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#um prato de cocó
luiscosta13 · 1 month
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Um Prato de Cocó
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coisasboasemalta · 1 year
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Andava há uns tempos a namorar este novo espaço de comida Tailandesa no Parque das Nações. Aberto há pouco mais de um ano, o Eat Thai é um espaço confortável da avenida principal do Parque das Nações. Escolhi uma mesa junto à janela, porque gosto também de me distrair a…
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jisooooo-ing · 5 years
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Wordtober 1: Benzedeiras
Por mais que Rosa visse o seu reflexo no pequeno ribeiro que passava à sua porta, não se conseguia habituar a ver o seu rosto carregado pelo preto dos lenços e das vestes que a cobrem. Que a têm cobrido desde a morte de Manel, o seu noivo e pai da criança que agora traz na sua barriga.
Olha para o céu e passa a sua mão esquerda pela cara. Decidida a começar mais um dia, a jovem volta a agarrar no balde que havia abandonado perto do velho chaparro e mete-se a caminho do poço.
Ao lá chegar avista um grupo de mulheres. Estão a conversar entre si, sussurrando, até que Rosa ouve uma voz mais grave - "mas vocês sabem que a cachopa não faz rezas desde que o rapaz morreu, p'ra quê insistir?"
Rosa sabe que poderiam estar a falar de qualquer uma das outras tantas raparigas que perderam noivos e maridos nos últimos meses. Consequências de uma guerra que ninguém naquela terra pequena havia pedido. Mas Rosa também sabe que de todas ela era a única cujas rezas realmente funcionavam. Por isso, arranja as saias e agarra mais firmemente o balde.
"De quem faleis, Tia?" Rosa perguntou para o grupo de mulheres, aproximando-se do poço. Prendeu o balde à corda, e hesitou, olhando para a Ti' Costança.
"Oh, filha", começou a Ti' Ana, "é o menino da 'nha cachopa mais velha, tá c'a Lua já há quase uma semana."
Há coisa de meses que Rosa não fazia rezas, se não pelo seu bébé. A principio não lhe fazia sentido, sentia que tinha perdido a força de viver quando recebeu a maldita notícia. Mas agora sempre que saía à rua e via as suas amigas com quem cresceu vestidas tal qual como ela, começara a perceber que não era a única. E agora ajudar Mariana era ajudar-se a si mesma também.
--//--
É nessa mesma noite que atravessa a aldeia para ir à casa da Ti'Ana. Leva consigo uma tacinha com algum azeite. Apesar deste ser escasso para todos, a rapariga sempre preferiu usar o seu para poupar os outros.
Rosa não precisa de bater à porta pois Mariana já se encontra sentada num banco, cá fora, a tentar embalar o pequeno. Tentando não fazer barulho, Rosa sussurrou, "então que tem o rapá?"
"Oh Rosa, ele há uma semana que só chora e berra. E tem o cocó todo verde." Mariana disse, a correr atrás das palavras. Como que a sentir a ansiedade da mãe, o bébé contorceu-se e começou a guinchar incansalvemente.  
Rosa colocou a mão nas costas de Mariana, e guiou para dentro de casa. Lá encontrou a Ti'Ana deitada sobre as palhas, num dos cantinhos da casa. "Benção, Tia."
"Benção, filha." A velhota levantou-se, apoiando-se na sua bengala, e agarrou no menino. Foi até à lareira e sentou-se a ferver alguma água.
"Vá, podes te sentar aqui" Mariana disse, varrendo uma parte do chão perto da porta. A rapariga sentou-se do lado oposto e colocou um prato entre elas. "Por favor mete o meu Manel bom", Mariana implorou. Não é de admirar, apenas este ano já tinham morrido seis crianças na aldeia, por mais que se rezasse por elas.
Seria uma mentira dizer que o menino ter o mesmo nome que o seu amor não tinha influenciado o fervor com que Rosa tinha pedido a sua proteção à Lua, chamando também pela Trindade. Colocou a água fervida no prato e salpicou-o de azeite. Benzeu-se e assim disse:
"Oh Lua, Oh Lua, Toma lá o meu menino, acaba do criar Tu és mãe, e eu sou dama Cria-o tu que eu dei-lhe a mama."
Fez o sinal da cruz repetidamente até acabar de dizer:
"Oh Lua por aqui passaste a cor do meu menino levaste. Em tornar a'qui passares tua cor há des levar e a do menino há des deixar."
Terminada a reza, e limpo o prato, Rosa molha o dedo no azeite e faz o sinal da cruz por uma última vez na testa de Manel. Arranja as saias e despede-se de Mariana e de sua mãe. "Tia, não se esqueça que amanhã volto à mesma hora."
"Amanhã e mais sete dias." Responde Mariana com um pequeno sorriso.
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iihadadreamm · 4 years
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As vezes acho que voltei meu namoro por comodismo. Claro, eu gosto dele, mas ao mesmo tempo as vezes eu sinto que ele não é a pessoa certa pra mim por diversos motivos. As vezes eu sinto que só me “acostumei” com ele e prefiro não mudar. Que nem o meu bolo preferido, ou meh prato preferido de um restaurante, no qual eu sempre peço a mesma coisa porque sei que gosto, é mais seguro do que experimentar um prato novo e não gostar. Mas e se o novo prato for muito mais gostoso que o antigo? E se me fizer feliz de uma forma que eu diga “como eu n experimentei isso antes?? Como eu perdi tanto tempo comendo esse mesmo prato mediano”.
A verdade é que tem se tornado cada vez mais difícil visualizar um futuro com ele. Vejo meus amigos se mudando, se casando, e eu investindo num relacionamento que lá no fundo eu não boto lá tanta fe. E isso me deixa super ansiosa
Tenho tanto medo de ter feito a escolha errada, tenho tanto medo de que ter ido à casa dele naquele dia ao invés do cocó tenha sido o maior erro que já cometi.
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