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#Trágico Amanhecer
lizzie4iu · 4 months
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Após a designação da missão que partilharia com Ethan, Lizzie recebeu a profecia do Oráculo com grande preocupação.
"Não haverá percurso dividido. Deverão ir por lados opostos e assistirão o fim de todas as coisas na forma a qual conhecem".
A sentença proferida pelo oráculo pulsava na mente de Elizabeth enquanto preparava a mochila de sua viagem. Ela se negava a aceitar a interpretação que havia criado precipitadamente. Não mais poderiam caminhar em união, não haviam chances de que aquela relação obtivesse frutos bons o suficiente para que aquele sentimento pudesse perdurar por tantos anos conforme o que fora almejado por Elizabeth.
Não aceitaria a solidão tomar cada pedaço de si novamente, não após a compreensão do falecimento de seu pai. A solitude já havia sido substituído por boas companhias e os hábitos de fuga já residiam no passado. Sua vida estava em um marasmo delicioso no qual ela desfrutava o prazer de ser, apesar de tudo, uma "pessoa normal".
Não poderia sentar sobre sua cama e aguardar o horário daquele fim trágico romper com seu sossego. Entre as quedas de suas lágrimas, armazenava dentro da mochila as lembranças de cada pessoa com a qual conviveu durante aquele período no acampamento, deixando para trás qualquer vestígio de Ethan que pudesse lhe fazer repensar sua escolha tão precipitada. As fotos que tiraram juntos, a camiseta a qual usava para dormir, o colar que havia ganhado como presente de aniversário. Tudo fora deixado na gaveta da mesa auxiliar, como se naquele compartimento houvesse um caixão para tudo de positivo que haviam presenciado até ali. Sem a piedade de levar consigo o perfume o qual usava sempre que tinham os encontros românticos no campo.
Antes do amanhecer, fugiu pela fronteira mágica que cercava o acampamento. Desacompanhada. Miz, seu bastão mágico, estava prestes a ser esmagado em sua mão direita, tamanha a pressão que aplicava sobre ela. Chorava ruidosamemente enquanto tentava fugir das lembranças e vislumbres do rosto do amado. Pensava que a sua decisão pouparia a vida de Ethan, que não seria enviado àquela missão e que, consequentemente, não cumpriria a profecia. Acreditava que conseguiria alterar o futuro através de uma mudança drástica de pensamentos.
Refugiou-se na antiga residência do pai, escondendo-se de monstros e de semideuses durante dois anos. Optou por forjar sua morte após descobrir que uma equipe de resgate havia sido enviada para sua recuperação. Através de uma carta de despedida enviada à Quíron, a qual foi lida pelo diretor e entregue a Ethan, anunciou seu suicídio e pediu para que a perdoassem por sua decisão.
No terceiro ano sozinha, Lizzie se mudou para New Orleans, residindo no centro da cidade e atuando como secretária em um escritório de contabilidade.
No quarto ano, Lizzie começou a se relacionar com outras pessoas e, devido ao constante receio de gerar um novo trauma, não dava continuidade aos relacionamentos que começavam já sentenciados ao fracasso.
No quinto e sexto ano, dedicou-se a montar uma pequena loja de objetos de decoração, assinando com o sobrenome da família de sua avó paterna e tornando-se Elizabeth Killian.
No sétimo e oitavo ano a loja passou a prosperar, obtendo objetos mágicos como itens decorativos e ofertando cada vez mais lucro para Elizabeth, que estava experienciando uma vida confortável após tantos anos de sofrimento. Propôs a si mesma que daria uma nova oportunidade para o amor e assim o fez. Neste ano conheceu um homem que conseguiu, parcialmente, tê-la nas mãos.
No nono ano havia começado o namoro com o chefe de cozinha que rondava seus caminhos há certo tempo e sua casa vivia perfumada pelo cheiro de temperos e comidas refém saídas do forno, facilitando ainda mais que passasse despercebida pelos monstros. Passaram a dividir a mesma casa e esboçar planos para o possível amanhã, enquanto o fantasma do antigo amor ainda a visitava vez ou outra.
A casa possuía músicas proibidas, apelidos proibidos e limites acerca do passado de Liz. Ela podia jurar que ouvia som da risada de Ethan pela casa, assim como sentia seu cheiro em suas roupas. Sonhava com o possível filho, a possível casa e as possíveis viagens. A mobília do quarto infantil seria linda e iria escolher uma casa de campo distante de tudo para que pudesse viver cada segundo de sua vida junto ao seu amado.
Foram nove anos. Nove anos que passaram em um piscar de olhos.
Ao descer do carro, estacionado em frente ao seu lar, abriu o porta malas para retirar as sacolas de papel recheadas de insumos para a casa. Legumes, leite, farinha e açúcar. Pegou a embalagem nos braços e, ao erguer a cabeça, ouviu o som de passos se aproximando.
Um arrepio percorreu sua coluna e, notando a fragilidade a qual se encontrava, largou rapidamente das embalagens e se virou na direção do passos, buscando seu bastao mágico no bolso traseiro da calça jeans. E ali, das sombras noturnas, o vento trouxe um perfume único de uma pele conhecida.
"Quem está aí?" Exclamou com rispidez "Vamos, diga!"
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apavorantes · 2 months
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THIS IS A STARTER FOR @lcianhale.
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O amanhecer estava a apenas alguns minutos de distância quando Bishop saiu do chalé 33. Depois de avaliar o dano causado nele pelos tremores com Rohan, descansar não parecia uma opção, tanto pelo estado trágico em que o chalé se encontrava quanto pelo caos que ainda se alastrava pela colina. Alguns semideuses não tinham mais onde dormir, enquanto outros corriam para um lado e para o outro desesperadamente para auxiliar no conserto do Acampamento ou na cura dos campistas mais novos.
Em meio àquela loucura, havia uma pessoa que Bishop precisava ver. Ela foi até o chalé 7, encontrando muitos filhos de Apolo enlutados pelo falecido irmão, mas nenhum sinal de quem estava procurando. Na área da cachoeira, onde a festa dos conselheiros teve um fim trágico, só restavam os pobres coitados que Quíron castigou a limpar os restos da comemoração e caçar pégasos desaparecidos. Então, finalmente, foi na enfermaria que o encontrou, fazendo-se útil como só ele tentava ser até diante de uma perda. Lucian Hale havia amanhecido cuidando de semideuses machucados. Bishop, porém, não tinha ajuda alguma a pedir a ele — só queria saber como estava seu melhor amigo.
“Luce.” Chamou ela, a mão repousando delicadamente no ombro do amigo. Esforçava-se para manter a expressão o mais neutra possível, mas sentia o nó formando-se em sua garganta ao encará-lo. Não queria chorar na frente dele, pois só o preocuparia mais. “Quer descansar um pouquinho?”
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ameliakvh · 1 year
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Quando você passa pelos corredores da academia, todos se atentam aos seus passos, afinal é a grande AMÉLIA KLEIN VON HANSEN, a rainha viúva da ÁUSTRIA, tendo nascido em INNSBRUCK no dia QUATRO DE FEVEREIRO DE 1996. Mesmo sendo ARGUMENTATIVA E PRECIPITADA, você conseguiu chegar ao 9º ANO, porque também é bastante ALTRUÍSTA E INTELIGENTE ainda com a tenra idade de VINTE E SEIS ANOS. Dizem que se parece com ABIGAIL COWEN, mas são apenas boatos!
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Name:  Amélia Klein Von Hansen
Age: 26
Current Title: Rainha (próxima em indicação ao trono da Áustria)
Traits: Gentil, animada, curiosa, argumentativa, precipitada, ingênua.
Sign: Aquário
Alignment: Lawful Good
Sexuality: Bissexual
Clubs and extras: Cursa História. Clube de dança. Aulas de Primeiros Socorros. Esgrima.
Squad: Artes
Aesthetic: Ballet. Livros antigos. Coroa de rosas. Espada de Esgrima. Amanhecer. Flores. Saídas furtivas.
Biography
Amélia nasceu em uma manhã calma de fevereiro em Innsbruck, Áustria. A filha dos barões mais amados da região logo se tornou muito conhecida, tanto pela sua beleza e sua simpatia quanto por sua curiosidade e ingenuidade. Amélia, ou Mia, como preferia ser tratada, cresceu rodeada por ótimos tutores, como era esperado de alguém com título de futura baronesa e aprendeu rápido tudo que era esperado. Seus pais sabiam que a filha tinha um futuro brilhante e que, de certo, envolveria os maiores sonhos da mais nova Von Hansen: crescer como uma grande bailarina e, futuramente, assumir as responsabilidades como baronesa de Innsbruck. O último sonho sendo mantido apenas em respeito aos desejos de seus pais, já que a nobreza nunca coube muito nos trejeitos de Mia.
A personalidade de Mia, com sua curiosidade, alegria e energia atraía facilmente as pessoas em sua direção, fazendo com que desenvolvesse laços facilmente tanto em sua terra natal quanto fora dela nas diversas viagens que fazia junto aos pais pelo mundo. Entretanto, sempre foi recatada e muito bem comportada graças aos ensinamentos de etiqueta seguidos à risca em situações que pudessem levar a um envolvimento mais profundo. Negou diversos pretendentes não oficiais que encantavam-se por sua aparência e maneira de interagir. Sabia que era um risco ter qualquer relação romântica já que seus pais pretendiam fazer com que seu casamento fosse político para ajudar a região que seu pai governava, que fazia um tempo não prosperava tanto. Mia, sem outra opção, sempre muito obediente e compreensiva, concordou com esse pacto reprimindo qualquer sentimento que pudesse ter por outras pessoas.
Esses planos, no entanto, foram postos em um hiatus indefinido quando a própria rainha da Áustria convidou Amélia para ser sua dama de companhia no palácio. Sem muitas delongas, foi enviada para capital viver o que Amélia pensava ser o sonho de qualquer dama da realeza. A rainha era exigente, mas era perceptível o cuidado para com a pequena Von Hansen que se adentrou na corte de maneira tímida e hesitante, sendo sempre presente ao lado da monarca que, na época, tinha pego uma doença que se espalhava sorrateiramente por seu corpo. Esse fato, todavia, não impediu que os olhos do rei recaíssem sob a garota. Em um primeiro momento, Amélia ficou hesitante mas bastante lisonjeada pela atenção que recebia do rei em alguns momentos do dia. A percepção de Mia mudou quando as visitas se tornaram mais frequentes, envolvendo presentes e pequenos flertes. Por mais desconfortável que estivesse, ela se manteve simpática e acessível ao monarca, não poderia negar as vontades dele, por mais que desejasse fazê-lo.
Todo esse cenário teve uma reviravolta extrema quando a rainha faleceu. O rei, que já estava em um processo de lento, mas determinado, cortejo acabou propondo casamento. Em poucos dias a vida de Mia e seus sonhos, que escorregavam lentamente por seus dedos, foram arrancados de seu alcance. Tudo se maximizou quando o rei, em um acidente trágico, faleceu meses depois e em uma decisão do conselho da Áustria, Amélia foi designada como sucessora do trono e futura rainha.
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palavrassussurradas · 2 months
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Você já parou para apreciar a beleza do fim da tarde? É um dos momentos mais lindos do dia! Ele nos ajuda a perceber que nem todo fim é trágico, alguns são necessários e anunciam a chegada de algo novo!
- Ingrid Maciel - O Amanhecer da Alma
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O amanhecer deste sábado (9) trouxe consigo um grave acidente que abalou Curitiba e sua Região Metropolitana. Um acidente entre dois ônibus do transporte coletivo deixou mais de 40 pessoas feridas, algumas em estado crítico. [caption id="attachment_4388" align="aligncenter" width="1200"] Acidente entre dois ônibus em Curitiba deixa vítimas em estado grave - Foto: redes sociais[/caption] Acidente entre dois ônibus no centro de Curitiba A tragédia ocorreu no coração da capital paranaense, em um cruzamento movimentado entre a Avenida Visconde de Guarapuava e a Travessa da Lapa. Os protagonistas desse acidente foram um biarticulado que fazia a linha Santa Cândida/Capão Raso e um articulado que operava na rota Fazenda Rio Grande/Curitiba, conforme informações da Polícia Militar (PM). Infelizmente, esse trágico acidente deixou um rastro de destruição. Pelo menos 15 pessoas foram gravemente feridas. Entre as vítimas, uma mulher teve seu pé amputado quando ficou presa às ferragens. Além disso, outras 25 pessoas foram encaminhadas para o Hospital Evangélico com ferimentos leves, mas que ainda assim causam preocupação. [caption id="attachment_4389" align="aligncenter" width="1200"] Acidente entre dois ônibus em Curitiba deixa vítimas em estado grave - Foto: redes sociais[/caption] A Investigação e Causas O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) está conduzindo uma investigação minuciosa para determinar as causas precisas desse acidente terrível. Preliminarmente, foi relatado que o motorista do ônibus articulado avançou o sinal vermelho após sofrer um mal súbito. Esse incidente serve como um triste lembrete da importância da saúde e bem-estar dos motoristas, que estão nas mãos da segurança de inúmeras vidas diariamente. A colisão resultou em um poste derrubado, uma cena de caos e desespero. A fiação de energia elétrica caiu sobre os veículos, complicando ainda mais os esforços de resgate das vítimas.  Socorristas, a polícia e os bombeiros trabalharam durante a manhã para resgatar os feridos e conter a situação. Em declaração, a Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (AMEP-PR) lamentou profundamente o ocorrido e prometeu apoio integral às vítimas e suas famílias. Este acidente deixa claro como ações imediatas e eficazes são cruciais para minimizar danos em situações tão delicadas. Quer saber mais notícias sobre nossa cidade? Entre para o Grupo de Whats do JB Curitiba!
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yulyeong-hq · 1 year
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Bem-Vinda, @yul_alaska! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Kang "Alaska" Hayun. Faceclaim: Tiffany Young - SNSD. Nascimento: 13/07/1991. Nacionalidade e etnia: Estadunidense, Sul-coreana. Ocupação: Estudante de Artes na Kyungdong University. Bairro: Joyang-dong.
TW na bio: Adultério, pobreza extrema, prostituição, morte de criança, menção a aborto, perseguição.
BIOGRAFIA
Os galhos farfalham ao primeiro sinal da brisa noturna que abençoa a Texas anciã, o acalento do lar não contempla Yina cujos gritos se ouvem em três quarteirões. A mão fria e os dedos solitários traduz o abandono durante o parto caseiro, muito embora seus pais não fossem a favor de ter uma filha que abortou um recém nascido eram também aterrorizados com a ideia de ter sua primogênita conhecida na cidade como mãe solteira. Já passa a hora das bruxas e Yina não expele criança alguma, é somente na manhã seguinte que se escuta dois choros finos em um coro atroz, na banheira suja da fazenda em que se refugiou.
A gemealidade acomete Alaska mas enquanto ganha meses de vida sua irmã perde o rubor, não suportando o terceiro mesversário. Infeliz e trágico fim traz a possibilidade de sobrevivência de Alaska, que seria agora a única boca para Yina alimentar. Fazenda é sinônimo de riqueza nas vastas cidades agropecuárias, mas não nas margens do Rio Grande. As vielas de Escobares abrigam Yina e Alaska que não ousam retornar a Houston, pela ameaça iminente do seu genitor que não poderia permitir que a esposa descubra o caso alheio ao casamento, que fatidicamente gerou um fruto. Dois, entretanto o adeus precoce reduz a família amaldiçoada e praguejada por outrem; familiares, progenitores e por consequência os céus aparentam estar conspirando contra elas também.
Amanhece em treze de julho com o silêncio das aves desnutridas que não mais possuem força para cacarejar no terreno, Alaska completa dez anos como uma garota humilde. Seus livros usados são o único universo que conhece e permite que viaje para fora de Escobares. Traça histórias em papéis usados e estuda num colégio cujas paredes mofadas pedem socorro mas o governo fecha os olhos para a população que vive abaixo da linha da pobreza. As poucas economias se unem para presentear Alaska em seu décimo aniversário entretanto o presente não é algo aleatório para agradar o aniversariante, a escassez demanda que seja direcionado para algo requisitado previamente, e Alaska sempre quis conhecer a tão famosa Disney.
Os grandes castelos e o happy ever after fê-la nutrir uma paixão descabida pelo mundo fantasioso que é o universo da Disney. A pirataria facilita o conhecimento exacerbado ao ter assistido quase todos os filmes disponíveis na tela minúscula e trincada do celular da matriarca. Alaska tira do armário sua melhor roupa, aquela que conta os rombos ao invés de se perder por entre eles e se emociona com o presente. Sente culpa pelo dinheiro gasto em trivialidades mas principalmente porque sua mãe comumente a proíbe de pedir por alimento ou qualquer coisa cuja finalidade não seja contemplá-la no dia do seu aniversário. No treze de julho há três anos atrás, quando completou sete, Alaska pediu por um jantar que não fosse produzido pelos poucos animais na fazenda e descobriu a proibição quando ouviu o choro esganiçado da sua mãe em desespero durante a madrugada daquele dia, sua feição não melhorou por uma semana e a mulher quase adoeceu de tristeza.
Viver na miséria não era o ideal de Yina que descontente retorna a ideia do aborto temerosa pelo futuro da filha no lugar insalubre que vivem, porém a perda de um filho era suficiente para torna-la vitima de sindrome do panico, duas seria sua ruina.
A passagem de Alaska pela Disney contabiliza mais algumas cicatrizes em seu âmago, quando o ditado que se escuta é “quem faz o ladrão é a oportunidade”. Yina cujo dinheiro se limita a entrada no parque percebe as orbes abrilhantadas da filha ao enxergar cada detalhe minucioso do parque, a melancolia recai quando compreende que não haverá a possibilidade de Alaska conseguir qualquer souvenir do passeio, então, a deixa esperando em um brinquedo temático da Cinderella e nunca mais retorna. A impúbere é retirada aos prantos do parque por policiais, já havia procurado pela mãe nos quatro cantos e se via abandonada enquanto os outros a encaram com pena. Aflita e ansiosa não compreende a motivação dos policiais, porque até alguns momentos atrás estava se divertindo em seu aniversário até que descobre a causa da sua mãe não ter voltado para buscá-la: Yina foi presa em flagrante roubando um artigo da loja que, para seu azar custa suficiente para ser levada para a delegacia.
Yina recebe uma sentença de seis meses enquanto o juizado avalia a situação de Alaska. Não havia paternidade registrada e seus parentes mais próximos eram os avós que recusaram-se a manter a garota sob tutela, assim a junção finda na porta de um orfanato em Orlando. Cujos passou seis meses e, quiçá, foram os mais felizes de sua vida. Alaska tinha horários para comer e programas sociais para distrair a mente, além das aulas particulares porque a escola em que estava matriculada não é contactável no momento. Muito embora a localidade seja benéfica para Alaska que evade da miséria para uma situação onde se mantém com as três refeições do dia, sente falta da sua mãe. De forma que nas aulas de pintura e desenho, apenas existem traços que intitula família. Onde está ela, sua mãe e irmã de mãos dadas como se o destino não houvesse as traído.
Os seis meses passaram depressa, a impúbere retorna para a fazenda mas somente para descobrir que sua mãe se casou. Durante aquele tempo ela trocou correspondências com um homem enquanto estava na cadeia e que se casaram, a problemática é que o homem não morava na cidade, tampouco no país ou mesmo continente. Somente aos treze Alaska descobriu que se tratava de um refugiado Norte Coreano que se estabeleceu em uma cidadezinha na Coreia do Sul e que agora, três anos após o casamento, havia cansado de trocar correspondências eletrônicas. Ambos conspiraram para que Alaska e Yina conseguissem passagens para sobrevoarem, o que não significou nada para Alaska que não mantinha amigos e tampouco raízes naquele âmbito tão horripilante.
Aos treze Alaska se muda para uma cidade pacata chamada Sokcho, o idioma causa estranheza à primeira vista e continuamente sente-se deslocada no âmbito onde parece um péssimo lugar para se encontrar. A idade atual é a mais latente da adolescência, quando urge a besta acometida pela vontade de ser um indivíduo. É nessa idade que descobre sua sexualidade enquanto assiste filmes com belas atrizes e compreende que sua atenção não será roubada pelos galãs, principalmente quando é o Leonardo di Caprio contra a pompa de Kate Winslet.
Apesar da descoberta houvesse sido precoce, Akaska jamais ousou confidenciar para ninguém temerosa que sua relação com a família que agora tinha pudesse mudar. Viviam em um trailer abandonado no bairro de Daepo-dong escondendo-se a cada reflexo de sirene que poderia ser um camburão ou qualquer ambulância, por sorte (se é que pode-se chamar assim) o bairro é abandonado pela lei, e o caos é fomentado dia após dia, permitindo que um refugiado tenha a chance de viver sua vida.
Alaska não frequentou a escola e findou seus estudos em casa, tomou gosto pela leitura e não permitiria que sua situação financeira atrapalhasse sua ambição de estudar. Por isso, ainda nessa idade pequenos delitos começam a surgir, como quando livros da biblioteca nunca são devolvidos - ou pior - quando simplesmente pega mais livros do que a locação permite. Há duas caixas em “seu quarto” cobertas por diversos livros que vão de conhecimento à aventura, e esta, Yina finge que não vê.
Não tardiamente Akaska adentra um programa comunitário para aprender pinturas, obviamente o ensino não contempla o dom daqueles que almejam tornarem-se artistas entretanto a impúbere não se acanha ao participar. Durante sua estadia no orfanato aflora o interesse por desenho e artes, sendo um dos poucos momentos - aqueles quando está pintando - que não se perde em pensamentos criminosos ou utópicos.
O desejo e ambição de subir alguns degraus na vida começam a ser percebidos quando Yina percebe que Akaska não mais traz livros para a sua caixa de pequenos delitos, mas sim, tecidos caros e uma máquina de costura, porém o desejo nem sempre se traduz na execução onde ficou claro que Akaska não tem o menor talento para moda.
A impúbere então retorna para o centro comunitário e as aulas de pintura preenchem seus dias, a cabeça preenchida aparentemente funciona para Akaska que não se perde como os outros jovens da região, mas a situação muda drasticamente quando seu padrasto é morto com uma bala perdida enquanto retorna do trabalho para casa. Akaska torna-se a principal provedora da sua casa e por isso recai nas drogas, hoje faz faculdade de Artes com o dinheiro do crime (assim como também tem uma ajuda de custos cedida pelos amigos milionários que também lhe colocaram no caminho do crime) tentando sair desse meio a todo custo, mas aparentemente, a adrenalina que suas vendas e a participação causa torna-a uma outra pessoa, uma pessoa viva como jamais fora. Akaska se muda para outro bairro enquanto envia toda a quantia que consegue para a mãe que não mais vive na cidade.
As alegações do porque Akaska subitamente se tornou alguém com condições de pagar o aluguel recaem para os amigos que parecem ser um ótimo álibi quando o assunto é: Akaska está sendo patrocinada pelos milionários, a história dela é tão triste, eles devem estar fazendo caridade.
Entretanto algumas pessoas especulam que a púbere está viralizando com algumas pinturas, entretanto o preço que consegue nelas são extremamente baixos, muito embora ninguém venha a saber, toda a problemática reside no fato que Alaska vez ou outra precisa além de mandar dinheiro para a sua mãe, cobrir os gastos do seu pai também. Um homem extremamente insano que atingiu a idade onde as consequências cobram pelos atos. Ele é viciado em iniciar negócios e não conseguir pagar por eles, a última vez que soube de algo assim deixou a mulher desnorteada em demasia pois descobriu que sua mãe resolveu dar uma segunda chance para o homem e ele abriu um restaurante de comida Japonesa num bairro norte americano que é famoso pela imigração dos asiáticos, a quantia imensa para abrir o restaurante foi toda um empréstimo do branco local e quando o negócio veio a falência, o rombo foi tão grande que o banco exigiu o imovel que sua mãe morava visto que ele o havia colocado como garantia. Todas as economias de Alaska então se foram por causa dessa situação e hoje ela sobrevive para além da arte, mas dos pequenos delitos que comete.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos. TW: Tripofobia.
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takayoung · 1 year
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Queime
Eu não sei o que quero ser quando crescer
Não sei se permanecerei feliz ao amanhecer
Não sei se minha dor algum dia vai me sufocar
Se algum dia eu realmente vou parar de te amar
Eu não sei o que o futuro vem a preparar
E sinceramente, todas as minhas expectativas incluem algo trágico que termina comigo a chorar
Todos os meus instintos me pedem para me preparar
Para poder colocar os sapatos, porque nós correremos sem parar
E sinceramente, é trágico a forma como eu sei que nunca serei feliz sem pensar em tudo que está sempre prestes a desmoronar
Mas nesse momento eu quero que todos os prédios peguem fogo, quero que meus sentimentos me façam transbordar
Porque só uma vez eu quero que tudo queime sem me preocupar
Pois definitivamente cansei de ser a única que tenta consertar tudo de errado quando as pessoas parecem apenas dançar no fogo cruzado como se isso não pudesse as matar
Talvez eu queira brincar com o fogo mesmo sabendo que pode me machucar
Afinal, eu sempre fiquei bem longe do fogo, mas isso nunca pareceu funcionar
O fogo queima e pode te machucar
Mas o mar também pode fazer você se afogar
Acho que não existe forma de fugir dessa incessante dor que sempre insiste em voltar.
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o-druida-ebrio · 2 years
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Trágico Amanhecer (1939) Dir. Marcel Carné
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thejusticereborn · 3 years
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20 fatos sobre Dawn Ann Allen
Dawn é um nome feminino. É de origem inglesa e seu significado é  “amanhecer”. Enquanto o seu nome do meio é Ann, sendo uma variante do nome Anna. Que por sua vez, é derivado de Hannah. Seu significado é 'favor' ou 'graça'. Ela e sua mãe compartilham o nome do meio, que é o nome da avó de Dawn.
Ela nasceu alguns minutos depois de Don. Ainda que isso não signifique muito agora, na infância isso costumava a incomodar bastante já que por vezes seu irmão gêmeo usava isso como pretexto para ganhar em uma discussão com ela.
Dawn assumiu uma postura de garota comportada e responsável desde tenra idade, grande parte disso para ser o equilíbrio e voz da consciência que faltava em Don. Ainda que ela por vezes fosse convencida em quebrar algumas regras e acompanhar seu irmão em suas travessuras, provavelmente para garantir que as coisas não passassem dos limites e saíssem do controle.
Ela apoiou Don quando ambos decidiram se tornar heróis, ainda que uma parte de si estivesse um pouco receosa e com medo. Mas frente a animação de seu irmão, ela soube esconder muito bem os seus sentimentos.
Dawn aprendia mais facilmente truques de velocista, como vibrar suas moléculas através de objetos sólidos e a criação de raios causados por energia estática. E sua conexão com a força de aceleração era maior do que a de Don, devido ao fato dela conseguir superá-lo em velocidade mesmo que por muito pouco. Também é indiscutível que Dawn seria capaz de voltar no tempo naquela época se tentasse, mas ela nunca realmente achou necessário fazer isso.
Ela tem 1,63m de altura. Sendo muito mais baixa de Don, mais de vinte centímetros de diferente de um para o outro. Dawn, porém é satisfeita com a sua altura e não liga muito para isso.  
Ela e Ceci Ramon são boas amigas, provavelmente veem uma na outra a irmã que gostariam de ter. Sendo com Ceci que ela consegue ser ela mesma e relaxar um pouco ao falar sobre alguma série ou sobre os quadrinhos que ambas ainda leem. E outras nerdices.
Contrariando os constantes atrasos de seu pai e irmão, Dawn é pontual e por vezes mesmo se adianta ao chegar mais cedo em algum compromisso mais sério. Ela é do tipo de pessoa que ainda faz um aplicativo de celular com vários lembretes de eventos e coisas de que precisa se lembrar.
Sua sobremesa favorita é sorvete de menta com biscoitos de gotas de chocolate. Ela costumava comer isto quase que diariamente, devido a seu metabolismo acelerado que a fazia precisar consumir grandes quantidades de calorias. Ela ainda o come, porém apenas uma vez por semana. Ou mais vezes, se ela estiver em um dia ruim.
O cantor favorito de Dawn é Ed Sheeran, sendo que ela provavelmente vai escutar alguma das músicas dele em seus fones de ouvido enquanto esta trabalhando em algum projeto científico. A sua música favorita dele é Perfect.  
Ela é muito boa cozinhando, tendo se arriscado na cozinha em tenra idade. Ela geralmente prefere cozinhar alguma coisa por conta própria do que comer fora de casa ou pedir algum delivery. E ela gosta de cozinhar para os amigos e familiares.
Ela é fã de musicais, um amor que herdou de Barry. Sendo que Dawn costuma assisti-los com seu pai pelo menos uma vez ao mês. Porém, enquanto seu pai gosta mais dos filmes clássicos, Dawn vai mais pelo caminho da Disney.
Ela adotou um cachorro que resgatou em uma missão como heroína. Dawn e Don o nomearam de Spark. Porém, é bastante nítido para todos que o cão tem uma preferência maior por ela do que pelo outro gêmeo.
Flash Girl era muito querida pelo grande público durante seu tempo como heroína. E Dawn costumava ter um relacionamento próximo com seus fãs, fazendo visitas em escolas e hospitais ao lado do irmão. Em questão de popularidade, por vezes ela conseguia superar os outros membros femininos da formação original da Justice Reborn em algumas pesquisas feitas online.
Dawn ficou presa na força de aceleração, como uma reação colateral por ter se esforçado demais e ultrapassado o seu limite em uma das missões. Esse ocorrido foi bastante traumático para Dawn, mesmo depois de tanto tempo que aconteceu. Ela conseguiu escapar sozinha da força de aceleração, mas isso lhe custou a sua conexão com ela.  
Ela ficaria em coma durante nove meses após conseguir escapar da força de aceleração. Quando recobrou a consciência, parte de sua memória havia sido perdida e aos poucos ela foi retornando. Porém, através de testes concluiu-se que Dawn não possuía mais seus poderes.
Dawn sentiu-se culpada ao saber que a Justice Reborn havia se separado após o incidente que aconteceu com ela. Era estranho acordar e saber que a antiga equipe da qual você fazia parte não existia mais. E ela ficou muito feliz quando eles retornaram alguns anos depois.  
Dawn dedicou-se ainda mais aos estudos depois que deixou o hospital, suas notas se tornariam quase perfeitas e ela ingressaria na faculdade para estudar ciências com o objetivo de se tornar uma cientista forense um dia como o seu pai.
Ela foi uma das primeiras a ingressar oficialmente na equipe de suporte da Justice Reborn, sendo convidada por James Kord. Ela é considerada a segundo-em-comando da Science’s Club.
Dawn não sabe se ela retornaria a ser uma heroína se recebesse seus poderes de volta. Porque ela conseguiu se recomeçar sua vida depois de um evento trágico de uma maneira que não imaginava. E parte de si está feliz em trabalhar nos bastidores e prestar apoio ao seu irmão e amigos.
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eternidadepoetica · 3 years
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se amanhecer e eu precisar transformar em prosa todas as nossas palavras você leria essas memórias como quem sente que libertou o espírito dentro de poucas linhas? por favor você me olharia com os olhos de quem diz que está tudo bem? você saberia se deitar ao meu lado e não reconhecer nossas noites na quentura do meu corpo? saberia tocar na minha pele depois de alguns assuntos pendentes? se eu te pedir por salvação você acolheria essa fragilidade e me olharia com os olhos de quem diz que está tudo bem? porque eu sinto que depois dessas imaginações eu vou precisar que você me faça acreditar que está tudo bem. e você consegue manter essa vontade de subir ao topo do mundo dentro de mim.
[eu tenho certeza que se a vida acabasse amanhã você teria tornado o fim do mundo menos trágico com esses olhos...]
— Aline Alló/Instagram
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proezas · 4 years
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espiralados
os dias tornam-se infinitamente cíclicos, trágicos os bichos de estimação de minha avó continuam, todas as noites nas horas letárgicas, numa posição fetal esperando por ela os dias, infinitamente circulares no cotidiano dos ônibus pela urbanização ensanguentada de nossa sociedade eles continuam, todos os dias, nesse mesmo movimento circunférico pelas avenidas da cidade e os meninos intrinsecamente espiralados pelas correntes do dia a dia vendem suas bugigangas seus adereços o disfarce da fome das mulheres vindas dos grandes apartamentos dos homens das obras inacabadas de algum engenheiro bem-sucedido na torrente de sol infinita de todos os dias os meninos vendendo sua vida a sua fome com os olhos esfumaçados de maconha para suportar a anti-lombra da ciclicidade diária à noite bem ao tardar as cabeças só janelas o cansaço a volta o pequeno jantar materno à espera os meninos às noites faminfinitas às janelas suas cabeças mirando o paradoxo das casas a incongruência das grandes disparidades e o medo da cor que carrega na pele meu deus os meninos dissolúveis mirando um não lugar algum tipo de futuro longínquo inalcançável o amanhecer soturno dos dias vestido de uma mesma roupagem que agora se tornou irreconhecível pelo desbotamento a mesma cara de minha mãe desfalecida pelo cansaço as notícias cotidianas em horário de almoço de estupros infantis e feminicídio a mesma ânsia o mesmo vômito a mesma anorexia perante a rotatividade das estatísticas as meninas transvividas sendo pisoteadas pela grande metrópole estampando em seus decotes e coloridos a hipocrisia desses dias circulamente infinitos, meu deus as gargalhadas os apontamentos os cochichos as traições os desejos os fetiches a injúria da subordinação misógina os dias, meu deus, silenciosamente cíclicos e aterrorizantes
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ricofog23 · 3 years
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 - O que foi senhor, esta passando mau?
 - Não, não é nada, só vem comigo.
 - Sim.
Renato termina as lições junto de Levi, Sandra ficara no seu apartamento, tinha consulta com o dentista.
 - Nossa cara, que chato sua mãe ter pego o tal objeto no quarto de sua irmã.
 - Foi muito ruim mesmo, sorte que a coroa é de boa, mais ou menos. Risos.
 - Depois de um longo sermão, penso eu.
 - Pois é, até seria um tanto mais trágico sem o tal dito sermão. Mais risos.
 - Mais e ai a Sandra, levou de boa?
 - Boassa.
 - Tomara que sim, sabe que garotas são um tanto imprevisíveis quando se trata de certos assuntos.
 - Como assim Levi?
 - Ah, sei lá, ela pode até ter ficado bem chateada e não ter deixado que você perceba.
 - Será?
 - Lógico meu, afinal ela também foi pega e sua mãe a chamou na xinxa.
 - Não pensei muito nisso e que palavriado é isso, xinxa?
 - Coisas do norte, já morei por lá.
 - Sei, vou ligar para ela então.
 - Por que não faz o seguinte, vai até lá.
 - Você acha?
 - Com certeza.
 - Certo, vou fazer isso.
 - Então faça.  Renato pede licença e sai para o banho, retorna só em toalha e se troca ali ao lado de Levi, este tenta mais não consegue, ele olha o amigo ali nú a procurar pela roupa.
 - Me deseja sorte.
 - Toda sorte amigo.
 - Falou.
Renato chega ali na porta do apartamento, com flores, chocolate e ingressos para um cinema, ele vai bater a porta e percebe esta só encostada, ele entra e ali na sala ouve ruídos, segue para o quarto dela e logo na porta entreaberta ele vê Sandra se entregar a outro garoto.
 - Sandra.
                      20122020................
                                              25
   Sandra se cobre enquanto o cara sai da cama ainda nú olha para Renato.
 - E você?
 - Sai fora cara.
 - Bem, vou meter o pé.
 Ele pega as roupas e quando se prepara para vesti-las.
 - Não, fique ai, afinal quem sobra aqui sou eu.
 Renato se vira para sair, quando Sandra.
 - Fique precisamos conversar.
 Ele pensa em olha-la e xinga diversos palavrões ali, se mantendo em calma diante ao outro que ainda esta ali, logo o rapaz se despede saindo deixando Renato e Sandra ali.
 - Me espere na sala, por favor.
 Renato sai e minutos depois Sandra vai a sala, senta na poltrona olhando para ele.
 - Me perdoe.
 - Não há nada para ser perdoado, você é dona de você.
 - Sei disso e sei que aji de forma cruel contigo.
 - Por que, por que não olhou para mim e terminou comigo antes disso?
 - Por que eu gosto de você.
 - Gosta, você não me ama, agora sim, entendi o significado de um e de outro.
 - Me escuta............
 - Escuta uma porra, minas eu te amava, amo ainda, sei lá.
 - Eu tinha que fazer isso.
 - O quê?
 - Eu gosto de fazer, sempre gostei, não me realizo só com um.
 - Cara, olha só a merda que você esta dizendo para mim, você tem noção do que acabou de me dizer?
 - Fazer o quê, eu sou assim, porra.
 - Quanto tempo?
 - Como?
 - Quanto tempo faz isso?
 - Bem antes de te conhecer, muito antes.
 - Meu, você é uma pi.................
 - Nem ouse terminar o que estava querendo dizer, se fosse contigo ai sim, seria normal afinal você é homem, pois saiba sou uma mulher e tenho sim desejos.
 - Sei então esse será o seu escudo, me desculpe MULHER MARAVILHA.
 - Porra mano, eu tô te dizendo, eu ainda quero ficar com você.
 - Sai, melhor eu saio, sabe, cansei de você, de tudo, da gente.
 Renato sai do apartamento, Sandra o vê bater a porta, grita algo e se perde em um choro ali na poltrona, Renato pede um carro por aplicativo, logo o mesmo chega e o rapaz entra, pede ao motorista que o deixe no clube de Leticia, O REINO.
 MInutos depois o veiculo pára frente ao clube, Renato desce acerta a corrida e entra no clube, ainda poucos frequentadores, logo duas garotas vem a ele, leva o rapaz a uma mesa ao canto, Jarbas vê pelo monitor e avisa a Leticia.
 - O que ele aqui, estou indo.
 Leticia logo aparece na mesa.
 - Olá Renato.
 - E ai, vim gastar um pouco e ter umas horas mais alegres para a minha vida chata.
 - Que bom, fico grata que tenha escolhido este lugar.
 - Pare disso e venha logo, se junte a nós, vamos beber um pouco, lembrar da gente, quem sabe.
 Leticia olha para o garçom que entende e já vem pegar o pedido.
 - Sabe, achei que não o veria mais meu gatinho especial.
 - Se enganou, vai me ver por muito tempo agora, acho que até enjoará.
 - Nossa, nem quero saber o que te fez assim mudar bruscamente, mais ja adoroooooooooo.
 - Então vem, vamos beber.
 - Agora.  Leticia se entrega ali em goles e risos, logo Renato recebe na boca um dadinho dado por ela, alguém de longe filma o momento e envia.
 Levi termina um lanche na cozinha, quando seu celular dá sinal de recebido.
 - O que será?
 Ao abrir, o vídeo de Renato no clube de Leticia, ela ali na mesa com seu amigo.
 - Que diabos esta acontecendo.  Outro toque, agora uma ligação, Levi atende.
 - Sandra.
 - Levi, por favor, faz ele me ouvir por favor.
 - O que houve?
 Sandra conta para o amigo o que ocorrera por telefone, Levi fica surpreso diante a revelação da amiga por gostos a outros rapazes ao mesmo tempo.
 - Nossa amiga, quem diria, bem safadinha você hein.
 - Por favor, você sabe onde ele está?
 - Não, mais logo vou saber.
 - Vai me ajudar?
 - Sandra, antes tenho que falar com ele, depois veremos seu caso, fique tranquila farei o que puder a seu favor.
 - Eu sei, obrigada.
 Levi desliga e faz uma ligação, logo ele entra num carro com 3 homens.
 - Para onde senhor?
 - Vamos ao clube de minha amada prima.
 - Mais senhor.......
 - Fiquem tranquilos, vai ser bem calmo dessa vez, podem confiar.
 - Sim senhor, mais saiba, estamos prontos para tudo senhor, tudo.
 - Por isso que os chamei, sempre gostei de estar entre os melhores.
 - Muito obrigado senhor.
 O carro pára frente ao clube, Levi já entra junto dos homens, o segurança da casa pede para revista-los.
 - Ficou louco, quer amanhecer abaixo do solo?
 - Mais...........
 - Sem mais.
 Levi empurra o cara que tenta segura-lo, logo o mesmo é contido por seus homens.
 - Renato.
 - Levi, como soube que estou aqui, o que faz aqui na realidade?
 - Vim te buscar.
 - Por que, aquela vadia da sua amiga te ligou, com certeza que sim, mais mesmo assim, como soube de meu paradeiro?
 - Falamos disso no carro.
 - Não, fique aqui comigo, por favor.
 - Hoje não, vamos.
 - Por que?
 - Só vamos Renato, por favor.
 Leticia se aproxima de Levi.
 - O que foi primo, olá?
 - Deixe ele ir.
 - Por acaso me vê segura-lo, prende-lo com amarras?
 Renato entra no assunto.
 - Primo, eu ouvi bem, vocês são primos?
 - Sim, eu sou prima de seu melhor amiguinho.
 - Como assim?
 - Ele não te disse?
 - Não, nunca.
 Levi só olha para trás e Leticia percebe que o caldo pode inflamar, outros homens vão se juntando ali, Jarbas surge com sua pistola escondida ao terno.
 - E então Leticia, vamos resolver ao gosto seu ou da família?
 Leticia olha para Jarbas e faz sinal para que retorne a sala de vídeos, ela vai a Renato.
 - Bem querido, acho melhor que escute seu amigo, ele só quer o seu bem, só isso.
 - O que foi, vamos todos beber.
 - Outra noite, hoje tenho um compromisso.
 - Onde, com quem?
 - Negócios Re, negócios.
 Jarbas surge novamente.
 - Senhora esta pronta, o carro ja esta a sua espera.
 - Obrigado Jarbas, esta vendo meu amor Re, realmente tenho que ir.
 - Sei, vai logo, vá fazer igual a outra, sei o que quer, cuidar daquele médico, seu namorado.
 - Meu noivo, gatinho, ele é meu noivo.
 - Tá, tá bom, não quero saber mais, vai logo.
 - Então tudo bem, tchauzinho.
 Leticia sai mais antes olha firme para Levi, o rapaz senta ali junto de Renato.
 - Lembre-se, me prometeu que nunca mais faria algo assim.
 - Me perdoe amigo, me perdoe.
 Renato inicia um choro, Levi fica ali com ele por alguns minutos, paga a despesa e sai com o amigo.
 Leticia do escritório assiste aquilo olhando a Jarbas.
 - Me traga aquela garota que esta junto do Renato.
 - Sim senhora.
 - Rainha.
 - Me desculpe, sim rainha.
 Jarbas sai dali, Leticia olha pelo monitor e esfrega as mãos.
 - Logo saberei o por que dessa revoada de Renato, certo é que já praticamente sei, mais tenho de ter a certeza, certeza de que poderei voltar a brincar com o meu bonequinho esponja novamente.
 Levi segue no carro com Renato que fala coisas sem sentido até decidir por alongar em um bar, Levi termina por concordar e eles param num boteco no caminho.
 - Traz uma braba aqui.
 - O que é isso Renato, vai tomar pinga, é isso?
 - O que foi, eu não posso?
 - Vai, faça o que quiser.
 Renato vira o primeiro gole e engasga quase vomitando fazendo Levi cair no riso, decidem daí por cerveja e tempos depois saem do bar cantando modas ouvidas ali.
 - Para onde vamos?
 - Para minha casa.
 - Sua?
 - Sim, por que?
 - Nada, tá, eu quero ir para lá.
 - Sei que quer, afinal, seria uma loucura você chegar em sua casa neste estado em que se encontra.
- Verdade né.  Risos.
  O veiculo entra no condomínio, Renato faz graça aos porteiros dali, já na casa de Levi eles entram aos risos baixos, Levi o conduz a seu quarto.
- Você é um grande amigo.
- No quarto Levi ajuda Renato a tirar a roupa e este de cuecas segue para o banho.
- Você não vem?
- Eu?
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palavrassussurradas · 4 years
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Que trágico, as pessoas passaram a vida inteira correndo de si mesmas e agora são obrigadas a conviver com a própria companhia.
- Ingrid Maciel - O Amanhecer da Alma
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A #noite estava escura. Do lado de fora, os guardas, como cães raivosos, vigiavam atentamente a casa de #Davi. A ordem de Saul era: “Não o deixem fugir. Amanhã, eu mesmo o executarei” (I Sam. 19:11).“Então, Mical desceu Davi por uma janela; e ele se foi, fugiu.” I Sam. 19:12. Você pode imaginar a ira de Saul, ao descobrir que a presa havia fugido? . . Lendo a #história, como é narrada, você chegaria à conclusão de que a fuga do #salmista foi o resultado da esperteza de sua #esposa, Mical. Assim são os seres humanos. Tão logo saímos de uma circunstância difícil, pensamos: “Que #sorte eu tive.” “Ainda bem.” “Foi por pouco.” Instintivamente, damos o #crédito do #livramento às pessoas, circunstâncias ou coisas. . . Davi fez diferente. #Ele disse: “Cantarei a Tua #força.” Ele está se referindo à força #divina. Aquele amanhecer poderia ter sido o mais trágico de sua existência. Quando a #luz do novo dia despontasse no horizonte, ele poderia estar morto. No entanto, estava #vivo e longe da fúria dos seus inimigos. Por isso, acrescentou: “Pela manhã louvarei com alegria a Tua misericórdia.” Sal. 59:16. . . . Cada amanhecer é um presente da misericórdia divina. A noite pode ter sido escura e tenebrosa, cheia de perigos e violência. Mas o sol sempre sai, trazendo #alegria, esperança e a #perspectiva de uma nova oportunidade. . . “Tu me tens sido alto #refúgio”, agradece o salmista. Sua experiência é pessoal. https://www.instagram.com/p/B2XeCwllXXU/?igshid=2amttxivaofi
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stonehill-hq · 2 years
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Quem não conhece RACHEL KAVANAGH? Filha de SELENE vive em PSYRRI e é TENENTE DE POLÍCIA. Ficou curioso? Siga no twitter.
PROFILE !
Rachel Kavanagh
Krystal Jung
24 de Outubro de 1996 - 26 anos
Sul-coreana. Irlanda
Tenente de Polícia
Psyrri
Filha de Selene
OOC !
+18
TW: Nenhum
PERSONAGEM !
Para falar sobre Rachel, é preciso começar falando sobre Minjae e Jihae, um casal jovem e sem muitos recursos, que viu a oportunidade de mudar de vida ao vender seu único filho para uma família de irlandeses.
Sean Kavanagh, já em idade avançada, pareceu ter sido amaldiçoado pelos Deuses e costumava dizer isto com a própria boca: sua primeira esposa faleceu em um trágico acidente, junto do bebê que esperava. Foi difícil para Sean seguir em frente, foram anos de solidão até conhecer e se apaixonar por Ava Jung, aquela que — segundo ele próprio — veio para afastar toda a escuridão de sua vida. O casamento ocorreu pouco tempo depois, desejava construir uma família com a nova esposa o mais rápido possível, acreditando que aquele era o ponto-chave para curar de vez suas feridas. No entanto, depois de quase uma década, ainda não foram capazes de gerar filhos; Ava era estéril e a descoberta colocou a moça em uma tristeza profunda.
Adotar um bebê sul-coreano foi uma possibilidade que encontrou de trazer a alegria de volta à amada; mesmo que não fosse um herdeiro biológico, Sean não tinha dúvidas de que a criança seria amada e cuidada por ambos. Dongyul cresceu cheio de privilégios, diferente de seus pais verdadeiros, mas nem o acesso às melhores escolas da Irlanda conseguiu fazê-lo se interessar em construir uma carreira. Queria mais dinheiro e desejava consegui-lo de forma fácil; foi o que viu em Nora, a filha única de uma das famílias mais importantes da Irlanda na época, com quem passou a viver um romance, casando-se após dois anos de namoro.
Nora viu o marido se transformar da água para o vinho, deixando de adorá-la para apenas ignorá-la completamente na mansão em que passaram a viver. Assim como a sogra, não era capaz de engravidar e isso apenas afastou o casal ainda mais, a união parecia fadada ao fracasso. E então, em uma noite de outubro, o rapaz surgiu com um bebê nos braços, uma recém-nascida abandonada nos portões da residência, pela qual Nora se encantou de imediato. Rachel cresceu recebendo nada além de amor dos pais, mas a relação deles nunca melhorou. De um lado estava Dongyul, que saía sem avisar, chegava ao amanhecer — por vezes, embriagado — e mal conversava com a esposa. De outro, estava Nora, com suas crises de ciúmes cada vez mais agressivas.
O estopim, porém, veio no jantar de aniversário de dez anos de Rachel.
"Você mente." Com essas duas palavras, a garotinha interrompeu a narrativa do pai sobre como tinha sido encontrada largada ao acaso nos portões da mansão em uma noite fria. Ela não só era filha biológica de Dongyul, como tinha sido fruto da relação dele com a deusa Selene. Enfurecida, Nora revelou sua verdadeira forma: uma sereia e, apenas para punir o parceiro pela traição, tentou matar a recém-descoberta-semideusa. Rachel conseguiu escapar com vida e o último ato do pai, foi clamar para que a Deusa da Lua a levasse para um lugar seguro, que acabou por ser Seoul, onde seus avós biológicos estavam vivendo — agora em condições financeiras melhores.
Depois de concluir os estudos e se tornar policial, decidiu que queria saber mais sobre sua parte divina, descobrindo a existência de Stone Hill, para onde se mudou.
PODERES !
1. Regeneração lunar
Nível Básico: Na presença da luz da Lua um semideus filho de Selene é capaz de se revigorar e de se curar de ferimentos moderados e de doenças e maldições menores. Costuma se banhar da luz da Lua para adquirir uma reserva energética quando necessário, além de não se exaurir quando está na presença dos raios lunares numa batalha.
Nível Avançado: Consegue transmitir os benefícios adquiridos para os aliados os deixando mais dispostos ou curando pequenos ferimentos que não oferecem risco à vida. A cura pessoal se torna mais eficaz chegando a curar fraturas e doenças mais graves lhe garantindo uma maior chance de sobrevida.
2. Olhar Prateado
Nível Básico: Sob a influência da luz da Lua, o semideus consegue descobrir o que o outro está sentindo com exatidão, seus olhos podem transmitir ternura ou pavor dependendo do que quer proporcionar ao alvo no momento.
Nível Avançado: Os olhos brilhantes da prole de Selene agora é capaz de ler pensamentos atuais de seu adversário ou aliado, assim como sua aura serena que tende a acalmar alguém altamente irado ou extremamente eufórico.
3. Luminocinese lunar
Nível Básico: O controle da luz solar advém dos raios lunares que iluminam a noite principalmente durante a Lua Cheia, mas que também funciona nas demais fases menos na Lua Nova, quando os filhos de Selene se tornam mais vulneráveis. Pode desprender feixes lunares como forma de iluminação ou na tentativa de cegar um adversário com o brilho prateado do astro o confundindo.
Nível Avançado: Os feixes se tornam palpáveis e a prole de Selene pode materializar armas e objetos que vão lhe auxiliar de alguma forma. Podem jogar rajadas de luz lunar cujo toque é gélido como gelo e causa queimaduras graves dependendo da intensidade da rajada.
4. Armas Lunares:
Nível Básico: A filha de Selene torna-se capaz de invocar um arco e uma aljava feitos de metal lunar; as flechas possuem a capacidade de congelar tudo o que tocarem por um período de 30 segundos. Nesse nível, só é possível invocar o arco durante a noite.
Nível Avançado: Agora além de poder utilizar o arco em qualquer período, é possível invocar uma espada feita de metal lunar; durante o dia, a espada funciona normalmente, porém durante a noite desperta um poder em que a lâmina é envolta numa aura que reflete a luz da lua, permitindo que corte qualquer material sólido. Só é possível invocar uma arma por vez.
5. Nebulosa:
Nível Básico: Condensa a força cósmica que tem dentro do corpo em um campo de força adornado por diversas estrelas, como uma nebulosa sólida que serve exclusivamente para a defesa. Nesse nível, só é possível esculpir paredes, além de conseguir mantê-las por no máximo 5 minutos.
Nível Avançado: Passa a ser possível esculpir cúpulas, círculos e outras formas para se defender de ataques diretos. Consegue agora manter a proteção por até 20 minutos, além de conseguir trazer aliados para dentro da nebulosa.
6. Extinção Estelar:
Nível Básico: Pode criar, moldar e manipular pequenos buracos negros, que podem ser usados para tragar ataques e armas utilizadas pelo adversário.
Nível Avançado: Os buracos negros passam a ter força suficiente para tragar qualquer objeto e até mesmo pessoas, no entanto, manipulá-los torna-se perigoso pela possibilidade da própria semideusa acabar sendo engolida.
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yushentown-rp · 3 years
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Nait Sittichai
24 anos, estudant de odontologia.
Dormitório: Não. Período: 7º. Intercambista: Não. Nacionalidade: Tailandesa. Etnia: Tailandesa. Idade ooc: +18. Temas de interesse: Crack, Fluffy, Friendship. Faceclaim: Joyo - Atriz + modelo. Mewe: /yushen_nait
Background
Nascida em Bangkok, Nait Sittichai era uma criança sorridente alegre e provida de uma beleza e alegria sem igual. O amorzinho da família era uma jóia rara e foi a luz que iluminou a casa, assim como o coração da sua família. O jeitinho mimado, falante e extrovertido eram tópicos facilmente notados por alguém que conhecesse a garota. Por mais que tivesse nascido naquele berço de ouro, ela não achava que se encaixava muito bem com algumas amigas que tinham feito. As meninas do seu colégio acabavam sendo esnobes demais e Nait, por sua vez, não se encaixava com aquelas atitudes.
Desde pequena tinha uma paixão pela dança e ginástica, e apoiada por sua família - principalmente mãe, que a levava para todos os treinos e balé durante a infância - a garota desenvolveu seu lado esportivo no lado olímpico. Esse foi seu foco durante sua vida inteira, praticamente. Sempre muito focada e dedicada, forçando seu corpo a se superar do amanhecer ao anoitecer. Era difícil conciliar os treinos e a escola, mas notas boas nunca haviam sido um problema para a tailandesa.
Todos os dias alguém controla o que você come, o que você veste, como se mexe e quem toca. O balé é como um pacto profano. Depois de todo o seu esforço, dor e sacrifício, quando você consegue andar entre os mortais, você se torna um deus. Imaculado. Inatingível. Te olham com apreciação, te exaltam. Você vai aos céus. Você é um resultado perfeito e adorado do melhor que o corpo pode fazer. Sim, é preciso pagar um preço para que se aprenda a voar. Roubam sua infância, sua família, te deixam com amigos que torcem pra que você rompa o tendão de Aquiles. E eles nunca te deixam crescer. Então, se você quiser aproveitar, tem que ser criativo, sendo assim, a garota sempre estava bolando ideias mais mirabolantes para suas danças e apresentações, tentando ao máximo não ser corrompida e perder sua essência.
Ser grandiosa e estar nos holofotes também a deixava presa numa caixa de perigo com seus piores adversários. Mas mesmo sendo assim, o que ninguém acaba notando é que eles, com todos os defeitos do mundo, críticas, trapaças, e o que for, são os únicos que vão te entender. Ninguém sabe o que é a dor de melhorar, ninguém sabe o que é a dor de dançar até que os pés sangrarem. São eles que te aceitam e te desafiam a sempre fazer o seu melhor. Com isso, felizmente Nait fez bons amigos. A jovem tailandesa que unia o balé com a ginástica conseguiu muitos méritos em seu clube, se tornando uma esportista olímpica, sendo essa a maior realização do seu coração.
Atualmente, a jovem segue com a mesma rotina que teve sempre, na academia de balé e de ginástica, se preparando para competições e concertos e por conta disso, foi preciso deixar a Tailândia para algumas competições internacionais. Adorava seu país de origem, mas sabia que tinha voado alto demais para continuar apenas lá. Nait tinha sido chamada por uma academia de ginástica internacional situada no Canadá, o que era mais uma grande oportunidade, até um trágico incidente acontecer. A jovem acabou se envolvendo em um acidente de carro junto com algumas amigas, acabando por ser arremessada para fora do mesmo pelo parabrisa. Por sorte, nada muito grave aconteceu com ninguém no veículo, porém isso havia custado muito a capacidade artística da tailandesa que depois, não conseguiu mais praticar o esporte.
Hoje em dia, Nait faz fisioterapia intensiva porque seu maior sonho é voltar para os holofotes, porém precisava arrumar algo para manter seu coração quente durante esse tempo. Como todo mundo tem um plano B, foi aí que o convite dos seus melhores amigos para se mudar para China e a entrada na universidade no curso de Odontologia vieram à tona para continuar trazendo alegria para uma moça tão radiante. Os rapazes a ajudaram a estudar e se preparar para o vestibular da Yushen e não demorou muito para que a garota tivesse êxito em sua entrada, podendo desfrutar da grandiosidade do lugar e da companhia daqueles que a apoiaram tanto, virando mais uma página do livro da sua vida e começando um outro capítulo.
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