Tumgik
#terminologia etc.
irina-auf · 4 months
Text
Schon eine Woche alt, aber noch immer interessant: Wörter des Jahres 2023 in Italien.
0 notes
poesiamaira · 4 months
Text
O estilo supõe e pratica oposição entre fundo e forma; é o compensado de uma substrução; já a escritura acontece no momento em que se dá um escalonamento de significantes tal que nenhum fundo de linguagem mais possa ser identificado; por ser pensado como uma “forma”, o estilo implica uma “consistência”; a escritura, para retomar uma terminologia lacaniana, só conhece “insistências”. (BARTHES, Sade, Fourier, Loyola, 1971)
Ao optar pelo prazer, pelo gozo e pelo ímpar, Barthes mais uma vez se posiciona contra a doxa que o acusa, entre outras coisas, de alienação, relaxo científico etc. É a partir dessa obra que Barthes se revisa escrituralmente e, de forma radical, posta-se do lado dos poetas, para quem as palavras justificam-se única e exclusivamente por sua formulação, abolindo o sentido cristalizado, libertando-se das amarras modeladoras, dispersando o significado.
Figuras do Neutro: a escritura branca*, isenta de todo teatro literário – a linguagem adâmica* – a insignificância deleitável – o liso – o vazio, o inconsútil* – a Prosa (categoria política descrita por Michelet) – a discrição – a vacância da “pessoa”, se não anulada, pelo menos tornada ilocalizável – a ausência de imago – a suspensão de julgamento, de processo – o deslocamento – a recusa de “assumir uma compostura” (a recusa de toda compostura) – o princípio da delicadeza – a deriva – o gozo*: tudo o que esquiva, desmonta ou torna irrisórios a exibição, o domínio, a intimidação. [...] O Amador (aquele que pratica a pintura, a música, o esporte, a ciência, sem espírito de maestria ou de competição), o Amador reconduz seu gozo (amator: que ama e continua amando); não é de modo algum um herói (da criação, do desempenho); ele se instala graciosamente (por nada) no significante: na matéria imediatamente definitiva da música, da pintura; sua prática, geralmente, não comporta nenhum rubato (esse roubo do objeto em proveito do atributo); ele é – ele será, talvez – o artista contraburguês. (Barthes por Barthes)
* "O grau zero da escrita".
Roland Barthes: o estado adâmico da linguagem, de Iury Bueno e Rodrigo Fontanari.
1 note · View note
elcitigre2021 · 1 year
Text
O Caráter Primário da Matéria e Secundário da Consciência...
Tumblr media
Quando uma pessoa está no caminho do desenvolvimento pessoal ela fica sutilizadas, sentindo mais o seu corpo e tudo a sua volta, passando a buscar alimentos mais saudáveis naturalmente por sentir mais as energias dos ambientes, das pessoas e consequentemente dos alimentos. É normal que passe a desejar alimentos de vibração mais elevada, podendo manifestar problemas digestivos ao consumir alimentos de baixa vibração, podendo sentir náuseas, azia ou refluxo ácido, dores no estômago e no intestino, diarreia etc. O que acontece com o nosso corpo e as consequências energéticas quando consumimos alimentos de baixa vibração e como utilizar os alimentos para elevar o nosso padrão vibracional. Estamos tendo um aumento de pessoas em busca por aconselhamento espiritual, autoconhecimento, autoajuda, meditação e terapias alternativas. Desta forma estamos notando o mundo diferente, que estão procurando respostas, se entender melhor, entender o mundo, entender o que está acontecendo com o Planeta e com si mesmo.
O Problema Fundamental da Filosofia A grande e fundamental questão da filosofia é a questão da relação entre o pensamento e o ser, entre o espírito e a natureza. Na história das doutrinas filosóficas sempre houve e continua a haver uma grande quantidade de escolas e tendências, uma grande quantidade de teorias de toda espécie, que não concordam entre si quanto a muitos problemas, importantes e secundários, relativos à concepção do mundo. Monistas e dualistas, materialistas e idealistas, dialéticos e metafísicos, empiristas e racionalistas, nominalistas e realistas, relativistas e dogmáticos, céticos, agnósticos e partidários da cognoscibilidade do mundo, etc., etc. Por sua vez, cada uma dessas correntes encerra uma grande quantidade de matizes e de ramificações. Seria extremamente difícil orientar-se na multiplicidade de correntes filosóficas. Tanto mais que os partidários das teorias filosóficas reacionárias propositalmente inventam "novas” denominações (como o empirocriticismo, o empiromonismo, o pragmatismo, o positivismo, o personalismo, etc.), para, sob a rubrica de um novo "ismo”, ocultar o conteúdo obsoleto da teoria idealista, há muito desmascarada.
Pôr em evidência a questão principal e fundamental da filosofia é proporcionar um critério objetivo para determinar a essência e o caráter de cada corrente filosófica e é ensejar uma orientação no complexo labirinto dos sistemas, das teorias e das concepções filosóficas.
A definição científica, clara e precisa, dessa questão fundamental da filosofia foi feita pelos fundadores do marxismo. Na obra Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã, Engels escreve:
"A grande questão fundamental de toda filosofia, e especialmente da filosofia moderna, é a da relação entre o pensamento e o ser."(1)
"Os filósofos se dividiam em dois grandes campos, de acordo com a resposta que dão a esse problema. Os que afirmavam o caráter primordial do espírito em relação à natureza, e que admitiam, por conseguinte, em última instância, uma criação do mundo sob uma ou outra forma — e esta criação é frequentemente, nos filósofos, em Hegel por exemplo, muito mais complicada e impossível do que no cristianismo — formavam no campo do idealismo. Os outros, que consideravam a natureza como o elemento primordial, pertenciam às diferentes escolas do materialismo.”
Todas as tentativas dos filósofos reacionários no sentido de deixar de lado essa questão básica da concepção do mundo, pretensamente "elevando-se” acima da "unilateralidade” do materialismo e do idealismo, todas as tentativas dos idealistas em ocultar a essência de suas concepções atrás do disfarce de um novo "ismo”, sempre e em toda a parte levaram e levam apenas a uma nova confusão, a um novo charlatanismo e, no final de contas, ao reconhecimento mais ou menos franco da existência do mundo de além-túmulo.
V. I. Lênin afirma:
"Por trás da prestidigiação da nova terminologia, por trás do amontoado confuso da escolástica erudita, encontramos 'sempre, sem exceção, duas tendências fundamentais, duas correntes principais, na solução dos problemas filosóficos. Considerar como primária a natureza, a matéria, o físico, o mundo exterior, e considerar como secundaria a consciência, o espírito, a sensação (a experiência, segundo a terminologia em voga em nossa época), o psíquico, etc., eis a questão capital que na realidade continua a dividir os filósofos em dois grandes partidos.”(3)
A solução marxista-leninista da questão fundamental da filosofia e inteiramente clara, categórica, e não permite nenhum desvio em relação ao materialismo. Em sua genial obra Sobre o Materialismo Dialético e o Materialismo Histórico, o camarada Stálin nos dá uma completa formulação dessa solução.
J. V. Stálin afirma:
"Em oposição ao idealismo, que afirma que só nossa consciência tem existência real e que o mundo material, o ser, a natureza, existe apenas em nossa consciência, em nossas sensações, representações e conceitos, o materialismo filosófico marxista parte do princípio de que a matéria, a natureza, o ser, é uma realidade objetiva que existe fora e independentemente da consciência; que a matéria é o primário, porque é a fonte das sensações, das representações, da consciência, e esta é o secundário, o derivado, porque é o reflexo da matéria, o reflexo do ser; de que o pensamento é um produto da matéria ao chegar esta a um elevado grau de perfeição em seu desenvolvimento, mais precisamente, um produto do cérebro, e este é o órgão do pensamento, e, por isso, não se pode separar o pensamento da matéria, se não quisermos cometer um grosseiro erro.”
A resposta idealista à questão básica da filosofia opõe-se diretamente tanto à ciência como ao senso comum e forma um todo com os dogmas da religião. Alguns idealistas (Platão, Hegel, Berkeley, os teólogos de todas as religiões, etc.) apelam sem quaisquer rodeios para a ideia de Deus, do sobrenatural, para o princípio do misticismo. Outros representantes do idealismo (machistas, pragmatistas, semanticistas, etc., etc.) chegam às mesmas teses da religião, por meio de confusos raciocínios gnosiológicos. Assim, rejeitando todos os pretensos postulados "exteriores à experiência” e só admitindo como real a consciência do sujeito que filosofa, chegam inevitavelmente ao solipsismo, isto é, à negação da existência real de todo o mundo que nos cerca, à negação da existência do que quer que seja fora da consciência do sujeito que filosofa. E, metendo-se nesse beco sem saída, apelam fatalmente para a ideia "salvadora” da divindade, em cuja consciência dissolvem todo o mundo, bem como a consciência individual do homem com todas as suas contradições.
Por mais que as teorias idealistas se distingam uma da outra, nunca houve nem há uma diferença essencial entre elas.
V. I. Lênin afirma que toda a pretensa diferença entre as escolas idealistas reduz-se apenas "a tomar por base um idealismo filosófico muito simples ou muito complexo: muito simples, se ele se reduz abertamente ao solipsismo (eu existo e o universo é apenas minha sensação); muito complexo, se o pensamento, a representação, a sensação do homem vivo é substituída por uma abstração morta: não o pensamento, a representação, a sensação de homens particulares, mas o pensamento em geral (ideia absoluta, vontade universal, etc.), a sensação considerada como elemento' indefinido ‘psíquico', que substitui toda a natureza física, etc., etc. Milhares de matizes são possíveis entre as variedades do idealismo filosófico, e sempre se pode acrescentar a eles o matiz milésimo primeiro (o empiromonismo, por exemplo), cuja diferença em relação aos outros pode parecer muito importante a seu autor. Do ponto de vista do materialismo, essas diferenças não têm a menor importância.”
Os idealistas de todos os tempos e de todos os países sempre afirmaram e afirmam uma mesma coisa, reconhecendo que a base primeira de toda consciência existente é o espírito, a ideia, enquanto os corpos materiais e toda a natureza infinita, a realidade, são declarados como secundários e derivados da consciência.
Todo homem sensato, inexperiente nas "sutilezas" da filosofia idealista, ao se lhe depararem tais afirmações dos idealistas, conjetura: Que. absurdo! Como se pode, em sã consciência, negar a realidade da existência do mundo exterior que nos cerca e de todo o universo? Essas conjeturas têm toda razão de ser. Os delírios dos idealistas pouco diferem dos delírios do alienado. Nesse sentido, V. I. Lênin compara os idealistas aos moradores das "casinhas amarelas” (isto é, dos hospícios).
No entanto, o idealismo não é simplesmente um absurdo, porque se assim fosse não se manteria durante milênios na cabeça dos homens. O idealismo tem raízes teórico-cognitivas (gnosiológicas) e raízes de classe, sociais. Não é por acaso que muitos e muitos representantes da ciência burguesa, inclusive naturalistas, são prisioneiros da religião e do idealismo. Não é por acaso que milhões e milhões de trabalhadores nos países capitalistas continuam a ter religião; a religião é a irmã mais velha do idealismo, uma variedade da concepção idealista do mundo.
As raízes gnosiológicas do idealismo se embebem nas dificuldades do conhecimento, no caráter contraditório das relações mútuas entre o sujeito (a consciência) e o objeto (o ser).
V. I. Lênin afirma:
"O modo de a razão (de o homem) entrar em contacto com determinada coisa, de copiá-la (= a conceito), não é um ato simples, direto, morto como um reflexo no espelho, mas um ato complexo, diversificado, ziguezagueante, que inclui a possibilidade de voos de fantasia que se distanciam da vida; mais: inclui a possibilidade da transformação (mais ainda: da transformação imperceptível, de que o homem não se dá conta) do conceito abstrato, da ideia, em fantasia (em última instância a Deus). Isso porque, na mais simples generalização, na mais elementar ideia geral (‘a mesa’ em geral) há uma determinada partícula de fantasia."
O reflexo das coisas na consciência do homem é um processo complexo, biológica e socialmente contraditório. Por exemplo, à percepção sensível, um mesmo objeto ora parece quente, ora frio, ora doce, ora amargo, dependendo de determinadas condições. Em condições diferentes, o colorido dos mesmos corpos se apresenta de maneira diversa. Finalmente, à percepção sensível direta do homem só é acessível um círculo limitado de propriedades das coisas. Daí a conclusão da relatividade dos dados provenientes das percepções sensíveis. A mesma relatividade caracteriza o conhecimento lógico. A história do conhecimento é a história da sucessiva substituição de umas ideias e teorias obsoletas por outras, mais aperfeiçoadas.
Tudo isso se verifica com o esquecimento do principal: o fato de que, por mais contraditório que seja o processo do conhecimento, nele se reflete o mundo material real, existente fora de nós e independente de nós, e de que nossa consciência é apenas uma cópia, uma fotografia, um reflexo da matéria que existe e se desenvolve eternamente. Ao se esquecerem desse elemento principal, muitos filósofos, enredando-se nas contradições gnosiológicas, lançam-se nos braços do idealismo.
Estudando, por exemplo, os fenômenos intra-atômicos e intranucleares, e outros processos físicos, nos quais se manifestam as mais profundas propriedades da matéria, os físicos modernos submetem esses fenômenos a uma complexa elaboração matemática. A matemática representa aqui, nas mãos do físico, uma poderosa alavanca, que ajuda a estabelecer e expressar em fórmulas as leis do micromundo. Entretanto, tendo-se acostumado a operar principalmente com cálculos matemáticos, e não dispondo da possibilidade de ver diretamente os átomos e muito menos as ínfimas partículas da matéria, o físico que não se mantém firmemente nas posições do materialismo filosófico só vê os símbolos matemáticos e "se esquece” da natureza objetiva. Em consequência desse "esquecimento”, os físicos machistas declaram: a matéria desaparece e só restam equações. O resultado é que, tendo começado por estudar a natureza, o físico que não tem conhecimentos filosóficos sólidos chega a negar a existência real da natureza, rolando para o abismo do idealismo e do misticismo.
Consideremos outro exemplo, também retirado da história das ciências naturais.
Pesquisando a natureza do corpo vivo, os biólogos estabeleceram no passado que às células das diferentes espécies animais e vegetais é inerente uma coleção particular de cromossomas, filamentos sui generis, nos quais se transforma o núcleo da célula biológica no momento de sua divisão. E eis que, sem saber das causas reais da hereditariedade e de sua variabilidade, os Biólogos metafísicos concluíram, de maneira puramente dedutiva e especulativa, que a causa da hereditariedade e da variabilidade reside totalmente no cromossoma, e que no cromossoma da célula-embrião estão predeterminados todos os caracteres concretos do futuro indivíduo. E como os caracteres hereditários concretos do organismos são muitos, esses biólogos começaram a dividir (mais uma vez de maneira puramente especulativa) o filamento do cromossoma em pequenas partes isoladas ("genes”), que foram declaradas as determinantes da hereditariedade. Como, porém, o desenvolvimento das propriedades reais dos organismos vivos não se amolda ao artificioso esquema da genética cromossomática, os partidários dessa teoria, os weismannistas-morganistas, começaram a apregoar a "incognoscibilidade do genes”, a natureza imaterial da "imortal” "substância” da hereditariedade, etc., etc.
Ao invés de submeter a um completo reexame as premissas da teoria cromossomática da hereditariedade e de auscultar a atividade prática dos inovadores da produção agrícola, a genética burguesa, desconhecendo as verdadeiras forças motrizes do desenvolvimento dos organismos vivos, chega ao idealismo e ao clericalismo.
O fator principal disso é que os sábios burgueses ignoram o papel da prática no processo do conhecimento, na solução de todas as contradições gnosiológicas. Deparando-se-lhe determinadas dificuldades na ciência, no conhecimento, eles encaram sua solução de maneira puramente especulativa. E como, sem levar em conta a prática, não se pode resolver cientificamente nenhum problema teórico, os filósofos, ignorando o pape! da atividade prática no conhecimento enredam-se definitivamente em contradições e atolam-se inteiramente no pântano do idealismo.
Nesse sentido, devemos lembrar-nos do pesado jugo das tradições religiosas, que, nas condições do regime burguês, pesam desde a infância sobre a mente dos homens e constantemente os atiram para o campo do misticismo.
V. I. Lênin afirma:
"O conhecimento humano não é uma linha reta (respective não avança em linha reta), mas uma curva que se aproxima incessantemente de uma série de círculos, de uma espiral. Qualquer fragmento, segmento, pequeno pedaço dessa curva, pode ser transformado (unilateralmente transformado) em linha rela independente, completa, a qual (se por trás das árvores não virmos a floresta) levará então ao pântano, ao clericalismo (onde é consolidada pelo interesse de classe das classes dominantes). Marchar em linha reta, ir somente para um lado, como um manequim, por rotina, por subjetivismo e por cegueira subjetiva, voilà (eis — N. da R.) as raízes gnosiológicas do idealismo. E o clericalismo (= o idealismo filosófico) tem, evidentemente, raízes gnosiológicas, não é desprovido de fundamento; é uma flor estéril, sem dúvida, mas flor estéril que cresce na árvore viva do conhecimento humano vivo, produtivo, verdadeiro, poderoso, onipotente, objetivo e absoluto."
Argumento costumeiro dos idealistas é o de que a consciência lida apenas com sensações e ideias. Qualquer que seja o objeto considerado, para a consciência ele é uma sensação (percepção da cor, da forma, da resistência, do peso, do gosto, do som, etc.). Dirigindo-se ao mundo exterior, a consciência — afirmam os idealistas — não sai dos limites das sensações, da mesma forma que não podemos sair de nossa própria pele.
Entretanto, nenhuma pessoa sensata jamais duvidou, por um minuto sequer, de que a consciência humana não lida simplesmente com as "sensações como tais”, mas com o próprio mundo material, com as coisas e fenômenos reais que se encontram fora da consciência e que existem independentemente dela.
Mas eis que, deparando-se-lhe a rela��ão, dialeticamente contraditória, entre o objeto e o sujeito, o idealista começa a conjeturar: que pode haver lá, "do lado de lá” das sensações? Alguns idealistas (Kant) afirmam que "lá” existem "coisas em si” que exercem influência sobre nós, mas que são, por princípio, incognoscíveis. Outros (por exemplo, Fichte, os neokantistas, os machistas) afirmam: não há semelhante "coisa em si”, a "coisa em si” é também um conceito e, por conseguinte, mais uma "construção da própria razão”, da consciência. Por isso, afirmam, só a consciência existe realmente. Todas as coisas não são mais do que um "complexo de ideias” (Berkeley), um "complexo de elementos” (de sensações) (Mach).
Os idealistas de forma alguma podem sair do círculo vicioso das sensações, por eles próprios traçado. É fácil, porém, desfazer esse "círculo vicioso” e resolver a contradição, se levarmos em conta os argumentos da atividade prática dos homens, se colocarmos na base da solução da questão fundamental da filosofia — a relação entre o pensamento e o ser, entre a consciência e a natureza — as indicações da prática (a experiência diária, a indústria, a experiência da luta das classes revolucionárias, a experiência da vida social em seu todo).
Em sua atividade prática, os homens diariamente se convencem de que as sensações, as representações, os conceitos (se são científicos) não separam mas ligam a consciência com o exterior mundo material das coisas; convencem-se de que não há nenhuma "coisa em si” incognoscível por princípio e de que, a cada novo êxito alcançado na produção social, cada vez conhecemos mais profundamente as propriedades objetivas e as leis do mundo material que nos cerca.
Consideremos, por exemplo, a moderna técnica da aviação. No aeroplano, cada grama de metal é uma vantagem, porque aumenta a solidez da construção, e uma desvantagem, porque torna maior o peso do aparelho, reduzindo sua capacidade de manobra. Até que grau de exatidão precisamos conhecer as propriedades aerodinâmicas dos materiais e dos motores empregados na fabricação de aviões e as propriedades do ar para se calcular com justeza as possibilidades de manobra dos aparelhos que desenvolvem velocidades equivalentes à velocidade do som! E se a técnica da aviação marcha a passos tão rápidos, isso quer dizer que nossos conhecimentos sobre as coisas é digno de fé; isso quer dizer que as sensações não separam a consciência do mundo exterior, mas nos ligam com ele; isso quer dizer que a consciência não se fecha no "círculo vicioso” das sensações, mas sai dos limites desse "círculo”, para o mundo material das coisas, que o homem fica conhecendo e, após conhecê-lo, subordina a seu próprio poder.
Os êxitos alcançados pela indústria da química sintética, que produz borracha artificial, seda, lã, tintas, combinações orgânicas próximas da albumina; os resultados obtidos pela análise espectral, pelo uso do radar e pela radiotécnica em geral, os progressos verificados no estudo dos fenômenos intra-atômicos até a utilização prática das inesgotáveis fontes da energia intra-atômica — tudo isso são irrefutáveis argumentos a favor do materialismo e contra o idealismo.
Depois disso, ainda há cretinos idealistas que continuam a afirmar que nada sabemos e nada podemos saber sobre a existência do mundo material e que "só a consciência é real”. Refutando os argumentos do agnosticismo, F. Engels apresentou como exemplo a descoberta da alizarina no alcatrão fóssil como um fato de grande importância e que demonstrava de maneira clara a veracidade dos conhecimentos humanos. Em virtude das conquistas técnicas de meados do século XX, esse fato pode parecer relativamente elementar. Entretanto, sob o aspecto de princípio gnosiológico, ele conserva todo o seu valor, pois indica o decisivo papel da experiência, da prática, da indústria, na solução de todas as dificuldades do conhecimento.
Além das raízes gnosiológicas, o idealismo possui suas raízes sociais, de classe. Se o idealismo não tivesse raízes de classe, essa filosofia anticientífica não se manteria por muito tempo.
A divisão da sociedade em classes hostis, a separação entre o trabalho intelectual e o trabalho físico, e a contraposição antagônica do primeiro ao segundo, o implacável jugo da exploração — tudo is§o originou e continua a originar ilusões religiosas e idealistas relativas ao domínio do espírito "eterno" sobre a natureza "transitória”, e a ilusão de que a consciência é tudo e a matéria nada.
A extrema confusão das relações de casta e de classes nas sociedades anteriores ao capitalismo, a anarquia da produção na época do capitalismo e a impotência dos homens perante as leis espontâneas da História criaram ilusões a respeito da incognoscibilidade do mundo exterior. As conclusões do idealismo, do misticismo e da religião são úteis às classes reacionárias e servem ao capitalismo moribundo. Por isso, na moderna sociedade burguesa, tudo o que serve ao capitalismo e é contra o socialismo alimenta, apoia e anima as conjeturas idealistas. Leia mais aqui
2 notes · View notes
maksimlustiger · 7 months
Text
Gastryka
Mówili coś o Rawioli, prostytutce, co puszczała bąki......Raczej kłopotliwy temat, albo przypadłość rodem z piekła.
Ponoć wybitny rycerz Średniowiecza Zawisza Czarny cierpiał na udręczający Go nadmiar gazów, co w konsekwencji kończyło się wręcz nieludzkimi salwami pierdów.
Ową dolegliwość uśmierzano dodawanym do potraw kminkiem , majerankiem lub naparem z kopru włoskiego.
Osoby parające się Parapsychologią twierdzą ,że nadmiar gazów w organizmie wynika z emocjonalnych napięć , co przekłada się na zaburzoną pracę wątroby. Medycyna chińska również to potwierdza.
Temat raczej gastrycznie niełatwy.
Cała terminologia związana z pracą układu trawiennego oraz połączonego z nim układu wydalniczego jest łacińsko obca. Potocznie jednak ubogie słownictwo wprawia w zakłopotanie.
Ktoś powie : " -Żenująca kwestia".
Ale od perystaltyki własnej nie da się uciec.Nawet jeśli oscylujemy pomiędzy Sferą Sacrum a Profanum.
Jelita to jelita . I kropka. Ruch ustawicznie robaczkowy , ułatwiający za pomocą drobnych włosków wewnątrz jelit przesuwanie mas pokarmu.
Finalny stolec, również bywa przyprawiony męką( nie użyję słowa "pańską", by nie profanować) zaprzęgniętych do pracy mięśni okrężnicy , odbytnicy oraz napiętych mięśni twarzoczaszki( wraz z wyodrębnionymi żyłami na skroniach i lekkim potem na twarzy).
Niemal apokaliptyczno - fekalistyczny spektakl napięć mięśniowych oraz naturalnego fizjologicznego ruchu kurczących się i rozkurczających jelit. Ich długość to około 7 metrów lekko pełzających zwojów wewnątrz jamy brzusznej.
Egzystencjaliści Francuscy również zajmowali się tematyką procesów fizjologicznych. Jean Paul Sartre w swoim opowiadaniu " Intymność" snuje opowieść o miłości kobiety do mężczyzny , której elementem jest pełna akceptacja wszystkich elementów ciała mężczyzny, również jego wszystkich organów wewnętrznych: jelit, wątroby etc.
Niestety , choć współczesna Farmakologia wychodzi na przeciw osobom udręczonym przez własną gastrykę i nadmiar gazów ,wypuszczając na rynek co raz to nowe specyfiki, Stoperan, Espumisan, Ulgix , to i tak problem wzdęcia oraz kłopotliwych wiatrów pozostaje internacjonalnym tabu .
Temat w Średniowieczu wyśmiewany. Chętnie wykorzystywany w ikonografii pod postacią diabła z wypiętą pupą wypuszczającego bezceremonialnie gazy ( Hieronim Bosch " Sąd Ostateczny"-prawe skrzydło przedstawiające Piekło, płaskorzeźby na drewnianych biskupich ławach w kościołach całej Europy - Kościół Świętego Jana w Gdańsku).
I zapomniałabym wspomnieć o apokaliptycznej scenie przedstawiającej stos rozrzuconych ciał, wraz z wyodrębnionymi jelitami, fekaliami oraz kopulującymi na nim ludźmi, w lęku przed ostatecznym spazmem miłości i .......śmierci właśnie .
To szokująco dosadny, a może już chory w osobistej chęci doznawania świata wszystkimi zmysłami Markiz de Sade w "120 dniach Sodomy".
0 notes
wiki-identidades · 9 years
Text
Modificações na corporalidade
As modificações na corporalidade são um conjunto imenso de todas as mudanças que pessoas realizam/podem realizar em seus corpos. São também expressões de gênero. As modificações podem ser reversíveis ou irreversíveis, cirúrgicas ou não.
Esse conjunto inclui modificações corporais como tintura de cabelo, piercings, tatuagens, implantes na pele, bifurcação da língua, escarificação, branding, etc, porém o foco será modificações corporais geralmente associadas a pessoa trans. Só que é importante lembrar que nenhuma pessoa trans é obrigada a modificar seu corpo!
Lista de modificações não-cirúrgicas
Binding (modificação reversível)
Packing (modificação reversível)
Pumping (modificação irreversível)
Tucking (modificação reversível)
Hormonização (modificação irreversível ou reversível)
Uso de Minoxidil (modificação reversível)
Modificações cirúrgicas
Inclui cirurgias transgenitalizadoras, mastectomia, mamoplastia, implantes de silicone, feminização facial e outras. Essas modificações corporais são comumente chamadas de: cirurgias de afirmação de gênero, cirurgias de redesignação sexual (CRS), porém estes termos podem ser considerados ofensivos e cisnormativos. Novas terminologias não-preconceituosas estão sendo buscadas.
Não é correto dizer "cirurgia de mudança de sexo", porque a pessoa não está mudando de sexo, está modificando seus genitais cirurgicamente.
A realização clandestina de cirurgias pode ser um risco à saúde.
Enquanto que essas cirurgias plásticas não são proibidas para mulheres cisgêneras e homens cisgêneros, para pessoas trans, existe proibição, pois elas precisam passar por, no mínimo, dois anos de acompanhamento psiquiátrico para conseguir um laudo. Pessoas trans NÃO têm o direito de autonomia sobre o próprio corpo.
Cirurgias transgenitalizadoras
Termo sinônimo: cirurgias de reconstrução genital. Conjunto de cirurgias médicas que visam modificar os genitais com os quais a pessoa nasceu. Por exemplo, modificação cirúrgica de pênis em vagina e vulva.
Histerectomia total ou radical
Remoção cirúrgica do útero, colo do útero, ovários e tubas uterinas. Pode ser feita pelo SUS, por planos de saúde ou por clínicas particulares.
Neofaloplastia
Só ocorre como cirurgia experimental no Brasil. A neofaloplastia é a construção de um pênis formado a partir da pele de outras partes do corpo da própria pessoa e seu enxertamento na área do órgão genital. É possível ter uretra (para urinar em pé), glande (a cabeça do pênis) e testículos. A sensibilidade erógena não fica fisicamente idêntica ao de alguém que já nasceu com um pênis, já que no organismo da pessoa ovariada, o nervo que tem essa sensibilidade estaria ligado ao clitóris, e na pessoa testiculada este nervo estaria localizado na glande do pênis. A pele e o tecido dos lábios vaginais seriam utilizados para criar um escroto (escrotoplastia) e implantar próteses de silicone para simularem a existência de testículos. Também é possível colocar no pênis um implante de ereção e assim ser possível penetrar com ele. Complicações possíveis da neofaloplastia são o fechamento do trato urinário (estenose), morte do tecido do pênis (necrose) e fístulas (inflamações). Esta cirurgia dá uma aparência final mais realista ao neopênis; a depender das técnicas utilizadas pode ficar funcional; mas fisiologicamente não é idêntico ao de alguém que já nasceu com um pênis.
Metoidioplastia
Pode ser feita no SUS. Com os efeitos do tratamento hormonal com testosterona, o clitóris cresce com o tempo até atingir um tamanho médio de 4-5 cm. Em uma metoidioplastia o clítoris já grande é "solto" de sua posição original e movido à frente para uma posição que lembra mais a de um pênis. Em alguns casos, a uretra é alongada para que termine na ponta do neofalo. A metoidioplastia (que alguns denominam também de ortofaloplastia) é a criação de um pênis a partir do clitóris que cresceu pelo uso da testosterona. A pele ao redor do clitóris é removida para que o clitóris possa se estender da região pubiana e dar a aparência de um pênis. A gordura da região pubiana pode ser retirada, e a pele em torno da área puxada. Algumas pessoas também têm a uretra alongada, o que torna possível urinar de pé. A cirurgia de metoidioplastia também é feita com a remoção da vagina (colpectomia), e a criação do escroto e testículos (escrotoplastia). Esta cirurgia fica com um resultado final fisiologicamente mais semelhante ao de um pênis comum (sensibilidade erógena semelhante e capacidade de ficar ereto semelhante). Mas o pênis resultante é menor que o tamanho médio do pênis de uma pessoa testiculada (seria um micropênis) e seu uso na relação sexual seria limitado.
Vaginoplastia
Construção cirúrgica de uma vagina. A glândula bulbouretral, bem como a próstata, são mantidas para possibilitar que a vagina tenha alguma lubrificação natural. Pode ser feita pelo SUS.
Orquiectomia
Remoção cirúrgica dos testículos. É um procedimento muito utilizado em mulheres trans no exterior mas ainda muito pouco conhecido e utilizado no Brasil. É uma cirurgia simples e bem conhecida pelos urologistas pois é muito utilizada em casos de cânceres que afetem a região das gônadas como o de próstata. Com a eliminação dos testículos diminui-se o volume causado pelos genitais. Isso torna mais fácil utilizar biquines por exemplo. Elimina-se a produção de testosterona não sendo na maioria dos casos necessário utilizar algum bloqueador de testosterona como parte do tratamento hormonal. Então, diminui os riscos a saúde causados pelo consumo de anti-andrógenos, permitindo a redução das doses hormonais. Existe a possibilidade da pessoa perder a capacidade de ter orgasmos ou até de ter ereção. Se estes riscos representarem um problema muito grande a cirurgia é desaconselhável. Muitas mulheres trans que se submetem a orquiectomia continuam com a capacidade de ter ereções e orgasmos mas cada organismo reage de um jeito e não há como garantir as funções sexuais previamente. A pessoa só vai descobrir isso depois de fazer a cirurgia. Portanto se o orgasmo é mais importante que qualquer outro benefício, não faça! Para quem pretende fazer uma vaginoplastia é possível realizar a orquiectomia antes. Mas é importante se atentar para a técnica a ser utilizada. Enquanto para alguém que não pretende fazer a vaginoplastia pode ser benéfico a remoção do saco escrotal, para quem pretende fazer a vaginoplastia a integridade do escroto é imprescindível! Dê preferência para um cirurgião que também realize vaginoplastia. Converse abertamente sobre isso com o cirurgião de sua escolha. SUS não cobre essa cirurgia.
Mastectomia e mamoplastia
Como não é somente retirada das mamas, mas também reconstrução do peitoral, é ideal que seja feita por profissional de cirurgia plástica. Pode ser feita pelo SUS, por planos de saúde ou por clínicas particulares.
Implantes de silicone nas mamas
O implante de silicone, também chamado de mamoplastia de aumento, é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo aumentar o volume das mamas e proporcionar um melhor contorno, firmeza e simetria para os seios através da inclusão de prótese de silicone.
Feminização facial
A Cirurgia de Feminização Facial (CFF) é um dos recursos médicos usados para suavizar o aspecto do rosto e torná-lo "mais feminino". Há vários procedimentos cirúrgicos envolvidos, os quais podem ser feitos em conjunto ou de acordo com a necessidade de cada paciente. Os mais usuais são: raspagem das arestas das sobrancelhas, abrandamento do formato da mandíbula, diminuição ou redimensionamento da testa (e das possíveis entradas), rinoplastia, transplante capilar, raspagem do pomo-de-adão, lifting, blefaroplastia, aplicação de colágeno, entre outros.
Fontes
Transhomens Brasil
Vaginoplastia: cirurgia de redesignação sexual
Minha vida - Implante de silicone nos seios
Transexualismo da depressão
FTM Phalloplasty
0 notes
angelanatel · 1 year
Photo
Tumblr media
"Judaico-Cristão" não existe. Essa designação:
a) posiciona judeus e cristãos contra muçulmanos, é islamofóbico.
b) disfarça e apaga a opressão cristã e o assassinato de judeus durante mais de 1000 anos.
c) ignora a civilização judaica em todo o mundo & fatos dos principais desenvolvimentos judeus no Oriente Médio e Norte da África.
Os judeus mudaram sua liturgia para ficar evidente sobre a diferenciação entre judeus e cristãos muito cedo.
A Mishnah (verifique em suas redes de busca os termos que você não conhece) foi desenvolvido organicamente na Terra de Israel em algum momento sob ocupação grega/romana.
O Talmud (Bavli natch) foi composto e redigido no que é hoje o Iraque. Muita erudição sobre a extensão das influências zoroastristas, por exemplo.
Os geonim viviam sob o califado abássida. O Rif vivia na Argélia, Tunísia, e possivelmente no Marrocos. Maimonides fugiram da Espanha e acabaram morando no Marrocos e Egito, escritos em hebraico e hebraico-árabe.
O Shulchan Aruch (que, junto com a Mishnah Torah de Maimonides, são os alicerces da lei judaica pós-Talmúdica) foi composto em Sfat, Terra de Israel, sob o Império Otomano. Seu autor, Joseph Karo, nasceu na Espanha e foi expulso em 1492, quando os monarcas católicos expulsaram todos os judeus.
E sim, depois houve um brilho Ashkenazi - o Rema era do que é agora a Polônia. E Rashi era da França. E Rebbeinu Gershom vivia na França e na Alemanha. Etc. Mas dizer que mesmo metade dos grandes momentos que moldaram o pensamento judeu aconteceu sob o domínio cristão está longe de ser verdade.
Quando estavam sob o domínio cristão, geralmente não era tão bom para eles. Vá aprender um pouco de história se você pensa o contrário. E embora a vida nos países muçulmanos também nem sempre fosse dasmelhores, muitas vezes era muito melhor do que sob o domínio cristão; os judeus tinham um status protegido como Povo do Livro.
É importante para o diálogo, a convivência, o respeito básico e a exatidão histórica, não confundir judaísmo e cristianismo. Duas religiões, tradições, teologias, histórias diferentes.
Não há tradição judaico-cristã. Essa designação é equivocada em todos os sentidos, e utilizada apenas por cristãos para manter uma suposta supremacia sobre judeus e muçulmanos.
Saiba mais no artigo Não há “Judaico-Cristão”.
Acesse em https://angelanatel.wordpress.com/2023/03/10/nao-ha-judaico-cristao/
 Para aqueles que perguntam sobre "fés Abraâmicas": Judaísmo/Cristianismo/Islam, como se isso existisse, como se as tradições dos três monoteísmos fossem, na realidade, a mesma, você realmente precisa disto? E o que está implícito nessa designação? É melhor verificar primeiro, antes de usar essa terminologia.
Também filosoficamente, legalmente, ritualmente, de tantas maneiras, o judaísmo e o islamismo têm muito mais em comum do que o judaísmo e o cristianismo. Sim, alguns textos sagrados judeus também são textos sagrados cristãos.  Apenas aprenda religião comparativa. Não se confunda.
0 notes
closedtomeraviglia · 1 year
Link
1 note · View note
laparosdivinos · 1 year
Text
The Satyr's Kiss: Queer men, sex magic and modern witchcraft. - Storm FaeryWolf.
Finalmente chegou a vez dele: hora de falar um pouco do que senti lendo The Satyr’s Kiss.
Tumblr media
Sem muito mistério, deixo logo lá no final as imagens, os capítulos e textos que considero mais impactantes, importantes e que mais me tocaram (junto com mais alguns trechos que me foram muito caros) para meu humilde objetivo neste blog.
Mais um aprofundamento no estudo da magia feita por nós e para nós que utiliza nossas próprias simbologias, mitologias, ritos de passagem, linguagens, questões, desafios e capacidades únicas. Engraçado que este trabalho estranhamente dialoga muito com o Visionary Love que li anteriormente, principalmente na questão da potencialidade do Double. Acho que os Deuses têm uma “ordem de leitura” indicada para mim, porque ler nessa ordem específica tem realmente feito TODA a diferença nos estudos e práticas.
Arrisco dizer que os verdadeiros tesouros deste livro não estão necessariamente nos ritos ou feitiços passados. Um tesouro é algo que não é tão comum ou visível facilmente. Algo que se esconde nas sombras ou entrelinhas. Se você lê esse livro de sátiros buscando rituais e práticas sexuais interessantes, vai até encontrar muitos, mas as falas do coração que vêm nas entrelinhas são o grande tesouro desse livro.
Há momentos em que pareceu que o autor falou direto aos meus eus divino, astral e mental com a plena concordância de todos. Nossa magia está mesmo na polaridade? Só há um tipo de polaridade? Só há polaridade? O que é o poder do Double? O meio magístico escancaradamente heteronormativo (digo em ideias e práticas, não em meros discursos nem em quantidade de indivíduos) realmente nos reconhece como divinos ou, na prática, apena nos utiliza como suporte? Somos melhores como consumidores e devotos do que como seres igualmente divinos? Todas as perguntas que todos os livros anteriores tinham feito e que eu faço questão de trazer sempre também estão problematizadas no livro de uma forma bem simples e honesta. Sendo um livro de 2022, isso prova que essas questões já estão aí há tempos sendo ignoradas pelo mainstream mágico e que caminham para uma evolução substancial a passos mais lentos do que merecemos (mesmo dentro da própria comunidade LGBT+ magística, gosto sempre de frisar).
Eles sempre verão como “balela”, “exagero” ou “irrelevante”. Quantas vezes ouvi a velha conversa de que “Somos todos divinos”, “Espíritos não tem sexo”, “Deuses e entidades são mais que isso”, mas, na prática, perpetuam a cultura do apagamento Queer em prol da lógica binária e heteronormativa (na mitologia, nas práticas, nos discursos, nos ritos, nas palestras de Sagrados Feminino e Masculino, nas terminologias utilizadas, etc) relegando-nos ao suporte de alimentação da grande ilusão da superioridade heteronormativa (seja ela patriarcal ou matriarcal), achando que uma mera adição de “LGBTs também” no final de uma fala nos será suficiente.
Isso o próprio autor deixa claro num dado momento em que explica que muitos estão realmente tentando nos incluir, mas tentam nos incluir em SEUS mundos com SUAS regras e axiomas implícitos, sem ceder um milímetro nas questões centrais. E eu adiciono à fala de Faerywolf que eles fazem isso aplicando muitas distrações devocionais, comerciais, discursivas e estéticas, muitas vezes se aproveitando de nossa carência e necessidade de aceitação. Além do que muitos desses axiomas com cheiro e gosto de patriarcado e heteronormatividade são ditos universais, mas podem ser quebrados facilmente pela mera existência de qualquer Queer que nem sequer conhece algo sobre magia.
Enfim, o beijo do sátiro não é só sexualmente libertador. É questionador, é empoderador e mostra onde estão as correntes escondidas do Arcano XV. Quais delas você vê? Quais você não vê? E, principalmente, quais você não quer ver?
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Sirius Cor Leonis
0 notes
mnoguesa12 · 1 year
Text
Tumblr media
El poder del títol?
Durant el dia d'avui, només vinc a deixar una reflexió per tal que penseu. Comparteixo amb vosaltres les puntuacions dels llibres que vàrem llegir per a la realització de la Nota de Lectura.
Per què totes les puntuacions, de tots els grups, oscil·len més o menys entre els mateixos números? Si la nota és la mateixa, serà la mateixa la seva valoració? Això passa per què estem educats culturalment d'una manera que, tots valorem els mateixos aspectes formals i d'exposició de continguts d'un llibre? Té alguna cosa a veure amb l'educació que hem rebut al llarg dels nostres estudis?
Molta gent a escollir el mateix llibre per llegir, quin és el criteri? L'atractiu del títol, el resum, els continguts que treballa?
D'altra banda, hi ha un llistat de llibres que no han estat escollits per llegir, per què no? Hi ha hagut algun criteri per no escollir-los? (llargada, continguts no atractius, terminologia complexa, etc.)
0 notes
irina-auf · 1 year
Photo
Tumblr media
Quelle
0 notes
servicosempresas · 3 years
Video
A Consult Vida é uma corretora com foco em planos de saúde para pessoas físicas e jurídicas, com atendimento especializado.
Somos profundos conhecedores do nosso mercado e buscamos atualização constante. Empresas consagradas no mercado confiam na Consult Vida para tornar os seguros mais fáceis e acessíveis a todos.
Trabalhamos com as melhores operadoras e seguradoras do mercado para oferecer a cobertura mais adequada aos nossos clientes.
Planos de Saúde em Campinas
Planos de Saúde em São Paulo
Planos de Saúde em Sorocaba
Planos de Saúde no Rio de Janeiro
Ter um bom consultor de planos de saúde é excelente para quem deseja começar a escolher o plano ideal para sua família ou até para sua empresa. O consultor especializado é um profissional capaz de ajudar em muitos sentidos e de atuar de maneira rápida e efetiva para que seja possível fechar o plano sem grandes problemas ou burocracias.
Abaixo, separamos algumas das principais vantagens em ter um bom consultor de planos de saúde à disposição! Veja quais são!
1- Ele ajudará e escolher o plano ideal
Sem dúvidas, essa é a primeira grande vantagem em escolher um bom consultor de planos de saúde, ou seja, alguém que tenha experiência no assunto e saiba como agir em casos onde há mais pressa para fechar o plano, por exemplo.
Esse profissional vai auxiliar a encontrar o plano que mais se adequa às suas necessidades e que mais faz sentido em relação ao custo-benefício - e não apenas no que diz respeito ao preço de uma maneira muito simplória, o que poderia não ser útil para quem deseja um plano que atenda realmente as necessidades principais da família.
2- Todas suas dúvidas serão respondidas
Sabe todas aquelas dúvidas que temos a respeito do plano de saúde? O seu consultor vai te ajudar a entender melhor cada parte do seu contrato e de como funciona o plano contratado - além de oferecer diversas outras opções que podem fazer mais sentido para o seu caso.
Ter um consultor de planos de saúde é excelente para evitar aquele trabalho de ter que pesquisar sobre terminologias, sobre os hospitais que mais se adequam às suas necessidades, etc, porque ele saberá responder tudo sem problemas. E claro, o que ele não souber, poderá pesquisar para te trazer a resposta o mais rápido possível.
3- Você saberá exatamente quanto vai pagar
Um dos grandes problemas do plano de saúde é não sabermos exatamente quanto vamos pagar no fim de seis meses ou em um ano. O consultor especializado saberá te passar valores e fazer um paralelo com o custo-benefício.
Afinal, o que será que vale mais a pena para o seu caso em específico? O consultor saberá responder isso. Um exemplo prático é: uma mulher deseja ter filhos em breve e busca um plano de saúde. Por mais barato que esse plano seja, se ele não cobrir a parte de obstetrícia, ela sairá perdendo a longo prazo e terá feito uma escolha ruim.
Todos esses detalhes devem ser pensados e analisados junto com o consultor para que ele ajude a encontrar o plano mais adequado.
1 note · View note
kon-igi · 4 years
Photo
Tumblr media
NOME IN CODICE OPERAZIONE DROPLET
Siccome ‘goccioline’ faceva troppo puccioso biscotto da pucciare nel latte caldo al mattino e il governo non voleva affossare la Pavesi, è stato deciso dalle altre e grigie eminenze sferiche ministeriali di adottare la terminologia yankee con cui oltreoceano vengono indicate le famigerate GOCCE DI FLUGGE, che m’hanno fatto venire i vermi a forza di citarle.
Dal punto di vista scientifico, a sinistra c’è lo sporcaccione infetto ca’lgniss ‘n cancher in tal cul - da qui in poi CAINO - e a destra il lavoratore indefesso che regge il PIL dello stivale sulle sue stremate spalle - che d’ora innanzi sarà ABELE. 
Caino non capisce un cazzo e dopo essere andato in Cina a mangiare un pipistrello vivo che aveva mangiato un serpente vivo che aveva mangiato un topo vivo che al mercato mio padre etc... scende velocemnete dall’aereo senza soffiarsi il naso, prende un taxi, va a suonare a casa di Abele e, nell’ordine, fa le seguenti cose:
Gli tossisce in faccia non appena gli apre la porta
Starnutisce in salotto dove tutta la famiglia sta guardando la televisione
Si infila le dita nel naso e stoccazza le maniglie del frigorifero, le tastiere di tutti i computer e pure l’orsacchiotto di Ninetto, nato da due giorni.
Abele&co hanno buone possibilità di ammalarsi e Caino è quindi un po’ testa di cazzo... ma anche senza andargli direttamente a casa siamo tutti un po’ Caino.
A me il Protocollo Droplet del governo fa un po’ sorridere, non per la sua validità scientifica intrinseca ma piuttosto per il fatto che l’italiano medio non è capace di commentare la partita della domenica senza urlarti a 20 cm dal naso o senza picchiettarti sull’avambraccio il nome dell’arbitro cornuto in codice morse.
Siamo delle droplet people e un governo fascista di oppressori medtecnocrati di sicuro non riuscirà a farci scordare il 5 Novembre!
Oppure diventeremo tutti figli di Pan e ci urleremo i risultati della partita da un marciapiede all’altro come solitari scogli schiaffeggiati dal nero mare in tempesta della vita.
Scherzo. Resto a disposizione per approfondire lo schema in foto (che ho rubato da qua ma il mio è più ganzo)
Siate sana e togliente le mani dalle tasche solo per starnutire nel fazzoletto e poi subito lavarvele maggioranza.
61 notes · View notes
rferrazcarpi · 4 years
Text
Tumblr media
Segundo o Artigo "Deficiência, incapacidade e vulnerabilidade: do capacitismo ou a preeminência capacitista" - Comitê de Ética em Pesquisa da UFSC, de Anahi Guedes de Mello, no Brasil não havia, até 2012, nome que expressasse a “discriminação por motivo de deficiência”, assim como "racismo" substituiu “discriminação por motivo de cor da pele”.
Mas o direito de não ser discriminado pelo corpo está em nosso marco constitucional, que veda a discriminação por sexo ou raça. Para descrever essas opressões pelo corpo, existe:
• #Sexismo, discriminação por sexo;
• #Homofobia, discriminação pela orientação sexual;
• #Racismo, discriminação pela cor da pele ou etnia.
No caso da #Deficiência, havia uma ausência na língua portuguesa. E tal incapacidade discursiva indica a invisibilidade social e política desse fenômeno.
Como descrever os resultados perversos da ideologia da normalidade sobre os corpos com impedimentos? Como nominar as expressões da desigualdade sofrida pelas pessoas com deficiência no trabalho, na escola e relações interpessoais?
O Art. 2° da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência faz jus a este silêncio, ao definir a “discriminação por motivo de deficiência” como:
Qualquer diferenciação, exclusão ou restrição devido deficiência, com o propósito ou efeito de impedir ou impossibilitar o reconhecimento, o desfrute ou o exercício, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais nos âmbitos político, econômico, social, cultural, civil ou qualquer outro. Abrange todas as formas de discriminação, inclusive a recusa de adaptação razoável.
O artigo propõe seguir o exemplo de Portugal, e adotar a tradução de "Ableism" para "Capacitismo", por dois motivos: a urgência para visibilizar a opressão contra as pessoas com deficiência e dar maior visibilidade social e política a este segmento; e pela teoria "crip" (que resumindo deveria de crippled = aleijado), para desconstruir as fronteiras entre "deficientes e não deficientes", explorando o sentido da "corponormatividade" da sociedade, ao dar nome a um tipo de discriminação de corpos com base na premissa da (in)capacidade, ou seja, no que as pessoas com deficiência podem ou são capazes de ser e fazer.
A tradução proposta pela autora desse texto deriva do inglês "ableism", que significa “capacitismo”, portanto etimologicamente distinto de "disablism", que significa “deficientismo”, embora ambas se refiram à “discriminação por motivo de deficiência”:
As palavras "ableism e disablism" surgiram há décadas, quando se dizia das pessoas com deficiência ‘os deficientes’ e das pessoas sem deficiência, ‘os normais’; e só mais tarde evoluíram para, ‘as Pessoas deficientes’ e ‘as Pessoas normais’. As palavras "ableism e disablism" foram construídas assim:
"Able" (o capaz) ou "Disabled" (o incapaz)
Já o sufixo "ism" (doutrina, sistema, teoria, tendência, corrente etc., mas com sentido pejorativo).
Portanto, a tradução dessas duas palavras para o português deveria seguir as terminologias da época, resultando em:
"Ableism" = Capacitismo e "Disablism" = Deficientismo.
Hoje, na era do termo ‘Pessoas com deficiência’, é complicado traduzir aquelas palavras tão antigas. Mas, a diferença entre estas duas palavras está no foco e na intenção de quem pratica a discriminação:
1) Ableism é focado nas supostas capacidades das Pessoas sem deficiência como referência para mostrar as supostas limitações das pessoas com deficiência. No "ableism", a ênfase é colocada nas supostas pessoas capazes, as quais constituem a maioria da população e são supostamente consideradas normais;
2) Inversamente, "disablism" foca nas supostas limitações das pessoas com deficiência como referência para mostrar as supostas capacidades das pessoas sem deficiência. No "disablism", a ênfase é colocada na suposta anormalidade das pessoas com deficiência, as quais constituem uma minoria populacional.
Assim, a autora entendeu que "able" de "ableism" era a palavra mais apropriada por ter a capacidade de neutralizar a palavra “capaz”, no sentido de positividade da deficiência, do mesmo modo que racismo vem de raça e sexismo, de sexo. Desse modo, o capacitismo “é um neologismo que sugere um afastamento da capacidade, da aptidão, pela deficiência.
ENTÃO NÃO SEJA #CAPACITISTA E SEJA #ANTICAPACITISTA
4 notes · View notes
wiki-identidades · 9 years
Text
Corporalidade
Corporalidade ou corporeidade é o conjunto de todas as características corpóreas (do corpo) de uma pessoa. Refere-se principalmente à biologia dos organismos. Há muitas pessoas que fazem modificações na corporalidade.
Diversidade funcional / pessoas diversofuncionais:
Diversidade funcional é um termo que foi criado em 2005 na Espanha como alternativa para "deficiência" psíquica, fisiológica ou anatômica, porque esta última terminologia é considerada pejorativa para certas pessoas. São pessoas cujas características funcionais não se enquadram nos padrões médicos de "normal". Pessoas diversofuncionais sofrem a discriminação chamada capacitismo.
Pessoas neuroatípicas / neurodivergentes / neurodiversas:
Termo que engloba todas as pessoas que apresentam bipolaridade, dislexia, ADHD, espectro no autismo, esquizofrenia, Parkinson’s, dispraxia, etc. São pessoas cuja estrutura neurológica não se encaixa no padrão médico de “normal”.
Desenvolvimento Genital Humano:
Todos os seres humanos iniciam a vida com um mesmo genital que tem quatro órgãos externos básicos. Essa genitália inicial não é nem uma vulva e nem um pênis: é um genital intersexo. Todas as pessoas começam como intersexo. A maioria das pessoas se diferencia em diádica, mas há pessoas que permanecem intersexo.
Os quatro órgãos genitais básicos são:
a glande do faloclítoris, a qual pode se diferenciar depois na cabeça do pênis ou na ponta do clítoris.
corpo do faloclítoris, que pode se diferenciar no corpo do pênis ou no corpo do clítoris e nos pequenos lábios.
membrana uretral, que pode se alargar ou se fechar; forma a uretra e pode formar a vagina.
as turgescências labioscrotais (ou labioscroto), que podem se desenvolver nos grandes lábios ou no escroto.
Há muita variação em como cada um desses quatro ógãos básicos da genitália se desenvolvem, pois depende de cada pessoa.
Tumblr media
Ilustração de autoria do Dr. Cary Gabriel Costello.
Corporalidades reprodutivas:
Corporalidades reprodutivas são todas as corporalidades relacionadas ao Sistema Reprodutor.
Pessoas diádicas: que não são intersexo. Pessoas que têm anatomia, genética e conjunto hormonal dentro dos padrões normativos de "Sist. Reprodutor Fem." OU de "Sist. Reprodutor Masc.", separadamente.
Hormônios sexuais:
São os hormônios relacionados aos órgãos sexuais (órgãos reprodutivos) e aos caracteres associados secundariamente aos órgãos sexuais. Embora a nossa cultura divida bem os hormônios em "femininos" e "masculinos" (divisão que é cisnormativa e binarista), a verdade é que essa separação não é tão determinada, porque tanto pessoas com "Sist. Reprodutor Fem." , quanto pessoas com "Sist. Reprodutor Masc." produzem ambos tipos de hormônios e eles são essenciais para os dois. Por exemplo, a testosterona é também um hormônio sexual de pessoas com "Sist. Reprodutor Fem." e é igualmente importante para os órgãos reprodutivos dessas pessoas. A testosterona é um hormônio produzido pelos ovários e pelas glândulas adrenais nas pessoas com "Sist. Reprodutor Fem.", só que geralmente a concentração de testosterona é menor nessas pessoas. Outro exemplo: o estrógeno é um hormônio importante para a maturação das células espermáticas e para a manutenção de uma libido saudável em pessoas com "Sist. Reprodutor Masc.". Então, essa divisão entre hormônios "ovarianos"femininos" e hormônios "masculinos" é baseada na concentração média desses hormônios (se a concentração, na média, é maior ou menor). Portanto, talvez essa divisão dos hormônios sexuais seja desnecessária.
0 notes
bruxurso · 4 years
Text
Tumblr media
╔═════ೋೋ═════╗
🌙 Posso garantir que a diferença entre um e outro é: o fato dos solitários terem de realizar os sabats e esbats sozinhos, enquanto, um coven comemora com todos seus membros, mas, por outro lado, nada impede o solitário de se reunir com outros bruxos solitários para comemorar os seus festivais, e existe também a diferença de um coven possuir pessoas mais experientes, ou com mais tempo de práticas que podem ajudar uns aos outros, já o solitário precisa fazer uma busca muito mais detalhada, difícil e séria.
A questão de energia… Está certo que a energia gerada por um coven é muito mais fácil de ser construída, do que por um solitário, afinal, é maior o número de pessoas reunidas e um bruxo solitário é sozinho. Eu, particularmente, prefiro ser solitária. Participar de um coven é uma decisão muito séria, você responderá como co-autor de tudo o que for trabalhado dentro deste círculo. Sem contar que há pessoas que acham que abrir um coven é tão simples como abrir uma barraquinha na feira… Com certeza não o é! Ainda, há pessoas que se colocam no pedestal de sacerdotes e sacerdotisas e deixam-se levar pelo poder… E poder… Corrompe.
SOBRE OS COVENS
Algumas tradições trabalham seu coven com 12 ou 13 membros e háCOVENS que trabalham com 50 membros e, também, os que trabalham com apenas 3. Isto se explica pelo fato da relativa liberdade e ausência de dogmas dentro da WICCA , mas, não será difícil encontrar aqueles que afirmem veementemente que o coven deve ser formado por no máximo 13 pessoas. Alguns COVENS adotam uma hierarquização. Eu, particularmente, dispenso a importância dada a esta matéria, pois possuímos canais diretos e abertos com a Deusa Mãe e com o Deus. Sem contar nos perigosos jogos de poder que podem surgir… Mais uma vez… O poder corrompe. E, ainda, no perigo de cairmos na mesmice das outras religiões que possuem seus líderes, etc, etc, etc e que não vem ao caso falar.
Sobre a questão da denominação. Há quem adota a denominação COVEN, outros CÍRCULOS ou ainda, GROVES.
COVENS, CÍRCULO E GROVES…
Texto Traduzido por Helena Catarina, Portugal.
Quando os Pagãos se encontram, alguns o fazem muitas vezes sob a insígnia de pequenos grupos, organizados, com nomes tão conhecidos como Grove da Antiga Floresta, Coven da Lua Crescente, Círculo Mágico, etc., mas, como se distinguem os COVENS dos Círculos, os Círculos internos dos círculos externos, os Groves e os grupos de estudo? - Se decidir organizar um grupo, como lhe deverá chamar? Para começar, nenhum destes termos está registrado legalmente, pode chamar ao seu grupo como bem entender, mas se usar certos termos inadequadamente, pode causar equívocos na comunidade, ser ridicularizado ou até mal interpretado.
Não chame ao seu grupo Coven (a menos que os seus membros sejam Wiccans, Iniciados formalmente). E se usar a palavra “Grove”, saiba que podem confundi-los com Druidas já avançados na Hierarquia. Para a maioria dos grupos que não são nem Druidas nem Wiccans, “círculo” é um termo não específico, satisfatório, mas prudente, ainda assim haveria a possibilidade de surgir confusão com um Círculo organizado, tal como o Circle Sanctuary, que possui uma grande rede de subscritores adeptos de Festivais e amigos, ou para complicar ainda mais o assunto, alguns COVENS Wiccans usam a palavra “Círculo” como parte integrante dos seus nomes, e em vez de “coven”, como é o caso do Círculo Lunar Lusitanea, - e ainda o termo “Templo” é outro termo que se poderá referir a um Coven ou a “igrejas pagãs”, como alguns nos EUA…
Muitas pessoas começam por ter na idéia um grupo de estudo que pode ser constituído por alguns amigos que se encontram semanalmente para falar acerca de religiões da Natureza e talvez até de Magia. Focam o seu interesse na educação, na prática ou na partilha de informação, e o termo “grupo de estudo” é suficientemente inócuo para que os centros comunitários pagãos reconheçam “quem é quem” e talvez surja um, formal, que vos ajude nas vossas reuniões.
A certa altura os membros do grupo de estudo, ou alguns deles, podem sentir a necessidade de se envolverem mais profundamente na prática da religião pagã… Aí poderão considerar a hipótese de organizar um círculo pagão independente, ou, se está envolvido com a “Pagan Federation” ou “Covenant of the Goddess”, etc, poderá ter algum apoio, se e quando aceitos.
Se for este o seu caminho de interesse, talvez prefira criar um coven… Mas a maneira mais prudente de fazê-lo é juntar-se a um Coven já existente e receber um treino sólido e experiência, isto antes de se lançar por aí por sua conta e risco. Ainda assim, existem pessoas que se auto dedicaram e fundaram círculos sem nenhuma experiência a não ser a da leitura de alguns bons livros sobre o assunto - é um caminho difícil, mas se for culto e bom organizador, talvez seja capaz de o fazer.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE UM GRUPO DE ESTUDO E UM COVEN?
Um grupo de estudo existe simplesmente para que os membros possam aprender acerca de um assunto. - Um Coven é uma organização religiosa com Sacerdotisas e Sacerdotes que se dedicam à prática da Antiga Religião (Feitiçaria ou Bruxaria), neste caso a Wicca. - As BRUXASnão se limitam a estudar; elas/eles celebram a mudança das estações, fazem trabalhos mágicos, curam, celebram Ritos de passagem, e procuram o crescimento ESPIRITUAL ao unirem-se com as Deusas eDEUSES da Natureza.
De acordo com a História, os COVENS de BRUXAS eram originalmente muito pequenos, sociedades secretas foram criadas para manter viva a Arte, nas barbas das horríveis perseguições da Inquisição. As BRUXAS da Idade Média encontravam-se para celebrar os Sabats ou Invocar a ajuda da Deusa (Tripla) e dos DEUSES dos locais selvagens. Há quem acredite que estes COVENS sobreviveram até á atualidades e iniciaram pessoas numa Tradição contínua que recua vários séculos atrás. Se os COVENS tiveram origem há mil anos atrás, ou há cinqüenta, é uma questão discutível, mas o certo é que eles são uma parte vital da religião viva da wicca.
A maioria dos COVENS tem uma média de sete membros adultos e poucos têm mais de treze. Neste pequeno ambiente auxiliador, os laços físicos e emocionais são profundos e é realizado um trabalho mágico e ESPIRITUAL intenso.
A palavra “GROVE”, que originalmente se referia a um local sagrado nos bosques, tem sido utilizada de pelo menos três maneiras diferentes pelos pagãos: às vezes é simplesmente uma assembléia de pagãos sem nenhuma denominação particular (quando deveria referir-se a uma organização local de Druidas), ocasionalmente pode também se referir a um grupo de pagãos que se encontram para cultuar sob a orientação de um coven de feiticeiras (o que mais inventarão?!) … Casos deste tipo de terminologia falseada são graves, pois o chamar Grove ou Coven, é sinônimo de “Congregação” ou “Círculo externo” , como distinção do Círculo interno, que é composto por Sacerdotes e Sacerdotisas dessa Tradição.
Na terminologia certa, todas estas organizações são as bases da apresentação do PAGANISMO para se exprimir ao publico, pelo que há que saber nomear corretamente o seu grupo, para se evitarem equívocos ou mesmo logros. Um grande grupo organizado é a Pagan Federation (com sede situada no Reino Unido), ou o Covenant of the Goddess (EUA) e a Pan-Pacific Pagan Aliance (que inclui a Austrália, Nova Zelândia e o Pacifico). Desde grupos locais a redes regionais, o certo é que alguns Pagãos se encontram organizados, e o que antes era uma religião popular de aldeia, tribos ou nações, é agora uma tentativa para a legalidade, muito expandida pelas modernas telecomunicações e pela Internet. O PAGANISMO pode ter raízes num passado distante, mas chegou na Era de um novo Mundo… * Atualmente, alguns destes grupos de estudo intitulam-se "conventículo” ou “conventina”.
HIERARQUIA DENTRO DOS COVENS
Assunto polêmico que, hoje em dia, a maior parte das BRUXAS dispensa este tipo de imposição “hierárquica”. Mas, como informação, é preciso dizer que algumas Tradições mantêm a prática de proceder a 3 Iniciações diferentes para seus membros. Antes dessas iniciações ocorre todo o período de estudo e o momento da dedicação.
DEDICAÇÃO: É a entrada formal para a Religião Wicca. A partir da aceitação em um Coven, você se transforma num Neófito ou Discípulo e depois de um longo período de estudo e prática você se transforma em um Dedicado e passa por um período de experimentação (a dedicação) para alcançar a primeira iniciação.
PRIMEIRO GRAU: É alcançado logo após a primeira iniciação. O até então dedicado passa por um processo mágicko-religioso de renovação, onde lhe é transmitido poder para que seja consagrado Sacerdote (isa).
SEGUNDO GRAU: Geralmente acontece depois de algum tempo de estudo religioso e mágico dentro do coven, onde o sacerdote amadurece em seus compromissos e práticas, e recebe essa elevação de grau para que possa treinar outros neófitos ao sacerdócio.
TERCEIRO GRAU: Forma os chamados: “Alta Sacerdotisa” e “Alto Sacerdote”. Isso pode ser descrito como o ápice do conhecimento dentro de uma Tradição específica.
A Iniciação no Terceiro Grau acontece, teoricamente, apenas depois que o membro completa um rigoroso programa de estudo que engloba a Magia, a estrutura dos RITUAIS , a dinâmica de um grupo mágico, a Mitologia da WICCA e diversas outras áreas. 🌙
╚═════ೋೋ═════╝
ㅤ— [✿🖤Meus Estudos✿] - -❀ೃ .
○°•°♡Bom esse foi o meu blog espero que tenham gostado. Que os Deuses nos abençoe sempre!♡°•°○
2 notes · View notes
propagouoficial · 4 years
Text
O que é cloud.
Cloud Platform, como bem diz o nome, é uma Plataforma em nuvem, na qual o usuário tem toda uma suíte de funcionalidades ao seu dispor. Ele tem à sua disposição IaaS, PaaS e SaaS, serviços sob demanda de infraestrutura, plataforma e software em Cloud. A diferença é quem em Cloud Platform o usuário passa a ter o controle sobre o consumo desses serviços, gerenciando suas contas de forma integrada.
Das muitas terminologias da tecnologia cloud, a Cloud Platform vem ganhando notoriedade nos motores de busca. Em pesquisa feita no Google Trends, nos últimos 5 anos o termo já chegou, em determinados momentos, a ser mais pesquisado do que “cloud hosting” e “cloud server” aqui no Brasil. Mas de que se trata esse novo modelo de tecnologia Cloud?
A Cloud Platform é vendida como um serviço, mais especificamente como um Platform as a Service (PaaS), pela qual é pago um valor mensal ou periódico. Nela, o usuário tem disponível recursos abrangentes nos quais pode desenvolver sites, softwares e aplicativos, com ações inovadoras em menos tempo e sem o esforço de manter uma infraestrutura. Esse tipo de serviço tem um alto nível de segurança e disponibilidade, os grandes players desse mercado (Google Cloud Platform, Amazon AWS e Microsoft Azure) focam nesses e em outros itens, que irei falar com mais detalhes ao longo deste artigo.
Essa tecnologia permite uma maior integração no gerenciamento de aplicações na web, dando maior liberdade ao gestor para que ele acompanhe os status de todos os dados da empresa alocados na Cloud Platform. Sendo possível o aumento ou diminuição do espaço em nuvem, seja na hospedagem do site ou na performance da memória RAM, por exemplo. Tudo altamente escalável, como o cloud permite ?
E aí, curioso em saber mais sobre Cloud Platform? Continue a leitura desse artigo e saiba mais sobre essa opção de Cloud Computing.
Definição de Cloud Platform
A computação em nuvem, ou Cloud Computing, vem sendo requerida cada vez mais por diversas empresas, sejam grandes ou pequenas. Para se ter noção, em pesquisa realizada pela SAS Brasil com 286 executivos C-Level na América Latina, foi constatado que 80% das empresas planejam migrar para a nuvem em um ano.
Fica fácil explicar essa busca pelo cloud quando a gente olha para as vantagens comparadas à computação tradicional, como por exemplo, velocidade e desempenho. Então, sim, a tendência é que no futuro todas as empresas estejam hospedadas na nuvem.
E é onde a Cloud Platform entra, pois, por se tratar de uma suíte de funcionalidades na qual o usuário tem disponível múltiplos serviços de desenvolvimento e consumo em Cloud, além de um nível maior de segurança e disponibilidade em suas aplicações. Ainda conta com a centralização de informações cruciais ao core do negócio.
E afinal, o que exatamente é Cloud Platform? Bem, é uma infraestrutura de software para um serviço de computação em nuvem, que inclui aplicativos que permitem aos usuários criar e gerenciar suas próprias contas.
O que aconteceu na prática é que empresas como Google e Amazon complexificaram e aprimoraram de tal forma suas infraestruturas, que essas infraestruturas se tornaram produtos independentes. E, para além da infra, tudo o que foi desenvolvido em termos de aplicações também podia ser anexado para facilitar o trabalho de quem já gerenciava Cloud Servers.
Daí surgem as Cloud Platforms: um complexo de tecnologias que unem a infraestrutura (Cloud Server) a atalhos de construção para aplicações em nuvem. Essas plataformas permitem disponibilizar aos usuários uma infinidades de tecnologias, open source ou não, facilitando sua criação e gerenciamento. Uma verdadeira revolução que permitiu que aplicativos, add-ons e outros se multiplicassem ao longo dos últimos anos.
Também é possível utilizar a definição de Cloud Computing como base para sofisticar o significado de Cloud Platform.
“um modelo que permite acesso onipresente e sob demanda a um conjunto de recursos de computação configuráveis (por exemplo, redes, servidores, armazenamento, aplicativos e serviços) que pode ser rapidamente provisionado e liberado com o mínimo esforço de gerenciamento ou interação do provedor de serviços [...] Esse modelo de nuvem é composto por cinco características essenciais (autoatendimento sob demanda; amplo acesso à rede; Agrupamento de recursos; elasticidade rápida e serviço medido), três modelos de serviço (SaaS, IaaS e PaaS) e quatro implementações modelos (Nuvem privada; Nuvem comunitária; Nuvem pública e Nuvem híbrida)".
Por terem vários aspectos em comum, é possível chegar à seguinte definição (que a gente citou lá no início do texto) para Cloud Platform: **“Trata-se de uma Plataforma em nuvem, na qual o usuário tem toda uma suíte de funcionalidades ao seu dispor. Ele tem à sua disposição ao mesmo tempo infraestrutura, softwares e uma plataforma de criação e gerenciamento para tudo isso". **
Agora que você já sabe o que é uma Cloud Platform, é hora de partimos para mostrar para o que ela serve.
Para que serve a Cloud Platform?
É normal achar que nuvem serve apenas para armazenar arquivos e utilizar e-mail, mas ela vai além de armazenamento e colaboração. A nuvem serve tanto para esses propósitos mais simples, que impactam o dia a dia da gente, quanto para propósitos de desenvolvimento de softwares complexos, aplicativos e outras criações de desenvolvedores.
Independente do nível técnico em que você esteja e do seu perfil de utilização, a tecnologia Cloud é bacana por isso: é acessível a todos, sem discriminação.
Mas focando naqueles que desenvolvem, podemos perguntar o que pensam quando procuram por cloud servers? Em escalabilidade? Alta performance? Mais tempo para focar unicamente no seu produto? Esses pontos também permeiam a cabeça dos gestores das grandes e pequenas empresas, afinal, todos querem melhor desempenho de suas hospedagens.
Cloud Platform, para este perfil de usuário, funciona como um atalho: nela é possível desenvolver aplicações em nuvem, sem as preocupações habituais que configurar uma infraestrutura de qualidade requer.
Partindo desse entendimento, é possível afirmar que a Cloud Platform serve àquelas empresas ou pessoas que desejam desenvolver o ambiente que o seu site ou produto necessita. Contratando apenas a plataforma, é possível ter um servidor próprio, em que dá para montar sua própria máquina, com memória e processamento escalonáveis. De certa forma, similar à VPS.
Se você tem algum conhecimento em computação em nuvem, deve estar pensando que Cloud Platform é a mesma coisa que Cloud Hosting, já que têm características bastante similares. Contudo, não são a mesma coisa. Cloud Patform depende de Cloud Hosting para existir, porque todo o conceito da plataforma se baseia em distribuição de Cloud Servers.
No ambiente da Cloud Platform, ou Plataforma em Nuvem, é possível gerenciar as tecnologias disponíveis, como a própria hospedagem de site, no caso o Cloud Hosting, dados sensíveis da empresa ou até testar internamente aplicativos desenvolvidos pela equipe.
Há características em comum dentre as grandes provedoras de Plataforma em nuvem, como: Machine Learning, Big Data, Internet of Things e muito mais. Confira um pouco sobre cada uma logo abaixo.
Machine Learning: em tradução literal seria algo como aprendizado de máquina, trata-se de tecnologia de inteligência artificial em que máquinas são treinadas para desenvolver papel de pessoas em determinadas ações. São desenvolvidos com base em dados previamente selecionados para que os robôs possam tomar decisões baseados nas informações disponíveis.
Big Data: não há uma tradução para o termo, mas este trata de grandes volumes de dados que precisam ser processados e armazenados. As informações adquiridas através da análise de Big Data são de grande importância para tomadas de decisão, tanto em nível micro quanto em macro.
Se é possível resumir em poucas palavras para que serve a Cloud Platform, eu diria que serve para agregar em um único ambiente seguro informações fundamentais.
Internet of Things: em tradução literal é Internet das Coisas, é a forma como os objetos físicos, não projetados inicialmente para acessarem a internet, se conectam entre si e entre usuários. O termo “coisa” é quase que literal a qualquer coisa, desde um relógio até um tênis inteligente, que geram, processam e trocam informações entre si para dar mais conforto e praticidade ao usuário.
E por prover a segurança dos dados, a Cloud Platform permite que o usuário ou empresa invista em seu produto ou consuma produtos prontos e “semi-prontos”, ao invés de investir antes em infraestrutura. Podendo assim, crescer muito mais rápido.
Como funciona a Cloud Platform?
Entenda que uma plataforma em nuvem é voltada à implementação de softwares, que permite o acesso e consumo aos recursos em cloud computing. Esta plataforma permite escolher as quantidades e níveis dos recursos computacionais, cobranças e manuseio dos mesmos.
É possível criar nos ambientes da plataforma máquinas virtuais (Virtual Machines, ou VM em inglês) para o desenvolvimento de softwares, aplicativos, sites e etc, e com isso, a boa e velha praticidade da tecnologia cloud, entra em ação garantindo a disponibilidade dos sistemas, assim como a sua elasticidade.
E por ter capacidade de elasticidade a Cloud Platform consegue se adaptar ao momento de necessidade de recursos da aplicação X, que hoje pode ser uma, mas daqui dois dias ser outra totalmente diferente. O sistema solicita recursos e é atendido quase que em tempo real, podendo ser ativado ou desativado pelo usuário em questão de minutos.
Ao centralizar inúmeras informações, dentro da Cloud Platform é possível interpretar os milhões de dados e, de acordo com a solicitação do usuário, trazer indicadores importantes para o usuário e seu negócio.
Um exemplo: um vídeo de dois cantores de rua se torna viral, em poucas horas está nos trending topics do Twitter. Vários perfis estão compartilhando o vídeo, fazendo com que alcance ainda mais pessoas. Uma equipe de análise de dados de uma grande empresa de instrumentos musicais, acreditando ter ali uma oportunidade de surfar na onda do viral, utiliza de um software de Business Intellligence ,como o Metabase, dentro da Plataforma em nuvem para verificar o perfil demográfico das pessoas que compartilharam o vídeo.
Constatam que 68% dos usuários que compartilharam o vídeo tocam violão. Com essa informação pensam em uma estratégia para reforçar a marca e doam violões para os artistas do vídeo, e, assim, num novo vídeo eles já estarão tocando com os novos instrumentos e uma parte daquele público inicial irá se identificar com a marca e comprar, em algum momento, o seu produto.
A grande capacidade de análise de dados é uma das alternativas possíveis de realizar dentro de uma plataforma em nuvem. Outro ponto legal, é que o sistema inteligente aprende com o usuário e passa a otimizar processos e gerar um ganho de tempo à equipe.
Quais opções de serviço existem em uma Cloud Platform?
No mercado existem vários provedores de Cloud Platform, como Google, SAP, Microsoft, Amazon e outros. Elas oferecem serviços bastante similares e se diferenciam ofertando alguns com exclusividade.
Para exemplificar melhor as opções de serviço de uma Cloud Platform, usarei a Propagou Cloud como modelo. Por possuir um sistema que permite ao usuário gerenciar de ponta a ponta, com o melhor desempenho, as aplicações hospedadas em nuvem. E claro, por ser o sistema que usamos :)
Tumblr media Tumblr media
Tumblr media
1 note · View note