Tumgik
#mãezinha
purificai-vos · 2 years
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"Parece errado respirar sem você aqui. Me falta o ar e me aperta a garganta. Tudo ficou meio fora de lugar e toda vez que eu descubro um vazio novo, dói. Eu sempre acreditei que o primeiro dia depois de uma perda fosse o pior. Sabe, a dor fresca, o trauma imediato, o impacto! Eu sempre acreditei que o tempo era um bom remédio, mas ninguém conta das ausências que o tempo traz. É todo dia uma lembrança, uma agulhada na ferida. Esqueceram de dizer que saudade chora quase sempre e que saudade sangra as vezes. Mas saudade não cicatriza. Nunca."
Franciele, @purificai-vos.
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amaress · 2 years
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Mãe
Queria que você tivesse aqui. A vida é totalmente sem graça e sem sentido sem você aqui. Sinto saudades do seu cheiro, do calor do seu corpo e da sua voz, tão gostosa de se ouvir. Até do barulho que você fazia, irritante, pra coçar a garganta. Tô com saudades de mexer na sua orelha e comentar ‘’ como sua orelha é grande, mãe’’. Saudades de dizer o quanto você é linda, mesmo suada e cansada depois de um dia exaustivo de trabalho. Saudades, mãe, de te ouvir cantar. De ouvir seus conselhos, de dormir tarde falando sem parar, fazendo você me ouvir, e sinto mais saudades ainda de assistir você me ouvir falar. Era lindo o quanto você me amava. Eu me sentia completa do seu lado, mãe. Saudades de questionar a vida pra você, e de ouvir os estímulos que você me dava pra continuar. Saudades da sua alegria, da sua bondade, da sua honestidade. Saudades da mulher que você foi, mãe. Saudades da minha melhor amiga e melhor companhia. Saudades de aproveitar você. Que bom que te aproveitei muito. Queria ter te aproveitado mais, mais, mais… queria você pra sempre, mamãe. Sei que preciso continuar e que, não adianta continuar querendo todos os dias te reencontrar. Sei que você quer que eu viva. Que eu seja sincera, que corra atrás de finalizar o que começo, que corra atrás dos meus objetivos. Eu sei mãe, que você me quer viva, me quer feliz, que a realização dos meus sonhos, são suas realizações também. Mas todos os dias eu acordo desejando o seu abraço. Espero um dia acordar com o fôlego de vida que você tinha dentro de você. Pra que eu possa, de fato, realizar os nossos sonhos. Que Deus me ajude a ser melhor. Que Deus me ajude a ser sincera, a ser sua filha, a ser quem você sonhava pra mim, mãe. Escrevo tudo isso pra continuar… por você, por mim. Eu te amo mãe, mais do que a mim. Pra sempre, eu e você.
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lolisblog · 5 months
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doce-maezinha · 2 months
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sunriize · 6 months
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BALLET - JJH
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ninguém me tocaaaaa
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Sexta feira.
Esse era um dos dias que Jaehyun levava sua pequena para a aula de balé. Ver sua filha de apenas três anos adorar o que fazia, e ainda agradecer ao papai toda vez que uma aula terminava, não tinha preço.
A pequena fazia balé toda segunda, quarta e sexta, logo após a escolinha. Jaehyun via prazer em sair cansado do trabalho e esperar a menina terminar cada passo belamente.
Só que não contava que, levando sua menina para as aulas, atrairia tantos olhares de outras mães ali. Sempre saia com sacolas de comida e doces que as mulheres levavam para o presentear.
Jaehyun vivia escutando suspiros e frases toda vez que chegava no local.
"Ele é lindo e ainda trás a filha pro balé...quem não iria querer um homem assim?"
"Fiquei sabendo que ele repete os passos com a menininha todo dia para ela não esquecer."
"Será que ele é casado? Adoraria ser a nova mãezinha da criança."
E aquele, era mais um dos dias em que era incrivelmente bajulado pelas mães.
"Jaehyun, trouxe esse bolo de cenoura com chocolate que sua menina vai amar, e claro, você também." Uma moça, que parecia ser da idade dele, se aproximou.
"Obrigado, tenho certeza que a Yuna vai amar." Disse pegando a sacola com os potes de bolo da mão da mulher. "Agora se me der licença, eu preciso me sentar."
"Ah claro, perdão."
Jaehyun se sentou nos banquinhos do Studio de balé, olhando através do vidro sua menininha repetir os passos da professora.
Aliás, esse era um dos motivos para Jaehyun sempre ir as aulas.
Não o entenda a mal. O homem havia se separado da mãe de Yuna há anos, desde então, havia se dedicado totalmente a criança. Jaehyun ia ver sua filha também, era apaixonado pela menininha. Mas ao mesmo tempo, a professora, no caso você, era um colírio para os olhos.
A forma como se vestia, como tratava as crianças e especialmente sua filha era incrível. Cada vez se via mais atraído pela mulher.
Saiu de seus pensamentos quando finalmente a aula acabou, vendo a você abrir a porta da sala e chamar cada criança quando via o responsável da mesma, por ordem alfabética. Como sempre, Yuna sendo a última.
"E aí? Como ela foi hoje?" Perguntou nervoso, se sentia sempre assim perto de você.
"Como sempre, incrível, Sr. Jeong. Yuna é uma menininha muito inteligente." Você sentiu a menina te abraçar pelas pernas.
"Obrigada, tia." Escutou a menininha dizer. Agradeceu a mesma e se virou para Jaehyun. Que olhava a cena com corações nos olhos. "Vamos, papai?"
"Já já amor, posso conversar com a titia primeiro? Pode brincar com suas amiguinhas." Viu a criança concordar e sair saltitante em direção as colegas de classe. "Então..."
"Então?" Você repetiu a fala de Jaehyun. "O que quer falar comigo, Sr. Jeong?"
"Corta essa de 'Sr.Jeong', me chama pelo meu nome. Você sabe que eu prefiro." Jaehyun disse, vendo seu rosto ruborizar. "Tá linda hoje, sabia?"
"Jaehyun..."
"Tô falando sério, não só hoje, você sempre tá linda..." Jaehyun se aproximou de você, se apoiando no batente da porta em que você estava encostada.
"Jaehyun, você sabe que eu não sei o que responder quando você me elogia...tem como parar? Só um pouquinho." Você disse com um sorriso no rosto, gostava da situação, só não sabia como se portar diante da mesma.
"Se você aceitar jantar comigo hoje à noite, talvez eu pense em parar." Disse olhando você de cima a baixo.
"Jantar? E aonde seria?"
"Se você se sentir confortável, poderia ser lá em casa. A Yuna vai estar também...o que acha?"
Você ponderou por alguns segundos, logo concordando com o mais velho.
"Seria um prazer, Jaehyun"
________
Você ajeitava seu cabelo, aguardando em frente a porta da casa de Jaehyun. Escutou um 'já vai' rápido de Jaehyun e alguns gritinhos de Yuna logo após, estava ansiosa pelo o que poderia vir.
"Você realmente veio." Jaehyun disse assim que abriu a porta. Você não pode deixar de notar as vestimentas e o cheiro incrível que o homem exalava. "Pode entrar, a Yuna tá na cozinha."
Entrou na casa relativamente grande. Não deixou de reparar na decoração minimalista misturada com brinquedos da menina da casa.
"Desculpa pela bagunça, a Yuna decidiu tirar todos os brinquedos do quarto dela só pra mostrar para você." Jaehyun segurou em seus ombros e te levou até a sala da casa, te fazendo sentar no sofá, sentando ao seu lado logo após.
Você estava nervosa. Era a primeira vez que estava na casa do mais velho. Mesmo depois de várias investidas do mesmo, finalmente você estava na casa dele. Desde que Yuna entrou em seu Studio de balé, Jaehyun sempre te olhou de forma diferente, e você, sempre percebeu. Mas também, você não estava muito diferente dele. Desde o primeiro dia se sentiu encantada por ele, vendo o carinho que tinha com a filha e como toda aula Jaehyun fazia questão de filmar e bater palma toda vez que sua menina aprendia algo novo.
"Vamos jantar? Preparei uma comida incrível e comprei um vinho que tenho certeza que você irá adorar." Jaehyun se levantou e segurou sua mão, te levando até a cozinha.
Chegando lá, o cheiro da comida se vez presente em seu olfato, fazendo seu estômago pedir por aquela comida. Yuna estava sentada na cadeirinha especial para ela, segurando o garfo que Jaehyun havia comprado também especial para ela.
"Tiaa." Yuna exclamou, estava animada por ver uma pessoa que gostava tanto em sua casa. "Você veio comer?"
"Seu pai me convidou. Vou comer um pouquinho, sim." Disse para a criança, que bateu suas mãos uma na outra, com um sorriso no rosto.
Se sentaram a mesa, Jaehyun serviu os pratos e o vinho, sentando a sua frete logo após.
" Depois me diz o que achou, fiz especialmente pra você." Jaehyun disse, pegando a primeira garfada da comida e colocando na boca.
Você repetiu o ato logo após, aproveitando e ajudando Yuna a fazer o mesmo, sentindo o olhar de Jaehyun sobre você.
"Está muito bom, Jaehyun, de verdade." Você disse, tomando um gole do vinho, sentindo o sabor docinho descer pela sua garganta. " O vinho também é uma delicinha."
"Eu quero um pouquinho." Yuna disse, esticando os bracinhos.
"Não pode, meu amor. Essa bebida é só para os adultos, ok?" Jaehyun disse para a menina, entregando um suco de uva para a mesma logo após. " Pode tomar esse aqui, mas lembra que só depois que comer tudinho."
Você olhava para a cena encantada. Achava lindo o carinho que Jaehyun tinha pela filha.
Passaram o jantar juntos, escutando histórias e mais histórias de Yuna e o mundinho dos brinquedos dela. Jaehyun te olhava de minuto em minuto, vendo como cada coisinha que Yuna falava te fazia reagir de alguma forma. Era como se Jaehyun pudesse ver aquela cena e presenciar a mesma todos os dias, e de fato queria. Por isso, assim que terminaram o jantar, Jaehyun fez questão de colocar Yuna para dormir, dando em conta que a menina já coçava os olhinhos e falava mais embolado a cada segundo que passava.
"Coloquei a princesa pra dormir." Jaehyun disse, voltando do quarto da mais nova para a cozinha, onde te viu lavando a louça. "Ei ei ei, pode saindo."
"Qual foi, Jae. Você já fez o jantar, deixa eu lavar a louça e..."
"Você me chamou do que?"
"Ahm, chamei de Jae...por que?"
Jaehyun não iria falar em alto ou bom som, mas aquilo havia mexido com o emocional do mesmo. Sua voz melódica chamando ele por um apelido era demais para o coração fraco de Jaehyun por você. Por isso, sem ao menos falar uma palavra, Jaehyun desligou a torneira e te puxou para um beijo.
Você não sabia o que fazer por alguns segundos, porém, quando se deu por si, já estava retribuindo a ação do outro. O beijo era lento, gostosinho, um jeito que você nunca havia experimentado antes.
Jaehyun te segurou pela cintura, fazendo você sentar sobre a mesa, essa que se localizava do outro lado da pia. As mãos do homem passeavam pelo seu corpo, os lábios sugavam os seus com possessão, parando de vez em quando apenas para olhar para você através dos cílios longos. Com as festas coladas, respirações descompassadas, Jaehyun se deu o trabalho de finalmente falar.
"Me chama de Jae mais uma vez e eu te faço minha aqui em cima mesmo." Se referiu a mesa, essa que com toda certeza aguentava o peso dos dois. "Eu sou louco por você desde que eu te vi no primeiro dia de aula da Yuna. Me dá essa chance de te chamar de minha, por favor!"
"As mães das outras alunas vão cair em cima de mim..."
"Foda-se elas, eu só quero saber de você." Jaehyun disse e voltou a beijar seu pescoço.
"Então tá bom...Jae."
Aquele era o fim para Jaehyun.
________
"Eu trouxe essa palha italiana, fiz ela junto com minha menina, se quiser, podemos nos juntar algum dia e fazer esse doce com nossas meninas, o que acha?" A mesma mãe da semana passada chegou em Jaehyun, entregando um pote recheado do doce.
"Olha, eu agradeço muito mas..." Jaehyun tentou falar mas foi interrompido novamente.
"Então, se agradece tanto, toma aqui meu número, vamos marcar uma saidinha, o que acha?"
"Atrapalho algo?" Você se aproximou da cena, vendo a mulher te olhar de cima a baixo, ainda desinformada sobre o que estava acontecendo.
"Oi tia, tudo bem? Estava conversando com o Jaehyun, estamos marcando de nós encontrar, sabe? Com nossas meninas e..."
"Acho que isso não será possível, não é mesmo, amor?" Perguntou para Jaehyun, que te olhou com os olhos arregalados. Aquele era um novo lado seu.
"Amor?" A mulher perguntou, confusa com a situação.
"Ah, esqueci de me apresentar corretamente." Disse cínica, se divertindo com a situação. "Além de professora da sua filha, sou namorada do Jaehyun. Espero que entenda que não será possível essa 'saidinha' de vocês."
Pegou na mão de Jaehyun e o tirou de frente daquela mulher, e também, de outras mãe que olhavam a cena boquiabertas.
"Ciúmes? Não sabia que minha gatinha era ciumenta..." Jaehyun disse assim que chegaram em seu escritório, localizado dentro do Studio.
"Não é ciúmes, só estou cuidando do que é meu, simples..."
Jaehyun riu e a abraçou, deixando selares sobre seu pescoço.
"Precisa de ciúmes não, meu bem. Sou todinho seu, você sabe disso." Jaehyun subiu as mãos até o laço de sua saia, o desfazendo. Mas, antes do pano cair, você o segurou. "O que foi?"
"Tenho que voltar pra aula, Jae...a Yuna e as outras meninas precisam aprender mais um passo hoje e precisam da professora delas..."
"Mas eu também preciso e..."
"Shhh, em casa a gente pensa em alguma coisa, ok? Agora volta lá e fica sentadinho me esperando." Disse refazendo o laço da saia e saindo do escritório. "Ah, e cuidado com as atacantes...eu tô de olho."
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geniousbh · 15 days
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Flor como tuacha que os meninos confortariam a leitora numa situação em que ela não tem uma boa relação com a mãe e tem trauma com tratamento de silêncio mas não sabe que é isso, os meninos e fazem a minima ideia e quando descobrem faz muito mais sentido
ai vidinha vamos entrar em assuntos polêmicos aqui play betting on losing dogs e roda o filme coraline pra nós filhos de narcisistas👊🏻👊🏻✍🏻 não vou conseguir focar mt no tratamento de silêncio pois sinto q ficaria meio pessoal dms😨 (tudo a partir de agr é baseado nesse cenário de pais tóxicos bjs)
eu tenho pra mim que o pipe na primeira vez que foi na tua casa estranhou bastante alguns comentários que sua mãe fez, e achou ainda mais estranho você >uma adulta< se esquivar e seguir como se fosse normal, ainda que fossem comentários nada saudáveis. ele com certeza pararia o carro uma rua antes na volta pra casa e então te olharia "nena, 'cê não acha que sua mãe extrapolou com aquelas coisas?", e assim, se você quisesse conversar sobre isso ele SUPER ouviria (enquanto faz carinho na sua mão, ou então na sua bochecha), mas se vc se mostrasse relutante, o felipe faria uma nota mental sobre o ocorrido, e deixaria em stand-by (pq ele é outro que sente dificuldade de falar sobre os sentimentos abstratos ent n forçaria)
o matías ia ficar puto, desculpa quem não concorda, mas o matías acha inaceitável, ele teve uma relação boníssima com os pais, pais liberais e que o apoiam até hoje, então pra ele ouvir sua mãe querendo te magoar ou reduzir suas conquistas é enfurecedor, e como este rapazinho é um grande boca de sacola soltaria logo um "com todo o respeito, dona, mas a senhora tá agindo igual uma vagabunda" (isso porque ele se segurou MUITO antes de não aguentar e falar), e é lógico que isso geraria um puta desconforto, a famosa torta de climão, e o matí ficaria permanentemente assim 😠 enquanto estivesse na casa dos seus pais. quando vcs chegassem no seu apê ele ia te abraçar muito apertadinho e ia te ouvir falar tudo, "a gente vai evitar ao máximo ir, bebita, prometo!" (e ele secretamente comentaria algo com a mãe dele e ela começaria a bem sutilmente se inserir na sua vida como uma segunda mãezinha)
o enzo é muito chegado na família, ele vive falando que ambos os pais sempre foram muito esforçados, que o pai teve várias funções na vida e que passou pr ele o que era responsabilidade e resiliência, e a mãe dele uma mulher mt doce que sempre estava lá por ele, E ele como seu namorado vivia te perguntando o pq de vc não comentar muito, contornar os assuntos relacionados, até que você escreve uma cartinha, deixa em cima das coisas dele e sai pra trabalhar. ele lê a carta com aquela típica expressão 🥺 e mão no peito (vc contando todos os abusos psicológicos, e ele pensando que vc é tão forte e incrível e que nunca deixou transparecer). te mimaria muito quando vcs estivessem em casa juntos de novo e nunca mais perguntaria (a menos que fosse inevitável)
o kuku tem abordagem parecida com o enzo, mas vejo ele te acudindo depois de uma discussão feia em que sua mãe te menosprezou, ele completamente horrorizado, solta um "eu sou grato por ter dado a luz ao amor da minha vida, mas acho que existe um limite pra tudo, e enquanto a senhora, como mãe, não reconhecer os seus erros eu não deixo ela voltar mais aqui" (falando grosso e firme ain), e te leva pra casa, te cuida, beija seus olhinhos inchados de chorar e conversa só quando a poeira abaixa, explica a necessidade de uma terapia e que tá disposto a te levar e buscar do terapeuta se isso te deixar mais confiante. kinda husband material (people died🤯🎀)
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louddysgirl · 11 months
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𖠁 GO AHEAD AND CRY, LITTLE GIRL (2)
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Descrição: Faz 5 meses desde que ele foi embora. Desde que Louis a abandonou. 5 meses que Harry dormia na sua porta, chorando e sentindo sua falta. Sedenta de cada pedacinho seu de pele.
Ela não sabia quando ele voltaria, e também não sabia se voltaria. Mas, em uma noite perambulando pelas estradas frias de Londres, ele veio buscá-la para levá-la para casa. Ela só não sabe se isso foi sorte sua, ou, azar.
ATENÇÃO COM OS AVISOS ANTES DE PROSSEGUIR COM A LEITURA;
𖠁 Primeira parte aqui.
𖠁 Contém sexo EXPLÍCITO entre duas pessoas. Se caso você não goste, não leia.
𖠁 Diferença grande de idade: Louis 40 e Harry 17.
𖠁 Inocência extrema. Infantilismo. Penetração anal & vaginal FORÇADAS. Dependência emocional. Sadismo. Humilhação EXTREMA (como de costume) CNC (Consensual Não-Consensual EXTREMO) Pain kink. Dumbfication.
AVISO DE CONTEÚDO SENSÍVEL:
• Dependência emocional EXTREMA.
• Problemas familiares (daddy issues).
• Menção a morte de familiar. Menção a tortura física & psicológica.
• Perseguição. Uso de entorpecentes.
• Abuso mental extremo.
Caso algum dos assuntos abordados acima não te agrade ou te deixe desconfortável de alguma forma, NÃO PROSSIGA COM A LEITURA.
Lembrando que, essa é uma obra de sexo SÓRDIDO. Ninguém nessa one é normal. Não encham o meu saco.
Bebam água e se cuidem.
All the love, Aly. <3
𖠁
Ao longo dos 17 anos de vida de Harry, ela sempre escutou muitas, muitas coisas.
Músicas bonitas. O canto de tipos diferentes de passarinhos. Melodias inesquecíveis. Som de instrumentos musicais. Poemas.
Harry também escutou muitos conselhos na sua vida. Alguns realmente foram bons, e lhe serviram de algo. Enquanto outros, ela chora até os dias atuais por ter dado ouvidos.
Mas, sem dúvidas, o que Harry mais escutou na sua vida inteira, foram diferentes significados para a palavra saudade.
Veja bem, Harry foi uma garota que perdeu a sua amada mãezinha muito cedo. E tudo que ela sente desde então, é saudade. Muitas, muitas saudades.
Então, quando algum familiar a via chorando de canto nas festas de família, a abraçavam carinhosamente e tentavam a todo momento fazer com que ela parasse de sentir um pouco da dor que a corroía por dentro.
“Estou com saudade da minha mãe.” era o que Harry choramingava com a cabeça enterrada no pescoço de Amby, sua tia. Ela tinha apenas cinco anos de idade. E isso acontecia toda vez. Toda, toda vez.
“Saudade é pesar, querida.” sua tia a respondia, a ninando nos seus braços. “E ela nunca, nunca melhora. Mas, em um certo momento, ela vira algo bom.” ela beijou o topo da sua cabeça carinhosamente. “E então, você vai se lembrar da sua mãezinha e vai sentir saudade. Mas não vai machucar tanto o seu coraçãozinho, da forma que está machucando agora. E você vai se sentir confortável, como se ela só tivesse fazendo uma longa viagem.”
Harry nunca se esqueceu desse diálogo. Porque apesar de ter escutado diversas definições para saudade ao longo da sua vida, nenhuma delas nunca pareceu tão real quanto a que a sua tia lhe disse naquela noite.
Com um pouquinho de carinho e palavras de conforto, Amby conseguiu acalmar o coraçãozinho acalentado de Harry.
E então, Harry apenas esperou ansiosamente pelo dia que não doeria mais.
E hoje, com 17 anos, Harry confirma totalmente essa versão.
Agora, quando lhe vem à memória da sua mãezinha arrumando os seus cachos antes da escolhinha, ou do cheiro único da sua comida, ou dos seus toques tão carinhosos, vem como uma forma de sopro de ar fresco. Como uma conversa com a lua, onde ela não se sente sozinha.
E Harry fica feliz ao lembrar-se que passou por essa fase da saudade. Levou alguns anos, mas finalmente, havia cicatrizado, e agora ela estava em paz. Ela se sentia em paz em relação a sua mãe.
Entretanto, há alguns anos atrás, Louis entrou na vida de Harry, e tudo foi por água abaixo.
Agora ela o amava de forma doentia, e precisava tanto dele quanto de oxigênio. E bem, isso nunca havia sido um problema, até o dia que ele foi embora.
E ela estava miserável.
Faziam 5 meses desde que Louis havia sumido completamente da vida de Harry, arrancando o ar que ela precisa para ao menos sobreviver. E de repente, ela está novamente passando pela fase doída da saudade. Vivendo o luto de perder alguém pela qual ela daria a sua vida.
Mas, dessa vez parece pior. Ela sente que ingere ácido todos os dias, a todo momento. E ela consegue sentir perfeitamente todos os seus órgãos se desfazendo dentro de si, e virando pó. E de novo, de novo, e de novo. Todos os malditos dias.
E é torturante, merda. É como se estivessem dilacerando a sua alma entre os dedos, para depois, a mastigarem com os dentes pontudos.
Ela está miserável.
Pesando 43 quilos. Sem dormir. Doente e fraca. Machucada, perdida. Harry estava desolada. Novamente, ela não tinha ninguém. Não tinha um lugar onde pudesse descansar, e sentir-se protegida.
É uma merda dizer isso, mas a saudade que Harry sente de Louis, parece pior que a que sentia de Anne.
A de Louis queima. Arde, porra.
Eram três horas da manhã, e Harry estava perdida. Mais cedo, teve uma briga feia com John, e ele a espancou.
Seu pai ficou irritado pelo 6 em física que tinha no boletim escolar. John resolveu ignorar todas as outras matérias com notas excelentes, e quase a matou na sala de estar da sua casa por causa de um 6.
E então, ela só se lembra de ter conseguido escapar dos ataques de fúria de John, e de ter corrido para fora de casa, sem rumo algum. O problema é que, Harry nunca foi uma garota de andar sozinha por lugar nenhum.
E foi exatamente assim que ela acabou daquele jeito. Perdida em uma estrada deserta, às três horas da manhã, com uma chuva infernal caindo sobre a sua cabeça. Seu rosto machucado ardia com os pequenos pingos de chuva que caíam ali, a fazendo choramingar
Ela abraçou o próprio corpo e continuou andando mais a frente. Os pelinhos ralos da sua perna e braços descobertos estavam eriçados, entregando o frio que ela sentia.
O cabelo estava completamente encharcado e desgrenhado, e a sua maquiagem escorreu pela sua bochecha, deixando o seu rostinho delicado preto. As lágrimas que escorriam pelos seus olhos misturavam-se com a água gelada da chuva, e ela sequer fazia questão de secá-las.
E seguiu-se assim por mais vinte minutos. Ela caminhava feito um zumbi, de modo robótico. Estava cansada, com frio e sentindo-se doente.
Foi quando no final da estrada, os seus olhos verdes iluminaram-se com a luz forte de um carro que estava passando por ali. Ela não gostou da luminosidade, e colocou o antebraço na frente dos olhos.
Entretanto, Harry leu a placa da Porsche preta que se aproximava. Era o mesmo carro que a tirava da escola no meio de uma prova importante para foder. E bem, era ele ali. O oxigênio que ela precisava. Mais distante do que perto, e isso doía.
E então, numa atitude repentina, Harry se colocou no meio da estrada. Louis buzinava, e ela o encarava de forma fria. Ele sabia que ela não iria sair.
E então, milésimos antes do carro a atingir e espalhar os seus miolos pela estrada tão fria, Louis conseguiu frear o veículo. Foi muito, muito perto. A frente do carro caro triscou na barrinha da saía branca de Harry.
Louis bateu a palma da mão no volante inúmeras, inúmeras vezes. Os dentes estavam cerrados e ele claramente estava furioso.
Sem pensar muito, ele apenas colocou o capuz do moletom e saiu do carro, também encharcando-se com a chuva forte que caía.
— Que merda você estava pensando, caralho? — Louis gritou desnecessariamente alto ao ficar na frente de Harry, mas ela abaixou a cabeça e não respondeu. Ao invés disso, um soluço escapou da sua garganta dolorida, e os seus ombros começaram a chacoalhar, enquanto ela salivava de tanto chorar. — Qual é a porra do seu problema, Harry?! — Louis deu um soco na lataria do carro, o amassando levemente. — Porra. Eu ia te matar, cacete.
Harry abraçou o próprio corpo quando apenas tombou um pouco para frente, encostando a sua testa no peitoral de Louis. Ele suspirou fundo e começou a passar os dedos pelas costas de Harry, em um carinho sutil.
Ela chorava tão dolorosamente. Tão, tão. — Você já fez isso. — ela sussurrou com a voz quebrada e rouca, engasgando-se um pouco.
Louis puxou o ar, inclinando o pescoço para trás e fechando os olhos. — Eu sei.
— Tudo que eu f-fiz foi te amar. Eu vivo por v-você, Louis. — Harry choramingou, soluçando. — Desde que eu te c-conheci, meu amor, eu respiro por v-você. E você m-me sepultou em uma cova rasa. — ela o olhou com os olhos sonolentos. Chorosos. — Eu n-nunca senti tanta dor na minha vida. Por que v-você fez isso comigo, Lou?
Louis se afastou um pouco apenas para segurar nas bochechas de Harry, a forçando a encará-lo. — O que aconteceu? Por que está machucada?
— Eu te a-amo tanto… — Harry resmungou, como se estivesse chapada. — Por que o senhor n-não me ama, papai? — e então, ela voltou a chorar descontroladamente.
— O que eu fiz com você, Harry? — Louis perguntou para si mesmo em um suspiro pesaroso, quando finalmente a abraçou pela sua nuca. O corpo trêmulo de Harry estava pressionado contra o seu, e ele a abraçava como se quisesse protegê-la.
A forma que ela chorava fazia a sua cabeça repetir a todo momento que ele era o pior monstro que já existiu. E essa merda realmente o atingiu.
Até porque, ninguém gosta de se dar conta de que é, de fato, uma pessoa ruim. Absolutamente ninguém. Nem mesmo a pior dentre elas.
Louis.
— Eu d-dormi na sua porta. Hoje faz 5 meses. — ela o agarrou, o abraçando com toda força que existia no seu corpo pequeno. Ela o apertava tanto que estava começando a faltar ar para Louis. — Durante 5 meses, eu dormi na sua porta, papai. Com uma cobertinha rosa. E eu lhe dava beijinhos de boa noite pela madeira, assim como o senhor costumava fazer quando eu ainda era utilizável. — ela soluçou, apoiando o queixo no peitoral de Louis e o encarando no fundo da sua imensidão azul. Seus olhos pesavam, e ela realmente se sentia gripada. — Eu d-deixava um desenho para o s-senhor todos os dias. Eu o queria mais que tudo.
— Eu guardei todos eles. — Louis sorriu com o canto dos lábios, porém, a sua voz ainda era autoritária e causava arrepios em Harry. Amedrontamento. — Todos eles, querida.
Ela fez um beicinho manhoso, e se possível fosse, Harry grudaria em Louis para que ficassem daquele mesmo jeito para sempre. Abraçados depois de meses longe um do outro, na chuva e em uma estrada totalmente deserta. Estava perfeito. Ele estava ali, como poderia não estar?
— O p-papai vai voltar pra mim? — ela o encarou feito um gatinho assustado, e Louis entendeu apenas com o olhar que Harry lhe direcionou que ela literalmente precisava dele e faria qualquer coisa para que pudesse tê-lo. — P-por favor, papai? Eu não consigo mais… Eu realmente não sei mais como viver desse jeito. Eu…
— Vamos pra casa, amor. Não quero que fique gripada. — Louis a interrompeu com um selinho nos seus lábios inchados, proferindo cada frase com a boca grudada na de Harry. — Eu vou cuidar de você.
— Pra c-casa? — ela soluçou, o olhando admirada. — Vou tê-lo de novo? — Louis continuou a olhando com a pupila dilatada e as orbes frias, aparentando não gostar do tanto de pergunta. Entretanto, Harry pareceu não entender, já que continuou falando, e falando. — Papai? O que significou isso? Ein, papaizinho? — ela puxou a barra do moletom de Louis, insistindo para que ele a desse uma resposta. Qualquer uma que fosse. — Lou… — chamou, manhosinha.
— Eu vou ter que educá-la de novo? — Harry negou com a cabeça, chupando o polegar. — Então, cala a porra da boca e entra no carro. Pode fazer isso por mim, pequena?
Harry sorriu e lhe deu um beijo babado na bochecha, dando uma pequena corridinha até a Porsche estacionada atrás de ambos. Ela abriu a porta e sentou-se no passageiro com as perninhas cruzadas, encharcando todo o couro do assento com o seu corpo molhado.
Louis ficou do lado de fora do veículo por mais 20 minutos, e acabou fumando dois cigarros na chuva. Ele estava encostado na lataria do carro e o capuz não cobria mais o seu cabelo, o deixando completamente molhado. Louis é tão bonito.
O céu era sortudo naquela noite por assisti-lo.
Louis estava pensativo. Não era como se não soubesse que Harry estaria ali. Não estamos na porra de um filme clichê. Louis não passou ali por coincidência ou porque queria dar um passeio às 3 horas da manhã na chuva. Quanta ingenuidade.
Entretanto, por ora, Louis iria ao menos fingir que foi a enorme conexão que eles tinham que o levou até ali, exatamente no ponto que ela estava. Perdida.
Mas, Harry não parecia preocupada com isso. Não parecia pensar no que Louis estava fazendo ali, na hora e no momento certo.
Louis olhou para dentro do carro por cima do ombro, soprando a fumaça do cigarro para cima com um biquinho nos lábios. Harry mexia na sua coxa, em específico, nas enormes marcas arroxeadas que coloriam a sua pele esbranquiçada.
Os dedinhos pequenos traçavam as marcas com cuidado, e ela choramingava quando sem querer, pressionava ali muito forte. Ela tocava a própria pele com pesar e um olhar choroso, provavelmente, desolada por perceber a situação que havia chegado. Harry não era a mesma de alguns meses atrás.
Estava parecendo os viciados em cocaína quando ficam sem a droga por um tempo, e então, eles emagrecem bruscamente. Ficam parecendo zumbis, à mercê de qualquer coisa que venha a acontecer.
Mas, o problema de Harry é pior. Vício em drogas dá para curar. É quase impossível, mas com muita reabilitação, paciência e esforço, é possível.
Mas, e quando é um vício de alma? Além de você e de tudo que você já viu, ou sentiu? Dava para curar?
Harry era viciada em uma pessoa. A sua alma era necessitada dele e de tudo que o envolvia, e isso era uma merda.
Oh, a pobrezinha era viciada em Louis. Em Louis, porra.
Tomlinson jogou a bituca do cigarro no chão molhado e escorregadio, e então, o apagou com a ponta dos Vans. Em seguida, ele deu a volta no carro e entrou no mesmo, sentando-se no banco do motorista.
Os olhinhos de Harry voaram para ele, e ela sorriu sonolenta.
— Tem dormido direito? — ele perguntou enquanto ligava o ar-condicionado do carro, o deixando quentinho. Harry gemeu pela sensação corporal e pelo calor que a abraçou imediatamente, e então, ela negou com a cabeça para Louis. — Por que? — ele ligou o carro e deu partida, dirigindo rápido demais.
Filho da puta. Ele sabia o motivo.
— Não consigo dormir desde que o papai foi embora. — ela resmungou e bocejou logo em seguida.
Oh, Harry, pare de ser tão inocente! Ele sabe que é por isso.
— Entendi. — ele sorriu com o canto dos lábios, levantando o quadril para arrumar a calça de moletom. — Você vai me contar porque está toda machucada, Harry?
— John me bateu, Lou. — ela disse. — Muito.
Louis negou com a cabeça, arqueando a sobrancelha. — Vamos cuidar disso, bebê. — Louis colocou a mão na coxa de Harry, onde tinham enormes roxos. E então, ele apertou a carne macia com força entre os dedos, apenas para escutá-la gemendo de dor. O seu rostinho bonito contorcido em uma careta de desagrado.
Mas, porra, ela não iria dizer nada. Absolutamente nada. Ele poderia esmagar a coxa de Harry com a palma da mão, e ainda assim, ela não abriria a porra da boca dela para contestar.
E foi isso que aconteceu. Nesse momento, os dedos dos pés de Harry curvavam-se dentro do saltinho rosa e os lábios eram mordiscados com força. Os olhos estavam com lágrimas e a dor incendiava todo o seu corpo, mas ela não falou nada.
— Não vamos, pequena? — perguntou de forma retórica, olhando nos seus olhos. Louis estava duro. — Eu e você?
— V-vamos, p-papai. — ela choramingou. — Eu e o s-senhor.
Satisfeito, Louis tirou a mão da coxa de Harry e voltou a mesma para o volante. Agora, a marca dos seus dedos também estavam na pele branca da sua menininha.
𖠁
Haviam chegado na casa de Louis há aproximadamente 1h. Nesse momento, Harry estava na banheira de Louis, e o seu corpo coberto de espumas borbulhantes. E ela não parava de espirrar, provavelmente, a gripe já tinha lhe pegado.
Enquanto colocava uma mechinha teimosa do seu cabelo para dentro do coque mal feito novamente, Louis abriu a porta do banheiro, adentrando no cômodo.
Ele já havia tomado banho, e o cheiro do seu perfume amadeirado invadiu os sentidos de Harry, a fazendo querer gemer.
Ele vestia uma calça de moletom da Adidas e o seu peito tatuado estava desnudo. O cabelo raspado na lateral estava penteado para trás e uma mechinha atrapalhava a sua visão.
Harry perdeu-se o admirando, e por pouco, saliva não escorreu pelo canto dos seus lábios.
— Se sente melhor, querida? — ele perguntou com a voz aveludada, a trazendo para a realidade de volta. Louis segurava uma bandeja de vegetais e sanduíches saudáveis, que ele carregava com facilidade.
— Melhorei, papi. — Harry falou manhosa, enrugando o nariz para as comidas saudáveis que Louis carregava. — Infelizmente, não vai ser necessário eu comer os negócios verd… — e então, antes que ela terminasse a frase, um espirro a interrompeu.
E outro, e então outro, e outro…
— Estou vendo que melhorou. — Louis deu risada, sentando-se na borda da banheira. Ele colocou a bandeja no apoiador e molhou o dedo na espuma, e logo em seguida, o passou na pontinha do nariz de Harry. — Seu narizinho está vermelho.
— Papai, eu n-não quero comer isso. — ela olhou feio para a bandeja, analisando cada alimento ali. — Eu não como brócolis, e nem cenoura. Eu também não como tomate e nem… Ew! Palmito. Não como alface e também não gosto de rúcula. E eu também…
— O que é que você come? — ele a interrompeu, perguntando com humor.
Como uma criança gulosa, Harry sorriu para Louis. — Eu gosto de bolinho de chocolate com cobertura de chocolate e muitos morangos por cima.
— Isso faz mal, mocinha. — ele disse. — Mas, se você comer pelo menos um pouco, talvez eu te dê o seu bolo de chocolate com cobertura de chocolate. Talvez.
Harry arregalou os olhos. — Com muitos moranguinhos por cima, papai?! — perguntou animada, sorrindo com os dentinhos de coelho.
— Com muitos morangos por cima, amor. — Louis sorriu, entrelaçando o seu dedo mindinho com o minúsculo de Harry.
Harry olhou de forma travessa para Louis quando seus dedinhos foram até a bandeja de saladas, e então, ela levou um pedaço de cenoura com o garfo até os lábios gordinhos.
Sua careta foi impagável, e Louis gargalhou verdadeiramente. Os olhos de Harry brilharam com a visão, completamente fascinada.
Aos pouquinhos, Harry foi comendo os vegetais e as frutas que tinham ali, resmungando e contorcendo o rosto com o gosto ruim.
Enquanto isso, Louis limpava os seus machucados do rosto com um pedaço pequeno de algodão e soro fisiológico. Os machucados não doíam tanto, então foi uma tarefa fácil para ambos.
Em alguns minutos, Harry estava com todos os cortes do rosto protegidos por um band aid da Hello Kitty. Ela era literalmente o ser mais amável e adorável do mundo, e Louis estava confortável da forma que estavam agindo um com o outro naquele momento.
Quando a bandeja finalmente estava vazia, Harry deitou a cabeça na coxa de Louis, fungando e bocejando. Ela ainda espirrava, e então, o homem achou melhor tirá-la da água para que ela pudesse dormir e o resfriado não piorar de alguma forma.
Como um bebê dengoso, Harry ficou em pé na banheira e escondeu o seu corpo, com vergonha dos olhares de Louis. Ela sabia que havia mudanças bruscas em toda parte dele, e isso a deixava constrangida.
Mas, aparentemente, não a ele, já que o homem pareceu nem reparar. Ele apenas pegou o roupão rosa e quentinho da garota e o levou até ela, a ajudando a vestir.
— O s-senhor guardou meu roupão. Achei que tivesse se l-livrado das minhas coisas que estavam aqui. — ela choramingou.
— Suas duas gavetas de roupas ainda estão cheias, bebê. Não se preocupe. — ele sorriu doce ao pegar Harry no colo, a abraçando pelo seu quadril.
Harry apenas o agarrou pelo pescoço e deitou a cabeça no ombro de Louis, acalmando-se imediatamente quando inspirou o cheiro de sabonete e perfume que ele exalava.
— Papai. — ela sussurrou no lóbulo do seu ouvido. Louis caminhava pelo corredor do banheiro até o seu quarto, a segurando com força.
— Oi, querida? — Louis abriu a porta do quarto com cuidado, não querendo assustá-la.
— Obrigada por me fazer respirar. — ela beijou a nuca de Louis com cuidado, suspirando aliviada.
Louis apenas beijou a bochecha quentinha de Harry, caminhando até a cama espaçosa e a colocando sentada no meio dela.
E então, ele separou seu pijaminha, os cremes corporais, cremes do cabelo e a chupeta que ela usaria.
Com muito cuidado, Louis cuidou de Harry e fez parecer que todas as cicatrizes que ela possuía em cada pedacinho do seu corpo, simplesmente sumissem.
O toque dele era sutil e algo delicado. Não havia maldade e nem malícia enquanto ele deslizava as mãos quentes pela sua barriga, cintura, clavícula e ombros, espalhando o creme cheiroso de morango que ela sempre usou. Ele não a olhava com maldade. Pelo contrário. Parecia ter medo que ela quebrasse dentre os seus dedos, e então, tomou muito cuidado ao tocá-la.
Louis vestiu Harry com cuidado. Ela estava adorável com o pijama branco de ursinhos, e os cabelos estavam bem penteados e definidos. Tudo havia sido Louis que fez, então, parecia mais especial. Harry se sentia leve e poderia passar o resto da noite acordada, com um sorriso bobo rasgando os seus lábios.
Entretanto, quando foram se deitar, algo havia mudado nele. E isso a preocupou, e de repente, ela queria chorar.
A respiração dele estava pesada, e Harry estava deitada no seu peitoral, mas ele não a tocava. Seus olhos estavam frios e focados em um ponto específico do teto. Não havia expressão.
— Lou? — ela chamou baixinho e preocupada.
— Você sabia que, — ele começou, ainda com os olhos presos no teto. — sabia que eu sempre soube?
— Do que está falando?
Louis, então, com um movimento repentino, os virou para o lado, e eles estavam de conchinha. O bumbum de Harry pressionava a semi-ereção de Louis de forma dolorosa, e ela gemeu baixinho pelo contato. Louis a segurou contra o seu corpo de forma possessiva, abraçando a sua cintura.
— Eu sempre estive lá, bebê. Eu assistia através de uma câmera instalada no seu quarto as noites que você se contorcia de chorar, sentindo a minha falta. — ele a beijou na nuca, pressionando a ponta do nariz ali. O que? — Eu me lembro das vezes que você tentava comer, mas na segunda colherada, vomitava a pouca comida que havia ingerido. E isso tudo por sentir a minha falta.
— O senhor instalou c-câmeras no meu quarto? — ela perguntou assustada, e Louis murmurou um ‘uhum’. — Por que?
— Com calma, mocinha. Já vamos chegar lá. — Harry assentiu com a cabeça, tentando se livrar do aperto de Louis. Ele estava a machucando. — Eu via a forma que você se torturava. A forma que se machucava. — Louis passou os dedos pelas coxas machucadas de Harry, as apertando dolorosamente entre os seus dedos. Harry gemeu de dor, e uma lágrima solitária rolou dos seus olhos. — E você sabe o que eu fazia quando a via em um estado tão deplorável por minha causa?
Harry negou com a cabeça, completamente assustada. Louis beliscou um dos cortes recentes da sua perna. — Me responde.
— Oh, Deus! — Harry gritou de dor, se remexendo nos braços de Louis e o deixando dolorosamente duro. — N-não, papai! E-eu não sei! Está me m-machucando.
Louis tirou os dedos das coxas de Harry e deu um tapa ardido no mesmo lugar, antes de colocar a língua para fora e lamber todo o pescoço de Harry, até que ele finalmente chegasse no lóbulo do seu ouvido. Ele deu uma mordida fraca ali e sussurrou baixo;
— Eu me masturbava, querida. — ele sorriu, raspando os dentes no mesmo lugar onde havia acabado de deixar um rastro da sua saliva. — Porra, Harry, era a melhor sensação do mundo. Assisti-la morrendo aos poucos por minha causa. E isso me excitava, meu amor.
— Louis… — ela o olhou com os olhos arregalados, entrando em desespero.
— Eu sabia que você estava se degradando. Eu sempre soube, pequena. — sorrateiramente, Louis levou os dedos curiosos até a barrinha do shortinho fino de Harry, os descendo devagar pelas suas coxas roliças. — Eu também sabia que John a espancava todos os dias. Eu sei a sequência das cores dos laços que você usa no cabelo, porra.
Harry soluçou, começando a chorar desenfreadamente. Louis a tocava devagar por cima do tecido fino da calcinha, a sentindo vergonhosamente molhada.
— Todas as vezes que você me pergunta o porquê de eu ter ido embora, eu me lembro que foi por diversão. Foi pela minha diversão. E sabe o que acontece, Harry? — Louis perguntou de forma rude, colocando a calcinha de Harry para o lado.
— E-eu não s-sei, papai. — ela o respondeu, e o seu choro era agonizante. Causaria pena e dó em qualquer pessoa. Menos em Louis, claro.
— Acontece que, eu fico me sentindo um merda. — Louis sussurrou, invadindo Harry com três dedos de uma vez.
— Papai, n-não! Oh, Cristo! Por f-favor. — Harry começou a tremer, batendo a ponta dos dedos dos pés no colchão em completo desespero. — Deus, D-Deus!
Louis começou a estocar com rapidez, mesmo que tivesse uma certa dificuldade. O buraquinho pequeno estava apertado, e parecia menor do que da última vez que ele se lembra. — Todas as vezes que você fala o quanto me ama. Quando fala o quanto precisa de mim para respirar. Cacete. — resmungou irritado, tesourando Harry. — Quando me olha como se quisesse me dar a porra do mundo, pequena, eu me sinto um merda.
— Lou! Para, p-por favor! — Harry gritou em alto e bom som, desesperada. Suas pernas tremiam e saliva escorria dos seus lábios e catarro do seu nariz. Ela não parava de chorar. — Papai! N-não…
— Eu fui embora, Harry, porque sou a porra de um doente. Um narcisista de merda, egocêntrico. — Louis pressionou o polegar no seu clítoris inchadinho, a fazendo derramar-se em seus dedos. — Eu instalei câmeras no seu quarto porque não a queria por perto, mas ainda assim, queria controlá-la como a porra de uma marionete. Um brinquedo inútil. — Louis gargalhou, e o seu olhar estava sombrio, contendo luxúria. Ele assistia com devoção o corpo miúdo de Harry se desfazendo em seus dedos. Tão fraca a cada toque dele.
Harry derramou inúmeras lágrimas doloridas, e então, a sua alma machucada o encarou no fundo dos seus olhos azuis enquanto ela gozava forte nos dedos dele. Louis continuava estocando com força, forçando o quarto dedo.
— Papai, eu estou im-implorando. Eu o adoro tanto. Não me m-machuca desse j-jeito, por favor. — Harry levou a mãozinha pequena até a mandíbula de Louis, acariciando a sua barba rala. Ela lhe deu um selinho carinhoso. — Por favor. P-por favor, p-papai.
Louis a olhou de volta, retirando os dedos de dentro dela devagar. Louis acariciou os lábios entreabertos de Harry com os dedos sujos do seu melzinho, e então, os forçou para dentro da boquinha dela.
Harry os chupou com devoção, se deliciando com o seu gosto tão docinho. Sua língua quentinha acariciava os dedos de Louis e os devorava, os chupando, parecendo faminta.
Seus olhos ainda derramavam algumas lágrimas, e eles ainda mantinham o contato visual.
— Eu vou fazer a sua mamadeira. Me espere aqui. — Louis tirou os dedos de dentro da boca de Harry, e um fio de saliva ainda os ligava a sua boquinha inchada.
Louis levantou da cama e foi em direção a porta, pronto para sair do quarto. Entretanto…
— Lou. — Harry o chamou com a voz rouca e quebrada, coçando os olhinhos. Um bico manhoso cresceu nos seus lábios e ela bocejou. Louis a olhou antes de sair do quarto. — Posso assistir desenho no seu celular?
Louis suspirou e tirou o aparelho do bolso, desbloqueando-o e colocando ‘A Turma da Mônica' para Harry assistir, e ela sorriu doce ao pegar o celular. — Obrigada, papai.
Louis acenou com a cabeça. — Fique aqui quietinha, tudo bem?
— Uhum. — ela murmurou distraída, seus olhinhos presos no desenho.
Louis fazia a mamadeira de Harry em silêncio e um sentimento ruim no peito, algo como angústia. Mas bem, não tinha muito o que fazer. Era o que era. Ele a manteria consigo. Era egoísmo, mas o maior estrago já havia sido feito e não tinha como voltar atrás.
E em meio ao silêncio, Louis escutou um espirro manhoso muito perto de si. Muito, muito perto.
E então, ele caminhou até a porta da cozinha e encontrou Harry parada ali, com a mão tapando o nariz e a boca, tentando fazer menos barulho. Quando viu Louis parado na sua frente, Harry arregalou os olhos e tossiu desconfortável. O celular do homem ainda passava o desenho animado, mas em volume baixo.
Louis cruzou os braços e a olhou autoritário. — Me lembro de ter mandado que me esperasse no quarto.
— É que… Bem, o papai me prometeu b-bolinho de chocolate com cobertura de chocolate e…
Louis interrompeu, sorrindo levemente — Morango por cima. Sim, querida, eu me lembro. Desculpe. — ele estendeu a sua mão para Harry, e ela a agarrou timidamente, sorrindo como um coelhinho.
Adentraram na cozinha juntos, e Louis a ajudou a subir na ilha de mármore. Os seus pezinhos ficaram balançando no ar, e o único barulho era da Mônica gritando com o Cebolinha no seu celular. E aquilo parecia a coisa mais interessante do mundo para Harry, já que ela sorria feito boba.
Louis tirou o bolo exageradamente grande da geladeira, e ele era exatamente como Harry havia pedido.
Ele sabia que ela iria querer comer exatamente isso. Afinal, nos últimos 5 meses, foi a coisa que Marta, a esposa de John, mais lhe ofereceu para ver se a garotinha ao menos se alimentava um pouco. Porém, todas as vezes, ela recusava.
— Papai! — seus olhos se arregalaram em espanto, e era o dia mais feliz da sua vida.
— Gostou? — ele perguntou com humor, e Harry assentiu freneticamente. Louis pegou um pratinho de sobremesa para cortar um pedaço do bolo para Harry. — Só um pedaço porque está muito tarde.
— Sim, sim, papi. — Louis entregou o bolo para Harry, e ela o comia como se fosse a coisa mais gostosa que já fizeram para ela.
Louis acendeu um cigarro e ficou esperando pacientemente. Harry estava em uma linha tênue entre comer e gargalhar com o desenho, e às vezes, ela se engasgava por causa disso.
Qualquer pessoa se apaixonaria por ela. Ela ilumina tudo apenas por existir. Qual era o problema de Louis?
— Papi, me ajuda a descer, por favor?
— A senhorinha vai ter que trocar o pijama, mocinha. Se sujou toda. — Louis sorriu, tirando o celular da mão de Harry e a tirando da bancada.
Harry lavou as mãozinhas com pressa, querendo pegar o celular de volta.
Em pouco tempo, Harry já estava subindo para o quarto novamente, pendurada no colo de Louis como um coelhinho manhoso e sonolento.
Harry e Louis escovaram os dentes para dormir e Louis trocou o pijama de Harry, a vestindo com um que não estivesse sujo de cobertura de chocolate.
A mamadeira de Harry repousava em cima do criado-mudo, e ao deitar-se, Louis lhe deu o leite morno na boca, enquanto ela assistia. E bem, ele acabou assistindo junto.
E agora, eles estavam agarrados embaixo das cobertas quentinhas de Louis. Harry babava no seu peito e ronronava baixinho, dormindo bem pela primeira vez em 5 meses.
Ele beijou o topo da sua cabeça e enrolou um cachinho entre o dedo, permitindo-se descansar também.
𖠁
Era provavelmente o quarto cigarro que Louis acendia naquela tarde. Uma tosse seca surgiu no fundo da sua garganta, o deixando ainda mais irritado.
E então, ele afrouxou o aperto da sua gravata ao redor do seu pescoço e subiu as mangas da camisa social branca, tentando relaxar de alguma forma. O ar condicionado do escritório estava gelado, frio.
— Porra. — resmungou entredentes, apagando o cigarro no próprio antebraço. Jogou a cabeça para trás e fechou os olhos, fascinado com a pequena dor que se espalhava pelo seu corpo aos poucos. Um sorriso genuíno surgiu nos seus lábios pela primeira vez no dia.
Uma fumaça branca começou a sair da ponta morta do cigarro, inebriando todo o ambiente com o forte cheiro de nicotina. Cheiro esse que, imediatamente, adentrou nas narinas de Louis, o acalmando quase de imediato.
Como alguém conseguia ser tão impaciente às 07:30 da manhã de uma quinta-feira?
Mas, bem, Louis tinha uma explicação plausível.
Acontece que, Louis levou Harry até a escola hoje. Iria ter uma festa fantasia, e bem, como de costume, ela estava linda. Parecia um doce. Aqueles que todos são obcecados. Crianças e adultos.
Entretanto, ela fez uma enorme birra, querendo faltar a aula. Na sua cabeça ingênua, agora que tinha Louis, poderia ficar agarrada a ele 24 horas por dia, e não é assim que as coisas funcionam.
E aí ela chorou. Se jogou no chão, e chorou de novo. Engasgou. Não quis se alimentar.
Não era um problema para Louis. Até porque, sempre foi bom em adestra-la. Educá-la para que ela ficasse do jeito que ele queria. Para que ela fosse ideal, e então, não tivesse problemas.
Mas, ficou 5 meses longe dela. E como uma criança birrenta, estava mal educada.
Esse era o motivo do seu stress. Começar com o processo de deixá-la perfeita tudo de novo. De moldar cada tracinho seu, para que ela pudesse ser útil novamente. Eles já tinham passado dessa fase, e agora, começaria de novo.
O telefone do seu escritório soou, e só o barulho insistente o fez soltar um suspiro irritado e um palavrão sussurrado.
“Bryan.” Louis cumprimentou o estagiário ao colocar o telefone na orelha. Sua voz era autoritária.
“Sr. Tomlinson, perdão interromper. A escola de Harry está ligando, eu posso passar a ligação?”
Louis sorriu e se acomodou no assento da sua cadeira giratória, suspirando alto. “Bryan, me tira uma dúvida, por gentileza.”
“Sim, senhor, claro.”
“Você já repetiu algum ano na escola?” Louis tirou um cigarro do bolso e logo em seguida o isqueiro, o acendendo.
“Perdão?”
“Perguntei se já repetiu algum ano escolar.” soprou a fumaça, jogando a cabeça para trás.
“Hm… Não, senhor.”
“Oh, verdade? E me diz, como isso é possível?” Louis fez a pergunta de forma retórica. “Porque, vejamos, eu te contratei há exatos 4 dias. Em apenas 4 dias você esqueceu as instruções que eu repassei inúmeras vezes? Como conseguiu aprender física, matemática, e guardar na porra da sua cabeça?” Bryan engoliu em seco do outro lado da linha, fungando.
“Eu sinto muito, senhor Tomlinson.”
“Ligações relacionadas a Harry, me passa de uma vez, cacete” Louis prendeu o cigarro entre os lábios, falando um pouco abafado. “Você me entendeu?”
“Sim, senhor.” Bryan falou choroso.
“Então diz: “Eu entendi, senhor Tomlinson.”
“Eu entendi, senhor Tomlinson.”
“O que você entendeu, Bryan?”
Porra.
“Ligações relacionadas a Harry serão repassadas de uma vez. Não vai voltar a acontecer.”
“Muito bem.” Louis o parabenizou, apagando o cigarro novamente no antebraço, gemendo baixo. “Vamos, passe a ligação.”
Em menos de cinco segundos, a voz de diretora da escola renomada de Harry soou nos ouvidos de Louis, chamando a sua atenção.
“Bom dia, sr. Louis. Aqui é da escola da senhorita Styles. Sou a diretora Jully.”
“Bom dia. O que aconteceu?” Louis perguntou um tanto quanto impaciente.
“É que, bem, Harry foi mal educada com uma das nossas professoras. Mal educada e grosseira. Ela levou uma suspensão, e precisamos que o senhor venha buscá-la.”
“Entendi.” Louis sorriu sádico, mordendo o lábio inferior. “Em cinco minutos eu estou ai.”
“Obrigada.”
E assim, a ligação se encerrou por parte da diretora.
Porra. Louis nunca esteve tão feliz e satisfeito na vida.
Com toda paciência do mundo, Louis acendeu outro cigarro, tossindo quando o tragou para dentro do pulmão.
Louis sempre foi fascinado pelo efeito que o cigarro lhe causa. A nicotina faz efeito no seu corpo de uma forma surpreendentemente rápida, e então, ele entra em um êxtase absurdo.
Louis fez um laço perfeito na gravata novamente, vestiu o seu paletó e saiu do escritório com a chave do carro nos dedos.
Pediu o elevador e esperou pacientemente até que as grandes portas de metais se abrissem. E ele esperou pacientemente por todos os andares, e esperou pacientemente até chegar no térreo.
Louis esperou pacientemente durante todo o percurso. Não tinha pressa.
Ao passar por Bryan, o estagiário o encarou. — Onde vai, senhor? Eu preciso…
— Shh, Bryan. Eu sou o dono, você não precisa anotar nada. — o homem piscou, sorrindo com o canto dos lábios.
Deixando Bryan com um ponto de interrogação enorme na testa, essa foi a deixa de Louis para caminhar para a garagem do prédio e pegar o seu carro.
Louis batucava os dedos no volante ao som de ‘505’ de Arctic Monkeys, que tocava baixinho ao fundo no rádio do carro.
Quando seus olhos azuis avistaram o letreiro da escola cara de Harry, ele sorriu para si mesmo. Completamente insano.
Ao adentrar na secretaria da escola, Louis viu Harry sentada na frente da mesa da diretora com os braços cruzados e a chupeta rosa pendurada nos lábios. Sua expressão era furiosa.
Louis bateu educadamente na porta com o nó dos dedos, e quando a diretora confirmou a sua entrada com a voz mansa, Louis sorriu amável ao adentrar na sala.
— Com licença. — ele murmurou, estendendo a mão para a diretora. — Muito prazer, Jully. Como vai a sua manhã?
A diretora apertou a sua mão, corando vergonhosamente. — O prazer é todo meu, Sr Tomlinson. Por enquanto, tudo certo. E a do senhor? — ela perguntou.
— Papai! — Harry reclamou, birrenta. — Estão armando para mim só para nós dois brigarmos.
— Harry, agora não. Estou conversando. — Louis falou baixo, tentando manter-se paciente. E então, ele deu atenção a Jully novamente.
— Mas Lou! — ela bateu o salto no chão, bufando irritada. Louis a encarou, e então, Harry abaixou a cabeça e cruzou as pernas, ficando em silêncio.
— Jully, acho melhor conversarmos depois, tudo bem? — a expressão da diretora era triste, mas depois, ela apenas sorriu compreensiva. — Tenho uma situação chata para resolver. Não é, mocinha? — Louis perguntou para Harry, e o olhar dele estava lhe causando calafrios.
— Sim, mas armaram para mim. — Harry resmungou contrariada, querendo abraçar Louis e sair daquele lugar.
Jully colocou a mão no ombro de Harry. — Querida, só queremos ajudá-la. Sabemos que você não é assim.
— É, ela realmente não é. Mas, não vai voltar a acontecer. — Louis completou, convencido de si mesmo. — Peça desculpas pela mau criação, Harry. — a garota olhou feio para a diretora, que se encolheu um pouco. — Agora.
— Desculpe, Senhorita Jully. — Harry resmungou, e Jully sorriu dócil.
— Vamos, pequena. — Louis abriu a porta, deixando passagem para Harry ir na frente.
Harry saiu com os bracinhos cruzados e a expressão raivosa. Seu vestido estava um pouco mais curto, revelando suas coxas marcadas e machucadas. A meia rosa bebê ia até o seu tornozelo e o saltinho rosa fazia um barulho chato ao ser pressionado contra o piso. A asinha estava um pouco torta e a varinha de condão com uma estrela na ponta era segurada fortemente entre os seus dedos. Estava linda.
— Até mais, Jully. — Louis sorriu adorável, caminhando ao lado de Harry.
Ambos caminharam até o carro em silêncio, com Harry bufando irritada o tempo todo. Na presença de Louis, ela se sentia envergonhada das suas atitudes, mas estava estressada e com saudade do seu papai, poxa! Não era difícil entendê-la.
Quando Louis deu partida no carro, ele sequer a olhou. Sua respiração era pesada e a sua mandíbula estava travada, em fúria. O seu olhar era o mesmo de quando ele beliscou sua coxa machucada e as veias das mãos e da nuca estavam aparentes.
Louis era alguém muito expressivo, e também, alguém muito conhecido por Harry. Ela sabia que ele estava irritado. Com ódio, talvez.
E ela queria resolver aquilo. Oh, ela queria, sim! Mas não sabia como, e isso a frustrava.
— Lou… Eu… — ela fez a primeira tentativa de diálogo, porém, Louis negou com a cabeça ainda sem encará-la, a evitando a todo custo.
— Não. — Louis resmungou.
— Eu estou a-arrependida, papai!
— Você é retardada, ou o que? Não sabe obedecer a porra de uma regra? Eu não quero escutar a sua voz. Eu não quero olhar pra você. Fica quieta e cala a porra da boca. — Louis gritou, assustando Harry. Ela se encolheu no banco e choramingou. — Você é uma vadia burra. Não serve pra merda nenhuma. Por que você me envergonha tanto, Harry? Eu tento ser bom pra você o tempo todo! O tempo todo, caralho! — Louis bateu no volante, irritado como nunca. — Você vai voltar a me respeitar. — Louis agarrou os fios de cabelo da nuca de Harry, os puxando fortemente entre os dedos. — Você vai voltar a me respeitar da pior forma possível, vadia burra do caralho. Você me dá nojo, porra. Escutou?
— N-não, p-papai, por favor! Não fala a-assim comigo. — Harry chorou, assustando-se quando Louis fez uma curva brusca. Era a curva da casa do homem. — Eu n-não fiz por mal. Eu q-quero ser boa p-para o senhor.
Louis estacionou o carro, fingindo não ter escutado o pedido de socorro da menina. E então, ele saiu do veículo e deixou Harry para trás, sozinha.
Mas, ela estava desesperada pelo seu perdão! Estava desesperada por ele. Não poderia perdê-lo. Não novamente. De forma alguma. Ela não conseguia, era completamente dependente. Completamente! Oh, Deus… Isso é desesperador.
Harry tirou os saltos delicado dos pés e os deixou no piso do carro, abrindo a porta da Porsche com pressa e a fechando com um barulho alto. Harry então correu atrás de Louis. Lágrimas já molhavam a sua bochecha e o seu coração estava acelerado. E bem, a sua mente a amaldiçoava a todo tempo.
— Lou, Lou! — ela gritou alarmada subindo as escadas atrás dele, de dois em dois degraus. Seus olhos o buscavam em todos os cômodos possíveis da enorme casa do homem. — Por f-favor. — Harry choramingou derrotada, caindo de joelhos no corredor dos quartos. O choro atingiu a sua garganta e ela finalmente não se aguentou, rendendo-se a dor e a angústia que a cercavam. — Eu não queria s-ser uma garotinha r-ruim…
Louis apareceu na porta do quarto, encostado no batente da mesma. Ele estava mais despojado sem o terno e a gravata apertada. Os três primeiros botões da camiseta estavam arreganhados, e ele parecia um ser irreal. A porra de um Deus Magnífico.
— Eu vou acabar com você. — ele disse, fazendo-a se tremer dos pés à cabeça. Sua voz era carregada de ódio. — Você vai se arrepender de ter entrado na porra do meu carro ontem. E se pudesse voltar atrás, iria preferir morrer congelada de frio na chuva. Você vai se arrepender de ter me tirado do meu trabalho para resolver suas questões. Vai se arrepender, Harry, de destruir a minha mente.
Harry escondeu o rosto corado entre as mãos, envergonhada e assustada. — Papai, por f-favor.
Louis gargalhou. — Você vai tentar correr de mim de novo, querida? Seria burra o suficiente para tentar fazer isso outra vez? — Harry negou com a cabeça, se pondo de quatro para engatinhar para dentro do quarto, sabendo que não tinha o que fazer. — Isso, querida, assim mesmo. Lembre-se; foi por isso que você nasceu, hm? Para me agradar e ser boazinha para o Lou. E apenas por isso.
Quando Harry estava dentro do cômodo, Louis fechou a porta atrás de si e serviu-se com conhaque em copo de drink. Harry olhava em volta com os olhos perdidos, não sabendo muito o que fazer.
— Você está adorável vestida de fadinha. — ele comentou. — Minha mocinha.
— O senhor gostou? — Harry perguntou. Parecia uma cadela feliz quando o dono lhe acariciava. — Foi o papai que escolheu! — ela sorriu, orgulhosa.
— Gostei, meu amor. Eu gostei tanto que, até me dói um pouco em mandar que a tire do corpo. Realmente me dói. — Louis fez um biquinho de falsa chateação. — Apenas calcinha e sutiã, Harry.
E então, ela se colocou de pé. Harry se despiu diante dos olhos de Louis, que a queimavam a cada movimento seu. Primeiro, ela desceu as alcinhas finas do vestido, revelando o seu sutiã rosa de rendinhas bordadas. Parecia uma boneca.
Em seguida, ela o desceu pelas suas coxas torneadas e roliças, e Louis mordeu os lábios tentadoramente ao notar a enorme mancha molhada no tecido fino da calcinha minúscula que Harry usava.
— Agora, dobre a roupa e a coloque na cômoda de forma organizada. — Louis mandou, e com cuidado, Harry pegou a peça e a dobrou devagar, para a guardar logo em seguida.
— Isso, bebê. — ele sorriu, e Harry sorriu junto. — Deite-se na cama, querida.
Harry caminhou incerta até a cama enorme, e deitou-se no centro dela, com as perninhas dobradas. Ela só esperava as próximas instruções de Louis.
Entretanto, elas não vieram. O homem apenas parou na sua frente e a trouxe mais para perto pelos seus tornozelos finos, arrancando um gritinho surpreso dos seus lábios.
Louis então, enfiou a mão no bolso da calça, buscando o isqueiro. Ele o acendia e apagava, acendia e apagava, parecendo se divertir.
— O que o p-papai vai fazer? — ela perguntou incrédula. Seus dedinhos apertavam o lençol que forrava a cama e os seus olhos estavam arregalados. — Papai? O que…
— Sua palavra de segurança? — Louis a interrompeu.
— Rosa. Minha palavra é rosa, p-papai…
Louis, então, se aproximou do corpo de Harry, e junto levou o isqueiro, que agora estava com a chama acesa.
Devagar, ele começou a passear com o isqueiro pela barriguinha de Harry, a deixando desconfortável e constrangida.
— Sabe, querida, existem dois fatos sobre punições que eu acho importante que você saiba quais são. — Louis comentou por alto, explorando o corpo de Harry com a chama ardente do isqueiro. Harry mal respirava, o olhando desolada. — O primeiro fato, é que, na maioria das vezes, punições não funcionam. Ela desconecta facilmente a pessoa que aplica da pessoa que recebe, causando um efeito reverso do que o esperado. — Louis encarou Harry nos olhos, a fazendo virar o rosto para desfazer o contato visual. Ela não estava gostando do rumo da conversa, não. — O segundo fato é que, infelizmente, ela é necessária em casos extremos. E bem, o seu caso, é extremo. — Louis fez um biquinho de falsa chateação quando parou a chama do isqueiro na cintura de Harry, a encostando na pele branquinha e intocável dela.
Nesse momento, Harry gritou de dor. Ela arqueou as costas e literalmente gritou.
— N-não, não! É d-demais, Lou. Está me q-queimando, papai! — Harry choramingou, mas, sua bocetinha vazava vergonhosamente. — Louis! Oh, por Deus, eu n-não quero!
Louis pressionou mais a chama do isqueiro contra a pele de Harry, a fazendo suar e revirar os olhos. — Veja bem; você destratou uma professora. Fez birra na hora de ir para a aula, e apareceu machucada na minha frente. Machucados que eu não me lembro de ter causado. — formou uma bolha enorme na cintura de Harry, e só assim, Louis desfez o contato da chama do fogo. Mas, apenas para colocar em outro lugar.
Agora estava em um dos cortes da coxa.
— Cacete! — Harry se contorceu, sentindo-se alheia. Talvez chapada. Ela jura nunca ter sentido tanta dor na vida. — Os m-machucados não foi culpa minha p-papai! O senhor sabe! — ela chorou, tremendo as pernas e respirando com dificuldade.
— Quer dizer, eu não sei bem. Acho que foram culpa sua, sim. Você sempre faz algo de errado. — Louis pressionou mais a chama do isqueiro no machucado da coxa, e ele abriu um pouco, derramando alguns pingos de sangue. — Eu entendo o seu pai, Harry. Deve ser deplorável ter que lidar com você.
— Não me d-diga isso! Oh, meu Deus, dói m-muito, Lou! Por f-favor, por favor, não me machuca d-desse jeito, merda…— Harry o encarou com os olhos quase fechados, seu corpo estava se entregando a dor imensurável que sentia, cedendo e querendo apagar. — Eu não c-consigo mais! Droga!
— Eu quero ouvir, querida. Quero ouvir com a sua voz chata o quão inútil e desinteressante você é. Me diga, meu amor, você adoeceu de saudades do papai? — ele sorriu como a porra de um psicopata. Suas pupilas estavam dilatadas e ele parecia fodidamente chapado. — Você não sente vergonha? Porra, você é nojenta. — Louis gargalhou. — O seu melzinho está escorrendo da calcinha, amor. Você está sujando o chão do papai.
— Louis, Louis! Eu v-vou desmaiar, oh… — ela fechou os olhos, arranhando o próprio rosto com as unhas delicadas. — Eu não q-quero mais! Pare com i-isso, por favor, papaizinho, por f-favor!
— Eu quero te escutar falando, porra! — Louis gritou, cuspindo no seu rosto e em seguida lhe dando um tapa ardido na bochecha. — Me obedece, putinha burra.
Estava doendo mais internamente do que fisicamente, e Harry estava angustiada. Mas, o seu buraquinho pulsava e doía, gritando por Louis o alargando com o pau grande e grosso. O único que adentrava lá. O único que a tinha.
O sangue da sua coxa escorria em abundância, e a situação estava precária. Assustadora, talvez.
— Você está me m-machucando, papai! A sua m-mocinha. — ela choramingou, perdendo completamente os sentidos. — Cristo…
— É só dizer, amor, e eu paro. As palavrinhas mágicas. — Louis a queimou mais, sorrindo de canto. Harry gritava. Harry estava suando. Ela se contorcia. Gemia e pedia por ajuda.
— Não m-me f-faz dizer isso… Dói, papaizinho, p-por favor. O senhor… Oh! — Harry revirou os olhos, e então, ela não sabia mais o que estava fazendo e como continuaria consciente se ele não parasse. Ela engoliu em seco e várias lágrimas caíram dos seus olhos, quando ela finalmente disse; — O meu p-pai me e-espanca porque eu não sou b-boa o suficiente. — Harry soluçou, degradando-se em pedaços do que um dia já fez parte dela.
— Oh, porra. Tão fodidamente devota. — Louis gemeu em excitação, encaixando-se no meio das pernas de Harry para simular estocadas. E ela gemia alto, a fricção estimulando o seu grelinho inchado. — Continue, querida. Adore o papai.
— Eu s-sou uma putinha d-desinteressante, dependente do meu papai… Oh, Lou! — gritou quando o homem simulou uma estocada forte, a fazendo revirar os olhos. — Eu preciso do meu papai. Eu o amo mais que tudo. O senhor me faz b-brilhar, papai! Eu só existo com o p-papai.
— Cacete. — Louis suspirou. O seu pau doía de tão duro. O isqueiro foi para um lado no chão, e Harry suspirou aliviada. Porém, Louis se afastou, e imediatamente, ela se jogou no chão, engatinhando até ele. Sua coxa doía e ela podia jurar que os seus sentidos foram embora. Mas, ela o agradaria. Iria demonstrar que se arrependia das suas atitudes de garota mimada. — Me coloque na boca, amor.
Harry desfez o aperto do cinto de Louis, e em seguida, abriu o botão da calça para depois, abrir o zíper da peça de roupa. Ela enfiou os dedinhos curiosos dentro da cueca do homem, liberando o pau grosso e rubro que ela tanto possuía fascínio.
— O s-senhor é tão incrível… — ela murmurou admirada.
Sem mais delongas, Harry encaixou a glande inchada e arroxeada do homem nos seus lábios pequenos com um pouco de dificuldade. Ela ficou chupetando ali, o acariciando com a língua e o mamando devagar, sugando todo o pré-gozo que vazava da ponta. Ela encarava Louis com os olhos chorosos e a porra da sua coxa pingava sangue enquanto tremia. Ela nunca sentiu tanta dor em toda sua vida, e ainda assim, estava tentando o agradar.
— Porra, Harry. — Louis gemeu com a visão, se empurrando para dentro do aperto da garganta quentinha e apertada. Louis não estava respeitando o tempo dela, logo, começou a lhe faltar ar. E ela se desesperou. — Shh, amor. Aqui, querida. — ele pegou uma das mãos de Harry e as levou para os próprios testículos, ambos os acariciando juntos. — Minha doce menina. Você me faz tão feliz, porra. — Louis gemeu em um sussurro, se enterrando cada vez mais na garganta fodida de Harry, a privando de ar. — Respira pelo nariz.
Harry apertou a coxa de Louis enquanto batia a ponta dos dedos dos pés no chão, alarmada em desespero. Uma quantidade absurda de saliva escorria da sua boca aberta a tempo demais, fazendo uma pequena poça abaixo de ambos. Ela o olhava em desespero enquanto sentia-se desfalecendo, seu corpo ficando mole e desacordado.
Louis estocava freneticamente contra a sua boca atrás do seu orgasmo. Uma das suas mãos estava nas suas bolas cheias e pesadas junto com a de Harry, e a outra, masturbava a si próprio por cima da camada fina de pele do pescoço de Harry. O seu volume aparecia no fundo da sua garganta toda vez que ele estocava, e porra, ele estava louco. Completamente insano.
Harry se engasgou bruscamente e revirou os olhos quando Louis puxou o cacete para fora apenas para ficar brincando com ele no rosto de Harry. Ele o batia na sua bochechinha quente e o tirava e o encaixava outra vez nos seus lábios macios.
Harry já parecia estar inconsciente, já que ela o olhava e chorava, claramente tentando pronunciar uma frase ou qualquer palavra boba que fosse, mas não conseguia e soltava apenas lamúrios pels boca, tossindo e fazendo ânsia. Ela estava engasgada.
— Pa-papi… D-dói. — choramingou, se contorcendo abaixo do corpo de Louis. Ela puxava o ar e parecia que ele não chegava, porra. Que sensação desesperadora. — Lou!
— Olhe para mim, Harry. — Louis mandou de forma autoritária, dando duas batidinhas na bochecha corada de Harry. E então, com o olhar caído, ela tentou manter as íris verdes abertas apenas pra ele, agarrando nas suas coxas. — Você precisa se concentrar, bebê. O papai está entrando na sua boquinha, e é a melhor sensação do mundo, querida. — Louis falava com a voz carregada de manipulação enquanto se encaixava dentro do espaço apertado dentro da boca de Harry novamente, e ela apenas tentava recebê-lo. — Oh, porra… Veja só você. — Louis gemeu em êxtase, jogando a cabeça para trás e mordendo os lábios. E então, ele voltou a ir fundo e voltar, como se toda a sua existência fosse resumida apenas nisso, e ele faria que valesse a pena.
Harry, por sua vez, nunca se esforçou tanto na vida para que algo desse certo. Entretanto, o ar começou a faltar nos seus pulmões e a sua garganta ardia como o inferno. Sua mandíbula doía e o abdômen gritava, sentindo-se pressionado.
E então, ela tentou avisá-lo, esmurrando com as mãos pequenas o seu joelho. Tentava murmurar algo com ele preenchendo a sua boca. Ele não a ouviu.
E então, quando os primeiros jatos de porra começaram a atingir o fundo da sua garganta, Harry simplesmente apagou. Suas costas bateram no chão frio, e ela havia desmaiado.
— Porra, porra, porra! — Louis gritou, masturbando todo o seu cumprimento. Ele gozava em cima do corpo desfalecido de Harry, e aquele era o maior ápice de prazer que já havia sentido. Harry estava acabada, e era exatamente isso que os seus olhos queriam ver.
A sua coxa ainda escorria sangue, junto com o seco que tinha ali. Havia saliva e fios de cabelo grudados por toda a parte no seu rosto. Suas mãos estavam vermelhas e os olhos ainda escorriam pequenas lágrimas. Sua bocetinha pingava, ultrapassando o tecido macio e fino da calcinha, deixando um pequeno fio do seu melzinho doce no chão.
E Louis não parava de gozar.
Mas, quando finalmente se acalmou, o homem ajeitou as roupas e a pegou no colo estilo ‘noiva’, a colocando deitadinha entre os lençóis macios. Harry murmurou algo, gemendo necessitada. Ela não parava de pingar.
Talvez, agora, estivesse dormindo.
Pensando nisso, Louis se despiu devagar, admirando a cena de Harry adormecida na sua cama, completamente suja de semen branquinho. Resquícios do prazer de Louis, e somente do seu.
Louis se deitou por cima dela novamente, ficando entre as pernas abertas de Harry, completamente nu. Seu pau doído pressionava a xotinha molhada de Harry, fazendo ambos estremecerem. Ele distribuía beijos carinhosos por todo o seu rostinho acabado, acariciando as cicatrizes que ele mesmo havia causado. Harry resmungava com um beicinho manhoso nos lábios. Bonita pra caralho.
Devagar, Louis desceu a alcinha fina do seu sutiã, raspando a ponta dos dedos na pele arrepiada de Harry. Sua visão era tão bonita. O mamilo rosado estava eriçado e gritava pela sua boca, o mordiscando e os puxando entre os seus dentes. O machucando e o maltratando da maneira mais sórdida possível.
— Querida. — Louis sussurrou com a voz melodiosa, colocando a língua para fora e deixando que um fio de saliva caísse diretamente no bico do peitinho de Harry. Ela gemeu necessitada, ainda adormecida. — Preciso que acorde, hm? — ele finalmente abocanhou o mamilo de Harry, o mordendo devagar e raspando seus dentes nele. Sua língua o acariciava e o prensava.
Com a ponta do outro dedo, Louis dava atenção ao outro biquinho rígido, o beliscando e o puxando, parecendo se divertir.
Harry gemia manhosinha, franzindo a testa e se contorcendo abaixo do corpo de Louis, como se fosse despertar a qualquer instante. Louis esfregava a sua ereção contra o tecido da calcinha de Harry, e ela o molhava cada vez mais.
— Papai… — ela chamou quando despertou, coçando os olhinhos. Louis a olhou de baixo e pareceu sorrir com os olhos, ainda a satisfazendo com a sua língua mamando o seu peitinho. — O s-senhor me p-perdoa? — ela pediu cuidadosa, e a sua mãozinha curiosa voou para o meio dos seus corpos, agarrando o cacete duro de Louis. Ela o pincelava na sua grutinha necessitada, chorando vergonhosamente. — Por f-favor?
Louis assoprou o bico do seu peito e se afastou. Seu queixo estava coberto de saliva e os lábios vermelhinhos. Estava extremamente bonito. — Você é tão doce. O papai a ama, amor.
Uma lágrima solitária escorreu pela bochechinha de Harry, e ela sorriu triste. Porém, sentiu verdade no que ele lhe disse. Pela primeira vez. — M-mesmo, papai? — ela perguntou com a voz quebrada e sensível. Sentia medo de ser rejeitada pela única pessoa que tanto amava. — O senhor me a-ama?
— Cada vez mais, querida. Eu te amo com a alma. — ele falava baixinho, afastando a calcinha de Harry para o lado devagar. Seus dedos brincaram um pouco pelos lábios grandes da bocetinha apertada dela, e Harry nunca deixaria de deixar Louis completamente boquiaberto com a forma que ela se molhava nos seus dedos. Ela era extremamente entregue.
Devagar, ele guiou a sua glande babada para a entradinha pequena e quente, encaixando-se dentro dela devagar.
Os dois gemeram em uníssono. A sensação de aconchego invadindo os dois, e eles matavam a saudade dos seus corpos, se esbaldando e embebedando-se um no outro com certo desespero.
A atmosfera era perfeita, e era apenas disso que eles precisavam. Seus suores e salivas se misturando. Os gemidos baixinhos e o barulho da cabeceira da cama batendo contra a parede. Os sons manhosos de Harry, e ela se alargando dolorosamente para obrigá-lo. Porra. Era apenas isso. Só existiam eles no mundo naquele momento.
— Me fale que vai voltar a ser boazinha para o papai, querida. — ele sussurrou, enterrando o pau dentro da xotinha cada vez mais, a alargando.
— Eu v-vou, Lou, eu prometo. me desculp… Oh, sim! — ela gemeu dolorida quando Louis finalmente a preencheu por completo. E então, ele começou a estocar devagar, sentindo as paredes internas de Harry com fascínio. — Eu te amo. Eu te amo, p-papai. — ela chorou
E então, Louis rasgou a calcinha de Harry numa facilidade absurda, a virando de costas. Harry gemeu quando o seu joelho machucado pressionou no colchão, mas, empinou o bumbum na direção de Louis, e ele se afundou nela outra vez com um barulho molhado.
— Sim, sim! Deus! — Harry gemeu extasiada quando Louis afundou a sua cabeça no colchão com uma das mãos. Seus peitos esbarravam no edredom macio, causando uma fricção gostosa.
— Você é tão incrível, porra. — Louis lhe deu um tapa ardido, quando cuspiu na entradinha do cuzinho apertado de Harry, pressionando a ponta do polegar no lugar quentinho. O buraquinho fechado sugava a ponta do seu dedo para dentro.
— Oh, papai! — ela revirou os olhos dentro das pálpebras, e Louis estava a machucando fortemente. O barulho das bolas cheias do homem batendo contra sua bunda preenchiam o quarto, e porra, era o melhor som do mundo. Ele estava suado acima de si, com o cabelo bagunçado e as bochechas rosadas, e ela pingava ao olhá-lo por cima do ombro. — Meu papaizinho. Só m-meu. Cacete! — Harry gritou quando Louis enfiou somente a pontinha do dedo no seu cuzinho, o alargando.
— Eu sou louco por você. — Louis sussurrou, estocando de forma bruta e necessitada. Desesperado. Ele precisava disso. Ela precisa disso. Ambos precisavam um do outro, e era literalmente a melhor sensação do mundo. — Porra, porra. — ele alarmou, quando a bocetinha de Harry tentou expulsá-lo de dentro dela, e então, ela começou a gozar no seu pau. — Tão fodidamente bonita. Minha princesa.
— Lou, Lou! — ela mordeu os lábios, o olhando por cima do ombro. — Papai! Eu v-vou… Merda! — Louis enfiou dois dedos no cuzinho de Harry, e gozou dentro da sua xotinha pulsante, a deixando cheinha de si e do seu prazer.
Nesse momento, Harry começou a tremer desenfreadamente e os seus joelhos cederam no colchão. Ela revirou os olhos e fechou a mão na bucetinha machucada em formato de concha. Com Louis ainda a preenchendo e estocando contra o seu pontinho, ela começou a esguichar.
Molhou o colchão, a si própria e também molhou completamente o abdômen de Louis, e os olhos azuis do homem brilhavam. Obsessão.
Obsessão. Vício. Fascínio.
Harry tremia feito louca. Seu corpo parecia que iria convulsionar a qualquer instante, e seus olhos encaravam Louis de forma amedrontada.
Louis saiu de dentro de Harry e deitou na cama, encostando as costas na cabeceira. Ele trouxe Harry para o seu peito, tentando a acalmar.
— Consegue me ouvir, querida? — Harry soltou lamúrias desconexas, mas encarou as pupilas dilatadas de Louis. — O papai está aqui, doce. Eu não vou sair daqui.
Harry o abraçou forte. Ela não conseguia formular frase alguma, mas o seu peito parecia explodir, e ela queria muito falar. Muito.
— Obrigada por ser tão boa. Você é a melhor do mundo, bebê. Me faz muito feliz. — Louis passou o indicador na pontinha acentuada do narizinho de Harry, e ela fungou tímida. — O papai vai cuidar de você, amor. Todos os dias.
Oh, ela voltou pra casa.
𖠁
A manhã seguinte, foi um dos dias que Louis teve certeza que a sua vida valia a pena. Harry acordou ao seu lado, babando exageradamente no seu travesseiro, e era a única coisa que ele queria ver pelo resto da vida.
E eles tomaram banho juntos. Louis decidiu a roupa que Harry iria usar para a aula, e arrumou os seus cachos perfeitamente, os deixando definidos e bem arrumadinhos. Ela estava linda e alegre. Irradiava a luz que morava no seu corpo, sorrindo para o céu aberto.
E bem, era disso que Louis precisava.
Entretanto, infelizmente, Louis também tinha outras obrigações na sua vida corrida. Era por isso que ele estava no seu escritório agora, trabalhando, e dando um jeito em algumas documentações referente a reuniões pendentes.
Seria um dia corrido para todos.
Louis ligou na recepção, e quando Bryan o atendeu, Louis mandou com uma voz autoritária;
“Ligue na sala de John e diga que o mandei vir aqui, por gentileza.”
“Sim, senhor Tomlinson.”
Com isso, Louis desligou a ligação. Sentia-se ansioso.
Louis levantou-se da sua cadeira e começou a andar pelo seu escritório, com as mãos enfiadas no bolso. A grande janela de vidro dava uma bela vista de toda a cidade de Londres, e ele amava aquele lugar. Ficaria horas e horas com os seus olhos azuis presos na paisagem à sua frente.
Porém, uma batida tímida na porta soou nos seus ouvidos, interrompendo-o.
— Pode entrar. — reclamou.
E lá estava ele. John estava dentro do seu escritório.
Com toda a sua glória de homem másculo e assustador, em um terno caro azul marinho e os nós dos dedos ensanguentados que tentava a todo custo esconder dos olhos de gavião de Louis.
— Louis. — cumprimentou. Mas, Louis o olhou por cima do ombro com os olhos cerrados. — Perdão, Senhor Tomlinson.
Louis deu uma risada de nariz, finalmente virando-se para frente. Com toda paciência do mundo, caminhou devagar e com passos decididos até John, e parou na sua frente, o analisando dos pés à cabeça.
Tirou um cigarro de maconha do bolso, e logo em seguida, puxou o isqueiro. O acendeu devagar e tragou a fumaça, soprando no rosto de John.
— Está com calor? — Louis perguntou, ainda o analisando atentamente. John apenas negou com a cabeça. — Está suando.
— Nervoso, apenas. — o homem respondeu, não se deixando intimidar.
— Entendi. — Louis virou de costas, caminhando até a sua mesa e se sentando na cadeira novamente. — Eu também estou bem nervoso, John. Bastante mesmo.
— É mesmo, Louis? — perguntou de maneira cínica.
Louis sorriu e afastou as pernas. Seria divertido. — Uhum. — afirmou, indicando com a cabeça para que John sentasse na cadeira à frente. — Como anda a minha menina, hm?
John ajeitou o paletó no corpo e limpou a garganta, sentando-se na cadeira na frente da mesa de Louis. — Ela… Bom, ela está ótima.
— Bom. Muito bom. — Louis girou na cadeira, parecendo despreocupado. A droga fazia efeito no seu corpo devagar, o deixando em êxtase. Chapado. — Para você, não pra mim. Até porque, é só por isso que você ainda está vivo, sim? — Louis perguntou de forma retórica, apontando para John com o baseado preso entre os dedos. — Para a segurança da minha menininha.
— Onde quer chegar, Louis? — John perguntou, querendo acabar com aquele assunto de uma vez por todas. — Preciso trabalhar.
— Você ainda não perguntou o motivo da minha irritação. — Louis questionou com uma falsa chateação. — Desde quando você é tão mal educado? — um biquinho cresceu nos seus lábios quando ele negou com a cabeça.
— Desculpe-me. — John abaixou a cabeça covardemente, e Louis quis rir da posição ridícula do homem. — O que o irrita tanto?
E então, Louis voltou a girar na sua cadeira acolchoada, fumando o seu baseado. — Imagine que você sabe de tudo, John. Que é a porra de um Deus. Que os seus olhos atentos estão em todo lugar e sabem de absolutamente tudo que acontece ao redor. — Louis fez uma longa pausa, virando-se para o homem à sua frente novamente. — Imaginou?
— Imaginei, senhor Tomlinson.
E com a resposta, Louis colocou os cotovelos em cima da mesa de vidro, encarando John fixamente. — Mas aí, John, acontece o inesperado. O papai idiota de alguém muito importante para você a maltrata, e por incrível que pareça, os seus olhos são incapazes de enxergar o que anda acontecendo.
— Louis.
— E aí, John… — Louis se levantou e rodeou a mesa, ficando atrás de John. Uma das suas mãos estavam enfiadas no bolso da calça social e a outra ainda segurava o cigarro de maconha. — E aí, você a encontra em uma estrada escura, em uma chuva infernal, às três horas da manhã. A mercê de todo mal da raça humana. Sozinha e desamparada. O motivo? O papai idiota dela queria se divertir um pouco. — Louis soprou uma última vez à fumaça do baseado, o apagando no cinzeiro em cima da sua mesa. — É por isso que fica dando socos na parede do meu prédio? Por ter deixado a minha menina sumir, e até agora não ter a encontrado? — Louis gargalhou. — Você é uma vergonha.
John enrijeceu.
— O que foi? Você queria descontar as suas frustrações em algo que é meu?
— Eu não fiz nada com ela. Harry está ótima.
Louis estalou a língua no céu da boca, fingindo estar pensativo. — É mesmo? Ela não me parece ótima.
— Sabe qual é a questão, Louis? — John se levantou de repente. — Você acha que-
— Shh. — Louis o interrompeu. — Você sabe qual é o diamante mais caro do mundo, John?
— Não sei, Louis. — o homem sorriu cínico.
— É o Williamson Pink Star. Ele é bem pequeno, e é rosa. O chamam de ‘diamante rosa’. Ele é pequeno, frágil e bonito. É absurdamente valioso. Parece alguém. — Louis enfiou as duas mãos no bolso. — Agora, eu vou te explicar a questão. Eu lhe entreguei o meu diamante rosa e mandei que você cuidasse dele e o protegesse com a porra da sua vida. — Louis se estressou, e uma veia cresceu no seu pescoço. — Você se lembra disso? — John abaixou a cabeça vergonhosamente, nao sabendo o que dizer. — Oh, claro que se lembra. Que merda eu te falei a cinco meses atrás?
John não respondeu.
E então, Louis puxou uma pistola do cós da calça e a pressionou na têmpora de John, o fazendo cambalear e segurar na mesa atrás de si. — Porra. Eu odeio repetir as minhas perguntas. — resmungou, estralando o pescoço. Louis engatilhou a arma. — Você quer que eu repita a pergunta, ou, você vai facilitar e apenas me responder?
— Disse que… Cacete. — John choramingou quando uma lágrima escorreu pela sua bochecha. — Que eu iria desejar não ter n-nascido se encostasse nela.
— Eu sou um homem de palavra, John. — Louis voltou a guardar a pistola no mesmo lugar. — Sabe o que vai te acontecer, hm? — perguntou de forma retórica. Sua postura era inabalável. — Eu irei te pendurar pelo pescoço em uma corda feita de aço, não muito apertada para que não morra asfixiado e dilacerar cada centímetro da sua pele. Vou arrancar a porra dos seus órgãos com as minhas próprias mãos e os colocarei diante de seus olhos, e aí, John, você vai sentir exatamente a dor que me causou a maltratando. — John prendeu a respiração, encarando Louis com ódio nas orbes. — Depois, eu vou cortar a sua garganta tão fundo que sua cabeça vai desgrudar do corpo. Não vai sobrar absolutamente nada de você. Marta vai ter que sair procurando por partes do seu corpo para um funeral decente. — Louis gargalhou, jogando a cabeça para trás. — Já imaginou?
— Você é louco, Louis. Completamente insano. — John limpou a lágrima que escorria da sua bochecha com as costas da mão. Sua expressão poderia ser assustadora. — Sabe o que te causa mais raiva? O fato de eu não ter te obedecido. De ter ido contra a porra das suas leis. — Louis empinou o nariz. — Você e eu sabemos que não se importa com Harry. A quem você quer enganar, Tomlinson? Você é incapaz de se importar com outra pessoa além de si mesmo. Está com saudade de usar o corpo daquela inútil, não é? De ter alguém tão devota a você e a tudo que você faz.
— Você não sabe que merda está falando. — Louis falou baixo com a respiração engatada.
— Oh, eu sei, sim. Me tortura, Louis. Faz exatamente o que disse. A dor que vou sentir não é maior do que a que eu sei que está sentindo agora por não amá-la da forma que ela merece. Você não vai conseguir ser melhor pra ela. Talvez, seja pior do que eu consegui ser. —
John chorou novamente, mas dessa vez, envergonhado. — Eu sei que dói, Louis. Sei porque eu estou tentando amar a minha filha desde que Anne foi embora. Você e eu sabemos que ela é uma garota incrível. É adorável. É inteligente e educada. Você sabe, não sabe?
Louis derramou uma lágrima fina. Agarrou o colarinho de John pressionou a pistola ainda mais na cabeça de John, deixando uma marca do cano. — Eu vou estourar a porra da sua cabeça!
— Sim, você sabe. — John sorriu de canto. — Estamos matando uma menina inocente. Somos pessoas horríveis, Tomlinson. Você e eu.
No momento que as palavras doídas pararam de sair da boca de John, Louis pode sentir perfeitamente o momento em que todas elas o atingiram como flechas. Todas elas com veneno nas pontas. E então, a dura realidade o atingiu rápido como a luz. A ficha foi caindo bem diante dos seus olhos.
E pela primeira vez, Louis queria ser cego.
Porra, ele sabia que John estava certo. Ele sempre, sempre soube. E essa parte doía no fundo da sua alma. Ele sentia que ela ardia como fogo, espalhando-se por todo o seu corpo e incendiando absolutamente tudo, sendo finalmente condenada por ser tão impura e maldosa.
Como ele poderia não se importar? Ser tão doente e cruel ao ponto de, simplesmente, não se importar? Como era possível não amá-la, cacete?
Harry é inexplicável. Ela parece ser de outro mundo. É tão pura e doce, tão, tão amável. Ela sorri e apenas ilumina tudo. Era impossível olhar para aquela garota e não a querer pelo resto da vida. Impossível para qualquer outra pessoa, para Louis, não.
Por mais que ele quisesse, por mais que todos quisessem, ele não a amava.
Essa merda doía.
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metalversos · 2 months
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me liga
se agita
me diz o que tu quer sua gasguita
um xilito?
uma coxinha?
ou uma pinha?
vamos
põe uma sainha
vamos visitar mãezinha
pedir bença
pagar uma prenda
e encher o bucho na venda
-metalversos
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ddelicadezas · 1 year
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"Sei que nosso tempo na Terra, talvez, não seja longo, mas o amor que nos uniu fará com que esse tempo renasça na eternidade. Te amo, mãezinha! Não nasci de você mas nasci por você e para você!!!!"😻
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amaress · 2 years
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Mãezinha
Penso em você 24 horas por dia. Eu já sabia que seria assim, você me conhece, sabe que durante esses 25 anos de vida, tive medo de te perder. Eu tinha poucas críticas a fazer a seu respeito, você também sabe. A maior parte do tempo, eu te venerava, ainda venero. Você pra mim é tudo, eu te falava. Eu te dizia tanto mãezinha, que hoje quando paro pra te escrever, me faltam palavras. Hoje a única coisa que consegue sair de mim é: eu tô morreeeendo de saudades! Daquele jeitinho exagerado que você mesma dizia. Saudades do seu cheirinho, do calor do seu corpo, de te abraçar e encostar o ouvido no seu coração e falar: mãe, seu coração bate forte né? Ou de chegar do trabalho cansada, sentar do seu lado e te contar como foi meu dia, mesmo tendo te ligado durante meu almoço e te adiantado todo o meu estresse do dia. Saudades de ouvir você me contar as fofocas do dia, da sua gargalhada gostosa e de ouvir todos os seus muitos sonhos, porque você era tão sonhadora, que eu não podia ser diferente né? Sonho demaisSaudades da sua intensidade, mãezinha. Puxei você nisso. Você se entregava demais pros seus. Amava demais, não esperava em troca. Que bom! Sei que você já se decepcionou demais com as pessoas, se tivesse vendo quem ficou, de certo se decepcionaria com pessoas que você pensava que poderia contar na sua ausência. Saudades dos seus conselhos, de você fazendo tudo pra mim, me mimando, reclamando que eu não fazia nada sozinha mas fazendo questão de estar em tudo. Minha melhor amiga e confidente. Saudades de reclamar das demandas da vida com você, e de ouvir sempre de você o quanto era bom viver. Saudades da sua fé, do seu carisma, da sua alegria. Saudades….Peço a Deus que cuide do meu coração, mãezinha. Pra que eu possa realizar tudo aquilo que a gente sempre sonhou pra mim. Pra que eu faça tudo aquilo que preciso fazer aqui na terra, que não deixe faltar nada, que não deixe nada pra trás. Até o dia que vamos nos encontrar de novo. Anseio por esse dia. Eu te amo eternamente.
Sua Carol.
14/08/22
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poemasquecolorii · 1 month
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Mãe Sollene
És a mais bela flor,que desabrocha com amor.
Em teu coração, abrigo encontro,
Um amor puro, eterno e pronto.
Que eu possa te amar e cuidar,
Como tu, sem nunca hesitar.
Mãe querida,
… Estrela de amor,
És meu tesouro, meu maior valor.
Nicole Kathy
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Carinho mais lindo
Que ganhei de minha filha Nicole.
Minha menina com alma de flor …
… Te Amo filha ' É bom d+ ter você em minha vida.
Oceano de afeto e amor da Mãezinha ♡
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maryflorlovyblog · 1 year
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O melhor presente que posso dar neste dia das mães é um bom dia repleto de amor e gratidão, para todas mãezinhas!
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Não desejei coisas grandes, também nunca quis muito espaço, sempre achei lugares pequenos muito mais confortáveis e acolhedores, porquê os momentos mais felizes da minha vida foram dentro do seu abraço, hoje ainda de riqueza eu não preciso, sabe porquê mãezinha ,nada vale mais que esse seu sorriso
Jonas R Cezar
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sunriize · 5 months
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boa tarde, povinho bonito!!!!
depois de uma onda de tristeza enorme nos últimos dias, finalmente hoje eu tive uma razão pra sorrir...
seventeen ganhou vários prêmios no mama, inclusive album do ano, um FUCKING daesang...merecem DEMAIS
scoups apareceu no palco com eles pra receber o prêmio, wonwoo agradeceu a mãezinha dele e o boo relembrou nosso moonbin...
chorei com um sorriso enorme no rosto
eu AMO vocês svt
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florejosas · 2 years
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Mãe, quando eu olhei pro chão e vi você sem nenhum sinal vital e com seus olhos abertos e com a mesma expressão que você caiu, eu fiquei realmente em choque. Eu sabia que você tinha me deixado, mas ainda acreditava que havia um milagre e tinha sido apenas um "infarto" e você iria voltar pra mim. Chegamos no hospital, demorou mais de 2 horas para me dá a fática notícia. Quando eu ouvir meu nome ser chamado pela a médica e ela me explicar com todo o cuidado o que houve, o meu mundo literalmente desabou. Em questões de segundos eu senti todas as emoções possíveis e impossíveis!
Eu me lembro de cada palavra dita pela a médica, e dos semblantes de cada enfermeiro e técnicos que a vida toda trataram da sua doença, e eu senti neles a dor de perder um paciente tão amado. E depois de meros minutos pensando nisso tudo, eu me deparo pensando: o que eu faço agora? E eu? E eu?! Eu gritei tão alto que eu senti a minha alma sair naquele hospital pedindo ajuda. Mas o pior estava por vir; eu tinha que enxugar as lágrimas e juntar todos os meus cacos e sozinha resolver o seu funeral. Olhar a documentação, a legislação, e a vestimenta.
Eu quando cheguei em casa, e me deparei no lugar onde você morreu, eu gelei. Mas tinha hora cronometrado para pegar os documentos e infelizmente, escolher a sua roupa para te enterrar. Mãe, você sempre foi indecisa em relação qual roupa usar, mas pode ter certeza que AQUELA decisão foi a mais difícil!
Qual roupa que eu vou querer que a minha mãezinha vá? A roupa que ela tinha acabado de comprar e ia estrear quando a pandemia acabasse, ou o pijama preferido dela que ela estava usando nessa pandemia? Eu pensei como você pensaria se fosse comigo. E não me arrependo. Desde dessa hora em diante eu só tenho algumas lembranças... me lembro de ter chegado na capela e não conseguir te dar o último abraço, o último adeus. Meus poucos amigos chegaram e tentaram me acalmar até chegar a temida hora de fechar o caixão. Quando o caixão foi lacrado eu não vi, não tive perna pra tal e quando passou o caixão na minha frente foi a pior dor da minha vida, mãe! Eu sabia que após aquele momento eu NUNCA mais te veria, nunca mais ia sentir seu cheirinho, nunca mais ia te abraçar e te beijar. Eu NUNCA mais teria VOCÊ.
Mamãe, espero que eu esteja te dando orgulho, pois você é a minha única motivação por estar viva e lutar. Obrigado por ter escolhido ser minha mãe ❤️
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sofiaberninimangeon · 6 months
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Ô mãezinha do Céu,
serenize os corações aflitos,
dê um colinho aos desamparados,
perfume com seu sopro abençoado de rosas as esperanças, o amor e a fé!
Amém!
Helena Cardozo Rapozzo
sua filhinha...
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