Tumgik
philipejoaquim · 7 days
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philipejoaquim · 14 days
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EU SONHEI COM UMA GAROTA RUIVA
Era uma dia chuvoso. Eu estava caminhando pela rua, e então me deparo com ela. Com um gorro, deixando apenas algumas mechas amostra, aquele cabelo cor de fogo, aquece o meu coração.
Eu a vejo vindo até mim, com o seus cabelos ao vento; e ela me faz queimar. Eu sorrio para ela, e ela ri de volta.
Tudo o que eu quero, é que ela me faça sentir algo. Qualquer coisa. Amor, ódio, dor, paixão.
Ela chega mais perto. Perto o bastante, para que qualquer frio se vá. Ela me esquenta. E à menos de um passo de mim, ela diz: QUAL FOI MOLEQUE? VAI ACORDAR NÃO?!
Um olhar tão doce, mas com a mesma voz grave do meu Pai.
FIM.
por PJ
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philipejoaquim · 21 days
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SOZINHO
Eu estou sozinho. Na verdade, é como eu sempre estive. Mesmo quando eu pensava que não.
Eu passei a minha infância inteira, pensando que eu e o meu Avô, éramos melhores amigos, inseparáveis, cheios de histórias. Para mais tarde, muitos anos depois, descobrir que nem éramos tão próximos assim.
Fomos bons colegas, mas nada mais do que isso. A melhor amizade da minha vida, nem mesmo nunca existiu. Memórias, que na realidade, não passavam de cenas inventadas, pela cabeça uma criança solitária, que só queria um amigo. Passando os dias brincando sozinho, e assistindo, A Corrida Maluca.
Este seria o momento de praxe, quando eu faria um comentário meio engraçado, e terminaria o texto. Mas, vamos ser sinceros: Depois de todas estas linhas, alguém ainda pensou que terminaria assim? Porque a única coisa que eu consigo pensar agora, é como eu me sinto, tão, sozinho.
Como a Penélope Charmosa colocava um capacete naquela cabeçona dela?
FIM.
por PJ
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philipejoaquim · 28 days
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"Quando eu me olhei de volta no espelho, eu tinha sangue na boca, um corte no lábio, e a cara de quem acabou de ter uma alucinação."
Trecho Do Ebook EU NÃO DURMO
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philipejoaquim · 1 month
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"Eu tentei sair. Mas não consegui. Eu estava dentro daqueles sacos que se coloca gente morta. E ele não foi feito para que quem estivesse lá dentro, conseguisse abrir."
Trecho Do Ebook EU NÃO DURMO
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philipejoaquim · 1 month
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"Pessoas sortudas, estão no lugar certo, na hora certa. Pessoas azaradas, batem na pessoa errada, na hora errada. Pelo menos, foi isso que os homens que invadiram a minha casa, e me sequestraram, disseram."
Trecho Do Ebook EU NÃO DURMO
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philipejoaquim · 2 months
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"Eu vivia com um cansaço interminável, que já fazia parte de mim. E apesar de estar me acostumando com a ideia, essa maldição de não conseguir dormir, tirava tudo de mim. Durante a maior parte dos meus últimos dias, eu não sentia que estava vivendo, sentia que só estava sobrevivendo. Eu não tinha mais motivos para levantar da cama, mas por que eu deitara, se eu não conseguiria dormir?"
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philipejoaquim · 2 months
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"Eu sempre tive uma forte tendência para vícios. Quando criança, eram os desenhos animados. Depois as bebidas, depois os cigarros. Na primeira vez que tentei parar de fumar, eu troquei os cigarros pelos doces. E então vieram a cáries. Todos tinham o mesmo propósito: preencher um vazio que eu não sabia o quão grande era. Por isso não saberia quando parar."
Trecho Do Ebook EU NÃO DURMO
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philipejoaquim · 2 months
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"O meu nome é... Eu não acho que as pessoas precisam necessariamente serem chamadas, pelos seus nomes de nascença. Elas podem ser chamadas, pelos nomes que elas gostam de ser chamadas. Por isso me chame de: Senhor Guarda-Sol."
Trecho Do Ebook EU NÃO DURMO
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philipejoaquim · 2 months
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ALMA GÊMEA
Só eu que nunca consegui entender direito, o conceito de: Alma Gêmea? A ideia de que, existe uma pessoa, em algum lugar no mundo, que nasceu perfeita para você?
Eu lembro de, quando criança, ficar pensando: E se a minha alma gêmea já morreu? E se ela tiver bigode? E se ela for de algum outro país, como o Japão, que fica do outro lado do planeta? Como nós vamos nos conhecer? Ou conversar? As únicas palavras que eu sei em japonês, são: Sayonara, Sushi, e Naruto.
E para quem tinha alguma dúvida, sim, eu era uma criança com muito tempo livre.
O tempo passou, e além do meu limitado vocabulário em japonês, as minhas ideias, também não mudaram muito. Mas quer saber? Às vezes, eu ainda até fico pensando sobre isso. Alguém perfeito para você. Não alguém que não tenha defeitos, mas que os defeitos, encaixe com os seus. Que goste dos seus. Mais do que alguém que combine com você, mas alguém destinado à você. Caminhando na sua direção. Indo ao seu encontro. Mesmo que você ainda não veja.
Talvez, a minha Alma Gêmea até ainda esteja por aí. Caminhando até mim. E eu que ainda não percebi. Eu só espero que ela não seja japonesa. Ou, que pelo menos, goste de sushi. E não se importe de ser chamada de Naruto. Sayonara!
FIM.
por PJ
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philipejoaquim · 3 months
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AMOR... NÃO, AMOR NÃO, PAIXÃO
Eu não sou um grande fã da palavra: amor. A verdade é que, tem um certo peso, quase uma verdade absoluta, da qual eu não tenho a confiança de dizer. Eu te amo, é como, sim ou não, e eu prefiro usar, pode ser ou quem sabe na próxima.
O fato, é que eu apaixono fácil demais: a garota que sempre senta no fundo no metrô, a atendente da Padaria, tem aquela garota também, que trabalha na Floricultura. A garota do KFC, a garota que almoça no mesmo restaurante que eu, a novata do trabalho, teve aquela moradora de rua, também; ela não era muito limpa, mas tinha um sorriso charmoso. A garota do tênis bacana, a garota por quem eu me apaixonei pelas costas dela; eu nunca vi o seu rosto, mas ela tinha uma tatuagem legal. A garota, que na verdade era um cara, chamado Rogério, que fazia contas falsas de mulheres na internet.
O motivo de eu me apaixonar tão facilmente, seja por moradoras de rua, ou por costas, sapatos, ou por mulheres, que na verdade, são senhores de meia idade, altamente encantadores, eu ainda não sei. Mas acontece comigo. E sempre aconteceu. E eu bem que poderia vir aqui, e dizer que esta fase passou, mas eu estaria mentindo, e fingindo, que não estou neste exato momento, gostando de uma pessoa nova. Agora, a garota do corte de cabelo legal.
Fazer o quê? O amor está no ar... a paixão, a paixão está no ar.
FIM.
por PJ
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philipejoaquim · 3 months
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MELHOR AMIGO
Quando se é adolescente, e você está crescendo, você começa a se colocar, em muitos porquês. Por que eu uso essa roupa? Por que eu ando com essas pessoas? Por que eu vou seguir esta carreira? Por que eu sou assim?
E eu queria acreditar, na época, que seriam apenas perguntas que eu esqueceria com o tempo, ou que seriam só uma fase, mas não. E elas duram a vida toda.
Uma das minhas piores brigas, na época da escola, foi com o meu melhor amigo. E eu lembro de me perguntar: Por que ainda éramos amigos? Ele só me colocava em problemas, ou me metia em confusão.
Como na vez, que estávamos atrasados para a Escola, e ele disse que conhecia um atalho. Um estrada de terra, que nos sujou tanto, que antes da aula, parecia que estávamos resgatando o Soldado Ryan. Ou quando ele puxou briga com uma garota... quero dizer, garoto, muito maior, que nos bateu tanto, até que nossos hematomas, tivessem os seus próprios hematomas. Ou quando ele armou, para que eu pudesse dar o meu primeiro beijo. Era uma garota da 7B. Ela comia Amoeba, e já fumava.
Nós ficamos em salas diferentes, antes que pudéssemos nos resolver. E quando se têm 13 anos, estar em salas diferentes, é como morar em Continentes diferentes. E eu nunca mais o vi. Eu só me arrependo, de ter demorar tanto, para perceber o porquê éramos amigos: É porque ele sempre me dava boas histórias.
Como esta.
FIM.
por PJ
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philipejoaquim · 3 months
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philipejoaquim · 3 months
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MORAL: NÃO CONFIEM EM ÔNIBUS
Eu sei que a Moral De Uma História, geralmente só aparece no final, mas esta é mesmo importante, então eu vou antecipar. E não é sobre ônibus... apesar dessa também ser bem importante. A moral é: Algumas coisas simplesmente acontecem, ou vão acontecer, e não tem nada que você possa fazer.
Eu estava gostando, dessa garota. Ela era bonita, parecia inteligente. E eu já tinha até usado as minhas técnicas de flerte mais potentes, que é ficar olhando bem de longe, sem fazer nada, ou dizer uma única palavra. E para a minha surpresa, não funcionou. Mas já estava decidido, que neste dia, eu finalmente falaria com ela. Pegávamos o mesmo ônibus, no mesmo horário, então, eu saberia onde e quando encontrá-la.
Eram 15 horas, e eu estava no Ponto De Ônibus, esperando por ela. O primeiro ônibus passou, e eu não o peguei. Afinal, eu estava lá, esperando por ela. Assim como também não peguei, os 8 seguintes. Foi aí, que eu comecei a cogitar, que talvez, ela não viria. Ou talvez ela só tivesse tido um pequeno atraso de 3 horas, valeria esperar, essas coisas acontecem. Mas a verdade, é que ela nunca apareceu.
Tempos depois realmente nos conhecemos, e ela era tão incrível, quanto eu esperava que ela fosse. Ela disse que naquele dia ela estava de folga. E assim são as coisas. Nem tudo se dá para planejar. E, às vezes, apenas não vai acontecer, ou não como você havia se preparado. E gritar para os céus, geralmente não adianta em nada... se você não for um Xamã.
Então não, não foi assim que nos falamos pela primeira vez, e, também não, não confiem em ônibus. O tempo se passa diferente para Motoristas De Ônibus, e são como anos de Cachorro. 15 minutos, são duas horas para eles. Mas sim, até nos conhecemos depois disso. E rimos juntos, com toda essa história dos ônibus. Na verdade, como realmente nos conhecemos, até foi uma história engraçada...
Mas isso é história para outro dia.
FIM.
por PJ
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philipejoaquim · 3 months
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. Senhor Guarda-Sol, ou pelo menos como gosta de ser chamado, é um homem com sérios problemas de sono, que através de meios pouco ortodoxos, como: terapias em grupo, e brigas nas ruas, tenta voltar à dormir. Uma história sobre reflexões da vida, elefantes que falam, e a eficiência de um bom soco na cara - por PJ
R$5 reais - formato PDF
PV ou Whatsapp - (31) 98768-0478
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philipejoaquim · 3 months
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ÚLTIMO DIA NO TRABALHO
Sabe qual a principal diferença, entre trabalhar como efetivo, e trabalhar como temporário? É que como temporário, você sabe exatamente, quando aquilo vai acabar. Você está em uma contagem regressiva, desde o seu primeiro dia. E eu estava pronto para o meu último.
Mochila, crachá, lanche de fim de tarde, um livro que eu prometi para mim mesmo, que eu terminaria de ler, durante os meus 30 dias de contrato. Eu já estava preparado. Talvez só não para as despedidas. Não era como se, eu quisesse fazer daquilo a minha carreira, também, mas... Eu vou dizer quem eu sempre fui: o cara que nunca se encaixava em nenhum grupo, e que era expulso dos que conseguia entrar. Mas lá, por algum motivo, gostavam de mim. E quando não se está acostumado com isso, simplesmente, abrir mão, não parecia fácil.
Se passaram os 30 dias, e nunca foi conversado sobre um novo contrato. E então eu recebi uma mensagem do Chefão; um áudio de 5 minutos, que eu já estava preparado para ser descascado, pensando: Droga! Eles descobriram que eu matava trabalho. Mas quer saber, o áudio era sobre ele falando o quanto gostou, do meu trabalho, e perguntando se eu gostaria de ser efetivado. Quer dizer, ufa! Nunca descobriram sobre os 30 minutos à mais, que eu sempre me dava de intervalo. Mas eu merecia, eu era um funcionário exemplar.
E sabe aquele livro que iria eu terminar ler durante o contrato? Eu não terminei. Eu não cheguei nem perto das últimas páginas, no dia 30. Talvez fosse porque a história, ainda não estava próxima de acabar.
FIM.
por PJ
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philipejoaquim · 3 months
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EU, O VÔMITO, E A GAROTA
Eu entro em um ônibus cheio, e vejo pessoas em pé, mesmo com dois bancos vazios; eu penso: isso está estranho. Eu chego até os bancos, e então percebo, que o banco do canto, está completamente vomitado de macarrão; eu penso: ah, agora eu entendi.
Algumas pessoas veriam, ficariam enojadas, e sairiam de perto. Idiotas veriam, ficariam sem graça de não sentar, por já estar tão perto, e sentariam na beirada do banco da ponta, torcendo, que o ônibus não balançasse muito, e que não fizesse aquele resto de milkshake de morango, respingar neles. E infelizmente, eu me identificava mais com os idiotas.
Não muito tempo depois, uma garota entrou, e sentou no banco do canto, sem se importar, com todos aqueles pedaços de torta de frango, espalhados pela cadeira. E nós conversamos. Falamos sobre como as pessoas são frescas, e ficam com nojo de qualquer coisa. Ok, talvez eu segurasse para não gorfar, durante a conversa, mas dessa parte, ela não precisava saber. Até marcamos de sair. Tudo isso, com ela apoiando o braço na janela, onde estava uma poça, de suco de laranja.
E nós saímos algumas vezes, sim. Mas para ser sincero, não deu muito certo. Para a minha surpresa, ela era meio nojenta.
FIM.
por PJ
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