Tumgik
#Eu Conheci você que olhou para mim e disse: você está indo na Direção Errada
skeeho · 11 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
23 notes · View notes
clanessateencontrei · 7 years
Text
50- Frente a Frente
May: O que tem ele?
Van: Quando fui pegar o carro, ele estava lá. Queria me ridicularizar por aquela cena degradante que assisti- Vanessa deixa cair algumas lágrimas.
Thata: Mas que filho da puta!
Van: Mas não entendo o prazer de chutar cachorro morto. Que sejam felizes, mas me deixem em paz.
May: Eles não estão juntos. 
Van: Eu vi, ele deixou bem claro que não era a primeira vez. Deve tá acontecendo desde que ele voltou. Bem nas minhas costas. Por isso que ela queria que ele ficasse por lá. Fui muito idiota de me meter nessa história.
May: Então ele mentiu. Eu sei que ela se deixou levar, mas foi só aquela vez. Depois que ela atendeu o seu celular. Que por sinal está comigo.
Van: O que tem o meu celular?
Ela lhe mostrou o contato que havia ligado ‘Gatinha’.
Van: Mas eu não faço ideia de quem seja.
Mayra contou tudo passo a passo. Até o flagrante na casa de Janaína.
Van: Mas isso é absurdo, gente. Jamais faria algo assim.
May: Eu também pensei assim até ela me mostrar a foto de vocês na cama e sem roupas.
Vanessa senta no sofá com as mãos na cabeça. Parecia viver um pesadelo. Até que lembrou de algo.
Van: Espera um pouco... assim que eu dei as costas pro Fabian. Alguém veio por trás com um pano na minha cara. Depois lembro de estar na casa de alguém, uma mulher. Eles conversando. É tudo muito confuso na minha cabeça.
Mayra arregalou os olhos e se levantou da cadeira que estava sentada. 
May: Você tem certeza disso? É muito grave o que você tá dizendo. 
Van: Absoluta. Só pode ter sido ele. Aquele desgraçado.
May: O pior é que faz sentido- Ficou com a mão no queixo andando de um lado pro outro.
Van: Esse cara não tem limites. A Clara tá em perigo.
May: Parece que ele calculou cada passo.  
Van: Aquela filha da puta! Desceu o nível desse francês psicopata.
May: Nunca gostei dessa garota. Mas até eu acreditei nessa farsa.
Thata: Precisamos salvar a Clara.
May: Ela é muito cabeça dura. Não tem a menor noção do risco que tá correndo.
Thata: E agora, gente?
Van: Eu vou falar com ela.
May: Ela não vai te ouvir. Tá muito ferida com toda essa história.
Van: Eu também tô. Mas eu vou passar por cima dessa dor.
No Hotel
Clara acordou mais uma vez nos braços de Fabian. Mas estava muito fragilizada pra pensar na situação. Ele despertou e ficou satisfeito por vê-la envolvida no seu corpo.
Clara: Oi, Fa. Não queria te acordar.
Fabian: Bon jour, mon cher. Como se sente?
Clara: Um bagaço. Parece que um caminhão passou por cima de mim.
Fabian: Isso é normal. Leva tempo pra cicatrizar.
Clara: Mas a vida continua. 
Ela se levantou em busca de suas roupas.
Fabian: É assim que se fala. Que tal buscarmos o nosso filho mais tarde?
Clara: Ah como eu tô morrendo de saudade do meu menino.
Fabian: Eu também. Um piquenique naquele parque que você gosta?
Clara: Ibirapuera?
Fabian: Isso. Só nós 3. 
Clara: Eu não quero ser indelicada. Mas você sabe que... nada mudou entre a gente né? 
Fabian: Eu sei, só quero te ver feliz novamente. Eu sei que é um programa romântico. Mas tudo na vida deveria ser. 
Clara: Você é realmente um príncipe- Lhe deu um beijo na bochecha- É que a gente transou e nem me lembro de como isso aconteceu. 
Fabian: Juro que não forcei nada. Foi o calor do momento.
Clara: Eu acredito, meu bem. Mas já é a segunda vez.
Fabian: Oui. Mas foi algo orgânico.
Clara: É melhor não misturarmos amizade e sexo. 
Ele concordou, mas só da boca pra fora. Ele viu que deveria ser paciente e que talvez aos poucos ela cederia.
Clara: Eu preciso ir em casa. Pode ser a tarde esse piquenique? 
Fabian: Como preferir. 
Clara: Você pode fechar a conta do hotel e voltar pra nossa casa. Mas me dá um tempinho. Preciso fazer umas mudanças.
Fabian: Quer ajuda?
Clara: Não, querido. Você já me ajuda demais. É algo que preciso fazer sozinha.
Ela se despede dele e entra no táxi. Pega umas caixas na garagem e vai colocando as coisas de Vanessa. Foi um momento muito melancólico. As lembranças apareciam e as lágrimas também. Organizou tudo, não queria mais ter que esbarrar com algo que lembrasse ela. Mas estava totalmente enganada quanto a isso. Tudo naquela casa lembrava ela e como uma força de atrito entre elas. Vanessa apareceu. Clara a olhou com os olhos ainda vermelhos. Mas nenhuma palavra saiu da sua boca, elas se encararam por alguns segundos.
Van: É... não achei que seria tão difícil te encontrar de novo. Mas eu tinha que vir.
Clara: Não precisava se dar ao trabalho, Vanessa. Mas já que veio tá aí as suas coisas- Disse friamente.
Van: Não foi exatamente por isso que eu vim. 
Clara: É melhor deixar tudo como está. Não temos o que dizer, só abriria outras feridas e eu tô cansada.
Van: Mayra me contou sobre ontem. Eu sei que é difícil de acreditar, mas foi uma farsa.
Clara: Farsa foi o nosso relacionamento. Eu não quero te ofender, é melhor você ir embora.
Van: Não é só você que tá sofrendo. Mas a minha dor é real, a sua não passa de uma ilusão.
Clara: Ilusão? Não ofenda a minha inteligência.
Van: Eu sei que o que eu falo não faz sentido pra você. Mas tudo não passa de um plano maluco do Fabian. Eu disse pra você que ele queria você de volta. Ele é maluco.
Clara: Eu não admito que você coloque o nome dele na sua boca. Ele nunca se meteu na nossa relação. Eu vi vocês, Vanessa.
Ela pega o celular e mostra a foto. Vanessa dá um murro na parede.
Van: Eu fui dopada, Clara. Seu ex maridinho perfeito me drogou junto com essa sua amiguinha.
Clara: Você acha que vou acreditar nessa sua fanfic?.
Vanessa encosta Clara na parede que fica atônita com a atitude. Pega a sua mão e leva até seu peito.
Van: Acredita nisso- Clara sente as batidas fortes do coração de Vanessa.
Clara: Porquê faz isso comigo?
Van: Eu só quero que você saiba que foi de verdade.
Clara a empurra para sair daquela posição
Clara: Você estragou tudo.
Van: Foi você que estragou caindo nesse joguinho. Eu nunca te dei motivos pra duvidar do meu amor.
Clara: Você nunca vai admitir. Eu sempre sou a errada. 
Van: O maior erro foi dormir com ele e isso que destruiu tudo.
Clara: Quanta hipocrisia. Eu não me orgulho disso, mas você já me traia nas minhas costas. 
Van: Eu nunca te trai e vou provar.
Clara: Já tá mais que provado.
Van: Eu não quero discutir. Eu só quero que você entenda.
Clara: Entender? Vai tomar no cu.
Van: Ele não presta, Clara. Acredita em mim.
Clara: Eu costumava acreditar. Some da minha vida, Vanessa. A dor que você me causou jamais tinha sentido por alguém.
Van: Eu pretendia sumir, mas não posso te deixar enquanto esse cara estiver no Brasil. Não é uma competição de quem tá sofrendo mais, Clara. 
Clara: Ele tem sido um ótimo amigo. Eu não tenho que te dar satisfação da minha vida.
Van: Ele é um psicopata.
Fabian: Eu?
Elas nem perceberam o barulho da porta.
Van: Desgraçado. Você é pior do que eu pensei.
Fabian: Não sei como você tem coragem de pisar aqui. Não basta a canalhice que você fez?
Van: Cedo ou tarde você vai ter o que merece.
Clara: Vai embora, Vanessa e leva as suas coisas.
Vanessa levou as caixas até o carro e Fabian a acompanhou.
Fabian: Vanessa, Vanessa. É a sua palavra contra a minha e adivinha qual é que tá valendo mais?
Van: Ri enquanto você pode.
Fabian: Não se preocupa, gata. Eu tô cuidando bem da minha esposa. Se é que você me entende.
Vanessa não se aguenta e dá um soco nele.
Clara vê de londe e vai correndo até eles.
Clara: Tá maluca, Vanessa? 
Van: Isso foi muito pouco. Mas você vai ter o que merece na cadeia.
Fabian: Você tá completamente louca.
Clara: Volta pra sua namorada e esquece que eu existo. Mas antes deixa a chave de casa.
Vanessa respira fundo e joga a chave na direção dela. Não diz nada, apenas entra no carro furiosa. Clara pega um pano com gelo e passa na boca machucada de Fabian.
Fabian: O que ela queria?
Clara: Me fazer de idiota pra variar.
Fabian: Ela tá descompensada.
Clara: Não a reconheço mais. Pra quê insistir nessa mentira. Eu vi. 
Clara deixou uma lágrima escorrer de seu rosto e Fabian a enxugou.
Fabian: Ela não te merece. Nunca te mereceu.
Ela desconversou
Clara: Tá doendo?
Fabian: Ela bate forte- Disse de uma forma que fez Clara rir- Olha! Ganhei um sorriso.
Clara: Obrigada por estar aqui. Espero não te atrapalhar nos seus negócios.
Fabian: Você me ensinou que existem coisas mais importantes que o trabalho.
Ela sorriu sem graça
Clara: Você é um galanteador.
Fabian: Você é minha musa- Pega a mão dela e a beija.
Depois de o ajudar, Clara vai tomar banho e descarrega toda a sua dor. Tentava lembrar de onde tudo começou a desandar. Mas só conseguiu lembrar das últimas brigas. Eles se arrumam e foram na casa de Edu.
Edu: Oi vocês- Ele abraça Clara e aperta a mão de Fabian.
Clara: Oi, Edu. Cadê meu filhote?
Edu: Tá com a Mah e como você tá?
Clara: Levando. Mayra te contou?
Edu: Sim. Foi um choque pra mim. Mas não vamos falar disso agora.
Clara: Agradeço- Ele a abraça de lado.
Marcela aparece com Max no colo
Fabian: Meu garoto- o pegou no colo.
Mah: Ele já tava com saudades.
Clara: Max, meu amor- Dá um beijo no rosto do filho.
Edu: Esse garotão se divertiu muito com o padrinho.
Fabian: Que bom. Vamos indo que temos um piquenique pra fazer.
Mah: Ai que delícia. Então aproveitem.
Clara: Obrigada. Tô precisando dar uma respirada e o Ibirapuera é mágico.
Edu: Vai lá, loira. 
Eles se despediram e foram para o passeio. No piquenique os pensamentos de Clara iam longe, mas Max fazia ela voltar.
Fabian: Acho que esse momento descreveria o que é felicidade.
Clara: É um lugar bem gostoso. Um dos meus favoritos.
Fabian: Não me referi ao lugar. Mas sim a companhia.
Clara: Você é um romântico incorrigível.
Fabian: Pode ser. Mas você é a mulher mais incrível que já conheci nessa vida. A tristeza não combina com você.
Clara: Oh meu querido. Assim eu fico sem graça. 
Fabian: Oui. Se você soubesse como fica linda vermelhinha- Ele dá um leve toque no rosto dela que o beija no rosto.
Clara: Obrigada por hoje. Eu precisava disso.
Fabian: Não precisa agradecer. Tá sendo muito bom ficar aqui com vocês.
Clara: Não é só por isso. É por estar comigo nessa fase dramática da minha vida.
Fabian: Eu quero cuidar de você. 
Clara: Você é um fofo. Mas não se prenda por mim. Você tem seus próprios problemas.
Ele sorriu pra ela 
Fabian: Tá tudo certo comigo. Não precisa se preocupar.
Eles ficaram conversando e brincando com o filho até o pôr do sol. Vanessa que voltara pro apartamento das meninas após a conversa com Clara ainda estava furiosa. Thaís havia pegado uma água com açúcar pra ela tentar se acalmar.
May: Foi tão ruim assim?
Van: Foi pior e ele continua socado naquela casa.
Thata: Não é tão simples. Ela confia nele.
Van: Ela preferiu acreditar nele do que em mim. 
May: Eu sei que você tá com raiva e magoada. Mas ela acredita em algo que viu. 
Van: Eu sei- Respirou fundo- Mas aqueles dois criminosos terão o que merecem.
May: Como vamos tirar a Clara de lá? 
Van: Ele não vai fazer mal a ela até se sentir ameaçado. Mas não dá pra contar com a sorte. Deve tá armando o próximo passo.
Thata: Acho que vocês deveriam avisar o Edu.
May: Sim. Eu vou explicar pra ele. Vamos precisar de aliados.
Van: Enquanto a gente espera o resultado do meu exame toxicológico. Vou colher alguns dados. Tenho certeza que existem falhas. Aqueles dois desgraçados estão tentando acabar comigo, mas eu vou dar o último golpe.
21 notes · View notes
mateus-meu-colibri · 7 years
Conversation
Corações que sonham - Cap 59
Voltei pra casa no final do expediente e quando entrei na sala vi o Mateus jogando, passei por ele sem dizer nada e caminhei até a cozinha, na geladeira tinha um recado da Jura "O jantar está pronto, deixei no forno apenas para esquentar. Boa noite."
Eu subi e tomei um bom banho, coloquei minha camisola e desci, ele me olhou e caminhou em direção a cozinha que era pra onde eu estava indo.
- Boa noite pra você também -ele disse-
- Boa noite -eu disse ligando o forno-
- Vai falar comigo direito ou vai ficar me tratando como se eu não estivesse aqui? Ou você acha que eu não lembro de ver você passando por mim no banheiro e sem ao menos passar a mão na minha costa enquanto eu estava no chão passando mal?! -ele disse me encarando-
Eu peguei pratos e talheres para dois e coloquei na ilha e lhe encarei.
- Você age como se eu estivesse aqui na casa? Você esta agindo como se eu fosse sua namorada? Você lembra disso quando diz "Tô indo beber com meus amigos e não me espere pra dormir"? Eu só estou dando a você o que estou recebendo -eu disse-
- Me diz quando foi o dia que eu deixei você passando mal? Me diz? Me diz um dia se quer que eu estive de folga e deixei você jogada nas vezes que saíamos e você passava mal? Eu estive com você o tempo todo -ele começou a alterar a voz-
- Você não precisa alterar a voz, eu estou aqui na sua frente -eu disse tentando manter a calma- Você disse muito bem e certo, você já esteve comigo o tempo todo, nós saíamos juntos num passado um pouco distante. E você quer saber o dia que você me deixou passando mal? Para e pensa nas noites que você tem me deixado aqui sozinha quando essas são nossas únicas noites juntos, já que você tem seu trabalho, nem precisa ir muito longe, pensa apenas na noite de ontem na qual você me deixou e bateu a porra daquela porta na minha cara apenas pra não me dar satisfação. Você acha que passar mal por beber de mais é ruim? Agora imagina você no meu lugar, imagina eu saindo toda arrumada e dizendo que ia sair com minhas amigas e que você não me esperasse para dormir, me diz Mateus, me diz o que você ia pensar? -eu disse lhe encarando e eu vi seus olhos murcharem-
- Desculpa -ele veio pro meu lado e me abraçou por trás- Eu sei que não tenho sido o melhor namorado do mundo, sei que tenho deixado a desejar com você, mas entende meu lado.
- Que lado Mateus? E o meu lado, você não pensa? Caramba -eu me afastei dele- Eu já abri mão de tanta coisa por você, eu não mereço sofrer mais por você Mateus -eu já queria chorar e me escorei na pia- Você acha que eu mereço isso?
- Não, você não merece e eu sei que a culpa é minha -ele me abraçou de novo- Me perdoa, de verdade. Eu prometo que vou tirar uns dias de folga só pra nós dois, eu prometo.
- Não, eu não quero que você me prometa nada -eu me afastei dele- Nós dois nunca precisamos que você tirasse folga pra ficarmos juntos, a gente sempre dava um jeito de ta junto, lembra quando eu fazia surpresa pra você chegando nas viagens pra acompanhar você? Lembra quando você ia me buscar no final do expediente só pra irmos jantar e tudo se acabava na nossa cama -eu já estava chorando- Caramba, quanto tempo faz que eu não sei o que é seu corpo no meu, olha só Mateus, nós não somos mais a mesma coisa.
Ele respirou fundo e soltou o ar e me olhava enquanto eu tentava conter o choro e desligava o forno, ele ficou por alguns segundos calado e antes que eu pegasse o recipiente do forno ele pegou na minha mão me impedindo.
- Deixa isso aí, vem aqui -ele me puxou para os braços dele e me abraçou- Eu tô me sentindo o pior homem do mundo, tô me sentindo um fraco, uma homem que eu não reconheço. Me perdoa.
- Você tem alguma coisa pra me dizer? -eu perguntei olhando sério para ele-
- Tenho -ele disse passou as mãos no rosto- Eu conheci uma mulher -ele disse e eu me afastei completamente dele-
- Você não precisa dizer mais nada -eu disse indo em direção a escada-
- Me deixa terminar de falar, por favor -ele correu atrás de mim-
- Não, eu não preciso ouvir mais nada -eu disse correndo para nosso quarto- Eu sabia que tinha alguma coisa errada, eu sabia -eu disse chorando indo pro closet- Eu fui uma idiota esse tempo todo, como eu pude acreditar em você -eu peguei uma mala grande e coloquei no meio do closet- É claro que você tinha alguém esse tempo todo.
- Não, você não foi uma idiota -eu colocava algumas peças de roupa da mala e ele tirava- O idiota aqui o tempo todo foi eu, eu é que fui o burro dessa situação.
- Que droga Mateus -eu disse lhe olhando- Eu amo você -eu disse chorando jogando meu corpo contra a parede e me sentando- Por que você fez isso? -eu disse enfiando minhas mãos nos cabelos e puxando de leve-
- Pelo amor de Deus, olhe pra mim -ele implorou e sentou na minha frente- Eu amo você Giselle, amo como no inicio da nossa relação.
- Mas foi atrás de outra -eu o empurrei de perto de mim- Não me toque, eu não quero mais falar com você -eu levantei e comecei a arrumar a mala- Eu vou embora daqui.
- Você vai pra onde? Sua casa ta alugada e mesmo que não tivesse eu não vou deixar você ir embora daqui -ele jogou tudo o que tinha dentro da mala no chão-
- Eu não vou ficar aqui, não adianta -eu disse saindo do quarto-
- Eu me arrependi, foram duas vezes só -ele disse-
- Duas vezes SÓ? -eu falei indignada- Não era pra ter tido nem uma vez, eu estive aqui o tempo todo, dando assistência, te apoiando em tudo, abrindo mão de vontades minhas por causa das suas -eu peguei minha chave em cima da mesa da sala- Eu não merecia isso.
- Eu sei que não e é por isso que tô tão magoado comigo mesmo e desesperado por tá causando isso, não vai embora. Eu imploro.
- Eu não tenho a mínima condição de ficar aqui, não mesmo -eu fui em direção a porta-
- Pra onde você vai, você ta de camisola. -ele comentou-
- Eu também tenho amigas e ao contrário dos seus, elas jamais me deixariam trair você, elas jamais me jogariam pra cima de outro homem e mesmo que fizessem isso o meu compromisso com você ia muito além do que qualquer desejo carnal que eu tivesse -eu abri a porta da casa- Fique ai com sua consciência ou liga pra ela fazer companhia pra você.
- Não vai por favor -ele segurou meu braço-
- Não força! -eu puxei meu braço e fui em direção ao carro-
Eu segui sem rumo por um bom tempo até que cheguei na casa da Thaís com o Lucas, eu sabia que ele não estaria ali e agradeci por isso, logo a Thaís abriu a porta e já entendendo o que estava acontecendo apenas me abraçou e foi buscar duas cervejas para tomarmos enquanto eu contava o que estava acontecendo.
9 notes · View notes
Text
Imagine Niall Horan - Parte 2
Tumblr media
Parte 1
Cheguei em frente à casa de Niall, e a chuva pareceu diminuir para compensar o excesso de lágrimas em meus olhos. Por um momento, fiquei sem reação, parada, apenas encarando o lugar onde passávamos tanto tempo juntos; Todas as luzes se encontravam apagadas, a garagem vazia e a cesta de basquete não estava mais pendurada na parede, onde costumava ficar para ele treinar alguns arremessos. Não me importando se eu ficaria com uma infecção urinária, gripe ou qualquer outra coisa, sentei no meio-fio encharcado - já estava o mais molhada possível mesmo. Ao contrário do que se pode pensar, eu havia parado de chorar, estava num estado de negação, apenas. Foi quando encarei a carta em minhas mãos lembrei-me das palavras ali escritas antes de sumirem com a tempestade. (S/n), Provavelmente quando você estiver lendo isso, já terei partido. Sei que vai ficar chateada comigo, mas eu não poderia me despedir – iria tornar tudo isso ainda mais doloroso. Por favor, não me diga que as coisas teriam dado certo de outra forma, não pela distância, mas pelo risco que eu colocaria você. O que acontece é que, na vida, nós fazemos decisões erradas; E eu fiz uma, decisão esta que vai afetar todo o meu – o nosso – futuro,e eu jamais me perdoarei por isso. Eu tinha quinze anos, ainda não te conhecia, quando decidi experimentar sensações novas. É muito comum buscar por isso na idade em que eu estava, mas o problema é que eu não sabia a hora de parar. Comecei indo em festas para maiores de idade, o que não tinha tanto problema até então. Foi quando ingeri o primeiro copo de bebida alcoólica, que logo se transformou em cigarro, maconha e pílula; Mas foi só isso – não era louco de me tornar viciado na melhor idade da minha vida. Por sorte, eu soube disso. Mas isso não me torna mais idiota do que fui. Precisava de dinheiro, e acredito que você saiba onde isso vai dar. Comecei vendendo coisas leves para alguns amigos. Eu olhava para o dinheiro e queria mais; Foi aí que eu comecei a expandir os negócios, vender coisas pesadas para pessoas perigosas. Eu não sabia no que estava me metendo, e eu juro que eu nunca teria feito nada disso se soubesse no que isso iria me levar. Ganhei muito dinheiro, conheci muitos lugares, muitas pessoas, e em um certo dia, conheci uma garota. Não uma garota qualquer, que eu quisesse apenas passar uma noite e nada mais. Eu me apaixonei. Me apaixonei de uma maneira intensa, que eu não poderia descrever nem se utilizasse mil páginas. Essa menina é você – e espero que não tenha tido dúvidas disso. Meu sentimento é sempre foi verdadeiro por você. Foi por isso que eu decidi parar. Parei de usar e quis parar de vender, mas não é tão simples. Por trás de coisas perigosas, encontram-se pessoas perigosas, e foi justamente com elas o meu problema. Eles não ameaçaram somente a mim, mas a todas as pessoas que eu amo, e, claro, você é meu ponto fraco, qualquer um sabe disso. Provavelmente você nunca mais vai querer me ver na vida, muito menos me perdoar, e eu não acho que tenha o direito de pedir isso, mas por favor, nunca, em momento algum, duvide do que eu senti e sinto por você. Tudo o que vivemos foi verdadeiro, da forma mais intensa possível. E justamente por te amar, que eu tenho que te deixar. Por favor, me entenda. Eu te amo mais do que tudo. Com amor, Niall Horan.
* * *
Durante semanas, tentei pensar em onde Niall poderia estar. Cheguei a acreditar que nunca mais nos veríamos novamente, mas uma memória surgiu em minha mente.
-Se você pudesse morar em qualquer lugar do mundo, onde moraria? – Perguntei docemente, sorrindo como uma criança.
-Onde eu moraria? – Colocou a mão no queixo, pensativo. – Em qualquer lugar que você fosse, eu estaria lá. – Encarei-o pasma.
-Seu falso! – Dei um tapa de leve em seu ombro. – Aposto que só está falando da boca pra fora. – Rimos.
-Bom, eu não estou.  – Olhou no fundo dos meus olhos, colocando o meu cabelo para atrás da orelha. – Não importa aonde você vá, lá será o meu lugar. – Selou os meus lábios com os dele.
-Bom saber disso, por que nós iremos para o Canadá!
-Canadá? Não é muito frio lá, não?
-Achei que iria aonde eu fosse. – Levantei uma sobrancelha, e ele riu.
-É brincadeira, meu amor. Então iremos para o Canadá.
-Eu amo você.
-Também amo você.
Como eu não pensei nisso antes? Desde aquele dia, fazíamos diversos planos para viagens. Chegamos até a fazer um roteiro dos lugares para onde iríamos quando chegássemos lá. Se tem um lugar onde Niall pode estar, é lá!
* * *
Duas semanas se passaram. Treze dias, especificamente. Isso significava que teria apenas um dia para procurá-lo, e pensar que não conseguiria partia o meu coração de forma inexplicável.  Olhava para o chão da calçada quando avistei um Starbucks do outro lado da rua; No entanto, o que me atraía era o que havia na frente dele.
-Só pode ser ele. – Disse para mim mesma enquanto andava em passos largos. Foi quando nossos olhares se encontraram, e Niall foi atravessar a rua.
-(S/n)? – Gritou, correndo em minha direção.
-NIALL, NÃO! – Tentei avisá-lo quando um carro passa em alta velocidade. Entretanto, mais uma vez eu cheguei tarde demais.
Tudo pareceu acontecer em câmera lenta: nossa troca de olhares, os passos que Niall dava enquanto me via... E de repente o carro, atropelando-o sem piedade alguma, como se de propósito. O pior de tudo era que, dentro de mim, eu sabia que havia sido mesmo.
E aíiiiiiiiiii, galera? Tem mais uma parte, e dessa vez prometo não demorar tanto tempo pra postar... O que vocês acham que vai acontecer? Estão gostando? ♥
xx, giu
37 notes · View notes
summerpeter · 4 years
Text
Karma & Amor Próprio (Running for Love)
Se você passa pela mesma situação duas vezes, algo está errado. E você deve prestar atenção. 
Não escrevo aqui faz quatro dias. Sinto que devo dar uma coesão temática em cada capitulo que crio. Na sexta-feira, um fato muito importante aconteceu, mas por algum motivo existia um raio em mim de que não deveria falar sobre isso naquele momento. Talvez algo não tivesse se fechado na minha mente. 
Agora eu entendo o porquê. 
Vamos voltar um pouco. 
Quando eu disse que sentia que não era meu destino estar no Leme, eu estava completamente certo. Mas foi um pouco diferente do que eu esperava. 
Acordei com uma rota. Meus amigos me perguntaram se eu iria com eles para a praia. Eu senti que deveria aceitar. Almocei, arrumei as coisas e fui tomar banho. Não me senti bem. Tentei arrumar a minha barba. A cortei no meio. Tive uma crise. Tirei ela toda. 
Já estava bem atrasado a essa altura. Liguei para Ludimilla e avisei que demoraria. Na mesma hora o ônibus chegou. Eu já estava fora de casa. Um engarrafamento consumiu meia-hora em Bonsucesso e me levou a adormecer no ônibus. 
Quando cheguei no Gran Cafofo de Vila Isabel, descobri que ninguém mais iria para o Leme. A Paulinha havia passado mal. Bom, de alguma forma eu já havia sentido que Leme não era o Meu Destino. Não sabia que não era o de todos. 
Pedi um café. Conversamos. Buscamos água. Ela estava suja. Alexandra, Ludi e Fernando estavam lá. Me convidaram para um evento que seria na hora da novela das nove. Eu aceitei ir. Jantamos Estrogonofe de Berinjela. Fernando e Alexandra me disseram uma coisa importante. 
Eu me senti mais vivo. Todos foram se arrumar e eu liguei pra ele na cozinha. Ninguém viu. 
Alexandra colocou o Rare para escutarmos em seu celular. Dançamos um pouco. Quando vimos, já era hora de descer e ir para o evento. 
Entramos no Uber. Alê sentou na frente. Eu estava na ponta esquerda, Ludi na ponta direita e Fernando no meio de nós. Peguei meu fone e disse que iria ter um momento. Nós rimos sobre o fato. 
-Eu não sei se eu já contei pra vocês que eu sempre preciso escutar música e refletir nos transportes - revelei, como se ninguém já não soubesse. 
-Menino, eu já te vi de fone escutando música até no meio da Balada. Foi no dia em que te conheci. 
Eu ri. Não lembrava que estava de fone naquele dia. 
-Gente, você deve ter me achado muito chato, né? - ri mais uma vez. 
Brincamos mais um pouco sobre meus hábitos doidos e eu coloquei o fone. Escutei Rare, Dance Again e Look At Her Now no caminho. Estava viciado. E animado. 
Mal sabia eu que estava prestes a passar por tudo aquilo de novo. 
                                                     ***
Chegamos no Sapagode. Estava bem tranquilo. As pessoas eram bonitas. A festa foi montada no fim de uma rua, onde havia um bar. O show em si ainda não havia começado. As meninas foram buscar bebida. Eu e Fernando ficamos conversando. 
Falamos sobre várias coisas. Perguntei a ele algo sobre as horas que não me lembro agora. Ele me perguntou se eu já queria ir embora e eu respondi que não. Ele me disse que a Dona Sincronicidade me levou pra lá por algum motivo. Era uma grande verdade e agora eu já tenho conhecimento de tudo. 
As meninas voltaram. Não acharam a bebida. Pediram corote pelo Uber Eats. Enquanto não chegava, todos sondaram o local e as pessoas, fizeram vários planos. E eu me vi envolto em pensamentos. Eles não saíram de mim depois. 
Alexandra ficou bêbada rapidinho. Ludi começou a rir. E eu estava em outro lugar. Agora eu vejo como estava rodando, correndo e rolando sem afundar. Eu poderia ter acabado em um túnel sem saída. 
-Meu bem, eu tô com pena de você. Você quer ir embora? - Fernando perguntou. 
Na hora, eu ainda tinha esperanças de que tivesse algo a mais para fazer ali, então recusei. Porém, minutos depois, pedi pra ele pedir um Uber para mim. A verdade é que eu só precisava estar ali para ir embora. Foi no caminho de volta que tudo aconteceu. 
Quando pedi para ir embora, Fernando me disse que a Ludi que tinha crédito para pedir o Uber. Eu esperei. Só fui ver em casa que estava na Fosfobox de novo naquela hora. 
Lembro que eu estava me divertindo. Tocou Hung Up. Tocou Can Get You Out Off My Head. Ludimila havia acabado de torcer o pé e estava com gelo sentada quando decidiu flertar com uma menina que eu ainda não sabia que se chamava Ruane. As músicas que eu gostava pararam de tocar. E eu fui desaparecendo dali. Os pensamentos simplesmente vieram. Vieram de uma forma que eu não conseguia mais dançar. Eu parei. Eu estagnei. Eu só queria sentar. Saí dali. Boo e Fernando continuaram na pista. Eu sentei. E lá permaneci até o fim quando eles já queriam ir. Saímos da boate. 
-Teve um menino que ficou sentado a festa inteira e não dançou, tava de fone - eu ouvi um garoto dizer quando abrimos a porta. 
-É, eu vi. Deve ser porque ele era negro e na festa não toca música de negro - um amigo dele respondeu. 
Eu não lembro o que eu pensei quando escutei isso. Eu estava pensando demais em outras coisas. 
Nosso Uber chegou. Eu estava tão pra baixo. Mas aquela viagem foi bem pra cima. Até o motorista se divertiu ouvindo a história da Ludi, que torceu o pé e se encrushou com uma beldadelzinha fofa que era a cara da sua ex. E depois dessa viagem tão inusitada e desta festa tão marcante, nós chegamos ao antigo apartamento do Fernando, onde vivemos tantas coisas, e eu nem me lembro como fui para a casa naquela noite. Eu não me lembro o que aconteceu  e como eu me senti no dia seguinte. Mas eu lembro que lá no meio de tudo, daquele momento importante, enquanto eu pensava, Fernando veio até a mim junto com Boo, e perguntou se eu não queria mais curtir a festa. Eu lembro de dizer que só estava pensativo. 
E era verdade. Mas não contei pra ele em quem eu estava pensando. 
Ele não sabia que eu estava pensando em um menino meio desajustado do meu trabalho e nos sentimentos que eu tinha por ele. Ele não sabia que eu estava tentando negar a mim mesmo que aquele menino me afetava falhando miseravelmente, já que eu estava sentado em uma festa paralisado por ele ter chegado a minha cabeça de forma arrebatadora. Ele não sabia que meses depois ele ia me dizer que aquele garoto possivelmente sentia algo por mim e eu por ele. E ele não sabia que ia acontecer tudo que aconteceu depois, mas já estava escrito. Já estava escrito. E hoje eu percebo uma dorzinha dentro dessa história, mas essa dor não é sobre Fernando e nem sobre o menino que estava vagando pelos meus pensamentos. Essa dor é sobre eu mesmo. 
                                                        888
Todo o amor e energia que você guarda dentro de si deve ser expresso para o mundo com sabedoria. Você deve expressar isso para todas as partes, para todas as pessoas, mas cada pedaço e centímetro deve ser direcionado de forma correta. Esse direcionamento deve ser bem formulado por você mesmo. Você precisa saber como dar esse amor sem esperar nada em troca. Você precisa saber os limites do que essas pessoas, esses lugares, essas partículas, podem fazer com você. Assim, você saberá quantas doses poderá ceder e de que forma poderá liberar. Isso tem a ver com a preservação do outro e a sua preservação mútua. 
E se um dia você encontrar que alguém não se preserva, você deverá reconhecer que essa pessoa não conseguirá te preservar. Seu dever será compreender isso e oferecer um amor compreensivo. Sua compreensão e sabedoria serão suas forças. Busque o conhecimento e preserve-se cercando-te de quem te preserva, e oferecendo a energia da clareza para quem não consegue. 
                                                     888
Ludimila pediu o Uber. Ele chegou. Ela disse que ele pararia na esquina. Fui pra lá esperar. Ele não apareceu.
Voltei e disse que ele não estava lá. Ela olhou o aplicativo. Dizia que ele já estava no ponto. Confirmei a placa. Fui de novo.
Nada. 
Ela se comunicou com o motorista pelo aplicativo. Ele disse que estava com a seta ligada, na parte de trás da rua. Ela viu um carro com a seta ligada por lá e me apontou. Eu fui. 
Quando cheguei, a placa e o modelo não batiam. O fim da rua era escuro e não me passava energias boas. Eu corri. Me senti adrenalizado. Senti algo como uma febre de fulgor indo para uma direção totalmente errada. Eu não tropecei, mas senti como se tivesse. 
Voltei para Ludimila. Ela olhou o celular. O cara foi embora. 
Chamamos outro. Era um Senhor simpático e parecia ter grande energia. Ela me deixou no automóvel. O automóvel me deixou na Praça Tiradentes. 
I felt lost. 
Mesmo sabendo que estava indo para a Lapa pegar o 497, I felt lost. I knew I was going in the wrong direction. That night showed me that. I was lost. I was running for love. Waiting for a love that is a false god. 
Segundo minha pesquisa superficial e pouco infundada, a mitologia grega diz que existem três tipos de amor. O amor Eros, que seria o amor romântico, ligado ao sensual. O amor Philia, que seria o amor de amizade e companheirismo. E o amor Storge, que estaria mais para o lado do laço familiar. 
Eu demorei tanto tempo pra perceber que meu Eros estava totalmente errado. Foi por isso que naquele dia no Centro, me perguntaram se eu sabia o que era o Amor. 
All this time, I was running. 
Running Scared, looking for love. 
Running for a love that is a false god. 
I just wanted a real love giving an exacerbated, uncontrolled and, then, false love. Giving it to an empty space. Waiting for safety giving safety to the fear. Giving safety to the confusion. 
All my Eros was wrong. 
All my Sex was wrong. 
My Sex gave strength to the folkness of danger. And I had a curious time to realize my heart was sick. 
My heart was sick and so does my eros, my sensual word. I’m still working on it.
Eu cheguei em casa e queria chorar, mas não chorei. Não me afoguei na ilusão de que um amor limitado poderia ser verdadeiro, mas me afoguei na ilusão de que um amor limitado poderia me fazer feliz. 
No dia seguinte, tive uma folga com a minha mãe e a minha irmã. Assistimos Minha Mãe É Uma Peça 3 e o filme é emocionante. 
No domingo, não fiz nada de útil. 
Na segunda, fui no Gran Cafofo de novo. Encontrei Alexandra. Ela fez café pra mim. Conversei com Ludimila. Saí do apartamento com Alê e conversei com ela até o ponto. Ela pegou o ônibus e eu segui para o ponto chave da minha explosão iminente. Por sorte ela foi bem mais suave do que eu imaginava. Dona Sincronicidade está me colocando no lugar certo. Obrigado. 
Eu deveria encher um copinho de café, mas enchi um canecão de cerveja e deixei muitos possíveis goles derramarem pela mesa. O canecão já não aguentava mais. 
Surpreendentemente, eu me vi chorando por isso. 
Não me sinto bem. Não sei como será o dia de amanhã e os próximos depois. Não sei como estarei me sentindo, mas o que sei é que estou recebendo consciência. As coisas estão mudando. 
Até Peter Pan um dia precisa crescer.
0 notes
marllafelisarda · 7 years
Quote
Eu fico bem estressada quando eu durmo cedo e no dia seguinte acordo atrasada,não sabendo o que fazer e com uma vontade enorme de nem ir a escola.  Suspiro fundo. Lá esta Julia,na porta principal me esperando entrar na escola para ela me dar uma de seus abraços apertados como toda manhã. E seus olhos cerrados. Ela esta sorrindo,esse sorriso esta me fazendo eu me sentir feia,por estar com uma olheira que eu não deveria estar com. Afasto esses pensamentos quando ela me abraça. —  Bom dia. — Disse tirando o sorriso dos lábios ao nos olharmos. —  Bom dia. —  cerro o cenho. —  O que? — Lia,Maria esta na escola. Continuamos andando. Meu estomago gelou e eu só consigo sentir uma queimação surgir pelo meu corpo. —  É hoje que irei falar com ela. —  Travo o maxilar me lembrando de Bernardo e me sinto muito tensa em relação a isso. — Ela esta vindo aí. —  Julia diz num sussurro. O Barulho do coturno dela é sombrio. —  Lia! —  Ela sussurra. — Ola,Maria. —  Eu a olho bem profundamente nos olhos. meu estomago novamente se revira mais ainda,parece que nunca estive em frente a ela,parece que ela é uma farsa. — Você tem algo para falar comigo? —  Ela me pergunta já como se soubesse.   Eu digo —  Tenho muitas coisas a serem esclarecidas. Ela sorri num horrível deboche. — Por que você nunca me contou a verdade? —  Eu a pergunto indignada.  —   Por que mentiu para mim? —  Ela diz com a pupila um pouco dilatada. — Está saindo com o Bernardo a quanto tempo? Sinto o que eu mais temia me dar um tapa na cara. —  Não saio mais com ele. —  Por que você foi tão falsa comigo? — Ela resmunga. — Eu dizia o tempo inteiro o quanto eu o odeio. —  Por que você nunca me disse que é lésbica. —  Ela me para boquiaberta e abaixa um pouco a cabeça. — Ele te falou isso. — Os olhos dela se marejam. — Ele te contou uma coisa que eu não queria contar. —  Porque você acha que eu sou homofóbica? —  Porque eu te acho imatura. —  Suas palavras acabaram de partir meu peito ao meio. — Você odeia uma pessoa que não faz nada para você.—  Altero a voz estupidamente irritada.  — Você não sabe o que esta falando. —  Ela mantem seus olhos fixos aos meus. — Sei sim. — Estou realmente estressada. — Você nunca me disse que gostava de garotas,porque me acha imatura? Então eu nunca signifiquei nada para você? Cerro o cenho. — Você é correta demais para saber das coisas que eu faço. —  Engulo em seco. —  Sei como sua mãe é uma homofóbica,e fiz o possível para vocês não saberem,para eu ter a sua amizade,mas você pisou nela. — Eu fiz tudo por você,Mariah.—  Suspiro. — Te amei como uma melhor amiga. Coloquei minha mão no fogo por você. Cheguei a acreditar que a gente não tinha segredos. —  E você acabou se tornando um. —  Ela fala,e Julia aperta o meu polegar.  — Eu só quero que você saiba que eu não estou do seu lado em relação a Sophia. — Eu digo sem maldade. —  Não fala o nome dela. —  Ela altera a voz e eu sinto raiva por isso.—engraçado o que ele pode fazer com as pessoas. —  Cale a boca. —  murmuro. — Você não sabe o que esta falando. —  Sei sim. Ele faz as pessoas se apaixonarem por ele,mas o problema é que ele faz as pessoas erradas,as pessoas que eu amo. Ela coloca as mãos no peito e uma lágrima se escorri de seus olhos. —  A Sophia nunca te amou,e mesmo assim você insistiu.—  Sinto uma lágrima rolar no meu rosto também. — E depois,veio a odiar um garoto por causa disso,por ele se apaixonar e as pessoas se apaixonarem de volta por ele. Ele não tem culpa de nada disso,Maria.  — Ele te contou tudo! —  Ela nega com a cabeça. — Eu ainda cheguei a acreditar que ele não te contaria. Ela cuspe as palavras. — Sim! — Mas,me deixou. —  Eu estou muito triste com você,você traiu minha confiança. —  Diz com as lágrimas nos olhos. —  Você mentiu. Você escondeu. Você nem pensou em me falar que queria tentar algo com ele. E eu? — Você também me deixou triste. Você me fez eu me sentir que não sou importante para você. Como se eu não significasse uma amiga para você. Eu não estava nem ai para ele,ele me implorou ajuda e eu aceitei ajuda-lo. —  Sempre sendo solidária com as pessoas erradas. —  Ela sussurra.— —  Ta apaixonada por ele,né? Saiba que ele nunca irá te amar. Ele só amou uma pessoa. —  Mas uma lágrimas desce dos olhos dela,e agora dos meus. — e essa pessoa esta morta. Escutar isso é como uma tragédia. —  Amigas,vocês não precisam ficar jogando coisas na cara da outra. —   Julia sussurra. — Amiga droga nenhuma. —  Maria Clara se altera. —  Você é outra que a ajudou mentir. Foram anos de amizade,para chegarmos nesta situação? — Eu só sinto repudia dele por fazer isso com você,Lia. — Maria resmunga.— Você é mais falsa que eu imaginava,Julia. —  Tenho pena de você,Maria Clara. —  Julia sussurra. —  Não tenha,não precisa ter. —  Ela morde os lábios.—  Você não precisa mais falar comigo,Lia Bradd. Já fez a sua escolha. — Eu não o escolhi,só acho que você esta errada. — Eu coloco as mãos no bolso. — Você vai mesmo estragar tudo por causa de um garoto idiota que partiu seu coração? Pergunto. — Ele não partiu só meu coração não evitando ela de ir para a cachoeira,mas tirou minha alma. —  Não seja tola de ser egoísta a esse ponto.—  Resmungo. — Você nunca vai me entender,porque não esta no meu lugar. Não podemos medir a dor de ninguém. —  As pessoas tem disso,querer questionar a dor e o ódio dos outros.—  Maria clara fala mais alto. Lia se descontrola. —  Você quebrou a nossa promessa de nunca brigarmos por alguém,por nenhum garoto,por nada,e eu sei o porquê,porque você sempre gostou de garotas. —  Descobriu tarde demais. —  Você nunca foi minha amiga.  —  Eu sempre fui sim. Só queria te proteger e acreditar que vocês três seriam as minhas únicas amigas de verdade,mas estava errada. —  Ei! Eu estou aqui por vocês.— Fala Julia,Maria a ignorou. —  Você saindo com meu maior inimigo.—  Como ela pode chamar uma pessoa que nunca a fez mal,de inimigo? Egoísta. —  Eu acho que deveriam ser amigos. Talvez assim a dor seria menor. —  Você não sabe do que ele é capaz! — Fala Maria. —  Você não sabe o que eu passei para superar por causa daquele idiota. —  Nós nunca sabemos do que as pessoas são capazes. Uma lagrima cai dos meus olhos e Linda chega neste exato momento. Essa garota chega sempre nos piores momentos. — Vejo que alguém já descobriu tudo.— eu a olho incrédula. —  Cala a boca,Linda. — Maria Clara grita com ela. — Ele já sabia dessa palhaçada. Já sabia que eu não me deitava com seu papai. Já sabia de tudo. — Como assim? — Acha mesmo que ele namoraria comigo? Ele nem ao menos me amava e eu sabia disso. Ele jamais seria capaz de me amar por causa da minha,Sophia. Diferente de você,mesmo ela estando morta,eu jamais a trairia. — Ta bom,Linda.— Vaza.  —  Você acha mesmo que o Bernardo não iria me contar. Que eu te daria um soco na cara sem querer? Eu fiz de propósito por causa daquele garoto,eu manipulei ele para ele ir atrás de você. —  O que?  Continuo a olhando boquiaberta. —  Para,Linda. —  Maria a puxou pelo braço. — Não sabia que a Maria Clara fez tudo aquilo aquele dia porque eu mandei? —  Ela negou com a cabeça e eu neguei junto. —  Não estou entendendo o que quer dizer. —  Ela não esta querendo dizer nada. —  Victória chega e puxa os braços de linda. Eu estou aos prantos tentando encaixar o que ela acabou de me dizer... Ela diz que tudo isso foi uma farsa? —  Não. — Julia disse. — Não escuta ela. — Me escuta,sim. — Ela olhou para trás. — Se bobear eu sou sua unica amiga aqui. Diga que é mentira. Ele chorou nos meus pés. Ele disse que sentia muito pelo seu pai,porque o pai estava namorando sua namorada. Ele queria se vingar de Linda. Ele fez tudo isso por que? Tola Lia,como sou tola. Ele estava chorando por causa de Sophia,porque sentia falta dela e porque ela parecia comigo. EU ODEIO SER COMPARADA A ALGUÉM.  Como eu não pude sacar? Era um joguinho manipulador. Entendo porque ele chorou nos meus pés sem nem me conhecer. Ele estava vendo Sophia,em mim. — Droga! Sussurrei olhando para o rosto de Linda,que agora não existe nenhum sorriso,parece até que sabia o que eu estava sentindo. — Me solta,Victória. —  Cala a sua boca. —  Ela sussurrou com violência e puxa Maria,que sai aborrecida com seus barulhentos coturnos. —  Você age como se não soubesse Lia,mas você sempre sabe o que vai acontecer no final. Linda balbucia,essa palavras são claramente minhas. —  Cale a boca. — Eu só não quero parecer com a Sophia, Ter conhecido o Bernardo,em geral,ter voltado a estudar aqui. — Você não tem nada a ver com Sophia,porque ela era burra. —  Cale a boca,Linda. Fala Maria,mas ela não fala isso para me defender e sim Sophia. —  Eu odeio você,Linda. Linda me olha agora sarcástica e passou a mão em sua barriga. —  Agradeça, o filho não é do seu amorzinho. — Eu travo o maxilar. — E nem do seu futuro sogro. —  Eu nunca mais quero ver aquele mentiroso. — Bato os pés. Ela ri sarcástica. —  Você já esta até travando o maxilar como ele faz. — Eu grampeio os olhos. — Ele não é meu amor,ele estragou tudo e eu não quero mais saber dele. cuspo as palavras —  Lia,vamos. Julia puxa meus braços,estou queimando de ódio. —  Que pena que você esta com raiva,ele esta com raiva de mim,porque neste momento ele deve esta em algum lugar com o coração muito partido. Rosno. —  Pare de me comparar com a Sophia. — Relaxa,se ele estiver apaixonado será pela Lia. A Sophia,já. Ela faz um triste olhar  —  Já está morta. Ela me olha com um olhar assustador e vira as costas para mim. Eu cerro meus punhos e olho furiosa para Maria que agora estava indo em direção a saída da escola,perturbada,nunca a vi desda maneira em toda minha vida. Eu não consigo acreditar nisso tudo que venho descobrindo. O Bernardo não namorava com a Linda,por isso ele dizia,batia o pé que não era o pai da criança que Linda está esperando. O Pai dele também não é o pai. A Maria ajudou em alguma armação,a Maria é lésbica.Eu espero não descobrir mais nada,porque isso pode me colocar para baixo. — Maria Clara. — Nós eramos tão ligadas uma a outra,que chego a pensar que só eu era ligada a você. Suspiro. Prometemos uma a outra a nunca brigar por garotos ou até mesmo brigar por qualquer coisa,por mais séria que fosse,por que agora a promessa esta quebrada?
Marlla Felisarda
0 notes