Tumgik
#Dia do Agente de Viagem
1dpreferencesbr · 1 year
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Garota boba...
Pedido: "Oi, leio o tumblr de vocês desde que criei a minha conta e apesar de também escrever amo tudo que vocês postam. Gostaria de pedir um em que a S/N ouve que o Harry acha ela muito grudenta e começa a agir de forma distante, mas no final foi tudo um mal entendido e ele ama do jeito que ela é. Obrigada! Beijos!"
N/a: Escrevi esse imagine durante uma madrugada, e adorei escrevê-lo! Espero muito que gostem! <3 Boa leitura. Lari
Contagem de palavras: 1,715
Acordei procurando por Harry na cama. Minha pele estava arrepiada sentindo a falta do calor se seu corpo no meu, algo que pelos últimos seis dias não aconteceram, já que dormimos de conchinha. Levantei vestindo o moletom por cima da camisola de alcinhas. Caminhei em silêncio até a sala, coçando meus olhos tentando afastar o sono.
— Eu tô te falando, cara. — A voz de Harry soou. O cômodo era iluminado apenas pela televisão, e eu podia vê-lo sentado no sofá com o telefone encostado na orelha. Deviam ser umas quatro horas da manhã, o que ele faz no telefone há essa hora? — Não faz nem uma semana, e eu já não aguento mais! — Ele passou a mão pelo cabelo, parecendo nervoso. Pensei em anunciar minha presença, mas as palavras pareceram morrer em minha garganta. — Ela vive grudada em mim, parece que não existe mais nada nesse mundo. — O desconforto em minha garganta se tornou ainda maior, senti meu coração pesar. Harry ficou em silêncio por alguns segundos, ouvindo o que a pessoa do outro lado da linha tinha a dizer. — É sufocante. — Ele suspirou. Senti meus olhos arderem, e voltei para o quarto antes de ouvir o final da conversa. Tirei o moletom o colocando no mesmo lugar de onde havia tirado e voltei para baixo das cobertas. Alguns minutos depois ouvi a porta ser aberta, e respirei longamente, fingindo estar dormindo. Senti o colchão afundar, e a mão de Harry segurar minha cintura, me puxando para mais perto. Não demorou muito para que ele estivesse dormindo. Minha cabeça estava uma zona, não conseguia organizar meus pensamentos para conseguir dormir também. Realmente, nos últimos dias Harry e eu vivíamos grudados, ele acabara de voltar da Turnê, e teria apenas dois meses de descanso. Eu estava morrendo de saudades depois de tanto tempo separados, e pensei que ele também estava. Pelo menos era a forma como agia perto de mim, sempre fazendo carinho e dizendo o quanto sentiu minha falta durante o tempo longe.
Assim que vi que o dia já havia amanhecido, me esgueirei para fora da cama, tomando cuidado para não acordar Harry que respirava pesadamente. Peguei uma muda de roupas no armário e me troquei em silêncio. Saindo do apartamento logo em seguida. 
Eram oito horas quando liguei para Christopher, meu agente, dizendo que retomaria a pesquisa do próximo livro antes do esperado. Havia adiado minha viagem para poder ficar com Harry em sua folga. 
Já dirigia há algum tempo quando meu celular começou a tocar. O apelido carinhoso do meu namorado apareceu na tela do som do carro, me fazendo suspirar antes de atender.
— Babe? — Ele disse de forma sonolenta. — Acordei e você não estava aqui. — Falou manhoso. — Vai demorar? 
— Desculpa, amor. Não quis acordar você quando saí. — Tentei soar o mais normal possível.
— Onde você está? 
— Chegando em Canterbury.
— O quê? — Sua voz soava confusa.
— Desculpa, amor, Chris ligou cedo dizendo que o prazo para o livro diminuiu, não podia mais adiar a pesquisa. — Minha língua queimou com a mentira ensaiada.
— Achei que ficaríamos juntos esses dias… — Ele murmurou. 
— Eu sei, babe, me perdoa. — Suspirei. — Prometo voltar assim que puder, okay? 
— Eu posso encontrar você aí, podemos passear pela cidade enquanto você pesquisa…
— Não precisa, amor. Não vou demorar. — Engoli em seco. Harry adorava fazer as pesquisas de campo comigo, ou pelo menos era o que sempre me dizia. 
— Okay. — Disse depois de alguns segundos em silêncio. — Quando chegar vem direto pra cá. Ainda não matei a saudade de você e agora ela vai aumentar muito mais. 
— Pode deixar. — Suspirei. 
— Amo você. — Segurei o soluço que quis escapar quando sua voz soou pelo alto falante.
— Eu também. 
Os dias em Canterbury estavam sendo torturantes. A cidade era linda, mas eu só conseguia pensar nas palavras de Harry naquela madrugada. Tirei as fotos necessárias para as ambientações em meu novo romance nos primeiros dois dias, mas permaneci na pousada por mais algum tempo. Mesmo me sentindo cada vez mais confusa, queria dar um tempo para que Harry deixasse de se sentir sufocado.
Estava deitada na cama quando ouvi meu celular tocar, pensando que talvez fosse Harry, ignorei, mas assim que parou, ele voltou a tocar novamente. Atendi sem ver o nome.
— Posso saber que porra está acontecendo com você? — A voz de Louis soou do outro lado da linha. Após começar meu relacionamento com Harry iniciamos uma amizade que se tornou muito importante para mim. Louis era muito direto sempre, sem papas na língua quando algo o incomodava. Me sentei na cama, suspirando. — Harry está há dias se lamentando no meu ouvido dizendo que você foi viajar sem avisar e que agora não responde as mensagens dele. — Louis começou a alterar o tom de voz. — Qual seu problema, garota? Se quer terminar o namoro, fala com ele! 
— Lou. — Falei já em um soluço, e mais uma vez chorando. — Eu não quero terminar, só estava dando um pouco de espaço pra ele. — Falei com a voz ainda embargada.
— Espaço? Ele te disse que precisava de espaço?
— Não exatamente. — Suspirei. — Eu ouvi uma conversa dele. — Confessei. — E ele disse que estava se sentindo sufocado, que eu estava grudada demais…
— Por quê não conversou com ele, s/n? Porra! — Louis tinha a boca muito suja, geralmente seus conselhos vinham carregados de palavrões. — Já pensou que ele podia não estar falando sobre você?
— E de quem mais, Louis? Eu passei a semana inteira grudada nele, é obvio. — Falei, botando para fora mais uma vez um soluço. Louis suspirou do outro lado.
— Vocês têm que conversar. Os dois. Harry está achando que você quer largar ele. — Meu coração deu um salto. Isso era tudo que eu não queria, me separar de Harry. 
Depois de mais alguns minutos, de Louis me xingando por tê-lo feito passar por uma ligação enorme de um Harry choroso, me deitei novamente, deixando que as lágrimas escorressem novamente. 
Em algum momento acabei adormecendo, e acordei com batidas na porta. Estranhei, pois não havia pedido serviço de quarto. Levantei e abri a porta, dando de cara com Harry. Meu coração foi parar na garganta. Depois dos dias longe, e sem manter qualquer tipo de contato com ele, vê-lo era doloroso. Principalmente vendo que ele tinha olheiras embaixo dos olhos. 
— Como… — Comecei.
— Christopher me disse onde você estava. — Ele disse, a voz rouca me dando vontade de chorar novamente. Dei um passo para trás, para que ele entrasse. — Ele também me disse que o prazo do livro não mudou. — Ele colocou as mãos nos bolsos da calça jeans. 
— Harry… — Tentei procurar palavras para me desculpar, mas ele me interrompeu, erguendo um dedo e demonstrando que ainda não havia terminado de falar.
— Você quer terminar, é isso? — Harry se sentou na cama que antes eu dormia, me encarando.
— É claro que não, meu amor. — Falei me aproximando, e sentando ao seu lado. Harry estava com os olhos vermelhos, me fazendo sentir ainda pior.
— Então por que você sumiu? E não respondeu às minhas mensagens, não me atendeu… — Ele murmura, a voz chorosa que fez meu coração apertar. — Você odeia mentiras, e mesmo assim mentiu sobre o livro, eu… — Respirou fundo. — Se você quiser terminar, eu vou entender. Eu estou sempre longe, não posso te dar muita atenção e… — Algumas lágrimas escorreram pelo rosto linda, e eu não deixei que terminasse aquele pensamento ridículo, colocando meus dedos sobre seus lábios.
— Eu só queria te dar um pouco de espaço, amor. — Sussurrei, tirando minha mão. — Eu me empolguei com a sua chegada, e acabei te sufocando. — Tentei segurar o choro, mas a voz embargada me denunciava. Harry fixou os olhos nos meus.
— Não estou entendendo você, babe. Você não estava me sufocando, você nunca me sufoca…
— Harry, eu ouvi você falando ao telefone. — Olhei para minhas mãos, com vergonha. — Ouvi você dizer que eu sou grudenta e estava te sufocando… Não era a minha intenção. Eu só estava com tanta saudade e… —  Fui interrompida pelos lábios de Harry, colando nos meus. Suspirei com o contato após tanto tempo.
— Garota boba. — Ele disse quebrando o beijo. Harry segurou meu rosto entre as mãos. — Eu não estava falando sobre você, babe. Nunca diria nada disso sobre você. — Deu um sorrisinho. — Eu estava falando com Liam, sobre Hilary, a diretora do filme que vou fazer. Ela vive me ligando, querendo saber se eu já terminei de ler a nova versão do script, não respeita nem um pouco as minhas férias. — Harry sorriu de lado. — As férias que eu queria passar grudado na minha namorada fujona.
— Desculpa, amor…— Baixei meu rosto, sentindo aquecer.
— Por que não falou comigo, babe? Passei a semana inteira achando que você ia me largar. — Harry me puxou, me fazendo sentar em seu colo. — Achei que ia precisar chegar aqui e implorar para você ficar comigo. — Passou os braços pela minha cintura, e escondeu o rosto em meu pescoço.
— Eu fui uma idiota. — Acariciei os cabelos castanhos do meu amor. — Desculpa, babe. — Sussurrei, e recebi um beijinho no pescoço, antes que ele se afastasse.
— Foi mesmo. — Ri fraco. — Vai precisar me recompensar. — Roçou a boca na minha.
— Que tipo de recompensa você quer? — Falei sentindo sua mão entrar em meu moletom, acariciando a pele da minha barriga.
— Ah, uma muito muito longa. — Disse perto do meu ouvido, me fazendo suspirar.
 ~*~
— Conseguiu começar o livro? — Harry perguntou enrolando uma mecha do meu cabelo do dedo longo. Eu estava deitada em seu peito, ainda sentindo meu corpo relaxar depois do longo “exercício”.
— Nem uma palavra. — Admiti fazendo uma careta.— Só conseguia pensar em você… — Suspirei. — Tirei algumas fotos, mas não consegui começar o livro sem o meu muso inspirador. — Harry riu. Ele sempre era o personagem principal de todos os meus livros, sempre fazia parte de cada mínimo detalhe, cada cena de amor era inspirada em meus sentimentos por ele.
— Podemos dar uma volta pela cidade, então. — Disse acariciando meu rosto com o polegar. — Vou te ajudar a fazer a pesquisa, sua boba. 
— Me desculpa, meu amor. — Suspirei. Agora meu coração estava cheio de culpa.
— Eu já estou te perdoando, babe. Ainda falta um pouquinho, mas é um começo. — Harry disse virando nossa posição rápido, me fazendo rir quando subiu em cima de mim. Deus, não existe outro lugar que eu queira estar que não seja nos braços desse homem.
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emeoonbird · 4 months
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novo ano, novos temas pro femslash february !! pra quem não sabe, esse é um evento onde você produz algum tipo de arte com ships sáficos (wlw, yuri ou f/f) com os temas sugeridos durante o mês inteiro !! é aceito fic, fanart, aqueles videozinhos de ship, gifsets, colagem de imagens/moodboards; basicamente qualquer tipo de produção artística que mova o fandom wlw <3 se tiver interesse, aqui estão...
meus temas de femslash february 2024:
1) “Isto me lembra de você.” • A cuida de um ferimento de B
2) categoria!au (tipo atla!au, mlb!au, ninjago!au, pmmm!au e afins) • “Eu estou contigo!”
3) hanahaki!au (pode ser criativo com essa trope !!) • seres sobrenaturais (vampiros, fantasmas, demônios, múmias, bruxas ou apenas monstros não -humanos)
4) omegaverse • “Estarei esperando por você.”
5) primeira vez • troca (de papéis no canon, de personalidade, de corpo, de escola, de lado numa batalha e etc)
6) deficiência (pode ser tanto levada como a palavra natural ou fazer personagens que tenham deficiências !!) • viagem no tempo (loop temporal conta !)
7) A surta porque B se feriu no meio da batalha • navios (pirata!au, marinha!au, viagem num navio, uma cena de pescaria e etc)
8) fantasia!au • “Por você, isso vale a pena.”
9) mundo apocalíptico (ataque zumbi, seres não conhecidos destruindo a terra, virose que está matando a população e etc) • a mimir (A observa B dormindo, ou ambas dormindo juntas e etc)
10) “Se eu tiver que lutar com Deuses para te ter, eu irei.” • Memórias
11) dificuldade de comunicação (falam linguas diferentes, uma muda ou uma surda tentando conversar com um falante/ouvinte, seres de espécies diferentes com linguagem não aproximadas e etc) • Casamento
12) Inimigas para amantes • A se sente segura com B
13) toques físicos (mãos dadas, abraços, aperto no ombro, cafuné no cabelo, beijo — sfw ou nsfw) • características animais (híbridos, pode se transformar em um animal e etc)
14) dia livre !
15) tatuagem • “Você é a única pessoa que eu poderia pedir ajuda.”
16) relacionamento a distância • máfia!au (italiana, japonesa, *brasileira*.... tanto faz)
17) reencarne suas lésbicas (oposto de 'enterre seus gays' trope) • fazer a maquiagem/cabelo da outra
18) “Você quer que eu pare?” • namoro falso
19) domesticidade • amor proibido
20) found family • ternos
21) asas (pode ser metafórico ou não !) • “Só tem a gente aqui.”
22) intenso contato visual • usar sobrenome/codenome em público vs usar o nome/apelido no privado
23) 'proctetive character' (si, a tag do ao3) • “Eu não vou te deixar morrer hoje!”
24) viajar na estrada • B é guarda-costas de A
25) luto • “Eu poderia te devorar agorinha!”
26) isekai • eu, você e ela/policasal
27) agentes secretas!au (fbi, csa, kgb, espiãs, charlie's angels/as panteras e etc) • “Eu morreria por você.”/“Eu mataria por você.”
28) mitologia/folclore!au • desentendimentos
29) colegas de quarto • “Por que você me ama?”
caso tenha curiosidade, aqui está a lista com os temas do ano anterior !! sinta-se livre pra usar qualquer um dos temas da minha lista <3 só peço para que, caso o faça, me avise para eu divulgar a sua arte também !! eu continuarei postando as minhas fics na coleção do ao3. se for fazer fic e também quiser participar, poderá colocá-la ali — mas não é obrigatório !!
que 2024 traga mais ships sáficos pra gente <3
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shield-o-futuro · 10 months
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Connor 🤗 Love
🤗 - Um dos personagens abraça o outro.
Conto 58  — Love & Connor Foster
Pela janela de seu quarto, Love conseguia ouvir as risadas das crianças do bairro, brincando na rua. Dando uma rápida olhada para fora, ela pode ver o grupo formado por pelo menos sete crianças, todas com arminhas de brinquedo, atirando água umas nas outras, enquanto corriam. Isso a fez sorrir. Era uma tarde quente de verão na cidade de Nova York, então era compreensível que as crianças tivessem escolhido uma brincadeira com água para se refrescar.
E era também por este motivo que a filha mais nova de Thor estava dentro de seu quarto, preparando uma pequena mala para partir ao anoitecer, na esperança de colocar o máximo de distância entre si e o calor exagerado da cidade. Ela sempre odiou climas quentes, afinal.
Voltando sua atenção para a mala aberta em cima da cama, Love pegou somente mais dois casacos e uma blusa nova que ela havia comprado não muito tempo atrás e jogou dentro da mala, dando-se por satisfeita. Ela sempre deixava uma mala arrumada e pronta para uso dentro de seu armário, para o caso de um dia acordar e ter vontade de simplesmente sair por aí em uma aventura ou coisa parecida. Era um hábito antigo e difícil de largar, porque apesar de ela ter começado a se acostumar a ficar em um só lugar por um grande período de tempo, ela ainda tinha um espírito livre, e de vez em quando, ela ainda precisava apenas… sair. Se afastar de tudo. Viajar. Se manter em movimento.
Dando-se por satisfeita com a questão das roupas, ela se virou e foi até a estante perto de sua mesa, e passou os olhos pelos livros que tinha ali.  Estava tentando decidir qual levaria consigo na viagem, quando ouviu os passos nada sutis de seu irmão se aproximando de seu quarto. 
A porta estava aberta, então pelo canto do olho, ela pode ver quando Connor apareceu, se encostou no batente e cruzou os braços.
— Alguém já te disse que é muita sorte sua você não ser um agente secreto? — Love comentou, sem se virar para o irmão mais velho, seus olhos ainda focados nos livros à sua frente. — Você parece um rinoceronte andando por aí.
— Como você é engraçada, Jamie. — Ele ficou em silêncio por um momento, e isso fez com que ela finalmente o encarasse, perguntando silenciosamente com o olhar o que ele queria. Apesar de que ela já sabia a resposta. — A mamãe disse que você vai pra Nova Asgard.
— Aham. Vou sair mais tarde.
— Vai sozinha?
Ela negou com a cabeça, enquanto desviava o olhar para a estante novamente, puxando o mais recente livro que sua mãe havia escrito. Ela ainda não tinha tido a chance de ler, mas teria agora.
— A G’iah vai comigo. — Pelo canto do olho, Love pode ver a careta que Connor fez ao ouvir o nome. — Algum problema?
Ele deu de ombros antes de responder.
— Não. Quer dizer, sei lá. Não gosto dessa G’iah. Ela é esquisita.
— Você é esquisito.
Connor revirou os olhos, Love sorriu. 
— Estou falando sério.
— Bom, eu também, Con.
Ao ouvir isso, Connor entrou de uma vez no quarto e se sentou na cama da irmã.
— Tá legal. Se você gosta tanto assim dela, então ela não pode ser tão ruim. Mas… não sou o maior fã. — Ele disse, e antes que Love pudesse retrucar, ele acrescentou. — Vai ficar quantos dias fora?
— Uhm, não sei bem. Uma, duas semanas no máximo. — Ao dizer isso, Love lançou um olhar curioso para o irmão. — Está com medo que eu não volte?
— Não é isso. — Mas tudo em sua expressão e linguagem corporal diziam a mais nova que era exatamente isso. — É só que, você vive sumindo de tempos em tempos.
— Ei. — Ela colocou a mala no chão e se sentou ao lado de Connor. — E vou voltar logo. Prometo que não vou fugir de novo.
— Acho bom mesmo, porque nós realmente precisamos passar mais tempo juntos, Jamie. Sinto falta da minha irmã.
Love não pode conter um sorriso ao ouvir isso, e empurrou o ombro de Connor com o seu.
— E eu sinto a sua, mas vamos ter muito tempo pra gastar juntos, então não se preocupe, pode ser? Vai ser uma viagem rápida. Eu preciso sair daqui. Sabe o quanto eu odeio...
—O calor. Eu sei.
— Pois é. E o verão aqui, é um inferno. E eu até te chamaria pra ir juntos, se não soubesse que você está ocupado...
— Aham, eu entendo.
— E você não gosta da G’iah, então seria um problema.
— Tem isso também. — Connor se levantou mais uma vez, e Love o imitou. — Mas tudo bem. Só tenha cuidado, beleza?
— É Nova Asgard, tenho que ter cuidado com o que?! — Ela riu, mas Connor continuou sério.
— Ataques de monstros e toda essa coisa. Sabe que pode acontecer.
Love revirou os olhos para isso.
— Nunca acontece quando a Lorrie está lá. Mas pode deixar. Eu vou tomar cuidado.
— Ótimo.
E com isso, Connor a puxou para um abraço apertado. Love não era a maior fã de abraços, ela na verdade não estava muito acostumada com isso ainda, mas aceitava abraços de algumas poucas pessoas. Connor, claro, era uma delas.
Ela o abraçou de volta e logo deu alguns tapinhas em suas costas para que ela soltasse.
— Tá bom, já chega. Me larga.
— Certo, claro. — Ele a soltou, e sorriu. — Não esquece de me ligar, tá?
— Vou mandar mensagem. Sabe que eu detesto ligar.
— Eu te ligo então. — Ele disse, fazendo seu caminho para sair do quarto. — Vou te deixar em paz agora pra você terminar de arrumar suas coisas. —Connor olhou para trás uma ultima vez. — Nos vemos em duas semanas.
Love acenou com a cabeça, e esperou até que ele saísse do quarto, para sussurrar para si mesma.
— Nos vemos em duas semanas.
E ESTAMOS DE VOLTA ! Não sei se o conto ficou legal, é a primeira coisa que eu escrevo em muito tempo ( segunda, na verdade. Eu fiz 85% de um conto de aniversário pro sam ontem mas não consegui terminar então não postei >.&lt; ), mas to feliz de escrever uns continhos de novo :) Depois eu edito pra colocar um bannerzinho, por enquanto vai simples vemos. Espero que vocês tenham gostado e, amanhã acho que já tem outro ! Vou deixar AQUI o progresso dos contos que chegaram. Fiquem a vontade pra mandar mais porque acho que agora tá indo!
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ficjoelispunk · 8 months
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THE COFFEE OF LOVE - Série
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Sumário: O Agente Marcus Pike vai passar as férias na Itália, e o destino faz com que ele conhecesse você, uma garçonete de um café próximo ao hotel em que ele está hospedado. Ele só não imaginava que você tinha muito mais para mostrar para ele. Sete dias de viagem se tornam torturantes, e vocês resolvem fazer um trato. Mas a forma como você brilha, o faz querer que a sua luz acompanhe ele até o outro lado do oceano.
| Marcus Pike x F!Reader|
Avisos: Essa série é destinada a um público maior de 18 anos. A narrativa conta com um cenário ideológico, mas muito próximo da realidade. Consumo de bebida alcóolica. Sexo desprotegido. Sexo oral. Angústia. Indecisão.
Notas da Autora: A série é narrada através da visão do leitor. A personagem é focada, sonhadora, muito honesta e gentil. A leitura será leve. Se você gostar, por favor, compartilhe ou comente. ❤️
PRÓLOGO.
• Sábado
• Domingo
• Segunda-feira (+18)
• Terça-feira
• Quarta-feira
• Quinta-feira
• Sexta-feira
• Sábado
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exspiravithqs · 1 year
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                                                         𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝐈
Na manhã de uma terça-feira, o vídeo com os depoimentos de alunos e mentores de Exspiravit invadiu todas as possíveis redes sociais daqueles que possuíam interesse à caça-fantasma em seu algoritmo. A “redenção”, podemos assim dizer, pelos comentários feitos pelo chefe do SISCEF pareceu ter funcionado, já que a inúmeras mensagens de apoio começaram a chegar nas redes sociais da Academia Exspiravit, dentre elas pedidos de desculpa, e também pedidos de ajuda.
Não perdendo a chance de continuar com a boa reputação do local, Timothy Doyle anunciou o evento de aniversário de Exspiravit para o sábado, um baile beneficente. Nele, todo o dinheiro arrecadado com ingressos seria enviado em parte para a família da mais recente vítima, outra parte para famílias que já haviam passado por aquele pesadelo, que na época não tinham recebido o apoio necessário.
O tema “Uma Noite de Memórias” foi o escolhido, e após a elaboração de um convite, os alunos e mentores recebiam em seus celulares a seguinte mensagem:
A todos os alunos e mentores da Academia Exspiravit, estejam convidados ao CCXVIII Baile de Aniversário de Exspiravit, esse ano em homenagem às vítimas do ghost touch, honrando sua memória.
Na noite de sábado (15/04), todos deverão estar presentes no local de baile do The Londoner, com traje de gala. Bebidas e alimentação estão inclusas no convite, mas somente para alunos e mentores. O baile será aberto para demais moradores de Londres, mas consumação a ser cobrada; se quiserem, amigos e parentes poderão ser convidados. O baile inicia às 19:00h.
O horário e dia chegaram. Ao entrar no salão, você se depara com uma decoração em tons de azul e dourado (inspire-se nisso), que fazem com que pareça que você esteja em um sonho, em uma memória feliz. 
No local, estão dispostas várias mesas, uma enorme pista de dança em frente a um palco onde vários artistas londrinenses irão fazer seus shows até a hora que um DJ assuma, há estações com diferentes tipos de finger foods e três bares espalhados pelo salão, além de garçons que passam servindo aperitivos e taças de champagne em suas bandejas.
Há uma cabine de fotos para que mais memórias sejam registradas, um vidente que está disposto a levar os mais corajosos em viagem por suas memórias mais felizes e também uma leitora de tarot, para lhe falar sobre seu futuro feliz. Para uma instituição que não acredita muito no miticismo, aquela noite podia ser uma exceção, eles precisavam de um pouco da mágica da positividade.
Existe uma sala separada onde podem ser encontrados expositores de empresas que produzem itens voltados à caça paranormal, vendendo seus produtos. Essa sala só é permitido o acesso para aqueles que são da Academia, ou agentes privados que mostrarem sua identificação.
A festa não tem horário para acabar, a ideia é que todos aproveitem... enquanto podem.
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Recebam em primeira mão nosso primeiro evento !! Espero que gostem. Como vocês podem imaginar, ele será divido em duas partes: essa primeira para vocês aproveitarem o ofertado, e uma segunda parte que vai contar com um plot drop importante. Aguardem, rsrs.
A primeira parte do evento vai de hoje (16/04) até o próximo domingo (23/04), podendo ser estendida se de vontade de todos;
Para os personagens, o baile aconteceu no sábado (15/04);
Vocês podem postar seus looks com a tag ‘exspiravit:looks’, e seus staters com a tag ‘exspiravit:starters’ + ‘exspiravit:eventos’;
Caso queiram uma inspiração, imagino essa playlist como a mistura de músicas que tocou no evento.
Quaisquer dúvidas eu fico à disposição. Aproveitem !!
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gabisart · 2 years
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Nossa, eu nunca tinha pensando no Camus como um agente/bailarino. E nossa, uma fanfic com Camus e Natassia tendo como pano de fundo histórico a União Soviética seria algo inovador e revolucionário para o fandom. Deixando um pouco o lado histórico de lado, como você imagina que seria o relacionamento deles?
Ai, deixa eu sintetizar minha ideia então 💁🏼‍♀️
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• Camus enviado em uma missão em Paris, se infiltra no balé russo que está lá pra uma apresentação no Ópera Garnier como um bailarino substituto (lago dos cisnes? Sim, claro) com identidade falsa. Nat trabalha como camareira/ajudante nos bastidores e por isso eles se aproximam (ela por suas obrigações/ ele atrás de infos)
• (ainda decidindo o objetivo dessa missão, mas pensando em uma busca pela caixa de Pandora 🤔🤨🧐)
• Após essa parte em Paris, Camus acompanha Nat de volta a Rússia. Ainda sem saber de sua identidade real, mas já envolvidos uma vez ou outra ❤️‍🔥
• Vamos ter que inserir uma cena de ação aqui nesse trajeto que envolva ela vendo os poderes de gelo dele ☃️
• Ao chegar em Moscou eles devem se separar, Camus continua sua missão ao saber que a caixa pode ter estado em posse da antiga família real russa e que eles foram exilados na Sibéria após a revolução, indo para lá (e sendo uma boa razão daquele ser seu local de treinamento e estudo dos seus discípulos)
• Nat descobre algumas semanas depois que estava grávida, mas não havia mais contato ou modo de descobrir o paradeiro de Camus, o qual ela acreditava se chamar Alexei - o nome falso
• Ela tem o bebê sozinha e continua trabalhando como camareira, agora num hotel. Tendo uma vida bem modesta e difícil para criar o filho sozinha, ainda mantém a esperança de reencontrar Camus. Até que um dia presencia o Sr. Kido hospedado no hotel onde trabalha e reconhece o símbolo de Athena que vira com Camus durante o período que viajaram juntos. Ela conta sua história para o velho, que pesquisava ainda o tema desde seu encontro com Aiolos. Ele promete ajuda a moça e os convida para o Japão.
• É nessa viagem que ocorre o naufrágio - e aqui eu sempre achei interessante e curioso o porquê dela simplesmente ter deixado o filho para ficar no navio, e ainda mudando de roupa (gata? kkkkk). Gosto da ideia dela sabendo dos poderes do Camus, ter esperança que ele lhe salvaria (talvez uma antiga promessa de proteção? 📝🤔)
• Anos mais tarde, Hyoga acaba se tornando discípulo de Camus . Aos poucos o mestre começa a suspeitar dessa possível ligação entre os dois, mas aí estou entregando demais o plot 😋
ENFIM, tem umas coisas pra arrumar ainda e eu queria tanto fazer em quadrinho essa história kkkkkk ASSINEM MEU PATREON 😩🙏 mas é isso, thanks for reading ❤️
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tecontos · 2 years
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Contratei uma GP para eu ter a minha primeira experiência lésbica (20-06-2022)
By; Malu
Oi, quero contar minha historia aqui no Te Contos, eu me chamo Malu, tenho 32 anos, sou casada, e isso me aconteceu no começo desse mês de junho.
Meu marido é gerente de uma multinacional conceituada e por conta de seu trabalho moramos alguns anos fora do país, com isso adquiri a segurança e elegância necessárias à esposa de um executivo.
Nesses anos de casamento, sempre fui a esposa perfeita, mãe dedicada, ótima anfitriã, sempre sorridente e bonita. Há cerca de um ano decidi fazer apenas coisas que me dessem prazer e com isso entrei para uma academia, o que colocou o meu corpo praticamente em forma, pernas delineadas, bumbum enrijecido; mas eu queria uma remodelação de seios, meio caídos depois da amamentação e da perda de peso e meu marido, atraído pela nova mulher que eu estava me tornando, me deu de presente de aniversário de 31 uma plástica de mama. Além de recolocar os seios no lugar eu decidi também por uma prótese discreta, mas que aumentava sensualmente meus seios. Carlos, meu marido, ficou absolutamente fascinado e fazíamos sexo como no início do casamento, sempre com muito tesão e volta e meia ele me levava a algum motel da capital e nos amávamos até cairmos exaustos na cama.
A ânsia de só fazer coisas que me deixassem feliz me levou a realizar uma fantasia sexual muito antiga e que sempre me atormentara. Queria transar com outra mulher, não sabia se era lésbica ou não, mas essa fantasia sempre me perseguiu, apesar da ótima relação que mantinha com meu marido.
Dinheiro nunca foi problema e eu ficava pensando como conseguir isso. Não podia simplesmente sair e procurar uma mulher. A solução veio depois de alguns dias de pesquisa, descobri na capital duas agências conceituadas e telefonei para ambas.
Na primeira fui atendida por uma mulher que me pareceu mais chocada do que acostumada com clientes femininas e na segunda fui atendida por uma jovem solícita. Expliquei a ela que seria minha primeira experiência nesse sentido e ela simplesmente me perguntou que tipo de mulher mais me atraía.
Expliquei a ela mais ou menos e fui bem clara que não pretendia nada mais além do que ser o agente passivo da relação e também não estava interessada em brinquedos sexuais, como vibradores e tal, afinal se queria ter uma experiência homossexual, teria que ser apenas nesse sentido.
Ela me indicou uma moça que atendia pelo nome de Suzana e marquei horário e local. Disse que a moça deveria se identificar apenas como candidata a um emprego e seria orientada a subir. Eu não queria um motel nem nada do gênero, afinal deveria manter as aparências. Imagine se algum conhecido de meu marido me visse entrando num motel com uma mulher? Certo que a capital é imensa, mas não quis dar chance ao azar.
No dia combinado despachei o filho para a escola e avisei o marido que iria a São Paulo fazer compras com uma amiga e acompanhá-la ao médico, sem hora prevista de retorno. Ele me desejou boa viagem e eu fui, feliz em minha busca de realização pessoal.
Cheguei ao hotel as dez horas em ponto, subi, liguei o ar condicionado, tomei um longo banho e avisei a recepcionista que estava esperando a visita de uma jovem, candidata a vaga de secretária particular de meu pai. Eu nunca havia estado naquele hotel antes, aliás, um hotel de muita fama, de quartos ótimos. A cama era imensa, com travesseiros altos e fofos, lençóis perfumados e muitos espelhos dando visão geral de qualquer lugar que se olhasse.
Eu havia marcado para as 11 horas. Lógico que não era um horário muito sexy, mas caso eu perdesse a coragem ou não gostasse da experiência, ainda poderia rodar alguns shoppings e comprar uma ou duas coisinhas, afinal meu marido pensava que eu estava em viagem de compras com uma amiga.
As onze 11:02 o telefone tocou, avisando que a Srtª Suzana acabara de chegar. Orientei que ela subisse imediatamente e alisei a saia do vestido de verão que eu usava.
Quando a campainha tocou e eu quase perdi a coragem, mas eu podia não gostar da moça e desistir de tudo, então, abri a porta. Não tinha como não gostar da moça. Alguns anos mais nova do que eu (depois descobri 21 anos apenas), cabelos cacheados, pele alva, olhos castanhos, boca pintada de rosa, unhas não muito longas, usava um vestido leve e se percebia que não usava sutiã, pois os seios fartos estavam soltos e muito bem equilibrados sob o vestido. Saltos altos completavam o traje e conferiam um andar elegante, percebido quando dei-lhe passagem para entrar no quarto.
- Olá, eu sou Suzana - ela disse, com voz agradável.
- Olá, seja bem vinda.
- Você deve ser Lúcia – ela disse.
- Sim sou Eu – usei meu nome do meio, pois na verdade me chamo Maria Lúcia, mas todos me chamam de Malu.
- Espero estar no horário – ela disse, depositando a bolsa na cadeira ao lado da mesa.
- Não se preocupe. – eu disse, a boca seca, passando a chave na porta.
Ela me olhou de alto a baixo e disse:
- A moça da agência disse que você estava procurando por novas emoções e é novata no assunto.
- Sim.
- Disse também que eu não deveria trazer nenhum tipo de acessório e que você na verdade estava mais interessada em ser passiva, apenas para sentir.
- Algo assim.
- Acho que podemos nos entender perfeitamente – ela sorriu.
- Que bom.
- O segredo é não ficar nervosa nem culpada e caso eu faça algo que não goste, me avise.
- Está bem.
- Que tal nos sentarmos e falarmos algumas bobagens primeiro?
E assim foi feito, ela me contou que tinha 21 anos de idade e trabalhava na agência há cerca de três meses e gostava muito das pessoas de lá, morava na capital desde menina, mas nascera no interior, não tinha filhos. Disse-lhe que eu era casada e morava também na capital, desviando-me um pouco da verdade.
Pedimos dois sucos e muita água na recepção e ela recusou comida.
- Mais tarde, aí sim estaremos mortas de fome. – ela acariciou minha mão. – Você gostaria que eu a despisse?
- Por favor.
Ela andou até as cortinas e puxou apenas as rendas, deixando o quarto mais aconchegante, apesar da claridade que ainda mantinha o ambiente visível. Procurou uma estação de rádio com música suave e me encarou. Quando andou até mim, tinha um sorriso sensual nos lábios e foi abrindo um a um os botões da frente de meu vestido.
- Você tem um corpo muito bonito, Lúcia – ela disse – Seios para serem beijados até a exaustão.
Meus seios apareciam sob o sutiã de renda clara, logo o vestido caiu e eu me vi apenas de lingerie e saltos altos na frente dela. Tremia de medo e antecipação, ficava pensando se ela faria tudo aquilo que eu imaginava nas minhas fantasias, entregue as mãos de uma mulher.
O espelho em frente a mim mostrou uma mulher ansiosa por sexo. Ela então começou a despir sua roupa, os seios livres de sutiã apareceram primeiro, depois as pernas roliças, numa calcinha minúscula e sexy. Ficamos semi nuas, frente a frente, ela então escorregou a ponta dos dedos por meu corpo, acariciando de leve, contornando os bicos dos meus seios, a curva do meu bumbum... eu respirava meio apavorada, meio excitada, mas não ousei me mexer.
Ela me segurou pelas mãos e me fez descer das sandálias, ao mesmo tempo que se livrava dos saltos, era mais baixa do que eu, mas achei perfeito.
Ela começou a beijar meus ombros, as mãos passeando por minhas costas, arrepiando meu corpo, deixando meus seios duros de tesão. Eu não via a hora da boca dela escorregar e me sugar, mas não ousei pedir. Pelo espelho eu a via me acariciar e comecei a me entregar.
- Relaxe, assim você vai ficar toda cheia de dores quando acabarmos – ela disse e então capturou com a mão meu seio, apertando-o devagar, apreciando a forma, acariciando com a ponta do polegar o bico duro.
- Lindos, você tem seios lindos e perfeitos. – quando percebi ela tinha abaixado o rosto e colocado o bico duro na boca.
Tentei recuar, mas ela segurava minha cintura e me manteve imóvel. Trouxe-me mais para perto da mesa onde antes conversávamos e sentou-se na cadeira, ficando na posição perfeita para me chupar os seios. Joguei a cabeça para trás e me ofereci inteira. Ela sugava ora um seio, ora outro, lambia, esfregava o rosto, sugava com força, arrancava de mim gemidos roucos e guturais. Volta e meia eu abaixava a cabeça e via aquela garota linda me sugando e aquilo me deixava louca de tesão.
Escorregou para o chão e veio lambendo minha barriga, acariciando minhas pernas, lambendo meu corpo todo, aos poucos me forçando a abrir as pernas, brincando de passar a mão pelo meu sexo, ameaçando me chupar em pé mesmo. De repente ela me virou e apoiei as mãos na mesa, para não perder o equilíbrio e ela me manteve na posição, meio dobrada, as mãos apoiadas na mesa, o bumbum exposto. Então ela o lambeu, ajoelhada, enquanto as mãos alcançavam os seios, trabalhando neles para que eu ficasse cada vez mais excitada. Eu gemia, ficando descontrolada, quase pedindo que ela me chupasse imediatamente. Parecia que ela tinha ouvido meus pensamentos, pois me forçou a abrir as pernas na mesma posição. Ela sabia o que fazer! Afastou minhas pernas da mesa, mas me manteve debruçada e entrando por baixo, alcançou meus seios, que foram rapidamente sugados e lambidos e voltou para o meio de minhas pernas. Ela podia ver meu rosto, e então, abrindo minha buceta mergulhou a língua nela, lambendo cuidadosamente, enquanto seus olhos me vigiavam, um sorriso maroto neles.
Eu abri ainda mais as pernas, para que ela pudesse me lamber sem dificuldade.
- Está gostando?
- Hum hum – eu gemi.
Olhei no espelho e vi uma mulher, praticamente de quatro em pé, pernas abertas, seios soltos e rijos, sendo sugada por outra mulher.
- Quer que eu pare?
- Não, não pare.
- Vou chupar você todinha, até você pedir mais....
- Isso, isso mesmo que eu quero...
Quando o primeiro orgasmo veio, quase perdi o equilíbrio e ela me trouxe para o chão. Ali mesmo, no carpete, ela tornou a mergulhar o rosto nos meus seios, enquanto a mão não parava de tocar a minha buceta, me mantendo excitada e me contorcendo de tesão.
Voltou o caminho por minha barriga e novamente se concentrou em me chupar como homem nenhum antes soubera fazer. Os orgasmos vieram, um atrás do outro, cada vez mais fortes, ela enfiava a língua no meu corpo, grudando a boca na minha buceta, sugando sem parar, segurando meus pulsos para que eu não fugisse ao seu controle.
Ela só parou quando eu implorei, pois não estava mais aguentando tantos orgasmos sucessivos.
Deixou que eu me arrastasse para a cama e lá fiquei jogada por uns cinco minutos, recuperando o fôlego, somente para que ela voltasse novamente a carga, mordendo todo meu corpo, devagar, a mão na minha buceta completamente molhada.
- Não sei se consigo de novo.
- Consegue sim, nenhuma mulher precisa de tempo para gozar quantas vezes quiser.– ela disse.
Suzana alcançou meus seios novamente, mas dessa vez não foi tão carinhosa, havia fúria em sua boca, ela me sugava com força, arrancando gemidos de prazer e de dor ao mesmo tempo, mas eu sequer pensei em pedir que parasse. Sua mão apertava meu traseiro, mas sem força suficiente para deixar marcas. Forçou que eu abrisse as pernas e mergulhou com a língua novamente no meu grelo, sugando e sugando, lambendo, espalhando meu gozo por todo ele, eu abria as pernas cada vez, alcançando sua cabeça, segurei para que não parasse até eu gozar. E foi o que fiz e sequer me lembro se gritei alto o suficiente para que o hotel inteiro ouvisse, mas pouco me importava, queria mesmo era morrer de tesão na boca daquela mulher.
Quando ela se jogou ao meu lado, estava também arfante. Descansamos por uma boa meia hora e ela me fez levantar e ir para o chuveiro. Ficou me olhando lavar o corpo satisfeito e disse:
- Posso me juntar a você?
- Venha. – mandei e em segundos ela estava comigo no chuveiro.
Depois de se lavar, pegou o sabonete e me ensaboou inteira, era ótimo sentir mãos femininas me ensaboando as curvas do meu corpo, acariciando com a espuma meus contornos. A água do chuveiro foi desligada e ela começou a esfregar o corpo no meu, os seios se encontrando, as mãos me apertando de encontro a ela, me virando de costas e roçando os seios em minha costas, mãos correndo, sensuais e nervosas.
- Vamos para a cama – ela disse, abrindo o chuveiro e lavando a ambas.
Na cama, agora já mais solta, aproveitei cada minuto da nova relação, pedia o que queria, com que intensidade queria, oferecia seios, pernas, buceta...
- Você quer um beijo? – ela disse, encarando-me.
- Quer ser beijada por uma mulher? Fazer amor com uma mulher significa muitos beijos.
- Sim, quero um beijo.
O beijo dela tinha o meu gosto, gosto de mulher saciada, satisfeita, sem vergonha.
Quando dei por mim acordei meio sonolenta, eram mais de duas horas da tarde e ela dormia ao meu lado. Chamei baixinho pelo nome dela, que fingiu não ouvir. Quando ia me levantar ela pulou em cima de mim e voltou a me lamber os seios, já forçando minhas pernas a se abrirem.
Dessa vez ela se concentrou apenas nos meus seios, ora lambendo, ora sugando, ora apertando com a mão livre, beliscando o bico duro. Eu tinha os seios completamente inchados e os bicos já maiores de tanto serem sugados, sensíveis a qualquer toque, mas queria mais, queria ficar ali por toda noite, sendo saciada, chupada, comida por aquela mulher.
Quando tudo terminou percebi que precisava ir embora, afinal já eram quase quatro horas da tarde e eu ainda tinha que comprar qualquer coisa para justificar a viagem á  capital.
Ela se sentou, me vendo arrumar as coisas.
- Gostou?
- Adorei.
- Acho que foi mesmo sua primeira experiência com mulheres.
- Eu disse que era.
- Algumas mulheres dizem isso apenas para justificar, mas não é sempre verdade.
- Para mim foi e eu adorei – peguei o dinheiro na bolsa, a quantia combinada e entreguei a ela. – Isso é o tratado com a agência e esse é somente seu. – estendi a ela outras duas notas.
- Da próxima vez ligue direto para mim, sem intermediação da agência. Fica mais discreto e mais barato. – e me estendeu um cartão com seu nome e celular.
- Certo. – o cartão guardei na minha carteira, muito bem guardado.
Quando cheguei em casa aquela noite, tudo era maravilhoso para mim. Ainda sentia minha buceta palpitando de tanto ser chupada, meus seios estavam sensíveis ao toque até mesmo do sutiã delicado, as pernas bambas de tantos orgasmos repetidos. Meu marido me recebeu com um beijo e elogiou meu rosto.
- Acho que as compras lhe fizeram bem, você está com uma aparência muito satisfeita.
- Estou mesmo – ele mal sabia quanto – Comprei apenas duas coisinhas, mas uma delas especialmente para você. – e mostrei uma sacola de uma conceituada casa de lingerie.
- Vou adorar o presente, tenho certeza.
Naquela noite fizemos sexo maravilhosamente bem, apesar de eu estar muito cansada e de volta e meia vir a minha mente imagens da tarde no quarto de hotel. Sempre achei que meu marido era ótimo em sexo oral, e realmente o é, mas se comparado á Suzana, ele perde fácil, fácil.
Terei outros encontros com a Suzana com toda certeza, agora que comecei não vou querer parar, e principalmente não vou querer parar de me encontrar com ela.
Enviado ao Te Contos por Malu
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afterlikefm · 1 year
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poderia indicar algumas profissões pra quem mora especificamente nas terras sombrias? fiquei um pouco na dúvida quais são as profissões mais padrões de cada terra
Eu não entendi exatamente a qual dos continentes você estava se referindo, meu bem, então para não perder a viagem vou fazer uma listinha de profissões para todos eles, certo? Galvadon já foi, por isso não coloquei.
REINOS SOMBRIOS
Os Reinos Sombrios contém contos bem parecidos com o mundo numa era mais vitoriana. Então pensemos em médicos, vendedores e fabricantes de fósforos, limpadores de chaminé, agentes funerários, militares, professores, bibliotecários, contadores, escrivãs, jardineiros, enfermeiros, costureiros, advogados, pesquisadores, enólogos…
TERRAS DISTANTES
Para as Terras Distantes, o exílio dos contos malignos, as profissões serão mais difíceis. Acredito que a maioria vive de bicos, já que as coisas são bem pobres e eles não possuem acesso à magia, exceto pelas poções. Mas posso sugerir coletores de sanguessugas, caçadores de ratos, alquimistas, apotecários, curandeiros, químicos, trabalhadores de fábricas, coveiros, piratas, ladrões, gladiadores, reparadores de caldeirão, açougueiros, fabricantes de velas, bartenders, vigias, tatuadores…
ILHAS QUEBRADAS
Esse é o mais difícil de todos. As ilhas têm todo tipo de pessoa e coisa extravagante, porque em um lugar que reúne Terra do Nunca, Oz e País das Maravilhas só pode ter loucura, né? Deixa eu pensar… Feiticeiros, artistas, astrólogos, exorcistas, necromantes, perfumistas, bajuladores, escritores, amas de leite…
BAÍA DIAMANTE
A Baía Diamante recorda uma versão antiga dos países da Ásia Oriental, portanto podemos colocar algumas profissões como acupunturistas, monges, fazendeiros, estudiosos, artesãos, mercadores, comerciantes, arquitetos, joalheiros, chapeleiros, cartomantes, fabricantes de seda.
FLORESTA DAS ESTRELAS
A Floresta das Estrelas lembra muito o mundo moderno e é lar dos contos mais contemporâneos. Então aqui podemos encaixar as profissões que temos hoje em dia: hackers, engenheiros, fotógrafos, produtores musicais, personal trainer, influencers, professores de yoga, desenvolvedores.
Obviamente, várias profissões podem se repetir em diferentes continentes sem problema nenhum, afinal, sempre vão existir carpinteiros, por exemplo. Espero que tenha ficado um pouquinho mais claro!
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ventimomenti · 1 year
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Meus livros favoritos dos últimos dois anos (2019-20)
Geralmente essa lista é anual, mas 2019 e 2020 foram muito atípicos — o primeiro especialmente para mim; o segundo para todos nós — , então tomei a liberdade de fazer esse compilado abrangendo um período um pouco maior, já que nesses dois últimos anos a vida (rsrs) me fez uma leitora meio medíocre (alguns diriam que foi uma pausa justa) e eu não conseguiria dar corpo ao texto se fosse falar do que li em um ano só. Nunca li tão pouco na década. Apesar de tudo, algumas leituras significativas me/se salvaram nesse período e viraram Favoritas da Vida — como sempre, elas não falham. Foram sete ao todo e vale a pena falar delas, sem nenhuma ordem de preferência (desculpa pelo textão e não desiste de mim).
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Carcereiros — Drauzio Varella
Esse foi o primeiro livro que li escrito pelo médico favorito do Brasil, mas não será o único, porque Drauzio tem tanto domínio e fluidez ao transitar pelas palavras quanto esbanja competência atuando na área de saúde há décadas. Livre de nomenclaturas e jargões, não se pode dizer que esse é um livro de divulgação científica como eu esperava a princípio porque a proposta do Drauzio não é falar sobre medicina, e sim sobre pessoas; é um livro escrito sobre e para gente como a gente. Aqui ele fala das amizades e histórias que viveu com diversos agentes penitenciários do sistema prisional de São Paulo, mais especificamente no Carandiru, onde atuou como médico voluntário de 1989 a 2002, ano em que a instituição foi desativada. Muito conhecido por Estação Carandiru (1999)(preciso ler!!!), obra-prima que lhe rendeu o Prêmio Jabuti, o mais tradicional prêmio literário do Brasil, e que ganhou uma adaptação cinematográfica (2003) nas mãos do diretor Hector Babenco mostrando o cotidiano dos prisioneiros no local que hoje é símbolo da marginalização dessas populações, em Carcereiros Drauzio nos faz ver o mesmo ambiente através de outro ângulo, o dos funcionários, pessoas livres mas que passavam seus dias inteiros dentro do presídio. Esse livro mostra como as dores podem ser diferentes, mas estão em todos os cantos, e é impossível estar inteiramente bem se quem está ao meu lado padece, porque a desigualdade é um mal que se alastra.
‘’Estava tão envolvido com aquele universo, que abrir mão dele significava admitir passar o resto da existência no convívio exclusivo com pessoas da mesma classe social e com valores semelhantes aos meus, sem a oportunidade de me deparar com o contraditório, com o avesso da vida que levo, com a face mais indigna da desigualdade social, sem ouvir histórias que não passariam pela cabeça do ficcionista mais criativo, sem conhecer a ralé desprezível que a sociedade finge não existir, a escória humana que compõe a legião de perdedores que um dia imaginou realizar seus anseios pela via do crime, e acabou enjaulada num presídio brasileiro.’’
Por Todos os Continentes — Roberto Menna Barreto
Todo ano (em que não tá rolando, sei lá, uma pandemia) eu vou à Feira do Livro de POA com uma amiga e tenho o ritual pessoal de comprar pelo menos um livro do qual eu nunca tenha ouvido falar antes, pra sair da minha zona de conforto literária e conhecer coisas novas, quem sabe me surpreender. Por Todos os Continentes foi adquirido assim (o tema de viagem me fisgou de cara) e virou favorito. Roberto Menna Barreto foi um empresário e escritor que colaborou com diversas publicações brasileiras e rodou MUITO mundo afora, visitando mais de oitenta países ao longo dos seis continentes, sobre os quais escreveu em suas colunas, como um diário de viagem. Esse livro compila vários desses textos e outros do acervo pessoal do autor, um aventureiro inveterado, contando sobre suas andanças, conhecendo as riquezas materiais e imateriais de vários povos, observando costumes e refletindo conosco sobre diversos assuntos inspirado pela variedade cultural com que se deparava em cada canto que visitava. É um livro denso (não é uma leitura das mais fluídas, mas isso não é defeito aqui) e muito interessante. Ele virou um favorito porque a leitura acabou se transformando numa experiência muito pessoal, já que o li de forma bem espaçada (acho mesmo que é a maneira ‘’certa’’ de ler esse livro, episodicamente) durante um ano inteiro, coisa que eu nunca faço, e ele me acompanhou em diversos cenários (trabalho, passeios, ônibus, salas de espera em hospitais, banco de praça, aqui e ali), meio como minha própria viagem, e olhando em retrospecto lembro de várias fases da minha vida (porque 2019 foi algo) pelas quais passei enquanto acompanhava Roberto andando pela Índia, Alemanha, Berlim Ocidental... Lembro de pensar em muitos momentos que esse é o tipo de livro que eu gostaria de escrever, e quando acabei a última página e descobri que o autor faleceu em 2015 fiquei triste como se tivesse perdido um conhecido.
‘’Toda volta é sempre mais problemática do que a ida, por que será?’’
A Revolução dos Bichos — George Orwell
Eu não esperava ser tão marcada por um livrinho curto de cento e poucas páginas, mesmo depois de ter lido Orwell da biblioteca do colégio no ensino médio e achado incrível, então não deixei de me surpreender quando fui descobrir por mim mesma por que esse livro está sempre ao lado de 1984 (outro favorito) como magnum opus do autor. Mesmo que já dispense apresentações, A Revolução dos Bichos nos mostra uma fazenda onde os animais tomam o controle e se voltam contra seus algozes humanos, reorganizando a dinâmica do local de modo que todos desfrutem dos benefícios da propriedade; mas logo os porcos (sugestivo) se colocam no alto da hierarquia, promovendo injustiças e subjugando os outros animais, o que desencadeia uma sequência de tragédias. É um enredo comicamente simples que satirizou a ditadura stalinista e sua decadência (alguns porquinhos representam claramente figuras específicas como Stálin e Trotsky), e que se tornou uma obra atemporal como crítica alegórica a projetos políticos que sucumbem às fraquezas humanas e corroem a vida em sociedade através do autoritarismo. Alguma pessoa muito mais sagaz cujo nome desconheço e a quem não vou poder atribuir os créditos já fez uma síntese da fábula dizendo que ‘’de certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens’’, e é uma frase boa demais pra eu deixar de parafrasear. A Revolução dos Bichos é um livro fluidíssimo que li em dois dias no trabalho porque você voa pelas páginas se compadecendo com as desgraças do cavalo, do pato e da galinha pensando que eles já foram, são e ainda serão pessoas como você em algum lugar, talvez aqui, quem sabe hoje.
‘’O resultado da pregação de doutrinas totalitaristas é o enfraquecimento do instinto graças ao qual as pessoas sabem o que representa ou não um perigo.’’
Anna Kariênina — Tolstói
Esse livro foi o primeiro russo que li e escolhi logo um calhamaço de mais de oitocentas páginas porque tenho tara por livro grande e queria mergulhar de cabeça; nada melhor pra começar conhecendo a literatura de lá do que um dramalhão de família cheio de amores proibidos e gente infeliz. :) O livro tem como pano de fundo a Rússia czarista e nos apresenta vários núcleos de personagens, tanto que é difícil definir um protagonista (sabe-se, inclusive, que Tolstói cogitou dar à obra o nome das duas cidades russas que mais ambientalizam o enredo, São Petersburgo e Moscou), mas Anna Kariênina é uma aristocrata casada que se envolve num relacionamento extraconjugal com Vronski, um oficial da cavalaria, e vive o drama de escolher viver suas vontades pessoais em oposição a manter a aceitação da alta sociedade, ambiente em que desfruta de status, riqueza e admiração, mas se sente vazia e infeliz. Em paralelo, também acompanhamos Liévin, um misantropo inconvertível que tem dinheiro, terras e posses mas nunca se encaixou nos rolês e vive solitário e isolado em eterna (são quase mil páginas rsrs) desilusão amorosa, apaixonado por Kitty, que por sua vez é a fim do Vronsky, aquele que tem um caso com a Anna do título. E é esse todo mundo vai sofrer aí mesmo, rs. Mais do que os (des)amores dos personagens, essa história se consagrou graças à ambiguidade de todos eles; não há heróis nem vilões, e sim pessoas complexas que não cabem em rótulos, como é na realidade — ou deveria ser. Esse livro é uma baita novela, me acompanhou na mala em duas viagens (nada prático, não recomendo, ele é um tijolo; mas também pensei que seria minha única chance no ano de lê-lo de uma vez) e passou as férias inteiras comigo, mas nem assim fiquei satisfeita com o tempo que passamos juntos, e digo pra quem pergunta (ou não) que ele é tudo que você espera de um drama de mais de oitocentas páginas. Anna Kariênina é um livro que terminei há menos de um ano e já quero reler.
‘’ — Entenda bem — disse ele — , isso não é amor. Eu já estive apaixonado, mas isso não é a mesma coisa. Não se trata de um sentimento meu, mas de uma força exterior que se apoderou de mim. Veja, eu fugi porque decidi que tal coisa não poderia acontecer, entende, como uma felicidade que não pode existir na Terra; mas lutei contra mim mesmo e vejo que sem isso não existe vida.’’
A Guerra Não Tem Rosto de Mulher — Svetlana Aleksiévitch
Ganhei esse livro e outros mimos de presente de uma amiga e quando abri o pacote gritei de alegria, porque desde que li e favoritei Vozes de Tchernóbil em 2017, da mesma autora, não tinha nenhum outro livro no mundo que eu queria mais do que esse e ela acertou muito na escolha. Svetlana é uma jornalista ucraniana e ganhadora do Nobel de Literatura em 2015, internacionalmente consagrada por seus livros-reportagem onde ela retrata momentos históricos já amplamente divulgados e discutidos mas às vezes de forma unilateral, coisa que ela procura reparar em suas obras expondo ângulos pouco ou nada explorados, e muito intimistas, através das vozes de protagonistas e sujeitos históricos que vivenciaram esses episódios. Reunindo relatos e delineando lembranças pessoais alheias, ela recompõe uma teia de histórias verídicas construída ao longo de anos de pesquisa e conversa incansável. Em A Guerra Não Tem Rosto de Mulher ela entrevista dezenas de mulheres soviéticas que integraram o exército vermelho lutando contra o nazismo na II Guerra Mundial, seja nas trincheiras, nas estradas, como enfermeiras, cozinheiras, atiradoras, telefonistas que cuidavam da comunicação das tropas ou onde quer que fossem aceitas (o que nem sempre era o caso), elas eram voluntárias. Naturalmente, também temos aqui um forte recorte de gênero evidenciando o apagamento da atuação das mulheres na guerra, e aqui o título do livro é perfeito; a guerra não tem rosto de mulher porque a imagem delas é a última coisa que nos vem à mente quando pensamos nesses eventos, ‘’mulheres não vão à guerra’’. Mas foram sim, e não foram poucas, elas existiram, e nesse livro Svetlana escreve ao mundo sua história não contada. Esse é um livro de memórias que dá voz a vivências silenciadas (como os homens veteranos cheios de traumas e feridas, essas mulheres sofreram muito no pós-guerra, mas com uma faceta de perversidade que eles não conheceram, a do sexismo; a mesma guerra que aos olhos dos outros transformou-lhes em heróis fez delas vadias) e joga luz sobre experiências ocultas. Além de sua importância como registro histórico, esse livro é precioso pela intimidade com que a narrativa é construída, atentando sempre no universo particular das pessoas afetadas por esse conflito de dimensão global e priorizando a sensibilidade e a delicadeza em complemento aos registros mais abrangentes dos acontecimentos. A Guerra Não tem Rosto de Mulher é um livro duro e comovente, uma verdade a ser lida e relida.
‘’Tudo o que sabemos da guerra conhecemos por uma ‘voz masculina’. Somos todos prisioneiros de representações e sensações ‘masculinas’ da guerra. Das palavras ‘masculinas’. Já as mulheres estão caladas. Ninguém, além de mim, fazia perguntas para minha avó. Para minha mãe. Até as que estiveram no front estão caladas. Se de repente começam a lembrar, contam não a guerra ‘feminina’, mas a ‘masculina’. Seguem o cânone. E só em casa, ou depois de derramar alguma lágrima junto às amigas do front, elas começam a falar da sua guerra, que eu desconhecia. Não só eu, todos nós.’’
Sapiens, Uma Breve História da Humanidade — Yuval Noah Harari
Difícil não cair em redundância com o título autoexplicativo descrevendo o livro, então começo falando do autor: Harari é um professor israelense de história que leciona na Universidade Hebraica de Jerusalém e ganhou notoriedade quando esse livro virou best-seller em 2014, alavancando-o ao status de celebridade acadêmica (provavelmente ele desprezaria esse termo, mas meu vocabulário é limitado). Sua especialização é história mundial e processos da macro-história, o que, segundo a Wikipédia (após ler em meu face energy aqui), é um método analítico ‘’que tem como objetivo a identificação de tendências gerais ou de longo prazo na história’’, e é isso que ele faz neste livro colocando em perspectiva toda a trajetória da humanidade, desde a origem do homo sapiens na idade da pedra até a contemporaneidade e domínio tecnológico no século XXI. Como protagonistas que somos aqui (vilanescos, muitas vezes), é interessante encarar nossa pequenez individual diante de um panorama que traça com muita nitidez todo o nosso percurso, viável desde que coletivo, e que tira o ‘’eu’’ de foco pra narrar as aventuras e desventuras da espécie. O livro é dividido em quatro partes, das quais três são sobre as revoluções cognitiva, agrícola e científica pelas quais passamos e suas consequências, que definiram o que nos tornamos. À parte (na parte 3 do sumário, sendo específica), Yuval fala da unificação da humanidade e ressalta nossa característica que para ele é a mais fundamental e responsável por nossa prevalência sobre outras espécies: nossa capacidade imaginativa, responsável por nos unir em torno de conceitos abstratos (religião, leis, mitos, dinheiro, Estados…) sem valor concreto em si, mas que regem a sociedade graças a importância que lhes atribuímos e que seriam incompreensíveis pra, sei lá, uma lhama. Obviamente um livro sobre a humanidade é regado por análises sobre os mais variados assuntos em que possamos pensar (foi o livro que mais me fez refletir sobre vegetarianismo, por exemplo), então vale a leitura até como acesso a um acervo de informações muito curiosas e interessantes. Lamento não ter memória suficiente pra gravar pra sempre tudo o que esse livro ensina, porque ele é muito rico, mas talvez isso seja apenas mais um convite a infinitas releituras no meu exemplar já todo grifado. ;)
‘’Avançamos de canoas e galés a navios a vapor e naves espaciais — mas ninguém sabe para onde estamos indo. Somos mais poderosos do que nunca, mas temos pouca ideia do que fazer com todo esse poder. O que é ainda pior, os humanos parecem mais irresponsáveis do que nunca. Deuses por mérito próprio, contando apenas com as leis da física para nos fazer companhia, não prestamos contas a ninguém. Em consequência, estamos destruindo os outros animais e o ecossistema à nossa volta, visando a não muito mais do que nosso próprio conforto e divertimento, mas jamais encontrando satisfação. Existe algo mais perigoso do que deuses insatisfeitos e irresponsáveis que não sabem o que querem?’’
A Casa dos Espíritos — Isabel Allende
Li dois livros da Allende e em ambos ela é impecável. Desde o primeiro (Eva Luna, fiquei apaixonada) já me parecia impossível que essa mulher fosse capaz de escrever algo ruim, então quando comecei este aqui, sua obra-prima, estreia na literatura e livro pelo qual é mais consagrada, eu já esperava que ele virasse um favorito da vida; não foi surpresa, mas foi maravilhoso acompanhar essa história. Isabel é prima de Salvador Allende, presidente do Chile morto durante o golpe que implantou a cruel ditadura militar no país, levada com mão de ferro e regada a sangue de 1973 a 1990, e por ser filha dessa terra e ter um laço consanguíneo tão forte com os traumas desse período, a ditadura chilena é um dos principais panos de fundo de suas histórias inventadas. Em A Casa dos Espíritos temos um romance de família que perpassa gerações na casa dos Del Valle, destacando as mulheres indomáveis da família em contraponto ao patriarca intransigente. Seus dramas pessoais que às vezes ultrapassam os limites do lar, o casarão da esquina onde coisas fantásticas acontecem (espíritos se manifestam, objetos se movem, uma mulher tem cabelo verde e a clarividência de Clara impera), e se desdobram pelas ruas da cidade em conflitos, aventuras e subversão refletem o clima geral da sociedade, as intempéries, sofrimentos e desordem que precederam a fatídica insurreição política que condenou o país e os personagens fictícios, mas muito reais, dessa história à tragédia, à busca por redenção ou à superação. Allende faz uso do realismo mágico como espelho para a história nacional (sem citar o nome do Chile em nenhum momento, note-se) num livro em que ficção e realidade se enlaçam, tecendo uma trama onde elementos fantásticos dialogam com a realidade bruta, desse jeito latino-americano familiar a muitos leitores que já conheceram outros nomes e títulos incríveis semelhantes. Os personagens aqui são extremamente cativantes (Jaime, o médico dos necessitados, é meu favorito de todos esses livros), as mulheres Del Valle são excepcionais e todos eles tomam contornos de velhos conhecidos para o leitor. Tudo que acontece com os membros da família é sentido em nossa pele e lendo você pensa no quanto disso foi escrito pela autora na necessidade desesperada de expurgar os demônios do passado de sua própria família. Allende é uma romancista fantástica e A Casa dos Espíritos é um livro maravilhoso que honra a história chilena. Quero ler tudo que essa mulher escrever.
‘’As pessoas caminhavam em silêncio. Subitamente, alguém gritou, rouco, o nome do Poeta, e uma só voz, saída de todas as gargantas, respondeu: ‘Presente! Agora e sempre!’. Foi como se tivessem aberto uma válvula, e toda a dor, o medo e a raiva daqueles dias saíssem dos peitos e rodassem pela rua, e subissem num terrível clamor até as nuvens negras do céu. Outro gritou: ‘Companheiro presidente!’. E responderam todos num só lamento, pranto de homem: ‘Presente!’. Pouco a pouco, o funeral do Poeta transformou-se no ato simbólico de enterrar a liberdade.’’
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Sebo Beco dos Livros - Porto Alegre (24/08/2019)
Ufa, é isso. Li outros livros maravilhosos que eu também gostaria de [obrigar meus amigos a ler sob ameaça de agressão física só pra eu ter alguém com quem conversar sobre] recomendar a todos, mas priorizei só os que viraram Favoritos Absolutos da Vida Amém pro texto não ficar insuportavelmente grande (mais do que já está, eu sei, eu sei…). Eu francamente acho que desprezar ficção é coisa de otário, amo muito e sempre li quase tudo quanto é gênero, mas gostei de ver como quatro desses sete livros são literatura de não ficção porque tenho dado muita atenção a essas narrativas nos últimos anos, é a primeira vez que são maioria entre os favoritos. Espero que essa retrospectiva literária possa servir de incentivo pra que alguém leia qualquer um desses títulos, se tiver a chance. Eles valem a pena. Desejo um ótimo 2021 em leituras a todos que curtem livros, porque se a moda continuar e todo o resto der ruim com força pelo menos a gente leu coisa boa. ;)
[Texto publicado originalmente no Medium em fevereiro de 2021.]
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codeyouth-hq · 1 year
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As festas de fim de ano sempre são um evento importante independente do país onde se vive, não precisam ser necessariamente de origem cristã, afinal o Solstício de Inverno no hemisfério norte também é repleto de comemorações e rituais, pois além do natal o ano está acabando e comemorar a chegada de um novo ano é uma tradição independente da sua localização geográfica.  Sendo assim, a Academia Wakamono entra em recesso durante o período de 23 de Dezembro de 2022  até 02 de Janeiro de 2023. As atividades acadêmicas serão pausadas. Sendo permitido que os agentes viagem ou permaneçam na academia. Pensando naqueles que ficarão pela academia, o Programa Code Youth, juntamente com a reitoria, disponibilizam uma excursão anual para um acampamento de inverno cujas atividades envolvem majoritariamente treinamento. O acampamento fica localizado no Parque Nacional Fuji-Hakone-Izu junto ao Lago Tanuki, que é bem próximo ao pé do Monte Fuji. 
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Durante a estadia no acampamento, os alunos e instrutores serão divididos em 2 times e todos os dias haverão competições valendo pontos para a sua equipe e os vencedores levarão um troféu e um prêmio surpresa que será entregue na Academia Wakamono quando as atividades regulares retornarem.   As acomodações dos agentes serão chalés espalhados pelo perímetro do acampamento, cada chalé será monitorado por um instrutor que será responsável pelo bem estar e segurança de todos ali.
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Os ônibus da excursão sairão de Wakamono no dia 26 de Dezembro às 7h da manhã. Atrasos não serão tolerados. O cronograma com as atividades e a lista dos ocupantes dos chalés serão liberadas na segunda-feira após a chegada no parque.  E, para finalizar, esta noite teremos uma celebração de natal para o alunos e instrutores que desejarem passar a noite em Wakamono. Um banquete será oferecido para todos os presentes às 22h e após a ceia todos estarão livres para celebrar a noite de natal como bem quiserem dentro ou fora das dependências da academia.
Atenciosamente, Reitora. 
OOC:
Olá, players! Mais um eventinho chegando e dessa vez um pouquinho mais tranquilo. Como sabemos que as festas de fim de ano acabam demandando muito tempo de todo mundo, resolvemos fazer um evento mais tranquilo e sem muitas exigências só para não passar esse período em branco. 
Esse comunicado acima foi enviado por e-mail para todos os recrutas e instrutores, mesmo os que estiverem fora da academia no momento.
A participação NÃO é obrigatória, então podem ficar tranquilos quanto a questão de pontos e participação pois não é uma task. Gostaríamos apenas de algo mais temático e optamos por um acampamento para se passar fora da academia e ainda ter aquela pitadinha de espionagem que foi o que chamou vocês para a Code. 
Vamos postar um tweet na conta Extra ( @cdyextra ) solicitando quem gostaria de participar do evento para conseguir dividir todo mundo nos chalés. Os ocupantes dos chalés serão divididos e escolhidos pela moderação, gostaríamos que nesse período os personagens que ainda não interagiram juntos tenham uma chance a mais de fazê-lo. 
Como dito no comunicado, a academia está em recesso até o dia 02/01 e a excursão será do dia 26/12 até o dia 31/12, o cronograma e a lista de ocupantes dos chalés serão divulgados na segunda-feira. 
Esperamos que se divirtam e que aproveitem muito as festas! Feliz natal das mods Sam, Alex e Clover! 
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opcaoturismo · 26 days
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Solférias com mais um “Vender=Receber”: Saïdia
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01ABR24 - Regularmente, a Solférias já habituou os agentes e agências de viagem a desafios que premeiam não só a preferência pelos programas e destinos Solférias, como as melhores vendas para determinado destino ou para determinado parceiro. Trata-se da campanha “Vender=Receber”. Depois dos desafios para as Malvinas e Cuba, chega agora um outro: Saïdia. Para a Solférias, faz todo o sentido que quem vende férias e experiências, possa, igualmente, desfrutar em pleno das suas férias, criando memórias e trazendo ainda mais conhecimento para aplicar no seu dia a dia. Para isso, basta vender 20 passageiros em programas Solférias para Saïdia e ganhar, de imediato, as suas férias em Saïdia. Detalhes da campanha: -> Por cada 20 passageiros vendidos o agente de viagens garante a sua oferta de passagem aérea e 7 noites de alojamento em regime Tudo Incluído em ½ duplo ou individual, transferes e seguro de viagem para o mesmo destino a usufruir nos meses de junho, julho ou setembro. Read the full article
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AGÊNCIA TURISMO VIAGEM ONLINE GRUPO ANDRÉ LUIZ DIRETOR
💬 ANÁLISE DOS EDITORES 19/02 💬
▪️Passando por um momento de instabilidade financeira, escancarado pelo pedido de recuperação judicial, a Gol pode perder parte de sua frota, assim como pilotos; entenda o caso
➡️ https://abrir.link/PlUAJ
▪️O Fórum PANROTAS 2024 está logo aí! Entre os diversos painéis, teremos Azul, Latam, CVC, Iberia, Bancorbrás e ICH debatendo distribuição. Não perca, será no segundo dia, 6 de março, às 11h20; as inscrições estão abertas até 29/02
➡️ https://abrir.link/aqnyy
▪️Também teremos a Omnibees trazendo um levantamento exclusivo com dados da hotelaria em 2023 e as projeções para 2024. A pesquisa feita com base nos dados do BI da empresa terá, entre os destaques, um ranking com os top dez destinos no corporativo e no lazer
➡️ https://abrir.link/ZNBnJ
▪️A campanha Agente Tá On, da Azul Viagens, mostrou em sua última realização, no Carnaval de Salvador, que cresceu em engajamento, além de ter passado a distribuir prêmios em dinheiro; saiba tudo sobre a edição de 2023 do evento de premiação, que foi para lá de especial
➡️ https://abrir.link/MPzbz
▪️A ViagensPromo deu mais um passo para garantir o processo de internacionalização da marca e das suas operações pela América Latina e, para isso, passará a contar com o apoio do recém criado Departamento de Incoming, com uma executiva à frente dele
➡️ https://abrir.link/cWCQu
▪️Uma nova greve da Lufthansa amanhã (20) atingirá sete aeroportos da Alemanha até o dia 21 de fevereiro; os passageiros afetados por cancelamentos de voos serão informados por e-mail ou pelo app da companhia aérea
➡️ https://abrir.link/MUfmY
▪️Entusiasmada pelo crescimento acelerado projetado para o setor hoteleiro na América Latina, a BWH Hotels decidiu também investir em sua expansão na região com uma série de novos projetos em desenvolvimento, incluindo aberturas no Brasil, ainda em 2024
➡️ https://abrir.link/cResv
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ambientalmercantil · 3 months
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apcomplexhq · 3 months
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✦ Nome do personagem: Andrew Jung. ✦ Faceclaim e função: DPR Ian. ✦ Data de nascimento: 06/09/1990. ✦ Idade: 33 anos. ✦ Gênero e pronomes: Masculino, ele/dele. ✦ Nacionalidade e etnia: Austrália, sul-coreano. ✦ Qualidades: Paixão, generosidade e adaptabilidade. ✦ Defeitos: Impulsividade, distração e falta de planejamento. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Proprietário do Atlas Gym e Skatista Profissional Aposentado. ✦ Twitter: @MO90JA ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, HOSTILITY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Não sabe direito com são as pessoas, conhece de rosto mas não sabe o nome de quase ninguém. Ele é sempre visto nas áreas de playgroud, onde leva sua filha, e sempre está conversando com as mães e babás sobre assuntos domésticos.
Biografia:
Nascido na Austrália, Andrew vinha de uma família de classe média baixa, além de seus pais, vivia com seus dois irmãos em completa paz e harmonia. Por mais que dinheiro fosse uma dificuldade que a família enfrentava, amor e educação nunca faltou aos Jungs, principalmente quando se tratava de estudos. A mãe professora fez questão de educar muito bem seus filhos, dentro e fora das sala de aula, e por mais que não fosse do feitio de Andrew ficar sentado em uma cadeira por horas ele não era um mau aluno.
A verdade é que Andrew era apaixonado pela praia desde garoto, sentava na orla todas as tardes para ver os surfistas escorregarem pelas ondas e um dia esperava ter idade - e tamanho - para fazer aquilo. A promessa de seu pai de que iria ensiná-lo a surfar lhe enchia o coração de esperança e felicidade até o momento em que tiveram que se mudar para Seul, meio a selva de concreto e caos da capital, o que era bem diferente de Jeju. No entanto, se adaptou bem ao local e não houve muitos problemas com exceção à saudade do mar, que vez ou outra seus pais conseguiam suprir com uma viagem para fora da cidade.
Ele se educou com boas notas, se graduou e até tinha condições de entrar com uma bolsa, porém sua paixão era outra. Como estava longe das águas da Austrália, a solução foi andar de skate, um hobby no qual ele era muito bom e desde adolescente já participava de pequenos torneios. Com a maioridade, Andrew arriscou em torneios maiores e sérios, chegando a ser patrocinado logo em seguida, o que o levou a competir em vários países.
Assim, tornou-se um skatista profissional, viajou o mundo, ganhou torneios, conheceu gente nova e o mais importante, pode ajudar seus pais e sua família com a renda. Aos poucos tornou-se conhecido no meio, ganhando fama, glória e também chamando a atenção de fãs. Foi assim que, no meio de milhares de fãs, Andrew cometeu o erro de engravidar uma delas que acabou por deixar o filho à mercê do pai, deixando-o com seu agente e sumindo da vista de todos, tornando-o um pai solteiro aos 26 anos de idade.
A criança, uma doce menina chamada Eunam, viveu com a avó durante os primeiros anos até que o pai se cansasse da vida longe da filha, já que por mais glamorosa fosse a vida de um skatista profissional, a vida de pai, àquela altura, parecia ser mais chamativa. Dessa forma Andrew voltou à Coréia para poder criar Eunam sozinho (claro que sempre iria recorrer à sua mãe), apenas se arriscando em competições nacionais, patrocínio, e quem sabe vez ou outra tentar algum torneio lá fora. Com o dinheiro que havia feito em com sua carreira comprou uma casa confortável em uma região mais tranquila em Gangnam e tornou-se dono de uma academia no mesmo local onde morava; matriculou Eunam em uma creche próxima e saiu de sua vida agitada de turnês para uma vida mais pacata, mesmo em um local mais movimentado como aquele.
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prettywildfire · 5 months
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Plot baseado em filmes de romance.
• Continência do amor: Muse C é uma jovem aspirante a cantora que passa por problemas financeiros após descobrir que tem diabete. Para conseguir um plano de saúde que cubra as despesas da doença, ela se casa com um militar (Muse D).
• Minha culpa: Muse A deixa sua cidade, namorado e amigas para se mudar para a mansão do novo marido da mãe. Lá conhece Muse B seu novo meio-irmão, e suas personalidades não batem desde o início, mas a atração que sentem um pelo outro cresce imensamente.
• A filha do presidente: Muse A filha do presidente entra para a faculdade e dispensa a proteção do Serviço Secreto, mas o pai coloca um agente disfarçado (Muse B) de estudante para vigiá-la. Os dois se apaixonam e o romance é ameaçado pela identidade secreta do namorado.
• Instinto Selvagem: Muse C é uma escritora extremamente sedutora e principal suspeita de um assassinato e Muse D, sendo policial é incumbido de desvendar o crime, mas fica fortemente atraído por ela, colocando a própria vida em risco.
• Vício Perfeito: Muse H é uma treinadora de sucesso de MMA. Por circunstância do destino, acaba descobrindo que Muse J (o atual campeão de luta de MMA clandestino) a está traindo com sua própria irmã, então ela decide se vingar treinando o único homem capaz de vencê-lo: seu arqui-inimigo.
• Dirty Dancing 2: Muse E vai morar com sua família rica em Cuba, em 1958. Ela conhece Muse F um rapaz pobre que trabalha como garçom por quem acaba se encantando, porém este acaba sendo demitido por sua causa e para compensar acaba o incentivando a participar de um concurso de dança valendo dinheiro que o ajudará com sua família, só não tinham ideia de que os estilos de dança seriam tão complicados de serem ajustados entre ambos.
• After: Muse T é uma jovem com uma vida simples, ótimas notas na escola, poucos amigos e um bom namorado. Todos os próximos passos de sua vida já estão planejados, mas as coisas mudam quando ela conhece um homem atraente (Muse U) e cheio de segredos sombrios.
• A outra Zoey: Muse A, uma estudante de computação desinteressada em romance, tem sua vida virada de cabeça para baixo quando Muse B, um popular jogador de futebol universitário, fica com amnésia e confunde ela com a sua namorada.
• Lagoa Azul, O despertar: Depois de um acidente durante a viagem de formatura, os estudantes Muse F e Muse G ficam presos em uma ilha deserta e dependem um do outro para sobreviver. Aos poucos, a dupla percebe que há uma atração entre eles.
• Para todos os garotos que já amei: Muse D escreve cartas de amor secretas para todos os seus antigos paqueras. Um dia, as cartas são misteriosamente enviadas para os destinatários, virando sua vida de cabeça para baixo, tendo que começar um namoro de mentira com Muse E.
• Nos braços de um assassino: Forçada a viver com um traficante de drogas por nove longos anos, Muse G escapa de seu complexo se escondendo em um carro de propriedade de Muse H, um assassino charmoso e mortal. Depois de descobrir quem ela é, o homem decide arriscar tudo para proteger a bela mulher do chefão vingativo e seus capangas brutais.
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fredborges98 · 5 months
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UM DIA DE DOMINGO (letra e vídeo) com GAL COSTA e TIM MAIA, vídeo MOACIR...
youtube
Caro leitor,
É com pesar que informo que fui excluído sumariamente das redes sociais do Facebook e Instagram, de forma descarada de censura ou chamada " normas de convivência". Poderia abrir uma nova conta? Francamente? Não me interessa! Após 5.000 publicações, dentre as quais 2.500 artigos de em média 3.500 palavras cada, não quero começar tudo novamente e estou abrindo um processo de recuperação de toda minha obra autoral disponibilizada nestas redes sociais independentes e de um único grupo monopolista, o grupo META ou poderia se chamar META, meta na bunda dos brasileiros, petistas na sua maioria votante, eleitoral.
Portanto, peço que a partir deste deste texto profiram suas opiniões sobre o conteúdo dos mesmos, em especial este último!
Obrigado 🫂
Estamos destinados a nascermos só e morrermos só?
Por: Fred Borges
O que aconteceu no durante , no antes e no depois só valeu como uma experiência?
O amor, palavra tão complexa, é na realidade, uma utopia?
Estamos, na realidade, vivendo pela cereja e velas acesas do bolo de aniversário, onde o bolo, a estrutura, a base é podre, depressiada, e uma ilusão,uma distopia?
Áquelas pessoas que terminaram com suas próprias vidas, descobriram que não vale a pena viver, pois na agonia, na ambivalência, no paradoxo entre o amor e o ódio ou o rancor venceram estes últimos?
Afinal vale a pena viver uma vida inteira e no final ser tratado como uma inutilidade, inútil pessoa, invisível pessoa por não mais existirem àqueles amigos, filhos, companheiros de jornada que você tinha certeza que significava algo, era valorizado por ser e nunca por ter algo, no lugar de ser alguém que realmente vale a pena passar a noite olhando ás estrelas e o dia olhando o horizonte, e simplesmente em silêncio revelar um ao outro, outro ao um, tamanha cumplicidade que o silêncio já expressa tudo, tudo que mais desejou na vida?
E o que nós desejamos da vida?
O que realmente desejamos?
Não o que os agentes econômicos, políticos, sóciais,de entretenimento, as indústrias, o comércio, a mídia,as redes sociais, as empresas que controlam a tudo e a todos desejam, mas nossos desejos, nossos genuínos,individuais, privados, particulares desejos desejam?
O amor realmente nos desorganiza, nos bestializa, nos faz de bobos, de otários, nos ilude, trapaceia, corrompe, corrói, leva- nos a loucura?
Não. Amor é simplesmente amor, amor que não espera nada em troca, não pretende mudar as pessoas, eleger ou indicar seus ídolos ou líderes, amor não é cura, não é doença, não é patologia, psicopatologia, pscodelismo,não é placebo, amor é paz, simplesmente a paz de estar só ou acompanhado numa cumplicidade tamanha que ele diz, não dizendo, e ele diz e fica ou vai embora, com toda altivez, sem orgulho, sem esta de "eu me amo, eu me basto, eu domino meu território, eu territorialista, capitalista, socialista, comunista, pura ilusão chamar este " eu', esta ontologia e viagem egocêntrica de amor.
Amor é compartilhado, quanto mais compartilha mais é produzido por hormônios e enzimas do amor, e não se trata da "academia" competitiva, do ambiente competitivo, que ratifica por meio de espelhos o amor próprio, egocêntrico, mentiroso, ilusório, mas o amor é dotado de uma cequeira congênita, ou adquirida,do perder-ganhar paulatino, do que mais você ver, menos você enxerga, quanto mais você ouve, menos você escuta, e quanto mais você sente, menos você percebe,tem sensibilidade.
Sensibilidade para se dar e doar!
Paradoxal? Sim, o amor é paradoxal, é metáfora, é sátira, é sarcasmo, e é também ironia.
Ambivalente?
Sim,o amor é ambivalente, ele vem e ao mesmo tempo vai embora, ele se materializa, e ao mesmo tempo é sublimado e superado pelo tempo, pelas novas atrações, atrativos, versões melhores, ilusões de ser e de estar, ser e estar melhor,ser melhor versão de si mesmo.
Melhor em relação a quê?
Ao quê?
A quem?
A você mesmo?
Aos outros?
Existe um personagem de um grupo de "comediantes", chamada de nova comédia que é uma tragédia pois faz piada dos "países baixos", baixíssimo nível,das genitálias, do sexo, das particularidades e privacidades do outro, invasão ao outros ET's,como se fossem coletivas seus íntimos segredos, existe um personagem chamado " burro", pessoalmente odeio e tenho trauma desta palavra, pois fui chamado de burro o tempo todo por alguém que deveria me amar no silêncio, ao luar, mas " burro" o personagem é tudo menos "burro", mas os " amigos" o chamam de " burro" pois tirava péssimas notas no colégio,mas a nota, a nota de dinheiro, a nota da anotação, da notícia, não nos define como pessoas, estamos muito além de notas, somos conceitos que se recontextualizam o tempo todo!
A inteligência é plástica de plasticidade e de pacifismo.
Compaixão, empatia, impactados e disseminável, além de universal, para tanto deve ser acessível a todos em gênero, sexo, idade, classe social, oficial, marginal, total!
Assim vamos para a história de hoje:
A história da garrafa.
Personagens da vida real: Velho e Menos Velho.
A história da garrafa começa num dia de sol, uma das telhas da casa estavam soltas, havia se desprendido e perdido sua marcação que a fazia ficar presa, exercendo sua função, logo precisava ser concertada.
O problema: a pessoa que tinha experiência para trocar não tinha mais idade de subir num telhado, suas pernas eram finas, e de quando em quando vacilavam, sua rigidez ou tônus muscular não era o mesmo,isto refletia-se nos joelhos, se existe algo que foi biologicamente feito para " morrer" ou ter seu prazo de validade vencido, não por uma absolescência programada, mas for contrição, restrição de movimento são os joelhos.
O certo é que o experiente estava literalmente ausente fisicamente, só no comando em ter, pela experiência de longos anos, diagnosticado a goteira que molhava toda área de serviço e fazia com que passássemos horas enxugando o estrago da inocente e intensa chuva do dia anterior.
A outra pessoa que poderia fazer o serviço era de idade mais nova e potencial candidato, mas pesava contra ele alguns fatores:
Emocional: Estava se recuperando de uma crise existencial, após três tentativas de suicídio.
Estava em estado dito catatônico, paralisado, bloqueado, esperando ser "reinicializado" ou ser dado Control+Alt+Dele ou um " Boot".
E talvez o problema era crônico e pior, havia queimado o HD, placa mãe ou coisa pior, se existe algo pior.
Estava se recuperando de uma crise de ansiedade e depressão e onde as chaves, alavancas, " botões de liga e desliga" e que alavancam ou disparam os " gatilhos" de suas crises estavam em eterna prontidão, feitos soldados no quartel, mesmos em domingos e feriados, prontos ou preparados para enfrentar seus " inimigos" reais ou imaginários.
Físico: Em consequência seu físico estava sem condicionamento, suas pernas tremiam ao menor esforço, somatizava tudo e um pouco mais, apesar das medicações prescritas pelo psiquiatra.
Haviam fronteiras entre o pensar e fazer e tudo isto fazia ele vacilar, vacilar no simples andar, no simples subir a escada, em até mesmo sair do quarto ou claustro ou casulo, subir num telhado de cerâmica queimada em altas temperaturas, mas relativamente frágil, frágil não como um cristal, mas ele próprio era um cristal emocional, frágil, vulnerável, suceptível ao choro por simples saudade da filha que tinha deixado com a mãe devido ao seu estado psicológico e psiquiátrico, sua psiquê estava rachada, quebrada, e abalada, insegura, como um elefante que cai numa areia movediça, e quanto mais se debatia, mais descia, afundava na depressão, na compressão do seu corpo contra o solo, solo arenoso, humido, movediço, instável, solúvel, absorvente, perdendo movimentos, perdendo-se,sendo tragado feito cigarro, toxina, tóxico que provoca C.A.no pulmão, pulmão de TEP( Trombo Embolismo Pulmonar) que tinha lhe consumido parte do pulmão, da RPA, da hiperplasia prostática que durante seis meses não o havia deixado sair da cama, e quase agonizou e se matou.
Logo estávamos os dois diante do problema: A Telha, a chuva, a goteira, o tempo, a sujeira, e por fim a molhação.
Logo também estávamos diante da solução: pegar a escada subir para consertar a telha.
Para um faltava força física, para outro faltava força física e emocional.
Como poderiam encontrar a solução se ambos tinham tais fraquezas e exigia-se habilidades, ergonomia e competência, além de inteligência emocional?
Como combinar potenciais ameaças e reais fraquezas em torno de uma solução?
A resposta era o intangível!
E onde estava o intangível?
Na fé em Deus! Ambos tinham que superar suas limitações físicas, emocionais,psicológicas,e psiquiátricas para subir a escada e mais, andar pelo telhado sem quebrar nenhuma telha, identificar a telha que estava " solta" ou fora do lugar e consertá-la.
Faltava confiança e coragem aos dois.
Mas, o serviço precisava ser feito!
O problema só tendia a aumentar com o tempo!
Então movido pelo desejo e pelo imperativo mandatório de fazer, o mais velho disse para o mais novo: " Suba a escada!
O mais novo disse: Não consigo! E acrescentou:Não tenho experiência! Sou pesado( 100kg na época).Como identificar dentre dezenas de telhas qual está fora do lugar? Como me deslocar sobre as telhas sem quebrar?
Enquanto isto o velho dizia: você é " burro" , " idiota" , " maluco" ou com " um parafuso a menos" parafraseando um líder que se diz representante dos pobres e desvalidos!
Suba! Dizia. Suba! Caso contrário você não vai almoçar hoje!
E cometou: Já não basta ter um " maluco" dentro de casa, ainda um " maluco" inútil!!!um inútil que está desempregado e consome minha aposentadoria de um salário mínimo!
Portanto, Suba! Suba e leve esta garrafa de água, pois pelo visto, irá passar o dia aí em cima do telhado!
Como não tinha alternativa, ficar sem comer era o pior dos castigos, subi, fui subindo, não parava de subir, cada centímetro era uma vitória contra todas as adversidades sofridas até então, todas as ofensas, humilhações, violências físicas, morais e emocionais, continuava subindo, o velho segurava a escada e eu finalmente atingi o telhado, lá peguei das mãos dele uma tábua improvisada fina e leve, um velho compensado,estendi no telhado e subi no mesmo.
E quem disse que eu conseguia me mover, me movimentar?
Ele, ansioso pelo resultado, perguntou: " E aí? Conseguiu localizar a telha?
Eu respondi: " Não! " E assim passaram minutos que pareciam horas, e o velho foi ficando mais ansioso e nervoso e repetia sempre a mesma pergunta: "E aí?Achou? E é claro a resposta era a mesma! " Não!".
Não satisfeito com isto ele, o velho, resolveu maximizar ou otimizar a conquista da subida ao telhado e além, delegando uma nova tarefa: varrer o telhado das folhas mortas que impediam a água da chuva correr!
Como o menos velho mal conseguia se deslocar, começou a "fazer de conta" que estava em paz, olhando o horizonte, com uma bela companhia feminina ao lado numa tarde de sol numa praia deserta! Ou seja já estava delirando com o sol a pino que queimava sua pele!
Quando o velho gritou! " Só vai descer quando fizer os dois serviços!"
Eu menos velho, agora incorporando o perdonagem,fiquei no " Lala Land" , vendo miragem, miragens de que a morena ao lado era Anitta( a cantora) toda gostosa e se esfregando a sua genitália, na minha genitália, o seu f-o-fó tatuado no paralelo rígido, outra, que eu estava no topo da Tour Eiffel tomando Champanhe, na verdade era água, até que ele, o velho, não aguentou mais e gritou: " Desça logo daí! Seu "burro", idiota, imbessil, não serve para nada!
E eu juro! Nunca orei com tanta fé! Orei assim na minha versão o Pai Nosso!
Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, vem a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim no telhado como no céu. A água nossa de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido( o mais velho), não nos deixei cair em tentação(matar a porra do mais velho) mas livrai-nos do mal(telhas e telhados). Amém!
Desci, tinha quebrado no total 10 telhas, deslocado uma 20 e em silêncio fiquei para almoçar com amor e paz!
Aprendizados?
Moral da história?
Prefiro deixá-las ambos para você que conseguiu ler até aqui!
Eu sigo amando...e em paz!
Quanto ao velho? Morreu.
Quanto garrafa? Até hoje está no telhado!
Talvez esperando ser resgatada, ser amada, ser útil novamente, ser visível em sua visibilidade material de garrafa PET de polietileno de baixa ou alta densidade, de baixa e alta auto estima, de ficar só, de ser conveniente estar só, de viver e morrer só!
Afinal, é somente ou simplesmente uma garrafa PET numa tarde de domingo de Tim Maia!
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