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#tem feito sentido não sei porque não pensei nisso antes
nabuscadodesejo · 1 year
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Sobre (as)sexualidade
Nas últimas semanas tenho contemplado a assexualidade na minha vida. Não me sinto desesperada por entender e nomear essa parte de mim, mas tenho pensado que talvez faça sentido.
Eu li o livro "Sem Amor" de Alice Oseman - Loveless no original- e algumas coisas que a protagonista que se descobre assexual sente, tem realmente ressoado e feito muito sentido. Especialmente quando ela descreve se imaginar em um romance, de achar lindo como seus pais são casados e se amam, mas quando ela tem a oportunidade de beijar alguém pela primeira vez se sente muito mal, querendo fugir da situação, e percebe que na verdade não desejava isso na prática, na vida real.
Eu demorei para ter meu primeiro beijo, e me lembro de evitar ativamente todas as brincadeiras de verdade ou desafio e outras que pudessem ter a mínima possibilidade de terminar em beijo na minha adolescência. Quando tive, foi no fim do ensino médio, e porque achei que precisava fazer isso de uma vez. Não sentia pressão dos meus amigos(metades deles queer, fomos descobrir depois. A galera LGBTQ+ se junta mesmo antes de sair do armário e nem sabe como kkkkk), mas sentia que precisava acabar logo com isso antes de ir para a faculdade. Aproveitei a viagem de formatura, anunciei as amigas próximas que buscava (de preferência um desconhecido para que eu não tivesse que encontrar nunca mais) alguém para dar uma beijoca; no fim elas acharam que era melhor ser alguém conhecido para que a pessoa pudesse ser mais cuidadosa ou sei la.
Fato é: foi um colega de sala que eu achava meio bonitinho, mas não conversava, e foi PÉSSIMO. Ele foi uma graça, me tratou bem e até tentou, mas foi super estranho e eu só queria que acabasse...
Depois, acabei me envolvendo com dois mocinhos, um amigo que fiquei mais próxima no fim do ultimo ano e o meu "crush" desde o segundo ano, que acabei namorando por alguns meses depois. Essas experiências foram bem mais legais, e eu acho que foram assim por serem pessoas que eu tinha já um carinho e algum tipo de relação antes. Eu percebo hoje que tendo a me atrair de verdade pelas pessoas quando as conheço e as admiro por mais razões do que só admiração estética ou atração sexual.
Depois de terminar o breve namoro (no qual eu era meio ausente emocionalmente- acho que tinha medo de errar e magoa-lo, o que ironicamente me levou a ficar ansiosa terminando o namoro e o magoando. Ha, eu sou uma contradição!), eu não senti uma necessidade de sair com outras pessoas, beijar e transar etc. Mesmo namorando, eu tinha vontade de beijar *ele* apenas, tinha vontade de tocar abraçar agarrar só *ele*. Não me lembro de sentir tanto essa vontade quando estava sozinha, mesmo na época.
Isso pode também apenas significar que não tenho uma libido muito alta, mas tenho me identificado com essas nuances e espectros da assexualidade. De vez em quando sinto vontade de me tocar sexualmente, mas mesmo quando me masturbo não sinto necessidade disso durante tanto tempo. Mas também nunca cronometrei kkkkk ou usei brinquedos.
Até hoje, aos 20 e poucos anos, ouço minhas amigas falarem dessa necessidade fisiológica de transar, de gastar essa energia sexual mesmo, e como isso as deixa completamente inquietas até que saciem a vontade. Isso não faz o menor sentido para mim, e é muito engraçado de se pensar. Tipo as pessoas realmente ficam estressadas porque precisam transar, e isso é super normal, mas eu realmente não sinto.
E quando eu tento baixar apps de relacionamento, fico também muito ansiosa ao tentar marcar de sair com alguém, fico pensando “nossa será que a pessoa vai ser legal? será que ela vai me achar legal? será que o papo vai combinar?”. Eu acho pessoas aleatórias que vejo na rua bonitas e tal, mas não acho que tenho vontade de beijar elas. Acho que fico imaginando na minha cabeça qual a personalidade dela, e se ela tem cara de legal, fico inventando histórias na minha mente onde a gente pode se conhecer e se gostar. Sei lá
E eu tendo muito a criar cenários imaginários com celebridades, personagens, ou até pessoas que eu conheço que acho bonitas mas não converso muito... e esses cenários suprem essa coisa do ~romance. Isso e ler ou assistir histórias de romance. Em geral o mundo das ideias basta, e quando tem uma mínima possibilidade de ser real eu não tenho o menor interesse (e na verdade procuro me retirar da situação o mais rápido possível.)
Tenho conversado com amigas e amigos sobre isso, e eles também tem achado que pode fazer sentido e tem sido muito acolhedores. Estou cercada de pessoas que amo e me sinto muito grata sempre <3
(1° rascunho:29 de outubro)
17 de novembro de 2022
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jv2k4 · 3 months
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Resumo dos últimos tempos.
Eu não gosto de nada, não gosto mais do que eu gostava, não gosto mais de música, não gosto mais de pessoas, não gosto mais de carnaval, não gosto mais de beber, não gosto mais de fuder, não gosto dos meus atos, não gosto do ato dos outros, não gosto mais de nada, mas sigo firme e vivo. Eu sei a causa disso, esse não gostar veio de me preparar para o mal que outras pessoas podiam me causar, para estar pronto para uma guerra, até os ultimos detalhes, devido aos ultimos ocorridos da minha vida, isso se reflete com o que eu faço agora e minha impotência diante dos fatos que me cercam.
Para me livrar de quem eu não gosto é simples, basta matar a pessoa; mas não quero melar minha mão com esse pecado depois de um aborto que nem eu mesmo fiz e era o certo a se fazer provavelmente e que tem o gancho com outro problema meu, a não desistencia de nada.
Se atendo a minha privação obsessiva isso me fez gerar uma apatia por tudo que me atraia e relaxa, e uma porta de entrada para os vícios, como o de punheta que desenvolvi.
Ando perdido, cansado, sem fé na vida, pedindo para Deus perdoar meus pecados e correndo numa direção que não é minha, sendo que eu estou em minha própria mente,
Ando querendo paz e vivendo nada, em constante ansiedade e crises de pânico, sentindo o peso de não ser nada além de medos da minha própria consciência.
Sei que sou feito de carne e que possívelmente daqui a 30 anos eu vá ta rindo desse texto mas eu sei que no rumo que ta indo eu vou fazer merda até com o meu próprio futuro tão seguro e prazeroso que busco, não num sentido de jogar ele fora e virar um viciado fudido mas sim da questão de eu me meter em uma vida que não foi pra ser escrita por mim e que acontece tanto em tantos lugares do planeta, não sou especial mas minha vida é diferente, mesmo sendo igual, vou ser feliz.
Outros fatos que estão na minha mão eu sei em tempos normais eu sentiria a dor e o peso dos meus atos e seguiria firme e feliz arrependido pelo o que eu fiz, mas me reflete não só como a pessoa ter sido um erro ou o que acarretou ter sido algo que nunca pensei em passar por questões aleatórias e morais, bem eu sou de carne e isso para mim apenas me reflete a impotêncialidade e fraqueza e no meu não pensar acarretado por medos inconscientes e ai vem de novo a mesma merda de frase "Eu não mereço isso" e cá estou eu escrevendo esta merda para ver se me retiro do meu trono de imbecilidade e volto a minha pista, ao meu raciocínio, à minha história.
Vícios não são o caminho pra ninguém e sei lidar muito bem com eles, agora que estou nesse estado até nisso tenho fracassei mas retorno pra dizer que só com fogo se luta com fogo e nesse caso o que gerou foi o execesso então que receba a falta dele, normalmente, vai se ajustar orgânicamente.
Sobre minha impotência e medos e crises de pânico só gero uma opção, parar de putaria e aprender que ninguém está atrás de mim, que ninguém está em uma rede de conexões para me matar e destruir tudo aquilo que eu tenho e almejo, tenho que entender que tenho que voltar a ver os mundos com os olhos que Deus me deu e deixar quem cultiva o errado morrer no errado e ter o racíocínio de quando eu tinha antes. Meu racíocínio ta destruido por que não acredito em mim, tudo que sai da minha boca ou da minha cabeça parece que não presta ou que não faz sentido, mas tenho que viver, e isso que vai ser feito, eu penso, eu também tenho moral, eu também sou gente, isso reflete fisicamente e mentalmente em minha postura e autoestima, logo eu com tantas qualidades sendo nivelados por uma burrice crônica e injusta querendo entender e me adaptar nesse cenário de pura merda estágnada e sei que não estou no meu lugar, porque escrever agora é a merda mais próxima do que eu fazia antes e pela primeira vez em muito tempo estou voltando a me sentir eu mesmo escrevendo isso aqui.
E para sanar os meus problemas de vez, seria relaxar, e fazer algo que eu goste em tão longo tempo de descanço que não recebo e me censuro, aquilo que eu sinto que estou fazendo errado em simplesmente relaxar, aquilo que me faz pensar em nada de um jeito certo e ainda mais fazer minha mente pensar em besteira e em planos gêniais, minhas besteiras.
Nescecito relaxar e fazer algo que eu queria fazer e que isso era uma das raízes da minha rebeldia pós extremo cuidado com a vida e seu jeito de ser.
Tudo que eu estudo, tudo que eu faço, é nada se eu realmente não quiser fazer, e que eu faça a partir de hoje tudo o que eu realmente quero e o que ajude algum próximo meu, claro.
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pocrix · 3 months
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Sexta-feira, 02 de fevereiro de 2024
De ontem pra hoje tive alguns altos e baixos, não sei se pelo período menstrual em si e a privação de hormônio num geral, ou se picos normais de uma pessoa tentando lidar com o que acontece.
Ontem a noite nas trocas de memes com o Maurício ele mandou uma coisa que não era um meme e como todas as vezes me perguntei se ele não tinha mandado errado, pra pessoa errada. Era um vídeo que dizia o seguinte – vou colocar o que se seguiu e fazer considerações:
Vídeo:
Ela diz: “Ele não se abre comigo”
Pensamentos dele: “Nem eu sei o que estou sentindo” / “Não quero ser só mais um” / “Vou resolver primeiro pra não deixar ninguém preocupado”
Ela diz: “Ele só pensa no trabalho. Não me dá mais atenção”
Pensamentos dele: “Esse mês talvez falte dinheiro pra tudo” / “O trabalho foi mais estressante que o normal” / “Não vou falar do meu dia porque foi uma merda”
Ela diz: Quando chega em casa só fica no celular”
Pensamentos dele: “Tô insatisfeito com meu corpo” / “Será que sou um bom homem?” / “Preciso parar de beber/fumar” / “Quase bati naquele cara”
Ela diz: “Como assim você ta cansado? Não fez nada o dia todo!”
Pensamentos dele: “Não fez mais que sua obrigação” / “Seja homem e da teus pulos (Tive poucos exemplos masculinos) / “Disse que dei o meu melhor mas sei que poderia ter feito mais”
Aqui meu primeiro pensamento foi: por que ele mandou isso pra mim? Claramente não é algo que eu tenha que saber. Mandou errado, será? Decidi fingir que era pra mim mesmo e se não fosse ele que lutasse. Pensei também que a pessoa que ele deveria mandar isso, era pra Naiana. Não pra mim.
Cris: Você é assim?
Mau: Acho que todos nós rs
Cris: Imagino rs
As vezes por pra fora ajuda, vocês deviam tentar de vez em quando
Mau: Sim eu sei, mas não é fácil se não tem o costume
Cris: Sei mais do que gostaria
Mas caso um dia você ache válido e queira falar sobre algo, sem querer uma conversa, só pra por pra fora mesmo, tô aqui
Mau: Gerar camadas rs
Sim, obrigado por isso docinho de coco
Pensei que ele poderia ter receio de comentar algo sobre o que anda acontecendo lá por ter a sensação de que isso me faria criar camadas. Não está errado e achei até bom ele pensar dessa forma, mas na hora real nem pensei nisso. Pensei que uma amizade é feita de conversas sobre a vida, independente disso gerar camadas na outra pessoa ou não. Não é uma amizade se não falamos sobre as coisas que acontecem. Na verdade, não é uma amizade da mesma forma que não é nada.
Cris: Ah não necessariamente
Eu faço uma coisa com a Débora de vez em quando que a gente precisa falar sobre algo, e não necessariamente quer a opinião da outra então a gente se avisa e tem o momento de exclusão do resto
Mau: Entendi
Parece interessante
Cris: Funciona, não tem como criar camadas se a outra parte tá lá só pra ouvir
No máximo tentar conversar de uma forma neutra
Mau: Podemos tentar qualquer dia desses
Agora vou jantar e partir
Tô só o pó
Beijinhos
No popo
Aqui tenho algumas pontuações a fazer. Primeiro fiquei feliz dele me ver como alguém possível de conversar de fato sobre alguma coisa, mesmo que seja pra ele desabafar e eu só ouvir. Talvez isso aconteça um dia, num futuro próximo talvez. Pelo menos é o que eu pensava ontem antes de dormir. Hoje já não tenho mais tanta certeza disso, e quem sabe, no final das contas seja uma coisa boa.
Segundo: Caso isso de fato aconteça, vai colocar muito em cheque a minha capacidade de não criar camadas. Pelo menos não que ele perceba, porque vou estar na posição de quase terapeuta. E caso eu crie camadas se isso acontecer, pode ser que isso crie um efeito rebote pra ele pessoalmente, no sentido dê: tentei me abrir pra alguém, esse alguém criou camadas desnecessárias e agora não me sinto mais confortável de fazer isso.
Terceiro: Beijinhos no popo – vulgo bunda. É uma coisa bem intima que brincávamos e era uma forma de demonstrar uma espécie de carinho. Não entendi de novo. Acho que nem ele.
                Agora já voltando para o relato normal, perguntei se ele tava bem e disse que mais ou menos. Perguntei o que houve e ele disse “situações com a Naiana. Mas já resolvemos. Logo melhora”. E isso me deixou bem mal, o que por sinal eu não esperava. Não falou mais nada sobre e eu também não perguntei. É o tipo de coisa que se não tem solução, solucionado está sabe?
                Mas depois disso o meu dia todo foi perdendo um pouco da cor.
                Comecei a pensar que não estou preparada pra ficar 1 semana sozinha por conta do feriado de carnaval, e talvez até mais tempo porque a Dani vai tentar pleitear o home office na quinta e sexta.
                Saindo da empresa, começou a tocar um podcast, totalmente aleatório que chama Vamo junto? E o episódio era nada mais, nada menos que: solidão vs solitude. E quero dissertar sobre isso aqui.
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pipipi0106 · 4 months
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Boa noite, são 00:15 e o sono não vem.. Queria te contar que esse é um hábito que eu sempre tive e que há muito tempo não exerço. Amo escrever e esse é mais um segredo que tô compartilhando com você. São textos e pensamentos que surgem do nada e as vezes não fazem sentido. Normalmente são só pra mim, pra revisitar e as vezes deixo alguém ler. Hoje me deu vontade de escrever, lembrei que já te contei do caderno que eu tinha e escrevia, logo que perdi minha vó e me deu vontade de falar de você. Queria te dizer o quanto você é especial e importante pra mim, queria dizer o tamanho do seu lugar no meu coração e o quanto é grande seu papel no meu reencontro comigo. Queria que você soubesse que mesmo não sabendo pra onde vamos, se vamos e até onde vamos, eu quero ir com você. Eu quero tudo com você num tanto e de um jeito que não quero a tempos. Quero você, seu jeito, seu olhar, seu perfume, seu sorriso de lado, sua cara de malandro, o cuidado que tem comigo, as palavras pensadas antes de falar, o abraço apertado, o beijo na testa, o coração palpitando e o conjunto que é você e eu. Queria saber que sou tudo que você quer ou já quis um dia, se está disposto a enfrentar o mundo pra ficarmos juntos, mas mesmo não sabendo, hoje eu só queria você e que você soubesse que só quero você. Se eu pudesse, gritava pro mundo que tô com você, que gosto de você, que a gente se dá tão bem que não consigo ficar minutos sem conversar. Que encontrei uma pessoa que ama tudo que eu amo e carrega todas as manias, vontades e dores que eu carrego, e o tanto que ficou mais fácil de carregar agora. Queria saber onde você tava esse tempo todo enquanto eu te esperava. Te esperava porque não faz sentido sentir uma conexão, ligação e paixão assim do nada, sem nenhum propósito maior. Acredito tanto nisso que tenho certeza que fomos feitos pra durar. Quando tô do seu lado me sinto eu, mas um eu livre pra ser eu mesma, de um jeito que nunca fui com ninguém, renovada, leve, como se tudo fosse possível, como se eu fosse a melhor pessoa do mundo, do jeitinho que seus olhos me enxergam. Tenho em você mais de mim do que jamais imaginei e pensei ser possível. Não sei se acredita, mas sinto que veio de outras vidas, pra você me salvar e me fazer voltar a ser quem sou, pra gente finalmente fazer dar certo, e é engraçado, mas ao falar isso de você, sinto minha vó tocando meu coração. Espero que você esteja bem, não sei se sente ou se está no mesmo lugar que eu, e tudo bem se não estiver, você tem parte num processo meu comigo mesma que pra mim já tem uma importância enorme, mas quero que saiba que eu tô com você, sempre! Com o tempo acredito que vamos saber se isso foi feito pra nos salvar e durar ou se só pra nos salvar e seguir caminhos separados, independente do que seja, quero que saiba que: “Como se o silêncio dissesse tudo, um sentimento bom que me leva pra outro mundo, a vontade de te ver ja é maior que tudo” ou “Um belo sonho veio então despertar minha vontade, Tudo vale a pena pra te encontrar, Me livrei de tudo aquilo e consegui mudar! Tudo que foi feito em troca de uma amizade, Mas felicidade é poder estar com quem você gosta em algum lugar”.. Não quero que sinta obrigação de responder nada disso, pode fingir que não leu, mas é um hábito que eu amei retomar. Fica bem, obrigada por ser quem é ❤️
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umpoucodeterroroficial · 11 months
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Conto de Terror
Alma Perturbada
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Vou lhes narrar parte de minha vida, memórias de um antigo eu que se esvaia a cada segundo. Tenho medo de colocar aqui minhas palavras, já não estou mais sozinho, algo me observa e eu sei quem é, e logo, vocês também saberão.
Tudo começou em minha infância, eu era feliz quando criança, animado e sorridente, longe das sombras da infelicidade e angústia que hoje me atormenta. Costumava brincar de esconder com meu irmão, éramos inseparáveis, conosco tinha alguns colegas de classe. Brincávamos todas as tardes até o anoitecer, meu irmão era indiscutivelmente bom, nunca era encontrado. Nesta época eu tinha oito anos e meu irmão nove, éramos apenas criança querendo se divertir ao máximo.
Quando completei dez anos, meu irmão me convenceu de me tornar mais duro, para me transformar em um verdadeiro homem. Logo comecei a tratar as pessoas de uma forma diferente. Acabei participando de algumas brigas, eu sempre apanhava, meu irmão saia ileso. Com cortes e roxos eu ia sendo arrastado para casa, minha mãe ficava louca.Meu Deus como você conseguiu andar até aqui, vou chamar seu pai! Meu irmão continuava a me segurar e falar ele está se tornando um verdadeiro homem nossa mãe ficava em silêncio.
Os anos se passaram, eu já possuía doze anos e minha mudança continuava, já não precisava que meu irmão falasse o que tinha de ser feito, brigava e humilhava todos que não gostava. Arrumei brigas por conta própria. Comecei a sentir algo diferente, algo bom. Com o passar dos dias esse sentimento ficou mais forte, muitas vezes parecia me controlar, já não lembrava com quem tinha brigado, nem o porque, apenas feria as pessoas sem remorso, sem pena.
Tentando de uma forma drástica que eu melhorasse, meus pais começaram a me privar de muitas coisas, me tiraram certos privilégios como de sair de casa e brincar com outros colegas, isso até a minha “fase” como eles se referiam a minhas brigas passar, mas eu ainda tinha meu irmão, ele sempre estava comigo, inventávamos muitas coisas juntos, era divertido, era feliz, era cruel...
Quando completei quinze anos mudei por completo, minha família tentou de tudo, me levaram ao psicólogo, ao médico e nada resolveu mas eu não estou doente! Gritava sem parar, me enfurecendo, já não conseguia olhar para meus pais, sentia raiva, quem mantêm o filho em casa por cinco anos sem poder sair! Meu olhar agora era de ódio, tudo que via me dava vontade de bater, quebrar, matar.
Ao completar dezoito anos minha família decidiu me levar para um hospício. Tentaram me convencer que seria melhor para mim, que eu não sabia que precisava disso, que não sabia o amor que eles tinham por mim e choro toda vez que me lembro de minhas ultimas palavras para eles. Esse lugar me enoja, vocês não merecem ser meus pais, vocês deveriam morrer! Nesta hora eu apaguei, tudo ficou escuro, mas sentia algo escorrendo em mim. Ao recuperar os sentidos me deparei com a cena mais horrível de toda minha vida, não pelo que fiz, mas sim pelo que não senti. Na minha frente estava meu pai e minha mãe abraçados, um olhar de terror em seus rostos e escorrendo de suas cabeças. Percebi que segurava algo, uma faca, uma faca muito grande coberta de sangue. Nada senti, nem remorso nem pena, nada, e hoje me desespero ao pensar nisso. Ainda olhando meus pais juntos vejo alguém no canto escuro da casa. Meu irmão estava lá, com um sinistro sorriso em seu rosto, fiquei encarando ele como se estivesse hipnotizado. Não demorou muito e a polícia chegou, provavelmente meus pais gritaram antes de eu... os matar. Logo um dos policiais me imobilizou, não reagi, apenas fiquei olhando meu irmão no canto da casa, rindo e pensei porque ninguém viu ele, ele está bem escondido como sempre?
Ao chegar à delegacia me levaram para interrogatório, fizeram diversas perguntas. Após duas horas eu finalmente pude perguntar o que me atormentava. O que aconteceu com meu irmão? Os detetives se olharam surpresos. Garoto, você não tem nenhum irmão e nunca teve. Meus olhos se arregalaram com tamanho terror, olhei ao redor zonzo e vi, no canto da sala, meu irmão dando uma sinistra gargalhada sem som, com um olhar diabólico em seu rosto e por fim disse a frase que hoje me perturba.
“Eu Apenas Observo O Caos Em Sua Alma Perturbada”
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Sonhos - Espíritos Infinitos
O sonho começa com eu olhando uma estatua de um orixá. Passo muito tempo só observando ela até os sentidos começarem a chegar: audição, paladar, tato e etc. Eu reparou que estou num Santuário, basicamente é um lugar "sagrado" onde vários centros se juntam em datas comemorativas para celebrar ou fazer oferendas. Eu começo a andar, tem várias pessoas e centros se misturando entre as pessoas. Eu entro em uma oca e está a minha tia sendo a líder e um monte de pessoas que não conheço, vou até um tipo de capela onde estão todas as oferendas, fico curiosa com uma que era feita de palha e abro ela, não sei se não tinha percebido ou se estava muito no moda foda-se, mas dentro dela tinha uma vela e eu não vi, e como funcionava: era ela feita de palha e tinha vários itens lá dentro, búzios, rosas, pedras, cristais e um tipo de copo de  palha também, que protegia tudo. Eu arrumei tudo de forma desorganizada e sai, fui fazer outra coisa. Ai então começa um barulho de que algo está pegando fogo, e era por conta daquilo que eu estava mexendo.
Todo mundo é reunido no centro de um grande barracão e minha mãe aparece e olha para a minha cara e sabe que foi eu. Quando começam a perguntar quem poderia ter feito isso porque era um ritual - PARA A GENTE ACESSAR A CATEDRAL DA VIRGEM MARIA - em segurança para resgatar quem estava lá, minha mãe levanta a mão e eu começo a falar que fui eu. Eu tomo um sermão do nível que jamais pensei em levar depois de grande, sobre honra, sobre orgulho, estar desapontada, sobre o sagrado ser algo que não podemos atrapalhar e sim ajudar.
Sei que, vamos anyway para essa catedral e lá vamos fazer um tipo de caça a espíritos que estão lá, o detalhe era que eles vinham de uma época medieval que eles eram assassinos treinados e por isso eles usavam a catedral como esconderijo para matar pessoas influentes, então estão sempre se escondendo nas sombras e ocultando sua presença para não serem percebidos, mas quanto mais perto estão da estatua da virgem maria, mais difícil é de esconder que na verdade já morreram e não tem mais tais "poderes humanos"
Quando a gente chega nessa catedral eu estou... fraca, como se estragar aquela preparação tivesse colocado uma punição em meus ombros e eu precisava - lembro muito de falar isso no sonho - resgatar o axé perdido - axé é uma referencia a "receber a graça" dos orixás e espíritos. Vamos para um lugar se preparar antes de entrar e todos usavam um vermelho muito vivo, era para se proteger de qualquer influencia negativa e eu tive que ir com o branco, principalmente pelo negocio que estraguei, mas por ser a minha primeira "salvação em grupo"
Quando a gente entra, juro, filme de terror. antes no lugar que estávamos era claro num tom laranja de por do sol, quando entramos na catedral era um tipo de labirinto onde era muuuuuuuuito escuro e tinha só a luz fraca de um quase luar. Eu começo a procurar a estátua, porque além de ser um ponto onde os espíritos estão aceitando ajuda, é o lugar onde ia conseguir o axé. Passo por diversos barulhos, vejo várias cenas de terror mesmo. Eu chego num salão enorme, todo escuro, entro nele e vou num quartinho como se fosse de limpeza, e quando chega lá, está uma estátua muuuuuito antiga, com um véu azul todo brilhante, tudo dentro dela transmitia uma luz dourada muito linda, eu toco na estátua e desmaio
Começo a ouvir várias coisas, quase como ordens de uma missão, mas num sussurrar muito gentil. Ouço muito sobre mim, sobre o destino que tenho que fazer nessas missões, sobre como o axé não tinha sido perdido e sim cobrado dentro de mim para evoluir. eu lembro pouco do que foi dito nisso, mas tenho a nítida sensação de que foi uma conversa muito longa.
Quando eu acordo, ainda estou no pé da estatua e ouço um grito profundo, quando olho para trás, no salão tinha uma pessoa toda de preto com uma máscara vermelha - eu começo quase uma luta contra ela - essa pessoa estava armada com um tipo de garfo, quando eu tiro o garfo dela e boto a mão no seu peito é como se o coração da pessoa começasse a bater e ela cai no chão. Era um homem, ele tira a máscara e começa a sorrir, eu não consigo ver, mas parece que ele começa a ser acolhido por todas as pessoas que estão no plano espiritual que faziam parte da sua hierarquia - família.
Quando eu me viro, tem outra pessoa no pé da virgem maria que queria "roubar" o seu véu para poder sair de lá, voltar a ser vivo para se tornar imortal, a gente batalha, mesma coisa, armas diferentes, mas né, foda-se. E quando chega a hora de "se render" eu sabia que ele não conseguiria, então eu imobilizo ele e fico sussurrando comandos para fazer o espirito dormir. Quando ele adormece ele fica tipo um sonâmbulo, falando tudo o que vê, ouve e sente, mas consegue andar e eu faço ele me acompanhar até o jardim dessa catedral, que todas as pessoas que vieram comigo estavam lá e tinham aberto um portal, que era tipo de ficção mesmo, dentro dela parecia uma galáxia aberta.
eu chegava perto da minha tia e perguntava alguma coisa x sobre o que estava acontecendo e se tínhamos conseguido resgatar a maioria e ela me dizia que sim, mas que a grande parte ainda precisava de uma outra vida na terra para entender melhor a bondade, generosidade, amor e o universo em si - e foi ai que eu entendi que o portal (eu Fernanda que sonhava entendi essa explicação, a que estava vivendo o sonho já “sabia” disso tudo) que o portal era um lugar para todas as almas que não estavam prontas para viver uma experiência de espirito estavam sendo direcionadas, elas iriam adormecer até estarem prontas para retornar a terra e serem "doutrinadas" a entender o que elas verdadeiramente são, espíritos infinitos.
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weimaginee · 4 years
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E The 100 acabou...
Me senti na obrigação de vir aqui para falar sobre o fim da série. Eu sei que a chance desse texto alcançar muitas pessoas são bem pequenas, mas ainda sim é algo que gostaria de compartilhar. Em 2016, quando eu tinha um site de entretenimento chamado We Imagine, fiz uma matéria falando sobre as séries da CW, consequentemente, abordei The 100 (na época estava rolando a terceira temporada e eu já era completamente apaixonada pela série). Tratei do show como um grande acerto da emissora e uma das séries com mais potencial - a tendência é que o nível das temporadas caia bastante, mas pontuei fortemente que The 100 seguiu um caminho diferente.
A série amadureceu e seus personagens também, a cada ano era perceptível o crescimento dentro e fora do show - o nível de atuação da maior parte do elenco deu um grande salto. Naquela matéria, me derreti por Clarke (Eliza Taylor), pra mim, ela foi (e ainda é) uma das melhores protagonistas de séries. É fato que em determinados momentos, principalmente durante a quinta temporada, Clarke perdeu parte de sua essência, mas isso se deve muito mais a um roteirista cheio de problemas atrás das câmeras e que muito precisou do público para lembrar como se escreve boas histórias. O que não esperava era que a cereja do bolo seria, de fato, Lexa (Alycia Debnam-Carey). 
Lógico que fiquei triste com a morte precoce da personagem e já li algumas notícias (não sei se todas verídicas) onde falavam que Alycia estava disponível para gravar toda a terceira temporada. Também não sei como funcionaria se um personagem que foi ganhando tanta importância virasse recorrente da noite pro dia. Em minha humilde opinião, até por conta de todas as barreiras que Lexa tentava quebrar, ela não tinha outro destino a não ser a morte. Como representante da comunidade LGBTQIA+, sei que é extremamente difícil encontrar duas pessoas que tenham tanta química e de fato se tornem um casal, fora que senti um certo tom de queerbait na época, mas é importante ressaltar aqui que com Lexa presente, não teríamos grande parte do que rolou na quarta temporada (eleita por muitos a melhor da série, mas acredito que a segunda ainda seja superior). 
Mas aqui, quero mesmo é escrever sobre a sétima temporada, mas sem tom imparcial, como eu precisava ter. O final? Gostei. Mudaria? Com certeza. Momentos aleatórios? Teve mais do que eu esperava. Erro de roteiro? Infelizmente sim. Não vou me alongar muito pra não ficar cansativo pra vocês, então dividi em pontos positivos e negativos (ou nem tanto) pra ficar rapidinho e dinâmico.
NEGATIVOS (ou nem tanto)
- Vou exemplificar esse “ou nem tanto” logo de primeira: Lexa realmente não poderia voltar? Já que toda a história de transcender é diretamente ligada a chama, porque não transcender com todos aqueles que morreram enquanto possuíam a chama dentro de si? Sendo assim, seria possível Lexa escolher retornar. Acreditei tanto nisso que, na última cena, quando Clarke olha para trás pela última vez, pensei que Lexa estaria ali - sem suas roupas de guerra - pronta para viver com sua amada. Mas não rolou, né mores?!
- Gente, porque deram um arco de desenvolvimento maravilhoso para Echo (Tasya Teles) e Hope (Shelby Flannery) se elas não fizeram quase nada no final? Achei que ia rolar um ato heroico, um quase sacrifício ou uma cena de ação digna de todo o treinamento. Não acho que o arco foi em vão, mas deram bastante espaço (merecido) para o crescimento das personagens e no final era tanta gente que elas ganharam mais cinco falas cada uma e ficou por isso mesmo.
- Nem vou falar muito, fica em aberto a discussão, mas que forçação de barra Hope e Jordan (Shannon Kook). 
- Miller (Jarod Joseph) esquecido no churrasco em todas as temporadas, não ganhou um arco digno de protagonismo mesmo merecendo muito.
- Poderia ter ficado mais claro algumas questões do Pastor (John Pyper-Ferguson). Ao meu ver, ele também não passaria no teste. Afinal, além de ter feito de tudo só para reencontrar sua filha, ele incitou uma guerra, clamando que seria a última. Fora que ele acreditava que seus atos salvariam todo mundo, mas ficou bem claro que só seria possível transcender quando TODOS entendessem que guerra não é a solução para nenhum problema. Quem sabe ele poderia de fato ter falhado no teste e de alguma forma nossos delinquentes agissem como grandes heróis novamente? 
- Não era fã do Bellamy (Bob Morley) mas sempre gostei do personagem. Importante durante todas as temporadas, foi simplesmente ridículo o arco de gado que ele ganhou. Bellamy não estava certo, até porque o Pastor não estava certo, como falei acima. Mas pior que tudo isso, só Clarke sendo a responsável por sua morte mesmo. Aqui se repete o que pontuei lá em cima: situações por trás da câmera impactando no roteiro de personagens. Clarke não mataria Bellamy, muito menos sem calcular friamente as possibilidades de sair daquela sala com o caderno de Madi (Lola Flanery).
- O arco de Sheidheda (JR Bourne). No começo foi interessante, no meio parecia chato e no final ficou repetitivo. Ele comandou um exército que claramente só o respeitava por medo, dava pra ter encerrado sua história e sua vida bem antes.
- A morte de Gabriel (Chuku Modu) parecia desenhada desde o dia em que fez sua primeira aparição. O personagem durou até bem mais do que imaginei, deu tempo até se apegar. Minha crítica não é a sua morte, mas como ele morreu. Novamente, durante a sétima temporada, The 100 bateu na tecla da repetitividade. O ato covarde de Sheidheda seria facilmente compreensível se logo depois não tivesse toda aquela enrolação que ficou desenhada como o “tempo para encher linguiça e Madi sobreviver”. 
POSITIVOS
- A relação entre Echo e Hope foi bem desenvolvida e achei algo inesperado que deu muito certo. Shippei? Sim, bastante, mas acredito que o não desenvolvimento disso não impactou em nada, além da nossa vida de fanfiqueira.
- Emori (Luisa D’Oliveira) e Murphy (Richard Hamon) merecidamente ganharam protagonismo e carimbaram mais ainda a figurinha de melhor casal vivo da série. A cena da dança foi, simplesmente, tudo pra mim (biscoito também para Miller e Jackson (Sachin Sahel) que ganharam ao menos uma cena juntos).
- Raven (Lindsey Morgan) deixando Hatch (Chaad Rook) morrer no reator. Eu sei, foi algo horrível, mas sem esse ato um tanto quanto covarde e frio, Raven nunca teria sentido na pele a dor de Clarke. Depois disso, sua atitude muda completamente e as duas voltam a ser uma família.
- Clarke em ação no último episódio me fez lembrar o montão de coisa que passamos pra chegar aqui (na terceira pessoa mesmo, até porque choramos e sorrimos acompanhando a personagem). Gostaria de ter visto mais disso!
- A única opção possível, romanticamente falando, para Bellamy, era Clarke, mas ele nunca foi uma opção para ela. Fico feliz da série não ter caído no clichê e feito os dois melhores amigos se transformarem em um casal. 
- A produção da série claramente teve um budget extra e os atores alcançaram altos níveis de atuação, todos, sem exceção. Ressalva para JR Bourne, Eliza Taylor, Lindsey Morgan, Adina Porter e Tasya Teles que foram impecáveis do começo ao fim. Shelby Flannery e Lee Majdoub, o Nelson, também merecem destaque, principalmente a primeira, pela cena em que sua mãe, Diyoza (Ivana Miličević), morre.
- O trio Hope, Diyoza e Octavia (Marie Avgeropoulos), que família incrível.
- Família unida é família feliz, né meu povo? Mesmo que depois de tanta briga e morte. Todas as cenas que envolveram o retorno do afeto entre Octavia, Clarke, Raven, Murphy, Emori, Echo e Hope me deixaram extremamente emotiva e fortaleceu todos os personagens.
- Octavia Blake parando uma guerra. É isso.
- A escolha de todos em não transcender e retornar para que Clarke não vivesse sozinha. Tudo pra mim. 
- Citei lá em cima que Lexa foi a cereja do bolo. Personagem secundária, ela foi ganhando tanta importância que se tornou essencial para o final da série, mesmo tendo participado apenas de uma temporada completa. Lexa iniciou uma revolução e foi também através de informações suas que a série se desenrolou bastante. Alycia conseguiu perfeitamente encarnar uma comandante cheia de força e ao mesmo tempo uma mulher doce e completamente apaixonada. Lexa retornar no episódio final era necessário e acalmou o coração de Clarke e da maior parte dos fãs enlouquecidos de Clexa.
E agora algumas situações que não classifico nem como positiva, nem como negativa:
- Jason Rothenberg comentou que gostaria de ter desenvolvido melhor uma relação romântica de Clarke e Gaia (Tati Gabrielle), mas não conseguiu devido a agenda corrida de Tati. Não sei se estávamos desesperados por alguém que demonstrasse sentimentos por Clarke, mas acredito que nas pequenas cenas entre as duas, vimos uma certa faísca. Particularmente, gostei. O final ficou aberto para interpretações, gosto da alternativa em que eventualmente o caminho das duas se cruzam, mas também deixa em aberto opções para os fanfiqueiros de plantão! 
- O Sheidheda transcendeu?
- Madi escolheu não retornar para viver com Clarke. Ao mesmo tempo que fiquei meio perdida, confesso que compreendi a mensagem. Clarke fez de tudo para salvar sua vida, seria injusto não deixar Madi de fato vivê-la.
É isso pessoal, obrigada pra quem chegou até aqui. Aqui uso o nome do tumblr como We Imagine também porque nunca me liguei em alterar, mas sou Giovanna Oliveira, tenho 23 anos e adoro escrever sobre o mundo do entretenimento, pena que não tenho muito mais tempo pra isso. Se quiser ver minha face, entra ai nas minhas redes sociais, mas só pra deixar claro: só tem militância, futebol, arquitetura e, ocasionalmente, meus cachorros.
twitter.com/brogueiradual6
instagram.com/itsmegigio
Vou deixar aqui embaixo, pra quem tiver curiosidade, o matéria que citei lá em cima. Como o site não existe mais, colei o texto.
Acredito que, no momento, "The 100" é a grande surpresa da CW. Infelizmente a série é injustiçada por sua audiência, mas se alguém me perguntasse, dentre todos os shows atuais, qual eu indicaria, a resposta seria rápida: The 100. Com um começo meio clichê, a série me conquistou com sua narrativa diferente. Os dramas da CW trazem uma história central que é desenvolvida em meio a diferentes desafios por episódio. "The 100" não. A trama cresce e ganha detalhes e respostas (ou mais perguntas) em meio aos passos da protagonista. Em cada episódio não temos um "vilão diferente", a história é única, um fio leva a várias pontas, por isso ela deixa de lado o "drama premeditado" e começa a nos surpreender em cada ato.    Em seu primeiro ano, "The 100" nos apresenta um triangulo amoroso clichê (Clarke - Finn - Raven), mas ainda sim inova quando não coloca Clarke (Eliza Taylor) e Raven (Lindsey Morgan) como inimigas. A série nos mostra que para a protagonista existem coisas mais importantes - como salvar seu povo - do que o "boy magia". O lado teen fica por conta de Finn (Thomas McDonell), que não consegue abandonar seu primeiro amor e também por seu lado pacifista. "The 100" se torna interessante por trazer mãe e filha como líderes do "povão" - Clarke e Abby (Paige Turco). Enquanto uma luta para que ela e seu povo sobrevivam na Terra, a outra batalha contra as próprias regras para salvar os habitantes da Arca.
Cada personagem tinha muito mais potencial do que a história piloto apresentada e "The 100" se destaca quando começa a explorar eles aos poucos até chegarem onde estão agora. Delinquentes enviados a Terra para morrer (sim, para morrer. Afinal ninguém na Arca sabia ou não se a Terra era habitável) que se adaptaram a uma situação de guerra em troca de sua própria sobrevivência - sobrevivência é a razão a qual todos os habitantes da Terra lutam - mas já dizia a filósofa contemporânea Clarke Griffin: "vida deveria ser mais do que apenas sobreviver". As maiores transformações aparecem na segunda temporada, a qual deu um salto tão grande no nível da série que me arrisco a dizer que fica entre as melhores temporadas de shows dramáticos. "The 100" chega a seu ápice quando decide eliminar Finn através de Clarke - ela sabia tanto das consequências dos atos do amado que escolheu dar a ele um pouco de misericórdia. A partir desse acontecido, a história passa a focar também em torno da relação entre Clarke e Lexa (Alycia Debnam-Carey) e o porquê delas trabalharem juntas: salvar o seu povo.   O fato das duas desenvolverem uma relação um pouco mais afetuosa do que supostamente deveriam, deixa de ser uma surpresa e, na visão do telespectador, vira uma consequência das circunstâncias. O peso que as duas carregam, a confiança que uma passa para outra e a quantidade de pessoas que elas são obrigadas a enfrentar para conseguirem seguir com o planejado. O beijo significa mais uma entrega das personagens – elas “baixam a guarda” por alguns segundos e se concentram apenas nessa troca de emoções e sentimentos. Claro que a cena trouxe um peso muito maior do que imaginávamos, principalmente quando Lexa decide abandonar Clarke e toda a Skaikru no Mount Weather para salvar apenas os Grounders. É ai que vemos o quão forte a protagonista é! Apesar de ficar devastada com a atitude da Heda, ela não arreda o pé da montanha sem cumprir com o que prometeu – resgatar seus amigos - mesmo que isso signifique dizimar toda uma população. 
Chegamos então a terceira temporada. "The 100" está cheia de ódio devido a sua falta de pudor. Antes dos 10 primeiros episódios perdemos dois personagens importantíssimos para a história e amados pelo público. Que Lexa e Lincoln (Ricky Whittle) "mereciam algo melhor" todo mundo sabe, mas será que a trama de "The 100" e sua guerra seriam capazes de dar um futuro digno para os personagens?Eis a questão!
Lexa foi contra todas as regras que os Grounders estavam acostumados a seguir. Em vez de matar Wanheda, ela abraçou a mesma. Em vez de dizimar a Skaikru, ela acolheu esse povo, mesmo quando alguns deles se negaram a receber tal "carinho". Ela buscou paz quando todo seu povo queria guerra. Lincoln seguiu na mesma direção. Ele abandonou a Trikru para ficar ao lado de sua amada, foi contra a guerra quando todo seu povo clamava por sangue. Será que realmente existia um futuro melhor para eles?
Vejam, não concordo com a morte Lexa, só estou tentando mostrar as coisas de um outro ângulo. Achei que tirar a Comandante da história naquela hora e daquela maneira foi errado, foi desnecessário. A personagem tinha muito mais potencial, tanto sozinha, quanto ao lado de Clarke. Mas isso é algo que vou falar no final do artigo, englobando outros assunto - a representatividade - e como os fãs de "The 100" começaram um movimento importantíssimo.
 A morte do Lincoln doeu. Assistir Pike puxar o gatilho e atirar na cabeça de Ricky Whittle, doeu. Pike, aquele babac*. Diferente de Lexa, Clarke, Abby e do Kane, ele não espera ser atacado para atacar, ele não consegue confiar/acreditar nas palavras daqueles que um dia foram seus inimigos. Pike foi criado na Arca e virou um líder para um grupo de pessoas depois de conseguir sobreviver as terríveis condições da Terra, não podemos exigir muito dele. Suas ações são calculistas e visam o melhor para seu povo (apesar de cruel), ele acredita que matar Lincoln é fazer justiça com as próprias mãos. Esse ai precisa de umas aulas - de preferência com Oliver Queen de professor - onde ele aprende a diferença entre vingança e justiça.    Pike é um ditador pós-apocalíptico. Ele conseguiu influenciar a cabeça de tantas pessoas que se alguém chegar lá e simplesmente matar ele, seu povo vai enlouquecer e declarar guerra contra todo mundo. Então isso faz dele o vilão da história? Não. "The 100" trabalha com a seguinte frase - "não existem mocinhos" - ou seja, não existe um lado certo ou errado. Esse é o atrativo da série. Apesar de carregar milhares de fãs cheios de ódio, "The 100" se mostra melhor a cada episódio, mostra que não tem medo de fazer o que for preciso para engrandecer a trama e sua protagonista.    Falando nisso...que protagonista! Clarke é uma heroína sem super poderes de uma sociedade onde não existe um lado bom. O único objetivo da personagem é proteger seu povo acima de qualquer coisa. Ela carregou o peso de queimar 300 guerreiros para manter os criminosos da Arca vivos, tomou a difícil decisão de matar Finn (evitando o sofrimento do personagem e ao mesmo tempo salvando novamente seu povo), enfrentou tudo e todos ao confiar em Lexa - até então a comandante de um grupo que estava pronto para matá-los a qualquer momento - , decidiu enfrentar sozinha a morte de uma população inteira (Mount Weather) para que seus amigos não precisassem segurar tal fardo. Hoje caminha na direção de sua própria morte com a intenção de salvar milhares de pessoas e não pede nem mesmo um "obrigado" em troca disso. Clarke vem se desculpando a torto e a direito quando tudo que faz é para lutar pelo bem maior. Meio injusto, não?!    Ela é bissexual mas em nenhum momento o fato entra em discussão, o que é maravilhoso, afinal trabalha com uma sociedade sem rótulos. Não importa se você gosta de homens ou de mulheres, o amor/atração não tem gênero. Há muito tempo não me apego tanto a uma protagonista. Clarke não é perfeita, muito menos boa moça, mas em nenhum momento ela conseguiu pensar apenas em si mesma, desde o começo de sua história - quando ela é presa na Arca - até a parte em que ela sobe em um cavalo procurando uma mulher que nem conhece.    “The 100” é uma mistura de “Game of Thrones” e “The Walking Dead”, só que com menos sexo, estupro e mais mortes – parece impossível né?! Mas vou até deixar o link aqui dessa postagem no BuzzFeed que mostra como a série não tem pena nenhuma de eliminar seus personagens. "The 100" é a melhor série que você não está assistindo – ou se você assiste, uma das únicas que manteve o alto nível nesse ano.
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Kristen Stewart é capa da InStyle edição de Novembro.
Ela se uniu a entrevista virtual com a sua diretora de Happiest Season, Clea DuVall. Kristen discute a representação queer, a liberdade artística e como ela encontrou seu próprio caminho adiante. Confira abaixo a entrevista completa:
CLEA DUVALL: Sinto que estou saindo com um membro da família que não vejo há muito tempo. Eu fico tipo, "Olhe para o seu cabelo. Você parece tão saudável."
KRISTEN STEWART: Eu adoro que estejamos fazendo assim também. Esta é minha terceira ligação com o Zoom.
CD: Eu estaria aplicando zoom em você o tempo todo, mas presumo que todo mundo odeia o zoom neste momento.
KS: Eu gosto. Isso é legal porque a história não será como, "Fomos a um café local no bairro dela e pedimos uma bebida. Há uma tensão. Ela quer estar aqui?" [risos]
CD: Foi algo que eu disse? [risos] Você completou 30 anos na quarentena. Qual foi a sensação de ter um grande aniversário nessa época?
KS: Eu acordei naquele dia [9 de abril] e disse, "Você precisa colocar sua bunda em marcha." Eu bebia muito no início [da pandemia], então parei de beber e fumar. Estou envergonhada porque parece muito clichê, mas, tanto faz, é verdade.
CD: Como você tem passado seu tempo em quarentena?
KS: Há muito tempo escrevo Chronology [uma adaptação do livro The Chronology of Water, de Lidia Yuknavitch, que Stewart também dirige]. Isso é feito. E tenho três outros projetos nos quais venho pensando há algum tempo, mas nunca toquei. Pela primeira vez, todos eles deram um grande salto à frente.
CD: Como é um dia típico para você agora?
KS: Eu levo meus cachorros para passear e faço caminhadas com as pessoas. Eu me sinto péssima em relação ao estado do mundo, então estou doando dinheiro - mas não estou marchando, e estou me sentindo estranha com isso. Sou uma otimista frustrada. Estou sempre pensando: "Não pode ser tão ruim assim."
CD: Fizemos Happiest Season antes da pandemia. Mary [Holland] e eu escrevemos esta história porque eu queria algo que representasse uma experiência que eu não tinha visto, que fosse algo próximo à minha. [O filme é sobre uma mulher chamada Harper, interpretada por Mackenzie Davis, que ainda não se revelou para a sua família, mas traz sua namorada, Abby, interpretada por Stewart, para casa no Natal.] O que você achou quando leu o roteiro?
KS: Trata-se de coisas muito pungentes que, para mim, são extremamente comoventes e desencadeantes - embora agora a palavra "desencadear" me desencadeie mais do que qualquer coisa no mundo inteiro. [risos] Mas o filme é tão engraçado e fofo, e eu amei o casal. Ambos são pessoas pelas quais eu realmente me sentia protetora de maneiras diferentes, porque estive em ambos os lados dessa dinâmica em que alguém está tendo dificuldade em reconhecer quem é e a outra pessoa se aceita mais. Eu [pessoalmente] entrei nos aspectos mais complexos de mim um pouco mais tarde. Nunca senti uma vergonha imensa, mas também não me sinto longe dessa história, então devo tê-la em um sentido latente.
CD: Sim.
KS: Não quero aumentar minha própria dor, porque sei que a dor dos outros foi muito grande. Viver neste mundo, ser uma pessoa queer, existem coisas que doem constantemente. Enfim, eu li o roteiro e não pude acreditar que um estúdio estava fazendo isso.
CD: Foram suas próprias experiências que o atraíram?
KS: Sim. A primeira vez que namorei uma garota, imediatamente me perguntaram se eu era lésbica. E é como, "Deus, eu tenho 21 anos." Eu senti que talvez houvesse coisas que magoaram as pessoas com quem estive. Não porque tivesse vergonha de ser abertamente gay, mas porque não gostava de me entregar ao público, de certa forma. Parecia um roubo. Este foi um período em que eu era meio cautelosa. Mesmo em meus relacionamentos anteriores, que eram heterossexuais, fazíamos tudo o que podíamos para não sermos fotografados fazendo coisas - coisas que se tornariam não nossas. Então eu acho que a pressão adicional de representar um grupo de pessoas, de representar queerness, não foi algo que eu entendi na época. Só agora posso ver. Retrospectivamente, posso dizer que tenho experiência com essa história. Mas naquela época eu diria: "Não, estou bem. Meus pais estão bem com isso. Está tudo bem." Isso é treta. Está difícil. Foi estranho. É assim para todos.
CD: E, aos 21 anos, você tinha pessoas escrevendo artigos sobre você, perseguindo você e tentando descobrir o que você é quando ainda não tinha descoberto totalmente. Posso imaginar que isso faria com que você erguesse todas as paredes que pudesse.
KS: Sim. E isso afeta a família e outras pessoas. Então, eles têm sua própria experiência que trazem para a mesa.
CD: Alguma coisa se destaca como algo que você realmente gostou ao fazer o filme? Além de trabalhar comigo, obviamente. [risos]
KS: Eu não poderia ter tido uma parceira melhor nisso do que Mackenzie. Esse casal precisava ser duas pessoas de quem você realmente gostasse e considerasse uma aspiração. Então, tínhamos que ter certeza disso - embora seja um filme sobre alguém que está se acostumando a ser quem é. Tínhamos a responsabilidade de não ser mesquinhos. É como, "Não, nós sabemos o que estamos fazendo, e está tudo bem. E agora, por favor, todos os outros se sentem confortáveis com isso."
CD: Sendo uma pessoa queer, interpretando um personagem gay, você sente que há quase uma expectativa de você ser um porta-voz da comunidade?
KS: Fiz mais quando era mais jovem, quando estava sendo perseguido por me rotular. Não tive nenhuma reticência em mostrar quem eu era. Eu saía todos os dias sabendo que seria fotografada enquanto estivesse sendo carinhosa com minha namorada, mas não queria falar sobre isso. Senti uma pressão enorme, mas não foi colocada sobre mim pela comunidade [LGBTQ+]. As pessoas estavam vendo aquelas fotos e lendo esses artigos e dizendo: "Oh, bem, eu preciso ser mostrado." Eu era criança e me sentia pessoalmente afrontada. Agora eu gosto disso. Adoro a ideia de que qualquer coisa que faço com facilidade passa para alguém que está lutando. Essa merda é demais! Quando vejo uma criança se sentindo claramente de uma maneira que não sentiria quando eu cresci, isso me faz pular.
CD: Este é um ano de eleições. Você é politicamente ativa? Você falou anteriormente sobre fazer doações e a relação complicada de como se engajar. As pessoas realmente precisam votar.
KS: As pessoas precisam votar.
CD: Quanto você lê as notícias?
KS: Eu leio as notícias todos os dias, mas não me fixo nisso. Tenho alguns amigos que não param e é só sobre isso que falam. Não estou dizendo que não quero enfrentar essas coisas. Mas em termos de quão envolvida estou, nunca fui a cara de nada. Eu nem tenho um Instagram público. Eu realmente gosto de apoiar as pessoas que já estão fazendo isso há anos.
CD: Foi uma escolha consciente para você ficar longe das mídias sociais?
KS: Não é natural para mim. Nunca foi uma pergunta. Nunca pensei: "Devo fazer isso?" É literalmente como, "Não, meu Deus." [risos]
CD: Como alguém que se tornou uma estrela tão jovem, você sente que cresceu em si mesma?
KS: No momento, estamos tendo uma conversa muito legal, porque não estou pensando no fato de estar falando para um milhão de pessoas. Mas quando eu era mais jovem, simplesmente não conseguia parar de pensar nisso. Eu estava tão atolada em tudo que não conseguia nem apresentar uma versão honesta de mim mesmo. Isso me frustrou porque eu continuei me intrometendo. Agora que estou mais velha, não tenho tanto medo de f****.
CD: Eu posso imaginar a pressão de carregar uma grande franquia como [Crepúsculo] quando você é tão jovem deve ter sido extremamente intensa.
KS: Eu era uma criança. Eu definitivamente nunca pensei, "OK, eu tenho essa franquia nas minhas costas." No mínimo, essa é a perspectiva de um estranho, que só posso compartilhar com você agora. Então, eu não tinha ideia.
CD: E como atriz?
KS: Eu sou uma bela artista confessional. Eu definitivamente gosto de meu trabalho sendo o mais pessoal possível. Nas primeiras vezes em que interpretei personagens queer, não era [abertamente] queer ainda. Sou atraída por histórias e pessoas por um motivo e acho que, por padrão, represento o que defendo. Eu acho que é importante assumirmos papéis diferentes e no lugar de outras pessoas para realmente nos expandirmos, embora nunca ocupando espaço para pessoas que deveriam contar suas próprias histórias.
CD: Você já está se preparando para interpretar a Princesa Diana [no filme Spencer]?
KS: Não começamos a filmar até meados de janeiro. O sotaque é intimidante como o inferno porque as pessoas conhecem essa voz, e ela é tão, tão distinta e particular. Estou trabalhando nisso agora e já tenho meu treinador de dialeto. Em termos de pesquisa, fiz duas biografias e meia e estou terminando todo o material antes de realmente fazer o filme. É uma das histórias mais tristes que já existiram, e não quero apenas interpretar Diana - quero conhecê-la implicitamente. Há muito tempo que não estou tão empolgado em fazer um papel.
CD: Vou girar um pouco porque esta é uma revista de moda, e você sabe que sou um cabideiro. Você sente falta de se arrumar para o trabalho e fazer o tapete vermelho?
KS: Foi muito divertido filmar essa capa, na verdade. Eu não via minha equipe há muito tempo, e era uma fotógrafa [Olivia Malone] que eu realmente gosto. Isso me lembrou o quanto eu amo isso. Acho que é fácil confundir certas coisas às quais tenho aversão, que é como, "Oh, ela não adora tirar fotos o tempo todo." É como, "Sim, não constantemente." Mas adoro fazer arte com meus amigos. Isso definitivamente me alimenta de uma maneira diferente. É divertido. Mas em termos de se vestir bem e sair, a pressão disso pode ser simplesmente idiota. Eu fico nervosa antes de sair, não porque estou com medo, mas porque é tipo, "Oh Deus, o que mais pode ser uma coisa?"
CD: Se preparar para os tapetes vermelhos parece tão difícil - há sempre um relógio correndo e muitas pessoas ao redor. Você tem alguma peça chave para essas ocasiões agora no seu armário?
KS: Normalmente, sou uma pessoa realmente baseada em uniformes. Por algumas semanas, eu me vestia todas as manhãs como se tivesse um lugar para ir. Isso me faz sentir melhor. Houve um período em que eu só queria usar merdas que combinassem. Tenho um terno com estampa de leopardo que é muito divertido de usar em casa. Então, usamos ternos e conjuntos. E então essas coisas sedosas e com roupão. Meu pai costumava usar um robe pela casa, e era muito flutuante. Eu sou pequena, então, se eu usar um manto fofo, parece tão ruim. O motivo pelo qual não gostava de vestes é que me sentia boba e mesquinha e não gosto de me sentir boba e mesquinha.
CD: Eu sei isso sobre você.
KS: Basicamente, tenho evitado usar jeans e camisetas. Dentro dos limites da minha própria casa, é claro.
CD: Você é uma cara da Chanel, então presumo que você tenha muitas peças da Chanel no seu armário.
KS: Sim, de fato. Eu tenho todas as minhas merdas Chanel juntas. Às vezes eu simplesmente passo por ele. Minha pequena jaqueta preta está lá. Tenho algumas bolsas que são realmente clássicas. Mas tenho tantas coisas que uma pessoa mais ousada e mais descolada usaria. Talvez se eu tiver filhos, eles dirão: "Por que você não está usando essa coisa incrível?" Talvez alguém entre e use meu guarda-roupa.
CD: Então, nós fizemos um filme de Natal, como você sabe. Você tem alguma ideia do que está fazendo nas férias deste ano?
KS: Normalmente vou para casa e saio com minha família. Na manhã de Natal, eu vou comer comida tailandesa porque moro bem perto de Thai Town, e é o único lugar que está aberto, e é incrível. A comida tailandesa de manhã cedo é muito divertida antes de tudo começar. Você fica tipo, "Hoje vai ser um show de merda. Vai ser muito chato." Amo minha família e amo o Natal, mas obviamente é muito. Então, eu criei essa pequena tradição para mim. Este ano, acho que não vou conseguir estar em casa. Eu estarei na Europa preparando Spencer.
CD: Já que o título do nosso filme é Happiest Season, quem ou o que te faz mais feliz agora?
KS: Eu realmente acordo feliz. Eu me sinto tão abençoada. Amo meus amigos e minha família. Eu sou uma filha da puta feliz.
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allnightroom · 4 years
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𝓑𝓾𝓽𝓽𝓮𝓻𝓯𝓵𝔂'𝓼 𝓡𝓮𝓹𝓸𝓼𝓮
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— 𝑻𝒐 𝑱𝒊𝒎𝒊𝒏;
[🏖️] Happy Birthday.
Park Jimin.
É uma palavra curta, de nome, sobrenome e endereço e que tem um total poder sobre mim. Antes mesmo de toda a minha ânsia em escrever, percebi que sou a mais insegura com meus sentimentos em relação ao oque você significa.
Pensei em usar metáforas, pensei em escrever de tantas maneiras. E é por isso que vou escrever de forma simples, algo tão complexo quanto o amor. Mas não só isso.
Em todos os seus jeitos, maneiras, talentos de me fazer feliz, de transformar as partes mais rígidas do meu coração, as sombras mais assustadoras que carrego em um peso cada vez menor a cada vez que seu sorriso aumenta.
É quase impossível, na verdade, não existe esse quase. Porque meu sorriso é totalmente automático com você, meu amor, é como se eu não esperasse segundos ou milésimos para te querer sempre em minha vida.
É engraçado pensar nisso, pessoas como penicilina, como seu porto seguro, como alguém que você deseja que se cuide bem, mas ao mesmo tempo, faria de uma a mil coisas só por ela.
Você tem um nome, na verdade te chamam por vários apelidos. Porque não consigo te chamar por apenas um? Me pergunto sempre, e logo depois tenho a plena certeza que a resposta é porque não existem apelidos carinhosos que cheguem ao nível que eu quero, ao afeto que desejo a você.
Eu sempre me pergunto tantas coisas, há tantos sentidos em dizer coisas bonitas a você, mesmo que ninguém entenda oque eu sinto.
Você é um corte que sempre sangra, sempre transborda sobre mim. A cada história, a cada vez que vejo todas as coisas que você deseja, se realizarem.
De uma música publicada, de uma apresentação bem feita, ou de dias de descanso.
Sei que todos os detalhes que fazem você ser Park Jimin, me fazem ser a garota mais grata e idiota do mundo. E todos acabam sabendo disso.
Fico mais feliz, tão sincera em saber que posso fazer parte dessa felicidade, da sua vida pelo menos um pouco.
Mesmo que você me conheça por apenas um nome, sei que ele é significativo para você. Então me sinto tão importante quanto.
Eu e você sempre compartilhamos de coisas especiais. Ligações, de eternamente se conectar a sensações, de não ser simplesmente um artista, mas ser definitivamente a obra de arte mais imperfeita, preciosa e adorável do universo. De fazer coisas grandiosas, sermos intensos, mas se apegar e abraçar a sonhos pequenos, desejos temporários.
Aquele que só eu conheço, aquele que só consegue tocar minha alma e coração dessa maneira.
Que faça biologicamente meu corpo se arrepiar e meu batimentos se acelerarem ou metaforicamente fazer meu corpo derreter.
Você brilhantemente faz essas coisas inevitáveis comigo e é impossível não sangrar, flutuar, chorar ou dizer não. Porque eu não tenho escudos contra você, pois ao invés de fazer todo meu castelo desabar, meus muros começam a florescer com rosas.
Por sua causa.
Você sabe que faz isso comigo, tenho tanta certeza disso quanto saber respirar ou caminhar e ás vezes até nisso você consegue interferir.
Sua voz é tão apaixonante, tão cálida, tão suave que me sinto literalmente nas nuvens, olhando para um horizonte eterno, sempre querendo você ali por perto. Mas a verdade é que me conecto tanto com você ás vezes que tenho medo de te ferir.
Como eu rasgaria as pontas do meu livro preferido? Como tiraria ele da minha estante? Como doaria ele para alguém? Eu pouco suportaria isso.
Sei que você está comigo, mas quando estou triste, não consigo ouvir tua voz ou apenas colocar sua música para tocar. É curto, sempre vai passar, você só precisa saber que estou bem, mesmo entendendo que você não hesitaria em me abraçar.
Eu silenciosamente, lembro dos nossos momentos, do que passei, orbitando em si. Mas você ainda não precisa me buscar.
Ainda não me chame.
Eu irei até você guiando o meu próprio vento, florescendo em mim.
Você é o meu lar, minha providência e meu destino. É sempre minha certeza ao final do dia, que o amor ainda não se findou. É o lugar preferido em que minha alma deseja estar, em ambientes de dificuldade, de mares que muitas vezes viram desertos. Você é aquele nome mínimo, aquele detalhe que me faz sorrir todo o restante do dia, que recarrega minhas energias e que me transforma em uma pequena criança solitária, escrevendo para um primeiro amor.
E realmente, eu me pergunto como seria ser amada por você, em pessoa. E não me importo por ter várias cartas dedicadas a você em alguma parte do meu guarda roupa.
É uma parte de mim, que nunca vão poder retirar.
Na verdade, você é uma das minhas conexões mais verdadeiras. Uma das minhas histórias mais intensas. É como uma alma gêmea que fisicamente não precisam ser tocadas, somos feitos e amarrados a cordões de felicidade, de desastres ou simplesmente vazios. Somos humanos, e até mais que isso.
Criamos astros, planetas, pequenas estrelas em uma galáxia só nossa, transformamos o azul em várias cores e o amor em eternas saudades.
Em nosso fim, lembrarei dessa história, e eu espero que você também. Da borboleta que amou um cantor, de um cantor que a amou.
Para lembrarem quem eles eram.
Para lembrarem que ás vezes eles seriam ninguém.
Para lembrarem do que sentem,
Lembrarem que seu coração já bateu por alguém.
De nome, sobrenome e endereço.
Em dor, cor e amor.
Eu te amo, Park Jimin. Porque simplesmente te amar foi a coisa mais artística que eu já fiz em toda a minha vida.
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re-can-to · 4 years
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sujeitos de afetos
a morte tem se feito presente de uma forma tão intensa nesse último ano, eu pensei antes mesmo de colocar os pés fora da cama. levantei, passei uma água no rosto e fui tomar café. "o que a vida quer da gente?" refleti enquanto mastigava um pedaço de pão. escovei os dentes, coloquei uma roupa, fui caminhar na praia. "o que a vida quer da gente?" essa pergunta seguia me acompanhando. cheguei em casa, tomei banho, coloquei outra roupa, deitei na cama. "o que a vida quer da gente?". eu tô tão preocupada com o meu futuro. acendi meu cigarro, olhei pela janela e a mesma pergunta seguiu tomando conta dos meus pensamentos. o que a gente deve fazer com isso tudo que tá aqui bem na nossa frente? o que eu faço pra chegar onde eu sempre quis, mesmo sem saber onde fica esse lugar que eu sempre quis? o que a vida quer da gente? a gente nasce, cresce, aprende, desaprende, reaprende, se estilhaça no chão e depois levanta. mas o que a vida quer da gente quando a morte se faz presente? transformação, revolução? ou é só o fluxo natural das coisas? ou é só o ciclo dos seres vitais?
sei lá, parece que é um medo de viver, mais do que de morrer. é, olha só, para pra pensar: a gente se preocupa tanto com a morte, mas a nossa própria vida nos gera diariamente ansiedades distintas que nos pressionam, nos colocam em encruzilhadas sobre nós mesmos, nos estremece e nos faz suar frio. a gente diz ter medo de morrer, mas tem medo mesmo é de viver. quando eu acordo e vejo mais um dia, mil cobranças já me vem à cabeça. quem serei eu daqui a 5 anos, meu Deus? não, pior, quem serei eu amanhã? eu não sei e não tem ninguém pra me dizer. eu vou saber vivendo e é disso que eu tenho medo. eu tenho medo de viver. as luzes dos faróis dos carros, as luzes dos sinais de rua, as luzes dos apartamentos cheios de gente, um em cima do outro. eu vou andando observando todas essas luzes e imaginando as histórias de cada pessoa que está sob os holofotes delas. a gente tá permanentemente sob os holofotes da vida, até um dia aleatório chegar em que tudo fica escuro, fim da linha. mas o que a gente faz com isso tudo que tá antes da morte? o que eu tô fazendo da minha vida além de ter medo do que será feito dela?
sei lá se é a crise dos 20, eu tô com 22 e me vejo nesse balanço existencial que pende pra um lado e depois pra outro. não sou mais adolescente, mas também não me vejo como adulta. parece que tenho 1001 possibilidades de ser e não sei qual delas vou me agarrar. e, dizendo assim, parece que a gente tem controle das coisas, né, quando, na verdade, o mundo também age na gente tanto quanto a gente age no mundo. certos acontecimentos não estão na ordem do nosso alcance e imagino que isso seja a maior parte da beleza dessa vida: a gente faz contornos dos quais não sabemos que desenho se dará. parece que a gente tem que confiar numa coisa que tá na gente mas que nem sempre a gente sabe o que é. e aí, a gente segura na nossa própria mão sem saber quando a gente mesmo vai soltar. tem que confiar porque não tem alternativa. viver é um ato de coragem, saber que se vive, mais ainda. ter consciência dos nossos processos internos e não se perder dentro deles é de muita coragem.
a gente conhece pessoas, a gente troca, a gente interage e a gente se apropria de discursos, performa esqueletos de nós mesmos, pedaços de nós mesmos pra cada pessoa que a gente convive, que a gente conhece, porque nem nós mesmos nos conhecemos numa totalidade, porque nem nós mesmos sabemos se quer se essa totalidade existe. nós somos conjuntos de átomos em constante surpresa com a vida. o que a vida quer da gente? acho que a vida quer que a gente enxergue o medo como coragem; acho que a vida quer da gente que a gente enxergue as dualidades, as vivacidades e aquilo que borbulha dentro de nós que é expelido para o mundo. isso que borbulha, isso que transborda, isso é vida. o que de nós transbordamos para os outros? o que de nós transbordamos para nós mesmos?
o capítulo final da vida não é a morte. a morte vive junto com a vida, ela tá presente a todo momento. nós somos confrontados pela morte diariamente e, na maior parte das vezes, nem nos damos conta. até que a morte chega pra alguém que a gente se importa, pra uma vida que a gente se importa genuinamente em estar sendo vivida. quando esse alguém morre, a gente logo pensa que a sua vida deixou de ser viva porque deixou de ser vivida. mas tem uma diferença sublime nisso: a vida, quando vivida com coragem, não deixa de ser viva nem após a morte. a vida vivida com coragem é lembrada, deixa rastros, deixa marcas, deixa histórias, deixa transbordamentos por toda a parte. viver com coragem é viver aberto às afetações e ao seu próprio afetar. viver com coragem é viver tentando se atentar ao presente, ao invés de alimentar o medo pelo futuro sempre inesperado.
a arte da vida é conseguir ir vivendo-a com coragem.
mas isso, na prática, é bem difícil. por isso, não é uma linha reta; a gente vive nessa oscilação entre medo e coragem, entre morte e vida sem se dar conta de que essas oposições na verdade são composições de uma coisa só: o emaranhado que é a nossa existência e os nossos afetos perante a ela. nós somos essas contradições, essas dualidades incompreendidas, esses sentidos opostos mal formulados; mas também somos pensamentos que se completam, encontros que se entrelaçam, vidas que se cruzam e se perpassam. nós somos a materialidade do conflito entre vida e morte, porque a vida e a morte fazem parte da nossa existência enquanto seres vivos e seres racionais, conscientes de si. o não saber com o que fazer com tudo isso é simplesmente fatídico, assim como o sentimento de medo e de coragem. mas não se trata de escolher entre um lado: se trata, exatamente, de se entender como vivente deles, sujeito de afetos - porque até mesmo para sentir medo é preciso sentir coragem.
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Pra relembrar e te dizer que nem tudo são flores assim... Hoje digo que não tenho rancor, nem remorso porque acho que entendi melhor, porque passou e você sabe o quanto eu sou compreensiva, o quanto eu me coloco no lugar, o quanto eu tenho memória ruim pra quem eu gosto.
Mas eu sofri muito, doeu muito, você, que era meu abraço protetor, virou minha crise de ansiedade. 
Toda vez que chegava a te stalkear parecia que tinha o mundo pesando nos meus ombros, quando eu via suas interações direcionadas a outras pessoas, meu coração levava facadinhas, foi assim que percebi que você e Monalisa tinha algo e aparentemente algo mais intenso, porque, assim como você fez comigo, vc ativou as notificações dela no twitter, vocês se falavam por ligação, você mandava indireta, você respondia os tweets amorosamente, se colocando ali, apaixonado e isso me atravessava muito.
Também teve sua fase biscoitero, que não acompanhei toda porque enfim, tava bloqueado, mas como disse Olivia, eram claros os biscoitos direcionados, com alguma interna que só a receptora conseguia entender, e apesar de não ter visto, confio em Olivia pq ela te conhecesse de antes e também porque, você fez isso comigo.
Sem contar que, eu conheço demais meu gado pra saber o que tu queria como resposta em diversas fotos e posts, que tu queria conversar com alguém a partir dali.
Quase morri no dia que em uma foto no grupo, que aparecia teu quarto, ele tava todo arrumado e com o gel lubrificante bem bonitinho, ali exposto na mesa. É claro que você tava recebendo visita. Eu também tava. Teve o dia também das duas fatias de bolo no café Senac, um encontrinho no meio do expediente pra matar a saudade. Teve o feriado de sete de setembro também, que cruzando tudo, percebi que você tinha feito uma viagem de casal, tendo um comentário que confirmou, eu concluí que você tava muito apaixonado e que eu não podia mais estar ali... 
Teve um dia que eu quis muito saber como tu tava, não sei, me deu um negócio de achar que tu não tava bem e queria tá ali, no mesmo dia, de noite, te vi em um storie acompanhado, bem, feliz, me agradeci por não ter falado, agradeci a alamo e connie por terem dito “não precisa, ele tem a rede de apoio dele”, era verdade, você tinha, não precisava. 
Outra vez pra um aniversário MUUUUUITO MASSA, sério, aquele dia foi bem divertido, e eu queria que tu tivesse do meu lado aproveitando, acho que foi a primeira vez que sai e senti tua falta de verdade, nas outras vezes foi de boa, pensei em mandar uma mensagem desaforada, dizendo que tu teria se divertido muito, mas choices né, quando percebi que isso me engatilhou, fui dormir.
Cheguei a apostar com a minha psicóloga que em tal dia de outubro ia ter um romance assumido no feed, não teve, na verdade, naquela semana, tu veio falar comigo e eu fui evasiva, tive curiosidade em saber o que era, achei que tu queria dizer algo, mas achei melhor ficar na minha, talvez tu só quisesse saber como eu tava, como às vezes eu queria saber como tu tava, então deixei quieto eu sabia que seria melhor. 
Teve um tweet com algo como “quem quer tudo acaba sem nada”, eu achava que era pra mim, mas depois veio um “como escolher entre seus beijos e nada mais”, ai eu vi que não era pra mim, não era sobre mim, que não havia mais nada dedicado a mim e que era pra esquecer disso. Tu tava vivendo tua vida, eu me obrigava a não sentir mais nada em relação a isso, mas não conseguia.
Eu fiquei agoniada depois que percebi que tu parou de postar no público e senti que tava rolando uns melhores amigos. Porque aí, pra mim, tu tava assumidíssimo com alguém e não queria postar no público, pra não me machucar.... Mas eu sempre checava o feed, dava uma olhadinha, com o coração na mão, pensando que ia encontrar algo desse tipo. Me doía muito, muito, muito mesmo esperar isso.
Inclusive, cheguei um dia a perguntar pra Vivian o que rolava pelos melhores amigos. Ela disse que não tinha nada demais, nada claro. Falou que só teve uma foto com uma marcação, mas que dava pra se passar por amizade. Ela perguntou se doía, eu disse que sim, horrores. Mas tava vivendo.
Me perguntava se tudo isso era pra, de alguma forma, me resguardar de algo, mas logo pra mim, que gosto de saber a verdade das coisas. Não fazia sentido.
Teve até o dia que eu pensei que o problema era eu, por muito tempo não achei que fosse, mas é claro que isso ia vir uma hora ou outra né, mais uma vez, alguém terminando comigo por nada, o problema podia ser eu também... Chorei horrores, alamo e connie ficaram mal, me acolheram, fizeram me lembrar o básico, não sou eu, eu sou uma pessoa boa e maravilhosa. 
E nesse tempo todo foi assim: o Sérgio tá seguindo a vida dele, tá vivendo a vida dele, eu tenho que viver a minha, não posso mais ficar nessa, ele tá beijando deus e o mundo, apaixonado, curtindo, não vale a pena eu ficar pensando nisso sabe, tenho que viver a minha vida... Mas era algo que sempre, sempre voltava.
E é aquilo, racionalmente eu entendia demais essa decisão, afinal, eu já estive ai, e foi o melhor a se fazer, mas aprendi a não ser só racional também, a julgar quando quisesse julgar, a ter emoção e não gostar das situações, a achar sem sentido, contraditório, afinal, era tu que queria conhcer outras pessoas, viver o mundo, ter novas primeiras vezes, mas tava namorando, enfim, a sentir o que eu tava sentindo e tudo ficou mais fácil quando eu passei a agir assim, quando consegui, depois de um bom tempo, dizer o que eu queria de verdade, sem querer ser a melhor pessoa do mundo, aceitando as minhas vontades apenas.
E a conclusão que sempre tirava era essa, tu não gostava, não podia gostar mais, porque quando o amor foi colocado a prova, o amor não foi escolhido e desde ali, já não gostava mais, ainda acredito um pouco nisso sabe, é melhor acreditar. 
Mas como disse Alamo, tava sendo sendo rasa e pragmática, como disse Giselle só tou vendo preto e branco. Prefiro ser assim, pensar assim, aceitar isso, do que pensar que seja de outra forma e me frustrar. 
Afinal, o que pode existir é um grande carinho por mim, a vontade que eu fique bem e feliz, que assim como as demais, eu vou ser alguém que você vai abraçar apertado e ficar emocionado quando encontra. É melhor, pra mim, acreditar nisso, do que pensar em outra possibilidades,que é possibilidade, e me doer mais.
Tu me pergunta se eu tenho rancor. Eu não tenho não, mas sofri demais, doeu muito, nada fazia sentido tal hora, terminar dizendo que ama, que que confiaria em ter filhos, que é uma fase, que vai ser bom pro casal, mas terminar, achei isso bem irresponsável na real.
A minha psicóloga me perguntou se você era um bom ex namorado... Exceto por essa irresponsabilidade inicial, que reverberou muito por aqui e por vocÊ não saber respeitar os espaços nas redes sociais, acho que você foi um bom ex namorado, tá sendo né.
Respeitou quando eu pedi espaço, me escuta quando quero dizer, se importa comigo e em me manter bem.
Todos os sentimentos que eu descrevi aqui, são meus, todas as dores são minhas, muitas coisas eu procurei pq achei que sabendo, ia parar de gostar, ia parar de sentir.
Depois que termina, você pode sentir e viver o que quiser, sem precisar ter qualquer responsabilidade comigo, sem se importar, nunca guiei suas escolhas, agora é que não guiaria mesmo, não é justo com você.
Por isso digo, você viveu suas fases do término, do luto, passou por elas, e tudo bem, eu passo as minhas, e o que eu senti não quer dizer que você foi melhor ou pior nisso, só acho algumas coisas incoerentes, como já disse, mas aí, tem que lembrar que sentir não tem explicação e aprender a lidar com isso.
Enfim, a verdade dos fatos.
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pocrix · 4 months
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Terça, 02 de janeiro de 2023 e Quarta, 03 de janeiro
Cris: Quero saber se um pensamento meu faz sentido. Tem uma parte do tempo, que eu tenho a sensação de estar aqui como uma espécie de step.
Exemplificando: vocês se separaram e meio que cada um faz o que "quer" dentro dos limites. Então a sensação que fica é que é uma briga que tem prolongado por um tempo maior.
Tudo isso só pra perguntar se essa minha interpretação da situação faz sentido. No ponto de "real, tem instabilidade, pode ser mais um tempo do que um término de fato" porque com isso eu vou saber onde me posicionar
Mau: Entendi.
Hoje estamos separados.
Há a possibilidade de um retorno se ela se mostrar arrependida. Isso te digo desde o começo.
Eu gosto de ficar com você e não, você não é um step
Sendo sincero, quinta e sexta minha ansiedade era com relação a nós.
Quarta foi muito bom passar o dia contigo e isso me deixou um pouco confuso com meus sentimentos.
Eu te disse que não pretendo me relacionar por pelo menos uns 2 anos e passar o dia junto pareceu um relacionamento real.
Eu estava pensativo em saber se esse era o ponto de pararmos antes de ambos se "machucarem"
Como tu puxou esse assunto e expressou que em parte se sente semelhante, acho que é o momento certo.
Cris: Se eu não tivesse falado nada, o que você teria feito?
Mau: Ficaria mais tempo pensando sobre
Talvez tomaria a iniciativa de perguntar algo sobre.
De tempos em tempos voltamos nesses pontos e acho que é até saudável de certa forma.
Faz sentido o que eu disse ou tô falando besteira?
Cris: Faz um pouco
Eu pensei que quarta pudesse causar algum tipo de confusão mas eu não sei o que ela em si significa ou no que ela impacta de fato
Não sei se foi sinal de pisar no freio já que você falou que não quer e parecer um "relacionamento real" foi uma redflag
Mau: O sentimento / pensamento de ser um "step" já vinha aparecendo ou foi decorrente de quarta?
Cris: Não acho que foi decorrente de nenhuma situação na verdade, foi só analisando friamente tudo o que já foi falado
Você sempre falou dessa possibilidade de retorno mas ao mesmo tempo parecia confuso o suficiente pra não ter certeza disso, então com a cabeça mais fria foi a impressão que eu tive
Baseado só na confusão que as vezes você comenta, onde as vezes parece ter mais certeza de umas coisas, outras não
Mau: Entendo.
E eu pensando que não transparecia algumas coisas/ alguns pensamentos.
Cris: Você não transparece nada haha esse é o problema
Sei que você tem seus momentos de confusão porque você de vez em quando comenta e nem aprofunda então eu só vou colhendo as informações que de vez em quando você da
Aí por isso parece que eu fico chamando pras ideia mas é só porque eu não entendo o que rola mesmo
Mau: Não fica. Eu que falo pra encher o saco
Cris: Ok. O que você quer fazer? O que você tá pensando?
Mau: Esse é o momento de pararmos.
Gostaria de continuar a amizade, assim como começou, e não sei como será a partir desse ponto se continuarmos.
Cris: Tá bom
Mau: O que você pensa / quer fazer?
Cris: Eu fico triste na real rs
Eu entendo o seu posicionamento de não querer se relacionar de fato e se esse fosse o único ponto, por mim não teria problema até porque não é o que eu queria.
Mas é complicado quando eu tô aqui e você parece só estar esperando o momento em que ela vai se arrepender sabe?
Mau: Sim sim. Entendo.
Eu não fico esperando esse momento, mas o convívio é complicado. Não sei explicar.
Enfim.
Não gostaria de chegar nesse ponto de te entristecer, mas sabia que um dia aconteceria.
Me desculpe por qualquer coisa.
Se quiser que eu te deixe em paz, eu entenderei, mas não é o que eu gostaria. Se possível gostaria de continuar nossa amizade
Cris: Não achei que aconteceria hahaha até porque não achei que a gente ia chegar nisso
Mas não precisa pedir desculpa, acho que quem mais saiu do trilho fui eu então eu que lute rs
Eu gostaria também mas eu confesso que não sei como vai ser isso haha sem segundas e terceiras intenções
Mau: Só saberemos no dia a dia.
Desculpa te mandar isso de madrugada e reativar essa conversa, mas de verdade? Não precisa responder. Só quero por pra fora e expor o meu ponto de vista de forma clara o suficiente.
Não tô falando com a intenção de mudar alguma coisa do que foi falado mais cedo.
Querendo ou não, a sua confusão, seja ela em qual sentido for, só alertava que talvez você pensasse e ficasse tão confuso quanto eu em relação a nós.
Desde o começo sempre conversamos sobre a sua visão dela se arrepender e vocês voltarem e depois de um tempo isso começou a me deixar inquieta. Talvez fosse o meu sinal pra pular fora, mas como sempre disse, sempre vi um potencial inexplorado pra gente o que me deixava no mínimo curiosa pra saber onde isso poderia dar, caso você quisesse. E em alguns momentos você parecia pensar o mesmo. E se eu estiver errada, pode me falar. Não vou ficar chateada caso eu tenha interpretado tudo errado.
Não tô falando de um relacionamento concreto porque tento ao máximo entender toda a sua bagagem e o que ela causa. Como eu sempre disse, não tenho como competir com nada disso. Nunca tive.
Você falou uma vez que fica com medo de se arrepender, ou mudar de ideia e ser pior. Ao MEU ver, não tem como ter certeza de nada.
A gente sempre se deu bem, até por sermos muito parecidos.
Depois da nossa última conversa de alinhamento, fiquei pensando muito qual era a minha posição nessa situação, mas aceitei o seu posicionamento e o meu era: tá bom, vou ficar na minha e ele na dele. E aí você propôs de passar o dia juntos, automaticamente pensei que poderia ser algo muito bom, seria real um divisor onde poderia ser muito bom ou só desandar tudo. mas tinha a certeza de que isso poderia te deixar confuso, por isso falei que se quisesse cancelar dava tempo.
Pra mim, só confirmou que a gente se dá bem e gosta da companhia um do outro. Mas você se afastou e percebi que tinha algo errado, mas não vou ficar insistindo e pedindo pra você falar algo que não quer.
Meu ponto de vista: confesso que nos encontramos em momentos delicados e complicados e bem parecidos no ponto de não procurar um novo relacionamento. Mas se eu falar que não me passou pela cabeça, é mentira.
Gosto de você ao ponto de confundir as coisas as vezes e fico preocupada de passar do ponto em algum momento e isso acabar te afastando de alguma forma.
Aceito, entendo e não vou insistir numa coisa que você já falou que não quer, ainda mais agora.
Quem sabe se isso tivesse acontecido num momento diferente. Mas não compensa pensar nisso agora.
Vou sempre, independente de como me sinta em relação a isso, aceitar o seu posicionamento e não vou interferir nisso. Não vou forçar a barra pra nada.
Podemos tentar ser amigo se é o que você quer, mas nessa altura do campeonato não vejo sentido em ficar me segurando pra não expor as coisas por medo do que pode ocasionar.
Não queria parar o que estava acontecendo, de verdade não queria, e não quero, mas sei que é o melhor até por ser um sentimento unilateral
Caso um dia você fique confuso o suficiente pra conversar de novo sobre, tô aqui.
Só posso agradecer pelo que compartilhamos e se falar que não vou sentir falta, vai ser mentira.
O que eu vou fazer é: vamos tentar manter a nossa amizade e com isso ir me desvencilhando da ideia de potencial. Mas de verdade? O que tiver que ser vai ser. Não queria que você fosse tão racional nessas horas porque tem muitas coisas ao meu ver que poderiam ser legais como bffs. Talvez não nesse momento.
Enfim, só queria expor, não precisa pedir desculpa por me deixar triste, até porque a gente só fica triste com coisas que foram boas. E é isso.
Desculpa ter causado todo esse transtorno e por todo o resto.
Mau: "sempre vi um potencial inexplorado pra gente o que me deixava no mínimo curiosa pra saber onde isso poderia dar, caso você quisesse. E em alguns momentos você parecia pensar o mesmo. "
*Sim, sempre pensei como poderia ser num futuro próximo. Apesar de que sempre tratei nosso "lance" como um namoro.
Esse deve ter sido o mal que ficou me remoendo nos últimos dias.*
Pra mim, só confirmou que a gente se dá bem e gosta da companhia um do outro.
*Sim, nós temos um bom entendimento um ao outro e por isso que sempre voltamos na conversa de alinhamento para saber como cada um estava.*
Mas se eu falar que não me passou pela cabeça, é mentira.
Gosto de você ao ponto de confundir as coisas as vezes e fico preocupada de passar do ponto em algum momento e isso acabar te afastando de alguma forma.
*Me passava sempre na cabeça essa ideia. Você é muito boa em todos os sentidos, Cristina.
Depois de passarmos o dia juntos e ser tudo maravilhoso, fiquei com a sensação de que estava te enrolando e não é isso que eu gostaria de transmitir.*
mas nessa altura do campeonato não vejo sentido em ficar me segurando pra não expor as coisas por medo do que pode ocasion
não quero que se segure.
Pode me dizer se te incomoda, se não tem mais como falar comigo e etc.
Eu sei que é uma consequência de infelizmente "terminar" algo que foi tão bom pra ambos.
ai eu perguntei o seguinte: Antes de eu responder direito, consegue me explicar como funciona essa sua confusão?
É como uma espécie de conflito entre o "pode ser algo" vs "não quero / posso / consigo"?
e ele respondeu: sim,
é basicamente isso.
claramente temos sentimentos um pelo outro, mas saí de um relacionamento de 8 anos.
Preciso de um tempo só.
Preciso me desvencilhar totalmente pra depois pensar em entrar em outro relacionamento.
quer que eu te deixe em paz uns dias pra por as "coisas" no lugar?
falei que não queria mas se fosse algo que ele quisesse, tudo bem. Mas disse que não quer
Cris: Vou tentar ser concisa porque já falei mais do que eu devia, mas como mencionei, acho que quarta foi um pouco de choque para os dois e é complicado por tudo o que a gente já vem conversando.
Entendi que a sua sensação de estar me enrolando seria vinculado a parecer algo mais “sério” e não ser. Certo?
Como eu sempre te falei, eu não falo nada disso numa de cobrar uma posição ou algo do tipo. É só pra entender o que você pensa sobre e acho que precisou chegar nesse extremo pra coisas serem esclarecidas (de ambas as partes).
Não quero não falar com você ou sei lá, fingir que não aconteceu o que aconteceu. Ao meu ver seria mais um dos alinhamentos e não um “término” em si. Eu nunca vi a nossa “relação” como algo além do que ela sempre foi, posso imaginar como seria mas não vejo ela dessa forma.
Mas se realmente você acha que é o momento de parar, independente do motivo, tudo bem. Caso não tenha certeza, podemos pensar em algum esquema e seguir dessa vez, ao contrário do que a gente já fez antes.
e a resposta foi: Ah sim, você é bem clara com relação a isso de não querer outro relacionamento agora também.
as coisas que eu te disse são baseadas no que eu sinto.
Não tenho nem o direito de responder por você.
No momento, meu pensamento é de parar.
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lpreinhartbr · 4 years
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Lili Reinhart fala sobre ambição, ansiedade na quarentena e a obsessão com sua vida pessoal
A estrela de Riverdale fala sobre o desejo de ser levada a sério como atriz de cinema, seu novo romance Chemical Hearts e o ato “vulnerável” de publicar seu primeiro livro de poesia
Não é fácil ser Lili Reinhart. A nativa de Ohio, de 23 anos, se tornou uma superstar com seu papel como Betty Cooper no drama adolescente Riverdale (2017 até o presente) - um sucesso global que lhe rendeu uma legião de fãs obsessivos e mais de 24 milhões de seguidores no Instagram - mas o brilho dos holofotes se intensificaram nos últimos três anos.
Em 2020, no meio da pandemia, Riverdale encerrou temporariamente a produção e começaram a surgir rumores de que o relacionamento de Reinhart com o interesse amoroso na tela Cole Sprouse havia chegado ao fim. Mas, a atriz não recuou - em vez disso, ela falou abertamente em lives no Instagram sobre sofrer de ansiedade, protestou em apoio ao Black Lives Matter e se jogou em seu trabalho, tanto na frente quanto atrás das câmeras.
Em seu próximo projeto, o drama romântico de Richard Tanne, Chemical Hearts, ela é a estrela e uma produtora executiva, interpretando a misteriosa estudante transferida Grace, que é designada para coeditar o jornal de sua escola ao lado de Henry (Austin Abrams). Os dois são atraídos um pelo outro, mas Henry logo descobre que Grace está lutando contra a dor e guarda um segredo profundo e sombrio. É uma mudança deliberada de ritmo para Reinhart, que continua superando as expectativas dos críticos e do público, como ela fez recentemente no explosivo crime cometido por Lorene Scafaria, Hustlers (2019). E se isso não bastasse, a atriz tem mais um lançamento pela frente. Em setembro, ela deve publicar sua primeira coleção de poesia, Swimming Lessons, que apresenta reflexões evocativas sobre amor, perda e fama.
Antes do lançamento do Chemical Hearts que acontece nessa sexta-feira, 21, na Amazon Prime Video, conversamos com Reinhart sobre assumir o controle no set, esperando que seus fãs não leiam muito em sua poesia e a tão aguardada quinta temporada de Riverdale.
Chemical Hearts é seu primeiro projeto como produtora executiva. Como foi essa experiência?
Estive envolvida desde o início. Enquanto eu filmava Riverdale, o diretor de Chemical Hearts, Richard Tanne, me encontrou no café da manhã e falou sobre o projeto. Nós dois queríamos contar essa história de amor jovem, mas não queríamos que fosse um filme adolescente. Ele precisava se sentir aterrado. Richard escreveu o roteiro e eu ajudei um pouco com o diálogo. Fizemos testes de “química” com alguns atores e encontramos Austin Abrams para interpretar Henry. Ele é maravilhoso e eu o conheço há oito anos. Fizemos um filme juntos quando tínhamos 15 anos chamado The Kings of Summer [2013]. Entramos e saímos da vida um do outro.
O que atraiu você para Grace como personagem?
Eu queria ficar o mais longe que pudesse de Betty Cooper. Eu interpreto Betty durante nove meses do ano e isso é ótimo, mas nas minhas horas de folga, quero fazer algo diferente. Quero ter uma carreira que dure a vida inteira e senti que era hora de entrar em um novo espaço. Isso aconteceu com Hustlers também, mas fazer isso em um papel mais importante foi importante para mim. Interpretar Grace exigia um equilíbrio delicado. Ela está machucada e de luto, mas Henry se apaixona por ela porque ainda há essa faísca dentro dela. Entrar no personagem foi um processo divertido. Eu assistia a filmes terrivelmente tristes e lia poemas tristes no set todos os dias [risos].
O que você assistiu e leu para se preparar?
Assisti Love de Gaspar Noé, Precisamos Falar Sobre o Kevin, Azul É a Cor Mais Quente, Projeto Flórida e Manchester à Beira-Mar. O livro que li se chamava A Arte de Perder: Poemas de Dor e Cura.
Você acha que os fãs de Riverdale ficarão surpresos ao ver esse lado diferente de você?
Só espero que as pessoas me vejam como uma atriz de filme. Essa é minha paixão e este filme significa muito para mim, então estou nervosa e animada para o mundo ver. Espero que as pessoas amem.
Você está planejando produzir mais filmes?
Já estou produzindo e estrelando um filme da Netflix, espero que para próximo ano. Eu amo ser produtora! Eu sou o tipo de pessoa que gosta de controle. Não sou maníaca por controle, mas gosto de saber que minha opinião é importante e está sendo ouvida. E acho que sou bom nisso. Em Chemical Hearts, eu tinha muito a oferecer. Eu estava envolvida em tudo: ajudando no roteiro e no casting, assistindo cortes do filme após a filmagem e dando minha opinião, ajudando com o trailer e pôster. É engraçado porque, olhando para os meus outros filmes, sempre tentei me envolver mais de todas as maneiras possíveis, porque amo a indústria. Agora eu digo, ‘Oh, droga! Eu posso me acostumar com isso!’
Você também está quase lançando seu primeiro livro de poesia, Swimming Lessons. Você está nervosa?
É uma coisa muito vulnerável colocar sua escrita no mundo, muito mais para mim do que atuar. Além disso, há um aviso no início do livro que diz que alguns desses poemas são histórias - eles não são reais. Eu senti que precisava colocar isso porque não quero que as pessoas tentem ligar os pontos ou se perguntem se as coisas que descrevo realmente aconteceram. Fui cautelosa quanto a isso porque sei que as pessoas vão pegar meu livro e tentar obter informações privilegiadas sobre meu status de relacionamento. Muitas pessoas que são fãs, ou afirmam ser fãs, são um pouco obsessivas com minha vida pessoal e tentarão ir mais fundo, mas espero que geralmente as pessoas possam ler o livro e se identificar com ele.
Quando você começou a trabalhar nisso?
Alguns dos poemas têm quatro anos. Metade deles estava pronta quando surgiu a ideia de publicar um livro, e então terminei e trabalhei com um editor. Tenho escrito tanto desde então que estou basicamente pronta para lançar outro livro! Então, se Swimming Lessons for bem, vai ter outro livro no futuro e acho que vai ser mais longo. Estou animada para ver onde essa linha de trabalho me leva. Ser poeta, ser produtora - é algo que nunca pensei que faria. Ainda parece estranho dizer, mas talvez seja eu tendo a síndrome do impostor. Tem sido um passeio selvagem.
Você espera que os leitores encontrem conforto em sua poesia?
É exatamente por isso que estou publicando. Eu poderia ter guardado esses poemas para mim, mas qual é o sentido disso? Se alguém puder ler algo que escrevi e isso os fizer se sentir menos sozinhos no mundo, eu adoraria dar isso. Falo sobre coração partido, tristeza e emoções que algumas pessoas não gostariam de expor, então espero que pegar este livro de poesia possa ser terapêutico.
Você se sentiu criativa durante este período de quarentena?
Acho que achei difícil fazer qualquer coisa durante este período, mas encontrei saídas criativas. Eu estava escrevendo ontem à noite e fiz uma pequena live no Instagram comigo lendo poesia porque estava entediada. No início da pandemia, eu estava lendo muitos livros de autoajuda e tentando aproveitar o tempo que temos agora para refletir e olhar para mim mesma.
Você também falou sobre sua ansiedade na quarentena. O que o ajudou a superar isso?
Se você passou por esta pandemia sem sentir ansiedade, então eu não entendo você. Sou uma pessoa ansiosa e os últimos meses não foram fáceis. Eu assumi a responsabilidade de lidar com minhas feridas emocionais e traumas. Tenho feito terapia semanal e conversado com meus amigos próximos. Tive muita ansiedade e depressão por lidar com a solidão e a falta de trabalho. Tem sido difícil para todos e todos nós estamos apenas tentando descobrir. Estou tentando escrever, passear com meu cachorro, malhar na elíptica (aparelho que simula caminhada) e cozinhar para mim. Estou fazendo o melhor que posso.
Quais são suas esperanças para o futuro após este período de reinicialização?
Espero que o movimento Black Lives Matter e o que está acontecendo nos Estados Unidos agora não desapareçam. As coisas precisam mudar e estamos lutando muito por isso. [Os policiais que atiraram em] Breonna Taylor ainda não foram presos. Temos que continuar apoiando o movimento e conscientizando as pessoas sobre os inocentes que são mortos pela polícia. Espero que mais reformas resultem disso, porque é perturbador quanto dinheiro vai para a polícia e não para nossas comunidades. Eu aprendi muito e tentei me educar e assumir a responsabilidade por meu próprio privilégio branco.
Em breve, você estará trabalhando na quinta temporada de Riverdale. Quanto você pode nos contar sobre isso?
É um pouco incerto em termos de quando vamos voltar - em um ou dois meses. Vai ser difícil com todas as medidas de segurança que precisam estar no lugar. Estou preocupada, mas estou feliz por fazer isso com meu elenco, porque estamos todos juntos. Vai ser uma loucura.
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emocomunista · 4 years
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Começo de um conto
Cheguei no bar no horário mais ou menos marcado, me atrasei um pouco porque o ônibus demorou pra caralho. O bar tava uma barulheira, assim como bastante enevoado pela fumaça, fui em direção a mesa que sabia que encontraria meus companheiros e os avistei. José tava fumando um, ao me ver me passou o beck, estava com sua jaqueta de couro de sempre, nunca consigo não sentir um sentimento de nojo da jaqueta, José é uma pessoa que sua muito, em lugares quentes tipo esse bar, ele deveria ficar só com uma camisa aberta no máximo, mas insiste em usar a jaqueta, sempre que converso com ele sobre isso ele me diz que fica bonito e é isso que importa e que mesmo que ele suasse todo o oceano atlântico na jaqueta ele seria compelido a usa-la. Que nojo.
Apertei sua mão suada e virei para meu outro companheiro, Bo, ele estava de shorts jeans cortado, com uma camisa de mangas curta rosa e com um penteado maravilhoso. Dei-me a liberdade de me demorar ao observar seu rosto, seus olhos castanhos e seu sorriso. O sorriso...  Me apaixonei de novo.
—Bora logo — José bateu na mesa pra que focássemos nele, sentei no meio dos dois, dei um beijo na bochecha do bo e me virei pra ele. Bo fez a mesma coisa e após tomar um gole da sua cerveja começou a falar.
— Bora, eu to com todo o dinheiro aqui. Decidi colocar uma gorjeta pra você no pagamento, tó.
José pegou a bolsa que bo passou pra ele por de baixo da mesa, abriu, deu uma olhada discreta e disse.
— Ok, muito obrigado, mas é o seguinte, eu tenho que te lembrar que eu só fiz isso porque você me ofereceu muito dinheiro em um momento que eu to precisando muito. Eu nunca mais vou fazer isso, entende?
— Com certeza meu amigo, peço desculpas de novo por te ter feito passar por isso, nunca mais vai acontecer.
— Tá suave, valeu pelo dinheiro, sério.
— Imagina mano.
Os dois se olharam uns segundos e José pegou de dentro da jaqueta uma coisa que reconheci pelo formato, um pano muito bonito, azul, com um revólver enrolado. Estremeci, lembrei que o baseado continuava na minha mão, apagou. Acendi e continuei fumando, pensei em passar pra algum dos dois, só que o momento era muito inoportuno, um revólver acabou de ser adicionado na narrativa. Dei mais um trago bem longo. Bo pegou o revólver e jogou em sua bolsa tiracolo.
— Muito obrigado companheiro, desculpe de novo.
­— Que que você vai fazer com essa porra?
— Eu não sei parceiro, realmente não sei, eu tive uma premonição.
— Você sabe que eu não acredito nessas merdas então a partir daqui qualquer coisa que você falar eu vou considerar como delírio. Fala, que porra de premonição cê teve.
Mais um trago do beck.
— Eu tive muitos e muitos sonhos iguais nesses meses recentes, iguais. Eu não consigo explicar nada praticamente, meus sentidos dentro desse sonho não funcionam, eu não enxergo nada, só escuridão, nem sei se tenho pele no sonho, estou quase flutuando, eu não sou um ser corpóreo acho, eu sou um pensamento acho, eu só sou esse pensamento, um pensamento específico. Toda a minha consciência e tudo o que eu seria se fosse este corpo que fala com vocês agora é substituído e completamente preenchido com um pensamento, eu sou isso e sou só isso.
— E o pensamento é arrumar uma arma.
­— Sim! O pensamento é arrumar uma arma, eu sou arrumar uma arma. Eu sou o verbo armar-se. Com muito afinco. É muito forte sei lá. Sei que é meio nada a ver.
­— É completamente nada a ver cara. Que merda que cê tá falando.
Nesse momento senti que eu José sentíamos e pensávamos a mesma coisa. Bo é muito doente e tem uma quantidade que não devia ter de dinheiro, falei isso pra ele e ele me respondeu.
— Eu sei disso meus amigos, eu sei. — toma um gole de cerveja­ — Eu sei que sou doente, que as vezes faço coisas que não tem explicação nenhuma e que isso é muito idiota e também que tenho muito dinheiro, mas pensem um pouco, vocês me conhecem, eu nunca compraria uma arma.
Lembrei de vezes que conversamos sobre isso e que ele disse que nunca compraria uma arma, não sei como não tinha lembrado disso antes. Dei mais um trago do baseado. José falou.
— Eu sei disso, porra. Por isso esperava uma explicação muito melhor que um sonho.
— Mas é um sonho que eu estou tendo a meses, você não entende como é, eu acordo completamente destruído, é horrível.
­— Mas porra, vai em um terapeuta sei lá. Comprar uma arma mano... é além pra mim, de verdade.
— Eu fui em terapeuta companheiro. É sério, preciso que confiem em mim. Eu realmente tentei de tudo. Eu simplesmente não consegui. Nada funcionou, nada. Eu só comecei a dormir melhor e não ter o sonho quando eu aceitei que ia compra-la. Eu sei que é idiota e não tem NENHUM sentido, mas preciso que pelo menos acreditem que eu tentaria de tudo antes de comprar uma arma.
Eu senti que acreditava nisso, José falou isso por mim e eu acenei com a cabeça concordando. Ele disse:
— Que porra. Eu não sei como eu me sinto em relação a isso, mas sei lá, você realmente tinha dito que nunca faria isso, imagino que só uma coisa muito louca te faria mudar de ideia assim, meio do nada, não sei se um sonho consegue ser essa coisa tão louca, mas nunca vi você reagir assim a uma ideia e aceita-la tão do nada. Não uma coisa que você era tão contrário.
— É mano.
Ficamos em silêncio por alguns segundos. Percebi que a conversa acabou porque José tirou o baseado da minha mão. Dei risada.
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palitotsword-blog · 4 years
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Quando eu era criança, digo no sentido de 10-11 anos, usando bandana na cabeça e lendo Clarice, me ensinaram que o amor não era fácil. “Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.” Sim, pra quem já leu Clarice vai entender. Assim, cresci, achando que amor era uma coisa supérflua, afinal, é só uma palavra. Uma palavra sem sentido ainda por cima : amor.
substantivo masculino
1.forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.
2.atração baseada no desejo sexual.
(SIM, ESSA É A DEFINIÇÃO DO AURÉLIO)
Aí eu conheci Bauman, Schoppenhauer, Drummond e Austen, e a cara....Não foi fácil. Eu não entendia o sentido da palavra, não entendia toda a conjectura de “estar apaixonado”, afinal, são só palavras.
Se a gente olhar bem, toda criança já pensou assim: eu não sei o que é amor, mas meus pais falam que se amam então a relação deles deve exemplificar o que é. Eu tive sorte nesse sentido. Meus pais são a exemplificação mais Shakespeariana do amor possível: história de intrigas, conquistas, amor desenfreado, surpresas, e um final feliz que tá durando 30 anos (ou mais, eles não contam direito a história justamente por terem feito muito coisa às escondidas)hahaha. E por muito tempo eu achei que o amor era isso: um sentimento avassalador que você esconde de todos pra viver uma história feliz.
E foi aí que começou o problema: eu inverti o objeto desse verbo transitivo (ou melhor intransitivo, né?) e ao invés de esconder o amor dos outros, eu escondi o amor de mim.
Os anos passaram e cada vez mais eu fui me enterrando nos livros de poesia, nos filmes do Woody Allen, e nos textos escondidos do tumblr. Eu aprendi muito bem a esconder tudo, se você me perguntar se eu me sinto bem falando de amor? Não sinto. Pra mim nada faz sentido. Mas acho que não tem mesmo que fazer sentido se tratando de um termo tão vago né? Ou tem?
Eu vou pular todas as histórias de como eu me tornei expert em fugir da cama de alguém no meio da noite ou de simplesmente fingir que tinha aula só pra ver se a pessoa ia embora da minha casa antes do café. Vou partir pra história que importa.
A história de como eu neguei o amor da minha vida.
Aí você deve tá falando, que? Porra, Maju, agora tu acredita em amor e ainda se apaixonou? Não, e foi aí que eu errei.
A famosa história de uma garota conhece um cara, 500 days of Summer, e blah (na real que tô mais pra versão depressiva do Jim Carrey com um cabelo azul). Eu tive essa história. E bom, começou porque um bendito ser falou mal de um filme, na verdade, ele falou tudo que eu gostaria mas tinha medo de falar.
Já começou com uma antítese, né?
Eu juro pra vocês: sabe aquela pessoa que te faz querer viver num comercial de margarina com dois cachorros, 4 filhos e um pote de Becel? Não sei descrever melhor do que contar uma história:
Foi no dia 12 de Junho. Sim, gente, a porra do dia dos namorados. Eu como sempre bebendo até literalmente dormir (não sei, virou uma tradição minha ficar bêbada no dia dos namorados e no Natal, tá aí uma questão pra um psicólogo que esteja lendo. É uma manifestação do meu subconsciente? Uma quebra do superego?) e ele na casa dos amigos. Ele me mandou uma foto. Aquele sorriso, aquele maldito sorriso, foi questão de um segundo pra eu ficar parada olhando pro celular, um trio na barriga, uma sensação de bola na garganta, uma dor no peito, coração saindo pela boca, olhos lacrimejando. Eu juraria que estava tendo um IAM, eu digitei uma mensagem. Apaguei. Bêbado é péssimo. Aí resolvi criar uma desculpa esfarrapada que queria dar livro pra ele. Sim, eu comprei um livro bêbada no dia dos namorados pra dar pra ele (O livro é muito bom, diga-se de passagem). E o que foi que o TI da Amazon teve que ler no bilhete que você pede com o livro? “Eu te amo".
Pois é, aquele dia me marcou. Não porque eu tava dizendo que amava alguém, até porque pra bêbado tudo faz sentido na cabeça, mas porque eu estava dizendo pra mim:”Maju, se toca; menina, você ama esse cara". Zero sentido. Eu sei. Não sei explicar, não tô afim de explicar e nem sei se isso é amor. Mas eu espero que seja: pq se não as pessoas tão perdendo isso.
Mas como a mulher clariciana que sou : não mandei a porra da mensagem pra ele. Não falei nada.
Eis que dois meses depois, exatos dois meses depois, eu acordo no meio da noite e tenho a brilhante ideia “tô amando ele, não sei o que é isso, seria idiota se eu falasse pra ele por mensagem que o amo, então melhor eu me afastar e evitar que eu tenha esse sentimento de novo, afinal, amor é pra esconder né?”
É....hoje dia 12/08, eu acordei com 12 anos. Acordei escondendo meu tesourinho(myprecious) chamado amor à 7 chaves, joguei todas fora e ainda fingi que nada tava acontecendo.
Moral da história. Toda história tem que ter uma moral né? Ainda não sei a dessa. Mas uma coisa eu aprendi nisso tudo: a Academia Brasileira de Letras deveria mudar o significado de “amor” no dicionário. Eis uma sugestão:
Amor
Substantivo indeterminado e muitas vezes inexistente, se você quiser pode chamar de “ ...”
1. Aquele negócio que você não sabe o que é, e quando acha que sabe o que é, não é. Mas quando acha que não é, normalmente não é também é. Porque você não sabe o que é e nem quando é.
2. Um sentimento de confusão, incerteza, calorzinho na barriga, saudade de perto, saudade de longe, felicidade, tristeza, compressão, incompreensão, parceria, memes, confissões sem sentido, confissões com sentido, rir de tudo, rir de nada, olhar a foto da pessoa e ficar pensando nela.
3. Você querer estar junto mas se afastar querendo estar junto.
4. Você escrever um texto pra tentar se entender e terminá-lo com mais dúvidas do que quando começou.
5. Você querer largar tudo pra fugir com a pessoa pra Guatemala e ver o que vai dar.
6. Principalmente, pedir desculpas por ter ido embora.
E antes que eu esqueça:
7. Aquele sorriso, aquele maldito sorriso.
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trulyloveyou · 4 years
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Only for you, my only one.
Eu tava ansiosa, nervosa porque eu não sabia o que fazer hoje pra você, é o teu primeiro aniversário junto comigo e eu comecei a escrever isso dia 21 de setembro porque foi um dia em que mais uma vez eu me vi perdidamente apaixonada por ti. Amor, queria começar ressaltando que se eu tivesse que escolher um vídeo pra ouvir/ver até o último dia da minha vida seria o que tu me mandou nessa data tocando violão pra mim com aquela música que eu evito escutar em outras vozes desde que ela só faz sentido na sua. E sabe o que mais não faz sentido na voz de mais ninguém além da sua? Os seus "boa noite" antes de dormir, eu já não sei mais viver sem seu "boa noite, durma bem, tenha boas aulas amanhã ~sorriso, se cuide e tenha bons sonhos gays (ou não)" e aquele silêncio até que alguém tome a iniciativa de dizer o "eu te amo", e não porque é difícil, ou constrangedor, e sim porque nós duas sabemos o quão gostoso é ouvir vindo uma da outra. E melhor ainda é quando antes disso eu falo que não consigo dormir e você fala "vou tocar pra você", meu maior desejo é que você pudesse ver a felicidade expressa no meu rosto quando eu escuto isso, e então eu fecho olho e imagino sempre a mesma cena de nós duas na cama, eu deitada, você tocando e a gente trocando olhares até que os meus olhos se fechem, porque mesmo que você esteja ai e eu aqui é exatamente isso que eu sinto. Também nenhuma risada me deixa tão calma e idiota como a sua, juro que se dependesse da minha vontade eu passaria o dia fazendo graça ou te mandando vídeo engraçado só pra conseguir ouvir ela, eu não trocaria isso por nada. Não faz sentido assistir filmes sem que seja contigo, mesmo aqueles que eu insisto pra gente assistir, ainda que sabendo que quem vai morrer de medo e se assustar vai ser eu, e não você, e que certamente eu vou abrir o twitter ou fazer absolutamente qualquer coisa porque eu não sei focar em uma única coisa...mesmo sabendo que isso vai te incomodar. De muita coisa eu não me lembro mas eu tenho guardado na minha memória que foi numa dessas sessões de cinema, mais precisamente assistindo gravity falls, que te chamei de "amor" em call pela primeira vez. Sabendo que minha memória é falha eu faço questão de guardar cada mensagem sua que faz meu coração palpitar, e o melhor é que a sensação não muda mesmo que eu leia elas com semanas se diferença, por exemplo a primeira vez que você me chamou de amor: "saber pra que, pra te deixar preocupada? não faz sentido, amor", ou ainda antes disso quando você me falava coisas que me deixavam idiota e eu ainda tinha dificuldades pra entender esse sentimento: "funciona,,,, eu sou fraquinha por você", "é que eu já acordo com vontade de você, é mole? djdjf", "helena... eu gosto de você e quero ficar contigo" ou a que me fez entender que o que eu de fato queria era ficar do teu lado: "lutando pelo que eu quero, gostasse?". E sabe, não tem nada disso que não seja recíproco, o fato de eu sentir saudade e vontade de te ter contigo no momento que eu durmo ata hora que você acorda, não é à toa que eu mando mensagem basicamente todos os dias pedindo pra você acordar, é porque eu não sei onde cabe tanta saudade, mesmo que eu passe o dia inteiro e a noite inteira falando contigo. Também não faz sentido fazer karaokê com outra pessoa, mesmo coisas que a gente tenha feito uma vez juntas se torna algo mágico pra mim, e não preciso comentar que sua voz é a minha favorita do mundo todinho. Enfim amor, você me faz feliz, muito feliz, e eu nunca pensei estar vivendo isso agora, e eu não poderia estar mais grata de ser contigo. São pequenas coisas que fazem com que eu me sinta mais próxima de ti, e ter a sensação de que você me ama e se preocupa comigo é surreal, tipo a cultura de dormir depois de mim, eu consigo imaginar a gente discutindo isso pessoalmente e por mais que eu tente superar o meu sono eu já entendi que isso não vai acontecer tão cedo, mas ainda assim eu gosto de resgatar o assunto porque gosto de ouvir os seus motivos. Eu já escrevi um livro aqui, e honestamente nisso não tem metade do que eu queria te falar, talvez porque não ha palavras o suficiente no meu vocabulário, e tem coisas que só as atitudes podem dizer por mim.editado Por final, queria deixar meu agradecimento ao nosso querido Armandinho, não gosto de pensar que se não fosse por ele nada teria acontecido, teria, eu sinto que sim, entretanto é impossível negar que ele foi fundamental pra esse relacionamento fluir como flui, da forma mais linda e harmônica. Já não tem mais sentindo ouvir ele sem você, ouvir One Direction sem você, não tem mais sentindo ouvir muita coisa sem você, desde que cada música passou a ser sobre ti a partir do momento em que eu me vi apaixonada. Eu te amo muito meu amor, não me deixa nunca, você já é a melhor parte de mim. Obrigada por ser a música mais linda que eu já ouvi na vida.
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