Tumgik
#autores clássicos
maduzinhaleitora · 1 year
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Trecho- Clara dos anjos
Autor- Lima Barreto
Prostrado nesta enxerga, sinto a vida
Ir pouco a pouco, procurando o nada;
Pra mim não há mais sol de madrugada,
Mas sim tremor da luz amortecida.
Prazeres, onde estais? Longa avenida
De amores que trilhei nesta jornada?
Tudo acabou. É justa esta pousada,
Antes que dobre o sino da partida.
Feliz quem tem família! Tem carinho
De mãe, de esposa e, em derredor do leito,
Não sofre o horror de achar-se tão sozinho.
Porém ao meu destino estou sujeito;
Devo, batendo as asas, sem ter ninho,
Buscar, quem sabe? um mundo mais perfeito
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geekpopnews · 5 months
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“Quarto de Despejo" de Carolina Maria de Jesus será adaptado para o cinema
O livro "Quarto de Despejo" de Carolina Maria de Jesus ganhará adaptação para o cinema. Confira mais detalhes em nossa matéria. #QuartoDeDespejo #CarolinaMariaDeJesus #JefersonDe
A escritora brasileira Carolina Maria de Jesus terá seu livro “Quarto de Despejo” adaptado em formato de longa-metragem, com o diretor Jeferson De à frente do projeto.  A Globo Filmes anunciou a novidade em suas redes sociais. Publicado em 1960, “Quarto de Despejo” é um livro autobiográfico que retrata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. Sendo uma das principais autoras negras do país…
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sitioliterario · 6 months
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“Um clássico sobre as razões de ser do homem, do espírito e do mundo” https://clubedeautores.com.br/livro/o-homem-o-espirito-e-o-mundo-2
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oi, tag! boa tarde ❤️ eu sei que a galera aqui ama um RP de contos cheio de magia e personagens que todos conhecem — eu também amo! nós jogamos rps em que os personagens ficam presos em uma cidade, ou rps em que os personagens tem filhos… mas já pensaram em um mundo onde você, uma pessoa normal, acaba presa em um reino de contos de fadas e agora precisa cumprir um papel que nunca existiu em primeiro lugar? pois é, você ganhou de presente um livro de um autor misterioso e de repente você acordou em um mundo mágico. como se essa loucura não fosse o suficiente, você acordou sendo a irmã da fera que, do nada, sempre existiu na história de bela e a fera e, aparentemente, teve que competir com o seu irmão pelo coração de bela. inclusive, você ainda é apaixonada pela bela e sente um ódio toda vez que olha para a cara do seu irmão fera já que ele a roubou de você… socorro! como isso aconteceu? para tentar evitar uma grande crise no mundo dos contos™️ e no mundo real™️, nosso amado e querido feiticeiro merlin decide juntar todos esses novos personagens que estão mais perdidos do que a ariel quando virou humana e encontrar uma saída para eles… e enquanto ele procura essa saída e os contos todos trabalham em contenção de crise, o reino dos perdidos é inaugurado como um lugar onde personagens clássicos dos contos de fada e personagens novos (os chamados de "perdidos") tentam conviver em paz… tentam, afinal, os vilões também têm suas versões das histórias e alguns perdidos foram designados à elas… por exemplo, você agora é a prima da malévola que quer conquistar o mundo dos contos e sente um desejo ardente de matar um por um à sangue fr—como assim?! você nunca matou nem uma barata! por que você está tentando cortar a garganta do príncipe philip com uma lapiseira?!?! o rp vai permitir tanto aplicações de personagens clássicos (os de sempre: bela, fera, elsa, branca de neve...), como também dos novos personagens desses contos (os perdidos), e vai contar com o sistema de skeletons para que vocês saibam qual o papel do seu personagem no conto que ele foi designado e também como está a relação e a vida pós o felizes para sempre entre os personagens dos contos! para quem gosta de descendentes, escola do bem e do mal, ever after high, terra das histórias e once upon a time, esse rp é uma mistura de tudo e ainda mais! também teremos um centro de contenção de crise, onde os personagens vão estar ajudando merlin a descobrir uma saída enquanto também se preparam para a possibilidade das coisas nunca voltarem a ser como antes...
AINDA ESTÁ SEM PREVISÃO DE ABERTURA! o rp precisa ser escrito e o design feito também, mas a liberação da promo foi feita para aceitar sugestões de contos e papéis para os perdidos!
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imninahchan · 3 months
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nina, que dica daria para uma pessoa que vai começar a escrever e quer aprimorar na escrita?
Escreva aquilo que você está com vontade e quando estiver com vontade. Não estabeleça uma meta, nem nada, se você gosta de escrever vai realizar o processo de escrita mais fácil se se cobrar menos. A gente nunca vai agradar tudo e todos com a nossa escrita, mas o autor é quem mais precisa estar contente com seu conteúdo.
Se você fala de uma parte mais técnica, é bom ler muito. Leia gêneros que você não costuma ler e seja crítico quanto ao que estiver lendo (e eu não tô falando exclusivamentede clássicos, não, as fanfics também são válidas, atépq os "clássicos" refletem uma épocaque não existe mais, e você não vive naquela época). Observe as palavras que compõe os parágrafos daquele autor, observe os diálogos, como as descrições são feitas, pense no que você faria diferente. Leia muito sobre o assunto ou o tipo de personagem ou cenário que você quer pro seu texto. ortografia e outras regras gramaticais você procura depois, enquanto estiver escrevendo e esquecer onde botar uma vírgula.
Quando você estiver no clima, tente alguns desafios. Tipo, esse texto vai ter que ter só vinte palavras, ou só palavras com a letra r, ou só diálogos. Produza bastante, conforme a sua criatividade mandar, e produza sempre quando estiver de bom humor, porque, como leitora, a gnt percebe muito bem quando o autor está de bom humor ou a maneira que ele interpreta o mundo pela forma que ele escreve.
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buenoslibrosblog · 7 months
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𝐎𝐬 𝐂𝐨𝐧𝐝𝐞𝐧𝐚𝐝𝐨𝐬 | ★★★★★
Tenho o prazer de informar o término da leitura de “Os Condenados”, publicado de forma competente em 2016 pela editora DarkSide Books. O material possui um destaque de arte gráfica de capa, diagramação e qualidade superior no tipo de papel utilizado. Acredito na satisfação dos leitores da “caveira”, todos já aguardam excelência em cada publicação.
Eu recomendo o trabalho de Andrew Pyper, melhor ainda quando possuem preferência neste gênero literário. O livro em questão é uma magnífica obra literária, com uma “pegada” no sobrenatural e com forte apelo ao suspense. Acho que o ponto forte na trama fica por conta de assuntos inacabadas deixados no plano terreno. E tudo fica “assombroso” pelas tentativas intermináveis de destruição por um espírito obsessor.
Eu tenho ótimas experiências com os livros de Pyper, sempre com inspirações nos grandes clássicos do terror. O canadense possui grande reconhecimento em seu país de origem e de escritores como; Stephen King e Gillian Flynn. Mantendo também o título de best-seller com o livro “A Criatura”, segundo The New York Times. O livro “O Demonologista” foi minha primeira leitura, na sequência tive o prazer em ler “A Criatura”.
Os três materiais seguem com o mesmo nível de proposta, sempre envolventes do início ao fim, romance psicológico e aterrorizante que sempre desperta minha atenção. Eu espero ansiosamente por outras publicações do autor no Brasil, acho que seria interessante essa possibilidade. Eu fecho então minha “jornada literária” com “Os Condenados” do genial Andrew Pyper.
@buenoslibrosblog
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livrosencaracolados · 2 months
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"O último Grimm" é uma narrativa brilhantemente construída à volta da ideia inocente de haver um mundo onde os heróis mais icónicos dos contos de fadas vivem, que toma partido da simbologia, da simplicidade e dos personagens para elevar e reiterar o legado de grandes contadores de histórias como os irmãos Grimm.
Efetivamente, a criação do Outro Lado pelo autor revela um subtexto mais profundo que se evidencia, primeiramente, nas limitações dos seus habitantes, que dependem, para sobreviver, da disseminação das suas histórias pelo mundo humano, entregando-as então às almas inspiradas que têm a capacidade de as registar de uma maneira mais cativante. É estabelecido que as histórias, ao viajar pela Terra, causam um grande impacto nos humanos, emocionando e definindo-os de tal modo, que toda essa energia se torna tangível e passa a poder ser consumida pelas criaturas fantásticas, que a aceitam como agradecimento por protagonizarem os contos. É a partir desta relação que se assume a mútua dependência entre os povos, e que se introduz o conflito, por meio de um vilão realmente ameaçador: a Criança Terrível, que, em colaboração com os humanos mais gananciosos, reconhece que o verdadeiro poder está em bloquear o fluxo das histórias, porque um mundo onde as pessoas não têm acesso ao conhecimento e à imaginação, é fácil de moldar. Com base nas regras fundamentais deste universo e nas observações particulares de alguns personagens, torna-se claro, após alguma reflexão, que todo o livro serve como uma grande analogia ao facto de as histórias serem o que nos faz humanos, o que se alinha com a perspetiva dos irmãos Grimm reais, que inspirados por vários escritores e filósofos, perceberam a necessidade de preservar as narrativas que passavam de geração em geração, e que uniam a comunidade. Na altura em que eles o fizeram, a zona a que chamamos Alemanha atualmente estava em risco de perder as suas tradições devido às invasões Napoleónicas, e foi isso que os acordou para o conhecimento oral ser a forma mais pura de cultura ao promover os valores básicos que caracterizam cada população. Álvaro Magalhães, o autor, mostra um verdadeiro entendimento do contexto em que as figuras que influenciaram o seu livro apareceram, e isso é provado pela maneira como os heróis do Outro Lado morrem quando não têm as suas aventuras divulgadas: transformam-se em feixes de luz que ascendem ao céu antes de apagarem. Este momento é uma metáfora que solidifica os seres dos contos em "O Último Grimm" como personificações da cultura, porque também o mundo esmorece quando se perde a riqueza da herança civilizacional que permite um maior entendimento da nossa identidade coletiva, uma ideia que se alinha com o desenvolvido anteriormente.
A genialidade deste livro pode passar despercebida entre a bela prosa, as alusões a Shakespeare e as pedras que falam, mas se lerem com atenção suficiente, percebem que ela reside no lugar exato em que as ideologias historicamente documentadas dos Grimm se encontram com os personagens em que eles se transformam neste livro, sendo partes das suas vidas mitificadas para se adaptar ao enredo.
Ainda em tema de simbolismo, a obra está constantemente a mencionar o número três: três chaves da caixa da magia negra, três portas no caminho para o Outro Lado, os três encontros do William com os duendes antes de conhecer o seu destino... Também este é um golpe de génio por parte do escritor, visto que o número não está apenas associado à perfeição e à persuasão, mas também ao esqueleto básico por trás dos contos partilhados com as crianças há séculos (mais uma decisão estrutural intencional), especialmente os que foram popularizados pelos irmãos Grimm, que, muitas vezes, tinham bases religiosas, novamente associadas ao três.
Finalmente, a nível dos protagonistas, William e Peter fazem lembrar heróis clássicos numa realidade mais moderna. Os rapazes, apesar de serem muito diferentes, operam na base da unidade e representam o crescimento até a um ideal da irmandade. William, que é o Zimmer mais velho e o escolhido para carregar um destino cheio de peripécias e magia, mostra desde cedo uma abertura para o desconhecido, que é anunciado como o maior medo humano e grande obstáculo a um potencial Grimm (que é um título a nível do enredo). Em cima dele, vai sendo colocada muita pressão ao longo da jornada, encorajando-o a desistir, mas ele não deixa que esta o vergue e que o leve a aceitar a punição dos que falham na sua missão da travessia entre mundos: uma total perda de memória e o resto da vida como corcunda. Quanto às suas motivações, tem o amor descomplicado e instintivo pela Princesa Ariteia, (a quem fez uma jura com sérias consequências) a lealdade à família e a abertura à maravilha, que compreende que não pode ser julgada pela habilidade humana de a ver. Como referências, tem o melhor Grimm de todos os tempos: Wilhelm, uma lenda que define até à atualidade até onde a dedicação o pode levar na sua missão e é o pináculo do sucesso para as criaturas fantásticas. Do outro lado da balança há o tio Nathan, um ex-aspirante a Grimm que cedeu à pressão e foi condenado a uma vida de dor e confusão, que mostra ao William o quão fundo a cobardia o pode levar. O seu maior trabalho como protagonista é decidir onde se localiza entre os dois homens e o que é que ser um Grimm significa para ele, tudo enquanto o relógio avança à velocidade a que caem as pétalas de uma rosa moribunda. Já Peter, que aparentemente parece ter sido atirado para o lado pelo destino, vai lentamente percebendo que a sua posição mais lógica e cética tem um lugar igualmente importante no salvamento do mundo, e que há mérito em estar lá para manter o irmão com os pés na terra e ajudá-lo a partilhar as mensagens do mundo mágico. Junto dos muitos companheiros que vão aparecendo ao longo das páginas, os irmãos Zimmer acabam por se revelar personagens complexas e inspiradoras, que fazem com que o leitor esteja ainda mais submerso no relato das suas peripécias.
Infelizmente, esta obra deslumbrante não atinge tudo a que se propõe com o seu final. De facto, muitos dos problemas são resolvidos e eventos que pareciam inocentes revelam-se perfeitamente calculados, mas dá a sensação de que ou o autor queria muito escrever uma sequela e isso não lhe foi permitido, ou que simplesmente desistiu da conclusão que estava a preparar. Parece que a Criança Terrível, que começava a revelar camadas na sua personalidade e uma maior ambiguidade moral, é descartada depois de o William fugir, logo quando apareciam sinais de que algo muito maior estava planeado. É suposto eu acreditar que um rei tirano, que preparava reservas de tempo há anos para sobreviver à idade das trevas que ia lançar sobre todos os sobrenaturais, simplesmente...desistiu das suas ambições megalómanas quando o protagonista lhe veio pedir a última chave para a caixa que podia trazer devastação eterna? Que deixou a Princesa Diotima ir embora relaxadamente após anos de cativeiro, quando o facto de isso ser altamente improvavél foi precisamente o que inspirou as viagens da Ariteia à Terra? Ah e já agora, se o William fez tudo o que fez pela sua Princesa, era para eu ficar satisfeita sem ver o reencontro deles depois de ele salvar a família inteira dela da morte, e de o capítulo final nem sequer mencionar o que se passa entre eles? NÃO! Fiquei completamente devastada com o final, mesmo, mesmo zangada, o que é uma pena, porque este livro tinha tudo para ser uma obra-prima aos meus olhos.
Para rematar, mesmo com os seus defeitos (algo graves), "O último Grimm" é um livro espantoso que merece, decididamente, muito mais mérito e atenção do que tem, e que me relembrou o quanto eu adoro ler (o unicórnio ajudou). Estou obcecada com esta obra, quero a minha própria cópia (podem arranjar a vossa aqui) e necessito de mais gente a falar dela para a discutir. RECOMENDO!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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mayrod · 1 month
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Lidos sem ler
Uma postagem extra aqui no blog porque recentemente aconteceu uma polêmica dentro do mundo literário que rendeu conteúdo para muita gente comentar sobre a situação em suas redes sociais e canais no Youtube e eu quis aproveitar para falar também.
O caso foi que a editora DarkSide contratou uma influenciadora fora desse mundinho literário para gravar um vídeo com uma resenha do livro do Drácula, escrito pelo Bram Stoker, mas a tal da influenciadora fez a resenha de um filme do Drácula e não do livro.
E o problema surge pelo simples fatos de que os filmes baseados em livros são uma adaptação da obra literária, ou seja, não são 100% fiéis do conteúdo original e até onde eu ouvi as pessoas comentando, perceberam que não era resenha do livro porque a influenciadora começou a falar sobre acontecimentos que não existiam dentro do livro do Bram Stoker.
A influenciadora cometer esse deslize ficou feio, mas como eu disse, ela não era do meio literário, de forma que aceitou um trabalho que saiu da zona de conforto. Não justifica, óbvio, foi um tanto quanto antiprofissional não fazer direito algo do qual foi paga para fazer, uma vez que bastava apenas ler o livro e falar sobre ele, mas a meu ver, o que piorou a situação foi a equipe da própria editora não ter percebido que não era a resenha do livro lançado por eles mesmos!
Por quantas pessoas aquele vídeo passou antes de ir para o ar e ninguém, absolutamente ninguém da DarkSide se tocou que não era a resenha do livro? E assim, Drácula é um clássico. Isso quer dizer que facilmente se acha resumos, resenhas, análises rápidas da obra do autor. Até no Wikipédia tem um resumo do enredo e todas as teorias pertinentes ao livro para fingir que leu alguma coisa e deram uma gafe desse nível.
Lendo os comentários dos vídeos que saíram desse assunto, houve uma exposição feroz desse meio literário sobre coisas desse tipo. Muitos “booktubers” aparentemente falam que leram, porém não leram de verdade e meio que são pegos quando as pessoas que leram de verdade começam a perceber divergências do que foi dito por esses influenciadores e do que foi lido pelo espectador.
Cá entre nós, também sempre me questionei como essas pessoas conseguiam ler tanta coisa em um único mês. Leio no máximo uns três livros por mês, quatro se a leitura render bastante, mas isso acontece porque leio dois livros simultaneamente, um de estudo e um de entretenimento.
A verdade é que literatura virou, como dizia o padre Sertillanges, uma tara. Hoje em dia o valor de alguém está em ter uma estante lotada de livros coloridos que ficam lindos na prateleira do que admitir que leram dois livros no mês, ainda que tenham sido muito bem lidos. E por livros bem lidos quero dizer que mastigaram e digeriram o conteúdo, absorveram de tal maneira que se lembrarão dele daqui a meses, quiçá anos.
Muita gente fala da importância da literatura sem ter uma real compreensão do benefício do livro. Quantas pessoas dizem que leem muito, mas não sabem regras básicas de gramática? Não usam pontuação correta, confundem “mas” com “mais”, não sabem usar os porquês. Vão escrever uma história e usam gerundismo ou indicadores como “falou a loira”, “falou o mais velho”, “falou o mais alto deles” e nem percebem que nenhum livro publicado por uma editora, escrito por um escritor profissional, que efetivamente estudou escrita criativa, observou e aprendeu com a escrita dos grandes mestres não escrevem dessa forma.
Quantas pessoas não conseguem nem mesmo explicar o que gostaram, por que gostaram ou mesmo identificar lições que podem levar para a vida real de uma leitura?
Há algum tempo, enquanto rolava a página do aplicativo do Skoob no celular, vi um usuário dizendo que 1984 do George Orwell é uma distopia legalzinha, com um bom cenário e personagens bem construídos, mas não entendeu o porquê da hype do livro porque não era tão bom assim. Curiosa, entrei para ver a estante dele. Ele tinha mais de cem livros lidos, mas ainda completamente incapaz de compreender a crítica política muito real contida dentro da ficção.
Vim a descobrir ao ler Didascalicon que o verbo legere, do latim, poderia ser traduzido como “ler” como também “estudar” porque na época em que foi escrito pelo padre Hugo de São Vitor, em meados do século XII, não havia diferença nessas duas ações. Quem lia, impreterivelmente estava estudando. E para se aprofundar nos estudos era necessário ler, levasse o tempo que precisasse.
Hoje é tudo quantidade e aparência. Tanto é verdade que pessoas que falam sobre literatura não leem os livros e quando leem, leem tão rápido que passa um mês e já não sabem o que leram. Uma editora contrata uma pessoa que não lê livros para fazer o marketing de um livro. Uma editora não sabe o que o livro contém para perceber que o vídeo estava errado.
Alguém ainda realmente enxerga as benesses da leitura ou a maioria está apenas repetindo o que ouviram certa feita sem se dar conta da real vantagem da leitura?
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readsbymerilu · 8 months
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resenha #5︱o retrato de dorian gray
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"Toda a arte é completamente inútil."
avaliação: ★★★★★
Oscar Wilde, um dos maiores nomes da literatura ocidental, tem em torno de trinta e nove escritos publicados. Entre estes, O Retrato de Dorian Gray é seu único romance. Publicado em 1890 pela Lippincott's Monthly Magazine, é mundialmente visto como o livro que trouxe consigo a inquietude das opiniões morais por meio de sua homossexualidade implícita e foi utilizado contra o próprio autor anos mais tarde, levando-o a cumprir uma sentença de dois anos no cárcere de Reading Gaol, na Inglaterra.
No livro, acompanhamos Basil Hallard, um pintor humilde com princípios fortes na vida. Este, após conhecer Dorian Gray, se encontra fascinado pela pureza e beleza no rosto do jovem, encontrando nele a nova modalidade de suas pinturas e forçando-se a pedir que deixe transformar suas feições em um retrato. Dorian, sem saber que aquele mesmo retrato o assombraria pelo resto da vida, aceita.
Mais tarde na história, Basil apresenta-o a Lord Henry Wotton, um aristocrata e hedonista que vê significado útil apenas na juventude e na beleza, e em usufruir ao máximo delas. Este, então, mostra a Dorian um novo mundo, onde prova que a pureza de uma pessoa pode ser facilmente corrompida.
 "A única justificação para uma coisa inútil é que ela seja profundamente admirada."
Se meu único trabalho na vida fosse falar desse livro, trabalharia até sem remuneração. Gostaria de começar expressando os pontos da minha opinião por meio de alguns fatos interessantes acerca das consequências que esse livro gerou na vida e carreira do autor e o escândalo que causou na época de seu lançamento.
Conhecido por ter duas versões, censurada e não censurada, O Retrato de Dorian Gray trouxe uma onda de opiniões quando alcançou os leitores e críticos. Como muitas obras do século, foi considerada imprópria, imoral e até mesmo rotulada como venenosa.
Foi tanta desaprovação direcionada a obra e ao autor, que a revista responsável pelo livro na época deixou de distribuir exemplares, mesmo após seu editor retirar em torno de 500 (quinhentas) palavras do manuscrito original que, por sinal, foi feito sem o consentimento de Wilde. Foram longos vinte anos sem autorização para publicarem qualquer trabalho seu, dos quais dois ele passou na cadeia cumprindo uma sentença por meio de trabalhos forçados.
De maneira geral, o livro ia contra as normas padronizadas da época, principalmente com suas menções de cunho sexual e homossexualidade implícitos. Muitos acham que o livro possui essa homossexualidade de maneira explícita, mas pelo que senti lendo, pelo menos a versão editada pela Companhia Penguin, é que se lido sem atenção, então não se pode perceber essa linha tênue entre a negação e o amor de Dorian por Basil e vice-versa. Eu a encontrei nas entrelinhas e nas poucas palavras que pairavam no ar.
Para uma noção maior do impacto que essa obra teve, quando li Maurice, romance clássico de E.M Foster, conhecido principalmente por sua representatividade homossexual no século XX, fiquei tragicamente encantada com o nome de Wilde sendo utilizado para representar os sentimentos do personagem principal. Maurice, quando chega ao consultório do médico, buscando uma cura para o que até então era considerado uma doença e crime perante a lei, tem a seguinte conversa com o doutor:
"Você está bem", repetiu o médico. "Pode casar-se amanhã, se desejar, e se quiser aceitar o conselho de um velho, é o que deve fazer. Vista-se agora, há uma corrente de ar. Como foi meter essa ideia na cabeça?" "O senhor nunca adivinhou", ele disse, com um toque de desdém misturado ao terror. "Sou um dos imencionáveis, do tipo de Oscar Wilde."
Tudo que posso dizer é que qualquer mero indício de Wilde em diferentes obras melhora elas em milhões de vezes, e desta vez provou o quanto O Retrato de Dorian Gray alcançou as pessoas, tanto duma maneira desprezível quanto representativamente.
Os personagens, principalmente Lord Henry — ou Harry — foram tão bem desenvolvidos dentro deste cenário assombroso em que, gradualmente, vemos todos (talvez com exceção de Basil) se tornarem seres abomináveis. A repugnância que toma conta da personalidade de Dorian, a vulnerabilidade de Basil que com o tempo vai cedendo e Harry, que continua a acreditar no hedonismo, que a juventude deve ser eterna e o prazer é a maior forma de felicidade, levando Dorian a crer nas mesmas. O Crescimento de Gray ao lado do retrato que seu amor nunca acatado trouxe a vida, pendurado na parede de sua casa é o suficiente para levá-lo a loucura quando já não mais reconhece o menino de tinta que o observa tão intensamente.
Adoro a formatação do enredo, como acompanhamos esse crescimento de Dorian até uma idade superior, podendo desenvolver seus pensamentos, opiniões e sentimentos ao decorrer de uma vida praticando todo o tipo e coisa que Basil definitivamente não aprovaria, mas que Lord Henry havia o desensinado a viver sem.
"Os livros que o mundo chama de imorais, são os livros que mostram ao mundo sua própria vergonha."
Foi um livro excepcional. Além de ser um clássico ótimo para iniciantes, é daqueles que viverá na sua cabeça para sempre. A escrita predominante por seus poucos diálogos e páginas cobertas por parágrafos filosóficos nunca me foi tão atraente quanto nesse livro. O prefácio é simplesmente absurdo. Mensalmente me encontro relendo ele e memorizando techos. A partir da primeira linha, onde Wilde diz que o artista é o criador de coisas belas, já sabia que não seria mais a mesma ao fim da leitura.
Ainda pretendo ler a versão sem censuras, publicada pela editora Dark Side e trazer pra cá uma resenha comparando ambas, mas por enquanto tudo que posso fazer é recomendar essa maravilha e esperar que minhas palavras sejam o suficiente.
𝐢𝐧𝐟𝐨 𝐝𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨:
Editora: Companhia Penguin.
Páginas: 245
Gênero literário: literatura gótica, literatura decadente, romance filosófico.
Autor(a): Oscar Wilde.
Tradução: Paulo Schiller.
Classificação indicativa: +14
Data de publicação dessa edição: 12 de abril de 2012
Data de publicação original: julho de 1890
Gatilhos: morte animal (caça), racismo, sexismo, suicídio, assassinato, misoginia, gordofobia, antissemitismo, morte, sangue, drogas, discriminação contra deficientes físicos.
𝐜𝐨𝐦𝐩𝐫𝐞 𝐨 𝐥𝐢𝐯𝐫𝐨 𝐞𝐦:
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xolilith · 2 months
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{📩} Olá Jessie, quanto tempo, não é mesmo?
Fui ver sobre o que se tratava a nossa última carta e era sobre casamento kkkkk
O que tem feito? Vi que suas aulas voltaram! E que você foi assistir Pobres Criaturas com as suas amigas. Bem, externamente minha vida não mudou muito desde nossa última correspondência. Porém, internamente bastante coisa mudou. Pra quem tinha muito medo de mudança, até que tô abraçando elas de uma forma tranquila (aham, chorei que nem um bebê por causa disso ontem mesmokk). Tinha planejado fazer várias coisas hoje, não deu muito tempo porque tive que trabalhar. Mas, ei! Sabe, hoje foi a primeira vez que me senti artista de verdade. Acho que é mal de todos nós nunca se sentir suficiente...
Jessie, amadurecer é tão duro?! A vida adulta tem me esbofeteado na cara ultimamente kkkkk Tipo "e isso? você não resolveu ainda? e isso aqui, hein? Tá na hora de resolver isso aqui."
Bem, tenho planos de começar a escrever sobre minhas reflexões sobre isso no blog. Faz pouco tempo que não me sinto mais como um fake aqui, porque eu me sentia pressionada a fazer certas coisas pras pessoas gostarem de mim.
Beijos e até. Sua Klim, etc.
oiii, minha querida ☺️
minhas aulas voltaram kkk, super feliz com isso porque eu deixo de ocupar minha cabeça com tanta besteira e minha rotina se torna mais arrumada nesse período. e sim, assisti pobres criaturas (polêmica), particularmente eu amei tudo, tudo. ainda pensando muito sobre todos os detalhes. te recomendo muito, klim! adoraria ouvir sua opinião!
eu fico feliz que você tenha tido mudanças! e esteja encarando isso bem kkkk confesso que assim como vc eu não gosto que as coisas mudem, queria que tudo permanece igual, as pessoas, mas acho que a realidade que a gente vive tá sempre empurrando nós a isso?
No que vc trabalhou hoje? me conte, me mostre. te acho tão talentosa..... e por que só hoje vc se sentiu artista?
Como vc pode ver pelos post recentes do blog, eu não escrevo a semanas, eu sinceramente acho que perdi o feeling, mas não estou me forçando a isso. sobre a insegurança eu concordo totalmente com vc, e te confesso que esses dias eu pensei se esses grandes autores clássicos sentiam essa sina. adoraria saber pra ter uma representividade nessa classe.
e será que a vida adulta melhora em alguma hora, klim? amadurecer é uma merda porque significa ter mais consciência dos problemas, da realidade. e nós sofremos de mal diferentes kkkkk se eu pudesse abraçar todos os problemas meus, das pessoas, seria o ideal. mas resolvê-los tbm. só que eu não posso, então tudo que eu me sinto e impotente. nos últimos eu tenho sentindo tanto medo, klim. e aqui entra sobre o que você disse sobre as mudanças. eu recebi uma proposta aí muito boa, mas fiquei receosa sobre aceitar pois não confio na minha capacidade, mas no fim aceitei, mas eu to tão medrosa, sabe? tenho medo da vida.
mas tudo que a gente pode fazer é ter esperança que as coisas não piorem tanto. e ser ativo na nossa vida, não deixar só as coisas nos levarem!
eu adoraria ouvir suas reflexões! compartilhe sobre sua experiência que eu tenho certeza que muita gente pode se identificar e tbm se inspirar nela! inclusive eu
Eu amei conversar com você, confesso que queria mandar uma carta pra vc há um tempo, mas fazia taaanto tempo e eu não queria incomodar você!
Beijinhos, minha querida
Com carinho, Jessie
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jadautin · 1 year
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Laerte, eu não preciso te entender! (Ou o porquê da nossa necessidade de compreensão).
Esse texto não é sobre tretas. É sobre Laerte, arte, e comunicação. Ou quase, se eu fizer me entender.
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Eu adoro essa tira. Foi uma das primeiras que li da Laerte, uma artista que passei mais tempo lendo suas tiras no Instagram do que gostaria de admitir.
Em uma primeira olhada, é apenas uma grande brincadeira com a linguagem, utilizando-se da expressão "Cair a ficha" em um contexto mais absurdo. Porém, pesquisando sobre essa tira em específico, se percebe uma carga política muito maior do que se aparenta. Ela foi publicada em junho de 2013, no auge dos protestos que seriam a base para o anti-petismo, e esse serviu como o berço do bolsonarismo. E não é apenas alguma voz na minha cabeça estabelecendo esta relação, já que vários autores discutiram posteriormente essa profética tira (Bibliografia ao final do texto), e a própria Laerte é uma figura politizada desde seu início de carreira na década de 80, nos dias atuais sendo abertamente contra a figura do Bolsonaro, desde a época do Impeachment da Dilma alertando de forma sutil o que ocorreria na política brasileira após as Jornadas de Junho
Com isso em mente, agora deixo uma reflexão: Meu pensamento inicial, tratando a tira meramente como um jogo de palavras e imagem, estava errado? Alguém que lesse essa tira e não entendesse a carga política por trás dela, está equivocado? Na minha visão, não, não está. Em primeiro lugar, as tiras da Laerte Coutinho não possuem uma limitação de interpretações, e elas podem significar coisas diferentes para pessoas diferentes (A própria não vê nenhuma conexão de linguagem naquilo que faz). Em segundo lugar, destaco a diferença de tempo. Eu não sabia que a tira era de junho de 2013, e nesse ponto muitas pessoas no Brasil nem mesmo se recordam do que foram as Jornadas de Junho ou tem noção do seu impacto da política nacional, e as tiras e charges publicadas em jornais possuem a característica de serem atuais em seus temas. Portanto, até mesmo para muitos leitores que receberam essa tira no dia em que foi publicada, não entenderam sua provocação. A ficha ainda não tinha caído.
Recentemente, essa artista tem sido alvo de um meme muito curioso: As pessoas começaram a bombardear seus posts de tiras no Twitter com imagens dizendo se entenderam ou não, com variações em meio a isso.
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A artista comentou sobre essa onda em uma entrevista, onde sua principal reclamação foi de que era um bombardeio, não uma conversa. Ela está correta, afinal, os memes se disseminam na cópia, e são representações extremamente simples feitas para serem entendidas por um grupo de pessoas usuárias da internet, sejam esses grupos amplos ou não. Mas a questão aqui não é reclamar sobre o meme, pois eu não estou aqui para receber acusações de "estragar o meme" ou qualquer desculpa de quem se sente muito engraçado dentro da internet. Aqui queria pensar o entendimento da arte. ou melhor, a nossa necessidade de entendimento.
A cultura ocidental se baseia em valores ainda muito clássicos e naturalistas. Toda a nossa ideia de desenho, escultura, poesia ou teatro vem de uma idealização de culturas greco-romanas, e com uma representação que busca mostrar da forma mais fidedigna possível a realidade, a exemplo dos renascentistas ou neoclássicos, que instituíram essa como a "regra" na hora de se fazer arte. Muitos podem argumentar que esses movimentos artísticos são muito antigos, e que não impactam mais o nosso imaginário, mas isso é mentira. Para qualquer um que desenhe, como é meu caso, é muito visível que nossos estudos de anatomia, perspectiva linear, pintura e etc., tirando algumas poucas exceções, ainda são essencialmente para representar a realidade de forma verossímil. Ou seja, o artista valorizado, o "gênio artístico", ainda é aquele que representa a realidade de forma quase fotográfica, em detrimento de artistas com estilos menos realistas.
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Com isso em mente, nossa cultura é constantemente perseguida por essa visão de entendimento realista da arte, e se entranha em nossas percepções da arte. Um exemplo disso é, depois de mais de um século de existência, a pintura "Abaporu" ainda é alvo de constantes críticas de cunho naturalista, afirmando que a obra é ruim por não significar nada para o locutor ou por não seguir as técnicas acadêmicas instituídas nos períodos do renascimento e do neoclassicismo.
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Dentro desse contexto, as histórias em quadrinhos são historicamente diminuídas como forma de arte por esse caráter técnico e de representação. Por muito tempo, os pesquisadores de literatura consideravam as HQs uma leitura menor em relação aos textos literários, os pesquisadores de artes visuais viam a arte sequencial-simultânea como algo menos artístico em comparação às artes moldurais, como ilustrações isoladas e pinturas, e os pesquisadores e artistas de quadrinhos eram mínimos em comparação as duas anteriormente citadas.
Laerte é uma das artistas que, dentro do contexto brasileiro, traz em suas tiras um imaginário surrealista e de cotidiano em conjunto. Em suas tiras, constantemente se retratam os momentos em que a comunicação falha, seja ela gestual, visual ou verbal. Eis um exemplo:
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Suas tiras possuem um foco no ruído, como dito em um vídeo sucinto, mas bem feito, do HQ sem roteiro. Ela retrata momentos em que nossa linguagem não consegue suportar nossa necessidade de comunicação em diversos momentos, e as transições por meio dos quadros consegue aumentar o absurdo, e esse mesmo absurdo aumenta o ruído. É apenas uma interpretação pessoal, mas perceba que essa interpretação só surge da falta de clareza explícita nas tiras. Ironicamente, a artista consegue passar o que deseja de forma direta, ao mesmo tempo que distorce o caminho para chegarmos até essa representação, coisa que seria impossível em artes que só tem como base a representação fiel da realidade. Sem a realidade, Laerte consegue ser absurdamente humana e comunicativa.
Em suma, o entendimento de uma tira ou história da Laerte não é necessário, tampouco o ponto principal de suas obras. A artista possui outros focos, e a perspectiva limitada, que muitas pessoas infelizmente ainda possuem sem perceber, faz parecer razoável tirar sarro desse surrealismo de sua obra. Laerte e sua geração de quadrinistas brasileiros nos convida a abandonar padrões pré-estabelecidos, e abraçar personagens e situações absurdas que conseguem ser sofisticados na mesma medida que se comunicam com a população de forma muito ampla, essencial de uma boa tira de jornal. Não se preocupe exclusivamente com o entendimento da arte, e se permita ver outras facetas do que aprecia. Perspectivas diversas geram entendimentos diversos, visões distintas. E talvez seja isso que Laerte realmente deseje ver com sua arte, e não uma massa homogênea de memes que buscam, de forma imparável e muitas vezes inútil, observar a arte em um maniqueísmo de compreender ou não compreender.
Isso sim, eu não entendo.
Para Laerte, com carinho,
João Adauto
Referências
Instagram da Laerte: Laerte Coutinho (@laerteminotaura) • Fotos e vídeos do Instagram
A ficha: A ficha, a grande ficha, em algum momento… ela precisa cair – ESCUTA. (wordpress.com)
O texto menos sensacionalista que achei citando todo o caso: A Laerte não entendeu o meme sobre não entender suas tirinhas (nucleo.jor.br)
Definição básica do neoclassicismo: Neoclassicismo: as ideias e valores por trás da arte – Gare Cultural
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sulan1809 · 25 days
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Gato Félix - De pioneiro das animações a personagem esquecido
Gato Félix é um personagem felino antropomórfico preto cartunesco, criado por Pat Sullivan e Otto Messmer, que fez a estreia dele em 1919 com Feline Follies, e até teve um curta sonoro chamado Two Lip Times(1927). No entanto, com a ascensão de Mickey Mouse para se consolidar como fenômeno hegemônico das animações em 1928, a fama de Félix foi rapidamente se apagando e perdendo espaço. Félix se tornou tão popular que rapidamente ingressou no cinema, depois migrou para os quadrinhos e invadiu a televisão em 1953, e gradativamente tornou-se um ícone cultural nos EUA. No entanto, mesmo com todos esses elementos, Félix não conseguia superar o grande fenômeno que era Mickey Mouse. Em 1994, Félix retornou em uma animação chamada The Twisted Tales of Felix the Cat, nesta animação, o ambiente reverte para a era silenciosa dos curta-metragens, com cenários surreais e representações excêntricas de personagens. Muitos dos designs de personagens remetem ao estilo de Max Fleischer, autor de Betty Boop, e os elementos da trama tinham tons de duplo-sentido, ou seja, eram mais perceptíveis por parte do público adulto, em oposição aos temas family-friendly do clássico da era de 1953, no qual Joe Oriolo participou como produtor.
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Nos games, Félix tentava competir com outro fenômeno de público: SUPER MARIO. Em 1992, a Hudson Soft fez um game dedicado ao pequeno gatinho sombrio, que percorre os diversos ambientes empunhando uma bolsa mágica que se converte em outros veículos. Nos dias de Hoje, como a Konami detém maioria das franquias da extinta Hudson Soft, um relançamento de Felix The Cat the Game está sendo trazido para as plataformas atuais, para resgatar jogadores antigos, ou até mesmo, atrair jogadores novos. Ou seja, Mesmo tendo passado mais de um século desde sua criação, até os dias atuais o Gato Félix não parece ter sido esquecido completamente, ele ainda tem muita coisa a contar para as próximas gerações.
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portalresenhando · 1 month
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Considerado um dos melhores escritores de regionalismo do país, Graciliano Ramos é autor de dois livros essenciais para se compreender o Brasil, especialmente a região Nordeste: Vidas Secas e S. Bernardo. De forma inédita, os dois títulos são lançados em edição única pelo selo Temporalis, da Citadel Grupo Editorial.
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sitioliterario · 8 months
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“Um clássico sobre as razões de ser do homem, do espírito e do mundo”. https://clubedeautores.com.br/livro/o-homem-o-espirito-e-o-mundo-2
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beu-ytr · 4 months
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Resenha de "O Ateneu" de Raul Pompeia
*sem spoilers
"O Ateneu" conta a jornada de Sérgio, em seus anos estudando em um colégio prestigiado chamado Ateneu
Ganhei uma edição bem pequeninha de presente de uma querida amiga leitora e fiquei muitíssimo feliz porque essa obra estava na minha lista de leitura pro verão
Li o livro em menos de 3 horas e quando terminei, me lembro de pensar: "é só isso mesmo?"
É um clássico, disso não se tem dúvida. O uso exagerado de hipérboles, de metáforas, figuras de linguagem deixa isso bem claro pra gente
Mas também não chega a ser uma leitura fascinante, não chega a ser uma história que realmente te interesse, entende?
Gosto de usar como o exemplo o Jorge Amado, grande autor de best sellers brasileiro que sabia muito bem como entreter um leitor, de forma que o desejo de ser "clássico" não importava tanto assim em um todo
E eu também não acho que existe mal em desejar ser clássico e reverente, são apenas características que marcam cada obra e cada autor
(e geralmente eu prefiro ler as histórias mais carismáticas rs)
Em resumo, o Ateneu pra mim é basicamente mais um livro de estudo do que um livro que se leria pra ter entreternimento e lazer, o que não faz dele necessariamente ruim mas é difícil dizer que a experiência de ler foi divertida porque em certos pontos a leitura foi muito muito muito chata
De todo modo, gostei da experiência mas detestei o livro kkkk enfim obrigada pela atenção, e até a próxima :)
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todasasvozes · 3 months
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Ensaio Sobre a Cegueira é um daqueles livros que eu sempre quis ler, mas sabia que precisava esperar o momento certo.
O momento chegou, e finalmente entrei de cabeça no realismo fantastico de José Saramago.
Confesso que não sei muito bem como descrever a experiencia dessa leitura, o livro é um clássico, e certamente a maioria das pessoas já conhece a história.
Uma epidemia de cegueira, a "cegueira branca", acomete toda população mundial, ou pelo menos eu entendi ser toda a população mundial. Apenas uma pessoa não fica cega, a " mulher do médico".
Essa é uma peculiaridade dessa história, os personagens não são identificados por nomes, e sim por caraterísticas; o médico, a mulher do médico, o primeiro cego, a moça dos óculos escuros...
Outro ponto importante, dessa vez sobre o escritor, José Saramago não escreve seguindo as regras de pontuação que estamos mais habituados. Os diálogos dos personagens são marcados apenas por vírgulas e pontos, sem travessão, sem aspas, e também são poucas as divisões em parágrafos. No começo, eu achei meio estranho, mas logo depois já não fez falta, e a leitura seguiu muito fluida.
É uma história incrível, forte e por vezes difícil de ler. Levei dois meses para concluir a leitura, porque as vezes precisei de um tempo.
Esse foi o primeiro livro do autor que eu li, mas já sei que preciso ler outros.
Em vários momentos durante a leitura eu tive sensações físicas do que estava sendo descrito. Pode parecer loucura, mas o cheiro dos alojamentos, e depois das ruas cheias de lixo, o toque pegajoso do chão sobre o pés descalços da mulher do médico, a vicosidade do sangue...
E muito difícil falar de uma obra tão gigante, e de um leitura tão rica e profunda, ao mesmo tempo difícil e encantadora.
Precisarei ler outras muitas vezes.
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