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#mulheres pintoras
remediosvarou · 11 months
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Retrato do Barão Angelo Milfastos quando criança, 1952
Essa gravura de Remedios Varo na verdade é um presente de aniversário! Segundo Walter Gruen, Remedios gostava muito de presentear seus amigos com pequenos trabalhos seus. Essa gravura foi dado ao pintor Juan Soriano e contém no verso uma historinha sobre esse personagem fofo mas também um pouco macabro. Parece até a Vandinha. Dá uma olhada em nosso site para ler o que Remédios escreveu sobre a infância do barão-personagem, a faca e a cabeça.
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Portrait of Baron Angelo Milfastos as a child, 1952.
Picture made on paper as a birthday gift to the artist and Remedios' friend Juan Soriano. If it wasn't for the hat, the baron would be Wednesday herself.
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portalurania · 3 months
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Although many people know Leonora Carrington's work, she remains kind of a niche artist. To tackle this and try to make her life and art much more known, we've made up a list of some studies - books, articles and dissertations - about Leonora Carrington's career. All the list is of stuff you can find online and for free. A real treat for art lovers and Carrington fans.
Click here and check it out. The links are organized by language: Portuguese, English, Spanish. In the end of the list, there's another one only about works and studies that approach Leonora's art in comparison with other artists' art. (painting: Leonora's Drue)
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Compilamos uma lista com artigos e dissertações sobre a vida e a obra da artista Leonora Carrington. Composta de trabalhos acadêmicos disponível online de maneira gratuita. A lista está organizada por idioma sendo o primeiro português, depois inglês e espanhol. Confira aqui! (Quadro: Drue, feito por Leonora em 1992).
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Acampamento (Montanha branca) . 1948
Encampment (White Mountain) . 1948
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kaylinnsage · 6 months
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Eu ando sem eco . 1940 . I Walk Without Echo.
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ale-rosa-paula · 4 months
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Não é um artista entre outros
Alê Rosa Paula
Tinha uma galeria rotativa. A dona era uma ricaça que ninguém nunca via por lá. Era um prédio de esquina, grande pra caramba. Cabia muita coisa. Mas só o que havia exposto lá dentro nos estandes era arte. De todo tipo. A proposta da dona foi dar um estande de um metro quadrado para cada artista selecionado. E a pessoa poderia expor ali o que desejasse, desde que ficasse mudando com certa frequência o que ia expor...
A dona também achava bom que o artista pusesse seu nome no estande, fosse o verdadeiro, pseudônimo ou nome artístico. O importante era que as artes tivessem sempre uma assinatura.
Clécio expunha partituras. Compunha e as deixava lá por um mês. Na esperança de que uma certa música se interessasse e decidisse tocá-las em seu violino.
A música era Dandara – por quem Clécio era apaixonado. Se perguntassem a ele quem amava mais: a música Dandara ou a música de Dandara, ele ficava todo confuso. E só sabia dizer que seu sonho era escutar Dandara tocar uma de suas partituras.
Em seu estande, Dandara deixava uma caixa de som e os CDs amadores que produzia, com as gravações das obras instrumentais que interpretava no violino. Ainda não tinha se dignado a interpretar algum Clécio. Mas era uma mulher aberta. Tinha tudo para querer fazer isso um dia. Só não queria desperdiçar os momentos iniciais da carreira (sempre os mais sofridos) interpretando quem ainda não tinha nome – para ajudá-la a fazer o seu.
Gilmar fazia esculturas e peças em cerâmica. E a filha dele era pintora. Tinham cada um o seu estande, é claro, mas viviam brigando, porque a menina queria pintar as peças do pai.
– É tudo muito sem graça! Deixa eu pôr uma corzinha, que fica melhor.
– Você me respeita, menina. Se a madame deixou eu ficar aqui, é porque minha arte é boa também.
– Não falei que não é boa. Só falei que dá pra melhorar, velho chato.
Isso porque a frase “Você me respeita, menina” era o comentário fixo do pai sempre que conversava com ela. Bem educadinha, a moça. Mas, ao menos, era boa. Pintava bem. Talento inato, coisa de família.
Samuel expunha seus desenhos feitos à mão, e tinha uma quedinha pela filha boca dura do Gilmar. Mas só de ver o jeito como ela tratava o pai, já ficava acuado pensando na dureza que seria namorar com ela. Casamento então? Eita... Nem pensar. Mas, sempre que acordava se sentindo mais corajoso, ia lá apartar uma briga, levando um original para ela pintar com técnica de aquarela (que ele amava mais que ela). E Gisele dava o sorriso vitorioso de quem tem o talento reconhecido, zombava mais um pouquinho do pai, dizendo “Viu? Ele sabe o que é bom!”, e isso bastava pra deixar o dia de Samuel mais colorido... literalmente... (Eita, trocadilho não intencional).
Eram vários estandes no total. E os artistas que ficavam mais perto uns dos outros acabavam fazendo essas amizades, trocando essas fagulhas de existência cotidiana, dando um cigarro pra quem estava sem, ajudando a pessoa ali próxima a se sentir tão valorizado quanto qualquer artista deveria se sentir – com ou sem público.
Numa ala mais afastada, a dona tinha consentido em haver um estande meio misterioso. A pessoa escreveu só “Criador” no letreiro próprio para cada artista deixar seu nome ou codinome e, assim, identificar o estande.
A maior parte do tempo ordinário do dia, o estande ficava vazio. E quando surgia algo, ninguém via o dono do estande trazer. E nunca acontecia de alguém ver algo exposto ali ao mesmo tempo que outra pessoa. Era sempre uma experiência solitária. Só a pessoa e o artista.
Um dia, Gisele estava andando pelo prédio pra ver se tinha lixeiras de separação de lixo reciclável – decidida a deixar uma reclamação na caixa de sugestões se não achasse. Em sua andança por corredores nunca antes visitados, ela passou pelo estande do tal “Criador”, e voltou correndo berrando para junto do pai.
– O que foi, minha filha? O que foi, minha menina? Fala pro seu pai.
Samuel veio logo acudir também. Mas se limitou a ficar acariciando bem de leve o ombro dela, esperando com um olhar preocupado e ansioso, enquanto ela se acalmava. Depois de minutos que pareceram horas, Gisele começou:
– Ti... tinha um... coração, pai... Um coração... de gente, batendo, com sangue e tudo...
Os dois homens se olharam. Havia a mesma mensagem em seus olhos, e eles assentiram um para o outro com a cabeça, já decididos a fazer a única coisa lógica a se fazer:
– Vamos chamar a polícia... – disse Gilmar.
– Vamos lá ver... – disse Samuel.
E como suas frases tinham saído ao mesmo tempo, acabaram surpreendendo um ao outro ao se darem conta de que tinham pensado coisas tão diferentes.
Diego Castro se aproximou da comoção. Era o único artista que fazia questão de ser chamado pelo nome e sobrenome, conforme colocara em seu letreiro – embora fosse tudo nome artístico, e o verdadeiro fosse Mariano Gomes Monteiro... da Silva, como não podia deixar de ser. Se tem gente que não gosta do nome, pode saber que termina em Silva, da Silva ou outro sobrenome basicão.
Com seu típico ar de superioridade, falou como se pudesse resolver o enigma:
– Ora, deixem disso. Que mané polícia. E não adianta ir lá ver. Já deve ter sumido. Eu sou um dos poucos que pode se gabar de ter visto obras desse lunático mais de uma vez. E é sempre assim. Aparece, some dali um pouco, e é sempre coisa tétrica: olhos, fígado, um par de mãos. Já andei colhendo depoimentos por aí. Eu, pessoalmente, vi quando estava exposta uma coluna cervical e, na segunda vez, eram pulmões.
A fala de Diego incomodou Samuel de um monte de jeitos diferentes. Ele detestou o tom, ficou bravo com o pouco caso que ele fez do pânico em que Gisele estava, sentiu que estavam perdendo tempo precioso escutando a ladainha, quando podiam estar correndo lá para ver se flagravam alguma coisa, e ficou indignado que algo tão maluco pudesse estar acontecendo e esse sujeito ficasse falando como quem conta o último capítulo da novela.
Mas... pobre Samuel. Ele era jovem. Depois ele aprende. Era Diego Castro quem já estava com bagagem suficiente para tratar a coisa toda como aquilo que ela realmente era: um mistério. E não ia adiantar ninguém se debater, espernear, se jogar no chão ou coisa do tipo.
Enquanto isso, os jornais da região vinham registrando, com um pouco mais de frequência, as histórias felizes de pessoas que andavam conseguindo se curar de situações terminais, por receberem os órgãos de que precisavam. As matérias começaram a surgir de um jeito aleatório. Mas quando as ocorrências aumentaram, os jornais notaram um padrão, e as manchetes vinham quase sempre no esquema: nova doação anônima salva paciente de 54 anos que precisava de rim; doações anônimas de órgãos continuam salvando vidas e despertando as suspeitas da polícia; seriam as doações anônimas obra de algum justiceiro infiltrado no mercado de órgãos?
E o mistério da galeria continuou. Até a rotatividade natural da proposta do prédio acabar renovando os artistas e transformando a história em lenda urbana.
Enquanto o mistério das doações anônimas permaneceu sem solução, e os jornais pararam de noticiar os casos, pois, se não sai nos jornais, não está acontecendo. E, se não está acontecendo, não importa mais.
*
Explicando à sua filha como ela deveria gerir a galeria quando chegasse sua vez, a ricaça e dona do prédio comentou:
– Eu amo arte, minha filha. Amo os artistas mais ainda. Mas não acho que entendo muito disso. Nem sei se arte é algo feito pra entender. Acho que é mais pra sentir...
– Mas a senhora nunca pensou em fazer um concurso entre os artistas do prédio? Montar alguma premiação? – perguntou a filha. – Esse tipo de coisa sempre atrai gente, dinheiro, enfim. Seria um evento. Tem investimento, mas acho que o retorno vale a pena.
– Sua mãe já vai partir em breve. Quando eu passar tudo pra você, pode fazer como achar melhor, meu bem. Eu confio em você...
A jovem ofereceu à mãe um sorriso de emoções mistas. E ficaram as duas em silêncio um pouco, como se contemplassem a ideia da morte com aquela mesma vontade de entender que a pessoa leiga sente diante de um quadro intricado demais.
O silêncio das duas abriu espaço para que a melodia de violino subindo do toca-vinil penetrasse o ambiente com mais força. Era um adágio de Clécio Ventura, executado pela violinista negra Dandara Ventura.
Depois de tomar mais um gole de seu chá, admirando a bela xícara de estilo gilmariano, pintada por ninguém menos que Gisele Ferraz, a herdeira de Gilmar e esposa do também renomado desenhista Samuel Reis, a ricaça moribunda disse (talvez mais para si do que para a filha):
– Só sei que, se você fizer um concurso para premiar o artista mais anônimo e mal compreendido de todos os tempos, o “Criador” vai precisar mandar alguém descer do Céu pra receber o prêmio em nome d’Ele.
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os-operarios-tarsila · 5 months
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Tarsila do Amaral foi uma importante artista plástica brasileira do movimento modernista. Ela ficou conhecida como uma das mais importantes pintoras da primeira fase do modernismo. Nascida em Capivari, uma modesta cidade do interior do estado de São Paulo. Ela nasceu em uma família rica de fazendeiros e latifundiários que cultivavam café, dois anos antes do fim da escravidão no Brasil. Naquela época, no Brasil, as mulheres não eram incentivadas a grandes carreiras profissionais, principalmente se viessem de famílias abastadas. No entanto, apesar de vir de uma família rica, Tarsila teve o apoio para estudar. Quando adolescente, Tarsila e seus pais viajaram para a Espanha, onde ela chamou a atenção das pessoas desenhando e pintando cópias das obras de arte que viu nos arquivos de sua escola.
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blogdojuanesteves · 11 months
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NATUREZA VIVA> LUCIA ADVERSE
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Imagem relacionada a escritora Nancy Cunard
Pensar o lado  ontológico da fotografia é procurar a essência da imagem inserida em um contexto maior do que a realidade apresentada. Não é à toa que muitos autores enveredam por este caminho de modo a promover um conteúdo mais profundo desta. Caso da fotógrafa mineira Lucia Adverse e seu livro Natureza Viva ( Silvana Editoriale, 2019) cuja ideia é aprofundar-se literalmente em um ambiente representado aqui pelas suas árvores, que mantêm um estreito vínculo com o humano, através de formas e texturas no campo do físico e suas alegorias, criando uma simbologia própria. 
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Imagem relacionada a fotógrafa Ruth Bernhard
A finalidade, explicitada por uma ação semiótica é compreender qual a natureza dentro de uma natureza maior e a relação desta com a arte estabelecida. No entanto, Adverse formata um sistema na busca por um elemento comum a suas fotografias na compreensão de sua diversidade e complexidade. Características essenciais da imagem fotográfica, capazes de colaborar com suas reivindicações autônomas, fornecendo assim uma versão do punctum barthesiano : o desmonte da imagem fotográfica pré-concebida, uma busca pelo traço essencial da fotografia, sempre movido por um desejo ontológico.
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Imagem relacionada a escultora Camille Claudel
A autora explica que esta sua nova série teve um surgimento sutil na sua vontade em homenagear a alma feminina: "Em algum momento da minha vida, viciei um profundo interesse pelas biografias das mulheres que fizeram história..." Em sua pesquisa a primeira a surgir foi a russa Elena Ivanovna Diakonova (1894-1982) conhecida como Gala, esposa do artista espanhol Salvador Dalí (1904-1989) uma personagem como as demais que segundo ela nasceram à frente do seu tempo. No pequeno elenco, artistas das mais variadas áreas: fotógrafas, pintoras, compositoras, escritoras, escultoras, bailarinas, como também cientistas, rainhas, mulheres revolucionárias, patronas das artes e até damas de companhia. Ela completa: "A maioria dessas mulheres sofreram preconceitos, não sendo reconhecidas pela sociedade da época, totalmente machista. Algumas delas, viveram sob a obscuridade dos seus companheiros, somente tendo suas habilidades e talentos sendo descobertos muito posteriormente."
O marchand e curador mineiro Ricardo Fernandes, radicado em Paris há mais de duas décadas, escreve em seu prefácio que constantemente o corpo humano vem envolvendo-nos na natureza da qual fazemos parte e enaltecendo a exuberância da vida. Essa percepção ecológica da vida está refletida diretamente no ar que respiramos, nos animais da terra, nas folhas das plantas, no verde e na chuva. Ele explica que "foi pensando nessa complexidade que Lucia Adverse deparou-se com dois polos diferentes, refletindo suas disparidades, ligando-os porém de forma inteligente através de um diálogo que faz todo o sentido entre a natureza e a vida humana."
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Imagem relacionada a fotógrafa Berenice Abbott
O trabalho de pesquisa da fotógrafa sempre foi inquietante e irrequieto, continua Fernandes que representa a autora há muitos anos. "De um ponto de vista pessoal, uma busca sempre existiu no âmago de cada um de seus projetos fotográficos, uma busca constante por informações novas, uma curiosidade intrigante e a vontade natural de evoluir, segundo ele,  o que a fez, sem mesmo perceber, partir para uma aventura até então inimaginável." Em seu interminável processo de leitura e pesquisa, ela faz uma homenagem a essas mulheres artistas, transformando as principais características de cada uma em expressões plásticas encontradas na natureza e observadas através de sua visão fotográfica.
Mais complexo do que parece, o livro propõe a importante discussão sobre a dicotomia do pensamento moderno e antigo. É um tema na fotografia que não tem, a não ser por poucas exceções, recebido a devida atenção dos especialistas, epistemólogos, filósofos e historiadores. Um pressuposto ideológico que podemos mapear desde o Renascimento, embutido em um range de possibilidades, científicas e técnicas, que nos leva ao papel da arte contemporânea, substanciadas pelo entendimento da relação entre natureza e o humano, entre o natural e o artificial, que atormentou pensadores como os alemães Friedrich Nietzsche (1844-1900) e Immanuel Kant (1724-1804), este último mais distante, mas ainda atual.
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Imagem relacionada a artista mexicana Frida Khalo
A autora associa as mulheres, em um leque certamente eclético, com as árvores, em parte as semelhanças físicas que ela encontrou. No entanto é mais do que isso: nos leva a metáfora do conhecimento produzida por estas, na qual ela propõe uma mudança paradigmática e desafiadora  ao localizar suas singularidades e repensando seu papel não mais passivo mas sim interativo, aqui lembrando que seu livro abre espaço generoso para a discussão pelos textos incluídos, tanto da autora, seu curador e da pesquisadora e historiadora gaúcha Camila Schenkel, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul  (UFRGS), especialista em teoria e crítica da arte.
No elenco estão a catarinense Anita Garibaldi (1821-1849), revolucionária farroupilha; a polonesa Catarina II da Rússia (1762-1796) conhecida como Catarina, a Grande; a escritora e ativista inglesa Nancy Cunard (1895-1965); Berenice Abbott ( 1898-1991) fotógrafa americana, uma das cronistas de Nova York; a artista americana Georgia O'Keeffe (1887-1986);  Camille Claudel (1864-1943) escultora francesa; Josephine Baker (1906-1975) cantora e dançarina americana naturalizada francesa; a alemã Clara Schumann (1819-1896) compositora e pianista; Anne "Ninon" de Lenclos (1620-1705) escritora e mecenas parisiense; Alice Prin, conhecida como Kiki de Montparnasse (1901-1953) modelo, pintora e cantora parisiense; a pintora mexicana Frida Kahlo (1907-1954);a bailarina e coreógrafa americana Isadora Duncan (1877-1927); a vienense Alma Mahler (1879-1964) compositora, pintora e editora; Marie Curie (1867-1934) cientista polonesa e duas vezes Prêmio Nobel; a fotógrafa americana, nascida na Alemanha, Ruth Bernhard (1905-2006) e a já citada Gala Éluard Dalí, todas nascidas entre o século XVII e o século XX, sendo a maioria delas no século XIX.
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Imagem relacionada a russa Gala Éluard Dalí
A escolha de um artista ou um curador, ou ambos trabalhando juntos,  sempre é arbitrária e recai sobre suas relações mais íntimas e afetivas. Lucia Adverse não foge à regra, o que explica a ausência de uma personagem do século XXI ou talvez da mitologia grega,  uma “celebridade” mais contemporânea, o que neste caso valida ainda mais as suas escolhas. Entretanto podemos localizar algumas afinidades entre elas que constroem o conceito do trabalho. Catarina, Cunard, Lenclos, Garibaldi e Curie foram revolucionárias cada uma a seu modo. O'Keeffe, Claudel, Schumann, Kiki, Mahler, Schumann e Gala lutaram pela independência das obras de seus companheiros ou maridos famosos, algumas até mesmo de mais de um. Duncan, Bernhard, Abbot e Baker, associadas às artes e à fotografia. Todas misturam-se no que podemos chamar de um sucesso cujo reconhecimento não foi imediato e que surgiu a muito custo para cada uma. O que, mais uma vez, realça as metáforas da autora com seu objeto gráfico, para além da beleza ululante deste: energia, resiliência, camadas literais como as "cascas" do francês Georges Didi-Huberman, na busca por uma memória, pelo potencial da imagem.
Curiosamente, segundo a fotógrafa, seu começo - através de uma coleção biográfica- foi a russa Gala Dalí, cuja importância para muitos críticos parece ser mais como uma musa para escritores e artistas do que sua própria produção. Ela conta que em um momento de suas pesquisas viu a semelhança de uma árvore à forma de uma mulher, "não sabendo se estava sendo influenciada pelas minhas novas leituras ou se realmente tratava-se de uma feliz coincidência." Mas, o fato é que a levaram a buscar imagens do universo feminino, que resultaram em imagens capturadas em diversas cidades do mundo, a partir do ano de 2012. Dentre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Tiradentes, Nova York, Marrakesh, Hong Kong, Keukenhof, Lisboa e Paris. Foram mais de trezentas fotografias, que após um trabalho curatorial minucioso, foram reduzidas para estas dezesseis, provando mais uma vez que o tamanho e peso de um livro não traduz sua importância devida. 
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Imagem relacionada a artista e pintora Kiki de Montparnasse
Natureza Viva dá prosseguimento a liturgia imposta pela artista na busca pela pesquisa revelada em substância para seus ensaios, como já vimos no belíssimo Der Sturm (A tempestade) exposto em 2014  no Museu Inimá de Paula, na capital mineira, em grandes formatos ( o que repetiu-se aqui com este livro, em Tiradentes em novembro de 2022, quando de seu lançamento.) Ao inspirar-se nos conteúdos da revista da famosa escola alemã criada pelo crítico Herwarth Walden ( 1878-1941) uma publicação que viveu de 1910 a 1932, além de uma galeria de arte homônima, que trouxe nomes importantíssimos tanto na literatura como na arte, como o escritor francês Anatole France (1844-1924) e o artista austríaco Oskar Kokoschka (1886-1980).
Lucia Adverse respalda suas construções em dois pilares, o técnico, na precisão e acutância de suas imagens, e na filosofia, com bons argumentos, como os estudos  do filósofo argelino Jacques Rancière para quem as artes mecânicas precisam ser praticadas e reconhecidas como arte, antes mesmo de serem enquadradas no estatuto da técnica de reprodução e difusão – a artista relaciona as imagens presentes neste seu trabalho à própria história alemã no século XX e a contemporaneidade. Entretanto as configurações de seu Natureza Viva, abraçam a mesma perspectiva, relembrando aqui o clássico Le Spectateur émancipé ( Fabrique, 2009) deste autor, publicado por aqui como O espectador emancipado (WMF Martins Fontes, 2012) com tradução da escritora paulista Ivone C. Benedetti.
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Imagem relacionada a Catarina II da Rússia
Nancy Cunard foi relacionada com a árvore que assemelha-se a uma figura tribal, estilo que ela tanto gostava de usar, explica a autora. Já a fotógrafa Berenice Abbott, ela lembra que esta teria sido inspirada pelo francês Eugène Atget (1857-1927), o grande cronista de Paris, por sua documentação da cidade de Nova York, na década de 1930. Daí a sua escolha por uma árvore fotografada no Central Park, de Nova York, com uma estrutura sólida como as construções da época. Já Josephine Baker, uma escolha mais ontológica  que nos remete a  alegria e a irreverência desta artista, representada por uma imagem da natureza que "mais parece uma pessoa "plantando bananeira", no dizer popular brasileiro." entre as 16 fotografadas, no amálgama artístico e intelectual estruturando seu trabalho de forma mais consistente.
Nas relações entre fotografia e paisagem, a professora Camila Schenkel, situa o leitor na continuidade dos códigos e interesses afirmados ao longo de séculos pela tradição da pintura. Do primeiro caso, temos como exemplo a imagem tida como marco inaugural da aventura fotográfica, a vista da janela da casa do francês Nicéphore Niépce (1765-1833) em Le Gras, França (1826-1827), pioneiro da evolução fotográfica, na qual é possível identificar algumas paredes, telhados e parte da copa de uma árvore. Da fotografia como meio de observação da natureza a pesquisadora lembra das amostras precoces, como os desenhos fotogênicos realizados pelo inglês William Fox Talbot ( 1800-1887) na década de 1830 por meio da exposição ao sol de folhas de plantas sobre papel salgado sensibilizado com nitrato de prata.
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Imagem relacionada a catarinense Anita Garibaldi
Entretanto, Schenkel esclarece que as imagens de Lucia Adverse não são exatamente representações ou registros de paisagens. Embora tenham como tema árvores, aproximam-se, antes de tudo, de outro tipo de imagem: o retrato, ao lembrar que este é igualmente um gênero pictórico, assim como a pintura de paisagem, que teve seu significado transformado pela popularização da fotografia. Mas, pelo lado mais metafísico, ela adiciona que todos os nomes próprios femininos, todos primeiros nomes, estabelecem imediatamente uma sensação de intimidade. "Conferindo ainda que momentaneamente, um tipo de humanidade a esses troncos de madeira retorcidos e corroídos pela passagem dos anos." escreve ela.
Informações básicas
Curadoria: Ricardo Fernandes
Edição e Impressão: Silvana Editoriale- Milão
Diretor de Arte: Giacomo Merli
Produção: Antonio Micelli
Textos: Lucia Adverse, Ricardo Fernandes e Camila Schenkel
Para adquirir o livro:https://www.ricardofernandes.biz/
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SANTA CECÍLIA, DE ARTEMISIA GENTILESCHI
SANTA CECÍLIA, DE ARTEMISIA GENTILESCHI
Santa Cecília é uma pintura da artista barroca Artemisia Gentileschi, uma pintora descrita como “uma grande exceção na história da arte – uma mulher de sucesso na pintura, em uma época em que a arte era dominada por homens.”  Barroco – 78,5 x 108 cm A tela foi pintada em torno de 1620. Ela mostra a santa tocando alaúde, ao lado de um órgão. Atualmente, está na Galleria Spada em Roma; faz parte…
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b3rrxxyb · 2 years
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Além das tartarugas... pt 1.
Lavínia Fontana, foi uma pintora renascentista nascida em Bolonha na Itália.
Foi aluna e filha de Próspero Fontana e ainda bem jovem, começou a pintar os moradores de Bolonha.
Ela era uma mulher brilhante e cautelosa, suas obras marcam o renascimento e a presença humana na obra, o antropocentrismo e a perfeição. Com seu conhecimento sobre o corpo, pôde reproduzir com maior riqueza os detalhes em suas obras.
Muito além de Vênus, houveram mulheres magnífica que foram apagadas dos livros de história.
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Lavínia Fontana. (1552 - 1614)
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osmoseininterrupta · 2 days
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Remedios Varo, Leonor Fini, Leonora Carrington,Dorothea Tanning, todas pintoras surrealistas e mulheres, ando ilustrando/rabiscando e pensando nelas e como a história da loucura está ligada à mulher. A partir do século XVII, a loucura passou a ser percebida a partir de uma conexão entre a obrigação moral e a lei civil, patético. Para o idiota do Foucaul, ele relaciona a experiência do trabalho e sua relação com a produtividade e o ócio para justificar a loucura. Sempre achei esse mano intragável, assim como Freuid, Jung, Lacan, Sartre e toda essa corja maldita de macho. Há quantos anos, mulheres vêm sendo taxadas de loucas, doentes. . . Tudo isso como para sujeitá-las ao controle social. Mas como ser mulher e não ser louca com essas jornadas triplas, os abusos diários e o delírio de uma sociedade patriarcal empurrando a prensa em cima da gente todo dia? Eu não sou lida como mulher. Sou apenas uma sapatão. Um fardo, uma inutilidade para lógica patriarcal, um desperdício de espaço e ar que consome. Mesmo assim, continuo sujeita a violências, como, por exemplo, essa manhã de quarta-feira, na qual eu só queria um docinho para começar o dia mais feliz, fui atrás do meu brigadeiro. Um velho achou no direito de pegar no pau e virar para mim e dizer: "É sapatão né? Pega no meu pau que vai deixar de ser" Eu fiquei olhando incrédula como que um homem mediano, brocha e feio se acha no direito de virar para qualquer pessoa e falar isso!? Obviamente, eu dei um chute no saco dele e cuspi na cara dele, só não enfiei o canivete na coxa dele porque sai sem. Segui atrás do meu brigadeiro e pensando que a loucura no fim é uma bênção. Essa loucura que me salva e me salvou em diversos momentos. É como está escrito na ponta dos dedinhos, Stay Sick.  Sair para o mundo às vezes é exaustivo. . . foca no brigadeiro.
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Ler o livro do Fanon me dá umas sensações estranhas... Primeira vez que eu leio sobre racismo e etc e me vejo ali. Talvez o tipo que eu tenha sofrido seja mais inconsciente do que físico de fato.
Minha família, em que ninguém se considera negro, apesar de alguns serem, sempre viu a educação como forma de ascensão social e prestígio. "Você é uma pessoa melhor se você estuda". Eu era elogiada quando era criança por causa das minhas notas e porque eu era "inteligente". Eu tirava boas notas sem fazer grandes esforços. Isso foi principalmente no primeiro fundamental, até a terceira série, quando estudei na Nicolau. Na quarta fui pra Gustavo. Eu era excelente aluna até a terceira série, por aí. Depois matemática foi ficando mais complexa. Tínhamos várias matérias. Enfim... Números nunca foram o meu forte, e depois da quarta série eu percebi isso de verdade. Sempre fui mais de humanas, e melhor nas matérias mais lúdicas e subjetivas. Ou que envolviam mais leitura do que exercícios prlpriamente ditos.
Na primeira graduação ficou óbvio. Eu era péssima nas matérias de Port mas era boa nas matérias de literatura. E as amava. Eram o que me fazia continuar na faculdade.
Minha família, bem ou mal, sempre me influenciou a buscar conhecimento. Ninguém nunca me disse que eu não conseguiria algo por causa da minha pele, ou por causa de onde eu vim. Muito pelo contrário. Sempre falaram que eu teria que me esforçar, mas sempre davam a justificativa de que era pois éramos pobres. De fato.
Sempre vi na educação uma forma de emancipação. Fanon fala sobre o embranquecimento do negro e quanto nos esforçamos para sermos vistos como brancos, e acho que essa é a minha forma. A forma que eu fui ensinada. Se eu for esforçada o suficiente e dedicada o suficiente, minha cor e minha classe social não importariam. Até onde as coisas que eu gosto, eu de fato gosto, ou na verdade eram eu querendo me encaixar. Não faz sentido. Mesmo se eu tivesse feito só pra me encaixar, ou pra ser diferente, ou pra me distanciar da realidade que me cercava, virou parte do que eu sou; pois existiram momentos em que eu estava sozinha, ninguém olhando, e eu amava essas coisas. As músicas de branco, os livros de branco, as pinturas de brancos. No fundo, eu acho que eu só amava as coisas, arte num geral, conhecimento num geral, e tudo é dominado pelos brancos. Os meios de cultura. As formas de arte. Estão em todo lugar, não tem como fugir. Mas hoje em dia, com mais acesso e mais conhecimento, eu mesma procuro artistas diferentes. Livros diferentes, músicas diferentes, quadros diferentes. Arte com mais representantividade. A gente é um mosaico tão estranho de coisas, né? Eu sou os animes que eu gosto, as músicas que eu ouço, os filmes que eu vejo, os quadros que eu admiro, as peças que me interessam, os livros que me emocionam.
O Rafael mexeu muito comigo nesse sentido, pois elu teve todas as coisas que eu não tive. Rafael era uma coisa que eu sempre sonhei em ser e nunca tive a oportunidade. Fiz um outro trajeto e não cheguei muito longe delu. Cada um ao seu mérito. Conheço quase as mesmas músicas, quase os mesmos livros, e etc. Consigo ter uma conversa normalmente sobre essas coisas.
Na última vez que falei com Rafael, contei de Romaine Brooks, que conheci lendo Orlando. Romaine era uma pintora lésbica desfem (ou transgênero? Ou andrógina? Não sei, mas nasceu Beatrice e virou Romaine, acho que isso diz muito). Segundo o Google, ela não performava feminilidade, gostava de representações sem detalhes de gênero acentuados (bundas, peitos). As pinturas femininas eram esguias, com corpos finos e sem volume. Romaine me lembrou Rafael. Encontrei a pintura em uma das capas de Orlando pelo mundo, e era um auto retrato de Romaine. Parecia um rapaz, mas nasceu uma garota. Não se via como uma mulher. Parecia Rafael. Os cabelos castanhos compridos demais pra um rapaz e muito curto para uma moça. Os olhos castanhos. O nariz fino e o rosto pontudo. As bochechas finas. O pescoço longo, a figura esguia. Uma versão meio antiga de Rafael, mas ainda assim, lá estava. Diferente, mas similar. Guardei essa informação.
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Quando voltamos a nos falar, mostrei a elu a pintora. Não citei a semelhança, mas também se encantou pela pintura. Como não? As cores, a figura. Se eu pudesse fazer um retrato delu, seria mais ou menos assim. O mesmo olhar, o mesmo cabelo, o pescoço e os dedos.
Eu me sentia menos que elu, por que o mundo diz que eu sou menos. E mesmo assim, mesmo sendo lida como menos, mostrei a elu coisas que elu não sabia, como Ghost e Romaine Brooks. Tirei minhas próprias conclusões de coisas que elu também conhecia como Joyce e Virginia. Botei elu num pedestal e notei que, eu tenho um lugar também. Não no mesmo lugar que elu, obviamente, mas um lugar em algum lugar.
Na minha cabeça, se eu fosse muito inteligente e muito bem educada, e conhecesse muito sobre arte e principalmente literatura, que eu vi desde criança como a porta de entrada para o conhecimento, minha cor não importaria. Meu gênero não importaria. Meu fenótipo seria completamente ignorado pois eu sou muito mais do que isso. Eu seria muito bem educada, e falaria bem, me exprassaria com clareza e calma, poderia debater sobre as coisas, e gostaria de fazer isso. Acho que veio daí, em partes, minha auto cobrança. Minha família nunca precisou me cobrar para ser boa nas coisas, eu já fazia isso por eles, pois, inconscientemente, eu sabia a importância disso para mim e para os meus.
Prestígio acadêmico para mim é importante pois minha mãe não sabe ler. Livros são importantes para mim pois minha mãe não sabe ler. Minha mãe tinha o sonho de ter uma biblioteca, de ser rodeada de livros. Ela só foi me contar isso, eu já tinha pelo menos 10 anos, mas acho que eu era mais velha que isso. Ela passou isso pra mim sem nem precisar dizer. Minha família inteira me passou isso sem precisar dizer. Compartilhamos o mesmo sonho: de aprender. Minha mãe saiu da Paraíba achando que iria estudar e fazer balé. Foi expulsa de casa aos 14, eu acho, e foi trabalhar em casa de família. Esses planos, o balé, os livros, a escola, ficaram pra depois. Hoje minha mãe tem 58, é aposentada, mora de aluguel, é analfabeta funcional pois só assina o próprio nome, e nunca aprendeu balé, mas sabe muito bem como cuidar de uma casa.
Minha mãe sempre me falou para estudar para não terminar como ela. E de fato, nunca foi sequer uma possibilidade para mim pois eu sempre estudei. Cheguei na graduação e não dependo mais dela. Peço ajuda às vezes, mas faz parte de ser um jovem adulto. Mesmo que eu não saiba bem o que eu quero, eu já fui bem longe e sou minimamente independente. Aos trancos e barrancos, mas sou. Não tenho eu o direito de ter aulas de balé, de música e ser rodeada por bibliotecas? Sojourner Truth não questionou que, apesar de negras, pobres e etc, não somos mulheres? E eu pergunto: mesmo sendo negras, pobres, periféricas (tanto da cidade quanto do país (no caso da minha mãe)), não temos nós o direito à intelectualidade? A "alta cultura"? Somos tão capazes quanto. Amém à democratização do conhecimento, que apesar de caminhar a passos lentos, teve seus avanços, e deu a mim, e a outros, a chance de ter acesso, mesmo que mínimo, a cultura e conhecimento. Os livros que li na ilegalidade; as músicas que ouvi pois estavam em sites públicos; as obras em domínio público. Tudo isso. Não menos que ninguém, só sem as mesmas oportunidades.
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remediosvarou · 11 months
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Folhas mortas, 1956
Walter Gruen fala sobre seu casamento com Remédios Varo, sua fuga do Nazismo e a crença da artista no destino e no além. Clique aqui para ler.
Dead Leaves, 1956
In Voices of Mexico, you can read Walter Gruen talking about his marriage to Remedios Varo, his escape from the nazis and Varo's belief in faith. Click here to read.
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portalurania · 8 months
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Belos adormecidos de Leonor Fini (1907-1996) . A pintora explicou em entrevista a razão de retratar muitos de seus personagens masculinos dormindo: "O homem em minha pintura dorme porque ele recusa o papel social construído de animus e rejeita a responsabilidade de trabalhar em uma sociedade em direção a esses fins". Leia mais sobre a pintora aqui.
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Sleeping Beauties of Leonor Fini (1907-1996). The painter explained in an interview the reason why she portraited many of her male character asleep: "The man in my painting sleeps because he refuses the animus role of the social and constructed and has rejected the responsibility of working in society toward those ends."
Mahon, A., (2013) “La Feminité triomphante: Surrealism, Leonor Fini, and the Sphinx”, Dada/Surrealism 19(1), 1-20. doi: https://doi.org/10.17077/0084-9537.1274
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landscape,
paisagem
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kaylinnsage · 2 years
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perigo, construção a frente . 
dange, construction ahead .
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edisonblog · 2 months
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Painter Katerina Kavatsou is known for her work "Nude Apple Woman".
This work depicts a naked woman holding an apple, possibly referring to the mythology of Eve and the taking of the forbidden apple in the garden of Paradise.
This image can be interpreted in various ways, but it often highlights themes such as femininity, forbidden knowledge and the search for truth. The painter is known for her aesthetic style and the expression of her subjects through her art.
Katerina Kavatsou is a Greek artist known for her evocative and thought-provoking artworks. She explores a wide range of themes and emotions in her paintings, often incorporating elements of nature, human figures, and symbolism. Kavatsou's style is characterized by its rich colors, bold compositions, and expressive brushwork.
Her work often delves into the complexities of human experience, addressing issues such as identity, femininity, and the passage of time. Through her art, Kavatsou invites viewers to reflect on the beauty and fragility of life, as well as the interconnectedness of all living things.
Katerina Kavatsou's paintings have been exhibited in galleries and art shows both in Greece and internationally, garnering acclaim for their emotional depth and visual impact. She continues to inspire audiences with her powerful imagery and unique artistic vision.
#edisonmariotti
edison mariotti collaboration: Nektarios Zarkadoulas
.br
A pintora Katerina Kavatsou é conhecida por seu trabalho "Nude Apple Woman".
Esta obra retrata uma mulher nua segurando uma maçã, possivelmente referindo-se à mitologia de Eva e à captura da maçã proibida no jardim do Paraíso.
Esta imagem pode ser interpretada de diversas maneiras, mas muitas vezes destaca temas como a feminilidade, o conhecimento proibido e a busca pela verdade. A pintora é conhecida por seu estilo estético e pela expressão de seus temas através de sua arte.
Katerina Kavatsou é uma artista grega conhecida por suas obras de arte evocativas e instigantes. Ela explora uma ampla gama de temas e emoções em suas pinturas, muitas vezes incorporando elementos da natureza, figuras humanas e simbolismo. O estilo de Kavatsou é caracterizado por cores ricas, composições ousadas e pinceladas expressivas.
Seu trabalho frequentemente investiga as complexidades da experiência humana, abordando questões como identidade, feminilidade e passagem do tempo. Através da sua arte, Kavatsou convida os espectadores a refletir sobre a beleza e a fragilidade da vida, bem como a interligação de todos os seres vivos.
As pinturas de Katerina Kavatsou foram exibidas em galerias e mostras de arte na Grécia e internacionalmente, sendo aclamadas pela sua profundidade emocional e impacto visual. Ela continua a inspirar o público com suas imagens poderosas e visão artística única.
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