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#bicicletas bolos e outras alegrias
tornbluefoamcouch · 11 months
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Artista: Vanessa Da Mata Álbum: Bicicletas, Bolos E Outras Alegrias Ano: 2010 Faixas/Tempo: 12/45min Estilo: Pop/MPB Data de Execução: 06/07/2023 Nota: 6,6 Melhor Música: Bolsa de Grife
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ocombatente · 8 months
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VEJA AS IMAGENS: LOJAS QUÉOPS N. 11 E MIKHAEL RAMEZ ESBER N. 44 REALIZAM A 22ª EDIÇÃO DO DIA DAS CRIANÇAS
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  A Augusta e Respeitável Benfeitora da Ordem Loja Simbólica Quéops n. 11 e a Augusta e Respeitável Loja Simbólica Mikhael Ramez Esber n. 44, juntamente com as Acácias, demolays, familiares e amigos de ambas as oficinas, realizaram, no último dia 12/10/2023, a 22ª edição da tradicional comemoração do Dia das Crianças. Muita diversão com pula-pulas, brinquedos infláveis outras atividades lúdicas proporcionadas promovidas pelo Detran RO, além do fornecimento do delicioso cachorro-quente (preparado especial e dedicadamente pelas cunhadas), bolos, doces, balas, refrigerantes e picolés, e doações das mais diversas, com a entrega de livros educativos, sandálias havaianas, mochilas, bicicletas e presentes. Ainda se destacou o trabalho feito pela FIMCA, que proporcionou as crianças o trabalho de higiene bucal  ainda cada criança teve o direito  ganhar um “kit de higiene bucal”.   O ponto alto da festa foi o sorteio das bicicletas, que contou com a participação especial do Irmão Carlos Alberto, da Loja Delta n. 09, que com muita habilidade em entreter a criançada trouxe alegrias e ótimo humor à comemoração, tendo sido o responsável por muita animação. As lojas também contaram com o prestimoso apoio e colaboração de alguns patrocinadores (Grande Loja Maçônica do Estado de Rondônia – Glomaron, Gráfica Imediata, Farmácia Drogão Areal, Cabana Amarela, HR Segurança e Vigilância, Grupo Amazonfort, Ampla Gestão Contábil, Versátil Comunicação, Paranavaí Pre-moldados e Revestimentos, Detran – Derpartamento Estadual de Transito e Loc-Maq), e da Ordem Demolay (Capítulo José Zito da Silva n. 604), do Irmão Valber Gama (artes e publicidades do evento e camisetas), do Corpo de Bombeiros Militar, Polícia de trânsito e aérea, e demais pessoas solidárias da sociedade em geral, que somaram esforços na divisão e incremento dos trabalhos voluntários. Os Veneráveis Mestres das Lojas, Volmir e Eledir a par de destacarem que o evento procurou agregar valor às ações sociais da Maçonaria, agradeceram aos irmãos, cunhadas, demolays e outros voluntários pelo resultado alcançado, registrando o compromisso de manterem acesa a chama da solidariedade e do espírito fraternal em prol das crianças e da própria sociedade, atendendo o preceito maior de tornar feliz a humanidade e fazer o bem, sempre!     Read the full article
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warumichradfahre · 3 years
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WarumichRadfahre Playlist Titel N⁰ 93
WarumichRadfahre Playlist Titel N⁰ 93
Flott und südamerikanisch! 93Vanessa da Mata: “Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias”https://youtu.be/9zt1TGc0RgM Schönen Start in den Tag damit! Zur Playlist
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avidaporescrito · 4 years
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Essa música traduz tudo sobre a importância das palavras. Elas têm o poder de curar ou de adoecer a alma de alguém. Pergunte-se se você tem curado ou adoecido vidas.
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primeirafonte · 6 years
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As crianças com vovó Martha As Horas Esther Lúcio Bittencourt Ainda é natal Te  conto uma história do meu passado de família no natal. Vovó, mãe de meu pai, morava em frente à casa da vovó, mãe da minha mãe. Então, natal, para nós, que morávamos na casa da vovó era atravessar a rua para comemorar. De um lado para outro. As duas avós eram amigas, viúvas e com muitos filhos e netos. Um dia era na casa da vovó América; noutro íamos para casa da vovó Martha. Os presentes eram abertos nas duas casas. Na casa da vovó América ganhei minha primeira bicicleta. Foi fácil aprender. Papai me levou com a dita para uma ladeirinha do quintal da casa e lá me soltou. Era pedalar ou cair. Pedalei. Na casa da vovó Martha a apoteose se dava quando ela entrava com uma enorme terrina transbordando de ovos nevados, que amo até hoje . Era assim que a neta mimada via as coisas.  Havia canções e farturas e muita alegria nas duas casas. Presépios, belas árvores de natal e , não podia faltar, a missa do galo. Rabanadas, aletria, bolos de frutas todos o secos e molhados e a farta mesa do almoço e do jantar. Minha tia- avó, Valente, me entregava uma romã rubra, com a casca rachando e o sumo a escorrer. Uma no natal, outra no ano novo. A romã era para mim. Só para mim. Para os demais lembranças que ela mesma fazia. Tia Ernestina me ninava depois do almoço e cantava: nesta rua, nesta rua tem um bosque....  Tia Beatriz contava mágicas e trágicas histórias infantis , tia Dulce se dividia entre os filhos e sobrinhos. Minha doce tia Dulce que me pegava na casa de uma avó para ficar com ela, antes dos filhos nascerem. Minhas todas irmãs não eram nascidas. Apenas Vera e Martha. Mas nada dividia. Tudo somava. Era um tempo  de muita fé em nós e nos amigos de fala estranha que não entendíamos. Nós, crianças, mal adivinhavámos  que a família viera de outras terras, outros costumes, outras gentes.  Em nossa família, apesar das perdas e danos, a vida das crianças  era sempre natal.  Às vezes farto, mais tarde, quando a família matriz morreu, às vezes simples. Acreditávamos em papai Noel, na cegonha e tínhamos fé na humanidade.      Os tios brincavam de apostar corrida de laranja na garagem inclinada. Cada uma levava um número. Faziam com esmero baias de madeira e as frutas viravam cavalos.  As crianças abriam os presentes da hora com o natural estardalhaço.  Uma amiga me conseguiu num leilão uma terrina semelhante a que vovó Martha servia os ovos nevados. Boa lembrança de tempos idos e vividos , sempre presentes, pois foras as mães, país, tios e tios que nos moldaram. Obrigada pelos natais vovó Martha e vovó América. Somos  presentes na vida com vocês no sangue. 
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rpgyc-blog · 7 years
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Quem não conhece YUSUKE? ELE vive em SAN e é confeiteiro na FUJIYA BAKERY. As más línguas dizem que ele se parece com KENTARO SAKAGUCHI, mas os bons olhos dizem que não. Ficou curioso? Siga-o no twitter e tumblr.
INFO!
Matsumomo Yusuke.
18/06/95.
Nasceu em Gumyoji, Japão.
Hakusan, San. 
Confeiteiro em Fujiya Bakery.  
Nascido e criado em Gumyoji, passagem de 4 anos em Kyoto para faculdade.  
CURIOSIDADES!
Possui uma tatuagem no peito, logo acima do coração, uma data inesquecível em sua vida. O dia em que se assumiu como gay para todos os que considerava importantes em sua vida.
Possui carteira de motorista para ambos carro e moto, mas não possui nem dirige esses automóveis. Prefere se locomover por bicicleta e pensa em entrar no ramo profissional no futuro.
Não foi por falta de tentativas que tentou ter um peixe como animal de estimação, eram mais fáceis de cuidar. Adotou uma gata de rua no terceiro ano de faculdade, dando comida pela janela. Quando viajou de volta, o animal o seguiu e vive com ele desde então, seguindo e esperando sempre que sai para trabalhar.
Costuma se desligar na frente do computador, sua atenção completamente absorvida pelo transe dos dedos batucando no teclado. Precisa ser tocado para ‘voltar à vida’ e esses ‘acordares’ são seguidos de sustos.
Não chega a ser medo do escuro, mas Yusuke não gosta do que esconde as sombras e becos. Por isso, a bicicleta tem uma forte lanterna e seu guarda-chuva, cheio de pequenas lâmpadas.
Ama praticar esportes, seus favoritos são vôlei e tênis. Os esportes de muito contato físico são evitados, mas não ignorados.
Além dos esportes de prática incentivada pelos pais, a curiosidade pelo violão surgiu silenciosa. Exercitava os dedos no teclado do computador e os relaxava nas cordas do instrumento musical.
A camisa sempre no corpo é regra número um. O desconforto pelas cicatrizes no corpo só aparece quando estão expostas. A peça mais reveladora que já usou sendo uma blusa de mangas curtas. 
PERSONALIDADE!
• Patinho de borracha: Sua natureza alegre e extrovertida reduz pela metade os problemas que a timidez de revelar a sexualidade pode proporcionar. Isso se conseguir colocar-se no humor certo e não morrer de ansiedade com as reações alheias. Sempre tendo um jeito divertido de colocar a situação, buscando o melhor ângulo e a melhor saída do que parecia um problema. Yusuke não quer mais passar pela tristeza e solidão, nem as acha necessárias para atingir o estado de concentração ao fazer os trabalhos. Gosta de falar, gosta de tocar, gosta de fazer rir e gostar de limpar as lágrimas para um belo sorriso aparecer. • Sabonete: Eficiente e rápido, seguindo os limites impostos para manter-se no ‘legal’. Quando é designado uma tarefa, analisa o tempo proposto e os outros projetos, maximizando seu aproveitamento e diminuindo desperdícios. Yusuke trabalha no limite sem nunca ultrapassar as regras, afinal, sempre tem uma solução fácil e descomplicada para tudo nessa vida. Começou? Terminou. A perfeição almejada, a realidade atingida. Sabe que nunca vai chegar na perfeição e consegue de tudo para se aproximar dela. • Esponja: A sensibilidade aos outros acaba por contaminá-lo, só um pouquinho. No primeiro momento e durante a conversa, a empatia e a compreensão sendo os principais. Ao chegar em casa, no entanto, os sentimentos ainda ficam, o atormentando por horas até conseguir limpar de tudo. Sempre depois de um banho, ou uma sessão mais afetuosa com a gatinha de olhos azuis. É o primeiro a captar os sentimentos, pegando no ar, mas nunca vão ser passados para os bolos que faz com os dedos habilidosos. • Barbeador: Uma vez ou outra na semana, quer dizer, mês se permite fazer algo mais excitante e despreparado. Yusuke gosta do controle, gosta do planejamento prévio e pensamento adiante. Erros, falta de comida, um cálculo errado, tudo pode acabar em catástrofe o que, com um pouco de atenção, podia ser o melhor dia de todos. Por isso se voluntariava para organização de projetos e clubes em que se inscrevia. Se você quer uma coisa bem-feita é melhor fazer você mesmo.
BIOGRAFIA!
A árvore era diferente das demais que já tinha visto. Seu tronco esguio era coberto de pequenos cortes, feridas abertas vertendo seiva cristalina e adocicada. Os galhos se abriam como leque acima de sua cabeça, filtrando em verde e frio os raios solares do deserto pedregoso. As pontas feriam seus pés descalços, que logo subiram nas raízes expostas. Retorcidas e longas, quebrando pedra e alcançando o interior da terra nutritivo. Seus dedos acariciavam a árvore, sentiam a dor da existência daquela planta, mas não deixava de se orgulhar. De sentir vibrando na pele que, apesar de tudo, tal árvore tinha forças para continuar a crescer e sobreviver nos piores climas e lugares. Quando seus braços estavam perto de se fechar ao redor do tronco, de manchar a bochecha com o sangue âmbar, o grito rasgou a garganta e a colocou acordada. Madrugada de uma quarta-feira, ou seria bem tarde da noite? A matriarca dos Matsumomos entrava no trabalho de parto de sua quinta criança, um mistério para todos em sua família. As surpresas no nascimento começaram a partir do terceiro, depois que concluiu seu dever nobre de dar a luz a um primogênito forte, saudável e digno de herdar o império dos pais. O segundo filho foi uma benção, igualmente sagaz e cheio de vida, assumindo outro ramo da enorme empresa. Mameha queria uma menina, alguém para partilhar os dias e ser companhia de todas as horas, e lhe doía -- como doía -- saber cedo demais que teria outro menino. Não pensam que ela foi uma má mãe com seus meninos, longe disso, o amor crescia e duplicava com cada vida produzida e oferecida ao mundo. O que doía era a esperança, o bichinho sem controle e traiçoeiro. As portas do hospital abriram a sua passagem na cadeira de rodas. A dor que esperava para o parto, pouco sentida. Em seu peito sabia da verdade, sabia do sexo antes mesmo de segurar o menino nos braços ou de alisar a protuberância crescente em seu ventre. Poderia ser uma garota, mas não era. Yusuke cresceu forte e saudável, a alegria da casa que tinha envelhecido demais pelos anos passados. A risada de criança animando o ambiente, os pezinhos inquietos batucando no chão de mármore. Sorrisos de dentes faltantes, passos incertos nas corridas sem planejamento. O garoto estava por todo canto e bem escondido embaixo do braço da mãe. Afetuoso como ele próprio, abraçando pernas e subindo em colos, os pequenos dedos passando nos queixos dos irmãos mais velhos já formados. A outra mão com o polegar enfiado na boca e os olhos quase se fechando, o sono embalado pelas vozes masculinas lendo relatórios e números que ele não compreendia. A escola era seu reino, a criança mais sociável dentre todas as demais. Conversando com a mais tímida até os funcionários, o rostinho concentrado quando se calava para escutar. Estava entendendo? Provavelmente não, mas convencia de tal forma que as mãos mais velhas e calosas acariciavam seu cabelo escuro dizendo baixinho que ele parecia maduro demais para pouca idade que tinha. A energia imensurável era gasta nos esportes, escolinhas e escoteiro. O que pudesse para preencher o horário livre do garoto incansável. Desde o mais tradicional ao mais inusitado dos esportes, aprendendo o básico antes de mudar para o próximo. E o próximo. E o próximo. Até parar naqueles que tinha um amigo do lado, uma companhia certa para se apoiar e esperar, ansiar sentadinho ao lado da entrada, cotovelos enfiados nas coxas esperando o rosto amigo aparecer. Mameha amava aqueles momentos, fizeram vídeos e tirava fotos da felicidade que surgia em seu rosto quando a pessoa que esperava materializou em sua frente. E por todos estarem ocupados com a vida adulta, enrolados com a construção e mantimento do império farmacêutico, Yusuke e Mameha se tornaram ainda mais próximos. Mameha o levava em suas compras, nas festas beneficentes, nas inaugurações. O menino de sorriso fácil e educação elogiada sendo o substituto perfeito para representar o nome da família. Yusuke não via problema algum em segurar sacolas, de buscar sapatos que a mãe gostaria, de opinar sobre roupas e elogiar com grande cadência e sensibilidade sobre as comidas que seus companheiros de idade empurravam de qualquer jeito na boca. Era refinação e perspicácia, a mente jovem assimilando com mais velocidade o que, para seu sexo, deveria ser considerado de segunda importância. A vontade de agradar aquela que estava sempre ao seu lado, colocava-o para dormir com um beijo na testa, ensinava-o a culinário de todos os lugares que tinha viajado quando era mais nova e seu pai, mais internacional. A paixão começou naqueles momentos na cozinha, de favor em favor de cortar vegetais ou vigiar o bolo no fogão. Misturar e rechear eram mágica aos olhos do garoto, o pó branco da farinha cobrindo suas mãos parecendo estar no lugar mais certo do que as formas que precisava untar. Yusuke era da cozinha e a cozinha era domínio ainda maior para Yusuke, superando o colégio e os esportes. Não que trocasse uma atividade pela outra -- em nome da amizade e da necessidade de seus amigos -- mas sentia maior prazer em transformar ingredientes em obras de arte. Mameha olhava para o garoto com um carinho profundo, mas não se deixava levar completamente pela vida brilhante e promissora de até então. Yusuke viveu em relativa liberdade nos primeiros anos de vida, inocente e puro no que fazia, esperando o momento de ser podado e colocado em terras apropriadas para crescer. E o sonho… A árvore machucada crescendo no meio das pedras, Mameha se pegava pensando, analisando o significado e se desesperando, angustiando, com as possibilidades. Com o futuro reservado para seu menino lindo de bochechas vermelhas de esforço. Começou discretamente essa mudança. Seu irmão mais velho chamando num dos quartos e ensinando uma coisinha. O outro irmão mostrando as plantas de um fábrica. O mais velho abrindo uma conta de brincadeira, os primeiros passos de economia de dinheiro e vendas de mentirinha. E Yusuke pegava tão rápido, tão facilmente, os dedos esguios vencendo o computador como uma jogada mais elaborada. A promessa era real e enchia Iwamura de orgulho. O patriarca tinha a família perfeita, os filhos perfeitos, a esposa perfeita. As posses materiais tão ricas quanto as imateriais, seu pouco tempo fora do escritório gasto de uma maneira exuberante. De viagens para a praia, de piqueniques no jardim. De completamente se metamorfosear de fechado em ternos e sapatos apertados para as camisas coloridas e bermudas folgadas, bebendo com a mulher e observando os filhos conversarem, entretendo o mais novo. E tudo era tão definição de perfeito, de abençoado pelos deuses e forças superiores. Tão encaixado e esperado, cada peça encaixando no lugar certo. Cada vez que o menino girava no ar com o irmão o segurando pelos braços. O suco deliciosamente gelado. A comida ainda aquecida pelo sol forte. As risadas ecoando, em resposta da escandalosa de Yusuke. A toalha xadrez enrugada com o peso de maridos e esposas, de bebês de colo embalados por babás contratadas. A família inicial crescida e espalhada, a fotografia aberta para ser observada no quadro maior. Pássaros cantando, chapéus de abas largas com fitas. A última grande reunião feliz e despreocupada. E tudo foi tão parecido com o verbete de ‘perfeição’ retirado do dicionário que a explosão da bomba ainda era sentida anos depois, ninguém capaz de entender como ou onde tinha começado. Yusuke, no entanto, sabia muito bem. A saída do primário para o fundamental, a mudança caótica das conversas entre amigos e a puberdade. A mudança do olhar e a obsessão de meninos e meninas com assuntos específicos. Yusuke adaptou bem, sabendo o que deveria falar na hora certa, mas parecia estar por fora do evento principal. Como estar numa festa surpresa, todos os seus amigos ao lado, mas sem saber de quem era o aniversário ou qual era a ocasião. Yusuke aceitou o convite de uma garota para debaixo das arquibancadas, passou pelo nervosismo da aproximação lenta e projetou os lábios -- como ensinaram -- para corresponder o beijo; ele sorriu para as bochechas vermelhas da garota, a abraçou desajeitado e a viu correndo envergonhada. Yusuke entrou na brincadeira pesada dos vestiários depois das aulas de atividades físicas, dos comentários da anatomia feminina e da desproporção que um ou outro mais gostava. Yusuke beijou mais bocas, mais lábios macios de sabor cereja, morango, as frutas adocicadas e macias de verão. Yusuke escolheu a mais bonita, na opinião geral do vestiário, e pediu em namoro; achou adorável a aceitação da garota e passou os dedos em seu rosto num carinho. Recebeu um beijo e não sentiu mais nada, o carinho continuando indefinido. Yusuke preparou a noite com muito cuidado, usou velas e flores, foi o mais gentil dos homens e a deflorou, perdendo o mesmo estado como consequência. Yusuke tinha as experiências que seus irmãos se gabavam e contavam como vitórias, compartilhava com os amigos, recebia palmas nas costas e elogios. Mas por que… Por quê? Por que não conseguia achar isso certo? Seu coração não reagia ao entrar em contato com garotas, nada além do sentimento puro envolvendo o título de amigas, irmãs, conhecidas e mães disfarçadas. De uma amizade levada para um lado que não deveria ter ido, mesmo sendo o esperado de duas pessoas saudáveis e de sexo opostos. E por que a única coisa que fazia agitar o peito e as mãos ficarem pegajosas fora o desafio de um círculo de verdade e desafio? Do desafio levado para o dia seguinte e o garoto empurrando Yusuke contra o armário, seus lábios o queimando fundo, de provocar um turbilhão refletido no escarlate de suas bochechas. E nem com a risada generalizada, de mais abraços laterais de ‘você é agora um dos nossos’, conseguia… conseguia… fazer sentido. Depois daquele beijo o mundo mudou. Yusuke diminuía a esfuziante entrada no vestiário masculino, das brincadeiras trocadas a torto e à direito, trocava tudo por olhares centrados à frente. De não descer além da linha do peito daqueles em diferentes estágios de troca de roupa, do barulho molhado no fim do corredor e da névoa branca ocultando a visão que poderia ser seu fim. O medo o corroía, a incerteza inundando seu interior e inundando seus ossos. Não podia… Ao mesmo tempo que só podia ser. Yusuke ficava mais inquieto, acabava as unhas das mãos com os dentes, insistia além do necessário e aceitável nas conversas sem sentido com o melhor amigo. Querendo se distrair de pensar além do básico, temendo ter perdido a capacidade inata de se misturar às garotas do jeito que lhe era esperado. A casa estava vazia quando chegou do treino de vôlei. Yusuke chamou o nome dos parentes e foi respondido com o silêncio, e um sussurro educado da governanta em seus afazeres diários. O coração batia com a mesma força de seus tênis na escada, a respiração presa no momento que a porta estrondou fechado com a força do empurrão. Yusuke pegou o notebook e o desbloqueou, a tela piscando em vida já na página de busca. Seus dedos congelaram sobre as teclas, tremendo sobre os caracteres para escrever sua pergunta. Era agora, o momento decisivo. Como saber se sou gay O indicador pairou sobre o enter, alisou a tecla gasta no meio e deixou a mão cair na cama. Não precisa apertar o enter e abrir uma página com um questionário de revista teen, não precisava de algum especialista para dizer o que já sabia. Não era o pansexual da modinha, não era o versátil vi tão aclamado no mundo, não era alheio à atração de outras pessoas. Era gay. Simplesmente. Sem complicação. Sem nada de mais além de um vazio terrível dentro de si. Do choque da descoberta com a falta debilitante de um plano. Yusuke piscou e estava mergulhando para a mochila, pescando o celular do bolso e abrindo o contato de Tohru, seu melhor amigo. E, de novo, o dedo tremeu sobre o botão verde de efetuar a ligação. Não podia contar aquilo por telefone. Ou melhor, era isso que queria acreditar. De que o momento não era adequado para revelações desse tipo. O amigo ainda não tinha comido, comida deixa feliz, e seus pais e irmãos podiam chegar a qualquer momento. Longe dele querer que eles escutassem por engano. Por engano. O peso voltou ao peito com força total, ameaçando esmagar tudo dentro e rasgar tudo o que considerava si próprio. Yusuke era a definição de perdido ao levantar da cama e continuar sua rotina normal. De continuar cada atividade e brincadeira com o toque robotizado de suas ações incertas e hesitantes. Nos jantares ele se fechou em si mesmo, ficando tão apático quanto o segundo irmão mais velho. No colégio era como se ouvisse os pensamentos de cada aluno, captasse uma conversinha atrás de si onde ele era o personagem principal. Em sua cabeça, todos sabiam. Apontavam o dedo, riam baixinho, condenavam sua presença no vestiário. Entre os amigos, então, sentia que cada um o julgava, acusava de dar em cima e espionar como um garotinho na janela do vestiário feminino. E aquela paranoia foi crescendo tanto, o dominando tanto, que as provas se passaram num borrão sem sentido. O conflito de aceitar o que era com o que deveria ser dominando cada neurônio necessário para responder as questões discursivas das matérias escolares. Piorando ainda mais ao subir no palco do auditório lotado e agradecer pelo diploma de conclusão do ensino entre os melhores alunos. Aquela parte de sua vida tinha se encerrado, não precisava mais se preocupar em manter uma farsa, então por que estava tudo tão errado? Como os abraços de seus pais e irmãos pareciam distantes como o detalhe que tinha deixado passar? Yusuke percebeu o que era ao ser conduzido para outro grupo de pessoas, igualmente estimadas e conhecidas. E cujo herdeiro era o mais precioso de seus anos no colégio, e o que levaria a vida inteira. Um encontro em nome dos velhos, dos atuais e dos novos tempos; um disfarce de nostalgia e retrospectivas para colocar um segredo em destaque. E parecia ir tão bem. O ardor no estômago sendo esquecido pelas lembranças, dos sorrisos que conseguia extrair de Tohru. Até que chegou o momento. A confissão veio rápida e informal, misturando-se no tom leve e descontraído de assuntos irrelevantes. Yusuke levantou os olhos para o melhor amigo e não precisou esperar para ter sua resposta. A rejeição tão clara e óbvia em seu olhar era atordoante. Aberração. Não é normal. E tantas outras coisas que se acumulavam no mesmo ritmo que tentava se defender, de justificar algo que não tinha como ser mudado. A dor vinha de todos os lados, os golpes sentidos fundos demais e a quebra acontecendo no empurrão. No afastamento que era mais simbólico do que físico. A paranoia voltou com força, os piores cenários construídos em sua mente na velocidade dos passos que corriam para longe. Lágrimas ocultando a visão até o caminho de casa. Yusuke atravessou a porta para outra surpresa. Familiares e amigos gritando surpresa de uma festa em sua homenagem. Pela formatura e pelo sucesso, pelas conquistas e pelo futuro. Yusuke foi engolfado pelas congratulações, de uma cacofonia caótica e ininteligível. Sendo arrastado de um lado para o outro, apertado por inúmeras mãos e exigido isso ou aquilo para melhoramento da empresa. Qual faculdade que deveria aceitará, já que não era segredo algum a aceitação em todas as universidades que tinha se inscrito; qual carro, qual cargo, que filhas para desposar. E Mameha sentia a angústia do filho de longe, um gosto amargo na língua conforme a expressão do caçula exasperava-se com o afogamento fictício. Yusuke piscou e estava num palanque improvisado, taça de champanhe numa mãe e microfone na outra. Todo mundo esperando o discurso inspirador típico de um Matsumoto. A brincadeira inerente do filho com a genialidade de seus pensamentos. O plano era esse, o discurso escrito e decorado palavra por palavra, começar num tom sério e terminar numa piada. A piada foi trocada pela verdade, a verdade escondida por meses sob sete chaves. Não importava mais nada, Tohru... Tohru tinha achado isso de si, não teria como os familiares serem piores. Yusuke logo viu que estava redondamente enganado. O silêncio sepulcral foi interrompido por um dedo em hirte, direcionado a uma Mameha com lágrimas nos olhos e boca coberta pelos dedos. Iwamura, do outro lado do apontamento, carregava na voz cheia de rancor e pesar, da mais pura indignação. ' A culpa é sua por ele ser assim. Sua. ' Como se a mãe tivesse contratado o garoto para lhe beijar ou mostrasse que garotos eram bem melhores que garotas. Que culpa tinha aqueles que eram acusados por algo que vinha de si? Que poder tinham de apontar o dedo para alguém diferente além de Yusuke? Não foi a cunhada oferecendo a criança para cuidar que o tinha deixado mais feminino. Não tinha sido as aulas de culinária que o fizerem perder o gosto por mulheres. Yusuke ainda amava ver futebol, sabia as regras do basquete, praticava todos os esportes e usava calças. Ainda era o mesmo garoto de sempre, exatamente o mesmo. Não foi surpresa a festa ter se dissolvido depois que a tempestade tinha feito seu estrago, e o caçula não era mais visto. Mameha o tirou de lá o mais rápido e discreto que pode, mas não conseguia impedir seu precioso filho de ouvir as palavras que contribuíram para a concretização de seu sonho. A árvores forte e saudável de Yusuke ganhava um padrão único de cortes banhados em seiva. Yusuke, por outro lado, esgotou as lágrimas disponível. Destilou toda a tristeza nos gritos abafados no travesseiro, sobrando um vazio tão grande que era avassalador. Um nada único e total de ausência de pensamentos, sensações e sentimentos. Uma ausência entorpecedora que durou dois dias inteiros, sem se mexer na cama além de reagir a comida trazida pela mãe nos horários costumeiros. Uma semana depois, uma longa e extenuante semana, Yusuke respirava com tranquilidade. O plano covarde de sair de perto de tudo se provou digno de salvamento de sua mente e estado de espírito. Não estava fugindo de suas responsabilidades, nem tinha viajado para Kyoto às escondidas, sequer escolherá um curso como moda ou gastronomia. Yusuke anunciou a escolha de Ciência da Computação para o pai em seu escritório, despediu-se formalmente de seus irmãos e segurou a mão da mãe até a guarita do aeroporto. Chorou a viagem inteira, mas não mais o que ser feito. Todo mundo sabia, a notícia espalhada como fogo no palheiro, e ele daria o tempo que precisassem para assimilar esse pequeno detalhe em sua vida. Aproveitou as primeiras semanas sem aula para se alocar no quarto do dormitório, se fazendo confortável no ambiente enquanto não era assaltado pelo Campus fervilhando de alunos. Yusuke era Yusuke de novo, o sociável e caixa de risadas de sempre, com aquela pitada de receio e desconfiança toda vez que um olhar diferente era posto em sua figura. O curso se provou fácil e promissor, exatamente o que queria exercer em sua vida. Consumia os materiais de estudo avidamente, adiantava matérias e realizava.todos os trabalhos extras que enchiam seu currículo. E por esse adiantamento, conseguiu se inscrever num curso de confeitaria pela manhã. A rotina só não cansava porque os dois se complementavam, um satisfazendo seu cérebro e distraindo, o outro adoçando a alma e o espírito. Tão entrelaçados que pareciam fazer parte do mesmo ramo do curso. Na universidade sentiu o gostinho de ser aceito, de ver nos olhos do outro que ‘ gay ‘ não era doença nem tampouco equivalente de pária da sociedade. A estranheza desaparecendo com a facilidade que Yusuke tinha de conquistar durante a conversa, de absorver e ser tão radiante quanto seu sorriso. Esses eram os bons dias. O curso de Ciência da Computação tinha suas exceções, afinal, um dominância masculina e aulas fechadas durando muito tempo, a sexualidade de Yusuke começaria a incomodar. Foi discreto no início, a sensação de alguém seguindo, bilhetes estranhos no armário, conversas morrendo quando entrava na sala de aula… o primeiro soco fez aflorar o gosto metálico na boca, seguido do estômago embrulhado e ardendo dos chutes na barriga ao cair no chão. Yusuke não tinha muito tempo além de cobrir o rosto com os braços e se encolher como uma bola, esperando recuperar algum fôlego que tinha perdido. Retrucou e esbravejou nos primeiros assaltos, mas acabou por se calar depois de um tempo. Aquele grupo de garotos não atacava todo o dia e não duravam muito quando Yusuke não demonstrava sinais para revisar. Aprendeu a duras custas o que seu filme preferido ensinava: “Do you know why people like violence? It is because it feels good. Humans find violence deeply satisfying. But remove the satisfaction, and the act becomes... hollow.”. Mas não pense que ficou por isso, Yusuke era tanto esperto quanto genioso. Bolou um plano para desmascarar o grupo, juntando seus amigos que já estavam desesperados por não poder ajudar no problema do outro. Ele os conduziu até uma porta, como se quisesse que a surra fosse mais discreta, atravessou o portal e esperou a chegada. Um por um se movimentou e fechou um meio círculo ao redor de Yusuke, o líder sorrindo ao se aproximar e desferir outro soco em seu estômago. Tudo para serem engolfado por luzes fortes e a polícia e o conselho disciplinar intervir no caso. Ninguém mais encostou um dedo em Yusuke até a formatura. O rapaz formado orgulhoso até a raiz dos cabelos com os dois diplomas recebidos no mérito e recheados de louros. Mameha e alguns irmãos vieram, as esposas de todos enchendo duas fileiras na cerimônia final de conclusão de curso. Yusuke tinha crescido e amadurecido, contudo, chorou como uma criança ao abraçar seus familiares. Suas palavras de apoio e perdão servindo de bálsamo para as feridas que carregava, produzidas por eles mesmos. A ausência do pai foi explicada durante o jantar de comemoração: sua condição não permitia viagens de avião. Contratou um serviço de mudança para cuidar de suas coisas no quarto e pegou o primeiro avião de volta com a família. Inquieto do início ao fim, Yusuke se mantinha em silêncio para não atiçar a já dolorosamente inchada curiosidade. Praticamente correndo para o carro, acelerando nas ruas e atravessando os corredores até o quarto do patriarca. As lágrimas molharam os lençóis envolvidos no corpo fraco, mas eram doces em seu conteúdo. Um pedido de perdão, um implorar para consertar tudo é um alívio do peso que carregava nos ombros. Iwamura reconheceu que gay não era um defeito nem sinônimo de fracasso, tratava-se de algo que nem deveria interferir ou fazer diferença. O mais importante era a presença do filho e a felicidade do mesmo em sua vida, de oferecer apoio em suas escolhas e ser porto seguro em suas falhas. A família remontava e voltava para os pacíficos trilhos. Yusuke conseguiu o emprego perfeito como confeiteiro, trabalhava freelancer com especialista em sistemas na empresa do pai e mudou para uma propriedade da família em um bairro diferente. Independência e satisfação para Yusuke, só esperava ver tal estado nas pessoas que tinha deixado depois de sua saída dramática da cidade natal.
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Vanessa da Mata faz live recheada de música brasileira
Vai rolar muita música boa em mais um showzão de Vanessa da Mata. A cantora mato-grossense anunciou sua terceira live solidária nesta quarentena.
A transmissão acontece na sexta-feira, dia 24 de julho, às 20h, por meio do canal da cantora no YouTube e no Instagram @vanessadamata. Não dá para perder!
No melhor estilo voz e violão, a cantora interpreta grandes sucessos que marcaram seus quase 30 anos de carreira. Será que ela cantará os hits “Ai, ai, ai…”, “Boa Sorte”, “Não Me Deixe Só” e “Segue o Som”?
O repertório ainda tem modas de violas antigas, como as de Renato Teixeira e Tonico & Tinoco, e hinos de Luiz Gonzaga, nosso eterno rei do baião.
#DicaCatraca: descubra as melhores lives em cartaz ❤
E durante a live, Vanessa da Mata ainda apresenta Eduardo Stephan, um jovem multi-instrumentista talentosíssimo de apenas 16 anos.
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O objetivo da live solidária é arrecadar fundos para o projeto Movimento Social e Cultural Cores do Amanhã, que atende mais de 400 famílias em situação de risco e vulnerabilidade social no Recife, em Pernambuco.
Para apoiar essa causa, você pode doar qualquer quantia por meio de uma transferência bancária para agência 4118-1 e conta corrente 20.766-7, Banco do Brasil. O CNPJ do grupo é 13.449.687/0001-9.
Vanessa da Mata
Nascida em Alto Garças, uma cidadezinha no interior do Mato Grosso, a cantora e compositora Vanessa da Mata viu sua carreira explodir depois de compor  ao lado de Chico César o sucesso “A Força Que Nunca Seca”, em 1997, gravada por ninguém menos do que Maria Bethânia.
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A canção virou título do disco dessa lenda e concorreu ao Grammy Latino daquele ano. Desde então, vários artistas gravaram músicas de Vanessa e criaram novos sucessos com ela, como Daniela Mercury, Ana Carolina e o próprio Chico César.
Seu primeiro disco, “Vanessa da Mata”, foi lançado em 2002, e, desde então, ela gravou outros seis álbuns de estúdio: “Essa Boneca tem Manual” (2004), “Sim” (2007), “Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias” (2010), “Vanessa da Mata Canta Tom Jobim” (2013), “Segue o Som” (2014) e “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina” (2019).
Quer mais música para alegrar a semana? Então, pega:
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Vanessa da Mata faz live recheada de música brasileirapublicado primeiro em como se vestir bem
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bookkf · 5 years
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Felizes Para Sempre? – Motivos Para Repensar as Tradicionais Festas de Casamento
Fazer festa de casamento ou comprar uma bicicleta? Antes de responder a essa pergunta, cuja resposta, de cara, já me parece bem óbvia, gostaria de compartilhar com vocês um pedacinho de uma estimativa, contendo os custos necessários para a realização de uma festa de casamento nos moldes tradicionais. Vamos projetar uma conta modesta para 200 convidados:
● Vestido de noiva (novo): R$ 8.000,00;
● Flores: R$ 2.000,00;
● Convite: R$ 1.000,00;
● Bolo: R$ 2.000,00;
● Banda especialista em cantar “I Will Survive”: R$ 4.000,00;
● Aluguel do carro: R$ 500,00;
● Aluguel de espaço: R$ 8.000,00;
● Fotografia e vídeo: R$ 3.000,00.
Isso é apenas o começo da brincadeira. Nem citei aqui o custo do “uiscão”, que servirá para amamentar uma manada de tios “bebuns” que, com certeza, terminarão a festa caídos, vomitados e ridiculamente ornamentados com a gravata à la Rambo em volta da testa. Não falei também sobre o valor do jantar, mas sei bem o destino daquele rondele safado que, indubitavelmente, acabará no estômago dos muitos esfomeados que nem o café da manhã costumam tomar em dia de casório. E os bem-casados, então? Uma fortuna diretamente revertida na alegria de simpáticas senhoras cleptomaníacas que provavelmente terão picos de insulina dias após o matrimônio, ocasião em que saíram do buffet portando bolsas que ultrapassariam o limite de peso de qualquer aeroporto.
Caro, né? Mas acredito que o principal fator a ser levado em consideração na hora de decidir se vale a pena trocar seu rim por uma grinalda é: realmente é preciso esse ritual arcaico para formalização de um amor já existente? Será que precisamos de tanta simbologia, etiquetas e burocracias, para, no fim, apenas estamparmos para a sociedade uma felicidade que importa muito mais ao íntimo do casal? Não faz sentido – pelo menos para mim. Uma coisa é convidar a família e os amigos para dividir um momento importante na vida do casal e organizar um churrasco, festa, orgia ou qualquer outra coisa para comemorar ao seu modo. Outra coisa é sentir a necessidade de seguir os mandamentos comerciais, divulgados em revistas de noiva, e achar que, sem seguir essa jornada, a união não fará sentido. Quer minha opinião, meu amigo? Faça você mesmo seu roteiro e figurino.
Vou dar o mote: comece pensando se a realização desse evento grandioso é realmente um sonho seu ou se é mais uma daquelas coisas que nos ensinaram a desejar automaticamente depois que saímos do útero. Será que você quer mesmo pagar caro para tropeçar na cauda longa de um traje parecido com o usado pela rainha Vitória no século XIX? Não estou aqui para tentar empobrecer esse milionário mercado que sobrevive graças ao ritual do casório. Nada disso. Nem quero que esse texto sirva de argumento para que noivos saiam pela tangente. Quero apenas fazer com que pensem e se questionem: será que não existem meios mais interessantes, menos custosos e muito mais prazerosos para oficializar uma união?
Se mesmo depois dessa análise ainda resolver celebrar a união através desse ritual primitivo, bem, então peço que me convide e lá farei questão de dançar “Twist and Shout” freneticamente com os bebuns, comerei muitos rondeles com os esfomeados e, claro, subtrairei alguns muitos bem-casados em parceria das simpáticas “cleptovovós”. Afinal, quem aproveita mesmo as big festas de casamento são os convidados, e não os noivos.
Sugestão do Coiro: Em vez de comprar um vestido de noiva, invista seu dinheiro em uma roupa de mergulho. Em vez de pagar o aluguel do buffet por uma noite, converta esse montante financeiro em múltiplas diárias em algum hotel com colchão macio e ducha vigorosa e, por fim, use o dinheiro que investiria nos convites para comprar Mojitos, Daiquiris e outros tipos de bebidas refrescantes. Para que tudo isso seja ainda mais divertido, não alugue um carro. Compre uma bicicleta de dois lugares. Esse é o espírito da coisa.
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O lado de quem convive com alguém com depressão.
Queria ter um momento a sós comigo mesma e sentir por um momento saudade daqueles momentos felizes em família. Onde viajam juntos, fazem piadas sobre as coisas e um sobre o outro. Típicos momentos únicos que fazem parte de uma coleção de memórias alegres. Que te fazem cultivar o âmbito familiar e temer sentir falta desses momentos um dia.
Lembro-me quando era criança, começavam os gritos e a única coisa que eu queria muito era fugir. Me escondia em baixo da cama, e dizia que não precisava de nada daquilo que me davam. Não precisava de uma cama, nem de roupas, nem de comida. Por algum motivo eu me sentia errada por ser dependente de tudo que meus pais me ofereciam.
Eles brigavam muito. Entre um pai dependente químico e uma mãe depressiva estava uma criança, que não sabia qual o verdadeiro motivo por estar ali. Aquela criança amava tanto a vida. Ela amava cantar no chuveiro. Comer bolo de aniversário. Sua brincadeira preferida era fantasiar com suas bonecas uma história romântica, uma casa bonita, amigos legais. Ela era clichê. E continua sendo.
Lembro-me do final da minha infância e início da adolescência como se fosse ontem. Aos doze anos tudo o que eu mais queria era um rádio gravador de fitas. Então em um dia normal, como todos os outros que eu saia do catecismo, meu pai me buscou e me trazendo pra casa na garupa de sua bicicleta disse que tinha uma surpresa pra mim. Eu me sentia animada. Apesar de ser uma criança vaidosa, e amar ganhar presentes, coisas pequenas já me faziam muito feliz. E então cheguei em casa. Minha pequena casa de quatro cômodos. Em cima da mesa havia uma caixa retangular enorme. De aproximadamente quarenta centímetros de comprimento e um metro de largura. Eu sabia que era exatamente o que eu queria. Então eu abri. Meu pai imediatamente me ensinou a ligar, a tomar os devidos cuidados, e me olhava com orgulho. Eu via no rosto dele uma alegria por me fazer feliz. Eu sentia ter uma ligação com ele, pela paixão que nutríamos pela música. Parece que eu sentia o mesmo prazer que ele, quando simplesmente sentava em frente ao meu radio gravador e ouvia minhas musicas preferidas. Era a melhor parte do meu dia. Fantasiava momentos que provavelmente nunca existiriam e sentia uma paz enorme por estar ali. Sozinha e com a música. Depois foram inúmeras as vezes que pai ficara bravo comigo, pois eu pegava algumas fitas dele e gravava do rádio minhas musicas preferidas. No começo eram Sandy e Júnior, e depois comecei a gostar de pop rock, punk, mpb. E passava horas e horas ouvindo a radio local esperando por uma música que eu gostava pra gravar em cima de alguma outra música na fita. Lembro que cheguei a usar tanto aquele radio que ele simplesmente parou de funcionar. Mas aí já existia a internet e mp3 e eu fui acompanhando a tecnologia.
Desde que me entendo por gente tenho preferência em estar sozinha. Eu me conheço melhor do que ninguém. Me dou os melhores conselhos. Consigo não ser louca e fazer tempestade em copo de água comigo mesma e gostar da minha própria companhia.
Os gritos e brigas por todos os motivos possíveis continuaram por vinte e cinco anos. E eu passei a apreciar cada segundo de paz que eu tinha no meu quarto.
Por inúmeras vezes me senti fracassada, por chegar a esta idade sem tem uma casa pra chamar de minha, um carro, ou até mesmo carteira de motorista. Mas desde sempre sonhei em me formar na faculdade, e apesar de nunca ter passado nenhuma necessidade financeira em casa, meu pai não podia me ajudar com tudo. Então sempre gostei de trabalhar, paguei pela minha faculdade. Mesmo não administrando muito bem o que eu ganhava mensalmente, eu pagava pelas minhas próprias coisas. Pelos meus passeios, pelas saídas com as minhas amigas. E tudo dava perfeitamente pra me manter todo mês.
A verdade era que eu me sentia menos em casa a cada dia que passava. E ao mesmo tempo dependia demais dos meus pais, e ainda tinha inúmeros objetivos que contavam com eles. Mas cheguei a um ponto que não sabia mais lidar com a doença que eles tinham.
Doença sim, porque vício em álcool e drogas é doença. Depressão e vontade de se suicidar é doença. Vejo todos os dias na tv ou nas redes sociais, pessoas pedindo ajuda, compreensão e respeito por quem passa por esse tipo de coisa. Mas eu não sabia mais lidar com tudo aquilo. Só queria fugir pra bem longe, e me sentir em casa em qualquer outro lugar.
As pessoas julgam quem não sabe lidar com os problemas alheios. Mas lidar com o problema de alguém também é um problema. Tentar ajudar sempre. Dar inúmeras segundas chances. Sentar pra ouvir e não dizer nada. Respeitar. Ficar em silêncio. Reprimir suas lágrimas quando elas querem jorrar. Esconder seus medos. Seus pesadelos. Não ter pra quem contar seus sonhos, seus planos. Não tem alguém a quem te ouvir. Esperar que alguém te entenda. Ter sempre que ser compreensiva. Ficar no meio de brigas de casais, sendo imposta a escolher um lado. Se sentir sufocada. Querer gritar e não poder. Querer se esconder, mas aonde?
É difícil ser a pessoa depressiva, e a pessoa viciada. Mas é mais difícil ainda ser a pessoa que precisa ser normal sempre, lidar com os problemas de todo mundo e ainda ter que lidar com seus próprios problemas. Isto é exaustivo.
Por varias vezes eu me senti a pessoa depressiva. Quantas vezes eu senti vontade de ser a pessoa viciada. Já pensei em me arranjar com alguém e simplesmente me casar e sair de casa. Mas não. Eu não me permito ser a pessoa com problemas mal resolvidos. Eu não me permito passar por cima dos meus sonhos a fim de fugir de algo que não é culpa minha. Eu me permito ser feliz sempre que posso e me divertir quando tenho vontade. Eu me permito ouvir música no banho no último volume e cantar no chuveiro. Eu me permito ler um livro e chorar de emoção ou rir com a história. Eu me permito beber até vomitar as vezes. Eu me permito dormir até mais tarde quando estou me sentindo cansada e não arrumar a casa se não estiver disposta. Eu me permito gastar meu dinheiro com coisas fúteis se me fizer feliz. Eu me permito esperar pelo príncipe que sempre sonhei e me casar por amor. Me casar por amar alguém de verdade e por essa pessoa amar cada pedacinho de qualidade e defeitos existentes em mim. Eu me permito ser a pessoa resiliente e feliz que trabalha duro, luta pelo seu salário mínimo, se esforça todos os dias, escondendo a verdadeira bagunça em si, pois ninguém mais no mundo me conhece mais do que eu mesma. Eu me permito ser, quem eu quiser ser apesar das tempestades e me permito não sentir culpa por isso.
Eu me permito.
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jrdicastro · 6 years
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Bom dia Serumaninhos 😉 "Bicicleta, Bolo e Outras Alegrias!" (em Stúdio Labiata)
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10 Formas Fáceis De Perder Peso
Dieta Pra Definir O Abdômen
http://www.michaeljordan.com.de/superior-defeito-saiba-tudo/
Eles são durões. E não poderia ser diferente, afinal, são responsáveis por deixar impecáveis o corpo humano das celebridades, a todo o momento na mira dos paparazzi e centro de inspiração de milhares de pessoas. Pra saber os bastidores desses treinos, Sensacional Maneira escalou um time de craques pra revelar os segredos valiosos de tuas alunas famosas. A redução de peso saudável é fruto de uma dieta orientada e atividade física regular.
Treinos com intensidade entre média e alta, ao menos por quarenta min todos os dias, são indicados por Patrícia Marinho para enxugar o organismo de forma acelerada. Não passe longos períodos sem se alimentar. Isto diminui o metabolismo, visto que o corpo se torna econômico para estocar energia e defrontar longos períodos de privação alimentar, fazendo você engordar”, explica Alice Miranda. Ainda falando da alimentação, Marcos Viana é taxativo: “Coma alimentos não processados.
Se o item passou por um tipo de industrialização, corte da dieta”. Para não enjoar da atividade, Fábio Zargalio recomenda variar os estímulos. Alterne os dias de corrida e caminhada com bicicleta, dança, competição ou outro exercício aeróbico. Se o condicionamento físico é bom, treine em 2 períodos por dia, o máximo de vezes pela semana que alcançar, e realize os exercícios de potência antes do aeróbico.
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Contudo respeite o tempo de descanso de em torno de 48h pra cada grupo muscular”, aconselha Fábio. Mesmo depois da aula, o personal pede que seus alunos continuem firmes na meta e sugere que procurem um nutricionista pra descobrir as melhores opções de lanche antes e após o treino. No final das contas, um deslize poderá pôr o esforço a perder. Fuja de dietas muito restritivas”, avisa Alice.
½ xícara (chá) de castanha de caju
quinze minutos de bicicleta ergométrica
2 - Apoie a cabeça numa das mãos e a outra mão no chão à frente do tronco
Gorduras cinco,5 g
Aperte delicadamente a narina direita com o polegar e inspire com a narina esquerda
Suave tua perna direita e coloque a sola do seu pé atrás porção externa da coxa esquerda
Elas deixam você sem energia pros exercícios e, quando o menu volta ao normal, a oportunidade de recuperar o peso é alta. Aposte em atividades físicas de estímulos curtos e intensos, com períodos de recuperação. Essa estratégia tem se exposto mais produtivo que atividades contínuas. Outra dica envolvente lembrada por Bruno e Rafael são os HIITs (Treinamento Intervalado de Alta Intensidade), treinos bem fortes e de curta duração.
http://www.uggssaleclearance.in.net/ganhar-na-compra/
São até 30 minutos de grande gasto calórico. Em uma coisa, todos concordam: para não perder o pique, seleção uma atividade que dê alegria. Divertir-se no tempo em que malha é infalível para continuar sentido ao intuito. A toda a hora que possível, opte por correr pela areia. Marcos Viana defende a modalidade que esculpiu Giovanna Antonelli. Pratique crossfit. Numa hora, você irá aquecer, fazer séries de potência, exercícios de alta intensidade e alongamento. A explicação muscular só aparece quando eliminamos a camada de gordura corporal. Pra atingir esse objetivo, o sublime é fazer trabalhos intervalados de cárdio com séries de força”, indica Patrícia Marinho.
Fábio Zargalio sugere substituir os intervalos de descanso por abdominais variados e dominar rapidamente os gominhos pela barriga. Para treinos com este propósito, gosto de trabalhar com cargas de 50 a 60 por cento de 1RM (o peso máximo que conseguimos erguer só uma vez pra estabelecido exercício). Eles visam não só trabalhar a força como também exigem muito da musculatura”, reitera Bruno d’Orleans. Uma reeducação alimentar prescrita por um prazeroso nutricionista, voltada para esse objetivo, potencializa os resultados. Se tua modalidade preferida é o pilates, Flávia Coutinho garante que aulas pelo menos duas vezes por semana exercem você chegar lá. Referência de pesquisa: http://www.uggssaleclearance.in.net/ganhar-na-compra/Tem que ter obediência! Fuja das séries tradicionais, aquela receita de bolo de três séries com 10 repetições. Variar os estímulos poderá doar repercussão mais rápido”, diz Marcos Viana. O professor de Giovanna Antonelli ainda incentiva os alunos a realizar exercícios funcionais sob alta intensidade pra atingir a explicação corporal.
Eles compram os ingredientes usados em teu restaurante, que incluem queijo, maionese e carne moída, na cadeia Sam's Club de atacado e varejo, do grupo Walmart. Ruiz com 125 quilos, e seu irmão Gabriel, com 136, estão definitivamente acima do peso. A dieta de seus povo também mudou. Dois anos atrás, o pai deles sofreu um derrame causado por hipertensão arterial, e a mãe deles tem diabetes. Em o mundo todo, tratados comerciais tornaram a comida mais barata e mais acessível.
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ocombatente · 8 months
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afbocchi · 7 years
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Vanessa Da Mata - Bicicletas, Bolos E Outras Alegrias
1. Vanessa Da Mata - O Tal Casal (4:19) 2. Vanessa Da Mata - Fiu Fiu (4:16) 3. Vanessa Da Mata - Te Amo (3:36) 4. Vanessa Da Mata - Meu Aniversário (2:59) 5. Vanessa Da Mata - Vê Se Fica Bem (4:02) 6. Vanessa Da Mata - Bolsa De Grife (2:44) 7. Vanessa Da Mata - As Palavras (4:09) 8. Vanessa Da Mata - Bicicletas, Bolos E Outras Alegrias (4:21) 9. Vanessa Da Mata - Vá (4:37) 10. Vanessa Da Mata - Moro Longe (3:23) 11. Vanessa Da Mata - O Masoquista E O Fugitivo (3:25) 12. Vanessa Da Mata - Quando Amanhecer (3:18)
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Vanessa da Mata lança show no Jardim Botânico
Vanessa da Mata lança show no Jardim Botânico
Cercada pela natureza e beleza que abrange o Teatro Tom Jobim, no Jardim Botânico, no Rio, a cantora Vanessa da Mata apresentou seu novo show “Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias”. A cantora foi a atração do projeto Palco MPB Especial, promovido pela emissora de rádio MPB FM (Rio – 90,3 MHz). (more…)
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isthatapple-blog · 7 years
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#NowPlaying O Tal Casal de Vanessa Da Mata
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ocombatente · 8 months
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