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#moda para homens
ricardolima · 1 year
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eddardco · 6 months
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Moodboard com alguns dos meus looks favoritos pela Ralph Lauren (polo, purple label & bear).
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modaparahomens · 7 months
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Diferentes tipos de looks masculinos para inspiração!
#modaparahomens #menswear #style #fashion #modamasculina
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danilomagni · 10 days
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blogscarbrand · 9 months
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gmenezessucesso · 2 years
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Moda feminina e masculina de vários estilos
Moda feminina e masculina de vários estilos
Algumas lojas do nosso shopping oferecem moda feminina e masculina de vários estilos. Isso amplia a oportunidade de os casais escolherem juntos as roupas para ocasiões especiais, por exemplo. Além de roupas, há lojas que oferecem acessórios. Como estamos sempre em busca de novidades, essas opções serão diversificadas progressivamente. Reserve sempre um tempinho para clicar nas imagens.
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mixbrasilcombr · 1 year
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Site "Foto de Homem" publica dois ensaios inéditos essa semana
Site "Foto de Homem" publica dois ensaios inéditos @fotodehomem
O site “Foto de Homem“, projeto do jornalista Eberson Theodoro que se dedica a ensaios de nu artístico com todos os tipos de corpos masculinos, está lançando dois ensaios inéditos: um do empresário Henrique Chirichella, dono da loja virtual Logay, e com o modelo Kassim Abra. Fotografados em São Paulo, Henrique não fez nu frontal e, mesmo tímido, topou fazer algumas fotos sem roupa e de costas. Já…
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wallofdeals · 8 months
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A Calça Masculina ,Com Estilo e Conforto!
Procurando a combinação ideal entre estilo, conforto e versatilidade? Apresentamos a você a nossa incrível Calça de Jogging Esportiva Masculina e Calça Lápis Casual – a peça essencial que elevará o seu guarda-roupa a um novo patamar de elegância descontraída!
🏃‍♂️ Jogging Esportiva: Projetada para os homens modernos que apreciam uma vida ativa e cheia de energia, nossa calça de jogging esportiva oferece o equilíbrio perfeito entre funcionalidade e moda. Com um design atlético, ela se ajusta com perfeição ao seu corpo, permitindo movimentos livres e confortáveis durante exercícios, caminhadas ou corridas.
👔 Lápis Casual: Quando a ocasião pede um visual mais sofisticado, nossa calça lápis casual entra em cena. O corte impecável e os detalhes cuidadosamente trabalhados garantem uma aparência elegante e moderna. Use-a para encontros casuais, reuniões de negócios informais ou para um passeio pela cidade – você sempre estará no centro das atenções.
💎 Por que você vai amar nossa calça?
Qualidade Superior: Fabricada com materiais de alta qualidade, nossa calça oferece durabilidade e resistência para o uso diário.
Conforto Incomparável: Ajuste confortável e tecido respirável permitem que você se mova com facilidade e se sinta confortável o dia todo.
Estilo Versátil: Transite entre um estilo esportivo e casual sem esforço. A versatilidade dessa calça permite que você crie uma variedade de looks incríveis.
Ajuste Personalizado: O corte moderno e os detalhes de ajuste garantem que a calça se adapte perfeitamente à sua forma, realçando os melhores atributos.
Preço Irresistível: Oferecemos a combinação perfeita entre qualidade e preço acessível, para que você possa adicionar um toque de elegância ao seu guarda-roupa sem gastar uma fortuna.
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amethvysts · 16 days
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QUANDO O SOL SE FOR — B. POLIDORI.
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𖥻 sumário: headcanons sobre blas brasileirinho. 𖥻 avisos: conteúdo sexual (bem rápido, se piscar, perde). sei lá... homem? se tiver algo a mais, pode me avisar
💭 nota da autora: oie! faz tempo que eu não posto um desses kkk mas tenho uma novidade: vocês sabiam que agora somos 100 livlovers? ainda tô meio chocada por conseguir tantos seguidores, mas extremamente agradecida pelo amor que ando recebendo por aqui! aqui tá o meu jeitinho de agradecer hihi ♡ eu tinha pensado em fazer esse post sobre o blas e o pipe, mas achei que o que escrevi ficou muito grande e decidi dividir em dois posts. ouvindo a voz do povo, adicionei um pouquinho sobre o blas estudante de t.i ☝️ enfim, espero que gostem!
a playlist do blas tá linkada no final!
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✮ㆍMuito menino de interior que, por causa da faculdade, teve que se mudar para capital e começou a fazer tudo o que não conseguiu durante os anos na cidade pequena. 
✮ㆍMora em uma república com os amigos de curso, o que é extremamente traumático por serem todos homens. Mas até que eles funcionam bem juntos – menos quando se trata de comida.
✮ㆍNão gosta quando os espaços de convivência ficam muito bagunçados, então coloca todo mundo para faxinar pesado pelo menos duas vezes ao mês. O quarto, no entanto, é sempre uma loucura; tem papéis, lápis, cabos para tudo quanto é lado. 
✮ㆍMas não sabe fritar um ovo nem para salvar a própria vida. É cliente ferrenho do bandejão da faculdade ou espera os amigos chegarem para alguém cozinhar, porque se depender do Blas, é capaz de queimar água. 
✮ㆍBaseado nas ideias que vocês me mandaram, imagino dois caminhos para o nosso Blas universitário: estudante de T.I., ou mediciner. Ambos funcionam porque vejo ele como um cara super dedicado, e tem carinha de ser estudioso, também (mesmo que vire a noite na rua). Mas vamos de Blas técnico de informática! 
✮ㆍÉ aquele cara que conseguiu arranjar um estágio já no primeiro período e ninguém entendeu como. E desde o ano de calouro se divide em três para conciliar os dois empregos e as bilhões de matérias que puxou – inclusive, surpreende todo mundo por sempre estar nos eventos da faculdade. 
✮ㆍÉ super ativo nas redes sociais e é popular, mas, ao mesmo tempo, mantém uma postura meio low-profile, misteriosa. Você sabe tudo e também nada sobre ele; tá em todo lugar e, quando você procura por ele, some.  "Ué, gente, cadê o Blas?", seguido de, "ah, teve que meter o pé porque tem aula às sete amanhã". E quando você entra nos stories dele, tem uma foto dele bem pimposo em outra festa. 
✮ㆍO cara mais estiloso de todo o campus. Mesmo com uma camisa escolhida a moda foda-se, um jeans largadão e o cabelo todo amassado de recém-acordado, consegue andar pelos corredores da faculdade como se estivesse em uma Fashion Week.
✮ㆍImagino que, aproveitando a liberdade que encontrou na vida da cidade, Blas se sente mais à vontade para ousar nas peças de roupa. É muito garoto aesthetic do Pinterest. E toda manhã tem fotinho do look do dia no Instagram, tá?
✮ㆍÉ o aluno queridinho de todos os professores, e todos do curso conhecem o Blas. Já foi até monitor de uma das matérias por um tempinho, e acha legal participar dos eventos acadêmicos, ou como parte da organização ou como parte das mesas, mesmo.
✮ㆍNo entanto, acho que essa assertividade fica só na faculdade. Tenho para mim que ele é o tipo de cara que, se receber o pedido errado em um restaurante, você é que tem que ir reclamar de que veio com picles. Ele fica paradinho atrás de você, tal qual um poste, com aquela carinha de perdido. 
✮ㆍMesmo sendo do time dos come quieto, acho que prefere namorar sério, e gosta de ser compromissado. Inclusive, acha um tesão te apresentar como a "minha namorada" – provável que te chame assim mesmo antes do pedido. 
✮ㆍAi, galera, imagino ele sendo gamer. E do tipo que, quando te chama para passar a noite, quer dizer que você vai virar a noite sentada no colo dele enquanto assiste ele jogando alguma coisa no set-up incrível que montou no quarto. Provável até que ele compre um daqueles fones com orelha de gatinho só para você usar. 
✮ㆍVai baixar The Sims para jogar com você, caso você peça. Claro que vai te deixar montar os sims de vocês, e ainda por cima constrói uma casa linda, repleta de CC, para vocês dividirem no jogo – mas insiste que um dia vocês vão morar numa daquelas de verdade.
✮ㆍTodo dia, te manda atualizações sobre os acontecimentos do jogo para você. "Amor, adotamos mais um gato", "Vida, te vi de conversinha com um outro Sim e tranquei ele numa piscina, tá?", "Transamos no pelo", "Nosso bebê nasceu! Posso colocar o nome dele de Frankstefferson?"
✮ㆍÉ do tipo que, quando começa a namorar, a namorada se torna a personalidade dele. A tela de bloqueio é uma foto de vocês dois, a tela de início é uma só sua, o fundo do WhatsApp é outra foto sua… certeza que vai colocar só seu username na bio do Instagram. É tudo o que as pessoas precisam saber sobre ele.
✮ㆍAcho que não curte muito usar aliança, mas é por uma questão de gosto mesmo. Prefere usar uma correntinha com um pingente da tua inicial, ou até mesmo usar o anel como pingente.
✮ㆍAliás, tive pensamentos muito pensantes sobre ele fodendo lentinho, segurando as suas pernas na altura da cintura dele, enquanto a corrente balança bem na frente do seu rosto, até batendo contra os seus lábios algumas vezes conforme as estocadas. Blas dá tudo de si para não gozar assim que te vê segurando a correntinha entre os dentes – a cabeça dele tomba para trás, enquanto revira os olhos, "Porra, tá querendo me matar, desgraçada?" e sem ele perceber, a intensidade dos quadris contra os seus aumenta. Desculpa, gente, mas homem usando cordão é a minha maior perdição. 
✮ㆍAma ficar paradinho atrás de você enquanto agarra o seu corpo e te traz para encostar contra ele. Se estiverem em alguma fila esperando, é certeza de que ele vai fazer isso. Gosta de estar tocando você de alguma forma, principalmente se estiver meio que te cercando, como uma torre. Quer sempre estar de protegendo.
✮ㆍO que me leva a: desde o início do namoro, vai andar do lado de fora da calçada, perto do trânsito. E faz questão de levar a sua bolsa, não importa o quão pequena e leve seja; bolsa de mercado, mochila com as coisas da faculdade, tudo. Não quer te ver carregando uma coisa sequer. 
✮ㆍNão vejo ele como um fanático por futebol, mas torce pelo Goiás. (Gente, Blas goiano já é realidade!) Mas se você perguntar, ele sabe o nome de todos os jogadores e gosta de acompanhar todas as atualizações do time dele. Do resto, ele não poderia se importar menos, exceto quando estritamente necessário. 
✮ㆍFicou desolado quando o time caiu para a segunda divisão, mas depois de reclamar até da bisavó do técnico no seu Whatsapp, vai finalizar a conversa com: "Amor, dormir que tem aula cedo. Te amo, sonha comigo", como se ele não estivesse quase em um acesso de fúria minutos antes.
✮ㆍBaseado na playlist (e na live do J*ani que eu assisti só por ele. Blas você me paga), imagino que ele seja adepto da Bossa Nova, mas também de Rock. Uma grande mistura sem pé nem cabeça, então saiba que o Spotify dele é uma doideira – não confiaria a playlist de viagem ao Blas, não, simplesmente porque depois da música mais vibes do mundo tocar, do nada vai começar um MC Saci. 
✮ㆍDito isso, acredito que ele seja um ávido ouvinte de Charlie Brown Jr., O Rappa, Planet Hemp, Barão Vermelho, Detonautas e Mamonas. Além das bandas internacionais que ele gosta muito também.
✮ㆍAlso, vai postar uma foto de vocês com algum trecho de uma música do Djavan. <3
PLAYLIST: QUANDO O SOL SE FOR
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babydoslilo · 1 year
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The new host
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Ela estava sentadinha ao lado do mais velho apenas observando e cobiçando aquelas intenções que não eram direcionadas para si, a mulher sentada na frente deles com a mesa inteira de distância nem poderia imaginar como a colega de trabalho desejava que ela sumisse dali.
Essa oneshot contém: Harry mulher cis; Ltops; Degradation kink; Subspace e Overstimulation; Bitekink (mordidas).
WC: + 5.5k
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As luzes artificiais eram frias e fortes em seus olhos, as câmeras enormes escondiam os profissionais por trás e o teleprompter passava de forma rápida o roteiro que a boca carnuda e pintada de vermelho acompanhava com muito costume e agilidade. Os olhos verdes mal piscavam diante das tantas informações passadas e quem via de longe não conseguia notar o nervosismo transbordando o corpo branquinho e moldado pelo vestido lápis midi na cor preta. A peça tinha um decote formal em V, bem como uma tira grossa branca na cintura e o cumprimento beirava o joelho, mas parecia uma segunda pele de tão colada que ficava.
– Esse foi o programa de hoje, tenham uma boa noite e um ótimo final de semana! – finalizou com um sorriso brilhante e com as covinhas charmosas à mostra.
– E.. corta! – A voz masculina e até um pouco ríspida gritou, encerrando, assim, o primeiro de muitos dias de trabalho juntos. 
Harry é jornalista e apresentadora de uma grande emissora de TV e foi recentemente transferida para um outro programa, então era esperado que ela estivesse um pouco nervosa em seu primeiro dia. Mas apesar disso, seu profissionalismo e competência se mantiveram, mostrando a todos o porquê dela ser tão bem sucedida na profissão mesmo ainda jovem e com atitudes, fora das câmeras, um tanto polêmicas. 
A nova equipe de trabalho se mostrou bastante amigável e simpática, fazendo até mesmo uma mini festa de recepção à nova integrante do grupo. Além de Harry tinham poucas mulheres trabalhando ali, como já era esperado de uma produção em que se lida com tantos equipamentos pesados e em um meio ainda tão conservador, mas isso não a desanimou e logo já estavam apresentadora, maquiadora e a moça que cuida do áudio em uma conversa animada enquanto seguram seus copos de café e um pratinho com uns salgados mais finos do que estavam acostumadas.
O diretor do programa já tinha se apresentado a ela mais cedo e avisou que, por dirigir também algumas novelas, ele raramente ficava no set enquanto gravavam, mas deixou claro que o produtor era bastante responsável e desempenha com maestria ambos papéis, o de produtor do programa e diretor das filmagens. Restava saber agora, dentre tantos olhares de repúdio, desdém e desejo que ela recebia vindo dos homens que ali trabalhavam, qual deles tinha como dono o seu novo “chefe”.  
Os olhos azuis gélidos passaram o tempo todo observando a mais nova contratada. Louis olhava dos cabelos ondulados na altura dos seios até o salto alto preto que a mulher usava e não conseguia enxergar toda a admiração que as pessoas sentiam por ela. Certo que ela conseguia prender a atenção do telespectador, falava de forma eloquente, era bonita e tinha um corpo proporcional, mas não via o apelo por trás de mais um rostinho belo que escondia atitudes repulsivas.
Era de conhecimento geral a reputação da apresentadora, ela nunca foi imparcial ao dar notícias, fazia questão de demonstrar seus ideais políticos e sempre tentou inspirar e encorajar meninas que a assistiam a serem o que elas quiserem ser. O problema é que o fato de ter participado quando mais nova de uma banda popular e com músicas um tanto chulas não seria facilmente esquecido. Postar diversas fotos no instagram vestindo os biquínis da moda e pulando o carnaval de Salvador com o abadá servindo de saia e o busto coberto de glitter com duas tarjas tapando os mamilos, e só isso, também não conduzia a uma boa primeira impressão para Louis.  
– Louis Tomlinson, produtor do programa e sou eu quem dirige as coisas por aqui a maior parte do tempo. – se apresentou, não fazendo questão de soar gentil ou mesmo de abrir um sorriso. A mão estava estendida na altura das costas que tensionaram ao ouvir a voz atrás de si e logo o corpo mais alto girava devagar em sua direção. 
– Olá! – Ela não se deixaria intimidar por nenhum homem com síndrome de superioridade então abriu um sorriso estonteante e apertou a mão do outro. – Harry Styles, nova apresentadora, mas você já deve saber. – tentou brincar para amenizar o clima, pena que não deu tão certo. Parece que senso de humor não é o forte do mais baixo, ela só espera que ele faça o trabalho direito. 
Algumas informações essenciais foram trocadas, nada de conversa fiada, e logo cada um se despediu do pessoal que ainda restava na sala e foram para suas respectivas casas. O programa passaria todas as quartas e sextas, sendo que na sexta era ao vivo e eles se veriam pelo menos três vezes por semana já que o roteiro apresentado na quarta seria gravado antes e eles deviam estar à disposição enquanto exibem para o caso de haver algum imprevisto e precisarem improvisar. 
Ou a convivência tornaria essa relação mais fácil ou eles iriam se detestar fervorosamente assim que as câmeras fossem desligadas. 
°°°°°
Os dias passaram como a água de um rio, quem tá de longe não percebe o movimento, mas quem está dentro dele tentando nadar vê a força e rapidez da correnteza.  As filmagens iam bem, a nova “cara” do programa teve uma enorme aceitação por parte do público e, com isso, o clima no ambiente de trabalho foi se tornando mais amigável e confortável. 
Apesar de ter se aproximado de todos os colegas de trabalho, Harry ainda sentia um tom de impessoalidade nas falas de Louis direcionado apenas a ela. Ele era o único que não deu espaço para uma simples conversa, eram só cumprimentos educados ao chegar e sair com acenos de cabeça nada mais do que frios. Toda essa aura distante do mais velho só servia para despertar na mulher uma coceirinha no fundo do ego conhecida como curiosidade. 
Harry e Emilly, a maquiadora baixinha das bochechas fofas e olhos puxados revelando a descendência asiática, estavam conversando sobre assuntos triviais enquanto uma fina camada de pó solto era passada na pele quase pálida para que nada além de um aspecto saudável seja refletido nas câmeras quando a luz forte fosse ligada. 
– Então, me conta, qual é a desse cara? – a mudança brutal de assunto foi acompanhada por sobrancelhas franzidas e um tom mais baixo na voz. Os olhos verdes estavam semicerrados analisando cada micro-expressão no rosto de Louis: a barba rala o dava um aspecto mais sério, uma postura de homem; a pele dourada pelo sol parecia brilhar mesmo que as luzes não estivessem direcionadas a ele; o cabelo meio bagunçado contradiz o olhar rígido e sério, como se tudo o que passou por ali foram os dedos tatuados jogando os fios lisos para frente e para o lado. Era intrigante e intimidante ao mesmo tempo. 
– Quem? O senhor Tomlinson?! – a menina parou de retocar os pontos do batom nude que passava para encarar o homem um pouco atrás dela que folheava alguns papéis. – Ele é bem gentil, na verdade. Eu trabalho aqui há alguns anos e nunca ouvi ninguém reclamar, porque?
– Sim, eu não sei.. tem alguma coisa nele, a gente não trocou mais que duas frases desde que cheguei. – pausou a fala para deixar a amiga terminar seu trabalho, mas a conversa não ia parar ali. Harry queria todas as informações e detalhes que pudesse arrancar. – Pode ser só uma impressão errada né, só que parece que ele faz questão de não se aproximar de mim. Você não percebeu nadinha mesmo?
– Assim.. não é como se ele fosse melhor amigo dos funcionários, entende?! – os olhos castanhos vasculharam a sala para garantir que ninguém mais ouviria o que ela compartilhava. – Acho que a única pessoa que ele trata realmente diferente aqui é ela – apontou discretamente para a loira que ficava com fones gigantes cuidando de cada detalhe do áudio nas filmagens, – digo, ela não é privilegiada aqui dentro nem nada, mas parece que ele tem uma quedinha pela vizinha há algum tempo.. bom, acabamos aqui e eu não te falei nada, ouviu?!
Harry acenou satisfeita com a cabeça enquanto uma covinha se afundava na bochecha esquerda, agora ela finalmente tinha uma coisa que poderia usar para se aproximar do mais velho e quebrar de uma vez por todas essa má primeira impressão. Ajudar ele a conquistar a loirinha seria uma ótima oportunidade.
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O plano não era tão mirabolante assim, Harry só começou a puxar os assuntos mais triviais possíveis cada vez que se encontravam pelo estúdio e um deles, intencionalmente, foi a colega de trabalho que descobriu ser o interesse amoroso do mais velho. De primeira, ele não ficou à vontade para compartilhar informações tão pessoais com a novata, mas a carinha compreensiva e manipuladora dela conseguiu convencê-lo a se abrir.   
Foi assim que deram início a uma espécie de amizade, talvez um pouco distorcida para o homem que só queria a ajuda de alguém que provavelmente sabe mais que ele sobre o que as mulheres se atraem, e distorcida também para Harry que só não aguentava mais ser tratada de maneira diferente por algum preconceito sem fundamento que o outro tinha. Seria benéfico para ambos então. 
– Além de trabalharem juntos, vocês são vizinhos e você nunca falou com ela? É inacreditável. – Harry disse em uma de suas conversas. 
– Eu só não queria parecer um daqueles patrões que assediam as funcionárias, tá legal? E talvez eu não seja tão bom vizinho assim.. a gente sequer se esbarra pela rua. – a fala de Louis foi tão resignada que despertou algumas ideias na cabecinha ondulada. 
– Uma semana na sua casa e pelo menos um jantar com ela eu garanto. – o tom era de brincadeira mas eles não tinham nada a perder e com um dar de ombros Louis aceitou. 
Simples assim e a cacheada já estava devidamente instalada na casa do mais velho para ajudá-lo com esse pequeno problema. A residência fazia jus ao salário que Louis devia receber, era grande e espaçosa, bem decorada com móveis práticos e modernos e pela quantidade de quartos que tinha era impossível violar a privacidade do outro com sua humilde presença. Além disso, não é como se a garota fosse passar dos limites e abusar da hospedagem alheia agindo como se estivesse em casa.
As dicas que ela dava ao menor eram sutis, coisas como oferecer um café no trabalho, uma carona quando saíssem mais tarde, sorrir mais quando se despedirem na porta e, quando Louis estivesse mais confiante, chamar a vizinha para um café da tarde ou um jantarzinho depois do expediente. Por incrível que pareça estava tudo dando certo e Louis ficava cada vez mais satisfeito com essa nova amizade que estava rendendo bons frutos em sua vida pessoal. Ele até chamou a moça para um café em sua própria casa, aproveitando que a cacheada ainda estaria lá para ajudá-lo caso fizesse alguma besteira ou ficasse sem assunto. 
É..
Talvez não tenha sido tão boa ideia assim. Harry estava um tanto desconfortável sentada naquela mesa servindo de companhia para o casalzinho. A luz do sol iluminava parcialmente a mesa redonda disposta na varanda em que eles estavam, a toalha branca no centro e as cadeiras de ferro davam um charme ao local, bem como os diversos salgados e bebidas encomendadas. De qualquer forma, parecia um grande investimento para um simples lanche da tarde e talvez a cacheada estivesse com algum ciúme ou inveja da situação. 
O jeito que Louis sorria para a outra mulher, o olhar viajando por todo o corpo dela como um flerte mal disfarçado, a postura dele relaxada e com as pernas abertas no estofado da cadeira e a língua rosa que despontava no canto da boca fininha a cada sorriso que Louis dava.. tudo isso estava provocando sensações controversas no corpinho e mente de Harry. Ela estava sentadinha ao lado do mais velho apenas observando e cobiçando aquelas intenções que não eram direcionadas para si, a mulher sentada na frente deles com a mesa inteira de distância nem poderia imaginar como a colega de trabalho desejava que ela sumisse dali.
A mais nova estava tão perdida em seus pensamentos confusos que não notou a colega pedindo licença para ir ao banheiro e só quando Louis pousou a mão quentinha em suas pernas desnudas foi que ela voltou a prestar atenção na realidade. Ele falava alguma coisa mas seus ouvidos pareciam tapados e ela só conseguia acompanhar com os olhos aquela boca se movendo e os olhos azuis concentrados em si. O lábio carnudo de Harry foi preso entre os próprios dentes e a garganta estava cada vez mais seca.. seria possível que o mais velho passou a ser tão atraente assim do nada ou ela simplesmente precisava de um incentivo, ou uma concorrência, para se tocar?! Tais pensamentos não paravam de surgir e poluir a cabecinha cacheada que em um impulso percebeu ter se aproximado o suficiente do outro para estar em pé entre as pernas dele.
– Ei, você tá bem? O que houve? – os olhos confusos passeavam por todo o corpo branquinho, procurando por algum problema visível que justificasse aquelas reações estranhas dela.
– Tudo bem, eu só.. – com o foco ainda nos lábios alheios, Harry apoiou as mãos delicadas nos ombros de Louis. Cada vez mais perto, os peitinhos durinhos quase se esfregavam no rosto confuso dele. – É que você fica tão gostoso flertando.. tão sexy.. e eu não sei como não tinha percebido isso antes. 
Foi estranho e lisonjeiro para Louis ouvir isso da mais nova. Ele não sabia que era desejado dessa forma por ela, mas aqueles olhares que recebia agora e o corpinho quase grudado ao seu estava deixando-o, de repente, quente. As mãos bronzeadas subiram e tomaram lugar no quadril da garota, a saia jeans que ela usava com uma blusinha clara e casual deixavam muitos pedaços de pele à mostra, o que fez a boca de Louis salivar com o desejo de marcar aquela pele macia por completo. Os dedos apertaram tanto a cinturinha fina com esse pensamento que sentiu seu pau começar a endurecer e marcar a bermuda preta que ele usava ao que Harry não conseguiu, ou não quis, segurar um ofego. 
Quando barulhos de passos foram ouvidos cada vez mais próximos e notando que a meia ereção podia ser facilmente notada, Harry tomou mais uma decisão no impulso e virou rapidamente sentando no colo do mais velho como se aquilo fosse o normal entre eles. Talvez ela seja mestre em tomar decisões impensadas.
O corpo quente embaixo de si ficou tenso no mesmo instante e os olhos azuis levemente arregalados viajavam entre o próprio colo, que agora continha uma bunda grande e redondinha lhe pressionando, e a outra mulher que pareceu confusa com o desenvolvimento daquela tarde mas continuou gentil e sem encarar muito a posição dos outros dois em sua frente. O constrangimento que a cacheada sentiu ao se dar conta do que acabou de fazer só não foi maior do que o aperto em suas coxas por baixo da mesa, onde não podiam ser vistos, e definitivamente não era maior do que a ereção cada vez mais evidente entre suas bandinhas macias do bumbum.
O assunto que o ex-futuro casal ainda conversava entrou em total desfoque para a mais nova e tudo que ela conseguia ouvir era o próprio coração batendo rápido e bombeando mais sangue para sua grutinha que piscava querendo sentir aquele contorno não sob a calcinha, mas sim dentro dela. A região ali estava cada vez mais quente e era impossível se manter quieta, por isso Harry passou a se esfregar bem devagarzinho e quase inconscientemente no colo do moreno. As pernas embaixo dela eram tão duras e tensas, os dedos apertando suas coxas branquinhas e quadris pareciam querer arrancar a pele para lhe sentir ainda mais perto, tornando a cacheada apenas um monte de células desesperadas em busca do próprio prazer.
Ela estava tão desconexa que quase chorou de felicidade e alívio quando notou estar, finalmente, sozinha com Louis. A vizinha tinha ido embora e Harry sequer faz ideia se conseguiu pelo menos se despedir ou se apenas passou pela humilhação de parecer uma cachorrinha no cio se esfregando no amigo enquanto ele estava, ou era pra estar, flertando com outra.
– É tão dificil assim se controlar? Você estava praticamente se engasgando para eu te foder e nem se importaria se eu fizesse na frente dela, não é? – o rastro quente que a mão dele deixava enquanto subia e descia pela extensão das pernas nuas, arrepiou todos os pelinhos que Harry nem imaginava ter. 
As bochechas coraram rapidamente com a insinuação e o calor se espalhou pelo rosto e pescoço enquanto o melzinho deixava uma sensação engraçada ao que ela sentia escorrer uma maior quantidade cada vez que o mais velho era duro e rígido com ela. 
As mãos fortes em um instante levantaram o corpo totalmente entregue da garota que estava, agora, em pé de costas para Louis e Harry deu um pulinho assustado quando viu a mesa posta completamente arrumada ser desfeita de uma vez quando o menor passou o braço por ela sem se importar com os pratos e talheres quebrando no chão. Os lábios vermelhinhos se abriram em choque e a língua rosada parecia inchada, produzindo cada vez mais saliva no desejo de lamber e babar todo o corpo magrinho do homem atrás de si.
Após ter liberado espaço suficiente na mesa, Louis finalmente pôde ter disposto ali algo que realmente lhe daria fome quando jogou sem cuidado algum o corpo de Harry na mesa. A bundinha marcada pela saia estava na quina, uma bela visão a ser apreciada, e os peitinhos marcados pela blusa fina se arrastavam pela renda da toalha de mesa. Os olhos verdes vidrados em si deixavam o menor um tanto orgulhoso e prepotente, sem acreditar que conseguiu dobrar aquela mulher tão intimidante das telas. 
– Já está tão afetada.. eu consigo ver a mancha que tá deixando na sua calcinha como a boa putinha que você é. – E como se quisesse provar um ponto, Louis abaixou a saia e calcinha até os joelhos que tremiam em ansiedade e tesão. Como um produtor, ele entendia sobre enquadramentos e coisas boas de serem vistas e apreciadas, e aquela imagem da pele branquinha e redonda totalmente exposta para ele, definitivamente era uma das melhores cenas do mundo.
– Louis f-faz alguma coisa logo.. por favor – a situação chegava a ser a mais patética da vida da cacheada se ela parasse para analisar. Estava totalmente molhada e rendida por um cara que era, supostamente, interessado em outra, sem contar o fato de estar totalmente exposta em plena luz do dia para ele. Porra, ela parecia um banquete só esperando ser devorado. 
– Por que eu faria algo? Até onde eu sei uma vadia exibida como você já deve ter rodado a cidade inteira e eu não curto dividir. – ele percebia como aquela conversa suja estava deixando Harry insana pelos gemidos que ela não conseguia conter e choramingos que escapavam entre eles. Louis queria deixá-la muito sensível e as gotas transparentes escorrendo pelo interior das coxas pálidas eram um indicativo que estava no caminho certo. 
A cacheada queria responder à altura e mostrar que Louis não era tanta coisa assim.. mas tudo que ela conseguia fazer era gemer de forma manhosa e soltar uma série de “por favor” sussurrados. Os olhos verdes estavam fechados e as mãos delicadas da garota estavam estendidas juntas acima da cabeça, totalmente entregue. Louis não tinha forças o suficiente para resistir àquilo. 
Os dedos gordinhos deslizaram quentes por toda a bundinha exposta até chegar na grutinha que pingava, os dígitos marcaram cada pequena dobrinha molhada até chegar no pontinho inchado que fez a mais nova dar um sobressalto e gemer ainda mais alto. Louis brincava ali tão devagar.. tão levinho que Harry queria gritar de frustração. Os joelhos enfraquecidos estavam cansados de sustentar o peso pela posição e ela estava a um passo de se deixar cair e só receber tudo o que o outro estivesse afim de dar. 
Harry se sentia nas nuvens e no inferno ao mesmo tempo. Ela queria sempre mais e estava insatisfeita com a calma e paciência de Louis, mas agradecia com a voz falhada a cada toque que lhe era dado. Louis estava delirando com essa entrega total.
– Você quer que eu te foda com os meus dedos, não quer?! Tenho certeza que passou a tarde toda imaginando isso enquanto fingia conversar normalmente.. – falou já levando dois dos seus dedos até a entradinha que latejava e piscava sem parar. – Veio com essa história de me ajudar.. – enfiou de uma só vez, o mais fundo que conseguiu, e a cacheada soltou um grito. – Dormiu por dias na minha casa.. – estocou bruto mais uma vez. – Tudo na intenção de sentar no meu pau como uma vagabunda.
– Não.. eu- eu n- hmm.. – lágrimas despontaram do cantinho dos olhos bonitos e o cérebro dela parecia ter derretido assim como sua boceta. 
Louis continuou estocando com os seus dedos na entradinha apertada e febria, reduzindo a velocidade e força cada vez que a menina se mostrava mais inquieta e próxima do orgasmo. Os quadris rebolavam doloridos pela pressão contra a madeira, o rosto caído contra o local já tinha marcas fixas do tecido branco, os mamilos rígidos ardiam sensíveis com o atrito e os braços e pernas sem força alguma traziam a ideia de imobilização que Harry não imaginava gostar tanto. 
Perdida nas sensações físicas e mentais que estava sentindo, ela não conseguiu sequer gemer ao que uma ardência se esgueirou pela superfície da sua bundinha. A quentura no local passou rápido e logo deu espaço para o arrepio que o vento gelado, por estarem em um local aberto, causou. Louis não conseguiu se controlar e deu uma mordida na pele branquinha, afinal aquela parte tão gordinha e macia da cacheada parecia implorar por isso. Harry ainda tinha lágrimas secas no rosto e novas brotando nos olhos quando Louis passou a marcar com mordidas e chupões bem fortes cada pedaço a vista enquanto deixava de estocar os dedos para esfregá-los bem forte no clitóris. A mistura entre dor e prazer, submissão e entrega total fez a cacheada gozar forte fechando com afinco os dedos da mão, contraindo os músculos e revirando os olhos. 
Observar a boquinha judiada aberta em um gemido mudo quase fez Louis gozar nas calças, mas ele ainda tinha muito para aproveitar daquele corpinho que, por enquanto, estava ao seu dispor. 
– Levanta, eu não acabei com você ainda. Quero essa bocetinha de puta recebendo meu pau bem gostoso agora, vem.
– Eu não consigo.. Lou, eu não.. – o estado dela era lastimável por tão pouco, mas ninguém podia julgá-la.
– Vadiazinha preguiçosa – riu com um escárnio encenado – Estava se esfregando no meu pau como uma cadela, agora não consegue se levantar e eu nem te comi apropriadamente ainda..
Louis pegou Harry no colo, manuseava ela tão fácil quanto uma boneca de pano e a garota não ousava reclamar, ele tirou as próprias roupas e as peças que faltavam de Harry com pressa. O corpo molinho e cansado foi deitado no sofá da sala e logo as pernas longas estavam suspensas, apoiadas nos ombros largos do mais velho. 
O pau grande estava a tanto tempo duro que doeu quando Louis movimentou a própria mão pela extensão, latejava e expelia pré porra só com a visão da garota toda aberta para si, sem nenhum empecilho ou barreira. Aproximou a glande arroxeada até a entradinha vermelha e acabada de Harry, não demorando até enfiar toda a extensão ali. 
A entrada abrupta esquentou e esticou o canal apertado, deixando a mais nova ainda mais sensível. Harry teve suas pernas juntas novamente quando Louis, com toda a ereção no ponto mais profundo da menina, cruzou ambas as pernas e recostou elas no ombro direito, tendo agora a visão dos grandes lábios gordinhos apertando ainda mais seu cacete e, consequentemente, apertando também o clitóris dela. 
Foder com ela assim, tão mais apertada e mais suscetível a o que o mais velho quisesse fazer, era um incentivo e tanto para Louis arranhar com mais força as unhas nas coxas suspensas e apertar com propriedade os montinhos duros que eram os mamilos rosados de Harry. Parecia que ela poderia aceitar tudo o que fosse pedido naquele momento e Louis se viu aumentando a velocidade e angulando o quadril em quase um rebolado enquanto o sofá rangia pela movimentação. 
As respirações pesadas e grunhidos do fundo da garganta dos dois poderiam ser ouvidos de qualquer cômodo da casa e Harry se sentia cada vez mais próxima de uma novo orgasmo, com o diferencial que sua florzinha já estava sensível por ter gozado uma vez e que o pontinho especial já estava sendo apertado há alguns minutos pela posição. O pau grosso estocando rápido e fundo dentro de si, bem como os gemidos roucos do mais velho e o corpo bronzeado em sua frente brilhante pelo suor também não facilitavam a situação.
– Louis!! Eu- eu não consigo mais segurar.. porra, hm..
–  Goza, babe. Quero uma putinha bem obediente gozando gostoso no meu pau. 
Ele sentiu exatamente o momento em que os músculos internos e externos da mais nova se tensionaram e logo depois relaxaram completamente enquanto todo o corpinho deitado tremia e tinha espasmos. A intensidade que Harry gozou foi tanta e tão forte que tirou toda a energia restante dela, deixando os olhos pesados, ouvidos tapados e a bocetinha dormente. A sessão de humilhação e restrição de movimento que passou pela primeira vez sobrecarregaram o corpo e mente da cacheada em um nível que ela nunca tinha experimentado. Se sentia tão longe e tão desesperada por não conseguir sentir mais o membro de Louis lhe invadindo que um choro alto saiu rasgando a garganta e os olhinhos fechados enquanto ela dizia várias vezes que queria ele mais perto e que não conseguia senti-lo. 
Louis ainda estocava lentamente quando notou o estado de transe da maior e perdeu a batalha para si mesmo ao ver o rostinho bonito manchado pelas lágrimas e o desespero da menina que tinha a entradinha tão acabada e dormente que não sentia mais ele lá dentro. Os rastros quentes da porra branquinha mancharam o interior e escorreram pela pele marcada de Harry ao que Louis gozou forte com a cabeça jogada para trás e os olhos fechados com força. 
A garota ainda soltava alguns choramingos e grunhidos baixinhos quando ele se retirou e juntou as pernas pesadas e exaustas sobre os braços fortes, apoiando também as costas suadas e a cabeça com os cabelos bagunçados em seu peito, levando ela em direção ao seu próprio quarto.
– Eu vou cuidar de você agora, você foi muito boa pra mim bebê.. pode descansar.
°°°°°
- Em trinta minutos começamos pessoal! - deu duas palmas e se encaminhou até a cacheada que estava de canto o observando - Harry, posso falar com você um minutinho? - agarrou suavemente o antebraço dela, notando a pele macia se arrepiar ao toque, e a levou até a sala ao lado que funcionava como um pequeno escritório de Louis. 
O corpinho pecaminoso foi pressionado com força na madeira assim que a porta fechou. Os cachos caíam no rosto e grudavam no gloss que ela usava, o rosto pressionado na porta estava arruinando a maquiagem perfeita que tinha finalizado há pouco, os peitos gordinhos esmagados pela posição faltavam pular pelo decote e a bundinha era rodeada por duas mãos que a deixava cada vez mais empinada. 
- Louis! A gente não pode fazer isso aqui, oh, porra.. - Harry perdeu totalmente o raciocínio, bem como as forças nas pernas, quando sentiu o corpo firme em suas costas. A calça social que o outro usava não a impedia de sentir o pau totalmente duro e grande esticando o tecido e se esfregando na bundinha ainda coberta.  
- Caladinha, você não quer que seus colegas de trabalho descubram a vagabunda que você é né? Nós vamos ser rápidos, babe. 
O suor já se acumulava dentro do blazer preto estampado que a mais nova usava e a saia lápis precisou ter toda a resistência que a própria Harry não tinha para resistir à puxada que Louis deu. O tecido se acumulou na cintura, deixando exposta a pele macia modelada por uma minúscula calcinha de tecido preto quase transparente e tão frágil que seria muito satisfatório vê-la rasgar. 
Em algum lugar do cérebro enevoado, Harry lembrou que a porta não estava trancada e que há poucos passos dali tinha um cômodo cheio com pessoas esperando por eles, mas ao sentir Louis se ajoelhar no chão e a respiração quente dele bater em sua bocetinha ao que os dedos grossos afastaram a calcinha para o lado, ela não conseguia realmente se importar com mais nada. A sua única preocupação de agora em diante seria conter os gemidos, tarefa que percebeu ser muito difícil assim que a língua molinha deixou um rastro molhado por toda sua intimidade.
A grutinha expelia mais lubrificação a cada vez que a barba de Louis roçava e ardia na pele sensível das coxas branquinhas, seu melzinho caindo direto na língua rosada que fazia questão de chupar tudo e não deixar escapar nenhum resquício. Louis rodeava de levinho o clitóris com a língua só para deixar a cacheada inquieta desejando um contato mais forte e quando percebia o quadril se movimentar buscando mais daquilo, ele alternava os movimentos passando a penetrar só a pontinha da língua na entradinha sensível que não parava de contrair. 
- Lo- Lou, vai.. me come, por favor.. - os gemidos saiam desesperados, ainda que em sussurros. 
- Não consegue mesmo esperar uns minutinhos né, tão desesperada pelo meu pau.. tsc tsc - estalou a língua na boca negando com a cabeça enquanto voltava a ficar de pé.  As mãos eram ágeis ao desafivelar o cinto e abrir o zíper, colocando só a ereção completamente sensível para fora. As veias grossas rodeavam a base, pulsando cada vez mais sangue para o local. - Eu vou te foder bem forte agora e você vai ficar bem quietinha, ouviu?! Vou te deixar escorrendo minha porra para todo mundo perceber como você é uma putinha dando pra o seu chefe minutos antes de uma gravação. 
Harry mal terminou de assentir rapidamente com a cabeça quando sentiu a glande quente e gorda passando por toda sua intimidade, captando todo o melzinho que escorria para facilitar a penetração. O frio na barriga e os tremores nas pernas pela adrenalina não tiveram espaço ao que todo o corpo dela foi preenchido por puro deleite e excitação ao ser alargada pouco a pouco por Louis. 
Os olhos verdes foram pressionados, assim como os lábios foram mordidos e Louis só deu um tempo para a garota se acostumar com a invasão quando sentiu as bolas pesadas baterem no clitóris inchadinho. Harry sentia o pau grande o mais profundo possível pela posição e seu canal contraia ao mesmo ritmo da respiração descompassada, deixando ambos enlouquecidos e desesperados para gozar.
Os sons eram quase inaudíveis, afinal não era só Harry que estava se esforçando para não serem tão altos, mas as respirações pesadas e o barulho das peles batendo eram impossíveis de controlar. Assim que Louis pegou o primeiro impulso, socando forte e duro na entradinha apertada, o que se seguiu foi uma série de estocadas rápidas e certeiras deixando, consequentemente, a pele avermelhada pelo atrito com o quadril ainda vestido do menor e as bolas cheias de porra se chocando com o pontinho especial dela pareciam tapas a deixando a beira de um orgasmo. 
- Você é tão gostosa, babe.. Eu queria que todo mundo visse o quanto sua bocetinha me aguenta tão bem - sentiu a nuca se arrepiar ao tê-lo falando assim baixinho ao pé do ouvido, e a pele ali parecia tão deliciosa que Louis não se conteve em deixar diversas marquinhas que ficariam arroxeadas depois. 
- An..  não, não me marca.. por favor.. isso não pode aparecer.. hmm.. Louis! 
- Shh.. tá tudo bem, ninguém vai ver, você vai pedir pra sua amiguinha cobrir com maquiagem depois.. e quando ela perguntar o que houve você vai dizer que gosta de ser marcada enquanto eu te fodo. - finalizou a fala encontrando um pedaço do pescoço branquinho que ficaria lindo ostentando uma bela mordida. 
Por isso rodeou um dos braços até tocar pela frente o clitóris sensível, fazendo movimentos rápidos e circulares, enquanto cravou os dentes do lado direito do pescoço de Harry, passando a língua logo depois para amenizar a dor. 
As sensações tão fortes se misturaram e foram tão bem recebidas pela mais nova que o orgasmo não pôde ser impedido. As pernas longas num instante se juntaram prendendo ainda a mão do mais velho, o quadril teve tantos espasmos que o pau de Louis só não saiu dela porque a bocetinha se contraiu o apertando lá dentro, tomando para si toda a porra que ele jorrou ao gozar. 
A testa suada com os fios lisos grudados foi apoiada nas costas de Harry enquanto eles tentavam controlar a respiração e o ritmo cardíaco, sabendo que o resto como roupas amassadas, cabelos despenteados e maquiagem borrada não daria pra disfarçar. Se ajeitaram o máximo possível e voltaram para o estúdio, mas antes de tomarem suas devidas posições, Louis disse: 
- Cuidado para não parecer tão inquieta.. espero que ninguém perceba minha porra escorrendo pelas suas pernas.
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ricardolima · 1 year
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ddb-celiapalma · 4 months
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Canto a Vozes de Mulheres
Poéticas do Canto Polifónico
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(documentário, 2019)
“Canto a vozes de mulheres” designação criada numa sessão plenária no dia 1 de março de 2020 por cerca de 360 cantadeiras para referir uma expressão vocal coletiva, com três ou mais vozes polifónicas sem acompanhamento instrumental, mantida viva por mulheres, por vezes com o apoio de homens nas vozes mais graves, ao longo de sucessivas gerações, em comunidades do centro e norte de Portugal continental. Nas comunidades onde se faz cantar e ouvir, o canto a vozes de mulheres tem designações distintas, sendo conhecido como cantada, cantaraço, cantaréu, cantarola, cantarolo, cantedo, cantiga, cantiga em lote, cantoria, cramol, moda, modas de campo, ou terno.
Este tipo de canto é considerado dos mais raros e únicos na Europa.
No século XXI, o canto a vozes de mulheres vincula as cantadeiras e os cantadores na salvaguarda do saber fazer tradicional, na coesão das comunidades em que se inserem e na desocultação do papel das mulheres nos processos e práticas culturais, nomeadamente ao atualizar o conhecimento e memória coletivos no espaço público das suas comunidades.
Desde o início do século XX, foi extensamente documentado nas coleções de transcrições musicais e registos sonoros de folcloristas, etnógrafos, coletores e músicos como Gonçalo Sampaio, Armando Leça, Vergílio Pereira, Artur Santos, Michel Giacometti, Fernando Lopes-Graça, José Alberto Sardinha e Tiago Pereira.
Canto a Vozes de Mulheres entrou na lista do Património Cultural Imaterial português
(dezembro 2023)
"É um património riquíssimo, que não é divulgado, a maior parte dos portugueses não o conhece e ele é muito extenso e faz parte da nossa identidade enquanto povo e especificamente enquanto mulheres", defende a vice-presidente da Associação de Canto a Vozes - Fala de Mulheres, Margarida Antunes, que define este canto de trabalho, "que passa de forma oral, de mãe para filhas e netas", como um canto de superação, "um canto de liberdade".
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O Canto a Vozes de Mulheres, "não é exclusivo de mulheres, é inclusivo, há homens, mas é um tipo de canto que começou nos trabalhos agrícolas, que era essencialmente realizado por mulheres".
O canto "era usado para aliviarem o trabalho e as dores do trabalho, para estimularem outras mulheres, para se incentivarem e desafiarem, no fundo, era um canto libertador".
Estes cantos de mulheres tiveram um papel central na sociedade rural agro-pastoril durante séculos, até aos anos 80 e 90, do século XX: faziam-se ouvir no trabalho agrícola coletivo, das sementeiras às colheitas, na apanha da azeitona, na limpeza e preservação das florestas e nas festas e rituais religiosos como a “Encomendação das Almas”. O progressivo desaparecimento desses contextos performativos conduziu ao progressivo silenciamento do canto a vozes de mulheres.
"As mulheres viviam fechadas nos trabalhos domésticos e a cuidar dos filhos e depois na agricultura e era lá que soltavam o canto e se expressavam". Era um canto de liberdade.
O Grupo de Cantares de Manhouce, em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, é dos grupos mais conhecidos graças ao trabalho da Isabel Silvestre.
O trabalho de Isabel Silvestre parte da ideia de registar o canto de Manhouce e das terras da sua infância. Cantora que co-fundou em 1978 o Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce.
fonte: https://www.publico.pt/2023/12/14/culturaipsilon/noticia/canto-vozes-mulheres-entrou-lista-patrimonio-cultural-imaterial-portugues-2073757
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livrosencaracolados · 8 months
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"A Princesa e a Tosta de Queijo"
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Sɪɴᴏᴘsᴇ Oғɪᴄɪᴀʟ: Lady Camembert quer viver a vida nos seus termos, sem ter de casar, ou melhor, sem ter de casar com um homem. Mas a lei impede as mulheres de herdarem, então, quando o seu pai morre, ela disfarça-se de homem e muda-se para a capital do Reino de Fromage para recomeçar a vida como Conde Camembert. Mas é difícil manter a discrição quando a bela Princesa Brie, com o seu ativismo feroz e grande sentido de moda, chama a sua atenção. Cam não resiste a conhecer melhor a princesa, mas à medida que os dois se aproximam, será ela capaz de manter o seu segredo? Uma comédia romântica em forma de novela gráfica, de temática atual e inclusiva, sobre identidades trocadas, amor verdadeiro e muitas tostas de queijo.
Aᴜᴛᴏʀᴀ: Deya Muniz.
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ALERTA SPOILERS!
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O Mᴇᴜ Rᴇsᴜᴍᴏ: Há meses que a Lady Camembert e o seu pai se debatem sobre a questão do seu casamento, "Tens de te casar" diz ele; "Não quero marido nenhum" responde ela. Cam rejeita vários homens semanalmente, aparentemente sem consequências, mas a situação rapidamente muda quando descobre que o Conde tem pouco tempo de vida à sua frente, e que a sua morte, mais do que uma perda emocional, pode significar uma perda de tudo à sua volta, deixando-a na miséria. As mulheres não podem herdar, a lei está convicta no que diz, e tendo a teimosia de Cam arruinado a opção de arranjar um marido que assegure a transição dos bens, resta apenas uma opção: Cam tem de se tornar no filho que o pai nunca teve para sobreviver. Inicialmente contra, ela acaba por ceder ao último desejo do pai e transforma-se no novo Conde, deixando tudo o que conhecia para trás e mudando-se para a capital, onde ninguém a conhece, com a única pessoa que sabe que não a vai denunciar, a Feta. Passam-se semanas, meses, sem que Cam saia da nova casa para proteger a sua identidade, mas irrequieta como é, a sua paciência chega a fim e, sorte a sua, na única saída que faz, ouve falar do baile real controverso que a Princesa Brie vai realizar no palácio e decide ir. Espalhafatosa como é, Cam decide causar logo impacto e, estupidamente, garantir que todos reparam nela (para que consiga partilhar o trabalho inovador de uma casa de moda, vá lá), chegando a um baile que proibe o uso de peles, com uma estola de pele falsa. Isto evoca imediatamente a raiva, e depois a admiração da Princesa Brie, que a convida para um chá no palácio, onde debatem ideias para o próximo evento e onde Cam conhece as suas amigas mais próximas, Lady Ricotta e Lady Gorgonzola que, olhem a coincidência, é a dona da marca que Cam publicitou e nativa de Gougère, a cidade de onde Cam fugiu depois de o pai morrer. A partir daí, Cam e Brie vão-se aproximando cada vez mais entre bailes, desfiles e chás acompanhados de tostas de queijo, até demais, começando a desenvolver sentimentos que podem arruinar a protagonista. O peso da decisão que tomou começa realmente a afetar Cam nessa altura, impedindo que esteja com a Brie como quer, e a Princesa, sem contexto sobre a situação, assume que a sua contenção tem a ver com a grande diferença hierárquica entre as duas, decidindo então que se quiser estar romanticamente com o Conde, tem de ser ela a pedi-lo em casamento. Mas depois as patilhas falsas de Cam descolam-se e vai tudo por água a baixo. A única coisa mais assustadora para Cam do que ter a identidade descoberta e ser presa é desiludir a Princesa, felizmente, ela tem muita mais raiva a descarregar do que tristeza então Cam nem consegue imaginar o que a espera. As coisas parecem não poder piorar ainda mais, Cam atingiu o fundo do poço, mas, oh, pioram, porque Brie aparentemente está prestes a ficar noiva do Duque mais aborrecido do mundo e não há nada que o nosso Conde possa fazer contra isso. Pronto a fugir outra vez, o Conde concorda em atender um último baile antes de abandonar a capital e tudo o que lá viveu. Será preciso um milagre para as coisas se reverterem...felizmente, a receita para um, não é um mistério: Gorgonzola + Gouda + Feta = Tosta de Queijo/Milagre. Agora só é preciso comer a tosta a tempo.
Cʀɪᴛᴇ́ʀɪᴏs ᴅᴇ Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ:
Qᴜᴀʟɪᴅᴀᴅᴇ ᴅᴀ Aʀᴛᴇ: A arte é DESLUMBRANTE, ADORÁVEL, ah... e TÃO COR DE ROSA, oh meu Deus (agradeçam todas à Brie, vamos). Mas a sério, é literalmente um mimo para os olhos: a palete de cores é felicidade pura, os designs dos personagens são perfeitos, a arte em si é consistente mesmo quando se altera por motivos cómicos...dá para ver que houve um esforço real em fazer algo que dá vontade de olhar durante horas. Ah, e para quem gosta da estética da Disney e de literalmente qualquer programa sobre raparigas com poderes, isto é para vocês.
Hɪsᴛᴏ́ʀɪᴀ: Já falei bastante no enredo, mas essencialmente ele conjuga a leveza de um conto de fadas romântico com a seriedade da viagem que é descobrirmos quem somos num mundo que não é propenso a aceitar-nos. Além da belíssima arte e dos momentos hilariantes (porque há muitos) a história segue uma protagonista que continuamente se encolhe e se contém devido às normais sociais, porque mesmo num mundo de anacronismos onde existem Nintendos e pijamas modernos, o sexismo e a heteronormatividade prevalecem com toda a sua força. Pode parecer que não, as cores distraem, mas todo o aparato que a maioria das personagens faz, especialmente a Cam, não é simplesmente comédia, muito é compensação pela falta de liberdade de expressão que têm nas áreas onde realmente importa. O livro vai introduzindo situações diferentes dentro do mesmo contexto, como a da Zola, que se opõe à experiência da Brie, e menciona como deve ser para as pessoas nas camadas sociais mais baixas viver num reino que se assenta num sistema tão limitante para as mulheres em particular. Se quisermos abrir os olhos, as mensagens estão todas lá, mesmo as que não são ditas em diálogo direto, e é realmente maravilhoso que se possa incentivar a conversa sobre tópicos tão importantes numa narrativa tão acolhedora como é a deste livro. O final acaba por não ser tão perfeito, apesar de ser o que todos queríamos (e merecíamos), foi apressado e as ações que a Brie teve de tomar para chegar lá foram demasiado abreviadas, fazendo parecer que todos os riscos mencionados a história inteira eram apenas problemas inventados e sem importância, o que acaba por desvalorizar a própria história e as suas intenções.
Pᴇʀsᴏɴᴀɢᴇɴs: São todas feitas para ser adoradas, nem dá para contrariar. A Cam é uma bola de energia e entusiasmo, uma conhecedora de moda e um espírito livre que tem a tendência a ignorar a imensidão das suas emoções pelo máximo de tempo possível. Enquanto o humor poder mascarar os seus problemas, a Cam evita-os. Depois perde todos à sua volta e é deixada com a Feta, uma mulher com demasiados instintos maternais, paciência e amor por Cam para o seu bem, que funciona sempre como a voz da razão na sua vida e a puxa a ser a sua melhor versão, desde que essa versão se mantenha nos limites do aceitável para a sociedade. Não é que Feta não adore quem a Cam é, mas sabe que há pouco perdão para pessoas como ela. Durante metade do livro tudo o que vemos da Cam são piadas, excitação e corações nos olhos então parece que a sua vida se encaixou e a perda do pai foi resolvida, mas depois a sua relação com a Princesa complica-se e a Cam perde a maior distração que tinha do seu tumulto interior, obrigando-a a olhar para dentro. Aí percebe que não está tudo bem, que sem a Brie tudo o que sobra é alguém que tem de se mascarar, mentir e comportar de uma certa forma todos os dias até ao fim da sua vida, só para não ser castigada por tomar medidas para sobreviver. Mesmo quando as coisas melhoram, é tarde de mais, a ilusão que a Cam criou dentro de si quando começou a nova vida foi quebrada e por mais que tente já não pode fingir que está feliz, que aceita as condições de nunca se puder apaixonar ou agir como lhe apetece para continuar em frente com uma charada que parecia muito mais simples do que é. Aí vemos lágrimas, raiva e humanidade na Cam, que como qualquer pessoa, começa a questionar a justiça e o sentido das coisas. É nesse momento, em que a fachada cómica cai, que a nossa protagonista começa a crescer, que se permite lidar com o que sente e, depois de ser incentivada pela aceitação da Brie, decide ficar e lutar por uma oportunidade de ser quem quer ser ao lado da Princesa em vez de seguir o primeiro instinto e fugir. Mesmo com as minhas críticas ao último painel da história, ver a Cam num vestido mesmo ao estilo dela com um ar confiante à frente de toda a gente é poderoso, ela parece uma nova pessoa e de certa forma é, conquistou-o. A nível da Brie, também é fantástico ver como evolui do lugar de medo onde acha que tem as mãos atadas em todas as matérias importantes para uma posição de poder onde, depois de processar o conflito interno vindo das crenças que lhe implementaram, percebe que tem de usar os seus privilégios de nascença para o que interessa e defender não só a sua felicidade, mas a de mulheres que possam estar em situações parecidas à sua mas com menos agência. (Ah e ela tem um closet igual ao da Barbie dos filmes antigos, é euforia pura) Ambas as mulheres têm jornadas muito completas de crescimento, o que eu não sabia se ia acontecer numa novela gráfica. Por último, a Zola é uma das minhas personagens secundárias favoritas de sempre: tem uma lealdade incrível, sabe guardar um segredo como ninguém, funciona à base da empatia sem precisar de o exibir, tem os pés na terra, é um génio inovador que lutou por tudo o que queria e não tem medo de colocar os que ama no seu lugar quando é preciso. Ela é complexa, icónica, e estou já a pedir uma novela gráfica sobre ela que fale um pouco mais do seu passado, mostre a sua perspetiva durante esta história e depois lhe apresente um interesse romântico que seja tudo o que ela merece e mais, não para a completar, mas para a complementar, porque não há nada que eu goste mais em termos de romance do que dar a uma mulher fortíssima que batalhou por tudo o que tem alguém que finalmente lhe mostre que ela não precisa de continuar a fazê-lo sozinha e ofereça um ombro para se apoiar. (Porque ser forte não significa não precisar de ninguém) Ah e claro, o Gouda é icónico também, ele também precisa de aparecer na novela sobre a Zola.
Rᴏᴍᴀɴᴄᴇ: O que posso dizer? A Brie e a Cam são de sentir borboletas na barriga, de ficar com cáries nos dentes e de querer abaná-las para perceberem que gostaram uma da outra desde o início. Encorajam-se a serem o melhor de si e são as maiores razões por trás do crescimento uma da outra. Têm o romance que todos queremos.
Iᴍᴇʀsᴀ̃ᴏ: Eu li o livro de uma ponta à outra, não o pousei até chegar ao fim, e isso deve dizer alguma coisa. A única coisa que me retirou do que estava a acontecer foi a dúvida sobre a temática do queijo, que apesar de adorável, não é explicada de todo e parece que a autora não se compromete totalmente a ela porque para algo tão presente, eu esperava que houvessem literalmente edifícios em forma de queijo ou feriados nacionais dedicados a tipos dele. Mas isso é algo pequeno. (E não gostei do ataque às couves-de-bruxelas, porquê associá-las com alguém aborrecido quando, e isto não devia ser controverso, sabem bem como tudo?)
Iᴍᴘᴀᴄᴛᴏ: É a minha primeira novela gráfica e sem dúvida o livro mais bonito da minha biblioteca, duvido que o esqueça ou que deixe de pegar nele com o máximo cuidado possível. Além disso, tenho um lugar especial no meu coração para a temática do conto de fadas, então arte maravilhosa e a ideia da troca de género em nome da sobrevivência estilo Mulan tornam este livro um vencedor para mim.
Cʟᴀssɪғɪᴄᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: ⭐⭐⭐⭐+ ½
Iᴅᴀᴅᴇ Aᴄᴏɴsᴇʟʜᴀᴅᴀ: Não há nenhum tema particularmente forte nesta novela, mas tem mensagens importantes então a partir dos 12, 13 anos é uma leitura maravilhosa.
Cᴏɴᴄʟᴜsᴀ̃ᴏ/Oᴘɪɴɪᴀ̃ᴏ Fɪɴᴀʟ: Este livro deu-me uma fome imensa por mais novelas gráficas, se forem todas assim, não consigo imaginar como é que conseguirei voltar a adorar um livro normal outra vez. É quase como ver uma animação em papel, RECOMENDO.
Pᴀʀᴀ ᴏʙᴛᴇʀ: A Princesa e a Tosta de Queijo, Deya Muniz - Livro - Bertrand
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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muitomuitopravc · 8 days
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         ❝ thank you, evening star! you know, i was starting to think wishing on stars was for babies and crazy people. ❞
atenção, atenção, quem vem lá? ah, é CHARLOTTE LABOUFF, da história PRINCESS AND THE FROG! todo mundo te conhece… como não conhecer?! se gostam, aí é outra coisa! vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a SE TORNAR FINANCEIRAMENTE INDEPENDENTE (EM TESE)… e aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja LEAL, você é MIMADA, e é o que merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da sua história! pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no reino dos perdidos fazendo o que você gosta: SER ASSISTENTE DA CRUELLA DE VIL NO HOUSE OF DEVIL.
charlotte labouff se encontrou na moda há algum tempo. ela reparou que não possuía grandes ambições além de gastar, dar festas e procurar pretendentes da realeza. percebeu, com ajuda de amigos, que tinha grande valor dentro de si mesma e decidiu que não iria mais atrás de príncipe nenhum! eles que deveriam ir atrás dela! achava linda a paixão de titi com a culinária, de seu pai com os negócios, e de seus amigos com seus respectivos talentos... e pensou qual deveria ser o seu dom. não precisou pensar muito para tentar moda, visto que era um de seus gostos mais pronunciados (e tudo começou com a mãe de tiana fazendo seus vestidos de princesa na infância!).
está trabalhando com cruella de vil na marca dela, house of devil, em seu ateliê no reino dos perdidos. anteriormente, também trabalhava com a estilista em um de seus ateliês, mas não tão diretamente com a dona. hoje em dia, é uma de suas assistentes e está sempre para cima e para baixo para atender as demandas dela. apesar de ter muito trabalho, está adorando!
quem não está gostando muito dessa história é o seu pai, que queria que ela lançasse a própria marca e contratasse os melhores costureiros do reino ao invés de trabalhar para os outros. porém, todo o esforço vai ser recompensado quando cruella confiar nela para dar assistência em uma de suas coleções e ela tornar em realidade todos os seus modelos.
e puxando o tópico anterior... charlotte quer testar todos os seus limites! por isso, pediu o corte da sua mesada para o pai e está morando sozinha, pela primeira vez! sem o dinheiro do papai. e eli labouff está completamente, irrevogavelmente SOFRENDO com a decisão da filha. está vivendo por si mesma pela primeira vez na vida e está apavorada, mas acredita que dará tudo certo.
teve um péssimo término de relacionamento há pouco tempo e, por isso, quer dar um basta em homens na sua vida! pelo menos até o coração sarar da pancada*.
como está a posição dele em relação aos perdidos? odiou ou amou? bem, na suposta nova história ela morre… mas ela sabe que os perdidos não tem a ver com isso! pelo menos, charlotte fecha os olhos para qualquer suspeita sobre os coitadinhos que foram arrancados de seu mundo! ela gosta de ter gente nova em casa, está achando uma ótima oportunidade de rever os amigos e, claro, a situação toda se desdobrou como uma oportunidade de carreira para ela, visto que sua chefe, cruella, anda tendo muito trabalho! e se cruella tem trabalho, charlotte tem o triplo de trabalho! e ela está numa fase que acha melhor ter trabalho a fazer do que ficar procurando por príncipe para casar!
confira as conexões e plots procurados por aqui!
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Uma carta para o eu de 2026
Ei, Yuri!
Eu sou você, só que no passado (uau, que começo clichê...). Escrevo isso no dia 7 de dezembro de 2023, ás 08:27 da manhã. Terminamos o Ensino Fundamental, não é mesmo? Foram 9 anos loucos, com histórias imensas e coisas que nos marcarão para sempre. Como não se lembrar do passeio ao Buffet no quinto ano? Ou ao Catavento e ao Museu da Língua Portuguesa que tivemos nesse ano? Ou quando fomos a um Parque de Diversões no terceiro ano? Também teve aquela fez no oitavo ano que cantaram "Com quem será?" no seu aniversário e fomos shippados com um garoto do nono que estávamos muito próximos, wow, são tantas coisas! . Agora, tudo indica que você lerá e me responderá no final do seu terceiro ano do Ensino Médio, em 2026. Essa carta será grande, pois quero que todo o meu progresso seja contado para que você leia e pense no quanto (talvez) tenhamos mudado.
O nono ano foi difícil para você no começo, fomos trocados pelo nosso grupo de amigos quando um garoto novo chegou na sala, mas conseguimos nos reerguer e arrumamos novos amigos (inclusive, fez novos amigos nesse meio tempo? Se reconciliou com alguém?). Estamos livres da automutilação desde 30/08/2022, e espero que não tenha se aproximado das lâminas até agora, é um vício que estamos tentando superar há muito tempo, e quero que esteja bem consigo mesmo.
Eu estou cansado, Yuri, cansado de ter que reprimir minha identidade de gênero para nossa família, e tenho planejado e contar pra eles até 2026 (se tive coragem o suficiente, conte-me, deu tudo certo?). Certamente foi uma das coisas que mais marcou nossos anos do Ensino Fundamental: nossa descoberta enquanto ser trans. É o nosso desejo: ser o Yuri por 100% do tempo, não ter medo do que a sociedade pensa, poder vestir e se expressar como o menino que sempre fomos. Perdemos amigos, sofremos transfobia, mas está tudo bem, né? Tivemos um professor de matemática que nos chamou pelo nome social inúmeras vezes (ele nos deu aula até 2026?), tivemos amigos que nos apoiaram, tivemos nossos momentos de euforia de gênero. Inclusive, em 2023 criamos a bandeira para os homens trans (e para as mulheres/travestis também), lembra? O amor cruzou seu destino? Ah, eu realmente quero conhecer alguém para amar (qualquer gênero, mas uma preferência maior em meninos...), e espero que se você não estiver mais encalhado, seu amor respeite o fato de você ser trans, ou quem saiba faça parte de um casal transcentrado (uau, com seria bom conhecer outra pessoa trans pessoalmente agora).
Nesse exato momento estou ouvindo Hole in The Bottom of My Brain do AJR, eles lançaram um álbum novo nesse ano (devem ter lançado outro enquanto você lê). Certamente foi a banda que mais te acompanhou em todos esses anos, nós os conhecemos em 2019, quando tínhamos 10 anos, e ainda continuo apaixonado pelas músicas deles (espero que você também!). A gente é bem eclético, também ouvimos bastante rock, lembro como se fosse ontem quando o Red Hot Chili Peppers lançou Unlimited Love e o Return Of The Dream Canteen. Ou quando os Beatles lançaram Now And Then.
Estou escrevendo uma caralhada de coisas aleatórias, não é mesmo? Ah, é que queria ter uma longa conversa com você! Confesso que estou com medo do que virá nos próximos anos, parece que tudo agora é tão incerto, sabe...? Estou em um momento de indecisão sobre cursar Nutrição ou Moda (o que você escolheu?), e fico pensando se conseguirei ir na formatura do terceiro ano também, se nós fomos aceitos pelos nossos pais, provavelmente conseguiremos ir de terno, né? Esse ano não fomos, seria muita disforia pra minha cabeça ficar de vestido.
São muitas perguntas, Yuri. Muitas coisas que eu queria saber do que aconteceu, mas espero que você esteja bem, espero que leia minha carta e pense: "Nós conseguimos!", "Como nós mudamos!", coisas assim. Quero que a sorte esteja conosco, e que o futuro tenha muitas coisas boas a nos mostrar.
Por favor, me responda todas essas questões no dia 7 de dezembro de 2026, uma segunda-feira. Nos vemos lá.
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