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chuvadezembro · 3 months
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Querida Sophia,
Neste pedaço de mundo que é a nossa história, você é a estrela que ilumina cada página. Como seu pai, vejo em seus olhos o reflexo de sonhos que ainda vão florescer e a promessa de um futuro repleto de aventuras.
Sophia, você é como uma canção suave, entoando a melodia da alegria em nosso lar. Em cada riso seu, encontro a poesia que colore os dias, transformando momentos simples em memórias preciosas.
Seu nome, tão delicado quanto forte, é uma declaração de beleza e sabedoria. À medida que você cresce, testemunho o florescer de sua personalidade única, uma mistura encantadora de curiosidade e gentileza.
Que a vida lhe reserve histórias extraordinárias e que cada desafio seja um degrau na escalada para o sucesso. Saiba que estarei ao seu lado, celebrando suas conquistas e oferecendo apoio nos momentos mais difíceis.
Que seus dias sejam repletos de amor, aprendizado e sorrisos. Sophia, você é a luz que torna a jornada da vida mais radiante, e meu coração transborda de gratidão por ter a honra de ser seu pai.
Com todo meu amor, seu pai.
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chuvadezembro · 7 years
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Carta ao Futuro  
  Querido futuro, 
  Por favor, não se apresse parar vir. Está tudo bem por aqui. Eu acho. Ela está ao meu lado, sorrindo e começo a ter certeza, bem ali naquele momento, que estou apaixonado. E isso é bom!
  Deixe-a ficar. Só mais um pouquinho. É uma merda cada vez que ela vai embora. Toda vez que ela se despede eu tenho a singela impressão de que poderia ter feito muito mais. Poderia ter a abraçado mais, ter a beijado mais, ter a cheirado mais, ter a conquistado mais…
  Pra mim, qualquer tipo de relacionamento é feito na base da confiança e de conquistas (naturais, não forçadas). E, mesmo que cada um tenho seus momentos (e às vezes motivos) de deslizes, a gente tem que saber perdoar. Grande poder esse, o de perdoar (que só aprendemos quando o tempo passa). Por isso eu te peço, tempo, não venha. Óh, futuro próximo que por mais que esteja próximo ainda aparente estar distante, não venha. Estamos bem nesta noite. Eu aqui fazendo carinho e ela rindo. Depois de um longo tempo de silêncio. Qual o motivo do riso? Nem eu sei. Melhor não perguntar.
  Por isso, tempo, que arranja muito contratempo, não venha. Esta noite parece ser invencível, interminável e impecável. Tudo parece perfeito. E, por mais que não exista perfeição (e sim chaves e fechaduras que se encaixam de uma forma magnífica e única), esta noite está melhor do que a abertura de Malhação (na época do Cabeção). Aquilo que era abertura de verdade.
  Que Deus me perdoe pelos meus meros devaneios tolos. Eu ainda estou aprendendo a me amar. Ainda estou aprendendo que certas coisas são mais impactantes (e importantes) do que anos de vida e/ou de profissão. Até por que, no final, só vai restar pó. E como eu não sou o Maradona, isso não me interessa nem um pouco. Pra que queremos nos matar de trabalhar? Para morrermos sozinhos e ricos? Talvez. Mas eu quero mesmo é que o mundo capitalista se foda e que eu encontre alguém que mereça ser valorizado (alguém que se der valor). Eu quero alguém que me faça chorar e rir. Chorar de tanto rir e rir de tanto chorar. Pronto. Difícil? Sim. Impossível? Também. Ao menos era o que eu achava.
  Tenho só vinte e seis anos. Ainda há muito tempo (para tanto contratempo que insiste em me ensinar). Ainda há um futuro. Mas eu não quero. Não agora. Eu não quero que esse futuro chegue agora. Por que, se ele chegar, ela vai ter que ir embora. E, se ela for embora, ferrou. Eu vou ter aquela singela impressão de que eu poderia ter a abraçado mais, ter a beijado mais, ter a cheirado mais, ter a conquistado mais…
  Então, futuro próximo que por mais que esteja próximo ainda aparente estar distante, não venha. Estamos ótimos aqui. Há um sofá, choros, risos, beijos inesperados, chocolate, mordidas no lábio, cheiro no pescoço, conversas fiadas e carinhos avulsos.
  Futuro, se você fosse homem e tivesse uma mulher linda no seu colo, você ia querer que outro alguém chegasse e acabasse com o seu divertimento? Não. Então, por favor, seja o meu amigo e me entenda. Não venha agora, futuro. Não venha. Eu e ela estamos ótimos aqui.
  Só me dê mais cinco minutinhos. Só mais cinco minutinhos e eu acho que consigo abraça-la mais, beija-la mais, cheira-la mais, conquista-la mais e, quem sabe, “outras cositas” também. Mas só se houver companheirismo e amor. Sem nenhum dos dois não dá pra rolar. 
  É um pedido do seu amigo, futuro. Por favor, não venha. Se atrase um pouco. É super normal chegar atrasado em alguns compromissos hoje em dia. Eu nem ligo
  Desde que ela esteja ainda aqui comigo…
‘’Por isso tempo se eu disse que é mei sabido, você diz que é bem pior. Bem pior do que o planeta quando perde o girassol.’’
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chuvadezembro · 7 years
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A Melhor Receita
Acordei com vontade de comer algo diferente dos demais dias. Então fui logo cedo na internet e achei a receita de como fazer bolo de cenoura, é simples até, mas eu não sabia, e mesmo assim consegui. Com a ajuda de uma receita eu realmente consegui, o bolo pode até não ter ficado dos melhores, mas deu para comer. E, matou minha vontade.
Chegando no trabalho tive que dar entrada em um relatório diferente dos demais que eu não sabia como iniciar. Perguntei a um colega e ele me explicou passo a passo, assim conseguindo fazer meu relatório. Novamente graças aquilo onde tive possibilidade de me basear. Agora na vida, nós não temos. Crescemos sendo ensinados (na maioria) a ser uma boa pessoa, que sigamos os nossos sonhos para assim um dia ser alguém de valor. E nessa concha em que crescemos não percebemos que lá na frente será bem diferente. Ser adulto não é fácil. Temos incontáveis obstáculos, as vezes os caminhos aos nossos sonhos ficam inacessíveis, e a nossa vida acaba entrando em hiato. Como um planeta hostil e inabitável.
Não recebemos uma receita, um passo a passo e nem um tutorial sobre como ser alguém, como ter sucesso. E nesse meio tempo de descobrimento pessoal, ficam uns sete bilhões de dedos apontados a nós, dizendo: ‘’e ai, o que fará da vida? ’’ e você pensa: ‘’Estou apenas em hiato’’. Parado, sem saber qual caminho seguir, qual sonho almejar, como alcança-lo, como conseguir ser alguém, como não desapontar sete bilhões ou mesmo apenas uma pessoa. Eu não tenho essa resposta meu/minha amigo/amiga, o que eu tenho é o dia a dia. No cotidiano temos, dureza, cansaço, trabalho duro, responsabilidades (coisas de adulto) mas, também temos sorrisos, beijos, alegrias, viagens, momentos e principalmente paz, que mesmo por segundos, riqueza nenhuma no mundo paga. Então caro leitor, acho que você já saiu do hiato, já está na sua estrada, já está caminhando e passando com sucesso ao ‘’mundo adulto’’, que mesmo sendo difícil, ele te molda, como homem, como ser humano, te compõe como uma boa pessoa. Tutorial você necessita em um jogo de videogame. Na sua vida, tudo de que precisa, é da sua força de vontade, e seu game over não é a morte como nos jogos, seu game over é a desistência. Então meu amigo(a) não desista, anos passam e anos passarão, leve a vida como um grande oceano, e mergulhe (de salva vidas) mas mergulhe sem medo de ser levado com a maré, pois a vida realmente é dura, difícil e as vezes infeliz. Mas, às vezes, só as vezes, ela é maravilhosa.
E isso meu amigo(a), já é alcançar o sucesso. Seu sucesso, meu sucesso, o maravilhoso sucesso que é viver.
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chuvadezembro · 8 years
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Saudade Não Tem Tradução
A palavra “saudade” só existe no dicionário brasileiro. Verdade? Não sei. Não faço a mínima ideia. Não sou desses que passa o dia inteiro no Google pesquisando sobre “curiosidades”…
 Mas confesso que fiquei encucado. Resolvi aprender mais. Em inglês, a palavra “saudade”, é “trocada” pela frase “I miss you”. Que, traduzindo, significa “eu sinto falta de você”. Em espanhol, “Lo echo de menos”. Significa “eu sinto a sua falta”. Em francês, “tu me manques”. Mesma coisa. “Eu sinto falta de você”.
 “Saudade", no geral, representa essa “falta” que as pessoas criam/sentem (e insistem em criar/sentir) uns pelos outros. Mas, para mim, “saudade” também representa a vontade de dar novamente aquele abraço, de repetir aquele beijo, de ouvir aquelas palavras…
 “Saudade” é a forma mais prática de dizermos que ainda amamos alguém. Por mais que esse alguém nem esteja mais entre nós…
 Sentir “saudade” é a constatação de que todo amor (quando verdadeiro) é imortal. Tanto é que carregamos esse sentimento mesmo quando a pessoa amada (por quem sentimos saudade) não está mais entre nós. Aí mesmo que sentimos mais saudade…
 Essa nossa ignorância, velada por desculpinhas esfarrapadas, não nos deixa ver as verdadeiras prioridades que devemos (ou que pelo menos deveríamos) ter.
 A gente acha que tá sem tempo pra nada e esquece de coisas básicas e importantes. Cuidar de si mesmo e de quem você ama é fundamental para uma vida. Para qualquer vida, tá? Mesmo que a gente tenha ideologias diferentes, essa é uma lei “universal”. Afinal, tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.
 Aliás, eu acho que a palavra “saudade” só existe no Brasil porque, só aqui, nós temos o costume de correr mais que o tempo. Assim, desse jeito, perdemos os amigos, as pessoas que nos amam e, é lógico, a própria vida. Diante disso tudo, é claro que em todos nós iria bater esse “sentimento” de ter de novo em mãos a oportunidade para abraçar, para beijar, para ouvir… Meio óbvio, né?
 O ser humano é algo muito esquisito mesmo. A gente passa a vida inteira tentando sobreviver sem saber viver. A gente não vive. A gente sobrevive.
 Viver é rir daquela piada interna com a sua melhor amiga, é ir ao bar apenas para conversar, é transar, é amar, é ser amado, é poder retribuir os ensinamentos que você aprendeu com a vida (e com as pessoas), é tomar um banho de chuva, é poder dar aquele beijo de língua inesperado, é poder se despedir dignamente de alguém e, é claro, viver é poder ser feliz sem precisar fazer mal a nada (e nem a ninguém). Viver é só isso? Mais. Muito mais. Viver é comer brigadeiro, é dançar até ser a última da balada, é rir de si mesma, é ser bonita do seu jeito, é ter sonhos e, principalmente, viver é acordar para realizar todos eles. Viver é ter medo, sim. Todo mundo tem medo. O medo nos faz humanos. Viver é ganhar no bingo. Viver é chorar. Por tudo e por todos. Por tudo que a gente passou e por todos os filmes com finais felizes. Viver é achar uma nota de dois reais no chão. Viver é viajar com os seus melhores amigos. Viver é encontrar Deus na sua religião (ou na janela da sua sala). Viver é não ter respostas para as perguntas que fazemos. Viver é passar a vida inteira querendo aprender a andar de skate e ter que se contentar com a bicicleta. Viver é aprender andar de skate!
 Viver é sentir saudade. Muita, muita saudade. Pois só podemos andar (para frente) quando olhamos (para trás) e aceitamos o que aconteceu.
 Para aqueles que foram embora por opção e para aqueles que nem puderem optar, existe a saudade para salvá-los. A saudade, brasileira, existe somente para nos lembrar dos bons momentos que tivemos. Saudade faz bem.
 Viver não é só ganhar dinheiro e ter um lugar ao sol (com preferência na sombra). Viver é algo que a gente não imagina e nem sente. Até agora, eu acho…
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chuvadezembro · 8 years
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Olá! Aqui Quem Fala É A Tristeza. Tudo Bem?
 Olá! Aqui quem fala é a Tristeza. Tudo bem? Bom… se estamos nos falando… creio que não, né?
 Me desculpe por mandar esse e-mail assim, meio que do nada. Mas é que eu, assim, meio que do nada, tive que aparecer por agora e cobrar algumas “respostas” de perguntas feitas há alguns anos. Você sempre tenta me ignorar, mas agora não vai ter saída. Ou você me responde, ou eu nunca mais apareço. E não pense que isso é “legal”, tá? Não ter um equilíbrio dentro de si é a pior tristeza que alguém pode sofrer. E não é nem culpa minha. São vocês que escolhem isso.
 Eu também não gosto de me sentir. Vocês acham que é legal chorar pelos meus parentes que se foram, pelas merdas que aconteceram, pelos foras que eu tomei e pelas dificuldades que eu encontrei? Vocês se esquecem que, mesmo que alguém seja um “vilão” (idealizado por vocês, diga-se de passagem), existe ali um coração. Eu não gosto da minha função. É horrível. Eu me sinto muito pior quando vejo o que causo nos outros. Mas vocês precisam me valorizar também, poxa!
 Quando eu chego na vida de vocês, vocês sempre me recebem de maneira mal educada. São incapazes de dizer um mísero “olá, senhora Tristeza”. Nem fazem questão de perguntar “se eu estou bem”, “como estão as coisas”, “como foi de ano novo”, etc. Já me recebem pensando na hora em que eu irei embora. Que tal aprenderem a ser um pouco mais educados? Que tal aprenderem mais comigo?
 Eu, ao contrário de vocês, valorizo as pequenas atitudes (honoráveis e admiráveis). Quando ando sozinha pelas ruas e vejo um casal (heterossexual ou homossexual) dando as mãos, começo a chorar. Eu guardo aquela imagem como se fosse um quadro na minha cabeça. É como se, por mais que eu tenha que fazer o meu trabalho, ainda há pessoas que são felizes à cima de qualquer coisa. Ou que, pelo menos, tentam. E isso, na minha opinião, é maravilhoso.
 Vocês tentam? Ou vocês só reclamam de mim? Cês têm cara de que reclamam mais do que tentam. É bem coisa do “tipinho” de vocês. “Ah, vamos por a culpa na tristeza”. Claro. Pode por. Mas, e a solução? Vai ser de quem? De mim também, é claro! Eu sou a forma mais otimista de se ver o mundo. Quando eu apareço, todos vocês tratam de arranjar algo bom para se agarrar. Até os mais pessimistas fazem isso. Todos vocês, automaticamente, se agarram à uma lembrança/pessoa/coisa querida para que eu passe mais depressa. Me tratam como se eu fosse um furacão dos EUA.
 Calma, gente. Eu, graças a Deus, não sou a Depressão (minha irmã gêmea má). Eu sou a Tristeza (vizinha da Solidão e prima da Consolação). Eu sou o por do sol. O desfecho de uma grande (ou pequena) felicidade. Mas, depois de mim, vem a lua (Esperança). Quando o sol se põe, levando toda a Felicidade, vem o breu da (pseudo) escuridão. Mas por pouco tempo, é claro. Eu sou apenas um fio condutor para o próximo nascer do sol. Parem de se importar comigo. Me aproveitem para pensar no que fizeram. É para isso que eu sirvo. Quando eu estou somente com você, sou melhor que qualquer psicólogo. Eu que aturo o choro pelo seu ex namorado, o choro do final da novela, o choro do filme “Marley E Eu”…
 Pense em mim como um desvio para um outro caminho. Se o outro caminho vai ser melhor, só você poderá me dizer. Minha função é indagar, questionar e, até o último momento, testar seu limite. Afinal, um homem só se conhece profundamente ao chegar, sozinho, no máximo do seu próprio limite.
 Eu posso não amar o que faço, mas amo muito o resultado daquilo que faço. Eu vejo milhões de pessoas se unindo por um motivo bom, vejo familiares se reencontrando, vejo casais voltando, casais nascendo, casais crescendo (juntos ou separados, tanto faz), vejo vidas partindo e vidas chegando. Eu vejo fé. Todo santo dia. Muita fé. Vejo pessoas tirando o que não tem para conquistar tudo aquilo que fará o outro feliz. Seja uma casa, uma roupa, um brinquedo ou até mesmo um coração (o órgão também se encaixa). Vocês deveriam se ver. São tão lindos quando começam a valorizar os outros (bons) sentimentos…
 A verdade é que vocês se tornam cada vez mais únicos e importantes para mim. Obrigado por, ironicamente, deixarem o meu dia mais “feliz”.
 P.s.: Nunca existiu dúvida vindo da minha parte. Sempre tive certeza. Certeza de que vocês são especiais.
 Um beijo,
Tristeza (mais alegre)
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chuvadezembro · 8 years
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Procura-Se Um Final Feliz
Não te dá um nervoso por não saber o que vai acontecer amanhã? Eu, como exemplo, não consigo parar de me mexer na cadeira do cinema enquanto o filme não acaba. Eu preciso, por tudo que é mais sagrado, saber como essa porcaria acaba no final. Estou falando da vida, não do filme.
Me dá um medo por não saber (e não conseguir controlar) o futuro que irá vir (se vier). Não, não sou pessimista. Sou realista. Futuro é como um jogo de futebol no escuro. Não importa pra onde você chutar, é mais uma questão de sorte do que técnica.
É claro que algumas pessoas nascem abençoadas e carregam consigo uma lanterna para ajudar no meio do “futebol de cego”. É a famosa “escada” que muitos se apoiam para chegar em algo. Na minha opinião, não é errado. Se você tem condições para usar uma “escada”, tens mais é que usar mesmo.
Mas não te bate um nervosismo? Uma ansiedade maligna, que toma conta do seu corpo e faz você ficar maluco enquanto não chega o “final feliz” das coisas (e do filme também!)? Eu chego a suar. Deixo de dormir. Imagino milhões de coisas. Tudo, absolutamente tudo, passa na minha cabeça. Coisas sem nexo, com nexo, etc.
Não é paixão. Paixão faz isso com a gente também, mas não. É medo. Medo do que vai acontecer, se vai dar certo (caso aconteça), medo do desconhecido, dos conhecidos, enfim, de tudo aquilo que eu não posso controlar (ou seja, tudo de tudo). Nada nessa vida tem controle. Só os vídeo-games e olhe lá. Às vezes nem eles funcionam.
Tudo nessa vida está designado a obedecer ordens de uma só pessoa: destino. Preste atenção. Não coloquei Deus pois me sinto na obrigação de agradar todos os públicos (até os ateus). Destino não tem nada a ver com Deus. Destino é o que acontece a cada segundo perdido, cada minuto descoberto e cada hora explorada.
O destino é como um roteirista de um filme do Woody Allen. É difícil de entender às vezes, mas sempre é bom. Não tem como discordar. “Eu não tenho dinheiro”, “meu parente morreu”, “não tenho nada”, “perdi tudo”. Você ainda tem uma vida. Você “ainda” tem uma vida. Nada está tão ruim que você não possa melhorar. E você nem precisa do destino pra te ajudar. Se você realmente quiser (e tenho certeza de que quer), você é capaz de criar seu próprio destino. Destino não tem nada a ver com Deus. Você não pode criar um Deus, mas pode criar seu destino. Aonde quer que seja.
Esqueça o futuro. Futuro é um termo/palavra/tempo usado para utopias. Você precisa focar no destino. Saber o que quer e como fazer para ir atrás. Só isso. Não precisamos de “tempo” e nem de “carros voadores”. Se o nosso destino for bom (e se fizermos tudo para ele que seja), o nosso futuro estará (e está) garantido.
Não te dá um nervoso por não saber o que vai acontecer na cena seguinte? A cada cena no cinema, um infarto. A cada dia na vida, uma nova cena (fé).
P.s.: Tem tanta coisa pra se preocupar que, o que eu mais sinto falta, é da professa Ana mandando a gente fazer o dever de casa. Era tão mais simples…
Saudade, primeira série...
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chuvadezembro · 8 years
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O Primeiro Texto do Agora Um bom texto é aquele que, por si só, consegue (re)transmitir todos os sentimentos que o autor quis (e provavelmente ainda quer) expressar. É como um belo quadro que faz você ficar admirando cada detalhe dele. Esse era (e ainda é) o propósito do pintor. O mesmo acontece com o autor. Só muda o nome da profissão. Nem todo bom autor faz um bom texto, mas todo bom texto faz um bom autor. Talvez (com certeza) esse texto não me faça um bom autor, mas, por ser sincero demais, talvez ele seja um “bom texto sem dono”. Algo inédito no meio das crônicas (que estão voltando a “ser moda”). Hoje quero falar sobre todas as palavras que eu não disse esse ano que passou. As famosas palavras não ditas. E pensando aqui comigo, foram muitas. Há tantas maneiras de nos expressarmos e poucas maneiras de nos entendermos. Hoje, por exemplo, eu não consigo entender o por quê de eu não conseguir me expressar. Entre palavras não ditas, existe o vão que nos leva imediatamente para a infelicidade. P.s.: Infelicidade não tem nada a ver com tristeza. Infelicidade é o desencontro do destino real com o destino utópico. Felicidade é o encontro (coincidência) do destino real com o destino utópico. A felicidade, que existe pra você, é (infelizmente) um resultado de um encontro. Igual uma fórmula de física. Fácil de entender. Minha utopia é encontrar as palavras não ditas e transformá-las em atitude. Mas, talvez (com certeza), seja mais fácil deixar o cabelo crescer, plantar uma árvore e encontrar um torcedor vivo do América. Tudo isso no mesmo dia. Palavras não ditas tem o poder de fazer você se revirar na cama durante uma semana. Sem pausa. Palavras não ditas tem o poder de te deixar mais confuso, mais ansioso e mais infeliz. Palavras não ditas são como figurinhas douradas que você ganhava enquanto colecionava algum álbum. Quando você tiver a oportunidade de as usar, use-as. São raras. O momento oportuno de usá-las é tão raro quanto tirar as tais figurinhas douradas. Não faça coleção de palavras não ditas. Colecione bottons, cd’s do seu artista favorito, filmes do Spielberg , cards do Pókemon e outras coisas que lhe interessar. Mas, não. Palavras não ditas não são colecionáveis. Não devem ser. Palavras não ditas não servem pra nada. De verdade. Qual é o peso da culpa que você carrega? Até quando você vai se aguentar? Vai esperar seu coração acelerar? Parar? Vai esperar enjoar de si mesmo? Dedique uma linda história a você mesmo. Conte segredos para você mesmo. Escreva um diário. Dê um jeito de usar as palavras não ditas. E, quando chegar a noite, pense no que você fará no dia seguinte. A cada dia que chega, ganhamos vinte e quatro horas. É hora de usar essas vinte e quatro horas. De um jeito realmente significativo. O cansaço que faz nos afastarmos de tudo aquilo que gostamos é a coisa mais cruel do mundo. De uma hora pra outra, puft. Paramos de nos dedicar a aquilo que gostávamos. Estranho, né? Parece que, assim como a língua, vamos perdendo gosto pelas coisas. Como faz para a Nutella ter sabor de Nutella de novo? Como faz pra voltar aqueles frios na barriga? Como faz pra ter aquela ansiedade de viver? Como faz? Tem que morrer e viver de novo? Tem que dar restart? Não pode dar “Cine”? Como eu disse, nem todo bom autor escreve um bom texto. Aqui, com tantas palavras ditas, creio ter provado que nem um bom texto faz um bom autor. Talvez porque o texto não seja bom mesmo… Mas a intenção é sempre a melhor possível. Sempre. Nunca me deparei com uma intenção minha que não fosse boa. Sério. Já me engasguei com palavras não ditas, mas com más intenções, nunca. Então entrando em um novo ano, faça uma nova promessa a si mesmo. Não deixe de falar no hoje, o que talvez você não possa mais falar amanhã.
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chuvadezembro · 8 years
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Pais E Filhos
 A gente nunca sabe quando eles vão embora. A gente não pode adivinhar o futuro. Tá certo que um dia eles vão ter que sair da nossa vida, mas, isso não impede que a gente possa dar valor para quem realmente amamos.
  Eu tô falando dos nossos pais. É. Não tô falando de amores platônicos, nem de ficantes ou muito menos de paixões mal resolvidas (Hoje não). Hoje eu tô falando de amor. Amor mesmo! Amor que NUNCA vai acabar, por mais que você ou eles (seus pais) estejam errados.
  É uma merda pensar que eles não estarão aqui para sempre. É foda. Dá vontade de chorar. Mas… uma hora a gente aprende que o “pra sempre” sempre acaba. Por isso, já que nós não podemos prever o futuro, eu dou uma dica importante. Cada vez que a sua mãe vier brigar com você por causa do tênis espalhado pelo meio da casa, dê um abraço bem forte nela. Sério. Abrace como se fosse o último abraço que você pudesse dar nela. Ela com certeza vai estranhar, mas, depois, vai chorar que nem um bebê.
  Dá próxima vez que o seu pai vier reclamar sobre as notas ruins do seu boletim, beije-o. Mas dê um beijo que ele nunca vai esquecer. Beije-o de uma maneira que ele se surpreenda e acabe esquecendo todos os problemas em volta (até do boletim!).
  Na próxima discussão familiar, não guarde raiva. Se você discorda dos pensamentos dos seus pais, converse com eles. Se eles não quiserem te ouvir, paciência. Afinal, eles são pais, e, pais devem ser respeitados mais do que qualquer coisa.
  Não ligue se eles não te ouviram ou se eles não fizeram aquilo que você pediu. A função deles (e a mais importante) é amar você. Sua função é amá-los também. Faça a sua parte, pois eles já estão fazendo a deles há muito tempo. Tudo o que você é hoje, é graças aos seus pais. Tudo que sou é graças a minha mãe.
  Eu não sei se você sabe, mas, eu não tive pai. Meu pai biológico sumiu antes mesmo que eu pudesse entender o porquê. Ele fugiu. Tudo bem. Afinal, ele estava com medo/raiva (não sei). Normal. Não posso culpá-lo. Espero que ele esteja bem. Porém, sei muito bem o valor e a importância de um pai. Por isso, quando vejo alguém reclamando do pai ou da mãe, eu penso:
  - “Ele não sabe a merda que tá fazendo…”
  Meu pai me ensinou uma coisa maravilhosa. Que para se ter um filho é fácil, mas criar um filho é outro assunto. Aos meus quinze anos de idade quando comecei a namorar, sair, curti melhor a vida, eu entendi. Que a verdade o que eu mais quero ser quando crescer, é ser pai! Bem, hoje eu já sou crescido, no tamanho, na idade e um pouco na maturidade. Mas, ainda assim não estou pronto para ser pai. Pois sei que saberei quando estiver, será quando eu me olhar no espelho e dizer a mim mesmo. ‘’ Você está pronto. Para ser à uma criança, tudo o que o seu pai não foi a você.’’
  E agora eu lhe pergunto, caro leitor. O que você vai ser quando você crescer?
                                                                                                                                    Dedicado a minha Mãe. Te Amo.
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chuvadezembro · 8 years
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A Falta Que Você Me Faz E A Saudade Que Eu Sinto De Você. Foi No Mês Passado
  Foi seu aniversário. Não nos falamos. Não há motivos para nos falarmos. Houve um. O seu aniversário. Foi no mês passado. Não há motivos para nos falarmos hoje se o seu aniversário foi no mês passado. Foi e não vai ser mais. Só ano que vem. Mas, até lá, eu não sei se terei coragem de falar com você. Não tive. Não nesse ano. Mas eu falei a mesma coisa. Ano passado. No seu aniversário. Digo, um mês depois do seu aniversário (do ano passado). Ano passado eu também não tive coragem de ir falar com você. Que nem nesse ano. E, provavelmente, que nem no ano que vem.
  Por isso eu resolvi escrever sobre a falta que você me faz e sobre a saudade que eu sinto de você.
  Se houvesse uma forma poética de dizer o quanto você me faz falta, seria mais ou menos assim:
  “-Você me faz falta, meu pedaço de mim mesmo. Meu grande amor. Meu sorriso espontâneo. Meu olho castanho encantador que me faz revirar noites e mais noites querendo saber onde você está. Meu pequeno grande amor. Meu amor.”
  Agora, sendo bem mais direto:
“-Você me faz falta, porra.”
  Acho os dois jeitos magníficos. Singelos e diretos. Ok. Concordo que o segundo jeito é “beeem” mais direto. Mas continua sendo singelo. Né?
  Ouça-me bem, amor. Preste atenção. O mundo é um moinho e, com certeza, vai reduzir minhas ilusões à pó. Por isso, dessa maneira inusitada de se expressar sobre a falta e a saudade que uma só pessoa pode me fazer, espero te (re)conquistar para te ter em meus braços (fracos e sem muito preparo físico) novamente. Quero te dizer, em doces palavras, sobre a falta que você me faz e a saudade que eu sinto de você.
  A falta é tão grande que caberia cem Maracanãs dentro de mim. E, se a saudade fosse revertida em comida, eu conseguiria alimentar a África inteira. E ainda salvaria vidas ao invés de perder a minha tentando te (re)conquistar.
  A falta é tão grande que eu vivo buscando em outras pessoas um pouco de você. Acho que é pra ver se eu acho alguém que se pareça com você e, de uma vez por todas, consiga te esquecer. Tento ver em cada sorriso alheio o seu sorriso. Não consigo. Só você tem o “seu” sorriso. Só você que consegue me tirar da seriedade e ainda me fazer gostar disso.
  A saudade que eu sinto de você é tão grande que, todo dia, eu saio na rua com a esperança de te (re)encontrar para tentar te (re)conquistar (o que não acontece).
  É só isso que eu te quero. É só isso que eu quero. Te esquecer. Ou te ter. Ou meter. Meter a “Amnésia” no meu cérebro e não conseguir lembrar de nada.
  Você me ensinou a nunca mais esquecer de uma pessoa. De você. Prova viva disso é que eu não esqueci de você. E nem do seu aniversário. Mas eu só vou falar com você ano que vem. No dia do seu aniversário. Eu acho. Não. Melhor não. Só eu sei e entendo a falta que você me faz e a saudade que eu sinto de você.
Eu lembro que seu aniversário foi no mês passado.
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chuvadezembro · 8 years
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Seu Cláudio 
 O pior lugar para se filosofar sobre o amor é dentro de um carro, preso, no trânsito do Rio de Janeiro. Pode ser o pior, porém, são nos lugares inusitados que a verdade vem à tona. Ou, pelo menos, era pra ser.  
 E, preso num carro em meio a um trânsito caótico do Rio de Janeiro, começo a filosofar com o taxista (Seu Cláudio, para ser mais preciso) sobre várias coisas, contei que escrevia, que gostaria de terminar um livro e algumas outras coisas. Entre elas falamos sobre o amor. O mesmo era casado e tinha duas filhas lindas. E eram lindas mesmo. Ele fez questão de mostrar a foto delas. O Seu Cláudio é um homem vivido. Deve ter uns cinqüenta anos de estrada. De estrada da vida, é claro. Se não tiver cinqüenta, deve ter em torno dessa faixa. Seu bigode rústico não me engana. Aliás o Seu Cláudio deve saber muito bem o que é amor. É claro! Um homem vivido sabe o que é amor. Aproveitei e compartilhei a minha filosofia com o mesmo. Comecei a puxar assunto como quem não quer nada perguntando-o como ele conheceu a sua amada. Ele disse que foi num desses “boleros”. Sim, ele disse “bolero”. Fui mais a fundo e perguntei se ele realmente amava a esposa. Com uma resposta curta e grossa, ele respondeu:    -“Se estou com ela, agüentando cada grito de desespero e cada sorriso espontâneo, é porquê eu a amo pra caralho. Eu a amo pra caralho mesmo, ‘mermão’.”   Achei aquela frase, assustadoramente, dócil. Como é lindo ver o amor (algo que não se pode conjugar e nem descrever) ser, para o Seu Cláudio, um “refúgio” para “agüentar” a esposa. Ele está com ela porquê a ama. Ele não está com ela por que a mesma cozinha bem ou por engomar suas camisas. Ele está com ela porquê a ama.   
Eu fiquei pensativo. Começou tocar a música “One” na bendita rádio Jb fm. Aí, fodeu de vez. Estávamos os dois parados, presos, no trânsito do Rio de Janeiro, ouvindo U2 e filosofando sobre o amor. Resolvo perguntar se ele acredita em alma gêmea. Ele responde que sim. Eu vou mais a fundo e começo a explicar que almas gêmeas são pessoas que realmente se encaixam em tudo e que gostam das mesmas coisas. Ele me corrige.   -“Tá errado. A minha alma gêmea não gosta das coisas que eu gosto!”   Mas, Seu Cláudio, então ela não é “definitivamente” a sua alma gêmea.   -“A minha alma gêmea é a minha alma gêmea porquê ela odeia picles.”   Mas o que é que tem a ver ela não gostar de picles e ser sua alma gêmea?   -“Ela é a minha alma gêmea porquê, toda vez que vamos ao Mc Donald’s, peço dois cheeseburguers. Ela tira o picles e me dá. Sempre é assim. Não teve um dia que ela não me deu o picles. Eu como o picles dela e ela come a minha batata. Aquelas ‘porras’ tem muita fritura. Sempre é assim. Ela me completa e eu a completo. Tu não sabe o que é alma gêmea e muito menos amor, ‘mermão’.”   
Tem razão, Seu Cláudio. Eu realmente não faço a mínima idéia sobre o que é o amor. O senhor me ensinou muita coisa em vinte minutos de corrida pelo Rio de Janeiro. A partir de hoje, vou começa a perguntar para as mulheres com quem eu saio se elas gostam de picles. Também acho que essas “porras”, que as pessoas chamam de batata-frita, tem muita fritura.                                                              Valeu, Seu Cláudio.
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chuvadezembro · 9 years
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Mais Rápido Que Preparar Um Miojo
 Já ouviu aquela frase “vem fácil, vai fácil”? Pois é. É isso o que me assusta em nós. Tudo aconteceu de uma forma muito intensa. Bem, pelo menos pra mim. Intenso e verdadeiro. Tão verdadeiro que eu não senti a mínima vontade de ficar com outro alguém esses dias que tive uma oportunidade. Não sei por que. Fidelidade? A que? Nós (ainda) não temos nada…
 Talvez seja burrice mesmo. Burrice em desperdiçar algumas oportunidades de fazer sexo sem compromisso. Não, não. Tá vendo? É por isso que eu quero apostar em nós. Por que eu quero, sim, fazer sexo com compromisso. Compromisso com você. O compromisso de te dar prazer, de te fazer rir e, o mais importante, o compromisso vitalício de encontrar em você a felicidade que me fará querer te fazer feliz.
 Por que, estudando todos os relacionamentos que dão certo, eu descobri que a fórmula secreta deles é sempre querer agradar o próximo. Um tenta o máximo para agradar o próximo. É como se fosse uma disputa interna para ver quem faz mais o outro feliz. Aliás, eu não sou nem um pouco competitivo, mas entraria de cabeça nessa disputa com você. Por que? Porquê talvez você seja você , talvez, faça com que eu queria ter você ao meu lado. Por quanto tempo? Até quando der. E no dia que começar a não dar, eu me reinvento, me desdobro e tento fazer o possível para te conquistar outra vez. Isso, é claro, se eu te conquistar pela primeira vez. Ou seja, tudo depende dessa nossa loucura de agora.
 Por que, cá entre nós, é loucura o que estamos fazendo. É um suicídio em dupla. Ainda bem que não há outras pessoas envolvidas. Se não, seria suicídio coletivo.
 E por mais que tudo tenha acontecido rápido demais, mais rápido que preparar um miojo, eu posso lhe dizer, sem gaguejar ou precisar pensar duas vezes: “-Você é a minha maior e melhor loucura até agora.”
 E de loucura eu entendo.
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chuvadezembro · 9 years
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Maturidade
Maturidade não é olhar para trás e ver que fez “merda” no passado. O nome disso é “constatação”. Maturidade é impedir que “novas merdas” sejam feitas.
Maturidade não é deixar de sair para beber com os amigos só por que no dia seguinte você tem que trabalhar cedo e tem medo de se acabar na tequila. O nome disso é “ser fraco”. Maturidade é sair, ficar com seus amigos e não beber. Afinal, você trabalha cedo no dia seguinte.
Maturidade não é deixar de gostar das coisas que você gostava quando era criança. O nome disso é “desapego das lembranças da infância”. Maturidade é saber que a infância é, e sempre será, uma das fases mais importantes de sua vida. Não tente se distanciar dela. Ela estará sempre com você.
Maturidade não é fazer o que todos fazem só por que “o mundo funciona desse jeito”. Isso se chama “mente pequena”. Maturidade é entender que existe uma solução para cada tipo de problema. E quanto mais problemas houver, mais soluções existirão.
Maturidade não é deixar de chorar com o filme “O Rei Leão”. O nome disso é “coração de pedra”. Todos devem chorar com “O Rei Leão”. Todos.
Maturidade não é ir morar sozinho e pagar as próprias contas. O nome disso é “até que enfim arranjei um emprego bom”. Maturidade é fazer com que você sempre faça o seu melhor naquilo que te sustenta.
Maturidade não é “falar bonito”. O nome disso é “estudo bem estudado e bem utilizado”. Maturidade é saber se comunicar com todo mundo, independente do grau de estudo do próximo.
Maturidade não é ser “sério e compenetrado”. O nome disso é “chato pra caralho”. Maturidade é saber usar suas personalidades nos momentos ideais. Quando alguém estiver triste, faça bobagens para alegrá-la. Quando alguém estiver sofrendo, fale sério para reanimá-la.
Maturidade não é ser inteligente e nem o dono da razão. O nome disso é “ser inteligente e forever alone”. Maturidade é querer ouvir o próximo mesmo que o próximo não saiba o que dizer. Dar voz àqueles que precisam e querem ser ouvidos. Maturidade é saber que não existe uma “razão absoluta” e “única”.
Maturidade é olhar para si mesmo e ter orgulho de ser quem você é. Mesmo que ainda você não tenha realizado nem metade dos seus sonhos. Maturidade é saber agradecer por estar onde você está. Mesmo que você ainda esteja um pouquinho longe da onde imaginou estar. Maturidade é saber reconhecer que, o que você tem, é única e exclusivamente “culpa” sua. Foi pelo seu mérito que você conseguiu chegar onde está. Maturidade é transformar o “ruim” em “bom pra caralho, doido”. Maturidade é deixar de sentir medo e sentir mais confiança. Maturidade é não saber que se é maduro. Afinal, seríamos uns idiotas atrás da própria auto-afirmação. Ops. É. Nós somos isso.
Maturidade é reconhecer o que você é e não ter vergonha disso.
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chuvadezembro · 9 years
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É Foda Crescer
 Eu odeio de manhã quando o despertador me acorda dizendo que o dia começou. Mas eu odeio ainda mais o fato de não saber o que eu quero da minha vida. Isso sim me frustra. É foda crescer.
Filosofando sobre os problemas da vida com uma amiga, cheguei à uma conclusão óbvia.... Ninguém vai fazer seu trabalho de casa pra sempre! Uma hora a conta de luz vai bater na sua casa e você vai precisar pagar. Uma hora você vai precisar levantar a bunda da cadeira e ir fazer as compras do mês. Isso se você não estiver fazendo agora, né?
  Uma hora você vai ter que sair da casa dos seus pais, falar que nem gente grande, se vestir que nem gente grande, ter responsabilidades de gente grande, enfim, vai ter uma hora que você vai ter que crescer.
  E essa hora tá chegando.
  Não fique afobado por não saber o que vai ser. Não fique afobado para ganhar “muito” dinheiro e ser rico. Você vai ter que batalhar muito para isso. Só sei de duas pessoas no Brasil que nasceram ricas e que morrerão ricas: os filhos do Eike Batista.
  Mas, como você não é um dos filhos dele, estude. Estude muito. Meta a cara e vá atrás daquilo que você se sente bem fazendo. Pode ser jornalista, professor, bombeiro ou paquita. Não importa. Não importa se você vai ganhar mil, dois mil ou trezentos mil reais por mês. O que importa é fazer aquilo que você se sente bem. Aquilo que você ama fazer.
  Não importa até quando você não vai saber qual profissão escolher. O que importa é você batalhar por aquilo que te faz feliz. Nem que seja ficar em casa jogando video-game. Aliás, tem muita gente que ganha a vida assim (também gostaria).
  O que importa mesmo é você se movimentar. É você correr atrás! É você fazer acontecer! Desperta dentro de ti esse bicho e corre para fazer aquilo que você ama! Não entre na faculdade com dúvidas! Entre na faculdade com certeza de que aquele lugar será o ponto de partida da sua maravilhosa jornada. Sorria, corra atrás dos seus sonhos e ganhe dinheiro (limpo).
  Não importa se você é branco, negro, judeu, católico, gordo, magro, baixo ou alto. Você é um ser humano e tem sonhos. Realize-os. Agora. Não sabe o que fazer da vida e tem vinte anos de idade? Corra atrás de algo que lhe dê prazer. Ou vai esperar mais vinte anos?
  Descubra o prazer que é trabalhar, ganhar dinheiro, viver dignamente e ser feliz.
  Você pode. Você consegue.
                                                          Para Priscila
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chuvadezembro · 9 years
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Depoimento De Um Homem Torturado Por Meros Devaneios Tolos.
  Eu sempre tive a impressão de que morreria cedo. Talvez eu morra. Não sei. Talvez eu morra sem conhecer o meu grande ídolo. Talvez eu morra sem conhecer o Japão. Talvez eu morra sem plantar uma árvore. Talvez eu morra sem dizer às pessoas o que eu realmente penso sobre o mundo e sobre as atitudes delas. Talvez eu morra enclausurado e todo encalacrado no meu próprio quarto por não querer saber o que acontece no mundo lá fora.
  Mas, o pior de tudo, seria morrer sem antes ter morrido de amor. Ah, como é bom morrer de amor! Morrer de amor e ressuscitar antes mesmo de completar três dias.
  Talvez eu morra sem te beijar novamente. Talvez eu morra sem apertar a sua cintura, sem subir minha mão pelo seu corpo, sem beijar seu pescoço, sem morder a sua orelha e sem puxar o seu cabelo novamente. Dar aquela puxada que eleva seu queixo fazendo com que eu o beije sem parar. Talvez eu morra e perca a chance de te beijar na boca e de ir descendo para o pescoço para beijar o seu seio novamente.
  Talvez eu morra cedo e perca outra oportunidade de nos pegarmos durante uma corrida de táxi. Pois é. Talvez eu morra amanhã mesmo. Mas, talvez, eu consiga levar comigo todas as lembranças boas baseadas em um momento. Afinal, o tempo é uma medida muito traiçoeira. Os momentos sim, definem o infinito das coisas.
  Talvez eu fique preso no “talvez” e não acabe criando coragem para correr atrás de você novamente. Aliás, você poderia ser mais simpática comigo. Afinal, não é todo dia que um homem irresponsável, imaturo, bobão, metido a engraçadinho e com um sorriso torto corre atrás de você. Aposto.
  Talvez você leia esse texto. Talvez. E talvez você pense melhor ao meu respeito. Julgar é errado (por mais que todos nós façamos isso diariamente). Talvez você se apaixone por mim. Talvez eu me apaixone por você. Ou, talvez, você veja minha mensagem no Whatsapp e me chame para ir ao cinema ver um filme do Jhon Green Talvez não, talvez sim. Quem sabe? Só o “talvez” pode responder.
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chuvadezembro · 9 years
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Aquela Bola De Neve Em Que Os Sentimentos Se Transformam
Há um tempo eu descobri a bola de neve em que os sentimentos (quando não estão claros para ambas as partes) se transformam. Hoje, após esse tempo, afirmo que o sentimento de nostalgia é, sem sombra de dúvidas, uma faca de dois gumes. Ele nos faz acreditar que tudo que passou será melhor do que está por vir e que, nada que virá, será melhor e/ou mais engraçado do que já passou. Mentira. A gente nem sabe o que vai acontecer amanhã! Como, então, um sentimento pode nos dar a certeza de que, algo que aconteceu há alguns anos, foi a melhor coisa de nossas vidas até agora?
  Se eu soubesse como termina essa brincadeira (chamada “vida”), talvez eu pudesse, em um momento de devaneio, afirmar que tal passagem em minha existência na Terra foi (e será) melhor do que tudo que está por vir. Mas eu não posso. E nem quero. Eu amo não saber o que vai acontecer amanhã. Amo a hipótese de poder criar novos caminhos sem me importar com os velhos. A tal liberdade que os nossos antepassados lutaram por nós e que, atualmente, quase ninguém goza dessa dádiva. Aproveitemos, amigos!
  Somos livres para qualquer atitude. Desde que ela honre seus princípios e respeite o próximo, é claro. Não estou fazendo apologia para que as pessoas vivam numa anarquia e façam o que der na telha. Estou fazendo apologia à liberdade e ao desapego do passado. Esqueça o passado. Ele já passou.
  Foque no presente. No seu futuro. Até por que, alguns que estão à sua volta, infelizmente, irão morrer. No final, só vai restar você contra você mesma. É melhor se preparar para a maior briga do mundo. E não são países e nem ideologias duelando. É você contra você mesmo. Se você ganhar, você perde. Se você perder, você perde.
  Desapegue do passado. Deixe que ele passe. Apenas tente se lembrar dos maravilhosos momentos que tivemos, das risadas espontâneas, dos sorrisos sinceros, das brigas bobas, das músicas que embalaram a nossa queridíssima (e inigualável) trilha sonora, dos filmes que víamos na sua/minha cama, dos ataques de ciúmes, enfim, de tudo de bom que fizemos. O que houve de errado, deixe lá atrás. Não importa mais. Na verdade, nunca importou. Nessa balança chamada “saudade”, deixe que os momentos bons pesem mais que os ruins. Afinal, a gente aprende errando.
  Desapeguemos do passado, amigos. Não há nada melhor do que estarmos abertos para novas aventuras, novos amores, novos desafios, novas decepções, novos rumores…
  O passado, na minha opinião, é aquela coisa que faz você morrer de vergonha do que já fez mas ao mesmo tempo te faz ter borboletas no estômago só de pensar naqueles bons momentos que você já teve. É como amor e ódio, juntos, numa só relação. Você morre de vergonha por tantas coisas que fez por alguém, mas ainda morre de amor por alguém que você fez tantas coisas. Se você pudesse, voltaria no tempo e faria tudo diferente?
  Eu não. Eu voltaria no tempo e faria tudo outra vez. Sem por e sem tirar. Só para ter aqueles abraços espontâneos, aqueles sorrisos lindos, aqueles ataques de ciúmes e tudo mais. Mas hoje, em plena consciência, tenho a certeza de que deixo todas as vontades, desejos e ideias para o passado remoer e guardar no seu tesouro. Passado. Passou. Não passa mais. Fica na memória um grande amor para quem quiser ver e aprender. Da mesma forma que eu vi, vivenciei, aprendi e amei. Da forma mais intensa.
Mas é passado. E digo que passou. Com o maior orgulho que alguém possa ter. Por ter amado e ter sido amado. Mas, hoje, passou. É passado.
  Por isso, eu digo: desapeguemos do passado, amigos.
  O novo bate em nossa porta todos os dias. Deixemos ele entrar.
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chuvadezembro · 9 years
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Viva La Vida
Às vezes nós não podemos parar e pensar duas vezes. Temos que ir. Se formos parar e pensar se o que estamos fazendo é realmente certo ou errado, é capaz de ficarmos malucos e entediantes. E, na minha opinião, é “indo” que se chega em algum lugar. Então, apesar do pesos, temos que ir.
 Num mundo onde uma propaganda de cinco segundos no YouTube parece interminável, parar para pensar soa como uma ofensa aos que tanto se esforçam para fazer sobrar tempo. Se você tem tempo para parar e pensar duas vezes, então é melhor pensar quatro vezes para ver se vale mesmo à pena parar para pensar duas vezes.
 É óbvio que ter noção daquilo que você está fazendo é importante (e necessário), mas, às vezes, é importante agir duas vezes antes de pensar (não estou pedindo para você ser impulsivo, veja bem). Primeiro, por que parece muito interessante fazer isso e, em segundo, por que você sempre irá agir de acordo com a sua vontade.
 “Ah, mas se todo mundo fizer o que quer, o país vai sofrer uma anarquia horrível!”. Calma lá, moço. Sua liberdade termina quando a do outro começa. Nem vem que não tem. Não estou falando para você sair fazendo qualquer merda maluca. Tô dizendo para você não esconder de si mesmo as suas próprias vontades. Sim! Aquelas! Todas aquelas. Todas… Sim… Todas…
 Já reparou que a gente mesmo se limita antes dos outros nos julgarem? Para e pensa. Quantas coisas você deixou de fazer por sentir medo do que os outros iam dizer? Milhares, né? Eu, por exemplo, deixei bilhares.
 E isso, pra mim, é perder um pouquinho da sua “vidabilidade”. “Vidabilidade” é uma coisa que vem com a própria vida. Se você perder uma, perde a outra.
 A partir de hoje, depois de tudo e antes de dormir, faça uma promessa a si mesmo. Prometa que você vai realizar aquela sua vontade que há anos você vem querendo fazer, mas que ainda não conseguiu. Veja bem. Eu escrevi “ainda”. “Ainda” há tempo. Sempre há.
  Não pense duas vezes, está tudo certo. Sempre está.
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chuvadezembro · 9 years
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Um Pouco Mais de Sete Bilhões
  Somos mais de sete bilhões de pessoas no mundo. Sete bilhões. É gente para um caralho. Mulheres, homens e petistas. Homossexuais, heteros e anarquistas. Flamenguistas, vascaínos e analistas de sistemas. Há diversos gêneros para catalogar. Só que o grande problema é alguns sofrerem por não serem como alguns outros.
 Nossa, mal começo a escrever e a lembrar daquela cena (trágica), logo, automaticamente meus olhos se enchem de lágrimas. Que doidera, até parece que eu nunca vi algo assim antes. Mas o pior é que eu já havia presenciado algo tão triste assim, mas não desta forma tão intensa.
 Chorei porque vi um Adolescente (Criança), tentar se matar por sofrer bullying na escola. E ele “quase” conseguiu. Sim, ele não morreu, mas está em coma até hoje. Lá vem as lágrimas novamente... Sinceramente, não sei se fico triste por ele, pelos pais, por sua irmã, ou por saber que coisas assim acontecem todos os dias.
 Tenho 25 anos, na minha época já existia isso, só que não se chamava bullying, eram só crianças sendo crianças. Mas sempre foi a mesma merda. Eu pessoalmente nunca sofri com isso, mas vi colegas de turma sofrendo, e o pior era não poder fazer nada, já que se eu fizesse algo para ajudar, também viraria piada. É verdade, sei que mesmo assim poderia/deveria ter feito algo, mas eu era criança. E crianças tem medo. Se eu tivesse a mentalidade de hoje naquela época (O que era impossível), eu iria lentamente até o meu colega de turma maltratado pelas outras crianças e o abraçaria, bem forte e demorado para todos verem. Que nós somos a mesma merda.
 Pior que hoje você vê esses tipos de coisa até fora da escola, em todo lugar (Não é mais criança sendo criança). No trabalho, o cara que é chamado várias vezes de burro durante o dia pelo chefe. A garota que namora muitos rapazes sendo xingada e enojada. O rapaz legal só que é gordinho e acaba tendo poucos amigos (Sem namorada). Também aquela garota magra/gorda sendo mal olhada por outras garotas na rua. Nossa, sério, como? Como a raça humana pode ser inteligente e desenvolvida desse modo? Ela não é.... Nós estamos em plena evolução não apenas na ciência, nas crenças, na forma, mas principalmente na mentalidade. Nós somos animais, cerca de um pouco mais de sete bilhões. Por favor gente vamos ser mais conscientes de nossos atos e em como eles atingem ao próximo, do que falamos e fazemos. Seja você leitor de 7, 15, 30 ou 65 anos. Sério, vamos ser mais ‘’ Humanos’’ vamos ser melhores para tentarmos adiantar a evolução. Para sermos melhores em um mundo com pessoas melhores.
 Procuremos sentido para nossas vidas, queridos. Procuremos sentido para sentir!
 Sério. Não deixe que a verdade, a nossa insignificância/ignorância te derrube. Seja significante e faça a porra da diferença na vida de alguém. São sete bilhões de pessoas no mundo, mas você é você.
Faça sua parte. E não deixe que mais lágrimas sejam derramadas pelas ‘’ diferenças’’.
  OBS: O caso do garoto que contei no início foi de um filme. Mas não quer dizer que garotos(a) não sofram assim, de que eles não são reais. (Porque eles são tão reais quanto eu e você).
 OBS.2: Aos curiosos o nome do filme é (Os Desconectados) bem direto o título. Pois você mesmo que está lendo precisa se desconectar e ver que há pessoas ao seu redor. Pessoas como eu e você.
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