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#informação falsa
adriano-ferreira · 16 days
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Fake News, Desinformação e Liberdade de Expressão Digital
As Fake News são notícias falsas que enganam e manipulam a opinião pública. Elas são caracterizadas pela intenção deliberada de disseminar informações que são comprovadamente falsas, mas que são apresentadas com a aparência de notícias jornalísticas legítimas. Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP, define fake news como “a falsificação da forma notícia”,…
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valkyrievanessa · 1 year
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Então, os Spoilers de fgo estão se contradizendo de novo hahaha, acho que o que torna os spoilers de fgo inofencivos é que é impossivel fugir das grandes lutas e tals, mas os detalhes da historia se perdem em meio a más interpretações, más traduções ou simplesmente mentiras inventadas.
Dessa vez é sobre o ORT, a unica informação é que o que enfrentamos está mais fraco que o da panhuman history, o que faz sentido, o fato da Kukulkan não ser a quetzalcoatl mas sim o coração de ORT também é concistente, na verdade muita coisa parece estar correta pelo que vi, menos 1 que continuam se contradizendo que é que o ORT que a gente luta é uma versão que sempre foi inferior ao ORT da historia normal do universo de fgo e o concenso que cheguei é que o ORT que lutamos já foi tão forte quanto o da panhuman history (porque só existe 1 ORT, o do lostbelt é o ORT que a gente conhece mas que viveu uma historia diferente), mas por conta do camazotz arrancar o coração do ORT ele ficou mais fraco, quando ganhou um coração novo, o novo era mais fraco que o original o que o impediu de usar seu poder total, sendo bem honesta, é a unica versão que faz sentido para mim, se o ORT que enfrentamos é chamado de subspecie é porque ele está mais fraco que a versão que ainda dorme na panhuman history, ele não esta completo.
E outra, já vi gente comentando que agora que derrotamos um aristoteles eles não são mais um desafio a ser superado, eles são, sempre vão ser. Ado Edem partiu 2 no meio e eles continuaram representando o desafio supremo da franquia, o pessoal do chaldea derrotando ORT foi um milagre que não tem como acontecer na historia normal, todos os fatores que permitiram a vitoria nunca aconteceram na historia normal, não foi algo que ocorreu na maioria dos universos paralelos, foi uma cituação completamente unica do Lostbelt 7 e pelo que comentam, quase não deu certo, morreu gente para caramba para possibilitar essa vitoria.
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brasilsa · 2 years
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jusdecisum · 2 years
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Inserir informação falsa em currículo Lattes não configura crime de falsidade ideológica
Inserir informação falsa em currículo Lattes não configura crime de falsidade ideológica
quinta-feira, 7 de dezembro de 2017 Imagine a seguinte situação adaptada: João é professor de uma Universidade Federal. Ele inseriu seu currículo pessoal na plataforma digital Lattes, mantida pelo CNPq. Ocorre que João colocou que seu regime de trabalho na Universidade era de 40 horas semanais, quando, na verdade, era de apenas 20 horas. Essa inexatidão foi descoberta e João foi denunciado,…
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lucuslavigne · 10 months
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୨୧ Thank You
Jeonghan × Leitora.
🤍: non!idol scenario, enemies to lovers (não muito detalhado), fluffy, Seungcheol rejeita a leitora por pura influência dos amigos hetero tops babacas (Wonu e Mingyu, sorry), aposta falsa entre Jeonghan e leitora, twt, vocabulário paulista (br!au?), 1k de palavras (meio curtinho mas ok né 🥹).
Espero que gostem!
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Era apenas mais um dia comum na vida de Jeonghan, estava na sala de estudos da universidade ao seu lado, novamente por mais uma de suas discussões estúpidas.
— Que sexta-feira incrível. — você disse com ironia.
— Realmente. — Jeonghan lhe respondeu. — Eu adoro ficar do seu lado. — revirou os olhos.
— Que parte do silêncio vocês não entenderam? — o inspetor perguntou. — Continuem organizando os livros.
Reclamaram mas continuaram o trabalho, empacotaram livros e mais livros, tiraram o pó que havia nas prateleiras e discutiram mais algumas vezes, mas nada que os fizessem passar mais tempo alí.
— Espero não ver a cara de vocês na sexta-feira que vem. — o inspetor disse ríspido enquanto liberava você e o Yoon da sala.
— Como se a gente gostasse de ver sua cara né? — Jeonghan respondeu tão ríspido quanto o homem mais velho.
— Ora seu...
— Tchau inspetor. — sorriu e acenou, largando você e o funcionário alí.
— Tchau inspetor. — se despediu e foi em direção ao ponto de ônibus, já que morava relativamente longe da universidade.
O ônibus demorou uma eternidade à chegar, consequentemente você chegou mais tarde em casa. Foi para seu quarto, deixando seus materiais em cima da cômoda, se despindo em seguida na intenção de tomar um banho para relaxar.
Detestava o Yoon com todo o seu corpo. Odiava o sorriso sarcástico que ele dava no meio de suas discussões, detestava o hábito do mesmo ficar arrumando o cabelo enquanto a provocava, e repudiava a mania que ele tinha de ficar mordendo os lábios para não responder os professores.
Gostava mesmo era de Seungcheol, o líder do clube de esportes. Clichê não é?
Ele era sempre bem humorado, te tratava bem, tinha notas excelentes e um sorriso que a deixava boba. A única coisa que não gostava nele eram os amigos mal caminho dele, Kim Mingyu e Jeon Wonwoo. Mas isso era irrelevante.
— Amanhã tem o teste do time de tênis de mesa. — Mingyu comentou. — Você que vai estar lá como jurado?
— É, vou ser eu sim. — respondeu. — Poderia ser o Joshua, mas ele falou que vai estar ocupado amanhã.
— Ocupado comendo a buceta de alguma caloura. — Wonwoo falou.
— Sorte a dele. — Mingyu riu.
Escutaram o sinal bater, o que significava que mais um dia de faculdade havia se passado.
— Seungcheol! — correu até ele.
— Ah, oi S/N. — te cumprimentou sorrindo.
— Posso falar com você rapidinho? — indagou.
— Claro. — disse. — Já volto. — avisou os amigos, seguindo você até não muito longe da onde se encontravam antes.
— O que ela vai fazer? — Jeonghan pensou alto.
Te olhou falando com Seungcheol timidamente, coisa que ele sabia que você não era. Colocava os cabelos atrás das orelhas e via seu rosto vermelho, a via morder os lábios em puro nervosismo e por um momento pensou em ir até lá.
— E o que você quer que eu faça com essa informação? — perguntou, olhando para os amigos em seguida, esses que o olhavam com um sorriso no rosto.
Em choque, fez uma cara confusa que não passou despercebida pelo Yoon. Foi aí que o mesmo decidiu ir até vocês.
— Parabéns S/N. — te entregou uma quantia de dinheiro.
— Que palhaçada é essa? — Seungcheol perguntou.
— Eu fiz uma aposta com ela falando que ela não conseguiria mentir para alguém. — te olhou. — E bom, ela ganhou. — sorriu. Seungcheol olhou enfurecido para o coreano.
— É sério isso S/N? — questionou. Enquanto você apenas abaixou o olhar, mesmo que fosse uma mentira, não conseguia encarar o mais alto depois do fora que levou.
— A gente tem que ir na casa da sua mãe, lembra S/N? Ela deve estar preocupada. — Jeonghan continuou e saiu te puxando dali, deixando o Choi enfurecido para trás, enquanto os amigos tentavam de maneira atrapalhada o acalmar.
— Obrigada. — falou baixinho.
— Não tem por que me agradecer. — respondeu.
— Por que me ajudou? — perguntou envergonhada.
— Quer que eu te mande a real? — olhou para você.
— Claro que quero. — falou.
— Por que eu percebi que todo o ódio que eu sinto por você é amor. Papo reto mesmo. — riu.
— Para de zoar com a minha cara seu mané. — empurrou o mesmo levemente.
— Eu tô' falando na moral com você moça. — se fingiu de ofendido.
— E eu sou a Scarlett Johansson. — respondeu.
— Como você é complicada. — parou na sua frente.
— O que foi agora? — o indagou.
— Eu, você, na minha casa, agora. — sorriu. — O que você acha?
— Você me dando carona. — deu de ombros.
— Então vamo'. — te arrastou até o Renault Trezor prata, abrindo a porta para você.
— Carro bonito. — falou.
— Só não é mais bonito que o pai né. — deram risada.
Por incrível que pareça o caminho foi agradável para ambos, que se divertiram cantando músicas do Matuê e Sidoka que tocavam no rádio, faziam piadas bobas mas que arrancavam boas risadas e até mesmo conversavam sobre o futuro de vocês, como metas, sonhos, relacionamentos e coisas desse tipo.
— Seja bem vinda ao meu humilde teto. — falou.
E de fato era uma casa bem simples, mas muito bonita. A sala e a cozinha eram divididas apenas por uma ilha de mármore cinza e banquinhos redondos em um cinza um pouco mais escuro.
O sofá era preto e continha pequenas almofadas também em tons de cinza para a decoração. Uma mesa de centro retangular com um pequeno vaso de lírios em cima e um tapete felpudo um pouco a frente do hack que estava com os vídeo games do Yoon.
— Sua casa é linda. — disse.
— Que bom que gostou. — sorriu pequeno. — Senta aí. — falou enquanto se acomodava no sofá.
— Eu quero que você solte o verbo comigo Jeonghan. — o avisou. — Não quero falsidade.
— Pode deixar coração. — sorriu.
E a conversa foi longa. Se explicaram um para o outro, consertaram os danos causados pelas falas insensíveis, choraram um pouco mas o que realmente ficou em sua mente foi escutar o “ não importa quantas vezes eu tenha que apanhar dos nóinhas da biqueira daqui do lado, o importante é eu estar do seu lado, amando você. ”
— Quem diria hein. — brincou com ele.
— O que? — te olhou.
— A gente desse jeito. — se referia a posição que se encontravam, Jeonghan deitado no sofá com você abraçada a ele enquanto assistiam uma novela qualquer.
— Se prepare por que tem muito mais por vir. — disse.
— Não duvido dono da biqueira. — riu.
— Tonta. — respondeu, logo dando um selinho demorado em seus lábios. — Quer dormir aqui? — perguntou.
— Só dormir? — questionou.
— Não prometo nada. — deu risada
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ficjoelispunk · 7 months
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Cap 01 - It’s fucking Friday
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Próximo Capítulo >>
"Eu não quero saber se tem trabalho demais, não me interessa como você vai se organizar. Tenho prazos para cumprir, e quero esses arquivos preenchidos e catalogados na minha mesa na segunda de manhã, você me entendeu?"
É sexta-feira.
"Sim, senhora"
Ela não falou mais nada então você tinha ciência, de que estava dispensada.
Você sempre saía da sala dela de frente para ela, caso ela te chamasse novamente você não perdesse o tempo se virando para ela. Então você fecha a porta ao passar.
"Inferno!" Você murmura para si mesma.
Ao se virar, você da de cara com as duas pessoas que você mais odeia nesse emprego.
Agente Murphy e Agende Peña.
Excelente.
Os dois agentes eram a dupla perfeita para problemas. Em todos esses anos, você nunca arrumou tantos problemas para a cabeça quanto como quando esses dois começaram a trabalhar juntos.
Era incrível o fato de que ambos conseguiam achar que sozinhos eles conseguiriam salvar o planeta do tráfico, e que apenas e única exclusivamente o trabalho deles era importante.
Para eles não importava se você atendia toda a porra de um departamento responsável por um país, não, para eles o umbigo deles era tão precioso, que na cabecinha egocêntrica deles, você trabalhava para eles, e não para o governo dos Estados Unidos da América.
Ao vê-los ali, parados, com suas pastas, você deduz que eles no mínimo, haviam escutado a enquadrada que você tinha acabado de levar.
Peña estava com as mãos na cintura, e Murphy olhava ansioso entre vocês dois, de forma que, silenciosamente ele questionava o parceiro se era esse um bom momento. E é claro que Peña assentiu para o parceiro.
Inacreditável.
Você caminhou em silêncio até sua mesa, despejou a pilha de arquivos na sua mesa, que fez um baque contrastante, já que era uma pilha grande e pesada de papéis.
Seus braços se apoiaram na mesa, e você olhou sorrindo com uma falsa simpatia.
"Boa tarde rapazes, como posso ajudá-los?"
Seu sorriso desfez assim que você terminou a pergunta, sentando-se na sua cadeira.
Murphy parecia apreensivo, mas Peña acenou com as mãos para que ele se apresasse.
"Bom, nós precisamos que esse requerimento chegue na mesa de Noonan, ainda hoje."
Você queria socar a cara daquele homem loiro e sem noção. Mas ao invés disso, você sorriu.
"Claro. Ajudo em algo mais?"
"Sério?" Murphy estava surpreso.
Você derrubou o sorriso falso de seu rosto.
"Você tá de brincadeira comigo?"
Murphy olhou para Peña atrás dele, que trocava de perna para apoiar o corpo, soltando os braços ao redor do corpo.
"Você não está entendendo..."
"Ah" você colocou a mão no peito fingindo uma surpresa "eu não estou entendendo?" Você levantou, e se inclinou sobre a mesa "acho que você não está entendendo agente. Está vendo essa pilha de papel" Você colocou a mão sobre a montanha na sua frente "São todos relatórios que preciso catalogar e entregar na mesa da Embaixadora até segunda-feira. Portanto, se você não se incomodar, preencha o formulário, e coloque no final da fila"
Ele riu sem graça, Peña revirou os olhos.
"Temos uma informação importante e precisamos da autorização..."
"Preencha. O. Formulário. E. Coloque. No. Final. Da. Fila."
Murphy se agachou na sua frente.
Você arqueou as sobrancelhas.
"É uma excessão é realmente importante..."
"Preencha o formulário..."
Peña avançou em sua direção.
"Olha, isso é realmente importante, eu compreendo que você não deva entender o real signi..."
"Oh, claro, porque eu sou muito incompetente sendo assessora da Embaixadora, para entender como a luta com o narcotráfico é um atraso econômico e social para o país, em todos os quesitos políticos sociais."
Peña e Murphy trocaram olhares, ele se afastou da mesa, passando os dedos pelo nariz.
A porta atrás de vocês se abriu.
"Boa tarde rapazes" Noonan ia passando por eles.
Você flagrou o exato momento em que Peña e Murphy trocaram olhares, e acreditaram que aquele era o momento para falar diretamente com a Embaixadora.
"Boa tarde senhora" Peña começou o discurso "se você nos der um minuto, nós conseguimos uma interceptação com um contato, que sabe a localização de Escobar, e nós precisamos da autorização..."
"Minha assistente cuida das classificações de requerimentos, portanto preencham o maldito formulário, que ela avaliará a urgência da solicitação e me encaminhará. Até mais."
Você teve que se conter para não sorrir grande.
Os dois agentes, ficaram observando enquanto Noonan passava por eles, e caminhava para os corredores.
Em perfeita coreografia os dois se viraram para você, que prontamente já segurava a folha do formulário para eles.
"Obrigado." Murphy agradeceu enquanto pegava a folha.
A sua relação com esses dois agentes era sempre assim.
Murphy ainda conseguia se manter mais comedido. Ele era folgado, mas ainda sim era educado. Mas Javier Peña, tinha uma fama e o precedia.
O homem era insuportavelmente insolente, folgado, arrogante, petulante, dono de um caráter terrivelmente questionável, e pra finalizar com a cereja do bolo, mulherengo.
Não houve uma semana que seu ramal não tocou com alguma mulher procurando por Javier no departamento.
Fora é claro, as mulheres do departamento. Você ouviu todo o tipo de conversa entre diferentes mulheres. Era triste o fato de que algumas realmente acreditavam na balela dele. Você sentia mais raiva ainda dele pela falta de responsabilidade emocional.
***
23:45
E você ainda está no departamento. Começando a pensar que a solução era pedir sua exoneração. Você jamais daria conta de analisar todos aqueles requerimentos, catalogar e entregar tudo pronto na segunda-feira. Era simplesmente impossível.
Desde que a Embaixadora assumiu o cargo, e vocês tiveram que se mudar para a Colômbia, você simplesmente tem vivido para esse emprego. Esse cargo tem te consumido.
Apesar de você ser muito orgulhosa pelo seu trajeto, e ter chegado até aqui por mérito próprio. Desde a faculdade, e todos os projetos que você desenvolveu, todos os estudos que você realizou, todas as especializações que você fez em relações públicas, relações internacionais, ciência e política, e assim segue um currículo bem extenso, esse cargo foi a maior conquista.
Mas com grandes poderes vem grandes responsabilidades. E ser assistente da Embaixadora, sendo responsável por todo o departamento, era algo que vinha ocupando 100% da sua vida.
Você vivia para o seu país, no combate ao narcotráfico em outro país. Longe da sua família. Com outra cultura, com outra língua. Outro clima. Outro estilo de vida. Você sentia que não havia espaço para mais nada.
Era rotineiro você ficar até de madrugada no trabalho. E quando não estava no trabalho, você estava em festas que era o trabalho. E quando não era isso, você estava em casa, estudando, ou pensando em trabalho.
Não existia vida social. E particularmente, não era algo que você almejava. Mas você se sentia carente. Sentia falta de um calor humano. O último relacionamento que você teve, não durou muito até depois de você assumir seu cargo. E era compreensível já que você estava sempre no trabalho, e a prioridade sempre era o trabalho.
Hoje, era um dia daqueles que você estava decidindo se ficaria e terminaria o trabalho, ou se levaria o trabalho para casa.
Antes de decidir resolveu fazer uma pausa, ir até a cozinha do departamento tomar um café. As luzes das salas estavam todas desligadas. Era só você, e o trabalho. Como sempre.
A máquina de café estava fazendo o seu barulho, reconfortante saber que após a o tremor sobre o balcão, o líquido recheado de cafeína poderia te dar um último gás.
"Café as 23h da noite, não parece uma boa escolha para uma sexta-feira"
Você saltou do balcão, levando as mãos para o coração que batia acelerado.
"Jesus..."
Javier Peña. Você não precisava vê-Lo para saber que era ele.
Somente um homem poderia piorar o seu final de semana. E é claro que ele estaria ali.
"Desculpe, não queria te assustar..."
Ele estava encostado no batente da porta, sabe-se Deus desde quando, te observando. A voz rouca e baixa, te deixando tensa.
"Tudo bem"
"Está tarde, você não deveria estar... "
Você se virou para ele, se encostando na bancada da cozinha, segurando sua xícara, a fumaça do café quente subindo em frente ao seu rosto, enquanto levantava uma sobrancelha para ele.
"Fora?" Ele completou, fazendo uma careta de dúvida.
Você bufou.
"Você não deveria estar em algum prostíbulo ou algo assim?" Você deu um gole no seu café.
Ele sorriu sombriamente.
"Tenho outros planos" ele se desencostou do batente da porta, e veio caminhando lentamente na sua direção.
"Sério?"
Ele assentiu, sem nunca desviar o olhar.
E você não quebrava o contato visual. Tinha a sensação, de que se desviasse o olhar, daria a ele a uma vitória. Vitória sobre o que? Você não sabe. Mas havia essa competição invisível, uma competição jamais comunicada. Uma guerra silenciosa entre o ego, a arrogância e a petulância de vocês.
"Bom, provavelmente devo estar atrapalhando seu abate"
Você ia caminhar, mas Javier entrou na sua frente, olhando para você por entre os cílios, fazendo com que você recuasse, e batesse seu bumbum novamente na bancada.
A distância entre vocês estava menor que o habitual. Você conseguia sentir o cheiro da colônia dele, e de alguma forma seu corpo inteiro se tencionou.
Ele sorriu.
"Pensei que você poderia querer ajuda com os requerimentos" a voz dele era baixa, calma e sedutora, você não podia negar que o timbre da voz dele, fazia seu corpo se enrijecer.
Se você não se concentrasse, você poderia sucumbir a algo que nem você saberia explicar ao certo o que era.
"Desculpe, é um serviço tão simples, que seu cérebro tão avançado jamais conseguiria realizar"
Ele da outro passo na sua direção. Encurtando mais ainda a distância entre vocês.
Seu corpo automaticamente inclina para trás, em uma tentativa frustrada de tentar manter a distância segura.
Ele sorri.
"Tem uma boca tão inteligente, porque você não gasta a mesma energia que usa para ser insolente, sendo mais gentil"
Você semicerrou os olhos.
"Claro, porque uma mulher que está realmente focada em seu serviço, em vez de se preocupar em ser simpática e abrir as pernas para você cedendo ao seu charme e fazendo tudo que você quer, é alguém insolente, e não profissional"
Ele desvia o olhar descansando as mãos na cintura, enquanto passa a língua pelos dentes, e você sabe que venceu.
"Então você me acha charmoso?" Ele sorri torto.
E Deus, porque quando um homem é um cafajeste tudo nele parece ser convidativo?
"Oh por favor!" Você revirou os olhos.
"Não haja assim, estou oferendo ajuda, e se não sou competente com os requerimentos, posso ajudar de outra forma" Javier fica ao seu lado na bancada, seus braços se esbarram suavemente enquanto ele manuseia a máquina de café.
Você entende perfeitamente o duplo sentido na fala dele.
Você suspira.
"Você está tentando me seduzir, Agente Peña?"
Ele olha para você, um pouco inclinado demais na sua direção.
"Por que? Você está se sentindo seduzida?" Ele sorri torto.
Você olha para ele por entre os cílios, com um olhar inocente. Entrando no jogo.
E você vê a luxúria nos olhos dele. Quase como um imã, você poderia dizer que está atraída. No seu subconsciente poderia dizer que sim, está sendo seduzida. Aqueles olhos castanhos, grandes e expressivos, tão profundos, e duros. Agora parecendo que poderia ser derretido, facilmente se tocado do jeito correto.
Os olhos de Peña dançaram entre os seus olhos, e os seus lábios.
E propositalmente, você passa a língua sob seu lábio inferior, puxando uma mordida leve.
"Não." Voce murmura, e o engana deixando desarmado para as próximas palavras "Eu só queria saber se deveria realizar uma denúncia por assédio sexual" você sorri ironicamente. E derruba o sorriso na mesma velocidade.
Se vira para o lado oposto deixando a xícara na pia ao seu lado, em dias normais, lavaria e guardaria, mas você apenas precisa urgentemente sair daquela cozinha.
Aquela distância entre vocês dois está te deixando tonta. O ar parece rarefeito.
Peña não se move um centímetro, mesmo depois de você começar a caminhar em direção da porta.
"Desculpe ok? Não quis ser indelicado..."
"Certo, tenho certeza que não, bom final de semana"
Você caminha ouvindo o som do seu salto clicando no chão e depois de passar a porta, você escuta Javier murmurando.
"Droga!"
Fora da cozinha, finalmente o ar chega aos seus pulmões. Você fecha os olhos, e balança a cabeça tentando dissipar os pensamentos.
Que porra é essa?!
Era inegável o fato de que Javier Peña era um dos homens mais bonitos do departamento. Quando ele estava vestido de terno e gravata, era quase um convite para o céu, ou para inferno, depende do ponto de vista.
Javier era um homem forte, alto, moreno, olhos profundos e expressivos, lábios carnudos, maxilar demarcado, ombros largos, braços musculosos. Ele tinha traços fortes e marcantes.
A forma como ele se comportava fazia com que todos orbitassem ao seu redor.
Ele era um Agende da DEA muito competente, grandes feitos estavam sendo concluídos por conta do seu trabalho. Ele era um nome de destaque.
Mas junto com todas as qualidades, também havia os defeitos. E você preferia focar nos defeitos. Era mais fácil manter seus pensamentos para si, se você focasse nos defeitos.
Ele tinha o péssimo costume de flertar com todas as mulheres para conseguir absolutamente tudo que queria. Mas você rapidamente impôs esse mecanismo de guerra entre vocês estabelecendo um limite seguro entre você e Javier.
Era assim que deveria ser. E por mais nas suas noites mais profundas, você sonhava com o corpo grande e quente de Javier sobre você, tudo que estivesse ao seu alcance você colocaria entre vocês, pois não poderia se dar ao luxo de misturar as coisas no seu trabalho.
Seu trabalho era tudo que você tinha. Toda a sua vida. Anos de estudo, pesquisa e especializações. Não colocaria tudo a perder, por um homem de procedência duvidosa.
Pelo menos você se esforçava ao máximo, para que não.
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ciberdesafios · 2 months
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As redes sociais revolucionaram a maneira como interagimos e nos comunicamos, e seu impacto na educação é igualmente transformador. Elas oferecem uma plataforma dinâmica para o compartilhamento de conhecimento e a colaboração entre estudantes e educadores, transcendendo as barreiras geográficas e temporais. No entanto, é crucial abordar também os desafios que acompanham seu uso, como a distração e a disseminação de informações falsas. A integração consciente das redes sociais no ambiente educacional pode enriquecer o processo de aprendizagem, promovendo o engajamento, a personalização do ensino e o desenvolvimento de habilidades digitais críticas para o século XXI. Ao mesmo tempo, é essencial fomentar uma cultura de uso responsável e crítico dessas ferramentas, preparando os alunos não apenas para serem consumidores de conteúdo, mas também criadores e curadores de informação em um mundo cada vez mais conectado.
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da5vi · 1 month
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Depressão, falsas expectativas e o mito das verdadeiras amizades
Já faz seis meses desde que recebi a informação que virou a minha vida de cabeça para baixo: tenho um quadro de depressão que surgiu a partir de uma síndrome de burnout.
Há muita coisa para desenvolver pessoalmente dentro dessa área, especialmente porque não gostaria de seguir em um ambiente de trabalho favorável a esse tipo de acontecimento novamente, mas quando se fala de depressão, há também uma canção não-cantada que a gente nunca espera que faça parte do nosso repertório, mas que eventualmente acontece com mais frequência do que se imagina:
Quando a SUA depressão aparentemente deixa de ser um evento SEU e passa a ser algo do próximo. Ou melhor: quando o outro se projeta na SUA depressão, mais por ele que por você.
É esse limbo meio louco que existe quando você busca apoio de pessoas próximas, outrora conhecidas como seus amigos, no meio do caminho meio tosco que é a recuperação deste grande evento.
A minha vida mudou drasticamente após o diagnóstico. Sai do trabalho antigo, e também saí do convívio rotineiro com as pessoas que eram meus amigos…
Pergunte agora quantas vezes os meus amigos entraram em contato para saber se eu estava bem?
A verdade é que todos eles tem medo, talvez, que eu responda que não estou.
Ninguém quer saber do “pobre Davi que ainda não superou o que aconteceu com ele”, por que para os outros, a régua de coisas que devemos considerar insuperáveis é diferente.
Para alguns dos meus “amigos”, eu não tinha o direito de vivenciar todos os sentimentos, angústias, questionamentos, decepções e raiva que vem com um Burnout, com as situações que levaram a esse duplo-estado na minha vida.
Muito pelo contrário, eu tenho que fingir que tudo está bem. Tenho que engolir meus sentimentos e fazer sala para mostrar que sou evoluído ou que situações não machucam. Palavras não machucam. Humilhações não machucam.
Nada disso pode deixar cicatrizes abertas. Questionamentos abertos.
Por que a minha depressão não é sobre MIM, tampouco meu burnout. Eu não tenho o direito de vivenciar minhas questões e insatisfações sem que meus grandes amigos não apenas se sintam no direito de censurar meus sentimentos e me tratar como um estranho, forasteiro.
Essa semana, uma grande amiga disse que eu precisava arrumar um hobby. Essa mesma amiga segue normalmente a sua vida diariamente, sem grandes alterações na rotina — exceto o trabalho extra que surgiu após minha saída da empresa.
Eu estou removido desta rotina. Da empresa. Ressignificando tudo o que passei (e que não diz respeito a isso aqui) em dez anos num ambiente de trabalho.
Também ouvi que EU aceitava algumas situações que se agravaram. E talvez ela não seja a primeira a pensar dessa forma, mas foi a primeira que viu a oportunidade de dizer.
Por que é mais fácil meter um gaslight que ignora completamente o cenário de abuso de poder e de violação de direitos trabalhistas que me trouxe até aqui.
Se arrumar um hobby traz a cura da depressão, sabendo que: tenho minha coleção de filmes que cuido com muito carinho, desenvolvi o hábito de ir ao sebo regularmente não apenas na busca de algum filme novo (e velho) para assistir, mas também para interagir com outras pessoas…
Sabendo que tenho o hábito de ir ao cinema — e que sou amigo da galera que trabalha no cinema, ou seja, conversamos sempre que estou por lá, e as vezes até ganho cartazes de alguns filmes depois que acaba o circuito de exibição…
Que tenho saídas ocasionais com outros grupos de amigos e outras situações…
Segundo a nova grande descoberta da psicologia, eu deveria estar no auge da minha serotonina, não é?
No entanto, trazendo para a realidade: depressão é algo que nos consome por MUITO TEMPO.
Tem dias que me sinto, parafraseando Jack Dawson, o rei do mundo. Tô na ponta do Titanic, contemplando a beleza da natureza, golfinhos pulando quase que adestradamente para embelezar o pôr do sol ainda mais.
E aí vem os dias que estou abandonado em cima de uma porta no mar congelante, tal qual Rose Dawson, fazendo o que posso e o que não posso para evitar sucumbir e morrer.
Sendo uma pessoa que sempre priorizou olhar como o próximo se sente, eu esperava que meus amigos próximos fizessem o mesmo comigo.
No entanto, o que venho recebendo de muitos deles é a falsa sensação de importância e o completo apagamento da situação que estou vivendo.
Talvez eu estivesse esperando demais do próximo em querer ser acolhido. Ou em querer sentir que, de fato, as coisas não iriam mudar — “tudo permanece o mesmo”… ou será que permanece?
Nunca pensei, na minha vida, que teria que fazer esse tipo de desabafo. Porque sempre achei que teria meus amigos do meu lado.
Mas o que fazer quando você é uma favela do Rio de Janeiro que querem esconder por trás daqueles muros gigantes para que sua primeira vista da cidade ao sair do Galeão não seja tão deprimente?
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leonsvitani · 11 months
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Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é VITANI LEONS caminhando pelos corredores da torre DOS PESADELOS. Por ser filho de SCAR, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 29 anos, mas primeiro ele precisará concluir o módulo ESQUADRÃO VIL para depois se assemelhar como um conto de fadas.
▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
Por anos Vitani havia nutrido a falsa esperança de que havia uma possibilidade do pai estar vivo, mesmo após tantos anos de exílio. Movido pelas boas memórias que possuía da convivência que havia tido com o mesmo e das crenças da própria mãe, o Leons mais velho estudava dia e noite todas as magias, portais e quaisquer outras coisas que pudessem lhe conferir alguma informação sobre como chegar até o pai, ou, até mesmo trazê-lo de volta. Entretanto, a inocência é uma característica de curta duração, especialmente em seu mundo.
Conforme adquiriu idade, passou a enxergar o acontecimento de forma mais clara, vendo que, na verdade, a crueldade cometida contra seu pai havia sido permitida pelos vilões, e que, acima de tudo, depois de tantos anos, era muito improvável que ele ainda estivesse vivo. Apesar de entender a manobra de guerra feita, não foi capaz de ignorar o sentimento de revolta causado.
Quando criança, sonhava em trazer seu pai de volta e mostrar a todo o reino a injustiça feita contra ele. Agora que havia se tornado adulto, sonhava com o dia em que colocaria fogo em toda Tremerra e assistiria de longe sua ruína, desfrutando de um bom vinho. Porém, mesmo ele não se mostrando mais tão obcecado com a possibilidade vida do pai, sua mãe nunca abandonou as tentativas de nutrir a esperança no filho. No entanto, também pedia que tivesse cuidado, afinal, olhos de pessoas importantes estavam sobre eles, esperando qualquer brecha para fazerem com ele o mesmo que havia sido feito com Scar.
Mesmo sentindo que a qualquer momento poderia explodir, tal qual uma bomba, seus objetivos eram muito mais importantes, ainda mais quando haviam coisas não completamente formuladas em sua mente. Precisava ser paciente. Por isso que, por hora, mantém-se em sua posição de superioridade habitual, com notas excelentes e um talento único de pôr lenha na fogueira e observar o circo pegar fogo.
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P O D E R: FISIOLOGIA FELINA -> descobriu ser capaz de se transformar em um felino total ou parcialmente ainda criança, durante os passeios que dava com seu pai, e, após seus dezoito anos, conseguir se aprimorar a ponto de conseguir escolher entre um felino normal ou antropomorfizado. Como tal, possui agilidade, equilíbrio e, por vezes, força acima do nível natural, podendo realizar movimentos rápidos, precisos e letais para atingir seus oponentes ou desviar de seus golpes. Além disso, ele é dotado de garras extremamente mortais que, em níveis mais altos de força, podem até mesmo cortar metais. Ele também possui grande capacidade de saltar e escalar superfícies íngremes.
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DAEMON: ASTAROTH. Um daemon de escamas completamente pretas com um reflexo verde esmeralda e olhos igualmente verdes. Costuma brincar que o dragão poderia ser facilmente confundido com um gato caso não pesasse mais de uma tonelada. Tal qual um felino, o dragão é extremamente ágil, certeiro e muito inteligente, o que facilita muito a vida de Vitani quando está jogando dragonball. Ambos possuem uma conecção muito mais forte do que gosta de admitir, o que faz com um seja extremamente fiel ao outro, o que, em outras palavras, significa dizer Vitani é capaz de matar qualquer pessoa que fizer algo contra Astaroth e vice-versa.
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HEADCANONS + TRIVIA.
É muito preocupado com sua aparência física. Facilmente pode ser encontrado em uma academia ou praticando algum esporte (geralmente lutas). Também é bastante preocupado com suas roupas e tem como marca registrada seu perfume;
Ao mesmo tempo que é orgulhoso, ambicioso, instável, calculista e teimoso, também é inteligente, bem humorado, leal (apenas com quem realmente gosta), resiliente e empático (novamente, apenas com quem gosta);
Como lê bastante, se cobra muito no quesito acadêmico, se obrigando a manter um padrão de excelência autoimposto, tendendo a ficar bastante estressado quando não atinge seus objetivos;
Tem muito orgulho de sua posição no time dos escorpiões, mesmo não sendo seu esporte favorito, é orgulhosos demais para não dar tudo de si nos jogos, e, claro, o reconhecimento compessa o esforço;
Tem uma quantidade boa de seguidores nas redes sociais, mesmo não dando muito atenção para tais coisas. Apenas faz o suficiente para mantê-los por ali;
Gosta muito de artes, no entanto, não tem muito habilidade em nenhuma.
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trioeduciber · 2 months
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O PAPEL EDUCACIONAL DAS REDES SOCIAIS.
Por: Alícia Macedo Santana.
Com o avanço das novas formas de comunicação, as redes sociais se tornaram um pilar fundamental no mundo contemporâneo. É definido por Silva (2017, p. 16) como "tripé fundamental da comunicação", as variedade de plataformas que passaram a moldar não apenas a maneira como nos comunicamos, mas também o cenário educacional transformador, que visa a educação democrática e emancipadora. Afinal, elas proporcionam oportunidades únicas de engajamento e interação entre alunos e professores.
Projetos como o "App-teaching: por uma Pedagogia da Hipermobilidade" e o "Formação de Docentes para a Educação Online", estudados por Santos e Martins (2019, p. 33), destacam a importância de uma pedagogia adaptada às reconfigurações ciberculturais. Essas iniciativas buscam criar ambientes de aprendizagem dinâmicos e participativos, que refletem as mudanças no universo digital.
Aplicativos se descatam, a exemplo do Facebook, X (antigo twitter), Instagram e TikTok. No Brasil, com o uso reiterado, o WhatsApp tem se destacado como um recurso educacional poderoso, permitindo interações em tempo real e facilitando a troca de informações entre os alunos. Através desse aplicativo, é possível criar experiências de aprendizagem envolventes e estimulantes, que ressignificam o processo de ensino e aprendizagem. As práticas de leitura, por exemplo, se perpetuam nesse espaço, nas "[...] múltiplas formas de ler e escrever que nos proporciona o aplicativo WhatsApp são mais um motivo para repensarmos as nossas metodologias de ensino para leitura e a escrita na Cibercultura" (PORTO, OLIVEIRA, ALVES; 2017, p. 126).
Além disso, as redes sociais desafiam as hierarquias tradicionais em sala de aula, promovendo a colaboração e a coletividade entre os alunos. O conceito de aprendizagem colaborativa ganha destaque, incentivando a troca de conhecimento e a construção coletiva do saber. Conceitua-se, assim, a Aprendizagem Colaborativa (CHAGAS, LINHARES, 2020, p. 19 - 20).
No entanto, é importante reconhecer que o uso das redes sociais na educação também apresenta desafios e limitações. É necessário garantir que essas ferramentas sejam utilizadas de forma responsável e ética, evitando-se, por exemplo, a disseminação de informações falsas ou o cyberbullying.
O potencial das redes sociais vai além do ambiente escolar de ensino. Elas também podem servir como diários online para os próprios professores, oferecendo um espaço para reflexão e compartilhamento de experiências, como concluem Barbosa, Santos e Ribeiro (2017, p. 252-253). A mobilidade e a ubiquidade dessas plataformas ampliam as possibilidades de aprendizagem, proporcionando uma interação contínua entre informação e conhecimento.
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REFERÊNCIAS
PORTO, C. de M.; OLIVEIRA, K. E.; CHAGAS, A. WhatsApp e Educação: entre mensagens, imagens e sons. Salvador: Editus – Edufba, 2017. Disponível em: http://books.scielo.org/id/r3xgc/pdf/porto-9788523220204.pdf. Acesso em: 9 mar. 2023. MARTINS, V.; SANTOS, E. A educação na palma das mãos: a construção da pedagogia da hipermobilidade em uma pesquisa-formação na Cibercultura. IN: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 31 - 55. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. FANTIN, M.; AVILA, S. de L. Aprendizagem móvel, movimento maker e ecologia de mobilidades: conceitos e reflexões. IN: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 149 - 171. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. ALVES, A. L.; PORTO, C. de M.; OLIVEIRA, K. E. de J. Educação mediada pelo Whatsapp: uma experiência com jovens universitários. IN: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 221 - 241. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. BAIRRAL, M. A.; ASSIS, A. R. de Toques para ampliar interações e manipulações em tela na educação geométrica. In: SANTOS, Edméa; PORTO, Cristiane, (Org.). App-Education: fundamentos, contextos e práticas educacionais luso-brasileiras na Cibercultura. Salvador: EDUFBA, 2019, p. 333 - 347. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32168. Acesso em: 9 mar. 2023. CHAGAS, A. M.; LINHARES, R. N. A Prática de Aprendizagem Ativa e Colaborativa em Rede Social Digital: Uma Proposta Metodológica. In: Luis Eduardo Ruano Ibarra; Rodrigo Arellano Saavedra; António Pedro Costa. (Org.). Investigación Cualitativa, Una Acción Situada: Multiplicidad de Formas. Aveiro: Ludomedia, 2020, p. 15-34. SILVA, I. O. da et al. Engajamento Informacional Nas Redes Sociais: Como Calcular? AtoZ: novas práticas em informação e conhecimento, 10(1), p. 94-102, jan./abr. 2021; Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50162; Acesso em: 9 mar. 2023.
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thaerchers · 3 months
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aquele trabalho forçava a parte mais carismática de graham vir a tona. atrás do balcão, precisava ser falante e encantador se quisesse tirar qualquer informação de alguém. por ser uma pessoa relativamente nova na cidade, perdeu as contas de quantas vezes teve que repetir sua falsa história, mas esperava que o diálogo fosse ser diferente quando abordou muse. "e aí? o que vai ser?" o sorriso simpático era tão ensaiado que parecia real, as mãos ocupadas limpando alguns copos e os olhos procurando um alvo de interesse, enquanto esperava que muse fizesse seu pedido.
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fechado para todos.
leia um pouco mais sobre o graham.
ideias de contexto: seu personagem tem alguma informação que o graham quer (precisa envolver políticos) ou é próximo de alguma pessoa de interesse, seu personagem pode estar sentado do lado de algum político ou familiar de político no bar, pode estar tendo uma conversa que interesse à graham (também envolvendo políticos). escreva como seu coração mandar.
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eroscandy · 3 months
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ꨄ So no one told you life was gonna be this way
OU
ꨄ Não dá para dizer que Aimée deu o golpe da barriga em Lukas se ele queria um herdeiro sendo estéril.
Explicação: a primeira versão da ficha da Candace foi TÃO ENORME que eu tive que cortar muita coisa. Uma delas... A história dos pais. Como eu amei muito, transformei num POV meio diferente.
Calma, dá para explicar.
Aimée, queridíssima modelo britânica e engajada em inúmeras causas sociais. Tinha o olho bom para escolher artesãos e obras de arte e o gosto refinado para composições artísticas. Aimée de sorrisos secretos e olhar misterioso sempre cruzava o caminho de Lukas, o nome da inovação no ramo alimentício dinamarquês. Honesto e dedicado, construindo tudo do zero por não ter herdado nada dos Lovegood além do sobrenome.
Lukas frequentava desfiles de moda em busca de inspiração, de joias opulentas e grandiosas, escolhendo presentes extravagantes para suas pretendentes que faziam fila... E ele, sem querer, se pegava admirando mais uma certa modelo do que os itens que ela expunha. Prolongando o olhar para o brilho nos olhos que combinava com o adorno nas orelhas, sentindo o coração bater diferente. Aimée, por outro lado, desistiu do amor depois do divórcio conturbado. Claro que todo mundo ficou do lado dela, claro que ele era o culpado, mas não dava para evitar. Esquivava-se de cada pretendente nada despretensioso, usando charme e astúcia para despistar. E olhava, numa mistura de divertimento e compaixão, as mulheres que caiam aos pés de um tal figurão de cabelos compridos e olhos preocupados. Sérios.
E como eles se juntaram?
Um coquetel de nomes selecionados, um quarto de hotel de renomado luxo e uma saída discreta pela porta feita exclusiva para esses momentos. Lukas segurava a mão de Aimée quando a deixou dentro do carro, dando um beijo no dorso ao dispensá-la com o chofer num estalo da porta fechada. E eles sabiam, os dois, que não seria o fim. E apesar de tanto cuidado, o começo da relação só não saiu em todos os tabloides porque mãos foram molhadas e advogados foram acionados. Afogando cada suspiro de fofoca com a eficiência de um jardineiro bem cuidado com as ervas daninhas do jardim querido.
Trocas de mensagens culminaram em mais uma saída, e mais outra. E o que era esporádico ficou frequente. Podiam fingir ser amigos, certo? Quando esqueciam que deviam colocar chapéus e óculos escuros. Quando o homem sério sorria a cada notificação do celular outrora silencioso. E a mulher, tão focada, pedia para repetir os detalhes do desfile porque perdeu-se em sonhos acordados. Os nomes de ambos começaram a ser sussurrados, falados em voz alta. Mais do que amigos? Acompanhem a saga misteriosa de Aimée Benedict e Lukas Lovegood. Até que... Naturalmente, assumiram a relação. Aimée e Lukas eram o casal perfeito, com tudo perfeito: beleza, dinheiro, talento e sabedoria. O brilho das lentes fotográficas o acompanhavam onde fossem, nenhum fã era rejeitado. Mas faltava uma coisa. Depois de anos juntos, do casamento íntimo e das viagens, faltava o principal... Um filho.
Eles não queriam ter filhos?
Claro que queriam, porém Lukas era incapaz. A esterilidade corria na família, afetando sempre o caçula de cada geração. Foi por ela que nenhum de seus relacionamentos duravam, não iam para frente. Essa informação era apenas de Lukas, que a guardava até certeza de suas intenções. Construir confiança. Mas elas apareciam grávidas, feliz e emocionadas pela falsa obrigação de um futuro unido. E ele terminando, decepcionado, acrescentando mais um risco nos golpes da barriga sofrido. Aimée casou-se sabendo disso, entregou-se sabendo disso, só que... O desejo nasceu e cresceu. E eles passavam tardes olhando a página de adoção, outros métodos para conceber, esperando o divino intervir. Um milagre cair dos céus. Entre juras de amor embaixo do edredom, proclamando aos céus sobre a união perfeita, Eros apareceu...
A chegada do amor...
Os detalhes da conversa entre os dois e o deus Eros, separadamente, são secretos. O acordo silencioso sendo encoberto pelos mágicos nove meses e meio da gestação de Candace. Sem enjoos, sem desconfortos, apenas desejos tão complicados quanto tenebrosos. A garotinha nasceu saudável e cheia de energia, encantando com a mesma facilidade que a mãe nos desfiles, conquistando com a eloquência ímpar do pai. Candace encaixou-se tão bem na nova rotina que passou a participar ativamente...
E o resto... É história.
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vi1quaresma · 1 year
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O que Nelson Rodrigues falaria das redes sociais ?
Nelson Rodrigues foi um escritor e dramaturgo brasileiro conhecido por sua crítica social e pela exploração de temas polêmicos em suas obras. Embora não tenha vivido para ver a popularização das redes sociais, podemos inferir o que ele diria sobre elas com base em seus comentários sobre a sociedade e a mídia em geral, provavelmente veria as redes sociais como uma forma de ampliar e perpetuar os aspectos mais negativos da cultura contemporânea. Ele poderia argumentar que as redes sociais são uma fonte de excessos, vulgaridades e hipocrisias que expõem o pior lado das pessoas e da sociedade como um todo.
Além disso, Nelson Rodrigues poderia questionar a validade e a qualidade da informação compartilhada nas redes sociais, argumentando que a facilidade com que as notícias falsas e as opiniões infundadas se propagam pela internet torna as redes sociais uma fonte duvidosa de informação e conhecimento.
Por fim, Nelson Rodrigues poderia se preocupar com o impacto das redes sociais na vida privada das pessoas. Ele poderia argumentar que a exposição constante nas redes sociais leva as pessoas a compartilhar informações e imagens pessoais de uma forma que não é saudável ou sustentável, e que a pressão para manter uma imagem idealizada nas redes sociais pode levar a uma falsidade e a uma perda de autenticidade na vida real. Portanto, ele poderia criticar as redes sociais como uma amplificação dos aspectos mais negativos da cultura contemporânea, uma fonte duvidosa de informação e conhecimento, e uma ameaça à privacidade e à autenticidade das pessoas.
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diegosouzalions · 11 months
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Desculpa por te passar uma informação falsa
Tudo bem
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Você deve conhecer alguém que passa ou que já passou por esse golpe, a startup é uma das pragas do Google, o "unicórnio" Quinto Andar:
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Não é só o racismo, a homofobia, gordofobia, o xenofobia e outros comportamentos tóxicos que têm que acabar. O abuso e extorsão contra o povo brasileiro também. Há empresas de comportamento fascista ou neonazistas, predadoras, empresas opressoras e realmente tóxicas. O problema é que o consumidor fica sem saber porque a informação sobre o pior é manipulada, oculta ou mesmo apagada, É comum achar o link bizarro e ele estar desativado ou apagado.
Há um crime contra a economia da população brasileira nas barbas do Brasil e que não está sendo tratado como deve. A exploração financeira através de startups com a falsa imobiliária Quinto Andar, vem atraindo as vítimas que precisam de moradia e não tem fiador ou não dispõe de valores altos para garantir caução.
O abuso do empresariado imobiliário que enche o navegador de internet, a nossa TV, telefone, emails e outros canais atrapalhando a leitura e a pesquisa mais simples: é a numero um nas pesquisas do Google, porque ela é uma empresa Google.
Esse empresariado nocivo veio aplicar estelionato no Brasil e quase nos faz perder a democracia. Eles vem aglomerando os simpatizantes de "empresas unicórnios", os tolos que veem em tudo um grande avanço tecnológico e financeiro. Impossível ningu´rm ter se lembrado delas ao citar empresas financiando golpes contra o STF, porque já aplicam golpes contra o consumidor, contra a União, contra usuários e outras empresas "dinossauras" como eles chamam (antigas, sem muita tecnologia e relativamente pequenas.
Com as "recentes" descobertas sobre as bigtechs, como o Google, SpaceX e outras, ficou claro que não só no Brasil a ação desses "criadores de idéias" têm que ser combatida, pois a forma como arrancam informações e conduzem negócios prejudiciais. Principalmente, desconfie de empresários que assumem identidades de donos, criadores ou CEOs de empresas, mas têm um verdadeiro aparato financeiro por trás, como bancos, investidores sociedades ou irmandades, religiosos, advogados e até caras comuns, recem formados e que nunca tiveram nada mas entraram numa sociedade com um valor 'simbólico', como é este o caso.
Seja mais participativo. Procure, consulte, leia, verifique a procedência da empresa, e não acredite de imediato em tudo que lê porque eles são astutos e usam uma técnica conhecida a de se fazer de responsável e de bem.
Pode estar acontecendo ou já aconteceu com alguém que você conhece, com certeza.
São mais de 35 mil reclamações em um só canal de denúncias e que já dá amostra de que vêm ajudando a empresa pois
O brasileiro precisa aprender a ver, ouvir e principalmente a falar. O silêncio encobre toda a sujeira como a que ficou encoberta de 2016 a 2023 nos dois golpes sofridos desde a implantação desses.
Se não fosse o ataque ao Planalto não estaria evidente que a classe média e a pobre estavam sendo física e mentalmente massacradas, pois um dos recursos dessas predadoras é o terrorismo psicológico.
E é você, sua família e seus amigos que estão nela. Ame-se. Ame a sua origem. Você nasceu aqui. Aqui é o seu chão. Um chão cobiçado por muitos outros. Acorde para a realidade.
Na verdade são muito mais que quase 30 mil reclamações.
São muito mais que toneladas de processos contra a empresa que finge ser brasileira e dar 'garantias para você morar'.
É uma alcatéia que alcança montantes de trilhões e têm seu dinheiro protegido em paraísos fiscais e, ao contrário do que pensam, não é 90% brasileira e nem é uma imobiliária.
É um golpe preocupante para quem não entende mecanismos comerciais e publicitários.
Vem sendo denunciada demasiadamente na Justiça e nos canais de Defesa do Consumidor.
E só se vê anúncios da empresa Quinto Andar nos canais de informação públicos e processos absurdos nos TJs, mas continuam induzindo a população e os consumidores na busca da arapuca por necessidade de locação.
Os MPs estaduais, pouco se manifestam sobre isso e é muito curioso, é caso para o MPF intervir antes que haja mais surpresas para o povo brasileiro. Alguns como o MPRJ, MPSP, MPMG têm a denúncia da problemática que não dá mais para protelar uma ação firme. Estranho que, com quase 35 mil reclamações, e bizarras, verdadeiras manobras processuais, ainda não tenham chegado a Quinto Andar.
E saibam: empresas patrocinam para ter isenção e evitar serem investigadas. Não porque são "boazinhas".
O destaque atrai as vítimas que precisam de moradia e grande parte dos despejos são fora da lei, pois burlam as leis para ganho ilícito com o apoio jurídico de câmaras de arbitragem.
Cuidado. No site do Reclame Aqui, o fato de esponder ao cliente e "resolver" aparentemente o assunto, é um dos meios que a empresa usa para ter cotação aprovada no Reclame Aqui. Essa empresa é do Google e eles perseguem os que contam a verdade sobre ela.
Muitas reclamações são desativadas ou somem na internet a pedido da empresa e dos que a administram ou tem parcerias de negócios.
Fiquem ligados.
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shield-o-futuro · 1 year
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Alexei é sério que vc não gostou da Anya????? Pq vcs não gastaram um do outro?
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Anya: Não gente, não é verdade. Pode ignorar.
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Alexei: Ela tá certa, não é verdade não. Eu só estava brincando, queria saber como ia ser a reação de vocês. Além disso, o Sam disse que isso é meio que uma tradição? Fazer uma pegadinha, dar uma informação falsa, só pra zoar mesmo. Me desculpem.
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Sam: Ei ei, eu não disse nada não!
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Abby: Disse sim. A gente viu.
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