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#literatura negra brasileira
maduzinhaleitora · 1 year
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Trecho- Clara dos anjos
Autor- Lima Barreto
Prostrado nesta enxerga, sinto a vida
Ir pouco a pouco, procurando o nada;
Pra mim não há mais sol de madrugada,
Mas sim tremor da luz amortecida.
Prazeres, onde estais? Longa avenida
De amores que trilhei nesta jornada?
Tudo acabou. É justa esta pousada,
Antes que dobre o sino da partida.
Feliz quem tem família! Tem carinho
De mãe, de esposa e, em derredor do leito,
Não sofre o horror de achar-se tão sozinho.
Porém ao meu destino estou sujeito;
Devo, batendo as asas, sem ter ninho,
Buscar, quem sabe? um mundo mais perfeito
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geekpopnews · 5 months
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Dia da Consciência Negra: 5 autores negros nacionais para você conhecer
Descubra a riqueza literária afro-brasileira! Em homenagem ao Dia da Consciência Negra, conheça 5 talentosos autores negros nacionais que desafiam e encantam com suas narrativas poderosas. Confira mais detalhes em nossa matéria. #DiaDaConscienciaNegra
No cenário literário brasileiro, existem diversas obras escritas por pessoas pretas. Para obter mais informações e estimular a conscientização sobre os significados no Dia da Consciência Negra, listaremos 5 autores negros nacionais que apresentam narrativas e discussões para além do dia. Mas primeiro, vamos entender o contexto por trás da data. Significado do dia 20 de novembro Através da lei…
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michellebruck · 4 months
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Da série gentileza literária❤️
Imperdível Sob a Luz Negra, obrigada @andresouto_escritor 😊📚
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vozperiferica · 8 months
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A MARGINALIZAÇÃO DA CULTURA PERIFÉRICA
Nos recantos das grandes cidades, onde o asfalto cede lugar ao concreto e a vida pulsa com intensidade, surge uma teia cultural rica e diversificada: a cultura periférica. No entanto, é triste constatar que essa expressão vibrante da criatividade e identidade muitas vezes é marginalizada, relegada às sombras pela cultura mainstream. Neste blog, vamos mergulhar na temática da marginalização da cultura periférica, entendendo suas causas, consequências e a importância de dar voz a essas manifestações artísticas e culturais.
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"Enquanto a lata chacoalhar E a ilusão for a sensação de ser mais poderoso (Vários vai memo se arrastar) E a Cracolândia 'tá lotada de curioso" - Cracolândia, MC Hariel, MC Ryan SP, Alok, MC Davi, Salvador da Rima
O que é Cultura Periférica?
A cultura periférica engloba uma gama de manifestações artísticas, musicais, literárias e visuais que emergem das áreas urbanas marginalizadas. Ela é uma resposta à complexidade da vida nessas regiões, e frequentemente reflete questões sociais, políticas e econômicas. Hip-hop, graffiti, literatura de cordel, danças urbanas e outras formas de expressão nascem e evoluem nesse contexto, trazendo consigo as vozes e experiências das comunidades periféricas.
Artistas como Racionais MC's, Tim Maia, Ludmilla e outros cantores periféricos desempenham um papel fundamental na valorização da cultura brasileira ao trazerem à tona histórias autênticas, promoverem a diversidade e o diálogo social, e empoderarem as comunidades periféricas através da música.
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"Se a escravidão acabar pra você Vai viver de quem? Vai viver de quê? O sistema manipula sem ninguém saber" - Periferia é Periferia, Racionais MC's
As Causas da Marginalização
A marginalização da cultura periférica decorre de diversos fatores, incluindo preconceitos sociais enraizados, falta de acesso a recursos, discriminação e o poder dominante exercido pela cultura predominante. A mídia e a indústria cultural muitas vezes favorecem narrativas que não refletem a diversidade das culturas periféricas, perpetuando estereótipos e ignorando a riqueza de suas expressões.
A marginalização da cultura periférica não é apenas uma questão artística, mas também social. Ela perpetua a exclusão, reforça a desigualdade e limita o acesso a oportunidades para os indivíduos dessas comunidades. Além disso, há um empobrecimento cultural global quando não se dá espaço para as vozes periféricas, pois perdemos a chance de enriquecer nosso entendimento coletivo da sociedade.
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"Que ela mora no meu peito E eu moro vizinho a ela E eu fico desse jeito Pensando nos beijos, nos carinhos dela" - Carolina Carol Bela, Martinho da vila
Dando Voz à Cultura Periférica
É crucial que reconheçamos e valorizemos a cultura periférica, não apenas como um reflexo autêntico da vida nas margens da sociedade, mas como uma contribuição valiosa para o panorama cultural mais amplo. Iniciativas como festivais de arte urbana, projetos comunitários e plataformas de mídia independentes têm o potencial de ampliar essas vozes e promover uma mudança de paradigma.
O Exaltasamba, Zeca Pagodinho, Thiaguinho, Pixote e Raça Negra são muito importantes e significativos na cultura brasileira de todas as idades, especialmente no contexto do samba e do pagode. Eles ajudaram a popularizar esses gêneros musicais, unindo diferentes gerações com suas músicas cativantes e letras marcantes. Sua influência se estendeu além da música, promovendo valores como a celebração da vida, a identidade cultural e a conexão entre as pessoas. Suas carreiras contribuíram para manter viva a tradição do samba e do pagode, influenciando artistas contemporâneos e futuros, e deixando um legado duradouro na história musical do Brasil.
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"Moro num país tropical, abençoado por Deus E bonito por natureza (mas que beleza) Em fevereiro (em fevereiro) Tem carnaval (tem carnaval)" País Tropical, Jorge Ben Jor
Conclusão
A marginalização da cultura periférica é uma realidade triste, mas não irremediável. Ao aprendermos sobre, apreciarmos e apoiarmos as manifestações culturais das áreas periféricas, podemos desafiar os estigmas e preconceitos arraigados. É hora de iluminar as riquezas da cultura periférica e reconhecer que, ao abraçá-la, enriquecemos nossa compreensão da humanidade como um todo.
Referências
centralperiférica.org labdicasjornalismo.com politize.com.br celacc.eca.usp.br jornal.usp.br
Imagens
Todas as imagens foram retiradas do site/aplicativo Pinterest
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poesia-foda · 9 months
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Além dos Olhos d'água 
Poderia ser mais uma daquelas resenhas que escrevo sobre um livro que eu acabara de ler, no entanto é algo mais além e profundo que transcreve a nossa realidade. Vamos entrar em mares calmos e outras vezes revoltosos. Uma oscilação na vida de muitas mulheres: A mulher que se vê mãe diante de tanta pobreza, a fome constante e a difícil luta para enganar o estômago das crianças. O cotidiano atribulado da vida de personagens que se contrastam com a realidade atual, ao qual a maior parte da população negra feminina faz parte. 
No ônibus lotado temos inúmeras conversas, falas altas retratando mundos diferentes daqueles que nasceram em "berço de ouro". Em alguns bancos, ali sentadas, mulheres indo para o trabalho, outras em pé, à procura de condições melhores para elas e muitas delas para seus filhos. 
No bairro pobre temos a mãe jovem sem conhecimento, ou consciência de que a sua vida jamais será a mesma. A gravidez precoce mudaria tudo, de menina à mulher. A sexualidade à flor da pele!
Em meio a esse cotidiano cheio de conflitos, temos corpos no chão, vidas ceifadas. Destinos que poderiam ser diferentes. 
Essas histórias nos deparamos no dia a dia de muitas comunidades e são retratadas no livro "Olhos d'água" da escritora Conceição Evaristo. Os personagens são em sua maioria mulheres pretas e periféricas, 15 contos que compõem a obra trazendo a nossa dura realidade. 
Essas mulheres que compõem as suas narrativas trazem a ancestralidade afro-brasileira e a sua identidade. 
O livro lançado em 2014, é uma daquelas obras que nos fazem pensar muito trazendo à tona inúmeros sentimentos guardados. A pobreza e a violência urbana estão presentes em cada linha dos seus contos. Destaca-se em sua temática questões sociais, incluindo questões existenciais e emocionais, como o racismo. Dá ênfase em cada linha para todo tipo de violência e os amores. 
Embora a obra faça parte do gênero ficção, ela não foge da realidade atual. Na realidade atual nos deparamos com a triste escrevivência da comunidade negra. Conceição Evaristo denuncia as consequências da exclusão e da discriminação, deixando claro a sua esperança de que um dia isso melhore. 
Um dos seus maiores conflitos presentes na obra é por ela não lembrar a cor dos olhos de sua mãe. Conflitos internos que qualquer pessoa carrega com sigo. 
Sobre a autora eu posso dizer que ela é uma linguista e escritora afro-brasileira. Mineira, a escritora Conceição Evaristo, agora aposentada, teve uma produtiva carreira como pesquisadora docente universitária. Em todas as suas obras a escritora mostra o prosseguimento da exclusão do negro desde o período escravocrata até o período colonial no Brasil. Para a cultura brasileira suas obras fazem parte da literatura contemporânea brasileira. 
A título de curiosidade o nome de sua obra "Olhos d'água" surgiu devido a presença de três nascentes d'água que os moradores que ali viviam usavam e até levavam a água para os quintais de suas casas. Outra curiosidade é a formação da identidade cultural brasileira, ao qual bem sabemos que boa parte da nossa cultura é originária do continente africano. No livro vemos isso também por meio de palavras oriundas de idiomas africanos.
Uma das palavras que mais me chamou atenção é a "Yabá ou Yabás" e como desafio procurei saber sua origem e significado. Porque junto da leitura temos o conhecimento e com ele vem os novos desafios. E não poderia ser diferente com este livro, ele me deu a oportunidade de conhecer coisas novas. No livro "Olhos d'água" da escritora Conceição Evaristo eu vi a palavra "Yabá", e como já havia dito, ela me chamou a atenção. Até então, por ser um nome forte e bonito, o que me levou a curiosidade em saber o seu significado. Parece até ironia da minha parte, uma palavra africana tão forte a sua presença no Brasil e eu a desconhecê-la. Entretanto não importa se cedo ou tarde a pessoa adquire o conhecimento, o importante é querer fazer parte dele.
Pelo que eu acabei sabendo no Brasil dia 13 de dezembro é a comemoração festiva das Yabás. Mas se faz necessário irmos ao ponto de partida para que se tenha melhor entendimento sobre essa data e o sentido das Yabás. 
A origem da palavra "Yabá" vem do Continente Africano e tem como significado "Mãe Rainha". Título somente atribuído a dois orixás, "Yemanjá e Oxum". Porém, no Brasil esse título se estendeu a todos orixás femininos aos quais podem ser chamados de Aiabás, Lyagbas, Iabá, Lyabá ou Aiabá.
Clarisse da Costa 
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29 DE NOVEMBRO DE 1946: NASCIMENTO DA GRANDE ATIVISTA AFRO-BRASILEIRA, DOUTORA MARIA DE CONCEIÇÃO EVARISTO.🌍🇧🇷 Maria da Conceição Evaristo de Brito (Belo Horizonte, 29 de novembro de 1946) é uma escritora afro-brasileira. Ela nasceu em uma família modesta e é a segunda de 9 irmãos, sendo a primeira em sua casa a se formar na faculdade. Ela ajudou a mãe e a tia a lavar roupa e a dar à luz enquanto estudava. Na década de 1970 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde foi aprovada em concurso, começando a escrever apenas na década de 1990. Obteve o mestrado em meados dos anos 1990 e o doutorado no início dos anos 2010. Apesar da miséria em que vivia a sua família, Conceição soube usufruir de um certo amor pelos contos e pela poesia. Essa paixão foi-lhe transmitida diretamente pela mãe, pela tia e pelo tio: “Não nasci rodeado de livros, insisto. É no tempo e no espaço que aprendi desde criança a escolher palavras. Nossa casa era desprovida de bens materiais, mas habitada por palavras. Minha mãe e minha tia eram grandes contadoras de histórias, meu velho tio era um grande contador de histórias, nossos vizinhos e amigos contavam e contavam histórias. Connosco tudo se contava, tudo era tema de prosa-poesia." Ao longo da sua carreira, Conceição Evaristo escreveu vários poemas, contos e romances. Autodidata, Conceição Evaristo leu muito ao longo da vida, inclusive em francês, e foi tocada por escritores e pensadores como Aimé Césaire, Léopold Senghor, Edouard Glissant, Maryse Condé, Michel de Certeau e Frantz Fanon... A carreira de Conceição Evaristo pode ser descrita como atípica. Os autores literários das favelas, mesmo que cada vez mais presentes, nem sempre foram reconhecidos como legítimos. Conceição Evaristo representa minorias sociais de bairros carentes brasileiros, mas também mulheres e negros no Brasil, um país onde o racismo ainda está muito presente. Como tal, ela é uma figura emblemática da literatura afro-brasileira, corrente que busca reabilitar memórias da escravidão em detrimento do discurso colonialista. Ela luta contra os preconceitos racistas e misóginos contra as mulheres negras: "Como mulher negra, espera-se que eu seja boa de https://www.instagram.com/p/CltLaeBuJH4/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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robertoleal · 1 month
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MÃE MENININHA DO GANTOIS HOMENAGEADA
COM POESIA NA CASA DE ANGOLA NA BAHIA
(130 Anos da Iyalorixá mais Famosa do Brasil)
A revista angolana de Literatura & Arte "Òmnira*¹", lembra a líder religiosa brasileira/baiana “Mãe Menininha do Gantois” a Iyalorisá mais famosa do Brasil, que estaria completando 130 anos e que está retratada em capa pelo artista plástico brasileiro Raimundo Santos Bida. A publicação que nasceu na Bahia, mas precisamente em Salvador, é capitaneada pelo jornalista e editor brasileiro Roberto Leal, que em definitivo instala redacção em Luanda/Angola.
A Revista Òmnira chega a sua 18 edição, abrindo espaço na sua semestralidade para falarmos em Tereza de Benguela, que será a futura personalidade a ser tatuada nas páginas amadeiradas dessa nova versão africana. Que vem estreando as colunas "Lusofonia" e "P'arte da Banda", ganhando um novo formato. Nessa edição com a participação dos angolanos: a jovem poeta Cristina Braça; o jurista, escritor e critico literário Fernando Dhyakafunda; o poeta e activista cultural Ismael Farinha e o poeta contemporâneo Mário Quirino. De Moçambique a revista pensamentalizou o popularidade do cantor Azagaia. ”A poesia africana caminhando de mãos dadas com a Literatura brasileira, unindo povos em favor das tradições, da preservação da Cultura e do respeito ao sincretismo religioso de geração em geração”, pontuou o editor.
Do Brasil maior número de colaboradores homenageando a líder religiosa “Mãe Menininha do Gantois” dentre eles: os poetas Airton dos Reis Junior (MT); Darlan Zurc (SP); Edvaldo Rosa (SP); a professora, poeta e critica literária Jovina Souza (BA); poeta Cláudia Almeida/Negra Luz (ES); poetas Duda Pereira e Paula Gusmão (SP). Jornalista e escritor Carlos Souza Yeshua (BA); escritores Alberto Peixoto e Luiz Eudes; escritor Ivon Rosas (USA); professora e escritora Margarete Carvalho e o jornalista Reynivaldo Brito (BA). “A revista resiste e ainda vive como uma revista de Literatura e Cultura, mostrando a presença de África no cerne da cultura nacional. Nesse número, mostra as contribuições das Iyalorixás pretas”, disse a poeta Jovina Souza.
A publicação será lançada em 12 de Abril (sexta-feira), às 18 horas de Brasília (22 horas de Angola), no Centro Cultural Casa de Angola na Bahia (Praça dos Veteranos, 05 - Barroquinha, Salvador/BAHIA - Brasil). Dentro da programação de lançamento, mais uma edição do Sarau do Agdá, pilotado pela poeta Jovina Souza, com microfone aberto aos poetas e personalidades presentes. Coquetel ao final, na Área Verde da Casa de Angola. A iniciativa tem o apoio Embaixada da República de Angola no Brasil, UBESC - União Baiana de Escritores e do Movimento Literário Kutanga/Angola. Revista Òmnira, 32 páginas (impressa) - R$ 20/ 2.500 Kz. Disponível também em E-book: R$ 10 / 1.250 kz. Mais informações: +55 71 98736 9778 (WhatsApp).
*¹Òmnira: Liberdade em Yorubá, dialeto falado na Nigéria.
Fonte: ASCOM/Revista Òmnira
Foto: Lázaro Torres
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multipolar-online · 2 months
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ocombatenterondonia · 2 months
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Ilustradoras negras lançam versão em quadrinhos de Quarto de Despejo
Escrito a partir das memórias da catadora de papel Carolina Maria de Jesus, o livro Quarto de Despejo vai ganhar nova versão neste ano, como história em quadrinhos (HQ). O lançamento, liderado por ilustradoras negras, comemora os 110 anos da autora, que se tornou referência na literatura brasileira, que serão completados no dia 14 de março. A coordenadora editorial de literatura e informativos da…
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thewolfcatcher · 3 months
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O carnaval Brasileiro está cada vez mais mais impressionante.
É uma festa para os olhos e uma afirmação da nossa cultura nacional.
Porém, é o motivo do terrível estado da nossa nação.
A cultura do Carnaval destruiu o Brasil.
O Rio de janeiro é uma cidade amaldiçoada por Deus, cheia de corrupção e criminalidade por causa da cultura do Carnaval.
É triste isso para mim, que sou musicista. Os sambas-enredo do carnaval são a melhor expressão da qualidade da música brasileira. Em tempos de funk carioca (o funk nasceu no Rio de Janeiro), o samba permanece ligado às nossas origens.
Infelizmente, essas origens são os cultos afro-brasileiros da Umbanda e do Candomblé.
O Candomblé foi a religião da minha infância. Eu cresci nos terreiros de magia negra vendo a minha mãe médium incorporar os espíritos dos pretos velhos e dos cablocos indios. Não era bonito de se ver. O corpo se retorce, chacoalha, batem os pés do chão, as mãos viram para trás. A pessoa sai do corpo e não se lembra de nada do que aconteceu, o espírito toma conta. Mas o carinho que a minha mãe tinha por estas entidades (demônios, ou fantasmas) é a mesma que estes carnavaleiros tem pelo deus orixá Exu representado nesse quadro carnavalesco que eu partilhei.
Exu é, segundo o sicretismo religioso que interliga os deuses da Umbanda com o catolicismo, o próprio Satanás. Todo início de culto da Umbanda você tem obrigatoriamente de fazer uma saudação a Exu. Portanto esse quadro carnavalesco é diretamente feito em homenagem a Satanás.
Todos os anos os crentes evangélicos se unem em vigílias para orar pelo Carnaval do Brasil, para que a corrupção e a prostituição no país seja minimizada. Isso é muito importante. Por favor ore pelo Carnaval do Brasil. Às vezes os próprios evangélicos se esquecem que a cultura e a música do Carnaval têm a ver com os pontos do Candomblé (músicas acompanhadas de tambores atabaques sob os quais os médiuns incorporam os espíritos). Os samba-enredo são cheios de referência aos orixás, os deuses da Quimbanda.
Assim como Maria Rita, nossa melhor cantora, eu entendo que essa música de raiz é a melhor que temos no Brasil. Os pontos do Candomblé ainda resistem à falta de qualidade musical promovida pelas gravadoras propositalmente para controlar pela imbecilização o nosso país. Porém os samba-enredo são cheios de problemas.
É duro ser músico e artista no século XXI. Toda a minha relação com a arte, seja música, literatura ou filmes é completamente conflitante.
A estética da Quimbanda é apelativa para mim. É como ter sido bruxa da Wicca e achar que a estética Wicca é bonita e atrativa. É uma estética apelativa porque tem uma raiz cultural pura. Eu tenho pena dos carnavaleiros que compuseram esses sambas-enredos e essas homenagens aos deuses pagãos orixás que são acessíveis por magia verdadeira que se faz nos rituais da Quimbanda e no Carnaval.
Precisamos orar pelo carnaval, pelos carnavaleiros e pelas crianças. Para que entendam que a estética da magia pode ser apelativa, porém nos leva cada vez mais rápido, como nação, para o Inferno e para longe de Deus.
Se você quiser ter experiências de poder espiritual e falar com D_us, siga o que a Bíblia diz. A Bíblia é o manual de como se relacionar com Deus. Deus se revela pessoalmente com poder se você se arrepender dos seus pecados e pedir a Jesus que entre no seu coração. Jesus ressuscitou. Jesus está vivo. Jesus é mais poderoso que toda a magia dos orixás e do Carnaval.
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gazeta24br · 4 months
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“A Ilha é a voz do povo preto” que ecoou pela Marquês de Sapucaí e na performance de Priscila Mathias, musa da comunidade da União da Ilha há cinco anos e que, mesmo sob as fortes chuvas do último sábado, não economizou no samba no pé, no sorriso e na simpatia. Completando 34 anos na agremiação no Carnaval de 2024, a legítima representante da tricolor insulana não escondeu a felicidade de estar, pela primeira vez, no primeiro setor da escola. Para o ensaio, a musa veio representando o Ébano Africano. O figurino confeccionado por Felipe Rangel Ateliê foi inspirado na cor negra das antigas deusas africanas que geraram e embalaram as crianças Ibejis em seu ventre. Bordado com cerca de 6 mil cristais, usando estampa africana com referências da estamparia de Gana em design assimétrico, Priscila destacou a importância da representatividade negra e da mensagem que o enredo possui. “É um resgate à nossa história, ao que sempre foi nosso e sempre nos pertenceu. Eu faço pós graduação em História e cultura afro brasileira e o que mais me comove no enredo é o fato de tocarmos na causa que é tão pesada direto na base, nas crianças, mostrando que é preciso plantar a semente da mudança onde não se vê diferença racial, precisamos lutar por uma educação antirracista, mostar que somos potência para então colhermos frutos melhores. O fruto da mudança e da equidade”. O enredo da União da Ilha, inspirado livremente no livro “Amoras”, do rapper Emicida, e em demais contos infantis do universo da Literatura Negra brasileira, propõe uma viagem fantástica pelo olhar puro da infância com o enredo “Doum e Amora: crianças para transformar o mundo!”. E Priscila está ansiosa para viver esse momento tão importante na Avenida: “É uma responsabilidade enorme, mas também uma honra inenarrável. Peço que nossos ancestrais assim como Doum estejam comigo trazendo a força necessária para levarmos o campeonato pra casa e voltarmos ao nosso lugar que é o grupo Especial”, torce. Com uma vida inteira dedicada ao samba e à União da Ilha, Priscila Mathias tem uma forte ligação familiar com a escola, sendo afilhada de passista e sobrinha do ex-presidente Alfredo Fumaça. Para 2024 foi a candidata escolhida pela agremiação para concorrer ao concurso da Corte do Carnaval. Realizada com o ensaio debaixo de muita chuva, a musa declara que a comunidade deu um verdadeiro show na Avenida: “Não faltou emoção e entrega não só dos componentes, mas de todos presentes na Marquês. Sou só gratidão por esse momento.”
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sandrazayres · 4 months
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Sob forte chuva, Priscila Mathias brilha na União da Ilha
Musa da comunidade estreia no primeiro setor da escola neste Carnaval
“A Ilha é a voz do povo preto” que ecoou pela Marquês de Sapucaí e na performance de Priscila Mathias, musa da comunidade da União da Ilha há cinco anos e que, mesmo sob as fortes chuvas do último sábado, não economizou no samba no pé, no sorriso e na simpatia. Completando 34 anos na agremiação no Carnaval de 2024, a legítima representante da tricolor insulana não escondeu a felicidade de estar, pela primeira vez, no primeiro setor da escola.
Para o ensaio, a musa veio representando o Ébano Africano. O figurino confeccionado por Felipe Rangel Ateliê foi inspirado na cor negra das antigas deusas africanas que geraram e embalaram as crianças Ibejis em seu ventre. Bordado com cerca de 6 mil cristais, usando estampa africana com referências da estamparia de Gana em design assimétrico, Priscila destacou a importância da representatividade negra e da mensagem que o enredo possui.
“É um resgate à nossa história, ao que sempre foi nosso e sempre nos pertenceu. Eu faço pós graduação em História e cultura afro brasileira e o que mais me comove no enredo é o fato de tocarmos na causa que é tão pesada direto na base, nas crianças, mostrando que é preciso plantar a semente da mudança onde não se vê diferença racial, precisamos lutar por uma educação antirracista, mostar que somos potência para então colhermos frutos melhores. O fruto da mudança e da equidade”.
O enredo da União da Ilha, inspirado livremente no livro “Amoras”, do rapper Emicida, e em demais contos infantis do universo da Literatura Negra brasileira, propõe uma viagem fantástica pelo olhar puro da infância com o enredo “Doum e Amora: crianças para transformar o mundo!”. E Priscila está ansiosa para viver esse momento tão importante na Avenida: “É uma responsabilidade enorme, mas também uma honra inenarrável. Peço que nossos ancestrais assim como Doum estejam comigo trazendo a força necessária para levarmos o campeonato pra casa e voltarmos ao nosso lugar que é o grupo Especial”, torce.
Com uma vida inteira dedicada ao samba e à União da Ilha, Priscila Mathias tem uma forte ligação familiar com a escola, sendo afilhada de passista e sobrinha do ex-presidente Alfredo Fumaça. Para 2024 foi a candidata escolhida pela agremiação para concorrer ao concurso da Corte do Carnaval. Realizada com o ensaio debaixo de muita chuva, a musa declara que a comunidade deu um verdadeiro show na Avenida: “Não faltou emoção e entrega não só dos componentes, mas de todos presentes na Marquês. Sou só gratidão por esse momento.”
Angélica Zago
Assessoria de comunicação
Crédito das Fotos: Léo Cordeiro
Proibido a reprodução das imagens sem autorização expressa do autor Lei 9610 de Direito Autoral
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geekpopnews · 6 months
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Feira Literária Afro-Brasileira Carolina Maria de Jesus | Conheça o evento
No Mês da Consciência Negra, a Feira Literária Afro-Brasileira Carolina Maria de Jesus celebra grandes nomes da literatura Afro-Brasileira. Confira mais detalhes em nossa matéria. #FLAB #FeiraLiteráriaAfroBrasileira #MuseuAfroBrasileiroEmanoelArauj
O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo realiza a I FLAB, a Feira Literária Afro-Brasileira Carolina Maria de Jesus celebrando grandes nomes da literatura negra brasileira. O Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, às vésperas de completar 20 anos de existência, realiza nos dias 11 e 12 de novembro sábado e domingo, das 11h às 18h, sua primeira edição da Feira Literária Afro-Brasileira. Dessa forma, no Mês…
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soentendequemnamora · 5 months
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Via @soulme.health: "Sabedoria da conceicaoevaristooficial, uma das maiores personalidades da literatura contemporânea feminina brasileira, 1ª mulher negra a ganhar Troféu Juca Pato (prêmio destinado a personalidades que tenham contribuído para o desenvolvimento e prestígio do país), e que reforça que a escrevivência se faz na primeira pessoa do plural: 'A nossa escrevivência'".
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edisonblog · 5 months
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Conceição Evarista is a renowned contemporary Brazilian poet.
Her best-known book, "Poemas da Remembração e Outro Movimentos", published in 2008, is a collection that reflects the strength and sensitivity of her poetry, gaining recognition not only in Brazil, but also internationally.
However, nothing is superficial, gratuitous or excessive in Poems of Remembrance and other movements, which is based on social criticism and the depth of each experience, based on the production of a set of strong and creative poems, with a beautiful rhythmic sense, whose Reading awakens emotions, thanks to the empathy that is established between those who read the poems and the emotional and literary expressiveness of Conceição Evaristo, when she brings to light the “submerged worlds, which only the silence of poetry penetrates”.
Her remarkable work is deeply connected to social issues, mainly related to the condition of black women in society.
Making use of varied resources: a rich emotional poetic vision and sentimental, social, family and religious themes;
With courage, experience, a well-defined style and use of intertextualities, the author enunciates poverty, hunger, pain and “the deceptive hope of snaring time”; just as there is room for passion, love and desire.
She was born in 1944, in the interior of Minas Gerais, and her poetry is highly influenced by her personal experiences and the social and cultural reality of Brazil.
Evarista is known for her vigorous and authentic poetic style, which often uses direct and blunt language to address issues of race, identity, discrimination and inequality. Her work is a powerful voice that highlights the struggles, pain and resilience of black women, often marginalized and silenced in society.
Through her writing, Conceição Evarista contributes significantly to the representation and visibility of black voices in Brazilian literature, leaving an important legacy for future generations.
book:
ttps://encurtador.com.br/bnoL0
poem link:
#edisonmariotti 
edison’s Substack
.br
Conceição Evarista é uma renomada poeta brasileira contemporânea.
Seu livro mais conhecido, "Poemas da Recordação e Outros Movimentos", publicado em 2008, é uma coletânea que reflete a força e a sensibilidade de sua poesia, ganhando reconhecimento não só no Brasil, mas também internacionalmente.
Nada, porém, é superficial, gratuito ou excessivo em Poemas da recordação e outros movimentos, que se sustenta em crítica social e no profundo de cada experiência, a partir da produção de um conjunto de poesias fortes e criativas, de belo senso rítmico, cuja leitura desperta emoções, graças à empatia que se estabelece entre os que leem os poemas e a expressividade emotiva e literária de Conceição Evaristo, quando faz despontar os “mundos submersos, que só o silêncio da poesia penetra”.
Sua obra marcante e profundamente conectada às questões sociais, principalmente relacionadas à condição da mulher negra na sociedade.
Fazendo uso de variados recursos: uma rica visão poética emotiva e a tematização sentimental, social, familiar e religiosa;
Com coragem, experiência, estilo bem definido e uso de intertextualidades, são enunciadas pela autora a pobreza, a fome, a dor e “a enganosa-esperança de laçar o tempo”; assim como há espaço para a paixão, o amor e o desejo.
Ela nasceu em 1944, no interior de Minas Gerais, e sua poesia é altamente influenciada por suas experiências pessoais e pela realidade social e cultural do Brasil.
Evarista é conhecida por seu estilo poético vigoroso e autêntico, que muitas vezes utiliza uma linguagem direta e contundente para abordar questões de raça, identidade, discriminação e desigualdade. Sua obra é uma voz poderosa que destaca as lutas, as dores e a resiliência das mulheres negras, frequentemente marginalizadas e silenciadas na sociedade.
Através de sua escrita, Conceição Evarista contribui de maneira significativa para a representatividade e a visibilidade das vozes negras na literatura brasileira, deixando um legado importante para as gerações futuras. @edisonblog
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expedicaocommusica · 5 months
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Literatura independente é destaque da Casa Baderna
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Literatura independente é destaque da Casa Baderna pra FLIP 2023 Literatura independente é destaque da Casa Baderna. Editora estará localizada no centro histórico de Paraty, com uma programação inteiramente voltada à literatura marginal e periférica     São Paulo, 22 de novembro de 2023 - Um ano depois de estrear na FLIP (Festa Literária Internacional de Paraty), a editora Baderna volta ao evento com uma programação completa de saraus, slams, oficinas, mesas, lançamentos e dezenas de outras atividades protagonizadas por autores com uma produção de extrema relevância para literatura contemporânea, porém pouco badalados pelo mercado editorial. Diferente da primeira participação que contou apenas com duas tendas, uma kombi e uma caixa de som, na edição deste ano a editora terá seu espaço próprio no Centro Histórico da cidade, de 22 a 26 de novembro em Paraty, Rio de Janeiro. Uma das novidades da Casa Baderna para esse ano, será o lançamento da tradução do livro Unspoken, lançado no Brasil como Mulheres Reis, fruto da pesquisa da Rainha Ronke Ademiluyi-Ogunwusi, da Nigéria, sobre as OBA OBINRIN – mulheres iorubanas que governaram como reis em séculos passados. "O livro celebra as mulheres monarcas da Nigéria e apresenta como foram suas jornadas para chegar a Reis e suas formas de governar, nas palavras da Rainha Ronke, uma obra pra inspirar e encorajar mais mulheres a tomarem papéis de liderança na sociedade" explica Eliana de Freitas, sócia da Baderna e responsável pela coordenação dessa publicação. O lançamento acontecerá na noite de sábado, no palco dos autores, localizado no areal do pontal, com a presença das poeta Mel Duarte e King Abraba, atual campeã do Slam SP (etapa estadual do circuito de batalhas de poesia falada), que também estará lançando seu livro novo, Abraba, pela Baderna, a obra mistura poesias inéditas com alguns de seus textos mais emblemáticos que se tornaram clássicos pelas rodas de slam do país.  "Ao mesmo tempo que dialoga com a história de várias outras mulheres negras, o livro é uma autobiografia poética, traz memórias e vivências de diversos períodos da vida da autora", ressalta Carolina Peixoto, sócia da Baderna e editora da obra. Outro grande destaque da programação, marcado para a sexta-feira, será a mesa literária "Vida Palestina sob estado de apartheid", realizada em parceria com a editora Periferias, que contará com a presença da jornalista Zukiswa Wanner (Zâmbia), e da rapper Maj (palestino-brasileira), que fará um pocketshow no encerramento da atividade. A cena dos Slams terá grande destaque na Casa Baderna. Além de "Abraba", o line-up terá as batalhas do Slam do 13 e Slam das Minas-SP, e lançamentos de nomes importantes do movimento, como Matriarcak, Laura Conceição, Naiá Curumim e Santos Drummond. Compõem, também, a programação da Casa autores e obras ligadas à Câmara Periférica de Livros e da editora Periferias, ambos parceiros e apoiadores da Baderna, ao lado da agência MGiora. Veja a seguir a programação completa: Quarta-feira – dia 22 21h – Sarau Baderna com Lançamento da obra "De Passagem mas não a passeio", da poeta Dinha   Quinta-feira – dia 23 11h – Intervenção Oráculo de Anderson Moraes 14h – Lançamento: Democracia e Direitos Humanos no mundo do trabalho 15h – Lançamentos: Escrevivendo experiências anti racistas nas escolas públicas OWÉ: Suleando identidades Germinando ações e saberes nas escolas públicas periféricas 16h – Mesa: Narrativas e Mulheridades na literatura contemporânea, com Jéssica Balbino e Poliana Hérica (Abertura: Aflordescendente canta Carolina Maria de Jesus) 18h - Raízes Literárias: Histórias vividas e escritas, com Eliana de Freitas, Lizandra Magon e Dinha - Mediação Katy Navarro 20h – Lançamento: Poesia Viva, de Matriarcak, Laura Conceição e Naiá Curumim Encerramento: Pocketshow de Laura Conceição   Sexta-feira – dia 24 11h – Brincadeiras poéticas com Carolina Peixoto. 11h30 – Lançamento: A vingança dos sete mares, de Luis Lomenha. 14h – BATE- PAPO: Cenários e consciência: vivências amazônicas na literatura contra o racismo ambiental, com Preto Michel e Câmara Periférica do Livro. 15h – Lançamento: Migrações no Sul-Sul publicações: revista Periferias | Justiça e direitos nas migrações Sul-Sul Reafirmando direitos para as populações haitianas no Brasil com: Heloisa Melino, Richemond Dacilien e Mediação Daniel Martins 16h – A vida Palestina sob estado de apartheid com Zukiswa Wanner (Zâmbia), Maj (palestino-brasileira) mediação Nasser Sawan (Sírio Palestino), Pocketshow: MAJ 18h – O segredo da poética nas palavras não escritas, com Midria, Ibu Helena e Gênesis Mediação Pam Araujo. 19h Lançamento ABRABA King, mediação Apêagá 20h – Performance AfroDubVersivo, com Nelson Maca com participação de Jeff Rodrigues 21h - Slam do 13 Lançamento Santos Drummond   Sábado – dia 25 11h – Literatura na infância - Bruna Burkert, Luis Lomenha e Carol Peixoto 14h – Poéticas visuais negras e palavras inspiradoras, com Mel Duarte e Manuela Navas Mediação Mariane Del Rei 15h Lançamento livro Rio por inteiro Henrique Silveira 16h Slam na américa latina e territórios alcançados com a palavra (Baderna) Abertura Intervenção King Conversa com Mel duarte, Paulx Gialdroni e Mercuria 18h –Mesa Literária: Pagu - Legado literário feminino e os reflexos contemporâneos, com Taty Leite, Luna Vitrolira, Pam Araujo (Abertura intervenção com Luiza Romão) 19h – Lançamento coletânea editora Philos 19h –  Roda de Conversa publicação de Mulheres Reis, com Mel Duarte e Eliana de Freiras, no Auditório da Praça Areal 20h –Slam das Minas SP Domingo – dia 26 11h Bate-papo com Bruna Burkert e Oficina infantil: Garrafas Sensoriais   Baderna no palco Ocupa Paratii Sexta - 16h - Primeiro Ato Salm Sábado - 16h Slam do verso Sábado – 18h As minas do Slam Editora Periferias     Serviço Festa Literária Internacional de Paraty, RJ de 22 a 26 de novembro, 2023   Casa Baderna Rua Marechal Santos Dias, 27 Centro Histórico - Paraty-RJ     Read the full article
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