Tumgik
#pérola rosa
atomicmnesia · 4 months
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Pink Pearl + Porcelain = Thulite (Fusion suggestion by a person on instagram)
Porcelain created by the Youtuber Rose Cuarzo
Porcelain is from a roblox game about Steven Universe, the name of the game is Steven Universe Future: Era 3 RP.
Speedpaint video on my channel =
youtube
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whatyouhedid · 10 months
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toxicangelkkj · 1 year
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Hey CLODS!
Vou disponibilizar onde assistir Steven Universo/Steven Universe e os motivos para você assistir!
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Nestes 3 sites você verá como Steven Universo é um desenho IMPERDÍVEL!
"FRICA FREAK: Motivos para Assistir Steven Universe:
"5 motivos para assistir Steven Universe":
"10 Argumentos para você convencer seus amigos que Steven é a melhor coisa do Universo!"
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Agora, vamos aos links para assistir!
(Assista na ordem correta, par ir ao site, basta clicar nos nomes!)
Steven Universo (dublado)
Steven Universo: O filme (dublado)
Steven Universo: Futuro (dublado)
Então por hoje é só, Bye CLOD! 👽
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putadohs · 2 months
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birthday! — oneshot larry
“talvez ter mantido uma amizade com seu ex-marido tenha sido sim uma boa ideia, uma vez que harry revê seu ex padrasto, que a criou tão bem durante anos, fica toda mexida. louis só queria dar um presentinho para sua garotinha no seu aniversário, que mal tinha?”
˗ˏˋ 🎀 ˎˊ˗
hcisgirl • daddy kink • inocência • manipulação • exibicionismo • binky (chupeta) kink • todos personagens maiores de idade • negação de orgasmo • dirty talk.
˗ˏˋ 🎂 ˎˊ˗
— Louis! — a mulher de cabelos loiros escorridos celebrou sua chegada. — Que bom que você veio. Fico feliz que tenha aceitado o convite.
— Eu nunca perderia o aniversário dela — Louis cumprimentou sua ex mulher, entregando em suas mãos o presente que tinha comprado dias passados. — Como você está, Ruby? Parece muito bem.
— Estou ótima. E você… parece ótimo, né?
Ruby notou certa diferença no corpo de Louis. Mesmo que magro, seus músculos definidos eram notáveis, ainda com os braços repletos de tatuagens só realçando a visão privilegiada que era olhar e admirar as curvas dos bíceps. Ruby também não deixou de notar os fios brancos no cabelo de Louis.
— Eu precisava — disse em um tom divertido. — Mas eu ainda continuo comendo muita besteira, você sabe.
Algumas risadinhas só para Louis poder entrar na casa e ficar besta pela decoração. Tudo remetia a Harry.
As paredes brancas da sala enfeitadas com balões rosa choque e rosa pastel, fitinhas do teto pendurando vários lacinhos e a mesa posta só com tons de rosa e branco, nada mais que isso. O bolo estava no centro, em formato de coração com a escrita “Feliz aniversário, Princesa” cheio de pérolas do lado. E onde estava a decoração, podia ver alguns desenhos de bambi pulando pra e lá pra cá.
Louis sorriu bobo para tudo isso.
— Onde ela tá?
— Lá atrás com as amigas — Ruby informou. — Vai lá. Ela está morrendo de saudades do pai.
Ele gostava de ser lembrado como pai de Harry por ter simplesmente boa parte da vida da garota ao seu lado. E somente eles sabem o melhor lado disso.
Louis se dirigiu até os fundos da casa, um jardim consideravelmente grande com uma piscina fazendo a divisa da sala e da área de lazer. Não demorou muito para ele achar Harry.
Estava sentada em uma roda com mais cinco amigas, no chão com as pernas brincando no ar, a barriga deitada na grama enquanto as outras garotas se apoiavam nos cotovelos. Todas pareciam muito despojadas e confortáveis.
Louis elogiou Harry mentalmente, a chamando de princesa ao colocar os olhos no seu vestido azul e rosa, a saia sendo rosa e a parte de cima sendo justinha em um tom muito, muito claro de azul. quase branco. Uma gola gravata era o charme, o colar de pérolas em volta do pescoço era delicado. Percebeu que estava usando meias 3/4 de rendinha, ainda ser está calçando os sapatinhos.
— Princesa?
Harry reconheceu o tom rouco da voz, sabendo que era a pessoa que mais amava no mundo. Se levantou tão rápido que Louis mal teve tempo o suficiente para raciocinar o pulo em seu colo.
— Papai! — Harry entrelaçou suas pernas em volta de sua cintura, afundando seu rostinho no pescoço do homem. — Senti tanta sua falta.
— Eu também, amor — juntou suas mãos por baixo do bumbum de Harry, se virando de costas para as outras garotas para poder apertar de leve suas nádegas, subindo o toque para a cintura. — Estava morrendo de saudades.
— Por que não veio me ver mais? — Harry fez um beicinho choroso, se perdendo nos olhos azuis de seu papai, na barba ralinha meio ruiva e por fazer. — Eu chorava de saudades, você não sabia?
— Eu sabia. Mas o papai estava muito ocupado com o trabalho, viajando pra todo lado — Louis fez mais força para aguentar Harry em seus braços, a garota sorrindo sapeca ao que sentia as mãos espalmadas do homem em seu bumbum. — Por isso eu te trouxe muitos presentes.
— Presentes! — exclamou toda sorridente. — Onde estão?
— Todos na sala — Louis informou. — Mas um tem que pegar comigo depois.
Harry estreitou o olhar, mordendo o lábio inferior sem perceber o movimento desse ato.
Louis colocou sua garotinha no chão novamente, fazendo um carinho em seus cachos, soltos e definidos. Ergueu o rostinho lindo de Harry, o interior de seu peito queimando quando se deu o tempo o suficiente para admira-la.
— Gostou do meu vestido, papai? — Harry questionou, segurando as barrinhas do tecido e balançando seu corpo pra lá e pra cá.
— Eu amei, princesa — Louis fez questão de pegar em sua mão e dar um giro lentamente, descendo os olhos em cada parte daquele vestido. — Bem comportadinha… — disse mais para si do que para Harry. — Rosa e azul para sempre, lembra?
— É claro que lembro, né papai! Por que acha que escolhi esse?
— Boa garota —Louis segurou o rosto de Harry com as duas mãos, trazendo seu rosto até o seu para deixar um beijo carinhoso na testa.
E as amigas de Harry já se queixavam dela. Deu um abraço apertado na cintura de seu papai e foi correndo até as outras garotas, pulando como um bambi.
˗ˏˋ 🎂 ˎˊ˗
Tudo estava indo perfeitamente bem. Harry estava recebendo todos seus convidados, a maioria amigos de colégio e alguns familiares. Até que…
— Cala sua boca, Agnes, para de falar!
— Você tem problema? Eu só estava brincando!
— Que brincadeira mais idiota! Igual a você!
As vozes altas e finas das duas estavam sendo ouvidas por todos da casa. Ruby foi correndo juntamente com Louis até a sala, que era onde estava acontecendo essa discussão.
— Parem com essa gritaria! — Ruby interviu, se colocando no meio das duas para prevenir um possível briga física. — Eu quero explicações agora, andem! Podem falar!
Harry estava chorando, era possível ver seu rímel escorrendo pelas bochechas. Foi direto para os braços de Louis, que teve que fazer um carinho nas suas costas para acalmar os soluços. Estava muito aborrecida.
— Harry, o que aconteceu? — Ruby perguntou.
Ela não soube falar, só enterrar seu rosto no peitoral de Louis molhando toda a camisa social dele.
— Você pode começar a se explicar? — sem chances com Harry, tentou com Agnes.
— Eu só disse que achava Louis bonito! — Agnes literalmente berrou, somente as duas e os pais de Harry ali, o resto todos olhando pela porta de correr dos fundos. — Ela começou a chorar e me xingar!
— Você não disse só isso, sua mentirosa de merda! — Harry rebateu a altura, abraçada em Louis mas ainda assim seu rosto maneava para frente jogando as palavras na cara de Agnes. — Eu nem te convidei pro meu aniversário, você é amiga da Cindy, não minha!
As outras garotas foram chegando ali e Ruby foi conversando com Agnes, enquanto isso, Louis fazia um carinho na sua cabeça com o coração amolecido por ver Harry chorando daquela forma.
— Bebê — Louis a chamou. — O que ela disse pra você ter ficado assim, uhn? — Harry ficou de cabeça baixa, chorando mais porém baixinho. — Não quer falar pro papai?
— Ela… — tinha um soluço entalado na sua garganta. Fungou forte antes de começar a falar devidamente. — Ela disse que te achava muito bonito. Queria ter você como papai dela. Ela quer você, Lou.
Louis sabia que nada do que falasse naquele momento acalmaria Harry. Sendo assim:
— Ruby, vou conversar com Harry lá em cima, okay? Ela está muito mal. Pode tranquilizar a situação aqui?
— Sim, sim — Ruby assentiu. — Voltem só quando for a hora do parabéns.
E assim, Louis abraçou Harry de lado e foram até as escadas, subindo duas até chegar no quarto da garota.
Ainda continuava o mesmo.
— Você ainda tem os bonequinhos Sylvanian Families que eu te dei? — tentaria distrair sua garotinha de qualquer jeito.
— Tenho, papai — disse baixinho, ainda abatida.
Quando seguiram para o banheiro, para limpar o rosto sujo de maquiagem borrada de Harry, ele viu uma fileira só com os bonequinhas Sylvanian que ela tinha guardado, todos bem cuidados e era a coleção inteira ali. Seu quarto com as paredes rosa pastel estavam revestidas por pequenos lacinhos, Harry amava lacinhos.
— Vem aqui — Louis a chamou para seus braços, pegando ela em seu colo para deixar em cima da bancada da pia. Louis ficou entre o meio de suas pernas. — Por que você chorou tanto por causa daquilo, bebê? Você não sabe que ninguém nunca vai me ter como você me tem?
— Eu não gosto que falem de você daquele jeito! — Harry exclamou, os olhos trêmulos cheios de lágrimas olhando para Louis, cruzando os braços à sua frente. — Ela ficou olhando pra você o tempo todo, eu queria pular no pescoço daquela piranha!
— Presta atenção em mim, tá? — Louis pegou o rosto abatido em suas mãos, apertando suas bochechas. — Eu sou o seu papai e você é minha garotinha. Minha princesa, meu bebê. Ninguém nunca vai me ter. Assim como ninguém nunca vai te ter, Harry. Você é minha.
— Jura? Por favor, papai, você jura? — disse tão desesperada que conseguiu tirar seu rosto do aperto, abraçando o pescoço de Louis.
— Eu não preciso jurar. Você sabe que é verdade, não sabe?
— Eu sei.
Harry abraçou Louis com toda sua força, sentia uma saudade imensa dele todos os dias, nunca parecia ser o suficiente estar com ele uma ou duas vezes por semana, tinha que ser todos os dias até morrer. Harry dependia de Louis.
— Você ainda usa chupeta, meu bebê?
— Uhum — Harry faz que sim com o rostinho no ombro de Louis.
— Vai gostar dessa.
Simplesmente, Louis tirou do seu bolso uma caixinha pequena com uma chupeta rosinha com um desenho de um bambi, e isso fez Harry brilhar os olhos.
— Ela é linda, papai! Eu gosto de usar por que me deixa calma.
— Sei disso — Louis fez um breve carinho nas suas bochechas. — Coloca ela pra mim ver?
Nem precisou pedir. Harry colocou sua língua para fora, uma mania sua, e abocanhou a chupeta, Louis vendo ela se remexer em sua boquinha rapidinho, vendo como sua garotinha precisava se acalmar. Precisava até demais.
— Você é linda — Louis elogiou, dando um beijo na chupeta fazendo ela se empurrar na boca de Harry. — Agora o papai vai cuidar de você, tá?
Harry fez que sim, balançando as perninhas aéreas na bancada vendo Louis pegar demaquilante e algodões.
Ele se fez novamente entre as pernas e Harry ficou sentada, reta e com o rosto para frente, para que Louis pudesse pegar em queixo e limpar sua testa, olhos e bochechas, nessa sequência, bem devagar para não machucar.
— Tem tirado notas boas no colégio?
Harry fez que sim, os olhinhos fechados sentindo Louis tirar sua sombra rosa gliterinada.
— Jura?
— S-sim, papai — disse um pouco atrapalhada por conta da chupetinha.
— E sem distrações, né? — Louis questionou, segurando seu rosto pelo queixo encontrando os verdes esmeraldas se abrirem. — Você sabe o que eu quero dizer.
Harry hesitou.
— Só existe uma resposta para essa pergunta e eu espero que seja a que estou pensando.
Ela tirou sua chupeta antes de poder falar, os olhos daquele jeitinho pidão.
— Eu só me distraio pensando em você, papai…
— Por que eu sinto que você está mentindo?
— Não estou! — Harry colocou sua chupeta na boca novamente, para não se equivocar novamente, deixando ela na beira dos lábios. — Eu fico pensando quando você brincava comigo… — seus olhos estavam olhando para seus pés enquanto falava, mas de repente, um pensamento surge em sua cabeça e decidiu colocar para fora: — Mas você não deve gostar mais de brincar comigo!
— Por que acha isso? — Louis estava sorrindo pela forma birrenta que Harry disse. Colocou os algodões e demaquilante de lado para tomar sua atenção a ela.
— Você não quis mais ficar comigo… — Harry resmungou pausadamente, a chupeta indo para o meio de sua boca. — Você me deixou, papai.
— Eu nunca vou te deixar — Louis puxou Harry pela cintura com certa violência, erguendo seu vestido para passar os dedos bem de leve por cima de sua bucetinha ainda revestida na calcinha. — Sempre vou querer brincar com a minha bebezinha. Lembra quando foi a nossa primeira vez? Você chorava tanto, amor, mas não queria deixar meu pau.
— Papai… por favor, me diz que você vai brincar comigo? — Harry implorou baixinho, abrindo mais as pernas para que Louis pudesse ter mais facilidade com os dedos. — M-mhn… você vai fazer com carinho?
— Muito, meu amor — Louis deixou um beijo na chupeta, tirando ela de Harry, vendo a garotinha formar um biquinho tão gordo que apenas sentiu seu lábio inferior entre os dela, da forma mais fofa. — Vou mostrar pra você que não precisa fazer birra com medo de perder o papai. Sempre vou estar aqui.
— O senhor… mhn… papai, o s-senhor? Mhn! — as palavras começaram uma cair sobre as outras quando Louis decidiu só arrastar pro lado sua calcinha, massageando devagar seu clítoris inchadinho, indo tão lento que era uma tortura. — Papai, dorme hoje aqui!
— Shhh… — Louis se aproximou de Harry, sentindo seu pescoço sendo abraçado pelos bracinhos da garota.
O que fez foi como dizer a Harry “fique calma, vive esse momento com seu papai, não pense demais.”
Louis tinha dado início nos carinhos por todo rosto de Harry, fazia questão de acariciar suas bochechas, enrolar os dedos nos cachos e fixar os olhos na chupeta que mexia pra lá e pra cá na boquinha de sua garotinha. Mesmo que estivesse gemendo baixinho contra a chupeta, Harry parecia pura demais, numa inocência genuína, do jeito que Louis se encantou por ela.
Seu pau já estava extremamente duro, precisava se aliviar de uma vez ou poderia gozar ali mesmo só com os gemidos manhosos de Harry e aquela bucetinha toda molhada, o toque escorregadio e macio em seus dedos. Louis conseguiu desabotoar sua calça somente com um mão, tirando seu cacete para fora da boxer e iniciou seus movimentos por todo comprimento rígido e pesado, se punhetando rapidamente ao que o pré-gozo jorrava da glande avermelhada.
Harry arregalou os olhos quando sentiu Louis parar com dedilhar em seu clítoris. Ficou confusa, mas logo depois reparou devidamente no que estava acontecendo.
Imediatamente a garota abriu os braços com os dedinhos chamando por Louis.
— Eu quero colinho! — Harry praticamente gemeu, naquele tom dengosa, e ao mesmo tempo, um tanto diabólica.
— Vou te dar colinho depois que deixar sua buceta escorrendo minha porra — Louis disse rangendo os dentes, sem muitas cerimônias, desceu mais o corpo de Harry na bancada da pia e começou a roçar somente sua cabecinha nos lábios gordinhos daquela xotinha. — Você merece tanto isso, amor, sei que vai deixar o papai orgulhoso, não vai?
— Uhum, uhum — Harry fez que sim freneticamente com a cabeça, ela mesmo se esfregando no pau que estava quase se introduzindo.
Louis só arrastou pro ladinho a calcinha branca de renda, e sem muita demora, enfiou todo seu pau na bucetinha de Harry, arrancando dela um ofego alto e doloroso, os olhinhos se fechando com força por se lembrar do quão grande e grosso seu papai era. O quão sem piedade Louis podia ser quando se tratava de cuidar de sua filhinha.
— De… devagar, papai, você me m-machuca assim… — Harry pediu aos choramingos, sua voz chorosa na chupeta era um tanto embargada. Ela amava ver o cacete de Louis saindo e entrando de sua bucetinha, não conseguia tirar os olhos disso.
— Vê se fica quietinha? — foi uma pergunta retórica, Louis indo mais rápido com seu quadril, sentindo uma certa dificuldade em voltar com seu pau dentro de Harry por ela ser simplesmente muito apertada, muito mesmo. — Não quer que ninguém veja o papai brincando com você, quer?
Harry negou com a cabeça, respirando fundo a cada estocada.
— Boa garota — Louis segurou a cintura de Harry com as duas mãos, deixando ela com um total de zero chances de sair dali.
Os gemidos de Harry eram baixinhos por conta da chupetinha em sua boca, ela chupava mais forte a medida que Louis empurrava seu pau na buceta toda encharcada, já estava se acostumando com o tamanho, trazendo em todo seu corpo aquele prazer mórbido que era sentir uma saliência em sua barriga devida a sua dilatação e o tamanho daquele cacete.
Louis não se aguentava e tinha que beijar sua boca contra a chupeta, sabia que isso deixava Harry louca e sem graça, as bochechas da mesma se queimando.
— Papai, eu quero colo… — Harry implorou novamente, queria muito, muito, mas muito sentar naquele pau e deixar Louis gozar dentro de si, bem gostoso. — Por favor, eu prometo… mhn! Papai!
Como se já não bastasse, Louis começou a estimular seu clítoris rapidamente, tão rapidinho que era doloroso a sensibilidade. Louis fazia de seu cacete ir o mais fundo possível, perto de seu ápice, querendo prolongar a sensação a cada estocada forte e rápida.
— Você promete? — deu continuidade, a respiração indo pra casa do caralho com aquela velocidade que seu quadril tomava.
— Eu! Mhn… papai, eu prometo ficar quietinha! — Louis queria devorar aqueles peitinhos balançando pra cima e pra baixo pelo solavanco de seu corpo. — Eu quero seu colo, papai, por favor!
Louis sorriu tão sujo que a ideia de serem pegos só o motivou ainda mais. O fato de que Harry era o seu segredinho mais sujo.
A cintura de Harry tinha marcas dos dedos de Louis, ele a apertava com mais força assim que voltava a enterrar aquele pau dentro da bucetinha apertada e toda melada.
— Eu vou gozar, Lou… — Harry contorcia os dedinhos de seus pés e tentava afastar Louis do seu corpo, por estar muito sensível.
— Nem pense — Louis disse rapidamente.
O som das estocadas estavam altas, Harry começando a dar indícios de um choro e Louis fazendo o favor de ir lento e fundo, gozando dentro daquela bucetinha a cada ida e volta para fora e para dentro, gemendo rouco juntamente com os gemidos chorosos de Harry, que estava mordendo a chupeta.
— Oh, bebê, se você soubesse o quanto eu amo comer sua bucetinha… — Louis disse meio aéreo, segurando seu pau pela base para não sair do ritmo, ainda estocando lentamente. — Você deixaria o papai orgulhoso todos os dias.
— Deixaria, papai! — Harry estava se derretendo por dentro, não havia sensação melhor do que fazer seu papai gozar tudo na sua bucetinha, sentindo cada centímetro alargando sua entrada. — Isso… mhn… é tão gostoso, papai, não para…
Louis enterrou seu pau em Harry para poder pegar ela em seu colo. Tirou a chupeta da sua boca, que estava toda babada mas isso não era problema, e selou seus lábios, andando até a cama para deitar ela com cuidado, ainda dentro daquele xotinha tão quente que seria um pecado deixá-la para trás.
— Eu vou descer… — Louis sussurrou contra o beijo, dando mais um selinho e logo indo para o pescoço de sua garotinha. — Você vai se arrumar de novo… — fez mais uma estocada, a última, deixando seu pau mais enterrado ainda em Harry, arrancando da mesma um choro. — E vai cantar seu parabéns. Seu presente de aniversário é ser minha garotinha, minha putinha, que eu sei que você ama tudo isso.
E quando finalmente saiu de Harry, viu aquela buceta expelir seu gozo para fora, pulsando repetidas vezes pela pressão que levou durante todo esse tempo. Era a visão mais linda que Louis já viu em toda sua vida.
— Depois você tem outra surpresa. Agora quero que se arrume e desça aquelas escadas direito, sem cambalear.
— Fica comigo um pouco mais, papai… — Harry estava chorando, tendo que colocar sua chupeta novamente na boca para não surtar ali. — Eu quero gozar, por favor, por favor!
— Você vai — Louis disse, firme. — Mas não agora. Para de birra.
Harry fez que sim tristemente.
— E desça sem calcinha. Quero meu gozo escorrendo pela sua buceta o dia inteiro hoje. Mais tarde, seu colinho vai chegar.
E Louis deixou um beijo na testa de Harry, se arrumando dentro das calças já indo para a sala novamente, dando a desculpa para Ruby que ela só estava terminado de se maquiar.
˗ˏˋ 🎂 ˎˊ˗
O sol se pondo sempre refletia a luz laranja nos fundos da casa de Harry. Era lindo ver a grama verdinha sendo beijada pelas luzes cansadas e quentes, a água da piscina bem calma se movimentando de acordo com o caminho do vento.
Ela demorou um pouquinho para descer as escadas, e quando o fez, arrancou elogios de todos e um olhar orgulhoso de Louis, um olhar muito singular também.
— Quer ver o pôr do sol, querida?
— Não, mãe, acho que vou tirar alguns fotos antes do parabéns.
— Hum — Ruby passou as mãos pelos ombros de Harry. — Está bem. Acho que Louis está lá dentro. Chama ele?
— Sim, sim — sorriu gentilmente.
Harry encontrou Louis sentado no banco da mesa posta de seu aniversário, o bolo em formato de coração era simplesmente lindo, com a escrita delicada e o chantilly fazendo enfeites em volta. Ele estava distraído, até colocar os olhos na figura de Harry, ali parada sorrindo boba.
— Você fica linda desse jeito — fez referência a troca de vestido, um mais curto, mas nem tanto, e a pouca maquiagem. Cabelos soltos, apenas duas mechas presas em um laço atrás. — Vem aqui, amor.
Harry foi até o homem com pulinhos, fazendo o barulho de suas Mary-Jane no piso porcelanato.
— Posso sentar no seu colo? — Harry pediu com um beicinho proposital.
— Meu colo é seu, bebê — e Louis deu tapinhas em sua coxa, indicando que podia sentar ali quando quisesse.
Dito e feito. Harry fez questão de levantar seu vestido para sentar diretamente com a bunda no colo de Louis, o mesmo que correu suas mãos entre as pernas da garota só para sentir sua bucetinha ainda quente e toda melada, cheia de gozo do seu verdadeiro dono. Harry começou a rebolar nos dedos de Louis, gemendo para dentro e sem tirar os olhos dos convidados ali.
— Levanta um pouco — Louis mandou de repente, tirando seu pau para fora da boxer e se encaixando aos poucos na buceta de Harry. — Não queria colinho?
— Mhn… eu quero, papai… — Harry gemeu tão baixinho que sua cabeça caiu para frente ao sentir todo o cacete de Louis dentro de si, sua buceta pulsando com todo aquele tamanho enterrado, praticamente enterrado dentro de si.
— Rebola pro papai, amor — Louis teve que abraçar o corpo de Harry, encostando sua cabeça nas costas da garota só para apertar seus peitos e deixar leves beijos em seus ombros. — Isso, uhum, devagarinho…
Harry fazia movimentos muito calmos e leves, lentamente para frente e para trás, a bucetinha pulsando no pau de Louis trazia a sensação que alguém estivesse o beijando ali.
E todos os convidados voltaram.
— Não para.
— Papai, eles vão ver a gente!
— Não. Para. — Louis sibilou, apertando muito forte sua cintura, a obrigando a rebolar.
— P-papai, por favor!
— Você quer mesmo me deixar decepcionado? — Louis disse, tendo que fazer um carinho nem tão carinhoso para controlar suas pernas tremelicando de baixo da mesa, olhando o pessoal se aproximando cada vez mais. — Depois de tudo o que eu fiz para estar aqui hoje? Depois de você me implorar pra sentar no meu pau e agora fica nessa? É assim que você diz ser minha garotinha?
— Uh-uhn — Harry negou com a cabeça, gemendo por estar muito, muito, mas muito perto de gozar.
“Tudo está lindo!” “Que graça esses laços, Ruby, onde comprou?” “Harry está cada dia mais angelical, como pode?” “Tudo parece tão encantador” “Que decoração mais bonita!”
Eles iam ouvindo os mais tipos de comentários.
Chegou certo momento que Harry não conseguia mais rebolar, se fizesse, ia se tremer inteira e acabar gemendo um tanto alto. Sabendo disso, Louis deu início no seus movimentos rápidos no clítoris todo inchadinho da garota, não demorou muito para ver ela abafando a boca e fingindo sorrisos meigos para cada convidado, se custando a dizer algo quando alguém perguntava onde ficava o banheiro, só sinalizava com as mãos e Louis ainda tinha a pachorra de dar um sorriso calmo. Se abrisse a boca, um gemido escaparia.
— Pode gozar, meu bebê — Louis disse, num sussurro. — Bem devagar, tá?
Os dois estavam gozando juntos naquele momento. O cacete de Louis não parava de jorrar toda sua porra dentro daquela bucetinha, e todo o seu melzinho lambuzando os lábios gordinhos e ardidos, Harry queria tanto a chupeta que começou a chupar o próprio dedo, discretamente.
— Agora sabe o que você vai fazer? — Louis questionou, os últimos jatos de gozo lhe trazendo o alívio necessário. — Você vai cantar parabéns com a bucetinha marcada por mim. Você vai dar seu primeiro pedaço de bolo para Ruby e para mim. E depois, quero que mostre a Agnes o que seu papai faz com você.
— C-como assim? — podia jurar que o gaguejo foi um gemido.
— É isso mesmo — disse firme. — Enfia seus dois dedinhos na sua bucetinha e leva elas até a boquinha da sua amiga Agnes, mostra pra ela que ninguém vai me ter como você me tem, mostra pra ela quem é a garotinha do papai.
— Eu não posso fazer isso…
— Você deve. Se não, vou ter que mostrar a ela o gostinho do que seria me ter.
— O que quer dizer?! — Harry protestou em revolta, tendo que disfarçar a expressão brava para os convidados.
— É dois toques pra mim levar Agnes pro seu quarto e fuder ela na sua cama, bem do jeitinho que eu faço com você.
— Não! Você não faria isso!
— Faria. Se você não mostrar a ela o quão bom é ser minha, terei que provar isso diretamente com ela.
Harry olhou para Agnes com raiva. Muita raiva. Com certo custo, conseguiu se levantar e gemeu em protesto por estar longe do pau de Louis.
No passo que Harry ia dar para ir até a garota, voltou no mesmo.
— Eu não consigo…
— Consegue — Louis deu uma piscadinha. — Vai lá e me deixa orgulhoso.
E ela foi. A ideia de aborrecer Louis era a pior que podia passar por sua mente.
Harry pegou no pulso de Agnes a trouxe para um canto reservado e perto de onde já estavam, levou seus dois dedos maiores até sua bucetinha recolhendo todo o gozo de Louis e o próprio, Agnes olhava confusa e paralisada, mal se dando conta que aqueles dedos de Harry estavam pintando seus lábios e sua língua com tanto gozo.
Harry chegou perto do ouvido de Agnes, tão perto que sua boca encostava em seu ouvido, e então, disse em um sussurro manhoso:
— Esse é o gostinho do meu papai.
E assim, Agnes foi deixada de boca aberta e olhos arregalados naquele canto, vendo Harry se sentar ao lado de Louis toda sorridente, o mesmo homem que sorriu sujo ao ver a expressão pasma, vendo a garota levar seu gosto goela abaixo.
Harry teria aquele gostinho pelo final de semana inteiro, a tal surpresa de Louis não podia ser melhor, pois dentre a três, todas elas se conversavam.
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ltmeenforca · 1 month
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𖥔 ͙ ⸰ֺ⭑. sᴇʀᴠɪɴᴛᴇ │ᴛʀᴀᴅɪᴄɪᴏɴᴀʟ
Harry vai à um baile no Castelo de Versalhes e se encanta pelo servinte, lindo como nenhum outro e tragicamente inteligente.
breeding kink extremo, masoquismo, sexo anal e oral, edging leve, dirty talk, perda de virgindade, belly bulge, breve menção de asfixia, degradation kink & overstimulation.
𔓕𒄬𝆯𝅄۟❁ ˚.
Magnífica. Magnífico.
Harry estava encantador.
Chamava atenção mesmo dentro da carruagem pela sua beleza estonteante e vestido incomum, quase não se via mulheres usando aquele tipo, muito menos homens.
Ao invés de ser cheio e enfeitado de forma exagerada, era o completo oposto.
O corset branco apertava sua cintura e fazia sua postura mais esnobe, tinha a borda traçada em ouro e dobravam para fora.
A saia era longa, branca com pequenos detalhes mais escuros, leve e macia, girava muito bem e não se arrastava no chão, combinando com seus saltos também brancos e confortáveis.
As mangas eram um véu longo que se uniam no seu peito, prendido com um acessório no meio e chegavam até seus joelhos, sempre ficando atrás do vestido por conta da postura. O acessório era ouro, frágil e brilhante e imitava com uma flor. Haviam também pérolas de topázio¹ rosa enfeitando cada pétala, e alguns aros de dolomita² no caule.
Os cabelos cheirosos e bem cuidados soltos, longos, cheios e charmosos, pareciam chocolate e complementavam os olhos, aquelas lindas e seduzentes esmeraldas. O nariz pontudo, maxilar definido e bochechas rosadas, iluminadas naturalmente e se realçando com a luz da Lua. Os cílios majestosos, longos, chamavam a atenção para os olhos junto aos lábios cheinhos e vermelhinhos pelo batom espalhado estritamente no centro.
Um adorno com uma tira branca em volta do pescoço e um pingente igual à um espelho, contornado de prata e com crocoíta³ lapidada, dando um tom de vermelho sangue único e raro. Só possuía um anel, a aliança fina e prata, frágil como o casamento comprometido por traições, e sem emoção como a falta de sinceridade no relacionamento.
Algumas coisas em sua vida não eram para ser, só não funcionavam. O amor. O que ele tinha como valor mais importante, tinha que ser justo esse à dar errado em sua vida? Era burguês, nunca tece que se preocupar com dinheiro, mas o comércio de sua dita cuja família vinha decaindo, e lhe arranjaram um nobre cavalheiro... que não era nenhum pouco nobre.
Porco, sem classe, sem educação, velho e grotesco com aquele alto topete branco. Ele se apresentou de cabelos cuidados, barba raspada e em boa forma para alguém da nobreza. Semanas depois, cabelos desgrenhados, a barba igual à do Papai Noel e cheio de pelos no corpo, parecido com um verdadeiro Lobisomem. Era um folgado, ficava sentado na sua poltrona mandando e desmandando nos empregados. Ele tentava seduzir Harry por herdeiros, e no começo ele quase caía, acreditando ser o mais puro amor, mas amor nenhum se pareceria com aquilo.
Em um dia, Harry transportava pães e geleia para casa, e o escutou conversando com outro nobre.
"—Eu preciso de herdeiros, somente. Uns três. Quando nascerem vou poder mandar esse aí queimar por bruxaria, não quer fazer o desvirtuamento comigo.
—E se ele já fez?
—Eu queimo o traseiro daquele imprestável com as minhas próprias mãos!"
Sempre conseguia desculpas para atrapalhar um possível ato com a ajuda de suas amantes, inteligentes mulheres que só usavam seu dinheiro, roubando-o cuidadosamente para a revolução. Nunca deixava ele passar a mão em si, era nojento e repulsivo.
No máximo segurava sua mão, como fazia agora.
—Obrigada, Antoine.
Infelizmente, tinha que se portar quietamente na presença da nobreza, agradecendo ao mínimos detalhes que deveriam ser obrigatórios.
Ah, é claro, a coisa mais importante: o baile, era para isso que havia se arrumado tão esforçadamente.
O Palácio de Versalhes era... demais. Incontáveis quartos, rico em todos os sentidos. Servos em cada canto, exageradamente grande. Assim que atravessara os portões exuberantes, fora "agraciado" com muitas perucas brancas e trajes exibidos, todos entrando no Palácio.
Por conta da noite atípicamente fria, usava um casaco vermelho escuro felpudo, e assim como todos os convidados, tinha alguém para tirar de si e guardá-los. E, uau, que achado, quer dizer, que homem atraente encontrara, tirando o casaco dos nobres de forma delicada, apesar dos músculos saltados indicarem que aquilo não era o seu ganha pão. Tirava e entregava para um homem ao seu lado, quem dobrava e entregava para mais outro, que finalmente colocava num carregador de bagagens.
O homem deixava a cabeça baixa, não olhando os convidados nos olhos. A mulher um pouco mais a frente parece ter achado ele bonito também, já que quando está de costas e ele puxa seu casaco para trás, ela tenta tocá-lo e fazer com ele lhe olhe. Mesmo não conseguindo, ela desfila pelo corredor extenso até o salão, recebendo olhares julgadores, raivosos, e até ciumentos de outras damas.
Não percebendo, Harry abaixa um pouco a cabeça, morde fraco seus lábios e encara o homem de forma... suspeita. Seduzente, como um canto de uma sereia, mas felino, como se fosse fatal e perigoso já estar imaginando o corpo daquele homem.
Só faltava ele morder o dedo e gemer para o homem...
Agora era sua vez de tirar o casaco.
—Vou para o saguão. Não tem mais ninguém atrás de você, então seja rápido pois não quero que esse servo te roube.
A voz irritante de Antoine ecoou em seus ouvidos e ele riu exageradamente, e enquanto o homem puxava seu casaco, teve a impressão a impressão que ele também riu.
—Só porque falou, vou demorar bastante aqui...
Harry responde de forma irônica quando Antoine está longe. O homem, com seu trabalho já feito e de braços cruzados, arqueia um pouco a sobrancelha.
—Devo lhe avisar: está chamando atenção de todos os nobres.
Ele diz.
—Ora, o mesmo com você.
Harry retruca.
—Comigo? Talvez, estou limpando todo esse lugar e suas roupas de classe pelo dia todo, cuidando do enorme jardim desnecessário e outras coisas. Hijo de fazer outras obrigações.
Ele percebe depois o erro que cometeu, assim que seus colegas estão saindo e Harry levanta um pouco o queixo. A única coisa que separa eles é uma mesa branca detalhada em ouro.
—Sabe, você me interessa. Qual seu nome? Uma oratória tão boa mas um sotaque tão diferente...
Ele morde fracamente os lábios e se apoia na mesa, tentando seu charme e chamando a atenção dos olhos do homem.
—Louis Tovaselli. Não nasci aqui. Faria o favor de me dizer o seu, Mademoiselle⁴ ?
Ele pergunta em tom de zoação, enquanto Harry pensa em como seus olhos lhe deixam sem fôlego.
—Harry. Harry Sefevre. Não me chame de Mademoiselle, sou casado... mas, parando para pensar, me chame assim. Parou de ser um casamento a muito tempo.
Ele olha para baixo, cabisbaixo, e morde o interior da bochecha.
—Desculpe minha insensibilidade, mas acho melhor a Mademoiselle ir.
—Oh. Claro, meu...
Ele olha para Louis e balança a cabeça para o salão.
—Está te esperando.
Ele sorri e descruza os braços, se curvando em sinal de respeito e dispensa, olhando-o nos olhos, e apesar de ser um ato simples, até nesse gesto Harry sentiu-se atraído.
Os olhos num azul tão gélido mas tão admirável, distante e infinito, intenso e vasto, como uma floresta que ele se encontrava tão perdido, como uma hipnose, como em uma rua com diversos cruzamentos, sem saída, a não ser entrar naquele globo e sentir-se rodeado, sem ter por onde sair e ser condenado a passar o resto da sua vida se torturando com a beleza perigosa. Se ele encontrasse aqueles olhos azuis cada vez que piscasse, e só aqueles olhos, nada mais, acha que não reclamaria.
Harry balança a cabeça e relutantemente começa a andar, com sua cabeça em pane. Quando está prestes a entrar, ele vê pelo reflexo de um dos vasos Louis ir em outra direção, e não resistindo, resolve segui-lo.
Consegue escutar seus passos firmes diminuindo, enquanto se escora em uma estátua. Vai se esgueirando pelas paredes e vê Louis entrando em um cômodo e sente cheiro de sabão, deduzindo que ali é onde ele lava as roupas. Para sua sorte, há um grande espelho na porta e ele consegue ver o que Louis faz, se arrependendo um pouco.
A camisa bege meio surrada está levantada até os cotovelos, o colete que ele usa dobra um pouco devido aos movimentos no tanque, e seu cabelo está molhado e penteado para trás.
Ele se sente tão, tão quente, porque além da aparência assustadoramente hipnótica, ele solta alguns suspiros e Harry não pôde deixar de imaginar seus gemidos. Se sente molhado com tão pouco, mas tão intenso. Espionando Louis trabalhar, quando a qualquer momento ele pode simplesmente sair e lhe encontrar ali ou alguém pode encontrar ele esfregando suas coxas uma na outra.
Deveria ter sido mais inteligente, Mademoiselle.
O tecido esfregando fazia um chiado irritante, e ao descobrir isso, acabou soltando um gemido baixinho, e para sua infelicidade ou felicidade, Louis percebeu.
—Mademoiselle? O que faz aqui?
Ele surge na porta e inclina a cabeça um pouco para o lado, assustando Harry, que dá um gritinho fino.
—Meu coração, você me assustou!
—Você me assustou! Sabe o quão depravado é, Mademoiselle? Estou exercendo meu humilde trabalho e encontro-o me observando. Nem tente esconder, a Mademoiselle não foi nem um pouco silenciosa!
Vergonhoso.
Para dizer o mínimo, na verdade. Ele quer se mudar de país e desaparecer. Como sua mãe diria, que vexame.
—Ahm, me desculpe, já estava saindo.
Vira de costas e segura seu vestido, preparado para correr, até que um aperto firme o leva para trás.
—Eu não pedi para a Mademoiselle sair, quero explicações.
—Não preciso explicar nada à você. Estava me satisfazendo, que problema há nisso?
—Ah, Mademoiselle, o problema é que você estava fazendo isso pelas minhas costas, quando o que eu mais gostaria era tê-lo em minha frente. Alguém já lhe disse que Mademoiselle é um colirio para os olhos?
Está surpreso.
Bem, seu queixo cai e ele arfa, se encostando na parede e gemendo novamente quando Louis o deixa sem saída.
—Quem está sendo depravado agora, Tovaselli?
—Isso não é ser depravado; estou expondo meus sentimentos, por mais sombrios que sejam. A escolha é sua de correspondê-los, Mademoiselle.
—Me beije.
Ele demora um pouco a raciocinar, e sem paciência, Harry inverte a posição e o prensa na parede, sentindo a maciez de seus lábios e o aperto forte em sua cintura.
—Oh, deus.
Louis inverte novamente, segurando-o mais firmemente e beijando seu maxilar.
—Venha, tenho algo a te mostrar. Tenho certeza de que irá gostar.
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Era interessante.
O cômodo era um escritório misturado com um observatório. Ficava na ponta direta do Palácio e como eram vários cômodos em formato de L, eles conseguiam ver toda a extensão do Palácio. Como estava de noite, as estrelas brilhavam fortemente. As ruas eram movimentadas e dali dava para escutar os passos de dança no baile. Eles estavam em silêncio, somente contemplando o céu. Louis sentava poltrona vermelha com bordados de ouro, enquanto Harry estava em seu colo, instigado pelos mapas em cima da mesa ao seu lado.
—Porque?
—Porque o quê?
Louis se ajeitou na cadeira e o encarou.
—Porque é casado com ele? Porque aceitou vir para cá, comigo?
—Foi arranjado. Ele é nobre, não paga imposto. Eu er–sou burguês, e o negócio de meus pais estava falindo. Ele poderia pagar tudo, mas em troca me exigiu como...
—Mercadoria? O escambo não existe mais.
Eles ficam em silêncio novamente.
—Isso é um problema para você?
—De certa forma sim, mas é insignificante. Gosta de olhar as estrelas?
Harry pergunta.
—Faz bem para a mente. Gosta de arte?
—Qual tipo?
—A que toca em você.
—Gosto de escrita, música e pintura. Mas gosto de pensar também, nas palavras, como elas têm efeito em nós. Meras palavras.
—Sou aprendiz, vou ser pintor. Leitura? Gosta de mitologia?
—Claro.
—Rei Édipo?
—Vagamente. Me explique.
Louis faz um carinho singelo em seus cachos, fazendo Harry sorrir e mostrar uma de suas covinhas. Amantes de histórias, prestes à viverem a sua.
—Ele matou o pai e casou-se com a mãe, depois se cegou com alfinetes das vestes da própria.
—Tem mais, não é?
—Tem, mas é muito. Você está interessado?
—Oh Louis, conhecimento nunca é demais.
Ele respirou fundo. O mito era longo, queria lembrar dos mínimos detalhes para repassar à Harry.
—Quando Édipo nasceu, Laio e Jocasta, seus pais, levaram-no ao Oráculo de Delfos, onde o profeta lhe diria seu destino. A profecia foi um choque para Laio, e todo o reino de Tebas. Ele se tornaria um herói, mas mataria seu pai e se casaria com sua mãe. Laio o entregou para um servo, com a ordem de levá-lo à uma montanha de Cinterão, porém ele teve piedade e o entregou para os Reis de Corinto. Édipo cresceu a vida toda pensando ser filho legítimo, e quando adulto, foi para o Oráculo, recebendo a mesma profecia. Como achava ser filho de Pólibo e Mérope, foi embora da cidade, em direção a Tebas. Devo continuar?
—Por favor, é bom escutá-lo explicar.
—No caminho, encontrou uma carruagem, e dentro estava Laio. Dizem que ele estava indo ao Oráculo, pois sentia que seu filho estava retornando para matá-lo. Os lacaios de Laio ordenaram que ele desse passagem, e como se recusou, Laio bateu-lhe com um chicote, e domado pela fúria, matou todos eles, inclusive seu pai. Quando ele finalmente chegou em Tebas, soube que o Rei da cidade tinha falecido, sem saber que ele mesmo havia matado. Acontece que disseram-no que existia um monstro destruindo a cidade, e como um bom herói, foi enfrentá-lo. Ele havia corpo de leão, cabeça de humano e asas. Mas ao invés de uma luta, ele lhe perguntou uma charada: O que é que de manhã tem quatro patas, de tarde tem duas e de noite tem três?
Harry, por mais que não quisesse, sentiu seu interior esquentar. O modo como Louis explicava, gesticulando e dando detalhes, lhe deixava admirado. Ele gostava de homens que sabiam o valor da sua própria mente, da forma que repassam seus conhecimentos para seus filhos.
—E ele respondeu: "O ser humano. Ele engatinha quando criança, caminha quando adulto e precisa de uma bengala assim que envelhece.". Assim, ele derrotou a Esfinge, e se tornou Rei de Tebas, casando-se com a viúva. Anos depois, foi investigar a morte do antigo Rei Laio e acabou descobrindo, com a ajuda de Tirésias, que ele mesmo o matou. Jocasta, ao perceber que havia casado com o próprio filho, se enforcou. E então, Édipo removeu dois alfinetes do vestido de sua mãe e esposa morta, e com eles furou os próprios olhos, afirmando ser cego por não reconhecer o verdadeiro significado da profecia. Depois ele se torna um mendigo, expulso de Tebas e guiado por sua filha, Antígona, e mais tempo depois assiste seus outros dois filhos do casamento incestuoso brigarem pelo trono de Corinto e Tebas.
Louis olha para as estrelas novamente.
—E tudo isso será engolido pelo tempo sem deixar nenhuma marca. Todos os dramas e problemas não passam de um piscar de olhos, em um milhão de anos ninguém irá saber disso. E quando morrermos, as estrelas ainda irão brilhar.
—Você me deixa encantado.
Harry passa os braços pelo pescoço de Louis, o puxando para frente.
—Adoraria escutar mais do que você possui dentro de você, mas eu tenho prioridades, e uma delas é me satisfazer com você.
Sem deixar Louis dizer mais nada ele o beija, movimentando o quadril em círculos, sentindo algo duro embaixo de si.
—Aqui não é o melhor lugar para–
—Cale a boca, ninguém irá descobrir.
Ele segurava na nuca de Louis, enquanto Louis subia e descia a mão por sua cintura, escutando os ofegos de Harry. Ele para o beijo, e quando Harry tenta beijá-lo novamente, ele coloca o indicador na frente.
—Não vou fugir de você. Acalme-se.
Ele cruza os braços e forma um bico com os lábios cheinhos, encarando Louis como mimadinho. Louis dobra e guarda os papéis em cima da mesa, dando espaço para duas pessoas deitarem ali. Não que fosse acontecer, mas poderia. Nunca se sabe.
Ele se senta e desabotoa o colete, puxando para fora de seu corpo, tudo com Harry lhe observando. Quando estava prestes a desabotoar a calça, duas mãos o empurrando pararam ele.
—Deita.
Ele faz.
—Posso sentar em você?
—Não quer ajuda para tirar o vestido primeiro, Mademoiselle?
—Eu não pedi ajuda.
Harry responde docemente.
Louis leva os braços para trás da cabeça, esperando Harry. Até que sente uma demora suspeita, olhando para Harry e vendo-o com dificuldades.
—Tem certeza que ainda não precisa de ajuda?
Harry vira a cabeça em sua direção, contrariado, acenando com a cabeça.
—Cadê os modos, Mademoiselle?
Ele brinca, sorrindo de lado e o olhando de cima a baixo, ainda deitado na mesa.
—Por favor, poderia me ajudar a tirar o vestido, pois estou querendo fazer sexo com um homem que só sabe falar "Mademoiselle"?
Ele fala num bufo, enquanto Louis leva a mão ao peito, ofendido.
—Agora quero ver a senhorinha tirar o vestido sem mim. Prefere assim?
Ele sai de cima da mesa, se virando para o outro lado do cômodo, encarando a parede com uma carranca.
—Onde já se viu, um cavalheiro como eu, ser ofendido dessa maneira? Acho melhor eu ir embora, achar alguém que me valorize–
—Cale a boca.
Harry o dá um susto quando de repente, aparece entre suas pernas, puxando suas calças sem mais nem menos.
—Puta merda!
Harry aperta o membro semi-ereto dentro do samba calção bege, um pouco amassado e surpreendentemente cheiroso, e esfrega o nariz ali.
—Dá para você entender o que eu quero agora, Louis?
Ele seduzia Louis, arrastando a voz e o olhando de forma pidona.
—Oh princesa, não me olhe assim. Meu coração dispara. Eu faço o que você quiser, mas não me faça me apaixonar por seus olhos. Eu deito aqui e você senta em mim, que tal?
—Está mais que suficiente para mim, príncipe.
Harry mordia os lábios e se levantava, virando de costas para Louis, sentindo ele desfazer os laços do corset e descer seu vestido longo. Mas antes que Harry faça qualquer coisa, Louis coloca o corset novamente, puxando com força contra si. Harry solta um ofego ao sentir o pau de Louis entre suas bandas, deitando a cabeça no ombro de Louis e dando espaço para uma tela em seu pescoço.
—Posso tirar o resto?
—Por favor...
Ele puxa o tecido que cobria suas pernas e partes íntimas, sentindo um cheiro extraordinário, e não resistindo, começa a trilhar vários beijos, da parte de trás do joelhos até suas nádegas. As pernas de Harry estão um pouco separadas, já que ele se sente fraco e quem o segura é Louis; depois ele se inclina para trás, alcançando a mesa branca. Louis sai de trás dele, puxa seus cabelos e o beija ferozmente, enquanto o faz se sentar sobre a mesa. Ele desce novamente e bem, tudo que Harry sente agora é novo; sua entrada é invadida pela língua de Louis, suas coxas são seguradas com força e possessividade, inclinando Harry, maleando ele como quer, para chupar daquele delicioso melzinho que saia da cavidade virgem, da qual somente homens férteis produziam. Ele lambe, chupa, e morde a polpa da bunda em alguns momentos, escutando os ofegos de Harry aumentarem para gemidos baixos.
—Acho que está bom, não é?
Ele pergunta prestes a levantar, mas Harry agarra seus cabelos firmemente e o leva para baixo novamente.
—Eu quero mais!
—Oh porra...
Sua voz sai abafada, já que está novamente, chupando e as vezes penetrando a entrada vazia, enquanto seus cabelos são apertados com mais força. Harry parecia quer que Louis enfiasse a cara ali dentro, já que empurrava cada vez mais sua cabeça. Não aguentando mais o aperto rude, ele tira as mãos de Harry de seu couro cabeludo e abre mais suas pernas, já que seu pescoço estava quase sendo esmagado pelas pernas cruzadas. Harry sente um pouco de vergonha de ser exposto assim, todo aberto e arreganhado, mas o prazer toma o lugar quando Louis penetra toda a língua e coloca um dedo, esfregando o nariz como um cartão de crédito no seu períneo e bolas.
—Ahm, coloca– urgh!
Ele exclama e geme, dando um solavanco quando Louis curva os dedos e o acerta em um lugar específico. Agora eram 3, a ardência se fazia presente e Harry descobriu amar aquela dor, mediante a Louis bebendo de seu mel como uma fonte de vida. Ele lambia a borda da entrada, forçando ainda mais o espaço pela sua língua e seus dedos desapareciam dentro do rabo gordo.
—Que coisa gostosa sua bunda é, Mademoiselle.
Ele tira o rosto dentre as pernas e olha para Harry, que está com a cabeça para cima, revirando os olhos.
—Olhe para mim, querida.
Quando Harry não olha, Louis para os movimentos e se levanta. Ele olha para Louis em desespero, estava quase lá, mas no momento Louis tira a camisa e termina de puxar o samba calção, estando completamente sem roupa.
—Depois você senta em mim, sim? Agora, quem vai deitar é você.
Ele tira Harry da mesa, as pernas dele tremem e ele é virado, ficando perfeitamente empinando e com o pau de Louis na sua bunda.
—Quando doer, sinto muito.
Ele começa a penetrar a cabeça rosada e molhada de pré-gozo, e Harry se sente preenchido dolorosamente. O aperto é excruciante, sufoca o pau de Louis e só faz ele querer se enterrar mais ainda, tomando um grande fôlego.
—Loueh, e-eu sou virgem.. Hmm...
—E age como uma prostituta, não é? Gosta de meu pau te rasgando no meio, não gosta?
Inesperadamente, Louis dá um tapa estalado em sua bunda e puxa o corset, fazendo Harry soltar um gemido manhoso e surpreso, e seu pau entrar mais nele, já que ele ficou em pé, porém curvado.
—Vai conseguir me sentir, aqui.
Ele guia uma mão de Harry até um pouco à baixo do seu umbigo, e arregala os olhos, sentindo Louis entrar mais ainda.
—Coloca mais, Loueh, quero sentir todo seu pau.
Ele desce um pouco o quadril, sentindo a extensão aumentando conforme chega mais perto da base, gemendo com deliciosa dor.
—Não entrou nem metade princesa. Estou ansioso para ouvir seus gritos.
—Eu aguento, hm, coloca tudo de uma vez, por favor...
—Tem certeza? Não sei se eu aguento escutar seu choro. Vai arder um pouco, você ainda é virgem.
—Se você não faz, eu faço. Ah!!
Em um movimento rápido, ele vai para trás e as lágrimas enchem seus olhos instantaneamente, ardia muito. Ele tentou se deitar novamente na mesa, mas Louis dá um puxão no corset, impedindo sua vontade e se fazendo difícil de respirar. Ele olha para trás, encontrando a virilha de Louis totalmente colada na sua bunda e uma feição séria em seu rosto, com uma cara de "Eu avisei", além que seu pau era amassado pelas paredes estreitas. Ele precisava respirar calmamente se não quisesse gozar ali mesmo.
—Se m-move... oh oh!!
Ele começa a entrar e sair com rapidez, usando o corset para levar Harry para trás. Mais lágrimas caem pelo rosto de Harry, era preocupante, mas seus escandalosos e engasgados gemidos indicavam que estava gostando daquilo.
—Porra, você me aperta tão forte que sinto que poderia morrer de tanto foder esse rabo gostoso.
Louis aumenta a força, segurando Harry pelos ombros com as duas mãos. Sentia que até suas bolas poderiam entrar dentro dele, do tanto que deslizava com maestria.
Ele pega novamente a mão de Harry, levando para seu umbigo, sentindo seu pau bater com força, quase como se pudesse machucar seu interior, e assim, Harry goza esplendidamente.
—Agora você pode sentar em mim.
Antes que pudesse gozar, ele tira seu pau de dentro de Harry e o puxa para um beijo lento, cheio de mordidas e gemidinhos. Ele deita na mesa, enquanto Harry se apoia nela e tenta regular a respiração. O pau de Louis apontava para cima, apavorava um pouco Harry, já que parecia duas vezes maior daquele ângulo.
—Só ir com calma, diferente do que você fez agora pouco. Eu te ajudo, vem.
Ele estica os braços para Harry, que sobe na mesa e engatinha até ele, se sentando nas coxas rolicas.
—Tudo bem? Quer continuar?
Ele acaricia seu cabelo, repousando a mão em sua cintura.
—Quero, mas deixa eu respirar um pouquinho, o corset está me apertando.
—Deixa que eu tiro para ti.
Louis se senta e tatea os buracos onde os laços passavam, desabando um por um, enquanto Harry se deita em seu peito, acariciando os pelinhos dali, se acalmando rapidamente. E, bem, o queixo de Louis vai ao chão, porque o verdadeiro tesouro, estava escondido todo esse tempo.
—Hmm, vou amar mamar em você, enquanto você quica bem gostosinho, não é? Vai aguentar muito bem meu pau enterrado nessa bunda gulosa, não é?
Harry balançava a cabeça incessantemente, se ajeitando em cima de Louis.
—Vai devagar, vou te auxiliar.
Então, contrariando o pedido de Louis, ele desce de uma vez, encostando as nádegas nas coxas de Louis e fazendo os dois soltarem um arfar.
—O que eu acabei de falar? Você vai ficar todo machucado, não vai conseguir andar direito.
—Se você quisesse, oh, poderia me ajudar a ficar sem andar. Ou não consegue, porque está ficando preocupado além da conta, ou perdeu as forças, hm?
—Não vou cair nos seus joguinhos. Isso é sério, Harry. Você pode se machucar de verdade. Não vai querer entrar no hospital e ter que falar o motivo das dores, ou quer?
Enquanto rebola um pouco, ele responde:
—Quero. Quero poder olhar para as marcas depois, e relembrar de tudo, quero ver, ah, os rostos horrorizados, quando eu precisar de ajuda para andar, porque alguém, hm, alguém me fodeu tão bem, mas tão bem, que eu não parei de sentar. E você não fez isso, até agora.
—Ah Harry, que puta você é.
Harry sorri cínico, começando a quicar, subindo até o topo e descendo com tudo, produzindo um estalo alto.
Louis segura sua cintura, comandando suas sentadas e Harry geme de forma esganiçada, não tentando disfarçar ou diminuir o volume, o olhando com a boca aberta. Louis se aproxima mais de seus peitos, querendo causar mais prazer em Harry, que no momento que percebe o que Louis tenta fazer, balança a cabeça negativamente. Então Louis pega seus pulsos e os coloca para trás com uma mão, enquanto a outra ainda está na cintura. Ele abocanha o mamilo com fome, mordendo com força, e como se não pudessem, os gemidos de Harry ficam mais altos ainda, fazendo Louis tirar a mão de sua cintura e tapar sua boca. Com certeza, o Palácio todo ouviu.
—Que putinha escandalosa e exibida eu tenho aqui, hm? Quer mostrar à todos que tem um pau enterrado até o talo na sua bunda, quer mostrar como tem alguém que te fode gostoso, que faz você gritar, não é?
De alguma forma, Louis consegue fazer Harry subir e descer apenas segurando em seus pulsos. Faz os olhos de Harry revirar, porque o atinge tão fundo. Louis vai para trás e Harry vai junto, ficando um pouco empinado; então ele começa a quicar Harry, e ele sente baba escorrendo da boca para sua mão enquanto ele marca o pescoço e peitoral de Harry com mordidas rudes.
—Ali, denovo! Ah!!
Nesse ponto, os gemidos de Harry são gritos, já que agora Louis atinge sua próstata brutalmente. Louis vai para o outro mamilo, parando quando percebe o pau de Harry liberar gozo pela segunda vez. Ele é apertado e sente que pode gozar se continuar, então tira sua mão dos pulsos e boca de Harry, colocando em sua cintura para levantá-lo; mas ao contrário do que ele quer, como sempre, Harry fica no lugar, colocando seus pés atrás da panturrilha de Louis e se prendendo.
—Princesa, eu vou gozar, você pode ficar grávido. Porra, caralho, que apertado.
Ele avisa, e Harry balança a cabeça.
—Goza, por favor, por favor.
—Harry–
—Eu quero, por favor.
—Mas e se–
—Homem, me escuta.
—Não me convenceu ainda.
Harry respira fundo, e pensa que seduzi-lo é a melhor opção, começando a rebolar levemente.
—Sabe, você poderia me engravidar até enchermos todos os quartos desse castelo que eu não reclamaria de dores, se cada gravidez significasse você me deixando cheinho com sua porra e seu pau. Imagina só, você acabou de gozar dentro de mim, mas continua empurrando seu esperma e sentindo seu pau sendo massacrado pelas minhas paredes, enquanto eu seguro minha barriga grande, porque você apesar de se movimentar lentamente, é bruto da mesma maneira, como se não se importasse de eu estar carregando um ou mais filhos seus.
—Sabe quantos quartos tem aqui? Faz ideia? Porque eu sei, e não é pouco.
Ele pergunta, alterando um pouco o tom de voz, parecendo com raiva.
—Hmm... vinte?
—Quem dera, seria muito menos esforço. Tenta adivinhar.
—Louis–
—Tenta.
—Trinta..?
Ele engole em seco.
—Mais.
Ele morde rudemente o biquinho do mamilo, dando um tapa ardido na bunda de Harry.
—Louis, eu não sei, são mais de cem?
—Querida, são mais de setecentos quartos.
Ele fala com convicção, enquanto assiste a feição de surpresa de Harry. Tentando abandonar o assunto, ele começa a subir e descer lentamente.
—Puta que pariu, você não sabe o que faz comigo.
—Sei sim. Mas eu uso ao meu favor. Agora, faz o que eu pedi.
—Faz sozinho. Anda. Porque eu sou bruto, certo? Porque eu não ligo se você estiver grávido, porque eu vou te foder da forma mais brutal quando você estiver grávido, não é? Não é, Mademoiselle? Vai quicar, aproveitar o máximo enquanto eu jorro meu sêmen dentro de você. Mas quando você souber da gravidez, vai ser minha putinha de uso livre, vou te foder quando eu quiser, como eu quiser. Vou foder você em situações perigosas e humilhantes, porque eu não vou ligar que você está carregando um ou mais filhos meus. Vai aparecer mancando e todo marcado quando encontrar com seu maridinho, porque, bem, você pulou em mim como um coelho e não consegue mais fechar as pernas. Vai. Aproveita. Usa meu pau agora, que depois eu uso teu corpo 'pra sempre, sempre que eu quiser e como eu quiser.
Ele deita novamente, só observando como Harry parece destruído com o mínimo que ele pode fazer. Sem Louis esperar, Harry vira de costas e começa a quicar, deitando o máximo que pode, para que Louis possa ver seu pau sendo engolido cruelmente. Não resistindo, ele estapeia a bandas gordas com as duas mãos, fazendo Harry arqueiar as costas. Ele segura as nádegas de Harry, abrindo ainda mais o buraco esticado para seu pau, estocando seu quadril para cima, acertando a próstata de Harry. Até que Harry vira a cabeça para ele, e lhe olhando nos olhos, diz:
—Lou, goza dentro, me enche, tô ansioso para sentir sua porra quentinha, ahm?
Ele goza fortemente dentro de Harry, rapidamente segurando sua cintura. Harry goza também, mas ao invés de Louis tirá-lo de seu colo, se senta e se levanta, ajoelhando e ajoelhando Harry na mesa também, colocando-o de quatro. Começa a estocar impiedosamente, escutando os choramingos de Harry, que já estava sem forças.
—Empina esse rabo, que eu vou fazer questão de te engravidar.
Conforme ele vai aumentando a velocidade, vai cansando. Então ele enche a mão com bunda de Harry num tapa ardido, para depois levar a mão ao pau de Harry, recebendo um grito afetado.
—Loueh, não consigo, está vazio e s-sensível!
—Não consegue? Tem certeza?
Ele tira a mão, enfiando três dedos junto ao seu pau, rudemente. Alargando mais o buraco e escutando Harry chorar e gemer seu nome.
Ele cospe ali, facilitando a entrada forçada. Tendo certeza que Harry está consciente, enfia mais um dedo, e logo, a mão toda, movimentando rapidamente.
Harry está acabado. Não tem nem forças para gritar quando atinge seu quarto orgasmo, se sente em outro mundo. O aperto de Harry em sua mão e pau o faz gozar, se sentindo aliviado, pois parecia que tinha muito sêmen guardado só para Harry.
Ele tira sua mão, dedo por dedo, não querendo machucar mais Harry. Ainda com o pau dentro dele, acaricia a base das suas costas, escutando alguns choramingos e suspiros de Harry.
—Tudo bem, você foi muito bem, acabou tudo agora. Eu vou sair de você lentamente, sim?
Harry balança a cabeça.
Conforme ele sai, sua porra sai como uma fonte. Harry, querendo guardar o sêmen, tenta se fechar de alguma forma, levando a mão e tentando tampar, tanto como tenta fechar a entrada com sua própria vontade. Mas infelizmente ou felizmente, ele está, bem, arrombado, aberto, suas pregas foram embora.
—Vai ficar tudo bem, hm? Vou limpar você, pode doer um pouco.
—N-não..
—O que disse?
—N-não tira de dentro, deixa.
—Harry, isso daqui vai escorrer pelas suas pernas, e é meio grudento, pode acontecer algo com seu vestido.
Harry aponta para a gaveta onde os mapas estão, e gesticula como se fosse para amassá-la.
—Você quer que eu roube um mapa do Palácio de Versalhes, a capital de econômica e política da França, e coloque na sua bunda!?
Harry olha para ele, acenando que sim.
Ele arqueia a sobrancelha esperando alguma oposição, mas Louis só sai da mesa e procura por um mapa que talvez não faça tanta falta. Amassa ele, deixando uma metade dentro de Harry, que não sente nada, já que está bem aberto.
—Prontinho. Deixa que eu coloco a roupa em você.
Ele coloca o corset, apertando delicadamente, depois subindo o pano que cobria suas partes íntimas e então o vestido. Por último, ajeitou os véus das mangas, deixou o acessório de flor mais arrumado e colocou seu sapatinho novamente. Se vestiu também, rapidamente, já que não usava tanta roupa assim. Penteou os cabelos para trás, arrumando um pouco. Deu um beijinho curto, sentindo Harry se aninhar em seu pescoço.
—Harry, tenho que te falar uma coisa.
—Fale.
—Bem, sou Jacobino, e estamos em um período que chamaremos de... pré-revolução. É perigoso. Não sei como irá encarar isso, mas tenho que matar pessoas e me expor frequentemente. Iremos amanhã para a Bastilha, precisamos da pólvora. Vamos conseguir.
—Oh.
—Tudo bem?
—Tome cuidado. Não quero criar filhos sem um pai. Não vá morrer. Tome cuidado com armadilhas.
—Vai dar tudo certo, temos armas e ferramentas para todos, e são muitos. Me designaram uma foice de colheita e um martelo. Muitos pegaram lanças também.
—Porque uma foice e um martelo?
—Porque são as ferramentas da classe trabalhadora. Repete comigo. Se a classe operária tudo produz..
—Se a classe operária tudo produz..
—A ela tudo pertence.
—A ela tudo pertence.
No dia seguinte, bem, todos sabemos o que aconteceu. Louis sobreviveu, e Harry estava grávido, de gêmeos. Louis dizia: "Um ótimo começo para os setecentos que estão prestes à vir", sempre fazendo Harry rir. Eles fugiram para Itália, mas precisamente Milão, com a ajuda e companhia de outras famílias. Com novos ares, novas pessoas, novos sentimentos foram criados. Ciúmes, principalmente. Parecia uma competição de quem sentia mais ciúmes, e sempre acabava em mais e mais sexo. Houve a época que Harry já havia passado por três gravidezes, então Louis resolveu dar uma pausa de um ano, pelo menos; mas os planos de Harry eram diferentes. Ele o fez ciúmes, o provocou enquanto ele pintava, até mesmo quando estavam em um jantar formal com aprendizes de Louis, quais Harry ficou com ciúmes, pois dois deles brigavam pela atenção de Louis. E Harry sempre fez isso, até seu marido estar fodendo-o nos lugares mais inusitados; banheiros, bares, barracas de venda, na mesa do tal jantar formal, e até no banco que Louis usava para pintar. Foram felizes por muito tempo. O primeiro amor um do outro.
Agora eles estavam deitados na cama deles, na casa que eles compraram, em Roma e com os filhos e filhas que eles fizeram. Foram quarenta e quatro filhos, enquanto Harry tinha quarenta e um e Louis quarenta e três. Harry estava deitado com a cabeça sobre o peito de Louis, descompassado como o seu, depois de mais uma das inúmeras sessões de sexo. Bem, não era culpa deles que... mentira, era culpa deles sim, que não paravam de transar como coelhos no cio! Mas bem, parecia que eles não envelheciam. Seus corpos tinham pequenas modificações, algumas ruguinhas ali e ali, alguns fios brancos também. Mas a mente deles continuava curiosa.
—Obrigada, Louis.
—Não há de que, Mademoiselle.
E então, o Era uma vez... acaba, e você me pergunta:
"Quantos filhos eles tiveram no final de suas vidas?"
E eu te digo: Que diferença isso fará em um milhão de anos?
∞─ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ────ׂ─ִ──ִ──ׂ───∞
topázio¹: uma pedrinha preciosa, assim como as de baixo, antiga e linda. Pode variar entre amarelo, rosa, azul, vermelho e incolor, quanto em um rosa bem clarinho, que foi o que eu usei. Inclusive, o mais raro deles, o "topázio imperial", foi encontrado aqui no Brasil, 1751, em Minas Gerais!
dolomita²: de 1768, coincide com a época do capítulo, em variações de branco, podendo ser meio vermelha ou castanha. Em uma lupa, pode ser confundido com calcite, mas é só cortar elas e fazer uns outros processos que se descobre se é ou não dolomita.
crocoíta³: vermelha, se forma com reação química entre líquidos e sólidos, no mais, quando a água quente tem ácido crômico ou veios de chumbo. Tem cerca de mil deles por todo o planeta, e foi descoberto nos Montes Urais em 1763.
Mademoiselle⁴: usado para se referir a mulheres novas ou não casadas, por isso o Harry tenta corrigir o Louis, mas realiza que o que ele vive não é um casamento, então de certa forma ele não é casado. É francês (😧), e inclusive está em desuso lá.
(Inclusive, pesquisem por vocês mesmos essas informações, temos que pesquisar sempre 👊)
Amaram?
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sweetieblueberry · 11 months
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⠀ ⠀ ꣑୧ㅤ۫ㅤ۪ ꒰ long locs ꒱ㅤ۫ㅤᰍ
𑂯 𓈒 𝓖arotas bonıtas têm as lágrımas maıs suaves e os deseȷos maıs profundos ! 🐾
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꒰ 🧸 . . . ͮ eu estıve procurando por você desde que ouvı meu prımeıro conto de fadas ׅ .ᐟ
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ᨦ‌ ۟ ֪ 🐇 ִ 𝆬 seu mundo era da cor das pérolas : branco pálıdo e rosa, suavemente brılhante ೀ ˳ㅤ
⠀ ﹏ sweetieblueberry ㅤㅤㅤ੭ 𝆬
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diegosouzalions · 1 month
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Quem dá as pérolas para as gems comuns? As Diamantes? Como elas avaliam isso?
Aquela Lendária Topázio Rosa, por exemplo, ela teve sua pérola dada pela Diamante Cereja? Se a Topázio quisesse substituir a pérola dela, precisaria esclarecer o motivo?
Geralmente as Nacres é quem dão as Pearls, com a permissão da Diamond, é claro (de acordo com o feito da Gem). E caso ela quisesse substituir seria necessário especificar o motivo da substituição.
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inutilidadeaflorada · 3 months
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Rosas y Dagas
O côncavo esparrama filhos Há um parâmetro que perdoa Ler poesia não é como ler gráficos Títulos não são princípios
Existe um hábito hilário Todas as vezes que prometo Incendiar os trunfos do passado Reparo a casa como um museu
Neste espaço aberto, a rosa ao povo Cada juízo diz: Clarividência e exagero Cada sílaba torce adagas no leitor Cicatrize o auto civil e imaterial
Há um conjunto de ameaças que avançam Contra a dedução ao mistério Intermediando enxertos cítricos Valsando sozinhos a margem da descoberta
Todos os objetos viram sociologia Pérolas e espelhos, instrumentos de controle Falas abjetas dos homens como uma foice Derretendo cores vivas em uma pasta envelhecida
Velar sinônimos como uma denúncia Esconder mais, proibir com mais força São caminhos que provém de extremos Deixar a percepção minguar, assim uma renúncia
Eu não a tenho, há uma lacuna Em breves momentos, fios de cobre Descarregam sua eletricidade Vindo de encontro ao redigir
A histeria é um triângulo trêmulo Dedicado a traduzir a fome além da semântica E estimula-la em uma anatomia coberta de folhas O tal do menino Pavlol, sentira orgulho
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xuxuzinhoo · 1 year
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KIM JENNIE - "Para de falar merda na internet puta. Malvadeza não fode com essas minas malucas."
Avisos: Jennie¡ x leitora * masturbação feminina * Jennie dom * degradação * sexo oral * uso de elementos pejorativos como: cachorra, puta e tudo o que a Jennie quiser me chamar * protagonista meio tóxica *
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-Querida, já lhe falaram como você é patética? - Jennie inclina o rosto em uma expressão prepotente.
Tenta a todo custo evitar o contato visual, o coração bate tão forte dentro do peito que jura ouvir os batimentos no fundo do subconsciente e se sente um filhotinho abatido diante do olhar de felina e ela gagalha com gosto ao te observar.
-Tinha mais atitude quando estava se humilhando igual uma cachorra por atenção no twitter tão... tão patética que me dá ânsia. - as mãos vão subindo pelo seu corpo, invadem a sua blusa soltinha e brincam com seus peitos até estarem fazendo um carinho na sua orelha, afastando o cabelo do teu rosto para em uma fração agarrar sua mandíbula formando um biquinho entre seus lábios.
-Devo confessar, que nunca tive uma fã de carteirinha como você. - os lábios quase encostam nos seus, relavam. - seja uma boa cachorrinha e me fala logo o que você quer.
- Quero ficar com você Jennie.
A morena solta uma risada tão gostosa, te solta, corta o contato visual. As pernas se enroscam e tremelicam no momento que a olha jogar o cabelo para trás, se fosse do agrado dela concederia a vida por enaltecer tal mulher. Por isso, agia como desesperada fazendo de tudo para ter ao menos um tantinho de migalha da atenção dela.
O banheiro ficou tão apertado, esquecerá da festa que as duas estavam na casa de Rose, uma amiga de infância. Realmente era patético como estava obcecada por Jennie, nunca ia nas festa da amiga, até saber da seguinte presença.
- eu preciso de um pedido de desculpas sabe? Depois de tudo o que você fez - pondera brincando com os botões no pulso de seu terninho rosa pink.
-Eu faço o que você quiser, faço tudo - falta rastejar em tamanha alucinação, a íris perdida no meneio do corpo alheio.
-muito bem - Jennie anda em passos curtos até a pia de mármore, de costas a você, tira a saia rosa Channel empanturrada de pérolas brancas e chuta para o lado.
Pensa se este é o teu fim, pois quase petrifica. A Kim se despõe sentada na pia de mármore as pernas espaçadas e os dedos magros brincando com uma porção do cabelo no penteado "maria chiquinha".
"É melhor saber fazer essa porra direito cadela."
Quase sem noção de seus movimentos ajoelha diante da vulva de Kim, o dedos brincam com a calcinha preta forçam para baixo e a modelo eleva o quadril para te ajudar, o tecido pequeno desliza envolvendo a coxa, o joelho, se embola na panturrilha e sem tardar e puxada pelos seus dentes para ir de encontro ao chão. Tem uma sensação de entrar em um mundo perfeito ao encarar a buceta exposta.
Os lábios cheinhos, tão cheios que faltava a cobrir o nervo, este, num rosado quase indo para o vermelho, encarou o nervo em vivez ao afastar os lábios maiores e para admirar a buceta ao cair de boca entre as pernas de Jennie.
Deu leves lambidas no grelinho avermelhado e não demorou até usar o auxilio da mão para afastar a carne que cismava em esconder o pontinho nervoso da mulher.
-Mete a língua na minha boceta vai - Jennie soltou a ordem prendendo as mãos contra os seus cabelos, toda imersa no seu mundinho de prazer.
Bastou a ponta da lingua circular a fenda e ouviu os gemidos a cantora - nem um pouco censurados - era clara no prazer que estava sentindo.
Rodopiou a língua pela entrada, destemida em oferecer todo o prazer da vida. Fez uma bagunça, o empenho em chupar e sorver dá bucetinha fazia o contato da boca cada vez mais em contato com o íntimo, de modo que, o nariz passava de resvalo pelas dobrinhas acima da entrada, chegando as vezes a estimular o grelinho tão vermelhinho, quase te obrigando a dar atenção, essa que não pode negar. Substituiu a língua pelo indicador e o anelar, a buceta quase os prendendo contra você, então usa um pouquinho de força para movimentar eles em um movimento repetitivo de entra e sai.
E quando posicionou a boca no clitóris chupando em conjunto com as mãos; os dedos determinados em achar aquele pontinho doce meio envergados para cima no interior da mulher, e quando achado, elevaou a intensidade, as coxas alheias prendendo sua cabeça ao corpo, sentia ela tremilicar.
Se atreveu a abrir o olho e admira-la , quando ela havia tirado a blusa? As mãos pressionando o próprio seio, enquanto a outra se perdia entre os seus fios negros do couro cabeludo e os olhinhos só sabiam revirar. Kim gritou quando sentiu o orgasmo vindo forte, inundou seus lábios em gozo e em um momento nem todo o barulho da casa conseguiu impedir de apreciar aquela vibração sonora embriagante, afinal, era obcecada pela atenção da Kim e não se arrependeria de agir como uma puta escrota para consegui-la.
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vocenaosabenemeu · 2 months
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៶ㅤㅤ@braveisthenameㅤㅤ
៶ㅤㅤlabirinto das rosasㅤ
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romeu estava amando o festival de boas vindas! por um breve momento, desejou que mais perdidos chegassem futuramente, apenas para que fosse necessário outra festa de boas vindas. durante a manhã, havia experimentado tantas tortas que passou a ficar desacreditado com a quantidade de frutas que existiam, se tornando um ateu de frutas, impressionado com a abundância da generosidade da natureza, achava impossível existir tantas frutas daquela forma. o baile dos perdidos igualmente causou ótimos sentimentos no rapaz, mas torcia para que ninguém tivesse o visto chorando durante a primeira valsa ou revendo a sua própria história (mais de uma vez) durante as aventuras literárias. aos poucos começou a se sentir exausto, desejando uma fuga de toda aquela agitação. seus pés o levaram em direção a um labirinto de rosas, seu perfume inebriante acenando para ele. porém, quando achou que as coisas não poderiam melhorar, avistou merida, a figura ruiva imediatamente arrancou um sorriso do loiro. — merida! que obra do destino. — disse alto o suficiente para chamar a atenção da garota, sentando-se ao lado dela em um dos balanços. — tenho algo para você! você me inspira… — soltou um longo suspiro, preparando-se. — ah, doçura! merida, a ruiva brilhante. com sua graça, encanta a todo instante. flores ao seu redor, como um jardim em seu canto. ela é a musa, o riso, o encanto! como a lua reflete em sua cabeleira. ela é como uma flor, selvagem e feiticeira. seus olhos, duas pérolas em meio ao campo. me levam a perder-me neste doce encanto. merida, como és adorável! com tua graça, és inigualável. entre risadas e flores, danças com esplendor. como uma deusa, tira minha dor. oh, se eu pudesse… contigo teceria um laço… de risos e flores, num eterno abraço. mas, ah! destino cruel… como um malabarista, nos separa, num enrendo que despista…
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helterskxlter · 4 months
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ㅤㅤ⸻ WE NEVER GO OUT OF STYLE! ㅤㅤarabella's 2014 wardrobe.
ㅤㅤcomo toda boa swiftie em 2014, arabella se inspirava muito nas roupas e estilo que taylor swift assumiu na época para o álbum 1989. usava muitas saias e vestidos rodados, shortinhos e croppeds. calças? JAMAIS! algumas vezes podia usar macacões, mas era muito raro.
ㅤㅤa grande maioria dos looks eram montados em branco e com tons pasteis, principalmente em tons de rosa, lilás e azul por acreditar que eles combinavam com seu tom de pele e olhos. algumas vezes aparecia com camisetas de bandas, como the beatles ou arctic monkeys, em conjunto com uma saia preta plissada e de cintura alta ou com um shortinho, igualmente de cintura alta.
ㅤㅤnão usava saltos, pois sempre lidou com o complexo da sua altura. preferia botinha de salto o mais baixo possível, sapatinhas e rasteirinha. odiava as duas últimas opções, porém era o que lhe sobrava para usar.
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ㅤㅤos acessórios, por outro lado, eram influenciados por blair waldorf de gossip girl e por algumas atrizes dos anos 50.
ㅤㅤsempre tinha um óculos escuro a mão, extremamente influenciada por bonequinha de luxo ( 1961 ) e ficou extremamente feliz quando conseguiu um que era extremamente parecido. inspirada por audrey hepburn e grace kelly, comprou um colar de pérolas ( claramente bijuteria, por favor. ) e usava sempre que saia com seus looks pretos.
ㅤㅤtinha uma coleção de tiaras e arquinhos, tal qual blair waldorf, alguns com laços que se destacavam no seu cabelo loiro claro. vez ou outra, principalmente durante o inverno, era possível vê-la andando com boinas e chapéus. as boinas, ela confessava aos mais próximos, detestava porque pinicavam; ainda assim usava pelo estilo. não tinha tanto interesse em outros colares, pulseira ou brincos.
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fvfvmulvn · 6 months
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prom : outfit selected !
toda princesinha, com pérolas por todo o vestido, e no cabelo, na maquiagem e nas unhas, com o tom rosa perolado. a fitinha de cetim na cintura na mesma cor do par de sapatos acetinado.
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galimatiaskosmos · 9 months
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Caso não dê pra perceber, essa é a pérola rosa de su. Eu gostei muito do design que fiz dela que decidi melhorar o desenho.
In case you can't tell, this is su's pink pearl. I liked the design I made of her so much that I decided to improve the design.
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novadepaixao · 1 year
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❛ 𝑨𝑰𝑵𝑺𝑳𝑰𝑵𝑵 𝑽𝑨𝑹𝑻𝑬𝑵𝑰! 。。。
made by @sonare!
character by @arhael!
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No vasto e majestoso firmamento, desvela-se um cenário imponente. A noite, sábia guardiã do descanso, acolhe a lua em seu leito sombrio e dá vida a um espetáculo divino, repleto de fulgor e encanto. Nessa dança cósmica, as estrelas, pequenas gemas celestiais, pontilham o céu noturno, derramando um brilho intenso e enigmático sobre a serenidade da floresta. Sob a benção lunar, a natureza se revela em uma sinfonia de emoções. No silêncio da noite, os raios prateados da lua deslizam com timidez entre os galhos das árvores, tecendo um jogo de luz e sombras que afaga a alma. Cada feixe luminoso traz consigo uma aura de paz e serenidade, que penetra cada centímetro da mata, transformando-a em um templo sacrossanto. A lua, bela senhora dos céus, surge majestosa no horizonte, irradiando um brilho terno e enigmático. Seu semblante prateado banha a floresta com sua luminosidade, como um carinho celestial que abraça a terra. Seus raios acariciam suavemente os troncos das árvores, envolvendo-as em um afeto noturno e eterno. As folhas dançam em harmonia com a brisa noturna, criando uma melodia silenciosa e encantadora. No topo das copas, as estrelas, como pérolas cintilantes, adornam o céu, proporcionando um espetáculo de fascínio. Seus brilhos singulares parecem sussurrar segredos ancestrais, envoltos em um véu de mistério e poesia. Cada constelação revela histórias e lendas, urdindo um imaginário que transcende a compreensão humana. Na calada da noite, Aislinn encontra seu refúgio. As árvores se tornam sua plateia, extasiadas com sua performance na lira, enquanto as estrelas assumem o papel de críticos e a lua se converte em uma mãe orgulhosa, envolvendo-a com sua musicalidade. Aislinn dedilha as cordas da lira com mãos delicadas, como se acariciasse pétalas de rosa. Seus dedos deslizam graciosamente, como seres encantados, criando melodias que ressoam nos corações dos afortunados que testemunham tão sublime espetáculo. Cada acorde reverbera com a doçura dos sonhos e a melancolia das despedidas. Suas notas, carregadas de emoção, fluem pela noite e se entrelaçam ao suave murmúrio das águas de um riacho próximo. É como se a música de Aislinn revelasse as memórias de amores perdidos, momentos vividos e anseios não concretizados. Ela confere à noite a própria essência, compartilhando com o firmamento estrelado e a floresta a sua saudade, melancolia e esperança. A cada acorde, lágrimas silenciosas despertam e enfeitam o horizonte noturno, enquanto a lua, testemunha silenciosa, reflete a profunda emoção nos olhos de Aislinn. A noite, qual tela em branco, absorve as notas melancólicas da lira, concedendo um majestoso palco para a expressão da alma de Aislinn. As árvores, verdadeiros guardiões da floresta, parecem estremecer em reverência àquela mulher que, com sua arte, pinta com tons de esperança e redenção os recantos mais sombrios do universo. Cada folha se move em harmonia com a melodia, como se fosse uma dança entre o visível e o intangível. Ao interromper sua apresentação e ouvir o sussurro das folhas à sua esquerda, Aislinn vislumbra o cervo branco Ánleifr, seu fiel companheiro, emergindo das sombras. Uma lamparina irradia luz entre seus imponentes chifres, como se transportasse uma estrela em seu cerne. Diante dessa visão, Aislinn compreende que essa é a única plateia que verdadeiramente importa em sua performance.
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❛ LINKS IMPORTANTES !
— interativa — menu principal — playlist !
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analisesu · 2 months
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~☆ Minha análise da Temporada 4 de Steven Universo
Estou colocando aqui minha análise mais pra salvar em algum lugar, não sei se alguém vai ler, mas se ler primeiramente gostaria de fazer algumas ressalvas:
- Da última vez que assisti Steven universe ( em 2023) eu resolvi assisti tentando analisar construção de personagem e com uma interpretação sobre o meu olhar sobre a obra, eu não acho que a minha interpretação é a verdade absoluta, sinta-se livre para dar sua opinião e olhar sobre nos comentários, eu vou adorar saber;
- Eu tento fazer umas análises de personagem, mas também acabei anotando coisas sobre os episódios que eu gostaria de lembrar;
- Eu assisti dublado então alguns nomes estão diferentes do inglês ;
- Eu não assisti SU quando os eps estavam lançando, não sou muito de acompanhar cada semana lançando um ep, fico ansiosa e com agonia então na maioria das vezes prefiro esperar terminar de lançar pra assistir tudo;
- Eu não sou muito de participar de fandom, acabo curtindo e aproveitando as coisas que eu gosto sozinha;
- Vou dividir as análises por temporada em posts diferentes
- Desculpe pelos eventuais erros de gramática.
~☆ Vamos lá:
• Temporada 4
- Ep 4 : Tudo que Steven tava guardando e aguentando transborda. Ele não queria pensar sobre os últimos eventos ruins e não sabia o que fazer além de evitar o máximo pensar nisso e confrontar. Ele da esse conselho pra Connie, de evitar pensar porque ele achou que fosse a unica maneira. Mas eles consegue nesse ep pelo menos começar a pensar sobre que pode tirar um pouco o peso dele, mas não significa que resolveu, acho que é muito mais complexo.
Referência a Studios Ghibli;
- Ep 6:  Nesse vemos a Pérola tendo um leve interesse, ficando meio mexida por alguém que não é a Rose pela primeira vez. A pessoa tinha um cabelo Rosa como o da Rose e aparentemente tinha semelhanças também.
Foi interessante ver a Pérola tentando se encaixar e tentar ser sociável e no fim ficando de boa em não tendo que desempenhar um papel pra socializar, só ser ela mesma.
Claro que ela não superou a Rose e ta longe disso ainda, mas ela quis tentar algo novo e não pensar no passado, é uma coisa boa. Embora o interesse na humana de cabelo rosa tenha vindo dela se parecer com a Rose;
- Ep 7 : Foi sobre amizade, foi bonitinho;
- Ep 8 : É  muito bom ver como as Gems se encaixaram no conceito de familia, com companheirismo, cuidado com os outros, fazer coisas divertidas juntos, apoiar. Já é algo que o Steven fez melhor que a Rose;
Obs: Peridot dizendo: "Eu achei que tivesse dito algo bem sentimental" kjhkjk <3
- Ep 9: Foi poucos meses depois da Rose ir e da pra ver como a Pérola ta perdida, muito triste e confusa, com raiva e sentindo saudade. Tudo ta mudando e não é natural pras Gems.
Mas da pra ver que mesmo se sentindo assim ela não passaria por cima de uma decisão da Rose porque era algo que a Rose queria muito e a Pérola fala isso nesse ep;
- Ep 11 : Steven finalmente demonstra raiva e impaciência. Ele ta cansado de esconderem as coisas dele e sempre que descobre algo novo sobre a Rose geralmente é algo ruim. Raiva não é bom, fez ele ser precipitado, o Greg ser levado e ficou apavorado com a missão de resgate quase matando todo mundo sem querer, mas pelo menos ele ta demonstrando ou se permitindo sentir algo do que guardar dentro de si e sofrer.
Acho que o Greg tem uma visão idealizada da Rose ou é muito de boa com tudo. Mas mesmo assim acho que ele também é parte do problema dessa construção endeusada da Rose que pesa tanto pro Steven;
- Ep 14 : As diamantes Amarelo e Azul sentem muita falta da Rosa, mas elas lidam de formas diferentes.
A azul ainda não superou e  quer continuar apegada as mínimas coisas que possam lembra-la a Rosa e a tristeza.
A Amarelo sente raiva e prefere ignorar a tristeza e ela acaba se incomodando com a persistência da Azul em querer se manter triste, ela não entende o querer continuar triste e quer a forçar a seguir em frente porque a tristeza da Azul faz ela pensar na própria tristeza e também porque não gosta de ver a Azul sofrendo;
- Ep 16 : Steven cria a mãe dele no quarto dela. To pensando na merda que isso poderia dar em ele acabar querendo viver dentro do quarto mesmo não sendo real. Esse seria um ótimo mecanismo para quem tem o problema de criar cenários excessivamente. Um quarto que torna eles reais
Mas não acontece com o Steven, ele acaba passando bons momentos com a mãe, mas depois de perceber que não é real ele confronta ela. Joga tudo na cara dela, os erros, as mentiras, a raiva. No fim ele entende que a Rose não queria que ele lidasse com os problemas dela, mas ele vai ter que lidar mesmo assim;
- Ep 17 : Steven explode com o Ronaldo depois de ele ficar agindo de maneira egoísta. Da pra ver que o Steven vem sentindo mais raiva, tem muita coisa acontecendo, sempre surge problema e ele ainda é um pre-adolescente.
Ronaldo faz Gaslighting com o Steven;
- Ep 18: Steven se preocupa em suprir as necessidades dos outros e acaba se frustrando.
A Ametista fala que lutava pra se sentir melhor quando achava que não era necessária, mas agora não é mais assim
Já pro Steven era sobre o tempo que passava junto com a Ametista, algo deles e ele se sentiu triste por ser deixado e se apegou ao que faziam juntos tentando agradar os outros pra tentar suprir a falta da Ametista.
No fim eles percebem que não precisam mais das lutas;
- Ep 19 : Tem umas coisas interessantes sobre a Lapis, ela não entende como alguém pode se adaptar tão rápido e estar de boa com tudo, ela sente que tem algo errado, porém mais que isso ela se sente mal porque as coisas parecem tão fácil pra Ruby do umbigo quando foram tão difíceis pra ela.
Steven é enganado de novo, isso pode abalar a fé dele nos outros, ter mais dificuldade pra confiar;
- Ep 20 : Steven começa a pirar sobre propósito, pra quê ele existe, porque foi criado, o que a Rose esperava dele ?
Ele ta se sobrecarregando com as expectativas que acha que os outros tem nele e ele mesmo tem
A Rose esperava que um dia alguém do Planeta Natal viesse atras deles, ela diz no vídeo da Nora " Se vierem atras de ti mostre pra eles, proteja elas ". A Rose sabe que não resolveu as coisas, pode ter salvado a terra, mas não resolveu nada, tinha muita coisa em aberto e mesmo sabendo disso deixou todos pra trás e recaiu sobre o Steven o peso das decisões dela.
Nesse ep ja tem indícios de que a Rose é a Diamante Rosa, aparecem as pernas rosas que é a nave dela em um dos locais da Rose, onde o Leão sempre ta;
- Ep 21 : Referência a Carmen Sandiego e Mário Bros;
- Ep 22 : Parece que a Sadie finalmente parou pra pensar que seria bom pensar sobre a própria vida do que ficar dedicando tanto tempo as necessidades do Lars. Ela não pilha muito em querer agradar os outros, mas ainda fica nervosa com outros adoledcente e socialização, mas depois de perceber que é de boa ela fica mais tranquila;
- Ep 25 : Último episódio da temporada, o Steven assume responsabilidade pelas atitudes da Rose e se entrega pra ser levado para o Planeta Natal, ele estava pronto pra sofrer as consequências. Autosacrificio
As Gems e a Connie ficam em pânico, mas não conseguem impedir ele.
Referência ao filme Ghost.
Lars paralisa e entra em pânico e não ajuda Sadie, ela fica decepcionada.
Essa temporada eles desenvolveram mais a história do passado da Rose e introduziu mais sobre o Planeta Natal, deu pra ver nuances da dinâmica hierarquica que acontece lá.
Vemos como as consequências das escolhas da Rose estão afetando o Steven,  como ta pesado e por guardar as coisas esta ficando pior e mais pesado.
A Pérola finalmente conseguiu dar um pequeno passo adiante.
Desenvolvimento da Ametista se sentindo melhor com ela mesma, deixando de se odiar e como esse processo é lento e gradual.
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mero-desastre · 3 months
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Belo Desastre - Sinal de alerta
Era como se tudo naquela saída berrasse para mim dizendo que ali não era o meu lugar. As escadas se desfazendo, aquele alvoroço de clientes briguentos, e o ar, uma mescla de suor, sangue e mofo. As vozes viravam borrões enquanto as pessoas gritavam números e nomes, num constante vaivém, acotovelando-se para trocar dinheiro e gesticulando para se comunicar em meio a tanto barulho. Passei espremida pela multidão, logo atrás da minha melhor amiga.
— Deixe o dinheiro na carteira, Mila! — Dinah gritou para mim.
Seu largo sorriso reluzia mesmo sob aquela fraca iluminação.
— Fiquem por perto! Vai ficar pior assim que começar! — Normani avisou, bem alto para ser ouvida.
Dinah segurou a mão dela e depois a minha, enquanto Normani nos guiava em meio àquele mar de gente.
O som agudo de um megafone cortou o ar repleto de fumaça. O ruído me deixou alarmada. Tive um sobressalto e comecei a procurar de onde vinha aquela rajada sonora. Um homem estava em pé sobre uma cadeira de madeira, com um rolo de dinheiro em uma das mãos e o megafone na outra, colado à boca.
— Sejam bem-vindos ao banho de sangue! Se estão em busca de uma aula de economia... estão na merda do lugar errado, meus amigos! Mas se buscam O Círculo, aqui é a meca! Meu nome é Adam. Sou eu que faço as regras e convoco as lutas. As apostas terminam assim que os oponentes estiverem no chão. Nada de encostar nos lutadores, nem ajudar, nem mudar a aposta no meio da luta, muito menos invadir o ringue. Se quebrarem essas regras, vocês serão esmagados, espancados e jogados pra fora sem nenhum dinheiro e isso vale pra vocês também, meninas. Então, não usem suas putinhas para fraudar o sistema, caras!
Normani balançou a cabeça.
— Que é isso, Adam! — ela gritou para o mestre de cerimônias, em clara desaprovação à escolha de palavras do amigo.
Meu coração batia forte dentro do peito. Com um cardigã de cashmere cor-de-rosa e brincos de pérola, me sentia uma velha professora nas praias da Normandia. Eu havia prometido a Dinah que conseguiria lidar com o que quer que acontecesse com a gente, mas, naquele lugar imundo, senti uma necessidade urgente de agarrar seu braço magro com ambas as mãos. Ela não me colocaria em perigo, mas estar em um porão com mais ou menos cinquenta universitários bêbados, sedentos por sangue e dinheiro... Bem, eu não estava exatamente confiante quanto às nossas chances de sair dali ilesas.
Depois que Dinah conheceu Normani durante a recepção aos calouros, com frequência ela a acompanhava às lutas secretas que aconteciam em diferentes porões da Universidade Eastern. Cada evento era realizado em um local diferente, que permanecia secreto até exatamente uma hora antes da luta.
Como eu frequentava círculos bem mais comportados, fiquei surpresa ao tomar conhecimento do submundo da Eastern; mas Normani já sabia daquele mundo antes mesmo de ter se juntado a ele. Lauren, a prima e colega de quarto dela, participara de sua primeira luta sete meses atrás. Como caloura, os rumores diziam que ela era a competidora mais letal que Adam tinha visto nos três anos desde a criação do Círculo.
Quando começou o segundo ano, Lauren era imbatível. Juntos, ela e Normani pagavam o aluguel e as contas com o que ganhavam nas lutas, fácil, fácil.
Adam levou o megafone à boca de novo, e os gritos e movimentos aumentaram em um ritmo febril.
— Nesta noite temos um novo desafiante! A lutadora de luta livre e astro da Bastem, Marek Young!
Seguiram-se aplausos e gritos eufóricos da torcida. A multidão se partiu como o mar Vermelho quando Marek entrou na sala. Formou-se um círculo, como uma clareira, e a galera assobiava, vaiava e zombava do concorrente. Ela deu uns pulinhos para se preparar e girou o pescoço de um lado para o outro; o rosto estava sério e compenetrado. A multidão se aquietou, só restando um rugido abafado. Levantei as mãos depressa para tampar os ouvidos quando a música começou a retumbar, altíssima, nos grandes alto-falantes do outro lado da sala.
— Nossa próxima lutadora dispensa apresentações, mas, como eu morro de medo dela, vou apresentar a mulher mesmo assim! Tremam nas bases, rapazes, e fiquem de quatro, meninas! Com vocês, Lauren “Cachorra Louca” Jauregui!
Houve uma explosão de sons quando Lauren apareceu do outro lado da sala, relaxada e confiante. Foi caminhando a passos largos até o centro do círculo, como se estivesse se apresentando para mais um dia de trabalho. Com os músculos firmes estirados sob a pele tatuada, cumprimentou Marek, estalando os punhos cerrados nos nós dos dedos do oponente. Lauren se inclinou para frente e sussurrou algo no ouvido de Marek, que fez um grande esforço para manter a expressão austera. Ela estava muito próxima de Lauren, pronto para o combate. As duas se encaravam. A expressão de Marek era assassina; Lauren parecia achar um pouco de graça em tudo aquilo.
As adversárias deram uns passos para trás, e Adam fez o som que dava início à luta.
Marek assumiu uma postura defensiva e Lauren partiu para o ataque. Fiquei na ponta dos pés quando perdi a linha de visão, apoiando-me em quem quer que fosse para conseguir enxergar melhor o que estava acontecendo. Consegui ver alguns centímetros acima, deslizando por entre a multidão que gritava. Cotovelos golpeavam as laterais do meu corpo e ombros esbarravam em mim, fazendo com que eu ricocheteasse de um lado para o outro, como uma bolinha de pinball. Quando consegui ver o topo da cabeça de Marek e Lauren, continuei abrindo caminho na base do empurrão.
Quando enfim cheguei lá na frente, Marek tinha agarrado Lauren com seus braços grossos e tentava jogá-la no chão. Quando ela se inclinou para fazer esse movimento, Lauren deu uma joelhada no rosto de Marek. Antes que ela pudesse se recuperar, Lauren a atacou repetidas vezes, os punhos cerrados socavam o rosto ensanguentado de Marek.
Senti cinco dedos se afundarem em meu braço e virei à cabeça para ver quem era.
— Que diabos você está fazendo aqui, Mila? — disse Normani.
— Não consigo ver nada lá de trás!— gritei em resposta.
E então me virei bem a tempo de ver Marek tentar acertar Lauren com um soco poderoso, ao que esta se virou. Por um instante, achei que ela tinha desviado de outro golpe, mas ela fez um círculo completo e esmagou com o cotovelo o nariz do adversário. Cotas de sangue borrifaram o meu rosto e se espalharam no meu cardigã. Marek caiu no chão de cimento com um som oco, e, por um breve momento, a sala ficou totalmente em silêncio.
Adam jogou um quadrado de pano vermelho sobre o corpo caído de Marek, e a multidão explodiu. O dinheiro mudou de mãos novamente, e as expressões se dividiam entre orgulhosos e frustrados.
Fui empurrada com todo aquele movimento de gente indo e vindo. Dinah gritou meu nome de algum lugar lá atrás, mas eu estava hipnotizada pela trilha vermelha que ia do meu peito até a cintura.
Um pesado par de botas pretas parou diante de mim, desviando minha atenção para o chão. Meus olhos foram se voltando para cima: jeans manchado de sangue, músculos abdominais bem definidos, um peito tatuado ensopado de suor e, finalmente, um par de cálidos olhos verdes. Fui empurrada, mas Lairen me segurou pelo braço antes que eu caísse.
— Ei! Cuidado com ela! — ela franziu a testa, enxotando qualquer um que chegasse perto de mim.
A expressão séria se derreteu em um sorriso quando ela viu minha blusa. Limpando meu rosto com uma toalha, ela me disse:
— Desculpe por isso, Beija-Flor.
Adam deu uns tapinhas na nuca de Lauren.
— Vamos lá, Cachorra Louca! Tem uma galera esperando por você!
Os olhos dela não se desviaram dos meus.
— Uma pena ter manchado seu suéter. Fica tão bem em você...
No instante seguinte, ela foi engolfada pelos fãs, desaparecendo da mesma maneira como tinha aparecido.
— No que você estava pensando, sua imbecil? — gritou Dinah, me puxando pelo braço.
— Vim até aqui para ver uma luta, não foi? — respondi, sorrindo.
— Você nem devia estar aqui, Mila — disse Normani em tom de bronca.
— Nem a Dinah — retruquei.
— Mas ela não tenta pular dentro do círculo! — disse ela, franzindo a testa. —Vamos!
Dinah sorriu para mim e limpou meu rosto.
— Você é um pé no saco, Chancho, mas mesmo assim eu te amo! – Ela me abraçou e fomos embora.
Dinah me acompanhou até o quarto, no dormitório da faculdade, e olhou com desprezo para minha colega, Ariana. Imediatamente tirei o cardigã e o joguei no cesto de roupa suja.
— Que nojo! Por onde você andou? — Ariana perguntou, sem sair da cama.
Olhei para Dinah, que deu de ombros.
— Sangramento de nariz. Você nunca viu os famosos sangramentos de nariz da Camila?
Ariana ajeitou os óculos e balançou a cabeça em negativa.
— Ah, então vai ver — ela disse, dando uma piscadela para mim e fechando a porta depois de sair.
Nem um minuto tinha se passado e ouvi o som indicando uma mensagem de texto no meu celular. Como de costume, era Dinah me enviando uma mensagem segundos depois de nos despedirmos.
vou ficar com o shep t vejo amanhã rainha do ringue!
Dei uma espiada em Ariana, que me olhava como se sangue fosse jorrar do meu nariz a qualquer instante.
— Ela estava brincando — falei.
Ariana assentiu com indiferença e depois baixou o olhar para a bagunça de livros espalhados na cama.
— Acho que vou tomar um banho — falei, pegando uma toalha e meu nécessaire.
— Vou avisar os jornais — ela respondeu, sem emoção alguma na voz e mantendo a cabeça baixa.
No dia seguinte, fui almoçar com Normani e Dinah. Eu queria ficar sozinha, mas, conforme os alunos foram entrando no refeitório, as cadeiras à minha volta foram ficando cheias de amigos da fraternidade da Normani e de membros do time de futebol americano. Alguns estavam na luta, mas ninguém mencionou minha experiência na beira do ringue.
— Mani — disse alguém que passava.
Normani assentiu, e tanto Dinah quanto eu nos viramos e vimos Lauren se sentando em um lugar na ponta oposta da mesa. Duas voluptuosas loiras tingidas com camiseta da Sigma Kappa o acompanhavam. Uma delas se sentou no colo dela, e a outra lhe acariciava a camisa.
— Acho que acabei de vomitar um pouquinho — murmurou Dinah.
A loira que estava no colo da Lauren se virou para ela:
— Eu ouvi o que você disse, piranha.
Dinah pegou um pãozinho e o jogou, errando por muito pouco o rosto da garota. Antes que a loira pudesse dizer mais alguma coisa, Lauren abriu as pernas e a garota caiu no chão.
— Ai! — disse ela em um grito agudo, erguendo o olhar para Lauren.
— A Dinah é minha amiga. Você precisa encontrar outro colo pra se sentar, Lex.
— Lauren! — ela reclamou, esforçando-se para ficar em pé.
Ela voltou à atenção para o prato, ignorando a garota, que olhou para a irmã e bufou de raiva. As duas foram embora de mãos dadas.
Lauren deu uma piscadela para Dinah e, como se nada tivesse acontecido, enfiou mais uma garfada na boca. Foi aí que notei um pequeno corte na sobrancelha dela. Ela e Normani trocaram olhares de relance, e então ela começou uma conversa com um dos caras do futebol do outro lado da mesa.
Embora a quantidade de pessoas à mesa tivesse diminuído, Dinah, Normani e eu ficamos lá ainda um tempo para discutir nossos planos para o fim de semana.
Lauren se levantou como se fosse embora, mas parou na nossa ponta da mesa.
— Que foi? — Normani perguntou em voz alta, colocando a mão perto do ouvido.
Tentei ignorá-la quanto pude, mas, quando ergui o olhar, Lauren estava me encarando.
— Você conhece ela, Laur. A melhor amiga da Dinah, lembra? Ela estava com a gente na outra noite — disse Normani.
Lauren sorriu para mim, no que presumi ser sua expressão mais charmosa. Ela transbordava sexo e rebeldia, com aqueles antebraços tatuados e os cabelos castanhos jogados sob os ombros. Revirei os olhos à sua tentativa de me seduzir.
— Desde quando você tem uma melhor amiga, Dinah? — perguntou Lauren.
— Desde o penúltimo ano da escola — ela respondeu, pressionando os lábios enquanto sorria na minha direção. — Você não lembra, Lauren? Você destruiu o suéter dela.
Ela sorriu.
— Eu destruo muitos suéteres.
— Que nojo - murmurei.
Lauren girou a cadeira vazia que estava ao meu lado e se sentou, descansando os braços à sua frente.
— Então você é a Beija-Flor, né?
— Não — respondi com raiva —, eu tenho nome.
Ela parecia se divertir com a forma como eu a encarava, o que só servia para me deixar mais irritada.
— Tá. E qual é seu nome? — ela me perguntou.
Dei uma mordida no que tinha sobrado da maçã no meu prato, ignorando-o.
— Então vai ser Beija-Flor — disse ela, dando de ombros.
Ergui o olhar de relance para a Dinah, depois me virei para a Lauren:
— Estou tentando comer.
Ela topou o desafio que apresentei.
— Meu nome é Lauren. Lauren Jauregui.
Revirei os olhos.
— Sei quem você é.
— Sabe, é? — ela falou, erguendo a sobrancelha ferida.
— Não seja tão convencida. É difícil não perceber quando cinquenta bêbados entoam seu nome.
Lauren se endireitou na cadeira, ficando um pouquinho mais alta.
— Isso acontece muito comigo.
Revirei os olhos de novo e ela deu uma risadinha abafada.
— Você tem um tique?
— Um quê?
— Um tique. Seus olhos ficam se revirando.
Lauren riu de novo quando olhei com ódio para ela.
— Mas são olhos incríveis — ela disse, inclinando-se e ficando a pouquíssimos centímetros do meu rosto. — De que cor eles são? Castanhos?
Baixei o olhar para o prato, criando uma espécie de cortina entre a gente com as longas mechas do meu cabelo. Eu não gostava da forma como ela me fazia sentir quando estava tão perto. Não queria ser como as outras milhares de garotas da Eastern, que ficavam ruborizadas na presença dela. Não queria que ela mexesse comigo daquele jeito. De jeito nenhum.
— Nem pense nisso, Lauren. Ela é como uma irmã pra mim — Dinah avisou.
— Baby — Normani disse a ela —, você acabou de lhe dizer não. Agora é que ela não vai parar.
— Você não faz o tipo dela — Dinah disse, mudando de estratégia.
Lauren se fez de ofendida.
— Eu faço o tipo de todas!
Lancei um olhar para ela e sorri.
— Ah! Um sorriso. Não sou uma canalha completa no fim das contas — ela disse e piscou. — Foi um prazer conhecer você, Flor.
E, dando a volta na mesa, ela se inclinou para dizer algo no ouvido de Dinah.
Normani jogou uma batata frita no primo.
— Tire a boca da orelha da minha garota, Laur!
— Conexões! Estou criando conexões — Lauren foi andando de costas, com as mãos para cima em um gesto inocente.
Algumas garotas a seguiram, dando risadinhas e passando os dedos nos cabelos na tentativa de chamar sua atenção. Ela abriu a porta para elas, que quase gritaram de prazer.
Dinah deu risada.
— Ah, não. Você está numa enrascada, Mila.
— O que foi que ela disse? — perguntei, temerosa.
— Ela quer que você leve a Camila ao nosso apartamento, não é? — disse Normani.
Dinah confirmou com um sinal de cabeça e ela negou com outro.
— Você é uma garota inteligente, Mila. Estou te avisando. Se você cair no papo dela e depois acabar ficando brava, não venha descontar em mim e na Dinah, certo?
Eu sorri e disse:
— Não vou cair na dela, Mani. Você acha que eu pareço uma daquelas Barbies gêmeas?
— Camila não vai cair na dela — Dinah confirmou, tranquilizando Normani e encostando no braço dela.
— Não é a primeira vez que passo por uma dessas, amor. Você sabe quantas vezes ela ferrou as coisas pro meu lado por causa de transas de uma noite com a melhor amiga da minha namorada? De repente, vira conflito de interesse sair comigo, porque seria confraternizar com o inimigo! Estou te falando, Mila — ela olhou para mim. — Não venha me dizer depois que a Dinah não pode ir no meu apartamento nem ser minha namorada porque você caiu no papo da Lauren. Considere-se avisada.
— Desnecessário, mas obrigada — respondi.
Tentei tranquilizar Normani com um sorriso, mas o pessimismo dela era resultado de muitos anos de prejuízo por causa da Lauren.
Dinah se despediu de mim com um aceno, saindo com Normani enquanto eu seguia para a aula da tarde.
Apertei os olhos para enxergar sob o sol brilhante, segurando com força as tiras da mochila. A Eastern era exatamente o que eu esperava, desde as salas de aula menores até os rostos desconhecidos. Era um novo começo para mim. Finalmente eu podia andar em algum lugar sem os sussurros daqueles que sabiam — ou achavam que sabiam — alguma coisa do meu passado. Eu era tão comum quanto qualquer outra caloura ingênua e estudiosa, sem ninguém para me encarar, sem boatos, nada de pena ou julgamento. Apenas a ilusão do que eu queria que vissem: a Camila Estrabão que vestia cashmere sem nenhum resquício de insensatez.
Coloquei a mochila no chão e desabei na cadeira, me curvando para pegar o laptop na mochila. Quando ergui a cabeça para colocá-lo na mesa, Lauren se sentou sorrateiramente na carteira ao lado.
— Que bom. Você pode tomar notas pra mim — disse ela, mordendo uma caneta e sorrindo, sem dúvida com o máximo de seu charme.
Meu olhar para ela foi de desprezo.
— Você nem está matriculada nessa aula...
— Claro que estou! Geralmente eu sento lá — disse ela, apontando com a cabeça para a última fileira.
Um pequeno grupo de garotas estava me encarando, e percebi que havia uma cadeira vazia bem no meio delas.
— Não vou anotar nada pra você — eu disse, ligando o computador. Lauren se inclinou tão perto de mim que eu podia sentir sua respiração na minha bochecha.
— Me desculpa... Ofendi você de alguma maneira?
Soltei um suspiro e fiz que não com a cabeça.
— Então qual é o problema?
Mantive o tom de voz baixo.
— Não vou transar com você. Pode desistir.
Um lento sorriso se formou em seu rosto antes de ela se pronunciar.
— Não pedi para você transar comigo — pensativa, os olhos dela se voltaram para o teto — ou pedi?
— Não sou uma dessas Barbies gêmeas nem uma de suas fãs ali — respondi, olhando de relance para as garotas atrás de nós. — Não estou impressionada com as suas tatuagens, nem com o seu charme de garotinha, nem com a sua indiferença forçada, então pode parar com as gracinhas, ok?
— Ok, Beija-Flor.
Ela ficou impassível diante da minha atitude rude, de um jeito que me enfureceu.
— Por que você não passa lá no meu apê com a Dinah hoje à noite?
Olhei com desdém para ela, que se aproximou ainda mais.
— Não estou tentando te comer. Só quero passar um tempo com você.
— Me comer? Como você consegue fazer sexo falando assim?
Lauren caiu na gargalhada, balançando a cabeça.
— Só vem, tá? Não vou nem te paquerar, prometo.
— Vou pensar
O professor Chaney entrou a passos largos, e Lauren voltou à atenção para frente da sala. Resquícios de um sorriso permaneciam em seu rosto, tomando mais nítida a covinha da bochecha. Quanto mais ela sorria, mais eu queria odiá-la, e no entanto era esse o motivo pelo qual odiá-la era impossível.
— Quem sabe me dizer que presidente teve uma esposa vesga e feia de doer? — perguntou Chaney.
— Anota isso — sussurrou Lauren. — Vou precisar saber disso pra usar nas entrevistas de emprego.
— Shhh — falei, digitando cada palavra dita pelo professor.
Lauren abriu um largo sorriso e relaxou na cadeira. Conforme a hora passava, ela alternava entre bocejar e se apoiar no meu braço para dar uma olhada no monitor do meu laptop. Eu me concentrei, me esforcei para ignorá-la, mas a proximidade dela e aqueles olhos tornavam a tarefa difícil. Ela ficou mexendo na faixa de couro preta que tinha em volta do pulso até que Chaney nos dispensou.
Eu me apressei porta afora e atravessei o corredor. Justo quando tive certeza de que estava a uma distância segura, Lauren Jauregui apareceu ao meu lado.
— Já pensou no assunto? — ela quis saber, colocando os óculos de sol.
Uma morena baixinha parou à nossa frente, ingênua e cheia de esperança.
— Oi, Lauren — ela disse em um tom cantado e brincando com os cabelos.
Parei, exasperada com o tom meloso dela, e então desviei da garota, que eu já tinha visto antes, conversando de maneira normal na área comum do dormitório das meninas, o Morgan Hall. O tom que ela usava lá soava muito mais maduro, e fiquei me perguntando por que ela acharia que a voz de uma criancinha seria atraente para Lauren. Ela continuou tagarelando uma oitava acima por mais um tempo, até que Lauren estava ao meu lado de novo.
Puxando um isqueiro do bolso, ela acendeu um cigarro e soprou uma espessa nuvem de fumaça.
— Onde eu estava? Ah, é... você estava pensando.
Fiz uma careta.
— Do que você está falando?
— Já pensou se vai dar uma passada lá em casa hoje?
— Se eu disser que vou, você para de me seguir?
Ela ponderou sobre a minha condição e então assentiu.
— Sim.
— Então eu vou.
— Quando?
Soltei um suspiro.
— Hoje à noite. Vou passar lá hoje à noite.
Lauren sorriu e parou de andar por um instante.
— Legal. A gente se vê depois então, Flor — ela me disse.
Virei uma esquina e vi Dinah parada com Finch do lado de fora do nosso dormitório. Nós três acabamos ficando na mesma mesa durante a orientação aos calouros, e eu soube na hora que ele seria o providencial terceiro elemento da nossa amizade. Ele não era muito alto, mas passava bem dos meus 1,62 metro. Os olhos redondos equilibravam as feições longas e esguias, e os cabelos descoloridos geralmente estavam espetados na parte da frente.
— Lauren Jauregui? Meu Deus, Mila, desde quando você começou a pescar nas profundezas do oceano? — Finch perguntou, com um olhar de desaprovação.
Dinah puxou o chiclete da boca, fazendo um fio bem longo.
— Você só está piorando as coisas ao rejeitar o cara. Ela não está acostumada com isso.
— O que você sugere que eu faça? Durma com ela?
Dinah deu de ombros.
— Vai poupar tempo.
— Eu disse pra ela que vou lá hoje à noite.
Finch e Dinah trocaram olhares de relance.
— Que foi? Ela prometeu parar de me encher se eu dissesse que ia. Você vai lá hoje à noite, não é?
— É, vou — disse Dinah. — Você vem mesmo?
Sorri e fui andando. Passei por eles e entrei no dormitório, me perguntando se Lauren cumpriria a promessa de não flertar comigo. Não era difícil sacar qual era a dela: ou ela me via como um desafio, ou como sem graça o bastante para ser apenas uma boa amiga. Eu não tinha certeza de qual das alternativas me incomodava mais.
Quatro horas depois, Dinah bateu à minha porta para me levar até o apartamento da Normani e da Lauren. Ela não se conteve quando apareci no corredor.
— Credo, Mila! Você está parecendo uma mendiga
— Que bom — eu disse, sorrindo para o meu visual.
Meus cabelos estavam aglomerados no topo da cabeça em um coque bagunçado. Eu tinha tirado a maquiagem e substituído às lentes de contato por óculos retangulares de aros pretos. Vestindo uma camiseta bem velha e gasta e uma calça de moletom, eu me arrastava em um par de chinelos. A ideia me viera à mente horas antes: parecer desinteressante era a melhor estratégia. O ideal seria que Lauren perdesse instantaneamente o interesse em mim e colocasse um ponto final em sua ridícula persistência. E, se ela estivesse em busca de uma amiga, meu objetivo era parecer desleixada demais até para isso.
Dinah baixou a janela do carro e cuspiu o chiclete.
— Você é óbvia demais. Por que não rolou no cocô de cachorro para completar o visual?
— Não estou tentando impressionar ninguém — falei.
— É óbvio que não.
Paramos o carro no estacionamento do conjunto de apartamentos onde a Normani morava e segui América até a escadaria. Ela abriu a porta, rindo enquanto eu entrava.
— O que aconteceu com você?
— Ela está tentando não impressionar — disse Dinah.
Ela seguiu Normani em direção ao quarto dela. Elas fecharam a porta e eu fiquei ali parada, sozinha, me sentindo deslocada.
Sentei-me na cadeira reclinável mais próxima da porta e chutei longe os chinelos.
Em termos estéticos, o apartamento delas era mais agradável do que eu imaginava. Sim, os previsíveis pôsteres de mulheres seminuas e sinais de rua roubados estavam nas paredes, mas o lugar era limpo, os móveis, novos, e o cheiro de cerveja velha e roupa suja notavelmente não existia.
— Já estava na hora de você aparecer — disse Lauren, se jogando no sofá.
Sorri e ajeitei os óculos, esperando que ela recuasse diante da minha aparência.
— A Dinah teve que terminar um trabalho da faculdade.
— Falando em trabalhos de faculdade, você já começou aquele de história?
Ela nem pestanejou ao ver meu cabelo despenteado, e franzi a testa com a reação dele.
— Você já?
— Terminei hoje à tarde.
— Mas é pra ser entregue só na próxima quarta-feira — falei, surpresa.
— Achei melhor fazer logo. Um ensaio de duas páginas sobre o Grant não é tão difícil assim.
— Acho que sou dessas que ficam adiando — dei de ombros. — Provavelmente só vou começar no fim de semana.
— Bom, se precisar de ajuda, é só me falar.
Esperei que ela desse risada ou fizesse algum sinal de que estava brincando, mas sua expressão era sincera. Ergui uma sobrancelha.
— Você vai me ajudar com o meu trabalho?
— Eu só tiro A nessa matéria — ela disse, um pouco ofendida com a minha descrença.
— Ela tira A em todas as matérias. Ela é uma droga de um gênio! Odeio essa porrra — disse Normani, enquanto levava Dinah pela mão até a sala de estar.
Fiquei olhando para Lauren com uma expressão dúbia e ela ergueu as sobrancelhas.
— Que foi? Você não acha que uma menina cheia de tatuagens e que ganha dinheiro brigando pode ter boas notas? Não estou na faculdade por não ter nada melhor pra fazer.
— Mas então por que você tem que lutar? Por que não tentou uma bolsa de estudos? — perguntei.
— Eu tentei. Consegui meia bolsa. Mas tem os livros, as despesas com moradia, e tenho que conseguir a outra metade do dinheiro de algum jeito. Estou falando sério, Flor. Se precisar de ajuda com alguma coisa, é só me pedir.
— Não preciso da sua ajuda. Consigo fazer um trabalho sozinha.
Eu queria deixar aquilo pra lá. Devia ter deixado, mas aquele novo lado dela me matava de curiosidade.
— Você não consegue fazer outra coisa para ganhar dinheiro? Menos... sei lá... sádica?
Lauren deu de ombros.
— É um jeito fácil de ganhar uma grana. Não conseguiria tanto assim trabalhando no shopping.
— Eu não diria que é fácil apanhar.
— O quê? Você está preocupada comigo? — ela deu uma piscadela. Fiz uma careta e ela deu uma risadinha abafada. — Não apanho com tanta frequência assim. Quando o adversário dá um golpe, eu desvio. Não é tão difícil como parece.
Dei risada.
— Você age como se ninguém mais tivesse chegado a essa conclusão.
— Quando dou um soco, elas levam o soco e tentam me bater de volta. Não é assim que se ganha uma luta.
Revirei os olhos.
— Quem é você... o garoto do Karate Kid? Onde aprendeu a lutar?
Normani e Dinah olharam de relance uma para a outra e depois para o chão. Não demorou muito para eu perceber que tinha dito algo errado.
Lauren não pareceu se incomodar.
— Meu pai tinha problemas com bebida e um péssimo temperamento, e meus quatro irmãos mais velhos herdaram o gene da idiotice.
— Ah.
Minhas orelhas ardiam.
— Não fique constrangida, Flor. Meu pai parou de beber e meus irmãos cresceram.
— Não estou constrangida.
Fiquei mexendo nas mechas que se desprendiam do meu cabelo e então decidi soltar tudo e fazer outro coque, tentando ignorar o silêncio embaraçoso.
— Gosto desse seu lance natural. As garotas não costumam vir aqui assim.
— Fui coagida a vir até aqui. Não me passou pela cabeça impressionar você. — respondi, irritada por meu plano ter falhado.
Ela abriu aquele sorriso largo dela, divertido, meio infantil, e fiquei com mais raiva, na esperança de disfarçar minha inquietação. Eu não sabia como as garotas se sentiam quando estavam perto dela, mas tinha visto como se comportavam. Eu estava vivenciando algo mais parecido com uma sensação de náusea e desorientação, em vez de paixonite mesclada com risadinhas tolas, e, quanto mais ela tentava me fazer sorrir, mais perturbada eu ficava.
— Já estou impressionada. Normalmente não tenho para que as garotas venham até o meu apartamento.
— Tenho certeza disso — falei, contorcendo o rosto em repulsa.
Ela era o pior tipo de pessoa confiante. Não era apenas descaradamente ciente de seu poder de atração, mas estava acostumada com o fato de as mulheres se jogarem pra cima dela, de modo que via meu comportamento frio como um alívio em vez de um insulto. Eu teria que mudar minha estratégia.
Dinah apontou o controle remoto para a televisão e a ligou.
— Tem um filme bom passando hoje na TV. Alguém quer descobrir o que aconteceu a Baby Jane?
Lauren se levantou.
— Eu já estava saindo para jantar. Está com fome, Flor?
— Já comi — dei de ombros.
— Não comeu, não — disse Dinah, antes de se dar conta de seu erro. — Ah... hum... é mesmo, esqueci que você comeu... pizza, né? Antes de sairmos.
Fiz uma careta para ela, pela tentativa frustrada de consertar a gafe, e então esperei para ver a reação da Lauren. Ela cruzou a sala e abriu a porta.
— Vamos. Você deve estar com fome
— Aonde você vai?
— Aonde você quiser. Podemos ir a uma pizzaria.
Olhei para minhas roupas.
— Não estou vestida para isso...
Ela me analisou por um instante e então abriu um sorriso.
— Você está ótima. Vamos, estou morrendo de fome.
Eu me levantei e fiz um aceno de despedida para Dinah, passando por Lauren para descer as escadas. Parei no estacionamento, olhando horrorizada enquanto ele subia em uma moto preta fosca.
— Hum... — minha voz foi sumindo, enquanto eu comprimia os dedos dos pés expostos.
Ela olhou com impaciência na minha direção.
— Ah, sobe aí. Eu vou devagar.
— Que moto é essa? — perguntei, lendo tarde demais o que estava escrito no tanque de gasolina.
— É uma Harley Night Rod. É o amor da minha vida, então vê se não arranha a pintura quando subir.
— Estou de chinelo!
Lauren ficou me encarando como se eu estivesse falando outra língua.
— E eu estou de botas. Sobe aí.
Ela colocou os óculos de sol, e o motor da Harley rugiu ao ser ligado. Subi na moto e estiquei a mão para trás buscando algo em que me segurar, mas meus dedos deslizaram do couro para a cobertura de plástico da lanterna traseira.
Lauren agarrou meus pulsos e envolveu sua cintura com eles.
— Não tem nada em que se segurar além de mim, Flor. Não solte — ela disse, empurrando a moto para trás com os pés. Com um leve movimento de pulso, já estávamos na rua, disparando feito um foguete. As mechas soltas do meu cabelo batiam no meu rosto, e eu me escondia atrás de Lauren, sabendo que acabaria com entranhas de insetos nos óculos se olhasse por cima do ombro dela.
Ela acelerou quando chegamos na frente do restaurante e, assim que diminuiu a velocidade para parar, não perdi tempo e fui correndo para a segurança do concreto.
— Você é louca!
Lauren deu uma risadinha, apoiando a moto no estribo lateral antes de descer.
— Fui no limite de velocidade.
— É, se estivéssemos numa estrada da Alemanha! — falei, desfazendo o coque para separar com os dedos os fios embaraçados.
Lauren me olhou enquanto eu tirava o cabelo do rosto e depois foi andando até a porta, mantendo-a aberta.
— Eu não deixaria nada acontecer com você, Beija-Flor
Passei por ela pisando duro e entrei no restaurante. Minha cabeça não estava muito em sincronia com meus pés. Um cheiro de gordura e ervas enchia o ar enquanto eu o seguia pelo carpete vermelho, sujo de migalhas de pão. Ela escolheu uma mesa no canto, longe dos grupos de alunos e das famílias, e então pediu duas cervejas. Fiz uma varredura no ambiente, observando os pais que tentavam persuadir os filhos barulhentos a comer e desviando dos olhares curiosos dos alunos da Eastern.
— Claro, Lauren — disse a garçonete, anotando nosso pedido. Ela parecia um pouco exaltada com a presença dele ali.
Prendi os cabelos bagunçados pelo vento atrás das orelhas, repentinamente com vergonha da minha aparência.
— Você vem sempre aqui? — perguntei em tom áspero.
Lauren apoiou os cotovelos na mesa e fixou os olhos castanhos em mim.
— Então, qual é a sua história, Flor? Você odeia pessoas em geral ou é só comigo?
— Acho que é só com você — resmunguei.
Ela riu, divertindo-se com meu estado de humor
— Não consigo sacar qual é a sua. Você é a primeira garota que já sentiu desprezo por mim antes do sexo. Você não fica toda desorientada quando conversa comigo e não tenta chamar minha atenção.
— Não é uma manobra tática. Eu só não gosto de você.
— Você não estaria aqui se não gostasse de mim.
Involuntariamente, minha testa franzida ficou lisa e soltei um suspiro.
— Eu não disse que você é uma má pessoa. Só não gosto de ser tratada de determinada maneira pelo simples fato de ter uma vagina.
E me concentrei nos grãos de sal na mesa até que ouvi um ruído vindo da direção da Lauren, parecido com um engasgo.
Os olhos dela estavam arregalados e ela tremia de tanto rir.
— Ah, meu Deus! Assim você me mata! É isso aí, nós temos que ser amigas. Não aceito não como resposta.
— Não me incomodo em sermos amigas, mas isso não quer dizer que você tenha que tentar transar comigo a cada cinco segundos.
— Você não vai pra cama comigo. Já entendi.
Tentei não sorrir, mas falhei. Os olhos dela ficaram brilhantes.
— Eu dou a minha palavra. Não vou nem pensar em transar com você... a menos que você queira.
Descansei os cotovelos na mesa para me apoiar.
— Como isso não vai acontecer, então podemos ser amigas.
Um sorriso travesso ressaltou ainda mais suas feições quando ela se inclinou um pouquinho mais perto de mim.
— Nunca diga nunca.
— Então, qual é a sua história? — foi minha vez de perguntar. — Você sempre foi Lauren “Cachorra Louca” Jauregui, ou isso é só desde que veio pra cá?
Usei dois dedos de cada mão para fazer sinal de aspas no ar quando mencionei o apelido dela, e pela primeira vez sua autoconfiança diminuiu.
Lauren parecia um pouco envergonhada.
— Não. Foi o Adam que começou com esse lance do apelido depois da minha primeira luta.
Suas respostas curtas estavam começando a me incomodar.
— É isso? Você não vai me dizer nada sobre você?
— O que você quer saber?
— O de sempre. De onde você veio, o que você quer ser quando crescer... coisas do tipo.
— Sou daqui, nascida e criada, e estudo direito penal.
Com um suspiro, ela desembrulhou os talheres e os endireitou ao lado do prato. Olhou por cima do ombro com o maxilar tenso. Duas mesas adiante, o time de futebol da Eastern irrompeu em uma gargalhada.
Lauren pareceu incomodada pelo fato de eles estarem rindo.
— Você está de brincadeira — eu disse, sem acreditar.
— Não, sou daqui mesmo — ela confirmou, distraída.
— Não, eu quis dizer sobre o seu curso. Você não parece o tipo de pessoa que estuda direito penal.
Ela juntou as sobrancelhas, repentinamente focado em nossa conversa.
— Por que não?
Passei os olhos pelas tatuagens que cobriam seus braços.
— Eu diria que você parece mais do tipo criminosa.
— Não me meto em confusão... na maior parte do tempo. Meu pai era muito rígido.
— E sua mãe?
— Ela morreu quando eu era criança — ela disse sem rodeios.
— Eu... eu sinto muito — falei, balançando a cabeça. A resposta dela me pegou de surpresa.
Ela dispensou minha solidariedade.
— Não me lembro dela. Meus irmãos sim, mas eu só tinha três anos quando ela morreu.
— Quatro irmãos, hein? Como você os mantinha na linha? — brinquei.
— Com base em quem batia com mais força, que era do mais velho para o mais novo. Thomas, os gêmeos... Taylor e Tyler, depois o Trenton. Nunca, nunca mesmo fique numa sala sozinha com o Taylor e o Ty. Aprendi com eles metade do que faço no Círculo. O Trenton era o menor, mas ele é rápido. É o único que hoje em dia consegue me acertar um soco.
Balancei a cabeça, chocada só de pensar em cinco versões da Lauren em uma única casa.
— Todos eles têm tatuagens?
— Quase todos, menos o Thomas. Ele é executivo na área de publicidade na Califórnia.
— E o seu pai? Por onde ele anda?
— Por aí — disse Lauren.
Seu maxilar estava tenso de novo, e sua irritação com o time de futebol aumentava.
— Do que eles estão rindo? — perguntei, fazendo um gesto para indicar a mesa ruidosa.
Ela balançou a cabeça, claramente não querendo me contar do que se tratava. Cruzei os braços e fiquei me contorcendo, nervosa de pensar no que eles poderiam estar dizendo para deixá-la tão irritada.
— Me conta.
— Eles estão rindo de eu ter trazido você para jantar primeiro. Não é geralmente... meu lance.
— Primeiro?
Quando me dei conta do que se passava e isso ficou claro na expressão do meu rosto, Lauren se encolheu, mas eu falei sem pensar:
— Eu aqui, com medo de eles estarem rindo por você ser vista comigo vestida assim, e eles acham que eu vou transar com você — resmunguei.
— Qual é o problema de eu ser vista com você?
— Do que estávamos falando? — perguntei, afastando o calor que subia pelo meu rosto.
— De você. Está estudando o quê? — ela me perguntou.
— Ah, hum... estudos gerais, por enquanto. Ainda estou indecisa, mas estou pensando em fazer contabilidade.
— Mas você não é daqui. De onde você veio?
— De Cuba. Que nem a Dinah.
— Como você veio de Cuba pra cá?
Comecei a puxar o rótulo da garrafa de cerveja.
— Só queríamos fugir.
— Do quê?
— Dos meus pais.
— Ah. E a Dinah? Ela tem problemas com os pais também?
— Não, o Mark e a Pam são o máximo. Eles praticamente me criaram. Ela meio que me acompanhou, não queria que eu viesse pra cá sozinha.
Lauren assentiu.
— Qual é a do interrogatório? — perguntei.
As perguntas estavam passando de uma conversa sobre assuntos gerais e partindo para o lado pessoal, e eu estava começando a me sentir desconfortável.
Diversas cadeiras bateram umas nas outras quando o time de futebol levantou. Eles fizeram mais uma piada antes de irem andando lentamente até a porta e aceleraram o passo quando Lauren se levantou. Os que estavam atrás empurraram os da frente para fugir antes que Lauren conseguisse alcançá-los. Ela se sentou, fazendo força para espantar a frustração e a raiva.
Ergui uma sobrancelha
— Você ia me dizer por que optou pela Eastern — Lauren continuou.
— É difícil explicar — respondi, dando de ombros. — Só parecia certo.
Ela sorriu e abriu o cardápio.
— Sei o que você quer dizer.
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