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IDEIAS DE KARL MARX
Karl Marx (1818 – 1883) foi um economista, filósofo, sociólogo, jornalista e ativista político. Publicou dezenas de livros sobre esses temas. Entre os mais conhecidos estão O Manifesto Comunista e O Capital. O primeiro é um panfleto com as ideias e o programa político do nascente partido comunista. O segundo, uma análise e crítica do sistema capitalista. Suas ideias foram extremamente…
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dreenwood · 3 months
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Uma das principais ideias de Karl Marx era a luta de classes, que visava defender o trabalhador de opressões variadas causadas por setores mais abastados da sociedade.
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enquantohatempo · 11 months
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ENQUANTO HÁ TEMPO E A ASSOMBROLOGIA
Para começarmos a pensar os conceitos presentes no nosso projeto, é interessante primeiramente introduzir um pouco sobre o conceito da “assombrologia”. Principalmente sua etimologia e origem (tradução). 💬
O termo foi marcado pelo filósofo e linguista Jacques Derrida em seu livro Espectros de Marx (Spectres de Marx: l'état de la dette, le travail du deuil et la nouvelle Internationale, 1993) e tem suas raízes na discussão do autor sobre Karl Marx, mais precisamente na proclamação de Marx de que "um fantasma está assombrando a Europa - o fantasma do comunismo" no Manifesto Comunista. O filósofo faz então referência a Hamlet de Shakespeare, em particular a uma frase proferida pelo personagem-título: "o tempo está fora do comum." 
Para Derrida a assombrologia é um projeto filosófico essencialmente binário, desde sua concepção fonética e escrita. “Hantologie”, o neologismo do linguista, junta as palavras “hante”, que significa rondar e/ ou assombrar, e “ontologie”, que se refere aos estudos do ser, existência e realidade. Dessa forma, ele acabou demonstrando sua própria teoria pela forma da fonética/escrita em uma experiência espectral na própria palavra, afinal a binariedade é observada em hantologie e ontologie, que tem a mesma pronúncia (salvo alguns tradutores para o português tentando salvar essa característica da palavra pelo uso da transliteração “rondologia”).
Com isso, existem muitas traduções possíveis para o termo "rondologia". Como explicado acima, nas quais são uma tentativa de transliteração com a palavra "ontologia". Podemos encontrar desde "fantologia", "assombrologia" e "espectrologia", porém todas mantêm a questão fantasmagórica. No entanto, elas pecam como traduções, seja por já serem termos conhecidos, como é o caso da "espectrologia", que também é utilizado como estudo dos espectros por certos grupos místicos, ou por "fantologia" que é usado com tradução para outros conceitos. Há também outro termo um pouco menos comum, que seria o "obisidiologia", que funcionaria como "a ciência do obscuro".
Para nós, o termo traduzido que será usado para nos conteúdos será "assombrologia". Pois assim tornamos análogas às ideias dos autores Derrida e Mark Fisher, afinal, a "hantologie" é essencialmente a ciência dos assombros. Além disso, acompanharemos as novas traduções dos trabalhos de Fisher, como "Fantasmas da Minha Vida", traduzido por Guilherme Ziggy.
Um questionamento que fazemos para além da binariedade gramática/fonética da hantologie, seria: Quais são seus motes? Quais seus objetivos? Quais são suas questões? 
Jacques Derrida é bem explícito em sua própria introdução do conceito, em tradução livre de seu livro Espectros de Marx: “Assombrar não significa estar presente, e é necessário introduzir o assombro na própria construção de um conceito.” Para todo conceito, começando pelos conceitos de ser e tempo. É isso que estaríamos chamando aqui de uma "hantologie" (assombrologia). A ontologia se opõe a isso apenas em um movimento de exorcismo. A ontologia é uma conjuração.
Para o projeto e para nós, a assombrologia é o estudo daquilo que está entre as binaridades, o estudo daquilo não é presente, o estudo daquilo nos paira e nos assombra. Especialmente quando entendemos que mesmo algo estando morto, como os locais que infelizmente perdemos, não significa que eles estejam realmente mortos. 
O conceito pode ser demonstrado por múltiplas faces da nostalgia falsária de tempos dourados, das injustiças nunca pagas, das metáforas linguísticas ou mais simplesmente quando assistimos um filme antigo de ficção científica e o futuro imaginado não se parece com o nosso presente.   
Por Felipe Considera
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comunismoparatodos · 9 months
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O Manifesto Comunista é um livro escrito por Karl Marx e Friedrich Engels em 1848, que serviu como plataforma da Liga dos Comunistas, uma organização revolucionária de trabalhadores. O livro se tornou uma das principais declarações programáticas dos partidos socialistas e comunistas da Europa no século XIX e início do século XX
O livro expressa a concepção materialista da história de Marx e Engels, que afirma que a história da humanidade é a história das lutas de classes, e que a sociedade é o resultado da interação entre as forças produtivas e as relações de produção. O livro analisa a história desde a época do feudalismo até o capitalismo do século XIX, que estava destinado, a ser derrubado e substituído por uma sociedade dos trabalhadores. Os comunistas, a vanguarda da classe trabalhadora, constituíam a seção da sociedade que realizaria a abolição da propriedade privada e elevara o proletariado à posição de classe dominante.
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re-flencias · 1 year
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Através dos milênios considerados por muitos como passado primitivo temos a ilusão de que houve barreira repentina de mudança. Sempre há processos para determinado resultados, no entanto, a ideia Kantiana do acúmulo do saber é seu aspecto de infinidade quebrou-se neste século. Karl Marx fala sobre o aspecto cíclico dos processos, repetitivos, padronizados, aquilo que Hegel afirma como dialética histórica. Os eventos que promovem a repetição são as condutas não inovadoras incentivada pela cultura. É notório que lhe digam, que o mundo sempre terá crises, porém, quando são frequentes existe um problema sem nome. Ora se os problemas são cíclicos, a questão é ser sensível para percebê-los, e não exatamente buscar resoluções no que já se criou par algo que não se conhece.
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linyarguilera · 1 year
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*Karl Marx: O processo de alienação e estranhamento*
O trabalho é concebido por Marx como a atividade humana por excelência, da qual resulta não apenas a produção dos objetos, artefatos e ideias que constroem a cultura, mas a produção do próprio ser humano.
Sendo que o trabalho surgiu da necessidade humana de ampliar as possibilidades do seu corpo na tentativas de satisfazer necessidades além daquelas proporcionadas diretamente pela natureza.
Os outros animais produz apenas o que precisa, o Homo sapiens produz universalmente além da sua necessidade.
De que forma o trabalho de humanização, se transforma em instrumento de opressão e alienação?
Quando o ser humano é proletariado, e produz automaticamente, sem ao menos saber o que faz na linha de produção final, vendendo seu tempo e esforço para a concentração de capital nas mãos de poucos.
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bunkerblogwebradio · 2 years
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Somente as democracias permitem que autores as critiquem
Reflexão a respeito de alguns dos mais famosos autores sobre política do mundo ocidental nos últimos dois séculos. Todos são oriundos da liberdade de expressão concebida pelas mais diversas democracias liberais pelo mundo. Pode pesquisar: o que têm em comum os autores Zygmunt Bauman, Domenico Losurdo, Alain Badiou, Slavoj Zizek, Ayn Rand, Hannah Arendt, Simone de Beauvoir, Theodor Adorno, Herbert Marcuse, Michel Foucault, Félix Guattari, Gilles Deleuze, Jean-Paul Sartre, Maurice Merleau-Ponty, Jacques Le Goff, Georges Duby, Ludwig Von Mises, Murray Rothbard, Hans Hermann-Hoppe, Karl Marx e vários outros para evitar gastar mais e mais linhas com nomes? Todos eles são oriundos de uma democracia liberal ou encontraram refúgio nas mesmas para escrever sobre suas ideias.
Independentemente de suas ideias, propostas e concepções sobre uma democracia, é claro notar que todos estes encontraram o refúgio ideal para sua fama e legado nas diversas democracias liberais. O ponto de seu pensamento crítico pode ser ampliado aos limites que só são permitidos pela liberdade de expressão garantida por democracias liberais.
Selecionamos como exemplo os mais diversos autores marxistas que eu mencionei acima: começando com o pai de todos, Karl Marx, que, nascido na Prússia, fora perseguido na juventude pelo Kaiser por suas críticas ao sistema judicial alemão em um sistema plutocrático, porém encontrou refúgio próspero para produzir sua ideologia e sua ideia de ditadura do proletariado nas livres França e Inglaterra Vitoriana.
Sartre foi o maior defensor do stalinismo e do maoísmo do ocidente durante o século XX, porém fez isso não de Moscou ou de Pequim, mas sim de sua sala confortável na Sorbonne, em Paris, onde a liberdade de cátedra da universidade dava níveis de liberdade maiores do que em qualquer lugar do mundo na época.
Maurice Merleau-Ponty, assim como Sartre, fora defensor do stalinismo; porém, quando Nikita Kruschev expôs ao mundo os horrores do stalinismo, o filósofo existencialista francês abandonou a doutrina e se tornou um crítico da mesma. Entretanto, tal qual seu contemporâneo Sartre, se opôs dentro de sua sala na Sorbonne, uma vez que em Moscou seria um convite ao Gulag.
Theodor Adorno e Herbert Marcuse, expoentes neomarxistas da Escola de Frankfurt, encontraram terreno próspero para suas ideias na Universidade da mesma cidade que leva o nome de sua escola, na Alemanha Ocidental, país construído nas bases democráticas ordoliberais de Konrad Adenauer em contraparte à sua metade soviética, responsável pela perseguição massiva de intelectuais pela Stasi. O antigo professor de ambos, Walter Benjamin, criador da escola, por outro lado, foi levado ao exílio, após a ascensão de Hitler, na livre França com a ascensão de Hitler, e posteriormente levado ao suicídio pela invasão do mesmo a Paris em 1940.
Tudo isso apenas mencionando seguidores marxistas.
Quando se trata dos libertários críticos da democracia, o padrão aumenta exponencialmente. Murray Rothbard foi professor universitário nos EUA, expoente da democracia liberal do século XX, enquanto criticava a existência da mesma nos moldes do país que lhe permitia essa liberdade.
Já Hans Hermann-Hoppe, libertário contemporâneo, dissertou em um livro sobre como a democracia liberal é ruim enquanto é professor universitário na mesma Alemanha que permitiu a Adorno e Marcuse serem livres para defender seu neomarxismo. Hoppe vai além e defende uma preferência por uma monarquia absoluta sobre uma democracia liberal. Enquanto filósofos políticos do século XVIII, como Voltaire, principal defensor da liberdade de pensamento, foi um dos elementos mais perseguidos por criticar o exercício de poder absurdo do monarca em seu tempo, precisando diversas vezes ser exilado de sua terra natal por tais críticas.
Estes autores podem criticar e até mesmo desmerecer o papel da democracia liberal em duas coisas: na ascensão da liberdade geral e na permissão de suas ideias contra a mesma prosperarem sem oposição coercitiva; mas todos sabemos que os benefícios gerais da democracia liberal permitem que possamos fazer estas colocações e observações sobre a mesma, coisa que qualquer outro regime impede de realizar.
Diante dessa breve reflexão e exposição, contatamos que o Brasil não se enquadra em uma democracia plena, mas uma democracia parcial e repleta de remendos favorecendo e mantendo pulhas políticos no poder.
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gatinhacomunista2000 · 6 months
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Para compreender o comunismo
precisamos entender que ele é uma ideologia política e socioeconômica que tem por base instituir uma sociedade igualitária através do fim da propriedade privada, das distinções de classes sociais e do próprio estado.
Com vista nisso o contexto de toda esta ideologia se dá ao longo do séc XIX, durante a Revolução industrial onde ocorreram diversas mudanças num cenário econômico e social dos países europeus;Com isso o sistema capitalista estava se consolidando em uma perspectiva onde grande parte da população estava vivendo em condições insalubres de exploração trabalhista e miséria.
Muitos intelectuais da época começaram então a propor alternativas políticas ao sistema capitalista vigente a fim de encontrar uma solução a toda problemática existente no capitalismo e na situação da época, como no caso do comunismo.
Com isso surgiram os principais fundadores e pensadores desta ideologia que são:Friedrich Engels e Karl Marx que foram dois teóricos da época que deixaram uma grande herança tanto na área da filosofia, como da sociologia e influenciaram a maioria das forças partidárias políticas de esquerda, inclusive escreveram uma obra que se tem como base para o comunismo que foi o manifesto comunista,e ainda sim instaurou-se a teoria marxista.
Apesar deste dois terem uma grande influência sob o comunismo a teoria desta sociedade igualitária já foi proposta no período da antiguidade clássica.Em uma das obras de Plutão denominada ´´A república´´ , ele já propunha o conceito de uma sociedade ideal onde haveria a anulação da propriedade privada e deste “modelo familiar”, Plutão acreditava que se acabasse totalmente a ideia da propriedade privada os conflitos entre o Estado e o cidadão iriam acabar.E a extinção também deste modelo familiar que conhecemos haveria uma entrega maior do indivíduo ao bem público onde os filhos gerados seriam de total responsabilidade e cuidado do estado que garantiriam seu sustento e educação.
Nesta corrente de pensamento Engels e Marx,descrevem que em toda a história da humanidade foi marcada pela luta de classes que era caracterizada pelo conflito de uma classe opressora e da classe oprimida, que no contexto capitalista seria a burguesia que detém todos os meios de produção e todo lucro gerado em cima disso, e os proletariados que possuem apenas sua mão de obra;Que são a parte dos trabalhadores vistos como um produto em si e praticamente servos da sociedade burguesa e são submetidos às mesmas dinâmicas de mercado e competição que qualquer outro produto comercial, levando em consideração apenas o lucro e não levando em total consideração as condições de trabalho.
Dentro do comunismo haveria um estágio de transição que seria o socialismo Na teoria marxista para se instaurar o comunismo haveria um período de transição que se chama socialismo, que seria como uma fase intermediária entre os dois constituída pela propriedade coletiva dos meios de produção e busca pela igualdade social onde o Estado teria um papel majoritariamente participativo na gestão de recursos e distribuição igualitária de bens.
A transição de fato ocorre quando dentro deste cenário a sociedade avançaria para um estágio econômico e social marcado por uma grande quantidade de recursos e a extinção das classes, com isso a necessidade de um estado maior controlando tudo seria gradativamente menos necessária e cada cidadão iriam contribuir para a sociedade de acordo com suas necessidades e habilidades.
Marx e Engels acreditavam que no momento em que a classe dos proletariados adquirissem consciência de seu lugar na sociedade e buscassem uma organização para uma luta contra a classe da burguesia, estes deteriam o poder de tomar totalmente o controle do estado e conseguiram organizar um sistema de maneira mais justa e inclusiva sendo totalmente proprietários dos meios de produção e de seu trabalho. Assim iam extinguir as classes sociais e a existência do Estado, podendo se instaurar totalmente o comunismo.
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yurieoutraslendas · 7 months
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🫱🏻‍🫲🏿 | 𝐒𝐨𝐜𝐢𝐚𝐥𝐢𝐬𝐦𝐨
O Socialismo:
𝑶 𝒔𝒐𝒄𝒊𝒂𝒍𝒊𝒔𝒎𝒐 , enquanto doutrina socioeconômica, tem suas raízes fincadas na busca por uma sociedade mais equitativa, na qual a propriedade dos meios de produção é coletiva. Essa ideologia, que se manifestou de diferentes formas ao longo da história, propõe uma redistribuição dos recursos de maneira a diminuir as disparidades socioeconômicas, garantindo, teoricamente, uma maior igualdade entre os membros da sociedade.
Origens e evolução do socialismo:
𝑨𝒔 𝒔𝒆𝒎𝒆𝒏𝒕𝒆𝒔 do socialismo foram semeadas no contexto da Revolução Industrial, quando as condições de trabalho desumanas e a exploração dos trabalhadores despertaram um questionamento profundo sobre a estrutura capitalista emergente. Pensadores como Karl Marx e Friedrich Engels foram pioneiros na elaboração de teorias socialistas, destacando a luta de classes como motor da história e propondo a abolição da propriedade privada como forma de superar as desigualdades.
Diversas Faces do socialismo
𝑨𝒐 𝒍𝒐𝒏𝒈𝒐 𝒅𝒐 𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐 , o socialismo assumiu diversas formas, desde o socialismo utópico até variações contemporâneas, como o socialismo democrático. Enquanto alguns defendem uma revolução radical para atingir seus objetivos, outros propõem transformações graduais dentro do sistema existente. A diversidade de abordagens destaca a complexidade e a adaptabilidade do socialismo diante das realidades políticas e sociais.
Desafios e críticas ao Socialismo:
𝑨𝒑𝒆𝒔𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝒔𝒖𝒂𝒔 aspirações nobres, o socialismo não está isento de críticas e desafios. Questões relacionadas à viabilidade econômica, eficácia na alocação de recursos e preservação das liberdades individuais foram levantadas ao longo do tempo. A experiência prática de alguns regimes socialistas também trouxe à tona preocupações sobre autoritarismo, falta de incentivos individuais e limitações à iniciativa empreendedora.
Perspectivas contemporâneas e Adaptações
𝑵𝒂 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒆𝒎𝒑𝒐𝒓𝒂𝒏𝒆𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 , muitos defensores do socialismo buscam conciliar suas ideias com elementos de economia de mercado, resultando em modelos híbridos que preservam a propriedade privada, mas com intervenções estatais significativas para garantir a equidade. Essas adaptações visam superar os desafios históricos enfrentados pelo socialismo, buscando um equilíbrio entre justiça social e eficiência econômica.
By: Vitória/Yuri🤭😎🤷🏻‍♀️😍
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calicedasverdades · 7 months
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A Dança da Transformação: Explorando a Dialética Marxista, Autoconhecimento e Conhecimentos Herméticos
A dialética de Karl Marx, originalmente concebida para analisar as dinâmicas sociais, oferece um fascinante ponto de partida para reflexões sobre o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal. Este trabalho propõe uma exploração interdisciplinar, conectando os princípios da dialética marxista às jornadas individuais de crescimento, bem como às filosofias herméticas que permeiam o entendimento oculto da realidade.
A dialética marxista, fundamentada na ideia de contradições e conflitos como motores da mudança, pode ser adaptada para a compreensão do autoconhecimento. Assim como na sociedade, a psique humana é marcada por contradições internas, onde aspirações, valores e desafios pessoais criam uma dinâmica constante. A reflexão sobre essas contradições pode fornecer insights valiosos para o desenvolvimento pessoal, promovendo a autenticidade e a harmonia interna.
Da mesma forma que Marx examinou as transformações sociais, a aplicação de sua dialética ao nível coletivo revela padrões de mudança ao longo do tempo. O entendimento das contradições sociais pode inspirar uma análise crítica da sociedade, incentivando a participação cidadã e a busca por justiça social. A dialética marxista, assim, se estende além do indivíduo, conectando-se à evolução social.
Os conhecimentos herméticos, muitas vezes vinculados à alquimia e à busca da sabedoria oculta, apresentam princípios que se entrelaçam com a dialética marxista. A noção de correspondência, por exemplo, sugere uma conexão entre os macro e microcosmos, refletindo a interconexão entre as mudanças sociais e individuais. A alquimia, com sua busca pela transmutação, ecoa a transformação constante proposta pela dialética.
Este trabalho oferece uma perspectiva inovadora sobre a dialética de Marx, explorando suas implicações não apenas na análise social, mas também na jornada íntima de autoconhecimento. Ao conectar essas ideias à filosofia hermética, a dissertação destaca a universalidade desses princípios, transcendentais na compreensão da evolução pessoal e social. Assim, à medida que dançamos com as contradições da vida, encontramos a oportunidade de nos transformarmos, em uma busca constante pela verdade e pela autenticidade.
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yishmaelalves · 8 months
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Estes Judeus!
por George García Hamilton.
Vocês já pensaram nisso?
O que você faria neste mundo sem os Judeus?
O que sente um manifestante ao fracassar nesta luta contra os Judeus? Por que não usar a energia em algo mais produtivo ao invés de ódio sem base contra os Judeus?
Os Judeus sobreviveram aos Egípcios, Babilônios, Persas, Gregos, Romanos, Otomanos, Alemães, Soviéticos e o restante do mundo...
Por que aqueles que fazem demonstrações frente a embaixada de Israel acreditam que em algum momento eles vencerão a partida contra os Judeus? Após 65 anos do Holocausto, os Judeus têm uma nação próspera e moderna no mesmo lugar onde seus vizinhos não tem mais que a miséria e deserto com muita areia. Além disso, todos os anos Judeus ganham ao menos um prêmio Nobel - 25% dos prêmios Nobel da história, 170 deles, são Judeus. Todos esses que fazem demonstrações frente a embaixada de Israel e odeiam os Judeus, odeiam a metade inteligente da humanidade.
Deixemos bem claro:, não sou Judeu, mas sim Católico, mas não sou estúpido. Jesus era Judeu e nunca renunciou ao seu judaísmo. São Paulo de Tarso era Judeu, a Virgem Maria era Judia, os doze apóstolos e os primeiros Papas da Igreja foram Judeus.
Claro, meus amigos socialistas, inimigos dos Judeus,- lhes digo que Karl Marx era Judeu, mas também o foram os criadores filosóficos de capitalismo, Samuelson, Milton Friedman etc.
Se você investe na bolsa, deve usar as teorias de Markowitz, que era Judeu. Nenhum dos que se manifestam contra Israel pode ir ao psicólogo (Sigmud Freud era Judeu), não deve tomar aspirina (Spiro era judeu), não pode ser diabéticos porque você me dirá ... o criador da forma de aplicar insulina, Karl Landsteiner era Judeu. Tampouco pode ser vacinado contra a poliomielite, contra a cólera, nem contra a tuberculose, já que seus inventores ou descobridores foram famosos Judeus.
Nenhum dos que vão a demonstração contra Israel pode ir vestido já que Isaac Singer,, o da máquina de costurar, era Judeu ... Evidente, nem pode usar jeans, porque Levi Strauss era mais um Judeu. Calvin Klein, Ralph Lauren ou Donna Karan, famosos designers de roupas, são Judeus.
Ah! o microfone que usam para gritar mensagens explosivas contra os Judeus foi invento de um Judeu chamado Emil Berliner. E um tal Philip Reiss, também Judeu, trabalhou no aparelho de ouvir que serviu de base para o telefone...
A primeira máquina calculadora foi idéia de um Judeu, Abraão Stern. os palitos de fósforo são invenção de um Judeu, Sansão Valobra. Claro que nestas manifestações não se deve usar nenhuma das ideias filosóficas de Durkheim, Spinoza ou Strauss embora sejam fundamentais para a nossa sociedade ...
Kafka era Judeu, Albert Einstein era Judeu, Ana Frank foi Judia.
Nada de usar o Google já que os seus criadores, Larry Page e Sergey Brin são Judeus. adeus Batman e Homem-Aranha, porque Max Fleischer, o criador da Marvel Comics é Judeu.
Todos os que se manifestam contra Israel devem usar apenas brinquedos de corda porque as pilhas Energizer são coisa de Joshua Lionel. Sim senhoras e cavalheiros, ele era Judeu.
Uma empresa de Israel foi a primeira a desenvolver e instalar uma fábrica que trabalha só com energia solar para produção de electricidade em grandes quantidades no deserto de Mojave na Califórnia. Também o USB e os PenDrivers foram inventos de Judeus de Israel!
Todos os jovens da geração video-game devem abandonar seus monitores de vídeo Sega, já que são coisa do Judeu David Rosen. Aproveite e esqueça os sorvete Haagen- Daaz ou os Donuts.
As lindas mulheres que vão demonstrar contra os Judeus terão que deixar de maquiar-se já que Esthee Lauder é Judia tal como Helena Rubinstein, e - claro - nada de bonecas Barbies.
E sobre quem gosta de música? Nada de ouvir maestros como Leonard Bernstein ou Daniel Baremboim, este Israelense e ambos Judeus. Nenhum dos manifestantes deve assistir filmes da MGM ou da Warner Bros, nem o canal Fox ou o Universal Studios ou a Columbia Pictures. Não mais assistir Spielberg, Harrison Ford, Paul Newman, Kirk Douglas, Jessica Parker, Dustin Hoffman ou Barbara Streisand entre centenas de artistas.
Progressistas do mundo, parem de sujar suas mãos com produtos de Judeus, metade do que há de bom no mundo nós devemos a eles.
Falemos a verdade: qual é o único Estado realmente democrático, moderno, Ocidental, limpo, secular, laico em todo o Oriente Próximo e Oriente Medio? Qual é o único país do mundo em que há hoje mais árvores que havia há cem anos? Qual país tem a maior média de Universitários por habitante no mundo? Em que país se produz mais documentos científicos por habitante que qualquer outro país? Qual foi a primeira nação do mundo a adotar o processo Kimberly, que é um padrão internacional que certifica os diamantes como "oriundos de zonas livres de conflito "?
Qual país desenvolveu a primeira Câmara de Video ingerível, tão pequena que se cabe no interior de um comprimido e é usada para observar o intestino fino por dentro, e ajuda no diagnóstico de câncer e outros distúrbios digestivos? Em que país foi desenvolvida a tecnologia de irrigação por gotejamento? E onde foi que Albert Einsten fundou uma Universidade? Qual é o 2° país em leitura de livros por habitante?
Qual é o país que fornece ajuda humanitária em todo o mundo, o tempo todo? Que país enviou ao Haiti uma equipe de resgate com 200 pessoas logo após o terremoto? Que país montou uma clínica de resgate, em seguida ao terremoto devastador no Japão? Que país faz gratuitamente cirurgias de coração para salvar a vida de mais de 2.300 crianças, incluindo os Palestinos?
Parabéns, acertaste ... I S R A E L !!!
Você é convidado a passar esta mensagem adiante !!
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O que é Comunismo?
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O comunismo, frequentemente mencionado e debatido em contextos políticos, econômicos e sociais, é uma ideologia que busca estabelecer uma sociedade sem classes, onde os meios de produção são de propriedade comum. Mas o que isso realmente significa? E como essa ideia se manifestou ao longo da história? Este artigo busca esclarecer essas questões. 1. Origens do Comunismo O comunismo tem suas raízes em ideias filosóficas e econômicas que datam de séculos. No entanto, foi no século XIX que Karl Marx e Friedrich Engels formularam a teoria comunista como a conhecemos hoje, especialmente em sua obra "O Manifesto Comunista". Eles visualizavam uma revolução onde o proletariado (a classe trabalhadora) se levantaria contra a burguesia (a classe proprietária) para estabelecer uma sociedade sem classes. 2. Princípios Básicos do Comunismo O comunismo se baseia em alguns princípios fundamentais: - Propriedade Comum: Em uma sociedade comunista, os meios de produção, como fábricas, terra e recursos, são de propriedade coletiva, eliminando a propriedade privada em grande escala. - Sociedade sem Classes: O objetivo é criar uma sociedade onde não existam distinções de classe, e todos tenham acesso igual a bens e serviços. - Luta de Classes: Marx e Engels acreditavam que a história é definida pela luta entre classes sociais. Eles previam uma revolução em que o proletariado derrubaria a burguesia. 3. Implementação do Comunismo ao Longo da História O comunismo foi implementado em vários países, cada um com suas particularidades: - Revolução Russa: Em 1917, a Rússia viu a derrubada do regime czarista e a ascensão dos bolcheviques, que buscavam estabelecer um estado comunista. Isso levou à formação da União Soviética. - China: Sob a liderança de Mao Zedong, a China tornou-se comunista em 1949 após uma longa guerra civil. - Cuba: Em 1959, Fidel Castro e seus seguidores estabeleceram um governo comunista em Cuba após derrubar o regime de Fulgencio Batista. 4. Críticas e Controvérsias O comunismo, ao longo de sua história, enfrentou diversas críticas: - Falta de Liberdade Individual: Muitos argumentam que os regimes comunistas restringem liberdades civis e políticas. - Ineficiência Econômica: Críticos apontam que a falta de incentivos em economias planificadas pode levar à estagnação. - Desvios de Implementação: Em muitos casos, os líderes comunistas foram acusados de desviar-se dos princípios originais do comunismo, levando a regimes autoritários. 5. O Comunismo no Mundo Atual Hoje, poucos países se identificam estritamente como comunistas. No entanto, ideias comunistas e socialistas ainda influenciam políticas em várias nações e movimentos ao redor do mundo. Conclusão O comunismo, como ideologia e prática, tem uma história rica e complexa. Enquanto alguns veem como uma utopia desejável, outros o criticam por suas falhas práticas e teóricas. Independentemente das opiniões, é inegável sua influência duradoura no cenário mundial. Leia: A Ascensão da “Ambição Silenciosa” e Seu Impacto nas Empresas Read the full article
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evomunpb · 9 months
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A falsa democracia Americana: mais um direito ofendido
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Por Thaís Lucena
Intrigas entre Estados Unidos e Arábia Saudita, esse último surpreendendo o público com sua participação, destacaram o início da terceira sessão do Comitê de Desarmamento e Segurança Internacional (DISEC). O país oriental afirma que a nação norte-americana não tem direito de falar sobre preconceito e que não se submeterá ao jeito americano de ser, vale lembrar que esse não foi o primeiro desentendimento do dia entre essas nações.
Ainda sobre o discutido na agenda, no tópico 2.1.1 voltado as infrações dos direitos humanos, a Arábia Saudita traz a discussão sobre a islamofobia, um preconceito que cresce a cada momento, e recebe apoio da Palestina.
O foco na pauta da violação de direitos humanos parece desviar os delegados do real tema a ser discutido, o desarmamento, segundo a França, que pede a volta da tema inicial, entretanto o delegado da Arábia Saudita debate com a justificativa que a discussão sobre a islamofobia é essencial para a temática. Além da China indicar a atitude francesa como imperialista.
Como em toda sessão, uma briga intensa se inicia entre Estados Unidos, China e Palestina, a qual os dois últimos países falam, respectivamente, sobre a hipocrisia estadunidense em se preocupar com os direitos humanos mesmo cometendo massacres em diversos territórios e sobre a forma mentirosa e imperialista que o país norte-americano age, falas do pensador Karl Marx foram citadas. O delegado estadunidense rebate a nação chinesa chamando seu representante de esquizofrênico, vale lembrar que não é o primeiro momento de equívoco do delegado, o qual traz, a cada sessão, provas para as acusações de ferir os direitos humanos apontadas a eles.
Como forma de, talvez, limpar sua imagem, os Estados Unidos é o primeiro a se manifestar sobre a segunda temática, focada na guerra tecnológica, com afirmações de sofrer ataques cibernéticos de países como Rússia, China e de hackers, além de acusar o país chinês de terrorismo virtual justificado pela espionagem do país.
Repreendido pelo comitê de Human Rights Watch por voltar problemática apenas a sua nação, não a escala mundial, como feito em outros momentos, o país estadunidense decide questionar atitudes da Palestina, que apresenta ideias e pensamentos contraditórios durante o debate, questionando qual será o real posicionamento da nação.
Os três minutos finais da terceira sessão da DISEC é marcada por um corrido debate entre China, Palestina e Israel para discutir sobre a segunda temática em um período de fala reduzido e pela expectativa com o último dia de debate, visto que ainda não houve um consenso entre as nações.
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comunismoparatodos · 9 months
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"O capitalista compra a força de trabalho pelo seu valor diário. Ao comprá-la, ele adquire o direito de consumi-la durante o dia inteiro. Se o valor diário da força de trabalho equivale à quantidade de trabalho necessária para mantê-la durante 6 horas, se o operário trabalha 6 horas por dia, ele reproduz apenas o equivalente ao preço pago pelo capitalista pela sua força de trabalho. O valor da mercadoria produzida não contém nada além desse valor. Mas se o operário trabalha 12 horas, ele reproduz duplamente o valor da sua força de trabalho e, portanto, dá ao capitalista um sobretrabalho, uma mais-valia." (MARX, 1867, p. 199)
Essa citação foi extraída do primeiro volume de O Capital, escrito por Marx em 1867. Nela, o autor ilustra como a mais-valia absoluta é gerada pela extensão da jornada de trabalho além do tempo necessário para que o operário receba o equivalente ao seu salário.
A mais-valia é um conceito criado por Karl Marx para explicar a exploração da mão de obra assalariada no sistema capitalista. Segundo Marx, a mais-valia é a diferença entre o valor produzido pelo trabalho e o salário pago ao trabalhador. É, portanto, a base do lucro do capitalista, que se apropria do trabalho excedente do operário.
Marx distinguiu dois tipos de mais-valia: a absoluta e a relativa. A mais-valia absoluta consiste no aumento da jornada de trabalho além do tempo necessário para reproduzir o valor da força de trabalho. A mais-valia relativa consiste na redução do valor da força de trabalho por meio do aumento da produtividade, da divisão do trabalho e da introdução de novas tecnologias.
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linyarguilera · 2 years
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• Ideias sobre o Trabalho
→ Artista modernista Tarsila do Amaral
"Uma cabeça que pensa cada vez menos em meio a uma teia de trabalhos"
→ Hesíodo
" O trabalho e os Dias"
• Período clásico
→ o trabalho é visto como algo negativo e indigno do cidadão que pensa.
Técnica e Tecnologia
🚀 Técnica: idealização.
🚀 Tecnologia: aplicação da técnica.
🚀 Gregos: valor a técnica e sua prática.
🚀 Heidegger: tecnologia e técnica enaltecem o pensamento que calcula, e torna o ser humano automático e menos meditativo.
Karl Marx
👽 Concebe o trabalho por excelência do trabalhador em apliar suas possibilidades além da natureza, mas o trabalhador é alienado quando não vê o processo final.
Hanna Arendt
◻️Labor: necessidade
◼️Trabalho: utilidade
◻️Ação: discurso/palavra
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bunkerblogwebradio · 2 months
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Marx, o conflito de classes e a falácia ideológica
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Nosso cenário cultural atual está repleto da linguagem do conflito de classes, da ideologia, do viés (consciente ou inconsciente) e da politização de tudo. Embora haja muitos contribuintes para isso, podemos em grande parte agradecer (ou culpar) Karl Marx e sua teoria da consciência de classe e do conflito de classes. Embora não necessariamente sigam Marx em sua economia, esses conceitos capturaram a imaginação de muitos, especialmente no mundo ocidental moderno.
A afirmação é bastante simples: as pessoas são inerentemente tendenciosas em favor de sua própria "classe", consciente ou inconscientemente; portanto, o que quer que eles aleguem ser "verdadeiro" ou "certo" é simplesmente uma alegação especial em seu próprio favor. Em outras palavras, as pessoas não estão em busca da verdade objetiva, nem isso é possível; ao contrário, são apologistas e propagandistas dos interesses de sua classe (por exemplo, economia, raça, gênero etc.). Além disso, qualquer tentativa de negar isso é afirmá-lo, porque exibe evidências da profundidade da falsa consciência.
Aqueles que não acreditam nessa epistemologia de ponto de vista ideológico têm se frustrado ou se intimidado com essa linha de argumentação e se perguntam como avaliá-la ou proceder. É uma “sinuca de bico”? Seria desanimador até mesmo se engajar? Será que os marxistas têm razão do porquê estamos "presos" e não podemos nos comunicar mais?
Em resposta a essas coisas, podemos nos envolver em um contra-argumento simples – o viés ideológico ou a visão de conflito de classes é autodestrutivo.
Viés ideológico ou visões de conflito de classe inevitavelmente envolvem a afirmação de que todas as pessoas (incluindo marxistas) são meros servos de seus vieses ideológicos e, portanto, não se pode dizer que possuem verdade objetiva. Se esse for o caso, significa que os defensores da teoria do conflito de classes e do viés ideológico são eles mesmos apenas líderes especiais e apologistas de outra classe ou ideologia. Eles alegam que não possuem a verdade, mas que são escravos de uma ideologia e propagandistas dessa ideologia. Se essa é a afirmação, eles estão convidando você a não acreditar neles.
Se, como é mais comum, os defensores da teoria do conflito de classes afirmam que sua análise está correta, eles estão efetivamente fazendo a afirmação de que eles (e seu grupo) não são escravos do viés e possuem a verdade objetiva. Cada vez que eles reivindicam a verdade objetiva, no entanto, eles minam sua própria posição. Além disso, se o que eles estão dizendo é verdade, eles estão se engajando em uma tentativa infrutífera de convencer as pessoas que eles dizem que não podem ser convencidas.
Essas simples inconsistências foram notadas por economistas austríacos, mas vale a pena repetir. Por exemplo, Ludwig von Mises escreveu em Teoria e História:
Assim, a doutrina da ideologia tornou-se o núcleo da epistemologia marxiana. Não se furtaram a nenhum absurdo. Eles interpretaram todos os sistemas filosóficos, teorias físicas e biológicas, toda literatura, música e arte do ponto de vista "ideológico". Mas, é claro, eles não eram consistentes o suficiente para atribuir a suas próprias doutrinas um caráter meramente ideológico. Os princípios marxistas, eles implicaram, não são ideologias. São um prenúncio do conhecimento da futura sociedade sem classes que, livre das amarras dos conflitos de classe, estará em condições de conceber o conhecimento puro, não contaminado por máculas ideológicas.
Mises percebeu e explorou a falácia de que os marxistas baseavam sua epistemologia na afirmação de que todos os outros estavam servilmente comprometidos com a ideologia e os interesses de classe, mas que eles não estavam. Lembro-me de ter percebido isso pela primeira vez em uma aula da faculdade em que professor e alunos falavam sobre viés ideológico e conflito de classe, impossibilidade de objetividade e verdade, mas não viam ironia na ideia de que eles acreditavam estar fora desse contexto para avaliá-lo. Murray Rothbard avaliou isso como a falha fatal no argumento de Marx:
Para Marx, o pensamento de cada indivíduo, seus valores e teorias, são todos determinados, não por seu interesse pessoal, mas pelo interesse da classe a que supostamente pertence. Esta é a primeira falha fatal no argumento; por que no mundo cada indivíduo deveria valorizar sua classe mais alto do que a si mesmo? Em segundo lugar, segundo Marx, esse interesse de classe determina seus pensamentos e pontos de vista, e deve fazê-lo, porque cada pessoa só é capaz de "ideologia" ou falsa consciência no interesse de sua classe. Ele não é capaz de uma busca desinteressada e objetiva da verdade, nem de buscar o seu próprio interesse ou o de toda a humanidade. Mas, como von Mises apontou, a doutrina de Marx pretende ser ciência pura, não ideológica, e ainda assim escrita expressamente para promover o interesse de classe do proletariado.
A contradição de Marx é que ele tentou apresentar um socialismo "científico" que pudesse ser objetivamente provado, mas criou um tratado ideológico para promover uma classe particular. O problema de Marx é que ele não pode escapar da armadilha de classe ideológica ou que sua teoria da epistemologia ideológica é falsa. Por fim, David Gordon resume sucintamente a crítica de Mises a Marx pelos próprios padrões de Marx:
Se todo pensamento sobre questões sociais e econômicas é determinado pela posição de classe, o que dizer do próprio sistema marxista? Se, como Marx orgulhosamente proclamou, ele pretendia fornecer uma ciência para a classe trabalhadora, por que qualquer de suas opiniões deveria ser aceita como verdadeira? Mises observa, com razão, que a visão de Marx é autorrefutante: se todo pensamento social é ideológico, então essa proposição é em si ideológica e os fundamentos para acreditar nela foram minados. Em suas Theories of Surplus Value, Marx não consegue conter seu escárnio com a "apologética" de vários economistas burgueses. Ele não se deu conta de que, em suas constantes piadas com o viés de classe de seus colegas economistas, ele estava apenas cavando a sepultura de sua própria obra gigante de propaganda em nome do proletariado.
Ideias ruins muitas vezes não são apenas falsas, mas também autodestrutivas. Longe de nos intimidarmos com a linguagem predominante do viés ideológico e do conflito de classes, devemos reconhecer que esses argumentos contêm sua própria destruição. Como costumo dizer aos meus alunos: "Foi muito bom de Marx não apenas nos contar suas ideias, mas também nos dizer por que suas ideias estão erradas. Isso exigiu muito trabalho extra, e ele não precisava fazer isso. Devemos agradecer".
Joshua Mawhorter
É professor de Governo/Economia e História dos EUA desde 2016. É formado em Ciência Política pela California State University
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