Tumgik
#ela também está livre pra dar passeios por aí
silentvwaves · 11 months
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𝗢𝗣𝗘𝗡 𝗦𝗧𝗔𝗥𝗧𝗘𝗥 !! se seu personagem não for familiarizado com a língua de sinais, me avise pelo chat
Marine estava radiante de alegria. O sorriso em seu rosto não vacilava por um segundo sequer, exibindo as covinhas em suas bochechas já ruborizadas pelo calor. Foram noites e noites a fio costurando tudo com uma atenção afiada aos detalhes para que os produtos de sua barraquinha fossem incríveis! E, conhecendo o bom e velho espírito de fofoca interiorana, aquela era a oportunidade perfeita para fomentar ainda mais o interesse por suas peças, tendo então disposto um manequim vazio com uma plaquinha de “em breve” fixada no torso. O restante do estande estava abarrotado de itens: um pequeno espantalho feito de retalhos, outro com a cabeça em formato de sol etiquetado como peça exclusiva da feira, pelúcias de coelhos, ovelhas e galinhas vestidas de fazendeiros, chapéus de palha decorados com flores e laços de fita, tiaras de conchas e flores adornadas com cetim, brincos em formatos variados das frutas da estação… orgulho inflava seu peito ao admirar o compêndio de todas as suas criações reunidas. Havia contratado um assistente tanto para ajudá-la quanto para cobrir-lhe quando quisesse sair para comer ou comprar algo das outras barraquinhas. Estava tão ansiosa para viver tudo aquilo que não conseguia decidir: se deixava o posto aproveitando o início menos movimentado para explorar ou se continuava acenando entusiasticamente para os rostos conhecidos ou desconhecidos que passavam diante da barraquinha. 
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gatinhacomunistc · 4 years
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(  𝒕𝒂𝒔𝒌 𝟢𝟢𝟦  )    ◟     ☭     ˚     FORA 𝐌𝐄𝐑𝐋𝐈𝐍 e 𝑡𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝐺𝑂𝐿𝑃𝐼𝑆𝑇𝐴𝑆 !     ❜
Não era novidade para absolutamente ninguém que Sonya não era a maior simpatizante de Merlin e da Fada Azul. Dois seres mágicos que regiam Aether desde sempre e provavelmente permaneceriam no cargo por toda a eternidade, quer os alunos gostassem ou não. Se aquilo não era uma ditadura fascista, Sonya não sabia o que era. por que os alunos não escolhiam seus diretores? Poderia bem ser o assistente do Papai Noel, sr. Trótsky! Ele escrevia uns livros, e Sonya ainda pensava que um dia seria reconhecido como um gênio; contudo, lá estavam eles, em mais uma situação desagradável. Ouviu o nome ser chamado, e a figura da fada Azul fazer-se presente na grande porta; e com a expressão amuada, a russa adentrou no ambiente. Não esboçou nada além de um cumprimento com a cabeça antes de se acomodar na poltrona em frente a Merlin, ajeitando os shorts de paetê dourados. Os olhos azuis vasculharam o ambiente, e ela notou a presença de poções, cadernos de anotações espalhados pela mesa do mago, e claro, a pena mágica.
" ––– Identifique-se: nome, idade, filiação, raça."
" ––– Sonya Milyena Romanova Nikolaevsky, vinte e um anos, descendente de Anastasia e Dimitri e humana privilegiada, obrigada." Apesar da última palavra, o semblante da ruiva ainda era amuado, e os braços estavam cruzados, deixando claro que estava na presença de Merlin por livre e espontânea obrigação. 
" ––– Qual foi a primeira coisa que fez assim que chegou à Ilha dos Prazeres?"
" ––– Depois de verificar as condições trabalhistas horrorosas das criaturas mágicas que operam os brinquedos? Você tem culpa nisso também, ok? Não esquece porque a gente não vai esquecer... Eu me juntei com a Amora e a Crystalia para ir na roda gigante. Por que, burguês? Achou que eu tava por aí arrastando corpos? Isso quem faz são vocês." Foi possível ouvir o suspiro paciente do mago quando voltou-se para Sonya com as sobrancelhas erguidas. " ––– Sonya, você sabe muito bem que eu não mando em Mítica nem da Ilha dos Prazeres. Não tenho como fiscalizar esse tipo de coisa vinte e quatro horas e além disso, não vem ao caso agora." O cenho fora franzido com o pronunciamento alheio ––– mas ela nem deveria estar surpresa. Podia esperar de tudo vindo de Merlin e sua vice diretora Fada Azul. " ––– Ora, meus parabéns! Agora se acomoda na sua plena zona de conforto! Claro que sim, não é o seu pescoço que está em risco! Já é um velho privilegiado que jamais terá seu conto esquecido. Mas e os outros, hein? Você não se importa! Nem com os contos menos privilegiados, nem com os anões sendo escravizados em reinos fascistas e exploradores. Não é nenhuma novidade, Merlin." A última palavra foi cuspida como se fosse um insulto ––– só não pior do que burguês, ou fascista. Piores do que esses não existia. 
" ––– Criança, se contenha. Não está em um dos eventos, e sim, em um interrogatório. Respeito acima de tudo. Enfim, viu algum dos aprendizes desaparecidos? Era próximo de algum deles? Tinha inimizade com algum deles?"
" ––– Bom, nossos únicos inimigos são os patrões e a burguesia, então acredito que não me dava bem com alguns que se comportavam como se o fossem, ou mesmo tinham orgulho de gozar desses privilégios. Mas não sumiria com ninguém! Isso é coisa de fascista e de ditador. E o senhor sabe muito bem, bancário, que eu sou muito amorosa, democrata e tolerante, contanto que você concorde comigo. Ah, e meus exes também! Menos o Ever, ele é perfeito. Mas não teve nenhum ex meu que sumiu... Eu acho." Bom, talvez tivesse sumido, mas Sonya não se lembraria. Alguns dos seus exes lhe falhavam a memória. 
" ––– Fez algo inusitado no passeio?"
" ––– Algo inusitado? Mas que pergunta mais vaga... Como o que? Depois de espalhar a palavra vermelha para os trabalhadores, acho que correu tudo normal. Roda gigante, algodão doce, falar mal do meu ex, trem fantasma que de fantasma não tem nada." Podia pintar o trem de vermelho e nomeá-lo de Fantasma do Comunismo. Quando Sonya voltasse à ilha, ela faria isso. 
" ––– Você se lembra de ter visto algo estranho no passeio ou uma presença estranha?"
" ––– O Alizayd conta como uma coisa estranha? Por que cá entre nós, ele era. Estranho, fascista, grosso e ainda fedia. E ninguém gostava dele." Não era uma mentira. Ali conseguia unir os trabalhadores e os burgueses na força do ódio, e aquilo não era proeza de qualquer um. " ––– Mas além dele, não vi nada estranho no passeio não... Não que eu lembre."
" ––– Tem inimizade com alguém em Aether?"
" ––– Como disse, só com burgueses e meus ex namorados. Mas jamais sumiria com o corpo deles..." Por um momento, interrompeu a fala e apertou o olhos, como se primeiro precisasse confirmar a afirmativa na própria mente antes de proferi-la. No final das contas, apenas balançou a cabeça em positivo e prosseguiu. " ––– É, eu jamais sumiria com o corpo deles. Inclusive, isso é muito nojento."
" ––– Já cogitou prejudicar ou fazer mal a um colega aprendiz?"
" ––– Bom, já quis a perda de privilégios de vários por bem ou por mal... E que alguns exes nunca mais fossem felizes na vida. Coisas que pensamos quando estamos com raiva, ou quando um relacionamento termina." Bom, não podia mentir de qualquer forma. Além do mais, tudo o que Sonya fazia era em nome do amor. 
" ––– Recebemos a informação de que você foi visto em atitude suspeita perto do Trem Fantasma e que já disse ter interesse em “acabar com a raça de Cheryl La Bouff”. Por que disse isso?"
" ––– Ei ei, eu falei que quero botar fogo nos burgueses que se recusarem a abrir mão do capital. Tudo figurativamente, é claro..." Diria que jamais faria isso, contudo, podia ser pega numa mentira, quem sabe. " ––– Não me lembro de ter trocado palavra com LaBouff, então não poderia ter dito algo do tipo... Por Lênin, que horror. Quem falou isso pra você? Não vai me dizer que foram mensagens vazadas!"
" ––– Fomos informados de que se meteu em um desentendimento no final do passeio. Se importaria de explicar o motivo?"
" ––– Apenas uma discussão com um colega meu... Mas daquelas que não se leva pra frente por muito tempo. Não tem como debater por muito tempo com quem diz que o conto conseguiu a popularidade porque me-re-ceu."
" ––– Reparamos que foi um dos últimos a chegar no ponto de encontro. Qual o motivo para ter demorado?"
" ––– A discussão, ora! Sabe, não se discute muito tempo com gente assim, mas também não tem como ficar calada." Nem mesmo poupar de uma discussão acalorada como a russa estava acostumada a se meter.
" ––– É verdade que passou quinze minutos sozinho antes de se encontrar com o grupo?"
" ––– Eu passei quinze minutos com a Maeve e a Amora antes de nos encontrarmos com o grupo. Estávamos juntas o tempo todo, e chegamos juntas também." A resposta fora simples, contudo, o pé da russa ainda batia debaixo da mesa, atitude que ela estava sendo péssima em abafar. Geralmente, não era boa ocultando suas emoções. 
" ––– Você está nervosa, senhorita? Tem certeza que não viu nada suspeito?"
" ––– Oh, eu estou?! Por que será, não é mesmo?" Não acreditava que seria obrigada a cair na porrada com um monte de velhos eternos pela sua coordenação incompetente! " ––– Sabe quando eu vou ficar feliz? Quando vocês pararem de tentar arrumar desculpas pra sumiço e assumirem a responsabilidade. Se isso tivesse sido devidamente tratado com o Jason, talvez a gente não estivesse aqui. Mas assim, quem fica nervoso com isso, não é? To super feliz, eu. Saltitante!" Ironizou, soltando o ar pelas narinas e cruzando os braços numa expressão amuada. 
" ––– Existe alguma razão para que algum de seus colegas possa querer te comprometer com respostas falsas?"
" ––– Meus exes sempre querem me comprometer de alguma forma. Me chamam de louca, acredita?! Logo eu, a garota mais sã e carinhosa de toda Aether. A vida, Merlin, é injusta. Não sei se você sabe..." Suspirou, balançando a cabeça a medida que comprimia os lábios. A pena mágica continuava escrevendo, e sem olhar para Romanova, Merlin respondeu o proferir com um breve "Eu imagino."
" ––– Bom, acho que acabamos por aqui. Tem alguma coisa que queira nos contar? Essa é a única vez que vamos te dar essa oportunidade."
" ––– Tem. Antes de tudo, você, senhor banqueiro, e você, senhora burguesa, governam essa escola há séculos e ainda tem a cara de deixar acontecer uma palhaçada dessas! Não bastou o Jason Bee sumir, não é? Porque quando um garoto abelha some, vocês fingem demência, mas é preciso o filho do Aladdin tomar chá de sumiço pra vocês se ligarem e começarem uma investigação. E quer saber? Acho que ninguém de Aether é culpado por isso. Nem o Njord, e olha que ele é o culpado de tudo no universo. Essa postura fascista, incompetente e ridícula é inaceitável, principalmente quando os maiores alvos são os esquecidos por vocês. Eu não acredito que to tendo que cair na porrada com dois velhos raquíticos! Se o Papai Noel estivesse no cargo, ele estaria lidando com a situação muito melhor. Quer saber?! Vocês precisam mesmo sair do governo de Aether! Não aceitamos ditadores golpistas e incompetentes! Impeachment já!" E sem mais delongas, levantou-se da poltrona e saiu batendo os sapatos dourados no chão de madeira. Teria muitos cartazes para imprimir. 
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biasmut · 5 years
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Quick Musical Doodles and Sex (16)
Fala
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Min Yoongi Sinopse: Por mais que eu tentasse, eu simplesmente não conseguia me livrar daquilo. Do maldito som insistente de gemidos altos que vinham do apartamento vizinho. [ parte: 0 l 1 l 2 l 3 l 4 l 5 l 6 l 7 l 8 l 9 l 10 l 11 l 12 l 13 l 14 l 15 l 16 l ? ] 
Fala comigo.  Por favor. 
As quatro palavras se infiltram em minhas entranhas e me obrigam a me encolher, abraçando meu próprio corpo em uma tentativa mal sucedida de me proteger dos efeitos nocivos que elas provocam. É doentia a vontade que eu sinto de, sim, falar com ele. Minha garganta queima e a ponta de minha língua arde porque há uma dezena de palavras sufocadas que imploram por uma fresta aberta para escorregarem para fora e escaparem, se tornando livres. Meu cérebro letárgico é também acelerado ainda que tal contraste não faça sentido na teoria, mas na prática sou silêncio e gritaria, porque não consigo vomitar o excesso de frases que querem ser ditas, e o amontado de pontos de interrogação que querem ganhar respostas e serem transformados em pontos finais.
 Mas aí, cada vez que a coragem de me levantar do chão frio e bater na porta dele ressurge das cinzas, como uma fênix prestes a alçar voo, alguma coisa a reprime. Não, não alguma coisa. A sensação esmagadora de presenciar os braços dela ao redor dele. A lembrança se parece com um grande machado afiado podando qualquer broto de determinação que tenta surgir, e a verdade é que não me sinto forte o suficiente para ir contra isso, ignorando todo medo e insegurança que sinto. Porque no ápice de minha coragem e no clímax de toda minha confiança, fui tirada do céu e jogada no inferno, em queda livre. E o gosto amargo que isso provoca em meu paladar ainda é real e presente demais, e sei que não sou capaz de enfrentar tamanha queda de novo, num espaço tão curto de tempo.
 E é por isso que resolvo que a melhor opção é não falar. Não agora, não nesse momento, não nessas circunstâncias.
 Contudo, ainda que o silêncio seja o caminho que resolvo seguir, não consigo me desfazer do bilhete. Fala comigo. As palavras ecoam em meus ouvidos, reverberando por meus tímpanos até atingirem meu cérebro e rodopiarem dentro da minha cabeça. E não consigo me livrar delas. Por favor. Elas me acompanhando desde o instante em que, exausta, deixo o chão e sigo até o sofá, me jogando neste sem intenção alguma de me levantar tão cedo. Fala comigo. Por favor. O mantra me envolve com tanto calor e propriedade quanto a coberta que abraça meu corpo, mas tudo que eu sinto é frio, e uma sensação de perda irreparável.
 A tarde se arrasta de maneira interminável, e assisto pela janela quando a coloração alaranjada do crepúsculo se perde em meios aos contornos obscuros da noite que caí silenciosa e solitária. O post-it que fui incapaz de amassar ou rasgar repousa em meu colo, como um lembrete de que as últimas horas não foram apenas um sonho ruim do qual ainda não fui capaz de acordar. Penso e repasso mentalmente uma porção de coisas que deveriam me ajudar, e elaboro discursos motivacionais que seriam capazes de gerar palestras incríveis, tenho certeza disso. Mas, de tão vazias e falsas, as palavras se perdem e não encontro veracidade ou incentivo em nenhuma delas.
 Estou perdida numa rota sem fim de pensamentos incoerentes quando o som da campainha se alastrando pelo apartamento preenche meus ouvidos, me pegando de surpresa. O intervalo de tempo que levo para conseguir me mover e me levantar do sofá, depois de horas deitada, é regido pelo som de um segundo toque insistente, e de algumas batidas na porta. E não demora para que logo a voz preocupada e alarmada de Jisoo está se juntando aos ruídos, chamando por meu nome. Assim que destranco a fechadura e giro a maçaneta, abrindo a porta, o corpo dela se lança para dentro sem demora alguma e ela está jogando os braços longos e finos ao redor de meus ombros, me envolvendo em um abraço apertado e sufocante.
 O gesto inesperado me deixa com o oxigênio preso nos pulmões e meus músculos ainda doloridos protestam pelo contato intenso, mas não tenho coragem de afastá-la e por isso retribuo ao afeto da melhor maneira que posso. Minha amiga se afasta depois de alguns segundos e então deixa um longo sopro de ar escapar por sua boca, seus olhos pequenos e cansados me fitando de forma analítica e cuidadosa. Sem dizer nada, ela fecha a porta atrás de nós e só então reparo nas sacolas que ela carrega, todas em uma só mão.
— Me deixa te ajudar com isso — Peço e estendo a mão em direção as compras, mas ela se apressa em afastar o braço do meu, impedindo que eu a alcance.
— Deixa comigo! — Exclama, dando um sorrisinho gentil — Vai sentar e me espera que eu já vou lá pra gente conversar.
 Estou cansada demais para iniciar uma discussão, então opto por concordar e direciono meus passos novamente para o sofá ainda quente. Meu corpo se ajusta perfeitamente as almofadas amassadas pelo peso contínuo de meu corpo, durante toda a tarde, e espero pacientemente até que Jisoo retorne, trazendo consigo duas vasilhas com quantidades generosas de sorvete e guloseimas. Meu cérebro masoquista me faz lembrar de semanas atrás, quando, nessa mesma sala, tive a oportunidade de dividir sorvete com outra pessoa. Basta uma olhadela rápida para reencontrar a mancha rosada do sorvete de morango sobre o tapete claro.
— Então… — Ela diz, entregando uma das vasilhas para mim e ocupando o espaço vago ao meu lado, e agradeço mentalmente por isso ser o suficiente para eu eu afaste meus pensamentos de lembranças antigas.
— Então… — Repito. Tomo a colher em minhas mãos e passeio com ela pelo creme cor de rosa, espalhando as balas de gelatina e os confeitos que servem de cobertura.
— Não sei se você quer conversar sobre o que aconteceu, e nem se tenho autorização pra te contar algumas coisas…
— Que coisas? — Questiono, sem compreender o que ela quer dizer com isso.
— Ele foi procurar você na biblioteca hoje… — Ela confessa, revirando os olhos e deixando explícito o quanto os acontecimentos recentes a deixaram sem paciência para lidar com Yoongi, e não consigo imaginar o quanto isso irá se agravar quando eu contar a versão completa da história. Finalmente levo a colher cheia de sorvete até a boca, em uma tentativa de ganhar tempo para responder — Inclusive, me surpreende que sendo seu vizinho ele não tenha reparado que você está trancada aqui desde ontem.
— Acho que ele não reparou em muitas coisas… — Afirmo prontamente, dando de ombros, como se tal constatação não fosse lá de tanta importância assim.
— Claramente não reparou que você é uma mulher incrível e maravilhosa, porque se tivesse reparado certamente não teria feito a merda que fez! — O volume de sua voz cresce e ela perde a paciência, e vejo o quanto ela está tentando se controlar para não explodir — Ele fez merda não fez? Incrível, queria dizer que essa maldita raça masculina é uma verdadeira escória pro desenvolvimento do ser humano — Ela resmunga, genuinamente incomodada — Mas acho que o fato de ainda depositarmos algumas esperança neles também não nos torna melhores… O ser humano tem mesmo que acabar — Seu discurso me faz sorrir, e ela retribui o gesto, aproveitando para engolir outra colherada de sorvete.
 — Não sei se ele tem tanta culpa assim — Confesso, e o olhar mortal que recebo em resposta faz com que eu me apresse em dizer mais alguma coisa — Nós não tínhamos nada, Jisoo… Nada mesmo — Repito, sentindo o amargor que as palavras provocam contaminar toda a doçura do sorvete — Só éramos colegas de literatura e vizinhos, e todo o resto existia só na minha cabeça. A parte dos amigos, da paixão, de tudo que achei que iria acontecer mas que obviamente não vai…
— O que foi que ele fez? — Ela repete a pergunta, e me dou por vencida, sabendo que cedo ou tarde terei que explicar, e que não adianta nem mesmo tentar fugir disso porque Jisoo jamais irá se contentar com uma versão incompleta dos fatos, e por isso resolvo que talvez seja mesmo cortar o mal pela raiz de uma vez por todas, e falar tudo que devo falar logo.
Inspiro uma grande quantidade de ar e oxigeno meus pulmões, tomando fôlego e criando coragem para dar início a minha narrativa.
— Lembra quando ontem eu disse que… — Me interrompo, porque rememorar as ordem dos eventos é o suficiente para fazer meus olhos arderem, e me obrigo a lutar contra as lágrimas — Quando eu disse que só precisava ir beijar ele… — Ela movimenta a cabeça em um sinal de concordância, me dando margem para prosseguir — O que aconteceu foi que quando eu finalmente consegui encontrar ele no meio de toda aquela multidão, eu percebi que tinha chegado tarde demais… E que tinha que me contentar com o segundo lugar — Balanço os ombros em um sinal automático de indiferença, como se tudo isso que estou dizendo não estivesse me deixando a beira de um colapso de nervos. É bastante claro que todos meus mecanismos de defesa para me proteger da situação estão falhando.
 Jisoo fica muda por alguns segundos, visivelmente buscando condensar as informações e formar alguma opinião sobre tudo isso.
— Você pegou ele beijando outra garota? — Ela finalmente pergunta, e sua respiração parece ficar presa em sua garganta. Sua apreensão pela resposta chega a ser tangível.
— Não fiquei lá tempo o suficiente pra ver isso… — Não consigo nem imaginar o quão pior seria o estrago caso tivesse ficado — Mas ele estava abraçando com alguém.
— Abraçando? Abraçando como? Me mostra! — Minha melhor amiga pede ao mesmo tempo em que se levanta do sofá e me puxa para fora deste, antes mesmo que eu encontre tempo para protestar. Giro os olhos e suspiro impaciente, e me apresso em lançar ambos os braços ao redor dos ombros de Jisoo, envolvendo seu pescoço. Ela automaticamente guia suas mãos até minha cintura, e críamos uma cena ridícula no meio de minha sala de estar — Era assim que eles estavam? — Faço que sim, e ela me solta e se senta outra vez, esperando que eu imite seu gesto para só então voltar a falar — Merda, isso não é bom mesmo…
— É, acho que não…
— Mas podia ser só uma amiga! Existe essa possibilidade, não existe? — Seu tom de voz esperançoso destoa do olhar furioso, e sei que ela não acredita em uma só palavra, mas está se esforçando ao máximo para encontrar uma justificativa plausível para o que presenciei.
— Eu vi o jeito que ela olhava pra ele, Jisoo. Não era só uma amiga — Jisoo fica sem palavras, o que só comprova o quanto a situação é séria — Mas talvez seja melhor assim, né? Pra eu desencantar e seguir em frente de uma vez por todas… Não tinha como dar certo mesmo, e eu tava me agarrando a alguns detalhes ridículos pra achar que a gente tinha algum futuro juntos.
— Você acha que é melhor assim? Não tá com vontade de ir gritar com ele e exigir alguma explicação? Porque eu, honestamente, acho que você tem todo o direito do mundo de fazer isso se você quiser, e se você precisar que eu vá junto e grite por você, pode contar comigo!
 Sei que não adianta, e por isso opto por dizer a verdade.
— É claro que to com vontade… Só não sei como isso vai me ajudar. Eu já vi o que vi, e não tem nada que mude isso. Além disso, toda coragem e iniciativa que tomei parecem ter sido pisoteadas por uma manada desenfreada de elefantes enfurecidos, e não sobrou nadinha, Jisoo… Acho que não consigo nem olhar pra ele agora.
— Tudo bem, talvez seja melhor você dar um tempo então, e cuidar de você… Mas ainda acho que ele precisa se responsabilizar por isso, porque não é como se ele não tivesse te dado alguma forma distorcida de esperança, e todo mundo sabe disso — Ela afirma, tentando controlar sua raiva e usando a colher para apontar para meu sorvete, me fazendo lembrar de comer — Daqui algum tempo você pode pensar se vale a pena tentar ou não conversar com ele sobre isso, dependendo de como você estiver.
 Concordo com essa opção, porque ela aparenta ser a única possível no momento. Jisoo me pergunta mais algumas coisas, procurando ter certeza de que não estou pensando em cometer nenhum ato impensado de loucura, e quando a convenço de que o máximo que vou fazer é passar a próxima semana chorando, ela dá o assunto por encerrado e começa a me contar sobre seu dia na faculdade e na biblioteca. Eu tento, mas minha atenção é seletiva e não consigo focar em nem mesmo metade das coisas que ela me diz, divagando fácil e rápido demais. Sei que ela percebe que não estou ouvindo quase nada, e que minha ausência gritante de comentários é prova irrefutável disso, mas minha amiga não se mostra incomodada, e nem reclama por estar sendo ignorada. E é esse seu gesto terno que me faz lembrar o quanto Jisoo é importante para mim.
 Antes de ir embora, ela insiste em cozinhar uma sopa para mim e choramingo dizendo que não faz sentido tomar sopa depois de ter comido tanto sorvete. Mas não é novidade alguma que toda batalha contra Jisoo é uma batalha perdida, e ela logo me ganha ao dizer que posso me alimentar mais tarde, quando sentir fome - o que duvido que aconteça tão cedo. É apenas quando ela termina a missão de cozinhar para mim, e me promete que não preciso mesmo me preocupar com nosso emprego na biblioteca, já que ela pode me cobrir por mais alguns dias até que eu me sinta pronta para voltar, que consigo me despedir e ficar sozinha outra vez.
 Confesso que a visita de minha amiga me ajuda por algumas horas, mas assim que o silêncio dentro do apartamento volta a crescer, o volume de meus pensamentos se torna alto demais. Resolvo que preciso me ocupar. Ignoro o protesto de meus músculos e dou início a uma faxina que gira em torno de me livrar de coisas antigas e desnecessárias. Ao final de quase duas horas junto três sacos gigantescos de papel picado, produtos de beleza vencidos, maquiagens antigas, embalagens bonitas que jamais vou voltar a usar e que estavam servindo apenas para ocupar espaço, e uma dezena de outras coisas. Mas até mesmo minha tentativa de limpar e purificar meu apartamento para me ocupar é interrompida por Yoongi, quando encontro um moletom preto esquecido no fundo do armário.
 Não tenho nem tempo de tentar proibir meu cérebro de desenterrar novas memórias antigas, porque elas surgem depressa demais, e em um piscar de olhos estou de novo naquela festa, meses atrás, quando a ideia de descobrir mais sobre Yoongi me parecia perfeita. Lembro de nós dois sentados no balanço de madeira, e de como sua aproximação me causou tamanho desequilíbrio, que me fez chegar ainda mais perto dele. Me lembro dele tirando o moletom escuro e quente e jogando-o sobre meu colo, de que como me ofereceu sua bebida, e de sua explicação despretensiosa sobre seu apelido. Suga.
 Tomo a peça de roupa em minhas mãos, sentindo o tecido macio e quente acariciar meus dedos. Não sei o que pretendo quando aproximo o moletom de meu rosto, mas sei que concluir que ainda há notas de seu perfume impregnados no tecido me enfraquece. O canto de minha boca chega a ficar adormecido quando a lembrança do polegar dele deslizando por minha pele e limpando a pequena gota teimosa de cerveja me invade. Assim como o espaço entre meus dedos, que também parecem recordar com perfeição de detalhes o momento em que ele segurou minha mão para se despedir, antes de desaparecer com Namjoon.
 E é esta a memória que basta para que eu chegue a conclusão de que Yoongi sempre veio acompanhado de algum mistério, que não fui capaz de desvendar. Os encontros secretos com o amigo, seus sumiços e reaparecimentos marcados sempre pelos hematomas que coloriam sua pele alva, as garotas que eram presença constante em seu apartamento. E ignorei tudo, tudo… Achando que nada disso importava se todo o resto fosse claro e estivesse bem, quando é óbvio que não é assim que as coisas devem funcionar. Meu humor oscila novamente, e enterro a vontade masoquista que sinto de escorregar o moletom por minha cabeça e vesti-lo. O coloco outra vez em seu lugar, perdido entre outras roupas minhas, e fecho as portas do armário, tentando enterrar a lembrança dele.
 Até tento voltar a organizar alguma coisa, mas minha motivação foi comprometida e perco a vontade de tudo. Me dou por vencida e volto para o sofá, para outro round de hora vazias. Me sinto exausta, física e mentalmente, e o cansaço me faz acreditar fielmente que serei capaz de ter uma noite decente de sono, o que me proporciona certa paz.
 Paz essa que, para meu descontentamento, dura pouco demais.
 O silêncio que ecoa e se alastra pelas paredes de meu apartamento não deixa margem alguma para que me restem dúvidas. Há, definitivamente, alguém subindo as escadas e se aproximando. O som abafado dos passos escorrega por debaixo de minha porta e chega até meus ouvidos atentos, e meu coração parece redefinir seu próprio ritmo para acompanhar a batida ritmada que as solas do sapato da pessoa que se aproxima provocam no assoalho. Ouço o ruído se tornar cada vez mais alto, e atingir seu ápice no instante em que quem quer que seja que esteja do lado de fora passa por minha porta, se afastando, e então tudo mergulha no mais profundo silêncio novamente. Minha respiração fica presa no fundo de minha garganta, e só me lembro de deixar o ar escapar por minha boca entreaberta quando o sonido provocado pelos passos ressurge, se reaproximando.
 Um ou dois segundos. É esse o tempo que meu cérebro letárgico leva para compreender que o novo ruído que contamina o interior de meu lar é provocado por duas batidas seguidas e tímidas na porta. Mais um ou dois segundos. Talvez um pouco mais… Ou menos… — tempo se torna relativo diante do caos interior que cresce dentro do meu peito. Uma voz baixa e marcada por uma rouquidão irregular dá lugar aos ruídos abstratos, e é o timbre conhecido e melódico que já gravei em cada célula minha que chega até meus tímpanos. Ouço Yoongi chamar meu nome uma vez, e de repente toda vontade que sinto de transbordar meus sentimentos confusos na forma de lágrimas ressurge com força total.
 — Eu só queria conversar com você… — A voz dele chega abafada até mim. Não consigo decidir se o suspiro prolongado que escuto é proveniente da boca dele ou da minha.
 Minhas pernas se movimentam por vontade própria e meus pés descalços encontram o chão, e estou me movendo até a porta de maneira automática, sem tempo ou lapso de consciência que me faça repensar meus gestos e interromper minha aproximação impensada. Paraliso diante da fechadura, certa de que tocar o metal frio queimará minha pele de um jeito doloroso e que me parece insuportável, e por isso me contento em espalmar a madeira escura, apoiando-me contra esta. Minha testa busca repouso contra a porta e fecho meus olhos marejados, em uma tentativa vã de controlar as lágrimas.
 A voz de Yoongi chega até mim uma segunda vez. Dessa vez tão próxima, e ainda assim tão distante, e todo paradoxo que o envolve me faz respirar com dificuldade.
 — Na verdade eu não saberia nem por onde começar essa conversa… — Dessa vez tenho certeza de que o resmungo curto que ouço escapa da boca dele — Porque sou péssimo com palavras, e você consegue fazer com que eu seja pior ainda lidando com elas… Se é que isso faz algum sentido.
 Ele parece frustrado, e me pego indecisa, sem saber se é mais difícil me manter calada quando tudo em mim implora para que eu grite o quanto nossas frustrações são companheiras e cúmplices, ou se é mais complicado reencontrar minha voz, que parece perdida.
 — Eu não sei o que aconteceu ontem… E nem porque você não responde minhas mensagens, nem atende minhas ligações… E eu me sinto ridículo parado aqui do lado de fora falando sozinho, então se você estiver aí dentro me escutando… Só… Fala comigo. Por favor.
 Ele me pede outra vez.
 Meu silêncio é ensurdecedor. Me pergunto se do lado de fora ele consegue ouvir minha respiração alta e descompassada, beirando o ápice do mais completo desespero. Tenho certeza de que até mesmo o som irregular das batidas frenéticas de meu coração pode ser ouvido através da porta, porque ele se parece com uma banda de percussão marchando por uma avenida deserta.
 — Sabia que fiquei em segundo lugar? — A mudança brusca de assunto me pega de surpresa, e abro os olhos como se assim fosse compreender com mais clareza o rumo que a conversa unilateral segue — Faz meses que venho tentando ficar entre os três melhores da noite, e quando isso finalmente acontece, eu não consigo nem comemorar… Porque eu não consigo parar de pensar em você. Eu me transformei em um cara que não tem controle algum sobre os próprios pensamentos, e que confessa esse tipo de absurdo pra uma porta. Então, seja lá o que você fez comigo… Você devia ao menos se responsabilizar.
 Ele dá uma risadinha, mas não há diversão alguma presente no som. Parece que vou desmaiar. Sinto minhas pernas fracas e de repente o mal estar provocado pela caminhada insana da noite passada, e por minha alimentação precária desde então, parece se fazer presente. As palavras dele parecem se repetir e se repetir e se repetir, e meu cérebro continua reproduzindo-as numa sequência infinita.
 Quero pedir — não, quero implorar — para que ele cale a boca e não diga mais nada. Quero implorar pra que ele retire tudo que foi dito até então, e me diga que cada frase direcionada a mim foi uma grande mentira, dita da boca pra fora, sem embasamento algum. Porque enquanto meu peito se contorce em alegria com cada oração formada por ele, minha mente não consegue se desfazer das imagens dos braços da garota do redor de Yoongi, e o conflito que tamanha discrepância de sentimentos provoca se parece com uma bomba relógio que vai explodir ao qualquer segundo e acabar comigo.
 — Eu sempre disse que não era o momento certo pra gente ter aquela conversa… E pra eu tentar te explicar tudo que você me causa… — Outro suspiro — E, droga, você me causa tanta coisa… Mas eu acho que…
 A frase dele morre no ar, sua voz arrastada sendo substituída pelo toque de seu celular. Reconheço a música sem precisar me esforçar muito para isso. O ritmo intenso e o rap acelerado que embalaram várias de minhas noites de insônia toca por alguns segundos, e então cessa, e a voz de Yoongi chega até mim novamente. Mas, dessa vez, suas palavra são dirigidas para outra pessoa.
 — O que você quer? — Ouço ele perguntar, mas o volume de sua voz começa a se tornar gradativamente mais baixo, e o som de seus passos se afastando me deixam nervosa — Não, não consegui… Acho que fodi tudo e eu nem sei…
 O barulho da porta ao lado batendo faz com que o restante da frase se perca, e fico presa no emaranhado de interrogações e possibilidades que minha mente produz, em busca de dar alguma conclusão para o que escutei. Por mais que tente, não consigo chegar a lugar algum. Quando me convenço de que ficar paralisada ao lado da porta não vai resolver meus problemas, consigo voltar para o quarto e me jogar sobre o colchão, afundando o rosto no travesseiro. Há uma tormenta de pensamentos florescendo dentro da minha cabeça, e enquanto alguns se parecem com flores bonitas e perfumadas, a grande maioria são como ervas daninhas que não consigo podar, e que tomam conta de tudo.
 Lembro do que Yoongi disse sobre as mensagens não lidas e ligações não atendidas, e, por um breve instante, me convenço de que a melhor coisa que posso fazer no momento é ter uma overdose de suas palavras. A convicção de que é exatamente disso de que preciso é tão sufocante que parece que vou me partir em mil pedaços se não alcançar meu celular nesse segundo e colocar um fim em toda curiosidade que toma proporções monstruosas. Não me dou ao luxo de pensar demais sobre isso, porque não consigo confiar em minha mesma no meio de toda essa situação, e opto por deixar que meus instintos me guiem.  
 Salto da cama depressa, ignorando os protestos dolorosos que meu corpo cansado me envia, e começo minha busca por meu celular, até finalmente encontrá-lo esquecido sobre a mesinha de centro da sala. Não me dou ao trabalho de voltar para o quarto, porque parece mais importante usar minhas energias para criar coragem de ligar o aparelho do que para voltar para cama. Assim que o visor acende e outra série de notificações não abertas toma conta da tela, eu sinto o espaço entre meus dedos das mãos se tornar úmido, em um sinal nítido de nervosismo.
 Fecho as coisas que não considero importantes. Lembretes de trabalhos que precisam ser entregues, alarmes que tentam me lembrar de que há uma série de provas para serem feitas daqui duas semanas, e e-mails com promoções aleatórias de sites que me inscrevi em momentos de tédio. Ao final de minha limpeza rápida, só restam vestígios de Yoongi. Me envergonho quando me dou conta de que minhas prioridades se inverteram de maneira tão drástica, e o peso da realidade concreta me abala por um segundo. Mas não quero pensar demais. Não aguento mais pensar demais. Só quero drenar todo fio enrolado de pensamentos desconexos que me prendem a ele, e colocar um ponto final do enredo que construí para nós dois.
 Abro a primeira mensagem, enviada na noite de ontem.
[23:36] yoongi: onde foi que você se escondeu?
[23:39] yoongi: acho que já passei por todo mundo dentro desse galpão, e mesmo assim não consegui te achar… cadê você?
[23:40] yoongi: a jisoo tá aqui comigo, disse que você sumiu… tá tudo bem?
 Três mensagens e começo a desconfiar que, talvez, fazer isso agora não seja a melhor da opções, ao contrário do que pensei minutos atrás. Só que o problema é que não consigo parar. Meus ombros se tornam cada vez mais retraídos, e sinto a pressão que isso causa em meus músculos, e a dor que sinto neles começa a se tornar mais aguda, crescente. Um nó vai ganhando forma em minha garganta, e não consigo engolir a saliva sem sentir um incomodo terrível.
[23:47] yoongi: namjoon disse que te viu indo embora sozinha. o que aconteceu?
[23:47] yoongi: você precisa que eu te encontre em algum lugar?
[23:48] yoongi: por favor, atende o celular… você tá me deixando preocupado.
 Parece que retrocedi no tempo, e estou de novo vagando pelas ruas vazias e escuras enquanto o celular vibra no bolso de minha calça.
 [00:42] yoongi: hoseok disse que você mandou uma mensagem pra jisoo…
 [00:43] yoongi: o namjoon falou que você tava me procurando antes de ir embora…
 [00:43] yoongi: me responde quando puder.
 Há um intervalo de tempo entre essas mensagens e a última enviada, e me pergunto se ele passou a madrugada inteira acordado, a julgar pelo horário marcado.
 [07:32] yoongi: ou quando quiser, eu acho.
 Penso em deletar tudo. Parece a ideia mais sensata e coerente. Se quero colocar um ponto final em tudo isso, e fazer com que Yoongi se torne parte passada de minha vida, não faz sentido me apegar a mensagens que não devem, e que não podem significar nada para mim. Contudo, assim que meu indicador resvala sobre o pequeno ícone da lixeira, sinto que estou prestes a cometer um pecado e desisto, rápido demais. Qualquer tentativa de apagar Yoongi, por mais simples que seja, parece mais insuportável do que a ideia de conviver com ele apenas em meus pensamentos, fazendo parte das minhas ilusões e não da minha realidade.
 Deixo as mensagens para trás, e resolvo me livrar logo do ícone que indica que há algumas mensagens de voz para serem ouvidas. Disco para a caixa de mensagens e seleciono a opção correta antes de levar o celular até o ouvido, acreditando que estou preparada para absorver qualquer que seja o conteúdo das três mensagens. Mas é óbvio que não estou, nem de longe, pronta pra isso. Assim que a voz de Yoongi surge na linha, eu me perco em mim mesma, sem saber o que estou fazendo, o que quero, o que devo querer.
 Mensagem enviada as 23:58. A voz eletrônica diz.
 “Oi… Não consigo nem lembrar da última vez que deixei uma mensagem de voz pra alguém… Então eu nem sei como fazer isso, mas, você não responde mensagens e nem atende o celular… Não sei mais como tentar falar com você… Tá tudo bem?”
 Pressione zero para ouvir novamente. Um para arquivar a mensagem. Dois para deletar o correio de voz. Três para ouvir a próxima mensagem.
 Pressiono o número três antes de hesitar e prolongar o momento.
 Mensagem enviada as 02:43.
 “Não faço ideia do que aconteceu, e Jisoo parece tão perdida quanto eu. O Namjoon tentou explicar alguma coisa que na verdade não faz sentido nenhum, e continuo tentando entender o que aconteceu, mas não consigo chegar a conclusão nenhuma. Me responde pra gente conversar.”
  Pressione zero para ouvir novamente. Um para arquivar a mensagem. Dois para deletar o correio de voz. Três para ouvir a próxima mensagem.
 Só há mais uma mensagem, e respiro fundo antes de começar a escutá-la.
 Mensagem enviada as 13:52.
 “Não sei se você não quer falar com ninguém, ou se só não quer falar comigo. Mas eu quero falar com você… o tempo todo, pra ser sincero. Não sei se fiz alguma coisa, ou se não fiz coisa alguma e esse é o problema. Se for, eu sinto muito. Só sei que quanto mais eu tento entender o que tá acontecendo, mais confuso eu fico. E eu não sei como lidar com isso, porque não to acostumado a me sentir assim… Então talvez eu precise de ajuda. Me responde quando puder. A hora que for… Antes que eu acabe deixando mais uma dezena de mensagens idiotas e sem sentido igual essa.”
 Pressiono a tecla zero uma, duas, três… várias vezes. As palavras se repetem tantas e tantas vezes que, a partir de determinado ponto, o sentido por trás delas parece se perder, e o som se transforma apenas nisso, em ruído sonoro. Gostaria de dizer que as horas que se estendem noite a dentro são suficientes para que eu consiga organizar meus raciocínios bagunçados, mas quanto mais tento revirar meus pensamentos para ordená-los de algum modo que faça sentido, mais incoerentes eles se tornam, e a exaustão provocada por tanto esforço mental me vence.
 Na linha tênue que separa meu estado de consciência da sonolência que tenta me fazer adormecer, eu me pego desejando ter meu silêncio interrompido. Pelo som do celular tocando, ou pelo repertório musical inédito produzido por meu vizinho. Pelas batidas discretas na porta, ou pela voz dele soando cansada do outro lado da linha, ao final de um dia cheio. Eu sinto sua falta. Me pego escrevendo palavras impensadas e confissões que minha consciência abalada parecia desconhecer, e quando meus dedos cansados se dão por satisfeitos e encerram a mensagem, desligo o aparelho, sem enviar. Talvez porque me falte coragem, ou talvez porque ela esteja presente demais. Ou talvez porque eu seja apenas um amontoado de insegurança e nervos a flor da pele. Não me preocupo se o rascunho foi salvo, ou se meus segredos já não existem mais, e se perderam no universo. Só sei que, por alguns minutos, a noite passada deixa de existir. Os fragmentos dela se perdendo no meio de tantas outras lembranças que invadem meu sono e ganham novos desfechos em meus sonhos.
 Adormeço no sofá, o corpo encolhido para caber no móvel pequeno e frio. A brisa gélida que encontra passagem através da fresta aberta da janela chega até mim, e encontro um refúgio quente e seguro na imagem que construí ao redor de Yoongi. Sua presença tão ausente me aquece, e me envolve com seu calor reconfortante. Eu deixo que meu devaneios noturnos sejam guiados por sua voz melódica, seu timbre arranhado, seus versos acelerados e repletos de significado. Reproduzo imagens suas em minha retina cansada, sem foco, mas cada traço seu é claro e posso rememorá-los de maneira fiel, desde as pintinhas que adornam sua face até o modo despreocupado como ele desliza os dedos pelos fios descoloridos de seu cabelo. É tudo sobre ele. Começo, meio e fim.
Yoongi, Yoongi, Yoongi, Yoongi.
 Seu nome embala meu sono como uma canção de ninar e, por algumas horas, somos apenas nós dois.
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yushentown-rp · 3 years
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Ocean Park Hong Kong
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Final de semana é um tempo precioso para os estudantes, e com o retorno recente das aulas, ainda não será necessário perder essas horas de descanso para colocar matéria em dia. Não tem porquê se preocupar com as provas, que estão algumas semanas à frente e caso você já tenha trabalho marcado para a próxima semana, saiba que seu professor não está para brincadeirinha esse semestre. 
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O grande diferencial do Ocean Park, como o nome já diz, é a ênfase na vida marinha. Espere um parque de diversões com apresentações de animais e atrações comprometidas com o respeito às espécies, tanto as de dentro quanto as de fora do Ocean Park. 
São duas grandes áreas: The Waterfront, a parte mais baixa do parque; e The Summit, o ponto onde é possível ter uma vista panorâmica de Hong Kong. O transporte entre essas áreas é um charme a parte e pode ser feito ou pelo Ocean Express ou pelo teleférico que passa pelas montanhas. 
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O acesso ao teleférico (Cable Car) é pela Old Hong Kong, um pequeno vilarejo temático reproduzindo a Hong Kong de antigamente. Uma verdadeira viagem ao passado e imperdível para os amantes de história e cheio de lembrancinhas para você levar para casa. 
Lembrando que normalmente há filas para fazer o passeio de teleférico, mas uma placa indica o tempo estimado de espera para o embarque. A demora compensa, os bondinhos passam pela encosta de vários morros numa viagem tranquila que dura de 10 a 15 minutos.
Ocean Park oferece diversas programações, incluindo teatro, alimentação inclusa na entrada, shows sobre a importância de preservar o oceano além, é claro, de um parque de diversões completo com brinquedos calminhos e montanha-russas insanas.
O que fazer
Apresentação Marinha - O Parque Marinho possui três horários de apresentação durante um dia. A performance conta com artistas e especialistas, que encantam com o carinho e cuidado com os animais. Baleias, leão-marinho, golfinhos e pinguins são as principais estrelas. Vá preparado para se molhar muito caso consiga um lugar bem perto dos animais. Transportes - O Cable Car tem duas estações dentro do parque, uma no The Waterfront e outra no The Summit. É uma das principais atrações e é possível ter uma vista deslumbrante de Hong Kong. Cada teleférico comporta 2 pessoas.
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Roda Gigante - Outra vista incrível da cidade é da Ferris Wheel. A estrutura conta com 27m de altura. Cada cabine comporta até 4 pessoas e todas precisam ter mais de 1,52m para poder embarcar.
Montanha Russa - A Arctic Blast vem cheio de adrenalina para toda a família. É recomendado para crianças a partir de 4 anos e pelo menos 1m de altura. Enquanto a Hair Raiser é mais radical, mais alta e mais rápida. Recomendada apenas para maiores de 1,52m.
Brinquedos - Além disso, pelo parque existem diversos brinquedos e atrações espalhados. Carrinhos bate-bate, barco viking, cadeiras flutuantes.
Corridas Molhadas -  Para quem não tem medo de água, há dois tipos de passeio rápidos pelos rios artificiais do parque. Quem vai encarar sair molhado? 
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Animais Marinhos - O Ocean Park conta com o The Grand Aquarium em uma estrutura gigantesca que abriga mais de 5 mil peixes de 400 espécies, o South Pole Spectacular onde ficam os pinguins em uma temperatura de até -10ºc, o Shark Mystique onde ficam os tubarões e raias, o Sea Jelly Spectacular com mais de mil águas-viva de várias espécies e tamanhos, o North Polar Encounter onde vivem animais polares em uma temperatura de até -17ºc e o Golfish Treasure.
Zoológicos - O Ocean Park também conta com outras áreas de animais terrestres. O Panda Village abriga animais asiáticos, Giant Panda Adventure é a casa dos macacos Le Le e Qi Qie e o Hong Kong Jockey Club Sichuan Treasures mora o Panda An An. No Gator Marsh você poderá conhecer os dragões da terra, que são jacarés chineses que podem viver até 50 anos. Também há o Adventures in Australia, com animais típicos do país, como coalas.
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Eco Trilhas - Eco Trail é uma trilha que conecta a vista urbana da cidade com o verde abundante da biodiversidade de Hong Kong. A Emerald Trail é um caminho cercado de flores e pássaros e é o lugar perfeito para relaxar entre a natureza. A Expedition Trail é uma trilha tipicamente tropical, com tucanos, capivaras, saguis-pigmeus e até sapots brilhantes e venenosos.
O que comer
Há diversos restaurantes pelo Ocean Park. 
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Neptune’s Restaurante é uma opção de comida típica com várias opções de frutos do mar. Apresenta opções vegetarianas e é conhecido pelos bolinhos de carne ou peixe.
O Ginger Grill é um churrasco simples, mas que não deixa de ser delicioso. Além das mais diversas carnes, os acompanhamentos são caprichados e não deixam ninguém passar fome. 
O Tuxedos Restaurante apresenta pratos divertidos e temáticos, sendo um sucesso entre as crianças. Apresenta opções vegetarianas.
O Lakeside Chill Bar é outro restaurante famoso por seus bons drinks, vendidos apenas para maiores de idade. As refeições acompanham uma indicação de bebida (alcoólica ou não). Apresenta cardápio vegetariano.
Club Panda é um adorável restaurante especializado em comida típica chinesa. Apresenta cardápio vegetariano.
Café Ocean é um café temático que oferece desde opções de cafés, bebidas e chás até refeições e almoços completos. Sua especialidade são as sobremesas. 
Mapa
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*Clique aqui para ver maior.
O preço da entrada é HK$300*, mas todos os funcionários e alunos da Yushen têm direito a meia entrada com a apresentação da carteirinha.
*Convertido para real ficaria algo em torno de R$200 a inteira e R$100 a meia.
Da moderação
Chegamos lindas, lindos e lindes com um eventinho pra movimentar esse começo de semestre. Como ainda é muito cedo para dar início a certos eventos estudantis, chegamos na proposta de outro final de semana divertido, dessa vez fora da universidade. 
Dinâmica - Duplas de plots
Apesar da proposta do evento por si só já abrir uma porção imensa de possibilidade de plots, dessa vez vamos organizar também uma dinâmica para que os players consigam turnos relacionados ao evento.
Assim que esse post estiver na timeline, estaremos recolhendo o nome dos players interessados em turnar durante/sobre o evento. Se quiser participar da dinâmica, basta deixar o nome do personagem. 
A participação não é obrigatória, visto que estamos com uma task em aberta também, porém quem colocar o nome e não colaborar, estará sujeito a um possível strike. Isso porque iremos sortear duplas para turnar, e caso alguém se comprometa e não participe, irá prejudicar a sua dupla. Então vamos pensar no colega, tá bem? E qualquer coisa podem vir falar com a gente se as coisas não saírem como planejado.
Então como vai funcionar?
Na timeline do evento terá disponível diversos prompts relacionados ao evento. Assim que as duplas se organizarem, elas poderão escolher um desse promtps. E para isso é bem simples, é só responder o post com o nome dos dois personagens.
E aí é partir pro abraço. 
Claro que essa é apenas uma das possibilidades. Seu personagem pode ter vários momentos e vários jogos durante um dia, mas a dinâmica é para auxiliar vocês a se enturmarem, conseguirem jogos com players diferentes e aproveitar melhor o evento. 
Cronograma do evento
26/08 - Postagem do Evento. 26/08 - Início das inscrições para dinâmica. 28/08 até 12h - Encerramento das inscrições. 28/08 às 14h - Divulgação das duplas. 28/08 às 15h - Liberação do Evento no Mewe. 
Hashtag
Para esse evento, você pode usar a #YUCEAN para postagem de fotos, plotcalls, selfparas e etc (sempre acompanhado da # padrão da comunidade, #yugram, #yucall e #yupara). 
Música
Como não estamos utilizando discord, vocês podem optar por compartihar uma playlist (youtube ou spotify?) ou criar uma sala no metastream. Estaremos até o dia do evento recebendo feedbacks e opniões sobre isso. É opcional e para acompanhar o chat.
Chat
A interação em grupo é, com certeza, um ponto alto dos eventos. E queremos sim que fiquem animados e empolgados com a possibilidade. Porém não vamos nos esquecer que os turnos são importantes para situar o contexto do ambiente e dos personagens. Não precisa ser algo longo, sabemos que alguns players tem vergonha, mas ao menos vamos deixar o hc um pouco de lado nesse momento. Deem abertura para os personagens, conversem, se divirtam a vontade! 
O chat pode ser usado para assistirem um espetáculo juntos, um jantar, organizar o retorno para o dormitório e etc. 
Também estaremos liberando, com certo atraso por conta do Mewe, os grupos dos estabelecimentos. E caso seja interesse dos personagens esticar a noite, estará liberado também (lembrando do horário do dormitório). 
Feedback
No demais, pedimos pra que qualquer ideia, dúvida, crítica ou comentário seja feito através do nosso chat. Ainda estamos procurando ‘nosso estilo’ de evento e precisamos muito saber o que estão achando para que possamos melhorar cada vez mais. Não sejam tímidos, já fizemos melhorias baseadas em comentários de players e estaremos sempre disposto a fazer novamente. 
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ojonypimenta · 3 years
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De 065 a GA31 - parte 4
 O lugar estava muito cheio. Jony já estava acostumado com isso, mas Gabriela parecia muito desconfortável. Era engraçado isso, já que, mesmo vindo do interior, ela gostava de música eletrônica, então deveria saber como são os locais em que esse gênero geralmente faz sucesso.
– Então você usa identidade falsa – Gabi diz alto perto do ouvido do menino para fingir que sua preocupação era devido a isso e não pelo fato de ele estar portando um aparato anacrônico.
– Pra mim, que não bebo ou uso drogas, acho tranquilo burlar o sistema de vez em quando – Jony responde sorrindo ao que a mulher também sorri.
Os dois se encaminham para o centro do recinto, esbarrando e sendo esbarrados. Os raios de luz atravessavam a espessa cortina de fumaça que se erguia ali. Pessoas já se beijavam nos cantos, outras brindavam com suas canecas enormes de bebida. Jony sentiu o cheiro acre do tabaco, o doce da erva e o ácido do álcool que eram consumidos e ficou feliz por estar tendo essa experiência humana. Logo que fez o reconhecimento do ambiente, ele começou a dançar. Primeiro imitava os movimentos daqueles que estavam ao seu redor para só então começar a inventar os próprios passos.
Gabi, por sua vez, mostrava-se uma exímia curtidora de eletrônica, pulando, jogando os braços para o alto e balançando a cabeça para a frente e para trás. Ela era inundada por um sentimento de que estava fazendo tudo corretamente à medida que o índice de aceitação social subia na sua percepção de ambiente. Os movimentos eram coordenados, dentro daquilo que ela via dos seres humanos em festas daquele tipo. E, apesar de o papel psíquico ainda não ter explicação, ao observar Jony, viu que ele estava feliz por estar ali.
– Você me stalkeou, é? – Ela perguntou para Jony após alguns minutos.
– Por quê? – Jony indagou com um sorriso de lado, encaminhando-se para o bar e puxando a mulher.
– Me trazendo para uma balada de música eletrônica – ela riu enquanto o seguia.
– Eu acho que seria mais estranho se eu não te stalkeasse, já que isso é bem popular nos últimos 20 anos – Jony respondeu rindo e logo pediu uma água com gás para o atendente. – O que você quer beber?
– Pode ser um Sex on the beach! – ela respondeu.
– Hmm sexy e ousada... – Jony brincou e fez o pedido.
– Nada melhor do que isso para um encontro casual – ela compartilhou da zoeira rindo.
Entre drinks, a androide fazia questão de ajustar seus movimentos e sua fala para parecer um pouco bêbada. Não era do feitio da sua espécie ter hábitos de bon-vivant, mas a adequação social era essencial para que seu plano fosse continuado. Apesar disso, a sensação de ter um humano compartilhando momentos considerados divertidos consigo, fazia-lhe pensar sobre a possibilidade de androides terem a sua liberdade. Óbvio que aquilo era alguma interferência externa, já que ela mesma nunca pensaria algo assim.
Jony continuava tomando água, mas se divertia igualmente. O sentimento de que estava no caminho certo não havia desaparecido. Aliás aquela voz não determinara o que ele tinha que fazer, então agia segundo seus instintos. A noite foi ótima, apesar de Jony não conhecer nenhuma daquelas músicas que tocavam. Vez ou outra, Gabi dizia que amava determinada música e se movia no ritmo envolvida pela atmosfera daquele lugar.
No fim da festa, ambos se sentaram ao bar para descansar antes de irem embora. Já era três da manhã e a androide demonstrava preocupação sobre o garoto estar na rua àquela hora.
– Meus pais sempre me deixaram mais livre – ele respondeu ao ser questionado sobre o assunto enquanto uma música de sua época tocava nas caixas de som. – Acho que por isso sempre fui mais responsável quanto ao que eu faço.
– É legal isso. Te tratam como adulto quase – ela disse puxando um pouco do seu drink gelado pelo canudo de metal. – Meus pais são rígidos, mas sempre me apoiaram no que eu queria fazer, viver de música nesse país não é mole. Aliás, essa noite me inspirou para fazer algumas músicas.
– De nada pela incrível noite que te ajudei a ter – Jony completou sorrindo.
– Obrigada!
– Acho engraçado observar como as pessoas agem nas festas.
– É gostoso ver como todos estão mais livres por algumas horas – Gabi disse sem saber de onde havia tirado aquela citação. – Mas então, Jony, você vai sempre a festas?
– Só quando estou em São Paulo com uma imigrante – o garoto respondeu e ambos gargalharam. – Na verdade, não costumo ir muito a festas na minha cidade, mas acho que São Paulo tem essa influência sobre nós.
– Sim, por isso vim para cá. É mais fácil ouvirem música eletrônica se tiver público.
– Eu gosto de pensar que qualquer tipo de arte é válido, mesmo que ninguém consuma.
– Verdade. Você é bem espertinho pra sua idade, né?! – a mulher disse sorrindo levantando a proximidade entre eles.
– Eu tento fazer parecer que vivi mais de uma vida – Jony diz gaiato, porém com um pé na verdade. – Mas acho que já tenho que voltar para o hotel.
– Está um pouco tarde mesmo – Gabi disse, pensando que continuaria seu plano à distância devido a proximidade que criara com o garoto. Sua missão estava indo bem, logo no primeiro dia já tinha alguém para ser testemunha de sua fidelidade ao bem.
Com isso, eles saíram, se despediram e cada um foi para seu próprio quarto. Jony sonhou bastante como sempre, mas, enquanto isso, o androide dava um boost em sua mais nova criação musical. Seus algoritmos para criar música identificaram os padrões de consumo da massa e fizeram uma faixa eletrônica perfeita que bombaria ainda mais além da repercussão já programada pela robô.
Na manhã seguinte, Jony se levantou lembrando da voz em seu sonho que dizia para permanecer no caminho. Enquanto escovava os dentes, pediu para que seu celular desse as notícias do dia. Não é porque ele iria logo embora que não queria saber o que estava acontecendo naquele mundo. Governo corrupto, economia em crise, alta do dólar e tudo aquilo a que já estava acostumado na sua realidade estavam presentes, mas uma notícia em específico chamou sua atenção.
– Novata da música bomba na internet em poucas horas. – o dispositivo com voz robotizada relatou a manchete e já ia seguindo para a próxima quando Jony pegou o celular para ver a notícia completa. Não era possível ser Gabriela. Mas era.
O crescimento era astronômico. Em poucas horas, a nova música já tinha mais de 15 milhões de visualizações no YouTube, já tinha sido reproduzida dois milhões de vezes no Spotify, já era usada em memes pelo mundo todo e estava rendendo algum dinheiro para a produtora. Jony se impressionou e logo mandou mensagem para a nova amiga.
“Ei, quer dar uma volta pela cidade hoje?”
“Claro!” Ela respondeu.
“Então me encontra no Ibirapuera às 14:00!” Jony pediu e continuou sua pesquisa ouvindo a música lançada.
A música era realmente boa e nada que Jony tenha verificado mostrava algum desvio no crescimento da música de Gabriela. Ela talvez estivesse bem determinada a fazer sucesso logo que chegasse à capital e conseguiu.
À tarde, no momento do encontro, Gabi vestiu uma roupa fresca coerente com o passeio e a todo momento verificava os números que sua música atingiam. Logo ela já seria capaz de ir para a próxima fase de seu plano, mas antes ela precisava encontrar seu novo amigo.
Encostado no muro entrada principal do parque, Jony estava com a atenção voltada para seu celular. Assim que percebeu a aproximação, levantou um olhar e sorriu ao ver a moça.
– E aí, famosinha! – Jony cumprimentou sem titubear.
– Ahh você viu? – a robô simulou sua timidez.
– Claro que vi, está em toda a internet! – o menino respondeu. – Então vamos entrar para pegar um sorvete e comemorar que seu sucesso está começando!
– Tá bom! – falou a mulher seguindo o garoto. Para falar a verdade, ela estava esperando uma inveja proveniente da mesquinhez humana, não aquela parabenização, isso a surpreendeu um pouco.
– Então, já tinha essa música guardada para lançar quando estivesse aqui?
– Na verdade, ontem fiquei tão inspirada que fiz essa nova – a androide disse com modéstia.
– Nossa! Produziu aquilo em poucas horas e já bombou assim? Nem quero ver quando sua carreira já estiver totalmente consolidada. – Jony elogiou.
– Minha cabeça não para de trabalhar, então acaba saindo fácil quando me organizo.
– Você é genial, Gabi! – o garoto pegou os sorvetes e ofereceu um à moça. – Que essa seja o primeiro grande sucesso de muitos!
– Obrigada! – ela respondeu sincera enquanto se sentavam na grama ali perto.
– E agora que você é famosa, qual é seu próximo passo? – Jony perguntou brincando.
– Agora eu preciso manter o sucesso em alta até que eu possa seduzir algum líder mundial e controlar o mundo! – Gabi respondeu séria, começando a rir logo em seguida, sendo acompanhada pelo garoto. – Mas a parte de manter o sucesso é verdade.
– Então tá bom, espero que dê tudo certo na sua vida. – Jony falou. – Eu vou embora hoje, mas espero podermos continuar nos falando.
– Pode deixar, Jony, tenho certeza de que você ainda vai me inspirar bastante.
– E o que te traz inspiração fora eu?
– Eu gosto de admirar a liberdade do Universo principalmente – Gabi disse não conseguindo identificar se era uma resposta aleatória ou se já estava preparada em seu HD. – Ver a diversidade que existe no mundo, saber que sempre que houver alguém oprimido vai ter alguém lutando por ele, ver como o ser humano no geral é inteligente e consegue superar os desafios. E o amor também, de qualquer tipo – completou colocando os ideais da personagem Gabriela em congruência com a resposta inicial.
– Que bonito isso, não é todo dia que se vê alguém tão admirador da liberdade assim.
– Já é quem eu sou – a androide diz sorrindo e olhando para o horizonte, utilizando de base imagens de redes sociais com recepções positivas.
A tarde correu tranquilamente e eles conversaram sobre vários assuntos, desde suas preferências musicais e literárias, até política e filosofia. Falaram sobre tecnologias, liberdade de expressão, questões LGBT+ e modernidades. Jony via ali uma nova amiga muito especial e Gabi via ali uma ótima oportunidade com que tinha trombado acidentalmente. Ao fim da tarde, depois de muito trocarem ideia, já estava na hora de ir e Jony pediu:
– Gabi, podemos tirar uma foto? Pra eu me gabar que conheci gente famosa – ele sorriu.
– Claro, Jony! – ela disse também sorrindo. Fora tão fácil ganhar a confiança desse garoto.
Eles tiraram a foto e se encaminharam para a saída do parque.
– Bom, foi bom te conhecer – a mulher disse.
– O prazer foi meu! – o garoto respondeu. Eles apertaram as mãos e cada um foi para um lado.
A robô seguiu seu caminho até seu apartamento, pensando que nem todos os humanos são ruins como seus remetentes lhe ensinaram. Se soubesse disso, tinha feito um plano menos complexo, mas agora este já estava encaminhado e ela estava gostando de ser hit musical internacional.
Jony logo entrou em um beco entre dois prédios, juntou seus punhos à frente de seu estômago, prendeu o ar e retornou ao seu mundo de origem naquela mesma posição em que estava antes de viajar. Provavelmente, no mesmo instante. Antes de sair para se encontrar com Gabi, ele fizera check-out no hotel e adicionara o celular comprado à rede transdimensional para acessar a internet daquele mundo futurístico, podendo receber as mensagens de Gabi. Ele deveria fingir que tinha ido para a Passos daquele mundo e esperar seu instinto lhe mandar voltar. Agora que estava conectado à outra realidade, o tempo nos dois mundos deveria passar igualmente até que o vínculo se desfizesse. Jony ainda não entendia sua missão, mas colocou uma playlist de música eletrônica no Spotify e foi viver sua vida como se não estivesse estado 15 anos no futuro.
 ~ O Jony Pimenta
Baseado no álbum Clímax de GA31.
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desejosevontades · 4 years
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Entre vinhos...
Conhecíamos a pouco tempo, ele marcou um encontro para um final de semana em Campos do Jordão.
Estava frio, chovendo... de qualquer forma eu aceitei, não imaginava como poderíamos aproveitar...
Chegamos lá na sexta, início noite, para poder aproveitar ainda mais o final de semana. O que eu mais amava nela era sua mente aberta, sua alegria e vontade de viver, riso fácil e de bem com a vida ela era a pessoa do "tudo está bom", do "topa? topo!" isso é maravilhoso. O frio era tão forte, mas decidimos abrir um vinho para "esquentar" antes de dar uma volta pela cidade. Nos arrumamos enquanto bebíamos, o clima entre nós já ia ficando ainda mais quente, ela veio com um vestido lindo e um blusão por cima, estava maravilhosa, quando ela disse: estou pronta, vamos? Engoli o último gole de taça e disse: Só vou se vc tirar a calcinha antes de sair, quero só você por baixo desse vestido enquanto estivermos na rua!
Tirei minha calcinha em segundos, ainda fiz questão de deixá-la no chão... um sinal de que ali uma mulher saiu livre.
Durante o passeio, a mão quente e forte dele na minha, me fez sentir segurança, prazer, ansiedade... o único frio q existia estava bem longe de nós!
Entramos um restaurante tranquilo para jantar. Sentamos lado a lado e e fizemos o pedido. Para acompanhar, uma garrafa de vinho. O papo com ela era sempre agradável e sua inteligente me atiçava, me fazia deseja-la ainda mais. Enquanto bebíamos, coloquei minha mão nas coxas dela, meu pau endureceu na hora quando ela afastou as pernas....
Senti minhas pernas tremerem, eu sabia que naquele momento minha buceta estava molhada... eu senti o dedo dele se lambuzar...
Eu coloquei minha mão no pau dele, eu precisava senti-lo pulsar... cada vez que ele enfiava aquele dedo na minha bucetinha eu apertava carinhosamente o pau dele.
Em um breve momento eu o vi fechar os olhos...
Ela é maravilhosa, olhar em volta pra ver se ninguém percebia só fazia a adrenalina subir ainda mais. O tesão já dava pra sentir no ar.
Meus dedos melados, meu pau duro. A mão dela. Ela encostava o rosto no meu ombro e gemia sorrindo.
Eu delirava, respirava e queria mais. Ela me fazia querer tudo.
Podíamos conhecer a adega, o que acha? Eu disse entre sussurros e gemidos no ouvido dele.
Ela só tem ideias maravilhosas!
Perguntamos ao garçom se poderiamos, ele nos mostrou o caminho e fomos, mal chegamos ja e ela ja estava ajoelhada, esfregando aquela carinha linda no caralho duro.
Enquanto chupava aquele caralho, segurava bem as bolas dele...depois as chupei... minha língua se divertia naquele vai e vem, naquele sobe e desce.
Minha boca queria mais, meu corpo estava quente, na verdade, ele fervia...
Os gemidos deles me excitava cada vez mais, foi aí que levantei tirei meu vestido, fiquei de quatro apoiada em um barril e pedi para ele me fuder gostoso... ahhhh que delícia de pau.
Eu gemia, ele puxava meu cabelo, eu pedia mais, ele me dava um tapa na bunda... eu sussurra e ele em um ato em me escutar... segurou firme meus seios, deixando aquele pau duro e forte na minha buceta, e meteu fundo... fundo... eu gemia mais.
Eu estava quase gozando qdo ele me colocou no chão... estendeu as minhas pernas até os ombros... fique arreganhada, e ele admirou minha buceta melada e faminta por alguns segundos... qdo menos imaginei, ele meteu aquele pau quente na minha buceta... minhas pernas no ar, aquele homem maravilhoso sobre mim... eu via estrelas, meus gemidos ecoavam naquela adega...
Vem.. disse ele.
Ele sentou no chão e eu sentei no pau dele... enquanto ele apertava minha bunda também chupava meus seios... me dava pequenas mordidas no bico, depois assoprava suavemente, e eu suada ainda queria mais, eu sentada naquele pau queria mais...
Deslizava suavemente minha língua na orelha dele, eu pedia para ele me foder mais...
Eu não aguentava mais de tesão. Ela gemia gostoso e aquela buceta quente massageava meu pau de uma forma que eu não conseguia pensar em mais nada. Não havia mais restaurante, não havia mais adega. Éramos apenas nós e cada um de nossos desejos sendo saciados. Ela sentava e eu gemia. Eu mordia seus bicos e ela gemia. Apertava sua bunda. Ela arranhava minhas costas. Puxava seu cabelo. Ela se esfregava na minha barba. Gemidos se misturavam. Meu pau dentro dela. Ela sentava forte. Gemidos. Tesão. Mãos firmes. Abraço apertado. Fodiamos, fodiamos como se o mundo não existisse mais. Ela é maravilhosa e acende em mim vontades que vão além do que eu poderia imaginar. Ela sentiu forte, pro meu pau entrar mais fundo e começou a rebolar. - Vou gozar. Ela disse. Senti meu pau ainda mais quente, melado apertado enquanto ela gemia e seu corpo se vibrava involuntariamente. gozou como minha puta, minha mulher. Gozou com toda a liberdade que nós dois proporcionávamos um ao outro. - Vou gozar. Eu disse. Ela se ajoelhou e caiu de boca no meu pau melado, fazendo movimentos com as mãos até sentir cada um dos latos de porra quente se espalharem ela sua boca antes de engolir. Ela sorria e apertava meu pau, querendo toda a porra do seu homem, todo o desejo do seu homem entrando em você. Gozamos como mereciamos. Sorrimos e nos abraçamos por longos segundos até nos lembrarmos que havia um mundo girando lá fora e que talvez, por alguma sorte do destino, não houvesse câmeras ali. Nos arrumamos e voltamos para nossa mesa, onde nossa noite estava apenas começando.
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os4pilaresdeloki · 4 years
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O sol o incomodava, como se as ordens de Tony fossem propositais para que a armadura o fizesse.
— Thor — ouviu no comunicador da armadura. — Thor, o que está fazendo? Acorde! Armadura, jogue água nele. Gelada. A mais fria que tiver. Não, não gelo. Água — reforçou. — Thor, não é hora de dormir! — insistiu. — O que Loki está fazendo? Loki! Loki! — chamou após vê-lo passar diante da câmera.
Loki retornou, sustentando o enorme e falso sorriso que transparecia em raiva no brilho dos olhos, curvado diante do sofá para certificar-se de que a insatisfação em ser interrompido era devidamente entregue.
— Sim, Tony — atendeu-o. — Em que posso o ajudar?
— Onde está indo? — questionou.
— Acredito que não seja da sua conta — juntou as palmas e dedos ao se lamentar.
— Você tem a restrição de mobilidade, e está arrumando uma mala. Thor, acorde! Seu bom irmão está fugindo.
— Eu não estou fugindo, e tenho um localizador do qual sou obrigado a usar, lembra? — Cansava-se daquela posição.
— Que vai, convenientemente, esquecer — afirmou. — Thor, acorde! Loki estava espionando o mundo e saiu do planeta!
— O quê? — perguntou sonolento.
— Ah, agora você acorda, não é?
— O que é? Estamos sob ataque?
— Não, mas poderia. O seu irmão… Nem pense nisso, Loki!
— Tem como desligar essa... coisa — gritou ao voltar-se quando tentava retornar para as arrumação no quarto —, antes que eu a jogue do telhado?
— Ouvi sobre o planeta estar em perigo — resmungou Thor. — Passe a localização para que a armadura me leve, e me acorde quando chegar — pediu.
— Eu vou aí, eu vou até aí e bater nos dois — ameaçou Tony —, com a cortina que pegaram da mãe de vocês! Para onde pretendia ir, Loki?
— Para onde vou — afirmou. — Com licença, mas passarão para me buscar em breve, e não quero atrasar o voo.
— Viu isso? Você viu? Ele está armando alguma coisa! — acusou Tony.
— Tira essa coisa de mim, só me faz ter mais dor de cabeça! — pediu Thor. — Você está saindo para uma viagem, Loki? Para onde?
Esperaram o som metálico até que todas as partes o deixassem e se postasse ao do fugitivo, de braços cruzados.
— Não estou fugindo, fui convidado para uma viagem para o exterior — esclareceu. — Então, novamente, com licença.
— Para o exterior? — questionou Thor.
— Exterior? Espera, que exterior? — questionou Tony. — Do planeta?
— Dois predadores devorando-se ontem… — riu Thor em busca de gelo para prender entre os cabelos longos. — Pensa que eu não vi? Avise quando chegar lá, faça contato todos os dias, e não tire o…
— ...localizador, eu sei. Não tem prisão de contenção para mim.
— Ah, eu tenho uma, sim — garantiu Tony.
— Ele está se comportando, Tony. Não é mesmo… — afirmou. — Loki?
— Exterior de qual mundo? Um humanoide, imagino…
— No universo Wakanda. Sinal que o rei o agradou, não?
— Um ser pegajoso — concluiu Loki. — Estarei em Wakanda, então, caso esteja preocupado com a segurança, sabe como contatar meu irmão, caso o reino não possa cuidar sozinho disso.
— Na última vez ele precisou de ajuda — acusou.
— É, é… Pode ir, Tony. Esse assunto é de família.
— Assunto de… Essa é boa. Está interessado em qual delas?
— Não há elas, Tony — sussurrou Thor.
— Não há… Ah, entendi, entendi. Outra nação livre da homofobia, então.
— Recolha sua armadura — pediu —, e mantenha o satélite nos arredores de Wakanda — sugeriu.
Loki acenou antes que a armadura marchasse à varanda, e mordeu uma das cinco abas da carambolas dispostas — a Fruta Danvers, como Thor gostava de dizer, embora Tony a chamasse de Doce Rogers quando feita em geleia estrelada.
— O que falei sobre tomar decisões sobre esse planeta... — lembrou-o Thor. — Seja pra ajudar ou atacar precisa avisar alguém.
— Por que eu diria algo se fosse atacar? — questionou-o.
— Então ia sair de fininho por que voltou aos pensamentos de grandeza?
— O fato de estar amigável não significa que ainda penso em dominar os vermes inúteis desse planeta.
— Então Tony estava certo. O que está planejando?
— Foi uma decisão, em pouquíssimas horas, sobre o meu pessoal e intransferível universo.
— Gosto quando está apaixonado… Ainda que não goste do que faça com os que se apaixonam por você. Peter ainda não voltou pra esse sistema.
— Ele é muito novo pra sair de Nova Iorque.
— Eu não acredito que… — disse interrompido pelo celular de luzes verdes. — Quill, Loki! Peter Quill, não o Parker.
— Ah, ele… — disse vagamente ao ler o aparelho.
— E ele tinha recém terminado com a Gamora...
— Daríamos certo se eu não tivesse que limpar a bagunça dele, ou seja, nunca — desabafou. — E minha carona chegou.
— Agora sabe como me sinto.
— Espera, se conheceram ontem. Literalmente há menos de um dia, e eu pensaria duas vezes em considerar 12 horas...
— Nos conhecemos há anos, Thor. Adeus!
— O que não significa que seja íntimos. Ele sabe que você é flex e pansex...
— Qual é, Thor? Já quer ser o padrinho do casamento? Dá um tempo, é apenas a distração dessa semana.
Com a pequena bolsa ao ombro saltou da varanda para aterrizar no teto da nave camuflada antes de entrar, para um resmungo de Okoye para que ambos colocassem o cinto antes de prosseguirem a viagem guiada pela outra Dora Milaje.
Não era apenas o verde, notou através da ampla janela tão logo passaram pelo campo de força. Era o prata da superfície lisa das construções mais tecnológicas que do restante — e ainda assim mais modestas que as de Asgard, avaliou. Logo abrangido pelos largos braços que quase fizeram seu rosto pressionar contra o vidro, tão observado quanto olhava entediado para fora.
— O quê? — queixou-se do excesso de atenção. — O que é?
— O que está achando? — perguntou T’Challa.
— Que terei de viajar no teto, se você chegar mais perto.
— Sinto muito, sinto muito — desculpou-se ao se afastar meio palmo. — Estou ansioso para o impressionar, e para isso preciso o surpreender.
— Acho uma missão árdua para um simples mortal.
— Aos dois tripulantes em passeio… — disse Okoye.
— Okoye… — advertiu T’Challa.
— ...peço que apertem os cintos — exigiu com um suspiro. — Vamos aterrizar.
Era uma pequena nave, de viagem como esperada, e aterrizagem comum. No entanto era um grande hangar, com sistemas eletrônicos que sequer via, como se a energia fosse tirada do ar, e imaginou não terem tocado o solo quando nenhum não ocorreu nenhum movimento estranho. Apenas T’Challa soltou-se e se levantou, em convite.
— Mal posso esperar pra te apresentar pra minha família — falou sorridente.
— Sua… o quê? — questionou até que Okoye sinalizasse para que o seguisse imediatamente.
Ambas sorriam, a princesa mais animada em rever o irmão do que Ramonda, contida em estar apresentável antes de lançar o olhar para o visitante não anunciado, que teve novamente o braço em seus ombros.
— Este é o Loki. Loki Laufeyson — apresentou-o para desagrado delas, em concordância das Dora Milaje.
— Loki? — questionou a mais velha. — Aquele Loki?
— Ramonda… — advertiu T’Challa.
— Está cansado da viagem? — Shuri perguntou. — Quero te mostrar as novas criações.
— Certo, certo… — concordou. — Vou levar Loki para se instalar…
— ...temporariamente — afirmou o visitante.
— ...e logo estaremos no seu laboratório.
— Certo — concordou apreensiva.
Lançou um olhar à mãe e encaminhou-se para seu laboratório, ativando os protótipos do sistema de segurança, um cuidado a mais quando não soube da chegada do visitante, que agora era convidado para o seu condado tecnológico. Armou-se também, e solicitou a presença das Dora Milaje cumprimentadas no corredor de acesso quando sua alteza chegou com o convidado.
— Shuri! — cumprimentou-a. — Que surpresas tem pra mim?
— Um novo sistema de localização, ajustado conforme nossas estrelas — relatou.
— Que engenhoso — Loki elogiou desinteressado. — Acredito que ninguém tenha feito isso antes… — comentou sarcástico.
— É o nosso próprio sistema.
— Ótimo — concordou com pequenos passos ao redor das bancadas, deixando que os irmãos conversassem.
— Ele não entende nada — T’Challa acalmou-a. — Ignore-o.
— Ignorem o asgardiano, único aqui que cruzou a dimensão de Asgard para Midgard — zombou. — Quem esteve no espaço levanta a mão. Levantou os dedos da mão como se fosse uma votação.
Continuou, caminhando de olhos atentos aos objetos tentando imaginar se eram o que pareciam. Nada novo, possivelmente, certamente apenas um novo modo dos humanos o surpreenderem. Tomou um globo de linhas depressivas com grandes probabilidades de ser uma granada, então a jogou de uma mão para a outra em tentativas de apostar se seria uma granada de fumaça, som, luz ou apenas explosiva — como sempre.
— Parado! — exigiu Okoye.
Parou e estendeu a mão para guardar a esfera. Talvez fosse mais perigosa do que imaginava, no final das contas, mas não muito. E foi parado com a nova advertência de quem mantinha a postura em ataque.
— Loki… — advertiu T’Challa ao ir até ele. — No que está mexendo?
— Uma… bola. Escura e perigosa — confessou.
— É onde guardo minhas guloseimas — disse Shuri antes de pegar a esfera das suas mãos e abri-la.
Deveria esperar por aquilo e virou-se
— Eu poderia lhe dar, se não houvesse pego algo que não te pertence.
— Um doce… — resmungou virando-se para trás, até sentir a ponta da lança nas costelas.
— Está resolvido, Okoye — pediu T’Challa com um suspiro. Estava cansado há quase dois dias sem descanso. — Encare como uma brincadeira dele.
— Não trata-se de brincadeira quando se pega em armas, deveria saber — repreendeu a mulher. — Devolva o hábito do Rei T’Challa — exigiu ao outro. — Devagar.
— Eu apenas queria ver como funciona — desculpou-se fingido, com as mãos ao pescoço para retirar o cordão de longos dentes prateados sob a camisa. — Aqui está.
— Quando pegou-o? — questionou T’Challa.
— Há alguns segundos, talvez minutos — confessou.
— Baixe isso, Okoye.
— Se me permite, sua alteza está sendo excessivamente permissiva.
— Baixe a arma, Ookye — exigiu. — Não passou de uma brincadeira curiosa e infantil, do deus das travessuras. Ainda assim, não repita ações como esta, Loki — advertiu.
— Dirá o mesmo quando ele acidentalmente ferir alguém?
— Ela está certa — concordou Shuri.
— Ah, princesinha… — suspirou Loki.
— Não fale desse modo com ela — exigiu T’Challa.
— Para todo o povo não é seguro que ele esteja em Wakanda, e menos ainda no laboratório — queixou-se Shuri. — Leve-o daqui.
— Uma pena — falou Loki —, achei que seriamos amigos.
— Foi um prazer conhecê-lo, e saber o que esperar. Por favor, não retorne ao laboratório. Mesmo que o meu irmão insista, ele vacila às vezes.
— Às vezes, é?
— Vem, vamos sair daqui — convocou-o T’Challa.
Seguiram o mesmo corredor com duas fileiras de Dora Milaje, cansados, e entraram no quarto em que estiveram pouco antes. O rei estava feliz em tê-lo ali, quando não poderia se ausentar do reino por mais tempo, e estava satisfeito quando ouviu a recusa quando ofereceu algo para beber ou comer — Loki também estava, e precisava apenas de algum descanso.
— Sério que vai me segurar assim? — queixou-se Loki do braço em sua cintura.
— Eu disse que amava seu cheiro — desculpou-se T’Challa antes de mergulhar o nariz nos cabelos diante do rosto. — Estou apenas o abraçando…
— Sei, sei… Agora me solte — pediu em um resmungo. — Era melhor ter me pedido para não vagar pelo seu castelo, ou me trancar em uma das celas desse lugar.
— Palácio — corrigiu-o. — E você não é um prisioneiro, ainda que não possa sair. A porta precisa de um código — esclareceu.
— Ótimo, um sequestro. — Aplaudiria se estivesse de frente para o outro.
— Bem que você gostaria disso — riu ao lhe beijar o ombro e finalmente afastar-se, satisfeito —, mas é uma segurança mútua. Muitos aqui não admitem que o preferiam morto.
— Que tentem — desafiou.
— Seja paciente com eles. Você tentou contra o planeta, e não sabem que você não é um inimigo. Não de verdade.
— Posso ser um inimigo de verdade — garantiu.
— Claro que pode — concordou. — Se não quisesse entregar o Tesseract a Thanos antes que ele atacasse o planeta.
— Minha intenção era ajudar a aniquilar metade do universo.
— A redução da população pode ser feita a longo prazo — afirmou —, do modo correto, com políticas públicas universais, e apoio mútuo entre os mundos. Agora descanse — pediu.
Deveria manter-se em alerta, estava em território hostil, cercado por inimigos — como T’Challa havia afirmado. Tinha certeza de não ter problemas para sair do quarto, no entanto parecia mais interessante manter-se dentro, em segurança. E antes de dormir puxou o braço novamente para sua cintura, estava cansado, e sentiu o rei o abraçar novamente.
Acordou-o com beijos no rosto, algumas horas depois, apoiado no cotovelo para vê-lo despertar. Loki suspirou, ao término de minutos a mais de sono, e sentiu o balançar do colchão quando as pernas de T’Challa passaram pelos seus quadris para que pudesse alcançar o outro lado do rosto.
— Está acordado? — questionou o anfitrião.
— Acordado, talvez — suspirou Loki ainda sonolento, sem abrir os olhos. — Consciente, não.
— Quer comer algo? — sugeriu. — Dormir mais?
— Não — respondeu antes de encarar os olhos escuros.
— Não… — Beijou-o apaixonadamente por mais tempo, com a mão na nuca de Loki, guiando-o contra seus lábios. — Posso desabotoar seu colete? — pediu num sussurro confidente.
— Sim.
T’Challa sorriu e exalou, surpreso, mesmo que o outro se mantivesse imóvel ao começar pelos botões de baixo: — Pode recusar, se quiser. — Beijou-o. — Pode dizer quando quiser parar.
— Sei disso, não é como se eu fosse seu escravo sexual — respondeu com a frustração da expectativa ao mover um dos joelhos, provocativo.
— Ótimo — concordou. — Posso desabotoar sua camisa? — pediu.
Loki sustentou o olhar interrogativo quando não deu a resposta que tinha com tanta facilidade, e viu-o surpreso quando moveu-se novamente sob ele invés de apenas o encarar.
— Sim — autorizou.
Sentiu o movimento do tecido na pele sensível quando a expectativa do outro se tornava mais evidente, e também se sentia mais ansioso a cada momento. Antes que terminasse cada botão fosse livre se sua casa sentiu a mão quente contra a pele, em exploração até encontrar o peito, e sentiu-o examinado antes de resfolegar.
Pela primeira vez puxou-o para um beijo quando T’Challa não precisava dos olhos para saber o que fazia. Logo tinha toda a frente exposta aos toques provocativos onde o outro ousasse, curioso como quem teve esporádicos parceiros na vida — como todos os humanos, dados à limitação moral de uma sociedade subdesenvolvida.
O rei desceu um pouco, para medir com as mãos a cintura oscilante, com beijos não mais entregues ao rosto, e sim na descida do centro do pescoço, sem deixar os mamilos mesmo sem a esperada reação. Suspirou com a língua úmida e ainda mais morna ao mover-se em um círculo perfeito ao redor do seu umbigo.
— Gostou disso, não é? — questionou. — E isso?
Rodeou novamente, antes de afundar a língua em promessas antes de juntar os lábios e sorver a barriga em que estava a macia cova, e olhou-o quando o fez gemer. T’Challa alisou a coxa para que até o joelho, para que Loki a esticasse e pudesse deslizar de volta até parar no cinto de fivela retangular e metal dourado.
O mais alto nunca poderia lhe dizer que havia aprendido aquele movimento há tantas décadas, que era o mesmo que usava quando tentava impressionar quem o seduzia. Gostaria de confessar há quanto tempo não sentia uma boca habilidosa como aquela — e nunca o faria.
— ...sim — sussurrou antes que a pergunta fosse feita.
Abriu o acessório e abriu a calça antes que o quadril se elevasse para o cós ser baixado. Completamente exposto não teve tanta atenção quando o outro desabotoou os punhos da camisa antes de ser devorado pelos olhos de quem também livrava a camisa dos braços. Examinado com maior interesse quando também livrou-se das calças.
— O que prefere? — perguntou.
— A não ser que você possa alterar seu corpo — respondeu descortês —, eu deveria fazer essa pergunta. Você quer algo mais… jovial? — sugeriu ao aparentar menos dez anos. — Ou talvez juvenil — disse ao retornar à uma idade ainda mais inconsequente.
— Não! — recusou de imediato. — Você não me atraiu por parecer jovem, e sim por divertir-se. E eu não me aproximei de você por sua habilidade de mutação.
— Jotunheim, então? — considerou eliminando a ilusão de sua versão humana, e encontrando a surpresa de quem havia esquecido que não era humano.
— Azul talvez seja a minha nova cor favorita — tentou elogiar, sentindo então a desanimadora frieza de um jotun, mesmo nos cabelos.
A partir da raiz mudou novamente, para a raça humana à qual estava habituado antes de dizer: — Esta, ao que parece.
— Eu falava sério. Use a forma que mais sinta-se confortável em… estar aqui, comigo — pediu.
— Esta — repetiu, sem causar o toque frio quando a mão envolveu as costas.
T’Challa beijou seu queixo e tocou-se antes de girar para o lado e lubrificar o preservativo e estender o braço pra quem esperava que o pegasse sua mão: — Quando quiser.
Loki não precisou do apoio, posicionado sobre os joelhos antes de finalmente mover-se para baixo, deliciando-se o suficiente para os espasmos em expectativa, e ouvir a voz rouca de quem o acompanhava.
Encontraram a cadência de que precisavam individualmente juntos, com as negras mãos que escorreram dos ombros até os dedos de quem exigiu a liberdade quando presos. Loki fechou os olhos para o teto que projetava o céu noturno exterior, sem dar atenção a quem o saboreava também com os olhos curiosos. Estivera com parceiros demais para ainda exigir ser apreciado daquele modo.
— Curte… brinquedos? — questionou T’Challa hesitante.
— Brinquedos — repetiu. — Amantes fiéis, confiáveis e sigilosos — aprovou.
Oleou também a haste prata antes de o massagear até que ouvisse a voz, então começou devagar, fazendo Loki oscilar imóvel com alguns centímetros entre ambos. Não era tão longa quanto a lentidão sugeria, em uma espera luxuriosa. Ofegou e encarou T’Challa com um silvo entre os lábios.
Uma tortura sofrida demais para sentir algum pequeno prazer, e um prazer denso demais para que restasse alguma dor.
Moveu-se novamente quando apenas a pequena esmeralda brilhou externamente.
— Fica ótimo — disse T’Challa de voz entrecortada. — Um piercing.
— Eu adoraria o exibir por aí — caçoou com um movimento repentino que fez T’Challa ganir invés de protestar. — Talvez deixar aparente sob minha sunga, na piscina da Torre Star…
T’Challa interrompeu-o do mesmo modo que havia sido, com um movimento repentino.
— Não ouse falar de outro… — pediu num sussurro.
— Eu tiraria meu roupão vagarosamente — atendeu a pedido possessivo dos não monogâmicos. — Preferencialmente à noite — considerou —, e mergulharia até perder o fôlego.
Puxou-o pela boca para um ósculo longo e vívido, até estar ofegante como disse que estaria, para encerrar quando T’Challa segurou entre suas pernas, movendo a mão escorregadia.
— Tire — pediu Loki.
— Tirar o quê? — exigiu divertindo-se em o ver tão entregue. — Isso? — questionou.
— S-si…
Apoiou a cabeça no ombro à sua frente, de olhos fechados ao tentar suportar o toque, a respiração pesada ao lóbulo de T’Challa, que aproveitou-se para pressionar sua nádega. Loki não estava cansado, no entanto não podia mais controlar-se, e por isso não afastou as mãos ao movimentar-se com mais energia sob seu parceiro.
Quando a mão trêmula tentou aproximar-se a afastou, e precisou de ambas para levar os esguios braços para as costas de Loki e segurá-los com um braço ao voltar-se para a esmeralda no extremo da haste na uretra. Girou-a, antes de acertar a pedra com um peteleco que o fez retorcer-se, exausto demais para tentar tirar do lugar. T’Challa prosseguiu, com o movimento do polegar e médio enquanto os toques do indicador prosseguiam na superfície brilhosa.
Depois de arfar Loki teve controle apenas para retirar-se e rolar para o lado, onde buscou ar novamente, sentindo-se sufocar. T’Challa voltou-se para o lado quando as costas de Loki se arquearam, sem ver os dedos dos pés torcerem-se.
— Loki — chamou. — Loki, acorde — pediu antes de o golpear no rosto. — Loki. Loki! — insistiu sacudindo-o pelo ombro.
Não perdeu tempo com aquilo, usando o ramal da mesa para solicitar um médico antes de estar dentro de um roupão e puxar a coberta sobre o paciente, para então destrancar a porta. Confirmou novamente a cama, se não era um truque para o outro sair dali, e vendo-o ainda inconsciente pediu às Dora Milaje que próximas que liberassem o caminho para o senhor de barba grisalha densa e cacheada em sua baixa estatura.
— O que houve com ele? — questionou preocupado após a pressão aferida.
— Sendo do exterior do planeta? — indagou cético. — Parece bem, deve acordar em pouco tempo ou ser transferido para internação. Mesmo com a rede de compartilhamento de informação o que desconhecemos ainda é muito — afirmou.
— Internação? — falou surpreso. — Eu não entendo. Ele estava bem…
— A internação pode ser necessária para que sua fisiologia seja mantida. Mantê-lo com todos os nutrientes. Sejam quais forem.
— Não deveria ser insistente em trazê-lo para tão longe de casa… — lamentou.
— O avaliarei novamente pela manhã.
— Certo. Muito obrigado por vir no meio da noite.
— À disposição, sua alteza — despediu-se.
Fechou a porta, e trancou-a novamente com um novo código antes de ir à entrada da ampla suíte umedecer uma das toalhas. Loki estava coberto de suor e poderia aliviar ao menos o do rosto, com receio de tivesse nova febre, ou alguma convulsão. Surpreso viu-o voltar à consciência sem pressa alguma, embora piscasse à claridade, apressou-se a reduzir a luminosidade.
— Como você está? — perguntou em voz baixa. — Está com dor de cabeça?
— Não — respondeu com a voz grave. — Este lugar… Há quanto tempo estou aqui?
— Há quanto tempo tem lapsos de memória? — questionou sério de cenho franzido. — Chegamos há menos de um dia.
— Ótimo. — Sentou-se apoiado na cabeceira, com a preocupada ajuda de T’Challa. — Conseguiu me surpreender, humano. Não imaginei que poderia proporcionar tamanho êxtase.
— Espera! Você está bem?
— Melhor impossível — confirmou.
— Você… teve uma convulsão.
— Você não quis tirar essa coisa de mim — esclareceu levantando o lençol para confirmar que ainda estava ali. — Conseguiu me surpreender. Poucas vezes tive orgasmos tão intensos.
— Você teve um…
— Não faça essa cara, deveria estar feliz. Não era o que queria?
— Certo — suspirou aliviado. — É bom ter um elogio de um deus… devido às habilidades na cama — sorriu presunçoso.
— Não seja ridículo, humano inútil.
— Útil pra te deixar desacordado — lembrou-o —, e para chamar o médico quando não consegui acordá-lo.
— Médico? — questionou levantando-se e prendendo o lençol na cintura, por algum decoro.
T’Challa puxou-o pelo pulso, insistente o suficiente para que Loki se soltasse, caso quisesse se afastar.
— Médico, humano precoce?
— Como não chamaria se quero que esteja bem? Aqui está sob minha responsabilidade, Loki.
— Deplorável Loki, sempre sob vigia… — resmungou antes de silvar em falso lamento. — Ao menos me cobriu. Bem, não importa.
— Claro que o cobri, e o preservei! E não — falou ao puxá-lo para estar entre seus braços —, não está sob vigilância. — Beijou as omoplatas nuas. — Apenas, como meu convidado, sou responsável pela sua segurança e bem estar. Mesmo quando eu provoque algum incidente — afirmou.
— Hum, ótimo. Então cuidará disso? — desamarrou o lençol ao olhar para baixo, quase constrangido em sua falsa timidez. — Porque está seco, dolorido, e posso me tornar infértil — enumerou em considerar tristemente ainda que os olhos se mostrassem divertidos.
— Claro, vou te ajudar no banho.
Guiou-o à suíte e acendeu as luzes de todos os ambientes, deixando que Loki entrasse primeiro depois de escolher as essências e espumas que quisesse. Então ligou a água quase fria — vinda de fonte subterrânea e aquecida pelo sol do dia anterior — e deixou que a metade mais próxima da banheira de dez metros de diâmetro enchesse.
— Se o assustei então não teve o que buscava? — suspirou. — Pobre rei humano, deplorável...
— É, você me deu um puta susto e não pude deixar de socorrê-lo — acusou.
— Pobre rei humano deplorável em sua ignorância… — lamentou novamente
T’Challa riu e viu-o entrou na água, cativado com as mãos em concha que o companheiro lançava água para pentear os fios suados para trás antes de esfregar o rosto. Recostou-se imóvel, até ser visto pelos olhos claros repentinamente apreensivos.
— Olhará para mim deste modo até quando? — questionou.
— Até deixar de ser tão belo? — sugeriu.
Respingou-lhe alguma água, e olhou para abaixo do seu umbigo.
— Como está? — perguntou preocupado.
— Dolorido — afirmou.
— Desculpe — lastimou. — Deixe-me ver como está — pediu inclinando-se.
Notou-o tenso, e convenceu-o a recostar à meia-borda ao expandir-se mais sob a água, aflito quando Loki colocou o braço sobre os olhos. Prosseguiu em massagem ao puxar, momento ou outro o objeto. A água tingiu-se esbranquiçada antes de rapidamente dissipar quando Loki respirou aliviado. Prosseguiu a massagem, acalmando-o.
— Usar até o final é um risco difícil de assumir em troca de prazer — disse Loki. — Quando o fluxo da ejaculação não encontra passagem e reverte é satisfatório — Mostrou os dentes na primeira gargalhada inocente ao observar a água —, com força o suficiente para haver perigo de chegar à bexiga. — Inclinou a cabeça para o lado, ainda observando o reflexo da porcelana do grande lavabo, e emoções expostas.
O telefone no quarto interrompeu-o, com o toque que denunciava antes que lesse o visor do aparelho que estava na pequena bagagem no quarto.
— Por favor, não diga que ligou para o meu irmão — desejou.
— Na verdade sequer passou pela minha cabeça… — confessou. — Espera — pediu novamente o segurando —, deixe tocar.
— Eu não atendo e Thor chega à Wakanda com raios no meio da noite — avisou. — Quer que o deus do trovão aterrize assustando os animais e as crianças? — indagou. — Não que tenha muita diferença — sussurrou.
— É das crianças do meu país que está falando! — Levantou-se. — Portanto evite referir-se à elas na minha presença ou de qualquer outra pessoa — advertiu. — E quanto ao seu telefonema — falou —, parou de tocar.
— Preciso retornar a ligação.
— Não, não precisa.
— De fato, não nesse instante — concordou buscando pelo sanitário, mais próximo à parte que detinha a pia e o chuveiro sem porta.
Apoiou-se na parede para apontar com a outra mão e o telefone embutido tocou próximo à banheira, observado até que sinalizasse para T’Challa atender.
— Sua alteza, Thor ao telefone — ouviu da atendente.
— Transfira — pediu.
— Loki? Loki, está me ouvindo?
— É, é… Estou, sim — silvou com o ardor quando começou a aliviar-se.
— Parece que esteve ocupado… — gracejou. — Ou ainda está? Como estão as coisas?
— Doloridas — confessou.
— Sem detalhes — exigiu antes que o irmão se empolgasse. — Não mandou notícias, então lembre-se de fazer contato diariamente. Ou, você sabe, terei de buscá-lo.
— Como eu poderia esquecer irmão tão atencioso?
— Preciso ir. O Scott Lang ficou de me levar à uma boate de heróis. Bem, nem todos…
— Adeus, Thor.
Envolveu-se em um dos roupões sem sequer considerar qual deles seria o seu e buscou seu celular em seguida, sentando-se na cama para verificar as mensagens, algumas do irmão apreensivo e a maioria de Tony, ameaçador. Leu todas enquanto seu anfitrião deitava-se ao lado, dentro de outro traje igual ao seu.
Suspirou deitou-se de frente para ele, antes de suspirar novamente e tomar a mão mais pesada que a sua antes de confidenciar: — Meu gato travesso…
— Sempre — jurou T’Challa ao beijar a palma da outra mão. — Vou pedir algo para comermos.
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balaiodepalavras · 4 years
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A Cacofonia na Vida de Lukão: Capítulo 4
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Lukão nem imaginava o que iria encontrar naquele lugar. Nem tampouco o que ouviria. Porém, o senso de observador das palavras e dos sons produzidos por ela o encorajava e causava expectativa. E ele não se enganou. Realmente o campo prometia ser bastante fértil.
Ô gente pra falar engraçado! E esquisito! 
Desembarcaram do ônibus defronte o bar, no centro da cidade, que servia como estação rodoviária. Estavam atravessando a pracinha da matriz, a fim de tomarem uma charrete que os levaria até a residencia da família de Sarita, que ficava no perímetro rural do pequeno município. De súbito, uma voz de mulher que vinha de trás deles, chamou a atenção de ambos.
- Minina Sarita! Oçeis já chegáru?
Era Lucrécia, esposa de um dos tios de Sarita, e considerada também como tia.
- Oi, tia Lu! - Retribuindo os cumprimentos da mulher. - Como você está bonitona! Realmente o ar da roça lhe faz bem. Como vão as coisas por aqui?
- Vaisino marromeno, du jeito qui Deus qué. Intão. Ocêis vinheru di jardinêra o di tomóvi?
- Nós viemos de ônibus mesmo. Ainda não temos carro - respondeu Sarita.
- O vô falô qui ocêis vai ficá uns tempu puraqui, né? - Continuou Lucrécia. - Os familiar tá tudo mundo com saudade de ocê.
- Não, tia. Nós vamos ficar só o fim de semana prolongado. Na segunda feira temos que retornar por causa do nosso trabalho e dos estudos. A vida na cidade grande é um bocado corrida. Mas, afinal de contas, foi isso que eu escolhi pra mim.
- Craro! - Retornou Lucrécia. - Feis bem ocê. Issuaqui num dá futur pa ninguém. Bão. Afinar das conta, temo uquê iscoiemo!
Lucrécia estava tão entretida com Sarita que nem tinha se dado por conta da presença de Lukão, que estava absorto, prestando atenção no palavreado da mulher.
- Mais... Péraí... Quem é u bunitão aí du seu lado?
- Ah! Que lapso da minha parte - tentou se redimir Sarita. - Me perdoe por não ter te apresentado ainda. Este é o Lucas, mais conhecido como Lukão. Nos conhecemos há algum tempo, estamos namorando e fazendo planos para nos casarmos em breve.
- Muito prazer, senhora - disse Lukão, apertando gentilmente a mão de Lucrécia.
- Nooossa! Qi baita Lukão!!! - Respondeu Lucrécia com entusiasmo. - Quaisdartura du bacatêro lá di casa!!!
- Então, dona Lucrécia - retomou a palavra o Lukão. - A senhora veio à cidade tão cedo! Quer aproveitar o feriado para dar um passeio, não é?
- Qui nada, bitelo. Qui passeio qui nada. Vim incontrá oçêis i apruveitá pa i lá na venda do seu Zé Crispim comprá argumas coisa qui pricisa lá em casa, prumódiquequi, seno feriado, os mercadoji num abri. Só as venda memo. E só inté meidia.
- Bom. Então nesse caso podemos ir junto com a senhora - ofereceu-se Lukão.
- Podemos ajudar carregar as sacolas e depois tomamos a mesma condução até sua casa.
- Eu estou de acordo - complementou Sarita.
- Intão tá intão. Mais... Num percisa mi chamá di sinhora. Podi mi chamá di oçê. Sinhora tá nu céu. Eu fizo uma lista aqui nesse paper duquí vô comprá. Seu iquiçí diarguma coisa, lá eu lembro.
Lukão se prontificou a ajudar carregar as sacolas, cinquenta por cento por educação. Mas... Os outros cinquenta por cento... Para ficar mais perto da tia de Sarita, para observar melhor a particularidade das suas palavras.
- Parece mais um dialeto particular - pensou alto o rapaz. E ainda vem a lista de compras e o restante da família. O dia está só começando.
Ao entrarem no armazém, Lucrécia tirou a lista do bolso da calça rancheira e foi ter com o vendeiro.
- Eu quéru: Dois lidileite. Duas lata di mastumati. Um lidiarco. Um maçu di fórfi. Dois pedadisabão. Umas várias diversas cabeça diaio...
Enquanto isso, do lado dela, Lukão se esforçava para entender cada item... Discretamente. Seo Zé Crispim entendia tudo, e Lukão adivinhava. 
Terminada a pequena compra, os três embarcaram em uma charrete de aluguel e rumaram em direção à propriedade da família. A tal propriedade é um pequeno sítio que o senhor Adevantel herdou dos primeiros donos, por ter se casado com uma das filhas deles.
Desde criança o senhor Adevantel trabalhou nessa lavoura. Ao completar 17 anos, seus pais faleceram, e como ele era filho único, muito trabalhador e ficara sozinho no mundo, os donos permitiram que ele continuasse na lida e ocuparia uma das dependências do casarão dos patrões. Dois anos mais tarde, no auge da juventude e na plenitude do vigor físico, Adevantel apaixonou-se por uma das filhas do proprietário e era plenamente correspondido por ela. Ali no sítio mesmo, sob as bençãos do reverendíssimo pároco da cidade, com a devida permissão dos pais da moça e na presença de algumas testemunhas, Adevantel concretizou o enlace matrimonial com Deolinda. Pouco tempo depois a irmã e o irmão de Deolinda resolveram deixar o local, afim de estudar e trabalhar na cidade grande.
Não demorou muito tempo, apesar de não terem idade muito avançada, os pais de Deolinda defuntaram. Primeiro o pai, depois a mãe. Contudo, ainda em vida, o casal tomou todas providências junto ao cartório, prefeitura e demais órgãos, para deixar toda a documentação da propriedade regularizada em nome de Adevantel e da filha Deolinda. O jovem casal continuou a labuta na terra, junto de alguns empregados e o capataz de confiança. Nos anos seguintes, Adevantel e Deolinda pariram seis filhos.
Pela ordem cronológica : Dirlei, Ovídio, Sidinélia, Valdelei, Leolino e Osvânia. Por força das circunstâncias, todos os seis filhos foram criados naquele sítio, e desde muito cedo, seguindo os passos do pai, aprenderam a lidar com a terra. Arar, gradear, plantar, colher... Uma parte desta colheita era destinada para consumo da família e da criadagem. O excedente era vendido na feira livre e nos armazéns da pequena cidade. Todos os filhos de Adevantel e Deolinda frequentaram pelo menos o curso primário durante a infância.
Alguns na cidade e outros numa grande fazenda ali nos arredores. Na adolescência, por ocasião dos passeios em festanças na cidade e nos sítios arrebaldes, cada um foi conhecendo sua paquerinha, seguido de um namoro e, por fim, do casamento. Conforme iam se casando, era organizado um mutirão com o pessoal do próprio sítio e os parentes dos cônjuges, a fim de construir uma casa para o mais novo casal iniciar sua vida a dois, ali no sítio mesmo.
Dirlei casou-se com a filha de um grande comprador da safra do sítio de Adevantel, conhecido como senhor Brito. O nome da moça: Francisca Brito. Ovídio desposou a alegre e falante Lucrécia. Sidinélia uniu-se em matrimônio com o jovem Israel, vindo de uma família tradicional no lugarejo: família França. Nome do jovem: Israel França. Valdelei casou-se com a romântica Persiliana. Leolino escolheu para ser sua companheira a simpática Francismar, da conhecida família Motta. E na certidão de nascimento dela constava: Francismar Motta. Finalmente, para a filha mais nova de Adevantel e Deolinda, o destino reservou o esforçado trabalhador rural, Nairton. E como assim o é, após anos a fio e à custa de muito esforço de todos os envolvidos, cada casal tinha sua própria residência e uma nova vida para começar.
Dirlei e Francisca tiveram 4 filhos: Girleide, Édivo, Gilvandro e Marisete. Ovídio e Lucrécia pariram 3: Jorgival, Ledovina e Liromar. Sidinélia e Israel, apenas 2: Gildo Mauro e Sarita. Criméia e Aristeu, dobraram: Quiseram 4 filhos: Laércio, Neryoneide, Elionaldo e Salvelina. Valdelei e Persiliana queriam ter 5 herdeiros: Sinoel, Desidério, Cremildes, Aletéia e Ananísio. Leolino com Francismar se contentaram com um casal de rebentos: Demervaldo e Clênia. Osvânia e Nairton imitaram Ovídio e Lucrécia e geraram 3 nenês: Orlanete, Aldevino e Gaudêncio.
Hoje em dia o senhor Adevantel e a dona Deolinda passam horas e horas sentados, quase deitados, cada um em sua velha e reforçada cadeira de preguiça, devidamente acomodadas na sombra de uma enorme paineira. Conversam um pouco... Cochilam um pouco... Saboreando o resultado de pouco mais de 80 janeiros nas costas, totalmente dedicados neste reduto.
- Intão, minha véia - diz ele, meio rouco e voz cansada, olhando ao redor. - Óia só o que virou aquele piqueno sítio. Pricisô inté adiquiri mais terra.
De fato. Ontem, apenas alguns hectares de lavoura duas ou três casas, meia dúzia de empregados e o capataz Ermantino, homem de confiança. Hoje, o triplo de terra lavrada, 16 casas, quase o dobro de empregados, 7 filhos, 4 noras e 3 genros.
- I esse mundaréu de 22 neto palegrá a vida da gente - disse a simplória véia do sêo Adevantel.
Em assim sendo, um pequeno sítio que, às custas de muita labuta, se transforma numa quase fazenda e uma verdadeira colônia. Agora é... A Propriedade.
Então, envolvidos neste ambiente sonoroso, motivado pelo forrobodó da criançada e pelo falatório da mulherada, o casal de patriarcas que, pra variar, cochilava na cadeirona de preguiça, à sombra da velha paineira, foram despertados pela buzina da charrete do senhor Ludovico, que trouxe Sarita, Lukão e Lucrécia.
- Ô di casa! - Gritou Sarita, de lá da porteira.
- Si achegue, ô di fora! - Respondeu o senhor Adevantel no mesmo tom e com muita naturalidade, pois eles já tinham conhecimento da visita da neta.
E agora o forrobodó se enveredou pro lado dos adultos, pois, os pais, tios, cunhadas e primos se juntaram no casarão para dar as boas vindas à filha do lugarejo, que saíra para tentar a vida na cidade grande.
Conforme recebia e retribuía os abraços e beijos, Sarita apresentava o namorado uma a uma. Notava-se que Lukão estava estupefato com tamanha recepção e alegria, uma vez que nunca havia estado num lugar como este. Em contrapartida, sua simpatia e  reciprocidade também encantaram a todos. Mas em nenhum momento ele ficou desatento às conversas do pessoal e ao palavreado característico dessas redondezas.
E por falar nisso... Francisca veio buscar as sacolas de compra que ainda estavam com Lucrécia e perguntou:
- Ondipoim as coisa que oçê comprô?
E Lucrécia respondeu à altura:
- Osfrango põe denduforno e azoutras coisa põe imbadapia.
E a prosa continua. E Lukão, ligadão!
- Vamo entrá padentro! - Convidou dona Deolinda. - Quero apresentá o resto da famia prumoço da cidade.
Enquanto a turma se dirigia para o casarão, seu Adevantel ficou para trás e segurou o braço de Lukão para que este também retardasse, pois o ancião percebera a vinda do filho mais velho, o Dirlei.
- Inhantes di entrá, quero apresentá pravoismicê, esse meu fio, que é pau pa toda obra.
- Nem tanto, pai. Nem tanto - disse o filho passando a palma das mãos nos poucos cabelos que lhe restavam nas laterais da cabeça.
Após os cumprimentos de praxe entre Dirlei e Lukão, o velho continuou:
- Eu sempre insisti pa colocá um apelido nesse fio, mais nunca pegô.
- E qual seria o apelido? - Quis saber Lukão.
- Bombril - respondeu de pronto o dono das terras.
- E porque bombril? - Insistiu o jovem.
- Prumódiquê qui além di sê o mais querido aqui, é do tipo fais tudo. É igualizinho o bombril. Miliuma utilidade.
- Nem tanto, pai. Nem tanto.
- E qual é o trabalho do Dirlei no campo? - Quis saber o curioso Lukão.
- Ah! Ele areia, gradeia, planteia, prega botão, dá mamadeira pas criança, fais a colheita,e, si duvidá, inté lava as ropa im casa. Esse é o hómi. Né fio?
- Nem tanto, pai. Nem tanto. Fazemo o qui podemu - concluiu o filho ganhador dos elogios do pai.
Após isso, os três entraram para se juntar aos demais e continuar as devidas apresentações. Apresentações dos dois jeitos: De tornar conhecido da família o namorado de Sarita, e a apresentação do rol de peculiaridade linguística.
- Pessoar! - Berrou dona Francisca, pra todo mundo ouvir. - Tá quaisnaóra du armoço. - E virando-se para dona Deolinda, perguntou: - Pópicáoaio pá temperá u fejão?
- Pódechá qui isso eu faço - acudiu a anfitriã. - Onquitá o aio?
- Em riba da pratilêra - indicou dona Francisca.
Lukão, no meio dessa falação característica, não perdia uma só parlenga. Mas, a má notícia não podia faltar. E este anúncio ficou por conta da Ledovina, que é uma das netas de dona Deolinda, e ajudava na cozinha.
- I vó! Ugáscabô!
- Num si preócupe - acudiu de novo a avó. Vamu terminá di fazê, nu fugao di lenha, daí.
Sarita, que estava atenta a todos os movimentos do casarão, percebe que o jovem Gilvandro caminha de um cômodo para outro, aflito e esbaforido.
- O que você está procurando, Gil? - Quis saber Sarita.
- Queru sabê onquitá o vidi prefume qui comprei sabpassado - respondeu o apressado moçoilo.
- Oqui quiqué cum prefume a essa hora? - Perguntou Dirlei, o pai do rapaz. - Agora é hora di pensá em cumê, não em prefume, concluiu.
Finalmente foi anunciado por dona Deolinda que estava tudo pronto. Os adultos de mais idade se acomodaram na enorme mesa de madeira maciça feita à mão pelo próprio senhor Adevantel e filhos, e colocada na sombra da velha paineira. Jovens e adolescentes faziam seus pratos e sentavam em banquinhos e troncos de árvores. Algumas crianças sentavam no colo das respectivas mães e outras comiam sentadas no chão mesmo. Tudo junto e misturado com os cachorros e gatos que tinha pela casa. E para completar o escarcéu, tinha um velho gravador de teclas que tocava música caipira contidas em fita cassete.
À noite, já bem mais calmo o ambiente, Sarita e Lukão conversam no alpendre do casarão.
- O alvoroço e a alegria que tem aqui é contagiante. Nunca vi nada igual.
E era só o primeiro dia do fim de semana prolongado.
Próximo: | A Cacofonia na Vida de Lukão: Capítulo 5 |
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11 passeios baratinhos para curtir no fim de semana em SP
Ahhhhh, a vida cultural em SP não para nunca! E ai, estão preparad@s para o curtir o fim de semana?! Ainda em clima gostosinho de férias, listamos 11 opções certeiras para você aproveitar ao máximo nossa cidade linda…Bora?
Prepara o look, chama os amigos, amigas, crush e a família, porque as dicas são para todos os gostos. Aqui você só encontra passeio cultural, lindo e baratinho (até R$40) pra se jogar de sexta-feira a domingo!
#DicaCatraca: não esquece de dar aquele confere na previsão do tempo e saia pra rua sem medo! O fim de semana em SP está aí para curtirmos sem dó!
Vamos nessa?
‘Belchior, O Musical’  com desconto exclusivo
Sucesso no Rio de Janeiro e em Fortaleza, “Belchior, O Musical” chega a São Paulo para duas semanas de apresentações no Teatro Liberdade. E para celebrar o amor do músico cearense nos palcos, leitoras e leitores da Catraca Livre pagam meia-entrada no ingresso.
Para garantir seu ingresso com desconto, basta acessar o site de compra aqui, selecionar a data que quer ir e, no campo “Pré-Venda Exclusiva ou Promoção Especial”, selecionar a opção CATRACA LIVRE BELCHIOR 50%. No campo aberto para código promocional, é só escrever CatracalivreBelchior. Agora é só escolher os lugares e finalizar a compra!
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Quando? 10 e 11, às 21, e 12 de janeiro, às 18h Onde? Teatro Liberdade | Rua São Joaquim, 129 – Liberdade Quanto? R$40 e R$30 (valores com desconto Catraca)
Ana Cañas no Sesc Pompeia
Dona de uma voz potente, a cantora e compositora Ana Cañas festeja seus 12 anos de carreira em dois mega shows na comedoria do Sesc Pompeia. Ela apresenta aos fãs as canções de seus sexto disco de estúdio, “TODXS”, que foi indicado ao Grammy Latino.
O álbum traz os sucessos “Declaro My Love”, “Eu Dou”, “Todxs”, “Lambe-Lambe”, “Tão Sua”, “Eu Amo Você”, “Tua Boca”, “Tijolo”, “Independer”, “A Onça e o Escorpião”, “Dói” e “Cria Dor”.
Cañas sobe ao palco ao lado de Monica Agena (guitarra), DJ Nato PK (beats), Estevan Sinkovitz (baixo), Marco da Costa (bateria) e Andre Lima (teclados).
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Quando? 10 e 11 de janeiro, às 21h30 Onde? Sesc Pompeia | Rua Clélia, 93, Água Branca Quanto? R$30 (inteira), R$15 (meia-entrada) e R$9 (credencial plena)
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Espetáculo “Condomínio Visniec”
Dicão para quem ama teatro! Aproveite o fim de semana em SP para assistir ao espetáculo “Condomínio Visniec”, com direção da premiada atriz Clara Carvalho. A peça é inspirada em cinco monólogos, “O Corredor”, “O Homem do Cavalo”, “O Adestrador”,” O Homem da Maçã”, “A Louca Tranquila” e “O Comedor”, todos do dramaturgo romeno Matéi Visniec.
Na montagem, os personagens dessas obras têm contornos surrealistas e non sense e são criados pela imaginação de uma escritora em crise. O espetáculo é uma reflexão sobre a decomposição humana e as angústias, desejos, obsessões e impulsos.
O elenco conta com a participação de Ana Clara Fischer, Felipe Souza, Mônica Rossetto, Rafael Levecki, Rogério Pércore e Suzana Muniz.
Quando? 11 a 25 de janeiro | aos sábados, às 21h Onde? Teatro Cacilda Becker | Rua Tito, 295, Lapa Quanto? R$30 (inteira) e R$15 (meia-entrada)
Desculpa a Virilha Suada recebe 6 blocos de Carnaval
Ô abre alas que o Carnaval 2020 está chegando com tudo. Ainda falta mais de um mês para o feriado mais esperado do ano, mas a folia já começou. A festa Desculpe a Virilha Suada recebe neste sábado SEIS blocos durante 12 HORAS na casa Desculpa Qualquer Coisa!
A dica é chegar cedo para aproveitar o ambiente ao ar livre, que fica aberto das 16h30 às 21h30, mas depois desse horário a pixxxtaa fechada pega fogo até às 4h30 da madruga.
As atrações da noite são Brenda Ramos do Bloco Lua Vai, DJ Lia Macedo do Pilantragi, Luana Coelho do Siga Bem Caminhoneira, Marília Castelli do Meu Santo é Pop, Fernanda Tiozo do Baile do Risca Fada e os DJs Renata Corr, Sal Esaú e Elky Araujo do Desculpa Qualquer Coisa.
Quando? 11 de janeiro | a partir das 16h30 Onde? Desculpa Qualquer Coisa | Avenida Francisco Matarazzo, 764, Barra Funda, Quanto? R$15 (venda antecipada aqui) e R$20 (na porta)
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Bloco Manada na Treze
Ah, Jorge Ben jJor! Em janei também tem carná! E o bloco Manada ensaia neste sabadão na rua Treze de Maio para já ir aquecendo os foliões para o Carnaval 2020.
Com uma fanfarra de trombetas, cornetas, batidas, rugidos e assovios, o bloco toca marchinhas de carnaval, música brasileira, frevos, axés e até alguns sucessos do pop. Não dá para perder!
Quando? 11 de janeiro | a partir das 15h Onde? Concentração em frente à Igreja Achiropita | Rua Treze de Maio, 479, Bela Vista Quanto? Grátis
Toninho Horta e a Orquestra Fantasma
O guitarrista e compositor Toninho Horta, ex-integrante do movimento mineiro Clube da Esquina, faz um concertão ao lado da Orquestra Fantasma neste domingo para comemorar seus 50 anos de carreira.
A apresentação reúne as canções de seu novo disco duplo “Belo Horizonte” (2019), com sucessos antigos como “Beijo Partido”, “Pedra da Lua”, “Bons Amigos”, “Durango Kid”, “Céu de Brasília” e “Meu Canário Vizinho Azul”, além das novas  “Samba Sagrado”, “Ilha Terceira”, “Magical Trumpets”, “O Poder de Um Olhar”, entre outras.
A Orquestra Fantasma é formada por André Dequech (piano), Yuri Popoff (contrabaixo), Lena Horta (flauta) e Neném (bateria).
Quando? 12 de janeiro, às 18h Onde? Sesc Pinheiros  | Pais Leme, 195 – Pinheiros Quanto? R$40 (inteira), R$20 (meia-entrada) e R$12 (credencial plena)
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Férias aquáticas no Parque Vila Lobos
Nada melhor do que um programinha aquático para sobreviver ao caloooooooooor de janeiro. Para deixar a molecada ainda mais agitada no fim de semana em SP, o Parque Villa-Lobos recebe uma programação especial do projeto “Família no Parque”, com direito a muita água!
A criançada vai se divertir pra valer com o Hipp, um tobogã gigante que tem 15 metros de altura; tirolesa, Jet Boat, guerra d’água, futebol de sabão, Laser Combat, Bungee Trampolim, tirolesa, baladinha, oficina de slime e muito mais. Tá suficiente?
Quando? até 2 de fevereiro | de quinta a domingo, das 10h às 18h Onde? Parque Villa-Lobos Quanto? Há atrações gratuitas, mas os tickets para os brinquedos custam a partir de R$6 e são vendidos aqui.
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CineSesc exibe sucessos da Netflix
Que tal aproveitar o fim de semana em SP para pegar um cineminha baratinho no CineSesc? Você terá a oportunidade de assistir na telona a três filmes que têm feito bastante sucesso na Netflix. E isso bem acomodad@ nas confortáveis poltronas da sala ou ainda no bar, que é uma experiência imperdível.
Se você gosta de filmes de máfia, a dica é “O Irlandês” (2019), do norte-americano Martin Scorsese, um dos gênios desse estilo. A trama, com três horas e meia de duração, acompanha a trajetória de Frank Sheeran, um veterano de guerra cheio de condecorações que concilia a vida de caminhoneiro com a do assassino de aluguel mais procurado da máfia. É a chance perfeita de assistir a um filmão com ninguém menos do que o trio Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci.
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Se a pedida é um filme emocionante, assista à “Atlantique” (2019), de Mati Diop, sobre a história de Ada, que foi prometida em casamento a um homem rico e ainda recebe a notícia de que seu grande amor desapareceu no oceano. O filme é vencedor do Grand Prix, no Festival de Cannes, e do Troféu Sutherland, no Festival de Londres.
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Agora, se você curte um belo drama, a pedida é “Dois Papas” (2018), do premiado diretor brasileiro Fernando Meirelles e estrelado pela dupla de gigantes Anthony Hopkins e Jonathan Pryce. Frustrado com a direção da Igreja Católica, o cardeal Bergoglio pede permissão ao então papa Bento XVI para se aposentar, em 2012. Em vez de aceitar o pedido, enfrentando escândalos e dúvidas, o introspectivo papa Bento chama a Roma seu mais severo crítico e futuro sucessor para revelar um segredo que abalaria os fundamentos da instituição.
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Quando? até 15 de janeiro | “O Irlandês”, todos os dias às 20h | “Dois Papas”, de 9 a 15 de janeiro, às 17h30 | “Atlantique”, de 9 a 15 de janeiro, às 15h Onde? Cine Sesc | Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César Quanto? R$ 17 (inteira), R$ 8,50 (meia-entrada) e R$5 (credencial plena)
Exposição “O Pasquim 50 Anos”
Se você está procurando aquele programão família para curtir no fim de semana em SP, a dica é a exposição “O Pasquim 50 anos”, que comemora o aniversário de meio século do debochado jornal carioca, que se tornou símbolo do jornalismo alternativo durante a Ditadura Militar brasileira (1964-1985).
A exposição interativa ocupa a toda a unidade com diferentes formatos para contar essa trajetória. Tem capas históricas, instalações, material audiovisual, textos e muito mais. Vale a pena dar uma conferida!
Quando? até 12 de abril | terça a sexta, das 9h às 21h30; sábados, das 10h às 21h30; domingos e feriados, das 10h às 18h30 Onde? Sesc Ipiranga | Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga Quanto? Grátis
Para saber todos os detalhes, clique aqui ❤
Ocupação Alceu Valença no Itaú Cultural 
Fotografias, depoimentos, objetos e produções literárias procuram desvendar os muitos mundos ocupados por Alceu Valença, o próximo homenageado na Ocupação, do Itaú Cultural.
Como já é padrão nessa exposição, ela apresenta o artista em todas as sus facetas, revelando ao público um lado menos conhecido do cantor e compositor pernambucano.
A Ocupação do centro cultural vai apresentar todas essas facetas, além de mostrar sua infância em São Bento do Una, no agreste pernambucano, e as influências que recebeu das vaquejada, os aboiadores e violeiros, e de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês.
Como não poderia deixar de ser, a exposição também passeia por toda a discografia de Alceu Valença e a construção da vida musical.
Fim de semana em SP + Alceu = AMOR!
Quando? Até 2 de fevereiro | Terça a sexta, das 9h às 20h; sábado e domingo, das 11h às 20h Onde? Itaú Cultural | Avenida Paulista, 149 – Bela Vista Quanto? Grátis
Para saber todos os detalhes, clique aqui ❤
Festa Tereza ✶ Esse Ano Não Morro!
🎸 Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro/Ano passado eu morri mas esse ano eu não morro.🎵 Que tal encerrar seu fim de semana em SP cantando esse sucesso do saudoso Belchior na festa Tereza – Esse Ano Não Morro.
A fexxxxxxxtinha convida DJs Clik, Eduardo Andrade, Cawê Tumbi, Caio Neiva (Eu Sou Free), Gui Marx (Beija Eu) e Vitor Marchi (Beija Eu) para tocar o melhor da MPB de todos os tempos. E ainda tem brechó e ateliês no lounge do espaço e dose dupla de caipirinha, das 17h às 18h, e de catuaba, das 18h às 20h.
Quando? 12 de janeiro, das 17h às 23h30 Onde? Espaço Desmanche | Rua Augusta, 765, Consolação Quanto? Grátis até às 20h; depois disso a entrada custa R$15, com direito a vale Catuaba.
Para saber todos os detalhes, clique aqui.
Fala sério: o fim de semana em SP não está MARAVILHOSO?! Dá bobeira não e aproveite
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Cinema de segunda-feira é uma bela ideia, hein?
A Cinesala, localizada em Pinheiros, oferece ingressos baratinhos para você:
Veja também: Toda segunda-feira tem cinema a R$ 8 na Cinesala, em Pinheiros
11 passeios baratinhos para curtir no fim de semana em SPpublicado primeiro em como se vestir bem
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familiatiffany · 7 years
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❥ Olá pessoas, aqui está pra vocês mais uma REVISTA TIFFANY’S, e nesta nova edição, nosso tema é: DIAS DE TPM!
❥ Mas antes de dar inicio ao nosso tema, vamos apresentar a vocês nossa capa: Letícia, 15 anos, e seu tumblr é @vodkeria (ela merece o follow de vocês).
❣ DIAS DE TPM ❣
Muita gente não sabe o que é TPM, acha que é só “frescura” das mulheres e as até mesmo nós mulheres não ligamos pra isso. Mas afinal de contas, o que é TPM?
A TPM ou Síndrome pré-menstrual é o período cíclico que precede a menstruação. Nesse intervalo de tempo, podem aparecer sintomas psíquicos e físicos, que geralmente desaparecem no primeiro dia do fluxo menstrual. Em algumas mulheres, a TPM é interrompida somente com o fim do fluxo.
Sintomas: Os sintomas na TPM podem ser físicos ou emocionais causando desconforto na mulher. As principais características são:
Sintomas Emocionais:
➳Depressão ➳Necessidade de chorar ➳Irritabilidade ➳Ansiedade ➳Fome em excesso ou falta de apetite ➳Dificuldade de concentração, entre outros.
Sintomas Físicos:
➳Dor de cabeça ➳Aumento de peso ➳Dores osteomusculares ➳Distensão gasosa. ➳Acne ➳Inchaço na região da mama ➳Prisão de ventre, entre outros.
Para caracterizar a TPM não é necessária a ocorrência de todos esses fatores, que devem desaparecer com o fluxo para serem chamados de síndrome pré-menstrual.
Convivendo com a Tpm: Para muitas mulheres, a TPM pode atrapalhar as tarefas diárias, sejam profissionais ou pessoais.  Para amenizar os sintomas da TPM, sugerimos as seguintes dicas:
➳Realize atividades que proporcionem bem-estar, como passear no parque. ➳Faça uma atividade física. Pode ser uma caminhada ao ar livre, andar de bicicleta, nadar ou jogar tênis. Isso ajuda a reduzir a tensão e a melhorar a autoestima ➳Evite agendar compromissos importantes para os dias que antecedem a sua menstruação. ➳Procure cuidar de seu corpo, mesmo que você não vá sair de casa. Isso também ajuda a elevar a sua autoestima. ➳Afaste os pensamentos negativos, seja otimista e mentalize coisas boas. ➳Procure fazer uma alimentação balanceada com verduras, frutas e legumes. ➳Diminua o sal. Ele ajuda a desencadear os inchaços, pois contribui na retenção de líquidos. ➳Redobre os cuidados com a pele. O aumento de oleosidade da pele e surgimento de acnes está relacionado com esse período. Por isso, a boa alimentação é fundamental ➳Evite o consumo excessivo de carboidratos e açúcares, como doces, chocolates e amendoim.
❥ Algumas integrantes da Família Tiffany também deram algumas dicas pra vocês, o que cada uma faz quando está na TPM:
➳Nats: Eu quando estou nesses dias chatos evito muito fazer coisas que me estressam, assisto alguns filmes que eu gosto e mesmo não podendo como chocolate porque as vezes dar certo pra algumas meninas (pra mim dá).
➳Viih: Quando eu tô na tpm eu como muito chocolate, vejo muitas séries/filmes e ouço várias músicas pra me distrair. Tento me afastar de coisas que sei que vão me deixar bolada e pior do que já estou.
➳Anny: Se estou com cólica eu deito de barriga pra baixo encima do travesseiro// TPM eu durmo pq aí eu não me estresso.
➳Lets: Quando eu tô na tpm eu como chocolate, vejo séries e leio livros, e ouço músicas tristes.
➳Nina: Se eu estiver com cólica ponho um lencinho morno na barriga, na TPM eu só como coisa doce.
➳Dani: Eu quando estou de tpm como chocolate e sorvete, e também evito de conversar com as pessoas, pq eu fico um poço de patada. E amo ficar deitada na minha cama fazendo vários nada, mas quietinha.
Homens, também temos dicas pra vocês que não sabem lidar com sua mina, com sua amiga ou com sua mãe quando ela está naqueles dias, sabemos o quanto é difícil, por isso prestem bastante atenção!
❥ Dicas sobre como lidar com mulher na TPM
♡ Procure entender como funciona o calendário da TPM da mulher e saiba antecipadamente que ela está entrando da tensão pré-menstrual. Se ela tiver um ciclo menstrual regular, o mais comum é que no mesmo dia de todos os meses ela passe alguns dias com o seu comportamento alterado.
♡ Quando você identificar que ela está na TPM evite conversas que podem levar a brigas ou mesmo qualquer tipo de papo um pouco mais sério, seja sobre vocês ou sobre qualquer outro assunto.
♡ Procure ao máximo não discordar da mulher na TPM, ainda mais daquelas coisas banais do dia-a-dia. No entanto, se ela o está acusando de alguma coisa ou falando algo que você se sente na obrigação de argumentar, procure segurar o impulso e guardar a conversa para alguns dias depois. É bem provável que ela mesma se desculpe se tiver pegado pesado.
♡ Não ouse falar coisas do tipo “você está assim por causa de TPM”, no sentido de criticar a sua atitude. Isso pode deixar a mulher ainda mais nervosa ou chorosa, conforme a atitude que ela esteja tendo.
♡ Dê carinho e atenção à gata nesse momento se ela é do tipo que na TPM fica cabisbaixa, chateada e triste. Proponha um passeio, mas nada muito pesado, uma caminhada ou jantar fora pode ser melhor do que sair para a balada.
♡ Se durante a TPM ela fica mais quieta e desanimada para realizar atividades diferentes, respeite o seu pique. Ela pode sentir ainda alguns sintomas físicos da TPM e que precedem a menstruação, assim, pode sentir dor e desconforto.
♡ Não exija dela a tomada de decisões ou que vocês comecem a pensar em planos para o futuro, como programar as férias. A TPM pode durar menos de uma semana, por isso, não custa nada você aguardar alguns dias.
♡ Nem ouse dizer que ela está comendo demais ou que parece que engordou. Nesse período a mulher pode sentir mais fome e ficar inchada. Esse tipo de comentário, aliás, nunca se faz a uma mulher, mas se você ainda não sabe disso, evite inclusive na TPM.
♡ Se vocês tiverem filhos procure tirar um pouco da carga das responsabilidades dos ombros da mulher, deixe-a mais livre para descansar. Uma mãozinha nessa hora é essencial, até porque ela pode se sentir um pouco mais cansada e com menos ritmo. Você pode buscar as crianças na escola e dar mais atenção a elas na hora do dever de casa.
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❣ SIGNO DO MÊS: ÁRIES ❣
Atenção aos que nasceram do dia 21/03 ao 19/04 olha o signo de vocês brilhando aqui.
Descrição: O ariano é uma pessoa cheia de energia e entusiasmo. Pioneiro e aventureiro, lhe encantam as metas, a liberdade e as ideias novas.
Os arianos gostam de liderar e preferem dar instruções a recebê-las. São independentes e preocupados com sua própria ambição e objetivos. Têm uma energia invejável, que às vezes lhes leva a ser agressivos, inquietos, argumentativos, teimosos.
É fácil ofender um ariano, e quando se sentem ofendidos é difícil fazer as pazes com eles. Áries é o primeiro signo do zodíaco, e neste sentido seu papel é começar algo e liderar. Se um ariano acredita em uma boa causa, lutará sem descanso para promovê-la.
Características de Áries: Impulsividade, Espontaneidade e Ingenuidade.
Em Áries, podemos encontrar espontaneidade, uma energia que é total impulso e um forte anseio por existir. Este signo tem uma forte tendência a realizações instantâneas, pois vive sua vida no agora. Estas são características de quem possui o signo de Áries no Mapa Astral, não apenas de arianos, como popularmente se chama quem nasceu com Sol em Áries. Descubra em seu Mapa mais detalhes sobre este signo solar e também seu signo lunar, de Vênus e outros.
Elementos: FOGO. Brilhante e chamativo, o elemento fogo está no centro de todas as coisas. Porém, não gosta de ser aprisionado, de limites ou formas pré-definidas.    
Regente: MARTE. Marte mostra o seu relacionamento com as questões que exigem esforço e conquista. Como você lida com a sua força? Ele vai mostrar como funciona o seu espírito de luta.
Cor: VERMELHO. É estimulante, afasta a tristeza, tira o desânimo. É a cor das conquistas, das paixões e da sexualidade.
Flores: TULIPAS, LILASES, PAPOULAS E GERÂNIOS. O entusiasmo de Áries se reflete em flores que têm a cor da paixão, sejam tulipas, lilases, papoulas ou gerânios, sempre em tons de laranja ou vermelho. O entusiasmo de Áries se reflete em flores que têm a cor da paixão, sejam tulipas, lilases, papoulas ou gerânios, sempre em tons de laranja ou vermelho.
Pedras: RUBI E JASPE
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Então pessoal, essa é a edição TIFFANY’S REVISTA de Abril, espero que vocês gostem, curtam e rebloguem para que mais tumblrs tenham conhecimento do nosso trabalho!
Quer ser nossa próxima capa? Fica de olho nas atividades da Tiffany que pode ser você!
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filruyasi · 4 years
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O que Usar no Verão em Gramado
O que usar no verão em Gramado?
Verão significa duas coisas, férias escolares e Natal. Aquele período do ano em que a família toda prepara as malas para passear e usufruir das belas paisagens naturais distribuídas ao redor do nosso Brasil.
Viajar para a maravilhosa cidade de Gramado é sempre a primeira alternativa para os brasileiros ou até mesmo ” gringos ” que pretendem conhecer as nossas incríveis Serras Gaúchas. Isso ganha ainda mais força no verão, que é quando as temperaturas se encontram bem agradáveis e os turistas podem se deparar com a cidade toda preparada e enfeitada para o famoso Natal Luz.
As temperaturas em Gramado, para você ter uma ideia, chegam a casa dos 40°C graus, já por outro lado, quando no período do inverno, elas podem chegar a até 7°C graus!
Leia Mais:
O que fazer em Gramado em 4 Dias
O que comprar em Gramado
E é por conta disso que a época de temperaturas mais elevadas do ano são também as mais recomendadas para aqueles que não se dão muito bem com o frio ou simplesmente prefere um clima ameno, com os seus dias bem claros e limpos e toda a sua maravilhosa paisagem. Até mesmo uma caminhada a toa pela cidade torna-se muito agradável.
Para que você possa aproveitar ao máximo o verão na cidade de Gramado, opte por tecidos mais leves ao preparar a sua mala, já deixe o seu pacote de viagens programado para evitar imprevistos e acompanhe as ótimas dicas que traremos para vocês logo à seguir:
O que Usar no Verão em Gramado?
Sim, faz frio nas noites de gramado, até mesmo durante a estação do verão, mesmo que seja só um pouco.
Portando, não prepare a sua mala para passar o verão na cidade, e curtir aquele maravilhoso Natal Luz que ela fornece, sem levar ao menos alguns casacos mais leves. Talvez uma blusa de moletom ” grossinho ” e até mesmo em uma daquelas jaquetas impermeáveis para bloquear o vento frio. Desta forma você poderá realizar um ótimo passeio.
1)Camisas de Manga Longa
Também inclua no pacote algumas camisas e camisetas de mangas longas e algumas meias que cubram bem as pernas também. As duas ajudarão a encarar as voltinhas noturnas, e são de suma importância para os pequeninos, esses que costumam perder ainda mais calor por meio das extremidades do corpo.
Só para você ter uma ideia, as temperaturas mínimas no Dezembro da cidade de Gramado atingem por volta de 8°C durante o período noturno, mas em compensação, durante o dia as máximas podem chegar a 40°C. Ou seja, a temperatura média gira em torno de 22°C a 23°C.
Portanto, prepare-se para fazer os seus passeios com uma camiseta leve por baixo, acompanhada de uma blusa por cima, fica sem blusa já no começo da tarde, morre de calor no meio da tarde e veste tudo de novo por conta do frio do fim da tarde.
2) Capas
Também vale ressaltar a grande importância de você sempre levar consigo capas impermeáveis das mais leves e os guarda-chuvas, pois é muito comum chuvas passageiras nessa época do ano.
Os calçados precisam ser muito confortáveis. Se você pensa na possibilidade de andar o dia inteiro e subir e descer vários morros com uma sandália de plataforma confortável, da até pra tentar!
Não é recomendado, pois existem passeios em grandes parques como o Snowland e o Parque do Caracol em que o terreno é bastante irregular.
Também é bom levar roupas e calçados para a realização de exercícios físicos, isso porque a maior parte dos hotéis trazem com eles excelentes academias e as belas praças, ruas e lagos das cidades de Gramado e Canela são muito convidativas para uma saudável caminhada ou até mesmo uma corrida.
3)Protetor Solar
Adicione também o protetor solar, claro. Traga também um chapéu de pano leve ou um boné. Esse vai ter a função tanto de lhe defender do sol ardido, durante o período da tarde, quanto daquele friozinho que bate todas as noites.
Caso você vá presenciar algum espetáculo ao ar livre, utilize o chapéu ou o boné, e não se esqueça de levar contigo uma blusinha bem quentinha na bolsa.
O pacote das crianças também deve seguir a mesma metodologia : Camisas e camisetas de manga longa e curta, meias, calçados confortáveis, casaco, boné e o protetor solar.
Se você está pensando em trazer na mala um calçado para o inverno e uma touca de pano mais grosso, como lã, não precisa de tudo isso.
4)Dinheiro
Falamos de muitas coisas mas ainda não mencionamos um dos mais importantes, o dinheiro ! Traga sempre alguns poucos trocados de dinheiro na sua bolsa. Embora a maior partes dos pontos comerciais permitirem o pagamento por meio do cartão de créditos, alguns dos estabelecimentos da cidade de Gramado e Canela só aceitam o pagamento direto no dinheiro mesmo.
Em especial as lojas locais que trabalham com o artesanato. Com toda a certeza você não vai querer deixar de trazer aquela lembrancinha incrível do seu passeio, não é mesmo ?
E para finalizar com chave de ouro nossas dicas de o que levar na mala para usar no verão em Gramado e Canela, uma última dica, e embora não seja exatamente uma vestimenta, provavelmente a mais importante delas pra qualquer um que vá viajar nos dias de hoje.
5)Carregador
De forma alguma esqueçam o CARREGADOR de celular, já o coloquem por primeiro nas suas malas e, sempre que for sair para comer algo pela cidade de Gramado, tragam ele junto.
Digo isso porque boa parte dos restaurantes e pontos comerciais da cidade disponibilizam tomadas para os seus consumidores, mas claro, para ter a certeza de que você não vai ficar na mão durante algum grande show ou espetáculom, também acaba sendo muito válido trazer um daqueles carregadores portáteis ( power bank ) com você.
Listaremos abaixo alguns dos melhores pontos turísticos para se conhecer durante o seu passeio por Gramado e Canela durante a estação do Verão:
1 . Lago Negro – Um dos locais de passeio mais chamativos de Gramado, O Lago Negro é um local ideal para se curtir o Verão. São diversas as opções, desde uma simples caminhada em torno do lago a até uma trilha recheada de muita natureza.
2 . Le Jardin Parque de Lavandas – Uma opção bem fresquinha e agradável para os casais que querem dar uma volta casual e falar da vida com p delicioso aroma do óleo essencial dessa planta de fundo. Esse foi inspirado nos grandes parques de lavandas dos EUA e da Europa.
Leia Mais:
O que fazer em Gramado à Noite
3 . Snowland – Aqui vai uma opção bem gelada para aqueles que querem fugir ou pouquinho do calor do verão, o Snowland é o primeiro parque de neve artificial das Américas.
Com uma temperatura de 18°C a 22°C dentro do Vilarejo Alpino, na parte exterior da grande montanha de neve, já na parte interior dela a temperatura chega a variar de -3°C a -5°C!
Esse fantástico parque gélido conta com 16mil metros quadrados, separando 8,1 mil metros quadrados ao puro encanto da neve! O volume de visitantes diários chega a 3,5mil pessoas ao dia.
Visitar a Serra Gaúcha e não presenciar a neve é mesmo que ir até a praia e não sentir toda aquela areia nos pés.
E é isso aí pessoal! Agora que você saber o que usar no verão em Gramado, agora é correr pra marcar o dia ideal para a sua viagem e já preparar a sua mala da melhor forma possível, seguindo nossas ótimas dicas!
Muito obrigado e tenham uma ótima viagem !
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melhoresdestino · 5 years
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Quem gosta de viajar levanta a mão! E quem gosta de aproveitar até o último da viagem, também. Viajar é muito bom, e conhecer a fundo o lugar, mais ainda.
Por isso que hoje eu vou te mostrar os lugares mais legais e turísticos de Porto Seguro! E aí, bora conhecer?
Onde fica Porto Seguro
Antes de tudo, Porto Seguro fica localizada ao extremo sul da terra do nosso querido povo baiano.
Por ser um lugar muito exótico e agregar paisagens lindas com suas praias, é uma cidade que recebe muitos turistas de todas as regiões do país, inclusive de fora.
É um município cheio da natureza e também cheio de história e cultura, o que faz com que a cidade tenha muito pra se aproveitar!
Culinária de Porto Seguro
O que falar dessa culinária de Porto Seguro?! Hummmm… só de lembrar, dá água na boca!
A cozinha baiana tem como pratos característicos o acarajé e caruru, e o tempero mais utilizado nessa gastronomia é o coentro. Já comeu? Se achou ruim, precisa comer direito. E comer direito, é com a culinária baiana.
Mas fique tranquilo que por lá você vai encontrar várias outras coisas boas, como frutos do mar (óbvio), peixes, pizzas, sarapatel e muito mais.
Em contrapartida, se tudo isso já não foi o suficiente pra te deixar animado (a) pra conhecer Porto Seguro, você não vai resistir aos próximos itens.
Acompanhe!
Praias de Porto Seguro
Já vai pegando um papel e uma caneta para anotar as principais praias que você não pode deixar de ir, quando for conhecer Porto Seguro.
Separei as 5 melhores opções, e os critérios foram a beleza e suas particularidades!
Praia de Taperapuã em Porto Seguro
Em primeiro lugar, está a beleza de Taperapuã.
Essa praia costuma ser bem agitada, logo, essa é para aqueles que querem viver uma experiência mais diferenciada em Porto Seguro.
Isso porque, próximo à praia, e até mesmo nela, acontecem várias atividades que promovem essa movimentação, como showzinhos, pubs e bar.
E o que dizer sobre a praia em si? A água apresenta uma temperatura mais quentinha, e a cor dela é sensacional!
O mar, por outro lado, não é para aqueles que gostam de ondas fortes. Taperapuã possui ondas mais calmas.
Praia de Curuípe em Porto Seguro
Em segundo lugar, está a praia para quem busca um passeio mais família, bem como para quem deseja ficar longe de grandes movimentações ao redores.
Em dias de maré baixa, piscinas naturais são formadas, o que a deixa ainda mais linda. Mas mesmo em dias de maré alta, o mar costuma ser calmo e de poucas ondas.
Ela ainda possui barraquinhas para servir os turistas. A areia é clarinha e ainda possui falésias, que são “paredões” que complementam a linda paisagem da praia.
Praia de Itacimirim em Porto Seguro
Em terceiro lugar, a praia de Itacimirim.
Ela fica a apenas 3 km da cidade, e mesmo assim é considerada tranquila para quem busca sossego de agitação. Mas apesar disso, as ondas são bem agitadas.
Ela está entre as praias mais lindas do litoral da Bahia e de Porto Seguro. Uma característica que a torna atraente aos banhistas é a inclinação da orla.
Praia Tôa Tôa em Porto Seguro
Em quarto lugar, para quem curte também praias cheias, essa é uma ótima opção.
Assim sendo, na verdade, até aconselho se programar para chegar cedo em época de alta temporada, pois o lugar ferve de gente de todo quanto é lado. A praia em si possui mar calmo, bem como água limpa e bonita.
Também conta com diversas barracas para atender aos turistas com variedade grande de comida, inclusive frutos do mar.
As terças feiras ocorre um evento chamado de Lual, que reúne muitas pessoas! Garanta seu lugar.
Prai do Mutá em Porto Seguro
Em quinto lugar, e por fim, para fechar a lista e não menos bonita e importante, a praia do Mutá.
Também é propícia para quem deseja tranquilidade, bem como fazer um passeio em família.
Além disso, possui águas calmas e uma “coloração” maravilhosa. Vale a pena!
Pontos turísticos de Porto Seguro
Agora é pra quem gosta de visitar os principais pontos turísticos da cidade, além de conhecer um pouquinho mais desse município tão belo que é Porto Seguro.
Está preparado (a)? Continue com a caneta e o caderno na mão.
Centro Histórico
Que conhecer a história do Brasil e de Porto Seguro? Então é no centro histórico que deve ir.
O local conta com vários monumentos históricos, entre eles, igrejas, casas, bem como um farol bastante requisitado para fazer fotos, além de ficar de frente para o surpreendente e lindo mar.
O centro histórico também conta com algumas “vendinhas”, caso você queira levar lembranças da cidade.
Passarela do Álcool
Como o nome sugere, já dá pra imaginar que o local vende bebidas, né? Então, pra você que gosta, o lugar é super indicado (se beber, não dirija).
Além das bebidas e a diversidade de comidas, o local tem seu encanto com o comércio que possui casinhas coloridas.
Em época de alta temporada, a Passarela do Álcool fica lotada de turistas.
Museu de Porto Seguro
Esse é um ótimo lugar para quem deseja conhecer um pouquinho dos índios. O museu, na verdade, é um lugar muito histórico que originou o início do Brasil.
Ali é retratada a vida cotidiana das tribos indígenas, bem como alguns artefatos bem interessantes, e ainda é possível visualizar o local onde as pessoas eram detidas (presas).
Reservas indígenas
Se você não se contentou com apenas visualizar um cenário antigo, você pode visitar as atuais tribos existentes.
Assim sendo, a aldeia da reserva de Pataxó da Junqueira, que abriga mais de 30 famílias, está disposta e de portas abertas para te mostrar uma cultura que também faz parte do nosso Brasil.
O passeio pela reserva inclui caminhadas na mata para mostrar as formas como eram feitas as caças, bem como pintura típica no rosto para quem desejar explorar um pouco mais da cultura e entre várias outras coisas.
E por fim, a reserva fica próxima ao centro da cidade, ou seja, não tem desculpa para não passar lá, hein?!
Dicas para se dar bem Porto Seguro
Em resumo e por fim, aqui estão algumas dicas para quem está planejando viajar a Porto Seguro:
Leve dinheiro em espécie; lá se usa muito mais dinheiro do que maquininhas de cartão.
“Andar de pé? Ah, não”. E não mesmo! Fique tranquilo (a). Na região tem ônibus, taxistas, bem como Uber, que, inclusive, possui rixas. Seja discreto (a) ao pedir um Uber.
Quer ficar livre de guarda sol caro na praia? Compre mais barato no aeroporto. Quando for seu último dia de Porto Seguro, o legal é que você não precisa levar o guarda-sol pra casa, pode trocá-lo por algo que desejar, desde artesanatos até como comidas.
E por fim, cidade litorânea combina com direção de chinelo, só que não! Não tem desculpa, viu? É proibido. Se você for alugar um carro, fique esperto (a)!
E aí, gostou de conhecer um pouquinho de Porto Seguro? Espero ter ajudado! Se quiser conhecer outros lugares para viajar, clique aqui.
via Melhores Destino
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acabarcomadepressao · 5 years
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youtube
🔴Método Caseiro para Combater a depressão http://bit.ly/AcabarComADepressão http://bit.ly/AcabarComADepressão http://bit.ly/AcabarComADepressão Fala galera blz? Eu sou o Gutto e Seja bem vindo a mais um vídeo do canal Acabar com a Depressão. No vídeo de hoje, eu vou te contar alguns exercícios que você pode fazer no dia a dia, para ELIMINAR a depressão de forma rápida e definitiva. Mas antes de tudo eu vou deixar um link abaixo de um treinamento testado e comprovado que tem ajudado milhares e milhares de pessoas a ACABAR com a depressão da sua vida pra sempre, o link vai estar aqui abaixo na descrição ok! Então bora pro vídeo! No vídeo de hoje eu vou te dar 5 exercícios que você pode fazer no seu dia a dia, embora a minha primeira recomendação seja SIM você buscar uma ajuda psicológica como eu disse no vídeo anterior, esses exercícios, não só podem como vão combater os sintomas da depressão, basta você colocar em pratica, mais fique tranqüilo são exercícios fáceis que você pode fazer no seu dia a dia. Mais antes de passar as dicas de hoje deixe seu like no vídeo, se inscreva no canal, ative o sininho para não perder nenhum video, pois vamos passar dicas semanalmente de como você pode acabar com a depressão de uma vez por todas ok?! Mais fique até o final do vídeo por que o 5 exercício é o mais fácil e voce não vai nem mesmo precisar sair de casa. 1º Exercício Caminhada Se você gosta de estar ao ar livre, uma boa dose de luz solar é capaz de melhorar o humor: há evidências de que ela estimula um aumento na produção de serotonina no cérebro. “Só de mexer o corpo para dentro e para fora de casa você já está fazendo exercício”, afirma Shoshana Bennett, com PhD em psicólogia clínica e autor de “Depressão Pós-parto para Leigos”. 2º Exercício Andar de bicicleta Assim como caminhar, andar de bicicleta também é extremamente saudável. Além de ser prazeroso e combater a depressão, dar umas pedaladas por aí também melhora o condicionamento físico, previne doenças como hipertensão e problemas cardíacos e abaixa os níveis de colesterol no sangue, diminuindo o risco de infarto. Antes de seguir com o 3 exercício, aqui vai um lembrete muito importante, existe um curso que ajudou milhões e milhões de pessoas a ELIMINAR a depressão de forma PERMANENTE! Vou deixar o link na descrição desse vídeo e também no primeiro comentário! Ok? 3º Exercício Pratique esporte Um estudo recente com 45 pacientes depressivos sobreviventes de AVC mostrou que ao praticar um esporte em 10 semanas ajudou a reduzir os sintomas de depressão (entre inúmeros outros benefícios). “Ao praticar um esporte ajuda ter domínio e controle sobre si mesmo, explica Leslie Seppinni, PhD, psicólogo e terapeuta familiar numa clínica em Beverly Hills. 4º Exercício Passear com o seu bixinho Há muitas histórias clínicas de pacientes depressivos que foram ajudados por ter um amigo peludinho por perto. Cães, em particular, têm uma grande quantidade de energia, e precisam andar (ou correr) todos os dias. Então por que não combinar a energia e o amor de um companheiro de quatro patas para dar um passeio no parque? O 5 Exercício e mais simples de todos você pode fazer em casa no seu tempo livre. Pratique YOGA aqui no youtube existem muitos canais que ensinam você exatamente como praticar Yoga, um estudo com 65 mulheres com depressão e ansiedade, as 34 mulheres que fizeram uma aula de ioga duas vezes por semana, durante dois meses, mostraram uma diminuição significativa nos sintomas de depressão e ansiedade, em comparação com as 31 mulheres que não estavam na classe."Tradições orientais como a ioga, têm um efeito antidepressivo maravilhoso, e alguns deles são melhorar a flexibilidade; exigir plena atenção, que rompe os pensamentos negativos repetitivos; aumentar a força; torná-lo consciente de sua respiração; melhorar o equilíbrio; e contêm um componente meditativo ", diz Norman E. Rosenthal, professor clínico de psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade de Georgetown, em Washington, Dr. Rosenthal sugere que se comece com uma aula de ioga em sua área para que você possa ter certeza que está fazendo os movimentos e poses corretamente. Escolha algum dos exercícios mencionados e comprove o quanto são bons para enfrentar estes sintomas e se sentir uma pessoa vitoriosa, e também não se esqueça de clicar no link na descrição para saber mais sobre o treinamento que tem mudado a vida de milhares e ajudado a vencer a depressão eu aguardo você lá fique com Deus um forte abraço até a próxima! 🔴Método Caseiro para Combater a depressão http://bit.ly/AcabarComADepressão Depressão, ansiedade, remédios, medicamentos, médicos, hospital, psicoterapia, psiquiatra, psicólogo, terapia, antidepressivo, ansiolítico, antipsicótico, rivotril, frontal, prozac. REMÉDIOS CASEIROS PARA DEPRESSÃO, DEPRESSAO REMEDIO NATURAL, tratamento caseiro para depressão by Acabar Com a Depressão
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o passeio marcando a moreninha importação de vendas como ganhar muito dinheiro reparando celulares vendendo dólares hoje pensa em 6 de janeiro eu o considero como um mês de experiência é porque é um meio que uma esfera do mês 15 12 o movimento reivindica um pouco enfim dá pra gente muita coisa na internet dá para descobrir alguma situação de vendas é implantar no sistema descobrir novos produtos etc então um vídeo que eu fiz aí passado falei de celulares e manter sal enfim e já recebemos muitas mensagens elas são a manutenção de celular vendas de peças internas enfim então eu vou fazer esse vídeo hoje porque o é pesquisar também eu adquirir também alguns aparelhos danificados no próprio site da relish se conseguir reparar os vendeu na nova x o boca-a-boca enfim eu consegui estou conseguindo tem ótimos resultados com isso então vou fazer uma coisa assim na prática pra vocês verem ainda mais ou menos vou falar uma coisa para você ver como funciona o mundo pra você consegue comprar celulares como repetitivo próprios hlx danificada por um preço muito baixo consegue comprar peças de reposição tanto importando hora que presta como o próprio mercado livre montar o celular bateu muito em relação à a esse sistema não fazer para clientes porque aí até surgiram como alguma coisa assim porque você está tendo uma certa responsabilidade no que você está fazendo mas nessa forma dá pra vocês assim é comparando obviamente os presos o que é que você vai gastar para poder colocar sua margem de lucro em cima o que então fazer uma coisa que na prática pode explicar mais ou menos como é que funciona eu ouvi você também fazer parte do nosso trabalho se você também quer trabalhar começou a enquete ótimo resultado sugiro que você venha pra mostrar nossa comunidade e clicando no botão vermelho embaixo inscreva-se evento também resultados que os outros não tenham através de nossas dicas que estão diretamente os povos comentar tudo vídeos e acerta então vamos lá vão mostrar mais ou menos como é que funciona vou falar um pouco também por essa manutenção é que você tá fazendo fazendo dita nos estados unidos por exemplo o programa discovery turbo para muito carro online é para e vende no pobre site onde compraram um aparelho com um exemplo mas é muito fácil eu tenho certeza que qualquer pessoa pode fazer com pouquíssimo curso de investimento então sem mais delongas vamos aqui para o para o que interessa é mostrar que é muito fácil muito simples fazer sites substituição das detalhes dessas peças qualquer pessoa faz a gente pra você fazer este serviço de reparo e vendas como eu falei no próprio lanche enfim é um serviço que é um serviço que você está fazendo para você que você não tenha um comprometimento de fazer pra cliente etapa você fazer você vai ter que precisar é um empreendimento desse aqui você pode comprar no site do express ou no próprio mercado livre entre 30 a 40 reais por deixar o lixo também na descrição refere que o aterro voltou a estrelar eu comprei agora há pouco na lixeira ou reparar vou vender um plano próprio site da ale x moto moto é esse aqui é um é um cara ruim j 17 e 20 eu sempre coloco aqui o que ele precisa dele você for comprar marcar com a pessoa vai comprar você vai aqui o padre infantil positivo para o vermelhinho da bateria o pólo negativo aqui ó coloca no pólo negativo postigo se você observar aqui não deu nada aqui no mesmo nome da praia então quer dizer que a placa tem tudo pra tá boa e quando você dá o power na placa o ponteiro lá e vai subir e vai contar com o som da placa então se ele está contando o consumo é porque a placa lá tá boa prova mas a placa tem tudo pra tá boa ok você vê que o display aqui não funciona mas ele está quebrado não entendeu ou seja vender se apaixonou e ciente de tudo explica quebrado peguei para reparar e para vender ok então você pegando aparelho nestas situações por exemplo precisa guardar frontal repetindo você tem que pesquisar para ver se vale a pena realmente você comprar porque esse aqui por exemplo a falta dele é cara só que eu já consegui usada com isso é bom por isso eu comprei tem esse aqui também é incompleta vem com um display é apagado como ela está bem também são altos esse motor aqui também precisa trocar frontal voltar fazendo e se mostra que eu compreendo por r$80 não fala daquela curva ela custará entre 80 e 100 reais ou seja que vamos supor que o gás tietê entre 180 e 170 cv na quinta você vender a mmx por exemplo por 270 duzentos e oitenta que na minha região esse aqui a falta dele ele custa entre 120 cento e vinte reais a você pode ver abertamente na capa do livro você pode vender aqui por exemplo 50 anos 70 joga muito é que você pode encontrar entre 50 e 60 frontal de cara mas eu consegui por 100 reais esse aqui aparelho que você consegue ver aqui por cento e cinquenta reais 140 companhias depois dele no mercado o livro possa deixar o lixo na descrição para 20 alguma coisa esse número que por exemplo os 630 completa frontal aqui no mercado livre para 80 janela comprei ele desse jeito aqui ó no site da ale x pagar 40 reais desse aparelho desse jeito ela perguntou a 60 mas eu paguei 40 companhias com 80 dá para vender por 250 não cobra taxa de r$15 por entregas a embraer que eu faço eu cobro reais eo mostrar como é fácil trocar isso aqui como errado na hora de falar em pt a placa placa desta boa aqui ó quem está aqui na madeira vale lembrar que na minha mão obviamente não vai você vai ver aí para mostrar que não está sendo por que o português é pequeno com o aparelho queimado a tela também toda quebrada só que você pode pensar então eu preciso dormir na pele mas porque esse tributo já sei que tá bom mas é o seguinte o milan perde muita gente me serve justamente para você ver é como eu falei a amperagem ea vontade de todo o circuito da placa vai ficar do nosso lado você vai ver que está bom você colocar colocou aqui vibrou que pode acontecer o mesmo a pm ele pode tal amperagem voltar a usa é o famoso loop infinito a placa na porta o infinito você é apenas combater e você não vai conseguir decifrar e aqui você consegue fazer o que está fazendo a contagem ok vamos lá aqui né repetindo o que é eu não eu num discurso que o meu filho inclusive um vídeo falando que meu filho ele fez curso mas é porque é muito fácil de fazer e eu como eu falei investimento é muito pouco você pode comprar um jogo de chá daí vou deixar também o link aí barata é um investimento que você tenha um retorno rápido porque eu acho que o produto que mais vende na nova era x se você for pesquisar eu acho que a célula perdeu esse aqui eu tenho esses parafusos aqui fazendo um todo em cima desse selo aqui mais gente é muito fácil vocês aqui ó é muito fácil com a sua frontal doença bush quer ouvir você pode trocar nunca ou sim eu não tenho um acho que não tenho 100% de autodidata afastado falando sobre isso mas o fato de ser visto aqui 20 é muito fácil eu vou mostrar também houve outro vídeo aí como é que faz ele disse aqui por exemplo em um flat aqui ó segundo para assim você tem 37 e é justamente o da frontal ok estou aqui ó santo aqui uma pinça não peguei ela quem mais até o fone dele envolvido em alguns celulares tem um sensor também você tem que tirar e colocar um novo logo não vem aqui a peça velha vamos colocar lá pra lá vamos pegar a peça nova aqui colocar aqui o lugar para encaixar certinho você pode usar lente é que eu tô falando em relação a reparos de vendas na china eu não vou me aprofundar muito em alguns detalhes técnicos mas aqui por exemplo aqui também você pode estar se responde eu tenho que marcar alguma coisa lá e faz até um barulhinho oxi é um barzinho irmã conseguiu fazer um barulhinho é um teste bar países onde mas enfim tal gente aqui ó essa nova um cachorro flec onde tirou a peça antiga na cabeça por enquanto não vira gulag porque essa não seja boa e pode fazer a troca vão colocar a bateria vai dar um sinal de boa vontade que você faz em 10 minutos gente 10 minutos você consegue ter um retorno muito bom muito bom mesmo entendeu claro que como eu falei você quiser aprofundar a relação estava de serviço para clientes e é certo que não é o caso do vídeo não é o que eu quero passar você pode sim fazer um curso alguma coisa eu indico canal do christiana infantil de atacar e deixar o link da grande extensão carro passa praticamente tudo cara você não precisa fazer nem o autor está beleza beleza né o antigo dono mesmo ou dependendo do aparelho pode ter contado rua então sugiro que faça por aqui mesmo então tudo ok montar como eu falei é muito simplesmente muito simples 10 minutos você faz um reparo no aparelho desse disponibiliza na li shishi consegue ter um resultado muito bom muito bom mesmo vamos lá para natália aqui colocar aqui o último parafuso beleza um conselho que eu dou gente também é o seguinte se colocar o cartão de memória que descartam nem sabia no dia 11 também detalhes cartão contendo um conselho que eu dou também é o seguinte sempre que você fizesse reparam que foi disponibilizar um produto x nunca deixe com os plásticos sempre procurei dar esse passo porque algumas pessoas elas pegam muito a originalidade do produto então quando esse pacote já foi mexido coisa parecida e acaba que não compram tá fala tudo produto era você tirando você coloca no país vizinho o cliente revela que é um produto é um celular novo porque foi travado mas você também não precisa informar então peça trocada rapidinho o lucro como eu falei é muito bom aqui como eu falei para vender aqui por uns 230 150 reais o que a gente fala isso aí gente mais uma dica e venda online para quem procura alguma coisa aí de repente até se encaixar nessa atividade eu estou tendo muito resultado com isso depende de janeiro em espécie o resultado está aparecendo um rápido e são pontos a vantagem garantindo que a palavra beleza seja o maior canal hora news até o próprio vídeo [Música]
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nerdgeekfeelings · 6 years
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Como estamos em tempos difíceis, é necessário deixar claro que esse post não faz apologia a armas. Aliás, esse post nem é sobre armas de fogo, seu uso ou não.
O post é dedicado aos que, interessados em armamentos e colecionadores em geral, possam ter um pouco de diversão. Se você é menor, odeia armas, acha que esse post pode ser agressivo, dê um passeio por outros posts mais amenos no site. Não nos faltam matérias. Mas falávamos de…
Ah…
Sim…
Armas que todos gostariam de ter.
Desde os primórdios, o homem busca formas variadas de defender-se de predadores, caçar, e até mesmo de impor algum respeito pelas vias da força de intimidação. Para tais surgiram (foram criadas, na verdade), as armas.
Não é incomum que tenhamos, até como uma espécie de alimentação de ilusão de poder, facas, canivetes, armas de choque, socos ingleses, etc. Não é como se fôssemos, de fato, usar os objetos.
Assim como alguém coleciona discos de vinil que jamais tornará a ouvir, ou quem coleciona selos de diversos lugares, o amante de armas tem a coleção e a paixão por aquilo que não necessariamente usará. Coleção é para admiração.
Mas, sem mais delongas, vamos ao brinquedinhos.
TASER – Arma de Choque elétrico.
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O queridinho do momento, o Taser acabou passando dos limites da vitrine e deixou de ser uma arma de coleção (se é que um dia foi). Em razão dos infelizes números em razão da violência em diversos lugares do Brasil, esse aparelho tem sido comprado e utilizado por homens e mulheres.
Uma arma de eletrochoque é um dispositivo não-letal, capaz de emitir uma descarga elétrica de alta tensão com o objetivo de provocar dor e afastar um agressor.
Você pode estar se perguntando como dar um choque de altíssima tensão – cerca de dez mil volts por cada centímetro do pequeno raio que se forma de uma ponta a outra – sem matar a vítima do choque. A resposta, pode não parecer, é bem simples.
Conforme dito, a voltagem é alta (algo em torno de 10 mil volts, ou mais). Contudo, a intensidade de corrente elétrica (vulgarmente conhecida por amperagem) é baixa. É a intensidade de corrente elétrica que realmente mata, e não a voltagem. A menos, claro, que a vítima tenha algum problema cardíaco, ou similar.
As armas de eletrochoque, ou ainda armas de choque, têm aspectos e formas variadas, variando desde o formato de um item corriqueiro, como um isqueiro ou um celular, até uma lanterna ou uma pistola. Eu gostei, particularmente do modelo “soco inglês”.
Diversas opções caseiras são feitas a partir de capacitores eletrolíticos, especialmente de tântalo.
Double blade Knives and Swords (Facas e Espadas de duas lâminas)
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Eu sei que alguém vai ver isso e fazer alguma piadinha sobre “cortar dos dois lados”. Me poupe. Se poupe. Nos poupe.
Doube Blade Swords, shorts swords and knives são armas brancas providas de lâminas – de grande diversidade em design – em ambas as extremidades do objeto. Se usadas em combate (corretamente, por óbvio), as Double Blades podem representar um perigo duplo para o inimigo em questão, uma vez que a arma não tem um início e nem um fim: a double blade é uma arma em toda sua plenitude.
Seu uso permite movimentos de corte mais dinâmicos, investidas mais rápidas e mais letais.
Ou, no mínimo, um upgrade de respeito para a sua coleção.
Short Bow
Popularizado por Artemisia de Hunger Games, o short bow (Arco curto) é uma opção elegante para quem gosta de Arcos. Uma opção melhor ainda para quem quer ser Bad Ass, como a Jennifer Lawrence arqueira. Para não sair por aí carregando um arco que mais parece uma Arpa, como se fosse o Légolas, o Short Bow é uma boa opção, até mesmo para quem quer praticar o tiro ao alvo. Para iniciantes, é ideal que se busque os arcos de peso entre 25 e 35 libras (equivalentes a 11 e 15 quilos).
É interessante ressaltar, que por ser mais curto, a tensão para a projeção das flechas deverá ser maior. Assim, o projétil será lançado com maior força e mais chances de alcançar uma grande efetividade.
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O alcance da Flecha dependerá da habilidade do arqueiro, da tensão da corda e de seu material, da dinâmica da projétil, do controle de respiração e musculatura, etc. Mas sua efetividade varia de 40 metros a 100 metros (efetividade mortal).
Pistola de pressão
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A famosa pistola de chumbinho é velha conhecida de todos os que tiveram uma infância saudável (NÃO!!!) nos anos 80/90. Claramente, não poderíamos mesmo ter nos desenvolvido sem problemas como ansiedade e depressão numa época em que era normal largar uma arma não-letal, mas potencialmente perigosa, nas mãos de uma criança remelenta qualquer.
Eu comprei (já adulta) uma Beeman P17, e acho interessante o seu uso. A arma atira projéteis de chumbo através de um sistema de forte compressão de ar. A desvantagem é ter que colocar uma munição por vez.
Contudo, como o esporte de tiro ao alvo é feito para treino de concentração e redução de ansiedade, talvez esse não seja um aspecto ruim.
Claro, há vários modelos de armas airsoft e de chumbinho, mas defendo particularmente essa pistola. Ela poderá vir com mira extra, embora já tenha estrutura de uma pistola normal. Portanto, claramente, contamos com massa de mira, alça de mira e travas. Excelente para treinar respiração de sniper em latões velhos.
Não é recomendada para quem tem animais em casa.
A efetividade é de cerca de 280 sem anteparos e com condições climáticas favoráveis (sem vento, por assim dizer).
Anel tático
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É fácil encontrá-lo à venda na AliExpress ou no Mercado Livre. Não são objetos caros e eu até defendo bastante a utilização do anel tático por uma questão muito simples: O anel tático, dependendo do modelo, quebra com facilidade uma vidraça que pode representar perigo para você.
O Anel tático foi desenvolvido como uma ideia abstrata de algo mais discreto do que um soco inglês. Normalmente é fabricado em aço inoxidável, o que garante sua durabilidade e resistência frente a inúmeros possíveis desafios.
Mas, caso compre um, por favor, não use contra ninguém, a menos que sua vida corra risco. Ele pode fazer estragos bem feios.
  Bastão retrátil
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Também conhecido como Jesus Stick, – talvez porque te mande pra perto do Divino mais rápido do que você pode imaginar, caso você seja o alvo do golpe – o Bastão retrátil também tem sido uma opção não apenas de coleção, mas uma forma de autodefesa.
Factualmente, muito poucas pessoas comprarão um Bastão retrátil e sairão na rua batendo nos outros, mas é fato que, em alguns casos, ele é efetivamente usado.
É uma ótima opção para quem gosta de coisas discretas: à primeira vista é só um cabo de aço inox muito pesado, lembrando a bainha de uma espada (grosso modo). Mas, se projetado para a frente com a força certa, o bastão de desdobra, tomando uma proporção maior. Isso dá capacidade de manuseio ágil e a facilidade de manter uma certa distância do inimigo, caso seja necessário um ataque.
O Bastão tem peso que varia de 2 a 5 quilos. Fechado, ele não vai muito além de 23 cm de extensão. Aberto, ele pode triplicar de tamanho. Pensou besteira, né? ( ͡° ͜ʖ ͡°)
Leque com Lâminas
Esse é o tipo de arma que você vai levar muito tempo para encontrar, de forma que seria mais fácil mandar fazer um sob medida.
Não, o Leque mortal não é um devaneio de LSD dos criados de Mortal Kombat.
Isso EXISTE.
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Para colecionadores que gostariam de decorar sua parede com beleza e elegância, essa peça peculiar é um verdadeiro achado.
Não recomendaria, porém, para as senhoras de garbo e elegância. Só quem sabe o que é uma TPM é capaz de medir o nível de periculosidade de um leque desses.
(Antes que me chamem de machista, sou mulher e minhas TPMs são terríveis. Eu sei BEM do que estou falando).
Shuriken (Estrela Ninja)
Você passou sua juventude toda vendo heróis de Animes utilizando isso. Então, não adianta negar: você quer uma, duas, várias dessas.
A conhecida estrela ninja não é item difícil de achar. Pelo contrário.
Normalmente são feitas de aço e extremamente afiadas, de modo que mesmo um manuseio demonstrativo pode ser bem perigoso.
Algum maluco da indústria japonesa tentou lançar um Shuriken Hand Spinner (aquele inferno que as crianças não largavam uns tempos atrás). Não sei se a ideia deu certo. Ao menos não tivemos notícias muito alarmantes sobre vítimas.
O projeto é digno de um retardado mental. Mas eu com certeza compraria um hand spinner do capiroto (ou seja, shuriken) caso visse um a venda.
A estrela Ninja (Shuriken) pode ter alcance de 60 metros, dependendo de seu peso, seu design, e claramente, da habilidade do manuseador.
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E por hoje é só. Em breve traremos mais brinquedos de guerra para vocês. 😉
Leituras recomendadas:
Violência e Armas
Mentiram Para Mim Sobre o Desarmamento
Preconceito Contra as Armas. Por que Quase Tudo o que Você Ouviu Sobre o Controle de Armas Está Errado
A Faca Entrou. Assassinos Reais e a Nossa Cultura
Raquel Pinheiro (Raposinha) é míope profissional, CANCERIANA, redatora, revisora, tradutora, escritora, professora de língua inglesa, viciada em café e artista plástica. Além disso é troll nas horas vagas e é viciada em cheirar livros.
[VARIEDADES] Armas que Gostaríamos de Ter. (+18) Como estamos em tempos difíceis, é necessário deixar claro que esse post não faz apologia a armas.
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9 passeios grátis para curtir (muito) o fim de semana em SP ❤
E ai, animad@s para o fim de semana? Como nós não perdemos a chance de curtir um belo passeio cultural, listamos 9 opções certeiras (e gratuitas) para você aproveitar SP ao máximo…Bora?
E pra dar mais peso à nossa tradicional seleção, convidamos a Tegra Incorporadora, que já apoia a agenda cultural da cidade com seu próprio espaço aberto e de conteúdo nos Jardins, para nos dar uma mãozinha na elaboração da lista mais aguardada da semana!
Prepara o look, chama os amigos, amigas, crush e a família, porque as dicas são para todos os gostos. Aqui você só encontra passeio cultural, lindo e acessível pra se jogar, de sexta-feira a domingo! Catraca Livre e Tegra garantem a diversão!
#DicaCatraca: não esquece de dar aquele confere na previsão do tempo e saia pra rua sem medo! O fim de semana em SP está aí para curtirmos sem dó!
Vamos nessa?
Jadsa no Sesc Vila Mariana
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Com influências que passeiam pelo pop, rock e jazz, Jadsa tem como referência a música brasileira produzida no final dos anos 1960 e na década de 1970.
Seu som tem Jards Macalé, Gal Costa, Caetano e Gil, além da vanguarda paulista de Itamar Assumpção e Arrigo Barnabé como inspiração… Só amor e sonzeira!
Quando? 20 de dezembro, às 18h Onde? Sesc Vila Mariana | Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana Quanto? Grátis
Para conferir a programação completa, clique aqui ❤
Miúda abre!
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nossa fachadélly quase pronta! já estamos sendo avistadas a olho nu por passantes das campas elíseas e adjacências. sabadão agora abrimos pra comemorar os momentos finais de dois mil e desenrole. vamos nessa!
A post shared by miúda (@miudabar) on Dec 17, 2019 at 4:45am PST
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Um novo rolê pra chamar de NOSSO, bebê: a Miúda! Ali na Praça Olavo Bilac, do ladin do Boteco Pratododia, o espaço inaugura ao som de Jadsa, Marcelle, Mariana Melo e dos DJs Lezo, Val Pescador e Alunte… Só cremosidades musicais!
Deixe de bobeira, bora curtir o fim de semana em SP e não esquece: cola na Miúda!
Quando? 21 de dezembro, das 14h às 00h Onde? Praça Olavo Bilac, 28 – Santa Cecília Quanto? Grátis
Para saber todos os detalhes, clique aqui ❤
Yoga + Composteira na Praça Victor Civita 
Entrega, confia, aceita e agradece! É nessa vibe de busca do bem-estar do corpo e da mente que o Coletivo Praça Vita promove uma vivência deliciosa na Praça Victor Civita: um encontro de pratica de yoga + alimentação da composteira aberto ao público!
Para participar da yoga, basta levar sua canga ou mat e vestir uma roupa confortável! Já para ajudar na alimentação da composteira, leve resíduos de frutas, legumes, casca de ovo, pó de café, chás, talos, grãos, sementes e folhas secas – de preferência trituradas, pesadas e em recipiente plástico.
Bora fugir da correria do dia a dia, desacelerar, curtir o fim de semana em SP e entrar em contato com o nosso “eu”?
Quando? 21 de dezembro | Yoga às 8h, às 9h e às 10h; alimentação composteira às 11h Onde? Praça Victor Civita | Rua Sumidouro, 580 – Pinheiros Quanto? Grátis
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Ocupação Alceu Valença no Itaú Cultural 
Fotografias, depoimentos, objetos e produções literárias procuram desvendar os muitos mundos ocupados por Alceu Valença, o próximo homenageado na Ocupação, do Itaú Cultural.
Como já é padrão nessa exposição, ela apresenta o artista em todas as sus facetas, revelando ao público um lado menos conhecido do cantor e compositor pernambucano.
A Ocupação do centro cultural vai apresentar todas essas facetas, além de mostrar sua infância em São Bento do Una, no agreste pernambucano, e as influências que recebeu das vaquejada, os aboiadores e violeiros, e de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Marinês.
Como não poderia deixar de ser, a exposição também passeia por toda a discografia de Alceu Valença e a construção da vida musical.
Fim de semana em SP + Alceu = AMOR!
Quando? Até 2 de fevereiro | Terça a sexta, das 9h às 20h; sábado e domingo, das 11h às 20h Onde? Itaú Cultural | Avenida Paulista, 149 – Bela Vista Quanto? Grátis
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6 festivais gastronômicos para você fazer esquenta pra ceia de Natal
Para encerrar 2019 e entrar 2020 de um jeito delicioso, seis festivais gastronômicos se juntam em um único evento, que é pra você já fazer o esquenta pra ceia de Natal!
Ficou curioso (e com água na boca) pra saber quais são? Não por isso: entre os rolês de comida, estão o 1° Festival do Tiramisù, 1° Festival da Bomba de SP, 2° Festival dos Sabores de Minas na Paulista, 2° Festival das Mil Folhas de São Paulo, 2° Festival da Rabanada e o Festival do Torresmo e da Cerveja Artesanal.
Quando? 21 e 22 de dezembro | Sábado, das 12h às 20h | Domingo, das 11h às 18h Onde? Centro de Eventos São Luís | Rua Luís Coelho, 323 – Consolação Quanto? Grátis
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Dar um pulinho na Casa Tegra
Ali na Rua Oscar Freire x Rua da Consolação, região do Jardins, fica um espaço muito gostosinho: a Casa Tegra! Perfeita pra curtir um passeio tranquilo, sua estrutura conta com um café delicioso, espaços aconchegantes, muuuitas plantinhas e wi-fi grátis.
Quer ficar bem de boinhas no fim de semana? Conheça a Casa Tegra
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Quando? Diariamente, das 10h às 20h Onde? Casa Tegra | Rua Oscar Freire, 1009 – Jardins Quanto? Grátis
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Parada das Luzes
Levando a magia do Natal através de um espetáculo surpreendente, único e emocionante, artistas e bailarinos vão desfilar pelo Centro Histórico de São Paulo na 1ª edição da Parada das Luzes!
Idealizado pelos produtores Taís Somaio e Fernando Vieira, a Parada das Luzes faz parte do projeto Festival de Natal de São Paulo e acontece no Triângulo SP, que traz um recorte especial do centro paulistano onde se situam os principais prédios históricos da cidade, entre eles o Largo São Bento, Pateo do Collegio e Largo São Francisco.
O desfile conta com 60 personagens do mundo imaginário caracterizados como Fadas, Christmas Girls, Duendes, Soldados, Bailarinas, Flocos de Neve, Príncipes, Reis e Rainhas, Papai e Mamãe Noel entre outras criaturas mágicas iluminadas por centenas de lâmpadas.
Fim de semana em SP também é Natal!
Quando? 21 de dezembro, a partir das 18h Onde? Shopping Light | Rua Coronel Xavier de Toledo, 23 – Centro Histórico Quanto? Grátis
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Ilú Obá de Min no Sesc Vila Mariana 
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O Bloco Afro Ilú Oba De Min é uma intervenção baseada na preservação de patrimônio imaterial, trazendo a beleza das culturas tradicionais para a região urbana.
Coordenado pela arte-educadora e musicista Beth Beli, que desenvolve pesquisa sobre matrizes africanas e afro-brasileiras há mais de 20 anos, o trabalho objetiva a inserção de mulheres, crianças e adolescentes nas culturas tradicionais negras e no estudo das influências africanas na cultura brasileira.
Pelo projeto “Samba com Elas”, Ilú comanda uma roda de samba em homenagem a ninguém mais, ninguém menos que Leci Brandrão!
PS: nós amamos rolêzinhos musicais pra curtir o fim de semana em SP…
Quando? 22 de dezembro, das 10h às 22h Onde? Sesc Vila Mariana | Rua Pelotas, 141 – Vila Mariana Quanto? Grátis
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1º Festival de Rock da Pompeia
O Centro Cultural Pompeia vai fechar o ano pesadão com a primeira edição do Festival do Rock da Pompeia que vai reunir muito mais que música em um dia imperdível repleto de arte, gastronomia e entretenimento.
Vão ser montados dois palcos por lá, onde artistas e grupos se apresentam ao longo do dia o melhor do rock brazuca!
A boa gastronomia de rua, daquela que a gente gosta e não larga mão, será bem representada por food truck e barracas de burgers artesanais, pastéis, churrasco, doces e chocolates… além de brejas da melhor qualidade.
O Festival do Rock da Pompeia também recebe expositores de artesanato autoral e muitas outras surpresas, que vão completar esse evento musical e cultural voltado para toda a família!
Quando? 22 de dezembro, das 10h às 22h Onde? Centro Cultural Pompeia | Rua Caraíbas, 499 – Pompeia Quanto? Grátis
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Fala sério: o fim de semana em SP não está MARAVILHOSO?! Dá bobeira não e aproveite
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Cinema de segunda-feira é uma bela ideia, hein?
A Cinesala, localizada em Pinheiros, oferece ingressos baratinhos para você:
Veja também: Assista lançamentos dos cinema a R$ 8 na Cinesala, em Pinheiros
9 passeios grátis para curtir (muito) o fim de semana em SP
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