Tumgik
#As Cortinas Brancas Da Minha Janela
chooseme91 · 9 months
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a pedidos (de 3 pessoas), eu vou postar o smut. lembrando que isso foi escrito em 2020 e eu não tinha/tenho nenhuma experiência com escrita, foi minha primeira e última vez. então é isso, aproveitem e relevem qualquer erro!! 😁💋
A música alta vinda do andar de baixo não era o suficiente para ofuscar os gemidos sôfregos e soluçados que o garoto de cachos colocava para fora. A cabeça jogada deliciosamente para trás, expondo seu pomo de adão se mexendo ao que os gemidos saiam como música por sua garganta, o pênis duro como pedra batendo em sua barriga e pingando pré-gozo, quadril se ondulando de maneira frenética e ao mesmo tempo falha, com os braços para trás e mãos apoiadas nas coxas fartas do garoto sob si.
-Ah, ah, ah... Oh-h porra.- Harry fechou os olhos com força ao sentir aquele pau gostoso atingir fundo. - Mete fundo.
Frente, trás, frente, trás, cima, baixo. Não exatamente com um padrão, até porque as pernas dobradas, cada uma de um lado do corpo do de olhos azuis tremiam, e a dor, o cansaço em suas coxas pelos movimentos rápidos feitos ao sentar com tanta força, eram evidentes.
-Cacete, senta gostoso pra caralho...- a brisa fresca entrava pela grande janela de vidro que se encontrava aberta, situada em direção a espaçosa cama kingsise, forrada com lençóis brancos macios, totalmente bagunçados devido ao ato carnal que ocorria sobre eles. - O-Oh, Harry...- as cortinas brancas balançaram de acordo com o vento que vinha da rua, esse mesmo vento que batia contra o peitoral do que cavalgava com determinação no pau enterrado em si, deixando seus mamilos eriçados, ainda mais convidativos para o de cabelos castanhos.
-Seu cuzinho é tão guloso, neném. Eu vou te comer tanto... Será que você aguenta, amor? Hm? Aguenta meu caralho socando fundo em você? - Louis, que antes estando deitado, não tardou a pegar impulso segurando no quadril largo do cacheado, sentando na cama e direcionando os lábios finos e rosados para aquela parte tão sensível. O grito choroso que o outro deu ao sentir a boca quente de Tomlinson em volta de seu mamilo esquerdo poderia facilmente ser ouvido por qualquer uma daquelas pessoas que perambulavam pelo corredor do segundo andar da fraternidade, bêbadas demais para se quer se importarem com aquilo.
-É isso que eu quero, esse cacete gostoso bem fundo dentro de mim, me deixando todo abertinho. Soca tudo, vai. - disse com a voz fraca, mordendo o lábio ao se concentrar nas reboladas firmes, jogando os cabelos para trás. - Filho da puta desgraçado.- xingou sentindo louis puxar um de seus biquinhos entre os dentes. - Canalha.
-Gosta quando eu toco aqui, hum? Gosta de me ter com a boca nesses seus peitos gostosos, né amor?- Louis sorriso, voltando com a boca naqueles peitos que tanto amava, soltando novamente só para passar a língua sobre um dos biquinhos e soprar, sentindo o outro tremer em cima de si.
-Gosto ainda mais por te manter com a boca fechada, Tomlinson. Usa essa sua línguinha gostosa pra algo que preste, huh? Me chupa.
As mãos de Harry que antes se encontravam no peitoral nem tão definido -mas incrivelmente gostoso- de Louis foram parar em seus cabelos, pressionando a cabeça do mais velho em seu tórax para que ele chupasse seus peitinhos com mais força, sentindo a glânde inchada e dura acariciar sua próstata pelos movimentos circulares
-Pau gostoso do caralho. Me come tãooooo bem.- Harry gemia escandalosamente enquanto Louis deixava vários beijos, chupões e mordidas por todo seu torso nu. - Hm..., isso, me come bem gostosinho.
Escorregando as mãos da cintura para a bunda do cacheado, o moreno deu um tapa estalado seguido de um aperto forte, pondo os pés no colchão e movimentos o quadril para cima, socando gostoso no cacheado.
-A-ah, isso! bate mais. - E ele bateu. Tão forte ao ponto de Harry querer chorar de tesão. - Cretino. Assim, vai...
Aquilo estava bom demais. O prazer que Styles estava sentindo era bom demais. Nunca admitiria para Tomlinson o quanto amava o jeito que ele o comia. Do mesmo jeito que Tomlinson nunca admitiria que os gemidos e gritinhos do irritante e mimado Styles enquanto dava o levavam a loucura.
Harry era uma bagunça de gemidos e frases desconexas.
"Isso".
"Mete forte, vai".
"Me fode mais rápido".
"Esse é o máximo que consegue fazer?"
A última sendo responsável por Tomlinson afastar seu rosto do peitoral de Harry e segurar sua cintura com força sufiente para pausar seus movimentos, levando seu olhar para encarar o rosto do de cachos.
Desafio.
Era isso que transparencia ao olhar as grandes esmeraldas. O verde quase todo tomado pelo preto da luxúria e libido. A feição de superioridade nunca o abandonando, nem mesmo estando totalmente destruído de tanto dar para aquele que considera seu maior inimigo. Os cachos compridos de cor chocolate com algumas mechas grudadas em sua testa e bochechas pelo suor, as sobrancelhas franzidas e a porra daquele sorriso. Aquele sorrisinho de lado, digno de uma vagabunda, que Harry amava direcionar a Louis durante as aulas, implicitamente o convidando pra uma foda bruta e rápida em algum banheiro vazio da faculdade. Mas o sorriso não escondia como Louis sabia que Styles realmente estava. Acabado. Totalmente sem voz de tanto gritar o nome de quem ele tanto dizia odiar.
E mesmo assim, ali estavam eles. O Nariz empinado e o queixo erguido. Oh, como Louis repudiava aquilo.
Repudiava porque o exitava. O deixava sem controle, sua única vontade sendo fuder aquela superioridade do de olhos verdes para fora na base do ódio.
"Esse é o máximo que consegue fazer?"
Em sua mente ecoava a frase dita anteriormente, sua expressão de prazer se tranformando rapidamente em uma cara fechada. Os lábios finos pressionados e maxilar trincado. Harry estava fudido, e ele amava saber disso.
-Quero ver ter voz e coragem pra me falar isso de novo, sua cachorra inútil.
Puxando as pernas que estavam encaixadas em suas laterais, e as levando em direção a sua cabeça em um movimento só, colocou Styles de barriga pra cima e ocupou o lugar entre suas pernas, passando uma das mãos nos cabelos suados que atrapalhavam sua visão e os jogando para trás, não esperando um segundo sequer para empurrar o pau grosso e rígido em direção a sua entrada novamente, vermelha e pulsando de tanto ser judiada. Afinal, estavam naquele quarto de algum dos jogadores da fraternidade a mais de 2
horas.
A expressão de dor, com os olhos arregalados e o grito acompanhado de um gemido manhosinho que Harry deu agradaram o mais baixo.Tentando fechar as pernas mas não tendo sucesso pelo corpo suado e bronzeado forte em cima de si, ele finalmente se rendeu, revirando os olhos em puro prazer.
-Porra, porra, porra... Isso, mete forte. Ah-h.- Como ele amava dar pra um Louis com raiva.
Uma das mãos do moreno partiram para agarrar os pulsos do mais novo, os prendendo sob sua cabeça, a outra mão situada em sua cintura fina a utilizando de apoio para começar as estocadas fortes e brutas, tão rápidas e diretas na próstata do cacheado que esse não tinha tempo nem de respirar, sentindo a pele arder com a sequência de tapas empiedosos que Tomlinson deixa em suas coxas.
-Não era isso que você queria, sua vadia do caralho? Não queria que eu te comesse com força, Harry? Agora você pode chorar a vontade que eu não paro. Quero ver você conseguir levantar dessa cama depois de eu acabar com você. Puta desgraçada.- Louis disse junto a um rosnado raivoso, deferindo um tapa de mão cheia na bochecha rosada abaixo de si.
Um sorriso safado brotou nos lábios maltratados do mais novo ao ouvir aquilo e a sentir o local atingido ardendo, olhando no fundo dos olhos azuis e soltando uma sequência de gemidos finos e desesperados, balançando a cabeça freneticamente para Tomlinson em afirmação, com lágrimas grossas se formando nos cantos de seus olhos. Enrolando suas coxas grossas no quadril de Louis e deixando seus pés cruzados acima da bunda farta, sentiu a respiração quente do outro em seu pescoço ao que ele enfiou o rosto ali, deixando beijos, chupões e mordidas na região do ombro e do maxilar definido que ele tanto gostava de marcar. O cacheado iria a loucura com os gemidos roucos e manhosos de Louis no pé de seu ouvido.
-Fode, fode, f-fode... Ah-h isso. Porra, mete assim, vai...
Harry tinha o corpo mole, soltando gemidinhos agudos e eventualmente alguns gritinhos dengosos quando o cacete do moreno socava mais fundo, deixando Louis usar e abusar de seu corpo enquanto aguentava tudo de bom agrado, como sempre acontecia nos fins de noite. Achou que desmaiaria ao que Tomlinson diminuiu a velocidade e intensificou a força das estocadas, socando bem lento e forte em seu cuzinho enquanto sussurava em seu ouvido:
-Voce não aguenta, não é, Harry? Tenta manter toda essa marra, se vangloriando de um controle que você acha ter, mas não passa de uma cadela desesperada por pau. E nós dois sabemos quem manda aqui não é, amor? Sua puta do cacete. Sempre acaba chorando no meu caralho, implorando pra eu acabar com essa sua carinha de vagabunda.
Aquela humilhação por parte de Louis e uma estocada funda e certeira em sua próstata foi o que Styles precisou para se desmanchou em prazer, soltando um grito estridente chamando pelo nome do mais velho. Jatos longos de gozo saindo de seu pênis, atingindo a borboleta em seu estômago e um pouco de seu queixo e colo, enquanto suas costas se arquevam e as coxas tremiam sem parar ao redor de Louis.
-Me enche de porra. Me deixa vazando. - pediu baixinho, quase sem voz, vendo as pupilas do de olhos azuis se dilatarem de tesão - Goza em mim, goza fundo bem gostoso, por favor. Eu preciso disso. Preciso tanto, papai...- terminou engatando em um choro engasgado e dengoso, deixando Louis delirando em êxtase.
Com mais três estocadas veio dentro do cacheado, dando um tapa estralado em uma de suas coxa, soltando um "gostoso do caralho", pressionando a cabeça de seu pau naquele pontinho que fazia Harry tremer de chorar em seus braços. Fechou os olhos e jogou a cabeça para trás ainda sem parar de meter ao que encheu tanto o mais novo de porra que chegava a vazar, ouvindo os gemidos baixinhos e sofridos que ele deixava sair de sua garganta ao contestar estar tão preenchido com o líquido quente.
Louis desabou em cima de Harry segundos depois, soltando seus pulsos do aperto de sua mão e as direcionando para sua a cintura fina do cacheado, começando uma carícia ali. Os dois tentando regular as respirações depois de quase 3 horas de sexo selvagem, Louis carregando um sorriso satisfeito no rosto enquanto o de cachos tentava controlar as lágrimas que não paravam de escapar e os espasmos que seu corpo dava. O mais velho, em uma tentativa de acalmar o mais novo, voltou a deixar beijinhos por todo o pescoço de Harry, esse que ficou impaciente, puxando Louis pelos cabelos de sua nuca com certa força e o direcionando a sua boca, começando um beijo de verdade, afobado e molhado, com as línguas se esbarrando e os dentes batendo. Tomlinson partiu o beijo puxando o lábio inferior de Styles entre os dentes e o dando 3 selinhos, passando os olhos pelo rosto de Harry, vendo o quão cansado e acabado estava, optando por se retirar de dentro do garoto que soltou um gemidinho gostoso, podendo jurar que voltou a estar duro como pedra ao ver a entradinha vazando porra aos montes, escorrendo pelas coxas do cacheado até atingir o colchão. Saiu de cima do outro e rolou pro lado, deitando de barriga para cima antes que aquilo virasse mais um momento de prazer. Até porquê, Louis também estava cansado, Harry dava muito trabalho.
Ali, naquele quarto qualquer, de uma pessoa qualquer, enquanto uma festa qualquer acontecia bem embaixo deles, eram apenas Louis Tomlinson e Harry Styles, depois de fazerem exatamente o que não se deve fazer com a pessoa que você jura odiar com todas as suas forças. Mais uma vez.
Após algum tempo em silêncio, Harry abriu os olhos e olhou para o lado, dirigindo sua atenção para o outro e se batendo mentalmente por ser tão apaixonado por Louis.
Sentindo o olhar de Styles pegar fogo sobre si, Tomlinson também se virou, se perdendo na imensidão que era a beleza do mais novo. E em um momento de impulso, levou seus dedos ao rosto bonito de bochechas coradas, passando por seus lábios, e por fim pescoço, fazendo um carinho ali antes de chegar mais perto e o puxar pela nuca, juntando seus lábios em um beijo lento e gostoso, diferente de todos os outros que já haviam trocado - geralmente selvagens, quentes, onde os lábios mau tinham tempo de se encostarem-, descendo sua outra mão para a cintura de Harry e deixando um aperto fime ali, sentindo ele jogar uma de suas pernas por cima de seu quadril e seus braços em volta de seu pescoço. Passaram um bom tempo ali, entre beijos, selinhos e suspiros, até que o mais velho se prontificou:
-Topa segundo round lá em casa?
Afinal, serem inimigos não anula o fato de sentirem desejo pelo outro. Né?
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drastic-end · 19 days
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Pedi um amor e ele me deu um bolo mofado. “Eu pedi amor”, disse. - Isso é amor. - Mas não vai me fazer mal? - Talvez. Olhei e novo e percebi uma larvinha de mosca saindo da cobertura. - Vai querer ou não? – Ele olhava a larva também. - Não sei. – A larvinha agora afundava cada vez mais no bolo. - Eu não vou ficar parado o dia todo aqui, sabe. Lembrei que não sabia cozinhar e levei o bolo para a casa. Primeiro tentei tirar tudo que se movia na cobertura, mas era impossível . Me contentei em raspar o mofo, fechar os olhos e engolir uma garfada. Vomitei. Dormi com o estômago roncando e acordei com dor de barriga dos infernos. Não saí de casa nos próximos três dias: sem amor, não tinha vontade de tomar banho nem de escovar os cabelos. Não queria olhar o céu e nem os olhos das pessoas. No quinto dia sem amor, não quis abrir as pálpebras muito menos as janelas da casa. Prestes a perder as forças, olhei para a mesa e resolvi tentar de novo. O estômago reclamou, mas não devolveu. O intestino resolveu não opinar. Fui dormir indigesta e ao mesmo tempo aliviada. Pela manhã, as maquiagens do banheiro voltaram a fazer sentido. As roupas no chão pediram para serem penduradas. A maçaneta da porta pedia para ser girada e eu obedeci. A cada passo, sentia o estômago revirar, mas também sentia que estava viva. Segui na rua disfarçando uns arrotos enquanto olhava vitrines. À noite, resolvi encarar o bolo de novo. Ele não pareceu tão ruim quanto no dia anterior. Na verdade, olhando de lado nem dava para ver a parte feia. Segui comento o bolo, segui com o estômago revirado e mais importante: segui com vontade de entrar no ônibus e pagar minhas contas. Até que o bolo acabou. Preocupada, fui até ele pedir mais amor. O bolo que ele me entregou estava coberto de moscas. - Está fedendo demais. – comentei. - É o que eu tenho. Não consegui colocar sobre a mesa da sala, já que atraía mais moscas. Botei dentro do forno e cortei uma fatia: o cheiro era insuportável. Tampei o nariz aproximei o garfo da boca, tentando não mastigar as moscas mortas. Sabendo que não poderia ficar sem amor e nem me livrar de todos os insetos, engoli. O estômago não roncou nem a garganta contraiu: já estavam habituados. Quando o amor acabou, ele me entregou um prato fundo. - Mas isso é vômito! - Eu chamo de amor. Entendi que era bolo vomitado e resolvi guardar na geladeira. No dia seguinte provei uma colherada antes de ir trabalhar, e, para a minha surpresa, eu já não sentia mais gosto de nada. Tomei outra colherada à noite, pra garantir que iria ter vontade de tomar banho e sair com meus amigos. No dia seguinte tive um pouco de febre, mas segui dando umas colheradas. Dois dias depois, a cabeça doeu. A febre voltou. A garganta inchou. Sem conseguir engolir o amor, fechei as cortinas e esperei a morte bater. Quando ouvi o som da campainha, suspirei aliviada. Mas não era ela. Não era alguém que eu conhecesse. Tinha cabelos encaracolados e trazia um prato com uma espécie de massa branca. Leve, limpa, tinha cheiro de primavera. - Isso não é amor. - Eu disse. - - É amor, sim. - Parecia surpreso. - - Não, não é. - Eu ri. - Os olhos dele encheram de lágrimas. Antes que eu pudesse mudar de ideia, levou a torta de creme embora.
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butvega · 7 months
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO I — CHA EUNWOO, A NINFA.
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🎃 avisos e notas. oi, pexu! primeiro capítulo dessa mini série de terror. não levem nada muito a sério, os idols aqui não são tratados como quem são, e sim como personagens apenas para nossa imaginação. bora lá: sexo desprotegido, adultério, creampie, menção à desmaio.
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Para o vitorioso reino de Deneb, Sir. Cha Eunwoo cavaleiro da realeza, retorna acompanhado de suas tropas. Haviam vencido mais uma guerra no tortuoso mar gelado da região extremo sul do pacífico.
Havia sido uma vitória covarde. Massacraram o exército de Altair sem pesar algum. Para casa Eunwoo retorna com seus homens, comandando cerca de seis navios lotados de armamentos e adultos bêbados e transtornados pelos sons das bolas de canhão.
Eunwoo está na proa de seu navio altivo, pomposo, mantém a postura com a espada em em sua cintura, o cabelo perfeitamente arrumado, e apenas alguns arranhões em seu rosto pálido e bonito. Era um jovem rapaz casado, o esperava em Deneb sua esposa, e um pequeno rapazinho com as feições do pai.
Uma pena o caminho ser desviado, o porém. Uma Ilhota entre os reinos do norte, e sul, surge no campo de vista dos homens de guerra. Desconhecida, porém farta de natureza, barulhos de pássaros, e sem sinais claros de vida humana. Uma oportunidade, é claro. Qualquer reino gostaria de ocupar um pedaço de terra onde pudessem controlar melhor o tráfego marítimo entre rivais. Atracaram.
"Vamos, homens. Temos uma nova terra à explorar."
As botas limpas do Cha são as primeiras a pisarem na areia fina da praia mais bela que já tivera visto. A brisa leve o agrada, o aroma de frutas vermelhas predominante o deixa enfeitiçado. Caminha em linha reta, é acertivo demais ao encontrar a trilha de terra entre flores tropicais.
Seus homens se dispersam, casa um se aventurando por uma parte diferente da ilha. Mas não ele. Não Eunwoo. Ele segue o perfume de amora, a boca saliva. A barriga quase ronca quando finalmente encontra um casebre bem arrumado, feito de tijolos de barro, madeira, e repleto de flores envoltas. Há uma chaminé que curiosamente expele uma fumaça clara. Há alguém ali.
Passa por uma pequena ponte de madeira, onde um riacho de águas claras com peixes coloridos passa. O som das águas é relaxante, mas não tanto quanto o cantarolar baixo que ecoa em seu ouvido, vindo da voz de uma mulher. Se esgueira pela beira da pequena casa, até uma janela de cortinas quadriculadas vermelhas e esvoaçantes. A encontra. Está na cozinha, parece preparar algo. Eunwoo engole a seco, repara o corpo esguio, delicado, porém carnudo. Cabelos extremamente longos, desgrenhados, mas bonitos, aparentam ser cheirosos.
Óbvio que ela sabe da presença dele. Ele está ali, porque ela quer que esteja. Respira fundo antes de fingir um susto ao virar o corpo e encontrar a figura masculina na janela. Ah! Alí está ele.
"Por Deus! Me desculpe, donzela. Não foi minha intenção assustá-la de forma alguma." — a voz suave ecoa em seus ouvidos. Ainda 'assustada', anda alguns passos para trás. A desconfiança estampada no rosto juvenil.
"Quem é o Senhor? Como chegou até aqui?" — é a primeira vez que ele escuta sua voz. Franze o cenho ao se sentir extremamente agraciado com sua doçura.
"Ahn, sou Sir. Cha Eunwoo, comandante e cavaleiro da realeza de Deneb, bela dama. Encontramos esta ilha voltando de uma de nossas expedições, e decidimos atracar." — explica à você.
Então você se lembra que ele ainda está do lado de fora. E que a intenção é que ele esteja do lado de dentro. Confirma com a cabeça, assente com um sorriso acanhado e bonito.
"Sir. Eunwoo, gostaria de entrar? Faço questão que se alimente durante sua passagem."
Ressabiado, porém estranhamente atraído, pula mesmo a janela. Você encara de cima a baixo o homem de vestes brancas, capa de realeza, beleza estonteante. Alto demais, robusto demais. Forte, delicioso. Poderia fazer até mesmo uma sopa.
Ele não fica para trás, repara suas vestes de seda leve, que dançam com o vento. A casa, toda em tons terrosos, parece bem arrumada.
"Como veio parar nesta ilha? Não vi nenhum outro sinal de habitação. Desculpe-me caso pareça invasivo." — Eunwoo diz, dando-se ao trabalho de ele mesmo retirar sua capa, e deixá-la encostada na cadeira de madeira da mesa da cozinha.
"Há um pequeno vilarejo de pescadores mais adentro da floresta. Dizem que alguns marinheiros se perderam em uma tempestade, e acabaram aqui." — sorri despejando um líquido rosado em uma xícara de porcelana com detalhes negros. — "Chá?"
"Ahn, obrigada. Admito que és muito bela. Mora sozinha?" — dá uma golada no líquido, e no mesmo momento seu sorriso de canto cresce.
"Sim, moro. Meus pais faleceram, desde então mantenho esta casa da família, e vivo na floresta com os animais. Gosto da natureza."
A ansiedade em seus olhos arroxeados não transparecia para o moço à sua frente. Muito pelo contrário, ele parecia cada vez mais tranquilo, e falante.
A conversa flui perfeitamente. Você retira sua torta do forno, e aquele cheiro específico entorpece mais ainda Eunwoo.
"Torta de amora. Gosta?" — você corta um pedaço para cada um. Coloca com delicadeza o pratinho na frente dele.
Eunwoo naquele momento já se sente completamente perdido. Toda a áurea da casa, o cheiro de amora, o chá, você. Não conseguia mais dosar o tesão, e ao menos controlar seus olhos diretamente focados no biquinho de seus seios ariscos no tecido fino.
"Posso perguntar seu nome, dama?" — ele pergunta devagarinho, imerso, quase fecha os olhinhos. Você nega com a cabeça, o sorriso libidinoso.
"Não precisa saber meu nome, Sir. Eunwoo." — você caminha em passos lentos até a cadeira onde ele está sentado. Ele não se move, permanece inerte até que você se sente em seu colo com uma perna de cada lado. "O cavaleiro já teve uma dama que soubesse o satisfazer tão bem quanto eu farei?"
Eunwoo quer negar, jura que quer. Mas ter você sobre si, tão delicada, de pés calejados e descalços... É como se estivesse sob algum tipo de feitiço. Não consegue ao menos lembrar o nome de sua esposa, nada. Naquele momento seu corpo enorme gritava por você, o desejo ardia em seu sangue jovem, os lábios secos implorando por um beijo.
E você dá. Não só o beijo, claro.
Dá tudo de si, passando a língua sob os lábios ressecados, bagunçando o cabelo perfeitamente arrumado. As mãos másculas rodeiam sua cintura, te aperta contra si na intenção de trazer seu corpo para o mais perto possível. Sem pudor algum levanta seu vestido levinho. Franze o cenho, você não usa nada por de baixo. Está ali, nua em seu colo.
Com uma força descomunal, Eunwoo te ergue, te senta sob a mesa. Com dificuldade ele desabotoa a própria calça, abrindo a braguilha com nervosismo. Eunwoo nunca se sentira daquela maneira. Nunca. Com absolutamente ninguém.
Jurava ser magia quando finalmente te penetrou. Tão quente, apertada, molhada. O gemido manhoso que deu quando ele estocou pela primeira vez não o ajudou em nada. Seus ouvidos zumbiam à medida em que ele se deliciava de ti. Sentia-se um depravado, um homem ruim, que deveria ser castigado. Mas não conseguia parar nem que fosse por um segundo, você era viciante.
"Como podes ser tão deliciosa? Quente como o inferno!" — ele murmurava contra seu ouvido outrora. Te beijava com pressa, força, tesão. Almejava te levar com ele, poder te fazer dele todos os dias pelo resto de sua miserável vida.
Ao mesmo tempo pedia misericórdia à Deus, sabia que estava pecando. Era um adúltero, mas estava enfeitiçado. Literalmente enfeitiçado.
"Eu vou... Agora." — ele murmura até mesmo envergonhado, sentindo o corpo inteiro entrar em combustão. Está gozando, te enchendo com sua porra farta, enquanto você ri sem um pingo de pena. Por você, seria dele pela noite inteira, até roubar toda sua energia.
Quando finalmente termina, ainda meio mole e desnorteado, te encara enquanto respira completamente descompassado.
"Por Deus, me desculpe." — ele sussurra, mas não deixa de selar seus lábios devagar.
"Não tem o que se desculpar, querido." — você o acalenta. "Eu tenho."
É a deixa para que a energia azulada presente nele vá se esvaindo, à medida que você se sente mais forte. O coração batendo com força, enquanto ele desmaia sob a mesa, respirando fraco, os pulmões sem força. Você ri fraquinho, desce da mesa tomando em mãos mais uma fatia de sua própria torta.
Infelizmente era de sua natureza roubar a energia de humanos para conseguir sobreviver. Não seria para sempre, é claro, mas o rapaz passaria bons dias em uma espécie de coma. Com uma força sobrenatural, você o levaria novamente até perto dos homens da guarda real, e esperaria até que um próximo desavisado virasse sua presa.
"É uma grande pena. Este era bem bonito."
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pensamentosdajenny · 3 months
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No silêncio da noite,
através da janela entre aberta do meu quarto escuro,
Vejo ao longe uma estreita estrada de terra, iluminada por fracas luzes amareladas e tristes que serpenteia pela noite.
No fim dessa estrada, posso ver uma antiga casa de telhados avermelhados, cortinas de linho brancas esvoaçantes e muitas luzes acesas.
Sons de risos abafados pelas velhas paredes parecem tentar sair de seu interior.
Penso se a felicidade habita naquela casa.
Será que aquelas luzes acesas iluminam risos, afetos verdadeiros, vinho e amor?
Será que há crianças correndo pela sala, pelos quartos e aos berros gargalhando o doce som da inocência?
Inocência que um dia também já foi minha companheira.
Em um tempo onde não existiam todas essas coisas sérias que pesam em minha cabeça, sugam minha alma e roubam meu tão precioso sono.
Quando nas belas noites quentes, ao som dos grilos e dos sapos, corria e pulava pelo vasto quintal, enquanto os adultos conversavam assuntos inaudíveis pelos meus ouvidos desentendidos.
Que saudade da casa simples de telhados avermelhados da minha avó, que sentada em seu banquinho, fumava seu cachimbo fedorento e sorria ao me ver peralta, pulando e fazendo traquinagens a mil.
Que me contava histórias incríveis e que sempre guardava biscoitos de maizena, um copo de leite e um abraço gostoso para mim.
Das frutas colhidas que ornavam a mesa oval azul bebê, ao dispor de quem as desejasse e do som chiado do velho rádio amarrado com fita adesiva que animava o ambiente.
Naquele tempo, a vida era simples, nova e intrigante.
Lá no fundo daquele grande quintal escuro pela noite, escondido nas sombras, também habitava o medo. Medo tolo de criança que nada via mas, que sempre temia as sombras do vazio existente em cada canto das noites escuras.
Naquela época, tudo era inocência desenhada de diversão e sonhos.
Hoje, aquele mesmo escuro, agora mais seco e triste, vem todas as noites no meu quarto embalar minhas preocupações e tomar o meu sono.
Lá está ela. Ao longe.
Aquela estreita estrada de terra que serpenteia pela noite.
Iluminada por fracas luzes amareladas e tristes. Muito mais tristes agora.
Será que algum dia conseguirei novamente seguir aquela estrada e encontrar aqueles risos outra vez?
By Jenny Violet
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tecontos · 1 year
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Minha vizinha da frente
By; Eduardo
Oi a todos, eu me chamo Eduardo, tenho 31anos e me separei a pouco mais de 3 meses e aluguei um AP na Vila da Penha RJ e em frente ao meu prédio existe um prédio um pouco maior. Sempre muito descuidado, as vezes saio do banho e me troco com a janela aberta.
Certo dia percebi que uma vizinha estava sentada na varanda do seu apartamento e me observava atentamente, fechei a cortina meio sem graça e fui me vestir.
Com o passar dos dias fui percebendo que toda vez que a mulher me via chegar do trabalho ela posicionava sua cadeira na varanda para me observar trocando de roupa, comecei a deixar sempre minha janela aberta, sempre que eu acabava de me vestir eu ia para janela dava uma olhada e ela sempre soltava um sorrisinho de canto de boca .
Um belo dia estava em um barzinho que tem na esquina da minha casa tomando uma cerveja, estava uma noite bem quente e muitas pessoas frequentam esse bar, pois tem uns excelentes petiscos, quando olho para a mesa ao lado que eu vejo, minha observadora.
Ela vestia uma bermuda de malhação branca e um top por baixo de uma camiseta regata, estava bem suada e parecia ter acabado de malhar, trocamos olhares e tomei coragem e fui ao seu encontro, lhe dei boa noite e com a maior cara de pau perguntei se ela poderia me dizer onde tinha uma academia por perto pois estava morando de pouco por ali e não conhecia bem a área, ela sorriu e com essa desculpa começamos a conversar. O nome dela é Cristina não é nenhuma modelo, regula seus 35 anos, mas tem seus encantos, é uma mulher com um belo sorriso, muito simpática e uma carinha de safada que mexe com a cabeça dos homens. Tem um corpo normal para sua idade .
O papo foi rolando e a hora passando, conversávamos sobre tudo, perguntei se ela era casada ela me disse que era separada e que morava sozinha, resolvemos ir embora e fomos caminhando juntos na mesma direção, em momento algum falamos sobre a observação.
Paramos na porta do seu prédio e acabamos trocando os números dos nossos telefones.
Mal cheguei em meu apartamento meu celular tocou, era Cristina, ela me disse que tinha me ligado para me dizer que tinha adorado me conhecer e quando ia desligar ela falou :
– Ah! Só não esquece de deixar a janela aberta tá bom ? beijinho….e desligou…..
Meu pau ficou duro na hora entrei par o banho e ao sair fui me enxugar no quarto. Desta vez, Cris não estava na varanda e sim na sua Janela que dava para ter uma visão mais ampla do meu quarto inclusive da minha cama, Estava com o pau duro e sabia que ela me olhava , a luz do meu quarto estava acesa e Cristina podia ver tudo perfeitamente, sentei-me na beira da cama somente com a tolha na mão e comecei acariciar meu pau, eu olhava para a janela e ela tentava se esconder atrás da cortina, mas eu sabia que ela estava vendo, comecei a tocar uma punheta deliciosa, estava adorando aquele teatro mas eu queria mais, peguei o celular e liguei para ela, quando ela atendeu eu perguntei :
- Você está gostando ? .
Ela ficou muda por um segundo e respondeu:
– Estou sim
Eu perguntei; - Você quer me ver gozar ?
Ela disse que sim, mas preferia que fosse na sua boca.
– Estou abrindo o portão automático, vem agora…
Não demorou dois minutos ouvi o barulho do portão batendo, deixei então a porta da sala aberta e regulei a luz, deixando aquela penumbra.
Cristina estava com um vestido bem larguinho e quando entrou eu já estava pelado, com a pica pulsando Cristina ficou parada na porta como se quisesse desistir mas eu a ataquei com sede. Bati a porta ao abraça-la e começamos a nos beijar suavemente, Cris tinha um beijo muito quente e molhado, mordia meus lábios suavemente, passava a língua por toda extensão da minha boca, pescoço, tórax, até chegar na minha rola que pingava de tesão, Cris elogiava meu corpo meus músculos e com muita vontade abocanhou meu caralho.
Como chupava gostoso, Ela punhetava e chupava meu saco, minhas pernas tremiam, ela simulava um vai e vem delicioso com sua boquinha, que apesar de não engolir minha pica toda estava me deixando sem controle, eu não aguentava mais e disse que eu ia gozar, Cristina começou a gemer e falar :
– Goza ….goza tudo na minha boca…vem gozar que eu quero beber seu leite….
Eu jorrava muita porra na boca de Cris, ela apertava minha pica com os lábios e enterrava o máximo que podia, sentia meus jatos de porra na sua garganta, a cabeça do meu pau pulsava na sua garganta, Cris não parava de sugar minha pica, eu a puxei pelo braço lhe dei longo beijo e fui tirando o seu vestido, a cair revelou os seus seio médios e rosados, sua calcinha de renda branca deixa aparecer seu pelos rasteirinhos, peguei-a no colo e a levei para minha cama.
Fui tirando sua calcinha puxando até soltar dos seus pés e voltei passando a língua no seu tornozelo, subindo pela sua canela, passava a língua na parte interna de sua perna por trás do joelho, Cris se arrepiava e gemia baixinho, fui subindo pelas suas coxas mordiscando e lambendo a parte de dentro das coxas, ameaçava chupar sua xaninha que essa altura escorria de tanto tesão, passava a língua na sua virilha e quando finalmente toquei seu grelo com a ponta da minha língua ela soltou uma gemido alto;
- AHHHHHHHHHH! Que delícia….
Com a voz tremula e a respiração muito ofegante ela dizia coisas desencontradas, eu mordiscava e dava leves chupões no seu grelhinho que estava bem saliente e duro, eu chupava como chupeta, mas bem de leve as vezes mexia a língua bem rápido, posicionei um dedinho no seu cu, massageava seu buraquinho enquanto minha língua com muita velocidade maltratava seu grelinho, ela rebolava, gemia, me xingava;
– Chupa filha da puta, chupa minha buceta….Ahhhhhh…quanto tempo não levo uma chupada dessas….
Comecei a enfiar o dedo no su cuzinho e aumentei a intensidade das linguadas, Cris deu um grito e me puxou pela cabeça, esfregava sua buceta não meu rosto, pressionava seu corpo na minha boca e gritava;
- EU ESTOU GOZANDO..AHHHHHH…..
Cris se tremia inteira aproveitando aquele momento levantei-me sugando seu seios com força, mordiscava os biquinhos apertava com força, o coração daquela mulher parecia que ia explodir, tratei de posicionar minha pica na entrada de sua bucetinha completamente ensopada, com a mão eu esfregava a cabeça do meu pau no seu grelo que estava sensível ela se contorcia, então encaixei na portinha e fui deslizando para dentro daquela xaninha quente e molhada, Cris se abriu mais e trançou sua pernas nas minhas costas me dando um beijo sedento e forte, mordia meu pescoço, cravava as unhas em minhas costas, comecei um vai e vem sincronizado, rebolava com minha pica toda enterrada dentro daquela mulher carente e sedenta por sexo, coloquei-a em posição de frango assado e comecei e meter forte, tirava até a metade e metia forte até tocar seu útero, Cris adorava, Gritava:
– Isso me rasga, me fode com força, mete essa rola com raiva em mim…….isso!
Ela mais uma vez anunciou seu gozo e teve quase uma convulsão, sua buceta apertava minha pica, e Cris começou a se tremer, eu prendia seus braços para o alto apertando-a com força e ao mesmo tempo que bombava sua buceta chupava e mordia seus peitinhos, Cris chorava de prazer, eu estava louco.
Sai de cima dela e a coloquei de quatro, ela sabia o que eu queria, comportava-se como uma puta, se pois de quatro e com as próprias mãos abria sua bundinha e enfiava seu próprio dedo no cu;
– Vem….vou deixar você rasgar esse cu
Comecei a chupar seu buraquinho, me ajeitei e comecei a enfiar a cabecinha no seu cu, ela estava alucinada e eu também, Comecei a dizer…..
- Quer tomar no cu sua puta ? quer ? então sente minha rola….
Fui enfiando com força, tinha dificuldades pois seu cuzinho a muito não era explorado, enfiei e entrou uma parte….mais uma forte estocada e mais uma parte….uma mais forte e passamos da metade, ela mordia o travesseiro, berrava, chorava, eu batia em sua bunda com força, peguei nos seus cabelos e puxei com força enterrando o restante que faltava, mais um grito alto, e mais um tapa na bunda, comecei e bombar forte, minha pica parecia esta sendo esmagada, eu sentia meu saco ficar melado de encostar na sua buceta, Cristina estava possuída, Ela gritava e dizia;
- VAI….NÃO PARA….COME MEU CU GOSTOSO…..
Eu batia mais forte na sua bunda e enterrava o máximo que podia no seu cuzinho, não aguentando mais anunciei meu gozo, Cris disse que também iria gozar, eu enfiava com muita força, puxava seu cabelo, batia na sua bunda e de repente….
- AHHHHH!!! EU TÔ GOZANDO…….
Ela não conseguia nem fala, senti seu cu piscar como nunca soube que fosse possível um cu piscar com tanta força, ela dizia que estava sentindo minha porra esquentar suas entranhas caí sobre o corpo de Cris e ficamos assim até minha rola amolecer e dormirmos agarradinhos.
Continuamos nossas transas por mais algum tempo, mas depois resolvi me afastar pois estava ficando sério demais.
Enviado ao Te Contos por Eduardo
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dafne-ellen · 3 months
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Duas da manhã e não consigo dormir com o calor insuportaval da cidade, mais sinto sua pele na minha. O quarto está escuro, só que há uma leve rachadura nas cortinas da janela do nosso quarto onde as luzes de variadas cores vermelha, laranja, rosa e branca, é que na cidade tem muito disso, elas tentam pular na cama conosco, mas com a janela fechada, não há barulho ou chance delas fluirem, eu vou com as pontas dos dedos tão gentis te acariciar igual quando acariciamos a cabeça de um recém-nascido, traço levemente o contorno de seus ombros; cuidando para não deixar as lágrimas derramarem, porque de repente fico impressionada com o quão feliz você me faz apenas por dormir profundamente bem na minha frente. Dormindo profundamente com aqueles olhos verdes que mais amo no descanso, você vai acordar de manhã e fazer café para mim e suco para você, só wue você nunca saberá quanto tempo perdi naquela noite estudando seus detalhes e pensando que se existe alguma felicidade em este mundo, você é isso.
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odecente · 29 days
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Sozinho
Hoje me encontro sozinho
o meu quarto agora é o meu próprio mundo
lá fora não sei exatamente o que encontrar
a minha visão mais ampla é da minha janela
através uma cortina transparente/branca
todos os meus dias se passam em um estalar de dedos
minha cabeça gira em torno dos meus problemas
eu não sei o que esperar do mundo
me encontro sozinho.
eu quero gritar mas não consigo
eu quero sair pela porta mas não há quem eu encontrar lá fora
só me encontro sozinho, no meu quarto.
Odecente
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cawboii · 3 months
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Calvário Café
Bolinhos de queijo reaquecem em panelas de vidro aos segundos contados, dissolvendo fervor partículoso do pó de café, dessa maneira, redefino o suco, a cafeína adentra em minha garganta refinando minha voz granizada por gelo; prepare a fita cor de rosa, mastigue os pães chapados, repuxe com os dentes a estrutura macia com gosto de manteiga, relembrei das horas da tarde e das suaves fumaças incandescentes em torno do quarto armazenando a amarela chama no escuro que você acendeu, do sofá embrulhado, da cozinha branca, do banheiro branco com rolões, cortina floral rosé, prefigurando a beleza negra dos olhos complexos de esferas compostas por carvão, riscos à (lápis), óleo em ébano e cintilante reflexo-rosto figurando a beleza de uma mãe no mar, serena madrugada; preparei o papel cartão, risco conforme nas pontes os carneiros inquietos passeiam em bando, repuxados pelo pastor, risco com canetas e marca-textos pasteis, transcrevo galhos, rios de mapas e linhas, costuro pontos ao lado das sobras de pão na mesa, assim, recolho massas com queijo recheadas do sabor ingênuo, somente assim, escrevo letras miúdas, embrulho e retiro da caixa a boneca viajante dos laços em volta da mão não atendida pelo médico. Caminhando pelo parque, telhas remetem ao espaço com sementes em transparência respingando das árvores ao chão, tomo minha xícara herbosa de café, meu estômago decompondo pelo vício, o café não-açucarado latente, mas, doce café sem açúcar de minha espera na tua porta esquecida, solitária dos pássaros em altas paredes sem dono de Alcântara, um homem que perdeu do armazém as mãos miúdas de uma criança que abastecia em seu peito três cores tintadas derramando dos sonhos, compondo no papel o rosto calvário em volta de tensões de um bordô que nasce pelo preto em pingadas brancas sinestésicas de emoções infantis, inaudível, não entreguei a encomenda que congelou minhas janelas, criei o descaso de minhas intenções ao causar desconforto aos olhos perdidos, o presente atenuo gorjeando em meus olhos expressos das linhas do trem que trabalhei, refletindo meu coração pela doce amargura de teu reflexo, sorriso ausente, chorando os rios de graxas em escadarias que roubaram o sapatinho de ouro da Cinderela, encontre as poucas coisas vivas durante o sono, amanheço para construir a bebida de queimadura solar, magistral, entrego as bochechas sorridentes ao livro da infância do jovem que pintou o rosto tal palhacinho, virtuosa memória, recriando em tecidos de seus nervos motores suas intenções da alma de um sublime âmbar no ceú ao final do dia.
Antes que eu vá caminhando pela trilha do trem, devo sobrepor no papel que estrelas em seu rosto brilham mais que gotas em ampolas, se teus músculos cansarem por ser conhecido por quem é, lembra dos grafos em papel, sempre serei conhecida por quem com óculos tu viu aos miados dos pelos no chão da sala, acreditei que me conhecia – sem precisar me expulsar dos sete anos no paraíso, nunca terminou de escorrer o sangue das minhas unhas pela doçura de tuas triscagens na tela de linho. Minha testa ferida relaxa com o fim.
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bruxinha25 · 7 months
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BOLO MOFADO 💔
Pedi um amor e ele me deu um bolo mofado. “Eu pedi amor”, disse.
- Isso é amor.
- Mas não vai me fazer mal?
- Talvez.
Olhei e novo e percebi uma larvinha de mosca saindo da cobertura.
- Vai querer ou não? — Ele olhava a larva também.
- Não sei. — A larvinha agora afundava cada vez mais no bolo.
- Eu não vou ficar parado o dia todo aqui, sabe.
Lembrei que não sabia cozinhar e levei o bolo para a casa. Primeiro tentei tirar tudo que se movia na cobertura, mas era impossível . Me contentei em raspar o mofo, fechar os olhos e engolir uma garfada.
Vomitei.
Dormi com o estômago roncando e acordei com dor de barriga dos infernos. Não saí de casa nos próximos três dias: sem amor, não tinha vontade de tomar banho nem de escovar os cabelos. Não queria olhar o céu e nem os olhos das pessoas. No quinto dia sem amor, não quis abrir as pálpebras muito menos as janelas da casa.
Prestes a perder as forças, olhei para a mesa e resolvi tentar de novo. O estômago reclamou, mas não devolveu. O intestino resolveu não opinar. Fui dormir indigesta e ao mesmo tempo aliviada. Pela manhã, as maquiagens do banheiro voltaram a fazer sentido. As roupas no chão pediram para serem penduradas. A maçaneta da porta pedia para ser girada e eu obedeci.
A cada passo, sentia o estômago revirar, mas também sentia que estava viva. Segui na rua disfarçando uns arrotos enquanto olhava vitrines.
À noite, resolvi encarar o bolo de novo.
Ele não pareceu tão ruim quanto no dia anterior. Na verdade, olhando de lado nem dava para ver a parte feia. Segui comento o bolo, segui com o estômago revirado e mais importante: segui com vontade de entrar no ônibus e pagar minhas contas.
Até que o bolo acabou.
Preocupada, fui até ele pedir mais amor. O bolo que ele me entregou estava coberto de moscas.
- Está fedendo demais. — comentei.
- É o que eu tenho.
Não consegui colocar sobre a mesa da sala, já que atraía mais moscas. Botei dentro do forno e cortei uma fatia: o cheiro era insuportável. Tampei o nariz aproximei o garfo da boca, tentando não mastigar as moscas mortas. Sabendo que não poderia ficar sem amor e nem me livrar de todos os insetos, engoli. O estômago não roncou nem a garganta contraiu: já estavam habituados.
Quando o amor acabou, ele me entregou um prato fundo.
- Mas isso é vômito!
- Eu chamo de amor.
Entendi que era bolo vomitado e resolvi guardar na geladeira. No dia seguinte provei uma colherada antes de ir trabalhar, e, para a minha surpresa, eu já não sentia mais gosto de nada. Tomei outra colherada à noite, pra garantir que iria ter vontade de tomar banho e sair com meus amigos.
No dia seguinte tive um pouco de febre, mas segui dando umas colheradas.
Dois dias depois, a cabeça doeu.
A febre voltou.
A garganta inchou.
Sem conseguir engolir o amor, fechei as cortinas e esperei a morte bater. Quando ouvi o som da campainha, suspirei aliviada.
Mas não era ele.
Não era alguém que eu conhecesse. Tinha cabelos encaracolados e trazia um prato com uma espécie de massa branca. Leve, limpa, tinha cheiro de primavera.
- Isso não é amor. — Eu disse.
- É amor, sim. — Parecia surpreso.
- Não, não é. — Eu ri.
Os olhos dele encheram de lágrimas. Antes que eu pudesse mudar de ideia, levou a torta de creme embora
By: Natália Nodari
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ninaemsaopaulo · 1 year
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Cochilei um pouco essa tarde, o bastante para sonhar que enfim a Netflix tinha lançado sua versão de Cem anos de solidão. Sentei no sofá de uma sala confortável, porém escura. Não tão escura que não pudesse perceber os tons de bege em todo o ambiente, até na roupa que eu usava (calça e regata de linho). Liguei a televisão, esse artefato que não tenho há mais ou menos quinze anos. E veio: um homem velho, sentado em uma cadeira de balanço de madeira. Parecia até um homem bom. Descalço, roupas claras de linho. Inicialmente, a câmera estava distante e, ao se aproximar, mostrava os olhos fundos do homem, as rugas e linhas de expressão por todo o rosto, um rosto em sofrimento. Era claramente isolado e suas mãos tremiam. "Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou para conhecer o gelo" - disse o narrador. E antes de dar continuidade, veio uma tempestade de areia varrendo Macondo, seguida de Tonada de luna llena, versão de Caetano Veloso para o disco Fina estampa, de 1994 (quando eu comia areia). Fui até a janela, abri as cortinas para iluminar a sala ao som da música; janelas de vidro fechadas, mas limpas. Por enquanto. Era eu quem estava em Macondo, e lá fora a tempestade também era de areia.
Eu tinha um sonho recorrente na infância com tempestade de areia, surgia sempre pouco antes do meu aniversário (cerca de uma semana ou dois dias antes). No sonho, eu estava na janela do meu quarto, olhando para o dia amanhecendo, ainda lilás. Uma tempestade de areia surgia e me levava para o chão, bem lá embaixo, considerando que eu dormia no andar superior de um sobrado. Eu dava a volta, subia a escada e um homem sem rosto vinha logo atrás de mim. No lugar do seu rosto, existia uma luz. Eu sabia tudo sobre ele, exceto o rosto: por volta dos trinta anos com certeza, era magro e um pouco mais baixo que a altura que tenho hoje; cabelos negros, lisos e curtos, mas esvoaçantes quando o vento cantava. Eu sei que ele sorria e não era uma pessoa ruim, embora não tivesse rosto. Dava-me as costas assim que eu alcançava o patamar e ia me esconder na barra da saia da minha mãe, pois ele não era mau, mas me causava medo. A última imagem do sonho eram suas mãos muito brancas, fechando o portão. Brancas e marcadas como as mãos de um idoso, contradizendo a idade que aparentava.
Essa é a última versão do sonho. Na primeira, eu caía da janela e acordava. Existia uma nova versão desse sonho a cada ano, uma continuação, como uma Sheherazade que só tem medo de morrer quando minha nova idade chega e fosse eu o rei Shariar. Deixei de sonhá-lo aos dezesseis, quando menstruei. Não sei se existe relação, prometo perguntar na terapia.
Fotografia e ilustração de Lydia Ellen.
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cristianecoach · 1 year
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lapsos-de-um-soneto · 2 years
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Eu estava ali, lançado ao canto de um quarto escuro, a pouca luz que adentrava aquele meu compacto mausoléu relutava em transcender as frestas da janela à minha frente assim como era relutante a vida em mim.
Eu pensava em tudo sem pensar em nada, ao tempo que meu corpo era invadido por uma sensação de leveza e bem estar, aquela paz me entorpecia sonolentamente enquanto deleitava-me de tão doce apoteose.
Outrora, se minhas mãos suavam em nervosismo, agora, a calmaria me tomava solenemente em seus braços.
Sentia frio mas não me importava.
Meu estômago se revirava como se um panapanã sobrevoasse em helicoidais movimentos minhas entranhas, fazendo festa em meu estômago como um vasto campo de jasmins, lírios e lavanda.
Meus olhos que antes fitavam um ponto fixo na parede branca se dirigiam agora lentamente ao piso de estacas de madeira de acácia polido. Estavam cobertos por uma camada espessa e líquida de sangue rubro, que jorravam de meus punhos entrecortados à priori por uma lâmina cautelosamente posta ao lado de um corpo frio e mórbido.
Paulatinamente, naquele momento, era conduzido por uma leve e sútil vontade de adormecer, meus olhos se fechavam e minhas pálpebras não eram capazes de sustentar-se abertas, mas eu, relutante persistia em mantê-los abertos, esperava pelo próximo ato. Pelo fim do espetáculo. O último papel da vida nesse show de horrores.
As cortinas se fecham. As luzes se apagam. O silêncio toma conta de todo ambiente. Não se ouve o som de uma única pulsação cardíaca. Uma respiração. Movimento algum. Apenas o silêncio, puro e ensurdecedor. É o fim do espetáculo, dos protagonistas, do teatro, do palco e da vida. É chegado ao fim mais um pequeno milagre.
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Pedi um amor e ele me deu um bolo mofado.
 “Eu pedi amor”, disse.
- Isso é amor. 
- Mas não vai me fazer mal?
 - Talvez. 
Olhei de novo e percebi uma larvinha de mosca saindo da cobertura.
- Vai querer ou não?
Ele olhava a larva também.
- Não sei. 
A larvinha agora afundava cada vez mais no bolo.
- Eu não vou ficar parado o dia todo aqui, sabe.
Lembrei que não sabia cozinhar e levei o bolo para a casa. Primeiro tentei tirar tudo que se movia na cobertura, mas era impossível. Me contentei em raspar o mofo, fechar os olhos e engolir uma garfada.
Vomitei.
Dormi com o estômago roncando e acordei com dor de barriga dos infernos. Não saí de casa nos próximos três dias: sem amor, não tinha vontade de tomar banho nem de escovar os cabelos. Não queria olhar o céu e nem os olhos das pessoas. 
No quinto dia sem amor, não quis abrir as pálpebras muito menos as janelas da casa. Prestes a perder as forças, olhei para a mesa e resolvi tentar de novo. O estômago reclamou, mas não devolveu. O intestino resolveu não opinar. Fui dormir indigesta e ao mesmo tempo aliviada. 
Pela manhã, as maquiagens do banheiro voltaram a fazer sentido. As roupas no chão pediram para serem penduradas. A maçaneta da porta pedia para ser girada e eu obedeci. A cada passo, sentia o estômago revirar, mas também sentia que estava viva. Segui na rua disfarçando uns arrotos enquanto olhava vitrines.
À noite, resolvi encarar o bolo de novo. Ele não pareceu tão ruim quanto no dia anterior. Na verdade, olhando de lado nem dava para ver a parte feia. Segui comento o bolo, segui com o estômago revirado e mais importante: segui com vontade de entrar no ônibus e pagar minhas contas. Até que o bolo acabou. Preocupada, fui até ele pedir mais amor. O bolo que ele me entregou estava coberto de moscas.
- Está fedendo demais. – comentei. 
- É o que eu tenho. 
Não consegui colocar sobre a mesa da sala, já que atraía mais moscas. Botei dentro do forno e cortei uma fatia: o cheiro era insuportável. Tampei o nariz aproximei o garfo da boca, tentando não mastigar as moscas mortas. Sabendo que não poderia ficar sem amor e nem me livrar de todos os insetos, engoli. O estômago não roncou nem a garganta contraiu: já estavam habituados.
Quando o amor acabou, ele me entregou um prato fundo.
- Mas isso é vômito! 
- Eu chamo de amor.
Entendi que era bolo vomitado e resolvi guardar na geladeira. No dia seguinte provei uma colherada antes de ir trabalhar, e, para a minha surpresa, eu já n��o sentia mais gosto de nada. Tomei outra colherada à noite, pra garantir que iria ter vontade de tomar banho e sair com meus amigos. No dia seguinte tive um pouco de febre, mas segui dando umas colheradas. Dois dias depois, a cabeça doeu. A febre voltou .A garganta inchou. Sem conseguir engolir o amor, fechei as cortinas e esperei a morte bater. 
Quando ouvi o som da campainha, suspirei aliviada.
Mas não era ele.
Não era alguém que eu conhecesse. Tinha cabelos encaracolados e trazia um prato com uma espécie de massa branca. Leve, limpa, tinha cheiro de primavera.
- Isso não é amor. - Eu disse.
- É amor, sim. - Parecia surpreso. 
- Não, não é. - Eu ri. 
Os olhos dele encheram de lágrimas. Antes que eu pudesse mudar de ideia, levou a torta de creme embora.
Talvez eu deva aprender a cozinhar sozinha.
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1d-imagines-zayn · 3 years
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starxgi: Eu acabei de pensar em um imagine aqui e eu adorei: onde o harry é jogador de basquete e vive dando encima da s/n, aí um dia ele faz uma aposta com ela, onde se ela ganhar, ele faz o que ela quiser, mas se ele ganhar eles se pegam hahaha e adivinha quem ganha?
— Ai — exclamei fazendo careta — Quem jogou isso aqui? — perguntei me referindo a bola de basquete que foi acertada diretamente no meu braço direito
— Um dos meninos do time — Ellen, minha amiga respondeu — Hoje é o grande jogo da final, eles estão ansiosos pela vitória — ela dizia animada
— Hum, grande coisa — revirei os olhos
O colégio em que eu estudava tinha um campeonato de basquete anual. Sempre fui fã do time e os apoiava em tudo, era inclusive líder de torcida, até ele chegar. Harry Styles, o garoto mais mala do time e do colégio. Ele se mudou recentemente do sul da Inglaterra e desde então vem colecionando garotas e rancores no colégio, consequência de seus atos de dar em cima de todas as garotas, em especial de mim.
As meninas babavam por ele, o que não era muito difícil, eu não podia negar o quanto ele era lindo. Tinha cabelos encaracolados que já passaram por todas as transições desde curto até mais longo, seus olhos eram verdes como esmeralda e como se não bastasse, ele ainda tinha covinhas, sim, era o sonho de qualquer garota.
Eu era uma das poucas que ele ainda não havia beijado ou levado para cama, eu tentava me controlar ao máximo para não me render a ele como a maioria das garotas do colégio, e por esse motivo ele tinha ainda mais emprenho em dar em cima de mim e quem sabe um dia me conquistar.
— A bola caiu aqui meninas? — eu conhecia aquela voz, era Harry, é claro que ele havia jogado a bola em mim.
— Aqui — Ellen entregou a bola a ele — Acertou em S/n
— Uh — ele disse pegando a bola se dirigindo seu olhar a mim — Me desculpe, tem algo que eu possa fazer para me redimir disso?
— Vou deixar vocês a sós — Ellen pegou sua mochila dali
— Ellen — a chamei, mas já era tarde, ela já estava do outro lado da quadra
— O que você quer Harry? — perguntei impaciente
— Me redimir ter aceitado a bola em você — sorriu com a bola em mãos
— Me deixar em paz já é um ótimo começo
— Por que não me dá uma chance, S/n? Metade das garotas desse colégio queriam estar no seu lugar, tendo minha atenção exclusiva como você tem
— Ah Harry, por favor, deixa de ser convencido. É exatamente por isso que não me envolvo com você, não sou igual as garotas daqui. Sei que vai fazer o mesmo comigo, me beijar e depois me descartar por ai — peguei minha mochila e comecei a caminhar em direção a saída
— Você é a única garota que me faz dispensar todas — ele caminhava ao meu lado com a bola em mãos — Se você me desse só uma chance, saberia que estou falando a verdade e veria o quanto gosto de você
— Não vou ficar tão fácil com você — me virei para ele — Não adianta insistir
— Que tal uma aposta? — perguntou sorrindo de canto. Respirei fundo esperando pelas groselhas que viria a seguir — Hoje é a final do campeonato, se não formos campeões você pode me pedir o que quiser, inclusive para eu ficar longe de você e eu vou respeitar, agora se ganharmos... — arqueou a sobrancelha me fitando dos pés a cabeça
— Vou ser obrigada a torcer para o time adversário — revirei os olhos
— Ai é você quem decide. E então, temos uma aposta?
— Temos — disse firme apertando sua mão fria.
Caminhei até a saída enquanto Harry ficou treinando e na minha cabeça só se passava onde eu havia me metido. Tudo bem que o time do colégio era muito bom mas eu tinha certeza que os adversários eram melhores. Harry não me deixou claro o que iria pedir se ganhasse a aposta, o que me deixava mais apreensiva ainda. Minhas mãos soavam frias e o jogo era dali algumas horas, eu precisava contar a Ellen sobre onde me meti.
 ...
 Nos sentamos na terceira fileira da quadra. As líderes de torcida já faziam seu espetáculo bem ao centro da quadra. Pouco a pouco a arquibancada ia lotando, o que me deixava ainda mais aflita.
— Menina você foi doida de apostar com ele — Ellen me repreendia — Você sabe que nosso time é o melhor da temporada
— Eu não tive muito tempo para pensar, foi no impulso e...
— E agora você torça para o outro time vencer — me interrompeu — Ou sabe-se lá o que vai ter que aturar de Harry Styles.
 O jogo começou e eu roía minhas unhas incontrolavelmente. Eu tinha um olho na quadra e outro diretamente no placar. Os primeiros pontos foram do time adversário e isso me dava uma pontinha de esperança que eu venceria a aposta. Seria triste ver o time do meu colégio perder mas nada se comparava a alegria de ter Harry me deixando em paz.
Faltavam exatos dez minutos para o jogo acabar e o placar estava empatado. Era uma emoção diferente a cada cesta até que finalmente chegou o fim do jogo. O time do meu colégio havia ganhado. Me sentei na arquibancada e senti os olhares de Harry diretamente em minha direção. Minha mão estava tremula e eu me sentia nauseada.
— O que vai fazer? — Ellen perguntou se sentando ao meu lado, tão ansiosa quanto eu
— Tem algum buraco para eu enfiar minha cabeça? — perguntei
— Não — balançou a cabeça negativamente — Boa sorte, ele está subindo aqui.
Abri meus lábios entre uma espécie de “O” ao ver Ellen se afastar e Harry se aproximar cada vez mais. Ele estava com o uniforme do time e soado, muito soado, seus cabelos estavam grudados ao seu rosto respingado.
— Parece que eu venci — ele se sentou ao meu lado com um enorme sorriso nos lábios
— Você precisa de um banho — tapei o nariz devido ao cheiro de suor que ele exalava
— Te espero em minha casa hoje — disse ignorando totalmente meu comentário sobre seu odor — as vinte horas.
— Porque eu iria até lá? — perguntei desafiadora
— Porque você perdeu a aposta — passou o indicador pela ponta do meu nariz — Fica tranquila, não vai acontecer nada que você não queria — colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e se aproximou — E eu duvido que você não vá querer — cochichou e eu senti um calor estranho passar pelo meu corpo.
Ele voltou para o centro da quadra para comemorar com os outros jogadores do time, enquanto todos comemoravam eu sentia nervosismo por ter um encontro com Harry Styles em sua casa.
 ...
 Respirei fundo sentindo meu coração sair pela boca. Eu estava na porta da casa de Harry no horário combinado e custava apertar a campainha, até que a porta se abriu antes mesmo que eu tocasse.
— Você ia enrolar até quando? — Harry abriu a porta branca de maçanetas douradas usando apenas um short de pano fino, seus cabelos estavam recém molhados e ele exalava um cheiro incrível, algo que eu nunca havia sentido até então.
— Como sabe que eu estava aqui? — perguntei sem entender encarando suas tatuagens a mostra
— Posso ver tudo da janela do meu quarto. Vem — me puxou pela mão.
Adentrei a residência dos Styles e fiquei abismada com o luxo daquela casa. Haviam dois andares e a maioria dos móveis eram em tons brancos e dourados, fazendo sincronia com a cortina nude que cobria as janelas da sala. Sua mãe estava sentada ao sofá branco com o telefone em mãos e me deu um leve sorriso ao me ver passar me dirigindo as escadas de corre mão amadeirado. Era óbvio que para ela, era comum garotas de todos os tipos entrando e saindo dali diariamente, creio que por isso ela pareceu não se importar.
— Sempre traz garotas aqui? — perguntei enquanto subíamos os degraus daquela imensa escada
— Claro que não — respondeu
— Sua mãe pareceu não se importar com a minha presença
— É só o jeito dela. Acha mesmo que eu trouxe todas as garotas que eu dormi, aqui? Está muito enganada S/n.
Entramos em seu quarto e ele fez questão de trancar a porta. Uma imensa cama de lençóis brancos e travesseiros do mesmo tom estava posta no centro do quarto, com uma mesinha ao lado e um abajur. Alguns posters de jogadores de basquete estavam colados a parede, e uma televisão decorava a parede de cor neutra. As cortinas tinham um tom mais escuro deixando o ambiente em um perfeito equilíbrio.
— Senta ai — soltou minhas mãos — Fica a vontade
Me sentei a cama e ele se jogou em uma cadeira que tinha ali. Observei os lençóis brancos e não pude deixar de imaginar as inúmeras garotas que já estiveram ali.
— Se não traz as garotas para transar aqui, onde as leva?
— Quem disse que eu transo com elas? — perguntou me encarando com seus olhos verdes
— Todos conhecem sua fama, Harry — revirei os olhos
— Acha mesmo que eu saio por ai colocando minha boca no meio das pernas de qualquer garota? Ou comendo qualquer uma?
— É o que dizem — respondi
— Sua fonte de informação está equivocada — se aproximou de mim — Eu não faço sexo oral ou qualquer outra coisa com garotas que não tenho um relacionamento estabelecido.
— E o que você faz então? — perguntei curiosa
— Beijo e as vezes as toco, a única coisa que todas sempre fazem é me chupar — exclamou orgulhoso — E nem sou eu que exijo isso — deixou claro que elas faziam porque queriam
Revirei os olhos imaginando a cena a balancei a cabeça negativamente. Styles era pior do que eu imaginava.
— Harry por que me chamou aqui, afinal?
— Para pagar sua aposta — se aproximou de mim e eu pude sentir seu hálito quente de menta — Você não sabe como esperei para ter você aqui, vem aqui garota.
Os lábios de Harry atacaram os meus com intensidade e desejo, suas mãos foram parar em minha nuca. Nossas línguas trabalhavam em um delicioso ritmo, sedentos por mais. Senti o peso do seu corpo contra o meu que foi deitado sobre os lençóis brancos. Não sei exatamente quando perdi o controle mas logo me vi com as mãos em suas costas o puxando para mais perto, era como se eu quisesse Harry cada vez mais fundido em mim.
— Como eu pude demorar tanto para provar esses lábios — sua voz saia inaudível com a intensidade do momento — Como você é maravilhosa s/n
Suas mãos adentraram pela blusa branca que eu usava me causando arrepios e sensações indescritíveis.
— Eu não a quero forçar a nada — ele dizia enquanto passava as pontas dos dedos pelo meu sutiã — Mas a vontade que eu estou de estar dentro de você é incontrolável.
— Harry — minha voz saiu falha — Eu quero — foram as únicas palavras que eu consegui dizer.
Ele tirou minha blusa e logo em seguida meu sutiã, suas mãos apalpavam meus seios que a essa hora já estavam enrijecidos. Um caminho de beijos foi distribuído pelo meu pescoço e colo, quando sua boca entrou em contato com meu mamilo eu me senti nas nuvens. Harry os chupava e mordiscava como uma criança faminta. Sua mão foi parar entre minhas pernas que ainda trajavam uma calça jeans.
O botão foi desabotoado e minha calcinha rosa de algodão ficou visível a ele, que admirava meu sexo com os olhos cheios de desejo. Ele umedeceu os lábios e passou a língua pelo elástico da minha calcinha me fazendo contorcer e causa um sorriso malicioso nele.
— Calma baby, eu nem comecei — se divertiu com a situação e retirou minha calcinha de uma só vez a jogando em um canto qualquer — Agora vem a melhor parte.
Harry encaixou minhas pernas entre seus ombros e seu rosto teve contato direto com meu sexo. Sua língua quente pincelou toda minha região me fazendo arfar e implorar por mais. Vez ou outra ele colocava um ou dois dedos e me penetrava de forma excitante enquanto sua língua trabalhava no meu clitóris.
Eu sentia choques invadirem meu corpo cada vez que ele focava suas carícias no meu clitóris, aquele lugar mágico que várias mulheres sonham em se relacionar com alguém que sabia acha-lo. E Harry sabia muito bem o que fazer naquela região.
— Eu não queria dizer isso agora — ele disse em tom baixo ainda com o rosto entre minhas pernas — Mas você é? Já disse que não quero a obrigar a nada — ele nem parecia o Harry pegador do colégio
— Não sou — respondi me lembrando de quando perdi minha virgindade com Mike, o garoto mais idiota do terceiro ano
Aquela resposta foi o suficiente para fazer com que Harry retirasse o short que usava juntamente com sua cueca branca. Seu membro estava ereto a tempos, o short de pano fino indicava aquilo.
Seu membro era grande, estava repleto de veias ao redor e com a glande avermelhada já pingando seu prazer. Ele pegou um pacotinho de alumínio na mesa ao lado de sua cama e o abriu com o dente, encapando seu membro com a camisinha.
Confesso que achei estranho ele não me pedir para chupa-lo ou toca-lo, e numa sintonia fora do comum, ele decifrou meus pensamentos.
— Não quero que coloque a boca onde outras pessoas colocaram — olhei confusa — Não hoje — sorriu de canto.
Harry se posicionou entre minhas pernas e forçou a entrada com a cabeça de seu pau. Logo o senti por completo dentro de mim e suspirei, a sensação de ser preenchida por Harry era única, era como se chamas ardentes estivessem dentro de mim. Seu primeiro movimento foi calmo e cuidadoso, suas mãos estavam ao redor do meu corpo apoiando sobre o lençol e seus olhos verdes que agora estavam escuros de tesão, encaravam os meus com desejo e amor.
— Está gostoso? — perguntou com a voz embargada de prazer — Como você é gostosa, tão apertadinha — jogou a cabeça para trás sentindo o prazer inundar seu corpo
Seus movimentos foram se intensificando juntamente com nossas reparações. Harry me penetrava de forma brusca e rápida, e minhas pernas num ato involuntário cruzaram sobre suas costas. Eu gemia baixo seu nome e sentia um enorme prazer, algo que eu nunca havia sentido com ninguém. Era como se ele me conhecesse a anos, conhecesse meu corpo e soubesse exatamente onde me tocar.
— Ah linda, eu não aguento, vou gozar
Aquelas palavras foram o suficiente para eu atingir meu ápice juntamente com ele. Seu corpo cansado do prazer que acabara de ter, caiu sobre o meu corpo. Nós estávamos ofegantes, soados, e uma nuvem de energia pairava sobre mim. Eu sentia seu coração bater na mesma intensidade que o meu. Senti seus primeiros movimentos para sair de dentro de mim.
— Não tira — o puxei com minhas pernas — Quero lhe sentir mais — admiti
— De agora em diante, você sempre vai me sentir da forma que quiser e quando quiser — selou nossos lábios, e eu suspirei.
Nunca imaginei que perder uma aposta com Harry Styles seria tão interessante e prazeroso.
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Capítulo XXVII
- Você acha que eu ainda tenho chance? - S/N questionou Anne, esperando uma resposta da ex sogra que a encarrou com um sorriso fraco enquanto a garota estava pronta para levar a boca o primeiro gole do chá.
- Mais é claro! Não vamos perder as esperanças, OK? Aliás não posso descartar da minha vida uma pessoa que além de nora, virou minha amiga! - mesmo que a mais nova estivesse sem ânimo, não pôde esconder o sentimento bom que a morena trazia a ela toda vez que a visitava. Sendo assim, permitiu-se sorrir para Anne, que a abraçou de lado como se fosse uma verdadeira amiga, dando apoio e cuidado, sentimentos de alguém com quem se importa. Contando, tal momento carinhoso e especial foi interrompido pelo toque alto do celular da mais velha, tocando incansavelmente até ela tirar os braços da que um dia foi sua nora e atender a ligação. - Alô?.. Sim.. O senhor tem certeza? - S/N assustou-se assim que viu a feição de Anne mudar em um estalar de dedos. Com olhos arregalados e mãos trêmulas, a mãe de Harry derramou a xícara de chá sob suas pernas enquanto permanecia paralisada, branca feito fantasma com o celular ainda colado a orelha.
- Anne, o que aconteceu?
- Tudo bem.. Eu.. Eu estou a caminho.
- Pelo amor de Deus. O que foi que aconteceu para você estar tão pálida e tremendo desse jeito? - S/N tirou a louça de cima da roupa molhada da mulher, que se levantou rapidamente após desligar o telefone, porém continou parada após manter-se em pé.
- Harry sofreu um acidente.
- O quê? - dessa vez foi S/N quem derrubou a xícara de porcelana, espatifando-se em vários pedacinhos assim que atingiu o chão. - Quem ligou para você?
- O hospital.. Eu.. Meu Deus do céu! O meu filho! - mencionou com as mãos na boca, nervosa e desacredita.
- Se acalma, Anne! Se a ligação veio de lá é porque já estão com o Harry. Corre para o hospital que eu te encontro depois que me trocar. - atônita e sem dizer uma única palavra, a mulher apenas concordou com a cabeça e saiu da casa de S/N feito um jato.
Já a moça, também em estado de choque depois daquela notícia inesperada, correu para seu quarto, tomou o banho mais rápido da sua vida e colocou uma roupa qualquer antes de mandar mensagem para a sogra, perguntando o nome do hospital o qual o ex namorado estava, já que com a rapidez do momento em que souberam do ocorrido não teve tempo de questioná-la.
- Droga, droga, droga! Vamos, Anne.. Me responde! - sem paciência S/N ligou para todos os hospitais localizados perto da casa de Styles, na esperança de encontrá-lo em algum deles, levando cerca de trinta minutos e dezesseis números diferentes para então achá-lo.
O centro médico ficava há vinte e cinco minutos de sua casa, mas devido ao congestionamento e o nervosismo que a garota sentia a cada segundo que sua imaginação criava a imagem perfeita do amado em pedaços em alguma rua da cidade, o tempo parecia duplicar, aumentando ainda mais a angústia que lhe corroía o peito.
S/N se quer respeitou as regras de trânsito ao deparar-se tão perto do hospital. Seu coração batia rápido, suas mãos suavam como nunca, as pernas tremiam tanto que mal conseguia acelerar o carro, sinais claros de que ela não tinha controle algum sobre si mesma, e mais nada passava pela sua cabeça a não ser o estado daquele que era o amor da sua vida.
Ao adentrar ao grande prédio espelhado depois de estacionar o automóvel de qualquer jeito e em qualquer vaga no pátio externo, ela procurou com os olhos por Anne, Gemma, ou então algum rosto familiar que pudesse reconhecer para enfim relatar o paradeiro de Styles. No entando nada foi de grande ajuda, visto que a garota não encontrou quem procurava.
Sendo assim, sem muitas escolhas a fazer, S/N pegou o celular de modo desesperado dentro do bolso da calça jeans e ligou para as duas pessoas mais próximas de Harry, entretanto sem sucesso nas várias tentativas que seguiram até o telefone desligar. A bateria tinha acabado.
- Eu não acredito! - resmungou irritada, a ponto de quase jogar o aparelho no chão, uma vez que nada do que precisava naquele instante colaborava consigo e com seu estado emocional abalado. Sem recursos a mulher partiu para o balcão de atendimento com o intuito de que algum funcionário ajudasse-a com qualquer informação que fosse.
- Moça, por favor. Você pode me informar sobre um paciente. O nome dele é Harry Edward Styles, tem 26 anos, alto, cabelo castanho e..
- A senhorita é parente da vítima?
- Vítima? Ele está morto? - por um instante S/N sentiu as pernas bambearem como se fossem partir ao meio e o coração dilacerar lentamente, ficando praticamente sem chão após ouvir as duras palavras da mulher vestindo um uniforme azul. Harry não podia ter partido. Não mesmo. Ela não aguentaria viver em um mundo no qual não existe a única pessoa que de fato amava.
- Não. - a atendente deu um riso fraco. - Ele sofreu um acidente. Por isso preciso saber o parentesco.
- Meu Deus.. Você quase me matou. - confessou baixinho, levando a mão até o peito para acalmar-se do susto e enfim suspirar aliviada pelo pior ainda não ter acontecido. - Bom, eu sou ex-namorada dele mas..
- Eu sinto muito. Apenas familiares podem entrar em situações críticas como esta.
- Mas nós estamos juntos. - mentiu disfarçadamente.
- Você não disse que era ex-namorada?
- Sim, porém..
- São regras do hospital, senhorita. Peço desculpas. - a angústia pareceu aperta-lhe o pescoço ao ouvir a funcionária recusar a entrada na ala em que Harry estava. - Assim que eu receber alguma noticia dele, te chamo. Pode aguardar sentada bem ali. - a recepcionista apontou para algumas cadeiras vagas na sala de espera e S/N coçou a cabeça, inquieta por não ter acesso à nenhuma informação do rapaz por quem era apaixonada.
Totalmente nervosa, a moça seguiu a orientação dada pela balconista, esperando quase duas horas agonizantes até ver um rosto familiar sair de dentro da parte leste do hospital e correr até ela.
- Gemma! Oi!
- S/A! Chegou há muito tempo?
- Não tenho ideia, mas foi praticamente a eternidade até você chegar. - comentou rindo fraco. - Não me deixaram entrar por não ser da família. Mas enfim, como ele está?
- Ainda não acordou.
- Você sabe exatamente o que aconteceu?
- Tudo que eu sei é que Harry foi atropelado por uma moto em alta velocidade, que o arrastou há quase dois metros de onde ele realmente estava.
- Meu Deus! Ele bateu a cabeça?
- Parece que sim. Eu ainda não o vi, mas o doutor disse que ele fraturou um dos braços e cinco costelas por causa do impacto.
- Mas está fora de risco, certo?
- Esta é a nossa preocupação. A tomografia do crânio ainda está em andamento e não sabemos se a pancada vai deixar sequelas ou algum trauma, sabe? - S/N assentiu com o coração entalado na garganta e passou uma das mãos pelo rosto a fim de tentar aliviar a tensão e pavor que sentia.
- Você pode por favor me avisar se tiver alguma notícia? Qualquer que seja.
- Claro, claro. Não se preocupe quanto a isso.
- Muito obrigada, Gem, de verdade. - com as mãos dadas em união e tentando passar segurança uma a outra, as garotas lançaram um sorrisinho simultâneo antes de Gemma voltar para a mãe e a moça sentar-se novamente na poltrona gelada do hospital, extremamente apreensiva e ansiosa.
Sem muito o que fazer, S/N decidiu passear pelo enorme centro médico na intenção de distrair-se o tempo que fosse necessário e parar de pensar em cenários negativos que aquela situação proporcionava-lhe. Em meio à exploração sem grandes expectativas, a garota descobriu uma ala afastada das demais na direção sul, sem médicos e enfermeiros ao redor, contendo apenas uma das portas vai e vem que compunham cada parte do hospital, com uma janela de acrílico no meio e que ao olhar por ela, jurou ter visto Harry a alguns metros de onde estava.
Cuidadosamente, S/N olhou para todos os lados antes de empurrar as portas e caminhar devagar diante daquele corredor branco e com cortinas finas ciano, típicas de hospital. E foi pela fresta de uma delas que a mulher viu o seu ex-namorado deitado na maca de um dos espaços que continha no ambiente quase proibido.
- Harry.. - a voz dela saiu trêmula, como se o som não fosse capaz de vencer a barreira do turbilhão de sentimentos que vieram à tona quando o viu, assim como as lágrimas que invadiram-lhe os olhos assim que os botou na figura amada deitada naquele móvel parcialmente desconfortável. Localizado na área de terapia intensiva, com olhos fechados, rosto repleto de arranhões, braço direito engessado, abdômen enfaixado e com várias máquinas ligadas ao seu corpo, S/N visualizou uma das piores cenas que passaram pela sua cabeça em meio a tantos pensamentos obscuros. Nunca, em hipótese alguma, ela desejaria encontrá-lo deste modo, desacordado e em frangalhos depois de uma briga que durava muitas semanas. - Oh, meu amor.. O que foi que fizeram com você. - sem muitas forças, a garota andou devagar na direção dele, no entanto não conseguiu segurar o choro ao vê-lo tão debilitado. A imagem de Harry inconsciente e com fraturas além das psicológicas foi o ápice para que a culpa lhe atingisse sem dó, já que se não fosse o encontro de reconciliação que ela organizara, nada disso estaria acontecendo. Tal sentimento horrível foi capaz de aumentar o medo que tinha em perdê-lo em uma escala absurda demais para ser explicada até mesmo por S/N. - Por favor, babe.. Você não pode me deixar. Não pode fazer isso comigo. Eu não estou pronta para viver sem você, Harry.. - chorou baixinho ao passar a mão direita delicadamente pelo rosto machucado do moreno, até alcançar uma de suas mãos e ver que o anel brilhante de namoro ainda estava intacto no dedo dele, assim como no dela. - Por favor, amor.. Você precisa acordar.. Abre os olhos para mim..
A cada palavra que saía da boca seca da moça, uma esperança de que Styles acordasse era sentida por S/N. Entretanto, por mais que a força do amor fosse gigante, nada aconteceu nos segundos que seguiram o drama intenso que vivia. Ele ainda tinha os olhos fechados e o único som que ecoava por ali era o da irritante e amedrontadora máquina cardíaca do leito número seis.
- Ei, você não pode estar aqui! - assustada, a mulher olhou para trás e afastou-se alguns centímetros de onda estava sentada segundos anter de ser flagrada por um dos enfermeiros do hospital. - Seguranças!
- Senhor, peço mil desculpas por ter quebrados as regras, mas eu precisava ver meu namorado. - disse de forma calma, levantando-se do banquinho almofadado o qual sentou para ficar mais próximo de Styles.
- Tirem ela daqui, agora!
- Eu sei onde é a saída. - retrucou antes que os dois homem de terno devidamente pretos pegassem-a pelo braço.
- Botem ela para fora do hospital!
- Não! Você não pode fazer isso! - gritou, desesperada, aproximando-se da maca de Harry para então não ser expulsa dali.
- Senhorita, não queremos usar a força contra você. - alertou um dos seguranças.
- Por favor, não me tirem do hospital. Eu imploro!
- Vamos, peguem logo essa mulher e deem um jeito nela. - os rapazes grandes e fortes pegaram S/N pelos braços enquanto a mesma gritava para que a largassem e deixassem ficar por pelo menos alguns minutos, fazendo um escarcéu na ala restrita.
O volume foi tão alto que os pacientes, os quais dormiam na área, foram acordados pelo escândalo, incluindo aquele o qual a moça era perdidamente apaixonada.
- S/N.. - com dificuldade, Harry balbuciou o nome familiar ao escutar a voz da garota, abrindo os olhos lentamente e de modo complicado ver sua ex-namorada sendo arrastada para longe dele.
- Harry! - felizmente a visão que ela tinha do moreno era boa e quase nítida, dando para vê-lo vivo por pelo menos dois segundos, até ser retirada do prédio e proibida de entrar sem autorização do paciente.
Enquanto isso, dentro da terapia intensiva, Harry recebia as primeiras informações sobre seu paradeiro e o que acontecera antes de parar na UTI, além de tomar todos os medicamentos e realizar alguns exames para só depois ser levado ao quarto, demorando algumas horas para que isso acontecesse.
- Meu filho! - com os olhos vermelhos e marejados, Anne correu até o rapaz quase imobilizado na cama do quarto, que deu um sorrisinho leve por saber que as mulheres de sua vida estavam bem ali, esse tempo todo, por ele e para ele. - Graças a Deus você está bem, meu amor!
- A Gemma está chorando? - questionou rindo.
- É claro, seu idiota. Achei que ia te perder. - confessou com voz de choro, limpando o canto do olho para segurar o líquido que saía de dentro dele.
- Venham aqui. - Harry tentou acomodar-se em uma posição confortável, mas era quase impossível já que não conseguia movimentar boa parte do corpo devido à tantas contusões. Entretanto, ainda sim as duas encontraram um meio de abraçar o rapaz com cuidado, para que não sentisse dor ou desconforto depois de um grave acidente. - A S/N esteve aqui? - indagou após o gesto de carinho ter sido finalizado.
- Esteve. Mas quando voltei para sala de espera, ela não estava mais lá.
- Estranho.. Eu jurei ter visto ela quando acordei mas acho que foi um sonho. - comentou com a voz triste e um riso sem graça.
- Com licença.. - duas batidas foram dadas na porta e um rosto um tanto quanto familiar foi visto pela família Styles no instante que a pessoa aproximou-se.
- Desmond.. Acho melhor você esperar lá fora. - Anne alertou, antes que Harry pudesse dizer algo.
- Não, mãe. Tá tudo bem. - o moreno assentiu, sorrindo de leve, assim como ela, permitindo que o ex marido entrasse.
- Você.. você está vivo.. - o choro do pai após as quatro palavras ditas por ele foi de total alívio, depois de um passar longas horas em um silêncio doloroso desde que chegou no hospital. A situação foi tão atípica que até fez com que um sorriso fraquinho brotasse no rosto do filho com a demostração afetiva paterna, sendo esse o primeiro contato positivo que Harry fez ao pai depois de anos. - Você sorriu para mim? Ele sorriu para mim? - perguntou surpreso as mulheres no cômodo.
- Eu acho que sim. - Gemma respondeu soltando algumas risadas, as quais contagiaram todos no quarto pela animação do homem em ter recebido um sorriso, mesmo que fraco, do filho que quase perdeu.
- Pessoal.. - disse o doutor ao aparecer na entrada. - Desculpe incomodá-los mas tem uma mulher aqui que diz que precisa muito ver o paciente, mas só podemos autorizar com o consentimento do Harry.
- E quem é? - perguntou o moreno, interessado em quem poderia ser e logo viu S/N acenar delicadamente, segurando um enorme buquê de girassóis e um ursinho peludo branco, além de algumas sacolas que Styles não pôde identificar o que era antes que ela adentrasse ao espaço. - Pode deixar. Com essa eu me entendo sozinho. - afirmou ao soltar uma risadinha gostosa.
- Vamos deixar vocês a sós. - disse a mãe, lançando um sorriso para ambos e por fim saiu junto da família do quarto de seu menino, deixando a nora e o filho finalmente conversarem depois de um longo período separados.
- Oi. - de modo tímido e quase covarde, S/N sorriu fraco para o moreno após o cumprimentou, olhando fixamente para os olhos cansados dele. - Trouxe para você. - devagar, ela colocou a pelúcia a as flores ao pé da cama, junto das sacolas misteriosas que comprara algumas horas atrás.
- Obrigado. - agradeceu, dando um riso leve. - O que tem nas sacolas?
- Chocolate e algumas frutas que sei você gosta. E também comprei incenso, porque sei que te relaxa. Mas não para você usar aqui, até porque eles não deixariam e..
- Você continua maluquinha, né? - por mais que a distância tivesse acontecido, Harry reconhecia como era sua garota, e aquela demonstração de preocupação com culpa foi percebida por ele sem precedentes, que riu rápido diante daquela atitude fofa e de certa forma romântica.
- Fiquei com tanto medo de te perder, Harry.. - admitiu, mordendo o lábio inferior a fim de segurar o choro pelo menos uma vez neste dia.
- Ficou?
- Muito! Muito mesmo. - confessou após um suspiro entre uma fala e outra, para depois aproximar-se dele com calma. - Você não pode me deixar. Eu não consigo viver sem você, Harry, essa é a minha realidade no momento. Esses dois meses foram tão, mais tão horríveis e difíceis para mim. Senti todos aqueles sentimentos ruins de volta, além da culpa por ter machucado o grande amor da minha vida me atormentar todo dia e principalmente hoje, quando te vi no estado que está. - falou em meio ao choro engasgado na garganta. - Me perdoa por aquele dia. Eu juro que só queria te ver feliz, te ver bem e especialmente te ajudar a superar esses monstros do seu passado, assim como você me ajudou. Eu nunca quis te fazer nenhum mal, porque eu te amo demais e você sabe disso! Não sou capaz de fazer nada que não seja bom com você. E saber que eu causei tanta dor para a pessoa mais importante para mim nos últimos meses, com certeza entrou para a lista dos meus piores castigos, justamente por ter te prometido que não te decepcionaria e por te amar incondicionalmente, mesmo em situações complicadas pelas quais passamos. Eu não vou desistir de nós dois, Harry. Mas eu preciso saber uma coisa do fundo do seu coração. - as lágrimas caíram em ambos os rostos após a última palavra ser dita, e de modo arriscado, S/N juntou sua mão na do rapaz, descartando qualquer hipótese de briga ou discussão, porque tudo o que ela mais queria era sentir a sua pele em contato com a dele por pelo menos uma última vez. - Então.. você me perdoa?
[...]
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luiscarmelo · 3 years
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Trevo
Toda a vila se deixou cercar por arranha-céus, hematomas que rasgam as paisagens húmidas atravessadas pelo grande aqueduto. Na montra da praça, há um Cristo deitado de barriga para o ar que se mostra particularmente atento às prateleiras de cima onde as bonecas surgem alinhadas com folhos brancos, chapéus de chita e os lábios muito marcados em tons de vermelho vivo. A homeostase perfeita para uma vila com o nome de Belas.
O taxista continua no seu posto sentado ao volante. Olha vagamente para as portadas azuis da casa de saúde ou para o avarandado do café. Por vezes, vira a cabeça na direcção do parque infantil que continua deserto. O locutor da rádio garante que a mudança de dígito irá dar origem, dentro de dias, a um crash global. Este Millenium Bug, tal como o designa, já foi tratado por uma revista americana com o título “banho de sangue”. O medo não tem paisagem, é um buraco onde o teatro de sombras encena as peças mais improváveis com algum selo de verdade. O taxista viu crescer o seu próprio teatro ao rubro, a ponto de se imaginar a arder numa vala comum. O dia não promete bonança, pensou. Foi quando o telefone da praça tocou e o carro partiu para mais uma breve viagem.
O tempo dos clientes é um tempo proscrito. Voa como quem esvazia um balão que não pára de crescer. Até que o automóvel acaba por chamar a si as atenções e a estação de serviço interrompe todas as caminhadas. O taxista propõe-se encher o depósito como sempre, mas, desta vez, vê andar na sua direcção uma mulher de abas largas. Por trás das lentes grossas dos óculos que ostentam aros de chifre, os olhos desmaiam tons marinhos, à medida que a voz cresce naquele afã dos foguetes de arraial que falham na subida.
A mulher parece ter ressuscitado no momento em que encarou de frente o taxista que mantém ainda na mão o tubo negro por onde escorre o gasóleo. Jura que o conhece há muito tempo e repete-o com um ar ao mesmo tempo vitorioso e furioso. O taxista não tem sequer tempo para insistir que se deverá tratar de um engano. Indiferente, ela continua a jorrar palavras e lembra o clima tropical, as azáfamas debaixo do calor, aquilo era outro mundo, não era?
Lembro-me de o ver todas as manhãs com camisa branca a distribuir envelopes porta a porta. Por vezes parava e olhava para cima como se uma nuvem apenas feita para si lhe tivesse sido prometida. Nunca me passou pela cabeça investigar qual seria o seu emprego, mas cruzava-me sempre consigo na mesma estrada de terra batida, aquela terra barrenta cheia de sapos, lembra-se?
O taxista enche o depósito e continua com a longa mangueira na mão, incomodado por ter que interromper os seus habituais gestos mecânicos. À sua frente, a mulher devora as palavras e o relato torna-se de repente tão bizarro como a própria situação em que decorre. Poucas vezes o encontrava durante a tarde, mas havia aquele café entre os coqueiros do vale, isso mesmo, o Majestoso, onde o via por vezes com uma cerveja morna pela frente e o bloco-notas que ia enchendo entre um ou outro olhar na direcção da esplanada. Sempre o achei um solitário. Mas, minha senhora, eu nunca saí daqui da minha terra, está enganada com a pessoa, não sou eu certamente.
É o senhor, sim, eu não me costumo confundir. Nunca. Houve uma altura em que comecei a ter sonhos estranhos consigo, tenho que lho dizer. Via-o a bater à porta da minha casa com as palmas das mãos cheias de cavalos marinhos. Via-o a atravessar-se-me em frente como se levitasse diante da sacada do meu quarto. Via-o a contar-me que já vivera várias vidas, cada uma delas em seu continente e sempre, sempre com um fim trágico, terrível. E numa dessas vidas tinha sido taxista. Não me diga que não! Abruptamente, a mulher como que crepita em estado de pânico. O silvo da voz acende-lhe o rosto. Sua de ponta a ponta com os braços arqueados no ar, cabelos desordenados, o olhar em vaga a bulir com a pontaria de um lança-chamas.
O taxista, inquieto, tenta dar a cena por terminada, dirigindo-se com passo acelerado na direcção da caixa de pagamento. Gestos rápidos de ciclope. À volta, um pequeno grupo de pessoas junta-se em semi-círculo para bisbilhotar o inesperado turbilhão. A mulher grita, irada. A tarde sai das suas raízes como um relâmpago a alçar o piso molhado e escorregadio, por causa das nuvens rápidas e das manchas de óleo. O táxi parte com os pneus de trás a derraparem, enquanto a mulher, impassível, continua a vociferar, a bradar, deambulando entre as bombas de gasolina com o coração, distante do corpo e de tudo, a ribombar. Cada paisagem é uma fuga na direcção do animal que por dentro atiça a sua própria tempestade.
Noite caída. O taxista entra em casa, um modesto cruzamento de duas assoalhadas. Olha obstinadamente para o relógio, abre a televisão e o pequeno móvel do bar, levanta a cortina do aquário e contempla o movimento dos cavalos marinhos. No telejornal fala-se do Millenium Bug, mas o taxista não é capaz de pôr de lado a imagem de Cristo deitado de costas a espiar as bonecas que o lojista carregou de batom vermelho. Com o indicador, levanta a manga da camisa e torna a fitar o relógio, impaciente. Desdobra um dos jornais da semana passada, ao mesmo tempo que assobia a tónica dos acossados que desconhecem o que é descansar ao fim do dia. Olha mais uma e outra vez para o relógio até que batem finalmente à porta. É ela.
A mulher entra em silêncio. É o taxista quem reabre a sorvedouro. Ela acede de imediato, sentando-se na mesa de apoio com as pernas muito brancas a espantar os relances da casa: Ah sim, se me lembro de o ver, manhã atrás de manhã, com a camisa branca toda aberta a entregar os envelopes nas caixas de correio do pobre bairro. Desculpe, minha senhora, está mesmo enganada eu não sou essa pessoa. Ai é, é! Tantas vezes que o segui até ao Majestoso com um desejo enorme de tentar perceber o que escrevinhava nesse bloco-notas de capa azulada. Mas eu nunca… e não foi só isso, a partir de certa altura, via-o em sonhos a ameaçar-me com os seus cavalos marinhos, via-o diante da minha janela deitado sobre um tapete aos quadrados, enfim, via-o a contar-me as suas várias vidas e em todas elas eu e o senhor éramos levados a arder para mesma vala comum. Ah!
Belas anoitece cercada por arranha-céus, hematomas que rasgam os medos em fuga como se cada novo aqueduto fosse um animal gigante a atiçar a sua própria intempérie.
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