Tumgik
#viva pinta
lesbiano-tonta · 1 year
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Cada día me vuelvo una peor persona y me lleno de veneno por cosas que no puedo controlar soy literalmente este
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moonlezn · 8 months
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The Story of Us III
— Um amor real, Renjun Huang. Segundo Ato: Out of the Woods.
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we were built to fall apart...
avisos. menções a sangue, acidente e ansiedade. notas: achei que nunca fosse terminar, mas aqui está. não editei porque queria cumprir a promessa, outro dia eu limpo os errinhos e as repetições. desde já, peço que aproveitem, porque foi com tudo de mim. até o próximo ex!
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PRÓLOGO
— Eu nem me lembrava que tinha escrito isso. — Você diz, observando a folha arrancada de um caderno que nem tinha mais. 
— Isso é bom ou ruim? — Seu futuro marido ri de nervoso, ainda futucando as fotos antigas dentro da pasta amarela. 
— Não sei. Eu escrevi, fechei e nunca mais li. — Você declara, levantando o olhar para fitá-lo. 
No momento em que seus olhos se conectam, seu peito é preenchido por um sentimento inexplicável. Sem pensar duas vezes o abraça, sente o coração acelerado dele colado no seu. 
Aproveita cada segundo da presença dele sempre, mas agora é especial. 
— A gente não precisa continuar, se você não quiser… — Ele sussurra jorrando carinho e cuidado na voz. 
— Vamos, eu consigo…
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Assim como o céu, com suas transformações estonteantes; como o arco-íris que pinta a alegria após a chuva; como as árvores e seus frutos; como as flores que rodeiam o caminho dos passantes… Os primeiros meses com Renjun foram preenchidos de cores vivas, intensas, as quais você nunca havia enxergado. As promessas foram cumpridas, as camisas com cheiro dele foram roubadas e o mundo real da vida jovem adulta foi desbravado com coragem e leveza de dois aviões de papel voando juntos. 
Até que…
A PRIMEIRA RACHADURA
Há semanas Renjun não para de falar sobre esse jantar, tão animado que parece elétrico. Finalmente conseguiu convencer os amigos da cidade natal a visitá-lo, mas queria impressionar, fazer bonito, por isso pediu sua ajuda. Você passou no mercado, organizou a decoração, deu ideias de pratos e jogos para eles se divertirem… está investida também, apesar de não ter certeza se deveria participar. 
— Renjun! Psiu. — Você chama atenção do menino da sua mesa. Ele olha para os lados, pega qualquer objeto para fingir estar trabalhando e vai até você. 
Ele se permite sorrir ao ver que você está batendo palminhas silenciosas. 
— O que você tá aprontando? — Renjun indaga brincalhão, plantando um beijo doce na sua bochecha e se posicionando atrás da sua cadeira para ver a tela do computador. 
— Esse jogo é legal também, minha amiga me mostrou. — Você pausa, aguardando qualquer sinal de resposta, porém segue mesmo assim porque sabe que ele vai gostar. — Você pensa numa nota de zero à dez, daí seus amigos tem que te dar situações e tentar descobrir a nota que você pensou. 
— Me dá um exemplo, eu acho que entendi. 
— Tipo… eu pensei na nota dez. Aí você me fala “um jeito de viajar” e aí eu falo “de avião” porque é o melhor jeito. Ou “uma comida” e eu falo “balde de tirinhas do kfc”. 
— Sabia que você ia falar isso. — Renjun morde os lábios, pensando no jogo. — É maneiro mesmo, tomara que eles gostem. 
Você cruza os dedos e sorri, incluindo mais uma opção na lista que tinha feito. 
— Escuta… — O garoto começa, fazendo com que você o olhe novamente. — Você sabe que eu quero que você vá, né? 
Pega no flagra. Não tinham falado sobre, e como eram os amigos dele… 
— Tem certeza, amor? — Quer esconder o sorriso, então apoia a mão no rosto. — Se você quiser ficar com eles…
— Quero que conheçam você, óbvio. Não vai ter graça sem você, sua chata. — Ao ouví-lo você cede, ele acha adorável.
— Renjun, você pode vir aqui um minuto? — Kun o chama, fazendo com que tenham de se recompor. Ele lança uma careta para você e obedece ao chefe. 
No dia do jantar, seu namorado precisou ficar até mais tarde, então você tomou à frente das coisas. Foi buscar a comida, pôs a mesa e fez tudo que estava planejado. Assim que ele chega, o manda tomar um banho. Falta pouco para os convidados chegarem.
Você não é bem uma pessoa extrovertida, por causa de Renjun tenta vestir seu melhor sorriso e fazer com que os oito amigos se sintam acolhidos e confortáveis. O problema começa pequeno e vai num crescendo silencioso, venenoso. 
Quando eles elogiaram tudo que você tinha feito, Renjun apenas agradece e diz tentei meu melhor pra vocês. De primeira, achou que não era nada demais. Não ajudou por crédito, é claro. Então tenta se desvencilhar do incômodo que arde levemente o seu interior, mas o sorriso fica um pouco menor. 
Os minutos vão passando e em nenhum deles seu namorado te apresentou oficialmente, ninguém ali fica sabendo nem do seu nome. Você repara os olhares educados toda vez que tenta participar da conversa, e isso te desencoraja. 
Tá tudo bem, eles só não se veem há muito tempo.
Não precisa nem ser dito que a última coisa que deseja é tornar a noite sobre você, portanto, dá tudo que tem para não parecer boba, mas se sente tão deslocada que sua feição cai, e o seu olhar fica longe sem que fosse percebida. Mal vê quando todos decidem ir para a sala, estava tão distraída que ficou para trás. 
Você os segue mesmo assim, estranhando o comportamento de Renjun. Assiste os jogos que listou se tornando a causa de várias risadas e piadas internas novas. Nem um mísero olhar na sua direção, nem mesmo do seu namorado. Tá tudo bem.
O grupo dá uma pausa depois de três brincadeiras. Sentada no braço do sofá, Renjun por fim se senta perto de você, porém não repousa a mão na sua coxa como faria normalmente. Você oferece um cafuné no ombro, que segue até a nuca, como de costume. Em qualquer outro dia, como um gatinho, ele teria se esparramado nos seus braços como quem quer mais. Agora, ele se afasta brevemente e seus dedos escorregam de volta para o encosto. 
Não tá tudo bem.
As despedidas ressoam abafadas no seu ouvido enquanto você encarava um ponto fixo qualquer na parede à sua frente. Renjun fecha a porta e caminha até você, preocupado, mas ligeiramente impaciente. 
— O que houve? — Seu silêncio diante da pergunta revira o estômago dele. Ele tenta de novo. — Aconteceu alguma coisa? 
Finalmente cria coragem para mirá-lo. Nos seus olhos o misto de confusão, irritação e tristeza quase transbordam. 
— Não aconteceu nada. — Claro que mente, não tem certeza se quer comprar essa briga. 
— Então tá assim por nada? — O garoto ironiza, suspirando frustrado. 
— Tô como, Renjun? 
— Tá toda estranha, calada, com cara triste. Nem interagiu com ninguém… — Resolve jogar limpo, ele percebeu seu comportamento. 
— Eu não interagi? — O tom te trai com facilidade, soa mais ofendida do que tinha calculado. 
— Esses são meus amigos, sabe? Eu achei que você fosse, sei lá, ser mais amigável e… 
— Eu tentei. — Você o interrompe. — Nenhum deles sequer fez questão de conversar comigo, inclusive você, Renjun. Nem olhou pra mim! — A voz falha, uma lágrima discreta molha a bochecha. 
— Eu? Você tá confundindo as coisas. — Ele até tenta acusar, porém os eventos da noite o contrariam dentro da própria mente. 
— Também confundi quando eu tentei te fazer carinho e você desviou? Ou quando eu ouvi você levar o crédito por tudo isso aqui? — Você levanta, apontando para a sala decorada e para a mesinha cheia de rastros de jogos. 
— Então você quer crédito, é isso? — Ele te acompanha, ficando de frente para você. Te ganha na altura, mesmo assim sua cabeça não abaixa. 
A pergunta te machuca demais. Óbvio que não é sobre o reconhecimento deles, é sobre vocês dois. 
— Tem certeza que você quis dizer isso? — As palavras traduzem o aperto no coração. Espera mais que tudo que seja só o estresse momentâneo falando. — É isso que você realmente acha?
O silêncio que segue é tão tenso que nem um, nem outro é capaz de quebrá-lo. Renjun percebe a besteira que fez, por orgulho bobo disse o que não devia. Será que ainda é tempo de voltar atrás? 
Ele se aproxima devagar e, quando repara que você não recua, te enlaça no abraço mais sincero dentre todos. 
— Me perdoa, eu… não quis dizer nada disso. — O menino reconecta os olhares, doces desta vez, sem te soltar. — Me perdoa por não ter cuidado de você hoje, por tudo, tudo mesmo. 
— Me perdoa também? — Ele ri fraco ao ouvir seu pedido, não era necessário, mas ele sempre te perdoaria, assim como você a ele. Porque vocês são assim, mesmo nas brigas, dão um jeito de seguir. 
A NOITE INESQUECÍVEL 
— Eu preparei um final de semana incrível pra nós dois… — Renjun cochicha num final de quinta-feira super caótico na editora. 
O garoto mal vê sua cara de confusa porque segue falando dos seus planos. 
— Aí depois a gente vai pro cinema e… — Ele, finalmente, percebe que você morde o interior da bochecha, sem graça de interrompê-lo. — Que foi? 
— É que nesse final de semana o Yangyang vem me visitar, lembra? — Você responde meio incerta, tinha avisado seu namorado disso um mês antes, quando o amigo confirmou a passagem rápida pela cidade. — Tem tanto tempo desde a última vez que a gente se viu… 
Odeia ter de fazer isso, ainda mais ao ver a expressão de Renjun pesar. 
— Não, é… eu tinha esquecido. Claro. A gente faz no final de semana que vem. 
Ele tenta ao máximo não deixar que a chateação transpareça, mas a leve ardência incomoda a mente. Normalmente ele falaria logo, não deixaria qualquer sentimento crescer. No entanto, é uma visita importante e ele não quer tirar sua animação. 
Primeiro erro.
De um dia para o outro a sensação se alastra, as vozes ficam altas demais e ele é tomado pela raiva. Yangyang não é seu namorado, por que passar a sexta à noite com ele?
Você lembra de Renjun ao passar na livraria que ele ama, por isso o envia uma foto e aproveita para comprar um dos livros que ele tinha mencionado uns dias atrás. Pede uma caneta ao atendente, e seu amigo ri, já conhecendo sua intenção. 
— Esse deve ser especial mesmo. Só vi uma pessoa ganhar dedicatória grande assim. — Yangyang espia as letras bonitas ornando o papel outrora em branco.
— Ele é. Queria que desse tempo de vocês se conhecerem. — Finaliza o pequeno texto e deixa que o embalo para presente seja feito. 
— Da próxima, talvez? Se for sério assim, a gente vai ter tempo. — O amigo declara, arqueando as sobrancelhas sugestivamente. 
O objetivo inicial era fazer surpresa, mas você é ansiosa demais. Logo pega o celular e anuncia que havia comprado um presente que está doida para entregar. 
As horas passam e nada de Renjun, a animação é substituída pela preocupação e pela insegurança pouco a pouco. Mesmo enviando outras mensagens, ele não responde. É então que percebe que ele pode estar te ignorando de propósito. 
Não, é coisa da sua cabeça.
você: renjun, você tá mesmo me ignorando?
Ele vê mais uma das suas notificações iluminar a penumbra da sala de estar. Só percebeu agora? Ele pensa ironicamente. Para que você tenha certeza, ele abre o aplicativo e visualiza tudo. Dane-se. 
Segundo erro.
A atitude dele te choca, te pega desprevenida. Nunca imaginou que ele faria isso. Resolve deixar o celular de lado, acaba desviando das perguntas do amigo até o fim do jantar e chega em casa exausta. Tanto pelo trabalho, tanto por ter passado o dia inteiro fora, mas, principalmente, por ter sido ignorada de bobeira. 
renjun: já chegou do seu encontro?
Terceiro erro.
Ele só pode estar brincando. Aquilo atinge bem onde não devia, e você pega fogo em segundos.
você: se for pra ficar de graça a gente não conversa hoje
renjun: graça? se fosse você no meu lugar… 
você: eu no seu lugar estaria feliz. o yangyang é meu amigo desde a escola, tá de passagem e veio me ver. algum problema? 
Você joga o celular de qualquer jeito na cama ao mesmo tempo que Renjun se lembra do dia do jantar e de como tudo foi tão carinhosamente planejado para os amigos dele, mas também de como aquela noite terminou. Hoje não será assim. 
Ele te liga uma, duas, três vezes… A sensação ainda arde nele, porém não o suficiente para deixar com que vocês fiquem magoados mais. 
Renjun veste um casaco qualquer e sai apressado, não dá nem tempo do motor esquentar direito. Durante o caminho briga consigo mesmo. Um homem feito ignorar a namorada desse jeito, parecendo criança pirracenta, não faz sentido agora.
A sorte é que o porteiro reconhece o carro e o permite estacionar. Antes que ele pudesse te interfonar, Renjun o impede, dando a desculpa de que quer fazer uma surpresa. 
— Ahhh, vai lá, então. Ela vai gostar, chegou tem um tempinho já. Mas a carinha não tava boa. — O homem diz, voltando ao seu posto atrás do balcão. 
A fala é como um soco na cara do garoto, sabe que existe um estrago feito. Precisa melhorar isso.
Assim que você ouve a campainha, sente um nó se formar no estômago. Tem que ser Renjun, maldita intimidade com o condomínio inteiro que ele tem. O olho mágico te confirma a suspeita certeira, e você abre a porta de supetão. 
Quer tanto ser capaz de manter a cara de brava, só que o cabelo desalinhado e o casaco completamente fora de contexto, junto com as pantufas de ficar em casa dificultam seu empenho. 
Você se afasta da porta e anda na direção da sala, Renjun entra e fecha a entrada, inspirando fundo, pensando em como começar.
— Eu fui um idiota. — O cachorro sem dono fala numa voz manhosa atrás de você, que está parada no corredor. — Eu pensei besteira porque me senti sozinho, o que não é culpa sua de forma alguma. 
Sempre o perdoaria.
Suas pernas estão travadas, não se vira para Renjun porque ainda ameaça chorar. Ele suspira, passa uma das mãos no rosto, desesperado. Uma ideia passa pela mente atordoada do garoto. 
A curiosidade vence o seu corpo quando escuta o barulho do sofá sendo arrastado, assim como a mesinha de centro, o tapete… Ele deixa um espaço vazio bem no meio da sala de estar. 
— O que vo… 
— “Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez!” — Renjun tem uma das mãos estendidas, te convidando para uma dança. A frase de Nietzsche que leram numa pichação outro dia preenche seus ouvidos, e você ri, se lembrando de como ele ficou minutos falando sobre como não concordava com o filósofo. — E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!
Cretino.
Mesmo magoada, se derrete nos braços dele. Não tinha nem música, mas o balançar dos corpos envolvidos no abraço que complementa seu lar é tentador demais para não se entregar. Movimentam-se devagar, você deixa algumas lágrimas desaparecem no ombro do seu amor… 
— Me perdoa, vida. — O sussurro não te assusta. — Eu nunca mais vou fazer isso. 
Nunca amou alguém como o ama. Com todos os defeitos, com todas as dificuldades, é ao Renjun que o seu coração pertence. 
O PONTO DE RUPTURA
A vida adulta é surpreendente, porém árdua.
Aproximando-se o merecido período de férias, um pesadelo estourou bem no colo de Kun. A publicação de uma saga estava fechada, no início do processo de produção e… A autora mandou parar tudo, queria fazer tudo diferente. Dinheiro não era problema para ela, mas a editora virou de cabeça para baixo. A multa do contrato não cobriu metade dos prejuízos e muito menos das reuniões pouquíssimo educadas com os representantes dos fornecedores, das gráficas, das livrarias… O editor-chefe está um caco, e você, como braço direito, não fica muito atrás. 
Há semanas não tem tempo para nada, sua vida se resume a ligações e negociações, nenhum dos seus projetos seguintes pôde ser adiado, por isso trabalha até mais tarde. Os prazos estão batendo na porta, o estresse tomando conta do seu corpo e a distância entre você e Renjun se torna inevitável. 
Para remediar, o convida para almoçar todos os dias. Pelo menos teriam um tempinho juntos. Hoje, no entanto, ele está pensativo, quieto, não tira os olhos do celular. De repente, ele suspira aliviado e você fica preocupada.
— Amor, tá tudo bem? — Você alcança os dedos livres que repousam sobre a mesa, e ele parece acordar de um transe. 
— Sim, sim… — O sorriso que pinta o rosto do menino denuncia o plano mirabolante que tinha acabado de concluir. — Quer saber o que você vai fazer nas férias? 
— Renjun… 
— Você vai pra Nova Iorque. Com o melhor namorado do mundo. — Ele continua sorrindo, ainda mais vitorioso depois de confessar a armadilha que vinha aprontando. 
— O QUÊ? — Põe as mãos na boca, com vergonha pela exclamação alta demais. — Como assim? Você… Como? O que foi isso? 
A felicidade é tanta que tudo em volta nem parece mais importar, e as palavras são grandes demais para proferir. 
— Você me disse que queria ir e eu dei meu jeito. Vai ser rápido, mas vai dar pra aproveitar. — Ele te admira com paixão enquanto você agradece milhões e milhões de vezes. 
A espera pela viagem acendeu uma chama nova na rotina, tudo parece ficar mais leve porque ambos estão contando os dias para sumir dali e viverem o sonho nova-iorquino.
E como vivem. Iniciando pela estrada tranquila e cheia de paisagens de tirar o fôlego, passando pelos bares e pubs, pelos pontos turísticos, pelas inúmeras polaroids que guardariam para sempre, pelos beijos e amores que espalham pelo quarto do hotel, pelas luzes que nunca apagavam… É tudo bem mais do que fantasia, é bem real. 
— Não quero ir embora, Jun. — Você declara no penúltimo dia enquanto caminham de mãos dadas pelo Central Park abarrotado de gente. — Imagina se sentir como Monica Geller todos os dias. — Suspira dramática, e ele estala os lábios como se reprovasse sua referência. 
— Por que não Robin Scherbatsky? — Ele para de andar, perguntando quase sério. O selinho que rouba entrega a leveza da brincadeira, e você aproveita os lábios nos seus. 
— Vou ter que achar o meu Chandler, então. — Provoca num segredo, sorrindo entre os beijos que a sombra das árvores testemunham. 
— Não foi isso que eu disse. — Num último selinho, ele mordisca o seu lábio inferior e te puxa pela cintura para um beijo mais profundo. Ele é o seu Chandler, seu Ted, seu Barney, seu Ross, seu qualquer um. Ele é seu. 
Na volta para a casa, pegam a estrada somente após a quinta conferência na lista, visto que retornar para pegar algo esquecido seria trabalhoso demais. 
O período longe de casa havia trazido outra perspectiva para os dois, logo achou que seria uma boa ideia conversar sobre o que tinha mudado recentemente. Antes de Nova Iorque estavam distantes, brigando por coisas pequenas com frequência, simplesmente fora de sintonia. 
— Acho que nada específico aconteceu, a gente só precisava de um tempo pra gente. — Ele tira a mão da sua coxa para passar a marcha, e logo retorna. 
— Sim. A rotina corrida atrapalhou bastante. Se a gente fizesse coisas diferentes juntos de vez em quando, sabe, tempo de qualidade… — Você sugere num devaneio inspirado pela vista. 
— Seria perfeito. — Ele sorri, apertando sua perna de leve. — É um problema também a gente se ver todos os dias no trabalho. 
Seu olhar se desprende do lado de fora e fixa nele, talvez tenha escutado errado. 
— Como assim um problema?
Talvez tenha sido uma fala inocente, mas as feridas anteriores ainda não estavam preparadas para um toque desses. 
— Não é um problema, é um… 
— Você disse problema? — Indaga um pouco aborrecida.
— Não foi o que eu quis dizer, é tipo uma questão. — De novo se vê preso num buraco do qual não consegue sair. — É difícil ver uma pessoa sempre e não enjoar dela. 
Puta que pariu, Renjun. Péssima escolha de palavras. 
— Então você enjoou de mim? — A confusão é ligeiramente maior do que a irritação que começava a aparecer. 
Ele se vira para você, tão confuso quanto. Encontrar a coisa certa a se dizer agora é impossível. Ele desacelera o carro antes da curva, não podem brigar agora. 
— Não é isso que… 
— RENJUN! 
Os próximos segundos são como um filme que assiste e se esquece logo depois. O carro na mão contrária estava tão rápido e sem controle que, mesmo com a tentativa do namorado de desviar, a colisão acontece. Se Renjun não tivesse mais devagar, o impacto seria fatal. Entretanto, foi o suficiente para pararem no canteiro de cimento que separava o asfalto da mata com agressividade, batendo a cabeça no vidro da janela. 
A tontura que confunde seus sentidos não permite que você socorra Renjun, que tem os olhos fechados e a testa pintada de vermelho. Logo suas pálpebras pesam, e o mundo para de girar. 
Quando acorda, tudo que vê é um teto branco. Passeia os olhos pelo recinto, tudo é branco. A cama, os lençóis, o esparadrapo no seu braço que protege o acesso do soro. Suspira assustada ao reconhecer Kun, que se levanta e sorri pesaroso ao seu lado. 
— A enfermeira já tá vindo, fica tranquila. Tá tudo bem. — A voz doce te oferece o conforto que precisava, e você assente. 
— Cadê o Renjun? Como você ficou sabendo? — Apesar da ardência e da dor na garganta, consegue se expressar devagar. 
— Ele teve só um corte, já teve alta. Eu era o contato de emergência dele. — Ele suspira, claramente evitando a resposta que você busca. Mesmo assim, sente um alívio percorrer o seu corpo. Ele está bem. — Mas você ficou desacordada por mais tempo e… 
— Cadê ele? 
— Ele… foi pra casa. — Kun responde, por fim, o que você menos esperava ouvir. 
De repente você se lembra da briga, do acidente, do medo, e chora. As lágrimas traduzem o seu alívio e a sua mágoa. Ele te deixou ali porque estavam brigados? Não dá tempo de questionar mais nada porque a enfermeira chega, trazendo o médico junto consigo. 
Ele explica que os exames de sangue e de imagem não apontaram nada irregular, por sorte todos os ferimentos foram superficiais, e os poucos pontos na sua testa poderiam ser retirados dali a alguns dias. Passou um remédio para dor e recomendou o retorno caso sentisse outra coisa. 
Kun é um verdadeiro príncipe, segura seu braço até o carro, te ajuda a entrar, mesmo sabendo que você está bem. Ele entra pela outra porta e batuca no volante, não sabe se deve fazer a pergunta seguinte. 
— Sua casa ou a do Renjun? — O olhar dele era preocupado porque já sabia a resposta. 
— Renjun, por favor. 
O caminho é silencioso, a chuva não ajuda a ansiedade que consome seu interior. Calcula cada decisão, procura uma explicação que faça sentido, e nada encaixa. É o tipo de coisa que você só pode saber quando encara de frente, só que coragem é uma das qualidades mais inconstantes da sua vida. 
— Vai ficar tudo bem. — Kun tenta te reafirmar, a certeza entre as palavras te dão força naqueles segundos. Nada teria te preparado para isso, todavia.
Cada andar que muda no pequeno visor do elevador é uma dose maior de nervosismo. Cada passo até a porta do apartamento familiar parece tortura, e quando se abre, quase não processa que Renjun está ali. 
Pálido, olhos fundos e avermelhados, a aura triste e confusa. Completamente revestido de culpa e arrependimento. No momento em que te vê, te abraça tão forte que machuca. Você não reclama, os pensamentos dão um nó e as íris assustadas vasculham qualquer canto.
— Por que você não ficou comigo? — A voz sai num sussurro trêmulo, indignado e magoado. 
Como se fosse possível, o aperto fica mais firme ao seu redor e o corpo maior do namorado estremece num choro copioso.
— Eu podia ter te matado. — A fala é desolada e quase inaudível. 
— Não foi sua culpa, amor. — Você se desfaz do enlace para poder mirá-lo nos olhos. — Você foi o mais cuidadoso que conseguiu, salvou a gente de coisa pior. 
Ele balança a cabeça, não acredita em nada do que diz. A verdade é que ele está completamente cego pela culpa. Quase acabou com a sua vida, o amor dele. Isso não tem perdão, mas ele tentaria mesmo assim. 
— Me perdoa ter te ferido assim… — Ele procura por ferimentos no seu corpo, se demorando nos pontos sob o curativo. — Por ter te deixado lá, por todas as coisas… 
— Amor, não… — Você enxuga as lágrimas grossas que escorrem pelo rosto do menino, sequer se importando com as suas. 
— Eu não sou o cara certo pra você, a gente não pode ficar junto. — Renjun diz mais para si do que para você, tentando se convencer de que aquilo era certo. 
— Isso não é verdade, Renjun. Não fala isso. — Você encosta o nariz no dele, mas ele se afasta. 
— Não posso arriscar te perder assim, eu te amo demais pra não te fazer feliz e não te deixar segura. — Ele declara após controlar a respiração, o tom é firme. Ele realmente fala sério. 
— Então é isso? — Você toma uns passos para trás, alcançando o batente da porta de novo. 
— Me perdoa, meu amor. 
Sem saber o que fazer, ou o que dizer, você vai embora. Corre sem ver que a porta não se fecha até que você desapareça do campo de visão do menino em angústia. 
A VIDA CONTINUA
Após uns dias de descanso por causa do fim das férias e também pelo acidente, precisa voltar ao escritório. Ver Renjun seria qualquer coisa menos fácil, ele sumiu apesar das suas investidas, das suas ligações, até das suas visitas. 
Kun decide, apesar de protestos, te dar carona para o trabalho. Ele não liga para suas birras, te trata bem melhor do que você merece, cuidadoso como um cavalheiro. É claro para ele o quão nervosa você está, por isso ele coloca uma música e puxa uns assuntos aleatórios no carro, adiando o assunto que precisa abordar até o último segundo. 
Quando param bem em frente a porta de vidro, ambos inspiram fundo por razões distintas. Você estende a mão para entrar, ele segura seu braço com delicadeza. 
— Eu preciso te falar uma coisa. — Os olhos buscam na sua face algum sinal que o ajude a prosseguir. 
— Tá tudo bem? Eu vou ser demitida? — A sua sinceridade quase o faz rir.
— Não, não é isso… — Ele segura a risada e se recompõe. — É que o… o Renjun. — Você abaixa a cabeça, e ele chega perto de desistir de falar sobre. — Ele pediu transferência pra outra filial. E por coincidência, — Kun deixa um pouco de ar escapar no nariz. — eles precisavam realocar outra pessoa também… — A mão forte conforta o seu ombro. — Me desculpa. 
Talvez não ter visto Renjun tenha sido bom, ainda não dá para dizer. Foi mais fácil, isso sim. O novo colega, Doyoung, foi apresentado aos membros das equipes naquela mesma manhã e tornou-se a nova vista da sua mesa. 
Dentro de você a vontade de vê-lo é maior do que tudo, e não ter mais a figura espevitada te olhando o dia inteiro faz o seu coração doer por dias, semanas… Pouco a pouco foi se acostumando com a ausência dele, sem esquecê-lo, sem ser capaz de se desfazer da polaroid que adorna seu escritório. Foi difícil tirá-lo do seu mundo. 
A realidade é o trono da verdade. Quem permite que isso seja distorcido somos nós, quando os sentimentos confundem aquilo que sabemos. E, infelizmente, o amor mais real que você já teve não escapou das armadilhas dos monstros da noite escura da mente de Renjun. Entretanto, para todo anoitecer, há um amanhecer para dissipar as trevas. Ainda não é o fim. 
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otherworldlybeauty777 · 9 months
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CÓMO SER MÁS ATRACTIVA 。⁠*゚⁠+🎀
1. firmas.
palabras. costumbres. estilo. aroma. es supremamente atractivo cuando sabes quien es una persona por algo suyo. encuentra una firma propia.
2. viva su día como si fuese el último en su vida.
el tiempo corre, aprovecha cada respiración, cada segundo cada momento. usted es realmente un éxito! tratese como tal. adueñate de tu presente, aprende a soltar, el pasado ya es pasado y el futuro simplemente es futuro, no vivas una vida de mierda con distracciones y aprovecha todo el tiempo que te queda en esta vida. vive tu día como si fuese el último de tu vida, se agradecida con cada respiración, mira el mundo con ojos de amor, sonríe, baila, escribe, pinta, ejercitate, hidratate, medita. no existe nada mas hotgirl que ver una chica realmente feliz, plena, libre y segura de si misma.
2. higiene.
dios mioooooo, la higiene personal es de los puntos mas importantes para ser una persona atractiva, el buen aseo personal es algo finalmente todos amamos, tal vez cumplimos con el o tal vez no, pero de que lo amamos y admiramos es un hecho! las personas con olor rico, limpias, frescas son realmente encantadoras.
4. no te avergüences de tu feminidad y sexualidad.
especialmente en las mujeres se nos ha acostumbrado a dejar de lado nuestra feminidad y mucho más nuestra sexualidad, trabaja con tu energia femenina divina, aprende a crear, a recibir, a intuir, a sanar. date placer. date placer sin miedo alguno, conoce métodos, experimenta, conócete, el conocer es poder! conoce lo que te gusta y lo que no.
5. mira el mundo con ojos de enamorada.
encuentra el amor en los libros, animales, seres queridos, flores, océano, en el sol, en las mañanas, en tus hobbies, en el cuidado personal, en el crear, en el transformar, en el cambiar. libérate con ayuda del amor, libérate de la negatividad, de los malos hábitos, de lo que no te suma. Se la chica que siempre encuentra la paz, la plenitud. resalta lo positivo, resalta las bendiciones para atraer más bendiciones, la gratitud ante todo.
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macsoul · 9 months
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Sol de fim de tarde
Um dia encarei o sol de fim de tarde e um sentimento me tomou:
"quero me dissolver em você"
tamanha beleza e perfeição que senti ao observá-lo e esse mesmo sentimento me toma toda vez que te sinto, é um sentimento de plenitude, só quero me dissolver em você, te pertencer, não como se fosse posse tua, não, mas como se fosse uma só com você, como se, entre nós, não houvesse começo e nem fim, em você não me importo em desaparecer.
Você é meu sol e eu o seu céu
em mim você pinta todas as cores cada vez que me olha
cada vez que te sinto me derreto em mil cores novas
tão viva
tão calma
como um céu crepuscular
a noite me torno lua a te tomar sob terna luz
eterna paixão a iluminar
nossos mundos inteiros se expandem e se transformam em um só
tu, meu tudo
eu, teu mundo
a gente assim, a se completar
somos dois
mas descobrimos que dois podem ser um
quando a mesma canção, aquela do coração, ressoar em uníssono ou toda errada, o que importa é fazer nossas almas dançarem
felizes assim
eu em tu
e tu em mim.
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cartasparaviolet · 1 year
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“Há tanta vida lá fora te esperando.”
Da janela do meu quarto eu observava em quietude o mundo lá fora pelas minhas próprias janelas da alma. Tudo apresentava-se como uma nebulosa, uma luminosidade difusa e mal compreendida. Escrever tornara-se uma válvula de escape naquela chuva de meteoritos que colidiam em minha arenosa superfície. Nas entrelinhas havia tons e cores pinceladas que eu gostaria de pintar a minha realidade ao aterrar.
Na realidade, há muitos corpos sem alma caminhando pelas ruas, pois os vivos estão ocupados demais em viagens espaciais em si. Buscando tingir sua existência com novos significados e rega-las de um estilo de vida além do globo.
Sentia-me eclipsada perante outras pessoas, vivendo na penumbra. Tinha um dom especial: o da invisibilidade. Somente era visível uma luz interceptada que emanava de mim, mas não era suficiente para tocar em solo alheio. Flutuava na órbita daqueles que estavam ao lado, mas a aterrissagem parecia assustadora demais. Ninguém podia ouvir da onde eu me encontrava, apenas escutavam sussurros distantes sobre assuntos aleatórios irrelevantes.
O ar tornava-se rarefeito no momento em que eu me afastava do meu centro. Quando a vida retira do seu caminho algumas pessoas começamos a entender a mensagem intrínseca que grita aos nossos ouvidos constantemente sobre o nosso valor. Pois a única saída é você mesmo.
Eu era aquele diamante bruto que tanto procurei pelos tesouros do mundo. Ele estava muito bem guardado em meu núcleo. Eu era a minha maior missão. Sou um astro dentro da minha própria galáxia. Um Universo completo com todas as suas peculiaridades; cheio de regras, sonhos e leis únicas. Era a minha constelação protetora, o salvador que há tanto esperei. Salvadores externos eram utopias, mais uma daquelas que nos foram impostas e cegamente acreditamos, porque não nos julgamos capazes de um auto resgate. Esperamos “deitados eternamente em berço esplêndido” o astronauta com pinta de herói que virá em sua nave de última geração de um planeta vizinho realizar uma missão de resgate e levar os louros.
Fomos capazes de pisar em solo lunar, mas não tivemos coragem suficiente de explorar o nosso lar intraterreno. Coragem não é realizar um movimento de translação em torno da órbita de outro Sol e, sim, seguir sua rotação em paz mesmo diante dos impactos de cometas e asteróides.
A despeito de estar perdido no espaço sideral você ainda pode alcançar às estrelas, aproveite esse tempo para admirar a vista fascinante do firmamento.
Esteja alinhado em seu próprio eixo, viva de acordo com a sua gravidade, não percorra por corpos celestes alheios em busca de um local para aterrissar. A única pista em que você deve descer é a direto para o seu coração. Sinta as suas batidas como uma doce sinfonia cósmica, o que elas querem te dizer?
@cartasparaviolet
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magneticovitalblog · 7 months
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"Deja ya de vivir en bucle"
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Decide qué quieres en tu vida... La felicidad es un estado mental no una agenda llena ni una un momento álgido. No es ver el vaso medio lleno ni medio vacío, es cómo te ves a ti mismo. Es reconocerte, valorarte, aceptarte y comprenderte... Abrazar tus debilidades para convertirlas en fortalezas... Afrontar tus problemas para que sean oportunidades. Eso que buscas ahí afuera está en ti, esperando que te des cuenta de tu valor
Reflexion de Merce Roura Mas ; Cortesia @magneticovitalblog
POEMA SOBRE "DEJA YA DE VIVIR EN UN BUCLE"
Dejar de vivir en un bucle, despierta el alma, decide qué quieres en tu vida, al fin respira. No son las horas que pasan, es tu mirada, lo que encuentras en el espejo, tu propia estrella.
La felicidad, un suspiro, un suave viento, no la busca el reloj ni el calendario en su danza. Es un latido, un eco, un sentimiento, que florece en el alma, en la esperanza.
No es el vaso, ni medio lleno, ni vacío, es el ser que lo sostiene, la esencia viva. En tu reflejo, en el fondo, en tu rocío, hallarás el tesoro, la dicha escondida.
Reconócete en el espejo, en cada línea, valor en cada huella que en tu piel se escribe. Acepta tus sombras, que la luna brilla, en el contraste hallamos el arte, la clave de la vida.
Las debilidades son hilos que tejemos fuertes, cuando enfrentamos los miedos, los ardores. En las espinas hallamos flores, los viertes, y el alma se nutre de sus propios colores.
Los problemas no son más que caminos, oportunidades disfrazadas en el velo del reto. En su resolución hallamos destinos, y la luz del entendimiento en cada proyecto.
Ese tesoro que buscas, está en tu esencia, esperando a ser desenterrado, comprendido. En el rincón más íntimo de tu presencia, descubres tu valor, en ti mismo contenido.
Dejar de vivir en el bucle, es un despertar, una danza de la mente en su claridad. Es el viaje al centro del ser, sin cesar, donde hallas la respuesta, la realidad.
La vida es un poema, un sueño en tela, y en cada verso, en cada alborada, hay significado. Dejar de vivir en el bucle es la centella, que enciende el alma, y te sientes liberado.
Así, abraza tu esencia, tu valía, tu luz, deja atrás el bucle, el temor, la duda. Decide, respira, descubre tu cruz, y en su sombra, la belleza, la fortuna.
Enciende el faro de la autenticidad, despeja la niebla que oculta tu camino. Cada paso es un verso en la eternidad, y en cada verso, tu ser encuentra su destino.
Deja de buscar en el mundo, y en su lugar, explora el vasto universo dentro de ti. Allí, en la noche más oscura, podrás hallar la luz que guía tu alma, que nunca se extinguió.
Es tu viaje, el poema que escribes cada día, las palabras que pronuncias, las acciones que tomas. En cada página, en cada decisión, es tu poesía, y tú eres el autor, el narrador, el que despierta.
Dejar de vivir en el bucle es un regalo, un abrazo cálido a la existencia en su plenitud. Descubre la riqueza en cada desafío, en cada trazo, y en el lienzo de la vida, pinta tu gratitud.
Cada amanecer es una página en blanco, cada puesta de sol, un capítulo que se cierra. La vida es un libro de amor, de encanto, y en cada palabra, en cada acto, se destierra.
Dejar de vivir en el bucle es un acto de valentía, es un viaje profundo hacia la autoconciencia. En el espejo del alma, en su claridad y oscuridad, hallamos el tesoro, la respuesta, la esencia.
Así, decide qué quieres en tu vida, sin temor, y en cada elección, en cada pensamiento, encuentra la felicidad en tu interior, y en tu propio ser, hallarás tu portento.
Autor: @magneticovitalblog
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sinfonia-relativa · 2 years
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Escribo sobre ti porque quiero inmortalizarte en mis letras, para que vivas siempre conmigo, en cada palabra que escribo, aunque te vayas lejos, aunque ya no te vea, de mis letras no vas a poder huir, de mis escritos no podrás escapar, ni tu ni todo lo que despiertas en mi, cada letra que escribo pinta tus ojos, tu boca, incluso atrapa el timbre de tu voz y los congela para siempre, cada palabra deja impreso todo lo que me gustas y todo el amor que siento por ti para que yo pueda guardarlo y llevarlo conmigo a todas partes.
Overthinker♓
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esuemmanuel · 1 year
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Poco entenderás de mi herida si jamás has sido tocada por la locura que trae consigo la imaginación, por esas horas entregadas a los sueños impregnados de palabras, de todas esas emociones enmarcadas en versos y poesía siendo recitadas por el alma viva de un transparente ruiseñor... Poco sabrás de lo que es cargar con el amor al silencio que pinta ante los ojos rasgados de lluvia un precioso paisaje lleno de verdor y cielos azules que besan, profundamente, al sol... Poco sentirás en el corazón el picor de la dicha que surge de mirarse con las manos llenas de tinta, la misma que brota del corazón enamorado de la ensoñación; flores, pétalos cristalinos, amores fugaces jamás comprendidos, letras y más letras naufragas del amor; curiosidades que transgreden a la realidad, que doblegan a la razón con la pericia de un mago y enamoran al caído con la reliquia del sinsabor, de ese mismo que ha sido construido por otros muchos amantes de lo que no tiene nombre ni color.
— Esu Emmanuel©, Little will you understand my wound if you have never been touched by the madness that imagination brings with it, by those hours spent in dreams impregnated with words, of all those emotions framed in verses and poetry being recited by the living soul of a transparent nightingale… Little will you know what it is to carry the love of silence that paints before the rain torn eyes a beautiful landscape full of greenery and blue skies that kiss, deeply, the sun … Little will you feel in your heart the itch of the happiness that comes from looking at yourself with your hands full of ink, the same that springs from the heart in love with reverie; flowers, crystalline petals, fleeting loves never understood, letters and more shipwrecked letters of love; curiosities that transgress reality, that bend reason with the skill of a magician and make the fallen fall in love with the relic of tastelessness, the same that has been built by many other lovers of what has no name or color.
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desmaterializandose · 17 days
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Protágoras ao espelho
Sim, os homens verdadeiramente grandes. Pois, a medida do homem é a medida das coisas, ou a grandeza do homem é sempre proporcional a sua capacidade de engrandecer o mundo. Basta um olhar, um breve vislumbre através da janela, por onde vemos imagens que não sabemos se estão realmente lá fora ou se são projeções das marcas baças e sujas do vidro — ou será um espelho? —. Vivemos. Alguns querem limpar as suas lentes, outros arrancá-las, ainda outros gostariam de pinta-las. Seja como for, o que é em si a realidade, não o sabemos, mas aquilo que observa e aquilo que observamos é a matéria que compõe aquilo que somos. Mas que é observar? O que sequer observamos? Talvez, a pergunta mais importante seja, na verdade, o que queremos observar?  A ideia de homem dos homens é tão confiável quanto um testemunho ocular de um olho sobre o outro. Ambos tem absoluta certeza de que o seu par está lá, mas nunca obtiveram nenhuma evidência de sua veracidade. Seríamos seres demasiado artificiais? Teríamos nós sido acometidos de uma doença tão grave que a enxergamos como a cura? Algo de errado aqui com certeza há. Basta analisar o que foi inscrito nas profundas angústias do ser. Como podemos permanecer criaturas tão inebriadas acerca da realidade? Como podemos, de forma crescente, optar pelo suicídio, sendo criaturas vivas concebidas nesse mundo? O que há de perverso entre o real e a nossa vida? Como uma luva, os organismos evoluem para sempre serem adequados aos dedos da terra. Ela depende da coexistência com múltiplas outras coisas e entes para sua gênese e perpetuação. Mas, afinal de contas, tudo não é parte da natureza das coisas? Pode algo se desvencilhar da impossibilidade lógica de ser e ainda assim não ser? No fim, a relação entre os conceitos de vida e mundo, e, principalmente, o lugar da vida no mundo, é o principal conflito entre o sentido e a morte. O Espírito, pela Matéria.
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dansfull · 1 year
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oh! sombra terrible de Facundo, voy a evocarte
otra noche más que no puedo parar de duelarte. ya pasaron siete meses, los primeros meses no dolieron tanto como estos. pero siento que cada día que pasa, la idea de que no vuelvas a estar en mi vida se encuentra cada vez más proxima y por eso cada noche duele más. es algo que se acerca lenta pero seguramente.
no paro de acordarme, no paro de pensarte, no paro de dar vueltas en el fondo de mi mente invocando expresiones tuyas varias que se me vienen como imágenes heterogéneas, sin un hilo conductor aparente. pero sé que en el fondo lo que conecta todas esas imágenes es el amor eterno, trasparente y trascendental que tengo por vos.
te me apareces, oh sombra, oh fantasma. te me apareces tan espectral pero más viva que nunca. me quema el recuerdo, me río nerviosa cuando hablo de vos y a veces grito sola en mi pieza. porque necesito explicaciones y no hay lógica en esto. la angustia no me deja vincularme con nuevos deseos, vivo en el pasado, vivo en algo que no tiene remedio porque es lo unico seguro que tengo en este momento. la premisa de empezar algo sabiendo que va a terminar. la premisa de desear algo que no va a pasar.
escucho los Gardelitos mientras tomo fernet. tomo mucho fernet, pero no tanto como antes cuando estaba con vos. ¿te acordas? tomábamos siempre fernet. estabamos aburridas y me decías ¿te pinta ir por un fernet? y automáticamente íbamos. la respuesta siempre era sí de mi parte. siempre era sí con vos. el sabor era amargo y dulce a la vez. la música de fondo, el humo, las cucarachas en el bar y la vez que maté una cucaracha con la mano. me acuerdo que quedaste asqueada y asombrada. te reiste. yo estaba tan borracha, si hubiese estado sobria no lo habría hecho.
y cuando llego el invierno ¿te acordas? siempre estabas con la misma campera con piel de cordero, qué paradójico. eras un lobo envuelto en piel de cordero, ahora que lo pienso. me la prestaste un par de veces cuando tenia frio pero a mí me quedaba grande. eras mucho más alta que yo. eso me gustaba. me gustaba que me abrazaras y quedar envuelta como en tu interior, me gustaba sentir que entraba varias veces en tu cuerpo de lo chiquita que yo era.
un corazón distraído puede ser arrastrado, yo sé que estas "distraida" con otras cosas en las que vos superficialmente crees estar involucrada. no va a salir nada de ahí, creeme cuando te digo. hay cosas pendientes, vos lo sabes, en el fondo yo sé que lo sabés. a mí también me paso eso. muchos meses fingí convencerme. me envolví en papel film, me cerré con llave y candado. me aislé de vos lo más que pude para dejar de pensar en un futuro juntas, pero la idea estaba tan metida adentro mío... no se puede escapar de lo que llevamos adentro. sé que vos llevas lo mismo, fue algo que plantamos las dos ahi, fue algo que hicimos nosotras juntas. hay que hacernos cargo, no podemos seguir pateandolo a los rincones de nuestra mente. yo hice mucho tiempo eso: quizás cuando vos estabas asumiéndolo y querías contactar conmigo, yo te bloquee. ahora cuando vos me pateas, yo te quiero dar la mano para caminar. un amor que va de contramano, como dicen los Gardelitos.
espero que este mes de abril podamos ponernos de acuerdo: ya sea para arrancar de raíz la idea de un futuro juntas o para unirnos inevitablemente. para fundirnos de una vez, terminando con este destiempo: aniquilando el tiempo, destruyéndolo en sí mismo en un único abrazo, en un enlace de manos, en una union de labios, en un solo camino.
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thisisnotjuli · 2 months
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what if instead I said. che gente argiblr que viva cerca de caba. a alguien le pinta ir a tomar unas birras and maybe make out. jaja jk. unless..... no no I'm kidding. unless....... ;)
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kpwx · 3 months
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Confirmo lo que había pensado hace un tiempo cuando leí un par de antologías de literatura prehispánica: la poesía náhuatl me encanta. Y ahora que pude leer todos los poemas de Nezahualcóyotl puedo decir que entre todos los nombres de poetas que se conservan es de mis favoritos.
Al menos si no se es mexicano, lo primero que suele venir a la mente cuando se piensa en los aztecas es la típica imagen de un sacrificio humano (con extracción de corazón incluido) en lo alto de una pirámide. Y es que, aunque evidentemente no corresponde a esa simplificación, la civilización azteca se tiene como una especialmente guerrera o incluso sangrienta: guerras organizadas para capturar prisioneros, sacrificios humanos, antropofagia… Por eso, uno podría creer que su poesía estaría mayoritariamente dedicada a este tipo de cosas, cuando la realidad es que, aunque sí hay poemas sobre la guerra (aquí había citado uno que me gustó), es una parte más bien pequeña del total. Al menos de la poesía que ha llegado de Nezahualcóyotl no hay prácticamente nada de temática belicosa, y en cambio sí que hay mucho de un tema que uno no esperaría encontrar, porque no es algo que a priori se identifique con los aztecas: la angustia y el pesar que conlleva el saberse mortal. La casi totalidad de los poemas tratan directamente el tema de la inevitabilidad de la muerte, y lo hacen en buena parte desde una perspectiva más bien pesimista. Pero, aunque son la mayoría, no lo son todos: en no pocos se puede ver el esfuerzo que hace el poeta por no dejarse llevar por la angustia y la tristeza; se le ve intentando disfrutar de las cosas agradables de la vida aun sabiendo lo efímeras que son, y eso me gusta. Aun con todo, la sensación que queda es que la tristeza termina imponiéndose. Se intenta al menos, y eso es lo importante.
Ahora algunos poemas. De los «optimistas», estos:
Nos ataviamos, nos enriquecemos… con flores, con cantos: esas son las flores de la primavera: ¡con ellas nos adornamos aquí en la tierra! Hasta ahora es feliz mi corazón: oigo ese canto, veo una flor: ¡qué jamás se marchite en la tierra!
Alegraos con las flores que embriagan, las que están en nuestras manos. Que sean puestos ya los collares de flores. Nuestras flores del tiempo de lluvia, fragantes flores, abren ya sus carolas. Por allí anda el ave, parlotea y canta, viene a conocer la casa de dios. Solo con nuestros cantos perece vuestra tristeza. Oh señores, con esto vuestro disgusto se disipa. Lo inventa el Dador de la Vida, las ha hecho descender el inventor de sí mismo, flores placenteras, con ellas vuestro disgusto se disipa.
¡En buen tiempo vinimos a vivir, hemos venido en tiempo primaveral! ¡Instante brevísimo, oh amigos! ¡Aun así tan breve, que se viva! Yo soy Yoyontzin: aquí se alegran nuestros corazones, nuestros rostros. Hemos venido a conocer vuestras palabras. ¡Instante brevísimo, oh amigos! ¡Aun así tan breve, que se viva!
Y estos de los «pesimistas»:
Con flores escribes, Dador de la Vida, con cantos das color, con cantos sombreas a los que han de vivir en la tierra. Después destruirás a águilas y tigres, solo en tu libro de pinturas vivimos, aquí sobre la tierra. Con tinta negra borrarás lo que fue la hermandad, la comunidad, la nobleza. Tú sombreas a los que han de vivir en la tierra.
¡Oh, tú con flores pintas las cosas, Dador de la Vida: con cantos tú las metes en tinte, las matizas de colores: a todo lo que ha de vivir en la tierra! Luego queda rota la orden de águilas y tigres: ¡solo en tu pintura hemos vivido aquí en la tierra!
Ay, solo me debo ir, solamente así me iré allá a su casa… ¿Alguien verá otra vez la desdicha?, ¿alguien ha de ver cesar la amargura, la angustia del mundo? Solamente se viene a vivir la angustia y el dolor de los que en el mundo viven… ¿Alguien ha de ver cesar la amargura, la angustia del mundo?
¿A dónde iremos donde la muerte no existe? Mas, ¿por esto viviré llorando? Que tu corazón se enderece: aquí nadie vivirá por siempre. Aun los príncipes a morir vinieron, Los bultos funerarios se queman. Que tu corazón se enderece: aquí nadie vivirá para siempre.
Yo Nezahualcóyotl lo pregunto: ¿Acaso de veras se vive con raíz en la tierra? Nada es para siempre en la tierra: solo un poco aquí. Aunque sea de jade se quiebra, aunque sea de oro se rompe, aunque sea plumaje de quetzal se desgarra. No para siempre en la tierra: solo un poco aquí.
¡Ay de mí: sea así! No tengo dicha en la tierra aquí ¡Ah, de igual modo nací, de igual modo fui hecho hombre! ¡Ah, solo el desamparo he venido a conocer aquí en el mundo habitado! ¡Que haya aún trato mutuo aquí, oh amigos míos, solamente aquí en la tierra! Mañana o pasado, como lo quiera el corazón de aquel por quien todo vive, nos hemos de ir a su casa, ¡oh amigos, démonos gusto!
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angelicalidade · 1 year
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eu amo a poesia, amo tanto e infinitamente que eu sinto curar cada dor que há em mim em cada traço de arte e beleza sublime que ela pinta em meu ser. me traz de volta a vida e me mostra que sangro por estar viva, por ser uma criatura com sentimentos que fala e transborda no olhar coisas que meus lábios nunca disse.
angelicalidade
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pedrodemelo · 5 months
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12 de Março de 1979
Levantámo-nos ao som do Cat Stevens, que pinta!! Até a malta se levanta mais bem-disposta. O Padre Oliveira é um tipo excelente, aceitou a minha ideia de nos acordar com os discos de Rock que pedi emprestados aos meus primos. O nosso despertador, a partir de agora será música moderna, acabou-se o clássico bater de palmas monótono e enervante. Viva o rock. Tenho mais uns discos dos Deep Purple…
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paintvrst · 1 year
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✶     —     𝐎𝐍𝐂𝐄 𝐔𝐏𝐎𝐍 𝐀 𝐓𝐈𝐌𝐄    …    parece que no futuro vamos ler o conto de DANNYL KINGSLEIGH, a PRIMEIRA membro de ALICE KINGSLEIGH. Quando recebeu sua profecia de nascimento, disseram que ele seria aliado com NINGUÉM, mas será verdade? Com VINTE E TRÊS anos, ele veio de PAÍS DAS MARAVILHAS, onde atua como PINTOR E PATINADOR ARTÍSTICO, tornando-se bastante explícito que serve a KINGSLEIGH. Os pássaros me disseram que ele NÃO VAI PARTICIPAR da Seleção com intuito de FICAR EM PAZ. Típico, considerando sua reputação de ser FRANZINO, ANSIOSO e DEBOCHADO, embora eu deva admitir que possa ser CRIATIVO, TALENTOSO e EMPÁTICO. Aposto que deve ter herdado tudo isso dos pais!
conexões
✶     —    𝐀𝐍𝐃 𝐒𝐎 𝐓𝐇𝐄𝐈𝐑 𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘 𝐁𝐄𝐆𝐈𝐍𝐒 …  
⮞ Ninguém nas Ilhas Quebradas conhecem a verdadeira identidade de Dannyl, na verdade nem ele próprio a conhece. O menino de seis anos foi encontrado desacordado em uma das praias do País das Maravilhas por alguns moradores locais e, ao acordar a criança revelou não se lembrar de nada, nem mesmo do próprio nome. Ninguém o adotou, mas de alguma forma aquelas pessoas estranhas e um pouco birutas o acolheram e cuidaram dele.
⮞ O dom artístico sempre esteve ali, mesmo que ele não se lembrasse de onde vinha ou onde tinha aprendido, algo que só se desenvolveu ao longo dos anos. Alice era famosa naquela terra e se tornou uma espécie de exemplo para o menino, sempre admirando sua forma de expressão artística.
⮞ Mesmo estando sempre cercado por pessoas, Dannyl se sentia sozinho e não criava laços facilmente, algo dentro de si o fazia acreditar que era facilmente descartável, foi assim que aos oito anos deu vida ao seu primeiro desenho e desde então passou a desenhar pessoas no ar sempre que se sentia sozinho.
⮞ Aprontava como qualquer criança e tentava demonstrar gratidão por aqueles que o acolhiam, mesmo sendo considerado franzino por alguns.
⮞ Os frequentes pesadelos fazem com que Dan desconfie de que foi contrabandeado por piratas e algo deu errado, seus pesadelos sempre envolvem sombras que lembram piratas, além de possuir um medo absurdo do mar e águas profundas.
⮞ Ás vezes suas pinturas ganham vida durante a noite enquanto ele dorme, sempre quando está tento um pesadelo, não é raro acordar no meio da noite e encontrar sombras reais em seu quarto, fruto de suas pinturas.
⮞ Frequentemente sente que há algo de obscuro dentro de si e por isso suas criações se tornam sombras, vestígios de seus pesadelos.
⮞ Aprendeu a patinar quando criança e de tanto que gostava das danças locais, não foi difícil começar a fazer algumas apresentações pelo território das Maravilhas.
⮞ Desenhos e pinturas sempre fizeram parte de si, no início chegou até mesmo a pintar algumas paredes personalizadas de moradores locais. A paixão pela pintura é tão grande que além de carregar um caderno de desenho consigo o tempo todo, também possui uma espécie de ateliê móvel.
⮞ A união da patinação com a pintura veio por acaso, Dannyl sempre gostou de entreter crianças e foi em uma brincadeira que começou a dançar sobre os patins e desenhar no ar com o pincel, dando vida a alguns animais para grande alegria das crianças. Foi naquele momento que o rapaz percebeu que poderia ganhar dinheiro com aquilo.
⮞ Foi o primeiro a entrar para a Trupe quando Alice divulgou sua ideia, tocada pela realidade do rapaz, acabou lhe dando seu sobrenome, algo pelo qual Dannyl é muito grato.
⮞ Pintura sobre patins, exposição viva e imersão fantásticas, são apenas algumas de suas apresentações.
⮞ Dannyl não cobra para fazer apresentações em orfanatos e costuma fazer algumas doações sempre que pode.
⮞ Está sempre comendo, ama doces, milkshake, e todo tipo de comida que possam ser consideradas mais infantis. 
✶     —    𝐔𝐍𝐋𝐎𝐂𝐊𝐈𝐍𝐆 𝐓𝐇𝐄 𝐌𝐀𝐆𝐈𝐂 …  
Realidade Artística é o poder de dar vida a tudo aquilo que produz artisticamente, como Dannyl só pinta e desenha quadros, é exatamente isso que ele pode dar vida, ou seja, sua habilidade se limita a apenas obras de sua própria autoria. Com um pincel ou um lápis ele tem a capacidade de desenhar no ar e transformar aquilo em realidade, não se limitando apenas ao papel, no entanto, nenhuma de suas criações vivas duram para sempre, quinze minutos é o tempo máximo de duração até agora. Também não é possível retirar um objeto (ou qualquer outra coisa) de um quadro, no entanto, ele consegue se inserir num quadro e toda aquela ambientação de tinta se transforma em uma espécie de realidade paralela, Dan consegue até mesmo transportar alguém consigo para o quadro, porém, até o momento só é possível fazer isso com uma pessoa de cada vez e o tempo máximo para permanecer dentro daquele cenário é de dez minutos. Quando suas criações ganham vida algumas regras se fazem presentes, por exemplo, se for um alimento, aquilo não se torna comestível e ao dar uma mordida se desfaz em tinta nas mãos; já ao dar vida a uma pessoa ou ser vivo, a criatura consegue seguir ordens simples de Dannyl, porém, esses seres não falam. O efeito colateral é de que algumas dessas criaturas podem se transformar em sombras dependendo do estado mental do rapaz, como se fossem seus próprios pesadelos sombrios. 
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s-t-e-fs · 1 year
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estou tentando me perdoar, C.
estou tentando seguir em frente e não pensar em todos os meus erros passados. todas as minhas dores causadas por mim mesma. pelas minhas próprias mãos.
estou tentando fingir estar bem. eu ando pelas ruas de Campo Grande com um sorriso no rosto, mas quero gritar que não suporto mais. quero gritar bem alto que não aguento esse corpo, essa pele, essa alma. que não aguento mais os meus ossos e fios de cabelo e dentes e unhas e veias e pulsações e tudo o que me compõe e me faz ser eu.
eu odeio ser eu, C.
eu odeio cada parte do meu ser, cada célula viva e morta, cada átomo, cada carga positiva e negativa. eu odeio os meus prótons e nêutrons e elétrons e tudo mais. odeio os meus citoplasmas e mitocôndrias e tecidos e sistemas e, porra, eu odeio até mesmo essa pinta na coxa. eu tô tentando muito me perdoar, tô tentando muito aliviar todo esse estresse que eu mesmo causo em mim. mas é difícil.
toda vez que me olho no espelho, eu vejo o reflexo dos meus pecados. vejo o meu lado fraco e frágil, o meu lado que pede socorro, o meu lado que fode com tudo. o que fudeu com você, com a gente. toda vez que me olho no espelho eu lembro de quando eu tinha doze anos e tudo parecia mágico e simples, tudo parecia se resolver com uma conversa calma e uma boa gargalhada num final de piada. toda vez que me olho no espelho lembro de quando eu achava que errar era humano, então eu errava cada vez mais porque queria me sentir viva. porque queria pertencer a algo.
eu queria ser o mais humano possível, C. e isso é tão idiota, não é?
eu sei, eu vejo isso. e odeio. mas eu tô tentando me perdoar. todos os dias. todas as horas e minutos e segundos e milissegundos que se passam. to tentando me perdoar, to tentando muito.
mas aí eu lembro daquele dia em que eu te disse que não sentia nada, quando o meu peito explodia de uma mistura louca de sentimentos, e eu não sabia explicar aquele êxtase no meu corpo e eu resumia tudo em nada. mas aí eu vejo aquela foto em que você estava lindo olhando pro mar, e eu nem fiz questão de aparecer na foto porque meu ódio por mim era tão grande que me fazia ter repulsa em me ver perto de alguém como você.
mas aí eu lembro quando eu disse "tchau" quando eu sabia que você queria que eu dissesse "fica mais um pouquinho, ainda tá cedo". e realmente tava cedo, C. realmente dava para ficar mais um pouquinho. e eu odeio saber disso. aí eu lembro que tô tentando me perdoar.
tô tentando. quero me perdoar. quero desfazer toda essa raiva que sinto de mim. quero conseguir me ver sendo feliz e matura e responsável e todos esses adjetivos bregas. quero ser brega com você, comigo e com qualquer um que quiser ser brega. quero permitir que alguém possa ser brega comigo.
quero permitir. mesmo que ainda seja muito difícil.
(me desculpa por eu estar nesse processo doloroso só agora que você se foi. eu deveria ter tentando me amar bem antes, quando você veio com um Caribe na mão e o sorriso mais lindo que eu já vi para dizer que eu tinha constelações nos olhos. sei que é tarde, mas queria que soubesse que tudo o que você via era só o reflexo de si mesmo. porque você era a minha constelação.)
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