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#precisamos falar sobre o luto
rayjardim · 2 months
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Se eu soubesse que aquele nosso abraço seria o último, eu teria te dado duas, três ou dez vezes. Eu correria para te abraçar e te apertar tão forte que você não partiria. Mas a gente nunca sabe, né?
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nattyfariablog · 2 months
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Para Onde Vão os Suicidas?
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Olá, amores!
Precisamos falar sobre o livro Para Onde Vão os Suicidas? de Felipe Saraiçá.
Era dezembro quando Angelina nasceu. Uma noite gélida, de ventos fortes e relâmpagos que iluminavam todo o quarto do hospital. Quase que em silêncio, ela foi retirada do ventre de sua mãe que, também em silêncio, não mais respirava. A enfermeira, tão jovem e sonhadora, não sabia como lidar com vida e morte lado a lado. Seu pai, de modo mecânico e robótico, a balançava, não conseguindo contemplá-la. Seus olhos não mudaram de direção nem mesmo quando a menina iniciou seu pranto. Lá fora, a chuva caía forte, embaçando os vidros das janelas, e pintando todo o céu de cinza. Ele não chorava, apenas embalava lentamente sua filha, num ritmo quase que fúnebre, enquanto perguntava a si mesmo se seria egoísmo preferir que a criança tivesse perdido a vida e não sua noiva.
Como o nome do livro já diz, o cerne da história é um assunto bem delicado e, ainda, um tabu em nossa sociedade: o suicídio. Não é spoiler dizer que o livro já começa com a tentativa de suicídio da protagonista, que passa o livro todo entre a vida e a morte enquanto tenta cumprir uma missão para que possa morrer: impedir que outras pessoas se suicidem.
Para Onde Vão os Suicidas? é um livro curto, que traz algumas reflexões a respeito do sentido da vida e fala um pouco sobre a morte. Alguns pontos chamaram a minha atenção, como a forma com que a questão é tratada. As emoções e sentimentos de Angelina, assim como a sua motivação para se suicidar, são bem óbvias no livro, mesmo assim, o suicídio dela, em si, é tratado quase que com menos importância do que a vida das pessoas a quem ela "salva". A questão dos personagens também merece ser discutida: a Morte, por exemplo, um personagem crucial para a história, aparece de forma muito esporádica, sem tanta profundidade, mas uma das personagens a quem Angelina salva é bem mais aprofundada.
Um dos principais pontos positivos é a representatividade encontrada neste livro: há personagens depressivos, passando pelo luto, na jornada de aceitarem a si mesmos. Parabéns, Felipe, por dar voz a essas pessoas!
Por fim, tem a mensagem final que o livro passa, que é um pouco agridoce. Apesar da missão de Angelina, o final não foi, em nada, surpreendente, era apenas o que já estava claro que iria acontecer desde o início da narrativa. Senti um pouco de falta de um plot twist, mas talvez a intenção do autor fosse realmente essa, não é?
Recomendo a leitura para todos aqueles que querem ler alguma coisa bem rapidinha.
Vamos para as citações:
"Por mais que estivesse com as palavras em sua mente há tempos, transcrevê-las era completamente diferente, pois, a cada vez que uma nova frase chegava ao fim, sentia que um fragmento seu também se partia".
"A vida me sufoca e eu não consigo mais deixar de sentir essas cordas invisíveis em meu pescoço".
"No dia anterior, pela primeira vez em anos, sentiu-se em família e sabia que, de alguma forma, eles também haviam se sentido assim. Por isso, quando sua vista ficou turva, fitou a janela e, finalmente, sentiu-se em paz".
"Por isso, lhe proponho um desafio: para que você realize o seu desejo e chegue ao seu destino, terá que impedir com que outras pessoas cometam suicídio".
"Seus parentes são como morfinas para suas dores. O problema é que a dor é diária e essa morfina só é dada algumas vezes ao ano. E é nessa ausência de antídotos que cada um vai morrendo lentamente".
"As paredes do meu quarto me aprisionam. É difícil lidar com o silêncio quando tudo em minha cabeça parece gritar".
"Jamais tentei pular do mais alto prédio ou me envenenar com algo tóxico, mas penso que, se eu deixar de fazer algumas coisas importantes, a morte entende o meu recado e vem me buscar mais rapidamente".
"Não há nada de errado em se sentir triste por um dia ou um ano inteiro. Isso não te tornará mais frágil ou inferior a ninguém."
"Ainda pensava na morte, mas sentia que, naquele momento, poderia esperar por ela um pouco mais. Tinha agora novas memórias para lembrar e esquecer".
"A morte está presente em todos os lugares, assim como a vida. A diferença é que uma é vislumbrada e traz calmaria. Já a outra é evitada e carrega consigo o medo. O que as pessoas não percebem é que uma não anda sem a outra. Elas caminham juntas, unidas".
"Ser diferente pode ser perigoso. Principalmente quando suas diferenças tornam os outros violentos".
"É injusto que somente quando perdemos alguém percebemos tudo o que deixamos de dizer a essa pessoa".
Até a próxima!
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gazeta24br · 7 months
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Após participar de festivais internacionais, o espetáculo volta ao teatro onde estreou, em 2019, como parte de circulação pelo Prêmio Zé Renato. A próxima parada é na Casa de Cultura Monte Azul e, em seguida, no Centro Cultural Santo Amaro "Como eu, então uma menina, pude pensar e me debruçar sobre ideia tão terrível?" Mary Shelley na introdução da edição de 1831 de Frankenstein, ou O Prometeu Moderno. A atriz Bruna Longo provoca uma fricção entre o romance Frankenstein, ou O Prometeu Moderno e a vida de sua autora, Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley), no solo Criatura, Uma Autópsia. Após participar em festivais na Turquia, Cabo Verde e Angola, e circular por outros três teatros municipais entre maio e julho de 2023, o trabalho volta aos palcos para encerrar a temporada deste ano. As apresentações acontecem na Casa de Cultura Monte Azul (dias 14 e 15 de outubro) e no Centro Cultural Santo Amaro (dias 17 e 18 de outubro). Fruto de dois anos de pesquisas dentro e fora da sala de ensaio, o espetáculo foi originalmente imaginado como uma adaptação para o palco de Frankenstein, ou O Prometeu Moderno, sob o ponto de vista da Criatura. Mas os caminhos da pesquisa são frequentemente misteriosos: por vezes busca-se algo e outra coisa nos encontra. Ao tentar falar da Criatura cada ação, cada palavra, cada dor encontrava Mary Wollstonecraft Godwin (mais tarde Shelley), a jovem que escrevera o livro. Sua história se impunha através da narrativa que ela mesma escreveu. Em junho de 2018, com a pesquisa avançada e já em meio aos ensaios, Bruna Longo é convidada pela Bodleian Libraries da Universidade de Oxford e pelo curador do acervo especial Stephen Hebron a acesso total aos diários, cartas e manuscritos originais de Mary Shelley, reservado geralmente apenas a acadêmicos ligados a grandes centros de pesquisa. A visita à Inglaterra a levou ainda a todos os lugares relevantes à vida de Mary Shelley em Londres e Bournemouth (onde está o túmulo da família). Além disso teve acesso a outros documentos na British Library. Voltando à sala de ensaio, a atriz chega à versão final da dramaturgia física, criada tendo como base duas narrativas: a do romance e a da vida de Mary Shelley, buscando os pontos de fricção. Dois anos depois do início da pesquisa, o espetáculo que nunca se propôs uma biografia da Criatura ou tampouco da autora, tornou-se uma autopsia de um romance e de uma personagem, revelando as entranhas, artérias, musculatura de dores pessoais e universais. Outra grande questão que circunda a peça é uma reflexão sobre a morte e o luto, que a dramaturga Bruna Longo evoca motivada pela perda do próprio pai e é tema do Projeto Memento Mori . Memento Vivere, ou Precisamos Falar Sobre a Morte, contemplado pela 16ª Edição do Prêmio Zé Renato. “A morte é, para nós ocidentais, talvez o último intransponível tabu. Não falamos sobre ela. Não sabemos lidar com ela. No entanto, ela é também a única certeza inexorável. Desde o início do processo de pesquisa do espetáculo, eu queria falar sobre morte e luto, mas sempre acabei entrando mais na esfera feminista, da questão da autoria. Agora, com a morte do meu pai, as mortes na vida de Shelley – centrais no espetáculo, assumiram uma camada mais pessoal. Vivemos nos últimos anos num estado de necropolítica em meio à maior pandemia da história recente, e ainda assim não conseguimos falar de morte, da nossa própria morte, daqueles que amamos. Falamos de morte como uma generalidade social, como um elemento político, mas não conseguimos discutir a morte como um assunto cotidiano”, revela. Criatura, Uma Autópsia realizou temporada de estreia na Oficina Cultural Oswald de Andrade (SP) em agosto de 2019 (sendo estendida até fim de setembro). Em novembro de 2019, realizou curta temporada no Espaço Cia da Revista (SP). Foi indicado ao Prêmio Aplauso Brasil 2019 na categoria Melhor Atriz. Em 2021, cumpriu circulação em versão audiovisual por quatro teatros da cidade de São Paulo como parte
do Projeto Anônimo Muitas Vezes Foi Mulher, idealizado por Bruna Longo e contemplado pela 11a Edição do Prêmio Zé Renato. Em 2022 o espetáculo participou da Mostra Solo Mulheres, no Teatro de Contêiner (São Paulo), Festival Monofest22, organizado pelo Tyiatro Medresesi em Sirince, Turquia, e do Festival Internacional de Teatro do Mindelo – Mindelact, em Cabo Verde. Em 2023 participou do Festival Internacional de Teatro e Artes organizado pelo Elinga Teatro, em Luanda, Angola, e voltou a São Paulo em circulação por teatros públicos como parte do projeto Memento Mori . Memento Vivere – Ou Precisamos falar sobre a morte, contemplado pela 16ª Edição do Prêmio Zé Renato. Sobre Bruna Longo Atriz, dramaturga, produtora, diretora de movimento, pesquisadora corporal e educadora, tendo trabalhado em dezenas de projetos na Europa, Brasil e Estados Unidos. Colaborou com companhia dinamarquesa Odin Teatret, dirigida por Eugenio Barba, de 2006 a 2010, e foi membro da Cia. da Revista, de São Paulo, de 2010 a 2016. Mestre em Movement Studies pela Royal Central School of Speech and Drama – University of London, Reino Unido, 2010. Entre seus trabalhos mais recentes como atriz estão: Os 3 Mundos, com direção de Nelson Baskerville, no Teatro Popular do SESI (2018); Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo, de Cassio Pires sobre texto de Henrik Ibsen. Direção: Kleber Montanheiro (2016); Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Hollanda. Direção: Kleber Montanheiro (2014/15); Crônicas de Cavaleiros e Dragões, de Paulo Rogério Lopes. Direção: Kleber Montanheiro. Teatro Popular do SESI (2013); Kabarett, direção: Kleber Montanheiro (2012/14); Cabeça de Papelão, de Ana Roxo sobre conto de João do Rio. Direção: Kleber Montanheiro. Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Teatro de Taubaté em 2013 (2012/16); Cada Qual no Seu Barril, dramaturgia corporal de Bruna Longo e Daniela Flor. Direção: de Kleber Montanheiro. Indicada como melhor atriz ao prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem em 2012 (2011/2018); Carnavalha, de Bruna Longo. Direção: Kleber Montanheiro (2011); The Marriage of Medea. Direção: Eugenio Barba. Holstebro, Dinamarca (2008); Landrus & Cassia, escrito e dirigido por Brian O’Connor. Virginia, EUA (2007); Shentai – The Circus Must Go On. Direção: Martha Mendenhall. Virginia, EUA (2007); Ur-Hamlet. Direção: Eugenio Barba. Ravenna, Itália – Helsingør, Dinamarca - Holstebro, Dinamarca - Wroclaw, Polônia (2006/09). Ficha Técnica Concepção, dramaturgia e elenco: Bruna Longo Assistentes: Giovanna Borges e Letícia Esposito Cenário: Bruna Longo e Kleber Montanheiro Cenotécnica: Evas Carreteiro, Nani Brisque e Alício Silva Figurinos: Kleber Montanheiro Objetos: Bruna Longo Desenho de luz: Rodrigo Silbat Trilha: Bruna Longo Fotos: Danilo Apoena Design Gráfico: Kleber Montanheiro Colaboradores artísticos: Larissa Matheus (provocações de dramaturgia), Lino Colantoni (edição de trilha), Mateus Monteiro (interpretação textual), Victor Grizzo (direção de arte) e Anna Toledo (canto). Website: https://brunalongo.weebly.com/criatura.html Instagram: @espetaculo.criatura Projeto Memento Mori . Memento Vivere: Direção de Produção: Jota Rafaelli Assistente de produção: Amanda Chaptiska Libras: Mirian Caxilé Filmagem/Edição palestras: Felipe Lwe https://brunalongo/weebly.com/memento.html Sinopse Criatura, Uma Autópsia, espetáculo solo de Bruna Longo, é uma fricção entre o romance Frankenstein, Ou O Prometeu Moderno e a vida de sua autora Mary Wollstonecraft Godwin (Shelley). Serviço Criatura, Uma Autópsia, de Bruna Longo Classificação: 10 anos Duração: 70 minutos Ingressos: Gratuitos, distribuídos sempre uma hora antes de cada sessão Casa de Cultura Monte Azul Av. Tomas de Sousa, 552 - Jardim Monte Azul, São Paulo - SP Sábado (14 de outubro) às 20h, domingo (15 de outubro) às 19h Centro Cultural Santo Amaro Av. João Dias, 822 - Santo Amaro, São Paulo - SP Terça-feira (17 de outubro) e quarta-feira (18 de outubro) às 20h
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opoderdoser1 · 11 months
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Baixa Autoestima na Adolescência: Sintomas e Como Melhorar
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Precisamos achar soluções. Mas, antes, precisamos entender o problema. O texto que preparamos é cheio de sentimentos, conhecimentos e caminhos. Sua leitura do artigo "Baixa Autoestima na Adolescência: Sintomas e Como Melhorar" pode ser o começo de algo importante. As respostas que procuramos podem estar mais perto do que pensamos.
Então, aqui está o convite. Vamos juntos nessa? Continue lendo e vamos entender a baixa autoestima na adolescência.
Baixa Autoestima na Adolescência
Adolescência, a fase da vida que traz consigo mudanças e desafios, muitas vezes carregados por uma autoestima que não se sente suficiente. A baixa autoestima, essa pequena palavra de enorme significado, faz o jovem se sentir inapto a alcançar metas e pode acarretar a perda de diversas oportunidades de crescimento.
A dificuldade aqui, está em perceber os sinais, em nossos hábitos, pensamentos e emoções. Tudo isso ligado à autoaceitação, ao amor-próprio e à falta de autoconhecimento. Sim, é complexo, mas é real. É parte da adolescência e precisa ser abordado.
Mas, a esperança existe, sempre existe. Não estamos falando de um beco sem saída. A baixa autoestima na adolescência é um obstáculo, mas é transponível. É uma fase, não uma sentença.
Então, vamos trazer luz a esse tema, entender suas características e descobrir como mudar isso! A adolescência é um terreno irregular, mas com apoio e orientação, a autoestima pode ser fortalecida. Vamos ajudar nossos jovens a entender que eles são importantes, que eles são capazes.
Sintomas da Baixa Autoestima na Adolescência
Baixa autoestima na adolescência. Um problema mais comum do que podemos imaginar. Os sintomas? Diversos. Cada um deles é importante e nos conta uma história. Vamos olhar para cada um com atenção.
Pensar que sempre erra e encontrar culpados para seus problemas. Isso é um sintoma, e acontece. O adolescente se esconde atrás de um escudo, tentando evitar encarar as consequências de suas ações.
E temos também o medo, aquele medo que sufoca. Medo da rejeição, de ser julgado. Uma timidez que vai além do comum, que se instala e cria barreiras entre o jovem e o mundo. Isso também é um sintoma, e pode ser bem difícil de lidar.
Precisamos falar sobre a necessidade constante de elogios, do reconhecimento externo. Quando o adolescente não se vê como bom o suficiente, ele busca a validação nos outros. E esse é mais um sinal, um alerta.
Falta de confiança, sensação de incapacidade. Esses sentimentos podem levar a comportamentos como procrastinação e preguiça. Por que tentar se a falha parece inevitável, certo? Mais um sintoma, mais uma bandeira vermelha.
Se comparar com os outros, se ver como inferior, ter dificuldade para lidar com críticas. Isso é reflexo de uma autoimagem prejudicada, mais um sintoma.
Por fim, mas não menos importante, temos a dificuldade em reconhecer as próprias vitórias e conquistas. Quando o adolescente minimiza suas realizações e foca apenas em suas falhas, temos mais um sintoma.
Os sintomas da baixa autoestima na adolescência são muitos e variados, e cada adolescente é único. Precisamos aprender a reconhecê-los, a entender o que cada um deles significa. Afinal, cada um deles é um grito silencioso por ajuda, um pedido de apoio.
Quais as Causas Comuns e Impactos da Baixa Autoestima
As causas da baixa autoestima? Inúmeras. Os impactos? Profundos. Vamos nos aprofundar um pouco mais nisso.
As causas são diversas, variam de pessoa para pessoa. Pode ser um ambiente familiar que não oferece suporte, um ambiente escolar desafiador. Ou talvez, momentos de vida difíceis, como um divórcio na família, o bullying, o luto.
Os comentários negativos também são gatilhos, como críticas constantes ou humilhação. Isso pode corroer o amor-próprio, a confiança.
E então temos a sociedade. A pressão para se encaixar, para ser 'perfeito', para atingir um ideal inatingível. Isso pode deixar cicatrizes, pode abalar a autoestima.
Os impactos? Não são pequenos. A baixa autoestima pode levar à depressão, à ansiedade. Pode levar a comportamentos autodestrutivos, a escolhas ruins.
Pode interferir nos relacionamentos, criar barreiras, afastar as pessoas. Pode limitar as oportunidades, restringir o potencial.
A baixa autoestima não é algo a ser ignorado, não é uma fase passageira. É uma condição séria, que precisa ser entendida, que precisa ser abordada.
Porque todos merecemos nos sentir bem conosco mesmos, todos merecemos amar quem somos. E isso começa com a compreensão. A compreensão das causas, dos impactos. A compreensão de que podemos fazer a diferença.
O Papel das Redes Sociais na Autoestima dos Adolescentes
Redes sociais e autoestima na adolescência. Uma relação complexa, cheia de altos e baixos. Vamos entender mais sobre isso.
As redes sociais podem influenciar a autoestima dos adolescentes de diversas maneiras. Algumas positivas, outras nem tanto.
A possibilidade de expressão, de se conectar com outros, de pertencer. Isso pode impulsionar a autoestima, pode dar voz aos jovens.
Mas há também o lado sombrio. A pressão para ser perfeito, para ter uma vida incrível. A comparação constante com os outros, o sentimento de inferioridade.
Os comentários negativos, o cyberbullying. Isso pode corroer a autoestima, pode causar danos duradouros.
Portanto, é um equilíbrio delicado. Precisamos ajudar os adolescentes a navegar nesse mar turbulento, a encontrar o caminho para uma autoestima saudável em um mundo digital.
Estratégias para Melhorar a Autoestima em Adolescentes
Baixa autoestima na adolescência, Como Melhorar. Uma tarefa que requer cuidado, atenção e paciência. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar.
Escute com atenção. Fazer o adolescente se sentir ouvido, valorizado. Isso pode fazer uma enorme diferença.
Reforce o positivo. Reconheça suas conquistas, suas habilidades. Ajude-os a ver o seu próprio valor.
Crie um ambiente seguro. Um lugar onde eles possam ser eles mesmos, sem medo de julgamento ou rejeição.
Ajude-os a definir metas realistas. Atingir objetivos pode impulsionar a confiança, a autoestima.
Ensine a lidar com falhas. Mostre que errar faz parte da vida, que é uma oportunidade de aprender e crescer.
Promova o autocuidado. Físico e emocional. Alimentação saudável, exercício físico, tempo para relaxar e se divertir.
Encoraje a prática de gratidão. Apreciar o que tem, celebrar as coisas boas da vida.
Apoie o desenvolvimento de habilidades. Isso pode dar ao adolescente um senso de competência, de realização.
Estabeleça limites claros. Isso pode proporcionar uma sensação de segurança, de estrutura.
Por fim, busque ajuda profissional se necessário. Psicólogos, conselheiros, terapeutas. Eles têm as ferramentas para ajudar.
Essas estratégias podem não funcionar da mesma forma para todos. Cada adolescente é único, com suas próprias necessidades e desafios. Mas o importante é tentar, é fazer o possível para apoiá-los.
Quais são os quatro pilares da autoestima?
Melhorar a autoestima é um caminho emocionante e transformador. Vamos entender os quatro pilares que sustentam essa jornada.
O primeiro pilar é a autoaceitação. É se sentir satisfeito consigo mesmo, estar em paz com quem você é. É encontrar um lar dentro do seu próprio corpo, se respeitando em todas as suas singularidades.
O segundo pilar é a autoconfiança. É acreditar nas suas próprias habilidades e potencial. É ter a convicção de que pode alcançar seus objetivos, superar dificuldades e confiar em si mesmo.
O terceiro pilar é a competência social. É a habilidade de se relacionar com outras pessoas de maneira saudável. É saber lidar com situações desafiadoras, ter empatia, adaptar-se às diferentes interações sociais e regular a proximidade com os outros.
Por fim, o quarto pilar é a rede social. É estar conectado a relacionamentos positivos. É ter uma relação satisfatória com parceiros, família e amigos. É saber que você é importante e valorizado por aqueles que estão ao seu redor.
A Importância da Terapia e Orientação Profissional
A terapia e a orientação profissional são fundamentais para os adolescentes que lutam contra a baixa autoestima. Especialistas treinados podem fornecer estratégias específicas para ajudar a construir confiança.
Eles ensinam técnicas para lidar com a autocrítica, a lidar com as dificuldades emocionais. Além disso, a terapia ajuda no reconhecimento de suas qualidades, habilidades e vitórias.
Optar por terapia é um passo positivo. Não é uma falha, mas sim um ato de autocuidado e coragem. É um recurso importante para aprimorar o amor-próprio e a autoaceitação.
Dúvidas Frequentes:
Quais são os sinais de autoestima baixa?
Sinais de baixa autoestima podem ser sutis, mas importantes. Medo da rejeição. Comparação constante com outros. Dificuldade em aceitar limitações. Busca por elogios externos. Tendência à procrastinação. Pouca confiança. Problemas em aceitar críticas. Insegurança. Desvalorização das próprias conquistas. Cada um desses sinais pode indicar baixa autoestima.
Quais são as principais consequências da baixa autoestima?
Baixa autoestima pode ser um fardo pesado. Pode levar ao isolamento social, à timidez excessiva. Pode gerar ansiedade, depressão. Pode dificultar a tomada de decisões, a busca por metas pessoais. Pode minar a capacidade de resolver problemas, lidar com críticas. O impacto pode ser amplo, profundo, duradouro.
O que fortalece a autoestima?
Aceitar-se como é, com todos os defeitos e qualidades. Definir metas realistas e celebrar as vitórias, mesmo as pequenas. Fomentar relações saudáveis, evitar pessoas que te colocam para baixo. Praticar o autocuidado, físico e emocional. Lembre-se, a autoestima não é construída da noite para o dia. É um processo, um trabalho diário. E cada passo conta.
O que fazer para recuperar a autoestima?
Para recuperar a autoestima, algumas ações podem ajudar. Primeiro, autoaceitação. Aceite seus defeitos, celebre suas qualidades. Depois, estabeleça metas possíveis. Comemore cada conquista. Pratique o autocuidado, cuide do corpo e da mente. Rodeie-se de pessoas que te valorizam. E, se necessário, busque ajuda profissional. Psicólogos e terapeutas podem ser grandes aliados nessa jornada.
O que mais afeta a autoestima?
Muitos fatores podem afetar a autoestima. Críticas duras, rejeição e falhas podem ser especialmente prejudiciais. O mesmo acontece com o bullying e a pressão social para se enquadrar em padrões irrealistas.
Além disso, a falta de apoio emocional, seja de amigos ou família, pode corroer a autoestima. Finalmente, as dificuldades de saúde mental, como depressão e ansiedade, também podem ter um impacto significativo.
Especialista explica porque ocorre Baixa Autoestima na Adolescência
A Especialista no vídeo abaixo compartilha insights valiosos. A baixa autoestima na Adolescência pode ser resolvida. A compreensão dos porquês se torna fundamental para apoiar os jovens nesta delicada etapa da vida.
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Conclusão: Enfrentando a Baixa Autoestima com Resiliência
Reflita sobre estas palavras e permita que elas alcancem outros corações. A baixa autoestima na adolescência é um desafio presente, um obstáculo silencioso. Nós, enquanto parte da mesma comunidade, temos o poder de transformar essa realidade.
No turbilhão da adolescência, a autoestima pode sofrer. Sobre isso, a verdade é simples, porém profunda: conversar pode ser um bálsamo. Encontrar alguém em quem confiamos, um amigo ou um guia, e dividir nossas dores, medos e sonhos.
Entender que cada um de nós tem seu tempo, que a vida não é uma corrida, pode trazer paz. Comparar-se com os outros é como olhar através de um espelho distorcido, nos impede de ver quem realmente somos.
A autocompaixão é um presente que devemos nos dar. Afinal, errar é humano, e cada erro é uma chance para aprender, para crescer. Valorizar nossos próprios passos, mesmo os mais sutis, é um jeito de nos lembrar que estamos avançando.
Portanto, deixo aqui uma constatação final: é possível enfrentar e superar a baixa autoestima. Com apoio, paciência e amor, os adolescentes podem florescer, descobrindo seu valor e força. Que tal compartilhar essa ideia? Suas palavras podem ser a luz que alguém precisa.
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feeling-infinite · 1 year
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MEU CASAL
. . Precisamos (no caso eu preciso) falar sobre este casal. Eu sempre curti histórias de Super Heróis e Vilões e sempre conheci o casal Coringa e Arlequina, mas nunca me aprofundei realmente. Porém, eis que surge o filme Esquadrão Suicida de 2016 e desde então pode-se dizer que fiquei meio (totalmente) obsecada por eles. Não só pelos personagens, mas pelos atores também (meu deus do céu, shippo hard a Margot e o Jared, mas ok, foco nos personagens). Tanto que já fiz vários videozinhos no Youtube deles e fiz 2 fanfics ENORMES sobre os personagens e atores e estou agora, "tiazona" adulta como sou, já toda empolgada no planejamento de mais uma, agora contando o começo de tudo a partir da minha bela e fértil imaginação. (que pilhou mais ainda pós ler um livro sobre o início da história desses dois).
Mas enfim, fico eu aqui a refletir: mas o que diabos tem esses dois como casal para me fazer nessa altura do campeonato pirar tanto neles como uma adolescente perturbada sem ter o que fazer da vida? Até porque, gente, eles tem um relacionamento tóxico e abusivo do caraio! E eu sou feminista, good vibes, budista, totalmente a favor e vivo um relacionamento saudável ... então meu deus, que que acontece? Eu teria tudo para odiar esse relacionamento horrível dos personagens, não faz sentido! Certo? O que raios tem esses 2 e sua relação para que eu fique tão apegada, besta, obsecada e surtada neles a ponto de fazer videos, fanfics, etc?
Dai pensando com meus botões, analisei o seguinte: esse mardito filme do Esquadrão me fez ter gatilhos poderosos que eles eram FUCKING FOFOS (apesar de tudo). Principalmente porque: 1. eles não mostraram realmente o abuso ali escancarado. 2. eles fizeram várias cenas ultra mega bonitinhas que me deixaram querendo guardar esses dois num potinho, deixar ali na minha estante e ficar admirando com cara de mongol o dia todo. Exemplo de mega gatilho: a cena em que Harley pula nos ácidos e o Coringa QUASE vai embora, mas pára, faz uma cara de "que merda!" e volta e pula atrás dela. MANO! Pensem numa pessoa retardada pirando! Eu achei isso a coisa mais belezinha da vida! (lembrando que shippo casais desde 8 anos e sou realmente uma molgoloide).
Dai eis que o filme mostra não apenas isso, mas coisas fofinhas, dele indo atras e resgatando ela, ela toda bestona apaixonada nele, a cara dos dois de loucos pelo outro (eles tem uma tensão sexual, um tesão implícito ali que minha nossa senhora .. só ver os gifs desse post para provar o que acabei de falar) , fora o fato que vamos combinar: que química fodida de maravilhosa tem os atores, né? Dai pronto, fiquei apaixonada de verdade mesmo. Fora que eu AMO essa coisa meio "infantil" da Harley toda bobinha (acho a coisa mais fofa ever, quero abraçar ela), e AMO essa coisa do Coringa (e de outras histórias tbm) de: eu te amo, mas odeio sentir isso e luto com isso arduamente dentro de mim. Ai, mano. *_*
Então resumindo: já sou monga normalmente, vem eles e me apresentam um Coringa e Arlequina com uma química de outro planeta, Jared Leto um gostoso do caralho sem camisa, musculoso e cara de mau, uma Harley fofíssima e linda, todo um clima de "te amo, te odeio" ... cara, como não amar? COMO?! Isso faz até a parte "abusiva" ser parte dessa dinâmica doida e insana deles. Fora que amo vilões né, são maravilhosos, mil vezes mais interessantes pela "loucura" na cabeça.
Enfim.. isso aqui foi apenas uma maneira de desabafar o que está em minha mente claramente não tradicional. E que apesar de estranha, eu amo, por fazer parte de quem eu realmente sou e me tornar de certa forma uma pessoa "única" nessa vida louca.
Partiu escrever mais uma fanfic, simplesmente porque é o que faz minha little alma brilhar. <3 E é sobre.
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infanciaeluto · 2 years
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O luto atingindo as áreas e as fases do Desenvolvimento Infantil
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Você conhece as áreas do desenvolvimento infantil? Sabia que o processo de luto pode interferir diretamente em áreas do desenvolvimento de uma criança?
No post de hoje iremos falar um pouco sobre as áreas de desenvolvimento e como o luto pode afetá-las.
Para começarmos a falar sobre esse assunto precisamos entender que a forma que a morte pode atingir uma criança varia de acordo com a personalidade, imagem, desenvolvimento cognitivo, social e até mesmo na cultural em que ela está inserida. Mas, de uma forma geral, ela pode ter comportamentos parecidos quando passam pela perda de alguém.
A morte como perda nos fala em primeiro lugar de um vínculo que se rompe, de forma irreversível, sobretudo quando ocorre perda real e concreta. Perder alguém, como pai e mãe ou algum responsável, durante a infância, pode afetar totalmente em aspectos na vida das crianças. Com a perda de alguém tão importante ela perde a ideia de proteção e desamparo, sentimentos que são muito importantes durante as fases e áreas do seu desenvolvimento. Continua essa leitura e vem entender como cada área e fase do desenvolvimento infantil pode ser afetada pelo luto.
O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO:
A área cognitiva da criança, é aquela representada pelos seus pensamentos, memória, aprendizagem, raciocínio, etc. Assim, podemos observar como essas partes do seu cérebro podem associar o luto.
Para iniciar a área cognitiva, vamos falar das teorias do pensador Piaget sobre o assunto.
Piaget enxergava que o desenvolvimento consistiria, então, numa passagem constante de um estado de equilíbrio para um estado de desequilíbrio, resultando num equilíbrio superior, tendo a criança, então, desenvolvido uma maneira mais eficiente de interagir com o seu ambiente.
Por isso, ele nos relata algumas fases e seus efeitos na área cognitiva da criança. Elas são:
• Estágio pré-operacional (de 2 a 7 anos): no qual a criança ainda não adquiriu as dimensões de irreversibilidade, universalidade e não funcionalidade. Nesta idade a criança ainda tem pensamentos egocêntricos, possuindo uma incapacidade de pensamentos através de consequências de uma ação e entender noções lógicas. Por isso, percebem a morte como algo imediato e a separação com a morte é feita pelo fechamento dos olhos.
• Estágio das operações concretas (7 a 11 anos): compreendem a morte como irreversível e universal, mas ainda são incapazes de estabelecer generalização. Correlacionam a morte com idades avançadas, e percebem as disfunções de forma mais óbvia como: o morto não pode comer ou falar.
• Estágio das operações concretas (a partir de 11 anos) na qual, a criança já é capaz de compreender a morte em suas três dimensões fundamentais, conseguem pensar de uma forma abstrata sobre ela e fornecer explicações lógico-categóricas e de causalidade, reconhecendo a morte como parte da vida.
Com isso, Piaget nos ensina como essas áreas cognitivas de uma criança refletem no seu entendimento sobre tal assunto. Nos ajudar a lidar da forma mais correta, por acabarmos entendendo cada fase.
▶ Como pode se manifestar?
Mas, você pode chegar a se perguntar também, ou se não chegou a tais perguntas, pode querer saber como o luto pode afetar na área cognitiva da criança. Afinal, por não saber se expressar como adulta, ela se manifesta de forma diferente. Dois pensadores afirmam, Domingos e Maluf afirmam que o luto tem implicações no processo ensino-aprendizagem e interfere tanto nos correlatos pedagógicos, déficit de atenção e concentração, devido à ansiedade, como na afetividade nos processos de escolarização.
Observar junto ao professor desta criança é uma maneira importante de cuidar e ajudar essa criança nesse momento diferente para ela.
O DESENVOLVIMENTO PSICOSSOCIAL
Quando falamos dessa área do desenvolvimento e suas fases, nós falamos da parte emocional e social da vida da criança.
Segundo Bruner, um pensador sobre esse assunto, antes de abordarmos algum tema com a criança, é preciso que se investigue a concepção que ela tem sobre o assunto. Somente quando há este conhecimento, pode-se saber como a criança traduzirá, em termos subjetivos, o que lhe for apresentado. O conhecimento que a criança tem da morte pode fornecer pistas daquilo que ela é capaz de compreender nas diferentes etapas do desenvolvimento.
Perder alguém significa, que é preciso aprender a viver sem ela, e, para a criança, a perda de um dos pais influencia em seu desenvolvimento. Principalmente se a perda de um dos pais acontecer em um momento em que a criança depende, para a construção de sua identidade, de modelos para a constituição de sua personalidade.
Estas influências podem ser tanto no convívio social, na forma de lidar com a vida, na parte emocional e afetiva, no sentimento de inferioridade que a criança pode desenvolver por acreditar que só ela que não possuí um pai ou mãe, na fragilidade para lidar com assuntos delicados, entre outros.
▶ Como pode se manifestar?
Quando falamos do social e emocional, a criança pode negar inicialmente a morte, pode tornar-se agressiva ou achar que foi ela mesma que a causou. Ainda que a criança possa aparentemente não expressar tristeza, é nos gestos mais sutis que ela parece como que regredir, ficar hostil com os colegas ou tratar de seus brinquedos com violência. Assim, a criança passa a externar por meio das áreas do seu desenvolvimento, como a social e a emocional, a sua debilidade em lidar com o luto.
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COMO UMA CRIANÇA CHEGA A MANIFESTAR-SE APÓS A PERDA DE ACORDO COM SEU IDADE/FASE?
A perda que desencadeia o luto significa deixar de ter o que se tinha, implicado na maioria das vezes, na ausência de um vínculo afetivo. Essa perda vem de uma mudança drástica e estressante no ambiente que a criança vive.
À medida que o pensamento e a forma de acordar o mundo vão se desenvolvendo, a criança vai alterando a ideia que ela tem da morta. É diferente no decorrer das idades.
• Nos três anos: não há compreensão do significado da morte e a criança raramente se perturba com a morte, mas pode ficar ansiosa.
• A partir dos três anos: entende a morte como um processo reversível, pode ser temporário e não permanente.
• Aos cincos/seis anos: a criança começa a entender a morte. Por não está na sua experiência, não considera algo natural, por isso associa a termos mágicos (bicho - papão, fantasmas...)
• Após aos sete anos: começa a compreender que a morte é irreversível e passa a questionar a respeito. Passa a fazer menções às causas concretas da morte (doenças, veneno, acidentes.)
• Aos 10 anos: Entende a morte o sentimento da perda fica cada vez mais intenso.
Agora, finalizando o post da vez...Quero trazer para vocês como conclusão que, é muito importante entendermos que o desenvolvimento infantil junto a suas áreas e fases são essenciais para ser entendidos quando precisamos notar e entender o luto na vida de uma criança.
O mais importante é que a criança expresse seus sentimentos.
Desde que a criança tenha acesso às experiências desse momento, a partir do seu desenvolvimento cognitivo e intelectual, ela tem a capacidade para entender o luto.
A família precisa ajudar muito!
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dicotomias · 2 years
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.move to heaven
precisamos falar sobre a fotografia/cinematografia cíclica de move to heaven. 
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episódio 01. primeira sequência: resume o relacionamento entre han geuru e seu pai, han jeongu. retrata muita disciplina, atenção, minimalismo e a harmonia da convivência de ambos. retrata o quanto eles se conheciam, o quanto jeongu conhecia o próprio filho. o próprio ato de trocar os pratos assim que a gema do geuru estoura nos dá a sensação de altruísmo, cuidado e muito amor. 
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episódio 09. segunda sequência: retrata o relacionamento e personalidades análogas de han geuru e seu tio, cho sanggu. é assimétrico, despojado e faz contraste com o minimalismo e organização de geuru. retrata exatamente como a relação deles começa e termina. como han geuru encontrou harmonia, como encontrou família em alguém tão diferente do pai. cho sanggu podia ser torto, mas geuru podia aprender a conviver com isso. nota-se que assim que a gema de geuru estourou, sanggu não hesitou em trocar os pratos também, assim como jeongu fazia. é amor em sua forma mais pura.  
o ciclo é fechado com maestria de forma sútil e objetiva, regado de sensibilidade. assim como a aceitação do luto por parte de geuru ao realizar a última mudança de seu pai. assim como as cerejeiras que florescem depois do inverno, a vida continua e segue seu curso.
primavera simboliza espírito de recomeço, novos ares e também o ato de deixar pra trás os tempos frios, o que não significa esquecer, mas sim seguir em frente. analogia perfeita para o luto. e é nessa estação que grande parte do enredo de move to heaven se passa. é tudo cíclico. cada take, cada cena, cada foco, cada zoom, cada pequeno detalhe. como uma ampulheta que derramou o último grão de areia prestes a ser virada novamente para continuar a contar um tempo que não para. 
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le-se-caliope · 2 years
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para toda a eternidade.
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[FOTO REPRODUÇÃO]
falar sobre a morte é sempre um tabu. pode causar ansiedade, palmas suadas, um pequeno acelerar de coração. é engraçado como para muitos, o maior medo é também a única certeza que temos durante a vida. sim, um dia todos vamos morrer.
Caitlin Doughty consegue transpassar tudo isso ao nos entregar uma obra linda sobre luto, morte e cura.
para toda a eternidade fala sobre as diferentes formas de lidar com a perda de um ente querido em várias culturas pelo mundo, jogando uma luz especial naquelas que não são tão populares nas mídias.
durante toda a obra, a autora aborda como fomos afastados dos ritos mortuários, que antes realizávamos pessoalmente. agora, tudo é uma grande empresa, cheia de processos, com despedidas rápidas, superficiais e sem vínculos mais profundos. é como se estivéssemos proibidos de encarar a realidade daquela morte. Caitlin mostra isso, principalmente, no sistema funerário americano, seu país de origem.
munida dessas inquietações a respeito da morte e do luto, em para toda a eternidade, Caitlin passa a viajar e vivenciar antigas tradições mortuárias para entender melhor como a roda gira, as pessoas dizem seus últimos “adeus” e como continuam a honrar seus entes através dos anos.
em certo ponto, ela diz: “estamos matando a morte” e então se põe a discorrer sobre a importante desses ritos de passagem, como precisamos de um encerramento para seguir em frente e também sobre toda a nocividade de ignorar as profundezas da situação. é preciso encarar a morte de frente, sem medo, como uma velha amiga. uma certeza.
Caitlin é uma agente funerária apaixonada pelo mórbido, o que já explica bastante coisa sobre o tema do livro de hoje. e provavelmente devido a profissão, é capaz de encarar a morte de uma forma muito prática e simples. neste livro não existem julgamentos, medos e amarras sociais ao abordar como as culturas lidam com o luto. tudo é “aceito” e encarado com toda a naturalidade que merecem.
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A morte nos lembra da nossa finitude.  Por que devemos falar sobre luto?
Estamos inseridos numa sociedade em que falar sobre morte é um assunto que gera medo, angústia, desconforto e até mesmo tabus em relação ao assunto.
Porque tal assunto em outras sociedades como nos países asiáticos tratam do assunto mais natural e nós não?
Início de conversa, preciso trazer uma reflexão sobre nossa finitude. Somos condicionados a falar de sonhos ao longo prazo, você criar planos para desde a juventude até quando se aposentar.
O que devemos conquistar: estudos, profissão, amor, família, dinheiro.
O que podemos ser: sucedidos em todas as áreas, bons filhos, pais, mães, chefes, empregados, bons vizinhos, bom em tudo.
E por fim, quais são os desdobramentos deveram persistir: concursos, profissões, consumir materiais quando não se tem hoje, deve lutar para ter amanhã um iPhone 13, carro do ano, nova casa, promoção de cargo na empresa, entre vários exemplos, etc.
Somos planejados para desenhar uma vida ao longo prazo, isso nos levam a ter a sensação de que tudo será linear. Teremos ao longo prazo a finitude, e isso será sinônimo de infinitude, não teremos tempo para pensar na morte seja qual for ordem, simbólica: perda de relacionamentos, amizades, dinheiro. E morte de entes queridos.
Não temos tempo para pensar sobre morte, pois, precisamos ocupar o tempo em conquistar a materialidade. Como fuga para não olhar o desconhecimento emocional, angústia, vazio, somos “abelhas operarias” sem tempo para tristeza.
Quando a morte nos aproxima ou de nossos entes queridos, perdemos o chão, entramos em choque. A finitude nos coloca que temos prazos de vidas.
O tempo nos lembram que esse dia iria chegar, estamos desorganizados mental, emocional, físico, relutamos com o esperado, mas na correria era inesperado, a morte.
Morre com nosso ente, ou seja, uma parte nossa morrem também como significado de ser chamado “filho/a”, “esposa/o”, “amigo/” alguma nomeação significativa, o elo se quebrar. E ficará somente na memória.
A sensação é que a tristeza não terá fim, já a raiva nos relembrar das falsas sensações que poderíamos voltar no tempo e fazer tudo diferente.
Por outro lado, a angústia mistura-se com as lembranças e não conseguimos desvincular dessas memórias e somente vemos os tons dias cinzentos.
As horas vão passando, dias, semanas, quem saber um ano, dois anos. O recomeço da vida nos chama, o que o psicanalista Bowlby chama de Reorganização (dentre as quatro fases do luto em sua teoria o que são 1) o entorpecimento, 2) o anseio, 3) a desorganização e o desespero e 4) a reorganização).
A reorganização, colocarei como recomeçar, o que seria resgatar a memória da pessoa: a herança que nos deixou como virtude, algum exemplo de vida, alguma história que você encontre a significância para tocar a vida. Esse impulso seria você resgatar a sua subjetividade, como sujeito ativo e existindo. Isto é, recomeçar trazendo as coisas que são positivas, motivação para seguir.
A saudade vai nos visitar e quando bater na porta das emoções, como você irá receber? Com alguma memória importante do ‘entente’? Alguma palavra que tragam sorriso no rosto? Ou quem saber alguma atitude, pensamento, frase que você ver como herança para se guardar como presente recebemos de aniversário e torna-se significativo.
 Como dizia o poeta Carlos Drummond Andrade “A vida necessita de pausas.” Faça em seu tempo e criar seu espaço para sua elaboração com o luto. 
Wellington de Oliveira Júnior Psicólogo CRP 01/22465
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talitajacobelis · 3 years
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Fênix
Estava há alguns dias com a música “era pra ser” da Adriana Calcanhoto na cabeça. Sabe quando a música cola na mente como chicletes e a gente não consegue parar de cantarolar o tempo todo? No carro, enquanto cozinhava, enquanto varria o quintal. Até que cheguei em casa e sentei no computador pra finalizar uns documentos e resolver um projeto. Estava cantarolando, desafinada como sempre, a mesma música. Entrei no youtube e coloquei a música pra tocar enquanto trabalhava. A vida toda, nós mulheres, somos destinadas a ter um amor romântico que ocupe a centralidade de nossas vidas. Nós precisamos amar e nos dedicar integralmente a um amor. Esse projeto do patriarcado foi muito bem formulado. De tal maneira que mesmo entre mulheres lésbicas a piada é sempre do relacionamento intenso, profundo e instantâneo! Diz-se que o segundo encontro entre duas mulheres já é pra decidir onde vão morar juntas. Diz-se que mais forte que furacão só amor de sapatão. Porque faz parte de nossas construções que esse amor romântico necessariamente deve ser o centro de nossas vidas. E quando não é? O que acontece com a gente? Quando não é, somos insuficientes. Quando passei, ao lado da minha filha que teve câncer, pelo sofrido processo de quimioterapia, das muitas e frequentes cirurgias, infecções e crises depressivas, a centralidade da minha vida passou a ser minha filha. E eu não queria que fosse outra. Só conseguia desejar que ela estivesse viva por mais muitos anos para que eu pudesse vê-la brilhar, estudar, namorar, tornar-se mãe também – se esse for o desejo dela, lógico – enfim, de vê-la viver e conquistar seus sonhos. Só conseguia desejar que ela sobrevivesse a toda aquela tortura... Estava num relacionamento afetivo com uma mulher a quem eu amei. E não consegui priorizar o relacionamento. Demorou algum tempo para entender que eu não queria mais aquele relacionamento. Que eu queria poder viver ao lado da minha filha e não me sentir insuficiente. Em vários momentos e pra muitas pessoas, inclusive pra mim mesma, disse e repeti que terminei o relacionamento porque havia muita cobrança. O que me parecia injusto, afinal, ela tinha um laço de amor e confiança muito grande em especial com minha filha que estava adoecida. E como trabalhadora da saúde, ela tinha ideia de como era difícil passar por esse processo como mãe. Mas ela era mulher, e havia sido programada como todas nós para que o amor fosse o centro de sua vida. E se sentiu negligenciada por não ser mais a centralidade da minha vida. Ao mesmo tempo eu me afundava em depressão e alcoolismo pra tentar preencher a minha agonia e sofrimento na impotência de aliviar a dor da minha filha. E quanto mais eu entrava nesse processo de sofrimento, mais certeza eu tinha que não devia estar dentro de um relacionamento afetivo-amoroso, porque eu era insuficiente. Esse término me causou marcas profundas. Pouco tempo depois me vi retomando um relacionamento antigo, que já havia se mostrado abusivo em duas ocasiões anteriores. Um relacionamento que me trazia muitas alegrias, onde eu amava e me sentia mais amada que nunca. E que era possessivo, abusivo e violento muitas vezes. Parecia um consolo: alguém que aceitasse não ser o centro da minha vida. Um amor, que talvez por ser antigo, pudesse aceitar ser coadjuvante naquele momento da minha vida. O câncer da minha filha, assim como o tratamento, eram passageiros. Companheirismo, afeto e amor poderiam ser pra vida toda. Era pra ser canção de amor, sempre você, pra sempre. A sensação de negligência se abateu sobre esse amor também. E eu fui insuficiente mais uma vez.
“Era pra ser canção de amor. Era o amor em versos Era pra ser sobre você E eu e meu deserto Era pra ser para você Sempre você pra sempre Era pra poder ficar eternamente no presente O amor soprou de outro lugar Pra derrubar o que houvesse pela frente Tenho que te falar Que esta canção não fala mais da gente”
O amor soprou de outro lugar. E derrubou tudo que havia pela frente. Amo a mim mesma. Talvez pela primeira vez em toda a minha existência de 44 anos eu não preciso amar outro alguém pra me sentir inteira. Consigo amar a mim. Consigo me acolher neste momento em que vivo a doença, o tratamento e a cura da minha filha. A saída de casa da minha filha mais velha. O início do esvaziamento do meu ninho. Processo esse que começou precocemente com a saída de casa de meu filho e que me arde diariamente. Processos que desestruturaram a vida de começo a fim: emocional, familiar, financeira, profissional e afetivamente. Todos os laços, todos os sentires, todos os fazeres precisaram se reinventar. E se há alguém que sabe se reinventar, esse alguém sou eu. Minha primeira tatuagem foi uma tentativa de camaleão. Porque me via como alguém que consegue se adaptar. Talvez o destino tenha me pregado uma peça e tanto. A tatuagem saiu toda errada. Parece uma lagartixa! Tentei reformar e ficou pior que a original. Não era pra ser camaleão. Adaptar-se é para conformistas. Eu não me conformo. Eu luto. Resisto. Me reinvento. E reinvento. E mais uma vez me reinvento. Quantas vezes forem necessárias. Enquanto vivo, resisto, luto, recomeço. A próxima tatuagem vai ser uma fênix.
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rayjardim · 2 years
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Eu não sabia que era possível alguém fazer tanta falta assim.
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escritora-emcrise12 · 3 years
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Uma visão da morte
A morte sempre foi algo que rondou minha vida, como a de todos. Mas observando minha pequena existência ela sempre esteve ali, do meu lado, rondando. A primeira vez que ela se fez presente foi quando meu bisavô faleceu, eu tinha três anos na ocasião, então não a compreendia direito, mas aquela foi a primeira perda que tive. Alguns anos mais para frente, quando eu tinha nove anos, meu pai descobriu um câncer, não foi difícil de tratar, mas dá mesma forma, e mesmo que quase imperceptível a morte novamente apareceu, mas dessa vez não conseguiu chegar perto, pois meu pai acabou melhorando. Em seguida minha avó materna teve um AVC,graças a algo divino não precisamos nos preocupar,pois novamente nada aconteceu. Vovó sobreviveu. Oito anos mais tarde a morte apareceu novamente, mas dessa vez para levar minha avó paterna, que por conta de problemas de saúde somados a idade avançada se juntou a morte, quase como se estivesse indo com uma velha amiga. Por mais que a situação fosse até que aceitável, como quando aconteceu na primeira vez que cruzamos nossos caminhos oficialmente, para mim a situação acabou me apresentando a alguém que até então não vivia constantemente comigo, minha grande amiga a ansiedade. Ela acabou grudando em mim por um bom tempo, e sempre que aparecia era por que queria falar sobre a morte. Talvez tenha sido ali que eu percebi que eu não era como os personagens de livros e filmes que viviam eternamente,mas que minha vida era frágil como uma xícara de porcelana, em que as rachaduras vão aparecendo conforme o tempo vai passando e que um dia não vai ter mais conserto. Só mais tarde quando busquei ajuda que percebi que esses questionamentos já estavam ali comigo,desde o ano anterior quando um dos meus tio-avôs faleceu.
O mais inaceitável foi apenas perceber isso em um momento de mudanças, ainda mais no meu último ano no colégio. E quando as coisas estavam se encaminhando para que a ansiedade e nossas conversas sobre a morte passassem, perdi uma querida professora para o câncer. Minha amiga permaneceu comigo por mais um tempo, até que suas visitas deram uma diminuída e o assunto mudou. No ano seguinte uma nova fase minha se iniciaria, algo novo, como se o que tivesse ficado para trás havia morrido,e o que sobrou eram apenas memórias doces. O novo veio da mesma forma que uma criança vem ao mundo, depois de meses de preparação, algumas contrações e muita expectativa, 2020 deu a luz ao meu primeiro ano de faculdade. No meio de muita euforia por conta desse novo começo quase não percebi que a morte novamente veio me rondar, mas dessa não porque alguém próximo iria morrer, mas por que uma situação que ninguém esperava aconteceu. Uma pandemia se instaurou, e com ela muitas pessoas se foram. O luto agora não era só específico e individual , mas coletivo, pois todos os dias pessoas do mundo inteiro perdiam entes queridos para o vírus. Os países entraram em colapso, e a crise que até então era pequena, cresceu, praticamente se triplicou,e agora se didivia entre financeira, sanitária e humanitária. Alguns lugares conseguiram aos poucos se recuperarem e fazerem diversas vacinas para que isso ajudasse a população a frear as mortes. Mas isso foi em outros países, aqui no Brasil foi diferente, como sempre. Em quase um ano em que estamos "presos" em nossas casas com medo de uma ameaça, inicialmente invisível, muitos ainda questionam se ela realmente existe e se matou mesmo mais de 200 milhões de pessoas em um só país, o nosso. Quando eu achei que o luto coletivo era o único sentimento que teria que lidar, mas novamente a morte rondou minha família, dessa vez se aproximando e levando também de braços dados o pai do meu tio, avô dos meus primos. Foi nesse momento que percebi que a empatia que tenho é muito forte, pois me encontrei colocando-me no lugar de quem estava de luto, mas sem perceber que eu também tinha a minha parte nele. Mesmo que não o considerasse assim em voz alta, inconscientemente ele era uma outra figura de avô na minha vida. Naquela mesma semana descobri que outra professora minha estava mal, porém dessa vez com Covid, porém ela não era apenas minha antiga professora de português que havia me insentivado a escrever, mas também a mãe de uma grande amiga minha. Mesmo com a preocupação ainda achei um tempo de me conectar com minhas crenças e rezar para que ela melhorasse, porém alguns dias depois ela faleceu. O problema da situação que estou vivendo agora é que não consigo confortar ninguém que perdeu alguém. Não posso abraçar, o que posso fazer é confortar essas pessoas por mensagens ou ligações. O que deixa a situação ainda mais triste. Mesmo não gostando nenhum pouco de ir em velórios,eles fazem falta nesse momento, a última despedida. E quando eu achava que nada mais iria acontecer e abalar meu grupo de amigas, o irmão de uma delas acabou voltando para a casa, só que não a que ele morava com sua esposa e três filhos, mas para a espiritual. Novamente a situação nos pegou de surpresa, já que as coisas estavam controladas.
O que mais me deixa com raiva é que muitos ainda fingem que a situação da pandemia não está acontecendo. É fato que alguns precisam sair para trabalhar,se expor para conseguir colocar comida na mesa. O inaceitável para mim é quem sai de forma irresponsável,vai em aglomerações e depois leva o vírus para dentro de casa. Quem sai e vai protestar em favor de algo que está matando milhares de pessoas diariamente no país,ovacionam um genocida, proferem palavras de ordem a um regime que matou e torturou muitos no passado, se recusam a usar o único escudo que temos contra a contaminação, uma simples máscara e a tomarem algo que a princípio nos ajudaria a começar a viver nossas vidas de volta. Portanto, a morte sempre está perto quando nossas vidas se encontram em perigo, já que ela sempre está nos rondando.
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jornalenchantis · 3 years
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Saudações, querido leitor. Sente-se confortavelmente e prepare-se para as novidades, pois temos muito o que dizer sobre o baile que aconteceu em Enchantis.
A noite tão aguardada não deixou a desejar. O rei e a rainha não pouparam esforços com a decoração e a comida. Confesso, meus queridos, que aproveitei e muito dos quitutes oferecidos; podemos falar dos favoritos das convidadas: os doces. A mesa de doces virou uma ilha de moças que ocuparam aquela posição por boa parte da noite — ainda que eu desconfie se foram os doces somente ou também a posição privilegiada da mesa no salão, que garantia uma visão excelente das danças. Mas o que cabe a mim dizer é que observamos com nossos olhinhos atentos as conversas entre moças de origens tão distintas de forma curiosa.
Por falar nas moças, a Fada Madrinha caprichou nos modelitos da festa, e até mesmo as camponesas e aquelas de origem duvidosa — mas quem sou eu para julgar, não é mesmo? — estavam dignas da realeza. Claro que ela abusou das flores, fazendo com que o baile lembrasse a primavera cheia de belas damas desabrochando em seus vestidos decorados. A princesa Júpiter não foi muito feliz na sua escolha, já que praticamente desapareceu em seu vestido bufante, ficando ainda mais pequena. Morgana Mim, filha de uma bruxa — sem julgamentos, querido expectador — estava com as garras de fora; será que isso é algo que representa bem a personalidade da jovem? Tivemos vestidos de todas as cores e modelos, mas algumas princesas abusaram do branco; será que estão tentando atrair o casamento, como no caso da princesa Lullaby, Avy Blair e Corália. Se isso é uma espécie de simpatia ou não, veremos os resultados no futuro. A Princesa Andrômeda ousou no visual ao optar por uma cor não muito amistosa — estava toda vestida de preto, era luto por algum motivo em especial? —, mas já voltamos a falar mais da queridinha de Enchantis, pois precisamos focar no que moveu o baile: as escolhas dos príncipes, é claro. 
Poucas moças tiveram o privilégio de serem chamadas para a pista de dança e apenas duas foram as primeiras escolhidas. O foco da noite foi a decisão de Pólux: justamente por ter escolhido uma camponesa para dançar. Claro que ele não sabia, já que havia um ingrediente especial na noite reservado à eles: um véu mágico que ocultava a identidade das jovens. Ainda assim, percebemos que o herdeiro ainda está inclinado a tomar decisões questionáveis. Mas deixemos o passado no passado! Essa primeira dança do futuro monarca pareceu correr bem, porém ele realmente brilhou nas outras duas danças, mostrando-se mais confortável principalmente na companhia da princesa Avy Blair, que arrancou sorrisos espontâneos do príncipe — o que sabemos ser raro no histórico dele. Já Lullaby pareceu levar bem a conversa; apesar de não fazer leitura labial ainda, querido leitor, posso dizer que reparei na quantidade de vezes que Pólux aparentou se dirigir à moça. O que será que conversaram? Gostaria de ser uma mosquinha para saber. 
Agora vamos falar de Órion. Ele aparentou se sentir confortável com todas as suas acompanhantes, e sua primeira escolha, a princesa sereia vinda do reino de Atlantis, Corália, foi como uma maré de tranquilidade deixando o nosso estimado príncipe a vontade. Talvez ele não tenha rido tanto e demonstrado o mesmo interesse como aconteceu com sua última dança... Pois é, nós captamos os olhares dele para a jovem de Arendelle. Agora o que dizer de Sophie Tremaine, que ressurgiu das cinzas com seu vestido verde da cor da esperança de talvez reconquistar o príncipe? Já havíamos observado nessa mesma coluna que os dois andaram bem próximos por um longo período de tempo e depois se afastaram. Mas ela está de volta e estamos ansiosos para observar o que irá acontecer entre esses dois.
Chega de falar de vestidos e de danças quando na verdade o ponto alto do baile foi a confusão que aconteceu e deixou até os monarcas de cabelos em pé. Nem mesmo Cinderela, em toda sua classe, conseguiu evitar de ficar surpresa quando o salão foi infestado de ratos que correram livremente por todos os lados. A confusão foi tanta que tive que me controlar para não sair correndo também, já que tenho um certo problema com roedores. Foi um caos generalizado e algumas moças corajosas bem que tentaram ajudar, só que quem realmente se destacou salvando o dia foram Jaq e Tata, que convocados pela rainha, tentaram amenizar a situação. E claro, não podemos esquecer de Pelúcio: o gato real de Andrômeda pareceu se divertir às custas da confusão, e não sem antes se revirar no colo do rei — este autor tem dúvidas quanto aos gostos duvidosos desse felino, já que todos amam o rei Zarek com exceção do bichano. Óbvio que a Fada Madrinha apareceu para limpar a bagunça com sua varinha mágica e seu bibipidibopidi ou algo do tipo. Ela é realmente uma presença providencial na família real, e com isso o baile acabou. As palavras dos monarcas foram muito bem colocadas e desculpas foram pedidas, mas confesso que esperava mais dessa noite e tivemos tão pouco tempo de festa para observar as candidatas ao trono. 
Agora, sei que vocês devem estar se perguntando quem pode ter sido o responsável por essa bagunça e burlado a segurança real fazendo uma pegadinha dessas proporções. Este autor tem alguns palpites, e não resisto a eles, por isso vou acabar deixando vocês com a pulga atrás da orelha junto de mim. Bem, observamos a estranha aproximação de Damon Tremaine com Heather, a filha da Malévola, que sumiram durante o baile sabe se lá para fazer o que; quem sabe conversar sobre algum plano maquiavélico para atrapalhar as festividades? Pois este autor que vos fala não duvida em nada do potencial de dois filhos de vilões juntos — sem preconceitos, é claro. Por falar em sumiços, quase deixei passar o detalhe que o príncipe Caellum desapareceu boa parte da festa junto da filha da Fada Madrinha e bem sabemos que os dois tinham uma história juntos, será que os pombinhos voltaram a se encontrar? Claro que passou pela cabeça desse jovem e bem apessoado autor que isso bem que poderia ser coisa dos gêmeos Eridanus e Euryale, reconhecidos por suas traquinagens envolvendo magia, mas nenhum dos dois estava no salão exatamente quando o caos se instaurou. Seria coincidência? 
Enfim, além dos filhos de vilões e dos gêmeos travessos, há uma figura importante que deixamos de lado por um curto momento: a princesa Andrômeda. Pelo que chegou aos nossos ouvidinhos, ela não está nada contente com o fato dos irmãos estarem na fila para o casamento. Já falamos do vestido dela e acreditamos que o preto realmente se tratava de um protesto velado contra o baile. Ela se destacava diversas vezes com suas confusões desde pequena e agora fica o questionamento se a nossa adorada princesa não teria algo a dizer sobre os ratos no salão de sua casa. 
Mas é claro, querido leitor, que isso são apenas suposições. Esperamos que o rei e a rainha resolvam por nós esse mistério.
Pois bem, ficamos por aqui e aguardamos os próximos capítulos desse conto de fadas em construção. Estarei atento aos próximos acontecimentos, com isso você pode contar.
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journalpsi · 3 years
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Luto e Cinema
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O luto é o processo que se inicia após o rompimento de um vínculo significativo. Esse processo só acaba quando o indivíduo enlutado elabora seu luto, aceitando a perda e voltando para o mundo externo. O luto não é uma doença, é um processo natural. É normal que surjam sentimentos ou emoções ruins, essa é a resposta adequada sobre a perda de alguém importante.
O processo de luto não ocorre só em razão da perda de alguma pessoa querida, mas também em caso da perda de um bichinho de estimação, por doença, separação conjugal, demissão do trabalho, aposentadoria, envelhecimento... existem vários tipos de rompimento.
Apesar do luto ser um processo universal, cada pessoa reage de uma maneira. É importante ressaltar que cada luto é único, porque cada relação foi única. O processo de elaboração do luto acontece de forma lenta e gradual.
Em relação à duração do luto, na psicologia fala-se sobre o luto normal – o que acontece dentro de 1 ano – e o luto patológico, quando dura muito mais do que 1 ano, interferindo no estado emocional e impactando negativamente na vida do sujeito. Para o existencialismo, cada indivíduo estipula o prazo do seu luto de acordo com a forma que lida com ele.
A psicoterapia pode ajudar no processo de elaboração do luto, na medida em que cria um espaço onde o indivíduo possa expressar a sua dor e trabalha maneiras de compreender a perda e se reposicionar no mundo externo.
Filmes para refletir sobre o luto
Como eu era antes de você: luto por suicídio assistido
O luto por suicídio é difícil de ser elaborado, é mais intenso, duradouro, repleto de “por quês” e com muitos estigmas. Alguns dos questionamentos mais comuns de pessoas enlutadas por suicídio são “como eu não percebi nada?” “por que isso aconteceu?”
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Manchester a Beira Mar: luto complicado
Em alguns casos, o processo de luto não segue a evolução típica, não ocorrendo a elaboração do luto. No processo do luto complicado existe uma enorme dificuldade em compreender e lidar com a perda.
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Rei Leão: luto infantil
É importante falar com as crianças sobre a morte, uma vez que é um evento inerente à nossa existência. Precisamos prepara-las para lidar com essa situação, pois eventualmente irão perder algum ente querido ou um bichinho de estimação. A partir desse filme, as crianças tem a oportunidade de aprender sobre o ciclo da vida, composto por finais e recomeços.
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Up! Altas Aventuras:  luto infantil e aceitação
Uma outra alternativa para falar sobre morte com crianças. Esse filme mostra de maneira leve a última fase do luto, a aceitação, que é quando o indivíduo enlutado aceita a perda e continua sua vida. Além disso, também mostra que é possível continuar a vida após uma perda dolorosa.
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contosts · 3 years
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A menina que sonhei ...XVII
Voltamos com os sorvetes, mas ainda não tinha ninguém em casa, aproveitamos e foi cada um pro banho, neste caso eu fui com a Lorena, já era natural termos estes momentos em casa.
Saímos do banho e eu emprestei uma roupa de dormir, colocamos cada uma um roupão e descemos para cozinha, não deu 15 minutos mamãe chegou com algumas sacolas, coisa que já era normal, desde que me propus a ser mulher mamãe sempre trazia algum mimo para mim e para minha irmã.
Desta vez eram roupas mais casuais.
Tomamos os sorvetes, com bolo e voltamos à sala conversar, agora só as meninas, meu irmão mais velho ligou dizendo que iria passar a noite com os amigos e logo meu outro irmão também saiu, pediu o carro e disse que iria pra balada e passar a noite na casa do pessoal, chegaria só no outro dia.
Com isso prolongamos a noite nós quatro, dado o avançado da hora deixamos nossas mães sozinhas e subimos para o quarto. Não para transar e sim eu queria conversar com Lorena. Comecei assim.
- Lorena, meu amorzinho, que historia é essa que só você terá uma vagina ??? Você realmente quer ficar comigo r eu tento um pênis? Não havíamos combinado isso, seriamos duas meninas iguais ?!?!?!
- Si, veja, hoje foi fantástico, mas se nós duas tirarmos o pênis, não terá graça, teríamos que usar um consolo e você viu que na carne é muito melhor. Uma de nós teria que ficar digamos ativa e a outra passiva. Si, se Você realmente quer uma vagina, tudo bem, realmente havíamos combinado isto ?
- Olha, até hoje eu queria, na verdade não queria ter relações com homens, sempre me achei uma Trans Lésbica, sei lá se existe, mas nestes últimos meses li e vi muito sobre transexual, Crossdresser, mudança de gênero e confesso que o mundo homem/masculino não me interessa, ter um homem, acho que às vezes ate será necessário para apagar meu fogo, isso que penso agora friamente mas e você. Você realmente quer tirar o pênis?
Lorena ficou um bom tempo parado olhando para sua calcinha, alisando, pensando, falando baixinho até que eu já cansada quase dormi, ela então me disse.
- Simone, vamos fazer o seguinte, eu terei mudanças radicais neste fim de ano, não será a operação no pênis, ainda precisamos de mais um ano, mamãe já viu para me emancipar e assim não precisa chegar aos 18. Iremos modificar algumas coisas na medicação, farei algumas microcirurgias no rosto, pescoço e cintura. Uma previa para moldar minha aparência externa para minha nova vida de mulher. Vou pedir para a Tia, deixar você me acompanhar em tudo e assim você ira ver se suporta todo o processo e ai decide, o que você me diz.
- Boa ideia, falei e peguei ela pela mão para descermos na sala para dar a noticia a nossas mães, saímos do quarto, rápido demais e descemos, não as achamos La em baixo e ai pegamos cada uma, mais um copo cheio de sorvete e fomos subindo comendo, quando entramos no quarto de mamãe, vimos algo que nos confundiu. Nossas mães estavam se beijando, sentadas na cama, uma acariciando a outra pela roupa. EU num misto de sussurro e engasgo falei.
- Mãeeeeee!!!
Nossas mães levaram um susto, mamãe ia levantar e ia gritar algo, quando titia, colocou o dedo em sua boca, e com a outra fez sentar enquanto olhando para nós falou.
- Meninas, venham aqui! O que vocês viram agora é um reflexo da nossa juventude, eu e sua mãe, isto vale pra você filha também, éramos muito amigas e dividíamos todas as nossas confidencias, exatamente como vocês duas e as irmãs de vocês. Vejam, quando uma sofria uma decepção amorosa, era a outra que segurava as pontas. Ficamos nessa cumplicidade e trocas de carinho e afeto até que a uma de nós assumiu para a outra que havia encontrado um par ideal, e que passou de namoro a noivado e assim cada uma tomou seu rumo, até atualmente somos confidentes, mas nunca mais nos aproximamos sexualmente.
Ai minha mãe interrompeu minha tia.
- Simone, minha filha, até pouco tempo atrás, respeitei seu pai, o luto e tudo mais. Quando vi seus irmãos tomando rumo, você com essa mudança toda, fiquei muito deprimida, estava exagerando nos remédios quando sua tia, que já vivia sete anos do divórcio, vendo-me neste buraco, estendeu-me a mão, como nos velhos tempos e começamos a nos ajudar na carência de cada uma. Após descobrir vocês transexuais, nos descobrimos também, na verdade somos bissexuais, pois ambas ainda gostamos de homens, em encontros ocasionais, mas nada de sério mas também não é só sexo existe uma química nos homens que nos atraem. Estamos pensando no ano que vem mudarmos de cidade e ai todas nós começarmos uma vida nova, todas juntas. Sua irmã e a irmã de Lorena, irão fazer intercambio e possivelmente fiquem como seus irmãos soltos e livres para seguir com a vida de cada uma.
Eu instantaneamente intervi dizendo.
- Acho que não temos o direito de opinar mamãe, disse eu olhando para Lorena que ainda estava boquiaberta.
Lorena falou.
- Tia, mãe. Não consigo entender por que não nos contaram, fomos 100% honestas e transparentes com nossos desejos e com a decisão de nos tornarmos mulher e veja, subimos aqui pois precisamos falar algo, já que parece que esta noite é a noite das descobertas, queremos dizer algo.
Ai Lorena falou tudo o que pensamos sobre operação, acompanhar etc. e isso agora iria ser melhor ainda pois ficaríamos todas na mesma casa.
Ambas as mães ponderaram o porquê, foram fazendo perguntas, nos cercando até que veio a pergunta que seria o divisor de águas, feita pela mãe de Lorena.
- Meninas, para vocês chegarem a esta decisão, teriam que ter uma relação com um homem de verdade, visto que o pênis de vocês é diminuto e no caso de Lorena quase um clitóris, vocês já não são mais virgens, digo analmente com um homem ?
Ambas não sabíamos o que responder e nem seria possível. Nossa cara e cor, parecendo pimentões respondeu por nós.
Agora foi titia que recebia um sinal de silencio de minha mãe.
- Olha, acho que realmente vocês tinham que ter esta relação, afinal seria ali que iriam realmente sentir se é como homem, como mulher ou como uma travesti que iriam se sentir. Mas tô curiosa, pela cumplicidade de vocês, creio que herdada de nós. Falou isso pegando na mãe de titia. Vocês tiveram esta relação cada uma em separado ou trocaram os namorados ?
Lorena, de novo me surpreendeu.
- Não tia, escolhemos um homem só e transamos juntas com ele, sendo ativas, passivas e tudo mais. Era importante que fizéssemos juntas para não haver mistérios ou algo a ser escondido entre nós duas. Sim, isso mesmo tia, isso mesmo mamãe. Suas filhas são bissexuais como as mães, realmente a fruta não cai longe do pé. Falou isso rindo, olhando para mim e piscando.
Sabia muito bem que ela estava dizendo de nós duas e de meu VIZINHO, restava saber se o resto da família era tão liberal assim e se mamãe ou titia tinham já descoberto ou sabiam de coisas que nós ainda não sabíamos. E fomos mais de uma hora falando de como foi, o que fizemos, digamos que falamos sem nos preocupar que eram nossas mães, eram nossas melhores amigas e suporte, era justo com elas falar tudo. Dito tudo formos realmente dormir.
Infelizmente os meninos foram embora na quarta-feira após o feriado prolongado, voltamos a nossa rotina, agora mais duas semanas de aula, provas e finalmente eu poderia ser menina 24/7 e assim estar realizada.
Foi complicado, os hormônios estavam no pico de ação, era nítido o volume de nossos seios, agora eu estava quase com os seios um pouco maior do que as meninas do colégio, embora uma colocassem enchimento para terem maior volume e eu ali prendendo, se se solta iria deixar todas de queixo caído com certeza.
Ficamos estas três semanas eu e Lorena, mais unidas e com nossas duas irmãs parecendo um cão de guarda, em casa elas viam que estávamos muito femininas de corpo e o medo ainda assombrava.
Demos Graças que deu tudo certo. Dia 01 de dezembro saiu às notas, todas aprovadas e assim não precisávamos mais nos preocupar. Conforme prometido pela mamãe, gastamos aquele final de semana embalando e encaixotando tudo que eu tinha de menino, roupas, brinquedos, sapatos. Iríamos doar na campanha de Natal tanto de presentes como de roupa.
Lorena estava indo para SP, para uma bateria de exames para inicio de suas operações. Passamos todos juntos no Ano novo, minha família e a família de Lorena, houve um leve relacionamento de meu irmão mais novo com a irmã de Lorena, até foi bom assim, ele nos dava um sossego, pois estávamos mais interessadas em nós duas agora e a Lorena estava maluca assustada com tudo que iria passar, embora fosse o desejo sempre havia a apreensão se daria tudo certo, se realmente as mudanças ficariam naturalmente femininas.
Foi maravilhoso o fim de ano, era dia 31, de mãos dadas nos declaramos em amor, fizemos planos, promessas e pelo efeito da champagne estávamos realmente soltas até demais.
Meu VIZINHO até tentou algo conosco no inicio da noite quando estávamos os três sozinhos na cozinha, já durante a noite, enquanto ele estava de mãos dadas com a irmã de Lorena, fomos nós a lhe provocar com olhares e indiretas. À medida que íamos abusando um pouco da chapagne, a libido nossa foi aumentando, agora éramos Eu, Lorena, meu VIZINHO e irmã um pouco mais soltos e a irmã de Lorena no mesmo ritmo. Minha irmã ficava só olhando e volte e meia interrompia o casal para conversar com sua amiga, ou ir até o banheiro e etc. Era até estranho, minha irmã demonstrava um incomodo, comentei com Lorena que até parecia ciúmes do casal, era até divertido ver. Era nítido que a irmã de Lorena provocava mais minha irmã do que meu VIZINHO , pensamos nós duas e falando uma no ouvido da outra se elas não eram também bissexuais.
Ficamos nessa pegação ate umas 02h00min da manhã quando fomos cada um para seu quarto com minha irmã levando a sua amiga para seu quarto, a contragosto de meu irmão mas eram ordem de nossas mães que já haviam se recolhido. Ainda era segredo a todos o relacionamento delas, achamos por melhor guardar o segredo e evitar algum constrangimento nesta nova fase.
Já no inicio de janeiro, Titia providenciou nossas matriculas, e já em março iríamos para a aula, já tínhamos os uniformes e eu com ajuda de minha irmã e Lorena fizemos pequenas mudanças nos Uniforme para atender nossas necessidades especiais, fazia tempo que não voltávamos ao atelier, inicio de toda a minha jornada, mas foi legal. Voltamos a mexer e reativamos o projeto de minha irmã de vender roupas/ajustar/consertar enfim seriamos um Atelier de costura, reforma e já estávamos pensando em um curso profissionalizante e minha irmã já estava vendo um vestibular em Moda, já a irmã de Lorena queria educação física, tinha um cuidado com o corpo e volte e meia nos colocava para fazer alguns exercícios para manter o corpo durinho, ou pelo menos bem desenvolvido para provocar aos homens.
Em casa Mamãe voltava a ficar muito tensa, eu e meus irmão estávamos preocupados, não sabíamos direito o motivo, eu achava que era sobre nós ou nossas finanças, mas meus irmão insistiram que estava tudo certo com isso, eles estavam acompanhando o lado financeiro com minha mãe, afinal papai havia ensinado um pouco disto para eles. Víamo-la e nossa tia muitas vezes apreensivas e nervosas.
No começo de Março, na segunda quinzena, íamos começar as aulas, como daqui cinco dias Lorena iria para a primeira modificação facial e nossa casa era maior do que a de Lorena, elas vieram para cá dois dias antes da operação, ajustar-se as rotinas, casa e tudo mais.
A cirurgia ocorreu tudo certo, três dias no hospital e Lorena recebeu alta, embora estivesse totalmente enfaixada do pescoço para cima, apenas olhos boca e parte do nariz eram visíveis. Faltando três dias para as aulas, minha mãe veio com a noticia que tanto a abalava. Marcou uma reunião em vídeo conferencia inclusive com meus irmãos.
- Oi filhos, estou aqui com suas irmãs e preciso conversar com vocês. Vocês tem notado eu nervosa, pois então, creio que já devem ter visto que se inicia uma pandemia no mundo, soubemos agora a pouco no hospital que já temos alguns poucos casos no Brasil. EU tenho acompanhado tudo isso pelos meios médicos e as perspectivas não são nada boas, já temos países com sérios problemas e não será diferente aqui no Brasil. Como estamos nós em três estados: PR, SP e RJ creio que teremos impactos diferentes, por isso vamos nos cuidar, eu vou enviar no whats algumas dicas de cuidados que recebemos da Europa, de colegas que estão fazendo especializações lá e pelo muito que li parece ser eficaz para proteção, vamos evitar viajar e vocês mantenham-se o maior tempo possível em casa.
E assim foi a reunião com muitas perguntas, sustos e mamãe pediu para eles escolherem entre voltar ou ficar sem vir até tudo terminar, mas devido a inicio de suas vidas no exercito e na STARTUP ambos preferiram ficar, mas prometendo o maior cuidado do mundo e nos visitar assim que for possível ou caso ocorra alguma emergência, abandonariam tudo para ficar com a família.
Mamãe já havia decidido que eu não iria para a aula, se fosse o caso que perdesse o ano letivo, mas ela não iria sacrificar nem eu, nem minha irmã.
Por sorte a escola já suspendeu na segunda semana as aulas. Agora iriam ver um jeito e fazer remotamente, era tudo novo e aguardamos instruções das duas escolas.
Como eu e Lorena iríamos começar na escola como meninas, foi para nós uma vantagem pois nas vídeos conferencias, não era obrigado mostrar nem o corpo nem o rosto, no caso de Lorena pelos hematomas da cirurgia. Mas se fosse o caso, bem maquiadas éramos umas lindas meninas.
As doses de hormônios foram aumentadas, as de inibidores masculinos também. Eu já estava com seios maiores do que mamãe e minha irmã, a endocrinologista comentou que era a soma da Ginecomastia, inicio precoce dos hormônios e meu corpo se adaptando ao crescimento. Assim que passasse esta fase, iria perder um pouco desses grandes seios, mas ainda ficariam maiores do que das mulheres da família, o que me dava muito orgulho.
Agora estamos seguindo estas recomendações. Lorena por sinal já esta totalmente recuperada seus traços femininos estão realmente divinos, já marcamos a minha harmonização facial, faremos no mesmo momento que ela terá a modificação nas costelas, parece que irão retirar a ultima vértebra ou reduzir e assim cuidam de nós duas juntas, estão programando para as férias. Mamãe tem nos dito que esta pandemia, que é como chamam este ataque do vírus ira perdurar ate o fim do ano.
As mudanças na face e costela, como não interferem na questão do gênero, não precisou de nenhuma intervenção judicial. Mas nossa tia já esta com tudo acertado para em novembro (mês que tem sido o mês das mudanças) para mudarmos nosso gênero nos documentos, vão esperar novamente os órgãos públicos abrirem, as pericias e tudo mais. É burocrático mas já esta meio caminho andado.
Falta uma semana para as cirurgias e meu corpo sentiu fortemente os inibidores e hormônios femininos, meu pênis esta tão menor quanto o de Lorena, diferente dela, o meu não parece querer ficar ereto, se fica é por pouco tempo, o suficiente para um gozo de pouco esperma, mas a endocrinologista falou que seria natural, para cada pessoa existe um grau diferente de reação do corpo aos medicamentos.
Os sonhos tem voltado, mas agora com nitidez e clareza e percebo que os sonhos do passado eram exatamente estes, mas meu subconsciente não me via como mulher, acho que até ele teve que aprender a me ver como mulher e agora tanto sonhos, desejos e a realidade é de que sou uma menina, uma mulher.
Esse ano foi ao mesmo tempo do confuso ao de realização pessoal, voltei da cirurgia e ainda fizemos uma modificação que Lorena não fez, a raspagem do pomo de Adão, que em mim parecia bem maior do que o dela, com isso minha voz esta mais suave, ainda não esta boa, uma fonoaudióloga esta nos acompanhando e assim que tirar os pontos e bandagem da face iremos para sessões aqui em casa.
Já é fim de outubro e olhando tudo isso vejo que o descuido de minha irmã foi sem dúvida a melhor coisa que me ocorreu nos últimos dois anos, de um menino comum e franzino para uma jovem agora com seios fartos, face delicada, nariz pequeno, rosto torneado, pernas finas e um bumbum de dar inveja, sem ser exagerado, mas muito firme e redondo do que muitas meninas que convivi, já inclusive estou recuperando da ereção e realmente o pouco que foi mudado na medicação já revigorou minha libido masculina, pelo menos na ereção.
Segundo a endócrino, está programado a interrupção total dos inibidores e doses de hormônios baixando gradativamente para um nível de manutenção, isto até o meio de 2021, estou ansiosa, já faz algum tempo que nem eu nem Lorena temos relações completas sexualmente, pois estamos alternando entre cirurgias, adaptações, fisioterapias que não dá tempo. Em janeiro de 2021 ela entra na mudança de sexo, vai sincronizar com a saída da documentação de emancipação, na sequencia a de mudança de gênero que não precisa mais de cirurgia para se confirmar, antigamente somente após cirurgia pedia-se hoje se entendeu que é mais o psicológico e não o físico que determina e como temos mais de um ano de terapias e acompanhamento temos a documentação mais que necessária para tal procedimento jurídico.
Esse ano de 2020 realmente foi muito intenso para nós, estou praticamente há um ano sem ver meus irmãos e eles nem imaginam o quanto diferente eu estou.
Sou agora realmente a menina que sonhei ...
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infanciaeluto · 2 years
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Como falar com a criança sobre o luto?
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Olá, galera!  
Neste post vou falar um pouco como esconder ou não falar sobre a morte da criança pode ser prejudicial pra ela. 
Bom, como sabemos, há um tabu enorme em relação a falar sobre morte com crianças. Muitas vezes esse ocultamento é mascarado com a desculpa de “protegê-las”, mas a real é que que muitos adultos não sabem como conversar sobre esse assunto, as vezes podem estar tão angustiados com o que estão sentindo que não sabem explicar o que é a morte para as crianças. Essa dificuldade em abordar sobre a morte não está apenas dentro do âmbito familiar, mas também no educacional e social. 
Por que é importante falar com a criança sobre a morte? 
Para que a criança possa enfrentar o processo do luto de forma saudável, ela precisa compreender o significado de morte. Assim como um adulto, ela também precisa passar por todos os estágios do luto para chegar na fase da aceitação. Então, quando escolhemos varrer esse assunto pra debaixo do tapete, estamos fazendo com que a criança não consiga concluir esse processo. Isso pode gerar vários traumas na criança. O resultado de uma pesquisa de 2002, realizada por Zavaschi, Satler e outros, sugeriu que por não terem feito parte do ritual de morte de seus genitores quando pequenos, gerou relação com o aumento do sentimento de culpa e depressão quando maiores. 
Como conversar com a criança sobre a morte? 
Primeiro precisamos entender que falar sobre morte com crianças não é tão difícil assim, no entanto exige muito cuidado, responsabilidade e sinceridade. Como vimos no post anterior, é necessário levar em consideração a idade e a fase intelectual em que a criança se encontra.  
Aqui vai algumas dicas do que dizer/fazer ou não: 
Nada de dizer “Virou estrelinha”, “Foi para o céu”, “Dormiu pra sempre”, pois a criança pode entender isso ao pé da letra.  
É preciso ter paciência para responder todas as dúvidas da criança, assim como sinceridade. 
Não reprima os sentimentos da criança. 
Pergunte se ela quer fazer parte do velório/enterro e respeite sua decisão. (Importante explicar o que acontece nesses ambientes, caso a criança decida ir) 
Se mostre disponível, não só para responder as perguntas, mas também para mostrar que ela não está sozinha. 
O vídeo a seguir mostra como falar com sua criança de um jeito bem didático 👇
youtube
Posso pedir ajuda de alguém de fora? 
SIM!! Se você não consegue ou não se sente bem pra fazer essa comunicação, pode sim buscar ajuda de alguém de fora. Mas pode ser qualquer pessoa? NÃO! O ideal é que procure ajuda de um profissional da área de psicologia. O psicológico irá acolher de forma profissional e auxiliar para que o desenvolvimento da criança não seja prejudicado. 
Como a escola pode ajudar a tratar desse tema? 
Bom, como já falado no início desse post, não é só a família que tem dificuldade de falar sobre esse assunto. A escola é um local em que a criança passa boa parte de seu dia e deve estar preparada para tratar sobre esse tipo de assunto. No próximo post falaremos um pouco mais sobre o papel da escola e do educador em relação a esse assunto. 
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