Tumgik
#Navio
hansdurrer · 1 month
Text
Tumblr media
Lake Walenstadt, near Murg, Switzerland, 14 April 2024
20 notes · View notes
pasparal · 9 months
Photo
Tumblr media
River passenger hydrofoil Meteor-240 speeding along the Volga in Tatarstan Taken on August 19, 2007 Photographer: "Engels / Сергей" Source: FleetPhoto.ru
31 notes · View notes
todasasestacoes · 6 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
belezas industriais. Ponte Rio-Niterói, 2023. Photo: @l4ur44r
3 notes · View notes
garands · 6 months
Text
Tumblr media
2 notes · View notes
blogwelberfotos-blog · 6 months
Text
Tumblr media
Navio Titanic com nome diferente a comida ruim mais o passeio bem bacana.
2 notes · View notes
sayorikao · 2 years
Text
Tumblr media
A última parolaㅤㅤCapa clean, ByungchanㅤㅤAutora: heycherrybunyㅤ@New7World
31 notes · View notes
feelingcomplet · 10 months
Text
Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios servem.
( Birthday Girl )
3 notes · View notes
Text
So since it's international translation day I figured I would mention a couple Norwegian translation associations. source: International Federation of translators (FIT). (as in, I'll grab them from there).
NTF - Norsk tolkeforening - The Norwegian Association of Interpreters
NFFO - Norsk Faglitterær Forfatter- og Oversetterforening - The Norwegian Non-Fiction Writers and Translators Association.
NO - Norsk Oversetterforening - Norwegian Association of Literary Translator
STF - Statsautoriserte Translatørers Forening. (no English name listed, but my translation: state-authorized translators association. (Norway is a country that's made up of one state))
NAViO - Norsk Audiovisuell Oversetterforening - The Norwegian Association of Audiovisual Translators. (not to be confused with NAV, which is (most notably) responsible for giving you money when you can't/don't work)
many of these cooperate from what I've seen.
others that sorta are involved:
NORFAG - Norges fagakademi. (they're listed as having access to "nettverksted.no" - an online "workshop" forum for translators - together with all the above (excluding the interpreters association)). (not a member of FIT)
NORLA - Senter for norsk litteratur i utlandet - Norwegian Literature Abroad. (also listed as having access to the translation site (as) explained above). (not a member of FIT afaik)
UIA - university of Agder. they're listed as an "associate member" (as opposed to regular member) on the FIT website.
3 notes · View notes
aaarlens · 1 year
Text
Tumblr media
7 notes · View notes
filipemduarte · 2 years
Text
A Perdição do Alexandra.
I: “O Mau Agouro”
     Faz algum tempo desde a minha viagem a bordo do HMS Alexandra e não vem como nenhuma surpresa, nem para você e nem para mim, que eu jamais gostaria de recordar o que aconteceu a bordo daquele navio infernal. Eu estou lhe escrevendo este relato hoje, depois de tanto tempo de espera, talvez por que aquela viagem tem assombrado meus sonhos novamente e eu gostaria de algum fechamento a respeito disso. Eu não me iludo ao supor que você poderia trazer paz aos meus momentos nos braços de Morfeu, muito menos esperaria que fosse da sua vontade, misterioso e distante como és. Porém, aquele homem estranho me contou de você, e eu pensei: “Por que não?” e aqui está o meu relato por completo, espero que seja do seu agrado. E se não for, pode jogar estas páginas ao mar ou aos céus como bem entender, essa será a última vez que me torturarei ao ponto de relembrar os acontecimentos daqueles meses. Os piores meses que um homem poderia viver em sua vida.
    Desde o alvorecer de minha juventude eu sabia que o meu ofício seria o de um cirurgião. A Família Rosário, minha família, decidiu desde cedo que esta haveria de ser a minha profissão. Cedendo aos desejos familiares e sem muitas ambições próprias, foi o que eu acabei de tornando. Não pense que eu abominava a decisão que a minha família tinha tomado por mim, muito pelo contrário, eu sempre mostrei certa afinidade pela profissão e sempre tive mais autonomia do que a maioria dos meus irmãos. Eu era um dos mais novos e não tinha pretensão de herdar nada da família, exceto em casos de circunstâncias extremas. E apesar de nunca poder ver muitas heranças familiares no meu futuro, eu também não almejava nada disso, o que me dava certa liberdade em escolher a carreira que eu decidi seguir, mas, para alegrar a minha família que tinha recentemente perdido seu primogênito muito jovem, eu decidi ser cirurgião e estudei em Coimbra para tal.
    Eu não era o mais novo dos seis irmãos, mas era o penúltimo a nascer. Meu irmão mais novo era o jovial Diego, ele pretendia também seguir a carreira que a nossa família decidira para ele, mas queria aproveitar o mundo antes de se afundar nos estudos na terra natal. Já eu, estava marejado pelas ondas do tempo, servia como cirurgião por anos nos institutos públicos e estava começando a ganhar certa reputação respeitável quando ele chegou a mim certa tarde nublada. Diego dizia que tinha acabado de chegar de uma longa viagem da França e que estava cansado, mesmo assim, forçou-se a ir até meu encontro e me fazer a pergunta que queria o mais rápido possível:
    - Irmão – ele começou, com a sua vitalidade no auge e alegria contagiante – Sei bem que não és o mais ávido a viagens. Porém, estes são meus últimos anos de boêmia antes dos infindáveis estudos que hei de mergulhar, fazendo jus aos Rosários, assim como você o fez. E sei bem que você, meu irmão, planeja ausentar-se das coisas boas da vida para garantir a sua reputação como médico. Tendo isto em vista, oferecer-lhe-ei uma proposta! Não, não, escuta-me antes de recusar-me.
    Diego falava bem, mas ainda era inexperiente. Tinha sempre aquele tom insolente que todo jovem confiante carrega consigo, mas também tinha aquela pureza e alegria que somente o caçula poderia oferecer, aquele tom de esperança que me irradiava sempre que Diego estava por perto. Não minto quando digo à plenos pulmões que ele costumava me irritar bastante, mas sempre que Diego estava por perto eu não conseguia evitar de sorrir e me divertir, até mesmo quando ele era criança. Era uma pena saber o destino que lhe esperava nos âmagos da universidade. Eu sabia que os livros e as pressões iriam lhe deixar monótono e brando como fizeram comigo. Lembrava-me muito bem do tipo de jovem que eu costumava ser, e deveria ser por isso que Diego me fazia tão bem como companhia, pois ele me lembrava do jovem que eu costumava ver. Alegre e ambicioso, eu também planejara viajar pela Europa um dia, mas meu erro foi deixar este plano para depois da faculdade, algo que Diego acertara.
    Por estes motivos, não pude deixar de ouvir o que Diego falava para mim, com certa avidez e esperança. Eu carregava uma carcaça de amargura e irritabilidade, mas Diego me aturava e me acalmava, então escutei-o quando ele continuou a falar:
    - Paulino, meu irmão. Que tal uma viagem para a Grã-Bretanha comigo? – Ele disse, alegre. Não minto quando digo que já esperava que ele me convidaria para uma viagem derradeira e de todos os Rosário, sempre fui o mais próximo de Diego, porém, não esperava para a Inglaterra.
    - Estás louco? – Eu exclamei – Não veio da França faz pouco tempo? Não vês a tensão que os homens de Napoleão põem sobre o Canal da Mancha? Qualquer embarcação que tente fazer o trajeto é afundada, isto não é aventura meu caro Diego, é navegar para a prisão, ou melhor, para a morte!
    - Tens calma, meu querido irmão! Não pretendo cruzar o Canal da Mancha, não te preocupes, e muito menos te convidaria para zarpar à morte comigo! Este rosto delicado de seu irmão jamais iria bradar frases de piratas caribenhos para ti, não, jamais! Tenho muito da vida ainda, e por mais que aches impossível, planejo derrotar os amargores da vida acadêmica ou morrerei tentando! Mas afundar no Atlântico? Isto não está nos meus planos.
    - Então – Eu deixei um riso escapar entre os meus lábios – Planejas ir voando como um pássaro?
    - Por mais que o pensamento me divirta, não! – Ele exclamou com a alegria e animosidade de sempre, e sorriu especialmente após ver a minha expressão de confusão – Planejo fazer uma viagem de visita às colônias, no nome dos Rosário, de lá, um capitão amigo meu, o excelentíssimo Sr. William Knight, irá navegar através do Atlântico até as terras inglesas, jamais veremos as cores das águas do Canal da Mancha!
    - Que plano audacioso, assumo. Mas como pretende fazer isso, de fato? Eis vários contrapontos: Primeiro, como irás conseguir a influência para fazer tal viagem até as colônias? Segundo: Achas mesmo que estas viagens clandestinas são seguras? E terceiro: Como pretendes sair de lá?
     - Ora meu ávido irmão. Você está muito afastado das políticas externas, não é? Achas mesmo que o Império Inglês vai ceder à tais sanções? Mesmo que venha do cônsul francês? Não, não! Os ingleses jamais se permitiram murchar e secar desta forma, estas viagens clandestinas, como falas, são tão comuns que tu nem imaginas. E não somos os únicos a prover tais viagens, há rumores de que os Russos também continuam com tal empreitada. Além disso, nosso pai tem uma longa amizade que nasceu em Lisboa com o Marquês de Aguiar, não será um problema a nossa travessia... Isto sim é a aventura que me faltava!
    Considerei por um tempo a proposta de meu irmão, pois ele de fato falava sério com aquilo. Por influência da nossa família com o Vice-rei, ele iria agendar uma viagem até as colônias e de lá, contava com a sua amizade para conseguir subir a bordo deste navio inglês clandestino como uma passagem para a Grã-Bretanha. Era um plano ousado e desnecessário, mas estas duas palavras definiam Diego de Rosário muito bem. Naquele momento, eu pensei em como eu deixara a minha juventude e senso de aventura se esvaírem pelos meus dedos como areia. E como eu tinha me tornado aquele adulto monótono e sem cor que antes jurava que jamais seria. Eu lamentava a morte da alegria de Diego antes mesmo dela acontecer. A verdade era que eu lamentava a morte da minha própria ousadia e juventude, que tinha sido executada e eu não fiz nada para aproveita-la.
    Munido por um senso de reconquista, como um cristão avançando contra os mouros, levantei-me de minha cadeira onde antes eu jazia sentado e passivo para apertar a mão de Diego e concordar com a sua empreitada. Meu coração batia forte pelo senso de rebeldia e os próximos dias eu passei para acalma-lo enquanto meu irmão descansava de sua longa viagem anterior e se preparava para a próxima. Eu também me preparei.
    Passarem-se semanas para Diego conseguir preparar tudo que precisava. Ele tinha acabado de receber uma carta assinada pelo tesoureiro do Vice-rei, permitindo a nossa chegada no Rio de Janeiro a bordo de um navio português que iria zarpar de Lisboa na próxima terça. Diego também conseguiu escrever ao seu amigo inglês, o ousado capitão William Knight, que iria navegar a bordo do HMS Alexandra até a sua terra natal, o próprio capitão disse em carta que ficaria feliz em receber o seu amigo e o irmão, especialmente após saber que eu era um cirurgião. Ele também comentou que o cirurgião deles havia sucumbido à uma trágica doença quinzenas atrás e que o Alexandra e a sua tripulação clamavam por um médico adequado e não somente o enfermeiro que tinham a bordo, do qual ele não falava em bom tom sobre.
    Marcamos de nos encontrar no Rio de Janeiro daqui há alguns meses e assim, eu e Diego partimos de Lisboa na terça-feira onde fizemos uma viagem até o Brasil com nossos ânimos levantados. Foram meses de viagem tranquila para nós. Éramos bem quistos e Rosário era um nome que sempre chamava atenção em embarcações portuguesas, por isso, fomos bem tratados até chegarmos à costa das colônias.
    Não passamos muito tempo por lá, assumo, pois a nossa viagem já estava atrasada devido à algumas interferências climáticas que seguraram o nosso navio e adiantaram o Alexandra. Quando soubemos que o capitão estava esperando por nós, apenas requisitamos alguns dias de descanso e não tivemos muito tempo para absorver a paisagem natural e paradisíaca da colônia portuguesa.
    Era um sábado de agosto quando alcançamos o porto onde o Alexandra estava ancorado. Naquele momento, o capitão estava nos esperando junto ao seu primeiro oficial e ao contramestre. Cercados por uma tripulação que estava terminando de reabastecer o navio, eu e o meu irmão nos aproximamos. Enquanto Diego cumprimentava o seu velho amigo, eu encarava o HMS Alexandra por algum motivo que até hoje desconheço.
    Não era nada além de um navio mercante comum, seu casco estava velho e maltratado pelos intemperismos do tempo e do clima, mas estava em boas condições. As velas brancas estavam recolhidas assim como a bandeira inglesa que estava escondida para evitar suspeitas. Os marujos subiam com caixas, barris e até mesmo animais vivos como bois, porcos e galinhas a bordo por uma prancha de madeira que conectava o caís com o convés superior. Eu via enquanto lentamente um grupo de homens puxavam uma corda com o apoio de uma polia para descer vários barris e caixas amarradas até o convés de carga. Os mastros do Alexandra subiam e o casco rangia estranhamente. Não tinha nada demais no navio, era mais uma embarcação comum como qualquer outra, porém, algo me fazia borbulhar de tensão. Eu lia as palavras escritas no caso anunciando o nome do navio e aquilo me trazia um mal agouro, por um segundo eu hesitei e nem escutei o meu nome sendo chamado pelo capitão pela primeira vez, pela segunda vez eu virei o rosto para ele, provavelmente estava com uma expressão assustada ou confusa, pois o homem corpulento e barbado riu de mim. Foi quando eu pude analisa-lo melhor.
    O capitão Knight era um homem muito largo e corpulento, apesar da sua baixa estatura vertical. Tinha uma larga barriga que quase escapava de suas roupas e seus poucos cabelos grisalhos também escapavam por um chapéu que usava. Ele tinha uma longa e mal cuidada barba levemente grisalha e seus ouvidos eram alongados e tortos. Eu também consegui notar que uma de suas orelhas estava mutilada, com um corte sutil como se um pedaço de carne estivesse faltando. O homem também era cego de um dos olhos, que era branco como névoa.
    Sua voz, porém, soou exultante e grossa. Digna de um capitão de verdade, dava para notar que, apesar da sua aparência maltratada, o homem podia impor respeito como capitão quando desejasse.
    - Então! – Ele sorriu enquanto ria junto de seus companheiros – Tu deves ser o tal Paulino de Rosário! Ouvi muito bem do senhor pelas cartas do meu nobre Diego. És o doutor, certo?
    - Correto, senhor – Eu afirmei enquanto inclinava a valise que carregava comigo. O capitão e o contramestre olharam para ela e sorriram em concordância, pareciam satisfeitos com a minha presença. O mesmo não pôde ser dito pelo primeiro oficial, que continuava a me encarar com certo desprezo que eu não entendia muito bem. Antes do próprio capitão continuar, o primeiro oficial levantou-se para me encarar e falou para mim:
    - Dentro do Alexandra, doutor – Ele disse cuspindo contra o caís – Você deve chamá-lo de capitão, ouviu bem?
    Eu encarei o homem com os olhos semicerrados. Já lidei muito com tipos agressivos e mal encarados então não tinha tanto medo dele. Já o meu irmão, apaziguador como sempre, se entrepôs entre nós antes que eu pudesse falar qualquer coisa e disse:
    - Mas é claro, Sr. McKay! – Diego falou enquanto me empurrava para trás – A bordo do seu navio, chamaremos todos como deve ser! Afinal de contas, somos passageiros, não?
    - Certo... – Ele sussurrou enquanto pretendia falar mais, porém, o capitão interviu.
    - Sente-se, Henry – E o primeiro oficial obedeceu, depois de me encarar uma última vez – Ah, e não se preocupe com isso, senhores Rosário! O meu primeiro oficial aqui, o Sr. Henry McKay é um homem da marinha, sabe? Ele aprecia muito a cadeia de comando e isso pode ser um assunto com ele.
    - Entendo – Eu falei, olhando para Henry – Já nós, não somos. Não espere que nos comportemos como tal, Sr. McKay – Falei, encarando o homem que provavelmente já teria avançado em mim se o capitão não estivesse por perto. Por fim, virei-me ao capitão – Mas agradeço a sua hospitalidade, capitão. E devo retribui-la com respeito.
    Apertei a mão de William Knight, que sorriu para mim e continuou falando.
    - Acho que está na hora de conhecer o resto da tripulação, não? Ah, quase ia me esquecendo! – O capitão sorriu enquanto apontava para o outro homem sentado à mesa. Enquanto Henry McKay tinha um porte militar adequado, era largo e forte, além de alto e mal encarado com cabelos negros. O outro homem que o capitão estava apontando era diferente. Era um esguio velho que tinha óculos de meia-lua e parecia tremar ao segurar qualquer coisa. Já não tinha mais cabelo e a idade era óbvia.
    - Este é o Sr. Woods, o contramestre. Mas gostamos de chamar ele de Velho Louco Woods! – O capitão deu uma risada que o contramestre acompanhou com certa dificuldade e Diego fez jus ao seu instinto jovial e riu junto – Já é velho demais para falar, mas sabe cuidar da Alexandra como ninguém! E sem precisar emitir uma palavra, ademais, ele tem o assistente dele, o rapaz Charlie, que faz a parte de falar e gritar para os marujos para ele. Mas é claro, se o Velho Woods não estiver por perto, acho que nenhum marujo trabalharia direito.
    - Não entendo – Eu olhei para o velho senhor – Por que o chamam de louco?
    - Há! Por que o apelido Louco? – O capitão exclamou como se estivesse acostumado a responder essa pergunta – Por que ele já tem mais de setenta anos, se recusa a pisar na terra e suas últimas palavras antes de ficar completamente quieto era que morrerá no mar e quer ser jogado ao mar quando o dia chegar.
    O capitão deu um sorriso quando o velho Woods concordou com a cabeça. E continuou:
    - Por isso, o Louco! O mais louco de nós – O capitão falou com orgulho – Todos nós sempre zarpamos achando que será a última viagem de Woods. Muitos de nós morremos antes mesmo de Woods encarar a morte. O homem não adoece e as desgraças parecem evitar ele de propósito. Aposto que será a mesma coisa – Por fim, o capitão puxou um enorme charuto, acendeu-o com uma pederneira e deu uma tragada profunda que fez a fumaça subir aos céus limpos – Enfim! Está um belo dia para zarpar, deixe-me lhe apresentar o resto destes canalhas e à minha querida Alexandra! Também devo-lhe mostrar onde ficará hospedado e onde exercerá o seu ofício.
   Nos encaminhamos de atravessar o caís. Notei que McKay ainda olhava para mim irritado, mas decidi ignorar o olhar enquanto seguia o capitão que mancava. Meu irmão Diego me seguia e começamos a subir a bordo do navio que balançava com as marés tranquilas enquanto os homens ainda faziam força para puxar os carregamentos para o convés de carga.
    Enquanto o capitão falava, eu senti a sua voz ficando abafada e todos os sons ficaram mais baixos, por algum motivo, não conseguia tirar os olhos daqueles homens levantando o elevador de cordas para uma próxima remessa de caixas e barris. Eu os vi levantando caixas e tendo dificuldade com um barril em específico. Eles começaram a puxar com o apoio das polias, parecia ser uma carga pesada.
    - Está pesada demais! – Um marujo inglês gritou – Senhor, acho que devemos aliviar!
    - Deixe de ser frouxo! – O oficial com um forte sotaque germânico gritou para eles enquanto gesticulava agressivamente com as mãos – Já estamos atrasados e ainda quer nos atrasar mais!?
    - Mas...
    - Schweigen! Não quero ouvir mais de você! – O oficial bradou – Continue descendo a carga!
    Os marujos não tiveram outra escolha senão obedecer, mas eu os vi sofrendo para puxar enquanto a carga pendia e a corda fazia um barulho desagradável. Eu conseguia sentir o desastre prestes a acontecer, eu me virei para tentar avisar ao capitão, por isso eu perdi o começo da tragédia. Mas quando eu ouvi o barulho alto de algo rompendo e os gritos dos marujos eu consegui ver o final do evento. Vi que a corda tinha rompido e que os homens gritavam, um deles tinha perdido o equilíbrio e estava sendo puxado junto com a carga. O oficial pulou para trás e estava caindo no chão quando eu ouvi um:
    - Cuidado! Charlie, não!
    - Cuidado embaixo!
    - A carga!
    Tudo ao mesmo tempo.
    Eu avancei um passo quando ouvi o som do estardalhaço e vi o homem sendo puxado com força em queda livre. Alguém tentou agarra-lo sem sucesso e em questão de segundos todos estavam em volta do buraco olhando para baixo e vendo o estrago que tinha acontecido.
    Enquanto o capitão gritava com o oficial responsável, eu empurrei alguns marujos e vi o que estava acontecendo. Toda a carga estava estilhaçada lá embaixo, madeira e caixas tinham caído e existiam seda, arroz e outras coisas espalhadas. Uma caixa de vinho tinha batido contra a parede ao lado e o vidro estava todo estilhaçado pelo chão. Junto às caixas haviam dois corpos. O do homem que tinha caído, o seu pescoço estava quebrado e o seu torso estava totalmente mutilado por cacos de vidro e pela queda, o homem não emitia mais nenhum som. Já o segundo homem estava vivo, eu conseguia ouvir os seus gritos de longe enquanto ele colocava as mãos no rosto, suas pernas estavam quebradas pela queda e ele tinha um pedaço de madeira perfurando a coxa. Todos olhavam para a situação perplexos enquanto eu rapidamente descia as escadas com a minha valise na esperança de ajudar o homem em agonia.
    Quando eu finalmente cheguei até o convés de carga, alguns homens tentaram impedir, mas um outro gritou:
    - Este é o médico, seus idiotas! Deixem-no passar!
    E lá estava eu, ajoelhado perto daquele homem mutilado. Ele tinha tido muita sorte ou muito azar. Pois o outro tinha morrido da queda imediatamente enquanto este ainda estava vivo apesar de seus ferimentos. Notei que depois de algum tempo, os gritos cessaram e ele desmaiou pela dor. Consegui finalmente ver o seu rosto e notei que ele estava completamente repleto de cacos de vidro, desfigurado de uma maneira terrível, coberto de sangue e vinho.
    Aquele pobre coitado só seria o começo do mau agouro que cercava a viagem que o HMS Alexandra iria ter. E eu deveria saber, desde o início, que aquela travessia estava amaldiçoada e que jamais chegaríamos à Grã-Bretanha como esperávamos.
19 notes · View notes
hansdurrer · 3 months
Text
Tumblr media
Rio Grande, Brasil, 27 Fevereiro 2024
8 notes · View notes
pasparal · 1 year
Photo
Tumblr media
Japanese bulk carrier MV Wakashio that ran aground off Mauritius on July 25, 2020. Taken on August 21, 2020
11 notes · View notes
pearcaico · 1 year
Text
Tumblr media Tumblr media
Encontro do Dirigível LZ 127 Graf Zeppelin e do Navio MS Monte Rosa de Passagem pelo Recife Em 1936.
4 notes · View notes
brasil-e-com-s · 1 year
Text
Porta-Aviões devolvido pela Turquia foi afundado na sexta-feira, pela Marinha do Brasil, cheio de produtos altamente tóxicos.
2 notes · View notes
Text
Só eu que já tô chorando pelo Going Merry!? Kkkk
Tumblr media
Tô chorando por um navio, é normal, ou tô ficando louca!? Kkl🤭🤭🤭😂😂😂
Tô amando ainda mais a tripulação depois deste arco😍❤️❤️
Tumblr media
Os Mugiwaras são os melhores!! 🥺😢😭💖💖💗💝
9 notes · View notes
joaovpnascimento · 2 years
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
NVe Cisne Branco - Dia 19 de agosto de 2022
6 notes · View notes