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#coleção de grades
blogdojuanesteves · 4 months
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UNTITLED>ROBERTO WAGNER
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Untitled ( Edição do Autor, 2023) de Roberto Wagner, fotógrafo paranaense radicado em São Paulo reúne neste seu primeiro livro uma série de 36 imagens, parte de um grande ensaio que aproxima-se do abstracionismo geométrico, tendo como cenário o urbano e fragmentos de sua arquitetura no registro de suas consequências temporais captado no senso autoral, pensamento a que vem dedicando-se desde o início dos anos 1980. O amplo recorte visual do autor já foi visto no livro SX70.com.br. (Wide Publishing, 2003) uma coleção de polaroids oriundos do modelo SX70 que também reuniu Armando Prado, Fernando Costa Netto, Marcelo Pallotta, Claudio Elisabetsky, Paulo Vainer e Ricardo Van Steen, organizado pela artista paulista Lenora de Barros.
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Nas suas imagens encontramos composições precisas, seja em uma sala, um fragmento de uma parede, um detalhe de um muro, tapumes, calçamentos, desenhos criados ao acaso, a cor como forma geral. Selecionados pelo autor, seus enquadramentos  ressignificam o banal - ou o decadente- como sua forma de arte encontrando uma certa abstração fotográfica, que podemos em parte ver tanto no movimento concreto, como no modo construtivista no sentido de trabalhar com o objeto exposto no cotidiano das cidades, em sua maioria São Paulo.
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O fotógrafo aponta para a linguagem pictórica da abstração construindo-a com uso de formas geométricas simples (perfeitas e imperfeitas) colocadas em espaços não ilusionistas e reunidas em composições não objetivas, que distanciam-se da representação tradicional da pintura, baseada na imitação de formas do mundo visual. O seu movimento é circundante no espaço perspectivo e ilusionista, como na tradição que surge após o Renascimento e ora perseguido em tempos mais contemporâneos. Neste caso, estruturado  por uma fotografia que abandona seu figurativismo intrínseco.
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Sobrepondo superfícies planas e frontais, unidas por uma grade linear, Wagner apreende formas abstratas em elementos “construtivos” da composição. O ganho da publicação vem da liberdade de experimentação com diferentes estruturas e materiais encontrados por ele e as relações espaciais entre várias partes composicionais, que evoluem para seu recorte final. Sendo assim, cores essencialmente planas misturam-se com distintas sobreposições tonais, dando maior substância a forma, que surge dos vestígios da realidade e das suas características bidimensionais, inerentes à fotografia.
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Luiz S.F. Sandes, historiador da arte que vem dedicando-se a pesquisa da obra de Wagner: "A precariedade brasileira é notada na produção do fotógrafo na medida em que nela são registrados diversos detalhes arquitetônicos ou urbanos que, muitas vezes, denotam falta de acabamento, pobreza, desgaste ou incompletude. Já a ligação com a história da arte se dá pela abundante presença da tendência da abstração geométrica na obra de Wagner. Essa tendência, existente há cerca de um século, tem longa história tanto no campo da arte como no da fotografia." Para o pesquisador, "Se a cidade é um turbilhão incompreensível, o olhar do fotógrafo se coloca em oposição a isso, construindo imagens ordenadas, equilibradas e alinhadas." 
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Interessante notar ainda, pela pesquisa de Sandes, que: "Dado o teor muitas vezes inacabado, deteriorado e imperfeito presente nas suas fotografias, pode soar estranho que elas se relacionem à abstração geométrica. É preciso, contudo, entender que essa relação se dá menos pela presença de linhas, grids e formas geométricas nas imagens e mais pelo modo de o artista compô-las com precisão, simetria e ordem. Ainda que o modo de composição do artista organize nossa experiência visual com a cidade, ele não se sobrepõe ou se impõe a ela."
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O desenvolvimento evolutivo de uma realidade puramente pictórica construída a partir de formas geométricas elementares assumiu diferentes expressões estilísticas em vários países como na Rússia já no início do século XX. Na Holanda, o principal criador e o mais importante proponente da linguagem geométrica abstrata foi Piet Mondrian (1872–1944). Juntamente com outros membros do grupo De Stijl – Theo van Doesburg (1883–1931), Bart van der Leck (1876–1958) e Vilmos Huszár (1884–1960) – o trabalho de Mondrian pretendia transmitir a “realidade absoluta”, interpretada como o mundo das formas geométricas. Nas imagens de  Roberto Wagner, o viés escolhido é um padrão dentro do acaso que apresenta-se a ele. O recorte sobre algo já existente ganha uma nova dimensão ao propor sutilezas gráficas dentro do espectro decadente da construção. Talvez daí, a capa do livro que nos lembra uma prancha de corte com seu quadriculado, ganhe maior compreensão. 
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O que mais aproxima o trabalho de Wagner com estas formas de arte talvez seja a obra do artista e arquiteto russo Vladimir Tatlin (1885–1953) que criou um novo idioma abstrato geométrico em uma forma tridimensional inovadora, que ele primeiro apelidou de relevos pictóricos e posteriormente de contra-relevos. Eram montagens de materiais industriais encontrados aleatoriamente, cuja forma geométrica era ditada por suas propriedades inerentes, como madeira, metal ou vidro. O que podemos fazer um paralelo com o fotógrafo, na imagem que traz uma pilha de tijolos de concreto, próxima da conhecida "Torre" de Tatlin, um monumento à Terceira Internacional de 1919, que sacramenta o inter-relacionamento atemporal representado pela arte em seus meios mais improváveis.
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Sem a conexão com o assunto literal, o espectador das propostas de Roberto Wagner possivelmente responderá mais aos fatores quase subconscientes da sua fotografia, certo que as imagens abstratas dirigem-se para um nível mais emocional ao usar apenas forma, cor e outros elementos de criação. Na sua forma mais pura, o tema de uma fotografia abstrata é muitas vezes irreconhecível. A beleza não deriva do assunto em si, mas de suas formas, texturas ou cores. Guardadas as proporções, um pequeno cubo vermelho em meio a uma grande parede cinza, nos sugere o americano Mark Rothko (1903-1970)  ou os brocletes largados no asfalto nos lembram uma instalação do chinês Ai WeiWei e os azulejos quebrados e sujos na parede nos levam a produção dos escoceses Boyle Family.
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Em maio de 1951 o Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York abriu a mostra Abstraction in Photography, com curadoria do luxemburguês Edward Steichen (1879-1973), 150 fotógrafos e artistas, entre eles os franceses Eugène Atget (1857-1927) e Henri Cartier-Bresson (1908-2004); os americanos Harry Callahan (1912-1999), Charles Eames (1907–1978), Jeannette Klute(1918-2009), Isamu Noguchi (1904-1988) e o húngaro Laszlo Moholy-Nagy (1895-1946). Para o curador, a abstração, como lógica, é uma maneira do pensamento do homem e geralmente está incluída no que chamamos de Simbolismo. Isto é, suas particularidades é que fazem sua distinção. Em resumo, o que vemos em Untitled de Roberto Wagner é resultado da eliminação das impurezas dos fatos e a manutenção do essencial da estrutura ou forma. A fotografia abstrata como forma de arte.
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Imagens © Roberto Wagner.  Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Fotografia: Roberto Wagner
Edição/ Coordenação editorial/ Produção executiva: Ale Ruaro
Projeto Gráfico: Alyssa Ohno
Encadernação artesanal: Eliana Yukawa/Yume Ateliê & Design
Tratamento de imagem: Chris Kehl
Impressão: Gráfica Ipsis Editora/ Papel Munken Lynx Rough, 100 exemplares 11,5X15cm
*Box com edição especial de apenas 11 exemplares no formato 21X28 cm + print 24X36cm assinada pelo autor.
Para aquisição: [email protected]
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rodadecuia · 9 months
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DESCREVA A CASA DA SUA AVÓ PATERNA
Começando que é na frente de uma praça enorme na cidade , era a praça mais bonita quando eu era criança e eu adorava brincar lá porque tinha flores coloridas e era divertido pegar aquelas flores do chão e levar pra casa .A casa era amarela , com umas grades amarelas e um murinho que dava para um mini corredor do lado, havia um portão grande que abria dos dois lados , aquela frente da casa era ótima pra brincar de pula-corda e piscina . Os aniversários de geral foram lá naquela frente e a cerâmica era uma flor verde e marrom desenhada, do murinho do lado direito ficava onde os cachorros do meu avô ficavam , eu nunca fiquei muito perto deles mas eu adorava um cor de caramelo e bege que tinha lá , ele era adorável. Eles ficavam lá fora pra vigiar a casa e eu lembro de querer que eles dormissem lá com a gente lá dentro. Sempre fui protetora dos animais.Esse corredor dava para o quintal , o quintal da minha vó é um dos maiores que eu já vi , tem planta de tudo que é forma , mas antes tinha uma mangueira no meio do pátio cimentado, era enorme , e um cajuzeiro perto da porta que dava pra área. Mas essas árvores foram de submarino já que a vovó mandou colocar cerâmica lá, anyway é o maior quintal que eu já vi e eu imagino as vezes o que não tem enterrado debaixo daquilo lá. A área como eu falei , é grande , feita na cerâmica branca , e as paredes brancas , com grades teladas , tem um portão que abre pro quintal. Ele é branco também. Tem uma mesa de madeira maciça pré-histórica , muitas cadeiras de madeira . E uns armários também cheios de louça que até hoje eu não entendi porque a vovó tem tanta prataria , acho que ela tá esperando o Johnny Depp ir almoçar lá com ela , só pode . A velha já chamou ele até de neto , porque em 2017 eu era apaixonada por ele e eu falei que queria casar com ele kkkk coitada , vovô até me deu um boneco do JACK SPARROW Eu tenho guardado até hoje porque eu tenho apego emocional em meus brinquedos, ele era o namorado das minhas polly pockets.
A cozinha nunca mudou , é branca e tem uma geladeira enorme que toda vez que vou lá adoro ver porque é cheia de coisa , adoro roubar queijos e levar pro quarto do papai. Tem o quarto pequeno que antes era da minha tia , mas agora é um closet cheio de roupa onde a minha vó guarda os trecos dela , a bichinha é cheia de coisa , eu adoro porque eu sempre uso alguma roupa dela , aquela mulher tem coleção. Tem um corredor e o lado tem outro quarto que foi o quarto da minha prima , a bixa era tão louca que colava os posters do justin bieber na parede , é o fim do mundo mesmo. Andando uns 5 passos é o quarto numero 1 da minha avó, onde ela dormia , tem uma cama grande , tv , essas coisas . Um guarda roupa pré histórico também. Ela tem um armario cheio de treco na sala , com uns negócios dela tem uma mesa e tinha uma tv e um sofá , um de cada lado , uns 5 passos para frente seguindo no corredor há um outro quarto da minha tia , que agora virou uma sala de filme , tem uma tv e uns sofás e um tapete enorme felpudo., saindo de lá tem agora a frente da casa já reformada com uns 2 sofás a tv , a sala sempre está um pouco bagunçada mas já é o estilo da casa então a gente só aceita . Daí tem a escada que leva para o 2 andar , uma varanda depois de uma porta de vidro , da varanda dá pra ver a cidade todinha ,e tem uns sofás lá . É otimo pra fazer yoga , dá um ventinho ótimo, tem uma janela que dá pro quarto da vovó que é o primeiro quarto , a veia tem 2 camas uma poltrona um guarda roupa enorme e um banheiro que acreditem ou não é vermelho . Eu sempre pensei que banheiro vermelho só existisse em Motel mas adivinhe na casa de vó tem tudo. Tá saindo do quarto dos meus avós tem o quarto do meu pai , que por motivo de privacidade dele e meu eu não vou falar aqui . Daí também tem o quarto da minha prima que agora virou quarto dos outros netos, já que a querida se mudou pro quarto da minha tia que agora tem um quartão lá embaixo no 1 andar., esse quarto é ótimo , eu passei umas temporadas lá na quarentena , é todo verde com aquelas bonecas assustadoras da minha prima , se eu fosse ela tacava fogo em tudo , e tem um banheiro todo verde também. Eu já falei pra vovó pintar aquele quarto de rosa , mas a velha não me ouve . Saindo do quarto de visitas tem o quarto da minha prima que também é grande e tem uma banheira que acreditem nunca foi usada. Assim me dê meia hora , uma banheira sais de banho e sabonete que eu estreio rapidinho. Essa é a casa da minha avó paterna , parando para pensar , mudou durante os anos , mas eu escrevendo me fez lembrar cada cantinho e cada lembrança da minha infância.
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noiselessmusic · 11 months
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Do Nothing- "Nerve" (vídeo)
Os ingleses do Do Nothing, prestes a lançar o álbum de estreia, Snake Sideways, lançaram mais um single e um clipe para a coleção. A canção “Nerve” foi escolhida como o terceiro single do álbum e ganhou um clipe com direção de Clump Collective. Com o vocalista preso entre as barras de uma grade, nós vemos todos os transeuntes que ao invés de ajudar só atrapalham- com direito à tirar sarro, à ser…
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jimhills · 1 year
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Quando diziam que ele deveria se impor mais e colocar suas prioridades acima de favores para outras pessoas, sempre achou algo secundário, afinal, no geral ele gostava de se sentir prestativo e acolhedor com seus amigos, principalmente. No entanto, talvez aquela proposta havia sido um pouco além do certo. Se passar por Ezekiel não era a coisa mais correta que faria. Aliás, era mesmo se passar pelo rapaz ou ele apenas tinha aceitado ir podendo se passar por si mesmo? Ok, isso era algo básico que deveria ter questionado ao mais novo, mas convenhamos, Jim não saberia dizer não para o favor que havia sido pedido e acrescentaria algo: estava evitando com que Wren, a melhor amiga do seu melhor amigo, se zangasse ainda mais com Zeke. 
Camisa xadrez? Nah, hoje deveria ser mais adulto, afinal sairia com uma mulher de 43 anos, ah não... pensar nisso era assustador. Sério. E se por acaso ele inventasse que ela simplesmente não apareceu? É, poderia ser uma opção. Uma boa opção, aliás. Porém, talvez se passasse rapidamente no pier, sem fazer muita questão de procurá-la faria com que a sua consciência sobre mentir fosse menor. Ok, decidido. Calça jeans nova, um tênis nike nunca antes usado e uma camiseta preta. É, não se reconhecia muito. Estava sem o famoso all star e a infinita coleção de camisas xadrez. Mas ok, estava bom.
Depois de ouvir meia dúzia de músicas aleatória de Blink-182, incluindo a clássica First Date (e sim, julgou o modo aleatório e os algoritmos por isso), James estacionou o carro próximo ao pier repassando todo o plano de ficar apenas cinco minutos e voltar, sem fazer questão alguma de procurar a mulher. Ok, certo, vamos lá. Desafivelou o cinto de segurança e saiu em direção ao local que, na teoria, havia sido o combinado. Deu uma breve olhada e encostou nas grades laterais, cronometrando cinco minutos. O quão idiota era aquilo? Até ele concordava que era idiota. 
Durante os primeiros dois minutos e meio evitou qualquer contato visual com qualquer pessoa, afinal qualquer uma poderia ser a mulher. No entanto, falhou gravemente quando passou rapidamente os olhos no mais famoso lugar de Santa Monica e viu a figura de @fawning4u​ próxima. “Merda, por que ela viria justamente hoje aqui no pier? Talvez eu pudesse simplesmente sair fora agora ou ignorá-la. É, ignorá-la. Sinto muito por isso, Fawn.” 
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Colar em ouro amarelo modelo rede estilo de grade coleção Hstern estado de nova. (em Brasília DF) https://www.instagram.com/p/CnXQgWprFtN/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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gibaxivuvex · 2 years
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Larson hostetler precalculus with limits pdf
 LARSON HOSTETLER PRECALCULUS WITH LIMITS PDF >>Download vk.cc/c7jKeU
  LARSON HOSTETLER PRECALCULUS WITH LIMITS PDF >> Leia online bit.do/fSmfG
           Livro D: LARSON, R.; HOSTETLER, R. P.; EDWARDS, B. H. Precalculus with limits –. A Graphing Approach – Editora Houghton Mifflin, Boston - U.S.A., 2001. Livro D: LARSON, R.; HOSTETLER, R. P.; EDWARDS, B. H. Precalculus with limits A Graphing Approach Editora Houghton Mifflin, Boston - U.S.A., 001. Bibliografia Bsica: FRANCHI, Claiton Moro. Acionamentos eltricos. 4 ed. So Paulo: rica, 2008. 250 p. MURPHY, J.M.; TURNBULL, F.G. Power electronic control of ACMicrosoft Word - Dissertacao-Analucia | Ensino de Matemáticapt.scribd.com › document › Microsoft-Word-Dissept.scribd.com › document › Microsoft-Word-DissePrecalculus with limits: a graphing approach 3ed. Larson, Ron; Hostetler, Robert P.; Edwards, Bruce H. Boston: Houghton Mifflin Company, 2001.Descargar Libros Gratis PDF: Pre Calculo Cengage, Página 7. Precálculo: Séptima Edición, Ron Larson, Robert Hostetler Editorial . de FCH Noguti · 2014 · Citado por 3 — Cálculo - Fred Safier - Coleção Schaum, e Precalculus with Limits – A graphing approach –. Ron Larson, Robert P. Hostetler e Bruce H. Edwards. In LIMITS, the author includes a brief algebra review to the core precalculus topics along with coverage of analytic geometry in three dimensions and an
https://www.tumblr.com/gibaxivuvex/697833307352743936/tutorial-sketchup-pro-2013-pdf, https://www.tumblr.com/gibaxivuvex/697833734501777408/it-ebooks-pdf-format, https://www.tumblr.com/gibaxivuvex/697833454254129152/marine-engine-caterpillar-3608-pdf, https://www.tumblr.com/gibaxivuvex/697833734501777408/it-ebooks-pdf-format, https://www.tumblr.com/gibaxivuvex/697833166058176512/write-source-grade-8-teachers-edition-pdf.
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ascoresdesaturno · 4 years
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tashvictory · 2 years
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As palavras de silêncio sussurravam entre si na pele de quem não via Verona há séculos de vista. A compreensão do sentir se fundia em poças densas, esquecidas, pela caligem oculta no âmago de quem se foi.
Verona, onde está você?
A inertidão de seus atos a concedem ao ignoto de quem nunca pertenceu. O cristal mais prezado da coleção tende a ter suas vulnerabilidades.
Verona, onde está você?
Perguntei-te Lâmia,
Como moldas teu troféu?
Se porventura tu o ganhas, quem se tornas?
Eles assistem vendados o declínio do que um dia foi desprendido das grades que lhe aprisionaram em Monachopsis, a clausura a silenciou para nunca mais cantar.
Verona.
O canto do que era vivo se perdeu em pedaços do que um dia se foi.
Onde.
As cortinas se abrem mas as sombras do antes-belo gritam em notas mudas por misericórdia.
Você.
Lâmia, por quê?
Inclemente como quem jamais perdeu,
Suas prudências com Cristal deixaram resquícios de quem nunca de fato as mereceu.
Está?
O que restou do que um dia se foi?
Fragmentos se despejaram no frio de onde tu os deixou. E eles nunca mais se uniram.
Verona, onde você esteve?
Que eles não se percam na equivalência destes versos enquanto as petúnias não se desabrocham.
— Tasha Victoria
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arquivosmagnusbr · 3 years
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MAG023 — Schwartzwald
Caso #8163103: Depoimento de Albrecht von Closen, a respeito de uma tumba encontrada perto de sua propriedade na Floresta Negra.
Ouvir em: Spotify | ACast | Youtube
Aviso de conteúdo: claustrofobia, escuridão, perseguição
Tradução: Júlia Lacerda
ARQUIVISTA
Depoimento de Albrecht von Closen, a respeito de uma tumba encontrada perto de sua propriedade na Floresta Negra. Depoimento original prestado como parte de uma carta a Jonah Magnus, 31 de março de 1816. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Meu querido Jonah,
Desculpe-me por ter escrito esta carta logo após a última. Você deve me achar terrível por não ter lhe dado a chance de uma resposta, mas eu me lembro que durante sua visita na primavera passada você mencionou seu fascínio pelo macabro e estranho, e me pressionou para saber se havia alguma história ou lenda com a qual eu estivesse familiarizado. Wolfgang me contou que você está adquirindo uma coleção e tanto, e sinto que agora tenho algo que pertence a ela, muito mais do que qualquer um dos contos de fadas ou as histórias da carochinha que lhe contei antes. Resumindo, eu tive um encontro terrível. Dois encontros, na verdade, eu suponho — e rezo ao Senhor para que não tenha mais nenhum. Pois eu honestamente acredito que morreria, de medo, senão de violência, se eu fosse forçado a encontrar a coisa novamente.
Tenho certeza de que você deve estar me achando um chato divagando a respeito dessa coisa, mas sinto que, para que entendas o todo, devo começar minha história algum tempo antes da manifestação da própria aparição, com as minhas viagens até Württemberg. Minha família tem uma pequena propriedade lá, no coração de Schwarzwald, que você chamaria de Floresta Negra, perto de uma pequena cidade chamada Schramberg. Esta propriedade pertencia ao meu irmão, Henrik, e quando ele faleceu, ela passou para o meu sobrinho Wilhelm. Ele mal havia completado 14 anos quando Henrik morreu, e sua mãe faleceu ao dar à luz, então eu e Clara temos feito todos os esforços para fornecer-lhe orientação e todo o carinho que ele poderia ter tido. Isso foi especialmente importante já que não fomos capazes de conceber um filho e, por isso, sentimos que era nosso dever ensinar a Wilhelm o que teríamos ensinado a um filho nosso. A devassidão da juventude é sempre um perigo, e sentimos ser nosso dever ajudar a guiá-lo — até onde pudéssemos — ao longo do caminho da virtude. Não tivemos que nos preocupar muito: nunca conheci uma alma tão sóbria e prudente como a que parece existir no jovem Wilhelm. No entanto, por causa disso, temos permanecido próximos de meu sobrinho durante os anos, apesar da distância. Quando ele adoeceu no último inverno, naturalmente tomamos providências para viajar até sua casa no Schwarzwald e oferecer todo o conforto que pudéssemos.
A viagem foi difícil, como suponho que seja de se esperar durante o inverno, mas o estado de Wilhelm não toleraria atrasos. No início, o pior que tivemos de enfrentar, vindos da Baviera, foi a falta de provisões nas hospedarias onde nos alojávamos, já que nos diziam repetidas vezes o quão raros eram os hóspedes nesta época do ano. Ainda assim, você pode dizer o que quiser sobre a Confederação Alemã — e eu sei que você certamente tem muitas opiniões sobre ela, meu amigo — mas ela tornou as viagens muito mais rápidas e eu certamente fiquei grato por isso. Quando entramos em Württemberg, porém, nosso trajeto foi muito mais difícil. A neve caía mais espessa em Schwarzwald, obrigando-nos finalmente a trocar a carruagem por um trenó.
Você nunca conheceu o inverno na Floresta Negra, não é? Eu sei que você dirá que tem neve e florestas na Inglaterra, mas eu vi o que você chama de florestas e posso dizer que não há comparação com Schwarzwald, suas árvores cobertas por um denso dossel de neve intocada. Há um silêncio lá como nunca encontrei em nenhum outro lugar da terra, com cada som parecendo morrer no momento em que toca aquele manto branco e macio de neve virgem. De dia, é a mais bela serenidade, um silêncio calmo. Mas à noite, meu amigo... à noite torna-se algo totalmente diferente. A quietude da floresta soa como se o mundo estivesse prendendo a respiração, esperando para atacar, e nas partes onde o dossel se abre o suficiente para que a lua brilhe, essa lança as sombras mais fantasmagóricas sobre tudo. Eu perdi a conta do número de vezes que jurei que vi figuras nas sombras, brevemente iluminadas pelo brilho do luar daquela terra congelada. A certa altura, cheguei a exigir que o trenó fosse parado para que eu pudesse fazer um exame da área com um par de pistolas, mas é claro que não encontrei nada. Foi nesse estado de espírito que chegamos à propriedade de Wilhelm perto de Schramberg.
omos recebidos pelos criados de Wilhelm e informados sobre a condição de seu mestre. O médico havia, aparentemente, enfrentado as estradas de Schramberg alguns dias antes e dado os medicamentos que pôde. Os servos nos disseram que desde então ele havia melhorado progressivamente, mas ainda estava muito fraco. Confesso que com essa notícia me senti um pouco desnecessário, mas ao entrar no quarto de Wilhelm, a felicidade evidente em seu rosto quando viu Clara e eu colocou um fim a todos esses pensamentos.
Wilhelm estava se recuperando, mas eu não tinha intenção alguma de viajar de volta por aquela quietude gelada e silenciosa a menos que fosse absolutamente necessário, e Clara concordava. Fizemos planos para passar o inverno lá com Wilhelm. Havia espaço suficiente para nós, embora nosso aposento fosse mais modesto do que o que nós estávamos acostumados. Devo admitir que não gostei inteiramente da ideia de ficar em Schwarzwald até o degelo da primavera, mas, de todas as opções que tínhamos à nossa disposição, foi o que julguei ser mais aceitável.
E assim começou o que seria uma longa estadia aos redores de Schramberg, e nunca desejei mais intensamente ter sido capaz de trazer minha biblioteca comigo. Eu tinha apenas alguns livros comigo e Wilhelm, apesar de sua inteligência não descartável, tinha ainda menos. No final, tocamos muito cribbage e ouvimos Clara tocar muitas músicas no piano. Minha esposa nunca teve uma voz singular, mas sua habilidade nas teclas mais do que compensa por isso. Eu saía para dar caminhadas demoradas pelos bosques arredores durante o início da tarde, quando o frio era tolerável. Às vezes eu caminhava pelos três quilômetros até a cidade vizinha, Schramberg; mas na maioria das vezes eu simplesmente escolhia uma direção e caminhava entre as árvores pelo tempo que minha imaginação me prendesse e, em seguida, simplesmente seguia meu próprio rastro de pegadas de volta ao que era, naquele momento, a minha casa.
Foi em uma dessas caminhadas, alguns meses depois da nossa chegada, que encontrei aquele antigo cemitério. Deve ter sido ligeiramente afundado no próprio solo, já que tudo que eu podia ver das lápides eram as meras pontas de granito desgastado e esfarelado acima da neve. Eu não conseguia adivinhar o tamanho do lugar, já que a cada segundo, para qualquer que fosse o caminho que eu andasse, eu localizava outro pequeno broto de pedra memorial florescendo na terra congelada. Eu cavei um pouco de neve da frente de uma das lápides — havia um anjo quebrado sobre ela, ambas as asas partidas e caídas — mas a inscrição estava muito gasta para distinguir qualquer uma das palavras. Eu havia quase decidido ir embora, pois sabia que tinha pouco mais de uma hora antes que a luz começasse a ir embora. Quando me virei para ir, no entanto, vi algo não muito distante entre as árvores, muito maior e mais intrigante do que os túmulos que eu havia encontrado até então.
Ele ficava cerca de um metro e meio acima da neve, e a pedra era de qualidade muito melhor do que as que eu tinha visto até agora. Um pequeno mausoléu. A porta, que um dia havia sido uma grade de ferro resistente, há muito havia se soltado de suas dobradiças, deixando apenas uma grande abertura negra que parecia levar mais fundo do que as dimensões do mausoléu permitiam. No topo, quase ilegível, mas definitivamente ainda lá, estava o nome 'Johann von Württemberg'. Fiquei fascinado — eu conhecia bem a minha história local e certamente não conhecia nenhum nobre da linhagem de Württemberg chamado Johann. Eu tinha certeza de que ele nunca havia sido um conde ou príncipe. Mais do que isso, nunca houve, pelo que eu me lembrava, qualquer cidade ou povoado próximo a este local que pudesse abrigar um cemitério desse tamanho. Então, quem foi Johann von Württemberg? E por que ele havia construído um mausoléu aqui, no meio de Schwarzwald, a 9 quilômetros ou mais de Schramberg?
Não tive tempo de investigar mais, pois percebi que precisava partir imediatamente se quisesse voltar para minha esposa e meu sobrinho antes do pôr-do-sol. Eu me virei e segui meu caminho de volta o mais rápido que pude. Enquanto eu normalmente ficaria satisfeito em traçar um novo caminho no dia seguinte, algo no vislumbre daquela tumba silenciosa me atraiu de volta, e eu me peguei marcando árvores com o meu canivete para tornar o caminho de volta no dia seguinte muito mais fácil.
Naquela noite, perguntei a Wilhelm durante o jantar se ele já ouvira falar de Johann von Württemberg ou se conhecia o mausoléu a alguns quilômetros ao norte de sua casa. Ele respondeu não para ambos — raramente passava tempo na floresta ao redor, exceto para caçar, e a caça geralmente era ruim no norte porque as árvores estavam muito próximas umas das outras para andar facilmente com um cavalo. E ele nunca tinha ouvido falar desse 'Johann'. Fiz algumas pesquisas sobre onde poderia aprofundar a história da área, mas não havia nenhuma biblioteca de tamanho decente perto de Schramberg e, como mencionei, Wilhelm tinha poucos livros, então deixei o assunto morrer.
Nada mais digno de nota ocorreu naquela noite, então, me despedindo na manhã seguinte, saí cedo em direção ao antigo cemitério. Não escondi meu destino e até ofereci a oportunidade de me acompanhar a Wilhelm e Carla, mas nenhum dos dois viu a viagem como digna das horas frias que levaria para chegar. Então foi sozinho que mais uma vez fiz meu caminho para aquele lugar esquecido. Minha marcação nas árvores se provou desnecessária, já que não havia nevado na noite anterior, e minhas pegadas do dia anterior ainda eram claras e muito fáceis de seguir.
O mausoléu parecia exatamente como eu o deixara, a porta ainda escancarada e a luz do sol parecia acabar bem próxima à soleira antes que a escuridão o engolisse novamente. Eu havia previsto isso e empacotado uma lanterna com o propósito de explorar o local. Eu estava prestes a acendê-la quando notei uma figura me observando da linha das árvores. Talvez esse lugar não fosse tão esquecido, afinal. Eu tinha ouvido histórias de bandidos que usavam lugares como este para encontros e de repente fiquei feliz por também ter pensado em trazer uma pistola. Aproximei-me do homem, mas ele não se mexeu para fugir. Quando cheguei mais perto, eu o vi em mais detalhes. Ele era baixo e atarracado, vestindo uma sobrecasaca preta antiquada e calça até os joelhos, embora sua cabeça estivesse sombreada por um chapéu preto de aba larga. Pelo seu traje, presumi que fosse um homem velho, talvez um zelador deste lugar, ou simplesmente um recluso que vivia nas proximidades. Quando eu o cumprimentei, porém, a voz que respondeu não tinha nenhum estremecimento de idade. Ele me perguntou, em um alemão baixo e camponês, se eu planejava explorar a tumba. Eu disse que sim e perguntei se ele era o guardião do lugar. Ele riu com aquilo, uma exclamação aguda e gutural que me surpreendeu, e me disse que a cripta que eu buscava era um lugar perigoso. Eu perguntei a ele o que eu tinha a temer dos mortos, e ele me encarou. Eu não podia ver seus olhos sob a aba do chapéu, mas ainda podia sentir seu olhar sobre mim. Ele riu de novo e me disse: "Não, senhor, você não tem nada a temer dos mortos".
Com essas palavras, comecei a recuar, garantindo que minha mão estava na minha pistola, sem tirar os olhos daquele homem estranho até chegar à beira do mausoléu. Só então olhei para baixo para me certificar de que minha lanterna estava onde a deixei e, quando voltei meu olhar para as árvores, ele havia sumido. Para ser sincero, fiquei bastante abalado com o encontro e pensei em voltar e tentar a sorte outro dia, mas algo dentro de mim se recusava a ter todo o meu trabalho e preparação em vão por causa de um fazendeiro que não conseguia cuidar da própria vida. Acendi minha lanterna e—
ARQUIVISTA
Martin. Meu Deus, cara, se você vai ficar nos Arquivos pelo menos tenha a decência de colocar uma calça!
Martin: Ah meu Deus, desculpa! Desculpa, eu não achei que você chegaria tão cedo, ainda não são nem sete horas.
Arquivista: Tenho chegado cedo na esperança de sair daqui antes de escurecer.
Martin: Já se passou uma semana e não vimos nada. Você acha mesmo que ela ainda tá por aí?
Arquivista: Eu não faço ideia, mas não pretendo me arriscar.
Martin: [Suspiro] Não, acho que não...
Arquivista: Agora, se você me der licença...
Martin: Saindo!
Arquivista: O depoimento continua.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
No começo eu estava confuso, por dentro parecia estar vazio. Nenhum monumento ou caixão estava ali dentro, e nenhuma placa ou símbolo adornava a parede. Apenas uma única placa de mármore estava no centro, como um altar. A princípio pensei que talvez o caixão devesse estar ali e alguém simplesmente tinha o levado, mas enquanto eu caminhava, vi o que ele estava escondendo. Atrás do bloco anguloso havia uma escada que descia para as profundezas de alguma cripta subterrânea desconhecida.
Você vai zombar de mim, Jonah, na próxima vez que nos encontrarmos, tenho certeza disso. Você vai rir da minha presunção e me chamar de aventureiro imprudente, mas o fato é que desci aquelas escadas quase sem escrúpulos. Qualquer medo que eu pudesse ter estava focado exclusivamente no homem que eu havia conhecido do lado de fora, e não pressenti nenhum perigo dentro da própria cripta. Então eu levantei minha lanterna e desci as escadas.
Elas eram velhas, disso não há dúvidas, mas não estavam gastas, e eu apostaria que fui a primeira alma a descer lá em pelo menos um século. Elas desciam por algum tempo, até que tive certeza de que estava nas profundezas das terras congeladas de Schwarzwald. Por fim, os degraus terminaram em um pequeno corredor, e pude ver que os tijolos que formavam as paredes e o teto arqueado haviam ruído e se deslocado em alguns lugares, abrindo passagem para as raízes grossas das árvores acima, que se enrolavam e se espalhavam por aquelas partes do caminho que mais precisavam de reparos. Após cerca de um minuto de caminhada, a passagem se abriu em uma grande câmara. No centro havia outro bloco de mármore, quase idêntico ao que eu tinha visto no andar de cima, mas acima deste havia um caixão de pedra lacrado. O nome 'Johann von Württemberg' fora esculpido ali também, embora preservado em detalhes muito mais claros sem a natureza para desgastá-lo.
Enquanto eu olhava para ele, percebi que as paredes da sala não pareciam ser de pedra como as do corredor ou do mausoléu eram. Aproximei-me cautelosamente, até que minha lanterna as iluminou claramente. As paredes estavam cobertas com estantes de livros. Empilhadas com tal densidade que era impossível dizer se havia uma parede real atrás delas ou se os próprios livros formavam o único baluarte contra o solo. Eles estavam, infelizmente, terrivelmente apodrecidos. Os séculos não haviam sido gentis com eles e, ao tentar mover um, percebi que a umidade havia, com o tempo, feito com que eles se fundissem em uma única massa de papel e sobrecapas. Por mais previsível que aquilo pudesse ser, eu ainda senti a pontada aguda da perda. Ver tal volume de conhecimento, possivelmente único em todo o mundo, totalmente destruído, foi incrivelmente doloroso para mim. As prateleiras reais eram feitas do mesmo mármore dos dois blocos e pareciam ter aguentado melhor. Enquanto eu olhava para eles, percebi uma pequena gravura, entalhada em intervalos regulares ao longo da borda de cada um. Era um olho pequeno, aberto e encarando.
Por alguma razão, foi só naquele momento que comecei a sentir medo. De quê eu não saberia dizer, mas aqueles olhinhos me encheram de um pavor que não consigo descrever para você agora. Claramente me afastei das estantes e estava pronto para partir quando minha lanterna topou com algo no canto da sala. Ou mais precisamente, duas coisas: a primeira era uma pequena moeda de ouro que brilhava no chão. O segundo era um livro, talvez caído das prateleiras há muito tempo. Estava em muito melhor estado do que os outros, talvez devido ao local onde estava, e fui capaz de abri-lo com muito cuidado. Fiquei desapontado ao ver que não estava escrito em alemão, nem mesmo em francês ou latim, mas parecia estar em árabe. Parecia ser uma espécie de manuscrito iluminado, produzido à mão e absolutamente lindo, embora eu não pudesse de forma alguma dizer a você do que se tratava.
Peguei o livro e a moeda para estudar mais tarde e saí apressadamente da cripta, o medo persistente me fazendo sentir como se algum perseguidor invisível pudesse me atacar se eu hesitasse. Saquei minha pistola ao deixar o mausoléu, apenas para o caso de o homem estranho e baixinho de antes estar esperando para me abordar, mas não havia sinal de ninguém do lado de fora naquela luz clara do dia.
Corri de volta, embora ainda tivesse muitas horas antes do anoitecer. Enquanto eu caminhava, percebi que a neve nas árvores estava começando a derreter e me consolou saber que Clara e eu provavelmente poderíamos voltar para Closen em breve. Wilhelm estava totalmente recuperado de sua febre e durante o jantar todos os vestígios de meu medo anterior haviam desaparecido e eu estava de excelente humor.
Depois disso, retirei-me para fumar um ou dois cachimbos e examinar mais detalhadamente os meus achados. O livro, embora bonito, recusou-se obstinadamente a oferecer qualquer pista sobre seu conteúdo. Com sua permissão, vou levá-lo para os seus olhos de especialista na próxima vez que tiver o prazer de sua companhia. A moeda, por outro lado, era mais interessante. De um lado, tinha o perfil gravado de um jovem de rosto fino e cabelos longos e soltos. Acima estavam as letras JW e, na parte inferior, o número 1279. Se essa era a data em que a moeda foi produzida, então não preciso dizer o quão emocionante essa descoberta pode ser. O outro lado estava em branco, exceto por três palavras muito pequenas e gastas que eu mal conseguia ler. Estava escrito “Für die Stille”.
Já ia me deitar quando uma das criadas, Hilda — ou seria Helga, não me lembro — pediu-me um minuto de meu tempo. Eu assenti e ela perguntou se eu estava querendo saber sobre o velho cemitério na floresta. Eu disse que sim, queria, e ela empalideceu levemente. Ela me disse que nunca chegou perto do lugar, que ninguém na cidade ia.
Veja, Jonah, aparentemente havia um velho em Schramberg chamado Tobias Kohler. Ele havia vivido quase oitenta anos e contava histórias de quando era criança e ele e seus amigos jogavam um jogo que chamavam de “Passos de Johann”. Era um jogo de coragem, em que você tinha que descer o máximo de degraus que pudesse até a tumba de Johann von Württemberg até ser visto e depois sair correndo o mais rápido que pudesse. Tobias nunca dizia quem ou o quê veria você, e sempre ignorava a pergunta. Bem, aparentemente, os pais dessas crianças descobriram sobre esse jogo e um deles, a mãe do amigo de Tobias, Hans Winkler, resolveu acabar com isso. Ela invadiu o cemitério e, vendo Hans entrando no mausoléu em sua vez, ela correu atrás dele e desceu as escadas. Nenhuma das crianças viu o que aconteceu, mas todas ouviram o grito. Eles fugiram de volta para a cidade, e quando contaram o que havia acontecido, o padre da cidade, cujo nome Tobias não se lembra, simplesmente acenou com a cabeça e, reunindo seis homens fortes, embora profundamente temerosos, se dirigiram ao cemitério. Ninguém daquele grupo jamais falou sobre o que viu ou encontrou lá, mas Hans foi morar com a família Becker em sua pequena fazenda. Ninguém jogou “Passos de Johann” novamente e o cemitério ficou mais uma vez deserto.
A única outra coisa da qual Tobias se lembrava era que uma vez ouviu um tio-avô referir-se a Johann von Württemberg como "o bastardo de Ulrich", o que, se a data na moeda estiver correta, pode estar se referindo a Ulrich I ou Ulrich II, mas de qualquer maneira a história daquele lugar deve retroceder a quase seiscentos anos.
Mas agora, sinto que já falei sobre isso por tempo suficiente — eu poderia preencher mais uma dúzia de páginas com preâmbulos e pesquisas, mas nada disso é o motivo pelo qual escrevi para você desta forma. Não, estou escrevendo a você para descrever o que vi na última noite em que fiquei na casa de Wilhelm, o evento que fez com que eu e Carla partíssemos uma semana antes do que havíamos planejado.
Foi três dias depois de ouvir a história de Tobias que aconteceu. Eu havia embalado a moeda e o livro em uma decaída de superstição e decidi dar um pequeno passeio enquanto o sol estava se pondo. Estava lindo; os carmesins do céu escuro dançavam sobre a neve que restava, manchando-a de um vermelho profundo. Eu caminhava ao redor casa, fumando meu cachimbo, quando encontrei os rastros que deixei ao me encaminhar para o antigo cemitério. À medida que a neve derretia, minhas pegadas se transformaram em terra compactada e gelo que quase parecia brilhar sob a luz do dia. Eu olhei para eles e congelei. Eu tinha feito duas viagens para o mausoléu naquele inverno e, com certeza, havia dois conjuntos de pegadas indo para o norte. Mas voltando para a casa havia três pares de pegadas. Senti a presença atrás de mim e me virei.
Era o homem do cemitério. Seu chapéu de aba larga havia sido removido e ele me encarava. Sua cabeça estava completamente careca e seus olhos estavam faltando. Eram apenas cavidades vazias, mas eles olhavam para mim. Eles me viam. Acredite ou descarte qualquer outra coisa em minha carta como desejar, Jonah, mas eu juro que fiquei cara a cara com um homem sem olhos, e ele me via.
Recuei rápido demais e escorreguei caindo com força no chão, em um segundo ele estava em cima de mim, e ele sorriu. Ele disse algo para mim, mas minha mente estava em pânico e eu não ouvi o que foi. Ele se aproximou de mim lentamente, insolentemente, como se procurasse saborear aquele momento, mas não tivesse pressa. Então, quase sem aviso, ele parou. Sua cabeça se ergueu para fitar algo, como um cão que ouve um tiro. Ele ficou ali, a mão parada como se estivesse indeciso. E então... E então, ele desapareceu, como se nunca tivesse estado ali, e eu simplesmente permaneci deitado no chão, sem fôlego e com medo.
A noite havia caído quando eu finalmente me recompus o suficiente para correr de volta para casa e começar a fazer as malas. Eu disse a Carla que tínhamos que ir embora o mais rápido possível, embora tenha sido vago quanto aos motivos. Eu ainda não disse a ela o porquê. Como você conta para sua esposa que algo assim aconteceu com você?
Pegamos a primeira carruagem na manhã seguinte e não paramos. Eu nem percebi que a moeda havia sumido até despachar minha bagagem mais tarde. Seja para um servo de mãos leves ou apenas para a minha própria negligência, ela se foi, então devo me desculpar por não ser capaz de compartilhar esse pedaço específico da história com você. Também devo me desculpar pela caligrafia; tenho passado isso para o papel tão bem quanto pode ser feito em uma longa viagem de carruagem. Mesmo assim, estou ansioso para mostrar a você o livro que adquiri e as revelações que você sem dúvida obterá dele.
Com confiança,
Albrecht
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
É sempre uma delícia encontrar um pedaço da história enfiada na seção errada do arquivo. Ainda assim, não posso dizer que sei muito sobre Jonah Magnus ou as origens do Instituto, então esta é uma descoberta bastante agradável em alguns aspectos. Obviamente, não há muito acompanhamento a ser feito aqui, mas para saciar meu próprio interesse, fiz algumas pesquisas eu mesmo, que incluo aqui para complementar.
Eu só encontrei uma referência a qualquer 'Johann von Württemberg' em qualquer um dos materiais de referência da história alemã que temos disponível. O livro de Jan Moira, O Berço da Alemanha — Württemberg Através dos Séculos, menciona rumores de que Ulrich I, conde de Württemberg, teve um segundo filho fora do casamento em 1255. Nenhum nome é listado, mas certos inimigos do conde eram conhecidos por espalhar boatos de que este filho exilado estava “andando acompanhado por bruxas”. 1279 foi também o ano em que o sucessor de Ulrich I, Ulrich II, morreu. Isso pode ter sido simplesmente coincidência, no entanto, pois ele foi sucedido por seu meio-irmão, Eberhard I.
Outra coisa que eu encontrei por acidente durante minha pesquisa foi em Contos de Grim, a exploração de H.T. Moncreef sobre mortes inexplicáveis e macabras no início do século 19 na Europa. Menciona uma morte que aconteceu em Schramberg em 1816. O homem, um tal de Rudolph Ziegler, foi encontrado morto em sua casa nos arredores da cidade. O que é interessante é que diz que ele prestava serviços a uma propriedade próxima. Pouco depois de sua morte, um tal de Wilhelm von Closen foi investigado pelo crime, pois foi descoberto que o falecido havia roubado joias da propriedade. Isso acabou sendo descartado, no entanto, depois que quatro médicos atestaram que a ferocidade das feridas infligidas a Herr Ziegler estavam, como eles disseram: “além da capacidade da violência humana”. Foi considerado um ataque animal.
Tentei descobrir o que aconteceu com Albrecht von Closen e seu livro, mas não consigo encontrar nenhuma menção a ele em qualquer livro de história e em nenhum lugar online. Talvez eu pudesse descobrir mais se passasse meses vasculhando os depoimentos históricos nas salas dos fundos dos Arquivos, mas simplesmente não tenho tempo para satisfazer minha própria curiosidade desse jeito.
Eu encontrei uma árvore genealógica de Wilhelm von Closen, no entanto. Ele se casou e teve filhos, e a família permaneceu em Schramberg e arredores por quase mais um século, antes de um ramo emigrar para a Inglaterra em 1908. Eles tiveram uma filha, Elsa, que se casou com um homem chamado Michael Keay em 1920. Em 1924, eles tiveram uma filha, cujo nome era Mary Keay. Pode ser mera coincidência, mas... Me preocupa.
Fim da gravação.
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aetherrp · 4 years
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O calendário acadêmico de Aether acabou sendo comprometido pelos acontecimentos recentes na instituição, contudo, Merlin não estava disposto a desistir da sua 𝙀𝙓𝘾𝙐𝙍𝙎𝘼𝙊 𝙏𝙍𝙄𝙈𝙀𝙎𝙏𝙍𝘼𝙇. Apesar do atraso de dois meses, a experiência era necessária aos olhos do diretor, pois tais treinamentos que seriam primordiais para seus aprendizes na busca por seus respectivos contos. Era esse o motivo para que o mago não se importasse tanto com as reclamações acerca da precariedade da grade escolar, uma vez que queria que seus estudantes estivessem mais em contato com experiências práticas do que teóricas.
Daquela vez, no entanto, os alunos não estariam totalmente sozinhos em sua jornada: o diretor resolvera acompanhar de perto a excursão para evitar maiores problemas (ainda que alguns oficiais estivessem dizendo que se valia do passeio para atrair uma presa). Um feitiço de glamour veio a calhar para o diretor e os Agentes do Narrador — guardas escalados para fornecer maior proteção aos aprendizes — tomassem outra forma física e, também, passassem a causar uma ligeira confusão naqueles que os vissem, algo que não permitiria que fossem reconhecidos como intrusos em meio ao corpo estudantil.  
Estando com a segurança acertada, no horário marcado, foram transportados para a mesma ilha para a qual foram levados da vez passada. Agora, as arenas de treinamento passaram a ganhar as características dos reinos escolhidos para a aventura do trimestre e, diante dos olhos de todos, a primeira pista concedida entregou qual seria o primeiro destino da vez: uma brilhante estrada de tijolos amarelos. Um caminho levaria os alunos para vivenciar a aventura vivida um dia por Dorothy e seus companheiros pelo Reino de Oz, sendo que foram abandonados no pavimento, tendo-o como ponto de partida.
Na outra ponta, a transformação se dava abaixo dos pés dos aprendizes pela concretização de um reino marítimo que tinha abrigado a história de uma das sereias mais famosas de Mítica: Ariel. Para proporcionar uma experiência mais completa na aventura, pulseiras de pérolas se materializaram em torno dos pulsos dos aprendizes e, aqueles que desejassem, poderiam explorar o mundo debaixo d’água como legítimas sereias e tritões — apenas ficara acertado que eles se atentassem ao horário porque o objeto mágico não teria duração maior que sete horas consecutivas. Mesmo submersos, seria possível que falassem e respirassem.
𝒂𝒕𝒍𝒂𝒏𝒕𝒊𝒅𝒂
Palácio de Tritão: A casa do Rei Tritão, de Ariel, das outras seis filhas do rei e de Sebastião. O palácio possui quartos para cada membro decorados ricamente com conchas de diferentes cores e jardins de corais, uma grande sala de jantar,     corredores muito amplos, uma sala para shows e uma sala do tesouro.
Gruta de Ariel: A sala secreta de Ariel, escondida em uma caverna. Uma grande pedra esconde a entrada. A gruta de Ariel já foi preenchida com muitos itens humanos, tais como pinturas, garfos e colheres. Já realizou duas coleções de itens separados     humanos, todos reunidos por Ariel. Ariel foi forçada a destruir a primeira coleção, depois que Úrsula encantou os objetos para atacar Atlântida. Ariel reiniciou sua coleção, mas a maioria dos antigos itens da gruta foram destruídos pelo rei.
Hipódromo: Área descoberta, dotada de arena, em que se realizam exercícios de equitação, corrida de cavalos-marinhos e corrida de bigas. Muitos apostadores se aglomeram no local, especialmente com a promessa de dinheiro fácil. Porém, se estiver querendo apenas se divertir você pode alugar um cavalo marinho para passeio.
Navio Cemitério: Uma área repleta de pequenos navios naufragados. Ariel e Linguado visitam o cemitério, muitas vezes à procura de coisas humanas. No entanto, é necessário ter cuidado ao se aventurar pelo local, pois esse costuma ser o esconderijo de criaturas abissais — geralmente famintas o suficiente para atacar qualquer ser vivo que se aproxime demais.
A Cidade: Onde vivem os moradores de Atlântica, é possível encontrar diversas criaturas marinhas circulando pelo ambiente, tal como diversas construções roxas. A principal atração da cidade é o Mercado, afinal, é onde os polos de Atlântica se encontram e é possível encontrar desde a Lula Gigante comprando novas escovas para seus tentáculos até objetos humanos sendo contrabandeados para os amantes da superfície.
Campo de Algas: Um campo de algas marinhas gigantes que, muitas vezes, são utilizadas por enguias elétricas como esconderijo a fim de pregar peças em alguém, ou até mesmo caçar, pois se parecem em demasia com as criaturas aquáticas. O campo antecede o Deserto de Atlântica que nada mais é que um banco de areia sem nada para explorar; e é o local para o qual muitos exilados são enviados.
Covil de Morgana: Navegando para a parte mais gélida de Atlântica, encontra-se o covil da irmã de Úrsula, Morgana. Sabe-se que está chegando ao local devido a densa neblina e os icebergs pontiagudos e assustadores. O covil da segunda Bruxa do Mar     encontra-se no final de uma caverna de gelo espelhada onde, no centro, é possível vislumbrar a concha de ostra que Morgana utilizava para vigiar Ariel e seus filhos, tal como diversos espelhos com  molduras incrustadas de jóias.
𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐 𝒅𝒆 𝒐𝒛
Cidade Munchkin: A vila está ligada à capital imperial de Oz, a Cidade das Esmeraldas, pela famosa estrada de tijolos amarelos. A cidade é descrita como um ambiente colorido, chamando a atenção pela decoração cheia de flores gigantes, do tamanho de uma pessoa, e pelos anões simpáticos que ali habitam.
Campo de Papoulas: Na saída da floresta da Cidade Munchkin, seguindo pela estrada de tijolos amarelos, existe um jardim com flores de vários tons. Apesar da distração, intensificada pela visão da Cidade das Esmeraldas, é melhor tomar cuidado com as flores da plantação. Um veneno colocado nas papoulas pela Bruxa Má faz dormir quem é de carne e osso.
Milharal: Numa encruzilhada, uma vasta plantação pode ser avistada. O que os nativos não revelam é que no interior do mesmo você pode se deparar com espantalhos assustadores que pensam que qualquer coisa que se mexe ali dentro é um corvo que precisa ser exterminado.
Bosque: Dentre as árvores frutíferas espalhadas pelo bosque, o destaque fica a cargo do pomar com macieiras que falam e lutam. Fique de olhos abertos para não ser atingido de surpresa! Na saída, há uma casinha cercada por aves de vários tipos, incluindo pavões encantados, também falantes, conhecidos por sua sabedoria milenar. Aqueles que conseguirem atravessar o caminho de árvores lutadoras podem tentar fazer perguntas das mais complexas, embora não seja garantido que as aves responderão. Ainda tem mais: os mais dignos podem receber como presente uma pena mágica, que se transformará no item que mais necessitarem, mas que só poderá ser utilizado uma única vez.
Floresta Assombrada: A densa floresta é considerada assustadora por muitos ozianos. A vegetação dessa floresta é densa e retorcida, existindo cerca de centenas de corujas e corvos macabros escondidos no lugar, mas o ponto mais assustador é o abandonado Castelo da Bruxa Má do Oeste — localizado no topo da montanha. Rumores dizem que, desde a morte da bruxa, existem objetos mágicos abandonados no antigo lar da vilã, protegidos por uma intricada rede de armadilhas em todo o terreno.
Chinatown: Esse vilarejo é todo feito de porcelana – inclusive os moradores! Se algum deles se quebra, ganha um remendo e desce um degrau na hierarquia social. No topo estão os príncipes e as princesas, que são “perfeitos”. A origem dessa raça tão inusitada é uma fonte com uma poção desconhecida no centro da cidadezinha, os ozianos mais corajosos escolhem tomar um gole da água mágica e passar por essa transformação em busca do título de nobreza. O que eles não sabem é que, uma vez transformado, se algum deles sair da cidade, vira enfeite de prateleira.
Castelo da Glinda: Em uma extremidade adjacente da estrada de tijolos está localizado o Castelo da Bruxa Boa do Norte. Feito de rubis e todo vermelho, é uma das construções mais belas de Oz, apesar de ser um local de difícil acesso. O percurso vale à pena porque na ponta do desfiladeiro mágico, localizado ao lado do palácio, existem diversas bolhas flutuantes que sobem em direção a imensidão azul dos ares. Se for corajoso o suficiente, você pode tentar pular dentro de uma delas para pegar uma carona e ter um passeio inusitado pelo céu do reino.
Cidade das Esmeraldas: Localizado no centro da Terra de Oz, a Cidade das     Esmeraldas é o fim da famosa estrada dos tijolos amarelos, que começa em Munchkin. No centro da Cidade das Esmeraldas está o Palácio Real de Oz. Ela tem dezenas de outros esplêndidos palácios e jardins, mas também bairros cercados pelo crime e pela pobreza. Segundo as lendas, a luminosidade provocada pelas esmeraldas é tamanha que os habitantes são obrigados a usar óculos “protetores” — que os fazem enxergar tudo verde e reluzente — mas dizem que os vidros usados pelos cidadãos são muitas vezes utilizados como uma forma de impedi-los de ver o que está acontecendo ao seu redor. Sua atração mais notória são os balões a gás.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
Boa parte de vocês já conhece o funcionamento destas excursões!
Esta é uma experiência prática patrocinada por Aether, e apesar dos riscos iminentes que os personagens encontrarão em qualquer ambiente, serão socorridos ao menor sinal de perigo real. Em todo o resto, estão por conta própria, e devem aprender a lidar com as situações que se apresentarem.
Como viram, a arena é uma mistura de Atlântida e Oz, portanto, deixamos aqui a lista de lugares e descrições, sendo que todos poderão ser visitados ao longo de evento, servindo de palco para interações. Pensem em starters criativos com base nesses pontos “turísticos”!
A ilha é uma simulação dos famosos reinos, não os lugares reais. É por isso que algumas alterações que não são vistas no original podem ser encontradas.
Do ponto de vista IC, os personagens acreditam que estão por conta própria. O passeio terá duração de três dias em jogo e todos serão trazidos de volta no pôr-do-sol do último dia.
A duração em OOC será de dez dias (até o dia 15/08/2020) para que todos tenham tempo de aproveitar os amplos cenários disponíveis. Restando qualquer dúvida, é só mandar ask pra gente, ok? ♡  ♡ ♡  
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leonardstornieren · 4 years
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𝑨 𝒍𝒊𝒕𝒕𝒍𝒆 𝒕𝒉𝒊𝒏𝒈 𝒄𝒂𝒍𝒍𝒆𝒅 𝑳𝒆𝒐𝒏𝒂𝒓𝒅 — 𝐓𝐀𝐒𝐊 𝟎𝟎𝟔.
TRILHA SONORA: qual seria a música que definia o seu personagem no primeiro dia deste semestre e qual se encaixaria melhor pro atual cenário de Aether?
THE KID I USED TO KNOW;
WHATEVER IT TAKES.
RELAÇÃO COM CONTOS: considerando o seu desenvolvimento, nesse exato momento você acreditaria que seu personagem assumiria qual papel num conto?
Ironicamente, Leonard não consegue saber com exatidão qual seria o papel em seu conto. Herói ou vilão? O rei ou um desertor? Ele nunca parou para pensar sobre isso e acredita que depende exclusivamente de qual ponto de vista que o Narrador irá contar a história, obviamente se for contada de sua perspectiva, ele será o herói mesmo se ele for o vilão de outra. Seu conto se resume num caos dentro de sua própria família e não duvidaria que dependendo da decisão de seu pai, de quem será o herdeiro definitivo da coroa, uma inversão de papéis irá ser feita.
CASA DE AETHER: o seu personagem se considera parte da casa na qual ele está inserido? Se pudesse, você acredita que ele faria uma mudança para entrar em alguma outra casa?
Leonard não se imagina estando em outra casa sem ser a Ralien, visto que o mesmo é filho da própria patrona da casa e de achar que se encaixa em várias características dela – principalmente nos defeitos. No entanto, se fôssemos o colocar em outra casa, consigo imaginar ele facilmente – e ironicamente – indo para a Anilen, já que também possui muito das características que o definiriam para que o caldeirão colocasse ele nela.
LEMBRANÇAS: qual é a primeira lembrança que seu personagem tem de Aether? Que idade tinha quando aconteceu? Foi algo importante?
Foi logo em seus primeiros anos em Aether, quando tinha doze anos para ser mais exato. Em uma de suas discussões com sua irmã, devido ao descontrole dos poderes acabou por colocar ela em um, que logo em seguida se quebrou devido a um descuido por parte dele. O desespero foi tamanho, que passou dias dentro da dimensão dos espelhos procurando ela e vendo o grande labirinto que tinha se formado devido a presença dela sem ele. Porém, apenas uma semana depois, após já ter desistido de a procurar lá dentro e tentando recorrer a outros tipos de meios, se deparou com Merlin em seu quarto o questionando, tanto pelo seu desaparecimento, quanto o de sua irmã e então o pobre garoto se rendeu ao desespero e tentou explicar toda a situação para o diretor que, vendo a seu estado, deixou seu tom autoritário de lado e se propôs a ajudar ele a encontrar Anika que, felizmente foi encontrada devido a um feitiço de localização utilizado pelo mago. Leonard ainda se lembra de implorar a Merlin para não explicar a verdadeira razão de tudo aquilo aos seus pais, sobre seus poderes mais especificamente. Depois disso, é tudo nebuloso, mal consegue se lembrar do que aconteceu com ele.
PASSADO: cite algum acontecimento desse semestre que marcou fortemente o seu personagem. Quando aconteceu e como isso o afetou?
Foi na primeira tentativa de realizar o Intercasas, quando houve o ataque dos ogros em Aether. Leonard tinha tido a ideia de tentar colocar todos ou pelo menos os que conseguisse dentro de Reflexos para conseguir diminuir o perigo deles em Aether. O que ele não contava era que a energia que teria que utilizar para manter eles dentro do Reflexo sem que precisasse mandar eles para a Dimensão dos Espelhos fosse tanta quanto a que ele precisou utilizar, que o fez chegar ao seu limite logo no oitavo ogro, o fazendo desmaiar de exaustão. Felizmente, antes disso acontecer, conseguiu tirar todos os ogros de dentro dos espelhos, sendo que um, em especial, estava apenas a alguns metros de distância de Leon que, se não fosse por Merlin chegando a tempo, o príncipe teria servido como um belo jantar para um ogro faminto.
FAMÍLIA: como seu personagem tem lidado com as suas relações familiares? O contato com seus pais tem sido mantido? Existe alguma pressão para que ele deixe o instituto?
Família... isso de fato sempre foi um assunto complicado isso para ele, ainda que, atualmente, esteja relativamente melhor comparado aos anos anteriores, sendo essas complicações devido ao seu pai, principalmente. Antes da redoma ser posta, seu contato era frequente, ao menos com sua mãe, não fazia muita questão de escrever especificamente para Florian, mesmo sabendo que ele leria as cartas que enviasse para Branca, por isso mantem diversas coisas entrelinhas para que somente ela conseguisse entender o que está escrevendo, ou somente ocultando muitas coisas que aconteceram para não prejudicar sua estadia e de suas irmãs em Aether. Pressão, pressão... Nem precisa ter seus pais em cima de si para haver uma pressão para manter suas notas perfeitas, ele mesmo se impôs isso assim que entrou em Aether para se sobressair. Apesar de uma das consequências disso tenha sido um boletim de se inventar, sua saúde mental no entanto... Um psicólogo realmente seria de grande ajuda para ele, porém: "sem tempo, irmão".
ROTINA: como tem sido a rotina do seu personagem em Aether? A sua participação em clubes/atividades escolares têm sido frequentes? E como tem estado os seus estudos? Transcreva o último boletim do char, utilizando a grade curricular escolhida por ele.
A agenda de Leonard é bem apertada, sendo ela mais dedicada aos estudos para se conseguir as menores notas. Ele somente se dá uma folga caso tenha certeza de que não tenha mais necessidade de saber mais sobre aquele assunto em questão. A única excessão disso é definitivamente gastronomia, se dando bem somente na teoria e na prática é um completo desastre, Leonard também não faz muita questão de dedicar muito a essa matéria, utilizando o tempo em que usaria para estudar para ela em outras matéria que julgue ser mais importante, conseguindo ficar na média com muito custo, necessitando até mesmo pedir ajuda para Anika para que consegue ao menos isso. Ele tenta manter uma boa frequência em seus clubes e atividades, faltando somente quando está muito cansado por não ter conseguido dormir muito durante a semana, ou por ter que estudar para algo mais importante ou de simplesmente por não ter paciência para eles e querer um tempo livre em sua agenda. Seu boletim de fato é uma das coisas ao qual ele mais se orgulha e faz questão de que todos saibam sobre ele.
OBSTÁCULOS: que hábito ou pessoa mais atrapalha a vida de seu personagem? Ele tenta fazer algo para superar essa dificuldade ou tem esperança de que o problema se resolverá sozinho? O que ele faria ou até onde iria se não houvesse um obstáculo para detê-lo?
Uma coisa é certa, apesar de possuir muito carinho por sua irmã e querer que nada de ruim a aconteça, Anika é seu maior obstáculo para o seu objetivo, um obstáculo que ele mesmo criou para si ainda quando criança e que senão o houvesse, com toda certeza que sua vida não seria tão rígida e não precisaria ter que se provar o melhor em tudo a todo o momento.
MUDANÇAS: caso seu personagem pudesse mudar três coisas em Aether, o que seriam? Por quê? Está disposto a fazer algo para realmente mudar essas três coisas?
Nada, talvez...? É sério, Leonard não saberia realmente responder essa pergunta caso fosse feita a ele. Poderia ter várias sugestões caso prestasse um pouco de atenção ao seu redor e não somente ao que de fato importa para si, que por sinal, até o momento, não vê que precise de alguma mudança.
ARREPENDIMENTOS: há algo que seu personagem desejaria não ter feito no instituto? Quais foram as consequências trazidas por essa ação ou decisão?
Há uma coleção de arrependimentos que Leonard carrega, mesmo que ele se recusa a admitir, porém, talvez a que ele mais se arrependa foi de fato a dele ter aprendido a utilizar seus poderes e por alguma razão, seu pai descobrindo sobre isso posteriormente. O que havia começado somente como uma forma de evitar futuros problemas para ele de colocar indivíduos dentro de espelhos sem que ele quisesse, se tornando hoje como uma forma de ganhar tempo e de se locomover mais rapidamente pelo instituto, além de ser uma forma de simplesmente sumir quando estiver no seu limite ou de sumir com alguém por alguns momentos, por que não?
DECISÕES ERRADAS: alguma vez seu personagem fez ou decidiu algo que não deveria ser feito no instituto, mas acabou tendo uma boa história pra contar? É algo de que ele se arrepende ou o desfecho do caso fez o erro valer a pena?
Isso foi um acontecimento bem recente e ele ainda se culpa por ter tomado essa decisão. Basicamente, enquanto ele, Florence, Anika e Delphine estavam a procura da relíquia da Ralien para o Intercasas, sua irmã teve a terrível ideia deles procurarem ela na Floresta Assombrada, Leonard perdeu a cabeça com tal tolice que nem se deu conta de que ele indo  junto a elas, poderia ter evitado o resultado o péssimo resultado que aquilo teve.
PASSATEMPOS: qual o passatempo favorito do seu personagem em Aether? Quando foi a primeira vez que fez isso e com que frequência faz atualmente?
Seu passatempo preferido é provavelmente ler, mesmo que isso tenha se tornado praticamente uma obrigação para si mesmo para conseguir notas altas em todas as matérias ou em quase todas elas, ainda ler um bom livro de suspense ou até mesmo romântico é algo que o agrada, sempre dedicando algumas horas de seu final de semana para ler eles.
AMIZADES: quem são as pessoas com as quais seu personagem pode ser visto com maior frequência? Eles se deram bem desde o início ou tiveram um período de atrito? Conte um ponto mais sobre o que ele pensa das relações com essas pessoas.
Sabe aquele tipo de amizades onde você se questiona: “para quê precisa ter inimigos se temos amigos assim”? Então, isso se resume bastante quando vemos sua amizade com Anteros. Um tentando fazer o outro se irritar da pior maneira possível e tendo ótimas histórias para se contar posteriormente sobre de suas brincadeiras de mau gosto entre eles. Ele também pode ser visto acompanhado de Freya e também de Margarita, sendo mais próximo mesmo da primeira, ambos sendo o confidente um do outro, e já a segunda, apesar de ser visto relativamente bastante com ela, devido a principalmente ao Jornal da Escola, não se podem considerar muito próximos. Chega até ser engraçado o modo como sua amizade com Ander começou, no auge do descontrole de seus poderes, o herdeiro da Branca de Neve acabou por prender o pobre rapaz no Reflexo de um espelho, após esse evento, Ander, por sua vez, não ficará irritado com ele, dizendo que entendia o que estava acontecendo consigo já que possuía uma habilidade relativamente semelhante ao do moreno, talvez o fato de saber que não era o único que sofria deste mal tenha ajudado ao Leon criar uma boa amizade com o loiro. Também poderíamos citar Laurent, seu colega de quarto, uma relação que começou deveras conturbada, principalmente pelo outro ser filho de uma vilã e ainda pelo príncipe ter de dividir o mesmo cômodo com ele, com o passar do tempo, ambos acabaram se entendendo e mantendo uma relação mais de parceria entre eles. 
INIMIZADES: quem é o pior inimigo do seu personagem em Aether? Por que e desde quando eles se odeiam? Ele faria algo para reverter a situação com essa pessoa?
Balthazar Evigheden é, assim como suas mães, o seu vilão. Literalmente, seus reinos são inimigos e vivem em uma constante guerra, além disso, é claro, ambos o desgosto entre eles por serem filhos de quem eles são. Assim como Leonard foi ensinado a odiar a tudo que se remetia a Rainha Má, Balthazar foi ensinado a odiar tudo da Branca de Neve. Apesar disso, não é como se tivessem tido muitos conflitos diretos como discussões ou algo do tipo, na verdade, acredita até mesmo que ele o evite de propósito quando o encontra pelos corredores.
SEGREDOS: há alguma coisa que seu personagem esconde com todas as forças? Existe alguma chance de que seus colegas venham a descobrir esse segredo?
Na verdade, lidar com sentimentos sempre foi algo difícil para ele, para dizer a verdade, em sua família, poderia até mesmo acreditar que isso seria algo hereditário senão fosse pelos métodos de ensino que seu pai os ensinou. Sabendo disso, não é atoa que isso ele tentaria esconder até de si mesmo, negando-se de que sentiria algo assim, somente sendo revelado quando ele tomar uma poção do amor onde seus sentimentos se amplificaram e ele literalmente foi forçado a enfim se declarar para Nymphadora. Há uma grande chance de descobrirem isso,  ainda que ele tente  se manter cauteloso quanto a isso, mas nada que seja algo muito secreto.
FOFOCAS: há algo que seu personagem tentou esconder, mas todos ficaram sabendo? O segredo se espalhou por descuido do seu personagem ou alguém descobriu e contou para outros? Esse é um assunto que ainda marca a sua reputação em Aether?
Literalmente no primeiro ano em que esteve em Aether, devido a relatos de aprendizes dizendo que estavam vendo vultos de outros aprendizes dentro dos espelhos passando enquanto eles se enxergavam neles, um boato começou a correr pelos corredores de Aether de que Leonard estava colocando aprendizes dentro dos espelhos e que muitos deles não eram vistos novamente. Porém, mais tarde, ficaram sabendo de que não passava do próprio Leonard e que os vultos que eles viam era ele quando passava perto demais de um espelho, sendo possível ser visto por outras pessoas quando estava dentro da Dimensão dos Espelhos. Apesar disso, a fama de colocar pessoas dentro de espelhos ainda continua, sendo usada até mesmo pelo próprio príncipe quando quer assustar alguém para o deixar em paz.
DESCONTROLE: o que costuma deixar seu personagem estressado e como ele lida com isso? Como ele costuma agir com pessoas irritantes? Ele desconta a raiva em outras pessoas ou guarda pra si? Como identificar um dia de mau-humor do seu personagem?
Leonard fica facilmente irritado quando alguém quer fazer alguma coisa que está mais do que explícito de que aquilo vai dar errado ou por não valer a pena tentar, seja devido a segurança ou simplesmente pela perda de tempo que poderia ser usada em algo mais útil e que realmente iria resultar em algo de verdade. Com pessoas irritantes também é quase a mesma coisa, a princípio, tomará um postura tão irritante quanto, provocando e ironizando tudo que o outro faça para assim o deixar em paz. Porém, se esforça para não acabar descontando, ao menos fisicamente, essa raiva em alguém, optando por tentar expurgar ela de outras maneiras, seja entrando em alguma reflexo e literalmente revirando o cômodo dele de pernas pro ar ou se isolando em alguma lugar onde possa gritar dos mais variados xingamentos. Um dia de mau-humor de Leonard é bem fácil de ser identificável, apenas a ausência do seu famigerado sorriso irônico em seus lábios pode ser um grande sinal de que o rapaz não está em um de seus melhores dias.
SUPERAÇÃO: alguma vez seu personagem passou por cima de um obstáculo? Como tem sido a evolução dos seus poderes em Aether? Ele estaria pronto para lutar em um novo ataque?
Em sua visão, sim. Uma vez que seu pai está a alguns anos pendendo para seu lado e não para o da sua irmã, ele já considerou que de certo modo já tinha vencido o obstáculo que era sua irmã para finalmente alcançar a tão sonhada coroa. Nunca se preocupou em saber muito sobre seus poderes sem ser o básico, principalmente por eles não serem úteis em seu reinos devido ao minério que os anula. Se tiver um próximo ataque ele definitivamente não irá tentar colocar a ameaça dentro dos espelhos, mas sim, se colocar lá dentro e quem estiver em perigo e isso, é claro, se for possível de se fazer e não piorar a situação.
EXPECTATIVAS: quais são as verdadeiras expectativas do seu personagem pro fim do ano letivo? Existe algo que ele ainda esteja com vontade de fazer nesse semestre?
Ele não vê a hora de chegar o fim do ano letivo para finalmente saber a decisão de seu pai, porém ele também quer conseguir reparar os maus relacionamentos antes de tudo acabar e já ser tarde demais.
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99jaybrnotas · 4 years
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Por dentro da Roc Nation: a empresa sede do JAY-Z no bairro Chelsea em Nova York
Escrito por Edie Cohen para o ‘In Design’ com tradução e adaptação do 99JAYZBR
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Shawn Corey Carter, também conhecido como Jay-Z, é talvez mais conhecido como um rapper superstar. Ele ganhou 22 Prêmios Grammy e, de acordo com a Forbes, ele é o primeiro bilionário do hip-hop. O marido de Beyoncé pode reivindicar a mesma fama como um magnata global. A Roc Nation, empresa de entretenimento que fundou em 2008 como uma parceria estratégica com a Live Nation, engloba todos os aspectos do negócio moderno. De escritórios em Nova York, Londres e Los Angeles, a Roc Nation, definida em uma palavra, seria representatividade. A divisão que gerencia talentos lida com artistas como Alicia Keys e Meek Mill e figuras esportivas como Kyrie Irving e Skylar Diggins-Smith, Kevin De Bruyne, Lukaku e também as cantoras Rihanna e Rapsody fazem parte da gravadora. O selo, distribuição e streaming também estão nos negócios, assim como a marca de vestuário Paper Planes, Champanhe Armand de Brignac, e o festival de música Made in America na Filadélfia. Um ato recente envolve a Roc Nation assinando com a NFL para supervisionar o entretenimento ao vivo e o ativismo de justiça social.
"Esperamos influenciar em tudo que está acontecendo." - disse a CEO da Roc Nation e co-fundadora Desiree Perez, que volta a trabalhar com Jay desde 1996, quando ela o reservou para se apresentar em um clube que ela estava gerenciando. Agora, supervisionando uma equipe de 450 pessoas, 52% das quais são minorias, ela lidera o desenvolvimento e o crescimento em toda a Roc Nation. Isso inclui a mudança do escritório de Nova York do Distrito de Garment para Chelsea, onde Perez entregou as chaves para o renomado designer Jeffrey Beers.
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Na área de recepção privada de Roc, no sexto andar, as cadeiras giratórias Niels Bendtsen enfrentam um sofá de Ueli Berger, Elenora Peduzzi-Riva, Heinz Ulrich e Klaus Vogt. Fotografia de Eric Laignel. 
No início, a escolha pode não parecer óbvia. O fundador e CEO Jeffrey Beers é conhecido pelo trabalho de hospitalidade — contando os hotéis Four Seasons, a Ritz-Carlton Hotel Company e Jean-Georges Vongerichten entre os clientes — mas não escritório, e, abrangendo 29.000 metros quadrados em quatro andares, com outros 9.000 metros quadrados ao ar livre, é um grande escritório para começar, servindo como sede da Roc Nation. Mas é precisamente a experiência de Beers em hospitalidade que inicialmente o conectou com Jay-Z, Perez, e seu marido Juan para projetar seu club 40/40 em 2003. Assim, trazer Beers para interpretar a "cultura cliente ousada, destemida e criativa da Roc Nation", segundo Perez, em formato 3D, foi um ajuste natural.
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O logotipo da Paper Planes no showroom da gravadora. Fotografia de Eric Laignel.
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Na sede da Roc Nation em Chelsea por Jeffrey Beers International, tábuas de nozes formam pisos e as bandas de rodagem da escada flutuante de retorno ligando dois dos quatro andares do escritório. Fotografia de Eric Laignel.
"Este é um edifício incrível com estrutura incríveis", diz Beers sobre o edifício, Certificado por prata - de nove andares que Morris Adjmi Architects completou em 2018 no coração do distrito de galerias de Chelsea. "Eu imaginei uma sensação real no centro de Nova York, mas uma que é quente e residencial, também." Sem mencionar apropriadamente sobre a galeria de arte presente, já que Jay possui uma coleção de arte contemporânea de classe mundial, com peças de Jean-Michel Basquiat, Keith Haring, Roy Nachum e Mickalene Thomas, todas em exibição na Roc Nation.
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A obra de  Zanele Muholi na entrada do prédio selecionada por JAY-Z. Fotografia de Eric Laignel.
Na verdade, foi Jay quem selecionou o emocionante retrato em preto e branco da artista sul-africana e ativista de direitos humanos Zanele Muholi como a introdução de rua à Roc Nation. Mais para dentro, o lobby é sério e corporativo: piso de concreto, painéis de nozes e aço patinado, uma impressionante mesa de aço e couro. Não há nome, nem rótulo — exceto para um logotipo da Paper Planes em uma parede distante.
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Nick Cave's Soundsuit está entre a arte blue-chip de propriedade de Jay-Z, fundador da Roc Nation. Fotografia de Eric Laignel.
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Um sofá personalizado e a obra "Alone, Together II" de Eddie Love em um escritório executivo. Fotografia de Eric Laignel.
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Uma mídia mista de Roy Nachum está pendurada nas escadas. Fotografia de Eric Laignel.
Curiosamente, os espaços de trabalho desafiam a norma pré-pandemia. São principalmente escritórios privados, com uma média de 125 metros quadrados. "Dado onde estamos agora, isso é uma coisa boa", observa Beers. Particularmente sobre cada divisão da Roc Nation, ele localizou um sistema de vitrine italiana de aço anodizado preto com descarga de vidro, que ecoa suavemente a fachada do edifício de janelas de faixa de fábrica em uma grade de alumínio preto. Cada ocupante tinha a palavra de seleção da obra de arte pendurada em suas paredes.
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Piso de concreto polido leva a um escritório para um executivo do champanhe Armand de Brignac, outra das marcas da Roc Nation. Fotografia de Eric Laignel.
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Um sistema de vitrine de aço anodizado com vidros flush articula escritórios nos andares seis a nove. Fotografia de Eric Laignel.
Os executivos tinham muito a dizer sobre o visual de suas próprias suítes, que incluem um escritório, uma sala de reunião, sala de estar, despensa e banheiro privativo. As cervejas se esforçaram para que cada um refletisse a personalidade de seu ocupante. "Desiree exala competência e elegância", explica. Sua obra de arte godzilla cuspindo fogo, de Gian Luigi Delpin, "dá um ar de poder". Enquanto isso, a suíte de seu marido "tem uma personalidade descontraída", que a equipe da JBI expressou como "um espaço social", com assentos estofados em couro, uma pintura Basquiat e muita parafernália atlética (Juan Perez é presidente da divisão de esportes da Roc). A suíte do executivo da divisão musical Ty Ty Smith, que Beers descreve como "sutil e experiente", entretanto, é definida por moinhos de carvalho manchados de cinza, uma mesa angular nítida e arte abstrata minimalista de Christian Rosa.
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Um sofá coberto de couro ancora o escritório da CEO Desiree Perez. Fotografia de Eric Laignel.
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Mesa da CEO Desiree Perez. Fotografia de Eric Laignel.
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Uma mesa de Paolo Cattelan e uma pintura de Christian Rosa pintam o escritório de um executivo da divisão musical Ty Ty Smith. Fotografia de Eric Laignel.
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Um Basquiat nomeia a sala de reunião do presidente da divisão esportiva Juan Perez. Fotografia de Eric Laignel.
Sutil pode não ser o adjetivo para descrever melhor a sala de mídia social. Moody, talvez, ou futurista. O espaço arredondado é um feito de acústica, envolto em uma esfera de gesso branco e casulo em painéis de couro de carvão, tapete cinza-mink, e um teto pintado de cinza. A parede única é essencialmente um banco de telas do chão ao teto exibindo conteúdo relevante. Nas proximidades, a sala de conferência principal é "impressionante e exatamente o que Desiree queria", observa Beers. Uma parede de janelas com vista para o rio Hudson e outra com painéis no flanco de Rosewood que é realmente uma mesa de declaração: uma extensão de 40 metros de comprimento de mármore Nero Marquina que acomoda 30.
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As paredes da sala de mídia social apresentam um banco de monitores e sofás de ladeamento de painéis de couro falso de Lorella Agnoletto e Stefano Spessotto. Fotografia de Eric Laignel.
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A sala de mídia social está envolta em uma esfera de gesso com moinho de nozes. Fotografia de Eric Laignel.
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Um sofá Timothy Oulton em um lounge. Fotografia de Eric Laignel.
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Outra peça de Nachum na sala de reuniões de um executivo. Fotografia de Eric Laignel.
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Um sofá e mesa personalizados de uma sala de áudio. Fotografia de Eric Laignel.
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O mesmo sistema de partição A65 usado para frentes de escritório separa a área de trabalho da equipe Paper Planes e o showroom. Fotografia de Eric Laignel.
O melhor de tudo, porém, pode ser o telhado. Uma praça de boa fé de pavimentos de concreto e grama artificial, é povoada com bancos de teca e mesas. Em uma direção há uma vista de outro logotipo da Paper Planes, desta vez superdimensionado e em metal pintado. Em todas as outras direções, há a espetacular paisagem urbana — vistas de Hudson Yards, do Empire State Building, e do Edifício Chrysler lembrando, e mantendo, a coragem e o glamour de Nova York. 
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O pavimento de concreto do telhado e os assentos de Harrison e Nicholas Condos. Fotografia de Eric Laignel.
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dallashill · 3 years
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         ►   DALLAS HILL’S CLASS SCHEDULE
quando iniciou a faculdade em princeton três anos atrás, completamente perdida e com um único objetivo que era não se envolver com nada relacionado a política, dallas havia preenchido sua grade com as mais diferentes matérias. em algumas, principalmente as ligadas a exatas, encontrou um grau de dificuldade que nunca experienciou no ensino médio, e rapidamente concluiu que aquela não era sua área. atualmente, em seu primeiro semestre em armstrong, dallas aceitou que sua vocação é para a área de governo, ou pelo menos o caminho que trilhou a vida toda a fez pensar assim. focada nisso, montar sua grade curricular foi muito mais fácil.
► MATÉRIAS 
ciências políticas
a princípio esse é a área que deseja se especializar, por isso não perdeu tempo em inscrever para aula. acha a matéria fundamental para qualquer profissional da área, sempre achou um absurdo pessoas se candidatando para cargos políticos altíssimos sem a menor formação em tal e se algum dia chegar decidir candidatar-se para o que seja faz questão de, além das intenções corretas, ter um currículo que a qualifique para isso.
resolução de conflitos
sem dúvidas dallas tem grandes expectativas nessa matéria. conflitos são algo cotidiano na política e espera aprender resolve-los da forma mais sábia, mas admite que seu interesse não é apenas de teor profissional, talvez também consiga tirar algum ensinamento e aplicá-lo de alguma forma na vida pessoal.
teoria do crime I
a matéria despertou seu interesse, tanto pelos segredos sobre a corrupção familiar que guarda, quanto por seu antigo hobby de fazer pesquisas, ouvir podcasts e ler livros sobre os mais diferentes crimes. sempre teve curiosidade para saber como a mente de um criminoso funciona, o que leva a uma pessoa que está longe de passar necessidades a tal ponto.
ética geral
pensou duas vezes antes de se inscrever para esta. parecia simplesmente óbvio o que abordaria, e por um momento achou-a desnecessária. felizmente logo se deu conta que estava errada. ética é sem dúvidas a coisa mais fundamental em qualquer profissão, e só teria a agregar.
legislação
como atuar na área de governo sem saber de cor e salteado todas as leis e afins do Estado? por mais que soubesse o quanto a matéria seria cansativa, fez questão de adicioná-la a sua grade e esperou muito consegui-la de primeiro, quanto antes fizesse, antes passaria, e abriria vaga para outras matérias, até mais difíceis.
francês I
escolheu francês como um bônus em sua grade, uma vez que fugia da área que estava seguindo. fluente em inglês e espanhol, a última principalmente por influência da mãe, dallas achou que seria uma boa ideia aprender mais uma língua para incluir em seu currículo, e, é óbvio, quem não gostaria de saber pelo menos o básico da encantadora língua francesa?
► FUTURAS MATÉRIAS
decidiu não lotar sua grade, pelo menos não logo no primeiro semestre. sabia o quanto a faculdade exigia e também que ainda teria muito com o que lidar em sua vida pessoal devido aos acontecimentos das férias passadas, não estava disposta a atingir seu limite, ou não teria energia para mais nada. por isso, deixou de pegar algumas matérias que considera importantes, ou precisou adiá-las por falta de vagas. as principais são as seguintes: pensamento político, políticas públicas, política externa, sistemas partidários e sistema eleitoral.
► EXTRACURRICULARES
inscreveu-se também para algumas atividades extracurriculares. o tênis, esporte que pratica desde de criança e já lhe rendeu uma coleção de medalhas e troféus. por algum tempo pensou inclusive em tentar uma carreira nesse esporte, mas acabou desistindo por influência da família que a fez acreditar que não passava de um hobby, e é assim que ela o encara hoje, mesmo esforçando-se para dar o seu melhor em quadra.
o podcast universitário, chamado aias life foi uma escolha impulsiva que acabou dando certo. dallas adoro expor sua opinião, contar histórias ou simplesmente tagarelas sobre assuntos variados, e aquela foi uma oportunidade perfeita, levando-a a cogitar criar o seu próprio podcast.
quando adolescente já havia participado do modelo onu e foi uma experiência enriquecedora. acredita que agora na faculdade será ainda melhor, levado com mais seriedade pelos participantes. a ideia da simulação da onu é provavelmente a favorita de dallas na educação americana.
[ @armstronghq​ ]
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museudoproletario · 4 years
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Museus Pedagógicos Nacionais e Museus Escolares no Século XIX
A educação nas escolas brasileiras do século XIX foi construída com o suporte pedagógico dos seus próprios museus como meio de aproximar a relação entre alunos e professores/as à realidade material, que antes eram apenas estudas em livros.
O contexto histórico daquela época foi marcado por esforços políticos concentrados em consolidar a imagem dos Estados nacionais. Uma construção de identidade baseada em compartilhar conhecimentos comuns aos novos cidadãos republicanos e uniformizar a imaginação da nação. As estratégias eram aplicadas nos ensinamentos das escolas públicas nas disciplinas através da linguagem, símbolos, imagens, museus com seus patrimônios, etc.
Com a imposição do ensino científico na grade curricular escolar, novas formulações pedagógicas, materiais e métodos de ensino são utilizadas pelos professores/as. Essa nova forma de ensinar se baseou na concepção filosófica do empirismo, na qual a educação era feita através dos sentidos, expondo imagens e coisas (método intuitivo). Assim, os museus escolares eram coleções confeccionadas pela própria instituição ou fabricadas para mediarem as aulas com a realidade concreta. Um espaço tempo capaz de levar a imaginação a fonte do saber além do mundo dos livros, como a apresentação dos processos de manufatura na produção de vinhos. No caso dos produtos fabricados, os governos nacionais importavam da Europa grandes quantidades de materiais expositivos para serem repassados as escolas.
A acumulação de tantos materiais de origem animal, vegetal, mineral e industrial compunha um espaço reservado ao acervo da escola que eram expostos em armários de madeira com portas de vidro e, normalmente, localizados dentro das salas de aula ou nos corredores, possibilitando o fácil acesso e visualização dos interessados.
Como referência desses museus, a pesquisadora Pollyane Santana nos apresentou um pouco de sua pesquisa, que diz respeito ao conteúdo estudado, sobre a coleção rica e diversificada em significados do Museu de História Natural Louis Jacques Brunet (Ginásio Pernambuco). Um fato curioso é a arquitetura que homenageia D. Pedro II (prédio construído em formato do número II romano) e a implementação do turno integral composto por diversas disciplinas que iam além do básico. Outra pesquisadora dos museus do século XIX é a Alana Cioato que vêm estudando as coleções inicialmente organizadas por Pio Buck e Pe. Balduíno Rambo do Museu Anchieta de Ciências Naturais em Porto Alegre. O museu já tem mais de 100 anos e é composta por exposições etnográficas com artefatos jesuítas, materiais didáticos das áreas da física, biologia, artes, geografia, etc.
Um movimento anterior que influenciou a formação dos museus escolares no Brasil foram as exposições universais consolidadas em grandes festas didáticas, um encontro marcado entre países e empresas (ex: Deyrolle) para difundirem sobre os mais novos conhecimentos e metodologias. Em 1851, ocorreu a primeira exposição internacional que desencadeou na construção dos museus pedagógicos nacionais em diversos países. O objetivo desses museus eram ser um espaço para reunir informações e materiais à serviço da ciência. Além disso, os encontros internacionais propiciavam o debate sobre bibliotecas pedagógicas, desenvolvimento de lojas de material escolar, aperfeiçoamento das coleções, construções de arquivos de documentos históricos, formação de centro de estudos estatísticos, fornecimento de serviços para realização de conferências e auxílio aos professores.
Portanto, para a história da educação, o exercício da conservação tornou-se patrimônio e memória desse processo, onde um museu ativo deve estar à serviço do público e do desenvolvimento cultural.  
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Deyrolle
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Museu Louis Jacques
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Museu Anchieta
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grauche · 4 years
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A efígie do homem das moedas
Quando eu tinha oito anos de idade e morava na cada do tio Q. era comum pedintes gritarem ou baterem à porta intercedendo por comida, roupas ou dinheiro. Em um calorento dia do verão amazônico, que se estendia praticamente pelo ano todo, era possível ver e sentir no asfalto o mormaço que subia como uma fumaça transparente ardendo em brasa, especialmente ao meio-dia. Em certa tarde um morador de rua bateu palmas na frente da casa e eu o atendi, pedia um copo de água gelada. Fui até a cozinha e peguei o copo de alumínio, enchi com água gelada até a borda e fui devagar, como em corda bamba, andando até o portão. Entreguei o copo pela grade, ele ansioso o abraçou com as duas mãos, sujas e envelhecidas, como se fosse um bebê manipulando uma mamadeira - goleou a água como quem bebe um elixir. Enxugou os lábios com o braço, agradeceu e tomou o rumo da rua. Fiquei olhando ele se distanciar até perdê-lo de vista. Dei uns passos pela área da casa onde havia uma mureta com grade e vi ali, destacadas no muro pelo sol, três moedas de cor cobre. Peguei as moedas e vi que não eram brasileiras. One cent americano, IN GOD WE TRUST e o perfil de quem só anos mais tarde soube ser Lincoln; a segunda 5 euro cent, um planetinha e também estrelas com brasões, na coroa estava escrita a palavra Portugal em meio a uma cruz; a terceira e última moeda 5 ct, não sabia de onde era, mas tinha o perfil de uma mulher e seu nome, Beatrix Koningin der Nederlanden, que anos depois soube ser a "rainha dos Países Baixos". Eu realmente não fazia ideia do que havia acontecido, mas apenas supus que era aquele homem morto de sede que deixara aquelas moedas ali. Era uma forma de agradecimento? Um pagamento pelo copo d'água? Ele esqueceu as moedas lá? Por que andava com aquelas moedas? Naquele dia nenhuma dessas perguntas me veio ao caso, apanhei as moedas e as guardei nas minhas coisas como pequenos amuletos, os quais me acompanharam em alguns momentos da vida, como em provas de vestibular. Depois as mantive guardadas dentro de um pequeno pote, que anos mais tarde receberia mais algumas moedas de outros países ou sem uso no Brasil, como os vinte cruzeiros achados ao lado de uma tumba em um cemitério de São João del-Rei. Todas as moedas constituem uma coleção do acaso - como a que veio num troco da padaria ou a que achei andando no centro da cidade. Nenhuma delas foi comprada, não houve qualquer planejamento para que se juntassem e ocupassem o pequeno pote. A origem de tudo se deu na figura do homem de mãos sujas que portava moedas de lugares distantes e tinha muita sede - provavelmente muita fome também.
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