde não são boas.
E aí você pode argumentar que é uma questão de motivação, de perseverança e disciplina (assim como aqueles coaches de academia falam, mas enfim)
E, claro, algumas pessoas estão mais determinadas a se alimentar corretamente e praticar exercícios do que outras. No entanto, alguns pontos seríssimos estão sendo desconsiderados quando as pessoas afirmam que é questão de "querer": Dinheiro, tempo e, sobretudo, saúde mental.
Sim, eu cheguei aos 110kg comendo cup noodles porque minha saúde mental estava uma merda. Eu tinha crises de ansiedade, minha depressão não me permitia me dedicar a um esporte...
Muitas vezes, a má alimentação é causada por transtornos alimentares relacionados a transtornos que envolvem dismorfia corporal.
E aí, você está disposto a trabalhar com isso? A desenvolver o gordo que se alimenta mal, que é sedentário, e trabalhar com as implicações psicológicas que levam ele a ser assim?
Mas e se eu quiser fazer um gordo que se alimenta mal porque gosta, que não está nem aí para a própria saúde física, que não tem problemas de saúde mental, dinheiro e tempo que o levam a se alimentar mal e ser sedentário? Você pode fazer absolutamente tudo, eu não sou seu pai e nem presidente da Associação dos Leitores Gordos Brasileiros (ALGB), não tenho poder nenhum pra te impedir de fazer algo. Mas, se quer a minha opinião (e se você ainda está lendo esse texto, é porque você quer), essa é uma representação rasa de pessoa com maus hábitos de saúde. Ninguém adquire maus hábitos de saúde porque quer, porque é "preguiçoso". As coisas são mais complexas do que isso.
A decisão, no entanto, é e sempre será sua.
4. O gordo que possui ótimos hábitos de saúde
Essa é uma opinião extremamente pessoal minha e eu não sei se outras pessoas gordas vão concordar comigo, porque eu nunca conversei sobre. No entanto, algo que acontece com relativa frequência quando uma pessoa magra decide escrever sobre pessoas gorda é subverter o estereótipo do gordo preguiçoso totalmente, fazendo assim um gordo que se alimenta extremamente bem, se exercita com regularidade e ainda assim é gordo.
Isso é, sem dúvidas, uma opção melhor do que criar um Duda Dursley da vida, mas eu ainda acho um pouco... Desumanizante.
Vamos para a questão prática do negócio: É possível que uma pessoa com excelentes hábitos de saúde seja gorda? Sim (Lembrete que uma pessoa gorda é diferente de uma pessoa que não é magra, uma pessoa que não é sarada, uma pessoa que não possui um corpo de modelo. Muitas pessoas se consideram gordas simplesmente porque não cabem num jeans 38, mas a realidade tá longe de ser essa). No entanto, sejamos francos: É um pouco improvável. É claro que seu metabolismo tem um papel importante no emagrecer/engordar, mas a menos que você possua uma síndrome metabólica séria, é um pouco difícil uma pessoa que só come alface, frango grelhado, vai à academia 6x por semana e faz isso com certa regularidade ser efetivamente gorda.
Mas não é verossimilhança o que me incomoda aqui, de fato. Esses dias eu li um livro em que um cara montava num dragão. Dragões existem? Bom, naquele livro existe. Por que não pode existir, num livro de ficção, uma pessoa gorda com hábitos de saúde impecáveis?
O que incomoda a MINHA pessoa, EU, Lírio, nesse tipo de representação, é que parece que você está querendo fazer a pessoa compensar por ser gorda.
Ela é gorda, tadinha... Mas não é por culpa dela, porque olha só, ela se alimenta sempre certinho e faz exercício! Ela é gorda porque o corpo dela a castigou. Olha só, gente, ela tem o direito de ser gorda, porque está se esforçando para não ser!
É complicado. Por mais que pessoas como Alexandrismos digam o contrário, a maioria de nós não tem hábitos de saúde impecáveis. Isso não é nossa culpa, porque, como eu comentei, existem outras questões envolvidas, mas é fato que hábitos alimentares e sedentarismo estão envolvidos no emagrecer/engordar.
Aliás, sejamos francos: A grande maioria das pessoas (gorda ou magra) não é 100% responsável com sua dieta e condicionamento físico.
Nós somos humanos. Às vezes comemos alface com frango, às vezes comemos uma coxinha. Tem dias que a gente vai pra academia, dias que a gente não tá afim. Tomar refrigerante é muito bom, sim, mas pode ser que hoje eu queira uma água gelada. Existe um enorme espaço entre os extremos.
Mas, então, o que eu devo fazer?
Olha, o que eu acredito que seja a melhor opção (e essa é somente a minha opinião, você não é obrigade a concordar e tudo mais, muito menos a seguir o que eu estou falando) é... Não comentar sobre hábitos alimentares de personagens gordos.
Você faz isso com os seus personagens magros? Por que caralhos está preocupado em deixar explícito no seu livro se o seu personagem gordo se alimenta bem ou mal, se ele faz exercícios ou não? Isso é relevante para o plot dele?
Dá pra desenvolver outras coisas que não envolvam responder se o seu personagem é gordo por má alimentação e sedentarismo ou simplesmente genética. Quem se importa pelo motivo pelo qual ele é gordo, afinal?
5. O fato do meu personagem ser gordo deve afetar o seu plot?
Eu tenho sempre essa dúvida quando eu vou escrever personagens de minorias as quais eu não pertenço. Escrever um personagem negro que não sofre racismo na trama é apagamento ou é evitar o que a gente chama de "pornô de sofrimento"? De que forma o personagem ser de minoria impacta o seu desenvolvimento na trama (ou não impacta)?
A resposta, como sempre, é depende.
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Esta é Aya. Ela é uma das protagonistas de Caos e Sangue, e faz uma aparição importante em Inflamável. Ela é enfermeira, gosta de plantas, é carinhosa, vaidosa, vive com seu pai... E é gorda.
Na verdade, o fato dela ser gorda afeta pouquíssimo o plot dela. Isso porque Caos e Sangue se passa no ano de 1884, em um país chamado Carmerrum, que não existe. Há pressão para que as mulheres de determinados grupos sociais se encaixem em padrões de beleza, mas não é o caso de Aya, uma enfermeira que vive com o suficiente necessário para manter um ser humano, longe de ser parte das elites ou de uma das famílias tradicionais do país.
Ela possui problemas maiores (e aqui não estou falando que autoestima não é um problema grande, estou falando que dentro do contexto da história, Aya se preocupa com outras coisas). O fato da sua mãe ter sido morta pelos poderosos, por exemplo, ou simplesmente não ter certeza se terá o suficiente para viver com dignidade no mês seguinte. É muito bem resolvida com o próprio corpo e gosta de si mesma, fato que é reforçado pelas pessoas com quem ela se relaciona.
É correto dizer que o fato de Aya ser gorda não é relevante do seu plot, sendo apenas uma característica que o leitor sabe porque é mencionada a fins descritivos.
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Essa, por outro lado, é Isabella. Ela é uma das protagonistas de Borboletas & Furacões. É formada em medicina pela UNESP de Botucatu, especializada em psiquiatria, gosta de comédias românticas, livros melosos e cores pastéis. Ela também é gorda.
Ela e Aya se dariam muito bem, eu penso. Infelizmente isso não é possível, porque Aya vive em Carmerrum no ano de 1884 e Isabella vive em São Paulo, no ano de 2017.
Há uma diferença gritante entre Aya e Isabella, porque Isabella é extremamente afetada com o próprio peso e imagem, algo que não afeta Aya.
Mas por que isso acontece?
Claro que o fato de serem duas personagens diferentes implica duas personalidades diferentes, e as pessoas reagem às adversidades da vida de forma diferente das outras. Mas acredito que a maneira que determina a diferença entre autopercepção de ambas essas mulheres está em: Contexto social/histórico e backstory.
(Perdão, eu sou paulista, não consegui não enfiar uma palavra em inglês no meio do texto)
Bom, em primeiro lugar, não preciso dizer que os conceitos sociais de beleza em uma sociedade que não existe (Carmerrum) serão diferentes daqueles em uma sociedade que existe (São Paulo), uma vez que, ao ambientar meu livro em Carmerrum, eu faço as regras. Ao ambientar em São Paulo, não faço tanto as regras assim. Mas o período temporal é importante também, sobretudo se estamos falando das regras de uma sociedade ocidental (e, sim, alguém aqui vai me falar que o Brasil não faz tecnicamente parte do ocidente, e sim do sul global. Quando eu quero dizer "sociedade ocidental" eu quero dizer que nosso conceito de beleza é diferente do conceito dos indianos, por exemplo, ou do conceito dos povos da Mauritânia. Querendo ou não, o Brasil segue mais ou menos o mesmo padrão de beleza que os estadunidenses e europeus). A imposição de um corpo magro ocorreu à partir do século XX, com a indústria do consumo, em que os alimentos de alto valor calórico se tornaram mais acessíveis e a propaganda midiática se tornou mais difundida também. Dessa forma, o corpo gordo parou de ser sinônimo de beleza e começou a ser reprovado, sendo assim perseguido cada vez mais um ideal de magreza extrema.
Ao entrarmos no século XXI, isso se intensificou ainda mais (e eu posso dizer isso com propriedade, porque eu estava viva no início do século XXI e fui afetada pelos ideais de magreza inalcançável que eram bombardeados para nós através das supermodelos que figuravam as telas da TV), e ainda hoje o nosso padrão de beleza é predominantemente magro.
Estou dizendo isso tudo para explicar que, em qualquer sociedade do mundo, o padrão de beleza em 1884 e em 2017 será diferente, e consequentemente afetará pessoas que viveram nesses respectivos anos de formas distintas.
Além desse ponto, também é importante salientar que a nossa autopercepção é moldada de acordo com as experiências individuais de cada um.
Aya não foi afetada por ideais de beleza inatingíveis. Ela tinha um sonho simples: Ser bem sucedida como enfermeira (a profissão de sua mãe) e fazer com que aqueles que a mataram pagassem por isso. Só. As motivações dela são outras, e nada em seu passado indica problemas de autoimagem a respeito do próprio peso.
Isabella, por outro lado, possui uma motivação completamente diferente na narrativa.
A história já começa nos transportando para 2007, o último ano do ensino médio de Isabella, onde nos é revelado que ela sofre bullying por causa de seu corpo. Isso foi algo que Aya não teve que passar. Isso é algo que deixa marcas permanentes no nosso psicológico.
Além disso, devo dizer que o bullying não foi o único (embora seja o mais relevante) dos problemas que Isabella viveu devido ao seu peso.
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(E, sim, ela também é lésbica, o que gera OUTRO problema de autoaceitação. Mas vamos focar no tópico aqui).
Isso é importante porque nossa imagem sobre nós mesmas é criada a partir de nossas experiências passadas. É bem provável que alguém cuja existência enquanto pessoa gorda foi moldada por bullying na adolescência tenha uma visão sobre o próprio corpo diferente de alguém que não tem essa violência como marcador.
E aí, caímos, como sempre, na famosa construção de personagem. Cada personagem é único. Quais os fatores que você quer que se sobressaiam em sua existência?
(Acho que cabe aqui um parêntesis: Pouquíssimas pessoas gordas que vivem no século XXI seriam 0% afetadas psicologicamente pela gordofobia. É importante explorar como ser gordo afeta a vivência do seu personagem, mesmo que não seja algo muito importante em sua personalidade. Vivemos em uma sociedade gordofóbica, afinal.)
6. Autoestima x Pessoas gordas
Falei um pouco sobre isso no tópico anterior, mas acho importante separar um pedaço do texto pra falar especificamente sobre isso.
Eu não vou aqui explorar as infinitas possibilidades de construção de um personagem gordo, como a possibilidade de você estar escrevendo ele numa história ambientada no período renascentista, onde ser gordo era incontestavelmente o padrão de beleza, ou a possibilidade de você estar construindo o seu personagem numa sociedade que não existe, ou numa sociedade cujos padrões de beleza são muito diferentes daqueles que a gente reproduz na sociedade atual.
Vou aqui falar de histórias que se passam em sociedades parecidas com a nossa, num período histórico recente.
É possível que o seu personagem não se afete com imposições midiáticas de beleza? É possível. É provável? Bom...
Não estou aqui te impedindo de escrever um personagem gordo que nunca teve problemas de autoestima, eu não estou aqui para te impedir de escrever nada. Algumas pessoas talvez prefiram essa representação. Eu, pessoalmente, acho bem pouco crível, e se você conversar com as pessoas gordas ao seu redor (mesmo aquelas que não tem grandes conflitos com seus corpos, como eu), verá que essa está longe de ser a realidade.
Meu personagem gordo precisa se odiar, então?
Não. Na verdade, eu não recomendo que você crie um personagem gordo que sente um ódio feroz e paralisante de si mesmo a menos que estude bastante sobre isso (nem mesmo se você tiver passado por essa fase), porque é algo muito complexo e delicado, além de poder reforçar umas ideias não tão legais se não for feito com responsabilidade. Nem mesmo a minha personagem citada anteriormente, a Isabella, sente esse tipo de ódio intenso e cruel de si mesma: Ela tem uma vida para além disso.
O que eu estou dizendo é que faz parte da construção do personagem trabalhar o quanto a gordofobia o afeta. Porque a gordofobia existe, certo? E como o seu personagem reage a isso?
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Eu gosto muito desse trecho, porque ele mostra como dois personagens diferentes reagem ao fato de ser gordo. João e Helena são irmãos de mãe, ambos aparecem em No Seu Ritmo 1 (sendo Helena uma das protagonistas, e João um coadjuvante), mas em No Seu Ritmo 2 ambos os personagens tem papéis importantes e ambos são descritos como pessoas gordas.
Perceba que nenhuma das duas existências é proibida: Nem a de João, que sente vergonha do próprio corpo, nem a de Helena, que se sente bem consigo mesma. Só que isso implica alguns questionamentos: O que faz João se odiar? O que faz Helena gostar de si mesma? Qual será o tratamento dado a João para si mesmo ao longo da narrativa? Ele pretende mudar essa visão sobre si? É interessante que ele mude, mas não obrigatório. Livros não precisam ter lição de moral, mas eu ficaria mais satisfeita em ler uma história onde uma pessoa gorda que não gosta de si mesma aprende a se sentir bem no próprio corpo ao longo dos acontecimentos.
Também há um ponto que deve ser levado em consideração aqui: Ainda que Helena seja bem resolvida consigo mesma, ela não está imune dos julgamentos de uma sociedade gordofóbica. Ao longo da história ela fala mais de uma vez como ela dribla esse tipo de problema e como ele o afetou logo que ela começou a ganhar peso, e vemos que não foi algo instantâneo. Não existe pessoa separada de sua sociedade.
(Existem também alguns pontos que normalmente afetam mais o seu personagem do que outros, como esse personagem ser uma mulher ou um homem GBT. No caso, Helena é mulher, e João é um homem gay. Para um homem cis hétero, essa percepção acerca do próprio corpo seria diferente. Mas aí são outros 500)
Eu pessoalmente acho um pouco... Artificial o personagem gordo que se ama o tempo todo. Ninguém é assim, nem pessoas magras são assim. Eu aposto que até a Virgínia (que eu não acho bonita sob nenhum ângulo, a propósito) tem seus problemas de autoestima. Ajudaria o seu personagem a ser mais real caso você inserisse esses pequenos momentos de autoestima flutuante ao longo de sua vida.
(E a Thais Carla? Bom, a Thais Carla é, assim como TODOS os influencers, um personagem. Ela mostra para seu público o que ela quer. Eu duvido que não haja um mísero dia em que ela acorde se sentindo mal)
Por outro lado, a pessoa que se odeia o tempo todo também não é um tipo de personagem que eu goste. Sei lá, me faz ter a impressão de não há nada de bom em ser gordo, que tudo na sua vida gira em torno do seu corpo. Existem pessoas que pensam assim, e isso é uma distorção cognitiva (você pode abordar isso caso queira pesquisar bastante), mas eu não acho que a maioria das pessoas saiba trabalhar com essa situação.
Busque sempre um ponto de equilíbrio entre extremos, para não pender nem para a pessoa que se odeia imensamente e nem a pessoa que nunca se sente mal.
7. A pessoa gorda que emagrece ao longo da trama
Como eu falei, isso aqui não é um index librorum prohibitorum da representatividade gorda. Você pode escrever o que quiser, sem sombra de dúvidas, e eu não estou aqui para te cancelar ou te proibir de fazer algo.
Mas eu, pessoalmente, ODEIO esse tipo de plot. Não entendo muito qual o sentido de escrever um personagem gordo se ele está lá pra emagrecer e passar a mensagem de que tem algo de errado com o corpo inicial dele.
Existem exceções? Claro que existem. Você pode escrever esse plot como uma crítica. Você pode explicar o quanto os padrões de beleza afetam a saúde mental da pessoa gorda. Você pode também inserir isso como condicional a outra situação que não seja "Emagreceu porque quis perseguir um corpo melhor e isso é bom". Por exemplo, em Inflamável (Spoiler!), continuação de Caos e Sangue, a personagem Aya passa meses em um calabouço, se alimentando mal e tendo pouco acesso a questões básicas de sobrevivência para um ser humano. Isso faz parte do plot dela, é necessário para o desenvolvimento da história, e eu achei que seria simplesmente incongruente colocar uma personagem para lidar com essas questões desumanas e manter ela gorda.
Por isso, e somente por isso, ao final de Inflamável, Aya está magra. Mas isso não busca trazer lição de moral sobre o corpo de pessoas gordas, é simplesmente ser fiel à realidade de que ser exposta a uma privação extrema de nutrientes vai te emagrecer (de forma não saudável, aliás).
No geral eu diria pra você evitar esse tipo de desfecho. Não é algo que pessoas gordas curtem ler, e definitivamente não é algo que eu gostaria de ler (A menos que esteja num dos dois casos anteriores citados). Se for pra colocar um personagem cujo objetivo dele é ficar magro ao longo da narrativa, simplesmente insira um personagem magro de uma vez.
8. Personagens gordos x parceiros afetivos
É, bem, eu provavelmente sou a pior pessoa pra falar desse tópico, porque apesar de ser possivelmente arromântica, eu gosto de dar parceiros afetivos para os meus personagens. Romance é mais divertido quando é entre pessoas que não existem, e eu tenho o controle de todas as variáveis.
Mas eu não acho que exista algum problema no seu personagem gordo terminar a narrativa sem uma pessoa amada, desde que a motivação para esse fato não seja ele ser gordo.
É claro que a gente sabe que há um preterimento afetivo muito grande de pessoas gordas na nossa sociedade, e que uma pessoa gorda possivelmente terá mais dificuldades para encontrar parceiros do que uma pessoa padrão. Mas é um pouco... Cruel você condenar alguém gordo à solidão afetiva pelo fato da pessoa ser gorda, e também não é verdade que é impossível ou altamente improvável que pessoas gordas encontrem parceires que as amem e as respeitem.
No entanto, o seu personagem gordo pode ficar sozinho por outros motivos. Ele pode ser aroace, como o Isaac de heartstopper (eu odeio essa obra, a propósito, mas eu não acho que essa crítica ao personagem gordo não ter par afetivo seja coerente). Ele pode ser uma pessoa ruim. Ou ele pode simplesmente não querer relacionamentos no momento.
Inclusive, você pode explorar como a nossa sociedade sempre espera que todo mundo tenha interesse em relacionamentos afetivos, mas isso não corresponde à totalidade das pessoas. Seria interessante.
Eu penso que seria, assim, de bom tom, se o seu personagem gordo solteirão não fosse o único personagem gordo ou o único personagem solteirão da obra. Seria interessante também inserir um personagem gordo que se relaciona afetivamente com alguém ou um personagem magro que acaba sem relacionamentos ao final da trama. Mas isso é apenas algo que eu penso que seria de bom tom, não é uma regra, e nem faz da sua obra automaticamente desrespeitosa.
Meu personagem gordo pode/deve ficar necessariamente com outra pessoa gorda?
Esse questionamento me veio à mente enquanto eu estava digitando esse texto, e eu acabei percebendo que nenhum dos meus personagens gordos se envolve afetivamente com outra pessoa gorda.
Mas, olha... Seria interessante. Muito se reclama que há muitas obras (entenda "muitas" como algo nichado, porque a gente sabe que a maioria esmagadora das obras trata apenas de personagens padrão) com mulheres gordas que se relacionam com homens sarados, o que por um lado é uma boa representatividade para as mulheres gordas, mas os homens gordos continuam sendo jogados para escanteio. Eu mesma tenho um único personagem homem gordo "bacana", digamos assim, que é o João Lucas (e ele é gay). Nunca vi um casal gordocentrado e, para ser sincera, eu gostaria de ver.
Mas, claro, não é obrigação. Como eu falei, nem eu mesma faço isso. Não é errado unir uma pessoa gorda com uma pessoa magra em um casal, de forma alguma.
(Cabe aqui a ressalva: Esses parágrafos foram redigidos sob uma lógica monogâmica de relacionamentos. Em uma lógica não monogâmica, as regras são outras, e aí depende do que você quer para o seu personagem. Mas eu acho um pouco difícil alguém que se relaciona não monogamicamente ter apenas afetos gordos, justamente pela não delimitação que esse tipo de relacionamento traz. No entanto, é possível, claro)
9. Pornô de sofrimento
Eu achei importante colocar um tópico sobre isso aqui. A gente chama de pornô de sofrimento qualquer história que dramatize excessivamente as mazelas que acometeram determinados grupos sociais, no intuito de gerar comoção às pessoas que não fazem parte desses grupos, mas acaba sendo algo extremamente desconfortável para as pessoas que fazem.
Esse termo é geralmente utilizado para grupos que sofreram genocídio, como pessoas pretas ou judeus. Não sei se é o mais adequado usar ele para pessoas gordas, uma vez que nunca existiu um "genocídio gordo", então, em todo caso, eu peço perdão caso uma pessoa preta ou um judeu se ofenda pelo emprego do termo. Basta um pedido em qualquer uma das minhas redes sociais que eu irei retirá-lo e trocar por outra coisa.
No entanto, acho pertinente falar de uma situação parecida que acontece com demais grupos sociais marginalizados, e penso que esse termo ilustra bem o que quero dizer. É quando em, algum produto de mídia, uma pessoa insere uma pessoa de uma minoria social apenas para fazê-la sofrer, no intuito de gerar comoção.
Mas você acabou de dizer que não podemos ignorar as marcas da gordofobia na sociedade, Lírio! É, eu disse. No entanto, há um salto gigantesco entre isso e expor excessivamente uma pessoa que não existe a uma violência que acomete pessoas reais e causa mal estar nessas pessoas.
Você não precisa colocar um personagem sofrendo um bullying pesado para mostrar que a gordofobia existe. Você não precisa colocar um personagem sofrendo sucessivas rejeições das pessoas por quem ele é apaixonado, com mensagens cruéis e humilhantes, para mostrar que gordofobia existe. Você também não precisa colocar cenas e mais cenas da pessoa não cabendo nas roupas e quebrando as cadeiras quando senta.
Nós temos uma vida para além de sermos gordos. Nos podemos viver outras coisas. Eu sou farmacêutica, escritora, gosto de ler e amo gatos. Eu tenho amigos, saio com eles às vezes (introvertida sofre) e gosto de conversar sobre assuntos diversos. Eu não sou apenas a gordofobia que eu sofro.
Seu personagem pode sofrer gordofobia, mas evite transformar isso no ponto central do plot dele.
Mas é proibido? Mais uma vez, você não está proibido de fazer nada. Eu não sou sua mãe, não sou o presidente da ABL, não fui eleita pelos gordos falantes de português™️ para representá-los. Apenas seria algo que não me faria confortável de ler e também não faria a maioria das pessoas gordas que eu conheço confortável.
Você quer representar um grupo que não vai se sentir confortável ao ler sua história?
10. Como descrever um personagem gordo?
Ah, sim, eu sei que você estava esperando por esse tópico. Eu deixei ele por último, porque normalmente as pessoas só se importam com ele, como se todo o resto fosse desimportante. Eu na verdade acho ele o menos importante possível, porque a resposta é um grande depende
Vale aqui lembrar que o narrador não é o autor. O seu narrador (principalmente se for em primeira pessoa) pode ser gordofóbico. O personagem Dante, narrador de Jantar Secreto, frequentemente descreve o personagem Leitão de maneira gordofóbica, porque ele é gordofóbico. Não é obrigatório, nada é obrigatório, mas seria interessante se você, autor, desse ao longo da narrativa sinais de que a forma como esse narrador está se comportando não é legal (Infelizmente o Raphael Montes falha bastante nesse aspecto, e eu não encontrei esses sinais ao longo do romance. Mas enfim).
Mas caso você não queira criar um narrador intencionamente gordofóbico, aqui estão algumas dicas que eu pessoalmente acho que você poderia fazer.
Não há nada de ofensivo em usar a palavra gordo. Ela é descritiva, não ofensiva. Fulano de tal era gordo, ponto. Eu evitaria eufemismos como "cheinha, fofinha, acima do peso" porque parece que você está tentando amenizar o fato da pessoa ser gorda. Existem exceções: Leonardo, de No Seu Ritmo 2, frequentemente descreve a Helena como "cheinha" ou "gordinha", porque ele é marido dela. É uma forma carinhosa de se referir à mulher que ele ama, algo que não faria sentido algum se o narrador (terceira pessoa onisciente) ou uma pessoa completamente estranha chamasse a personagem dessa forma.
Agora, descrevendo com mais precisão: Existem inúmeras formas de corpos gordos, principalmente em corpos predominantemente estrogenados (pessoas AFAB que não tomam testosterona ou pessoas AMAB em TH). Existem pessoas com barrigas maiores, seios maiores, braços maiores, glúteos maiores... É um pouco complicado descrever sem cair na caricaturização ou na hipersexualização, então eu costumo não gastar muitas linhas falando dos corpos de pessoas gordas numa apresentação inicial e trago essa informação em outros momentos mais oportunos. Helena, de No Seu Ritmo 2, é uma gorda com o formato de corpo mais "violão". João, por outro lado, possui uma barriga proeminente. Quando o momento pede, tais descrições são fornecidas. Num momento inicial, eu digo que a pessoa é gorda, e só isso basta. Por vezes, pode ser necessário dizer que um pessoa é gorda maior ou gorda menor, principalmente em caso comparativo; João, por exemplo, é maior que Helena. Mas quem deve determinar isso é você.
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Esse é um trecho onde João fala com Benjamin, seu par afetivo, sobre as suas inseguranças, e nele podemos enxergar qual o formato de seu corpo.
Caso não exista oportunidade para descrever se o seu personagem tem mais peito, bunda, barriga ou braço, provavelmente é porque não é relevante para a narrativa. Se for, em algum momento essa oportunidade irá surgir, e será feita de forma natural.
O que eu recomendo que você evite: Comparar pessoas gordas com animais, como baleias e elefantes (eu sei que isso é óbvio, mas às vezes o óbvio precisa ser dito) e ficar reforçando o tempo todo o quanto ela é grande, e as roupas dela são grandes, e o quanto ela ocupa espaço. Não é o tipo de descrição que eu curtiria. (E, mais uma vez, você não está proibido de fazer NADA, estou apenas dizendo que eu não iria achar legal).
11. Gatilhos
Eu achei que tinha acabado, mas achei importante inserir esse parêntesis aqui.
Frequentemente tramas que tratam de minorias sociais trazem algum gatilho. Com pessoas gordas, é bem possível que a sua trama engatilhe alguém, principalmente devido à forma como você irá abordar o tema.
É um pouco difícil dizer o que irá engatilhar alguém ou não, e eu também não penso que seja proibido ou desaconselhável fazer uma obra que desperte gatilhos em alguém (desde que você avise antes). Minhas obras provavelmente despertariam gatilhos em alguém. Borboletas & Furacões já começa com uma pessoa gorda sofrendo bullying!
Mas, se for do seu interesse criar uma obra mais leve, eu recomendo que você não faça seu personagem passar por situações estressantes, não crie um personagem que se odeia e aborde a gordofobia de forma leve e sutil (talvez até ambientando essa história numa sociedade que não existe, por exemplo, e onde a gordofobia não é tão forte). Isso irá minimizar ao máximo o fator estressante contido no seu livro.
12. Peso e altura
Voltei aqui rapidinho pra fazer um adendo rápido.
Muita gente acha que falar peso e altura de personagem gordo é uma forma respeitosa de mostrar que ele é gordo mesmo, canonizar esse fato. Mas se eu pudesse dar meus dois centavos sobre isso, eu diria para você não fazer isso, primeiro porque não quer dizer muita coisa efetivamente (já que IMC desconsidera vários fatores, como a quantidade de massa magra) e segundo porque isso atrai T.A como açúcar atrai formiga. A menos que seja extremamente necessário e faça um sentido absurdo, evite citar peso e altura de personagem. (Na minha humilde opinião etc você pode fazer o que quiser, só não é algo que eu aconselharia você a fazer)
Abraços, espero que esse texto tenha ajudado e qualquer discordância/dúvida/sugestão/adendo, sintam-se livres para me procurar em qualquer rede social!
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prevenindoquedas · 11 months
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Guia para prevenção de quedas em idosos
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As quedas em idosos são um problema de saúde comum e sério, podendo levar a lesões graves e até mesmo à morte. Felizmente, há muitas medidas que podem ser tomadas para evitar quedas. Aqui estão algumas dicas para ajudar os idosos a evitar quedas:
✅ Exercício físico regular: Um programa de exercícios regulares pode ajudar a melhorar o equilíbrio e a força dos idosos, reduzindo o risco de quedas. ⚽🏊🏻‍♀️🏌🏻‍♀️
✅ Uso de calçados adequados: Calçados com solas antiderrapantes e fechados são recomendados para idosos, pois ajudam a melhorar a aderência e a estabilidade durante a caminhada. 👣
✅ Iluminação adequada: Certifique-se de que a iluminação em todos os cômodos da casa seja adequada, especialmente em corredores, escadas e banheiros.💡
✅ Eliminação de obstáculos: Retire tapetes soltos, fios elétricos, objetos espalhados pelo chão, móveis em locais inadequados, entre outros objetos que possam dificultar a locomoção.
✅ Uso de dispositivos de apoio: Se o idoso tem dificuldade para caminhar ou manter o equilíbrio, é recomendável o uso de dispositivos de apoio, como bengalas ou andadores. 🧑🏻‍🦽👩‍🦯👨‍🦯
✅ Revisão da medicação: Alguns medicamentos podem causar tonturas ou sonolência, aumentando o risco de quedas. Certifique-se de que o idoso está tomando apenas os medicamentos necessários e na dosagem correta. 💊💉
✅ Avaliação da visão: A visão é importante para manter o equilíbrio e a orientação espacial. Verifique se o idoso está usando lentes corretivas e faça avaliações regulares com um oftalmologista.
✅ Manutenção da casa: Certifique-se de que a casa esteja em boas condições, sem rachaduras, vazamentos ou problemas na fiação elétrica. Instale barras de apoio em banheiros e corredores, e verifique se as escadas têm corrimão. 🏠
✅ Acompanhamento médico: Idosos com condições de saúde crônicas, como diabetes ou doenças cardiovasculares, devem receber acompanhamento médico regular para evitar complicações que possam levar a quedas. 🏥👩‍⚕
✅ Treinamento de cuidadores: Se o idoso é cuidado por outra pessoa, é importante que essa pessoa receba treinamento sobre como ajudar o idoso a evitar quedas e como agir em caso de queda.
Estas são algumas medidas importantes para evitar quedas em idosos. No entanto, cada caso é único, e é importante consultar um médico ou profissional de saúde para orientações específicas. 💡
➡️Quer saber mais?
Acesse a Cartilha do Idoso: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_viver_mais_melhor_melhor_2006.pdf
Ministerio da Saúde
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madneocity-universe · 10 months
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Love is the name of the courage I need: Yuri Kang
Koi No Yokan: O sentimento de saber que você, muito em breve, vai se apaixonar profundamente por alguém que você acabou de conhecer. Muito diferente do amor a primeira vista, porque não pressupõe que o amor já exista, mas sim que ele vai existir inevitavelmente no futuro.
Conceito usado só 184 vezes na MadCity. Mas eles se importam? Não. Desgraça.
Incerteza e dúvida são sentimentos tão horríveis que agora ela entende, finalmente entende, porque sempre gostou de coisas certinhas e ciclos perfeitamente redondos e planejados em sua vida; é fácil quando você sabe para onde até os seus pensamentos vão, tão mais fácil quando se tem o controle de tudo, se auto guiando para esse caminho exato onde você sempre soube que iria parar.
Mas ela só achou que sabia de tudo, ela só pensou que as coisas estavam no lugar e não podiam mais ser tiradas de ordem, porque o que ela sente — com uma força tão expressiva que as vezes a sufoca — é que nada mais faz sentido, e seja lá o que for que entrou em seu espaço pessoal, não vai sair até ser o único outro corpo celeste orbitando seu sistema. Até ela entender que ele, sim, é digno de estar ali, como se ela fosse a última de uma espécie em extinção.
São os olhos mais bonitos que ela já viu e chega a ser criminoso eles parecerem tão tristes o tempo todo, por isso ela coloca em seu coração que precisa se dedicar como faz com seus outros amigos, só com um pouco mais de esforço — como uma amiga muito boa, uma amiga realmente boa que ela, bem, acredita que é.
Não importa se eles se conheceram só agora, ela sente que precisa fazer algo sobre isso, e ela faz.
Porque ela acha que doces e passeios surpresa são um remédio maravilhoso pra curar sentimentos em dias naturalmente ruins, por isso se dá o trabalho de se deslocar pra outro país só pra proporcionar essas duas coisas pra ele: um saquinho com todo o açúcar que ela consegue comprar com a mesada que recebe dos pais, e um convite muito animado pra bater perna por aquela cidade que só ele conhece, mas ela faz questão de parecer saber exatamente o que está fazendo o tempo todo.
Ela não se importa se eles vão ficar perdidos e acabar nunca achando esse parque que ela sugeriu que eles fossem visitar pra sentar na grama, só quer que ele se sinta melhor, se distraia um pouco, e seja só ele.
— A vida é muito curta pra não ter um high de açúcar e chegar na beiradinha de ganhar uma passagem só de ida pra um diagnóstico de diabetes. — Ela diz, sempre com muita convicção, tendo plena consciência que não devia ter comido aqueles dois sacos de M&M que diziam para compartilhar na embalagem, e não beber como se fosse água. — E também é muito curta pra ficar trancado naquele mausoléu e não aproveitar todo o resto.
Mesmo que o resto fosse passar mais tempo pedindo informações do que realmente passeando, ainda era alguma coisa. No fim, estavam na companhia um do outro e era o que importava.
E ela nunca, jamais, o impediu de falar sobre a garota por quem ele era apaixonado e acreditava ser sua alma gêmea e acabou a perdendo no meio do caminho. Pra ela, fazia parte daquela dinâmica que os dois vinham construindo como amigos; era o mesmo que ouvir Pandora falar por horas o quanto ela estava apaixonada por Jules e estava contando os dias para vê-lo depois de um ano inteiro ocupados, era o mesmo que ouvir Raven falar por horas como era difícil ser uma pillow princess e ser chamada de preguiçosa na cara dura.
Não importava o conceito ou finalidade da conversa, como uma boa Kang, ela era ótima ouvinte, e falava muito também.
— Eu acredito que as coisas às vezes acontecem… Só porque precisam acontecer, e nem por isso quer dizer que você ou ela mereciam. — O consolava com cuidado, enquanto fazia uma pulseirinha de miçangas direto em seu pulso como se não fosse nada demais compartilhar aquele seu hábito com ele também. — Vai ficar tudo bem no final, e se não ficar, é porque ainda não terminou.
E ela não sabia como tinha tanta certeza daquilo e se fazia mesmo sentido, mas precisava tentar.
— Se estou mesmo destinada a amar alguém quando voltar pra casa e viver um sonho absoluto, eu te garanto que o universo não vai ter coragem de te deixar pra trás. — Comentava com ele com um sorrisinho no rosto, porque naquela altura, ela já tinha compartilhado aquele detalhe pertinente sobre sua própria vida também, enquanto comparava as duas bijuterias em seus pulsos. — Você é adorável, Jean Yang. Vai dar certo.
Se fosse tanto quanto as pulseirinhas da amizade com as iniciais dos dois, não tinha como ela estar errada naquele ponto.
— E você tem mãos lindas.
Segundo ela mesma, duas vezes.
Mas quanto mais ela passava tempo com ele, mais esquecia do tal detalhe pertinente sobre sua própria vida. E por mais incrível que parecesse, não era só sobre os momentos em que estavam na companhia um do outro nos finais de semana, mas todo o conjunto.
O fato dela escrever mais cartas pra ele durante a semana do que pra sua família e amigos, sempre muito preocupada com seu bem estar e interessada sobre sua rotina, quando não falava sobre os livros que estava lendo e as fofocas de Hogwarts como se ele fosse morrer se não soubesse por ela. Então como ela tirava sempre um tempo pra planejar os passeios e pequenos mimos pra entregar pra ele naquelas saídas que só pareciam espontâneas, mas já tinham virado um ritual que ela levava muito a sério com o único foco de fazê-lo sorrir e se divertir. Como era tão, tão importante que ele sempre estivesse confortável e alegre e bem perto dela, e como ela queria que fosse um sentimento comum e mútuo, porque ela mesma sentia todas aquelas coisas perto dele.
Como ele era tudo o que ela pensava, o tempo todo, de maneiras que uma amiga não deveria pensar sobre um amigo.
— Ele é maravilhoso e com certeza é um companheiro incrível, já tive tantas conversas sobre família e positive parenting com ele, que não ia ficar chocada se ele acabasse sendo uma espécie de pai do ano ou coisa assim, quando tiver a oportunidade. — Relatava distraidamente para as amigas, depois de Pandora perguntar, por educação mesmo, como as coisas iam com o garoto belga, e depois de longos minutos dando resumos sobre a última saída dos dois, e Kang só ter entrado naquele tópico íntimo demais para a hora do chá. — Vocês sabiam que ele é adotado? Eu sei que sempre digo que a Goldie foi a melhor coisa que já aconteceu na minha família, mas eu nunca achei que fosse encontrar alguém que pensasse sobre isso de maneira tão sensível e madura quanto eu, o que não deve impedir que alguém tenha bebês com ele também no futuro… Ele tem genes perfeitos.
Ela morreria por mini cópias com aqueles mesmos olhos e sorriso fofo, pensou em acrescentar, até perceber os olhares meio chocados e meio desconfiados que Byrne e Stretton estavam trocando do outro lado da mesa. A constatação de talvez ter ultrapassado um limite, a faz empurrar um muffin de chocolate inteiro na boca, preferindo sofrer sufocada por um doce do que admitir pra si mesma que porra, inferno de vida caralhenta! O que foi aquilo?
Ela não faz ideia do que é, e também não quer que termine.
Ela não quer pensar nos meses terminando e começando e aproximando os dois de suas respectivas formaturas, ela não quer pensar sobre os três meses de férias que prometeu que ia passar integralmente em casa antes de se aplicar para uma vaga de engenharia bruxa em Beauxbatons, e ela definitivamente não quer pensar em todas as coisas que podem mudar até lá; pensar em ficar longe dele e ter seu caminho separado de Yang a faz ter dor física, e é por isso que ela sempre corre pra abraçá-lo quando o avista e só o deixa ir para segurar a mão dele na sua.
O manter por perto é o que importa, e enquanto ela puder estar perto daquele jeito, todo o resto é irrelevante. Ela fica porque adora ver ele animado falando sobre as coisas que ele gosta, porque adora o fato dos dois ter irmãos insuportáveis e poder cada um tocar pedra nos ditos cujos como se não houvesse amanhã antes de dizer que jamais viveriam sem eles, e porque adora como foi tão fácil encontrar ele, e descobrir que era ela quem estava perdida o tempo todo.
Como ela poderia não se apaixonar por ele? Como ela poderia deixar ele sair de sua vida, por causa de outra pessoa que ela nem conhecia?
Não importava o que as pessoas falassem sobre decisões difíceis, ela não acha nem um pouco complicado jogar aquele pedaço de papel no lixo e todas as pequenas anotações que tinha feito sobre aquela previsão nos últimos anos; ela não tinha sentimentos, ela não tinha pensamentos, mais nenhum conto ou fantasia sobre aquele cenário que Pandora tinha apresentado pra ela antes.
Futuro era, sim, mutável, e Yuri queria ser a única responsável por suas próprias escolhas, dependendo só da outra pessoa a quem ela via como um milhão de possibilidades.
— Eu não quero voltar pra Los Angeles e esperar um desconhecido entrar no meu caminho e tomar o meu coração, quero que você vá comigo, conheça os meus pais e me dê a oportunidade de dizer pra todo mundo que você é o único que me tomou pra si, por inteiro e com todos os meus defeitos e qualidades duvidosas. — E daí se ela estava atrasada pra própria cerimônia de formatura? E daí que ela estava atrasando ele pra cerimônia de formatura dele? Ela era uma Kang, e as Kang sempre tiveram problema de timing quando o assunto era derramar sentimentos. Só ia soltar as mãos dele se ele aceitasse ir embora com ela no dia seguinte ou a rejeitasse para sempre. — Eu quero amar você, cuidar de você e te proteger. Eu quero ser sua, te ter como minha outra metade e compartilhar todos os meus dias com você. Eu quero que você seja o meu indicador de que as coisas estão bem, e que essa corrida toda acabou. — Ele sempre teve olhos tão bonitos, ele sempre teve mãos tão quentes, ele sempre teve uma alma tão amável. Como, como ela poderia não se apaixonar por ele no fim das contas? — Você é meu único desejo. Você é tudo que eu preciso e quem eu quero no meu futuro.
E, felizmente para ela, querer é poder.
Poder exibir ele para todas as ahjummas malditas daquela rua, que juravam que ela não ia dar em nada na vida. Poder apresentar ele para seus pais, irmãs, vizinhos, amigos e todo mundo que tivesse interesse em saber quem era o garoto que ela passou meses escrevendo sobre sem parar. Poder levar ele pros lugares que ela mais amava, e descobrir que Los Angeles agora só tinha graça porque ele estava lá, porque não fazia mais diferença se eles estavam na América ou na Europa, se ela só queria estar perto dele em primeiro lugar.
Era sobre responder a enxurrada de perguntas que seus amigos faziam — onde vocês se conheceram, como vocês se conheceram, quando vocês souberam, como vocês vão trabalhar com a distância — enquanto ela tentava dar pra ele a melhor experiência de festa juvenil falida, cheia de universitários e pessoas prestes a entrar na faculdade e encontrar um rumo feito os dois, só que daquele lado do hemisfério. E ficar aliviada quando eles simplesmente o aprovam, acham ele um cara excepcional, e se dispersam como um fã-clube depois de conhecer seu ídolo e nova obsessão.
— Eles gostam mais de você agora do que de mim. — Ela constata para os dois, envolvendo as pernas longas na cintura de Jean, sentindo uma necessidade absurda de mantê-lo por perto enquanto sentada na bancada da cozinha, muito leve depois daquela informação. — Mas eu não ligo, eu sei que é impossível não gostar tanto assim de você.
E enquanto ela o beija alucinadamente longe dos olhos de todo mundo, a um passo de perder o fôlego por causa do quão bem os lábios dele se sentem pressionando os dela, outra pessoa está tendo a mesma experiência de conhecer alguém que, em breve, vai gostar muito. (E vocês só vão pegar a referência se relerem essa pérola que eu encontrei) Do lado de fora, perto da piscina, sem nem perceber quando e como os personagens daquela história mudaram, mas igualmente feliz como se nada tivesse acontecido.
No final, incerteza e dúvida só tinham servido pra deixá-la ansiosa, porque no fim, as coisas iam acontecer do mesmo jeito. Certinhas e num ciclo perfeitamente redondo, do jeito que ela prezava.
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tocadovictor · 2 years
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Fantástico Sr. Raposo e a busca pelo “Eu”
No domingo da semana passada eu decidi rever um dos meus filmes favoritos, O Fantástico Sr. Raposo, com alguns conhecidos de um servidor estrangeiro de Night in the Woods. Foi uma experiência incrível, e mesmo sendo a quarta vez que eu o assisto, a magia do stop-motion repleto de detalhezinhos e do magnífico enredo com seu ritmo frenético ainda me surpreende. Portanto, com uma forma de inaugurar este blog, decidi fazer uma análise desse longa-metragem que foi uma das experiências mais impressionantes e fantásticas que eu já tive com cinema.
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Para aqueles que ainda não assistiram o filme, aqui vai uma pequena sinopse: Fantástico Sr. Raposo conta a história do personagem de mesmo nome que após quase ser capturado no seu antigo “trabalho” como ladrão de fazendas, se vê obrigado a mudar de vida, tornando-se redator de um jornal local. Agora casado e com um filho de 12 anos, se vê diante de uma crise de meia idade e um incessante desejo de se sentir completo, como um animal selvagem e realizado. O filme é baseado no livro de mesmo nome do autor Roald Dahl, contando com algumas adições aqui e ali, como a inclusão de alguns personagens e mudança do final da história. 
Fantástico Sr. Raposo é simplesmente maravilhoso em tudo o que faz. O stop-motion do filme é de cair o queixo; você chega a ficar perplexo com a quantidade de detalhes que foram colocados em cada frame. Sempre tem alguma coisinha a mais para se descobrir no plano de fundo, ou até mesmo nas roupas dos personagens, seus trejeitos e olhares. A animação é fluida e agradável aos olhos, apesar do longa ter sido gravado com a metade de frames de um filme tradicional do gênero. Aliás, a produção do filme em si é surpreendente: foram necessárias aproximadamente 120.000 fotos para que as cenas fossem completas, com 532 bonecos sendo utilizados, 102 deles sendo apenas do Sr. Raposo. Esses números absurdos se devem muito por conta da direção de Wes Anderson, um assumido perfeccionista obcecado por simetria e fanático por cenas que poderiam facilmente serem transformadas em quadros. Sério, você pode tirar print de qualquer cena desse filme e ter um wallpaper novinho em folha para o seu desktop, pode tentar.
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                    Uma bela foto de um belíssimo filme.
É tudo tão bonito que você se sente hipnotizado e louco por mais filmes que possam suprir a repentina necessidade de achar algo tão bonito quanto o que acabou de assistir. Também vai te fazer revê-lo muitas e muitas vezes. Só tem que tomar cuidado para não contrair diabetes, pois é puro eye candy.
Entretanto, isso é apenas a parte externa, e por algum milagre cinematográfico, ou pelo esforço desumano de uma equipe altamente competente (quem sabe um pouco dos dois), a história do filme consegue se igualar à sua beleza visual, o que é surpreendente, considerando que esse é um dos longas mais belos já concebidos. O enredo do filme é magnífico e rico em mensagens belas que se escondem debaixo da velocidade tonteando com o qual a narrativa vai se desenvolvendo; todas elas prontas para serem capturadas pelos espectadores de segunda ou terceira viagem, quem sabe por aqueles um pouco mais atentos que conseguiram não serem pegos pelo encanto dos bonequinhos de animais antropomórficos e suas peripécias malucas, na primeira vez. Diversos pontos e reflexões marcantes são abordados ao longo da trama, alguns deles são mais diretos, e ganham maior destaque ao decorrer do enredo, outros se escondem no meio das súbitas transições e cenas que fazem você pensar que enlouqueceu enquanto assistia um filme infantil sobre animais antropomórficos sobrevivendo em uma guerra contra fazendeiros malucos. O que pode ser verdade, quem sabe?
O mais relevante deles, em minha opinião, é o arco do Sr. Raposo e sua crise de identidade, que também engloba o relacionamento dele com sua família, em especial seu filho Ash.
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    Eu ainda tô de queixo caido com a qualidade desse GIF.
Raposo é um personagem de meia idade que vive uma vida banal em uma toca subterrânea. Ele sente infelicidade diante de sua rotina, reclamando à sua esposa que o ambiente em que eles vivem o faz se sentir pobre. Apesar de seu talento com as palavras, o seu ofício não consegue lhe trazer a realização e prazer que os velhos dias caçando galinhas e aves o traziam. Em uma tentativa de mudar os ares, ele decide então financiar um novo lar: uma casa em forma de árvore em cima de uma colina em um lindo bosque amarelado. Ao mesmo tempo em que Raposo tenta de alguma forma preencher o seu desejo de ser um animal selvagem, seu filho Ash procura alcançar o reconhecimento e respeito de seu pai como um atleta, apesar de sua baixa estatura e jeito desengonçado. Ambos os personagens estão em busca de uma resposta para sua identidade, e refletem esse desejo em hábitos diversos, seja através de fantasias de super-heróis, no caso de Ash, ou discursos longos e bajuladores que transmitem segurança e confiança, no caso do Sr. Raposo.
Por coincidência, ou talvez por um plano deliberado, o novo lar do Raposo se localiza perto de três enormes fazendas, cada uma delas comandadas pelos temíveis fazendeiros Boggis, Bunce e Bean, que antagonizam o personagem durante o filme. Diante disso ele  enxerga uma oportunidade de ouro de voltar às suas raízes de ladrão, e quem sabe alcançar de volta a adrenalina de felicidade que os velhos tempos lhe traziam. Alguns outros personagens são introduzidos durante as cenas em que esses fatos ocorrem, os principais sendo Kylie e Kristopherson. Kylie é um gambá pescador que estava prestando serviço de manutenção na casa do Raposo quando o mesmo foi visitá-la com o corretor de imóveis. Ele serve de ajudante para o Raposo durante seus assaltos e demonstra sofrer de crises dissociativas, simbolizadas pelas pupilas de seus olhos se tornando redemoinhos, como se estivesse sendo hipnotizado. Kristopherson é o sobrinho da esposa do Raposo que vem do outro lado do rio para morar com eles por um tempo, enquanto seu pai está sofrendo de “pneumonia dupla”. Ele é um garoto prodígio e atlético que apesar de ser mais novo que Ash, possui uma estatura significativamente maior. É um dos personagens mais importantes do filme por servir de contraste e afronta a Ash, sendo e tendo tudo o que o personagem mais deseja.
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         Uma lar sobre as colinas, ao invés de sob a terra.
Após algumas reformas na árvore e a compra de toucas ninja, Raposo então passa a maquinar um plano para voltar aos seu velho ofício de forma grandiosa, assaltando as fortificadas e perigosas fazendas de seus vizinhos, ao melhor estilo Metal Gear Solid. Em uma noite, pouco antes de dar início aos roubos, ele faz uma pergunta introspectiva à Kylie: “Quem sou eu?”
“Como que uma raposa pode ser feliz sem uma galinha em seus dentes?”  É o que ele diz logo após. O desejo de viver uma vida selvagem e despreocupada, fazendo aquilo que ele gosta, mesmo que venha a colocar a vida de sua família em perigo nunca abandonou o coração de Raposo. Diante da passagem dos anos e da vida pacata como redator, ele se vê em crise. Qual o sentido de sua vida, afinal? Quem ele é e como pode conciliar seu instinto com suas responsabilidades? Para ele, a resposta parece estar nas noites de caça e nas peças pregadas nos fazendeiros, loucos por um dia por um fim a série de ataques da raposa. Mas todos esses planos saem como tiros pela culatra, por conta de suas ações irresponsáveis Raposo perde seu rabo, seu lar e passa a viver em uma situação ainda mais precária do que anteriormente, em um buraco fundo na terra, sem nenhuma espécie de mobília ou alimento, assim como um fugitivo de guerra.
Os fazendeiros Boggis, Bunce e Bean decidem usar de todos os seus recursos e energia para capturá-lo. Enquanto isso, o relacionamento de Raposo com sua família vai de mal a pior, com sua esposa questionando o porquê dele ter voltado a essa vida de roubos, colocando a vida de todos ao seu redor em risco. A resposta que ele dá para ela é um das frases mais impactantes do filme, e talvez resuma boa parte do pensamento do personagem: “Porque eu sou um animal selvagem”
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      Uma afirmação direta e verdadeira sobre quem ele é.
Raposo passa boa parte do filme alimentando seus hábitos destrutivos e praticando uma espécie de “auto sabotagem” em busca daquilo que traz sentido à sua vida, mesmo que venha a perder tudo o que tem de mais valioso no processo. Seus atos são colocados em xeque à medida que o enredo avança e ele é confrontado pelas consequências deles. Tudo isso sendo ilustrado por cenas incríveis repletas de humor, ação e sensibilidade com os temas abordados.
Os animais passam pelas mais diversas adversidades ao longo do filme— são marginalizados e colocados em situação de refúgio diversas vezes enquanto os fazendeiros lutam incessantemente em busca da cabeça do Raposo. A forma como isso é abordado na animação é curiosa, e de certa forma chega a remeter à uma situação de guerra. A diferença do comportamento das pessoas diante do ambiente e da classe em que se encontram foi algo que eu não esperava nem um pouco ver sendo mostrado em um filme infantil. Aliás, Fantástico Sr. Raposo é tão maduro e divertido em seus temas e piadas que chega a ser difícil de acreditar que o suposto público alvo são as crianças, já que muitas coisas passam despercebidas por elas.
Admito que ter reassistido o longa novamente me deixou um pouco existencial, e me poliu alguns insights que eu tenho sobre o filme. Por exemplo, identidade e ego são temas importantes do filme. No fim do dia os personagens, assim como nós, buscam uma resposta para o mistério de quem são e de como podem se sentir realizados diante desse destino. O que é a vida senão perguntar coisas que não podemos saber a resposta? Ou então correr atrás de uma figura desvanecente,  se afastando no horizonte dos dias? Se existe alguma resposta para a pergunta “Quem sou eu?”, tenho certeza que não virá tão cedo. Possa ser que não venha, e não há nenhum problema nisso. Por um lado é natural que vivamos nossas vidas em busca desses objetivos abstratos e respostas de difícil compreensão; faz parte de quem somos como seres vivos inteligentes e só um pouco conscientes do nosso papel nessa existência imensa e amedrontadora. O homem sente a necessidade de saber quem ele é, de estabelecer isso como um fato empírico e testável, e muitas vezes isso está abaixo de seu nariz. O Raposo é um personagem fascinante e fantástico justamente por transparecer esse aspecto da existência de forma lúdica e tocante, sendo complementado por todos os outros personagens à sua volta. Ele acaba encontrando parte da resposta para sua pergunta ao decorrer do enredo; aceita a sua natureza como um animal selvagem de atitude complicada durante uma das cenas mais emblemáticas do filme, onde é confrontado com seus medos e desejos de uma vez só.
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      No final das contas, todos somos um pouco diferentes.
É engraçado estar dizendo tudo isso sobre este longa, pois quando fui assistir Fantástico Sr. Raposo pela primeira vez, esperava um filme totalmente diferente—algo mais próximo de um filme sério, sensível e de ritmo lento, ao melhor estilo TV Cultura. Acabei sendo surpreendido com uma animação louca e impiedosa, de pacing veloz, cenas rápidas e uma densidade de enredo enorme. No começo eu até fiquei assustado, como se tivesse tomado um pouco mais de 5 latas de energético antes da “sessão”, ou aplicado uma dose de adrenalina diretamente na corrente sanguínea. Ao invés de experienciar uma animação calma de historinha agradável que pudesse suprir o meu então desejo de assistir algo que fosse me impactar pela sensibilidade, acabei experienciando um filme intenso e frenético, repleto de cores e emoções que fizeram com que a minhas sinapses entrassem em pânico e meu cérebro escorresse pelos meus ouvidos.
Eu ainda acho que não consegui pegar todos os pedacinhos que escorreram pelo chão.
Conforme fui assistindo mais vezes, acabei percebendo que Fantástico Sr. Raposo não era apenas exatamente o que eu queria assistir, mas muito mais, mesmo que de um jeito diferente. Nas entrelinhas de toda a insanidade do conflito entre os animais e os fazendeiros está a história de uma pessoa em busca de realização pessoal e um sentido para a vida. Nos frames lindos, dignos de aplausos, existe a história de um filho em busca do reconhecimento de seu pai e de uma resposta para o fato de ser alguém diferente dos demais. Nas loucuras e simetrias existe um subtexto de guerra que trata de forma implícita os conflitos do ser humano e sua existência dentro de um mundo repleto de aflição, crises, dificuldades e muito mais. 
Fantástico Sr. Raposo é um filme que tem muito mais a oferecer do que transparece à primeira vista. Eu amo ele, e poderia ficar horas e horas escrevendo e falando sobre o quão incrível ele consegue ser em oferecer ao telespectador todo esse material puro e inspirador para se refletir, mas nem minha voz e muito menos meus dedos me perdoariam pelo desgaste físico que eu iria causar a eles.
Se você não assistiu esse filme ainda: Corra! Não sabe o que está perdendo!
E se você já assistiu, sabe exatamente do que eu estou falando.
Bem, eu vou encerrando por aqui. Espero que tenham gostado da leitura! Que Deus os abençoe. Fui!
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caniusevpnonps5 · 4 days
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Importância do uso
A importância do uso de produtos adequados é essencial para garantir a saúde e o bem-estar do corpo. Seja na escolha de alimentos, roupas ou produtos de higiene, optar por itens de qualidade pode fazer toda a diferença.
No que diz respeito à alimentação, escolher alimentos frescos e nutritivos é fundamental para fornecer ao corpo os nutrientes necessários para funcionar adequadamente. Evitar alimentos processados e ricos em açúcares e gorduras saturadas contribui para prevenir uma série de doenças, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas.
Da mesma forma, ao escolher produtos de higiene pessoal, é importante optar por aqueles que são adequados ao tipo de pele e cabelo, evitando assim reações alérgicas e irritações. Produtos de qualidade, livres de substâncias químicas agressivas, ajudam a manter a saúde da pele e dos cabelos a longo prazo.
Além disso, ao selecionar roupas e calçados, é essencial considerar não apenas o aspecto estético, mas também o conforto e a qualidade dos materiais. Peças de vestuário que não se adaptam corretamente ao corpo podem causar desconforto e até mesmo problemas de postura.
Portanto, investir na escolha de produtos adequados é investir na própria saúde e bem-estar. Optar por itens de qualidade, que atendam às necessidades do corpo de forma saudável e segura, é um cuidado essencial para garantir uma vida plena e equilibrada.
Funcionamento da VPN
Uma VPN, ou Rede Privada Virtual, é uma poderosa ferramenta de segurança e privacidade online. O funcionamento da VPN é bastante simples, mas extremamente eficaz. Quando você usa uma VPN, seus dados são criptografados e enviados através de um túnel seguro para um servidor remoto operado pelo provedor de VPN. Esse servidor atua como intermediário entre você e a internet, mascarando seu endereço IP real e substituindo-o por um endereço IP do servidor VPN. Isso torna muito mais difícil para terceiros, como hackers, provedores de internet e até mesmo agências governamentais, monitorarem suas atividades online.
Além de aumentar sua privacidade e segurança online, as VPNs também têm outros benefícios. Por exemplo, ao utilizar uma VPN, você pode contornar restrições geográficas em sites e serviços, permitindo acessar conteúdos que poderiam estar bloqueados em sua região. Além disso, uma VPN pode ajudar a proteger seus dados pessoais em redes Wi-Fi públicas, que são frequentemente alvos fáceis para cibercriminosos.
Se você se preocupa com sua privacidade e segurança online, o uso de uma VPN é altamente recomendado. Existem muitos provedores de VPN disponíveis no mercado, oferecendo uma variedade de recursos e preços. Certifique-se de escolher um provedor confiável, com uma política sólida de privacidade e segurança, para garantir uma experiência online segura e protegida. Ao usar uma VPN, você pode navegar na internet com tranquilidade, sabendo que seus dados estão protegidos e sua privacidade é preservada.
Segurança online
A segurança online é um tema cada vez mais relevante e crucial nos tempos atuais. Com o aumento do uso da Internet para diversas atividades do dia a dia, como compras, transações bancárias e comunicação, proteger nossos dados e informações pessoais tornou-se essencial.
Uma das primeiras medidas para garantir a segurança online é a utilização de senhas fortes e únicas para cada conta. Essas senhas devem ser longas, misturando letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais. Além disso, é importante evitar o uso de informações pessoais óbvias, como datas de nascimento ou nomes de familiares.
Outra prática fundamental é manter os dispositivos e softwares sempre atualizados. As atualizações frequentes garantem que os sistemas estejam protegidos contra as últimas ameaças cibernéticas, pois muitas atualizações incluem correções de segurança essenciais.
Além disso, é importante ter cuidado ao clicar em links suspeitos ou abrir anexos de e-mails desconhecidos, pois essas ações podem resultar na instalação de malware nos dispositivos. Utilizar softwares antivírus e firewalls também é recomendado para uma camada extra de proteção.
Por fim, é essencial educar-se constantemente sobre as melhores práticas de segurança online e manter-se informado sobre as últimas ameaças cibernéticas. Ao adotar essas medidas de segurança, é possível desfrutar da praticidade e conveniência da Internet sem comprometer a privacidade e a segurança dos dados pessoais.
Navegação privada
A navegação privada, também conhecida como modo incógnito, é uma funcionalidade presente nos navegadores mais populares, como Google Chrome, Mozilla Firefox e Safari. Essa opção permite aos usuários navegarem na internet sem que o histórico de navegação, cookies e dados de preenchimento automático sejam armazenados no dispositivo.
Ao ativar a navegação privada, o navegador não registra as páginas visitadas, termos de busca digitados, downloads realizados, nem salva cookies que poderiam rastrear a atividade do usuário. Isso proporciona uma maior privacidade e segurança para quem deseja acessar sites sem deixar rastros no computador, tablet ou smartphone.
É importante ressaltar que, embora a navegação privada torne mais difícil que outras pessoas tenham acesso às suas informações de navegação, ela não garante total anonimato na internet. Por exemplo, seu provedor de internet ainda consegue saber quais sites você visitou, mesmo no modo incógnito.
Além disso, algumas funcionalidades dos sites podem ser limitadas no modo de navegação privada, como o login automático e a personalização de conteúdo. Portanto, é essencial entender as limitações desse recurso e utilizá-lo de forma consciente, combinando-o com outras medidas de segurança online, como o uso de VPNs e antivírus.
Em resumo, a navegação privada é uma ferramenta útil para proteger a privacidade ao navegar na internet, mas não deve ser vista como uma solução infalível para se manter seguro online. É importante adotar uma abordagem abrangente de segurança cibernética para garantir uma experiência online segura e protegida.
Vantagens da VPN
Uma VPN, ou rede privada virtual, é uma ferramenta que oferece diversos benefícios e vantagens para os seus utilizadores. Uma das principais vantagens de utilizar uma VPN é a segurança e privacidade que ela proporciona. Ao utilizar uma VPN, os seus dados de navegação são protegidos por criptografia, o que garante que as suas informações pessoais e atividades online fiquem privadas e seguras.
Além disso, uma VPN permite contornar restrições geográficas, o que significa que você pode aceder a conteúdos que não estão disponíveis na sua região. Por exemplo, pode aceder a sites de streaming de outros países ou aceder a conteúdo bloqueado em determinadas regiões.
Outra vantagem de utilizar uma VPN é a proteção contra ciberataques. Ao utilizar uma VPN, você protege-se contra hackers e outras ameaças online, uma vez que a sua ligação é encriptada e segura.
Para além disso, uma VPN pode melhorar a velocidade de navegação e o desempenho da rede, uma vez que pode ajudar a contornar congestionamentos na rede e a melhorar a qualidade da conexão.
Em resumo, as vantagens de utilizar uma VPN são inúmeras: segurança e privacidade dos dados, acesso a conteúdos restritos, proteção contra ciberataques e melhoria do desempenho da rede. Por isso, se valoriza a sua segurança online e quer ter uma experiência de navegação mais livre e segura, considerar utilizar uma VPN pode ser uma excelente opção.
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nitedentista · 7 days
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A Excelência no Atendimento Odontológico: Um Guia Completo
Introdução Visitar o dentista é uma parte essencial do cuidado com a saúde, mas muitas pessoas adiam essas visitas devido a receios ou falta de informação. Este artigo é um convite para entender melhor como a odontologia moderna pode ser a chave para uma saúde bucal ideal, desmistificando os processos e destacando os benefícios de um atendimento odontológico de qualidade.
A Evolução da Odontologia
Nos últimos anos, a odontologia passou por transformações significativas, com o desenvolvimento de tecnologias que não apenas simplificam os procedimentos, mas também tornam o tratamento mais confortável e menos invasivo. Exploraremos como essas inovações estão moldando o futuro dos cuidados bucais.
Importância da Prevenção
A prevenção é a base para evitar complicações sérias e dispendiosas no futuro. Discutiremos como check-ups regulares, limpezas profissionais e orientações personalizadas podem manter não só sua boca, mas todo o seu organismo mais saudável.
Tecnologias que Transformam o Tratamento
Desde imagens radiográficas digitais até impressões dentárias em 3D e tratamentos a laser, as novas tecnologias estão revolucionando a forma como os tratamentos são realizados. Veja como essas tecnologias proporcionam maior precisão e resultados mais rápidos e eficazes.
A Conexão entre Saúde Bucal e Saúde Geral
Exploraremos a relação direta entre a saúde bucal e outras condições médicas, como doenças cardíacas e diabetes. Entender essa conexão pode motivar a busca por cuidados odontológicos regulares e preventivos.
Desmistificando Mitos sobre o Tratamento Dentário
Existem muitos mitos e mal-entendidos sobre o tratamento dentário que podem dissuadir as pessoas de visitar o dentista. Vamos esclarecer esses mitos e fornecer informações baseadas em evidências para ajudar você a tomar decisões informadas sobre sua saúde bucal.
Odontologia Cosmética: Mais do que Apenas Estética
A odontologia cosmética tem se popularizado, oferecendo procedimentos como clareamento, facetas e alinhadores invisíveis. Além de melhorar a aparência dos dentes, muitos desses procedimentos podem contribuir para a funcionalidade bucal aprimorada.
Cuidados Específicos para Todas as Idades
Desde a infância até a terceira idade, cada fase da vida requer cuidados bucais específicos. Abordaremos as melhores práticas para cada etapa da vida, garantindo que você e sua família mantenham um sorriso saudável em todas as idades.
FAQs sobre Atendimento Odontológico
Quantas vezes por ano devo visitar o dentista?
Quais sinais indicam a necessidade de cuidado odontológico urgente?
Como posso escolher o melhor dentista?
O que fazer para aliviar a ansiedade antes de uma consulta dentária?
É seguro realizar procedimentos estéticos dentários?
Como a odontologia pode ajudar em condições médicas como diabetes?
Conclusão A odontologia não é apenas sobre tratar problemas existentes, mas sobre prevenir futuras complicações. Com os avanços na tecnologia e um melhor entendimento da importância da saúde bucal, nunca foi tão acessível manter um sorriso saudável e belo. Encorajamos todos a considerar suas visitas ao dentista como uma parte fundamental do cuidado com a saúde geral.
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geiza2023 · 7 days
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[ISSO NINGUÉM REVELA] As 5 MELHORES Dicas de Saúde e Bem-estar! #dicasde...
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pacosemnoticias · 8 days
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Associação diz que passagem de Unidades de Saúde Familiar a modelo B está ameaçada
A associação das Unidades de Saúde Familiar considerou hoje que a passagem para o modelo B, com ganhos por objetivos, está ameaçada pela generalização das Unidades Locais de Saúde e por modelos de remuneração que criam incerteza e “problemas éticos”.
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Em comunicado, a Associação Nacional das Unidades de Saúde Familiar (USF-AN) lembra que as quotas para a passagem a modelo B, que terminaram com o anterior Governo, foram “a grande causa da falta de equipas de saúde familiar” no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Entre as ameaças que apontam à passagem de todas as USF a modelo B está a generalização das ULS, sublinhando que existem evidências de que se deveria “repensar o modelo”.
Aponta ainda o arrastar das negociações sobre os modelos de remuneração, denunciando a aplicação de modelos que “criam incerteza e problemas éticos”, como a remuneração variável associada a custos com prescrição medicamentosa, que considera poder pôr em perigo a "gestão adequada" dos problemas de saúde ou levar o utente a pensar que o seu médico não está a usar os meios que deveria por uma questão de custos.
Refere igualmente a desvalorização das outras profissões da saúde, lembrando que atividades como o tratamento de feridas, a gestão do material clínico e de economato, o adequado atendimento telefónico e a gestão do ‘email’ “não são contemplados nos suplementos remuneratórios de enfermeiros e secretários clínicos”.
A USF-AN refere também como ameaças à passagem ao modelo B as “campanhas infelizes que menorizam o SNS” e a falta de priorização, por parte dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), de medidas para melhorar os sistemas informáticos de apoio aos cuidados de saúde primários.
Lembra que o setor da Saúde precisa agora – com uma nova composição parlamentar - de consensos sobre as grandes linhas a seguir para que se consiga que “todos os portugueses e residentes em Portugal tenham o que é essencial para a sua saúde de uma forma eficiente”.
A associação elogia o modelo B aplicado às USF, lembrando que todos os indicadores mostram que este modelo “gasta menos em exames e com a medicação prescrita”, conseguindo evitar mais idas às urgências hospitalares e mais internamentos, quer por doenças crónicas, como a hipertensão arterial ou diabetes, quer por doenças agudas, como as pneumonias.
“Paralelamente, é nas USF que se formam a grande maioria dos internos de medicina geral e familiar, cerca de 75% do total”, sublinha.
A USF-AN recorda igualmente que há evidências de que “a privatização de serviços de saúde públicos leva a um aumento da mortalidade tratável”.
Defende que centrar os cuidados de saúde numa lógica de lucro – incluindo o setor social – “leva a uma menor qualidade dos cuidados (…) e a uma maior mortalidade por causas que, se os cuidados fossem de maior qualidade como acontecia anteriormente quando os serviços eram públicos, poderiam ser tratadas e assim salvar essas vidas”.
A associação considera também que a privatização da saúde “faz aumentar ainda o risco de se aumentar a utilização de tipologias de serviços cientificamente provadas como inúteis e deletérias, como os “check-ups””, fazendo subir custos “sem ganhos em saúde e desviando esforços daquilo que é verdadeiramente essencial”.
Como exemplo, dá a medida da Câmara de Lisboa de financiar o acesso à saúde com acordos com o setor social e privado, afirmando: “apostou num ‘plano de saúde’ com o setor privado e social completamente desarticulado com o SNS e que se revelou muito pouco útil”, atingindo apenas 10% da população prevista.
“Estas verbas poderiam ser utilizadas, como em outros municípios, para providenciar serviços de psicologia, serviços na área da nutrição, da saúde dentária, da reabilitação, da promoção da atividade física”, considera.
A USF-AN conclui que “a opção pelo Setor Público, portanto, não é uma questão ideológica, mas antes uma decisão baseada nas evidências e naquilo que tem tido bons resultados no passado em Portugal”.
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portifoliosiac · 12 days
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Os impactos da epidemia global relacionados às DCNTs e a saúde integral
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são grupos de doenças que se caracterizam por terem uma etiologia incerta, múltiplos fatores de risco, longos períodos de latência, curso prolongado e por estarem associadas a deficiências e incapacidades funcionais. Elas têm um impacto significativo na saúde integral das pessoas e na sociedade como um todo. Como por exemplo:
Mortalidade e Morbidade: As DCNTs são a principal causa de morte no mundo, sendo responsáveis por cerca de 70% das mortes ocorridas globalmente. Além disso, elas causam mortalidade prematura e perda da qualidade de vida.
Sobrecarga no Sistema de Saúde: As DCNTs sobrecarregam o sistema de saúde, pois requerem cuidados de longo prazo, tratamentos caros e podem levar a complicações de saúde que exigem intervenções médicas adicionais.
Impacto Econômico: As DCNTs contribuem para o aumento dos gastos com assistência médica e previdência social. Elas também podem levar à perda de produtividade, pois as pessoas afetadas podem ser incapazes de trabalhar ou podem ter que reduzir suas horas de trabalho.
Desigualdades em Saúde: As DCNTs afetam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis, contribuindo para as desigualdades em saúde. As pessoas que vivem em condições de pobreza, por exemplo, têm maior risco de desenvolver DCNTs e têm menos acesso a serviços de saúde de qualidade para o manejo dessas condições.
Impacto na Saúde Integral: As DCNTs afetam não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e social dos indivíduos. Por exemplo, viver com uma DCNT pode levar a estresse crônico, depressão e ansiedade. Além disso, pode afetar a capacidade do indivíduo de participar plenamente na sociedade.
Portanto, a epidemia global de DCNTs representa um desafio significativo para a saúde integral e o bem-estar das populações em todo o mundo.
Algumas delas são: Diabetes Mellitus, Doenças Cardiovasculares, Câncer, Doenças Respiratórias, Obesidade, Hipertensão, etc.
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ocombatente · 14 days
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PRECAUÇÃO: Idosos precisam redobrar a atenção para evitar quedas durante o período chuvoso
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Orientações são importantes para reduzir número de acidentes nessa população Com a chegada do inverno amazônico, os cuidados com a pessoa idosa devem ser redobrados. Por isso, a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), reforça as orientações para que o número de ocorrências de quedas de idosos seja reduzido. Em Porto Velho, segundo dados do sistema do Serviço Móvel de Urgência (Samu), o número de atendimento a idosos vítimas de quedas nos primeiros três meses de 2023, época do período chuvoso, teve uma pequena elevação com relação ao ano anterior. “Esse período chuvoso deixa o tempo muito úmido e essa umidade não fica só no ar, ela também se instala no chão, principalmente nas residências. Portanto, os idosos, que têm algum tipo de dificuldade de locomoção, ficam mais vulneráveis a quedas e podem ter consequências graves”, analisa o médico de Estratégia da Família, Janai Silva. NÚMEROS De janeiro a março de 2022, o Samu atendeu 71 ocorrências de queda de idosos. Desse total, os homens foram os mais vitimados, com 39 atendimentos contra 32 de mulheres. Nesse mesmo período, em 2023, o Serviço registrou 75 atendimentos, sendo 40 para homens e 35 para mulheres. Os dados mostram ainda que, nos dois anos, janeiro foi o mês com mais ocorrências dessa natureza, época em que as chuvas estão mais intensas. A última edição do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil), do Ministério da Saúde, revelou que, no Brasil, a prevalência de quedas na população idosa residente em áreas urbanas foi de 25%. “Essas quedas, infelizmente, não são iguais a quedas de crianças e adolescentes, elas podem ter um desfecho ruim, como fraturas moderadas a graves, internações, coma e até mesmo um traumatismo crânio encefálico grave, por exemplo. É muito sério”, frisa o médico Janai Silva. Entre as alternativas para reduzir o número de acidentes, uma delas é o cuidado com a saúde. O médico analisa que os idosos que fazem acompanhamento clínico têm mais chances de se livrar de uma queda. “É fundamental que essa população cuide da sua saúde, principalmente se tiver problemas de diabetes e hipertensão, porque essas condições acabam afetando a circulação e, isso, consequentemente, acaba gernado prejuízos para a mobilidade e também para a visão. Então o controle dessas doenças pode reduzir muito o número de quedas desses idosos”, destaca o médico. ATENDIMENTO Segundo a subgerente do Programa de Saúde do Idoso da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Cleide Davy, as unidades básicas de saúde são porta de entrada para esses cuidados de prevenção. “O idoso precisa ter um vínculo com as unidades. Uma vez que ele procura esse serviço, ele receberá todo um acompanhamento e acolhimento para ter qualidade de vida”, pondera. Nas unidades básicas de saúde, os idosos podem realizar consultas, fazer exames e até mesmo receber o acompanhamento médico totalmente gratuito. Através do Programa Hiperdia, do Ministério da Saúde, executado pela Semusa, por exemplo, esse acompanhamento contempla os seguintes serviços: Aferição de pressão; Palestras sobre alimentação saudável; Distribuição de cadernetas do idoso; Testes de glicemia; Testes rápidos para HIV, hepatite B e C e sífilis; Exame de oximetria; Atividades físicas; entre outros. Ações consideradas importantes para garantir longevidade com qualidade de vida. Para participar do programa, os interessados devem comparecer à unidade mais próxima de sua residência portando os seguintes documentos: RG, CPF, cartão do SUS, comprovantes de residência. Os idoso que têm diabetes ou hipertensão, devem levar receita e laudo médico que ateste a condição de saúde. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Em caso de quedas de idosos, a recomendação é acionar o Samu, através do 192 para realizar os primeiros socorros. Além disso, as Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs) Sul, Leste e Jaci-Paraná e também as Policlínicas Ana Adelaide e José Adelino realizam atendimento 24 horas por dia. Confira dicas de cuidados: Tanto em casa quanto em ambientes compartilhados é necessário se atentar para: • Piso escorregadio; • Tapetes soltos; • Objetos em áreas de circulação (como brinquedos de crianças); • Ausência de barras de apoio e corrimão; • Móveis instáveis; • Iluminação inadequada; • Escadas sem corrimão, sem sinalização; • Cadeiras, camas e vasos sanitários muito baixos e sem apoio para se sentar e levantar; • Banheiros sem barras de apoio; • Bengalas ou andadores com ponteiras danificadas; • Sobre a ambiência das UBS, é importante ver se está bem sinalizada em relação a rampas, obstáculos e barreiras. • Use sapatos com sola antiderrapante; • Substitua os chinelos que estão deformados ou muito frouxos; • Tome banhos de sol diariamente; • Preste maior atenção quando estiver andando em lugares que não conhece ou mal iluminados; • Espere que o ônibus pare completamente para você subir ou descer; • Se necessário, use bengalas, muletas ou instrumentos de apoio. Texto: João Muniz Foto: SMC Superintendência Municipal de Comunicação (SMC) Fonte: Prefeitura de Porto Velho - RO , PRECAUÇÃO, Idosos, precisam, redobrar ,atenção , evitar ,quedas, durante ,período chuvoso, destaque 2, Read the full article
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tradermeximas · 19 days
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A obesidade entre crianças da escola primária no Reino Unido aumentou durante o confinamento da COVID-19, com um aumento de 45% entre 2019/20 e 2020/21 entre crianças de 4 a 5 anos, de acordo com um estudo publicado em 24 de janeiro de 2024 no revista de acesso aberto PLOS ONE de Iván Ochoa-Moreno da Universidade de Southampton, Reino Unido, e colegas. Os autores estimaram que, sem reversões, o aumento das taxas de obesidade apenas nas crianças do 6º ano custará à sociedade mais 800 milhões de libras em cuidados de saúde. Durante o primeiro ano da pandemia, o encerramento das escolas alterou dramaticamente as rotinas das crianças pequenas. O cancelamento de desportos organizados, perturbações nos horários de sono, mais tempo de ecrã e deterioração de hábitos alimentares saudáveis ​​provavelmente contribuíram para o maior aumento num único ano na prevalência de excesso de peso e obesidade observado em crianças em décadas. Para compreender melhor os custos económicos e de saúde a longo prazo do aumento das taxas de obesidade em crianças pequenas, os autores do estudo compararam os dados do Índice de Massa Corporal (IMC) do Programa Nacional de Medição da Infância (NCMP) da Inglaterra antes, durante e depois da pandemia de COVID-19. 19 entre crianças do primeiro e último ano do ensino primário (4-5 e 10-11 anos). Utilizando dados de duas coortes longitudinais adicionais no Reino Unido, modelaram o impacto destas tendências do IMC nos resultados e custos da saúde dos adultos. Os investigadores observaram um aumento de 45% na prevalência da obesidade durante 2020-2021 em crianças entre os 4 e os 5 anos de idade, e um efeito semelhante nas crianças do 6º ano. Este aumento foi duas vezes superior nas zonas mais carenciadas de Inglaterra. Embora o número de crianças com excesso de peso e obesidade entre os 4 e os 5 anos tenha regressado aos níveis pré-pandémicos no ano seguinte, os aumentos observados nas crianças mais velhas persistiram em 2022. O estudo estimou que este grupo de crianças custará à sociedade mais 800 milhões de libras em cuidados de saúde. , para condições como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, ao longo da vida. Os investigadores afirmam que a persistência do aumento de peso nas crianças mais velhas sugere que a reversão da obesidade é um grande desafio nos grupos etários mais velhos, enquanto a rápida reversão para os níveis pré-pandémicos nas crianças pequenas destaca a promessa de políticas dirigidas às crianças com menos de cinco anos como estratégia para enfrentar obesidade. Um dos autores do estudo, professor Keith Godfrey, acrescenta: “O aumento acentuado da obesidade infantil durante a pandemia da COVID-19 ilustra os profundos impactos no desenvolvimento das crianças. Juntamente com os custos crescentes da actual epidemia de obesidade infantil, é claro que são necessárias novas medidas políticas mais radicais para reduzir a obesidade e garantir o bem-estar e a prosperidade para o país como um todo.” Referência do periódico: Ochoa-Moreno I, Taheem R, Woods-Townsend K, Chase D, Godfrey KM, Modi N, et al. (2024) Efeitos projectados na saúde e na economia do aumento da obesidade infantil durante a pandemia de COVID-19 em Inglaterra: O custo potencial da inacção. PLoS UM 19(1): e0296013. DOI: 10.1371/journal.pone.0296013 - Anúncio -
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universomaisbela · 23 days
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DIABETICOS PODEM FAZER CIRURGIA PLÁSTICA?
DIABETICOS PODEM FAZER CIRURGIA PLÁSTICA? https://www.youtube.com/watch?v=g6gJJ3ScO2Q Como cirurgião plástico, reconheço que pacientes diabéticos podem, sim, submeter-se a cirurgias plásticas, contanto que suas condições de saúde estejam devidamente controladas e monitoradas. Antes de qualquer procedimento, é essencial avaliar cuidadosamente o controle glicêmico do paciente e seu histórico médico relacionado à diabetes. A estabilidade dos níveis de glicose no sangue é crucial para minimizar o risco de complicações durante e após a cirurgia. Durante a consulta pré-operatória, discuto abertamente com o paciente sobre sua condição diabética, seus cuidados e preocupações específicas. Trabalho em estreita colaboração com sua equipe médica, incluindo endocrinologistas e outros especialistas em diabetes, para garantir um plano cirúrgico personalizado e seguro. Além disso, durante o período de recuperação, monitoramos de perto os níveis de glicose no sangue e ajustamos o tratamento conforme necessário para promover uma recuperação suave e bem-sucedida. Com cuidados adequados, os pacientes diabéticos podem alcançar resultados estéticos satisfatórios e uma recuperação sem complicações após a cirurgia plástica. Acesse minhas redes sociais: Site: https://ift.tt/jJTARdi Instagram: https://ift.tt/YiLlq3f Tiktok: https://ift.tt/5NY4vuW Dr. Ícaro Samuel Cirurgião Plástico CRM TO - 3697 / RQE 1611 via Dr. Ícaro Samuel Cirurgia Plástica https://www.youtube.com/channel/UCWsp-p8Z33mjBAYqjXDoxZA April 04, 2024 at 11:21AM
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